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INDÍCE GERAL 
 
Curso Básico - 1ª Aula - Preliminares Históricas e Arquétipos de Jung 
Curso Básico - 2ª Aula - Arquétipos de Jung; Um Zodíaco Primitivo; Hermes Trismegisto 
Curso Básico - 3ª Aula - Os Sete Princípios de Hermes; O Princípio de Correspondência 
Curso Básico - 4ª Aula - O Princípio de Correspondência e as Estações (Primavera, Verão, Outono, Inverno); Princípio 
de Vibração; Princípio de Polaridade; As possibilidades da Astrologia Moderna 
Curso Básico - 5ª Aula - As possibilidades da Astrologia Moderna: na Educação, na Vida Sentimental, no Comércio e na 
Indústria, na Guerra 
Curso Básico - 6ª Aula - As possibilidades da Astrologia Moderna: na Medicina; O Alfabeto Astrológico: Símbolos 
clássicos e modernos (Planetas e Pontos) 
Curso Básico - 7ª Aula - O Alfabeto Astrológico: Símbolos clássicos e modernos (Signos); As Variações na Simbólica 
Curso Básico - 7ª Aula - Quadro: Significado dos símbolos da Terra, Lilith, Roda da Fortuna, Parte da Morte, Nodo 
Lunar 
Curso Básico - 8ª Aula - Quadro: Significado dos símbolos do Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, 
Urano, Netuno, Plutão, Terra, Lilith 
Curso Básico - 8ª Aula - Quadro: Significado dos símbolos dos Signos (Áries, Touro, Gêmeos) 
Curso Básico - 9ª Aula - Quadro: Significado dos símbolos dos Signos (Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, 
Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes) 
Questionário referente a 1ª à 9ª Aula 
Curso Básico - 9ª Aula - Nada de Novo Sob o Sol 
Curso Básico - 10ª Aula - Nada de Novo Sob o Sol 
Curso Básico - 11ª Aula - Nada de Novo Sob o Sol; Conceitos Preliminares Astronômicos; Coordenadas Terrestres e 
Celestes 
Curso Básico - 12ª Aula - Coordenadas Terrestres e Celestes; Como Indicar um Ponto na Esfera; Trópicos; Fuso Horário 
Curso Básico - 13ª Aula - Fuso Horário 
Curso Básico - 14ª Aula - Fuso Horário; Linha Convencional da Mudança de Data; Diferença de Hora Entre Dois Lugares 
(Longitude Terrestre); Hora Legal no Brasil; Tempo Sideral 
Curso Básico - 15ª Aula - Esfera Celeste: Obliqüidade da Eclíptica 
Curso Básico - 16ª Aula - Esfera Celeste: Ponto Equinocial; Linha dos Equinócios; Tempo Sideral 
Curso Básico - 17ª Aula - Tempo Sideral; Hora Local; Como Transformar Hora Legal em Hora Local 
Curso Básico - 18ª Aula - Como Transformar Hora Legal em Hora Local; Hora Legal no Estrangeiro 
Curso Básico - 18ª Aula - Quadro: Tabela de Hora Legal de várias cidades e países a Leste de Greenwich 
Curso Básico - 19ª Aula - Quadro: Tabela de Hora Legal de várias cidades e países cuja Hora é, normalmente igual de 
Greenwich 
Curso Básico - 19ª Aula - Quadro: Tabela de Hora Legal de várias cidades e países a Oeste de Greenwich 
Curso Básico - 20ª Aula - Horário de Verão: Horário de Verão no Brasil de 1931 a 1999 
Curso Básico - 21ª Aula - Horário de Verão em outros Países 
Curso Básico - 21ª Aula - Quadro: Data da Adoção da Hora Legal ou de Greenwich por diversos países 
Curso Básico - 21ª Aula - Astrônomos Astrólogos?; Medida do tempo: Dia, Dia Sideral, Dia Solar Verdadeiro, Dia Solar 
Médio 
Curso Básico - 22ª Aula - Medida do tempo: Ano, Ano Sideral, Ano Trópico, Ano Anomalístico, Ano Civil; Calendários 
Curso Básico - 23ª Aula - Calendário Egípcio; Calendário Grego Antigo; Calendário Israelita; Calendário Muçulmano; 
Calendário Hindu, Calendário Chinês; Calendário Romano 
Curso Básico - 24ª Aula - Calendário Romano; Calendário Juliano; Calendário Gregoriano 
Questionário referente às lições 9 à 24 
Curso Básico - 25ª Aula - Calendário Gregoriano (Continuação) 
Curso Básico - 25ª Aula - Quadro: Datas de adoção do novo calendário Gregoriano pelos diversos países do mundo 
Curso Básico - 25ª Aula - Tabela de Conversão de Calendário Juliano em Gregoriano e vice-versa 
Curso Básico - 25ª Aula - Quadro: tabela de correção do Calendário Juliano do ano 41 a.C. a 8 d.C. 
Curso Básico - 26ª Aula - Cronologia; O Zodíaco; Zodíaco Tropical, Simbólico ou Intelectual 
Curso Básico - 27ª Aula - Os ciclos e as Estações (Primavera, Verão, Outono, Inverno) 
Curso Básico - 28ª Aula - As Estações (Primavera, Verão, Outono, Inverno); Zodíaco Sideral ou Natural; Precessão dos 
Equinócios 
Curso Básico - 29ª Aula - Precessão dos Equinócios; Variação da Obliqüidade da Eclíptica; Nutação; Giro da Linha das 
Apsides 
Curso Básico - 30ª Aula - As Grandes Eras Cósmicas; Grande Ano Heliacal; Suástica 
Curso Básico - 31ª Aula - Quadro: A data do início das Grandes Eras Cósmicas (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, 
Capricórnio, Aquário, Peixes) 
Curso Básico - 31ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Capricórnio, Sagitário e Escorpião) 
Curso Básico - 32ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Libra, Virgem, Leão, Câncer) 
Curso Básico - 33ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Câncer – Cont.) 
Curso Básico - 34ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Câncer – Cont.) 
Questionário referente às Lições 26 à 32 
Curso Básico - 35ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Gêmeos e Touro) 
Curso Básico - 36ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Era de Touro, Áries e Peixes) 
Curso Básico - 37ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Peixes, Aquário) 
Curso Básico - 38ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Aquário); Ayanamsa 
Curso Básico - 39ª Aula – Ayanamsa (cont.) 
Curso Básico - 40ª Aula - Ayanamsa; As Qualidades Primitivas dos Elementos (Fogo, Terra, Ar, Água); (Quente, Frio, 
Seco, Úmido) 
Curso Básico - 41ª Aula - As Qualidades Primitivas dos Elementos (Fogo, Terra, Ar, Água); (Quente, Frio, Seco, Úmido) 
Curso Básico - 42ª Aula - Questionário referente às Lições no. 33 à 40 
Curso Básico - 43ª Aula - Classificação dos Signos (Ímpar, Par); (Positivo, Negativo); (Fogo, Terra, Ar, Água); 
(Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes); (Cardeal, 
Fixo, Mutável) 
Curso Básico - 44ª Aula - Quadro: Divisão Binária e Ternária do Zodíaco (Positivo, Negativo); (Masculino, Feminino); 
(Ímpar, Par); (Diurno, Noturno); (Cardeal, Fixo, Mutável) 
Curso Básico - 45ª Aula - Quadro: Divisão Quaternária do Zodíaco (Fogo, Terra, Ar, Água) 
Curso Básico - 46ª Aula - Demais Divisões do Zodíaco - Quadro: Signos Humano, Animal, Violento, Colérico, 
Concupiscente, Bruto, Amargo, Melancólico, Doce, Fecundo, Meio Fecundo, Estéril, Duplo, Voz, Mudo, Musical, 
Setentrional, Meridional, Ascensão reta, Ascensão Oblíqua, Longa Ascensão Norte e Sul, Equinocial, Solsticial, 
Primavera, Verão, Outono, Inverno, Beleza, Beleza Média, Deformidade, Imperfeito, Torcido, Vitalidade, Atlético, 
Mando, Obediência, Flexível 
Curso Básico - 47ª Aula - Quadro: Analogias Psicológicas dos Signos (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, 
Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes) 
Curso Básico - 48ª Aula - Classificação dos Planetas; Movimento aparente dos planetas na esfera celeste; Planetas 
Interiores e Exteriores (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) 
Curso Básico - 49ª Aula - Questionário em forma de teste 
Curso Básico - 50ª Aula - Os Planetas e suas Posições 
Curso Básico - 51ª Aula - Movimento Direto, Retrógrado e Estacionário; Planetas Interiores e Exteriores 
Curso Básico - 52ª Aula - Ascensão reta, Longitude, Latitude e Declinação dos Planetas 
Curso Básico - 53ª Aula - Lei de Bode; Cometa e Meteoro, Satélite(Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, 
Urano, Netuno, Plutão) 
Curso Básico - 54ª Aula - Planetas, Distância Média da Terra e Revolução Sidérea (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, 
Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão); Nossa Família Planetária: O Sol, Lua 
Curso Básico - 55ª Aula - Nossa Família Planetária: Lua (Maré) 
Curso Básico - 56ª Aula - Nossa Família Planetária: A Terra 
Curso Básico - 57ª Aula - Questionário em forma de teste 
Curso Básico - 58ª Aula - Nossa Família Planetária: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) 
Curso Básico - 59ª Aula - Chave Eterna da Astrologia 
Curso Básico -60ª Aula - O Conhecimento Astrológico 
Curso Básico - 61ª Aula - Quadro: Classificação Astrológica dos Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, 
Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Terra) : Benéfico, Maléfico, Masculino, Feminino, Andrógino, Elétrico, Magnético, 
Eletromagnético, Quente, Úmido, Seco, Frio, Fértil, Estéril, Rápido, Velocidade Média, Lento 
Curso Básico - 62ª Aula - Os planetas Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Terra 
Curso Básico - 63ª Aula - Escala de pontos dos princípios básicos dos elementos que compõe os planetas; Palavras-
chave; Odor e Sabor, Forma Geométricas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão); 
(Quente, Frio, Seco, Úmido) 
Curso Básico - 64ª Aula - Cor, Metal, Objetos e Substâncias dos planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, 
Saturno, Urano, Netuno, Plutão) 
Curso Básico - 65ª Aula - Os Planetas são Significadores de … (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, 
Urano, Netuno, Plutão) 
Curso Básico - 66ª Aula - Questionário em forma de teste 
Curso Básico - 67ª Aula - Quadro: Influência dos Planetas nas Artes (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, 
Saturno, Urano, Netuno, Plutão) 
Curso Básico - 67ª Aula - Influência Psicológica dos Planetas: Plutão 
Curso Básico - 68ª Aula - Influência Psicológica dos Planetas: Saturno, Urano, Netuno 
Curso Básico - 69ª Aula - Influência Psicológica dos Planetas: Vênus, Marte, Júpiter 
Curso Básico - 70ª Aula - Influência Psicológica dos Planetas: Vênus 
Curso Básico - 71ª Aula - Influência Psicológica dos Planetas: Sol, Lua, Mercúrio 
Curso Básico - 72ª Aula - Anatomia, Fisiologia e Patologia sob domínio dos Planetas (Saturno, Urano, Netuno, Plutão)
 
Curso Básico - 73ª Aula - Anatomia, Fisiologia e Patologia sob domínio dos Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, 
Júpiter, Saturno) 
Curso Básico - 74ª Aula - Ocupação e Vocação sob domínio dos Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, 
Saturno, Urano, Netuno, Plutão) 
Curso Básico - 75ª Aula - Questionário em forma de teste 
Curso Básico - 76ª Aula - O Estado Cósmico dos Planetas (Domicílio, Exaltação, Exílio, Queda, Peregrino) 
Curso Básico - 77ª Aula - Triplicidade e Decanato Hindu e Caldeu (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, 
Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes); (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno) 
Curso Básico - 78ª Aula - Termo ou Face dos Planetas (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, 
Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes); (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno) 
Curso Básico - 79ª Aula - As Efemérides 
Curso Básico - 80ª Aula - Exercícios 
Curso Básico - 81ª Aula - Recomendações: Livros e Cursos de Astrologia 
Curso Básico - 82ª Aula - Cálculos Matemáticos empregados na Astrologia: Números complexos e incomplexos; Unidade de 
tempo; Unidade de Ângulo e Arco 
Curso Básico - 83ª Aula - Cálculos Matemáticos empregados na Astrologia: Redução de Número incomplexo em complexo; 
Adição, Subtração 
Curso Básico - 84ª Aula - Cálculos Matemáticos empregados na Astrologia: Diferença de Tempo entre duas Datas; 
Diferença entre Latitude de dois Lugares; 
Curso Básico - 84ª Aula - Como achar a diferença de Longitude sendo dada a diferença de hora 
Curso Básico - 85ª Aula - Como achar a Diferença Horária sendo dada a Longitude; Exercícios sobre complexos; Como 
achar a Latitude e Longitude exata de uma cidade no atlas 
Curso Básico - 86ª Aula - A Tábua de Logaritmos Proporcionais Diurnos e sua aplicação 
Curso Básico - 87ª Aula - Cálculo das Longitude e Declinação dos Planetas 
Curso Básico - 88ª Aula - Cálculo das Longitude e Declinação dos Planetas 
Quadro: Tábua de Logaritmos Proporcionais Diurnos 
 
Curso Básico - 89ª Aula - Como efetuar o cálculo no caso de mudança de Signo 
Curso Básico - 90ª Aula - Como desenhar os planetas na folha do zodíaco 
Curso Básico - 91ª Aula - Aspectos Aplicativos, Separativo e Partil; Classificação dos Aspectos 
Curso Básico - 92ª Aula - Como calcular se dois planetas encontram-se em aspecto 
Curso Básico - 93ª Aula - Aspecto Paralelo; Como calcular os Aspectos por Paralelo; Indicação da Declinação e os 
Paralelos no Tema Radical 
Quadro: Tábua dos Aspectos com seus arcos complementares (Conjunção, Sextil, Quadratura, Trígono, Oposição, 
Semisextil, Semiquintil, Semiquadratura, Quintil, Sesquiquadratura, Biquintil, Quincúncio) 
Curso Básico - 94ª Aula - Esclarecimentos necessários ao entendimento das Casas e Posições Astrológicas: Horizonte do 
Lugar; Horizonte Racional, Geocêntrico, Astronômico ou Verdadeiro; Horizonte Matemático; Horizonte Aparente; Horizonte 
Visual; Horizonte do Mar; Horizonte Físico; Vertical do Lugar; Círculo Vertical ou Vertical de um Astro; Plano 
Vertical 
Curso Básico - 95ª Aula - Azimute; Altura do Astro; Distância Zenital; Altura do Pólo; Arco; Semiarco; Terço de Arco 
 
Curso Básico - 96ª Aula - Hora Sideral e Correção do Tempo Médio 
Curso Básico - 97ª Aula - Hora Sideral e Correção do Tempo Médio 
Curso Básico - 98ª Aula - Hora Sideral e Correção do Tempo Médio; As Tábuas de Casas; O que são as Casas Astrológicas 
Curso Básico - 99ª Aula - Quadro: As Casas Astrológicas e suas Palavras-chave (Casa I ,Casa II ,Casa III ,Casa IV 
,Casa V ,Casa VI ,Casa VII ,Casa VIII ,Casa IX ,Casa X ,Casa XI ,Casa XII ) 
Curso Básico - 100ª Aula - As Casas ou Setores Astrológicos (Casa I ,Casa II ,Casa III ,Casa IV ,Casa V ,Casa VI ,Casa 
VII ,Casa VIII ,Casa IX ,Casa X ,Casa XI ,Casa XII ) 
Curso Básico - 100ª Aula - Quadro: Significado da Casa I ou ASC 
Curso Básico - 101ª Aula - Quadro: Significado da Casa II ,Casa III ,Casa IV 
Curso Básico - 102ª Aula - Quadro: Significado da Casa IV ,Casa V ,Casa VI 
Curso Básico - 103ª Aula - Quadro: Significado da Casa VI ,Casa VII ,Casa VIII 
Curso Básico - 104ª Aula - Quadro: Significado da Casa IX ,Casa X ,Casa XI 
Curso Básico - 105ª Aula - Quadro: Significado da Casa XII 
Curso Básico - 106ª Aula - Quadro: Significado das Casas Diurna, Noturna, Oriental (Casa I ,Casa II ,Casa III ,Casa IV 
,Casa V ,Casa VI ,Casa VII ,Casa VIII ,Casa IX ,Casa X ,Casa XI ,Casa XII) 
Curso Básico - 107ª Aula - Quadro: Significado das Casas Ocidental (Casa IV ,Casa V ,Casa VI ,Casa VII ,Casa VIII 
,Casa IX ) 
Curso Básico - 108ª Aula - Localização das casas na Tábua; Declinação das Cúspides; Cálculo das Casas no Hemisfério 
Norte e Sul, Método de Interpolação; Método Aproximativo 
Curso Básico - 109ª Aula - Repartição Harmônica das Casas; Acumulação de Planetas (Amás, Stellium); Significado dos 
Terços de Casas; Lembrete sobre as orbes de influência das Cúspides de Casas 
Curso Básico - 109ª Aula - Quadro: Significado dos Quadrantes (Quadrante 1, Quadrante 2, Quadrante 3, Quadrante 4)
 
Curso Básico - 110ª Aula - Roteiro Sintético para Cálculo do Horóscopo 
Curso Básico - 111ª Aula - Roteiro Sintético para Cálculo do Horóscopo 
Curso Básico - 112ª Aula - Conjunção Harmônica, Desarmônica e Ambígua; Aspecto Mundano 
Curso Básico - 113ª Aula - Orbe do Aspecto Mundano 
Curso Básico - 114ª Aula - Planetas Retrógrados; Estacionário; Combustão; Cazimi 
Curso Básico - 115ª Aula - 64 Exemplos de Personalidades com Mercúrio Antes e Depois do Sol 
Curso Básico - 116ª Aula - Mercúrio em Conjunção Interior ou Inferior e Exterior ou Superior com o Sol, Máxima 
Elongação 
Curso Básico - 117ª Aula - Os Ciclos de Sete Anos na Vida Humana e os Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, 
Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) 
Curso Básico - 118ª Aula - As principais regras ou aforismos de interpretação do Tema Radical 
Curso Básico - 119ª Aula - As principais regras ou aforismos de interpretação do Tema Radical 
Curso Básico - 120ª Aula - As principais regras ou aforismos de interpretação do Tema Radical 
Curso Básico - 121ª Aula - Exemplos de Aplicação das Regras ou Aforismos de Morin 
Curso Básico - 122ª Aula - Exemplos de Aplicação das Regrasou Aforismos de Morin 
Curso Básico - 123ª Aula - Exemplos de Aplicação das Regras ou Aforismos de Morin 
Curso Básico - 124ª Aula - Dados relativos ao tema do exercício da página 
Curso Básico - 125ª Aula - Questionário I e II 
Curso Básico - 126ª Aula - Questionário III 
Curso Básico - 127ª Aula - Aforismos que se deve ter em conta na interpretação astrológica 
Curso Básico - 128ª Aula - Aforismos que se deve ter em conta na interpretação astrológica 
Curso Básico - 129ª Aula - Aforismos que se deve ter em conta na interpretação astrológica 
Curso Básico - 130ª Aula - Aforismos que se deve ter em conta na interpretação astrológica 
Curso Básico - 131ª Aula - Conceito de Planeta Oriental e Ocidental 
Curso Básico - 132ª Aula - Conceito de Planeta Oriental e Ocidental; A influência do sexo dos planetas (Masculino, 
Feminino); Recepção Mútua entre os planetas 
Curso Básico - 133ª Aula - A velocidade dos Planetas e sua influência; Elevação e Proeminência Relativas 
Curso Básico - 134ª Aula - Julgamento dos Aspectos 
Curso Básico - 135ª Aula - Da posição Mútua dos Planetas sobre os círculos principais 
Curso Básico - 136ª Aula - A Determinação Acidental do Planeta 
Curso Básico - 137ª Aula - A Determinação por regência da Casa 
Curso Básico - 138ª Aula - Determinação por Domicílio, Exaltação, Exílio, Queda; Determinação pelos Aspectos 
Curso Básico - 139ª Aula - Determinação pelos Aspectos 
Curso Básico - 140ª Aula - O Ponto Médio em Astrologia 
Curso Básico - 141ª Aula - O Ponto Médio em Astrologia: A Orbe de influência do Ponto Médio 
Curso Básico - 142ª Aula - O Ponto Médio Sol / Lua 
Curso Básico - 143ª Aula - O Ponto Médio ASC / MC 
Curso Básico - 144ª Aula - Quadro: O Significado Natural dos Planetas na Doutrina do Ponto Médio (Sol, Lua, Mercúrio, 
Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Nodo Lunar, ASC , MC ) 
Curso Básico - 144ª Aula - Quadro: Significado Sintético do Ponto Médio entre dois Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, 
Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Nodo Lunar, ASC , MC ) 
Curso Básico - 145ª Aula - Quadro: Significado Sintético do Ponto Médio entre dois Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, 
Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Nodo Lunar, ASC , MC ) 
Curso Básico - 146ª Aula - Quadro: Significado Sintético do Ponto Médio entre dois Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, 
Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Nodo Lunar, ASC , MC ) 
Fig.: Tema Radical de John Fitzgerald Kennedy 
Curso Básico - 147ª Aula - Interpretação de Ponto Médio no Tema Radical de John Fitzgerald Kennedy 
Curso Básico - 148ª Aula - Enquadramento ou Assalto 
Curso Básico - 149ª Aula - Enquadramento ou Assalto; Harmônicas 
Curso Básico - 150ª Aula - Harmônicas 
Curso Básico - 151ª Aula - Harmônicas; Quadro: Tábua de Shodasavargas ou Harmônicas 
Curso Básico - 152ª Aula - Harmônicas; Aspecto Aplicativo e Separativo (Addey) 
Curso Básico - 153ª Aula - Aspecto Aplicativo e Separativo (Addey) 
Fig.: Tema Radical de Ludwig Van Beethoven e Thomas Alva Edison 
Curso Básico - 154ª Aula - Interpretação Astrológica da Santa Ceia de Leonardo da Vinci 
Curso Básico - 155ª Aula - Interpretação Astrológica da Santa Ceia de Leonardo da Vinci (Áries, Libra, Touro, 
Escorpião) 
Curso Básico - 156ª Aula - Interpretação Astrológica da Santa Ceia de Leonardo da Vinci (Gêmeos, Sagitário, Câncer, 
Capricórnio, Leão, Aquário) 
Curso Básico - 157º Aula - Interpretação Astrológica da Santa Ceia de Leonardo da Vinci (Virgem, Peixes); 
Esclarecimentos Importantes 
Fig.: A Santa Ceia de Leonardo da Vinci e os Signos do Zodíaco (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, 
Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes) 
Curso Básico - 158º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa I 
Curso Básico - 159º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa II , Casa III 
Curso Básico - 160º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa IV 
Curso Básico - 161º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa V , Casa VI 
Curso Básico - 162º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa VII 
Curso Básico - 163º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa VIII , Casa IX 
Curso Básico - 164º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa X 
Curso Básico - 165º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa XI , Casa XII ; Observação Importante 
Curso Básico - 166º Aula - Considerações finais ao Final do Curso Básico 
Curso Básico - 167º Aula - Interpretação do Aspecto Astrológico 
Curso Básico - 168º Aula - Sol Conjunção Lua; Sol Sextil / Trígono Lua; Sol Quadratura / Oposição Lua 
Curso Básico - 169º Aula - Sol Quadratura / Oposição Lua; Sol Conjunção Mercúrio, Vênus, Marte; Sol Sextil / Trígono 
Marte 
Curso Básico - 170º Aula - Sol Quadratura / Oposição Marte; Sol Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição 
Júpiter; Sol Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Saturno; Sol Conjunção Urano 
Curso Básico - 171º Aula - Sol Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano; Sol Conjunção / Sextil / Trígono / 
Quadratura / Oposição Netuno; Sol Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Plutão 
Curso Básico - 172º Aula - Lua Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Mercúrio 
Curso Básico - 173º Aula - Lua Conjunção / Sextil / Trígono Vênus 
Curso Básico - 174º Aula - Lua Quadratura / Oposição Vênus; Lua Conjunção Marte 
Curso Básico - 175º Aula - Lua Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Marte; Lua Conjunção Júpiter 
Curso Básico - 176º Aula - Quadro: Quadro: Lua Sextil / Trígono Júpiter 
Curso Básico - 177º Aula - Quadro: Lua Quadratura / Oposição Júpiter; Lua Conjunção / Sextil / Trígono Saturno 
Curso Básico - 178º Aula - Quadro: Lua Quadratura / Oposição Saturno; Lua Conjunção / Quadratura / Oposição Urano 
Curso Básico - 179º Aula - Quadro: Lua Sextil / Trígono Urano; Lua Conjunção / Paralelo / Sextil / Trígono Netuno 
Curso Básico - 180º Aula - Quadro: Lua Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Netuno; Lua Conjunção Plutão 
Curso Básico - 181º Aula - Quadro: Lua Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Plutão 
Curso Básico - 182º Aula - Quadro: Mercúrio Sextil Vênus; Mercúrio Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / 
Oposição Marte, Júpiter e Saturno 
Curso Básico - 183º Aula - Quadro: Mercúrio Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Saturno, Urano, 
Netuno e Plutão 
Curso Básico - 184º Aula - Quadro: Vênus Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Marte, Júpiter, Saturno 
Curso Básico - 185º Aula - Quadro: Vênus Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano, Netuno e Plutão; 
Marte Conjunção Júpiter 
Curso Básico - 186º Aula - Quadro: Marte Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Júpiter, Saturno, Urano, 
Netuno 
Curso Básico - 187º Aula - Quadro: Marte Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Netuno, Plutão; Júpiter 
Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Saturno, Urano 
Curso Básico - 188º Aula - Quadro: Júpiter Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano, Netuno e 
Plutão; Saturno Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano 
Curso Básico - 189º Aula - Quadro: Saturno Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Netuno e Plutão; Urano 
Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Netuno e Plutão 
Curso Básico - 190º Aula - Quadro: Urano Quadratura / Oposição Plutão; Netuno Conjunção / Sextil / Trígono / 
Quadratura / Oposição Plutão 
Curso Básico - 191º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Sol, Lua, Mercúrio 
Curso Básico - 192º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Mercúrio, Vênus 
Curso Básico - 193º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Marte, Júpiter 
Curso Básico - 194º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Júpiter, Saturno 
Curso Básico - 195º Aula - Quadro: ASC Conjunção/ Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano, Netuno 
Curso Básico - 196º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Plutão 
Curso Básico - 197º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição MC 
Curso Básico - 197º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Sol, Lua 
Curso Básico - 198º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Lua, Mercúrio, Vênus 
Curso Básico - 199º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Vênus, Marte, Júpiter 
Curso Básico - 200º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Júpiter, Saturno, Urano 
Curso Básico - 201º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano, Netuno, Plutão 
Curso Básico - 202º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Plutão 
Curso Básico - 203º Aula - Quadro: Nodo Lunar Conjunção Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, ASC , MC 
Curso Básico - 204º Aula - Quadro: Nodo Lunar Conjunção Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão; Significado Geral do 
Nodo Lunar 
Curso Básico - 204º e 205º Aula - Quadro: Significado Geral do Nodo Lunar 
Curso Básico - 206º Aula - Quadro: Os Aspectos com A Roda da Fortuna; Como Calcular a Roda da Fortuna 
Curso Básico - 207º Aula - Quadro: Orbe dos Aspectos com a Roda da Fortuna; Roda da Fortuna Diurna e Noturna; 
Aplicação da Roda da Fortuna 
Curso Básico - 207º Aula - Quadro: Roda da Fortuna Conjunção ASC , MC , Sol, Lua, Mercúrio, Vênus 
Curso Básico - 208º Aula - Quadro: Roda da Fortuna Conjunção Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão 
Curso Básico - 209º Aula - O Significado do Sol, ASC , MC , e Lua nos signos do zodíaco 
Curso Básico - 210º Aula - Quadro: Significado do Sol nos Signos Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, 
Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes 
Curso Básico - 211º Aula - Quadro: Significado da Lua nos Signos Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra 
Curso Básico - 212º Aula - Quadro: Significado da Lua nos Signos Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes 
 
 
 
PRELIMINARES HISTÓRICAS 
 
 Há séculos as estrelas contemplam os homens das alturas do 
firmamento, como vigias iluminadas pelas eternas fontes de seu destino; 
e, da mesma forma que naquele dia em que recebeu de seu Criador os 
olhos para poder contemplá-las, o homem eleva sua vista até eles, 
apesar dessa visão embargar-lhe as profundezas da alma. Nem os 
descobrimentos da Ciência, que aspira a criar em laboratório homens 
artificiais, nem a Técnica que às vezes perturba e paz terrena, nem a 
indiferença dos incultos, nem a crítica dos séculos conseguirem e 
tampouco conseguirão dissuadir o homem desta visão inegável do mundo, 
como jamais ele, homem, desistira de buscar nela e origem de seu ser. 
 Eis porque o homem da Antiguidade, entre temeroso e admire 
do, iniciou a adoração dos astros (astrolatria). E, em conseqüência de 
observação direta, constatou que alguns se distinguiam dos outros por 
terem movimento (isto visto por observação visual). Daí a primeira 
verificação de que alguns eram fixos e outros eram errantes ou móveis 
(estrelas e planetas). Certamente foi nesta ocasião que se firmou a 
crença do papel decisivo que os astros desempenham na vida humana, 
isso porque os observadores mais perspicazes, depois de longos anos, 
notarem que certas posições astrais se repetiam simultaneamente com 
acontecimentos mundanos, como já haviam observado no passado. Eis 
porque a Astrologia, como todas as demais ciências, passou de início 
por aquele processo de misto de religiosidade e ciência. Mais uma vez 
se prova que o homem, diante do desconhecido, se prosterna em atitude 
de adoração ou foge desabaladamente. E somente com a maturidade é que 
ele estuda a fenomenologia e suas leis regentes. Graças a u m processo 
depurativo natural, com o passar do tempo, o sentimento místico se 
converte num ele mento científico consciente. em suma, o processo de 
transformação e que traça sua rota do CRER ao SABER. 
 O fato de se reconhecer essa remotíssima origem não implica, 
porém, como querem alguns afoitos, implicitamente na idéie de que a 
Astrologia e oriunda de misticismo sem base, desviada de realidade e 
nascida do atraso e da superstição. 
 Ao que parece, cada povo que a conheceu deu-lhe caminhos mais 
ou menos científicos, auferindo daí, segundo os métodos aplicados, 
menor ou maior vantagem. Modernamente, busca-se, através de outros 
nomes subsidiários mais adequados, demonstrar que pouco ou quase nada 
daquela astrologia permanece nos dias de hoje: cosmobiologia (ciência 
empírica, estritamente indutiva, que extrai as leis de procedimentos 
experimentais, destinados a buscar as posições astronômicas comuns e 
um conjunto de dados psicológicos. Por exemplo: aptidão para Medicina, 
etc.); cosmopatologia (estuda as enfermidades que o nato possa sofrer 
em sua existência, conforme as correspondências astronômicas); 
psicologia astral ou caracterológica, ou seja dissecação do caráter 
individual através de correspondências astronômicas universais, e 
outras divisões que são designativas de trabalhos astrológicos 
modernos. 
 A antiga, astrologia, e especialmente a dos caldeus, tinha um 
caráter puramente profético. Era o conhecimento baseado nos resultados 
de contemplação direta dos astros e seus movimentos. O fator principal 
da Astrologia caldaica era a INTUIÇÃO. Servia aos reis, dentro de uma 
filosofia religiosa que muitas vezes era destinada e garantir , 
através de misticismo, a posição dos monarcas. 
 Era praticada exclusivamente pelos sacerdotes, que costumavam 
interpretar ... 
 
CURSO BÁSICO - 1ª aula - continuação 
Preliminares Históricas 
os fenômenos celestes com fins políticos e de dominação religiosa,
o que implicava numa "certa adaptação" da interpretação. O 
pensamento religioso e tão marcante no inconsciente coletivo, que 
até mesmo nos dias de hoje, encontram-se pessoas que se 
escandalizam diante do fato de um astrólogo se profissional ou 
dedicar-se a pesquisas cientificas, desconhecendo evidentemente 
que essa fobia esta enraizada no pensamento arcaico. É importante 
salientar que tanto os caldeus como os povos primitivos, devido ao 
caráter religioso que reputavam a astrologia, ignoravam as provas 
estatísticas de que hoje nos valemos, graças as facilidades de 
comunicação internacionais. 
 
ARQUÉTIPOS DE JUNG 
C.G. Jung (renomado psicólogo suíço) sustenta que o 
inconsciente humano se encontra por assim dizer estratificado em 
diversas zonas. As mais superficiais correspondem ao inconsciente 
individual enquanto as profundas constituem o INCONSCIENTE 
COLETIVO. Afirma Jung que a formação do primeiro se dá em 
conseqüência da unilateralidade do desenvolvimento pessoal, em 
virtude do qual os materiais que deixaram de ser úteis ou 
interessantes vão se desvanecendo progressivamente da zona 
consciente. Todavia Jung da ma is importância ao inconsciente 
ancestral ou coletivo que ao pessoal. De conformidade com seu 
pensamento cada um de nos, por mais que enriqueça sua personalidade 
é apenas uma mostra das infinitas possibilidades que alberga em seu 
ser e que em parte, não lhe pertence individualmente, visto se 
acharem na parte mais profunda do inconsciente, constituindo o que 
ele denomina "psique objetiva". Não obstante, através dos sonhos, 
fantasias, devaneios e em c e r tos momentos de êxtase, de 
"revelação ou visão", quase alucinatória, é possível que o sujeito 
sinta ou perceba a mensagem dessa psique objetiva, aparecendo então 
ante ela, em diversas formas, um ou mais de seus ARQUÉTIPOS. São 
eles centros de força ou nos dinâmicos de inconsciente coletivo, no 
qual ocupam, de acordo com sua antiguidade e origem, posições 
diversas. Jung os qualifica de varias formas, chamando-os 
principalmente de "presenças eternas ou imagens arcaicas", que 
podem não chegar a serem percebidas pelo conhecimento.O primeiro 
arquétipo, Jung denomina "a sombra"; e nosso irmão oculto e também 
a invisível cauda de sáurio que todo homem arrasta atrás de si, 
constituído a parte inferior e menos recomendável de sua 
individualidade, sendo o conjunto de nossas reações primarias 
procedente de nossa filogenia selvagem. E assim Jung determina os 
arquétipos "Ânima e Ânimus", "Impessoais ou Mandálicos", etc., e 
principalmente o arquétipo do "Saber" (noético). E este se encontra 
intimamente ligado com a historia da Astrologia, porquanto estando 
mais profundamente situado que os anteriores, simboliza o 
conhecimento ou saber acumulado no curso dos séculos pré-
históricos. Apresenta-se frequentemente sob a imagem do "velho 
mago" ou, "adivinho" com indumentárias de professor, profeta, 
astrólogo, sábio, ou, as vezes, caudilho e mesmo velho barbudo. 
Para as mulheres apresenta-se como alma mater, sob a aparência da
deusa da fertilidade, pitonisa, sacerdotisa, vestal, etc. Jung 
considera este arquétipo como sendo exemplo, modelo do que chama 
"personalidade mana", capazes de proporcionar ao indivíduo uma cor)
fiança em seu próprio saber que lhe permita liberar-se da 
influência de seus genitores, sentindo-se seguro e onipotente. Dá a 
entender em diversas passagens de seus trabalhos, que este 
arquétipo é responsável pelo tremendo grau de convicção que 
adquirem as ... 
 
Curso Básico - 2ª aula 
ARQUÉTIPOS DE JUNG
vezes em qualquer de nos algumas intuições e crenças que nos parecem 
evidentes, apesar de nunca chegarmos a saber de onde emergiram. Das experi-
ências efetuadas com analisados num piano mais profundo do inconsciente 
observou que esses clientes que jamais haviam estudado hermetismo, 
bramanismo, iantrismo, etc... desenharam naturalmente símbolos mandálicos 
alquímicos, astrológicos, etc...cuja comum característica era a de se 
apresentarem visualmente agrupados em tétradas ou adotavam formas 
correspondentes ao denominado "círculo ou anel mágico" das religiões 
primitivas. Terminou por dizer que os arquétipos impessoais ou 
mandálicos representam um fato psíquico autônomo, conhecido por 
manifestações que tendem em qualquer lugar a repetir-se identicamente, 
parecendo uma espécie de núcleo atômico cuja íntima estrutura e 
significado desconhecemos. Afirma ainda que c grande prestígio que nas 
diversas civilizações tem o número 4 e seus múltiplos (8,12,16,etc...) 
deve-se a que expressa conscientemente o equilíbrio do mesmo, que por 
sua vez constitui o centro de gravidade de todo o aparelho psíquico. Por 
isso o homem "projeta" em sua concepção tetrádica do mundo sua própria 
imagem íntima. E cita como exemplos os 4 pontos cardeais, os 4 elementos 
(fogo, terra, ar e água), as 4 valências do carbono, as 4 pontas da cruz, 
etc...E se essas imagens se conservaram intactas através dos séculos é 
porque são a expressão de forças psíquicas e espirituais profundamente 
arraigadas no âmago de nosso ser. 
É claro que considerados como símbolos do microcosmos (universo 
humano), os fatores celestes se interpretem de um modo simbólico. É um 
fato que toda interpretação astrológica repousa sobre as chaves analógi-
cas planetárias e zodiacais. Como exemplo poderios citar o Sol: 
astrologicamente simboliza a Autoridade, seja familiar, intelectual, 
profissional, social ou espiritual, podendo ser: o pai, o professor, o 
marido, o patrão, o chefe, as autoridades constituídas, etc. Poderia 
constituir ofensa para os menos avisados ao verem classificados sob o 
domínio de planeta Marte personagens tão diferentes desde o ponto de 
vista lógico como são os assassinos, açougueiros, militares, cirurgiões, 
etc. A resposta de que a astrologia é uma verdadeira ciência baseada em 
fatos reais da psique humana foi dada pela psicanálise cuja contribuição 
para ressurreição da Astrologia é inegável. Assim sendo, podemos ver que 
Freud ao descobrir que o ser humano reage de um modo análogo no plano 
afetivo seja como pais, educadores, patrões, autoridades etc... 
(simbolizados astrologicamente pelo sol) não foi senão a confirmação de 
uma assertiva astrológica secular, o que vem provar que os intérpretes do 
simbolismo astrológico não são tão inconseqüentes, como desejam alguns 
pseudo sábios. Para corroborar podemos verificar que as profissões 
simbolizadas por Marte foram também provadas pela psicanálise que nos 
mostrou que essas personagens que (picam carne) se diferenciam somente 
pelo nível de escolaridade e correspondem: analogicamente ao mesmo estado 
de desenvolvimento instintivo, produto afetivo do estado "sádico oral". 
Exemplos deste e de outros tipos já provados pelas ciências modernas, 
poderemos observar durante o desenvolvimento de nosso curso. Um exemplo 
clássico poderemos observar no círculo vicioso entre máfia e assassinatos 
em restaurantes = sádico 8ª casa ou Escorpião e oral-2ª casa ou To u ro , o 
eixo de gravitação do problema. 
 
CURSO BÁSICO - 2ª AULA CONTINUAÇÃO 
ARQUÉTIPOS DE JUNG
 
Para dizer a verdade, até o começo deste século, os astrólogos 
menos instruídos ignoravam sobre o que se baseava esse simbolismo - 
astrológico em função do homem. Esses astrólogos faziam um ato de fé e 
consideravam essas classificações clássicas como leis que não podiam e 
nem admitiam discussão. Porém as mais diversas disciplinas descobriram 
quase que simultaneamente no microcosmos (homem) o simbolismo 
psicológico. Como exemplo citamos: na psicologia infantil (Piaget, 
Claperède, Künkel, Buhler, Stern, etc); na antropologia: (Malinowski, 
Ruth Benedict, Frobenius, Margaret Mead; Kardiner, Fromm, Seligman, 
Griaule, etc) e principalmente na psicanálise: (Freud, Jung, Adler, 
Silberer, Jones, Rank, Kronfeld, etc). Imediatamente o simbolismo se 
revelou como uma patente realidade interior, um conteúdo estrutural da 
vida fazendo o pensamento simbólico aparecer como inerente a alma 
humana. Ex. As bandeiras dos países, dos clubes, etc; os símbolos de 
firmas, etc. Em suma, constitui um processo vital fundamental (o 
pensamento simbólico) pois se encontra em todas as manifestações 
psíquicas: e a língua mater do instinto, o verbo do indivíduo 
inconsciente, o vocabulário com que se expressa a vida afetiva, o 
sentimento em cada um de nós. O selvagem, a criança, o neurótico, o 
adulto, o enamorado, o artista, o poeta, o místico, o técnico, o 
cientista, etc. Todos se expressam pela linguagem analógica e liberam os 
símbolos de seu inconsciente. E isto e um fato definitivo que confirma em 
essência a psicologia astral. Os sábios dos primórdios leram realmente no 
céu, o que se passava neles próprias. 
As chaves simbólicas que a psicanálise descobriu no interior 
do homem são aquelas que os antigos astrólogos (filósofos do universo) 
decifraram nas figuras celestes. 
 
UM ZODÍACO PRIMITIVO
Hugo Obermaier numa cova do vale do rio Susfana, na vertente 
sul do monte Atlas, encontrou um desenho que o ilustre antropólogo 
alemão Leo Frobenius atribuiu uma idade de cerca de 10.000 anos a.C.; é 
a representação mais antiga que se conhece dos símbolos do Zodíaco. A 
forma em que cada um dos doze grupos (múltiplo de 4) de estrelas da 
faixa zodiacal esta simbolizada, abriu amplos horizontes e teoria de 
Jung sobre o pensamento arcaico. Entre outras coisas, a constelação de 
Peixes se representava por uma cruz. Como se sabe o peixe e considerado 
o símbolo do cristianismo que conquistou o mundo sob o signo da cruz. 
Por precessão equinocial no início do cristianismo o Sol se encontrava 
entrando na constelação de Peixes. Até hoje a mitra dos bispos tem a 
forma de uma cabeça de peixe e no Novo Testamento há inúmeras 
referências aos peixes. Vê-se também a multiplicação dos peixes feita por 
Jesus, que podemos simbolizar por uma cruz caída (na verdade um X) que 
até hoje é o símbolo matemático de multiplicação). Podemos correlacionar 
o simbolismo primitivo e cabalístico do planeta Júpiter onde e usada uma 
cruz, o que e mais uma confirmação, já que Júpiter e considerado planeta 
regente do signo de Peixes (juntamentecom Netuno). 
HERMES TRISMEGISTO (segundo a tradição: instrutor de Abraão 
bíblico). 
cont. 
 
CURSO BÁSICO - 3ª aula continuação - 
 
HERMES
 
Em face de desconhecimento do alvorecer de astrologia 
científica, já que os dados históricos são parcos podemos considerar Hermes 
como seu pai, pois sua sabedoria é tão profunda que até e hoje de seus 
princípios (princípios herméticos), expostos em sua obra mestre CAIBALION,
a ciência não conseguiu alterar uma vírgula sequer, mas muito ao contrário,
só fez por comprová-los. 
Seus princípios são: 
1) Princípio do mentalismo; 
2) Princípio de correspondência; 
3) Princípio de vibração; 
4) Princípio de polaridade; 
5) Princípio do ritmo; 
6) Princípio de causa e efeito; 
7) Princípio de gênero. 
Em breves palavras esses princípios afirmam o seguinte! o 
primeiro que O TODO É MENTE; O UNIVERSO É MENTAL; o segundo que O QUE ESTÁ 
EM CIMA É COMO O QUE ESTA EMBAIXO E O QUE ESTA EMBAIXO É COMO O QUE ESTÁ 
EM CIMA; o terceiro que NADA ESTA PARADO; TUDO SE MOVE; TUDO VIBRA; o 
quarto que TUDO É DUPLO; TUDO TEM PÓLOS; TUDO TEM O SEU OPOSTO : IGUAL E O 
DESIGUAL SÃO A MESMA COISA; OS OPOSTOS SÃO IDÊNTICOS EM NATUREZA MAS 
DIFERENTES EM GRAU; OS EXTREMOS SE TOCAM; TODAS AS VERDADES S Ã O MEIO-
VERDADES; TODOS OS PARADOXOS PODEM SER RECONCILIADOS) o quinto que TUDO 
TEM FLUXO E REFLUXO; TUDO TEM SUAS MARÉS; TUDO SOBE E DESCE; TUDO SE 
MANIFESTA POR OSCILAÇÕES COMPENSADAS; A MEDIDA DO MOVIMENTO À DIREITA É A 
MEDIDA DO MOVIMENTO A ESQUERDA; O RITMO É A COMPENSAÇÃO; a sexto que TODA 
CAUSA TEM SEU EFEITO; TODO EFEITO TEM SUA CAUSA; TUDO ACONTECE DE ACÔRDO 
CO A LEI; O ACASO E SIMPLESMENTE UM NOME DADO A UMA LEI NÃO RECONHECIDA; 
MUITOS PLANOS DE CAUSALIDADE; PORÉM NADA ESCAPA A LEI; o sétimo que O 
GÊNERO ESTÁ EM TUDO; TUDO TEM SEU PRINCÍPIO MASCULINO E SEU PRINCÍPIO 
FEMININO; O GÊNERO SE MANIFESTA EM TODOS OS PLANOS; 
Os princípios acima relacionados se envolvem intimamente com a 
técnica e com a interpretação astrológicas. Todavia comentaremos somente 
aqueles que mais diretamente dizem respeito ao presente curso básico. 
 
PRINCÍPIO DE CORRESPONDÊNCIA
 
Este princípio é a base fundamental da astrologia científica. O 
que se passa no macrocosmo e idêntico ao que se passa no microcosmo esse 
princípio foi desenvolvido e interpretado pelo filósofo Plotino em sua 
quarta Enéada. Segundo ele "a ação dos astros não é de uma força natural 
nem muito menos de vontade. Para compreender esse tipo de ação deve saber 
se primeiramente que o mundo é como um ser vivente dotado de uma alma 
única." Esta cosmologia vitalista, salvo algumas correções, dá a solução. 
Dentro de um ser vivo a ação de uma parte sobre a outra não depende de sua 
maior ou menor proximidade senão de sua similitude; bodas as partes 
semelhantes por longe que estejam entre si respondem naturalmente a uma 
mesma influência, que se propaga de uma a outra. Nenhum ser pode viver como 
se estivesse só; posto que e uma parte de universo, não termina em si 
mesmo, senso no todo, de que forma parte. Assim, nenhuma das pares pode 
comportar-se como se estivesse isolada, senão unicamente segundo o papel 
que tem... cont. 
 
CURSO BÁSICO - 3ª aula - cont. 
PRINCÍPIO DE CORRESPONDÊNCIA
 
dentro da vida total do universo. Isto e como se fosse uma dança, 
faz com que cada membro corresponda e se ordene aos demais; não 
existindo ação de uma das partes sobre as outras; só as una a 
intenção global do bailarino, que se realiza de um modo total, sem 
querer separadamente cada um de seus gestos. Assim também as figuras 
dos astros não são outra coisa que atitudes de certas partes do ser 
vivo (universo), e a estas atitudes correspondem, segundo uma regra 
necessária, as de outras partes, convidando-nos a meditar que o 
homem é um pequeno mundo ou microcosmo, semelhante ao grande mundo 
ou macrocosmo. O Cosmos e uma espécie de ser imenso, onde a 
totalidade de suas partes estão em conexão, submetidas as mesmas 
leis de organização e funcionamento de maneira análoga. Neste 
conjunto de leis universais a energia que anima os corpos celestes é 
da mesma natureza da que anima os homens. 
 Esse princípio hermético adquire em toda a sua 
significação em nosso século, ao comprovar-se analogias entre o 
mundo infinitamente pequeno do átomo e o infinitamente grande 
astronômico. Todos hoje em dia sabem que o átomo e uma miniatura do 
sistema planetário. Nele os elétrons, prótons e nêutrons formam 
sistemas ato micos e os átomos formam moléculas. A célula viva, 
unidade básica do homem contém todos os corpos simples do universo 
e esta anima da de todas as formas de energia existentes na 
natureza: cinética, térmica, elétrica, magnética, radioativa. O 
homem se encontra no meio do caminho que vai do átomo ao sistema 
solar, participando dos ritmos da vida universal. 
 Observemos as figs. 1, 2 e 3. A primeira representa uma 
rotação terrestre sobre seu próprio eixo que sabemos levar 24 horas; 
portanto nosso planeta para percorrer uma trajetória de 360 graus 
(360º), fê-lo em 24 horas. A figura 2 representa a Lua, nosso 
satélite, faz sua translação em aproximadamente 28 dias. O que 
também é uma trajetória de 360 graus, porem em outra escala. ( a 
circunferência descrita pela Terra é menor do que a descrita por seu 
satélite em seu movimento orbital, porém ambos percorrem uma 
circunferência de 360º). A figura 3 representa a translação da 
Terra, o que, já salta aos olhos, também é uma circunferência de 
360º porem em escala diferente. Concluímos que, em cada um dos 
casos , um giro corresponde a 4 fases (lembre-se dos arquétipos de 
Jung), a saber: 
 
Terra (rot) aurora meio-dia crepúsculo meia noite
Lua Nova Crescente Cheia Minguante 
Terra (transl.) Primavera Verão Outono Inverno 
 
C U R S O BÁSICO - 4ª aula
PRINCÍPIO DE CORRESPONDÊNCIA
A escala 1:4 é universal e podemos citar uma infinidade de exemplos, 
como: 
infância juventude maturidade velhice 
oriente sul ocidente norte 
quente seco úmido frio 
ar fogo água terra,e 
assim por diante. 
PRINCÍPIO DE VIBRAÇÃO
 
Encerra a verdade eterna de que tudo está em movimento, tudo 
vibra, nada está parado. Os cientistas, que nos séculos passado; estiveram 
afastados das escolas herméticas, ignoravam os movimentos dos corpos celestes 
(ex.: acreditavam que a Terra estivesse fixa e o Sol em movimento em torno dela); 
na realidade, posteriormente, a Lei de Hermes (Lei da vibração) foi confirmada e, 
hoje em dia, sabe-se que não apenas a Terra gira em torno de si mesma (rotação), 
mas, provou também que o que chamamos de Matéria e Energia é simplesmente gama de
movimento vibratório. Todas as partículas da matéria estão em movimento 
circular desde o diminuto átomo até os gigantescos sistemas solares. Os planetas 
giram sobre seus próprios eixos, caminham em revolução orbital em torno de um sol, 
e estes movem-se da mesma forma em Órbitas de pontos no espaço. Os átomos são 
compostos de elétrons, nêutron e prótons, que também estão. em rápido movimento, 
girando um ao 
 
CURSO BÁSICO - 4ª aula continuação
PRINCÍPIO DE VIBRAÇÃO
 
redor do outro, manifestando um modo acelerado de vibração. Este princípio
é de tamanha importância que os filósofos herméticos afirmavam "... aquele
que compreende o princípio de vibração alcançou o cetro do poder.". 
 
