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Psicologia sócio-histórica

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Psicologia 
Sócio-Histórica
Antonio Eduardo Benradt Ostrowski
antonio.ostrowski@uniceplac.edu.br
61 999731980
CENTRO UNIVERSITÁRIO APPARECIDO DOS SANTOS
- UNICEPLAC
O85p
Ostrowski, Antonio Eduardo Benradt.
Psicologia sócio-histórica. Gama, DF: UNICEPLAC,
2021.
16 p.
1. Psicologia social. 2. Psicologia Social – Fundamentos e
princípios. 3. Psicologia. I. Título.
CDU: 159.9
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Fundamentos teóricos:
• Psicologia Histórico-Cultural de Vigotski:
• Crítica ao reducionismo e incentivo à produção de uma psicologia 
dialética;
• Marxismo, materialismo histórico e dialético como filosofia, teoria e 
método;
• Investigação relflexológica e psicológica – menos positivismo, com foco 
no mundo psíquico, a partir da construção histórica e social da 
humanidade;
• Ligação com o mundo material e às formas de vida que o homem constrói 
no decorrer da história da humanidade;
• Homem ativo, social e histórico;
• Sociedade: produção histórica dos homens que, por meio do trabalho, produzem a 
vida material, com contradições expressadas em ideias e a história como o 
movimento contraditório;
• A base material deve ser compreendida na produção de ideias.
Fundamentos teóricos:
• Abandono da visão abstrata do fenômeno psicológico e a crítica à 
ela:
• Revolução burguesa: liberalismo – revolução da ordem feudal e 
manutenção da ordem;
• Burguesia: oposição ao feudalismo e imposição de hierarquia, organizado 
pela vontade divina, refletindo-se na hierarquia entre os homens;
• Nasce e morre na mesma posição;
• Dogmas religiosos e valores absolutos – a Terra como centro de tudo;
• Inexistência de individualidades;
• Cada indivíduo é um ser moral que possui direitos derivados de sua 
natureza humana;
• Direito à propriedade, segurança, liberdade e igualdade.
Fundamentos teóricos:
• Abandono da visão abstrata do fenômeno psicológico e a crítica à 
ela:
• Antropocentrismo;
• Capitalismo: mundo em movimento;
• Dessacralização, produção e consumismo;
• Desenvolver habilidades individuais;
• Escolhas únicas e diferentes;
• Da vida coletiva à vida privada;
• A liberdade nos permite desenvolver nossas potencialidades como seres 
humanos;
• Igualdade natural entre os homens.
Fundamentos teóricos:
• Bock – o fenômeno psicológico:
• Acontecimento organísmico, manifestações do aparelho psíquico,
individualidade, algo que ocorre na relação e é o que somos, conflitos
pulsionais, confusão mental, manifestação do homem, pensar e sentir o
mundo, o homem e relação com o meio, consciência, saber-se indivíduo,
o que se mostra, subjetividade, funções egóicas, existência intersubjetiva,
experiências, vivências, loucura, distúrbio, o próprio homem, evento
estruturante do homem, comportamento, engrenagem de emoção,
motivação, habilidades e potencialidades, experiências emocionais,
psique, pensamento, sensação, emoção e expressão, entendimento de si
e do mundo, manifestação da vida mental, tudo que é percebido pelos
sentidos, é consciente e é inconsciente.
Fundamentos teóricos:
• No entanto, para a psicologia sócio-histórica, o fenômeno
psicológico se desenvolve ao longo do tempo:
• Não pertence à natureza humana;
• Não é preexistente ao homem;
• Reflete a condição social, econômica e cultural em que vivem os homens.
• Sociedade;
• A subjetividade é vista objetivamente do modo que vivem os
homens.
• O mundo interno só pode ser compreendido a partir do mundo
externo – intrinsecamente ligados –, parte do processo pelo qual
o homem atua, constrói e modifica o mundo, sendo, ao mesmo
tempo, influenciado psicologicamente por estes.
Fundamentos teóricos:
• Capacidades humanas se desenvolvem no processo histórico e
não natural;
• Construção no nível individual do mundo simbólico que é social;
• Subjetividade e objetividade: o indivíduo constrói o mundo
material e social, que somente existe pelos seus atos;
• Base material: o fenômeno psicológico não é algo súbito, que
surge no homem ou que estava lá, atualizando-se com o seu
amadurecimento.
Fundamentos teóricos:
• Evidenciar as condições econômicas, sociais e culturais;
• Família: instituição social;
• Sexualidade: repressão pela tradição judaico-cristã;
• Identidade das mulheres: características machistas da nossa
cultura;
• Corpo sem cultura;
• Habilidade e aptidões: reais possibilidades de acesso à cultura;
• Homem e o trabalho;
• Psicólogo e o eixo cultural e social;
• Mera ideologia.