PRINCÍPIO DE POLARIDADE
 
De acordo com este princípio a tese e a antítese são idênticas 
em natureza, porém diferentes em grau; os opostos são a mesma coisa,
diferindo somente em grau; os pares dos opostos podem ser reconciliados; os 
extremos se tocam; todas as verdades são meio-verdades; toda verdade e 
meio-falsa; há dois lados em tudo; tudo e duplo; os opostos da mesma 
natureza buscam a simbiótica fusão; e quando se encontram originam a 
modalidade central de vibração, o ponto equilibrante. Exemplos: calor e 
frio, luz e sombra, forte e fraco, branco e preto, sabedoria e ignorância, 
positivo e negativo, amor e ódio, deus e diabo, oriente e ocidente, norte e 
sul, bem e mal, coragem e medo, etc.Na ciência astrológica o técnico da escola utilizando-se deste 
princípio dirige o cliente ao caminho da vitória. Exemplo: um cliente X, 
que apresente um caráter criminoso (e isto e muito comum na astrologia 
prática) na vocação profissional daremos as seguintes opções: se 
economicamente praticável: indicaremos a cirurgia; caso contrario: indi-
caremos a profissão de açougueiro, fazendo assim uma transferência da 
potencialidade agressiva para o bem comum, mudando, nada mais nada menos , 
que a polaridade e transformando o destrutivo em construtivo, e isto faz 
com que o astrólogo cumpra sua missão. Esclarecemos desde já que a 
Astrologia científica não se satisfaz com a simples constatação do 
problema, mas apresenta a solução extirpadora, estabelecendo, o necessário 
equilíbrio psíquico ou somático. Exemplo: se psíquico, dá-se o caminho a 
seguir; se somático, indica-se o médico a consultar. 
 
AS POSSIBILIDADES DA ASTROLOGIA MODERNA
 
A moderna Astrologia ou Cosmo-psicologia tem o indiscutível -
direito de jactar-se de haver ajudado a milhares de pessoas em momentos 
dos mais críticos. E isto graças as excelentes estatísticas organizadas 
pelos grandes centros de pesquisa mundiais. Para se fazer uma idéia 
bastaria citar que para o aperfeiçoamento interpretativo de uma 
determinada indicação astrológica são necessárias, sem exagero, cerca de 
500 observações meticulosas. Por exemplo, as estatísticas de Sementowsky 
Kurilo - (professor de história da Universidade de Roma) são o 
resultado de 2.500 observações feitas na Rússia, Alemanha e Itália. Os 
Centros de Pesquisas Astrológicas Europeus e Americanos, diuturnamente 
buscam, para aperfeiçoar e determinar novas indicações, dentro 
evidentemente da vida moderna. E todo esse morigerar incessante em que 
resulta? É evidente que em benefícios incontáveis para aqueles que deles 
queiram usufruir sejam indústrias organizações comerciais, banqueiros, 
enfim todo aquele que desejar gozar dos 
 cont. 
 
CURSO BÁSICO - 5ª aula 
 
AS POSSIBILIDADES DA ASTROLOGIA MODERNA
 
benefícios e das facilidades propiciadas por essa excelente 
ciência. Nos Estados Unidos os homens de negócio comumente 
recorrem a Astrologia. No Brasil são tão poucos relativamente os 
que recorrem a ela que poderíamos dizer que praticamente nenhum 
homem de negocio o faz. Vejamos seu valor na vida moderna. 
NA EDUCAÇÃO
 
Sente-se que o mundo de 
hoje parece querer explodir por si 
só. A mocidade não se ajusta, rebela-
se contra a autoridade, os pais em 
particular. Pela psicologia moderna 
nós sabemos que esse desajuste é 
necessidade de algo que eles não 
sabem definir, mas que numa análise 
mais profunda nos podemos determinar 
que trata-se justamente de um 
desequilíbrio entre a individualidade 
e a personalidade. E como ocorrem 
esses desequilíbrio? Quando você 
insistir com seu filho para que ele 
seja um médico ou advogado, como o 
senhor muitas vezes, está iniciando 
um seriíssimo desequilíbrio psicológico em seu filho. As 
maneiras são múltiplas e variadas, mas sempre desencadeiam 
aquele negativismo que se vê posteriormente na explosão do 
jovem por algo que ele não entende e não define. Pela 
Cosmopsicologia podemos verificar desde a mais tenra idade, se 
se desejar, quais são as indicações do caráter, Suais as 
condições necessárias para satisfazer o "eu" do indivíduo. É 
nisto tem-se de marcar um ponto a favor da Astrologia 
científica que supera qualquer outra, pois praticamente "prevê 
as intenções do cará ter (no caso de uma criança)_e neste caso 
não há possibilidade de qualquer teste de vocação 
profissional. 
NA VIDA_ SENTIMENTAL
Já dissemos que pela Cosmopsicologia 
pode-se dissecar o caráter em todos 
os sentidos. Salta aos olhos por 
tanto a conclusão do que essa 
maravilhosa ciência pode fazer (e 
tem feito para milhares de pessoas) 
em favor de nós todos, na comparação 
de temas para fins matrimoniais. 
Podem ser determinados todos os 
pontos superáveis ou não, 
particularidades que na maior parte 
das vezes os próprios nubentes não 
enxergam. Imagine o valor dessa 
possibilidade de evitar os conflitos 
que destroem desapiedadamente 
milhares de casamentos. 
Nas relações, podemos selecionar os amigos, estabelecendo uma 
política de vida menos desastrosa com relação os amizades. 
CURSO BÁSICO - 5ª aula - continuação 
AS POSSIBILIDADES DA ASTROLOGIA MODERNA
 
NO COMÉRCIO E NA INDÚSTRIA 
Observamos que de um modo geral 
todo ramo de negocio, seja 
indústria ou comércio, seja outro 
qualquer, sofre temporadas de 
sucesso e depois épocas de retração 
que aparentam até um total 
declínio. Mas is to e muito natural, 
mesmo porque o próprio ser humano 
em seu "modus vivendi" passa por 
esses altos e baixos (Lei do 
Ritmo). Isto é da vida. A 
Cosmopsicologia também de termina 
essas variações, localizando as 
épocas tanto passadas como futuras. 
E como o faz também nas passadas, prova, indubitavelmente seu valor, 
pois as vantagens de se saber o "livre trânsito" pode acarretar 
lucros incontáveis. 
NA GUERRA
No Brasil, onde a Astrologia 
moderna não é ainda conhecida, já 
que o que se conhece, o que se 
ouve dizer dessa ciência não é 
senão baboseiras e mais 
baboseiras incríveis, não se pode 
mesmo entrar pelas infinitas 
possibilidades de uso da ciência 
de Hermes. Mas podemos, sem 
qualquer compromisso, ao menos 
citar certos fatos do mundo 
moderno. Por exemplo, na guerra 
dos 6 dias entre Israel e o mundo 
árabe. Dirá o leitor que é pura 
coincidência, mas o fato e que Israel somente tomou a iniciativa do 
combate, quando as posições planetárias lhes favoreciam e indicavam 
perigo total para a aviação árabe. Resultado: Israel destruiu 
completamente a Força Aérea Árabe em poucas horas. Avançou sem muita 
resistência e fez tomada de territórios. Teriam eles observado pela 
Astrologia? É coincidência? Não responderemos pois que temos 
observado seguidas "coincidências" em suas relações de paz ou guerra. 
Mas podemos citar, e isto foi admitido publicamente pela Inglaterra 
e é notório. Na Segunda Grande Guerra, Hitler estava empregando uma 
equipe de astrólogos e levava uma tremenda vantagem contra seus 
inimigos. O Governo de Sua Majestade então empregou o conhecido 
astrólogo húngaro Luis de Wohl, para saber quais suas fraquezas. 
Desde então anulou-se a vantagem nazista e a guerra tomou outro 
curso. 
 
 
CURSO BÁSICO - 6ª aula
 
motivo de 
utilizam d
até cursos
prever-se 
que ainda 
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uso. A lei
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AS POSSIBILIDADES DA ASTROLOGIA MODERNA
NA MEDICINA 
É mais um extraordinário campo de pesquisa 
que permanece a desafiar a argúcia de 
tantos quantos homens de espírito estejam 
a perquirir a Natureza. Hoje em dia, já 
encontramos médicos que procuram a 
Astrologia para informações complementares 
ao exercício de sua profissão. No estágio em 
que se encontra a Cosmo psicologia, já é 
satisfação saber-se que alguns poucos facultativos se 
e tremendo campo de ação astrológico. Hoje em dia temos 
 especializados para medicas e, portanto, elícito 
um surto de desenvolvimento nesse setor. Mas e incrível 
a generalidade das pessoas se negue a, ao menos, ouvir 
icação e demonstração das possibilidades da 
ogia na vida moderna. E note que dizemos demonstração, 
encia não ser algo difuso ou metafísico, mas sim uma 
o palpável, material. Mas tudo indica que certos 
se condicionam de tal forma a certo conhecimento 
, que seus espíritos ficam tolhidos a analise de tal 
e os torna impermeáveis a qualquer outro conhecimento 
ja aquele tido e havido como padrão. Se bem que esse 
 espírito” não seja privilégio de nossa época, mas 
a espécie esse trogloditismointelectual que ainda 
spírito humano, particularmente na era espacial, quando 
vê no portal do espaço eterno. 
screvemos aqui algumas das infinitas aplicações da 
científica, a fim de esclarecermos devidamente o 
quanto ao seu uso. Entretanto é comum observar-se um 
io injustificado por parte de algumas pessoas, que 
atamente poder a Cosmopsicologia impedir o cumprimento 
niversais. Dai uma verdadeira fobia do futuro. Temem 
 que lhes possa reservar o porvir. Busquemos, portanto, 
na Sabedoria de Hermes a resposta para esta espécie de 
s diz que o verdadeiro sabia, conhecendo a natureza do 
emprega a Lei contra as leis, o superior contra o 
 transmuta aquilo que é desagradável no agradável, e, 
 triunfa. É mister, ter-se em mente que a TRANSMUTAÇÃO 
 denegação presunçosa, mas, e unicamente, a arma 
o Mestre. Com o desenvolver do Curso, o estudante ao 
 executar trabalhos astrológicos, encontrará, como 
 nós, essas pessoas que pensam que vamos interferir com 
 o Carma, etc. É preciso que se tenha em mente e se 
com elas quando o Governo faz campanha profilática e 
determinada doença eles não julgam que o mesmo esteja 
o com o Carma, o Destino, etc. Porque pensar, então que 
ia interferia, se as ações são semelhantes? O próprio 
rmou que o Conhecimento e, como a riqueza, destinado ao 
 do uso é universal. A posse do conhecimento sem ser 
 de uma manifestação ou expressão em ação é como o 
o de metais preciosos: é anti-natural. 
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URSO BÁSICO - 6ª aula - cont. 
O ALFABETO ASTROLÓGICO 
Como vimos anteriormente os símbolos astrológicos não 
ão criações arbitrárias de um indivíduo, mas inerentes a alma 
umana (vide 1ª e 2ª aulas). O alfabeto astrológico compõe-se de
8 símbolos a saber: 
 
- Sol ....................... 
- Lua ....................... 
- Mercúrio ................. 
- Vênus ..................... 
- Marte ..................... 
- Júpiter ................... 
- Saturno ................... 
- Urano ..................... 
- Netuno .................... 
0- Plutão .................... 
1- Terra ..................... 
2- Lilith .................... 
3- Ponto da Fortuna ......... 
4- Ponto de Morte ........... 
5- Cabeça do Dragão ......... 
6- Cauda do Drago .......... 
 
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URSO BÁSICO - 7ª aula 
O ALFABETO ASTROLÓGICO (cont.)
7- Áries ou Carneiro .........
8- Touro ou Taurus ............
9- Gêmeos ou Gemini ..........
0- Câncer ou Caranguejo....
1- Leão ou Leo .................
2- Virgem ou Virgo ............
3- Libra ou Balança ..........
4- Escorpião ou Scorpio....
5- Sagitário ....................
6- Capricórnio .................
7- Aquário ou Aquarius ......
8- Peixes ou Pisces ..........
As variações na simbólica 
O estudante deverá ter em mente que os símbolos 
lássicos são os mais indicados e aconselhamos seu uso. 
odavia inserimos as variações a fim de familiarizarmos o 
studante com símbolos que podara encontrar em obras 
strangeiras. Não nos compete aqui discutir o motivo que leva 
lguns autores a modificar os símbolos universais, porém é um 
ato indiscutível e, por outro lado, condenável, já que tais 
ariações surgem de nacionalismos que não condizem com o 
aráter científico e universal da Astrologia Científica. 
CURSO BÁSICO - 7ª aula - continuação 
T E R R A 
O planeta Terra está simbolizado por um círculo enci-
mado por um traço vertical cortado por duas barras horizontais e 
paralelas. O verdadeiro símbolo da Terra é um círculo encimado por
uma cruz vertical. Entretanto, fizemos esta modificação, conside-
rando que sendo o zodíaco circular, a sua apresentação poderá 
facilmente ser confundida com o símbolo de Vênus,gerando uma 
interpretação falsa num horóscopo. Isto facilmente poderá ser 
evitado se usado o símbolo por nós indicado. Alguns autores também 
usam e como símbolo da Terra, que provoca confusões, com o ponto de 
fortuna. 
L I L I T H 
No sistema astronômico de Pitágoras, do ponto de vista 
astrológico, interessa especialmente a afirmação da existência de 
uma anti-terra; um satélite invisível de nosso planeta, pois - que 
segundo o astrônomo grego, para cumprir o giro em torno do próprio 
eixo a Terra emprega o mesmo tempo de revolução em torno do-foco 
universal, assim que a anti-terra permanece sempre visível na
região polar e invisível nas demais. Esta teoria deu origem à LUA 
NEGRA ou LILITH, que alguns astrólogos tomam em consideração em -
seus cálculos, particularmente com relação à vida sexual (ha 
necessidade de efemérides especiais). O material sobre o assunto e 
por demais escasso e as correspondências desse misterioso satélite 
de vem ser tomadas com a máxima reservo e prudência. Ainda mais 
pelo fato de existir duas efemérides diferentes de Lilith, sendo 
uma delas a de um asteróide. 
 
FORTUNA E MORTE
Ao lado dos planetas que são corpos no espaço a 
moderna Astrologia depois de inúmeras experiências estatísticas 
restabeleceu como importantes no cálculo horoscópico, os pontos 
sensitivos de FORTUNA E MORTE, que eram computados pelos antigos 
astro logos. O ponto de Fortuna, ou simplesmente Fortuna, é o 
ponto do horóscopo para onde convergem os raios da Lua e do Sol, o 
qual se ria ocupado pela Lua se o Sol se achasse exatamente no 
oriente. Chamam-no também horóscopo lunar e bom gênio, visto de 
opor ou favorecer a fortuna monetária e a sorte das riquezas. O 
ponto de morte é baseado no cálculo da relação de distância entre 
Marte e Saturno e o Ascendente no círculo Zodiacal, tendo uma ação 
especial com relação a morte prematura e diversos tipos de morte. 
CABEÇA E CAUDA DO DRAGO 
A cabeça do drago é o nó ascendente ou setentrional 
da Lua; a cauda, o nó descendente ou meridional da Lua. Os nós são 
pontos da órbita de um planeta ao cruzar a eclíptica ou cominho de 
Sol (caminho aparente). 
-Cont.- 
 
CURSO BÁSICO - 8ª aula - 
CABEÇA E CAUDA DO DRAGÃO 
(continuação) 
SIMBOLISMO PLANETÁRIO 
 
Em Astrologia chamamos planetas a todos os corpos que se movimentam com 
maior velocidade no espaço. Nesta classificação, também denominamos planetas 
o Sol e a Lua, por simples questão de denominação. Esta consideração e feita 
internacionalmente. 
As três figuras básicas do simbolismo planetário são: o círculo, o 
semi-círculo e a cruz. 
simboliza o espírito; simboliza a alma; simboliza o 
corpo ou matéria física. 
Sol - o símbolo do Sol é um círculo com um ponto central. - Representa 
o íntimo do homem, seu ou superior, denotando o espírito 
divino. 
representa a alma com suas faculdades de percepção, 
imaginação e sensibilidade. 
esse símbolo é um conjunto dos três básicos, na seguinte ordem: 
alma sobre o espírito e corpo físico, o que não representa ainda 
a perfeição humana, pois a alma se encontra sobre o espírito, 
que é o princípio diretor. 
 
 
as forças superiores simbolizadas pelo círculo venceram a 
matéria. 
a princípio era simbolizado por uma cruz inclinada sobre o 
círculo, expressando o domínio dos instintos e impulsos 
materiais sobre o espírito. 
 
 
- cont. - 
Lua - 
Mercúrio 
Vênus 
Marte 
 
 
J
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CURSO BÁSICO - 8ª aula - cont. 
SIMBOLISMO PLANETÁRIO (cont).
 
o semi-círculo sobre a cruz 
indica que a alma com todas as suas 
qualidades se elevou sobre o corpo ou 
matéria. 
o inverso de Júpiter. A cruz 
sobre a alma, assinalando que o corpo ou 
matéria com sua solidez e peso entravaram 
os impulsos da alma. 
 
dois semi-círculos, a cruz e um 
círculo. Significa que as duas almas, a 
divina e a humana , estão interpenetradas 
no corpo, para chegar ao espírito. 
 
o semi-círculo horizontalmente 
sobre a cruz simboliza a alma em atitude 
de recepção das forças. 
 
o poder equilibrado. O espírito 
dominando a alma e a matéria, estando alem 
do bem e do mal. 
 
a cruz sobre o círculo indicando 
a preponderância da matéria sobre o 
espírito. 
 
seu símbolo semelhante a uma 
âncora indica a nossa natureza submergida.(aberrações sexuais) 
úpiter 
aturno 
rano 
etuno 
lutão 
erra 
ilith 
 
SIMBOLISMO NOS SIGNOS 
Os sábios do passado estudando a energia universal 
num curso d'água, que na época lhes era mais familiar, (as 
cidades se localizavam sempre as margens de rios),observaram o 
seguinte: potencial ou capacidade possível, a intensidade, a 
força e a quantidade, que caracterizam os três fatores da 
dinâmica que, por outro lado, possuem as seguintes 
propriedades particulares: 
1- a pressão normal da quantidade do fluxo líquido; 
2- a pressão, no caso de aceleração, em face dos 
declives da corrente; 
3- a pressão violenta como conseqüência da formação 
de rodamoinhos. 
Então, baseados nesta observação, passemos a estudar 
os signos: 
Áries - representa o curso da onda que 
consta de: elevação, cúspide e depressão. 
 
Touro - representa a roda do moinho, 
permitindo ao homem utilizar o potencial 
hidráulico. 
 
Gêmeos - representa a água canalizada, 
ou seja a utilização da velocidade pela 
canalização. 
 
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URSO BÁSICO - 9ª aula - 
SIMBOLISMO NOS SIGNOS 
( continuação ) 
Câncer - representa a elevação da água. Os círculos 
são os cubos da água. O primeiro enche-se ao 
ser imergido na corrente e o segundo da de 
si a água contida. Quando tiramos água de 
uma corrente imergimos a concha contra a 
corrente, para que se encha rapidamente. De 
pois utilizamos a quantidade conseguida. 
Câncer simboliza esses dois movimentos, isto
e a obtenção e o uso da água. 
 
Leão - e o símbolo do rodamoinho, formado no meio 
da corrente e o potencial do vórtice. 
 
Virgem - representa a diminuição da velocidade de cor
rente por causa de obstáculos, sob a 
superfície. Representa também a água 
represada o estancamento do líquido que sob 
a pressão da corrente tende a voltar a 
superfície mediante o movimento retrogrado. 
 
Libra - representa o equilíbrio hidráulico em tubos 
comunicantes. 
 
Escorpião - representa o potencial do volume líquido,
a pressão de uma corrente, e a flecha à 
 direita indica a direção da pressão. 
 
 Sagitário - Indica a velocidade da corrente e sua 
 direção. 
 
 Capricórnio - representa uma queda d'água, a cascata,
 o salto d'água. 
 
 Aquário - sendo o signo que segue o Capricórnio, 
 representa o aumento da velocidade depois 
 da queda, isto e, o potencial acelerado por 
 algum declive. 
Peixes - mudança de velocidade devido à mudança de 
direção da corrente. 
Assim sendo, podemos até mesmo afirmar que o Zodíaco 
rimitivo examinado do ponto de vista histórico evolutivo e um 
squema do mundo de ordem matemático-físico, residindo na justa 
nterpretação dos ideogramas as provas cabais. 
Desta forma o homem primitiva sintetizou no curso d’água
s doze modificações da energia universal. -cont.- 
 
1ª) É a Astro
2ª) Responda 
3ª) Qual a di
4ª) O que vem
5ª) Que são a
6ª) Cite dois
7ª) Cite exem
8ª) A psicolo
9ª) É importa
10ª) Qual o s
geral? 
11ª) De quand
12ª) Quem e 
13ª) Por quê?
14ª) Cite os 
15ª) Explane 
16ª) Cite exe
apostila. 
17ª) Explane
18ª) Explane 
19ª) Quais as
20ª) Pode e
 
 
:
2 3 ª ) O que e
24ª) O que sã
Dragão? 25ª) 
QUESTIONÁRIO 
logia oriunda do misticismo? 
qual a sua origem. 
ferença entre a Astrologia caldáica e a moderna? 
 a ser "inconsciente coletivo"? 
rquétipos? 
 arquétipos. 
plos da importância do número quatro. 
gia desmente ou confirma a Astrologia? Por quê? 
nte o simbolismo? 
eu papel em relação aos países e organizações em 
o data o mais antigo Zodíaco? 
considerado o pai da Astrologia científica? 
 
princípios herméticos. 
o princípio da correspondência. 
mplos que não constem da 
 o princípio da vibração e dê exemplos. 
o da polaridade. 
 possibilidades da Astrologia moderna? 
la ser empregada em sua profissão? Como? 
22ª) E estes
 Lilith? 
o a Cabeça e a Cauda do 
O que significam os símbolos: 
 
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URSO BÁSICO 9ª aula continuação 
ADA DE NOVO SOB O SOL 
Por mais sensacionais que sejam os conhecimentos obtidos 
ela Astronomia moderna, através de sua aparelhagem técnico-científica, 
eria absurdo crer que todos esses conhecimentos sejam produtos da 
écnica moderna. Grande parte desses conhecimentos e, especialmente a 
ssencial, era conhecida dos antigos sábios. Com o tempo, porém se 
oram perdendo, assim como se perderam outros conhecimentos científicos 
da medicina, da matemática, da química, etc), por idênticas razões. 
omo primeiro fator responsável por isso, podemos citar o método de 
nsino empregado na antiguidade, que, através de sociedades fechadas ou 
ecretas (escolas de iniciação), circunscrevia o conhecimento a um 
eterminado g r u o de pessoas, sue, na generalidade, fazia parte da alta 
ociedade de então. Hoje, através de Universidades democráticas, onde 
ualquer pessoa de qualquer classe social tem possibilidade de 
reqüentar e diplomar-se, o conhecimento tornou-se uma aquisição 
ossível e universal. Desse método antigo resultou que, por deficiência 
o sistema, foi gerado uma espécie de egoísmo que trancou definitiva e 
ecisivamente, que tiveram de ser redescobertos através de métodos 
odernos, nos últimos séculos. A maior prova disso são os postulados de 
ermes Trismegistro que encerram em seu íntimo o conhecimento moderno, 
em feri-lo numa vírgula. Podemos citar ainda o Brahmagupta (tratado 
stronômico dos Vedas que compõe o "Jyotish"); escrito mais ou menos 
.100 A.C., entre as várias matérias tratadas, afirmava: 
1º - o movimento planetário heliocêntrico, de nosso sistema; 
2º - a obliqüidade da eclíptica; 
3° - a forma esférica da Terra; 
4° - a Luz refletida da Lua; 
5º - a revolução diária da Terra em seu eixo; 
6º - a presença das estrelas fixas na via látea; 
7º - a Lei da Gravidade; 
Poderíamos citar ainda uma infinidade de fatores científicos 
ue somente chegaram ao conhecimento do mundo ocidental depois de 
opérnico e Newton. Os números árabes, indispensáveis à alta matemática, 
hegaram a nos por intermédio dos árabes da Índia. Corroborando estas 
ssertivas, citemos que a estrutura atômica da matéria já era bem 
onhecida dos antigos hindus (naturais do Hindustão). Aulukia, também 
hamado Kanada (o comedor de atamos),nascido há mais ou menos 2.800 
nos, foi um dos maiores propagandistas da filosofia "VAISESIKA" (da 
aiz sânscrita vivesas, o mesmo que individualidade atômica). Um resumo 
e Vaisesika diz o seguinte: 
º - a moderna teoria atômica; 
º - o movimento das agulhas para o magneto; 
º - a circulação da água nas plantas; 
º - akasha ou éter, inerte e sem estrutura como base para transmitir 
s energias sutis; 
º - o fogo solar como a causa de todas as outras formas de calor; 
º - o calor como causa do cambio molecular; 
º - a Lei de gravitação e causada pela qualidade inerente nos átomos da 
erra para dar-lhes poder atrativo ou de empuxo! 
º - a natureza cinética de toda a energia; a causação esta sempre 
nraizada num gasto de energia ou numa redistribuição do movimento; 
 
CURSO BÁSICO - 10ª aula - 
NADA DE NOVO ... - continuação - 
 
9ª - dissolução universal, através da desintegração atômica; 
10º - a radiação dos raios do calor e luz, nas infinitas partí-
culas enviadas em todas as direções com inconcebível velocidade. 
(A moderna teoria dos raios cósmicos, que o celebre físico bra-
sileiro César Lates, esta estudando presentemente na cidade de 
Campinas, neste Estado); 11º - a relatividade do tempo e do 
espaço; 
Vaisesika determina a origem do mundo ao que chama "a 
nu", que deve ser traduzido por "uncut" (grego), ou seja, o 
INDIVISÍVEL, eterno em sua natureza ou seja em suas ultérrimas 
peculiaridades. Esses átomos foram vistos como cativos de um 
incessante movimento vibratório. Não nos cabe aqui discutir 
como a Física moderna encara essas afirmações, porquanto isso 
não e campo e tampouco afeta a estrutura da Astrologia. 
A analogia de que o átomoe um sistema solar em 
miniatura (Lei de Hermes o que está embaixo e como o que esta 
em cima), não e nova, pois os antigos filósofos vaisésicos 
reduziram o tempo ao seu ultérrimo conceito matemático, 
descrevendo a mais pequena (menor) unidade de tempo (chamada 
kala), como o período tomado por um átomo para recorrer sua 
própria unidade de espaço. 
Maiores informações sobre o assunto poderão ser 
encontradas na revista East-West, de fevereiro a abril de 1934, 
e também nos livros "História da Química Hindu", do Dr. P. C. 
Ray e "A Ciência Positiva doa Antigos Hindus", do Dr. B. N. 
Seal. 
As preliminares acima descritas demonstram claramente 
que, no caso da Astrologia matemática, os iniciadores não 
partiram de conceitos místicos, mas, essencialmente, de 
conhecimento verdadeiramente científico. 
Antes de continuarmos a explanar estas preliminares, 
cumpre-nos salientar que mesmas estão sendo inseridas neste cur-
so, a fim de fornecer aos nossos alunos o suficiente alicerce de 
argumentação científica e histórica para habilitá-los a qualquer 
discussão com pessoas que apreciam denegrir a Astrologia 
científica, sem qualquer conhecimento fundamental da matéria. 
Aproveitamos esta lição para abordar o vôo Terra-Lua, 
pela Apolo 11. Ao pisarem o solo lunar, os astronautas iniciaram 
um formidável processo da renovação e de reavaliação de valores 
éticos, religiosos e sociais, tão grande que, conforme o próprio 
estudante avaliará, sulcará uma nova moral humana, 
revolucionando um sem numero de escolas espiritualistas e 
científicas que terão que rever suas afirmações inexoravelmente. 
As religiões já se movimentam para modificar suas afirmações 
centenárias, reavaliando seus conceitos filosóficos é até mesmo, 
em alguns casos, conceitos teológicos. A segurança psicológica 
que os chamados "MESTRES" do ocultismo e da religião implantavam 
na estrutura psicomental do homem começa a cair por terra como 
o desmoronamento de uma enorme fortificação apodrecida e gasta, 
visto que algumas escolas filosóficas (cujos Mestres se diziam 
enviados do absoluto, portanto infalíveis) afirmavam 
categoricamente que o homem nunca chegaria a Lua, porque o 
espaço e curvo, etc., outros afiançavam que os Russos chegariam 
primeiro, pois a Bíblia afirmava isso, e ainda outros diziam que 
a Lua é um satélite habitado por 
 
CURSO BÁSICO - 10ª aula - continuação - 
NADA DE NOVO... -continuação- 
uma antiga raça, cujos componentes são principalmente mulheres, etc.. 
etc., começam a ser desmentidos pelos fatos, libertando assim os 
homens de uma porção de condicionamentos estúpidos e nada 
construtivos. 
Certas teorias científicas soçobram diante dos fatos e à 
medida que as análises se sucedem em Cabo Kenedy, elas passam a fazer 
parte do passado. Diante do esboroamento desse castelo de afirmações, 
em que pé fica a grande ciência de Hermes? Porventura a Astrologia foi 
desmentida? Astrologicamente qual seria nossa posição diante desse 
fato novo? 
A ciência astrológica afirma, desde os primórdios que a Lua 
está domiciliada no signo de Câncer (a aula sobre os domicílios será 
dada oportunamente, dentro da seqüência d o curso). Câncer é o signo 
que os antigos e também nós representamos por caranguejo. Ora todos 
sabemos que o mencionado crustáceo ANDA PARA TRÁS. Quem assistiu pela 
televisão lembrará que os astronautas logo de início observaram que 
ERA MAIS FÁCIL ANDAR PARA TRÁS. QUE SENTIAM UM IMPULSO DE ANDAR PARA 
TRÁS. Coincidência? A Astrologia também afirma que a Lua governa o 
passado, as cores indiferentes, etc. Graças às analises que estão 
sendo efetuadas e as que ainda o serão, depois de novas viagens, os 
cientistas determinarão, com certeza, a idade rela da terra e 
conhecerão o nosso passado. As rochas lunares não possuem cores 
definidas, inclusive tem sido um problema para classificá-las. É 
coincidência? 
Para aceitarmos tantas coincidências dos antigos astrólogos-
astrônomos, citemos o caso da pirâmide de Kheops, considerada uma das 
sete maravilhas do mundo com sua altura de 150 metros e sua base que 
abarca uma superfície de 5 hectares, não existe construção que possa 
ser comparada com ela e até hoje engenheiros e arquitetos se 
perguntam, de que meios se valeram os antigos sábios egípcios para 
construí-la. 
Quando os sábios que formavam parte da expedição organizada 
em tempos de Napoleão Bonaparte, começaram a verificar a triangul a ç ã o 
do Egito, a Pirâmide de Kheops lhes serviu de ponto de partida para 
estabelecer um meridiano central, e qual foi o assombro ao veri-
ficarem que prolongado as linhas diagonais do maravilhoso monumento, 
se delimitava exatamente o Delta formado na desembocadura do Nilo, e 
que o meridiano piramidal cortava a região déltica em setores 
rigorosamente iguais. 
Que recursos teriam empregado os geômetras faraônicos? 
Na era moderna c planeta foi recorrido em todas as direções 
e os técnicos se puseram de acordo para determinar um meridiano, 
ponto de partida de todas as longitudes. Depois de muitas vacilações 
escolheram c meridiano de Paris, que a Inglaterra não tardou em 
substituir pelo de GREENWICH, mas as escolhas não foram perfeitas, pois o 
meridiano IDEAL foi o estabelecido pelos s á b i o s egípcios na Grande 
Pirâmide de (linha norte-sul), pois e o que passe por maior número de 
terras e o menor de mares; o que se transforma em exclusivamente 
oceânico a partir do estreito de Behrig, o que e mais estupendo 
ainda, e que se calcularmos exatamente a extensão das terras que o 
homem pode habitar, conclui-se que o meridiano da pirâmide as divide em 
porções rigorosamente 
 
CURSO BÁSICO - Lição n° 11 
 
NADA DE NOVO... - continuação- 
proporcionais. Multiplicando-se a altura da pirâmide por um 
milhão, resulta na distância entre a Terra e o Sol, isto e 
148.208.000 Km., o que difere somente de um milhão de km. da 
medida oficial obtida com os mais modernos métodos. Considerando-
se que o erro (pelo menos até agora apurado pela ciência), e de 
0,7 %, ou seja, pouco mais de três segundos luz, o que nada 
significa em se tratando das enormes dimensões cósmicas. Efetuando 
novas medidas o famoso astrônomo Clarcke calculou o diâmetro polar 
da Terra em 6.356.521 metros. Dividindo esta medida por 10 
milhões, obteremos a medida da base da pirâmide, isto é, 
0,635651. Ainda mais: multiplicando-se a medida básica por 100 
milhões obteremos com uma aproximação que não poderia ser superada 
pelos mais modernos instrumentos a distância que a Terra percorre 
em 24 horas. Poderíamos citar ainda, uma porção de dados 
extraordinários da Grande Pirâmide, inclusive aquele dos seus 
quatro lados que mediam primitivamente 232,805 m cada, que 
multiplicados 
 232,805 x 4 = 931,22 m 
Dividamos agora esta magnitude pelo duplo da altura que possuía a 
pirâmide na época de sua construção, ou seja, 148,208. 
Ou seja, o grau de aproximação que se chegou para comparar as 
duas quantidades incomensuráveis entre si, do diâmetro e da 
circunferência, valor geométrico importantíssimo cujo 
descobrimento os homens desde longa data consagraram seus mais 
incansáveis esforços. 
Considerando estes simples dados, você ainda os consideraria como 
coincidência? 
 
CURSO BÁSICO - Lição nº 11 cont. 
 
CONCEITOS PRELIMINARES ASTRONÔMICOS
 
Pela geografia elementar sabemos que a Terra é um globo 
suspenso no espaço, dentro de um outro infinitamente maior: a 
esfera celeste. A primeira observação do céu mostra-nos de uma 
maneira a abóbada azulada com o Sol durante os dias claros e s 
vezes com a Lua. No período noturno essa abóbada aparece obscura 
porém semeada de pontos brilhantes. O Sol, a Lua e os demais 
corpos celestes observáveis a olho nó ou com auxilio de telescópio 
recebem o nome geral de astros. Uma primeira classificação em 
FIXOS e ERRANTES compreende entre os primeiros os que por estarem 
muito longe de nós conservam suas posições relativas no céu ( 
ESTRELAS FIXAS ), e os segundo os ASTROS ERRANTES querecebem este 
nome por que basta observá-los num espaço de tempo relativamente 
curto para nos darmos conta de que sua posição com relação aos 
fixos varia sensivelmente. 
A classe mais numerosa entre os astros fixos é formada 
pelas estrelas, que são distinguidas pelo fato de não apresentarem 
diâmetro aparente mesmo observadas pelos mais potentes 
telescópios. Suas posições relativas permanecem sensivelmente 
variáveis e sua luz é afetada por mudança de tonalidade e 
intensidade de origem atmosférica que recebem o nome de cintilar. 
As nebulosas planetárias também... 
CURSO BÁSICO - 11ª aula - cont. 
 
CONCEITOS PRELIMINARES ASTROLÓGICOS 
(continuação) 
 
se contam em outra classe de astros fixos. As nebulosas 
amorfas entre as quais se encontra a de Orion aparecem a 
simples vista, como tênues nuvenzinhas luminosas. As nebulosas 
espirais, das quais a nossa Via Láctea é um exemplo são tão 
numerosas que chegam a for mar enxames e ninhos de nebulosas. Os 
cúmulos estelares, globulares abertos ou fechados apresentam 
enormes aglomerações de estrelas. 
 
O grupo de astros errantes constituem o que poderíamos 
chamar de nossa família sideral. Alem do astro central e de nosso 
satélite (Lua), que com sua doce luz guia nossos passos noturnos 
encontramos os planetas: MERCÚRIO, VÊNUS, MARTE, JÚPITER, SATURNO, 
URANO, NETUNO e PLUTÃO juntamente com a TERRA. Os satélites dos 
planetas, os asteróides situados entre Marte e Júpiter, os 
enigmáticos cometas, meteoritos, bólidos e aerólitos completam o 
conjunto dos ASTROS ERRANTES. 
 
Chamam-se astros, portanto, todos os corpos que brilham 
no firmamento. Podemos classificá-los em dois grupos: o dos 
condensados e dos gasosos. São ASTROS CONDENSADOS: as estrelas, 
os planetas, os cometas e os satélites; são gasosos: AS NEBULOSAS. 
 
ESTRELAS: são astros luminosos aparentemente fixos na abóbada ce-
leste e sujeitos a variação de brilho, em virtude da cintilação. 
 
PLANETAS: s ã o astros opacos que giram em torno de um sol, do qual 
recebem luz e calor. Ao contrario das estrelas possuem luz serena 
e tranqüila. 
 
COMETAS: são astros que giram em Ledor do Sol (em nosso sistema), 
descrevendo órbitas alongadíssimas que os torna diferentes dos 
planetas, dos quais diferem também pela forma e composição. 
 
SATÉLITES: s ã o astros que giram ao redor de planetas, enquanto 
estes descrevem sua órbita em torno do Sol (em nosso sistema). 
 
NEBULOSAS: s ã o manchas esbranquiçadas, que se encontram 
espalhadas em diferentes partes da abobada celeste. 
 
COORDENADAS TERRESTRES E CELESTES 
 
COORDENADAS TERRESTRES: São o conjunto de linhas 
imaginárias marca das sobre a superfície terrestre e que tem por 
finalidade a perfeita localização dos acidentes geográficos ou 
posições na face da Terra. Essas linhas são na realidade, círculos 
os quais podem ser: MÁXIMOS (meridianos e equador) e MENORES ou 
MÍNIMOS (paralelos). 
 
 
CURSO BÁSICO - 12ª aula 
 
COORDENADAS TERRESTRES E CELESTES (cont.) 
 
CÍRCULO MÁXIMO: é o círculo, na superfície da esfera, cujo plano 
passa por seu centro. O círculo máximo divide a esfera em duas 
partes iguais: Fig. (pag. anterior) 
 
CÍRCULO MÍNIMO OU MENOR: é o círculo, na superfície da esfera, cujo 
plano não passa por seu centro. Fig. (pag. anterior) 
 
EQUADOR: é um círculo máximo, marcado na face da Terra a igual 
distância dos pólos e que a divide em duas partes iguais, que são: 
HEMISFÉRIO NORTE ou SETENTRIONAL e HEMISFÉRIO SUL ou MERIDIONAL. 
Paralelos ao Equador, são marcados 180 outros círculos menores: 90 
no hemisfério norte e 90 no hemisfério sul. No mesmo hemisfério os 
paralelos são todos desiguais, diminuindo de tamanho a medida que 
se aproximam dos pólos. Fig.2 
 
MERIDIANOS: são semi-círculos máximos limitados pelos pólos. Mui 
to embora tenhamos tantos meridianos quantos se queira, são usados 
apenas 360. Qualquer um desses meridianos divide a Terra em dois 
hemisférios: HEMISFÉRIO ORIENTAL e HEMISFÉRIO OCIDENTAL. As sim 
como o equador serve de origem para contagem dos paralelos , 
localizados ao norte ou ao sul, por convenção internacional, da 
mesma forma estabeleceu-se um dos 360 meridianos como ponto 0, o 
qual foi denominado meridional inicial ou de Greenwich, visto 
passar perto do observatório do mesmo nome, situado nos arredores 
do Londres. Se tomarmos este meridiano como referencia 
encontraremos à sua direita o HEMISFÉRIO OCIDENTAL e a sua 
esquerda o HEMISFÉRIO ORIENTAL, cada um deles com 180 meridianos. 
Fig. 1 
Cada posição na esfera possui suas coordenadas, ou seja, as 
distâncias desse local ao equador (latitude) e ao meridiano 
inicial (longitude), ambas contadas em graus, com suas 
subdivisões: grau-minuto-segundo. Lembremo-nos que 1° (um grau) é 
igual a 60' (sessenta minutos); 1' (um minuto) é igual a 6 0 " 
(sessenta segundos). 
 
LATITUDE: é a distância em graus, medida sobre meridiano, a partir 
do equador até o paralelo de um ponto qualquer. O vértice desse 
ângulo e considerado no centro da esfera. A latitude pode ser 
NORTE ou SUL e varia de 0º (zero grau) a 90º (noventa graus). In-
dicamos sempre, na prática, abreviadamente: Lat x° norte ou sul. 
 
CURSO BÁSICO - 12ª aula - cont. 
 
COORDENADAS TERRESTRES E CELESTES (cont.) 
 
LONGITUDE: é a menor distância angular, medida sobre o equador, 
entre o primeiro meridiano (Greenwich) e o meridiano que passa 
por um ponto qualquer, considerando-se como vértice do angulo o 
centro da esfera. A longitude é medida de 0° a 180º para ESTE ou 
OESTE, do meridiano de Greenwich. A longitude é denominada W 
quando estiver a oeste do meridiano de Greenwich e E, quando 
estiver a este do mesmo meridiano. Indicamos abreviadamente: Long 
Yº W ou E. 
É claro que todos os pontos situados sobre o mesmo 
paralelo tem a mesma latitude, enquanto que todos os pontos 
situados sobre o mesmo meridiano tem a mesma longitude. Todos 
pontos situados sobre o equador tem a mesma latitude de 0º (zero 
grau), como terão 0°- (zero grau) de longitude todos os que se 
situarem sobre o meridiano inicial ou de Greenwich. 
 
COMO INDICAR UM PONTO NA ESFERA 
 
Para indicarmos um ponto na esfera usamos, como já foi 
ditos duas indicações: a latitude e a longitude do ponto desejado. 
Por exemplo: a capital de São Paulo. Consultando um mapa, 
obteremos a latitude de 23º31' sul e a longitude de 46°31' oeste 
de Greenwich; diremos então que São Paulo esta a 23° 31' Lat S e 
46°31' Long W. 
 
TRÓPICOS 
 
A partir do equador, a 23° 27' norte, encontramos um 
paralelo, que é internacionalmente conhecido como TRÓPICO DE 
CÂNCER. Da mesma forma, que a 23° 27' a partir do Pólo Norte, 
temos o CÍRCULO POLAR ÁRTICO. 
 
Também contados 23º27', a partir do equador em latitude 
sul, temos o TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO, assim como contados os 
mesmos graus a partir do Pólo Sul, encontraremos o CÍRCULO POLAR 
ANTÁRTICO. 
FUSOS HORÁRIOS 
 
O movimento de rotação da Terra é feito de oeste para 
leste, que origina o dia e a noite. Para dar uma volta completa 
em torno do seu próprio eixo, nosso planeta gasta 24 horas. Disso 
resulta a variação de hora nas diferentes regiões da superfície 
da Terra. 
 
CURSO BÁSICO - 13ª aula - 
FUSOS HORÁRIOS 
(continuação) 
 
Como já vimos, temos 360 meridianos principais, os quais gastam 24 horas para 
passarem diante do Sol. Dai observamos que se em 24 heras passam 360 meridianos, 
numa hora (360 24 = 15) passarão 15 meridianos. 
Esse espaço de 15 meridianos ou quinze graus, que gasta uma hora para 
passar diante de Sol, chama-se FUSO HORÁRIO. Pode-se definir o fuso como sendo o 
espaço de 15º (quinze graus) percorridos pelo Sol numa hora, em sua marcha 
aparente. 
Em conseqüência, existem traçados sobre a face da Terra 24 fusos 
horários ou 24 horas diferentes. É claro que num determinado fuso horário estarão 
situados todas aquelas terras compreendidas no espaço de 15º (quinze graus), quer 
estejam no hemisfério sul quer no norte. Em face da Terra girar de oeste para este, 
a hora aumenta para este e diminui para oeste.Exemplo: quando em Londres são 12,00 
horas, em São Paulo serão 09,00 horas. 
Em Astronomia distingue-se três espécies de tempo: o TEMPO 
VERDADEIRO ou APARENTE, o TEMPO MÉDIO e o TEMPO SIDERAL. 
TEMPO VERDADEIRO:- e marcado pelo movimento diurno do Sol. O dia verdadeiro decorre 
entre duas passagens consecutivas do Sol pelo mesmo meridiano, e começa num 
determinado lugar, quando o Astro Rei passa pelo meridiano superior desse lugar. 
Desde 1º de janeiro de 1.925, porém as principais efemérides 
astronômicas começaram a ser calculadas tomando por base a hora civil decorrendo daí 
a necessidade, por ser mais cômodo de modificar a definição anterior fazendo agora 
o dia verdadeiro principiar por ocasião da passagem do Sol pelo meridiano 
inferior (efemérides calculadas para O hora (zero hora). A hora verdadeira e então 
o ângulo horário do Sol verdadeiro com o acréscimo de 12 horas. 
Como sabemos o Sol verdadeiro move-se em sua órbita aparente com 
velocidade variável e o plano dessa é inclinado sobre o do Equador; razão rela qual 
os dias verdadeiros não tem todos a mesma duração, e, portanto, o tempo verdadeiro 
não pode servir para uma medida precisa do tempo. 
 
TEMPO MÉDIO:- o tempo médio é medido pelo movimento de um sol imaginário que se 
move uniformemente no Equador celeste e cuja posição pode ser referida a cada 
instante à do Sol verdadeiro ou às das estrelas. 
A diferença entre a ascensão reta do Sol verdadeiro e a do Sol médio 
denomina-se equação do tempo. 
Um dia médio decorre entre duas passagens consecutivas do Sol médio pelo 
mesmo meridiano. 
Os astrônomos costumavam marcar o seu início num lugar determinado 
quando o sol médio atravessava o meridiano superior desse lugar (meio-dia), e a 
hora, contada a partir desse momento, chamava-se HORA MÉDIA ASTRONÔMICA. 
 
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URSO BÁSICO - 13ª aula continuação FUSOS 
HORÁRIOS (cont.) 
 
Para utilização do público fazia-se, porém, o dia 
omeçar 12 horas antes (zero hora do dia), havendo assim o dia médio 
ivil ou simplesmente dia civil, no qual as horas eram contadas a 
artir da passagem do sol médio pelo meridiano inferior do lugar. 
uitos ainda empregam o modo de contagem de O a 12 distinguindo-se as 
oras com as indicações AM e PM (antes do meio dia e depois do meio 
ia), que equivale a duas contagens consecutivas de 12 horas, uma a 
artir da passagem inferior e a outra iniciando na culminação 
uperior do sol pelo meridiano local.
Desde 1º de janeiro de 1925 e, em virtude da modificação 
ntroduzida, nas mais importantes efemérides, os astrônomos foram a-
andonando o uso da hora média astronômica hoje raramente empregada. 
ara as necessidades da Astronomia e da Navegação empregamos hoje, o 
ora civil contada de O a 24 horas, a partir da passagem do sol medi= 
elo meridiano inferior. 
A hora média civil ou hora civil é o angulo horário do 
ol médio mais 12 horas. 
Se houver necessidade de empregarmos a hora média conta 
a a antiga maneira, ou seja, a partir da passagem superior do sol 
édio e conveniente que a designemos por HORA MÉDIA ASTRONÔMICA, para 
vitar possíveis confusões. 
Faz-se isso ainda mais necessário, visto que o NAUTICAL 
LMANAC OF GREENWICH e demais publicações inglesas persistem em 
hamar a hora civil acima definida, MEAN TIME ou hora media sem outra 
esignação complementar. 
A fim de fixar universalmente as datas, em todos os 
ontos do globo, tomou-se como base o meridiano de GREENWICH. O 
ovimento diurno dos astros e particularmente daqueles que definem as 
iferentes, espécies de tempo, realiza-se de este para oeste 
aparente), isto e, no sentido contrario ao da rotação da Terra. 
este fato se baseiam as convenções adotadas para regularização das 
atas. 
O plano do meridiano de Greenwich divide a Terra em dois 
emisférios leste e oeste. Qualquer astro real ou fictício, no seu 
ovimento diurno, aparente da esfera celeste, parece vir do 
emisfério este para oeste. Para facilidade de linguagem convém 
dotarmos a noção de sol civil, astro fictício, cujo angulo horário é 
or definição o tempo civil local. O dia civil decorre entre duas 
ulminações superiores sucessivas do sol civil. 
Tomemos como ponto de referência o começo de um certo 
ia em Greenwich, determinado pela respectiva culminação superior do 
ol civil; como por exemplo o dia 15 de novembro. Quando esse dia 
omeça em Greenwich, já e dia 15 de novembro em todo o hemisfério 
este e até o bordo oriental do meridiano antípoda de Greenwich, ao 
asso que ainda e dia 14 de novembro em todo o hemisfério oeste, até 
 bordo ocidental do mesmo meridiano antípoda; nesse último a data? em 
igor é sempre ambígua e qualquer opção deve pressupor uma convenção 
ocal. 
Enquanto o sol civil percorre os sucessivos meridianos 
e oeste, o dia 15 de novembro vai, ipso facto, tendo início nesses 
eridianos. No momento em que o astro fictício atinge o meridiano 
 
CURSO BÁSICO - 14ª aula - 
Fusos HORÁRIOS (continuação) 
 
antípoda, é dia 15 de novembro sobre toda a face da Terra, mas nesse mesmo 
instante começa o dia 16 de novembro no bordo oriental do meridiano crítico. A 
nova data recém começada vai se estendendo em segui da aos meridianos sucessivos 
do hemisfério leste, de - 12h. - 11h. - 10h. - 9h, até chegar a Greenwich. 
Nessa ocasião todo o hemisfério leste marcará dia 16 e todo o oeste ainda dia 
15. Voltamos assim às condições iniciais e um ciclo análogo se reproduz. 
Qualquer data começa na face da Terra, quando no Rio de Janeiro ainda são 9h 
(tempo legal da data anterior). 
As convenções precedentes sobre a contagem das datas explicam a necessidade, bem 
conhecida dos navegantes, de avançar a data de um dia quando atravessam o 
meridiano antípoda de Greenwich, viajando de leste para oeste, e a necessidade 
de a recuar de um dia, quando fazem a travessia de oeste para leste. 
Só com essa medida é que se pode chegar a qualquer ponto sem a surpresa de 
encontrar no local uma data diferente daquela que se trás a bordo. 
Nessas regiões antípodas do globo, partindo-se de um ponto num certo dia, pode 
acontecer chegar-se ao termo da viagem na véspera desse mesmo dia; o que nada tem 
de absurdo porque as datas são relativas. 
LINHA CONVENCIONAL DA MUDANÇA DE DATA 
 
Esta linha acompanha de perto o anti-meridiano de Greenwich, apresentando as 
seguintes inflexões: deixando a oeste a Ilha de Wrangel, deixa ao largo a costa 
da Rússia Asiática e passa pelo meio do Estreito de Bhering; em seguida entre as 
ilhas Komandorski a leste de Kamchatka e as ilhas Aleucianas. A linha curva-se 
em seguida para sudeste, ao largo das ilhas Aleucianas para atingir, a latitude 
48° No anti-meridiano de Greenwich, que segue até o paralelo de 5° S. Curva-se em 
seguida para sudeste para atingir aos 15° 30' S o meridiano de 172º 30' W que segue 
até o paralelo de 45º 30'. Dirige-se então para o ponto situado aos 51º 30' S e 
daí segue o anti-meridiano. 
DIFERENÇA DE HORA ENTRE DOIS LUGARES - LONGITUDES 
 
A lei que institui o uso da hora legal baseada no sistema de fusos horários com o 
meridiano de Greenwich, como fundamental, determina que as longitudes devem ser 
referidas a esse meridiano. 
Por convenção universalmente adotada, as longitudes são contadas positivamente 
para oeste e negativamente para leste. 
As horas astronômicas de lugares situados em meridianos diferentes, são 
necessariamente diferentes. A convenção dos fusos horários que a maior parte dos 
países civilizados adotou veio proporcionar justamente a unificação das horas 
em regiões de considerável extensão geográfica. Esse sistema chamado das horas 
legais, consiste em dividir a Terra em 24 fusos, tendo como meridiano central 
o de Greenwich. 
 
CURSO BÁSIC0 - 14ª aula continuação - 
DIFERENÇA DE HORA ENTRE DOIS LUGARES - LONGITUDES (continuação) 
 
Por convenção a hora legal num certo lugar é a hora civil do 
meridiano central do fuso a que esse lugar pertencer em geral 
pela sua situação geográficae, excepcionalmente, por uma opção 
especial previamente decretada. Assim que as vantagens do sistema 
legal são por demais evidentes. 
Os relógios em transito virão a sofrer alteração (de uma hora justa ou 
de meia hora, conforme o fuso), na passagem de um fuso para outro; 
essa precaução deverá sempre ser tomada sob pena de ar riscar-se o 
viajante a equívocos de hora, sobretudo importantes em viagens por 
estrada de ferro. 
 
HORA LEGAL NO BRASIL 
Até 1.913, cada localidade brasileira contava as horas segundo o 
movimento aparente do sol, ao atingir a culminação. Esse processo, 
porém, causava o problema de diferirem as horas, segundo as posições 
das diferentes localidades. Todavia em 18 de junho de 1.913 foi 
fixado n regulamento para execução da hora legal no Brasil, de acordo 
com o sistema dos fusos, procurando a melhor uniformização 
distributiva da hora em todo o território nacional, mediante uma 
conveniente de marcação dos limites horários. 
A hora legal no Brasil, em vigor desde 1° de janeiro de 1.914, é a 
mesma no Rio de Janeiro (fuso de -3 horas), exceto nos Estados do 
Amazonas e Mato Grosso; bem como em parte do Estado do Para no Acre, e 
no Arquipélago de Fernando de Noronha e Ilha de Trindade. 
a) O Amazonas foi dividido em duas partes por uma linha (círculo 
máximo) que, partindo de Tabatinga, vai a Porto Acre. A leste desta 
linha a hora legal é dada pelo fuso de -4 horas, a sesta pelo -5 
horas; as duas cidades citadas ficaram incluídas na parte de leste -4 
horas. 
b) Em Mato Grosso a hora legal e dada pelo de -4 horas. 
c) No Pará, a hora legal é a mesma do Rio, exceto na parte 
delimitada por uma linha que, partindo de Monte Crevaux, na 
fronteira com a Guiana Francesa, vai seguindo pelo rio Pecuari até o 
Jari, pelo álveo deste até o Amazonas e ao sul, pelo leito do Xingu 
até entrar no Estado de Mato Grosso; em toda esta parte do Estado a 
hora legal e a do fuso de -4 horas. 
d) No Acre a hora legal é dada pelo fuso de -5 horas e no Arquipélago 
de Fernando de Noronha e ilha de Trindade pelo fuso -2 horas. 
 
TEMPO SIDERAL 
 
Este capítulo será convenientemente explanado juntamente com a Hora 
Local, depois de estudarmos a: 
 
CURSO BÁSICO - 15ª aula - 
ESFERA CELESTE 
 
Observando a fig. 1 concluímos que uma reta traçada por "C" 
(Centro da Terra), toca a superfície em dois pontos: o pólo norte 
(pn) e o pólo sul (ps). Assim sendo, a determinada linha pn/ps 
constitui o eixo da terra. Se prolongarmos essa reta até tocar os 
pontos de intersecção do globo celeste, teremos os pontos PN e PS 
ou pólos celestes, que determinarão o EIXO DO MUNDO. Temos então 
que o eixo do mundo é a linha em torno da qual parece girar a 
esfera celeste. 
Fig. 1 
 
pn - pólo norte da Terra 
ps - pólo sul da Terra 
eq - diâmetro do equador terr. 
EQ - diâmetro do equador 
celeste 
PN - pólo norte celeste 
PS - pólo sul celeste 
Tracemos um plano perpendicular ao eixo do mundo, passando pelo 
centro da esfera celeste. Determinaremos a divisão da esfera 
celeste em duas partes ou hemisférios: HEMISFÉRIO NORTE e 
HEMISFÉRIO SUL. Ao plano que divide e esfera celeste em duas 
partes iguais chamaremos de EQUADOR CELESTE, que na realidade é 
uma projeção no espaço do equador terrestre. 
Os planos paralelos ao equador e que não passam pelo centro da 
esfera, são chamados PARALELOS CELESTES. A cada um deles cor 
responde Um paralelo terrestre, que dista do plano do equador o 
mesmo numero de g r a u s do seu correspondente celeste. 
CÍRCULOS HORÁRIOS ou CÍRCULOS DE RECLINAÇÃO: - São círculos 
máximos perpendiculares ao equador. São móveis porque os 
imaginamos traçados na esfera celeste e esta se supõe com 
movimento de rotação. O círculo horário que passa pelos pontos 
Áries, ou ponto vernal, e Libra chame-se "coluro equatorial dos 
equinócios". O perpendicular a este: "coluro equatorial dos 
solstícios", passando por Câncer e Capricórnio. 
 
MERIDIANOS: CELESTES:- São círculos máximos e fixos 
perpendiculares ao equador. Cada um divide a esfera celeste em HEMISFÉRIO 
ORIENTAL E HEMISFÉRIO OCIDENTEAL. O horizonte racional divide cada 
meridiano em "meridiano superior" e "meridiano inferior". (Horizonte 
racional astronômico ou verdadeiro e o plano da esfera celeste que passa 
pelo centro da Terra e é perpendicular a vertical do lugar de observação, 
isto é, a direção da gravidade no ponto em que o observador se encontra). 
ECLÍPTICA, VIA SOLIS, O CAMINHO DO SOL:- O caminho 
aparente do Sol, ou a órbita que descreve em redor da Terra; ou a órbita da 
Terra vista do Sol. É o círculo máximo da esfera celeste que forma com o 
equador um angulo de 23° 27' (vinte e três graus e vinte e sete minutos). O 
plano da eclíptica é o plano da órbita da Terra, prolongada até a esfera 
celeste. A eclíptica divide a esfera celeste em hemisfério superior ou 
BOREAL e hemisfério inferior ou AUSTRAL. O diâmetro da esfera celeste 
perpendicular ao centro do plano da eclíptica é o "EIXO DA ECLÍPTICA". As 
suas extremidades são o "pólo norte da eclíptica" e o "pólo sul da 
eclíptica". 
OBLIQUIDADE DA ECLÍPTICA:- é o ângulo que a eclíptica 
forma com o equador, (que e igual a 23º 27'). 
 
CURSO BÁSICO - 16ª aula - 
ESFERA CELESTE (continuação) 
 
PONTOS EQUINOCIAIS:- são pontos em que a eclíptica corta o equador; são os 
pontos ÁRIES e LIBRA, sendo que ÁRIES também é chamado PONTO VERNAL. 
 
LINHA DOS EQUINÓCIOS:- é a interseção do plano da eclíptica com o plano do 
equador. 
 
LINHA DOS SOLSTÍCIOS:- é e linha perpendicular linha dos equinócios. 
TEMPO SIDERAL 
É o método de computar o tempo, baseado no período transcorrido 
entre dois passos sucessivos de alguma estrela particular, ou pelo 
movimento diurno dó ponto vernal ou equinocial 0º Áries. É o intervalo de 
tempo que decorre entre duas passagens consecutivas do ponto vernal pelo 
meridiano de um mesmo lugar. Marca o tempo exato de uma revolução da terra 
sabre seu próprio eixo. 
Hora sideral, portanto, é o ângulo horário do ponto vernal. 
Esclareçamos esta questão que oferece muita confusão na mente dos estu-
dantes. A cada rotação da Terra sobre seu eixo, ela avança aproximadamente 
12 (um grau) em sua trajetória no equador celeste. Como sabemos o equador 
faz parte do plano da esfera celeste, que por sua vez e dividida em 24 
círculos horários (também chamados círculos de declinação), e exemplo dos 
24 fusos horários na esfera terrestre. Observemos o desenho 
 
CURSO BÁSICO - 17ª aula - 
 
TEMPO SIDERAL (continuação) 
 
Para definirmos com perfeição este assunto, devemos 
admitir a existência real do movimento diurno e aparente e 
adotarmos como unidade fundamental o tempo em que a esfera celeste 
executa uma rotação completa em volta da Terra (para melhor 
entendimento consideraremos a Terra sem movimento no espaço, e 
consequentemente a esfera celeste em movimento em torno de nosso 
planeta). Observemos a figura "1", onde temos a Terra parada com o 
zênite ou meridiano superior de um lugar qualquer. Tomemos como 
ponto fixo na esfera celeste o chamado ponto Áries, ou ponto vernal 
ou ainda, equinócio de primavera do hemisfério norte, ou seja, a 
posição que ocupa o centro do Sol no dia 21 de março, quando este 
centro atravessa o equador celeste. Num lugar qualquer da Terra o 
dia sideral começa quando o ponto Áries passa pelo meridiano 
superior do lugar. (observe fig. 4 na pág. 31). Se admitimos a 
realidade do movimento diurno aparente e por conseguinte a 
imobilidade da Terra, haveremos de considerar os meridianos dos 
distintos lugares como planos fixos no espaço que o ponto Áries 
atravessa sucessivamente. A partir do ponto Áries a hora sideral é 
0h 0m 0s. (zero hora, zero minuto e zero segundo de tempo 
sideral). A partir daí, o ponto vernal percorre o equador com uma 
velocidade constante e regressa ao meridiano quando completar 24 
horas de tempo sideral; portanto será uma hora de tempo sideral 
quando haja percorrido um arco de 15° (quinze graus), desde o 
instante de seu passo pelo meridiano superior desse lugar;serão 
duas horas quando percorrer 30° e assim por diante até que em 24 
horas tenha percorrido 360° 
Observemos agora a fig. "2". Se tomarmos por base ainda a 
rotação da esfera celeste a que o Sol em sua marcha aparente avança 
1° (um grau) por dia em longitude eclíptica de oeste para este ou 
seja em movimento contraditório ao da esfera celeste, quando o 
centro do Sol passar pelo meridiano do lugar pela segunda vez 
consecutivamente terá completado um dia solar e esse dia será 4 
minutos mais longo que um dia sideral, visto que ao passar 
novamente pelo, meridiano o Sol terá avançado 1º o que equivale a 
4 minutos de tempo. 
HORA LOCAL 
Recordemo-nos que a hora legal é dada pelos fusos horários 
adotados pelos governos. Observe a pag. 40, capítulo sobre a hora 
legal do Brasil. Hora local ou verdadeira e determinada pela 
passagem do Sol verdadeiro pelo meridiano do lugar. (vide pag. 
37). 
 
CURSO BÁSICO - 17ª aula continuação - 
COMO TRANSFORMAR HORA LEGAL EM HORA LOCAL 
Em Astrologia usamos somente a hora local. No entanto o consulente 
fornece sempre a hora legal, o que obriga o Astrólogo a transformar a hora 
legal em local. 
Para essa transformação, usamos um Atlas ou um mapa comum e 
determinamos a longitude da cidade do nato. Para esse fim recomendamos a compra 
de um Atlas. Conhecida a longitude, com uma simples multiplicação dos graus 
redondos por 4' e dos minutos por 4 " , o produto em minutos dividimos por 60' e 
teremos a diferença horária verdadeira em horas e minutos entre um determinado 
lugar e Greenwich. 
Por exemplo, a cidade de São Paulo tem a longitude de 4 6 º 31' W. 
O fuso horário de São Paulo é o de -3 horas. 
Multipliquemos 46º x 4' = 1 8 4 ' e 31' x 4" = 124" 
 
Temos que cada 60" = 1', logo 124" = 2' e 0 4 " . Então somemos aos 
184' mais 2' e obteremos 186'. Os restantes 04" desprezaremos pois somente nos 
interessamos por minutos completos. Teremos então que 
1 8 6 ' : 60' = 3h 06m que e a diferença horária verdadeira entre 
São Paulo e Greenwich. 
Vejamos a cidade do Rio de Janeiro. A longitude é de 43º 15' W. 
Multipliquemos: 
Como os segundos longitudinais completam 1 minuto de tempo, somaremos aos 172', 
logo teremos 173'. Para encontrarmos a diferença horária (portanto em horas) 
faremos: 
173' 60' = 2h 53m que é a diferença horária verdadeira entre Rio de Janeiro 
e Greenwich. 
Encontrada a diferença horária e sabendo-se o fuso adotado para a cidade, 
faremos o seguinte cálculo: Para longitudes a oeste de Greenwich 
acrescentamos o fuso horário e subtraímos a diferença horária verdadeira. No 
caso de São Paulo, se recebermos a hora de 14h 00m como hora do nascimento, então 
faremos os seguintes cálculos: 
No caso de uma cidade a ESTE de Greenwich, teremos então que subtrair o fuso e 
acrescentar a diferença horária. Para a cidade de Roma, cuja longitude é 12º 28' E, 
teremos que a diferença horária é de 00h 49 ' . Dada a hora de 5 horas legal, 
teremos que: 
 
CURSO BÁSICO - Aula nº 18 
COMO TRANSFORMAR HORA LEGAL EM HORA LOCAL (Continuação) 
HORA LEGAL NO ESTRANGEIRO 
 
Damos a seguir a hora legal vigente em todos os países até Setembro de 1972 
de acordo com o "ALMANAQUE NÁUTICO" da Marinha do Brasil. 
Lugares cuja hora e adiantada em relação à HMG (Hora Média de Greenwich) 
situadas a ESTE deste meridiano central„ 
Estas horas deverão ser adicionadas HMG para a obtenção da HORA LEGAL ou 
subtraídas da hora legal para obtenção de HMG. 
 
 
 
 
H O R A DE V E R Ã O 
Empregada pelos governos com o objetivo de economizar energia 
durante o Verão, consiste no aumento de uma hora (em alguns casos 2h) 
nos relógios, a partir da Hora Legal. Este sistema vem provocando uma 
verdadeira calamidade nas regras horárias universais. Verifique sempre 
se houve ou não Horário de Verão, e não esquecendo de subtrair sempre 
1h ou 2h se for o caso, antes de começar seus cálculos, caso contrário 
levantará um Horóscopo completamente falso. 
 
HORA DE VERÃO NO BRASIL:
 
CURSO BÁSICO - Aula n° 21 
HORÁRIO DE VERÃO NOS OUTROS PAÍSES:
 
Com relação aos horários de verão para os outros países, o melhor a 
fazer é solicitar uma relação dos critérios horários observados na 
várias épocas de suas existências em suas respectivas embaixadas ou 
consulados. 
 
ADOÇÃO DA HORA LEGAL OU DE GREENWICH PELOS DIVERSOS PAÍSES:
Relacionamos abaixo as datas de adoção dos diversos fusos horários 
para os diferentes países; em alguns não conseguimos a data completa 
mas sim o ano; Antes das, da tas abaixo, as cidades dos mesmos se 
orientavam pelo horário local. 
CURSO BÁSICO - Aula n°- 21 
ASTRÔNOMOS ASTRÓLOGOS?
 
Muito ao contrario do que se pensa, nem todos os astrônomos são 
inimigos da Astrologia, e poderemos citar alguns casos do mundo 
contemporâneo: 
O Astrônomo CHARLES NORDMANN, do Observatório de Paris ao 
escrever no "Le Matin" afirmou "Desde hoje podemos considerar como certo, 
como estabelecido, que em certos aspectos as longínquas estrelas tem uma ação 
sobre nossa vida, incomparavelmente mais ativa que a do Sol, A Astrologia 
liberada de algumas praticas absurdas do passado, encontrando de novo, mais 
privado que nunca, sua idéia Mestra das influências astrais, vai renascer e 
renovar-se sobre bases sólidas e positivas. E com ela vamos indagar e 
encontrar nas constelações e estrelas inacessíveis os misteriosos fios que 
regem nosso destino". 
M. L. Filippoff, astrônomo do Observatório da Argélia declarou: 
"Tivemos a oportunidade de comprovar por nós mesmos, em certos horóscopos 
erigidos segundo as regras da astrologia tradicional, uma correlação bastante 
surpreendente entre a interpretação dos temas e a realidade para considerar 
admissível a hipótese da influência astral no sentido mais amplo da palavra. 
É mui possível que o encontro destas duas ciências irmãs, a astrologia e a 
astronomia, se produza e forme num futuro mais ou 'menos próximo, uma ciência 
nova e antiga ao mesmo tempo, que seria a astrosofia de amanhã... O homem, 
este microcosmo dos antigos, cujas células estão constituídas por todos os 
elementos que brilham no Sol e nas estrelas, esta por sua mesma natureza, em 
afinidade com o universo estelar e é susceptível, como tal, de receber as 
emanações cósmicas e de responder a elas." 
ALBERT EINSTEIN, físico e astrônomo afirmou: "A ASTROLOGIA É UMA 
CIÊNCIA EM S I ; EU APRENDI MUITO COM ELA. OS ACONTECIMENTOS FÍSICOS 
MOSTRAM A POTÊNCIA DAS ESTRELAS SOBRE O NOSSO COMPORTAMENTO HUMANO; A 
ASTROLOGIA, POR SEU LADO, MARCA OS ACONTECIMENTOS, POR ISSO ELA É UMA 
ESPÉCIE DE ELIXIR DA VIDA PARA A SOCIEDADE". 
Voltando um pouco ao passado podemos cem segurança a afirmar que 
NICOLAU COPÉRNICO, o sábio astrônomo que demonstrou a realidade do sistema 
Heliocêntrico no mundo ocidental, foi a vida toda simpatizante da ciência 
astrológica, conforme os documentados estudos do professor L. A. Birkenmejer, 
da Universidade de Cracóvia. 
O que transmitimos até aqui pode ser confirmado na obra "Defensa e 
Ilustracion de la Astrologia" de André Barbault, e na sua fonte, nos 
trabalhos de M. Wilhelm Knappich, diretor da biblioteca de Viena em sua 
magnífica e imparcial pesquisa sobre a história da Astrologia. 
MEDIDA DO TEMPO
O dia ,e o ano são as unidades convencionais de medida do tampo. 
Há três espécies de dia e quatro espécies de ano 
 
Ainda mais precisamente poderíamos incluir o mês conforme as varias revoluções 
lunares que nos dariam o mês sideral, o trópico e o sinódico. 
 
CURSO BÁSICO - 21ª aula continuação 
MEDIDA DO TEMPO 
(continuação) 
DIA:- Dia é o tempo gasto pela Terra ao descrever um movimento de rotação em 
terno de seu eixo. 
Três são os dias: SIDERAL, SOLAR VERDADEIRO E SOLAR MÉDIO. 
 
DIA SIDERAL- é o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens consecutivas 
de uma estrela pelo mesmo meridiano. Consta de 23 horas, 56 minutos e 4 
segundos. 
 
DIA SOLAR VERDADEIRO- é o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens 
consecutivas do Sol pelo mesmo meridiano. Pelo fato destemovimento não ser 
uniforme, resulta que os dias solares não são rigorosamente iguais entre si, razão 
pela qual o dia solar não pode ser tomado como unidade de tempo, ele maior do 
que o dia sideral, excedendo-o, desigualmente, conforme as épocas do ano., Não e 
possível pois tomar como unidade de tempo o dia sideral pois este se efetiva pela 
passagem de uma estrela por um meridiano, fato que não se observa com facilidade; 
tampouco o dia solar verdadeiro poderia servir, dada a sua desigualdade. Gerou-se 
então a necessidade de se criar uma medida de tempo em que não se desprezasse o 
Sol, como nosso grande regulador de atividades. Foi criado então o dia solar 
médio, que mais não e que a média entre os dias solares verdadeiros de um 
ano. 
 
DIA SOLAR MÉDIO:- e o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens 
consecutivas do sol médio pelo meridiano. 
O Sol médio é um sol fictício que percorre o equador com movimento 
uniforme, ao mesmo tempo em que o Sol verdadeiro descreve a eclíptica. No 
entanto nos equinócios o sol verdadeiro e o médio se encontrarão. O dia solar 
médio é sempre maior que o dia sideral, e em relação ao dia solar verdadeiro, 
ele se adianta ou se atrasa, mas a diferença máxima não chega a 17 minutos. 
Os dias solares médios são rigorosamente iguais e se dividem em 24 
horas, sendo cada hora divisível por 60 minutos e cada minuto divisível por 60 
segundos. 
A passagem do sol verdadeiro pelo meridiano estabelece, logicamente, 
o meio dia; quando da passagem do sol médio (que é um sol imaginário) pelo 
meridiano, temos o meio dia médio. No entanto - como ele é um astro fictício, 
claro está que não é possível observar o meio dia médio. Mas podemos ver o meio-
dia verdadeiro, já que este é determinado pela passagem do sol verdadeiro. 
Podemos no entanto - calcular o meio dia médio juntando ou subtraindo do meio 
dia verdadeiro um certo número de minutos, operação esta que tem o nome de 
EQUAÇÃO DO TEMPO, que pode ser positiva ou negativa, conforme o Sol verdadeiro 
passe pelo meridiano antes ou depois do sol médio. 
A equação do tempo será nula quatro vezes por ano, quando então o meio 
dia verdadeiro coincidirá com o meio dia médio; isto se verificará nos seguintes 
dias: 16 de abril, 14 de junho, 1º de setembro e 25 de dezembro. Fora destas datas 
haverá sempre uma diferença maior ou menor entre o tempo médio e o tempo 
verdadeiro, e que no entanto não ultrapassará 16 1/2 minutos. A maior diferença se 
verifica no dia 3 de novembro. 
 
CURSO BÁSICO - 22ª aula - 
MEDIDA DO -TEMPO 
(continuação) 
 
ANO:- é o tempo que transcorre entre dois passos sucessivos do Sol - por um 
ponto determinado de sua órbita; segundo sua base o ano toma diferentes nomes 
e sua duração tem pequenas variações devido à falta de estabilidade absoluta 
dos planos fundamentais. Distinguimos três espécies de ano: 
ANO SIDERAL:- é o tempo empregado pelo Sol em coincidir duas vezes - 
consecutivas com um mesmo ponto da elipse, ou em percorrer exatamente 360º, 
cujo equivalente em dias médios é: 365 dias, 6 horas, 9 minutos e 10 
segundos. 
 
ANO TRÓPICO:- é o intervalo transcorrido entre dois passos consecutivos do 
Sol pelo ponto vernal, ou ponto Áries, ou equinócio de primavera do 
hemisfério norte. É menor que o ano sideral, em face da precessão dos 
equinócios que faz com que o ponto vernal retrograde 50",2 (Cinqüenta 
segundos e dois décimos) por ano, assim que o Sol encontra o ponto Áries ou 
vernal antes de descrever uma circunferência completa, fazendo o ano trópico 
equivalente a 360º - 50",2 - 359º 59' 9",8. Em dias médios o ano trópico vale 
365 dias, 5 horas 48 minutos e 47 segundos e a diferença entre o ano sideral 
e o trópico é de 20m 23s. 
 
ANO ANOMALÍSTICO:- é o tempo que transcorre entre dois passos consecutivos do 
Sol pelo perigeu. E mais longo que o ano sideral porque o perigeu tem um 
movimento anual em sentido direto, de 11",.7 aproxima demente. Equivale em 
dias médios a 365 dias, 6h, 13m e 50s. 
 
ANO CIVIL:- E o conjunto de dias compreendidos entre 1º de janeiro a 31 de 
dezembro. Classifica-se em comum, quando composto de 365 dias bissexto, 
quando consta de 366 dias, o que ocorre de quatro em quatro anos. 
 
NO ESTUDO DA ASTROLOGIA E DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA O 
CONHECIMENTO DOS CALENDÁRIOS. COM FREQÜÊNCIA A MAIOR PARTE DOS ASTRÓLOGOS 
ACEITAM SEM RESERVAS UMA DATA DE NASCIMENTO PARA FAZEREM OS CÁLCULOS, 
INCORRENDO EM GRAVÍSSIMOS ERROS ASTRONÔMICOS, VISTO LEVANTAREM POSIÇÕES 
PLANETÁRIAS COM O CALENDÁRIO GREGORIANO, QUANDO MUITOS POSSUEM ATÉ HOJE DATAS 
DE NASCIMENTO EM CALENDÁRIO JULIANO E MESMO OUTROS. 
EMBORA NOS PAÍSES CRISTÃOS O CALENDÁRIO GREGORIANO ESTEJA ADOTADO 
A MUITO, EM OUTROS FOI ACEITO A POUCO TEMPO, TENDO ALGUNS QUE ATÉ HOJE NÃO O 
ADOTARAM. 
PARA O HISTORIADOR O DIA EXATO É IMPORTANTE, POREM PARA O 
ASTRÓLOGO A HORA DO DIA, DO MÊS, DO ANO, EXATOS , ALÉM DE IMPORTANTES SÃO 
ESSENCIAIS. 
 
E É POR ISSO QUE SOLICITAMOS AOS NOSSOS CAROS ALUNOS QUE N1£0 
DESPREZEM ESTE ASSUNTO. 
 
CURSO BÁSICO - 22ª aula - continuação 
 
 
CALENDÁRIOS
 
Calendário é o sistema de calcular e recordar o tempo em que ocorrem 
os eventos; a coordenação dos dias, semanas e meses do ano, de conformidade 
com os ciclos em que estão baseados. 
É o conjunto de regras empregadas em fazer concordar o ano civil com 
o ano trópico. 
Não sendo este igual ao número inteiro de dias, a concordância 
absoluta é impossível, sendo por isso necessário somar ou subtrair de tempos em 
tempos um ou mais dias do ano civil. 
A principal finalidade do calendário é a de estabelecer o acordo entre 
as datas e as estações. 
A data se refere sempre a um fato memorável que marca o início de uma 
era. 
A era é o ponto de partida para contagem dos anos, e como todos os 
povos não escolheram o mesmo fato para o início da contagem do tempo é claro que 
existem várias eras e vários calendários. 
A era cristã é a mais empregada, e tem sido adotada por quase todos os 
povos civilizados, tendo começado na convencionada da ta do nascimento de 
Cristo, no ano zero. 
Alem desta temos a era romana, que começava no ano 753 A.C., data que 
marca a fundação de Roma; e a era muçulmana, que teve início no dia 16 de Julho de 
622 D.C., o dia seguinte ao da Hégira, ou seja o que assinalou a fuga de Maomé 
de Meca para Medina, depois de uma tentativa de assassinato. Ainda hoje há os 
que adotam outros pontos de partida, como os judeus que contam do ano 3761 A.C. 
ano tradicional da criação (suposto por eles), e os positivistas cujo calendário 
se compõe de treze meses de quatro semanas cada um, que foi estabelecido em 1849 
pelo filosofo e matemático francês AUGUSTE COMTE fundador do positivismo. 
A parte mais importante dos calendários é a fixação do numero de 
dias que devem constituir o ano civil. 
Fundamentalmente o tempo se computa pela rotação da terra sobre o seu 
eixo, tomando por base o curso aparente do sol no movimento diurno, o que 
constitui o dia, pela revolução da lua em torno da terra, o mês, e pela 
revolução da terra ao redor do sol, o ano.
Em astrologia as complexidades devidas á diversidade de calendários 
constitui um grande problema. O dia é universal como unidade de tempo, porém 
agrupar dias em meses, e meses num ano, e mantê-los acordes com o universo e as 
estações oferece sérias dificuldades. 
Um estudo dos diversos calendários será o meio mais fácil para 
apreciarmos esta matéria, e não devem constituir motivo de desalento para o 
estudante, as aparentes dificuldades. 
Os calendários dividem-se em: SOLARES, LUNARES E LUNISOLARES. 
Os calendários Juliano e Gregoriano são regulados pelo Sol; o 
muçulmano pela Lua; o Judeu juntamente com o grego antigo, o hindu e o chinês 
são luni-solares. 
 
CURSO BÁSICO - 23ª aula - 
CALENDÁRIO EGÍPCIO
 
Foi do povo egípcio que partiram as primeiras manifestações a 
respeito deste assunto. 
O ano dos egípcios constava a princípio de 360 dias com 12 meses 
de 30 dias cada um. Mais tarde, observaram eles que no fim de dezoitoanos 
a primavera havia tomado o lugar do verão, visto que havia em cada ano um 
atraso de 5 dias e 6 horas. Ao observarem iate corrigiram o erro e 
estabeleceram o ano de 365 dias. Com o correr do tempo concluíram que era 
imperioso acrescentar mais 6 horas, e como não queriam alterar o 
estabelecido, organizaram para eles o chamado ano real, composto de 365 
dias e 6 horas. Esta última modificação ficou válida somente para os 
sacerdotes, já que o povo continuou a regular-se pelo ano de 365 dias 
chamado ano vago porque no decorrer do tempo começou em diferentes 
estações. 
Somente depois da batalha de ACTIUM, travada no ano 31 A.C., com 
a vitória dos romanos sobre os egípcios á que o ano popular ou vago passou 
a ter de 4 em 4 anos mais um dia. 
 
 
CALENDÁRIO GREGO ANTIGO
 
Constava de 354 dias, divididos em 12 meses, tendo cada um 
alternadamente 29 e 30 dias, tendo sido posteriormente modificado para 360 
dias e depois para 365, por meio de meses intercalados. 
Depois das observações efetuadas por Hiparco que deu ao ano 
trópico o valor de 365 dias e 1/4 foi necessário juntar a cada ano mais 11 
dias e 6 horas. A fim de sanar o inconveniente deste número fracionário, a 
intercalação era feita em cada período de 8 anos, com três meses de 30 
dias, distribuídos pelo terceiro, quinto e oitavo ano de cada um daqueles 
períodos; e, assim, cada período de 8 anos era constituído de 5 de 354 dias 
e 3 de 384. 
 
 
CALENDÁRIO ISRAELITA
O ano dos judeus ou israelitas consta de 12 ou 13 meses lunares. 
Sendo formado de 12 meses é um ano comum; de 13 o ano 
EMBOLÍSMICO, resultando este da intercalação de 7 meses no ciclo de 19 
anos, o que é feito para estabelecer a concordância com o curso do Sol, 
visto que este calendário regula-se ao mesmo tempo pelos cursos da Lua e do 
Sol. 
Os sete meses são acrescentados respectivamente no terceiro, 
sexto, oitavo, décimo primeiro, décimo quarto, décimo sétimo e décimo nono 
do ciclo. 
O ano comum composto de 12 meses tem 30 dias cada; o embolísmico 
29, recebendo o 13º mês o nome de VEADOR. 
Assim sendo os anos comuns contém respectivamente 353, 354 ou 
355 dias, sendo embolísmicos os de 383, 384 ou 385 dias. O ano de 1969 
corresponde a 5730 do calendário israelita. 
 
CURSO BÁSICO - 2 3 ª aula continuação - 
CALENDÁRIO MUÇULMANO 
O ano muçulmano consta geralmente de 354 dias divididos em 12 
meses, que alternadamente possuem 30 e 29 dias cada um. O ano de 355 dias é o 
chamado ano abundante, e tem o último mês de 30 dias em vez de 29. 
 
CALENDÁRIO HINDU
É um dos primitivos calendários luni-solares, cujo ano está 
dividido em 12 meses. Apresenta a particularidade de ter intercalado um mês, 
inserido depois de cada mês onde ocorrem duas lunações o que se verifica em 
períodos de quase três anos. 
O ano começa perto de 11 de abril (em nosso calendário) e se 
divide nos meses seguintes Baisaj, Jet, Asar, Sarawan, Badon, Asin ou Kuar, 
Kartik, Aghan, Pus, Mag, Palgun e Chait. . 
O fato de iniciar-se a 11 de abril se deve a que os hindus regem-
se pelo Zodíaco natural e nesta data o Sol ocupa o 0° da constelação de 
Áries. 
A astrologia hindu é baseada no Zodíaco natural ou de cons-
telações, cujo ponto base é a estrela REVATI, ou ponto zero da constelação de 
Áries. Esta astrologia, seus efeitos, suas virtudes ou deméritos serão 
cuidadosamente estudados em nosso curso superior. 
 
CALENDÁRIO CHINÊS
 
Trata-se de um calendário luni-solar meio arbitrário, no qual o ano 
começa com a primeira lua nova, depois de haver entrado ,o Sol em Aquário. 
Consta de 12 meses comum mês intercalado cada 30 meses. C mês se divide em 
três partes Data do ano 2.697 A.C.. Para o nosso calendário o ano de 1.950 
corresponde a 4.647 chinês. 
 
CALENDÁRIO ROMANO
 
Para os romanos, ao tempo de Rômulo, o ano constava de 304 dias, 
divididos em dez meses, sendo seis de 30 dias e quatro de 31. Março era o 
primeiro mês do ano, seguido por abril, maio, junho, quintilis, sextilis, 
setembro, outubro, novembro e dezembro. Em virtude de ser um calendário que 
não correspondia nem com o movimento da Lua nem com o do Sol, resultou que 
houve um tempo em que o frio chegava na época indicada para verão e vice-
versa. Havia necessidade portanto de fazer um acerto com um acréscimo de 
dias, de forma a não haver desarmonia entre as épocas fixadas e as estações. 
Numa Pompílio, sucessor de Rômulo, para resolver a questão alterou esse 
calendário. Criou então mais dois meses (janeiro e fevereiro) e deu ao ano 355 
dias, distribuídos em doze meses, de acordo c o m a ordem já estabelecida, de 
forma que fevereiro ficou sendo o último mês do ano. 
Assim mesmo não se resolveu o caso satisfatoriamente, já que o ano 
trópico excedia o civil em 10 dias e 1/4, ocorrendo grande desacordo entre 
eles. Criaram então um mês suplementar de 11 dias, denominado Mercedinus. Com 
este mês suplementar de 11 dias o ano passou a ter 366 dias, o que significa 
que o ano trópico passou a ser menor que o .civil, provocando um adiantamento 
no equinócio de primavera, em vez de atrasar-se em relação às datas. 
 
CURSO BÁSICO - 24a. aula - (continuação) 
 
CALENDÁRIO ROMANO 
 
Em conseqüência disso nova modificação se tornou imperiosa. O mês 
suplementar passou a ter um número de dias que variava de acordo com as 
necessidades, o que provocou a mais completa anarquia, 
Júlio César então reformou o calendário criando o hoje conhecido 
como Calendário Juliano, nome este dado em homenagem a seu criador. 
 
CALENDÁRIO JULIANO
 
Criado em 46 A.C. é até hoje base do calendário das nações 
civilizadas, César colocou a seu serviço o famoso astrônomo Sosigenes 
(egípcio), que admitia ser o ano trópico exatamente de 365 dias e 1/4. Desta 
forma recomendou ele que se acrescentasse mais um dia de quatro em quatro 
anos, de maneira que o ano comum seria de 365 dias e de quatro em quatro anos 
o ano teria 366 dias. 
Foi mantida a divisão do ano em 12 meses, mas aumentaram o número 
de dias de alguns meses para completar 365, já que na época anterior o ano 
possuía 355 dias. 
O aumento de dez dias foi distribuído da seguinte forma: dois dias 
a mais nos meses de janeiro, agosto e dezembro; um dia a mais nos meses de 
abril, junho, setembro e novembro. E estabeleceu que nos anos de 366 dias, o 
dia a ser acrescentado fosse no mês de fevereiro, que era o último e o mais 
curto do ano, sendo consagrado à expiação das faltas cometidas durante o ano e 
ao culto dos deuses infernais. 
Os romanos dividiam o mês em três partes: calendas, nonas e idos, 
Que caiam respectivamente nos dias 1, 5 e 13 de cada mês, exceto nos meses de 
março, maio, julho e outubro, quando as nonas eram deslocadas para o dia 8 e 
os idos para o dia 15. 
Estas eram as partes de referencia para os dias, Por exemplo: em 
vez de 27 de novembro, diziam: 4º antes das calendas de dezembro; em vez de 
28, diziam 3° antes das calendas de dezembro; em vez de 29 diziam 2° antes das 
calendas de dezembro, etc. Por isto César mandou colocar o dia complementar 
entre 23 e 24 de fevereiro, ou na expressão da época, entre o sétimo e o sexto 
dia para as calendas de março, e não querendo alterar a ordem dos outros dias, 
fez com que fosse contado duas vezes o dia sexto, e daí a palavra BISSEXTO, 
dada a este dia e depois a todos os anos que contém 366 dias. 
Quando César reformou o calendário, já havia entre o ano trópico e 
o ano civil uma diferença de 90 dias, que foi juntada ao ano em curso (46 
A.C.) completando um ano de 445 dias, dividido em 15 Meses, e que foi chamado 
o ano da confusão. 
Estabelecida a reforma foi decretado que a partir do ano seguinte 
os anos seriam divididos em 12 meses de 30 ou 31 dias, como o nosso atual, e 
que fevereiro não seria alterado no número de dias e que janeiro passaria a 
ser o primeiro mês em substituição a março, por esta razão o quinto mês deixou 
de ser o Quintilis, o sexto, sextilis, o sétimo, setembro, o oitavo, outubro 
(oitubro), o nono, novembro e o décimo, dezembro. 
 
CURSO BÁSICO - 24a.aula continuação - 
 
CALENDÁRIO JULIANO 
continuação 
 
Posteriormente, mudaram o quinto e sexto meses para julho (em homenagem 
a Julius) e agosto (em homenagem a Augustus). 
Marco Antônio decretou a mudança do nome de quinto para julho 
(Julius) em homenagem a César, perpetuando assim sua memória. Escolheu este 
mês por ser o de nascimento do grande general. A outra mudança de sextilis 
para Augustus foi decretada pelo senado, em homenagem a Augustus, primeiro 
imperador de Roma, pelos serviços prestados à pátria. Ordenou também que 
Augustus tivesse 31 dias, igual a Julius,, a fim de não estabelecer uma 
diferença, provocando com isso dois meses seguidos de 31 dias, tendo sido 
desfalcado o mês de fevereiro. 
Eis porque o mês de fevereiro foi reduzido a 28 dias exceto nos 
anos bissextos. A isso devemos a irregular distribuição dos meses de 30 e 31 
dias e o famoso verso que os antigos recitavam a fim de recordar quais os 
meses de 30 dias: 
 
30 dias tem novembro 
com abril, junho e setembro. 
 
CALENDÁRIO GREGORIANO
 
O ano trópico é um pouco mais curto que o ano juliano, pois a 
duração atual é de 365d 5h 48m 45s, 8= 365d. 242217, e diminui de meio segundo 
por século. Tem-se por conseguinte: 
Disto resulta que em cada 400 anos o calendário juliano atrasa de 
três dias aproximadamente em comparação com o ano trópico. 
Se se deseja que o ano conserve o seu caráter solar, isto é, que as 
estações tenham lugar sempre à mesma época do ano, e, em particular, que o 
equinócio de primavera caia nas proximidades de 21 de março, é necessário 
corrigir o calendário juliano. 
O Concilio de Nicéia, reunido no ano de 325, fixou a data de 21 de 
março porque, naquela época, era efetivamente esta a data média do equinócio 
de primavera. 
A reforma gregoriana, ordenada em 1582 pelo Papa Gregório XIII, 
teve por escopo principal restabelecer o acordo entre o calendário e o 
movimento do Sol. Nesta época havia transcorrido desde o Concilio de Nicéia: 
1582 - 325 = 1257 anos = 12,57 séculos, e o atraso do calendário juliano era 
de 
 
CURSO BÁSICO - 25ª aula - 
QUESTIONÁRIO REF. AS LIÇÕES 9 a 24
 
1) As afirmações de que o movimento planetário é heliocêntrico são novas ? 
2) A moderna teoria atômica foi exposta há 2.800 A.C. Por quem ? 
3) Que diferença existe entre um planeta e uma estrela ? 
4) Os paralelos são círculos máximos ou . mínimos ? 
5) O que distingue o tempo verdadeiro do tempo médio? 
6) Quantos fusos horários existem sobre a terra ? 
7) Quando foi instituída a hora legal no Brasil ? 
8) O caminho aparente do Sol é o meridiano celeste ou a eclíptica ? 
9) Qual seria a diferença horária com Greenwich de uma cidade situa da a 72º 15 de 
longitude oeste ? 
10) Se recebermos como hora de nascimento 17h 41m hora legal em Buenos Aires, qual 
seria a hora local, sabendo-se que a longitude é de 58º 27 oeste ? (Para saber o 
fuso de Buenos Aires Argentina, consulte a pag. 46). 
11) Uma pessoa nascida às 9h 27m em Damasco, na Síria, em que hora local nasceu, 
sabendo-se que a longitude de Damasco é de 36º 18' este de Greenwich ? 
(Consulte o fuso da Síria pag. 47). 
12) Havia hora de verão no Brasil a 4 de Novembro de 1965 ? 
13) Uma pessoa nascida em 15 de Dezembro de 1950 em São Paulo às 20-horas (hora 
de verão), teria nascido a que hora legal ? 
14) Cite uma espécie de ano ? 
15) Qual o calendário adotado atualmente no Brasil ? 
16) O que regula os calendários Juliano e Gregoriano ? 
17) O calendário Hindu é um calendário Solar ? 
 
ou seja, aproximadamente 10 dias; assim se explica que o equinócio de primavera se 
verificasse então no dia 11 de março,. isto é, 10 dias antes da data fixada pelo 
Concilio de Nicélia. 
 
Para sanar o atraso do calendário juliano e para - manter perpetuamente a 
coincidência entre o ano civil e o trópico, o Papa efetuou a reforma, tomando as duas 
determinações seguintes: 
 
1ª) supressão de 10 dias do calendário, de modo que o 4 de outubro - de 1582, fosse 
seguido pelo dia 15 de outubro; 
2ª) que os anos seculares 1700,, 1800.; 1900, 2000, etc. somente sejam bissextos de 
quatro em quatro, isto é, aqueles cujos centenas sejam divisíveis por quatro ( 17, 
18, 19, 20, etc ) Assim o ano de 1600 foi bissexto por ordem papal, porém não o 
foram os - de 1700, 1800, 1900, e o será o ano 2.000. Dos anos seculares seguintes 
serão bissextos Unicamente os anos de 2400, 2800, 3200, etc. 
Por conseqüência destas regras, 400 anos gregorianos possuem: 
 
e a duração do ano médio gregoriano é de: 
enquanto que a duração do ano trópico ó de: 365d 5h 48m 45s, 8 isto é,... 26 
segundos menos, chegando a valer o erro de um dia ao cabo de: 
Essa extraordinária exatidão no valor médio da duração do ano, unida a uma grande 
simplicidade, fazem do calendário gregoriano uma obra mestra do ponto de vista 
astronômico. 
O novo calendário foi adotado imediatamente em todos os países católicos, porém os 
estados protestantes os cismáticos e os povos orientais tardaram em seguir-lhes o 
exemplo. 
Vamos relacionar abaixo, as datas de adoças do novo calendário pelos diversos 
países, sendo que alguns deles já não existem hoje em dia: 
 
 
 
CURSO BÁSICO - 25 aula - continuação 
 
 
Com o correr do tempo a diferença entre o calendário Juliano e o Gregoriano vai 
se acentuando, e como para fins astronômicos e mesmo astrológicos, muitas vezes 
temos a necessidade de utilizar as datas equivalentes nos dois calendários, daremos 
abaixo a relação entre os mesmos no decorrer dos séculos: 
Com relação às datas "a.C." onde usamos o sinal (-) vide instruções na pag. nº 65. 
O calendário Juliano pode ser prolongado tanto para frente como. 
 
CURSO BÁSICO - 25ª aula - continuação 
mo para trás nos cálculos astronômicos. E no caso de necessitarmos converter o 
antigo calendário Romano, em primeiro lugar transformaremos o dia Romano em dia 
Juliano, e finalmente em dia Gregoriano. 
Como exemplo de transformação, observem o seguinte: 
 
O dia Juliano 19 de dezembro de 1905 é o dia Gregoriano 12 de janeiro de 1906 
O dia Juliano 12 de janeiro de 1906 é o dia Gregoriano 14 de janeiro de 1906 
 
E assim por diante, de conformidade com a correspondência em dias, relacionada 
nas páginas anteriores. 
 
A fim de evitar ao máximo, as possibilidades de erros no computo e verificação 
dos calendários, relacionamos abaixo, os anos em que o calendário Juliano 
estabelecido por César Augusto, esteve alterado ou calculado com diferença de 
dias pelos pontífices Romanos: 
Como exemplo para maior entendimento da tabela, to-
memos o ano 14 a.C., que por causa do erro dos pontífices, o dia 12 de 
janeiro corresponde na verdade em dias Julianos verdadeiros a 4 de 
janeiro. Vemos que e diferença e de 3 dias, e desta forma durante todo 
asse... ano deveremos acrescentar 3 dias datas requeridas, a fim de 
computarmos o dia astronômico com exatidão. E reciprocamente, deveremos 
tirar 3 dias do 4 de janeiro de 14 a.C. verdadeiro para chegarmos ao 
calendário errôneo. Para maiores esclarecimentos sobre Calendários 
aconselhamos o estudo do tratado de Hemerologia de Ullysse Bouchet. (em 
francês) 
 
CURSO BÁSICO - 26ª aula 
CRONOLOGIA 
 
A cronologia é a arte de verificar ou de encontrar - as datas. Tanto 
para usos civis como para o cálculo de tábuas astronômicas, se emprega sempre o 
calendário gregoriano desde 15 de outubro de 1582 (5 do outubro do calendário 
juliano). Para as datas anteriores, emprega-se o calendário juliano para trás 
quanto se queira. 
O ano I de nossa era é o 46 da reforma juliana e, para os usos civis, 
chamamos os anos anteriores a 1 A.C., 2 A.C., 3 --A.C. etc. 
Porém o ano 1 da reforma juliana (708 da fundação de Roma e 46 A.C.), 
foi o ano da confusão e o ano seguinte (45 A.C. foi o primeiro ano bissexto. 
Entre os anos 45 e I A.C. mediaram 
 
11 x 4 = 44 anos . 
e, portanto o ano I A.C. foi também bissexto, resultando disto que não são 
divisíveis por 4 os anos bissextos anteriores a Cristo. 
Para usos astronômicos convém que a regra relativaaos anos bissextos 
assim como as fórmulas para o cálculo das datas sejam válidas para os anos 
anteriores à era Cristã e, por isto se convencionou a correspondência 
seguinte: 
Assim que, para passarmos de ano antes de Cristo, para ano astronômico, 
mudamos o signo e diminuímos uma unidade no número correspondente. 
Exemplo: 
O ano civil 1413 A.C. é o ano astronômico 1413-1= -1412 que é 
bissexto porque 12 é divisível por 4. 
Para expressarmos corretamente o número de dias transcorridos entre 
duas datas muito afastadas uma da outra, emprega mos o período juliano 
estabelecido por Escalígero. 
Esse período é formado por: 
 
28 x 19 x 15 = 7980 anos 
 
Tendo sido fixado seu início a 1º de janeiro ao meio dia de tempo 
universal do ano 4713 A.C., ou seja o ano astronômico - 4712, e seu término a 
31 de 3257. 
Assim que, o 1º de janeiro de 1947 estilo antigo, é o dia , 
365,25 x (z;712 + + 1947) = 2 432 199,75, ou seja 
2 432 200 do período Escalígeroo, e o primeiro de janeiro de 
1947, estilo novo, é o dia. 
2 432 200 - 13 = 2 432 187 do mesmo período. 
Deste modo podemos expressar as datas em dias julianos e com números 
positivos, podendo-se em caso necessário prolongar o período de Escalígero 
nos dois sentidos. 
 