Rompendo com as tradições:
• Tradição classificatória e estigmatizadora da ciência e da
profissão;
• Psicologia aplicada: permite o aumento do controle sobre os
grupos sociais, a ampliação da capacidade produtiva dos
trabalhadores, a distribuição de crianças de forma homogênea ou
heterogênea nas classes, para garantir aprendizado e disciplina, a
seleção do homem certo para o lugar certo, a higienização moral
da sociedade, o controle do comportamento, a classificação e a
diferenciação.
Rompendo com as tradições:
• O diferente não é anormal. O diferente é menos provável, é
monos comum. Por quê? Há várias possibilidades:
• Não se deu acesso às condições necessárias para o desenvolvimento
daquela característica;
• Deu-se acesso a elas, mas o aproveitamento da criança não pôde ser
total, talvez por limitações da “aparelhagem básica” do corpo — uma
miopia, por exemplo;
• Deu-se acesso àquelas condições, mas, embora não houvesse limitações,
as relações estabelecidas para o aprendizado foram carregadas de
conflitos e emoções que dificultaram o desenvolvimento comum.
• Naturalização da normalidade.
• Classificação, diferenciação, discriminação e estigmatização do
desenvolvimento e a ocultação da origem social das diferenças.
Princípios:
• Vigotski:
• Compreensão das funções superiores do homem não pode ser alcançada
pela psicologia animal, pois os animais não têm vida social e
• cultural.
• As funções superiores do homem não podem ser vistas apenas como
resultado da maturação de um organismo que já possui, em potencial,
tais capacidades.
• A linguagem e o pensamento humano têm origem social. A cultura faz
parte do desenvolvimento humano e deve ser integrada ao estudo e à
explicação das funções superiores.
• A consciência e o comportamento são aspectos integrados de uma
unidade, não podendo ser isolados pela Psicologia.
Princípios:
• Vigotski – estrutura teórica marxista:
• Todos os fenômenos devem ser estudados como processos em
permanente movimento e transformação.
• O homem constitui-se e se transforma ao atuar sobre a natureza com sua
atividade e seus instrumentos.
• Não se pode construir qualquer conhecimento a partir do aparente, pois
não se captam as determinações que são constitutivas do objeto. Ao
contrário, é preciso rastrear a evolução dos fenômenos, pois estão em
sua gênese e em seu movimento as explicações para sua aparência atual.
• A mudança individual tem sua raiz nas condições sociais de vida. Assim,
não é a consciência do homem que determina as formas de vida, mas é a
vida que se tem que determina a consciência.
Princípios:
• Vigotski, assim, é o fundamento da corrente da Psicologia Sócio-
Histórica ou Psicologia de Orientação Sócio-Cultural.
• PSH no Brasil:
• O homem visto como ser autônomo, responsável pelo seu próprio
processo de individuação.
• Uma relação de antagonismo entre o homem e a sociedade, em que esta
faz eterna oposição aos anseios que seriam naturais do homem.
• Uma visão de fenômeno psicológico, na qual este é tomado como uma
entidade abstrata que tem, por natureza, características positivas que só
não se manifestam se sofrerem impedimentos do mundo material e
social. O fenômeno psicológico, visto como enclausurado no homem, é
concebido como um verdadeiro eu.
Princípios:
• PSH no Brasil:
• O homem é um ser ativo, social e histórico. É essa sua condição humana.
O homem constrói sua existência a partir de uma ação sobre a realidade,
que tem, por objetivo, satisfazer suas necessidades. Mas essa ação e
essas necessidades têm uma característica fundamental:são sociais e
produzidas historicamente em sociedade. As necessidades básicas do
homem não são apenas biológicas; elas, ao surgirem, são imediatamente
socializadas. Por exemplo, os hábitos alimentares e o comportamento
sexual do homem são formas sociais e não naturais de satisfazer
necessidades biológicas.
• O trabalho transforma o meio e o próprio homem, ao produzir bens
necessários à satisfação de suas (novas) necessidades.
Princípios:
• PSH no Brasil:
• A compreensão do indivíduo somente é possível a partir do seu momento
histórico e social, pois é feito, constituído, pelas relações e vínculos
sociais.
Referências bibliográficas:
• BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; GONÇALVES, Maria
da Graça Marchina (orgs.). Psicologia sócio-histórica : uma
perspectiva crítica em psicologia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007;
• BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de
Lourdes Trassi. Psicologias: Uma introdução ao estudo de
Psicologia. 13. ed. 3. tir. São Paulo: Editora Saraiva, 2001.

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