CURSO BÁSICO - 26º aula continuação - 
O ZODÍACO
O Sol descreve aparentemente na esfera celeste uma curva plana chamada 
eclíptica; essa curva d um círculo máximo da esfera celeste e sua obliqüidade 
com relação ao equador e aproximadamente de 23° 27'. 
O zodíaco e uma faixa da esfera celeste de 16 graus de largura, 
limitada por dois círculos menores paralelos eclíptica, de latitude boreal +8º 
e de latitude austral -8º, respectivamente. 
Nesta faixa se movem os principais planetas de nosso sistema solar que 
com exceção de PLUTÃO, não chegam a ultrapassar os 8º. (Embora classicamente a 
extensão de latitude seja de 8°, deveria ser atualizada para 9°, em face das 
latitudes de Marte e Vênus, que muitas vezes chegam a quase 9º lat. 
Aproveitaríamos aqui para levantar a questão de PLUTÃO..., seria este planeta 
de nosso sistema planetário ?, se e porque sua latitude chega como neste ano de 
1969 a mais de 15º? A resposta para isto, provavelmente o futuro nos dará. 
SIGNOS DO ZODÍACO. Os antigos dividiam o zodíaco em 12 regiões de 
igual extensão, correspondendo, portanto a cada uma delas uma extensão de 30º 
no sentido das longitudes. 
Conservou-se esta divisão em 12 regiões ou signos do zodíaco, de 30° de 
amplitude separadas por círculos máximos que passam pelos pólos da eclíptica, e 
até hoje são designadas pelos nomes e símbolos das constelações que ocupavam há 
1.472 anos as regiões do céu correspondentes. 
Partindo do ponto vernal e percorrendo a eclíptica em sentido direto 
se encontram sucessivamente os 12 signos na seguinte ordem: 
SIGNOS POSIÇÃO NA ECLÍPTICA 
Áries ou Carneiro 
Taurus ou Touro 
Gemini ou Gêmeos 
Câncer 
Leo ou Leão 
Virgo ou Virgem 
Libra ou Balança 
Scorpio ou Escorpião 
Sagitarius ou Sagitário 
Capricornus ou Capricórnio 
Aquarius ou Aquário 
Pisces ou Peixes 
De 0º a 30º 
30º a 60º 
60º a 90º 
90º a 120º 
120º a 150º
150º a 180º 
180º a 210º 
210º a 240° 
240º a 270º 
270º a 300º 
300º a 330º 
330º a 360º 
 
Há muitos séculos atrás, os signos do zodíaco se projetavam sobre as 
constelações do mesmo nome, porém, em vista da precessão dos equinócios o ponto 
vernal retrograda 50",26 por ano, de modo que em 1.473 anos percorreu 20º 33' 02" 
em sentido retrógrado e está colocado atualmente na constelação de Peixes. 
Sem embargo seguimos chamando 0º Áries o ponto vernal visto que a 
Astrologia ocidental desde épocas remotas se baseia no zodíaco simbólico ou 
intelectual. 
ZODÍACO SIMBÓLICO OU INTELECTUAL
O sistema astrológico que denominamos OCIDENTAL, é usado desde o antigo 
Egito e está fundamentado nos 360º eclípticos a partir do equinócio de 
primavera do hemisfério norte, e nada mais é 
 
CURSO BÁSICO - 27ª aula - 
do que a repartição da órbita da terra em torno do Sol em 12 setores de 30º cada 
um, este zodíaco. 
O caminho efetuado pela terra em seu giro heliocêntrico é marcante 
para nós terrestres, pois é o causador das 4 estações do ano e seria estúpido 
acreditar que as estações não afetam em nada o ser humano. Perguntaríamos se as 
pessoas sentem as mesmas reações psico-somáticas tanto no inverno como no verão ? 
Se as plantas nascem igualmente em todas as estações do ano? Se a irradiação 
solar é idêntica em todos os dias do ano? Se os animais observam os mesmos hábitos 
nas quatro estações? Se os povos vestem as mesmas roupas nas 4 estações? Se 
nossas emoções juntamente com o impulso genético são igualmente intensos no verão 
como no inverno? E uma infinidade de outras perguntas que fariam meditar os 
leigos em astrologia. 
Desde épocas imemoriais nossa Astrologia conta o zodíaco a partir do 
equinócio de primavera do hemisfério norte, pois - um novo ciclo solar se 
inicia. 
Ptolomeu em suas obras escreveu sobre este sistema astrológico, 
reunindo obras e observações mais antigas do que a época de coincidência dos 
dois zodíacos, o que nos leva a concluir que mesmo antes de Ptolomeu e outros o 
zodíaco astrológico partia do ponto vernal. 
Aqueles que estudaram os 7 princípios de Hermes Trismegistro 
certamente já concluíram que a órbita da terra em torno do sol ou seja, o 
zodíaco astrológico, idêntico em seus efeitos ao zodíaco de constelações (O 
QUE ESTÁ EM BAIXO É COMO O QUE ESTÁ EM CIMA) mudando somente a escala, Pois 
como vamos exemplificar agora os fenômenos das quatro estações são idênticos em 
qualquer rotação de - 360º, pois 
UM DIA, UMA ROTAÇÃO DA TERRA SOBRE S I MESMA; EQUIVALENTE A =-360º, 
4 ESTAÇÕES: AURORA - MEIO DIA - CREPÚSCULO - MEIA NOITE 
UM MÊS LUNAR: UMA REVOLUÇÃO DA LUA EM TORNO DA TERRA, 360°, 
4 ESTAÇÕES: LUA NOVA - CRESCENTE - CHEIA - MINGUANTE 
 
UM ANO: UMA REVOLUÇÃO DA TERRA EM TORNO DO SOL, 360º DE LONGITUDE, 
 
4 ESTAÇÕES : PRIMAVERA - VERÃO - OUTONO - INVERNO 
 
E NATURALMENTE UM CICLO PRECESSIONAL DE 26.000 ANOS, 360º PERCORRIDOS 
TAMBÉM APRESENTA 4 ESTAÇÕES 
 
Como vemos os três principais reguladores do tempo na terra (o dia = 
uma rotação; o mês = una revolução lunar; o ano = uma translação da terra) em 
seus 360º apresentam os mesmos fenômenos com uma simples diferença de escala: 
 
 O DIA - UMA ESTAÇÃO DURA SEIS HORAS 
 REV. LUNAR - UMA ESTAÇÃO DURA SETE DIAS 
 O ANO - UMA ESTAÇÃO DURA TRÊS MÊSES 
 
CURSO BÁSICO - 27ª aula continuação - 
Solicitamos aos nossos alunos que meditem bastante nessas relações 
magistrais, porque os frutos não se farão esperar. No tem como a primeira 
estação nos três casos (aurora, lua nova e primavera) são idênticas, marcando 
o despertar da energia; façam o mesmo com a segunda estação dia, crescente e 
verão) vejam se e possível negar a intensidade de luz e calor que os 
caracteriza façam o mesmo com a terceira e quarta etapas e contestem se for 
possível a identidade delas. Por acaso o inverno não é o minguante da energia 
solar, que no movimento diurno corresponde ao período de 24hs as 6hs da 
manhã. 
Os antigos sábios ao estabelecerem o zodíaco simbólico, assim o 
fizeram baseado, nas 12 modificações da energia universal, que de 90º em 90º 
sofre uma alteração capital, apresentando menores alterações de 30º em 30º.
Em qualquer obra séria de astronomia o aluno poderá comprovar e, 
inclusive nas vais antigas que o que designamos signos, são arcos da 
eclíptica, contados a partir do ponto vernal ou equinócio de primavera do 
hemisfério norte. 
AQUI OS NOSSOS CAROS ESTUDANTES PODEM PARAR E MEDITAR SE OS 
ASTRÔNOMOS QUE COMBATEM A ASTROLOGIA O FAZEM COM ALGUMA BASE. 
A ASTROLOLOGIA OCIDENTAL NUNCA SE BASEOU NO ZODÍACO DE 
CONSTELAÇÕES, E TODAS AS DEFINIÇÕES E ESTATÍSTICAS EXISTENTES, ESTÃO APOIADAS 
EM OBSERVAÇÕES SISTEMÁTICAS E COMPARATIVAS, NOS 12 ARCOS DE 30º CADA UM, A 
PARTIR DO PONTO VERNAL BOREAL QUE POR QUESTÕES DE DENOMINAÇÃO E 
CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS DOIS ZODÍACOS CONSERVA OS MESMOS NOMES. 
Os nossos alunospoderiam perguntar então por que aqui no 
hemisfério sul o zodíaco começa na entrada da primavera ou ponto vernal 
norte, quando para nós essa época corresponde ao equinócio de outono, e para 
isso vamos dar os devidos esclarecimentos. 
 
SOMOS OBRIGADOS A TOMAR POR BASE O ZODÍACO BOREAL PELAS SEGUINTES RAZÕES 
1ª) O NORTE É MAGNÉTICO. 
 
2ª) O SISTEMA SOLAR ARRASTADO PELO SOL CAMINHA PARA O PONTO CHAMA DO ÁPEX, EM 
DIREÇÃO NORTE 
 
3ª) OS PAÍSES QUE DOMINAM O MUNDO DESDE OS PRIMÓRDIOS SE ENCONTRAM NO 
HEMISFÉRIO NORTE, 
 
4ª) QUASE TODOS CS GRANDES HOMENS, 99%, NASCERAM NO HEMISFÉRIO NORTE, 
5ª) AS RAÇAS QUE HABITAM O HEMISFÉRIO SUL, 99,9% SÃO ORIUNDAS DO HEMISFÉRIO 
NORTE;
 
6ª) O HEMISFÉRIO SUL É CHAMADO OCEÂNICO POR TER APENAS 30% DAS TERRAS EMERSAS, 
ENQUANTO QUE O HEMISFÉRIO NORTE É CHAMADO CONTINENTAL, PORQUE A MAIOR 
PARTE DAS TERRAS EMERSAS, 70%, SE LOCALIZAM NELE. 
 
7ª) COMO CONSEQUÊNCIA E 6ª RAZÃO, 90% DA POPULAÇÃO DO GLOBO VIVE NO 
HEMISFÉRIO NORTE 
 
CURSO BÁSICO - 28 aula - 
 
8ª) PROVAVELMENTE PELOS MOTIVOS ACIMA, AS ANTIQUÍSSIMAS TRADIÇÕES ORIENTAIS, 
DENOMINAMO NORTE DE CABEÇA (comando) E O SUL DE "PATALA", OS PÉS.(os que 
seguem o comando da cabeça). 
 
9ª) QUALQUER ASTRÓLOGO DE GABARITO SABE, QUE OS SIGNOS SÃO 6, TRANSFORMANDO-
SE EM 12 POR POLARIDADE, DE ACORDO COM ANTIQUÍSSIMAS TRADIÇÕES. ASSIM, 
TANTO NO NORTE COMO NO SUL, QUANDO ANALISAMOS O SIGNO DE TAURUS O FAZEMOS 
TOMANDO EM CONSIDERAÇÃO TAMBÉM OS ELEMENTOS DO SIGNO DE ESCORPIÃO. QUALQUER UM 
PODE COMPROVAR ISTO, ESTUDANDO OS EFEITOS DE QUALQUER PLANETA NOS DOIS 
SIGNOS OPOSTOS. 
 
Assim, que cada um começo a meditar sobre cada uma das 9 razões e veja 
quanta resposta a várias inquirições. 
Por exemplo: Em vista do exposto, um horóscopo de pessoa nascida no 
hemisfério norte, é muito mais forte tanto para o bem como para o mal, como vocês 
podem verificar meditando sobre a 4ª razão. 
Se o hemisfério sul é oceânico, 70%, logo deverá ser o passivo, pois 
a água é o maior indicador de passividade que conhecemos. 
As tradições que afirmam que o norte é a cabeça ou comando ficam 
totalmente comprovadas com a 3ª razão, pois os países que comandam o mundo, há 
milênios se encontram nó hemisfério norte. 
Os 90% de população do globo, habitando o hemisfério norte, 
logicamente ao receberem os influxos planetários em seus corpos psique e mente, 
formarão uma enorme pressão mental, carregando os insignificantes 10%. Meditem um 
pouco sobre a moda, os costumes, as inovações; os movimentos culturais e etc, como 
são imitados imediatamente aqui no sul. 
Pensem um pouco na questão das raças que habitam o hemisfério sul; nos 
fios invisíveis que as ligam, s suas raízes no outro hemisfério. 
Para que nossos alunos entendam melhor as bases do zodíaco astrológico 
vamos enumerar a seguir a correlação entre os signos e as estações. 
 
PRIMAVERA - 1º signo ÁRIES - início da estação, signo cardeal 
 2º signo TOURO - meio da estação, signo fixo 
 3º signo GÊMEOS - fim da estação, signo comum 
 
VERÃO - 1º signo CÂNCER - início da estação, signo cardeal 
 2º signo LEÃO - meio da estação, signo fixo 
 3º signo VIRGEM - fim da estação, signo comum 
 
OUTONO - 1º signo LIBRA - início da estação, signo cardeal 
 2º signo ESCORPIÃO - meio da estação, signo fixo 
 3º signo SAGITÁRIO - fim da estação, signo comum 
 
INVERNO - 1º signo CAPRICÓRNIO - início da estação, signo cardeal 
 2º signo AQUÁRIO - meio da estação, signo fixo 
 3º signo PEIXES - fim da estação, signo comum 
 12 signos. 
 
Como pode ser observado os SIGNOS CARDEAIS OU MÓVEIS SÃO OS INICIADORES 
DE UMA ESTAÇÃO, POR ISSO SUA TÔNICA É A INICIATIVA. 
OS SIGNOS FIXOS ESTÃO NO MEIO DA ESTAÇÃO, POR ISSO SUA TÔNICA É 
A ESTABILIDADE, estabilidade do clima. 
 
CURSO BÁSICO - 28ª aula continuação - 
OS SIGNOS COMUNS ESTÃO NO FIM DA ESTAÇÃO POR ISSO SUA TÔNICA É A 
INSTABILIDADE, instabilidade do clima, pois já começa a sentir a interferência do 
próximo a entrar. 
E ASSIM, COM BASE NOS FENÔMENOS CÓSMICOS A CLASSIFICAÇÃO EM SIGNOS 
CARDEAIS, FIXOS E COMUNS NÃO É UMA FANTASIA, BEM PELO CONTRÁRIO VEM DESMENTIR 
AQUELAS FALSAS AFIRMATIVAS DE QUE A ASTROLOGIA DEVE SER ACEITA SEM QUE SE 
CONHEÇA SUAS BASES. 
 
ZODÍACO NATURAL
As constelações são grupos de estrelas que, ligadas por linhas 
imaginárias formam diferentes figuras nos mapas celestes. São aproximadamente 90 
subdivisões do céu que receberam seus nomes em sua maior parte, de acordo com um 
esquema traçado, entre as principais estrelas da área. 
Não existe nenhuma, linha definida de demarcação entre as diversas 
constelações contíguas. Doze delas estão situadas ao longo da eclíptica e são 
conhecidas como constelações zodiacais, estas como as outras não possuem uma 
longitude uniforme de 30º cada uma, sendo algumas maiores e outras menores que 30º, 
o que vem provar ainda mais que a astrologia nunca se baseou nas constelações. 
Mesmo a astrologia hindu que se Orienta pelo zodíaco de constelações (o ano hindu 
começa, a 11 de abril, 0º de Áries para eles) toma por base uma estrela para iniciar 
a contagem do seu zodíaco, ou seja a estrela REVATI. Talvez os hindus estejam certos 
e o verdadeiro zodíaco constelacional ou natural se início na citada estrela, pois 
mesmo o astrônomos não sabem onde se inicia 0º ÁRIES nas constelações, e como a 
Índia possui os mais remotos vestígios da civilização ariana seria conveniente 
estudar suas indicações. 
Para um entendimento completo deste ponto, vamos estudar agora as 
VARIAÇÕES DOS PLANOS FUNDAMENTAIS, pois se em nosso sistema apenas existisse o Sol 
e a Terra nosso globo giraria num plano invariável ao redor do centro da gravidade 
do sistema que coincide sensivelmente com o centro do Sol. Porém além do Sol e da 
Terra temos todos os demais planetas e por causa de suas atrações recíprocas a curva 
descrita pela Terra não é rigorosamente plana. 
Por outro lado a terra não é totalmente esférica e as atrações do Sol e 
da Lua agem de uma maneira desigual sobre a protuberância equatorial de nosso 
planeta impondo-lhe um balanceio que faz variar as posições da eclíptica e do 
equador com relação as estrelas, e com o correr do tempo com relação às 
constelações. 
Existem duas classes de variações: 
1º) As seculares que são sensivelmente proporcionais ao tempo e aumentam 
de século em século. Tais são a precessão dos equinócios e o giro da linha das 
apsides.
2º) As variações periódicas como a Nutação que se processa num período 
relativamente curto, e a variação da obliqüidade da eclíptica que se faz num 
período bastante longo, 
PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS
O ponto vernal boreal ou ARTES retrograda sobre a eclíptica 5 0 " , 26 por 
ano, fazendo com que o equinócio de primavera no hemisfério norte, ou,de outono 
no sul, aconteçam nos anos sucessivos, antes do sue ocorreria se o ponto Áries 
permanecesse fixo; assim que a precessão de longitude, acontece por que o eixo 
da terra não é fixo, 
CURSO BÁSICO - 29ª aula - 
fazendo com que os pólos celestes (projeção dos terrestres) sigam uma trajetória 
circular, completando um ciclo em aproximadamente 26.000 anos. A causa de tudo isto é o 
empuxe gravitacional do Sol e Lua sobre a protuberância equatorial da Terra. 
Como resultado deste movimento a longitude eclíptica das estrelas vai 
aumentando gradualmente com o tempo por que o ponto zero de referência não permanece 
estacionário. 
Assim, a importância que damos à Polaris como estrelas Polar não é mais do 
que uma distinção temporária, pois no ano 3.000 A.C. a estrela Polar era a alfa 
Draconis; no ano 14.000 de nossa era, a estrela Polar será a Vega ou seja a alfa da 
constelação da Lira, se bem que esta estrela se encontrará bem mais afastada do pólo do 
que está a Polaris na atualidade. 
Vide figura nº 1, nela sendo "E" a eclíptica e Áries a posição do ponto 
vernal no ano corrente, este ponto ocupará a posição, "Áries¹" no ano seguinte. 
 
 
Fig. 1 
Assim a diferença entre Áries e Áries¹ é de 50", 26. 
Observem agora a figura 2, notem a caminhada precessionaldo pólo nas 
diversas áreas. 
 
VARIAÇÃO DA OBLIQUIDADE
A variação da obliqüidade da eclíptica é um movimento oscilatório de 
período muito longo, produzido pela ação perturbadora - dos demais planetas. E 
de conformidade com a mecânica celeste está demonstrado que sua amplitude não 
passará de 1º 21' e que a obliqüidade da eclíptica oscilará de 22º 15" a 24º 55'. 
A variação anual é de 0",48 quantidade insignificante. 
 
NUTAÇÃO
O eixo de rotação da terra possui, além da precessão-lenta e regular, 
um pequeno movimento de cabeceio, chamado "Nutação", produzido principalmente 
por alterações na posição da órbita da lua. Em virtude da nutação, o ponto vernal 
“Áries” descreve uma elipse ao redor de sua posição media, num período de 18 
anos e 2/3 que coincide com o período de rotação dos nós da Lua. Dessa forma a 
nutação é uma pequena elipse com eixos de 18" e 14" de arco, aproximadamente. 
Na figura 3 damos uma idéia dos movimentos de precessão e nutação 
combinados. 
 
Fig. 3 
GIRO DA LINHA DAS APSIDES
As apsides são as duas extremidades, ou seja, os dois pontos de máxima 
e mínima distância respectivamente, de um corpo celeste ao centro que o atrai. 
Quando indicamos o centro de atração implica o de digamos o SOL, o ponto de mínima 
distância é chamado de periélio e o de máxima, distância de afélio. O diâmetro que 
passa pelas apsides - chama-se " linha das apsides". 
Se o centro de atração implicado é a Terra, como no caso da Lua que gira 
em torno, o ponto mais próximo chama-se perigeu e o mais distante apogeu, vide 
Fig. 4. 
A linha das apsides gira em sentido direto no plano da eclíptica e 
descreve por ano um angulo de 11",5. 
 
CURSO BÁSICO - 30ª aula - 
Além das variações indicados temos a VARIAÇÃO DA EXCENTRICIDADE DA 
ÓRBITA TERRESTRE que oscila entre 0,003 e 0,020 num período de +/- 80.000 anos. 
Está decrescendo há 16.000 anos, sendo atualmente igual a 0,0168; terá seu 
mínimo valor dentro de 24.000 anos, e causará uma quase circularidade na órbita 
da terra. 
Com as explicações concernentes às variações dos planos fundamentais, 
cremos ter dado aos nossos alunos uma boa noção das diferenças fundamentais 
entre o ZODÍACO INTELECTUAL E NATURAL. 
ALÉM DA INFLUÊNCIA DOS SIGNOS ZODIACAIS A ASTROLOGIA TOMA EM 
CONSIDERAÇÃO AS VÁRIAS ESTRELAS FIXAS, CUJA AÇÃO NOS PROGNÓSTICOS, TEM SIDO 
CONFIRMADA PELA EXPERIÊNCIA ESTATÍSTICA DE MUITOS SÉCULOS. PARA TAL, USAMOS 
TABELAS ASTRONÔMICAS ESPECIAIS, ONDE SITUAMOS A POSIÇÃO EM LONGITUDE OU ASCENSÃO 
RETA DE QUALQUER UMA DAS ESTRELAS COM A DEVIDA CORREÇÃO ANUAL SENDO ESTA PARA O 
ASTRÓLOGO A PRINCIPAL UTILIDADE DO ZODÍACO CONSTELACIONAL. 
AS GRANDES ERAS CÓSMICAS
 
O zodíaco de constelações tem uma outra utilidade para os astrólogos, 
ou seja, a de determinar as grandes eras cósmica. 
Toda vez que se inicia o ano astrológico, no equinócio de primavera 
boreal, a 21 de março, estando o Sol no ponto de interseção do equador celeste 
com a eclíptica, o Sol estará numa posição no zodíaco natural, que varia de ano 
para ano, pois como vimos anteriormente, as estrelas avançam em longitude em 
face da precessão do ponto vernal que é de 50",26 por ano. Assim sendo em 72 
anos a diferença do ponto vernal com seu anterior ponto de referencia no zodíaco 
será de 1º 00' 19". 
Em seqüência á progressão acima, em +/- 2.160 anos terá havido um 
deslocamento de 30º na posição do ponto vernal com relação as constelações, ou 
seja, um, signo do zodíaco constelacional. 
Em +/- 25.920 anos terá havido um deslocamento de 360º, ou um ciclo 
precessional completo, já que nesse espaço de tempo o ponto vernal apontou para 
todas as constelações zodiacais. 
Para melhor esclarecimento dos alunos chamamos a atenção para o fato 
de o Sol a cada 72 anos se colocar a 1º menos, em direção contrária à ordem dos 
signos do zodíaco. 
 
Ex: 
Ordem de progressão anual do Sol, no zodíaco simbólico: 
Ordem de posição do Sol, a cada 72 anos com relação ao zodíaco natural 
ou de constelações, por ocasião do equinócio de primavera boreal. 
 
CURSO BÁSICO - 30º aula - continuação - 
AS GRANDES ERAS CÓSMICAS 
(continuação) 
Esta diferença entre a direção do Sol anual e do precessional, deu origem 
aos dois primitivos símbolos da SUÁSTICA, da seguinte forma.
Suástica simbolizadora do movimento anual 
do Sol ao percorrer os signos do zodíaco 
simbólico ciclo de 365 dias e 1/4 em 
direção contrária aos ponteiros do relógio 
 
Suástica simbolizadora do movimento 
precessional do Sol pelas constelações 
zodiacais, ciclo de 25.920 anos em direção 
idêntica à dos ponteiros do relógio 
Esses dois símbolos são antiqüíssimos, o que vem a provar mais uma 
vez que os antigos sábios já conheciam a precessão dos equinócios. 
Ao ciclo de 25,920 anos chamamos, GRANDE ANO HELIACAL, chamado ainda 
pelos hindus de MANVANTARA, e a cada 2.160 anos, tempo que o Sol leva para 
atravessar um signo, denominamos "ERA". 
Na atualidade por exemplo, estamos atravessando os últimos 10º da 
era de PISOES, quase no alvorecer da era de "AQUÁRIO" - pois o Sol 
precessional estará a 21 de março de 1970 a 20° 33' 02" da constelações de 
Peixes, ou seja, para trás do ponto inicial de zodíaco natural, cujo ponto 
base é a estrela REVATI. 
Com o apoio dos cálculos astronômicos fundamentados na tradição 
astrológica da Índia, que se antecipou a todas as descobertas astronômicas 
do ocidente, podemos afiançar que a era de AQUÁRIO, com a posição do Sol a 
0° da constelação de Aquário acontecerá no ano 2.658 aproximadamente, e se 
já começamos a sentir os efeitos da nova era aquariana, devemos ao fato de 
que o Sol atinge uma órbita de influência de +/- 12°, estando portanto 
incluindo em seus efeitos atuais os 2º do início precessional de aquário. 
Os antigos sábios e sacerdotes, plenamente cientificados da 
influência das eras no desenvolvimento e evolução dos povos, estabeleceram 
os fundamentos educativos e religiosos com base no signo constelacional, em 
cuja posição o Sol se encontrava no equinócio de primavera, assim que, de 
conformidade com os fundamentos acima o início das diversas eras se 
processou da seguinte forma: 
 
CURSO BÁSICO - 31 aula - 
 
AS GRANDES ERAS CÓSMICAS 
(continuação) 
 
ANOS INÍCIO DA ERA DE
 
 10.302 aC LEÃO 
8.142 aC CÂNCER 
 5.982 aC GÊMEOS 
 3.822 aC TAURUS 
 1.662 aC ÁRIES 
 dC 0.498 PEIXES (atual) 
 dC 2.658 AQUÁRIO ( a entrar) 
 dC 4.818 CAPRICÓRNIO (futura) 
E assim por diante. 
 
O zodíaco é a memória da natureza, e os ciclos 
precessionais são a base da evolução, de modo que podemos ler com 
perfeição a história da humanidade passada, presente e futura, bem 
como interpretar todas as obras antigas que foram escritas em 
caráter simbólico (ex: Gênesis de Moisés, e outros livros bíblicos, 
as obras de Virgílio, Homero, O Ramayana, o livro de Enoch, e uma 
infinidade de obras antigas de cunho sacerdotal) bem como a 
interpretação correta das inscrições rupestres. 
As eras no zodíaco precessional marcam o nascimento, 
apogeu e morte das raças, nações e religiões. 
De um modo geral, uma estação do Grande Ano Heliacal (3 
signos), marca o nascimento, ascensão e morte de uma raça raiz. 
Sendo o Grande Ano Heliacal de +/- 25.920 anos, uma 
estação tem uma duração aproximada de 6.480 anos, seguindo esse 
raciocínio podemos concluir que e época ARIANA com o predomínio da 
raça ariana se iniciou a +/- 1.662 aC e irá até o ano 4.818 +/-, 
incluindo nessa precessão os signos constelacionais de ÁRIES, 
PEIXES E AQUÁRIO. Já, na próxima estação que incluirá os signos de 
CAPRICÓRNIO, SAGITÁRIO E ESCORPIÃO, teremos o advento da 6ª raça 
raiz. No período do anterior à época ariana, a humanidade passou 
pela evolução e decadência da raça ATLANTE sob a estação 
precessional de CÂNCER, GÊMEOS e TOURO. 
Para melhor entendimento dos efeitos das grandes eras 
cósmicas vamos fazer um breve bosquejo histórico das eras, remotas 
, presente e futura. 
Embora tenhamos que fazer este relato em forma 
cronológica, pela ordem dos signos, chamamos a atenção dosestudantes para não perderem de vista e polaridade dos signos: 
CAPRICÓRNIO COM CÂNCER 
SAGITÁRIO COM GÊMEOS 
ESCORPIÃO COM TOURO 
LIBRA COM ÁRIES 
VIRGEM COM PEIXES 
LEÃO COM AQUÁRIO 
 
CURSO BÁSICO - 31ª aula continuação - 
 
ERA DE CAPRICÓRNIO
21.102 a 18.942 a.C. 4.818 a 6.978 d.C.
 
Infelizmente os fazedores de zodíacos, atualmente deturparam o 
símbolo de capricórnio, que na sua origem como pode ser comprovado ao 
consultar-se obras mais antigas, e mesmo as mais sérias da atualidade, tem a 
parte dianteira de cabra e a traseira de peixe. No zodíaco egípcio (Pai do 
nosso) vemos Anúbis sujeitando a uma corda, uma cabra com traseira de peixe. 
Este símbolo meio peixe, meio mamífero, simboliza o período 
remoto da evolução, quando se processou a transição de peixe, a anfíbio e 
mamífero. Transição da vida marítima para a terrestre. As datas acima se 
referem às duas mais próximas passagens precessionais, a passada +/- 20.000 
anos a.C. e a futura d.C. á direita. 
Observem a polaridade astrológica Capricórnio signo da terra, 
oposto a Câncer signo da água, marcando um eixo de evolução, da água para a 
terra, fato este acontecido a milhões de anos, sob a égide de Capricórnio, 
quando alvorecia a vida na terra. 
 
 
ERA DE SAGITÁRIO
18.942 a 16.782 a.C. 6.978 a 9.138 d.C.
 
Num período remoto, quando o Sol precessional transitava pelo 
signo constelacional de Sagitário, simbolizado por um centauro, metade 
homem, metade cavalo, a vida evoluiu do estado animal para o estado humano. 
Por polaridade, Sagitário oposto a Gêmeos que simboliza a meninice, indicam 
a infância do homem. O arco e flecha do signo de Sagitário indicam que nesse 
período o homem ainda selvagem vivia da caça e pesca. Neste período 
encontramos as raízes da mitologia grega 
ERA DE ESCORPIÃO
16.782 a 14.622 a.C. 6.978 a 11.298 d.C.
 
Este signo constelacional está, simbolizado, seja por ma águia, 
uma serpente, ou mais acertadamente um escorpião que são emblemas da 
astúcia, da perspicácia, e da sabedoria; a era do alvorecer da inteligência, 
do conhecimento do bem e do mal. Na Bíblia, que é um livro simbólico, indica 
o período de Adão e Eva, quando a tentação da serpente, ou seja a 
experiência do sexo para a humanidade infantil da era anterior, o que fez 
com que os homens se equiparassem aos Deuses conhecendo o bem e o mal, 
criando seres á sua imagem e semelhança. 
Esses seres mais sábios que ensinaram a humanidade infantil o 
despertar do sexo e da inteligência foram chamados homens serpentes ou 
nagas, e foram a origem das tradições posteriores que identificaram os 
sábios com a serpente. Representa também a época do terror quando o homem se 
defrontava com os monstros pré-históricos. 
 
CURSO BÁSICO - 32ª aula - 
ERA DE LIBRA
14.622 a 12.462 a.C. 11.298 a 13.458 d.C.
 
Neste período da evolução sob a regência de Libra, signo do ar e de 
voz, a humanidade da época começou a balbuciar as primeiras sílabas, a emitir os 
primeiros sons articulados e a desenvolver a razão propriamente dita. Os 
primeiros rudimentos de arte começaram a surgir das mãos do artista pré-
histórico, cujos vestígios são ainda hoje os achados arqueológicos da "Vênus 
Steatopígea" (Deusa do amor e da fecundidade, da idade da pedra) cultuada pelos 
primitivos homens e até hoje no norte do Amazonas. 
Nesta era, os homens começaram a formar os primeiros agrupamentos de 
colaboração e associação de esforços e idéias, embora de forma muito rudimentar. 
Despertavam também no homem desta época as primeiras percepções de 
causa e efeito de responsabilidade e justiça. 
ERA DE VIRGEM
 
12.462 a 10.302 a.C. 3.458 a 15.618 d.C.
 
Nesta era surgiu o culto primitivo que depois deu origem a adoração 
da Deusa Isis e outras virgens. 
Os primeiros rudimentos de agricultura apareceram, sendo provável que 
pela primeira vez brotou o trigo do seio da mãe Terra. Lembremos que Isis e a 
deusa da fertilidade da Terra. provável que nesta época a mente humana 
despertou o princípio das faculdades de comparação e análise. 
 
ERA DE LEÃO 
 
10.302 a 8.142 a.C. 15.618 a 17.778 d.C.
 
Leão, trono do Sol, contém a chave suprema da criação. É um signo 
de realeza e majestade que muito bem simbolizam o criador. É um signo solene e 
nesta era surgiram os primeiros Reis Divinos, o que aconteceu no período final 
da raça Lemuriana, aquela que precedeu a Atlante. Leão é considerado o coração 
do universo e habitat do fogo sagrado que ânima e alegra nossas vidas, ao 
contrário da Lua, simboliza o sorriso e o entusiasmo vital. Foi nesta época que 
surgiu o costume que persiste até hoje, de comemorar com solenidades e pompas 
determinados assuntos e principalmente a entronização dos regentes (Sol). 
Este período foi caracterizado também pela religião que teve como 
totem um leão, cujos vestígios se espalham pelo mundo todo e principalmente em 
nosso imenso e querido Brasil. 
O nosso vale do Paraíba por exemplo, é um verdadeiro volume de proto-
história americana, estendido ao longo do percurso do rio. A serra da 
Mantiqueira, os morros, as margens que fecham o leito do rio, estão ornadas com 
imagens gravadas nas pedras, ou riscadas em seixos, convidando os observadores a 
meditar sobre nossa proto-história. 
 
CURSO BÁSICO - 32ª aula continuação 
Na cidade de Queluz, às margens do histórico Paraibana saída da 
cidade h beira da estrada de ferro em direção ao Rio de Janeiro, vemos esquerda 
do rio, uma série de enormes ofídios, jacarés, a espreitarem a margem fluvial 
fronteira; á direita do rio enfileiram-se alguns leões; atrás destes jazem 
estendidas no campo numerosas figuras que representam combatentes caídos; entre 
eles aparece o sumo pontífice tendo acima de si a figura truculenta de um leão 
que ali simboliza o totem do sacerdote do fogo, inimigo do sumo pontífice (ou 
sacerdote da água) cujos totens são os ofídios, jacarés e etc. Na margem direita 
predominam os leões e na esquerda os ofídios, como a se defrontarem, pois 
representam os poderes do fogo e da água, em luta naquela ocasião, pois a era de 
Leão que e u m signo do fogo estava terminando e já alvorecia a idade de Câncer 
um signo da água, e como em todo período de transição, a confuso e a rivalidade 
sacerdotal imperavam, até que, como sempre, os representantes da era entrante 
venciam a parada e se tornavam os novos instrutores religiosos e políticos da 
nova era. 
Nas inscrições rupestres (itacoatiaras) espalhadas todos os rincões 
do Brasil, vemos também esfinges de leões com faces humanas. 
No fim da era de Leão e início de Câncer, apareceu a raça atlante que 
deveria reinar por uma estação precessional, ou seja, até o fim da era de Touro. 
ERA DE CÂNCER
 
8.142 a 5.982 a.C. 17:778 a 19.938 d . C .
 
Segundo uma antiqüíssima tradição, uma das passagens precessionais do 
Sol pelo signo de Câncer, correspondeu época em que o homem vivia numa 
atmosfera aquosa, visto que a terra estava coberta de densa névoa. Os habitantes 
eram os nibelungos ou filhos da névoa, que nessa época eram muito mais alma do 
que corpo, pois a água em todo simbolismo astrológico indica a "alma" junto com 
suas faculdades de emoção e sensação. O signo oposto, Capricórnio, um signo da 
terra simboliza o ideal da Alma(água) a ser atingido, ou seja a posse de u m 
corpo objetivo e material (terra). 
Uma outra passagem precessional do Sol por Câncer a mais próxima 
passada, marcou o aparecimento da RAÇA ATLANTE que habitava o continente Atlante, 
que já existia bem antes situado entre a Euráfrica e América, tendo desaparecido 
primeiro a parte norte e depois a parte sul, em conseqüência de catástrofe 
natural, cujos restos ainda são os Açores. A localização exata da Atlântida é 
motivo de uma expedição científica, que em nossos dias, encontra-se em trabalho, 
pesquisando, expendendo uma verba de cerca de meio milhão de dólares financiada 
por um "pool" de universidades norte-americanas.A raça atlante naturalmente habitou o continente atlante, muito embora 
a migração fosse bastante acentuada, razão porque deixaram vestígios 
incontestáveis de sua presença, por todos os demais continentes existentes então. 
Como exemplos desses vestígios pode mos citar: a "cadeia" de Sóis peregrinos 
(Sol com os pés) encontrada em todas as civilizações arcaicas. Cadeia de 
esqueletos acocorados pintados de vermelho (na posição do feto) símbolo atlante 
da ressurreição, e ainda as cadeias de perfis aquilinos, urnas fisionômicas e 
pirâmides, barbas em ponta, turbantes, construção de templos com 
 
CURSO BÁSICO - 33 ª aula - 
 
ERA DE CÂNCER 
(continuação) 
 
cinco e sete terraços, e números sagrados, que completam as "cadeias" de migrações 
dos Atlantes, e que o bom senso indica fazerem parte de um tronco único que se 
deslocou partindo de um centro comum em movimento centrífugo, centro esse que só 
poderia estar entre a Euráfrica e América, pois essas "cadeias" estão espalhadas 
entre os sumerianos, egípcios, incas, caldeus, pré-incas, cromagnons, índios da 
América do Sul e Norte, bárbaros e povos da América Central. 
Um achado importantíssimo que confirma a existência da Atlântida 
é o "Disco de Phaistos", placa redonda de barro cozido com 2 cm. de espessura com 
uma circunferência de 10 cm. encontrado na costa sul da ilha de Creta. O "Disco de 
Phaistos" tem a forma de uma espiral decorada com ideogramas (os Atlantes 
conservavam os seus textos em espirais com o desenho começando do meio. A razão 
desse uso de espirais, hoje ó sobejamente confirmada pela observação das ciências 
oficiais, que confirmam a realidade dos movimentos espiralados de to do o 
Universo. Senão vejamos: a Terra não ó totalmente redonda, como se supunha, mas 
um tipo de para, ou soja, espiralada; o movimento do sistema solar, em direção ao 
Apex, também é um movimento espiralado, e etc. importante acentuar que os sábios 
caldeus e muito antes, os de Tiahuanacu, tinham percebido que a abóbada celeste 
era uma elipse aberta, ou seja uma espiral em forma de parafuso, e representavam 
seus conhecimentos em desenhos e gravações nas pedras. Também o famoso ovo 
cosmogônico sugere a forma espiralada da trajetória estelar, razão pela qual 
muitos dos formidáveis monólitos híbero-celtas, como também os encontrados no 
Amazonas pelo arqueólogo francês Marcel F. Homet2 tem um formato elipsóide e são 
orientados cuidadosamente na direção das constelações.) 
No disco de Phaistos, a espiral está dividida em dois períodos: o 
primeiro com dezoito fases com motivos astrológicos e religiosos, simbolizando a 
vida na Atlântida. Nas três últimas fases os ideogramas indicam claramente uma 
partida precipitada aconselhada ao príncipe pela observação celeste; na última, o 
cataclisma anuncia do pelos sacerdotes ou sábios da época, encerrando-se assim a 
primeira época histórica. O segundo período com doze fases indica um novo surto 
de desenvolvimento, símbolos de possibilidades aviatórias e no fim, de Acordo com 
a indicação anterior dos sábios, a catástrofe ou grande inundação, conforme os 
"sinais do céu". Na impossibilidade de detalhar o assunto, que é por natureza, 
apaixonante, recomendamos àqueles que se interessarem pelo mesmo, a obra "OS 
FILHOS DO SOL", de Marcel F. Homet. A importância do disco é enorme visto que se 
casa perfeitamente com a obra "A História da Destruição da Atlântida, segundo a 
tradição dos sacerdotes egípcios do Sais", escrita por Platão, com as tradições 
do oriente sobre o assunto confirmados por Manethon e Heródoto, historiadores 
egípcio e grego, e finalmente, pelo código Troano, papiro maia, procedente de 
Yucatan, que diz o seguinte: 
"No ano de Kan do Muluc, décimo primeiro do mês de Zac, houve um 
espantoso tremor de terra, que durou sem interrupção até o treze 
de Cheun. O "país das colinas", de terras do país de Mu, foi 
sacrificado. Alçado por duas vezes desapareceu numa noite, 
depois de sofrer constantes sacudidas como conseqüência dos 
fogos subterrâneos. Isso causou o levantamento das terras várias 
 
CURSO BÁSICO - 33ª aula continuação - 
ERA DE CÂNCER 
(continuação) 
 
vezes, até que por fim a superfície cedeu e dez países ou tribos foram 
tragados pelo mar, e dispersados. Fundiram-se com seus sessenta e quatro 
milhões de habitantes, oito mil e sessenta anos antes que este documento 
fosse escrito". 
 
Este relato foi corroborado por Cortez que ao interrogar os 
sacerdotes astecas de Montezuma sobre o mesmo disseram-lhe que se referia a 
terra mãe - a Atlântida - situado ao Oriente. 
As antigas tradições sobre o assunto dizem que no primeiro grande 
cataclisma quase todo o continente atlante desapareceu, sobrando a Ilha de 
Poseidonis que submergiu na segunda convulsão telúrica. A primeira deve ter 
acontecido na passagem precessional de Leão para Câncer e a segunda na 
transição Câncer-Gêmeos. A primeira há mais ou menos 10.000 anos e a segunda 
perto de 8.000 anos, se contamos de 1970 para trás. 
Os vestígios da era de Câncer ainda podem ser visto, como a 
esfinge egípcia ou Harmakis, que de conformidade com a tradição remota foi o 
monumento comemorativo da primeira colônia atlante no Delta egípcio, 
construído na passagem precessional Leão-Câncer, pois seu busto de mulher 
(Câncer) se funde com um corpo de Leão (Leo). 
O signo de Câncer é feminino e governado, pela Lua fazendo com que 
sua tônica se imprimisse na antiga civilização egípcia atreves do 
matriarcado. 
Além de tudo o signo de câncer rege a geração e a fecundação, e as 
famílias com uma enormidade de filhos, abundantes na Bíblia, bem como a 
grande irrigação "povoamento" que se processou em toda terra, como atestam as 
"itacoatiarar" aqui no Brasil e outras inscrições rupestres espalhadas pelo 
mundo, aconteceram sob a égide deste signo precessional. 
Para melhor ilustração de nossos alunos sobre o assunto faremos 
ligeira excursão pelo nosso imenso e querido solo pátrio já que o mesmo é um 
dos maiores (senão o maior) depositários de provas proto-históricas. 
A Toponímia nos legou o nome de várias arcaicos. As estatuas de 
Vila Velha no Paraná assinalam lugares sagrados dos nossos primeiros povo 
adores com seus altares e templo abertos para melhor intercâmbio com o céu. 
A Toponímia pátria, fala-nos em excursões povoadoras, em encontros 
hostis com inimigos; recorda-nos lutas titânicas entre os nossos povoadores e 
o vidente negro, e do leão ou deus do Fogo. 
Se nos utilizarmos da língua dos Sumários, povo que não era 
conhecido pelos antigos, pois começamos a saber desse povo depois das 
numerosas descobertas e escavações modernas, decifraremos a proto-história 
das Américas, como vamos atestar através de alguns exemplos entre os rios e 
localidades brasileiras, visto que tal língua se assemelha muitíssimo com o 
nosso tupi-guarani e além do mais, existem muitos pontos de contato entre os 
Sumérios e os primitivos habitantes da América os traços físicos, as artes, e 
religião ou... 
cont. 
 
CURSO BÁSICO - 34ª aula - continuação - 
ERA DE CÂNCER
culto especial do Sol e da Lua tendo como deus supremo o do vento e das 
tempestades (Tupan o trovão entre os nossos aborígines) e mais uma 
infinidade de coincidências, o que nos prova que o povoamento do globo 
foi efetuado como já dissemos anteriormente, por um povo hoje 
desaparecido os Atlantes). 
Por exemplo: AMOZONAS lê-se, "Rios (as) onde batalhou 
(sun) o sumo sacerdote (mah) do povoamento (a) "ou então "Rios (as) 
onde as mulheres (em) em cavalos (mat) combatem (sun)". 
MARAJÓ lê-se: "Templo (hu-jo) do profeta (me) da 
irrigação (ra). 
O Rio Branco nas suas cabeceiras "Uraricuera" lê-se: 
"Ele fora (kuera) campo de ação (ri) do Vidente (u) da irrigação (ra)". 
PARA, lê-se: "Irrigação ou povoamento (ra) do Sumo 
Sacerdote (pa)". 
TAPAJÓS, lê-se: "Curso d'água (hu) onde falava e 
mandava (te) o Sumo Sacerdote (pa)", 
XINGÚ, lê-se: Combate (shin) dos soldados (gu)". 
CURUPÁ, lê-se: "O Sumo Sacerdote (pa) fugiu (ru) dos 
soldados (gu)".GOIÁS, lê-se: "Partilha das terras (haz) aos soldados 
(gu)” 
TAMANDARÉ, lê-se: "Poderoso (ta) dominador (man) das 
crescidas (dar) águas (é)" Ou, o que superou as grandes águas do 
dilúvio. 
COPACABANA, l ê - s e : "Lugar (e) onde (an) o inimigo 
(kab) do Sacerdote (pa) oferecia sacrifícios (ku)”. 
TUPI, lê-se "Geração (u) dos gravadores ou gravados nas 
rochas (tup)". 
Gostaríamos de nos estender neste assunto apaixonante, 
to devia não poderemos fazê-lo sem desviarmos do nosso curso, assim que 
sugerimos aos nossos caros alunos para que se interessem pelo mesmo, 
pois obteriam importantíssimos conhecimentos, seja de Astrologia 
precessional , proto-história pátria e Atlântida. 
Antes de encerrarmos este assunto, queremos esclarecer 
aos interessados, que os nomes indígenas de rios e localidades do 
Brasil se formos decifrando em seqüência desde o norte até o sul do 
Brasil, contarão a historia do povoamento de nossa terra como um fiel 
livro. E cumpra-nos salientar que temos um monumento gravado no estado 
de Paraíba, ou seja a pedra do Ingá, repleta de inscrições que se 
enquadram na época Sumero-Akádica da literatura babilônica, com a 
história completa do povoamento da América, por parte do Sumo 
Sacerdote. Como seu próprio nome indica "despojos" (ga) do deus das 
chuvas (im) é o túmulo do Grande Sacerdote Atlante que povoou as 
Américas, Corroborando o exposto lembramos que o estado onde e mesma se 
encontra, PARAHIBA significa: "Região (ba) de cova (hu) do Sumo 
Sacerdote (pa) de povoamento (ra). 
 
CURSO BÁSICO - 34ª aula continuação - 
 
QUESTIONÁRIO REF. ÀS LIÇÕES 26 a 32,
1) Qual a duração do ano médio gregoriano ? 
2) Qual a diferença em segundos entre o ano Gregoriano e o 
trópico ? 
 
3) Quantos dias deveremos somar ao calendário juliano no século 
15, para transformá-lo em gregoriano? 
 
4) Qual foi o primeiro ano bissexto? 
 
5) O que é zodíaco? 
6) Qual a largura em graus do zodíaco? 
 
7) Por que deveria ser aumentada? 
 
8) O que são signos do zodíaco? 
 
9) Qual a posição na eclíptica, em graus, do signo de 
Capricórnio? 
 
10) Onde começa o zodíaco intelectual? 
 
11) Por que um dia é igual a um ano? 
 
12) Qual a estação do dia que corresponde ao outono? 
 
13) Quanto dura uma estação lunar? 
 
14) Em qual zodíaco estão baseadas as estatísticas e pesquises 
da astrologia ocidental? 
 
15) Cite a principal razão a seu ver, de nos dirigirmos pelo 
zodíaco simbólico do hemisfério norte? 
 
16) Por que Leão é um signo fixo? 
 
17) Por que os signos cardeais dão iniciativa? 
 
18) Onde se situa o zodíaco natural? 
 
19) Sabem os astrônomos com certeza onde se inicia 0º Áries nas 
constelações? 
 
20) Quanto retrograda por ano o ponto vernal? 
 
21) Cite sem detalhes, quais as variações dos planos 
fundamentais. 
 
22) Qual das duas estão certas? 
a) O afélio se dá quando a terra está mais perto do Sol. 
b) O perigeu se dá quando a Lua este mais próxima da terra. 
 
23) Quantos anos dura uma era precessional? 
 
CURSO BÁSICO - Lição 35ª 
 
ERA DE GÊMEOS
 
5.902 a 3,822 A.C. 19.938 a 22.098 D.C.
 
O ciclo precessional de Gêmeos nos legou a tradição dos 
reis gêmeos, com paridade de poderes, através do duplo trono tanto 
no Egito como na China, já que inclusive a tradição chinesa afirma 
que os primeiros Reis foram dois irmãos ou gêmeos (Gêmeos) ou seja, 
Fo-Hi e Niu-Kua, os quais eram representados como duas serpentes en-
trelaçadas, símbolo esse utilizado até hoje para representar o comer 
cio, a contabilidade, a medicina e a sabedoria, atributos do planeta 
Mercúrio, regente do signo de Gêmeos. No Egito encontramos o mesmo 
símbolo através de dois grandes animais com os pescoços entrelaçados 
formando o caduceu de Mercúrio, cujo equilíbrio e mantido por parte 
de duas figuras humanas, que sujeitam os animais através de cordas 
amarradas em seus pescoços, cada um dos homens puxa a corda para o 
seu lado mantendo a harmonia do símbolo. Foi com base nesse símbolo 
aparecido na era de Gêmeos que o tempo nos legou o ideograma do 
planeta Mercúrio que ainda mantém as características de duas 
serpentes entrelaçadas. 
Na Bíblia o ciclo de Gêmeos é simbolizado pelos dois irmãos 
"Caim e Abel" cuja história relata de maneira simbólica os 
acontecimentos daquela época. 
O acontecimento mais extraordinário da era de Gêmeos foi o 
advento do mais sábio (provavelmente) de todos os homens aparecidos 
até hoje na terra, ru seja, HERMES-THOT ou HERMES TRISMEGISTO n três 
vezes grande. Foi rei, legislador e sacerdote; canta-se que deu aos 
egípcios o conhecimento da musica, arquitetura, aritmética, 
geografia, agricultura, astronomia, ginástica e outras disciplinas, 
alem de escrever 42 livros, entre os quais o "Kaibalion"; já comentado 
no início do curso; o "Asclepius sive natura deorum dilogus"; 
"Pimander" um arcaico tratado sobre gênesis, natureza e divindade; 
"Astrologia" como indicadora do resultado e tratamento das 
enfermidades físicas , anímicas e psicológicas, juntamente com 
"Revolutionibus Nativitatum"; "Ginástica"; a "Tábua de esmeraldas" 
com ensinamentos transcendentes para a superação funcional e cósmica 
do ser humano; "O livro de Enoch etíope" encontrado por Bruce e 
Ruppel na Abissínia, o qual e um compêndio da história da 3ª, 4ª e 5ª 
raças, e transformações geológicas e astronômicas, incluindo 
previsões para os nossos tempos. (Este livro não deve ser confundido 
com o livro de Enoch Hebreu). 
Hermes Trismegistro é o verdadeiro Pai das Ciências 
Físicas. Foi 9 criador dos números, da escrita (como afirma a ciência 
descoberta 4.000 A.C.), geometria, juntamente com uma infinidade de 
outras coisas. 
Em plena era de Gêmeos (signo que rege a inteligência, a 
sabedoria e o conhecimento) houve um excepcional desenvolvimento do 
espírito criador, e o homem fez de 10 a 15 descobertas de importância 
transcendental para a civilização; seja na revolução urbana, 
metalurgia, escrita e outras de natureza sócio-cultural. 
O grande arqueólogo V. Gordon Childe afirmou: "EM PERÍODO 
ALGUM DA HISTÓRIA, ATÉ OS DIAS DE GALILEU, O PROGRESSO NO 
CONHECIMENTO FOI TÃO RÁPIDO, OU TÃO FREQUENTES AS DESCOBERTAS DE 
LONGO ALCANCE" (Rapidez e mobilidade são características do signo de 
Gêmeos) 
 
CURSO BÁSICO - 35ª aula continuação - 
 
ERA DE GÊMEOS 
(continuação) 
 
Neste período o homem: 1) Aprendeu a utilizar–se da força dos 
animais, a princípio como bestas de carga e depois cano ele mentos de tração; 
2) inventou a roda, fabricando carros de duas a quatro rodas, que 
substituíram os trenós anteriormente usados; 3) Usou a força do vento (Gêmeos 
signo do ar) para enfunar as velas dos seus barcos,suplementando o uso dos 
remos, e ainda descobriu o leme; 4) Fabricou adobes e depois tijolos que lhe 
permitiram a realização de uma arquitetura monumental; 5) Aperfeiçoou a 
cerâmica, e horizontalizando a roda recém inventada manufaturou-a com auxílio 
da roda de oleiro, que foi o primeiro torno, criando destarte a mais antiga 
indústria mecanizada; 6) promoveu a irrigação artificial dos campos, o que, 
dada a natureza coletiva dos empreendimentos (canais, barragens, etc.) exigiu 
o aparecimento do poder político e a conseqüente reestruturação social; 7) 
ideou, descobriu e utilizou o arado, que paulatinamente substituiu a 
primitiva enxada; 8) descobriu e processo biológico da fermentação, 
aplicando-o na fabricação do pão e das bebidas alcoólicas como o vinho de 
tâmaras e de uvas, e da cerveja da qual surgiram 19 tipos diversos na 
Suméria; 9) utilizou o princípio do arco e da abóbada na arquitetura; 10) 
empregou pela 1ª vez certos processos químicos como a arte de vidrar a 
cerâmica (azulejos), a fabricação de pigmentos e tintas,ra salga e a 
depuração para preservação das alimentos em várias épocas e lugares; 11) 
Criou e praticou a técnica de fruticultura' enxertia a polinização artificial 
que dava maior fixação ao solo, visto tratar-se de Culturas permanentes como 
a das tamareiras na Mesopotâmia e Egito. 
Na esfera sacerdotal surgiu a comunidade dos"SHEMSUHOR", ou 
seja, os servidores de Horus, que no panteon egípcio se identifica muito com 
Thot-Hermes. O distintivo dessa comunidade era arpão, símbolo do signo 
complementar ou oposto "Sagitário", usado até hoje no simbolismo zodiacal. 
Cumpre salientar que o CALENDÁRIO SOLAR, baseado no curso do 
Sol em relação à estrela Sírius, foi inventado perto do ano 4236, no Egito, 
em plena era de Gêmeos. 
Sugerimos aos nossos alunos que leiam a história de Mercúrio 
na mitologia grega, pois a mesma é uma alegoria sobre a vida de Hermes 
Trismegistro. 
 
ERA DE TOURO
3.822 a 1.662 a.C. 22.098 a 24.258 
d.C.
Na era de Touro houve-o desenvolvimento das artes e o 
esplendor do antigo Egito. 
Grandes progressos na arte representativa, e a utilização do 
COBRE (metal de Vênus regente do signo de Touro). 
Grande cultura pastoril e início da agricultura propriamente 
dita. 
Predomínio absoluto do culto do Boi Ápis, preto o com uma 
mancha branca na testa, que era sacrificado, e embalsamado aos 25 anos, e da 
deusa Hathor, representada por uma vaca. 
 
CURSO BÁSICO - 36ª aula - 
 
ERA DE TOURO 
 
Em todo o mundo, nessa época a casta sacerdotal impôs o 
touro como totem, juntamente com a adoração da vaca sagrada, seja no 
Egito, na Índia e ente os nórdicos, Vestígios dessa época ainda são 
notados até hoje na Índia, onde a vaca ainda é sagrada. Na ilha de Creta, 
entre os Assírios, Babilônios, Caldeus e na tradição mazdeísta Persa, 
também podemos encontrar os traços desta passagem precessional. 
Era comum em quase todos os lugares as esfinges de 
touros com rostos humanos. 
No mito de "Europa", neta de Poseidonis encontramos uma 
indicação mitológica dessa era, o mesmo acontecendo com a história de 
"IO". 
O mito de "IO" diz o seguinte: "Júpiter apaixonou - se 
por essa princesa; e para evitar o furor de Juno, ciumenta dessa intriga, 
cobriu-a com uma nuvem e mudou-a em vaca. Juno suspeitando um mistério, 
impressionou-se com a beleza do animal e pediu-o a Júpiter. Evitando 
despertar suspeitas, Júpiter cedeu e Juno entregou aos cuidados de Argos 
de cem olhos. Logo após, Mercúrio matou Argos e libertou IO. Juno 
irritada enviou uma Fúria para perseguir infeliz princesa ficou tão 
perturbada que atravessou o mar a nado, foi a Ilíria, passou o monte 
Hemus chegou a Cítia e ao país dos Cimérios; depois de ter errado em 
muitos países, parou às margens do Nilo onde Júpiter lhe restituiu a 
primeira forma, depois de ter abrandado Juno. 
Foi no Egito que a era de touro teve seu apogeu, às 
margens do Nilo, onde repousa a arte eterna, a arquitetura por 
excelência, as pinturas inalteráveis, os hinos belíssimos, junto com 
incontáveis maravilhas Foi no Egito que a era do Touro celestial se re-
vestiu de imortalidade. 
O principal marco da Era de Touro foi a construção da 
grande pirâmide de Keops, acontecido em 2.789 a.C. A grande pirâmide até 
hoje é motivo de admiração e espanto, seja no sentido arquitetônico, seja 
no matemático e astronômico. Um antigo manuscrito copta existente em 
Oxford, diz que na Grande Pirâmide se encontram contidas todas as artes e 
ciências para aquele capaz de compreender (vide pag. 31 e 32 do curso). A 
construção desse grande monumento nessa época esplendorosa não se deu 
somente por causa da era de Touro, e sim por que encerrava a estação 
precessional que incluía: CÂNCER, GÊMEOS E TOURO. 
 
ERA DE ÁRIES 
 
1.662 a.C. a 498 d.C. 
 
O advento da era de Áries teve um importantíssimo 
significado para a história do mundo e suas civilizações. Áries é um 
signo do fogo, governado pelo planeta Marte. 
Nas proximidades de 1.400 a.C. houve o desenvolvimento 
da metalurgia do ferro, metal governado por Áries e Marte, difundindo-se 
o seu uso. 
Ao iniciar-se esta era, realizaram-se grandes 
transformações na história da civilização, devido a impactos de larga 
envergadura, sofridos por povos históricos e proto-históricos, por parte 
de povos pré e proto-históricos, em face de vastos deslocamentos de povos 
(Áries signo Cardeal ou Móvel). 
 
CURSO BÁSICO - 36ª aula continuação - 
 
ERA DE ÁRIES 
(continuação) 
 
Em 1.675 a.C. os Icsos, (chamados de "Reis pastores", por 
terem chegado ao Egito com seus rebanhos) invadiram o país do Nilo e o 
dominaram, pois chegaram com armas de ferro, carros de guerra e cavalos, 
desconhecidos dos egípcios. Logo após, Amhosis I e a seguir Thutmosis I, 
libertaram o Egito dos Icsos, porém sua influência Ariana, impulsionou o 
advento do ciclo de Áries no Egito, deixando marcas profundas. 
Assim que, as divindades locais ostentavam a 
característica de um carneiro, as esfinges a margem das estradas 
apareciam com a cabeça e cornos retorcidos do cordeiro. Predomínio do 
culto e do sacerdócio de Amon, divindade com cabeça e chifres de 
cordeiro. 
Perto de 1.500 a.C. os árias invadiram a Índia, tendo a 
frente o lendário Rama, que usava o carneiro como totem. 
Próximo a essa mesma época, Moisés (usando chifres de 
carneiro na cabeça) escapou com os israelitas do cativeiro egípcio. 
Na mitologia grega a era de Áries é simbolizada pela 
lenda dos Argonautas que sob a liderança de Jason conquistaram o tosão de 
ouro (pele de carneiro de ouro). 
Vários fatos importantes marcaram a era de Áries, entre 
os quais; a fundação do reino de Israel pelo Rei Davi no ano 1.030 a.C. a 
penetração dos etruscos e latinos na Itália em 900 a.C.; A fundação de 
Roma por Rômulo e Remo em 753 a.C.; o nascimento de vários filósofos, 
cujos pensamentos até hoje norteiam o intimo das diversas - filosofias e 
religiões (Áries governa a cabeça): em 604 a.C. nasce Lao-Tse na China, o 
fundador do Taoismo; em 594 a.C. Sólon legisla em Atenas; em 567 a.C. 
perto do Himalaia nasce Gautama Buda "o iluminado"; em 551 a.C. nasce 
Confúcio, grande filósofo Chinês; em 469 a.C. nasce Sócrates em Atenas; 
em 427 a.C. nasce Platão; e em 384 a.C. nasce Aristóteles, cujos 
pensamentos influíram no espírito científico - até meados da era de 
Piseis. 
O Império Romano atuou sob a égide do signo do Carneiro 
razão pela qual sua queda se verificou em 476 d.C., já que em 498 d.C. 
deu-se o início matemático ou astronômico da era de Peixes. 
Na era de Áries, tanto Rama na Índia, coma Zoroastro - na 
Pérsia preconizaram e praticaram a religião do fogo solar, visto que, 
astrologicamente, o Sol se exalta em Áries. 
 
ERA DE PEIXES 
498 a 2.658 d.C. 
A principal característica da entrada da Era de Peixes, 
foi a queda do Império Romano, em 476 d.C. 
É extremamente curioso observar que a história chama as 
épocas anteriores a 476 d.C. de "IDADE ANTIGA", como se os historiadores 
desconfiassem de que mais ou menos nessa época se findava uma era e se 
iniciava uma outra. É provável que os mesmos conhecessem Astrologia 
cíclica. 
Peixes, signo da água, governado por Júpiter e Netuno 
deixou influências tão visíveis na história que só mesmo um cego não 
perceberia sua influência. 
 
CURSO BÁSICO - 37ª aula - 
ERA DE PEIXES 
(continuação) 
 
Nesta era, apareceu o Cristianismo, um pouco antes da 
entrada matemática ou astronômica no zodíaco constelacional, pois como já 
afirmamos anteriormente, 12° (doze graus) antes do início de um signo, já 
sentimos sua influência, em face da fusão dos campos magnéticos dos dois 
signos, e por causa da órbita de ação do Sol. 
Investigações modernas chegaram conclusão de que o 
nascimento de Jesus Cristo ou o início do cristianismo se deu no ano 4 
a.C. mediante a revisão do calendário; portanto 502 anos antes do início 
matemático de Peixes o que corresponde a mais ou menos 7° (sete graus). 
Não resta duvida que o cristianismo teria que nascer bem 
antes, a fim de solapar as bases e fazer desmoronar o Império Rn mano, 
pois sua antecipação se casou perfeitamente com o tempo cronológico 
necessário a liquidação do Império Romano até o início da era de Peixes 
propriamente dita. 
Foi devido à influência deste signo precessional que a 
religião cristã se relacionou e ainda se relaciona coma água e os 
peixes. A maioria dos discípulos de Jesus era formada de humildes 
pescadores. Até hoje o Papa ostenta no dedo o anel do pescador, como 
símbolo de sua autoridade. 
No batismo usa-se água salgada, uma alusão à água do mar, 
onde vivem os peixes. Até hoje a mitra dos bispos tem a forma da cabeça 
de um peixe. O signo oposto. Virgem, é simbolizada por uma virgem com uma 
espiga de trigo, e Jesus, alimentou a multidão faminta com peixes e pão 
(Peixes-Virgem). 
O Peixe era o símbolo secreto de reconhecimento entre os 
cristãos. 
A Igreja Católica na quaresma só permite o uso da carne 
de peixe, ao contrário da carne de vaca, carneiro, etc., visto que o 
peixe é o totem desta era. 
No cristianismo o sexo foi considerado como um pecado ou 
tabu, visto que os peixes, símbolo totêmico desta era, processam sua 
reprodução sem contato sexual. Este também é um dos motivos da pregação e 
do voto de castidade. A concepção imaculada de Maria se estriba nisto. 
Nesta era, sob a égide do signo aquático de Peixes, 
tivemos o esplendor da navegação marítima e o aproveitamento de todo 
potencial hidráulico do mundo. 
O petróleo, (um líquido) como combustível propulsor da 
atual civilização. 
O apogeu da era de peixes se verificou por ocasião das 
grandes descobertas de novas terras, empreendida pelos navegadores. 
No terreno social a influência de Peixes trouxe o 
sacrifício, o martírio e a penitência da religião predominante; o 
comunismo e o socialismo (Peixes), em oposição aberta ao capitalismo ou 
democracia (Virgem); as leis de assistência social; as leis trabalhistas; 
a virgindade como base para a realização do matrimônio (Peixes-Virgem) e 
mais uma infinidade de acontecimentos que não poderão fazer parte das 
presentes lições. 
CURSO BÁSICO - 37ª aula continuação - 
 
ERA DE AQUÁRIO 
2.658 a 4.818 d.C. 
 
Aquário é um signo do ar, governado por Saturno e Urano, 
e tem regência sobre a eletricidade, aeronáutica, Astrologia, as técnicas 
modernas, as reformas, o progresso, o futurismo, os inventos e 
descobertas, ciências espaciais, ciência nuclear, o humanitarismo 
(Aquário é um signo humano), a esperança e o otimismo, a intuição, a 
independência, a originalidade, a amizade, e etc. 
Embora o início matemático da era de Aquário aconteça no 
ano 2.658, mais uma vez repisamos que 12° (doze graus) antes os dois 
campos magnéticos se fundem. 
Como em março de 1970 a posição do ponto vernal estará a 
20º 33' 02" da constelação de Peixes, se voltarmos atrás, a cada 72 anos 
1º, veremos que aproximadamente em 1789, a posição do ponto vernal se 
encontrava a 18° de Peixes, portanto a 12º do início de Aquário. 
Em 15 de outubro de 1783 pela primeira vez, subiu um 
homem num balão; sendo o primeiro marco da navegação espacial. 
Em 1789, a revolução francesa, base de todas as trans-
formações político-sociais atuais, explode, e são proclamados os direitos 
do homem (Aquário signo humano) 
Daí por diante, as lutas pela independência se multi-
plicam; a partir de 1809 na América espanhola. Em 1848 Marx e Engels 
publicam a declaração de suas doutrinas revolucionárias. Em 1888 a 
Princesa Isabel assina a "Lei Áurea" abolindo a escravidão no Brasil. Em 
1895 Roentgen descobre os Raios X. A 7 de Novembro de 1917 após a 
revolução, implanta-se a ditadura do proletariado na Rússia. A descoberta 
do radium em 1898, foi o maior acontecimento cientifico da aurora do 
século XX, pois destruiu os alicerces da Física antiga e criou uma nova 
ciência, e como conseqüência até os filósofos tiveram quere formular suas 
teorias. A desintegração atômica em 1945. Descobre-se em 1781 o planeta 
Urano e em 1930, Plutão. 
A teoria da relatividade de Einstein, o automóvel, o 
avião, os computadores eletrônicos, o cinema, o dínamo elétrico, a 
escrita para cegos, o helicóptero, a iluminação elétrica, a locomotiva a 
vapor, o motor a explosão, a pilha elétrica, o radar, as teorias atômica 
e da evolução das espécies, as vitaminas e etc., atestam de maneira 
insofismável, que as influências cíclicas da era de Aquário já estão 
sendo sentidas nela humanidade, dentro dos últimos 10º da era de Peixes. 
Porém, todas essas descobertas ainda correspondem ao 
final do ciclo de Peixes, pois os graus que separam os dois signos 
Peixes-Aquário, possuem uma extraordinária semelhança em seus efeitos e 
tudo Que estamos vendo e vivendo, é produto de uma influência conjugada. 
Na era de Aquário propriamente dita a ciência envereda á, 
por um caminho completamente novo. 
Os aviões e foguetes atuais são extremamente 
rudimentares, se compararmos com os veículos e sistemas de propulsão 
espaciais que aparecerão na nova era. 
 
CURSO BÁSICO - 38ª aula - 
 
ERA DE AQUÁRIO 
(continuação) 
Nessa era, o homem atravessará o espaço, e o intercâmbio 
interplanetário será uma coisa corriqueira. 
E provável que o homem venha a se utilizar de energia 
cósmica (raios cósmicos?). 
Quando entrarmos em cheio na era de Aquário, todas as 
coroas terão caído por terra, e não haverá um rei sequer governando. 
O mundo estará vivendo em comunidade, com o desapareci 
mento das fronteiras. Haverá um governo mundial. 
Um só padrão monetário e uma língua universal dominarão a 
terra. 
A dieta vegetariana, ou a ausência de alimentos animais 
se fará patente na nova era. 
Todavia cumpre-nos salientar que só as mentes infantis e 
utópicas, eivadas de caráter messiânico, é que podem afirmar que na era 
de Aquário só haverá delícias. Como todo signo, Aquário também tem seu 
lado negativo e de acordo com a lei da polaridade de Hermes, aparecerão 
muitas doenças nervosas, filosofias utópicas e excêntricas, estranhas 
aberrações sexuais por causa do excesso de liberdade, originalidade 
mórbida (como já podemos perceber em algumas manifestações da juventude 
atual), libertinagem sob a capa da liberdade, falta de regras, 
inadaptabilidade, fanatismo, individualismo excessivo, etc. 
Contudo não resta a menor dúvida de que haver& maiores 
esperanças e otimismo do que nesta era; maiores reformas surgirão em 
todas as leis e conceitos, progresso continuo e modificações repentinas 
nas ciências, um humanismo mais honesto, proliferação de clubes, 
sociedades, cooperativas e sindicatos, pois o homem viverá muito mais em 
sociedade; inconvencionalismo no amor; maior justiça social e liquidação 
de uma vez por todas do governo dos países por um só homem. 
 
"AYANAMSHA" 
 
Como os nossos caros alunos podem ter observado, esta-
belecemos em 498 depois de Cristo, o início da era de Peixes, ou seja, a 
época em que os dois zodíacos coincidiam. 
Se os dois estavam situados no mesmo plano fundamental, é 
lógico que por ocasião do equinócio de primavera boreal, o Sol estava 
colocado exatamente a 0º tanto do signo de Áries, quanto da constelação 
de Peixes. (não esqueça que Áries no sentido direto e Peixes no 
retrógrado) 
Para estabelecermos a época em que os dois zodíacos 
coincidiam, tivemos que estudar a Astrologia Hindu ou "Jyotish", que como 
vocês podem observar pela aula n° 9, se anteciparam as principais 
descobertas astronômicas do ocidente. 
Assim sendo, de acordo com os pais da Astrologia Hindu: 
Varaha Mihira, Nârada, Garga e Parâshara, os dois zodíacos coincidiam no 
ano 3.600 de Kali Yuga ou idade negra. Varaha Mihira em seu Samhita, 
comenta a precessão dos equinócios e diz que em seus dias o período do 
verão coincidia com o primeiro grau de Katakam (Câncer do 
 
 
CURSO BÁSICO - 38ª aula continuação. 
"AYANAMSHA" (continuação) 
zodíaco natural hindu), e o inverno com o 1º de Makaram (Capricórnio do 
zodíaco natural hindu), enquanto baseado cm Parâshara e outros afirma que 
numa outra época o Verão coincidia com a metade da constelação de Leão, e 
sabemos que esses outros viveram cerca de 1.080 anos antes do Tempo de 
Mihira (416 a 572 d.c.). 
Assim sendo, de acordo com o "Jyotish Shâstra", a Kali Yuga 
começou em Fevereiro, 3.102 a.C. 
Se os dois zodíacos coincidiam no ano 3.600 da Kali Yuga, 
teremos que 3.600 - 3.102 anos =498 d.C. que é a média de limitação do 
período prescrito por Mihira. 
Os hindus iniciam a contagem do zodíaco natural por uma 
estrela de nome REVATI, sistema este utilizado por eles há milhares de anos, 
e destarte essa estrela é considerada o ponto zero da constelação do Áries. 
Até hoje os astrônomos não sabem e nem podam sabor onda se 
inicia uma constelação, apenas delimitam o espaço compreendido entre suas 
principais estrelas, o como conseqüência somos obrigados a recorrer à 
sobedoria dos antigos hindus, pois enquanto estávamos engatinhando em 
astronomia, os mesmos já calculavam a precessão dos equinócios utilizavam do 
sistema heliocêntrico, sabiam que a Terra era redonda, que a luz da Lua era 
refletida, que a Terra girava em torno de um eixo, que tudo que se passa no 
espaço-tempo fica gravado no Éter ou "Akasha" (mais do que provado hoje em 
dia em face de programas do televisão de 3 a 10 nos passados aparecerem no 
vídeo em plena madrugada, na América do Norte e do Sul, e ainda pela máquina 
fotográfica especial que fixa a imagem de uma pessoa tirando a fotografia 15 
minutos depois de a pessoa ter se retirado, e ainda pelas provas 
estatísticas da Astrologia moderna, já que o tema astrológico de nascimento 
atua por toda o vida). 
Assim, de conformidade com a Astrologia hindu, começamos a 
contar o zodíaco natural ou de constelações, de trinta em trinta graus a 
partir da estrela REVATI. Não é difícil locolizá-la, ao consultarmos 
qualquer planisfério celeste, ela será notada na posição eclíptica que 
corresponde ao dia 11 de Abril. 
CHAMAMOS A ATENÇÃO DE NOSSOS CAROS ALUNOS QUE INSISTIMOS EM 
DEIXAR BEM CLAROS TODOS OS PONTOS ATÉ AGORA ABORDADOS SOBRE OS ZODÍACOS, POR 
CAUSA DA IGNORÂNCIA DE CERTOS ASTRÔNOMOS IMPULSIVOS, QUE SE METEM A FALAR 
CONTRA A ASTROLOGIA SEM CONHECER O MÍNIMO DE SEUS FUNDAMENTOS, ASSUSTANDO OS 
PRINCIPIANTES E GERANDO UMA GRANDE CONFUSÃO EM SEUS ÍNTIMOS, O QUE NOS 
OBRIGOU A INCLUIR ESTA MATÉRIA QUE DEVERIA FAZER PARTE DO CURSO SUPERIOR, O 
CURSO BÁSICO, A FIM DE FORNECER ELEMENTOS ESSENCIAIS AOS NOSSOS ALUNOS, PARA 
QUE FAÇAM DESMORONAR O ENORME ARSENAL DE MENTIRAS E ARGUMENTOS ESTÚPIDOS DE 
QUE SE VALEM OS INIMIGOS DESTA CIÊNCIA DIVINA. 
Há tempos atrás, os inimigos da Astrologia tentaram 
destruí-la, firmando que o sistema heliocêntrico tinha posto um ponto final 
nesta ciência, sem dar atenção às cartas de Galileo a seu discípulo Paolo 
Dino as quais afirmava: "O SISTEMA HELIOCÊNTRICO NÃO PODERÁ ABALAR EM NADA 
OS FUNDAMENTOS DA ASTROLOGIA". Galileo assim o afirmava porque havia 
estudado astrologia e tinha consciência e responsabilidade do que estava 
alando. Como esse argumento com o tempo 
CURSO BÁSICO - 39ª aula - 
 
"AYANAMSHA" 
(continuação) 
 
se tornou obsoleto e inútil, pois nada tinha a ver com os fundamentos da 
astrologia, começaram a tomar outra iniciativa de ataque, a qual se resume 
na também antiga fórmula de que "a astrologia não pode funcionar por que o 
zodíaco mudou, em face da variação dos planos fundanentais".(precessão dos 
equinócios, etc.). 
Esta outra fórmula de ataque também terá vida curta se os 
investigadores da astrologia moderna tiverem um pouco de bom senso e 
estudarem o assunto que viemos abordando até aqui, ou seja, os efeitos do 
zodíaco natural e do intelectual, bem como suas bases na ciência 
astrológica. 
Ao levantarmos um tema astrológico, tomamos em 
consideração 3 zodíacos (aqui no ocidente). 
1º) O zodíaco natural ou de constelações, onde além de 
computarmos o efeito das estrelas fixas sobre o nato, incluímos os 
efeitos das grandes eras precessionais. 
2º) O zodíaco intelectual, simbólico; ou a divisão da 
eclíptica ou órbita da terra que por lei de correspondência é idêntico ao 
1°, sofrendo apenas uma diferença de escala. Neste zodíaco - estudamos as 
características essenciais e a vida interna do nato com suas 
potencialidades, já que o caminho da Terra (Órbita) fixa o próprio 
caminho do homem (seu dependente). 
3°) O zodíaco terrestre, ou as 12 divisões da terra, a 
partir do horizonte oriental, que é idêntico aos outros numa escala ainda 
menor e que influencia no sentido mundano, ainda mais do que os outros 
dois.(são as casas terrestres, e seu estudo faz parte do curso básico). 
Qualquer um dos três isolados produz efeitos que podem 
ser confirmados pela observação e estatística, porém usamos os três 
conjugados, superpostos, para aumentar a precisão dos prognósticos e 
porque os três se completam dentro da harmonia universal. Cada um com sua 
função dentro do plano arquetípico. 
Além da influência dos planetas nos três zodíacos temos 
os aspectos interplanetários, tão potentes em seus efeitos que KEPLER 
chegou a afirmar: "SE UM DIA EU TIVESSE QUE ME DESFAZER DE TUDO QUE 
APRENDI DE ASTROLOGIA, SERIA OBRIGADO A CONSERVAR OS ASPECTOS" (Somente 
os cegos não percebem a influência dos aspectos, não falamos aqui da 
cegueira física). 
Voltando ao assunto abordado no princípio, onde vimos que 
no ano 498 d.C. os dois zodíacos coincidiam, e tomando por base a 
precessão dos equinócios que é de 50",26 por ano, ensinaremos a encontrar 
a posição do ponto vernal com relação às constelações, para qualquer 
época, presente, passada e futura, e com isso todos saberão encontrar com 
facilidade a verdadeira posição de qualquer era cósmica 
A este cálculo os hindus dão o nome de "período de 
Ayanamsha” e se efetua da seguinte forma: 
Para qualquer ano requerido, procede-se da mesma forma. 
Digamos para o ano de 1970. 
 
 
CURSO BÁSICO - 39 aula continuação - 
"AYANAMSHA" 
 (continuação) 
a) Do ano subtrai-se 498, e obtém-se dessa forma o pe-
ríodo de Ayanamsha. 
b) Multiplica-se o período de Ayanamsha por 50",26 
(cinqüenta segundos e vinte seis centésimos). 
c) transforma-se tudo em graus, minutos, segundos e te 
remos a quantidade exata de graus, que o ponto vernal está afastado da 
estrela Revati, ou 0º da constelação de Áries. 
Continuando o exemplo: 
 
Assim, em 1970, por ocasião do equinócio teremos 20º 33' 
02" de distância da estrela Revati. 
Ao multiplicar os 26 centésimos por 1472, não esqueça de 
dividir o resultado por 100, para ter a quantidade em segundos. 
Com os resultados acima obtidos chegamos á conclusão de 
que em 197Q estaremos a 20º 33' 02" dentro da era de Peixes, portanto a 
9º 26' 58" do início matemático ou astronômico da era de Aquário, que 
deverá ocorrer a partir do ano 2.658. 
Para maior esclarecimento, damos abaixo a seqüência do 
cálculo: 
 
Em seqüência, somamos o resultado todo em segundos e 
dividimos por 60. 
 
CURSO BÁSICO - 40ª aula - 
 
"AYANAMSHA" (continuação) 
O sistema de cálculo do período de Ayanamsha pode ser 
utilizado para qualquer data passada, presente e futura, podendo-se 
estabelecer a posição exata do ponto vernal para determinação das eras. 
Em face do exposto a situação atual do zodíaco 
intelectual ante o natural á a seguinte: 
Como pode ser observado pela ilustração, os dois 
zodíacos são computados e utilizados no cálculo astrológico, e se a 
Astrologia tem sido alvo de ataques por parte dos astrônomos menos 
avisados, deve-se à falta de conhecimento dos mesmos e a incrível 
mediocridade e falta de cultura da maior parte das pessoas que se dizem 
"Astrólogos", que sem possuírem a necessária instrução e qualificação, 
tem causado maiores males a Astrologia do que os inimigos propriamente 
ditos. 
 
CURSO BÁSICO - Lição n° 40 
 
AS QUALIDADES PRIMITIVAS DOS ELEMENTOS 
 
A teoria ancestral das quatro qualidades primitivas 
dos elementos sempre teve aplicação básica na Astrologia prática. Em 
grande parte dos filósofos antigos encontramos este sistema de 
pensamento que foi aperfeiçoado por Aristóteles e sua escola, e uti-
lizada por Empédocles e Platão bem como por todos os seguidores de 
Hermes. 
Esta teoria antiga, parte da idéia de que a primeira 
emanação do absoluto ou TODO, cria dois pares antagônicos, ou seja 
quatro adversários, cujas propriedades intrínsecas se expressam nos 
termos: QUENTE,FRIO, SECO e ÚMIDO, Cada dois destes adversários, ao 
se unirem formam um elemento, ou seja, FOGO, TERRA, AR e ÁGUA; estes 
elementos, por sua vez, se combinam e se transformam, e a causa 
determinante destas composições e transformações se baseia nas leis 
universais da atração e repulsão. 
A filosofia dos quatro elementos consiste então, 
numa definição geral das forças naturais e indica em última análise, 
o processo evolutivo das formas viventes. 
A geração das forças se processa através de um 
participante dinâmico-positivo ou masculino e outro plástico-passivo 
ou feminino. Os opostos são complementares e se compensam 
mutuamente. 
Ao princípio super ativo chamamos QUENTE, ao mais 
negativo chamamos ÚMIDO. E como, pela lei da polaridade de Hermes 
sabemos que tudo tem dois pelos, tudo tem seu par de opostos, 
apareceram os princípios, FRIO como oposto de quente, e SECO como 
adversário do ÚMIDO. 
Assim, QUENTE e FRIO, são os mais enérgicos e ativo-
masculinos, e ÚMIDO e SECO, os mais passivos e negativo-femininos. 
Cumpre salientar que QUENTE e mais enérgico do que 
FRIO sendo o primeiro ativo com relação ao último, e ÚMIDO ainda 
mais passivo do que SECO. 
 
CURSO BÁSICO- Lição nº 40 cont. 
 
Desta forma teremos: 
 
++ QUENTE - positivo-positivo 
 
− - ÚMIDO - negativo-negativo 
− + FRIO - positivo-negativo 
 
− + SECO - negativo-positivo 
 
Como sabemos, as manifestações sensíveis no mundo 
dos fenômenos jamais se apresentarão em forma pura, e que uma 
existência isolada ou incondicional dos quatro fatores é impossível, 
assim cada um deles colocar-se-á em antagonismo com outro de ordem 
complementar, dando como resultado a manifestação de quatro 
elementos de segunda ordem. 
Estes quatro elementos de segunda ordem para serem 
gera dos requerem que o primitivo essencial tenha uma qualidade em 
comum com o seu complemento, o que facilitará a combinação, devendo 
se excluir da combinação todos aqueles elementos diametralmente o 
postos entre si. 
Isto tudo dá uma multiplicidade de variações o que 
produz os elementos de 2ª ordem, da seguinte forma: 
 
ele mentai
temperamen
melodia. 
QUENTE + SECO = FOGO FRIO + ÚMIDO = ÁGUA 
FRIO + SECO = TERRA QUENTE + ÚMIDO = AR 
 
Da composição e transformação, surgem os movimentos 
s e deles nascem os corpos. 
Dos elementos combinados surge uma mescla ou 
to, assim como das notas musicais combinadas tiramos uma 
 
CURSO BÁSICO - 40ª aula - continuação 
 
AS QUALIDADES PRIMITIVAS DOS ELEMENTOS 
(continuação) 
 
Isto tudo dá uma multiplicidade de variações o que produz 
os elementos de 2ª ordem, da seguinte forma: 
 
 
elementais, e d
mento, assim co
intrínseca, que
 
QUENTE - Calor
excitaç
vontade
 
SECO - Tensão, 
rigor 
inflexí
 
FRIO - Adesão, 
centríp
profund
 
ÚMIDO - Fluidez
adaptaç
varieda
 
A
magistrais corr
 
QUENTE + SECO 
iniciativa, ent
agressividade, 
ambição, prepot
elevada, veemên
 
FRIO + SECO = 
prudência rigid
razão, dúvida, 
lentidão, const
produtos do met
QUENTE + SECO = FOGO FRIO + ÚMIDO = ÁGUA 
FRIO + SECO = TERRA QUENTE + ÚMIDO = AR 
Da composição e transformação; surgem os movimentos 
eles nascem os corpos. 
Dos elementos combinados surge uma mescla ou tempera 
mo das notas musicais combinadas tiramos uma melodia; 
Cada um dos elementos primitivos possui sua tônica 
 nos traz chaves magistrais de correspondência: 
, mobilidade, expansão e dispersão movimento centrífugo, 
ão, estímulo, impulso, inclinando a afetuosidade e a 
 apaixonada e ao esquentamento. 
rigidez, endurecimento e inclinando a decisão, precisão, 
obstinação, sendo repentino, abrupto, quebradiço, 
vel e irritadiço. 
retração e coesão, inclinando à concentração, ao movimento 
eto, inatividade, apatia, resistência, conservadorismo, 
idade, pesadez, lentidão e condenação. 
 e elasticidade, inclinando ao afrouxamento, relaxamento, 
ão, sensibilidade, plasticidade, o que favorece a 
de. Liquefação. 
 combinação destes elementos primitivos, produz outras 
espondências, o 
= FOGO, produz: Impaciência, altruísmo, decisão, valor, 
usiasmo, atropelo, extrema confiança, veemência, cólera, 
desconsideração, combatividade, orgulho, domínio, avanço, 
ência, fé, valentia, audácia, prodigalidade, megalomania. 
Produz atividade exagerada da vitalização, temperatura 
cia extrema do metabolismo, hipertensão, e estados febris. 
TERRA, produz aplicação, esforço, paciência, obstinação, 
ez, conservadorismo, preguiça, inatividade, concentração, 
negação, regras fixas, fanatismo, egoísmo, isolamento, 
ância e cobiça. 
O Frio e seco, produz ainda fixação e retenção dos 
abolismo; petrificação por contração: morte. 
 
CURSO BÁSICO - 41ª aula 
AS QUALIDADES PRIMITIVAS DOS ELEMENTOS 
QUENTE + ÚMIDO = AR, produz, mobilidade, elasticidade de espírito e de 
caráter, impulsos vivos, impressionabilidade, intuição, gênio inventivo, 
reação viva, habilidade sentimentos artísticos, liberalidade, sutileza, 
inquietação, amor (fusão do eu), e difusão. 
Produz ainda, a nutrição, renovação e reprodução: vida, dá equilíbrio 
humoral. 
 
FRIO + ÚMIDO = ÁGUA, produz uma natureza movediça, branda, indolente, 
sonhadora, tranqüilidade, silêncio, paz, comodidade, romance, 
passividade, caprichos, entrega passiva, luxúria, temor e fantasia (Frio 
e úmido faz ficar dentro e o desafogo dos impulsos se manifesta pela 
imaginação), induz à fecundação. 
Dá hipertendência aos elementos aquosos e albuminosos, linfatismo, 
hipersecreção das glândulas, hiperemia (super abundância de sangue em 
qualquer parte do corpo) a demora dos processos metabólicos. 
 
SECO e ÚMIDO: Se anulam mutuamente. 
 
QUENTE e FRIO: Se anulam mutuamente. 
De um modo geral as qualidades inclinam: 
 
QUENTE - Ao desenvolvimento das faculdades instintivas e espirituais, Nas 
relações humanas, ao domínio e influência ativa sabre - os demais. 
 
FRIO - A uma natureza reflexiva e meditativa. Nas relações tende a 
absorver os demais em seu próprio ser. 
 
ÚMIDO - Ao desenvolvimento de uma natureza sensitiva. Nas relações efetua 
a união com os demais por sujeição passiva e fusão. 
 
SECO - A uma natureza apaixonada e veemente, Nas relações tende a 
dominar, e impor seu eu aos demais. 
A combinação ou mescla dos elementos primitivos produz o 
que chamamos um "TEMPERAMENTO". Assim os elementos Quente + Seco - 
produzem o Fogo, que se traduz nos seres humanos numa disposição 
Simpático-tônica 
A mescla Quente + Úmido produz o elemento Ar, que se 
traduz nos seres humanos num temperamento Neurotonal alternante. 
A fusão Frio + Seco produz a Terra que se traduz em nós, 
num temperamento Neurotônico intricado 
E por fim a combinação Frio+Úmido produz a Água traduzida 
em nós num temperamento Vagotonal. 
 
CURSO - 42ª aula - 
QUESTIONÁRIO REFERENTE ÀS LIÇÕES n°s 33 a 40 
1) Cite algum vestígio da era de Câncer; 
2) O que é a pedra do Ingá? 
3) Hermes-Thot, apareceu na era de: 
Capricórnio 
Escorpião 
Virgem 
Nenhuma delas 
4) Cite a seu ver o acontecimento mais importante da era de Gêmeos; 
5) Em que era foi inventado o calendário solar ? 
6) O ano 2.300 a.C. pertence era de: 
Leão 
Câncer, 
Touro, 
7) O mito de "IO" e "Europa" pertencem a que era ? 
8) Em que ano os "Icsos", ou Reis pastores invadiram o Egito ? 
9) O apogeu do Império Romano se refere a era de ? 
10) Já estamos na era de Aquário ? 
11) Quando acontecerá o final da era de Peixes ? 
12) Quais foram os Pais da Astrologia Hindu ? 
13) Qual o ano da Kali Yuga, no qual os dois zodíacos coincidiam ? 
14) Quantos zodíacos usamos na Astrologia ocidental ? 
15) Cite um deles; 
16) No ano de 1839, que distância havia entre o ponto vernal e a 
estrela REVATI ? 
17) Tem algum fundamento a afirmativa de alguns astrônomos de que a 
Astrologia não funciona por que o zodíaco mudou ? 
18) Em 21 de Março de 1970, qual a diferença do ponto vernal à estrela 
REVATI ? 
19) Quais são as 4 qualidades primitivas ? 
 
CURSO BÁSICO - 43ª aula - 
CLASSIFICAÇÃO DOS SIGNOS 
A primeira das classificações que saltaà vista a de 
signos positivos e negativos, que poderíamos entender também como - 
signos ímpares e pares. 
Os ímpares são positivos, os pares são negativos. 
ÁRIES 
TOURO 
GÊMEOS 
CÂNCER 
LEÃO 
VIRGEM 
LIBRA 
ESCORPIÃO 
SAGITÁRIO 
CAPRICÓRNIO 
AQUÁRIO 
PEIXES 
1 - ímpar - positivo - 0º a 30º 
2 - par - negativo - 30º a 60º 
3 - ímpar - positivo - 60º a 90º 
4 - par - negativo - 902 a 120º 
5 - ímpar - positivo - 120º a 150º 
6 - par - negativo - 150º a 180º 
7 - ímpar - positivo - 180º a 210º 
8 - par - negativo - 210º a 240º 
9 - ímpar - positivo - 240º a 270º 
10 - par - negativo - 270º a 3002 
11 - ímpar - positivo - 300º a 330º 
12 - par - negativo - 330º a 360º 
É muito conveniente decorar o número de cada signo, - 
pois com o decorrer das aulas, isso se fará necessário, 
Na classificação acima, os signos ímpares são masculi-
nos e os pares são femininos. 
Além disso o estudante devera estudar e saber que cada 
duas das quatro qualidades primitivas, compõe um signo, formando com 
mais outros dois o que chamamos de "TRIPLICIDADE" 
 
Assim, temos 4 triplicidades: 
 
A DO FOGO, composta pelos signos de: ÁRIES, LEÃO E 
SAGITÁRIO. 
CURSO BÁSICO - 43°- aula continuação - 
A DA ÁGUA, composta pelos signos de: CÂNCER, ESCORPIÃO E PEIXES. 
 
A DO AR, composta pelos signos de: GÊMEOS, LIBRA E AQUÁRIO. 
A DA TERRA, composta pelos signos de TOURO, VIRGEM E CAPRICÓRNIO, 
 
Dentro da circunferência, as quatro triplicidades, 
tomam a seguinte posição: 
 
CURSO BÁSICO - 43ª aula - continuação - 
Cada triplicidade forma um triângulo eqüilátero 
dentro da circunferência. 
Outra classificação importantíssima dos signos 
esta baseado no que chamamos de constituições ou qualidades, ou 
seja: CARDEAL, FIXA E COMUM. 
Estas qualidades, dentro da circunferência, formam 
cruzes axiais. 
A qualidade Cardeal, e formada pelos signos de 
ÁRIES, CÂNCER, LIBRA E CAPRICÓRNIO, ou em cruz: 
A qualidade FIXA, é formada pelos signos de TOURO, 
LEÃO, ESCORPIÃO E AQUÁRIO. 
A qualidade COMUM, é formada pelos signos de 
GÊMEOS, VIRGEM, SAGITÁRIO E PEIXES. 
 
 
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URSO BÁSICO - 44ª aula - 
DIVISÃO BINÁRIA DO ZODÍACO 
IGNOS POSITIVOS, MASCULINOS, DIURNOS OU ÍMPARES: Áries, Gêmeos, 
eão, Libra, Sagitário e Aquário, pois são emissores de ação, 
tividade e vida exterior. O nato reage ante os impactos vindos de 
ora, e ao contato com os acontecimentos, dando a impressão de ser 
 arquiteto de seu próprio destino. Dão um caráter vital mesmo as 
ulheres. 
IGNOS NEGATIVOS, FEMININOS, NOTURNOS OU PARES: - Touro, Câncer, 
irgem, Escorpião, Capricórnio e Peixes, que são signos receptivos 
 de vida mais interiorizada. Frequentemente o nato se adapta ao 
eu destino, atuando como espectador, deixando-se influenciar 
elos acontecimentos, acumulando impressões e ganhando 
xperiências. Mesmo os homens destes signos são de uma disposição 
assiva e feminina. 
Antes de continuarmos queremos deixar claro aos 
studantes que estas classificações não agem isoladas, só podendo 
er consideradas quando da interpretação do conjunto do horóscopo, 
ue será tema de aulas próximas. 
Por exemplo: Nota-se que o signo de Escorpião está 
ncluindo entre os signos negativos, e a primeira vista parece uma 
ontradição, porém com o correr do curso, com o incremento de 
ovos elementos as aulas, os alunos irão perceber por que 
scorpião parece fugir à regra. Este signo e governado pelo 
laneta Marte, porem um Marte noturno. Em Áries, um signo positivo 
ambém governado pelo planeta Marte, temos um aguerrido lutador, 
usado e cheio de iniciativas impulsivas; em Escorpião encontramos 
m guerreiro igualmente lutador, porém estrategista nato, atuando 
or vias subterrâneas muito mais prudente, o que à primeira vista 
ode parecer passivo. Além do mais o signo de ESCORPIÃO e 
xtremamente influenciável aos impactos vindos do exterior, pois 
empre age ou se enraivece através da provocação, predispondo-o a 
ingança. 
DIVISÃO TERNÁRIA DO ZODÍACO 
IGNOS CARDEAIS OU MÓVEIS: - Áries, Câncer, Libra e Capricórnio, 
ão signos de atividade, energia, iniciativa e ambição. Sentem 
arcada aversão por toda limitação do corpo e do espírito. Áries e 
apricórnio, possuem as caraterísticas mais profundas, enquanto 
âncer e Libra, já as possuem em menos escala. 
IGNOS FIXOS: - Touro, Leão, Escorpião e Aquário, são signos de 
orte vontade, firmeza, estabilidade, perseverança, fidelidade 
orror as mudanças. Possuem muita confiança em si mesmos e um 
rande potencial energético. De todos eles Aquário e o que menos 
e adapta a todas estas indicações. 
IGNOS Mutáveis: - Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes, como já 
nsinamos anteriormente, são os signos de fim de estação, quando o 
lima já está se misturando com o próximo a entrar, assim sendo 
 
CURSO BÁSICO - 45ª aula - 
DIVISÃO QUATERNÁRIA DO ZODÍACO 
SIGNOS DO FOGO: - Áries, Leão, Sagitário, os quais desenvolvem a 
vitalidade, aumentando a energia física, fortalecendo a ambição e o 
espírito de iniciativa. São signos de reações vivas e violentas, 
demonstrativos e combativos. São quentes e secos, dando um caráter 
bilioso ao qual se atribui a espiritualidade, o entusiasmo e o desejo 
de honras. 
 
SIGNOS DA ÁGUA: - Câncer, Escorpião e Peixes. São de disposição 
impressionável e reações lentas, e de natureza fortemente imaginativa. 
Possuem sensações vivas e são dados ao luxo, conforto e a preservação 
da vida através da reserva e cautela. São frios e úmidos , dando um 
caráter fleumático ao qual se atribui a inconstância, a dissimulação e 
o gosto pelos prazeres. 
SIGNOS DO AR: - Gêmeos, Libra e Aquário, Fortificam a inteligência e 
as faculdades mentais. São signos de reações vivas e rápidas; soler-
tes, flexíveis, adaptáveis e penetrantes. São de tendências 
marcadamente intelectuais. São Quentes e Úmidos, de temperamento 
sanguíneo, ao qual se atribui a amizade, a concórdia e a equidade. 
 
SIGNOS DA TERRA: - Touro, Virgem e Capricórnio. São de reações lentas 
porém duradouras. Dão um caráter prudente, metódico e ordenado, 
inclinando às realidades concretas e ao sentido prático das coisas. 
São geralmente preocupados com assuntos de ordem material. São Frios e 
secos, de temperamento nervoso, ao qual se atribui a tenacidade, a 
laboriosidade e os gostos campestres. 
Com relação aos temperamentos: bilioso, sanguíneo, 
nervoso e fleumático, os antigos, conforme Hipócrates chamavam "AD 
PONDUS" ao que era um equilíbrio entre os quatro. O que acontecia, 
quando o nato tinha nascido com um horóscopo onde os elementos: Fogo-
Terra-Ar e água estavam perfeitamente equilibrados, através da 
distribuição eqüitativa dos planetas e significadores entre esses 
elementos. 
Seguindo o mesmo raciocínio, os filósofos gregos 
afirmavam que o homem cabal consistia na mescla das quatro categorias: 
 
 
CATEGORIA DA CONTEMPLAÇÃO DO: POR CAUSA DE POSIÇÕES EM
 
Física Corpo: funções e necessidades. TERRA 
 
Intelectual Mente: Conceitos e processos AR 
 do pensamento. 
 
Estética Alma: anelos e processos ÁGUA 
emocionais. 
 
Moral Espírito: Aspirações, conduta FOGO 
 e caráter. 
CURSO BÁSICO - 46a. aula 
 
 
DEMAIS DIVISÕES ZODIACAIS 
 
Signos Humanos:- Gêmeos, Virgem, Libra, 2ª metade de Sagitário e Aquário, 
visto darem uma disposição humana e ausência de semelhança 
com os animais. 
 
Signos Animais:- Também chamados de "quadrúpedes": Áries, Touro, Leão, a 
1ª metade de Sagitário e Capricórnio, em face de 
predisporem a certa semelhança com os animais e inclinarem 
aos instintos inferiores. 
 
Signos Brutais:- Leão e a 1ª metade de Sagitário, assim classificados 
porque produzem traços selvagens, grosseiros e desumanos, 
quando excitados por aspectos desfavoráveis. 
 
Signos Coléricos:- São os signos do fogo: Áries, Leão e Sagitário. 
 
Signo Concupiscente:- Classifica-se Áriesdeste modo, visto inclinar-se à 
lascívia e intemperança. 
 
Signos Violentos:- Áries, Gêmeos, Escorpião e Capricórnio, pois dão um 
caráter inclinado aos excessos e à violência. 
 
Signos Amargos:- Os antigos astrólogos assim consideravam os signos do 
fogo: Áries, Leão e Sagitário. 
 
Signos Melancólicos:- Os signos da terra: Touro, Virgem e Capricórnio, 
conforme os antigos. 
 
Signos Doces:- Os do ar: Gêmeos, Libra e Aquário, visto serem suavemente 
temperados, favorecendo a vida. 
 
Signos Fecundos:- Touro, Câncer, Escorpião, Sagitário e Peixes, porque 
dão abundância de elementos prolíficos. 
 
Signos Meio Fecundos:- Libra, Capricórnio e Aquário, por serem pouco 
prolíficos, 
 
Signos Estéreis:- Áries, Gêmeos, Leão e Virgem, visto serem contrários à 
procriação, quando significadores de prole. 
 
Signos Bicorpóreos ou Duplos:- Gêmeos, Sagitário e Peixes, assim 
considerados por inclinarem à dualidade e acessibilidade. 
 
Signos de Voz:- Os signos do ar: Gêmeos, Libra e Aquário, a 2ª metade de 
Sagitário e Virgem, assim chamados, pois quando situados 
no ascendente com Mercúrio e Lua bem aspectados e livres 
de aflição, inclinam à declamação e oratória dando muita 
eloqüência. 
 
Signos Mudos:- Os da água: Câncer, Escorpião e Peixes, pois são 
simbolizados por criaturas que não emitem sons 
perceptíveis, inclinando-se ao silêncio e à reserva. 
 
CURSO BÁSICO - 46ª aula continuação - 
 
 
SIGNOS MUSICAIS:- Touro, Câncer, Leão, Sagitário e Peixes, pois favorecem 
a dedicação a arte musical. 
 
SIGNOS SETENTRIONAIS:- Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem, pois 
declinam do equador para o pólo ártico. 
 
SIGNOS MERIDIONAIS:- Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e 
Peixes, pois declinam para o Pólo Sul, sendo mais 
influentes no hemisfério Sul. 
 
SIGNOS DE ASCENSÃO RETA:- Em grupos de três: Câncer, Leão, Virgem, 
Sagitário, Escorpião e Libra; porque seu ponto 
de partida coincide com a maior obliqüidade da 
eclíptica norte ou sul, e sua de inclinação 
vai diminuindo à medida que se aproximam do 
equador. 
 
SIGNOS DE ASCENSÃO OBLÍQUA:- Em dois grupos de três: Áries, Touro e 
Gêmeos, Peixes, Aquário e Capricórnio, 
porque desde seu ponto de partida no e-
quador até sua declinação norte ou sul 
recorrem a maior parte da eclíptica. 
 
SIGNOS DE LONGA ASCEENSÃO PARA 
O NORTE E CURTA PARA O SUL:- Câncer. Leão, Virgem, Libra, Escorpião e 
Sagitário, pois ocupam mais tempo no 
horizonte do hemisfério norte e menos 
de duas horas no hemisfério Sul. 
 
SIGNOS DE CURTA ASCENSÃO PARA 
O NORTE E LONGA PARA O SUL:- Capricórnio, Aquário, Peixes, Áries, Touro e 
Gêmeos, pois ocupam menos tempo no 
horizonte do hemisfério norte e mais de 
duas horas no hemisfério sul. 
 
SIGNOS EQUINOCIAIS:- Áries e Libra, pois quando o Sol se encontra no 
início deles, ou seja, na interseção do equador com 
a eclíptica, se registra uma igual duração do dia e 
da noite. 
 
SIGNOS SOLSTICIAIS 
OU TROPICAIS:- Câncer e Capricórnio, pois quando o Sol entra neles 
se registra a maior diferença na duração do dia e 
da noite, 
 
SIGNOS DE PRIMAVERA:- Áries, Touro e Gêmeos no hemisfério norte e Libra, 
Escorpião e Sagitário no hemisfério sul. 
 
SIGNOS DE VERÃO:- Câncer, Leão e Virgem no hemisfério norte e 
Capricórnio, Aquário e Peixes no hemisfério sul. 
 
SIGNOS DE OUTONO:- Libra, Escorpião e Sagitário no hemisfério norte e 
Áries, Touro e Gêmeos no hemisfério sul. 
 
CURSO BÁSICO - 46ª aula - cont. 
 
SIGNOS DE INVERNO: Capricórnio, Aquário e Peixes no hemisfério norte 
e Câncer, Leão e Virgem no hemisfério sul. 
 
SIGNOS DE BELEZA: Gêmeos, Virgem e 2ª metade de Sagitário; Libra 
também é considerado por alguns astrólogos; eles 
denotem harmonia física 
 
SIGNOS DE BELEZA MÉDIA: Escorpião, Aquário e Peixes; Touro muito bem 
colocado pode fazer parte, 
 
SIGNOS DE DEFORMIDADE: Câncer e Capricórnio em primeira instância, e 
Touro e Escorpião mal aspectados. Indicam 
desarmonia física. 
SIGNOS IMPERFEITOS: Leão, Escorpião e Peixes, pois quando estão mal 
colocados no ascendente geram imperfeições 
físicas. 
 
SIGNOS TORCIDOS: Touro, Capricórnio e Peixes, porque tendem a 
produzir pernas ou braços torcidos quando a Lua 
está mal colocada, num deles. 
 
SIGNOS DE VITALIDADE: Os signos de fogo: Áries, Leão e Sagitário 
assim denominados porque gastam 
exageradamente as forças vitais, já que bem 
colocados com relação ao Sol que se domicilia 
em Leão, se exalta em Áries e forma 
triplicidade dupla com Sagitário, dão maior 
capacidade de resistência. 
 
SIGNOS DE MÉDIA VITALIDADE: Touro, Gêmeos, Virgem, Libra, Escorpião 
e Aquário. 
 
SIGNOS DE FRACA VITALIDADE: Câncer, Capricórnio e Peixes, pois 
possuem comumente pouca força vital, 
corpo débil ou doentio (no Asc.), 
 
SIGNOS ATLÉTICOS: Escorpião e Aquário, pois quando bem colocados 
produzem corpos "atléticos", Alguns autores dão o 
nome de FORTES a esta definição. 
 
SIGNOS DE MANDO: Os signos setentrionais, já que estão em sintonia 
com o hemisfério norte, que de acordo com as provas 
das lições anteriores, comanda a terra. 
 
SIGNOS DE OBEDIÊNCIA: Os austrais ou meridionais, já que estão em 
sintonia com o hemisfério sul, comandado pelo 
hemisfério norte. 
 
SIGNOS FLEXÍVEIS: Os signos comuns. 
 
CURSO BÁSICO - 47ª aula - 
 
 
ANALOGIAS PSICOLÓGICAS DOS 12 SIGNOS 
ÁRIES 
INICIATIVA - Atenção, individualização, vigilância, 
belicosidade, energia, entusiasmo. Necessidade de ação e de extroversão. 
Espírito construtivo, representa o começo da juventude, e a virilidade. A 
força e a violência. Perigo procedente de fogo, armas e coisas perigosas, 
bem como de animais carnívoros. Dá ainda, fugacidade de efeitos. 
Funções: - Vigia, conduz e protege; põe em prática. 
Vícios: - Excitabilidade, precipitação, agressividade e impetuosidade. 
 
TOURO 
PRODUTIVIDADE - percepção, aquisição, acúmulo, cálculo 
lucrativo; pensamento lento, porém criativo; interiorização e 
materialidade. Vontade, força, paciência, persistência e estabilidade 
artística e sensualidade. 
Funções: - Trabalha, adquire, acumula e conserva duravelmente. 
Vícios: - Obstinação, teimosia, arrebatamento, luxúria e gula. 
 
GÊMEOS 
INTELECTUALIDADE educação, raciocínio, dualidade e 
mobilidade; discernimento e iniciativas comerciais; relações, viagens, 
letras, escritos, comunicações, flexibilidade, inquietação, contradição, 
erudição, poliglotismo e falta de estabilidade. 
Funções: - Observa, discerne, compreende, explica e publica. 
Vícios: - Indecisão, frivolidade, puerilidade, hipocrisia e duplicidade. 
 
CÂNCER 
IMPRESSIONABILIDADE - família, lar, pais, maternidade, 
passividade, flutuações, coleção, repetição experimentação, análise, 
imaginação, romantismo, tenacidade, agrupação, auto-exaltação, episódio, 
detalhe, passado e recordações. 
Funções: - Sente, comove, recorda, imagina e gera. 
Vícios: - Afetação, caprichos, superstição, rotina e lunatismo. 
 
LEÃO 
SOBERANIA - entusiasmo e dominação, ambição, nobreza, 
franqueza, magnanimidade, vitalidade, síntese, prodigalidade, fé, 
solenidade, dignidade, pose, altivez, grandeza, orgulho, generosidade, 
proteção, mecenismo, riqueza e glória. 
Funções: - Quer, sabe, dirige e aperfeiçoa. 
Vícios: - Orgulho, despotismo, exclusivismo e megalomania. 
 
CURSO BÁSICO - 47ª aula continuação - 
 
VIRGEM 
ASSIMILAÇÃO - crítica, espírito prático, meticulosidade, 
obrigação, subordinação, análise, razão, discriminação, detalhismo 
egocentrismo, enciclopedismo cientifico, pesquisa, estudo o analise 
particular, método, ordem e exigência. 
Funções: Analisa, decompõe, seleciona, critica e aplica. 
Vícios: Parcimônia, detalhismo, nascismo, pedantismo o mesquinhez. 
 
LIBRA 
EQUANIMIDADE - equilíbrio e sensibilidade, tendência 
orienta da para a arte; associação colaboração, união. amabilidade, 
harmonia, conciliação, espírito gregário, estética, elegância, alegrias, 
prazeres, Formalismo e diplomacia. 
Funções: Compensa, completa, harmoniza o uno. 
Vícios: Indiferença, ostentação,conformismo, vaidade apatia. 
 
ESCORPIÃO 
REFORMA - expressa uma força destrutiva que depois 
orientada para um objetivo construtivo, a reforma material e espiritual,
 o extremismo, perscrutação, investigação, estratégia, analiso, 
psicologia, ocultismo, espiritualismo ou materialismo. 
Funções: - Quer, descobre, classifica, regenera ou degenera. 
Vícios: - Crueldade, vingança, agressão, amoralidade e ilegalidade. 
 
SAGITÁRIO 
FILOSOFIA - cultura, religião, leis, independência 
liberalidade, política, juízo, didática, especulação, exploração 
jurisprudência, beneficência, aventura, exterior, cordialidade, 
jovialidade, abundância, ênfase, justiça e fé. 
Funções:- Compreende, identifica-se com a cultura, educa o orienta. 
Vícios: - Licenciosidade, fanfarronice, cupidez e mania esportiva. 
 
CAPRICÓRNIO 
REALIZAÇÃO - concentração, paciência, resignação ao 
destino, dedução, dúvida, senso matemático, ambição, capacidade do 
governar; prudência, reserva, temperança, constância, resistência, 
solidão, renúncia e impenetrabilidade. 
Funções: - Pensa, abstrai, deduz, concretiza e aplica decididamente. 
Vícios: - Avareza exploração das falhas alheias, ironia e pessimismo. 
 
AQUÁRIO 
RENOVAÇÃO - metafísica, intuição, capacidade inventiva, 
originalidade, altruísmo, humanismo, inconvencionalismo, 
transcendentalismo, excentricidade, genialidade, progresso, modernismo, 
politécnica, ciência, improvisação, reforma e cooperação. 
Funções: - Instrui, inventa, renova, fraterniza e universaliza. 
Vícios: - Rebelião, anarquia, inadaptação e extravagância. 
 
CURSO BÁSICO - 47ª aula - continuação - 
PEIXES 
INSPIRAÇÃO - impressionabilidade, hesitação, 
abstração, generalização, iluminação, caridade., humildade, 
filantropia, socialismo, romantismo, insondabilidade, religiosidade, 
fantasia, submissão, messianismo, fábula, mitologia e mediunidade. 
Funções: Confiar, servir com sacrifício e abnegação. 
Vícios: - Martírio, obsessão, alucinação, intriga, utopia. 
 
CURSO BÁSICO - 48ª aula - 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS PLANETAS 
Chamamos sistema planetário ao conjunto de astros que 
giram ao redor do Sol; Esses astros são chamados planetas, cuja palavra 
significa em grego "astros errantes". 
Os planetas são distinguidos pelas seguintes 
características; 
 
1ª - sua luz cintila debilmente enquanto que o cintilar das estrelas 
característico. 
 
2ª - possuem um diâmetro aparente tanto maior quanto mais potente é o 
telescópio com que os observamos, enquanto que as estrelas aparecem 
como pontos luminosos até nos mais poderosos instrumentos astronômicos. 
 
3ª - mudam de posição com relação ás estrelas. O sistema solar se 
compõe do: 
Sol que é una estrela de 5ª grandeza ou magnitude, 
centro do sistema e mais os astros seguintes: 
Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Asteróides, Júpiter, 
Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Em Astrologia consideramos o Sol e a 
Lua como planetas, por simples questão de denominação. 
 
 
CURSO BÁSICO - 48ª aula continuação - 
MOVIMENTO APARENTE DOS PLANETAS NA ESFERA CELESTE 
Para determinar a trajetória de um planeta medimos suas 
coordenadas dia por dia, e assinalamos suas posições sucessivas numa esfera 
ou num mapa celeste, unindo depois os pontos obtidos por um traço 
contínuo.Dados estes encontrados nos anuários dos observatórios. 
O estudo das trajetórias aparentes dos planetas nos 
confirma: 1° que os principais planetas se movem no Zodíaco e que suas 
latitudes se processam de maneira alternativa a norte e sul da eclíptica, 
não passando de 9º (nove graus), excetuando-se Plutão; e 2º que os planetas 
dentro da faixa zodiacal possuem um movimento oscilante de avanço e 
retrocesso, o que quer dizer que cresce ou decresce em longitude 
alternadamente de modo que suas trajetórias aparentes apresentam 
sinuosidades análogas as que indicamos na figura abaixo. 
Assim sendo os astros se movem tanto para este como para 
oeste e, as vezes, permanecer fixos com relação as estrelas. 
 
O movimento para o poente se chama RETRÓGRADO e 
corresponde aos pontos "BC" e "DF", da trajetória aparente; o movimento 
para o nascente é DIRETO e corresponde aos pontos "AB", "CD" e "FG". Ao 
passar pelos pontos intermediários "B", "C", "D" e "F" o planeta parece 
imóvel com relação às estrelas em cujas posições dizemos que está 
ESTACIONÁRIO. 
 
PLANETAS INTERIORES E EXTERIORES 
 
São interiores os planetas cuja órbita é interior à da 
Terra. 
São exteriores os planetas cuja órbita é exterior da 
Terra. 
Vide figura da pag. 111; nela podemos observar os 
planetas que estão abaixo da Terra no desenho, ou seja, MERCÚRIO E 
VÊNUS, os quais são interiores. 
Na mesma figura, acima da Terra podemos divisar os 
planetas: MARTE, ASTERÓIDES, JÚPITER, SATURNO, URANO, NETUNO E PLUTÃO, 
os quais são considerados exteriores. 
Chamamos a atenção dos estudantes para as classificações 
"abaixo" e "acima da Terra", as quais somente utilizamos para orientar 
quanto ao desenho, pois fora da Terra, na imensidão espacial, as 
palavras "abaixo e acima" carecem de significado. 
O discutido planeta VULCANO que alguns afirmam estar 
mais próximo do Sol do que Mercúrio, até hoje não foi comprovado as-
tronomicamente, o que não autoriza a ninguém afirmar se existe ou não. 
C
u
p
1
2
3
4
5
6
7
9
1
1
1
 
URSO BÁSICO - 49ª aula - 
QUESTIONÁRIO EM FORMA DE TESTE 
O presente questionário foi confeccionado em duas vias; 
ma delas devera ser arquivada e outra, devolvida após o 
reenchimento. 
Assinale com um "V" a resposta correta. 
 
) Tensão e rigidez são características dos elementos: 
Quente ( ) Seco ( ) Frio ( ) Úmido ( ) 
) O Fogo é composto dos elementos: Frio + Quente ( ) 
Seco + Úmido ( ) Nenhum deles ( ) 
) O Frio conjuntamente com o Úmido 
formam: Fogo ( ) Terra ( ) Ar ( ) Água 
( ) 
) Aplicação, esforço, preguiça, inatividade, lentidão e 
constância, são características do elemento: 
Água ( ) Ar ( ) Terra ( ) Fogo ( ) 
) Qual o elemento que inclina ao desenvolvimento de uma natureza 
sensitiva: Quente ( ) Frio ( ) Seco ( ) Úmido ( ) 
) O temperamento Vagotonal é característico de: 
Quente + Seco ( ) Seco + Úmido ( )Frio + Úmido( 
) 
) O signo n° 8 está colocado de 120º a 150º na 
eclíptica? Sim ( ) Não ( ) 
) A triplicidade do fogo é composta pelos signos de: 
Touro ( ) Gêmeos ( ) Áries ( ) Câncer ( ) Leão ( ) Sagitário ( ) 
0) Touro, Leão e Escorpião formam a triplicidade de: 
Fogo ( ) Terra ( ) Ar ( ) Água ( ) Nenhum deles ( ) 
1) A qualidade Mutável é formada pelos signos de: 
Áries ( ) Gêmeos ( ) Virgem ( ) Sagitário ( ) Peixes ( ) 
2) Aquário é um signo de qualidade: 
Cardeal ( ) Fixa ( ) Comum ( ) 
CURSO BÁSICO - 49ª aula - cont. 
 
 
13) Touro, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio e Peixes formam 
um conjunto de signos: 
 
Positivos ( ) Negativos ( ) 
 
14) Quais são os signos que dão "dualidade, indecisão e 
instabilidade"; os: 
 
Fixos ( ) Comuns ( ) Cardeais ( ) 
 
15) Touro e Câncer são signos "brutais"? 
Sim ( ) Não ( ) 
 
16) O grupo "Gêmeos, Libra e Aquário" são "doces" ou 
"melancólicos"? 
Doces ( ) Melancólicos ( ) 
 
17) Quais são os signos mudos? 
 
Capricórnio ( Áries ( ) Câncer ( ) Escorpião ( ) 
Peixes ( ) 
 
18) Áries e Libra são signos: 
 
Equinociais ( ) Tropicais ( ) 
 
19) Escreva com os símbolos os signos torcidos: 
____________ ____________ ____________ 
20) Avareza e pessimismo são vícios de: 
 
Libra ( ) Aquário ( ) Capricórnio ( ) 
CURSO BÁSICO - 50ª aula - 
 
OS PLANETAS E SUAS POSIÇÕES 
 
A figura abaixo representa esquematicamente as 
órbitas da Terra e de um planeta interior, cuja órbita situa-se 
dentro da órbita da Terra. 
Um planeta interior apresenta várias configurações 
podendo aparecer na direção do Sol. 1º) Em conjunto inferior (CI) 
entre o Sol e a Terra, ou então em 2º) conjunção superior (CS) no 
lado mais afastado do Sol. Pode aparecer também em 3º) elongação 
oriental (EO) ou, 4º) elongaçãoocidental (EOc); 5º) perto da 
conjunção inferior (CI), os planetas interiores estão sempre 
retrógrados. 
 
 
CURSO BÁSICO - 50ª aula - continuação - 
 
 
Os planetas interiores apresentam fases como a Lua, 
estando em quarto crescente desde (EO) até (EOc), e minguante o resto do 
tempo. Não serão visíveis em (CI.) ou (CS). As máximas elongações (EO) ou 
(EOc) ocorrem Sempre perto da conjunção superior (CS). 
Os planetas exteriores, cujas órbitas estão situadas fora 
da órbita da Terra, poderão estar em, 1°) em linha ou em conjunção com o 
Sol (C). A 180º ou em oposição com o Sol (O). Pode formar ângulo reto com 
o Sol, em quadratura oriental (QO), ou quadratura - acidental (QOc). Um 
planeta exterior é mais visível na oposição, e por ocasião do crepúsculo 
do Sol. É invisível na época da conjunção. Os planetas exteriores nunca 
se encontram em crescente. Somente Marte está, suficientemente próximo da 
terra para apresentar uma fase debilmente minguante. Os planetas 
exteriores retrogradam sempre durante a oposição, Vide figura abaixo.
o
a
c
s
Os planetas interiores nunca se encontram em quadratura 
u oposição com o Sol, pois Mercúrio tem um afastamento máximo de 
proximadamente 29º do Sol, e Vênus 46°. 
Além dos aspectos de "conjunção, quadratura e oposição" 
omputam-se outras distâncias angulares, as quais farão parte da aula 
obre "Aspectos planetários". 
 
CURSO BÁSICO - 51ª aula - 
MOVIMENTO DIRETO, ESTAÇOES E RETROGRADAÇOES DOS PLANETAS 
Os planetas de nosso sistema solar se movem somente em 
movimento direto ao redor do Sol, porém devido a suas separações do astro 
rei, as órbitas que descrevem possuem diferentes diâmetros, as sim como 
também suas velocidades são variadas. 
Este fenômeno pode ser comparado ao efeito que produz um 
trem em movimento lento, visto de outro trem que anda paralelo ao 
primeiro porém em maior velocidade, assim o mais lento parece caminhar 
para trás. Contudo, no caso dos corpos celestes não se trata de suas 
verdadeiras velocidades, senão da proporção em que mudam suas relações 
angulares. 
Se os corpos celestes se movessem sobre uma linha reta, os 
menores e mais velozes se adiantariam sobre os mais lentos, porém tendo 
um movimento circular, passam por um ponto de observação deter minado, 
uma e outra vez. Se este ponto de observação estivesse imóvel, o 
movimento constante dos planetas em linha direta, em suas respectivas 
órbitas, seria visível para todos os observadores, porém aqui encontramos 
uma dificuldade, pois de acordo com a "LEI DA VIBRAÇÃO" de Hermes, "nada 
está parado no universo, tudo se move constantemente" ao redor de um 
centro de atração e repulsão: assim sendo existem ocasiões nas quais um 
planeta se move quase transversalmente cem relação a órbita de outro, e 
este parece estar imóvel nesse espaço de tempo, em mecânica celeste 
dizemos que aquele planeta está "estacionado". 
De outro lado, este curso oblíquo dos planetas com relação 
a posição da Terra faz com que tenhamos a impressão de que seu movimento 
no zodíaco é para trás. 
Os planetas giram ao redor do Sol com velocidades tanto 
maiores quanto mais próximos estão de seu centro de atração. Assim todos 
os planetas de nosso sistema solar, aumentam de velocidade perto do 
periélio e diminuem ao se aproximarem do afélio, assim como a Lua, 
satélite natural da Terra aumenta de velocidade no perigeu e diminui no 
apogeu. 
Para maior esclarecimento do fenômeno da "retrogradação" 
observemos o gráfico da página seguinte. 
PLANETAS INTERIORES 
Suponhamos que num instante determinado Vênus se encontre 
em V, entre a Terra e o Sol, e sobre a reta TS, ou seja, que Vênus está 
em conjunção inferior. Ao cabo de um tempo t, muito pequeno, Vênus e a 
Terra ter-se-ão deslocado em sentido direto sobre suas 6rbitas, e 
ocuparão as posições V' e T' e de acordo com o enunciado acima, os 
planetas giram mais rápido quando se encontram no periélio e neste 
exemplo, Vênus se acha perto do periélio, portanto com maior velocidade. 
Porém, sendo muito pequeno o espaço de tempo transcorrido 
desde a conjunção, os arcos TT' e VV' se afastam muito pouco das 
tangentes das órbitas nos pontos T e V, quer dizer, que podem assemelhar-
se a duas retas paralelas. 
Logo, uma paralela a TS, traçada pelo ponto T', cortará o 
arco VV' num ponto A situado entre V e V'. 
 
CURSO BÁSICO - 51ª aula continuação - 
 
 
Assim sendo a visual T'V', dirigida a Vênus desde o ponto 
T', se encontra a direita da reta T'A paralela a direção TS em que se 
via Vênus desde o ponto T. 
Destarte, a Terra ao transladar-se de T a T', para um 
observador terrestre olhando Vênus, este planeta teve um movimento - 
aparente da esquerda para a direita, ou seja, em movimento "retrógrado" 
Porém, se num instante determinado Vênus se encontrar em 
V1 sobre a prolongação TS, ou seja em conjunção superior, depois de um 
tempo curto, Vênus e a Terra ocuparão as posições V'1 e T', e a visual 
T'V'1 se encontrará esquerda de T'A. Desta forma Vênus estará 
caminhando da direita para a esquerda do observador terrestre, ou seja, 
em sentido direto. 
Novamente frisamos que os planetas interiores se movem em 
sentido direto quando estão em conjunção superior e em sentido 
retrógrado quando em conjunção inferior, e como suas velocidades 
aparentes não podem mudar de sentido sem se anular, estes planetas ficam 
"estacionários" neste instante. 
PLANETAS EXTERIORES 
Na figura abaixo, as circunferências de raios ST e SM 
representam as órbitas da Terra e de Marte que é um planeta exterior. 
Suponhamos que Marte se encontre no ponto M situado sobre 
a prolongação do raio vetor ST (oposição). 
Depois do tempo t, Marte se encontra em M' e a Terra em 
T', logo a paralela a TM, traçada pelo ponto T', corta a órbita de Marte 
no ponto B, exterior ao arco MM' e, para um observador terrestre, Marte 
se moveu da esquerda para a direta, ou seja, em sentido retrógrado. 
Pelo contrário, ao passar da, posição M1 (conjunção), á 
posição M'1, Marte tem um movimento aparente era sentido direto. 
Assim, os planetas exteriores se movem em sentido direto 
quando estão em conjunção e em sentido retrógrado quando em oposição, 
permanecendo estacionários num instante determinado do intervalo que 
transcorre entre uma conjunção e a oposição que lhe segue ou 
inversamente. Vide figura na página seguinte. 
 
 
CURSO BÁSICO - 51 aula cont. -
 
por ocasião da r 
um "R" maiúsculo 
Quando termina o 
que indica o dia 
 
um 'St'. 
 
aparente, tem um 
visto que o angu 
determinador de s
 
as propriedades 
também das estrel
CURSO BÁSICO - 52
ASCENSÕES RETAS,L
 
celeste para Este 
a distância ao l 
0h a 24h. 
 
o ponto vernal ( 
longo da eclíptic
 
como centro de 
para quem habita 
dos raios plane 
utilizadas as lo 
navegação. Mede-s
Nas efemérides astronômicas para uso em astrologia,
etrogradação de um planeta, encontramos na coluna
que indica o dia que o astro começa a retrogradar.
movimento retrogrado encontramos um "D" maiúsculo,
que o planeta começa o movimento direto. 
Quando os planetas estão estacionários, encontramos
Embora o movimento retrógrado seja, somente
 efeito real e efetivo no sentido astrológico,
lo de incidência do raio planetário e verdadeiro e
ua influência. 
Os planetas são focos que transmitem e intensificam
dos signos do zodíaco trópico ou intelectual, e
as fixas que compõem o zodíaco natural. 
 
°- aula 
 
ONGITUDES, LATITUDES E DECLINAÇÕES DOS PLANETAS 
 
ASCENSÃO RETA: Distância medida ao longo do equador
, a partir do ponto vernal, e descrita também como
ongo do círculo de declinação. Mede-se em horas de
LONGITUDE: A longitude celeste a distância entre
0º Áries) e qualquer ponto no espaço, medido ao
a em graus. 
Existe a longitude geocêntrica, que utiliza a terra
observação, da qual se valem os astrólogos: pois
a Terra, ela e o centro da recepção, da incidência
tários. Na Marinha e na Aeronáutica também são
ngitudes geocêntricas, para fins de orientação da
e em graus de 0° a 360º. 
CURSO BÁSICO- 52ª aula - continuação - 
 
E também a longitude Heliocêntrica que usa o Sol como 
Centro de observação. De nada vale nos prognósticos, usar longitudes 
heliocêntricas, pois não estamos morando no Sol. Um astrólogo fazer uso 
destas longitudes para seus prognósticos, é mais do que absurdo. Seria o 
mesmo que um indivíduo que residisse na cidade de Ribeirão Preto, sabendo 
que chove em São Paulo (o centro do estado, a capital) abrisse o guarda 
chuva em sua cidade, onde não estivesse chovendo. O Centro de recepção 
das influências atmosféricas para ele será sempre a cidade de Ribeirão 
Preto, a não ser que o mesmo se mude para outra cidade, e nesse caso 
teria como centro de recepção, a nova localidade. 
Por causa disto, durante muito tempo a Astrologia foi 
atacada, afirmando certos astrônomos que esta ciência não poderia ser 
verdadeira por que acredita a Terra como centro do universo.Esta foi uma 
das maiores imbecilidades, pois como todos os alunos podem comprovar, 
pelas lições anteriores, há muitos milênios antes de Copérnico expor sua 
teoria heliocêntrica, os antigos já haviam descoberto o mesmo. A Terra 
para nós Astrólogos é o centro de recepção dos influxos cósmicos, e ponto 
de partida para toda observação de incidência angular dos influxos 
cósmicos, visto que habitamos a Terra e não o Sol. 
 
LATITUDE- Latitude celeste é a distância de um planeta, a norte ou Sul da 
eclíptica, medida em graus. Como o movimento aparente do Sol em sua 
órbita forma a eclíptica, o Sol não pode ter nenhuma latitude. Os 
planetas, visto terem suas órbitas inclinadas sobre a eclíptica, num 
ângulo de maior ou menor obliqüidade cada planeta sem latitude (isto é 
quando estiver na eclíptica a 0º) vai aumentando de latitude gradualmente 
medida que se aproxima da Quadratura com seus nós. 
 
DECLINAÇÃO:- É a maneira de assinalarmos a distância Norte ou Sul, a 
partir do Equador celeste. A declinação máxima que alcança o Sol, dá-se 
por ocasião dos solstícios, isto é, quando o Sol cruza os trópicos a 0º 
de Câncer e 0º de Capricórnio e é de 23º 27'. Por ocasião dos equinócios, 
o Sol tem 0º de declinação, pois nessa época se encontra no ponto de 
interseção do equador com a eclíptica. A passagem do Sol pelos dois 
pontos solsticiais e pelos dois equinócios dá origem ao início das 
estações do ano - Primavera - Verão - Outono e Inverno. Não obstante, os 
planetas ao se encontrarem nos pontos equinociais podem ter declinação. A 
Lua, Mercúrio e Marte chegam a alcançar 27º de declinação. 
 
CURSO BÁSICO - 52ª aula - continuação -- 
No desenho anterior podemos perceber de maneira clara, a 
Ascensão reta, e, longitude, a latitude, a declinação e as estações do 
ano. 
 
 
CURSO BÁSICO - 53ª aula - 
LEI DE BODE 
Esta lei, descoberta em 1766 pelo professor Titius de 
Witenberg, e dada a conhecer mais tarde por Bode, é completamente 
empírica, porém tão extraordinariamente próxima da precisão, a ponto de 
permitir a determinação das distâncias relativas entre Sol e quase todos 
os planetas com bastante aproximação. 
Consiste em escrever os números 0, 3, 6, 
12, 24, 48, 96, 192, 384, 768 
 
Cada número seguido é o duplo de seu precedente, e se 
acrescentarmos 4 a cada um dos obtidos, a série se converte na seguinte: 
 
4, 7, 10, 16, 28, 52, 100, 196, 388, 772 
 
e dividindo cada um destes últimos números por 10, teremos: 
 
0,4 - 0,7 - 1 - 1,6 - 2,8 - 5,2 - 10 - 19,6 - 38,8 - 77,2 
 
O resultado disto é que os 8 primeiros números 
representam muito aproximadamente, as distâncias relativas dos planetas 
ao Sol, se tomarmos como unidade a distância da Terra ao astro rei. 
 
Assim, resumindo concluímos o seguinte: 
 
PLANETAS DISTÂNCIA VERDADEIRA LEI DE BODE 
Mercúrio 0,39 0,4 
Vênus 0,72 0,7 
Terra 1,00 1,0 
Marte l,52 1,6 
Asteróides 1,5 a 5,3 2,8 
Júpiter 5,20 5,2 
Saturno 9,55 10,0 
Urano 19,22 19,6 
Netuno 30,11 38,8 
Plutão 40,00 77,2 
 
Como vemos, a lei de Bode oferece resultados que se 
aproximam muito da realidade, exceto nos casos de Netuno e Plutão. 
 
 
CURSO BÁSICO - 53ª aula - continuação - 
 
Uma particularidade curiosa reside no fato de que não 
existia planeta algum que ocupasse o quinto lugar, correspondente a 
distãncia de 2,8, faltando um planeta para preencher esse vazio. Em 1° de 
janeiro de 1801 em Palermo, Piazzi descobriu um pequeno astro com todas 
as caraterísticas de um planeta, tendo batizado o mesmo com o nome de 
Ceres. Ele se encontrava numa distância muito aproxima da de 2,8 indicada 
por Bode. Dessa data em diante descobriu-se no mesmo intervalo, ou seja 
de 1,5 a 5,3, uns 1.600 asteróides ou planetóides que bem poderiam ser os 
fragmentos de um planeta maior que deve-ria circular entre as órbitas de 
Marte e Júpiter e que num período remotíssimo sofreu sem dúvida alguma 
catástrofe desconhecida que o reduziu a pedaços. 
Importa sobretudo salientar que tanto o professor Titius 
como Bode, astrônomo de Berlim, eram adeptos da Astrologia. 
Em astrologia; não computamos os efeitos dos asteróides 
pois são de pequeno volume, já que os quatro maiores possuem os seguintes 
diâmetros: Ceres - 770 km; Palas - 490km; Juno -180 km e Vesta - 380 km. 
 
COMETAS E METEOROS - O sistema solar possui muitos cometas, que são 
provavelmente, imensos pedaços de gelos soltos, porém agrupados: são 
gazes congelado tais como dióxido de carbono (gelo seco), metano 
cianógeno, amoníaco e água comum. Os cometas possuem órbitas bem 
elípticas, passando a maior parte do tempo nas regiões frígidas muito 
afastadas, das órbitas dos planetas gigantes, inclusive bem além de Plu-
tão. Periodicamente se aproximam do Sol, atravessam velozmente a porção 
interior de suas órbitas e logo voltam a submergir-se nas profundezas do 
espaço. Durante esta fugaz visita às imediações do Sol, o cometa se 
encontra com a Ia solar, que derrete e evapora uma parte dos gelos. O 
"vento" dos átomos que escapam do Sol (das extremidades da cora solar) 
expele os ganes do cometa, formando uma longa cauda luminosa que às vezes 
se estende a milhões de quilômetros numa direção oposta a do Sol, 
Os cometas são pouco utilizados nos cálculos astrológicos 
não obstante foram objeto de muito estudo, porém até o momento nada se 
concluiu de definitivo. Supõe-se que o cometa de Donati, cuja primeira 
aparição teve lugar em junho de 1858 e alcançou seu máximo esplendor em 
outubro foi um fator importantíssimo no nascimento de Teodore Roosevelt 
nascido em 27 de outubro de 1858, este cometa foi visível em pleno meio 
dia, pois foi um dos mais brilhantes dos que se tem notícia, Alguns dados 
estatísticos afirmam que os cometas pressagiam acontecimentos culminantes 
da história, 
Mark Twain disse: "Nasci quando apareceu o cometa de 
Halley e espero morrer em seu rotorno", e assim aconteceu. 
Shakspeare numa de suas peças escreveu: 
"Quando morre um miserável não aparece nenhum cometa; os 
céus mesmo proclamam a morte dos príncipes". 
 
O cometa de Halley, aparecido em 1835 e 1910 é o de maior 
importância histórica, pois se conhecem todas suas aparições desde o ano 
240 a.C. já que o mesmo reaparece a cada 76 anos. 
 
CURSO BÁSICO - 53ª aula continuação - 
 
Kepler em sua época fez inúmeras previsões políticas e 
de outro nível com base na observação dos cometas. 
Meteoros são pequenos corpos sólidos de poucas gramas de 
massa, que vagueiam pelo espaço cósmico, embora seguindo órbitas 
precisas e determinadas como a dos planetas e cometas, os meteoritos são 
fragmentos despendidos dos cometas e são invisíveis no espaço, porém 
quando em seu movimento orbital a Terra se encontra com eles, então o 
fragmento esquentado pelo atrito com a atmosfera se volatiliza, 
aparecendo em nossas noites como luminosidade fugaz. Alguns destes 
bólidos tendo maior massa que os meteoritos comuns podem atravessar a 
atmosfera sem se volatilizarem apesar do enorme atrito; possuem 
luminosidade intensa e reduzida velocidade. Muitos caíram sobre a Terra, 
foram recolhidos e estudados. 
Em Astrologia nada significamno sentido prognóstico. 
 
SATÉLITES:- Como dissemos anteriormente, são astros que giram ao redor 
de planetas, enquanto estes descrevem sua órbita em torno do Sol. 
Em Astrologia consideramos a LUA, satélite da Terra como 
planeta, por simples questão de denominação e também por estar sujeita 
as mesmas leis que os planetas. 
Nos cálculos astrológicos a posição de nosso satélite se 
reveste de alta importância, o mesmo não acontecendo com os satélites de 
outros planetas, já que ao computarmos a influência destes fatalmente 
estaremos sintetizando deus influxos, com o acréscimo de seus satélites. 
 
CURSO BÁSICO - 54ª aula - 
 
PLANETAS, DISTÂNCIAS MÉDIAS DA TERRA E REVOLUÇÃO SIDÉREA 
 
PLANETAS DISTÂNCIAS MÉDIAS REVOLUÇOES SIDÉREAS 
 
SOL 149.504.201 kms 365 , 26d (aparente) 
LUA 384.403 " 27 , 32 d 
MERCÚRIO 91.635.000 " 87 , 97 d 
VÊNUS 41.369.000 " 224 , 70 d 
MARTE 78.298.000 " 1 a 321 , 73 d 
JÚPITER 628.331.000 " 11 a 314 , 93 d 
SATURNO 1.379.000.000 " 29 a 167 , 22 d 
URANO 2.724.000.000 " 84 a 8 , 04 d 
NETUNO 4.352.000.000 " 164 a 281 , 39 d 
PLUTÃO 5.751.000.000 " 249 a 76 , 07 d 
 
A revolução sidérea é o tempo gasto por um planeta entre 
duas conjunções consecutivas com uma estrela determinada. Os dados acima 
sabre revoluções sidéreas estão dados em anos julianos e dias médios. O 
"a" significa ano juliano e o "d" dia médio. 
CURSO BÁSICO - 54° aula continuação - 
 
 
NOSSA FAMÍLIA PLANETÁRIA 
 
 
O SOL:- É o astro rei de nossa família planetária, um chefe que arrasta 
em sua marcha os seus comandados que parecem estar presos a ele por uma 
corrente invisível. A humanidade sempre concedeu ao Sol uma importância 
capital. É ele que nos fornece luz e calor. Sem o Sol se ria impossível a 
vida na Terra. Sua luz afasta as trevas, estimula as plantas e seu calor 
conserva o princípio animal na Terra, afastando o frio. Seu calor 6 
causador dos movimentos da atmosfera e das grandes correntes oceânicas. 
Sem o Sol o frio invadiria nosso planeta, transformando-o num astro 
árido, desértico e destituído de vegetação. É o Sol que faz andar as 
grandes turbinas que fornecem eletricidade, visto transformar a água em 
nuvens e estas em chuvas, que produzem as quedas d'água. Em verdade, nós 
somos totalmente dependentes dele e não seria absurdo afirmarmos que 
todos somos "filhos do Sol". 
Visto ser o astro que mais impressionou as homens desde 
os primórdios, todos os antigos povos o adoravam como a um Deus. 
O Sol tem um diâmetro de 1.390,447 kms; seu volume é 
1.300.000 maior que a Terra, Ele sozinho pesa 700 vezes mais do que todos 
os planetas reunidos. Seu peso é 332.000 maior que a Terra. Com o peso e 
o volume reunidos foi determinado em 1,4 da Terra, isto é, como a do 
carvão fóssil. A força de atração na superfície do Sol é 27 vezes maior 
do que a força de gravidade da Terra. Um homem de estatura média pesaria 
na superfície solar cerca de 1.800 quilos. Sua temperatura periférica é 
estimada 6.100 graus e a existente no interior do astro chega perto de 
25.000.000 de graus ou talvez mais. A luminosidade que o Sol nos envia e 
que chega às altas capas da atmosfera equivale a 134.000 lux, e na 
superfície do Sol é equivalente a 240.000 velas por centímetro quadrado. 
Observando o Sol com aparelhos astronômicos percebe-se 
que não é um corpo sólido e que a parte visível está envolta num extenso 
amontoado de gases quentíssimos, extremamente irregulares e variáveis. 
Seu núcleo central é constituído quase que totalmente por gases 
fortemente aquecidos. No globo solar a parte visível a olho nu recebeu o 
nome de fotosfera, a parte central, núcleo; sobre a fotosfera repousa uma 
capa de gases que recebe o nome de capa inversora e constitui a parte 
mais densa da atmosfera solar. Esta capa tem uma espessura de 700 kms. 
Envolvendo a capa inversora se encontra no Sol uma atmosfera de acentuada 
cor rosa ou violeta que recebe o nome de cromosfera formada 
principalmente por vapores de cálcio, hélio e hidrogênio a pressão muito 
baixa. Sua espessura é de 10.000 kms aproximadamente. É na cromosfera que 
tem lugar o fenômeno das protuberâncias que consiste em enormes 
quantidades de vapores inflamáveis que saem em forma de erupções que são 
lançadas no espaço com velocidade de centenas de quilômetros por segundo. 
Em continuação cromosfera, elevando-se a alturas de até 
3.000.000 de kms., vem a chamada corta solar que se apresenta como uma 
tênue luminosidade branca, cujo brilho diminui com a distância do globo 
solar. 
Uma das coisas mais espetaculares do Sol são as "man-
chas", isto é, porções negras da fotosfera cujo número, forma e dimensões 
variam segundo as épocas; enquanto algumas só têm uma amplitude de poucas 
centenas de quilômetros outras tem um diâmetro muitas vezes superior ao 
da Terra. Frequentemente as manchas se reúnem em grupos. Uma mancha 
observada em 30 de junho de 1883 media 9 vezes o tamanho da Terra. 
 
 
CURSO BÁSICO - 54° aula continuação - 
 
 
O estudo das manchas solares apresenta grande 
importância. Elas se apresentam em períodos regulares e freqüentes. Está 
provado que seu aparecimento tem relação intima com as auroras boreais, os 
desvios da agulha magnética, os grandes movimentos da crosta terrestre, as 
erupções vulcânicas, terremotos, tempestades magnéticas, desorganizações 
eletrostáticas do globo, com conseqüente prejuízo na rádio-comunicação. E 
chegam mesmo a afetar o sistema nervoso do homem, sendo grandes 
responsáveis pela enorme incidência de doenças cardíacas. Prejudicam 
ainda a postura das galinhas e até azedam o lei te. 
O Sol tem um movimento de rotação em terno de si mesmo 
que executa em 24 dias e 16 horas no equador e vai, regular e 
progressivamente, do equador aos pelos. 
 
LUA - É o satélite da Terra que gira em terno de nosso planeta com a 
velocidade de 1 km por minutos Sua distância da Terra é variável por que 
ela não descreve precisamente um círculo, mas uma elipse. O diâmetro lunar 
mede 38.484 kms, o que dá uma circunferência de 10.940 kms. e uma 
superfície de 38.000.000 km². Seu volume é de 1/49 do volume da Terra: Sua 
massa é 1/81 da massa terrestre. A densidade de sua matéria é 3,42 e a da 
Terra 5,52, sendo a água o corpo de comparação. Seu peso é 30 vezes menor 
que o da terra. A força de gravidade na superfície lunar é 1/6 da 
terrestre) 
Possui um movimento de translação que efetua 13 vezes 
mais rápido do que o da Terra, pois percorre 13° 10' (treze graus e dez 
minutos) por dia, em média pelo exame do disco lunar, nota-se sempre as 
mesmas manchas e nos mesmos lugares e daí se conclui que este astro mostra 
sempre a mesma face para n6s e possui sobre si mesmo um movimento de 
rotação idêntico ao da revolução sidérea, ou seja, 27,32 dias. 
As fases da Lua são os diferentes aspectos que o astro da 
noite apresenta durante o seu movimento de translação ao redor da Terra. 
São quatro fases principais que se sucedem com intervalo de 7 dias e 
chamam-se: LUA NOVA, QUARTO CRESCENTE, LUA CHEIA e QUARTO MINGUANTE. 
Por ocasião da Lua Nova ou novilúnio, época que a lua se 
encontra em conjunção com o Sol, apresenta para nós o hemisfério escuro 
que não podemos enxergar por falta de luz e assim não a vemos. 
Ao continuar seu caminho para leste no fim de três dias e 
meio apresenta uma pequena parte do hemisfério iluminado, sob a forma de 
um crescente cuja convexidade se vira para o Sol. No fim de sete dias, 
tendo percorrido a quarta parte de sua órbita, apresenta-nos então a 
metade do hemisfério iluminado sob a forma de um semi-círculo, com a parte 
convexa ainda virada para o Sol. É a segunda fase, a primeira quadratura 
ou QUARTO CRESCENTE. No fim de onze dias vemos três quartos de iluminação. 
Após 14 dias e meio, tendo percorrido metade de seu caminho e achando-se 
em oposição com o Sol, mostra-nos todo o hemisfério iluminado. É então a 
fase de LUA CHEIA. A seguir, a parte iluminada vai diminuindo pouco a 
pouco. No fim de 22 dias, após percorrer três quartos de sua órbita vemos 
metade do hemisférioiluminado com a convexidade virada para o Sol. É a 
última fase, QUARTO MINGUANTE ou segunda quadratura. A seguir sua luz vai 
diminuindo até chegar novamente LUA NOVA. No fim de 29 dias e meio, a lua 
coloca-se outra vez no ponto de partida entre o Sol e a Terra, e assim 
completa-se o mês lunar. Vide desenho ilustrativo. 
 
CURSO BÁSICO - 55ª aula continuação - 
Chamamos "maré" ao movimento oscilatório das águas 
do mar que fluem e refluem em intervalos de 6 horas e 12 minutos; 
qual do alcança a maré alta chama-se preamar, mantendo-se assim por 
espaço de meia hora, decorrido esse tempo a maré começa a descer 
produzindo-se o refluxo das águas até alcançar a maré baixa ou 
baixa-mar, estacionando neste ponto também por espaço de meia hora. 
Esse movimento das águas do mar é provocado pelo 
fenômeno de atração do Sol e da Lua principalmente sobre a Terra, 
por causa da pequena distância "Terra-Lua". A ação da Lua sobre as 
marés é 2,5 vezes maior do que a do Sol, já que a intensidade das 
marés é inversamente proporcional ao cubo da distância que separa a 
Terra do astro que as ocasiona. 
O Sol também produz marés como a Lua, porém de muito 
menor intensidade a intervalos de 6 horas, Na Lua nova e na cheia, 
ao se somarem os efeitos dos dois astros, Sol-Lua, produzem-se sabre 
as águas fluxos e refluxos muito mais pronunciados que os comuns, os 
quais dão lugar às chamadas marés vivas. Por ocasião dos quartos, 
crescente e minguante as marés são bem menos intensas e se conhecem 
por marés mortas ou de quadraturas, uma vez que as ações do Sol e da 
Lua são opostas. 
Durante o ano existem duas ocasiões em que as marés 
estão mais altas e isto acontece quando a Terra está no periélio e 
no afélio fenômenos que acontecem nos solstícios de verão e inverno. 
Hoje em dia está mais do que provada a influência da 
Lua sobre a gestação, a menstruação e a fertilidade da mulher, pois 
na Europa, atualmente já se controlam os períodos concepcionais ou 
não mediante as posições da Lua, confirmando as leis de Hermes do 
antigo Egito. 
A cada dia que passa, as afirmações astrológicas vão 
sendo confirmadas e grande parte dos homens de ciência de todo o 
mundo se voltam para a Astrologia Científica. 
 
CURSO BÁSICO - 56ª aula - 
 
 
A TERRA: - Pesquisas modernas demonstraram que a Terra não é 
perfeitamente esférica, mas um elipsóide de revolução parecido a uma 
pêra; em face de noutros tempos ter uma consistência líquida ou pastosa, 
expandiu-se um pouco no equador, ficando em conseqüência achatada nos 
pólos. 
 
DIMENSÕES DA TERRA 
 
Diâmetro equatorial 12.743,82 Kms 
Diâmetro polar 12.736,77 " 
Raio equatorial 6.371,91 " 
Circunferência polar 40.000,00 " 
Circunferência equatorial 40.076,60 " 
Achatamento 1/297 
Superfície total 510.000.000 Kms² 
Volume 1.083,302x106 kms³ 
Massa 6 x 1021 toneladas 
Densidade 5,52 
 
A distância do pólo norte ao equador ao longo de um 
meridiano, ou seja, uma quarta parte da circunferência inteira que passa 
pelos pólos é de 10.000 kms. A décima milionésima parte desta distância 
serviu de base para estabelecer nossa unidade de extensão, que o 
"metro". 
Dos 510 milhões de superfície, 383 estão cobertos pela 
água e os outros 127 pelos continentes. A densidade média da matéria 
terrestre é de 5 vezes e meia a da água. Avalia-se o peso da terra em 6 
sextilhões de quilos. 
Aceita-se o globo terrestre como formado pelas seguintes 
partes: núcleo central e mais três envoltórios, denominados res-
pectivamente: litosfera, hidrosfera e atmosfera. 
Catorze movimentos da Terra já são conhecidos pelos 
astrônomos, dos quais, os principais são: 1º) Rotação do oriente para o 
ocidente, giro que faz sabre seu próprio eixo em 23 hs 56ms, e que dá 
origem aos dias e as noites. A cada hora a Terra aponta 15º graus no 
espaço o que no equador terrestre representa uma velocidade periférica 
de 1.665 quilômetros por hora; nas latitudes médias esta velocidade é 
menor e nos pólos nula. 2°) Revolução em torno do Sol em direção ao 
Este, que efetua em 365 dias, 6 horas 9 minutos e 10 segundos, o que 
constitui o ano sideral (vide outras classes de ano na pag. 53 do 
curso). A revolução da Terra em torno do Sol se processa numa velocidade 
de 106.000 quilômetros por ora, ou seja, uns 30 quilômetros por 
segundo, velocidade estimada em 75 vezes superior a uma bala de canhão. 
Se a Terra estancasse repentinamente e seu movimento se transformasse em 
calor, um imenso incêndio consumiria o mundo em poucos minutos. 3º) A 
Terra junto com os demais planetas 6 arrastada pelo Sol através do 
espaço com uma velocidade de uns 20 quilômetros por segundo, em direção 
a uma estrela chamada Vega, da constelação da Lira, foco de direção que 
chamamos "Apex". 4º) Precessão dos equinócios e nutação combinados (vide 
pag. 72 a 74 do curso). 
 
CURSO BÁSICO — 56ª aula continuação — 
 
 
Pelo movimento de translação ou revolução, a Terra dá uma 
volta completo, ao redor do Sol. A forma deste caminho ou órbita não é 
exatamente circular, mas algo elíptica. Ao caminhar em sua órbita, num 
determinado instante a Terra estará mais próxima do Sol, ou seja no 
periélio, a uma distância de 145.700.000 kms, e depois em seu pólo oposto 
ou afélio, a uma distância de 151.800.000 kms. A órbita da Terra não é 
perpendicular ao eixo de rotação, por causa dos fenômenos de precessão e 
nutação, e atualmente faz um angulo de 23Q 27' com o equador. 
Por causa desta inclinação do eixo da Terra em relação a 
sua órbita ou eclíptica é que temos 4 estações do ano. 
Se observarmos o Sol durante os diversos meses do ano 
verificaremos que sua culminação não se dá todos os dias à mesma altura 
com relação ao horizonte: no verão está muito mais alto que no inverno, 
Durante o verão temos a máxima declinação sul, aqui no hemisfério sul. 
enquanto no hemisfério norte é inverno, em face da declinação do Sol para 
o nosso lado. Pelo contrário quando é inverno para nós, o Sol está em sua 
máxima declinação norte, sendo verão para os habitantes do hemisfério 
norte. 
Para maior compreensão das estações do ano observe o 
desenho abaixo, juntamente com o da pag. 119. 
Em cada um dos quatro angulas, se inicia uma das estações 
quando por ali passa o Sol. Observe na figura da pag. 119 o como e o 
porquê das estações serem apenas nos dois hemisférios. 
 
CURSO BÁSICO - 57ª aula - 
 
QUESTIONÁRIO EM FORMA DE TESTE (RECORDAÇÃO) 
Assinale com um "x" a resposta certa 
 
1) Os signos musicais são: 
− Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem ( ) 
− Touro, Câncer, Leão, Sagitário e Peixes ( ) 
− Capricórnio, Aquário, Peixes e Áries ( ) 
 
2) Quente + Úmido produz: 
− natureza movediça, indolente e sonhadora; ( ) 
- mobilidade, elasticidade e gênio inventivo; ( ) 
− equilíbrio humoral. ( ) 
 
3) O Cristianismo surgiu na era de: 
− Capricórnio ( ) 
− Aquário ( ) 
− Peixes ( ) 
 
4) Nutação e: 
− O movimento que o Sol executa em direção do "Apex" ( ) 
− O movimenta que a Lua efetua em redor da Terra ( ) 
− É a variação da obliqüidade da eclíptica, porque 
é um movimento oscilatório de período muito longo ( ) 
 
5) O calendário usado no Brasil e o: 
− calendário Romano ( ) 
− calendário Juliano ( ) 
− calendário Gregoriano ( ) 
− os três acima ( ) 
 
6) O último período de uso da hora de verão no Brasil foi: 
− 1º nov 67 a 29 fev 68 ( ) 
− 29 fev 68 a 30 abr 68 ( ) 
− 1º nov 69 a 29 fev 70 ( ) 
 
CURSO BÁSICO - 57 aula, cont. 
 
7) Qual e a diferença horária da Carolina do Norte? 
 
− - 7 ( ) 
 
− - 6 ( ) 
 
− - 5 ( ) 
 
8) Para transformar a longitude de um lugar em diferença horária, 
multiplicamos a longitude por: 
 
− multiplica-se por 2 e divide-se por 60 ( ) 
 
− divide-se por 60 e multiplica-se por 2 ( ) 
 
− multiplica-se por 4 minutos os graus longitudinais e também 
multiplicam-se os minutos longitudinais por 4 segundos ( ) 
 
− nenhuma das acima ( ) 
 
9) A 23º 27' Norte, a partir do equador, encontramos um paralelo 
que e internacionalmente conhecido por: 
 
− Trópicode Câncer ( ) 
 
− Trópico de Capricórnio ( ) 
 
− Trópico de Sagitário ( ) 
 
− nenhuma das acima ( ) 
 
10) Estrelas são: 
 
− astros opacos que giram em torno do Sol, do qual recebem luz e 
calor; ( ) 
 
− astros que giram em torno dos planetas, enquanto estes descrevem 
sua órbita em torno do Sol ( ) 
 
- astros luminosos aparentemente figos na abóbada celeste e 
sujeitos a variação de brilho, em virtude da cintilação ( ) 
− nenhuma das acima ( ) 
 
CURSO BÁSICO - 58ª aula - 
 
 
MERCÚRIO: - É o planeta mais próximo do Sol, e dista em média, 58 
milhões de quilômetros. É 23 vezes menor do que a Terra e tem um 
diâmetro de 4.720 kms. Sua translação ou revolução em terno do Sol tem 
uma duração igual à da rotação em terno de seu eixo, o que faz que haja 
somente um dia por ano, o que dura 88 dias terrestres. Apresenta fases 
como a Lua e não possui satélites. Mercúrio em relação ao Sol se 
comporta como a Lua em relação à Terra, pois volta sempre a mesma face 
para o Sol, que fica terrivelmente tórrida, enquanto a outra está 
gelada e mergulhada em trevas. 
Entre os planetas é o que possui a órbita mais excên-
trica, juntamente com Marte e Plutão. 
Sua órbita forma um angulo de 7º 00' 11" com a 
eclíptica. 
VÊNUS:- É um astro de incomparável beleza tanto no firmamento diurno 
como no noturno. Recebe o nome de estrela d'Alva quando se mostra antes 
do nascer do Sol, e estrela vespertina quando vista após o pôr do Sol. 
É o mais brilhante dos astros, depois do Sol e da Lua. É conhecida como 
a estrela dos pastores. Os antigos chamavam-na de "Afrodite", "Fósforo" 
e "Lucífera". 
Apresenta fases como a Lua, o que pode ser observado 
com o auxílio de um pequeno telescópio. 
Tem dimensões muito aproximadas com as da Terra, pois 
seu diâmetro é de 12.300 kms. Sua distância do Sol varia entre 107,3 e 
108,7 milhões de kms. Este planeta também não possui satélites. Seu 
período de rotação constitui um quebra cabeças até hoje, enquanto para 
alguns ele é de 22hs 17m para outros é de 24hs e ainda para alguns de 
225 dias terrestres, num tempo igual ao que emprega para girar em torno 
do Sol, e neste último caso teria as mesmas características que 
Mercúrio e Lua, numa parte; dia eterno, e na outra, uma noite sem 
fim. 
A inclinação de sua órbita com relação à eclíptica é 
de 3° 23' 37". 
 
MARTE:- Marte brilha como uma estrela de primeira grandeza; possui uma 
luz avermelhada que em certos períodos excede até o esplendor de Vênus. 
Está a uma distância de 228 milhões de kms do Sol. Tem 
um diâmetro de apenas 6.888 kms e um volume 6 vezes menor do que o da 
terra. O ano de Marte é aproximadamente o dobro do terrestre, ou seja, 
de 687 dias; e o seu período de rotação é de 24 hs 37ms. Possui dois 
pequenos satélites, chamados Deimos e Foibos, que hoje são motivo de 
grandes estudos, pois um deles pelo menos parece ser artificial. A 
inclinação de sua órbita é de 1º 51' 1", com relação à eclíptica. 
 
JÚPITER:- Por ser o maior dos planetas, os antigos lhe deram o nome de 
Pai dos deuses, e o grande benéfico. Seu diâmetro equivale a 12 vezes o 
da Terra e seu volume é 1.370 vezes o de nosso globo. Sua massa é três 
vezes maior-que a de todos os planetas reunidos e seu peso é 310 vezes 
maior do que o da Terra. Seu diâmetro é de 142.100 kms. Sua distância 
média do Sol é de 778 milhões de kms. leva cerca de 12 anos para fazer 
uma revolução em terno do Sol, e gira em torno de seu próprio eixo em 
10 horas apenas. Possui uma densidade 4 vezes menor que a da Terra. 
Este planeta possui 12 satélites, Quatro deles muito grandes e os oito 
restantes menores. A inclinação de sua órbita com relação à eclíptica é 
de 1° 18' 31". 
 
CURSO BÁSICO - 58ª aula cont. 
 
SATURNO: No mundo antigo era o planeta que assinalava o limite do 
sistema planetário (não que todos os povos antigos desconhecessem a 
existência dos outros planetas, mas sim porque Saturno governa os 
limites do corpo, a pele, e os outros trans-saturninos como Urano, 
Netuno e Plutão, a anatomia hiperfísica do homem; assim esta 
afirmativa dos antigos continua valendo para os astrólogos, pois se 
assim não fosse porque os gregos e os romanos davam atributos aos 
deuses Urano, Netuno e Plutão, que são confirmados como regências dos 
citados planetas, depois de intensas e exaustivas pesquisas 
estatísticas atualmente?) 
A olho nu, este maravilhoso planeta aparece como uma 
estrela de primeira grandeza. Está cercado por um maravilhoso sistema 
de anéis formados por miríades de pequenos corpos ou asteróides que 
giram em torno do planeta. O diâmetro de Saturno mede 120.000 kms, 
cabendo em seu interior 745 Terras. Sua distância media do Sol e de 
1.428 milhões de kms. Para dar uma volta completa em torno do Sol, 
Saturno emprega 29,5 anos. Seu período de rotação se processa em 10 
hs e 14ms. É o mais leve dos planetas, já que sua densidade e de a 
penas 0,70 em relação a água. É um astro totalmente gasoso e ainda 
quente em vias de resfriamento. Possui 10 satélites. A inclinação de 
sua órbita com relação a eclíptica e de 2º 29' 03". 
 
URANO: Este planeta só e visto através de telescópio. Sua distância 
do Sol e 19 vezes maior do que a Terra, ou seja, 2.848 milhões de 
kms. Seu diâmetro e de 51.000 kms, e seu volume e 64 vezes maior do 
que o da Terra. Faz um giro em torno do Sol em 84 anos, e seu período 
de rotação em torno do eixo e de 10hs 45m. Possui 5 satélites. Seu 
equador e perpendicular ao plano de sua órbita. Sua densidade é de 
1,3, algo mais do que a água da Terra. A inclinação de sua órbita com 
relação a eclíptica e de 0° 46' 21". 
 
NETUNO: A distância média do Sol é de 4.516 milhões 
de kms. Seu diâmetro e de 53.000 kms e seu Volume 78 vezes o da 
Terra. Faz um giro em torno do Sol em 164,8 anos. Seu período de 
rotação segundo alguns e de 10h 40m e de acordo com outros de 15h 
48m. É visível com Um pequeno telescópio e possui uma densidade de 
1,2. A inclinação de sua órbita ante a eclíptica e de 1° 46' 45". 
Netuno possui dois satélites. 
 
PLUTÃO: É o caçula de nosso sistema planetário, o mais afastado dos 
planetas e pouco sabemos ainda a seu respeito; todavia se estima a 
sua distância media do Sol em 5á845 milhões de kms. Seu diâmetro 
parece ser de 5.800 kms. Sua translação em torno do Sol é realizada 
em aproximadamente 249,21 anos terrestres. A inclinação de sua órbita 
ante a eclíptica e de 17° 06' 58”. É somente observável com o auxilio 
de enormes telescópios e mesmo assim aparece apenas como um ponto de 
luz. 
Fato singular é o de que suas dimensões aproximadas 
são comparáveis com as da Terra, levando-nos novamente a pequenos 
planetas nas fronteiras do sistema solar. Considera-se sua massa 
igual 7/10 da massa terrestre. 
Apesar de pouco sabermos sobre Plutão, os centros de 
pesquisas astrológicas da Europa e América confirmaram uma serie de 
influências deste planeta sobre vários assuntos, seja na incidência 
de certas doenças, traços de caráter, seja em catástrofes naturais. 
O INSTITUTO PAULISTA DE ASTROLOGIA, atualmente se 
dedica a profundos e exaustivos estudos sobre a influência deste 
astro, tendo comprovado mediante estatísticas rigorosamente 
avaliadas, muito de sua ação, neste mundo sublunar, que farão parte 
deste curso. 
 
CURSO BÁSICO - 59ª aula - 
CHAVE ETERNA DA ASTROLOGIA 
Antes de iniciarmos os dados astrológicos sabre na 
planetas, não poderíamos deixar de incluir nesta fase do curso, para 
melhor compreensão de tudo quanto ensinaremos a seguir, nossa visão do 
conjunto de leis de determinações astrológicas instituídas por Jean 
Baptiste Morinus de acordo com a tradição arcaica, em simbiose comas 
leis herméticas, de conformidade com as obras mestras "O KAIBALION " de 
Hermes do antigo Egito, e "De la Determination Active des Corps Celestes 
et Passive des Sublunaires", monumentos eternos de sabedoria cósmica. 
Esta última obra, de Morinus. 
Assim, de conformidade com as leis instituídas pelos 
dois mestres pré citados, o INSTITUTO PAULISTA DE ASTROLOGIA, depois deprofundas pesquisas confirmatórias, declara como insofismáveis, os 
seguintes princípios: 
 
A) A "esfera celeste" está determinada ativamente a agir como causa 
física primeira. Esta determinação é, por uma parte, essencial ou 
formal e encontra sua expressão nas propriedades fundamentais do 
influxo dos signos, dos planetas e das constelações com suas 
estrelas fixas. Esta determinação é, por outro lado, acidental, por 
causa das posições continuamente Variáveis dos planetas na esfera 
celeste. A esfera celeste aqui, compreende o zodíaco trópico, origem 
dos signos e o círculo das constelações de estrelas fixas, ou 
zodíaco natural (vide as aulas de 26 a 28). 
B) A "esfera local" ou Mundo terrestre, é representativa do indivíduo e 
está determinada passivamente a sofrer o influxo que emana da 
"esfera celeste e a canalizar seus efeitos para tal ou qual 
modalidade. Esta determinação encontra sua expressão essencial na 
divisão da "esfera local" em doze casas terrestres, ou seja doze 
divisões, a partir do horizonte oriental local do nato, de acordo 
com a lei de correspondência de Hermes, ou seja "o que está embaixo 
é como e que está em cima", o pequeno mundo (esfera local) é 
idêntico ao grande mundo (esfera celeste), daí a realidade 
comprovada do efeito do zodíaco terrestre, as doze casas, sobre o 
nato. 
C) Como conseqüência da rotação contínua da Terra, esfera local, 
particular a cada indivíduo, em torno da esfera celeste (origem dos 
influxos), as constelações através de suas estrelas fixas, os signos 
do zodíaco trópico, e os planetas á determinados em forma geral como 
qualidade por suas distribuições na esfera celeste, são a todo 
momento determinados de forma particular para tal categoria de 
efeitos relativos a tal personalidade, pelo fato de suas 
distribuições nos setores da esfera local, referidas a esta persona-
lidade. 
D) A figura que representa a superposição das três esferas, ou seja, a 
do zodíaco natural com suas estrelas fixas e nebulosas, a forma da 
magneticamente pela órbita da Terra em torno do Sol, e que constitui 
o zodíaco trópico, e a da esfera local, ou dos setores terrestres, 
com o acréscimo dos planetas entre elas, constitui a FIGURA 
GENETLÍACA do indivíduo. 
 
Todos os acontecimentos de sua existência estão prefi-
gurados nesta figura, e as DIREÇÕES desta de acordo com as leis 
Herméticas de: correspondência, vibração, ritmo, polaridade, gênero, 
mentalismo e causa e efeito, permitem prever as épocas em que 
CURO BÁSICO - 59ª aula cont. - 
 
 
terão lugar, com precisão matemática se o ponto de partida, ou seja, a 
"hora natal" foi determinada com exatidão. Cumpre salientar porém que 
todos os acontecimentos anunciados pelas DIREÇÕES não poderão produzir-
se jamais, se os trânsitos dos planetas, as revoluções solares e 
lunares da época não confirmarem, e ainda vice-versa: nada poderá ser 
predito se não estiver predeterminado na FIGURA GENETLÍACA DE 
NASCIMENTO, ou tema radical; visto que o ser humano depois do corte de 
seu cordão umbilical e de sua primeira respiração independente, absorve 
a constelação celeste de seu instante natal, ficando com a mesma em 
seus registros internos por toda a vida. Em resumo as Direções, ou 
deslocamento dos planetas a partir do instante natal, provocam os 
acontecimentos futuros, ao se justaporem aos dados contidos na figura 
Genetlíaca de instante natal, agindo as duas; de forma sincrônica. 
E) De acordo com o "Caibalion", "Nada escapa do princípio de Causa e 
Efeito, mas existem vários planos de causalidade; e pode-se empregar as 
leis do plano superior para vencer as leis do inferior. Os sábios 
concordam com a Lei e conhecendo seu movimento, operam com ela ao invés 
de serem cegos escravos. Do mesmo modo que o hábil nadador faz o seu 
caminho conforme sua vontade, ao contrário da barca que é levada para 
cá e para lá; assim podemos comparar o homem que está de posse das leis 
universais, com os leigos; contudo o nadador e a barca, o sábio e o 
ignorante, estão sujeitos à Lei. Aquele que compreende isto está bem no 
caminho do domínio". 
Assim, a influência dos astros sobre os homens não é 
inexorável, e longe está de constituir fatalidade, não obstante aqueles 
que ignoram as Leis. Logicamente, não terão consciência do que se passa e 
serão como joguetes dos influxos cósmicos, porém basta conhecer a ciência 
astrológica o aplicar as Leis de Hermes, o Mestre dos mestres; para tirar 
proveito dos influxos cósmicos e anular quase que totalmente seus efeitos 
negativos. 
CURSO BÁSICO - 60ª aula - 
Antes de continuarmos com o nosso curso que agora irá 
entrando na parte astrológica propriamente dita, solicitamos aos nossos 
caros alunos que tenham sempre como bússola de orientação a "Chave eterna 
da Astrologia" que ditamos até aqui, juntamente com a aplicação dos 
ditames de Hermes que daremos a seguir: 
 
A POSSE DO CONHECIMENTO SEM SER ACOMPANHADA DE UMA 
MANIFESTAÇÃO OU EXPRESSÃO EM AÇÃO, É COMO O AMONTOAMENTO DE METAIS 
PRECIOSOS, UMA COISA VÃ E TOLA. O CONHECIMENTO É COMO A RIQUEZA, DESTI-
NADO AO USO A LEI DO USO É UNIVERSAL E AQUELE QUE VIOLA ESTA LEI, SOFRE 
POR CAUSA DO SEU CONFLITO COM AS FORÇAS NATURAIS. 
 
PARA MUDAR A VOSSA DISPOSIÇÃO OU VOSSO ESTADO MENTAL 
MUDAI A VOSSA VIBRAÇÃO. 
PARA DESTRUIR UNA DESAGRADÁVEL ORDEM DE VIBRAÇÃO MENTAL, 
PONDE EM MOVIMENTO O PRINCÍPIOO DE POLARIDADE E CONCENTRAI-VOS SOBRE O 
PÓLO OPOSTO AO QUE DESEJAIS SUPRIMIR. DESTRÓI O DESAGRADÁVEL, MUDANDO A 
SUA POLARIDADE. 
 
CURSO BÁSICO - 60ª aula cont. - 
 
A MENTE, TANTO QUANTO OS METAIS E ELEMENTOS PODE SER 
TRANSMUTADA DE ESTADO EM ESTADO, DE GRAU EM GRAU, DE VIBRAÇÃO EM VI-
BRAÇÃO, DE PÓLO EM PÓLO, DE CONDIÇÃO EM CONDIÇÃO. 
 
O RITMO PODE SER NEUTRALIZADO PELA APLICAÇÃO DA ARTE 
DE POLARIZAÇÃO. 
 
O TODO É MENTE; O UNIVERSO É MENTAL, A MENTE DO TODO É 
A MATRIZ DOS UNIVERSOS. 
 
A VERDADEIRA TRANSMUTAÇÃO HERMÉTICA É UMA ARTE MENTAL. 
Até hoje, não houve, seja na ciência, na religião ou - 
na filosofia, quem pudesse alterar uma só vírgula dos ensinamentos de 
HERMES TRISMEGISTO, O TRÊS VEZES GRANDE. 
A cada dia se confirmam suas Leis, e os maiores cien-
tistas humildemente se voltam para os ditamos do incomparável Hermes, 
já que a própria medicina atualmente chegou à conclusão de que toda 
terapêutica deve ser PSICO-SOMÁTICA, corroborando os dois últimos 
parágrafos. 
Inclua nesta bússola de orientação, tanto para si como 
para aqueles. Que o procurarem como Astrólogo, as pag. de 15 a 18 do 
curso, se é que você, caro aluno, quer se transformar num TÉCNICO EM 
ASTROLOGIA CIENTÍFICA, ao invés de adivinho, num SÁBIO ao invés de 
feiticeiro ignorante. 
Se você é um daqueles alunos que reclamou até aqui por 
que estabelecemos os alicerces antes de entrarmos decisivamente na 
ASTROLOGIA PROGÓSTICA, se você é daqueles que pouco se importa em 
instruir-se nos postulados basilares da Astrologia, dedicando-se 
apenas a olhar posições astrológicas e fazendo com isso previsões a 
granel, PARA BENEFÍCIO DA HUMANIDADE, DESISTA DO CURSO AGORA, POIS 
NÃO ESTAMOS INTERESSADOS, MAIS NA SUA MENSALIDADE DO QUE NA FORMAÇÃO 
DE BONS ASTRÓLOGOS, SE VOCÊ ASSIM NÃO FIZER, INFELIZMENTE ESTAREMOS 
FORMANDO MAIS UM CHARLATÃO IGNORANTE, QUE AJUDARÁ A ENTERRAR O 
PRÓXIMO QUANDO FOR PROCURADO; QUE MANCHARA O BOM NOME DA ASTROLOGIA 
CIENTÍFICA QUANDO POR CHAMADO A COMENTÁ-LA PUBLICAMENTE. 
 
POREM SE VOCÊ QUERIDO ALUNO, É DAQUELES QUE MESMO NÃO 
TENDO FACILIDADES PARA APRENDER A BASE ASTROLÓGICA DADA ATÉ AQUI, SE 
ESFORÇA CONTINUAMENTE PARA ENTENDÊ-LA, ROGAMOS QUE CONTINUE. POIS DE 
VOCÊ, ESPERAMOS BONS FRUTOS, DE VOCÊ SAIRÁ ALGO DE ÚTIL PARA O BEM 
COMUM; VOCÊ É UM DAQUELES QUE A "CIÊNCIA ASTROLÓGICA NECESSITA, NO 
ALVORECER DESTA NOVA ERA DE DESPERTAR. 
 
AVANTE, POIS CARO COMPANHEIRO, DAQUI PARA DIANTE VOCÊ 
JÁ ESTÁ, NO CAMINHO DO MESTRADO. 
 
CURSO BÁSICO – 61ª aula - 
 
 
CLASSIFICAÇÕES ASTROLÓGICAS DOS PLANETAS 
 
De acordo com a Astrologia clássica consideraremos o Sol e 
a Lua como planetas em relação as suasfunções quando• tomados do ponto 
de vista terrestre como centro de incidência dos influxos - siderais. 
 
As posições geocêntricas são aplicadas na carta astrológica 
e as longitudes eclípticas ou ascensões retas doe planetas vis tos desde a 
Terra, juntamente com suas latitudes declinações e angulações entre si, 
serão medidas e empregadas em todas as deduções prognósticas. 
 
Os 11 corpos celestes que compõe o nosso sistema planetário; 
Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e 
Plutão, bem como alguns pontos sensitivos como, o Nó ascendente da Lua 
(Cabeça do Dragão), o Nó descendente da Lua (Cauda do Dragão), o ponto de 
Fortuna, o ponto que hoje chamamos de Morte (ponto conhecido pelos árabes 
como da Enfermidade) e alguns outros nós ou pontos sensitivos no espaço, 
são comprovadamente, agentes de influxos cósmicos. 
 
 
CURSO BÁSICO - 62ª aula - 
 
 
Os planetas benéficos relacionados anteriormente são 
assim chamados devido a sua natureza intrínseca. Não obstante devido a 
causas acidentais isto é, exílio, queda, maus aspectos e má colocação, 
poderão trazer influências negativas. 
O mesmo se pode dizer dos maléficos que bem colocados e 
recebendo bons aspectos dos benéficos poderão trazer influências 
positivas. 
Os planetas masculinos são emissores de ação, atividade 
e vida exterior. 
Os femininos são receptivos e frequentemente adaptáveis 
dando uma disposição mais passiva. 
Os planetas elétricos produzem calor e expansão no corpo 
terrestre e humano, conduzindo a um estado de mente confiante, positiva 
e vigorosa, correspondendo ao calor e expansão das funções físicas. 
Os planetas magnéticos produzem uma mente e corpo 
negativas e temerosos, susceptíveis às influências externas e a uma 
variedade de afecções. 
Urano é de natureza eletro-magnética e produz efeitos 
catastróficos e repentinos. 
Mercúrio é um planeta andrógino e absorve a influência 
do planeta que estiver mais próximo por posição ou aspecto na época do 
nascimento, podendo ser tanto masculino como feminino. 
Se nenhum planeta envia aspecto a Mercúrio, o signo 
ocupado determinará o sexo e a influência. A natureza peculiar de 
Mercúrio é refletir a influência dos outros planetas e na mitologia é 
considerado "o interprete ou mensageiro dos deuses", pois ele traduz a 
linguagem ou influência dos planetas em termos de pensamento humano e 
sentimentos sobre a Terra. 
Os planetas quentes-úmidos dão elasticidade de espírito, 
impressionabilidade, difusão, nutrição e fusão do eu, favorecendo a 
reprodução da vida. 
Os planetas quentes-secos dão decisão, valor, 
iniciativa, entusiasmo, extrema confiança, orgulho, agressividade, 
ambição , atividade exagerada, elevada temperatura e hipertensão. 
Os planetas frios-úmidos dão uma natureza movediça, 
indolente, sonhadora romântica, caprichosa e imaginativa. São 
extremamente favoráveis à fecundação. Dão hipertendência aos elementos 
aquosos, albuminosos e linfáticos, aumentando as secreções. 
Os planetas frios-secos produzem aplicação, obstinação, 
rigidez, concentração, fixação e retenção dos produtos metabólicos. 
Os planetas férteis dão abundância de elementos prolí-
feros, os meio fecundos são moderadamente prolíferos e os estéreis são 
contrários à procriação. 
Os planetas ligeiros são assim chamados, em face de seus 
movimentos rápidos no zodíaco. 
Os planetas lentos, pelo contrário se movem mui 
lentamente na faixa zodiacal. 
Os de velocidade média, não são lentos nem ligeiros. 
 
 
C
 
 
 
URSO BÁSICO - 63ª aula - 
ESCALA DE PONTOS DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DOS ELEMENTOS 
QUE COMPÕE OS PLANETAS 
"A
pl
ve
pr
ef
em
mo
se
di
le
de
pl
o 
e 
PLANETAS QUENTE FRIO ÚMIDO SECO 
SOL 55 
 
20 
LUA 
 
50 60 
 
MERCÚRIO 
 
15 
 
10 
VÊNUS 05 
 
40
 
TERRA 05 30 20 05 
MARTE 25 
 
30 
JÚPITER 15 
 
10 
SATURNO 
 
35
 
30 
URANO 
 
10 
 
15 
NETUNO 05 
 
20 
 
PLUTÃO 30 
 
 
TOTAIS 140 140 140 140 
A escala acima é uma atualização da tábua original da 
strologia galica", de Morin, referente à composição das energias 
anetárias, segundo as qualidades primitivas. 
Como exemplo para interpretação da tábua acima, obser-
mos o Sol que possui 55 pontos de quente e 20 de seco. Destarte a 
eponderância do fator Quente nesta composição exercerá um pronunciado 
eito vigorizados no domínio orgânico fisiológico, enquanto que o Seco 
 menor escala causará certa tensão orgânica, porém de uma forma 
derada e favorável. 
No domínio psíquico, o quente sendo ativo-masculino, far-
-á sentir por um movimento centrífuga acompanhado de vontade apaixonada 
stinguindo-se nele os fatores excitantes e estimulantes. O seco dará um 
ve toque de paixão e a inclinação ao predomínio do próprio ou sobre os 
mais. Dessa forma interpretam-se as constituições de todos os outros 
anetas. 
Esta tabela será de extrema utilidade para determinar-mos 
temperamento básico do nato, seja no sentido de saúde como no caráter, 
sua utilização será ensinada no decorrer do curso. 
 
CURSO BÁSICO - 63ª aula cont. - 
 
 
NATUREZA PARTICULAR DOS PLANETAS 
PLUTÃO: - É variável de acordo com o estado de espírito e desejo. É 
vigoroso, duro, egoísta, destrutivo e transformador, podendo 
expressar iniciativa e auto-sacrifício, sendo propenso a 
aceitar riscos em prol de outros ou de una causa. É um 
planeta Quente-Seco. 
 
NETUNO: - É sensitivo, estético, inconstante, neurótico, eufórico, 
comatoso, difuso, caótico e infiltrante. Quente-Úmido e 
fértil. 
 
URANO: - É variável, espasmódico, impulsivo, excêntrico, explosivo, 
convulsivo, revolucionário, Frio-Seco e estéril. Original. 
 
SATURNO: - É nervoso, reservado, defensivo, obrigatório, melancólico, 
concentrado, crônico, restritivo, constritor, cristalizante, 
obstrutivo; Frio-Seco, centrípeto, e exigente. 
 
JÚPITER: - É generoso, expansivo, genial, temperado, vital 
substancial, nutritivo, glutão, moderadamente Quente-Seco, 
sanguíneo e fértil. 
 
MARTE: - É um planeta enérgico, vigoroso, ativo, inflamador, eruptivo, 
excessivo, violento, positivo e colérico. É Quente Seco. 
 
SOL: - É elétrico, destemido, forte, vital, ardente, inflamado, 
construtivo, expansivo, tônico, Quente-Seco e pouco fértil. 
 
VÊNUS: - É gentil, pacífico, gracioso, temperado, passivo, linfático, 
artístico, Quente-Úmido e fértil. 
 
MERCÚRIO:- É convertível, ativo, nervoso, excitável, variável, 
Frio-Seco e moderadamente fecundo, 
 
LUA: - É linfática, magnética, plástica, emotiva, errante, romântica, 
nutritiva, receptiva, coletiva, fluídica, Fria-Úmida e 
bastante fecunda, 
 
TERRA: - É um planeta feminino, magnético, fértil, primitivos as-
similativo, prático, egocêntrico e cético. 
ODORES E SABORES PLANETÁRIOS 
 
PLUTÃO: Rege os extremos e pode dar o perfume de um lírio ou de Um 
gambá; substâncias solúveis, voláteis e que desprendem aroma. 
 
NETUNO: - Doce, sutil, atrativo e narcótico. 
 
URANO: - Frio, adstringente, nauseabundo e salobro. 
 
CURSO BÁSICO - 63ª aula cont . - 
 
SATURNO: - Frio, adstringente e amargo. 
JÚPITER: - Doce, fragrante e suave. 
MARTE: - Os ácidos, azedos, odores picantes, penetrantes e acres. 
SOL: - Doce, penetrante e levemente picante. 
VÊNUS: - Doce, cálido e ardente. 
MERCÚRIO: - Frio e suavemente adstringente. 
LUA: - Insípido e inodoro. 
 
 
FORMAS PLANETÁRIAS 
 
PLUTÃO: - Grossas linhas retas e ângulos vivos em complexas combinações. 
NETUNO: - Linhas curvas e rítmicas, formas nebulosas e caóticas. 
URANO: - Linhas quebradas e formas mistas. 
SATURNO: - Linhas curtas, estreitas e formas contraídas, perfis finos, 
bem recortados. Contornos bem delineados e duros. 
JÚPITER: - Curvas generosas e cheias. 
MARTE: - Ângulos agudos e farpados, arestas vivas, linhas pontudas, 
finas e retas. 
SOL: - Círculos regulares, curvas cheias e arabescos elípticos. 
VÊNUS:- Linhas curvas e arabescos rítmicos. 
MERCÚRIO:- Linhas breves, incisivas e curtas. Curvas sutis. 
LUA: - Curvas irregulares e linhas tortas. 
 
CURSO BÁSICO - 64ªaula - 
 CORES PLANETÁRIAS 
 
PLUTÃO: - Pigmentos luminosos em sombras inusitadas que possuem uma 
grande porcentagem de vermelho. Furta-cor, sensível as 
mudanças súbitas conforme as circunstâncias. 
 
NETUNO: - Cor de malva ou lavanda, Azul esfumaçado. 
URANO: - Misturas rajadas, cores mistas e listadas. 
SATURNO: - Negra, marrom escura, índigo. 
 
CURSO BÁSICO - 64 aula cont. - 
JÚPITER:: - Púrpura, violeta, misturas de vermelho e índigo (lilás) azul 
profundo, quase violeta. 
 
MARTE: - Escarlate, vermelho, carmim. 
 
SOL: - Alaranjado, dourado, fortes tonalidades de amarelo, havana ou 
marrom amarelado. 
 
VÊNUS: - Amarelo limão, azul celeste até o verde pálido, anil, matizes em 
geral em contraste com cores. 
MERCÚRIO: - Cor de ardósia e misturas manchadas. (Absorve sempre também a 
cor do planeta que lhe está próximo). 
 
LUA: - Brancas, opalíneas, pérola. Azuis muito pálidos, verde pálido; 
cores iridescentes e prateadas. 
 
 
METAIS PLANETÁRIOS 
PLUTÃO: - Tungstênio e plutônio. 
NETUNO: - Lítio, platina. 
URANO: - Radium, urânio, alumínio juntamente com a Lua. 
SATURNO: - Chumbo. 
JÚPITER: - Estanho, (Bronze, juntamente com Vênus). 
MARTE: - Ferro, aço. 
SOL: - Ouro 
VÊNUS: - Cobre, (Bronze, juntamente com Júpiter) 
MERCÚRIO: - Mercúrio. 
LUA: - Prata. (Alumínio juntamente com Urano) 
Deixamos de dar a influência ou governo dos planetas 
sobre as pedras preciosas, por que jamais houve concordância entre os 
vários Astrólogos do passado e do presente. Este assunto é um verdadeiro 
labirinto, onde o verdadeiro astrólogo técnico se recusa a entrar. Pelo 
contrário, a influência dos planetas sobre os metais é assunto sério e 
quase que totalmente correto. Algumas dúvidas se houver, surgirão dos 
metais governados pelos planetas novos: Plutão, Netuno e Urano. 
 
CURSO BÁSICO - 64ª aula cont. - 
 
 
OBJETOS E SUBSTÂNCIAS REGIDOS PELOS DIVERSOS PLANETAS 
PLUTÃO: - Substâncias obtidas mediante síntese química, processos de 
craking, condensação ou polimerização; plásticos, 
desintegração atômica, 
 
NETUNO: - Venenos, líquidos ou soluções, drogas, substâncias 
misteriosas e não identificadas. 
 
URANO: - Maquinaria industrial, antiguidades raras; toda coisa estranha 
e inusitada; substâncias radiativas e magnéticas; aparelhos 
magnéticos, aviões, aparelhos elétricos. 
 
SATURNO: - Terra, minerais, máquinas pesadas (especialmente as 
utilizadas em agricultura e terraplanagem), ferramentas e 
utensílios de lavoura ou jardinagem; materiais pesados; 
substâncias duras; escória e objetos de chumbo. 
 
JÚPITER: - Roupas de uso masculino. Guloseimas industrializadas. 
Cavalos; substâncias comuns e úteis; papéis jurídicos ou 
administrativos. 
 
MARTE: - Qualquer objeto de ferro ou aço pontiagudo ou cortante 
(utensílios de corte usados em açougue), facas, punhais, 
espadas, material cirúrgico, revólver, espingarda, 
metralhadora, etc. 
 
Sol: - Metais preciosos, diamantes, coisas valiosas e raras; 
materiais e objetos reluzentes e brilhantes. 
 
VÊNUS: - Jóias e ornamentos; roupas de uso feminino; alta costura e 
artigos de luxo em geral. Artigos cosméticos e de toucador. 
 
MERCÚRIO: - Papel moeda e títulos cotizados; documentos, livros, 
quadros, materiais de escritório, e tudo relacionado com a 
educação, as comunicações, as viagens e a transmissão e 
difusão de idéias. 
 
LUA: - Utensílios e materiais domésticos, e de limpeza. Objetos de 
prata. Substâncias suaves e polidas. Artigos de pesca e 
navegação. 
 
 
CURSO BÁSICO - 65ª aula - 
OS PLANETAS SÃO "SIGNIFICADORES" DE: 
 
PLUTÃO: - Organizações idealistas que combatem os males sociais; 
organizações sociais designadas para combater indivíduos das 
classes privilegiadas Idéias que se antecipam à sua época. 
Os "trustes", os monopólios e seus representantes. 
Laboratórios e cientistas nucleares. 
 
CURSO BÁSICO - 65ª aula cont. - 
NETUNO: - Movimentos democráticos e populares. Anarquia, demagogia, 
sindicalismo, socialismo, comunismo, caos; os místicos, 
sonhadores, visionários, médiuns, hospitais, laboratórios 
farmacêuticos, sociedades secretas, armadilhas, 
decepções, segredos da vida, assassinatos, fraudes, 
disfarces, exílios, drogas estupefacientes, o mar, a 
névoa, perfumes inebriantes, correntes subterrâneas e 
manicômios. 
 
URANO: - Os que têm poder e autoridade sobre os outros em grande ou 
pequena, escala (mais no sentido de dominação); os inventores, 
descobridores, pioneiros, antiquários, amizades, suicídios, 
romances, tragédias, catástrofes, eventos e mudanças 
repentinas reformas, a indústria. A concentração de poderes: 
"trustes", capitalismo, imperialismo, ditadura, os técnicos 
seletos, os progressos e as reformas. A especialização. As 
radiações, a física moderna, a desintegração do átomo (junto 
com Plutão). 
 
SATURNO: - Restrições, demora, pobreza, defeitos, obscuridade, 
decadência, infortúnios, tristezas, fatalidades, 
responsabilidades, decepções, renúncias, sacrifícios, luto, 
morte, hábitos, escravidão, pessimismo, temor, dramas de 
consciência; declínio. Rege os avós; os sogros, os inimigos 
ocultos, as pessoas de idade, o pai, ocupações relacionadas 
com a terra; ascetas de todo gênero, religiosos ou não; 
ermitões, avaros, jejuadores, os famintos, trabalhadores de 
profissão humilde, viúvos e viúvas; os lugares montanhosos 
e íngremes, precipícios, campinas pedregosas e sem cultivo; 
espaços desolados, áridos, as masmorras, o frio, o ártico e 
o antártico, o gelo e a neve, as criptas, tumbas e 
mausoléus. A velhice, o esqueleto e a solidão. 
 
JÚPITER: - Expansão e desenvolvimento com sua expressão em termos de 
riqueza material. A autoridade, a legalidade, lugares 
associados com a religião, a lei e a cultura; funções 
públicas e assembléias de caráter estatal ou oficial; movi 
mentos e instituições filantrópicas; os poderes públicos, a 
classe dirigente, o liberalismo, a democracia, os tratados; 
os acontecimentos felizes da vida, o bem estar, o êxito, a 
fortuna, a elevação, o prestígio e a devoção; a madeira, os 
teatros, as igrejas, os bancos, o fórum, os restaurantes, 
os ministérios, os parentes do pai, o diretor, o amigo 
generoso, o protetor, as hospedarias, as regiões elevadas, 
as montanhas e as viagens longas. 
 
MARTE: - Pessoas que usam armas, o exército, a polícia, a guerra, os 
incêndios, os matadouros, os fornos, os terrenos acidentados, 
os barrancos, os quartéis, os arsenais, as fortificações, as 
metalúrgicas, as cozinhas, as fundições, os venenos, as 
brigas, o amante, o rival, o marido, as paixões, as coisas 
violentas, turbulentas e perigosas, as aventuras; atletismo e 
esporte quando expressam coragem, energia e destreza. As 
perdas de bens, as operações cirúrgicas e os acidentes; a 
cólera, a agressividade e o rancor; o combate, o vigor, a 
iniciativa, a ação e o desejo de conquista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO BÁSICO - 65ª aula cont. 
 
SOL: - Reis ou soberanos, presidente, chefes e pessoas de autoridade no
governo, nas organizações religiosas ou industriais. dignidade,
a autoridade e o poder; a promoção, celebridade, honra, fama,
profissão, a ascenção, o pai, o esposo, o chefe, o guia, os
espetáculos, a solenidade, os altos empregos, as distinções
honoríficas; as planícies extensas e férteis, os parques,
palácios, os museus, os teatros, os salões nobres e objetos
ricos em luxo; a aristocracia, o orgulho, a ética, a altivez. O
heroísmo. 
VÊNUS: - Os acontecimentos felizes da existência, os prazeres, os amores,
os favores, êxitos mundanos, alegria, sorte, vida recreativa, as
artes, a dança, a musica, o galanteio os mulheres, especialmente
as jovens: ornamentos, coisas de luxo e prazer, pinturas,
floras, as esposas, a mãe, a amiga, as relações femininas, o 
casamento, o amor conjugal, a campina florida, os jardins, os 
dormitórios, os instrumentos musicais, o afeto, o carinho, 
a graça, a doçura, a sensibilidade o os artistas. 
MERCÚRIO:- Os assuntos comerciais, correspondência, as pequenas viagens,
os vizinhos, as escolas, os colégios e lugares de ensino;
organizações científicas e literárias; obras impressas,
agências de publicidade e seus representantes; compras,
vendas, contratos, as composições literárias, os livros, as
relações da mão, os irmãos, os criados, as crianças, a
monte, a memória, as cartas, as noticias, os representantes,
intermediários, intelectuais, a bolsa de valores, negócios e
interesses materiais, jogos, a superficialidade, as
comunicações, a habilidade, a adaptação, as mudanças e a
expressão. As colinas, os caminhos, rotas, meios de
comunicação, bibliotecas, mercados, antecâmaras, corredores. 
LUA: - A vida e as flutuações públicos, a popularidade, as mudanças de
fortuna ou de sorte, as pessoas comuns, os sistemas de transporte
e a distribuirão do seus serviços; o lar a vida doméstica, o
lugar do residência, a mau, a esposa, a noivo, a amante, a irmã, 
o povo, as viagens, a nutrição, os bebês, a fecundidade, a
reprodução, a maternidade, o crescimento, a primeira infância, a
imaginação, o folclore, a poesia, a generalidade das mulheres, o
mistério, a novela, o romance, o episódio, as fábulas, diário
intimo, roupas intimas; os lagos, rios, as praias, os portos, as
termas, praças publicas, bosques frondosos, ruas solitárias,
habitações espaçosas, observatórios, torres, terraços, navios,
barcos, roupa branca. A vida vegetativa e orgânica. O
inconsciente, psiquismo infantil, o instinto maternal e a
memória. 
 
Visto termos entrado na parte astrológica propriamente
dita, o que exigirá do estudante um maior esforço e dedicação ao estudo,
sugerimos ao mesmo ler atentamente todas estas lições em seguida, e
depois passar a estudar todas as analogias de cada um dos planetas. 
Por exemplo: Depois de ter lido tudo em seguida, comece
pelo 1º planeta, ou seja, "PLUTÃO" a estudar suas relações encadeadas: 
 
CURSO BÁSICO - 65ª aula cont. 
PLUTÃO: maléfico, masculino, magnético, quente-seco, 
estéril, lento, temperamentos, odores e sabores, formas planetárias, 
cores, metais, objetos e substâncias, significadores, e tudo mais que for 
incluído nas próximas lições com referência a Plutão. 
Embora para o principiante pareça muita coisa para estu-
dar, na realidade o que acontecerá, e que lendo e assimilando sem forçar 
a mente, ficará com a natureza de cada um dos planetas gravada na 
imaginação, associando idéias com a maior facilidade. De forma alguma 
exigiremos que decore tudo; este amontoado de analogias magistrais que 
incluímos e continuaremos a incluir despertarão o pensamento analógico, 
indispensável na ciência astrológica. 
 
CURSO BÁSICO - 66ª aula. 
QUESTIONÁRIO EM FORMA DE TESTE 
Assinale com um "x" a resposta correta. 
 
1) Quais os planetas que apresentam fases com a Lua: 
Os interiores ( ) os exteriores ( ) 
2) É possível que Vênus se encontre em oposição com o Sol: 
Sim ( ) Não ( ) 
3) Os planetas aumentam de velocidade no: 
Periélio ( ) Afélio ( ) 
4) Os planetas interiores estão retrógrados em: 
Conjunção inferior ( ) Conjunção superior ( ) 
5) O movimento retrógrado é verdadeiro ou aparente: 
Verdadeiro ( ) Aparente ( ) 
 
6) Longitude é a distância medida ao longo do equador celeste? 
Sim ( ) Não ( ) 
 
7) A latitude celeste é medida a partir de? 
Eclíptica ( ) Equador ( ) 
 
8) Os cometas são utilizados na previsão astrológica? 
Sim ( ) Não ( ) 
 
9) O Sol é um corpo sólido? Sim (
 ) Não ( ) 
 
10) As manchas solares fazem cair os cabelos: 
Sim ( ) Não ( ) 
 
11) A Lua percorre em média, 13° 10' por dia: 
Verdadeiro ( )Falso ( ) 
 
12) Durante a Lua Nova, ela está em oposição com o Sol: 
Sim ( ) Não ( ) 
 66ª aula cont. - CURSO BÁSICO 
13) Durante a Lua Nova e Cheia se produzem as mais fortes marés: 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
67ª aula 
 
INFLUÊNCIA DOS PLANETAS NAS ARTES 
 
PLUTÃO: - Produções artísticas que visam causar impacto na estrutura 
psíquica do auditório, do tipo "Fausto", "Contos de 
Hoffmann", "O Inferno de Dante", e alguns contos de 
terror, quando envolvam figuras diabólicas e vampiros. 
 
NETUNO: - Lirismo, ritmos fugazes, fluídicos, impressionismo 
dos sons e das imagens, arte irracional, inconsciente. 
 
URANO: - Arte aristocrática, tendência estética abstração; repúdio do 
lirismo, busca da densidade, arte moderna e futurista. 
 
SATURNO: - O trágico, o idílio, o lirismo e o drama, a forma (classi-
cismo e parnasianismo), o realismo frio (naturalismo), os 
poetas malditos . 
 
JÚPITER: - A novela, sobretudo a do tipo cálido realista e 
humorística; a pintura, principalmente o gênero 
descritivo, acadêmico e convencional. 
 
MARTE: - A crítica, a polêmica, a arte do combate. 
 
SOL: - O grandioso, pomposo, o gênero heróico; a epopéia, o teatro, a 
novela social, o concerto, a sinfonia, a pintura luminosa, 
mediterrânea, os afrescos, a arquitetura, o renascimento 
italiano e o clássico. 
 
VÊNUS: - A arte sensual, a dança, o canto, a música, o 
encanto, a alta moda e o gênero galante. Os 
espetáculos musicais. 
 
MERCÚRIO: - Jornalismo, imitação, paródia, plágio, conversação, 
gênero epistolar, virtuosismo; obras libertinas, 
irônicas, sarcásticas; a crítica, o desenho, a 
literatura científica. 
 
LUA: - Poesia, poesia lírica, contos, fábulas, diário íntimo, anedota 
histórica, folclore, rondó, balada, cantata, poema sinfônico, 
canzoneta. Os contos familiares sobre os nossos antepassados. 
 
INFLUÊNCIA PSICOLÓGICA DOS PLANETAS 
 
PLUTÃO: - As estatísticas modernas constataram que este planeta 
revela os segredos das profundezas, dos abismos da alma, 
inacessíveis à inspeção da razão. Circunstâncias de 
natureza misteriosa, independentes do querer ou poder 
humanos. Oscila entre o bem e o mal, ou, ainda, está além 
do bem ou do mal, da luz e das trevas, da afirmação e da 
negação, da negação e da transformação das condições) 
trazendo extremos 
 
CURSO BÁSICO - 67ª aula cont. 
PLUTÃO cont. - de boa e má sorte. Uma renúncia voluntária dos interesses 
mundanos para conquistar um desenvolvimento espiritual; 
uma desistência do lar, pais e fortuna para estar com 
alguém que tenha afinidade conjugal. Inclina ao impulso 
sociológico, o grupo organizado como instrumento para 
amputar as excrescências parasitárias do corpo político a 
fim de reconstruir a sociedade partindo de linhas 
altruísticas. No tema de nascimento de muitos grandes 
homens onde este planeta se apresenta em condições 
favoráveis é um indício inelutável da força do destino ao 
mesmo tempo grandiosa e trágica. Segundo o desenvolvimento 
espiritual que hajam alcançado, esses indivíduos chegam a 
ser dirigentes de grandes organizações e fundações para o 
fomento do bem estar e das relações humanas, associações 
profissionais que visam melhora das condições sociais, ou 
então simples fundadores de clubes ou chefes de grupos, 
porém sempre ligados a coisas coletivas ou massificadas, 
tanto é que é freqüente nos temas astrológicos de 
dirigentes de "trustes", monopólios ou cartéis, quando se 
encontra bem colocado. Leva a conquista de sucessos 
sociais ou de elevação espiritual depois de grandes 
provas, com a superação de um profundo mergulho nas 
trevas. Presta incentivo à grandes gênios literários ou
dramáticos que causam impacto na coletividade, através de 
doutrinas que menosprezam a autoridade constituída ou o 
Direito vigente, comumente movidos mais por uma justa 
indignação a favor da sociedade do que por vingança 
pessoal. Seus representantes chegam a criar uma obra de 
valor durável ou conquistar uma posição de vasto raio de 
ação, inspirados por nobres ide ais de caráter social, a 
preço de sofrimentos morais e de humilhações, depois de 
numerosos enganos e juízos falsos sobre as coisas. 
Plutão inclina a um supremo e incontido esforço por atuar 
transcendendo todas as limitações, normas, éticas, 
doutrinas, interesses criados, tradições, etc. Tende a 
emancipar totalmente e a reintegrar positivamente no todo. 
Esforça-se por viver o instante com liberdadetotal, 
destruindo, se necessário, tudo que venha a impedir a 
plenitude universal do espírito. 
Com freqüência dá um estado de consciência que está além 
do bem e do mal, sendo muito comum tomar atitudes que 
pareçam malvadas ou desumanas, quando, na verdade, seus 
verdadeiros objetivos são transcendentais. É provável que 
seja o mais perfeito representante da velha máxima "OS 
EXTREMOS SE TOCAM". Um princípio de transformação, 
metamorfose, crise e transmutação. De certa forma expressa 
o lado demoníaco da vida-e tem relação com os profundos 
instintos agressivos, os instintos de morte de Freud. Está 
intimamente ligado com o inconsciente coletivo. Tem uma 
relação marcante com a mediunidade, parapsicologia, 
ocultismo, simbolismo, psicanálise, sexualidade, 
espionagem, catástrofes coletivas e com a energia atômica. 
Está ligado ainda com a química e alquimia. Decididamente 
o regente do signo de ESCORPIÃO. 
 
CURSO BÁSICO - 68ª AULA. 
 
NETUNO: - É um planeta que indica grande força intuitiva e rica 
imaginação. É difícil distinguir suas características 
positivas 
 
CURSO BÁSICO - 68ª aula cont. 
 
NETUNO - das negativas. Promove a agitação social e inclina a ilusórios e 
intangíveis emoções; acaricia falsas esperanças entregando-se a 
projetos enganosos; atua movido por razoes poderosas porém 
inexplicáveis; não obstante está relacionado com a harmonia, a 
simpatia oculto, a simetria o ritmo e a dança que é a poesia do 
movimento com uma, predileção, pelos instrumentos de corda. Gosta 
do mistério, do mórbido e erótico. A este planeta pertencem os 
sentimentos, os desejos e as emoções profundos; a receptividade 
imaginativa, a estética, as faculdades psíquicas ou percepções ou 
percepções extra-sensoriais. Quando contrariado se mostra 
neurótico, dramático e sensível ao poder da sugestão e das 
aparições. 
Pelo mais inexplicável motivo romperá um convênio ou voltará atrás 
num compromisso. Está ligado o indiferença, a invasão receptiva, a 
adesão ao coletivo e a dissolução no meio, já que desfaz as 
fronteiras entre o sujeito e o objeto. É de natureza 
hipersensível, hiperemotivo, impressionável, difuso, incerta e 
dúbia. Predisposto a caridade, devoção, sacrifício, masoquismo, 
evasão, fuga, quimera, utopia, idealismo e mística. Nos artistas 
indica uma alta sensibilidade que nos indivíduos medíocres aparece 
como mórbidos excessos da fantasia. Em condições astrológicas 
desfavoráveis induz a dissolução, paixão pelos prazeres, o aos 
mais exóticos vícios, encontrando-se em temas de nascimento 
daqueles que fazem uso ou comércio do estupefacientes ou, ainda, 
que se dediquem a atividade ilícita ou imoral. Por outro lado, 
podo tratar-se de pessoas que são vítimas de traidores, 
delinqüentes, vigaristas, que os levam a acreditar em "negócios da 
china", desfrutando, então de sua ingenuidade. Tem domínio sobre a 
sublimação e espiritualização dos instintos sentimentos primitivos 
que atuam no inconsciente, seja em forma de obra de arte ou de 
desmaterialização do objeto desejado pólo instinto. Está ligado a 
toda classe de fuga da realidade: drogas, narcóticos, visões, 
alucinações, ilusões, devaneios, enganos, sonhos, nirvana, 
milagre, feitiço, enigma, segredo tombem ao mundo espiritual com 
seus mistérios. Tom relação com os crimes baseados em artimanha, 
engano e intriga, e com o assassinato por envenenamento. E um dos 
regentes do signo de PEIXES. 
URANO:- Esse planeta apresenta inúmeras correspondências tanto positivas 
quanto negativas. Hoje tem-se como indiscutível sua natureza é 
repentina e explosiva. Encontra-se frequentemente nos temas do 
nascimento de homens extremamente dinâmicos que fizeram o papel de 
inovadores e que fizeram revoluções de fundo ideológico, recorrendo 
inclusive ao emprego da violência. (Marx, Lênin, Hitler, Mussolini, 
Napoleão. etc.). Acrescenta-se que nesses casos Urano ocupa uma 
posição importante) no tema natal. Por outro lado o um indício de 
idéias geniais, intuição e engenho criador, encontrando-se 
potentemente colocado nos tomas de grandes cientistas e inventores 
(Einstein, Edison, Marconi, Galileu, Leonardo De Vinci, etc). 
Possui uma tendência iconoclasta, caracterizada por uma maneira 
repentina de aproximar-se e retirar-se; reage violentamente 
 
CURSO BÁSICO - 68ª aula - cont. 
 
URANO - lentamente contra tudo que lhe possa despojar a liberdade. 
Possui uma inflexível vontade, mantendo a independência a 
qualquer preço, pois dificilmente se dispõe a suportar 
qualquer gênero de domínio e muito menos uma autoridade 
arbitrária. 
Possui um intenso sentido do poder e da autoridade. É 
extremamente confiado em si mesmo. Inventivo, interessado em 
princípios científicos e religiosos; despreocupado, 
altruísta; perseverante na luta contra os obstáculos 
materiais até a vitória, embora sujeito a mudanças 
caleidoscópicas de atitudes; e organizador, promotor e 
investigador científico no plano materialista; possui 
marcante originalidade, com tendência a apresentar novos 
princípios, iniciar novas ocupações, promover novas idéias, 
utilizar novos métodos e apartar-se das tradições e 
costumes estabelecidos, mostrando desdém pelas restrições 
arbitrárias da moral convencional. Nele há um intenso sentido 
mecânico, capacidade executiva que o inclina as construções 
de engenharia; sua capa-cidade para compreender e prover as 
necessidades do povo e marcante; está geralmente classificado 
como excêntrico. É com freqüência uma espécie de fatalista 
que considera seu destino além de seu próprio domínio, 
impelido por circunstâncias providenciais. Naturalmente 
inclinado a mostrar-se variável, espasmódico, impulsivo, 
profético, heróico. Quando mau colocado pode ser cético, 
refratário, fanático, anarquista e dado a lançar ataques 
sarcásticos contra qual quer coisa, com ou sem provocação, 
assumindo atitudes tirânicas. Desperta e leva a unidade, 
libera, singulariza e individualiza para separar do meio e 
aumentar em autonomia. É um princípio de tensão, ereção, 
atração e repulsão. Acusa as diferenças entre o sujeito e o 
objeto. Desperta um excesso de personalização com o perigo de 
autoritarismo e intolerância, dando agitação e hiper-
excitaçao. Em síntese, suas crises de tensão causam 
separações repentinas e rupturas em todos os níveis. Sua 
posição potente e freqüente no tema de subversivos e 
revolucionários e também nos temas de suicidas. De um modo 
geral promove a destruição do velho e a criação do novo: a 
revolução, os acontecimentos repentinos, surpreendentes, de 
graves conseqüências, tanto na natureza como na vida 
individual e na dos povos, desde o terremoto ou a revolução 
até o adultério e o divorcio. Está intimamente ligado com a 
ciência e a conquista espacial. É um dos regentes do signo de 
AQUÁRIO. 
 
SATURNO - A este planeta, a tradição atribui a dignidade de ser 
executor do destino. A experiência da moderna astrologia 
concluiu que sua influência aparece como uma força regula-
dora, chamada a guiar e ordenar a energia produtiva do homem, 
e a por as coisas em seus devidos lugares. Governa as 
faculdades criadoras concretas; da capacidade pratica para 
materializar as formas de pensamento. Favorece ao espírito 
ordenado e prático, ao técnico e concreto. Inclina a 
investigação científica que incluí principalmente a 
matemática. Este planeta e um fator de maturidade 
 
CURSO BÁSICO - 69ª aula. 
 
SATURNO: - e sabedoria, um realista conservador que defende a autoridade 
da experiência; reservado, nada expansivo nem comunicativo; 
precavido, inibido e taciturno; lacônico na expressão. 
Em condições desfavoráveis, inclina ao egoísmo, 
escravidão aos costumes e convencionalismos, rotina, ao isola 
mento mórbido, ao aprendizado das coisas pelo lado mais difí-
cil, ao pessimismo, materialismo e fatalismo. Dá aparência de 
segurança e superioridade que esconde crises de dividas. Onde 
manifesta a tendência de dissecar excessivamente os próprios 
pensamentos e afetos, gerando tormentos íntimos, complexos de 
culpa, dramasde consciência, indecisão, timidez; avareza, 
dureza, inflexibilidade, intolerância, aversão expansão 
recreativa, condenando ou obstruindo os prazeres sociais e a 
felicidade mundana. 
Em condições favoráveis nos horóscopos, dá seriedade, 
conscienciosidade, concentração, constância, estabilidade, 
imparcialidade, profundo sentido da justiça, domínio das 
emoções e dos impulsos através do império da vontade; 
paciência, reflexão, profundidade, precaução, ascensão lenta, 
porém contínua e forte sentido da responsabilidade. 
Desperta marcada ambição, incansável e laboriosa 
produtividade e esforço aquisitivo intenso e persistente. 
Promove a reflexão consciente na busca da verdade abstrata 
para aplicação no concreto (Kepler, Newton, Edison, Einstein, 
Morins Picard). Dá insaciável tendência aquisitiva acumulativa 
e conservadora. 
Este planeta é um fator de obstrução e cristalização, 
de resistência e endurecimento das condições da existência e 
frequentemente oprime com adversidades até que a pessoa esteja 
madura e com a alma fortalecida. 
Frequentemente indica um ponto débil, seja da 
constituição física como da psicológica; não obstante dota o 
nato de discernimento para conservar e aplicar racionalmente 
as energias vitais. 
Embora intrinsecamente gere muitos problemas, 
paralelamente dota a mente com inúmeros recursos para fazer 
frente às dificuldades. 
 
JÚPITER:- É considerado a "grande fortuna" pela maior parte dos astrólogos 
por causa de sua influência benéfica. 
É o planeta da justiça, da autoridade, da dignidade, 
da ordem e do sentido moral das coisas. 
Impele ao idealismo, ao sentido do dramático, ao 
desejo de ser útil à sociedade, à clareza de juízo e ao senso 
comum. Dá otimismo, ordem, harmonia, expansão e desenvolvimento 
de todas as coisas. 
É um princípio de afirmação, coesão, coordenação e 
legalidade. 
Em condições favoráveis dá grandeza de alma, 
lealdade, respeito à lei, amor ao próximo, compreensão magnânima 
e ampla dos assuntos e atividades humanas, generosidade, 
equilíbrio entre pensamento e ação, sentimento e razão, coração 
e mente. Inclina à devoção, religiosidade, filosofia e amor da 
beleza aplicada ao grande e sublime. Dá vista ampla, 
despreocupação, serenidade de alma, moderação, juízo claro e 
retidão. Cria as condições nas quais podem manifestar-se: saúde, 
em forma de harmonia física; lei em forma de harmonia social; 
religião em forma de harmonia espiritual. 
Sobretudo se preocupa por elevar o nível cultural, 
político-social 
 
Curso básico - 69ª aula - 
 
Cont. JÚPITER: - e cívico das massas humanas, tendendo humanizar os 
meios de produção e consumo. Esforça-se por estender a educação e 
melhorar o nível dos agrupamentos humanos. 
Dá capacidade para complementar utilitária e eficazmente os 
mais díspares interesses, afetos e ideais, equilibrando diferenças e 
compensando antagonismos. Está intimamente ligado ou governa as altas 
colocações no Estado, magistrados, legisladores, administradores e 
sacerdotes. Denota o leal conselheiro dos poderosos. É um fator potente 
de fama e prestígio. Dá esportividade. Em más condições astrológicas 
mostra-se imoral, infrator da Lei, esbanjador, jogador, orgulhoso, 
megalomaníaco, jactancioso, hipócrita, simulador, demagogo, carola, 
cético e desorientado. Dá muita indulgência com as paixões. Não 
obstante, mesmo Júpiter aflito atrai muitas simpatias. 
 
Curso Básico - 70ª aula 
 
MARTE - É um princípio de força, de conquista e domínio sobre o objeto, 
de tensão impulsiva e desejo violento. 
Dá uma natureza positiva, independente, confiada em si, determinada, 
enérgica e combativa. 
É um fator de entusiasmo, dinamismo, construtividade, ação e 
realização. Em boas condições astrológicas dota o nato de uma natureza 
ardorosa, apto às empresas que exijam muita coragem e confiança em si 
mesmo e rapidez de execução. Está intimamente relacionado com as 
paixões e lutas pela vida. Quanto mais difícil e arriscada é a empresa 
mais felizes os marcianos estão, especialmente se houver um sabor de 
batalha. 
Marte provoca um infatigável esforço acional. Destrói para 
criar. É construtivo, transformador e iniciador. Tende sempre a 
suprimir ou transpor toda resistência a qualquer ação proposta. Promove 
a exploração dos recursos e combate com os interesses que dificultam o 
livre fluir do progresso humano. Intrépido e resoluto está sempre 
pronto a defender os seus: a pátria, a família, a religião, a 
organização. 
Graças à sua natureza arrojada e fértil em iniciativas está 
especialmente destinado ao comando no cenário da vida. 
Em más condições astrológicas um fator de mau humor, 
intolerância, egoísmo, veemência, precipitação, brutalidade, 
obstinação, crueldade, desenfreio, concupiscência, paixão, violência e 
prepotência. Se atrevem a arriscar sua vida e as dos demais em qualquer 
momento ou qualquer empresa. Marte no horóscopo, conforme sua posição, 
indica nossa força de vontade, nossa capacidade de ação e nosso 
espírito de luta. Mal colocado indica vontade débil, inconstância e 
sujeição. 
 
VÊNUS - Este planeta e um fator de atração, adesão, fusão e 
harmonização. A arte e o amor são seus principais atributos. É um 
índice seguro de afetividade, de ternura e abandono incondicionado ao 
ser amado. Dá inclinação artística, sensibilidade e talento musical. Em 
condições astrológicas favoráveis dota a pessoa de uma elegância e 
fascínio particulares, amigas do conforto e dos prazeres, sensíveis ao 
chamado do belo e estético. 
 
 
 
CURSO BÁSICO - 70ª aula - cont. 
 
VÊNUS:- Sob o domínio de Vênus estão os folgazes entusiasmos e alegrias 
de breve duração. Os influenciados por Vênus possuem um -
desenvolvido senso de forma, cheios de graça, talento artístico, 
vida sentimental feliz e abundante, magnetismo pessoal, 
refinamento, amor pelas crianças e pequenos animais, gosto -
pelo luxo e comodidades. Em condições astrológicas 
desfavoráveis, este planeta representa determinados estados 
mórbidos da psique humana, relacionados com o erotismo, inversa. 
sexual, complexos e inibições afins, indolência, preguiça, vida 
libertina, gostos depravados, desleixo, frivolidade e in-
decência. 
A natureza venusiana sente intimo e profundo dese-
jo de se identificar ou fundir com a alma das coisas e dos 
circunstantes que o rodeiam; objetos, forças e seres despertam 
intensa emoção que desenvolvem nelas uma percepção intuitivo 
sentimental do vivido. Tende sempre a conciliar opostos, 
harmonizar discórdias e pacificar antagonismos. Complementa 
mediante o amor toda classe de ódios. Impele a expressar, 
harmonia, ritmo, beleza, sons, cores, imagens e sorrisos. 
 
CURSO BÁSICO - 71ª aula. 
 
MERCÚRIO:- Este planeta expressa princípios de união, adaptação, 
câmbios, versatilidade, movimento, flexibilidade, 
habilidade, destreza, engenho, malícia, astúcia e 
vivacidade. 
Dá uma extraordinária capacidade de raciocínio, 
percepção de tamanho, peso, forma, cor, ordem, posição, 
número. Está intimamente relacionado com o conhecimento, 
razão e inteligência aplicados às coisas práticas; a 
lógica, eloqüência, compreensão rápida das coisas, 
destreza. 
Em condições astrológicas favoráveis dá um tipo de 
mente que resolve aparentemente sem esforço, os problemas 
mais intrincados, dono de uma inteligência brilhante porém 
pouco profunda, não obstante acumula provas e 
frequentemente recorre às estatísticas em apoio de sua 
tese; amante da controvérsia e dos diálogos; possui inato 
dom de observação e muita engenhosidade, aplicável 
praticamente a qualquer questão sem preocupar-se com o 
lícito ou ilícito. São amantes do estudo, da literatura e 
das ciências. 
Em condições desfavoráveis faz os embusteiros, de-
sonestos, instáveis, distraídos, mentirosos, tratantes, 
gatunos, velhacos, servis, murmuradores, maliciosos, 
intrometidos, dúbios, excessivamente inquietos e 
superficiais. Denota uma erudição ou ecletismo estéril, 
puerilidade e ligeireza, indecisão, vacilação e 
escamoteação. São linguarudos e insufladores.Mercúrio em posição normal, motiva insaciável 
esforço por perceber, conhecer e explicar o que significam 
as coisas (esta a razão de governar o ensino). Quer saber 
para que servem os seres, ambientes ou funções. Desperta 
intensa curiosidade, susceptível de transformar-se em 
conhecimento universal eminentemente aplicativo. 
Desde épocas imemoriais foi chamado de "mensageiro 
dos Deuses" por sua natureza de intermediário. 
 
CURSO BÁSICO - 7l aula, cont. 
 
 
LUA:- Expressa o princípio maternal e de fecundidade, tendo domínio sobre a 
vida afetiva e imaginativa. A Lua simboliza tudo que tem uma natureza 
pronunciada de feminilidade. A inconstância, a passividade, a 
mobilidade, a sensibilidade, a impressionabilidade e tudo que tenha 
caráter fluídico e cambiante. O psiquismo, o linfatismo, a 
plasticidade, os caprichos, o lunatismo, a receptividade, a fantasias 
os sonhos, o romantismo, o misticismo, o mediunidade e sonambulismo 
também estão sob a égide da Lua. 
Em boas condições astrológicas confere refinamentos 
senso comum, intuição, altruísmo, sensibilidade desperta, anelo 
veemente de mudar para conhecer novas paisagens e obter novas
impressões e inspirações. Dá ideais populares e amor pelas coisas 
domésticas a triviais. 
Em más condições faz os visionários, presunçosos,
retardados, sonhadores, volúveis, indolentes e maníacos pelas mudanças 
caleidoscópicas. 
A Lua promove vago e instintivo desejo de experi-
mentar, sentir e perceber o espetáculo do mundo e tende a aprender as 
coisas por meio de repetições de estados sensoriais e fenômenos 
particulares elaborados pela imaginação. 
Está intimamente ligada recordação, passado, 
saudade, e coisas familiares e gregárias. 
SOL:- É o princípio de vida, calor, luz e irradiação. 
Está Intimamente ligado com a consciência, a moral, a ética, o 
conhecimento do ego, a individualidade, a dignidade, a grandeza, a 
força criadora, a confiança em si mesmo, a ambição, o êxito, o sublime 
e esplendoroso. 
Em boas condições astrológicas dá poder, brilho, 
coragem, finura, heroísmo, liderança e reconhecimento público. Dota de 
uma natureza demonstrativa, afetuosa e de um coração ardente; dá 
aspirações elevadas, entusiasmo, sentimentos nobres e decentes e 
aspirações correlatas. 
Em má situação dá uma natureza covarde, arrogantes 
egoísta, tirânica, arbitrária, altiva, dogmática, megalomaníaca e 
orgulhosa, dada adulação e servilidade para com os poderosos e 
despotismo para com os fracos. 
Em condições normais desperta forte sentido de auto-
responsabilidade e veemente afã de superação integral. Induz a um 
constante esforço pela soberania, impelindo a manifestar-se com 
clareza, beleza e iluminação. 
O Sol representa no horóscopo a mais elevada expressão 
do "Eu" individual; e denota a influência positiva da vida do homem e 
seu cara ter mais pronunciado. 
 
CURSO BÁSICO - 72ª aula. 
 
 
ANATOMIA, FISIOLOGIA E PATOLOGIA SOB DOMÍNIO DOS PLANETAS 
 
PLUTÃO:- As glândulas digestivas; a fontanela da criança, o cordão 
umbilical, os centros nervosos que conectam o plexo solar com o 
plexo sagrado e o alto da coluna vertebral com a glândula pineal; 
os fermentos solúveis que efetuam transformações 
 
CURSO BÁSICO - 72ª aula, cont. 
 
PLUTÃO:- cont.- 
catalíticas e hidrolíticas e o equilíbrio entre as fases 
anabólicas e catabólicas essenciais para o metabolismo. 
Doenças devidas sedimentação de substâncias 
minerais precipitadas em conseqüência de intoxicação ácida, 
perturbação do equilíbrio ácido-básico, deformações, atrofias, 
mal formação óssea e glandular, amputações, dores artríticas„ 
esclerose cerebral; acidentes e catástrofes coletivas. 
 
NETUNO:- A glândula pineal, os órgãos de percepção extra-sensorial, a 
atividade das faculdades telepáticas, o plexo solar, o canal 
espinhal, a fibra dos nervos, os glóbulos brancos. 
Quanto às enfermidades, causa deficiência de oxigênio 
(juntamente com a influência de outros planetas); desequilíbrio 
endócrino devido a causas inexplicáveis atualmente, esgotamento de 
energias físicas e psíquicas; anemia, leucemia, neurose, transe, 
catalepsia, mediunidade, frequentemente devida a uma atividade 
psíquica mal dirigida ou indisciplinada, esquizofrenia, histeria, 
alucinações, manias, asfixias, envenenamentos, intoxicações, 
vícios por drogas, obesidade, adormecimento e formigamento dos 
membros e órgãos, doenças misteriosas ou inexplicáveis, contágios 
por germes invisíveis; obsessão, loucura, rugas prematuras. 
 
URANO:- A glândula pituitária, a paratireóide, o sistema nervoso central, a 
aura física e magnética, os éteres, os olhos, os gases, a meninge, 
a medula espinhal, o desenvolvimento dos grandes ossos e as forças 
eletromagnéticas do organismo psico-somático, 
Suas enfermidades mais freqüentes são: paralisias, 
especialmente as temporárias, operações, fraturas, rupturas, 
lesões traumáticas, desordens espasmódicas, irritações nervosas 
repentinas, cãibras, nevralgias, moléstias neuro-cardíacas, 
desordens sexuais (hermafroditismo, homossexualismo, impotência 
nervosa, etc.); exaustão nervosa, frio ou calor orgânico 
excessivos, paranóias; inflamações dolorosas resultantes dos 
sedimentos minerais precipitados (gota crônica, depósito de 
uratos, reumatismo oxálico, etc.) Acidentes por raios e 
eletricidade, radiações, desastres aéreos e automobilísticos. 
 
SATURNO:- A parte medular da glândula renal; a pele; os ossos os dentes, 
articulações e tendões, particularmente o joelho e a barriga 
das pernas, o baço, os órgãos e o sentido da audição; o 
esqueleto, ligamentos, flexuras sigmóides, calcificação, 
depósitos minerais, congestão, endurecimento e contração, 
articulação dos ossos, cabelos, unhas, bexiga, vago, tecido 
conjuntivo. Rege o nervo pneumogástrico. 
Suas doenças comuns são: enfermidades crônicas, 
doenças dos ossos (osteomielite, osteíte, mal de Pott, 
fraturas, raquitismo), quedas, contusões, reumatismo, 
senilidade, velhice prematura, artrites, escleroses, 
calcificação, cálculos renais e biliares, herpes, verrugas, 
calosidades, ataxia-locomotriz, fraqueza das pernas, surdez, 
resfriamentos, constipação, defeito nas pernas, inibição 
funcional causada por temores e estados mórbidos, debilidades, 
depauperamento, retardamento metabólico e nutritivo, circulação 
deficiente 
CURSO BÁSICO - 73ª aula 
 
 
SATURNO:- devido a emoções inibidoras; melancolia, angústia, cáries dentárias, 
abscessos apicais, desnutrição, atrofias, doenças do espinhaço 
(gota saturnina ou reumatismo deformante), impotência, carcinoma, 
sarcoma; dramas de consciência, complexos de culpa, masoquismo, 
nevralgias crônicas e inflamações no baço. 
 
JÚPITER:- Fígado, pés, coxas, costelas, supra renais, circulação arterial, 
ombros e braços no que se refere à qualidade dos movimentos. 
Plasma sanguíneo, glóbulos vermelhos, glicogênio, fibrina do 
sangue, gorduras, diafragma, assimilação, nutrição e 
desenvolvimento celular, formação da carne e bílis. 
Suas enfermidades são: males devido a indigestão e 
excessos; moléstias pulmonares; pleuris, congestão; acidez 
crônica, hiperfluidez da atividade funcional, enfermidades e 
impurezas do sangue, furúnculos, tumores: adiposidade, obesidade, 
transpiração excessiva, enfermidades do fígado, apoplexia e 
distúrbios circulatórios, flatulências e moléstias tropicais. 
 
MARTE:- A parte cortical da glândula renal, a cabeça, os órgãos geradores 
masculinos, os nervos motores, os órgãos excretores, a testa, o 
nariz, os músculos e seus movimentos, o se£ mento motor da coluna, o 
reto, a eliminação; crescimento das unhas, pelos e cabelos; a 
distribuição do ferro e a matéria vermelha corante do sangue, o 
hemisfério cerebral esquerdo, a produção de energia por combustão e a 
oxidação. 
Enfermidades: infecciosas, contagiosas, febres 
eruptivas; febres, hipertensão arterial excesso de calor orgânico, 
hemorragias internas, congestões e inflamações agudas. os 
caldeamentos, queimaduras, estados inflamatórios, hemorróidas, 
acidentes, lesões,excrescências, pólipos hipertrofias, fungos, 
fístulas, ferimentos nasais, irritações, ruptura de vasos, hérnias, 
gripes, sarcoma, condiloma, 
 
VÊNUS:- A glândula timo, o sentido do tato, garganta, rins, sistema genital 
feminino, o brilho dos cabelos e da cútis, o conduto dos ouvidos, as 
trompas de eustáquio, ventre, nádegas, púbis, células reprodutoras 
femininas, colo, circulação venosa, próstata e seios, 
Impurezas do sangue que intoxicam o sistema e causem 
amidalite, enfermidades pustulosas, sarampo, varíola, enfermidades 
da garganta e dos rins, doenças venéreas, laringite, faringite, 
diabete, câncer nos seios, convulsões e vômitos, cistos, infecções 
do ventre, males da circulação venosa, varizes, úlceras, abscessos, 
furúnculos, tumores, flebite, celulite, náuseas, moléstias do 
aparelho genito-úrinário, desarranjos menstruais, excesso de 
secreções, panariz, sensibilidade das mucosas nasais, adenóides, 
funcionamentos deficientes do organismo devido a excessos eróticos. 
 
MERCÚRIO:- A glândula tireóide, o cérebro, em especial o hemisfério cerebral 
direito, o sistema nervoso cérebro espinhal, o segmento motriz da 
coluna, as cordas vocais, órgãos da palavra, a língua, as mãos
como instrumento da inteligência, relaciona-se também com as vias 
respiratórias. 
 
 
CURSO BÁSICO 73ª aula, cont. 
MERCÚRIO:— Suas enfermidades são: desordens nervosas ou debilidade por causa 
de excitação, tensão ou excesso de trabalho; resfriados, 
bronquite, afecções pulmonares ou das vias respiratórias, 
enxaqueca, perda de memória, excesso salivar, respiração 
deficiente, eliminação débil, diarréias, neurastenia, inquietação, 
insônia, enfermidades mentais, asma bronquial, moléstias da boca 
(piorréia, gengivite, estomatite), sífilis, sinusite, bócio, 
surdez e palpitações. 
 
LUA:- Estômago, duodeno, esôfago, linfa, quilo, fecundação, gestação, 
humores, fluxo de secreções, movimento de líquidos no organismo, 
menstruação, útero, ovários, fluido sinovial, membranas, tecido 
celular, capa dos nervos, testículos, óleos, soros sanguíneos, 
processos glandulares, vasos linfáticos, boca, mucosas, vesícula, 
cerebelo, sistema ganglionar e saliva. 
Suas enfermidades são: desequilíbrio endócrino, gânglios 
e glândulas inflamadas, alergias, desordens femininas, hidropisia e 
excesso de liquido nos tecidos, infecção catarral das membranas 
mucosas, vista defeituosa, linfatismo, vômitos, enjôos, fraqueza 
intestinal, epilepsia, instabilidade mental, depressão emocional, 
histeria, hipocondria, apatia, demência, narcisismo, psicose, 
lunatismo, obesidade e dispepsia. 
 
SOL:— O coração e as artérias, os olhos, a espádua, coluna vertebral, bago, 
distribuição do calor, "pons varolli", oxigênio, circulação sanguínea e 
desenvolvimento físico. 
Suas principais enfermidades são: as cardíacas e 
circulatórias, falta de vitalidade, paralisias, febres, abrandamento 
dos tecidos, sincopes; enfermidades do bago, da vista (estrabismo), da 
coluna; delírio de perseguições. 
 
 
CURSO BÁSICO - 74ª aula. 
 
 
OCUPAÇÕES E VOCAÇÕES SOB DOMÍNIO DOS PLANETAS 
 
PLUTÃO:— Chefes de grandes organizações e movimentos, sejam de caráter 
socialista ou capitalista. Escritores inspirados no movimento 
sociológico. Atividades anônimas ou secretas. Todas as atividades 
realizadas no subsolo. Engenheiros e técnicos de TV, meteorólogos, 
arqueólogos, cientistas nucleares, cosmonautas, técnicos em 
computadores eletrônicos. 
 
NETUNO:— Gênios artísticos e literários, filósofos, ocultistas, 
paranormais, homeopatas, estetas, poetas, pintores, músicos 
inspirados, especuladores de bolsa ou de capitais em flutuação e 
todas as ocupações relacionadas com a água e os líquidos. 
 
URANO:— Indivíduos com popularidade, sem profissão nenhuma; viajantes, 
inventores, pioneiros, descobridores, pensadores originais, 
conferencistas brilhantes; aviadores, 
 CURSO BÁSICO - 74ª aula, cont. 
 
URANO:- técnicos de rádio e televisão, astrólogos, homens de ciência, 
psicólogos, psiquiatras, investigadores científicos, físicos, 
funcionários do governo, eletricistas, mecânicos de precisão, 
cinegrafistas, engenheiros, frenologistas, metafísicos, 
arqueólogos e todas as ocupações novas e raras. 
 
SATURNO:- Todas as ocupações conservadoras e todos os que se ocupam na 
terra ou com seus frutos; carcereiros, coveiros, agentes 
funerários, chumbeiros, zeladores, sacristãos, pedreiros, 
mineiros, tintureiros, trabalhadores em couro, canteiros, 
carvoeiros, encanadores, arquitetos, construtores de pontes, 
alfaiates, policiais inferiores, os que trabalham em lugares 
subterrâneos. Atividades nas quais é preciso trabalhar muito 
para obter pouco salário. Geólogos, agrimensores, jardineiras. 
 
JÚPITER:- Todas as profissões relacionadas com a lei e a religião; 
legisladores, embaixadores, promotores, advogados, senadores, 
juizes, conselheiros, sacerdotes, pastores religiosos, 
diretores de faculdades, políticos, provedores de gêneros, 
filantropos, comerciantes e fabricantes de tecidos; empregados 
de restaurantes, físicos, ministros de estado, filósofos, 
síndicos. 
 
MARTE:- Cirurgiões, químicos, farmacêuticos, dentistas, engenheiros 
mecânicos, ferreiros, metalúrgicos, motoristas, militares, 
barbeiros, cozinheiros, fiscais, caçadores, boxeadores, 
açougueiros. De um modo gerei, todas as profissões militares e 
aquelas onde se usa armas e instrumentos cortantes. Tem domínio 
ainda sobre os atletas, mecânicos e todos que trabalhem com 
ferro e meteis. 
 
VÊNUS:- Todas as profissões relacionadas com a música e as belas artes; 
joalheiros, gravadores artísticos, decoradores, bordadores, 
perfumistas, floristas, doceiros, confeiteiras, pintores, 
modistas, poetas, atores, garçãos, servidores domésticos e todas 
as ocupações relacionadas com mulheres e seus atavios, artigos 
de luxo; manicura, cabeleireiro, prostituição. 
 
MERCÚRIO:- Atividades intelectuais, autores, oradores, professores, 
homens de ciência, jornalistas, pessoas encarregadas de 
recolher e difundir informações, comerciantes, livreiros, 
coreógrafos, tradutores, desenhistas, viajantes, matemáticos, 
preceptores, intérpretes, secretários, notários, escritores, 
carteiros, funcionários do governo (correios e telégrafo), 
mensageiros, tipógrafos, escriturários, escreventes, 
bilheteiros, caixas, vendedores, peritos, contadores 
publicitários. 
 
LUA:- Todos os empregos comuns; pessoas que fomentam as necessidades 
públicas e ocupem cargos subalternas, principalmente na indústria 
de trânsito. Funcionárias públicas, ocupações femininas, como 
serventes, pajens, enfermeiras, parteiras, trabalhos em bares, 
boates, viagens, transportes; os relacionados com o mar, com 
marinheiros, pescadores, timoneiros, estivadores; empregados em 
estabelecimentos de banhos e termas, traficantes e provedores de 
gênero durante travessias. 
CURSO BÁSICO — 74ª aula, cont. 
 
SOL:— Chefes e pessoas de autoridade no governo, nas organizações 
religiosas e industriais, superintendentes e diretores de 
utilidades públicas, bancos e empresas onde se manejam 
enormes somas de dinheiro; cortesãs, nobres, príncipes, impe-
radores, joalheiros, ourives, douradores, ocupações ligadas 
com ótica e foto, e confeccionadores de ornamentos com luxo e 
adorno. Indica sempre posições de liderança e responsabili-
dade, especialmente no governo. 
 
CURSO BÁSICO — 75ª aula, cont. 
 
QUESTIONÁRIO EM FORMA, DE TESTE (ref. várias lições) 
 
Preencha com um "X” a resposta correta. Este questionário 
está sendo enviado em duas vias, uma para seu arquivo, outra para enviar 
depois de preenchidas as respostas. 
 
1) Quantos milhões de quilômetros dista em média, o planeta Mercúrio (do 
Sol)? 
 
108 ( ) 315 ( ) 17 ( ) 58 ( ) 
 
2) Quantos mil quilômetros possui o diâmetro do planeta Marte? 
 
12.300 ( ) 9.800 ( ) 6.888 ( ) 
 
3) Quantas vazes maior que a Terra, 4 o planeta Urano? 
 
 64 ( ) 12 ( ) 45 ( ) 
 
4) A chave eterna da astrologia está baseada no conjunto de leis de? 
 
Morinus ( ) Hermes ( )Ptolomeu ( ) 
 
5) O ritmo pode ser neutralizado pela aplicação da arte da 
polarização, é uma lei de ? 
 
Morinus ( ) Hermes ( ) 
 
6) Elétrico, destemido, forte, vital, ardente, inflamado, 
construtivo, expansivo, tônico, quente-seco e pouco fértil, se 
refere natureza particular de? 
 
Marte ( ) Júpiter ( ) Lua ( ) Sol ( ) 
 
7) Doce, fragrante e suave é o odor de? 
 
Lua ( ) Netuno ( ) Júpiter ( ) 
 
8) Curvas irregulares e linhas tortas são formas planetárias de? 
Marte ( ) Plutão ( ) Lua ( ) 
 
9) O chumbo 4 um metal sob a regência de? 
 
Sol ( ) Vênus ( ) Saturno ( ) Urano ( ) 
 
10) A faca e o punhal são objetos regidos por? 
 
Saturno ( ) Marte ( ) Plutão ( ) 
 
CURSO BÁSICO - 76ª aula. 
 
O ESTADO CÓSMICO DOS PLANETAS 
 
A experiência de milhares de anos a respeito das forças 
ou debilidades planetárias, depois de inúmeras pesquisas estatísticas 
rigorosamente avaliadas, tem sido magistralmente confirmada. 
Essa pesquisa demonstrou que a eficácia de um planeta é 
aumentada quando o mesmo se encontra num signo que tenha bastante afi-
nidade e analogia com sua natureza intrínseca. Isto acontecendo quando o 
planeta se encontra em seu signo de "DOMICÍLIO ou EXALTAÇÃO", 
A "QUEDA e o EXÍLIO", são os opostos da exaltação a doma 
cílio, e nestes casos os planetas se encontram debilitados em força 
positiva e fortalecidos em energia negativa. 
Um planeta em seu domicílio é como se fosse um rei em seu 
trono, estando essencialmente dignificado. 
Na exaltação equivale ao príncipe de um reinado, pois é o 
segundo comandante do signo em que estiver exaltado. 
No exílio, está desterrado e extremamente debilitado, e 
corresponde a detenção num pais inimigo. 
Na queda ocorre o mesmo que no exílio, de maneira mais 
amena. 
Na triplicidade, ou seja, quando um planeta se coloca num 
signo do mesmo elemento que aquele onde e regente, está como se num país 
irmão. Se estiver colocado no decanato que rege, sua força e ainda maior. 
Decanatos são divisões de 10 em 10º, nos signos. 
Quando se situa num signo onde não possui dignidade ou 
debilidade alguma, diz-se que o mesmo, está peregrino, o que corresponde
à passagem de um indivíduo pelas terras de um país completamente neutro 
para si. 
 
TÁBUA DE FORÇAS PLANETÁRIAS 
 
PLANETAS DOMICÍLIO EXÍLIO EXALTAÇÃO QUEDA 
SOL Leão Aquário Áries Libra 
LUA Câncer Capricórnio Touro Escorpião 
MERCÚRIO Gêmeos 
Virgem 
Sagitário 
Peixes 
Aquário Aquário 
VÊNUS Touro 
Libra 
Escorpião 
Áries 
Peixes Virgem 
TERRA Virgem Peixes 
MARTE Áries 
Escorpião 
Libra 
Touro 
Capricórnio Câncer 
JÚPITER Sagitário 
Peixes 
Gêmeos 
Virgem 
Câncer Capricórnio 
SATURNO Capricórnio 
Aquário 
Câncer 
Leão 
Libra Áries 
URANO Aquário Leão Escorpião Touro 
NETUNO Peixes Virgem Câncer Capricórnio 
PLUTÃO Escorpião Touro 
 
CURSO BÁSICO - 76ª aula, cont. 
 
A tábua de forças planetárias deve ser estudada 
cuidadosamente, visto ser um dos pontos mais importantes na interpretação 
dos horóscopos. 
Para estudá-la com melhor aproveitamento lembre-se que os 
signos de exílio são sempre os opostos do domicílio, e que os signos de 
queda são opostos da exaltação. 
O melhor a fazer primeiramente é decorar os eixos de 
oposição dos signos: 
 
ÁRIES com LIBRA - TOURO com ESCORPIÃO - GÊMEOS com SAGITÁRIO CÂNCER 
com CAPRICÓRNIO - LEÃO com AQUÁRIO - VIRGEM com PEIXES 
 
Assim fazendo bastará decorar os domicílios e 
exaltações e lembrar que o exílio é oposto do domicílio e a queda o oposto 
da exaltação. 
CURSO BÁSICO - 77ª aula. 
P E R E G R I N O S 
 
Qualquer astro, quando colocado num signo onde não 
esteja, "Domiciliado, exaltado, exilado, em queda, na triplicidade", é 
considerado peregrino. 
Os planetas maléficos quando peregrinos são bastante 
destrutivos. 
Os astros estarão peregrinos conforme a relação abaixo: 
PLANETAS PEREGRINOS EM: 
SOL............Touro, Gêmeos, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio 
Peixes. 
LUA...........Áries, Gêmeos, Lego, Virgem, Libra, Sagitário, Aquário. 
 
MERCÚRIO......Áries, Câncer e Escorpião. 
 
VÊNUS.........Câncer, Leão e Sagitário. 
 
MARTE.........Gêmeos, Virgem e Aquário. 
 
JÚPITER.......Touro, Libra e Aquário 
 
SATURNO.......Escorpião, Sagitário e Peixes 
 
URANO ........Áries, Câncer, Virgem, Sagitário, Capricórnio e Peixes 
 
NETUNO .......Áries, Touro, Gêmeos, Leão, Libra, Sagitário e Aquário 
 
PLUTÃO .......Gêmeos, Leão, Virgem, Sagitário, Capricórnio e Aquário 
 
TERRA........Áries, Gêmeos, Câncer, Lego, Libra, Escorpião, Sagitário e 
Aquário. 
 
 
C
 
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n
 
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URSO BÁSICO - 77ª aula, cont. 
 
TRIPLICIDADES E DECANATOS 
Os planetas possuem uma certa força quando situados em
ignos da mesma triplicidade de suas regências. Especialmente se colocados
o decanato que regem. 
Existem dois sistemas de regências de decanatos: o sistema
indu, no qual o 1º decanato (os primeiros 10 graus do signo) ó regido pelo
róprio governante do signo; o 2º decanato é regido pelo governante do
igno seguinte, da mesma triplicidade; e o 3º decanato regido pelo
overnante do último signo da mesma triplicidade, sempre a partir do signo
ujos decanatos estamos procurando os regentes. 
Exemplo: 
Procurar os regentes de decanatos do signo de VIRGEM: como
á se sabe, cada signo possui 30º. 
Assim, os primeiros 10º serão regidos por Mercúrio e Terra,
s governantes do signo de Virgem, como vocês poderão observar na "Tábua de
orças planetárias", planetas em seus domicílios. 
Os 10º seguintes; ou segundo decanato terão a regência de
aturno, já que, partindo de Virgem, o próximo signo da mesma triplicidade
u da Terra Capricórnio ,regido por Saturno, 
Os 10 últimos graus, 3º decanato, terão a regência de
ênus, já que Touro, signo da Terra regido por Vênus é o último signo da
erra a partir de Virgem. 
Como vocês podem observar, sabendo-se os domicílios e
riplicidades elementais, nem será preciso decorar todos os regentes de
ecanatos, bastará simplesmente fazer o cálculo mental. 
Existe um outro sistema de regência de decanatos, chamado,
istema ocidental ou "Caldeu", o qual não aconselhamos, visto que não
ossui a lógica apresentada pelo sistema hindu. 
Os melhores astrólogos modernos praticamente não se
tilizam da regência de decanatos e quando o fazem preferem o sistema hindu
ue dá melhores resultados. Não obstante daremos os dois a título de
nformação. 
SIGNO Hindu Caldeu 
ÁRIES....... 1º decanato 0º a 10º Marte Marte 
2º " 10º a 20º Sol Sol 
3º " 20º a 30º Júpiter Vênus 
TOURO....... 1º " 0º a 10º Vênus Mercúrio 
2º " 10º a 20º Mercúrio Lua 
Terra 
3º " 20º a 30º Saturno Saturno 
GÊMEOS.......1º " 0º a 10º Mercúrio Júpiter 
2º " 10º a 20º Vênus Marte 
3º " 20º a 30º Saturno Sol 
Urano 
CURSO BÁSICO - 77ª aula, cont. 
OS DECANATOS E SUAS REGÊNCIAS 
SIGNO Hindu Caldeu 
CÂNCER .......... 1º decanato 0º a 10º Lua Vênus 
 2º " 10º a 20º Marte Mercúrio 
Plutão 
 3º " 20º a 30º Júpiter Lua 
Netuno
LEÃO ............ 1º " 0º a 10º Sol Saturno 
 2º " 10º a 20º Júpiter Júpiter 
 3º " 20º a 30º Marte Marte 
VIRGEM .......... 1º " 0º a 10º Mercúrio-Terra Sol 
 2º " 10º a 20º Saturno Vênus 
 3º " 20º a 30º Vênus Mercúrio 
LIBRA .......... 1º " 0º a 10º Vênus Lua 
 2º " 10º a 20º Saturno-Urano Saturno 
 3º " 20º a 30º Mercúrio Júpiter 
ESCORPIÃO ........1º " 0º a 10º Marte-Plutão Marte 
 2º " 10º a 20º Júpiter-Netuno Sol 
 3º "20º a 30º Lua Vênus 
SAGITÁRIO ........1º " 0º a 10º Júpiter Mercúrio 
 2º " 10º a 20º Marte Lua 
 3º " 20º a 30º Sol Saturno
CAPRICÓRNIO..... 1º " 0º a 10º Saturno Júpiter 
 2º " 10º a 20º Vênus Marte 
 3º " 20º a 30º Mercúrio-Terra Sol 
AQUÁRIO ......... 1º " 0º a 10º Saturno-Urano Vênus 
 2º " 10º a 20º Mercúrio Mercúrio 
 3º " 20º a 30º Vênus Lua 
PEIXES ......... 1º " 0º a 10º Júpiter-Netuno Saturno 
 2º " 10º a 20º Lua Júpiter 
 3º " 20º a 30º Marte-Plutão Marte 
 
 
Para melhor interpretação dos graus de regência 
lembramos aos caros alunos que o 1º decanato enquadra desde 0º até 9º 59'; o 
2º decanato de 10º até 19º 59' e o 3º decanato de 20º até 29º 59'. 
O sistema de divisões de decanatos utilizado por 
alguns astrólogos menos avisados, e que os fraciona entre 0º a 10º; 11º a 20º 
e 21º a 30º é completamente falso como pode ser observado primeira vista, já 
que nesse caso o 1º decanato possui 11º, enquanto os outros, apenas 9º para o 
segundo decanato e 10º para o terceiro. Provavelmente um erro de cálculo. 
 
NOTAS IMPORTANTES 
 
Quanto aos domicílios dos planetas, lembramos aos 
caros alunos que pesquisas modernas rigorosamente avaliadas e confirmadas 
pelo Instituto, colocam a Terra juntamente com Mercúrio como regentes 
CURSO BÁSICO - 77ª aula, cont 
 
NOTAS IMPORTANTES cont. 
 
do signo de Virgem. Chamamos a atenção também para que nossos alunos não se 
deixem iludir pelas afirmativas de que os signos regidos por dois planetas 
devem ser conservados apenas pelos regentes modernos. Exemplificando: 
Peixes, desde os primórdios regido por Júpiter, com a descoberta de Netuno e 
comprovada sua regência sobre o signo de Peixes, não destrona de modo algum 
c planeta Júpiter, o que acontece aqui é exatamente o mesmo que nos países 
governados pelo regime parlamentarista, onde um Presidente e um Primeiro 
Ministro, governam o país. (o que está em baixo é como o que está em cima. 
Destarte, Aquário continua e continuará sendo governado por 
Saturno e Urano; Escorpião por Marte e Plutão; Virgem por Mercúrio e Terra; 
Peixes por Júpiter e Netuno. 
Outro esclarecimento importante se refere a exaltação do 
planeta Mercúrio. Os livros de texto em sua maioria consideram que Mercúrio 
se exalta em Virgem, o que constitui um erro absurdo como indicaremos a
seguir: Virgem é o domicílio de Mercúrio, onde este planeta possui 100% de 
força, ora, o signo de exaltação corresponde sempre a + 70% de força, assim 
sendo como é possível que um planeta venha a ter 70% onde tem 100%? Modernas 
pesquisas confirmam que Mercúrio se exalta em Aquário, o que está 
perfeitamente de acordo com e bom senso. 
A regência de Plutão sabre o signo de Escorpião é um outro 
problema que hoje em dia não deixa margem a dúvidas, embora alguns o 
considerem erroneamente como governante do signo de Áries, o que está em 
desacordo completo com a natureza noturna e subterrânea de Plutão. Este 
planeta rege o inconsciente coletivo, o que está perfeitamente encaixado no 
oitavo signo celeste. O mesmo acontece com a regência de Escorpião e Plutão 
sabre a morte, catástrofes coletivas, hereditariedade, problemas sexuais, 
etc, 
A exaltação de Netuno é outro problema que causa espécie, 
visto alguns considerarem-na em Câncer e outros em Leão, Para nós essa 
regência por exaltação se verifica através do signo de Câncer, visto estar 
mais aproximado da natureza mística, mediúnica e úmida de Netuno. 
 
CURSO BÁSICO - 78ª aula 
 
TERMOS OU FACES DOS PLANETAS 
Os antigos egípcios dividiam os signos em termos ou faces 
dos planetas, em subgovernos ou partes dos signos. 
Hoje em dia pouco ou nada se usa desse antigo método, porém 
a título de informação vamos dar a série de relações mútuas segundo os 
egípcios. 
De acordo com os antigos egípcios, os diversos signos eram 
governados por grupos de planetas na seguinte ordem: 
 
 
 
 
 
l
5
r
n
a
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t
p
é
p
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a
p
d
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O
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r
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q
o
m
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d
CURSO BÁSICO - 78ª aula, cont, 
A tábua até aqui relacionada foi reformulada por Ptolomeu,
que a considerou sem fundamento; formou posteriormente suas próprias tábuas e
estabeleceu uma série de regras, 
Ao contrario dos outros egípcios, Ptolomeu concedeu Nº a cada
um dos planetas e relacionou-os na seguinte tábua: 
 
Para melhor esclarecimento vamos fazer a leitura da primeira 
inha, devendo todas as outras serem lidas da mesma forma, 
 
Exemplo: ÁRIES, de 0º a 5º 59' é regido por Júpiter, 6º a 13º 
9' é regido por Vênus, 14º a 20º 59' regido por Mercúrio, 21º a 25º 59' 
egido por Marte e 26º a 29º 59' regido por Saturno. 
Diziam os antigos que os graus ocupados pelos diversos pla-
etas, ou melhor dizendo, os Termos ou Faces, imprimiam suas características 
o nato, quando um significador se colocasse nos graus governados por um 
eterminado planeta. Por exemplo: Uma pessoa que tivesse o Sol a 3º de Áries, 
eria certa influência de Júpiter porque essa face esta sob domínio do citado 
laneta. Os antigos egípcios se utilizavam das faces também para determinar a 
poca da morte do nato, especialmente quando o significador da vida, por 
rogressão chegava ao termo ou face de um planeta maléfico ou significador de 
orte. 
Na atualidade a maior parte dos astrólogos deixa de computar 
 influência das faces por julgar que os antigos, delas se utilizavam somente 
ara explicar os efeitos agora atribuídos aos planetas anteriormente 
esconhecidos. Opinião essa da qual não compartilhamos visto que a mitologia 
rega, em grande parte oriunda da tradição egípcia, tinha em seus deuses do 
limpo todos os planetas até hoje conhecidos, inclusive precisando suas 
nfluências particulares; como é o caso daqueles descobertos mais 
ecentemente como Urano, Netuno e Plutão. 
Em verdade o próprio Ptolomeu terminou por deixar de lado a 
nfluência das faces, e, embora o futuro possa nos dizer algo mais sobre as 
esmas aconselhamos ao estudante para que apenas tome conhecimento delas sem 
uerer aprofundar-se que nada perderia com isso, pelo menos por ora. 
Astrólogos especializados em Astrologia horária, afirmam que 
s termos ou faces dos planetas dão ótimos resultados, não obstante essa 
atéria faz parte apenas do curso superior e não poderemos nos ocupar dela 
gora. 
 
CURSO BÁSICO -79ª aula. 
 
AS EFEMÉRIDES 
 
Efemérides são tabelas publicadas anualmente com os dados 
stronômicos indispensáveis ao cálculo astrológico, e válidos para cada meio 
ia 
 
CURSO BÁSICO - 79º aula, cont. 
ou cada zero hora de Greenwich. Nelas estão contidas as longitudes, latitudes 
e declinações do Sol, Lua, e dos planetas. As efemérides mais fáceis de 
adquirir e precisas astronomicamente são as de: "Raphael's Astronomical 
Ephemeris" e as "Die Deutsche Ephemeride”. 
As primeiras, comumente chamadas, efemérides de "Rafael", são 
calculadas para o meio dia de Greenwich, ano a ano, desde 1800. São as mais 
completas, possuindo aspectos astronômicos dia a dia e os fenômenos do ano. 
Embora mais completas' são de custo mais elevado. As segundas, mais comumente 
conhecidas por efemérides "Alemãs de Barth" (este é o nome dos editores) são 
calculadas para o meio dia de ... Greenwich' desde 1850 até 1930 e a partir 
de 1931 são calculadas para zero hora de Greenwich. Possuem posições 
astronômicas exatas dia a dia e seu custo é menor. 
Ambas são calculadas geocentricamente para uso da navegação 
aérea e marítima e da Astrologia. Tendo em vista que a maior parte dos 
estudantes se verá obrigada a adquirir efemérides alemãs, usaremos para 
exemplo uma xerocópia da mesma nos meses de julho e agosto de 1947 e que faz 
parte desta lição. 
 
DESCRIÇÃO DA EFEMÉRIDE: Observe julho de 1947. No alto da página esquerda, na 
primeira colunaencontramos a expressão "Tag" que significa dia. Na segunda a 
expressão "sternzeit" que se traduz por hora sideral, e logo abaixo H.M.S. 
que significam, hora - minuto e segundo de tempo. Na terceira, temos o 
símbolo do Sol e a expressão "Long" que significa longitude do Sol e abaixo 
os símbolos de grau, minuto e segundo de arco. Na quarta, o símbolo do Sol e 
a expressão "Declin" que significa declinação do Sol; e ainda os símbolos de 
grau, minuto e segundo de arco. Na quinta, o símbolo da Lua e a expressão já 
conhecida de longitude. Na sexta, o símbolo da Lua a expressão "Breite", que 
significa latitude da Lua. A seguir o símbolo da Lua e a expressão "Declin" 
já por nós conhecida. 
No quadro da direita vemos a Longitude dos planetas na ordem 
de, Netuno, Urano, Saturno, Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio, em graus e 
minutos, dia a dia. Voltando ao quadro da esquerda em baixo, temos os dias de 
três em três, com a latitude, "breite" e a declinação dos planetas, o mesmo 
acontecendo em baixo do quadro a direi ta. Na última coluna do quadro à 
direita vemos o símbolo do nó ascendente da Lua ou Cabeça do Dragão, com a 
longitude de três em três dias. 
Os graus ou minutos de deslocamento em longitude ou 
declinação de um astro em 24 horas, chamamos de: "PASSO DO ASTRO". 
Ex: se observarmos a longitude do Sol no dia 1Q de julho de 
1947 às 0hs de Greenwich, veremos que é de 8º 19' 52" (oito graus, dezenove 
minutos e cinqüenta e dois segundos), se subtrairmos 9º 17' 03" - 8' 19' 52" 
= 57' 11", temos então que o passo do Sol, desde as 0h do dia 1/7/47 até as 
0h de 2/7/47, é de cinqüenta e sete minutos e onze segundos. Para maior 
rapidez dos cálculos abreviamos para 57', desprezando os 11". Caso os 
segundos passassem de 30", então abreviaríamos para 58', e isto porque não há 
necessidade de aproximação maior do que a de minutos para fins astrológicos. 
Da mesma forma fazemos para calcular o passo de qualquer 
outro astro na efeméride, tanto para longitudes quanto para declinações ou 
latitudes. 
Para maior esclarecimento chamamos a atenção para as 
declinações e latitudes de Netuno, Urano, Saturno, Júpiter, Marte, Vênus e 
Mercúrio que são calculadas de três em três dias, e para termos o passo 
diário primeiramente deveremos dividir por três. (vide desenho nº 1) 
 Ex: Declinação de Vênus dia 4.7.47 22º 55' 
 " " 1.7.47 22º 36' 
 00º 19' 
19' : 3 = 6, sobrando 1 minuto que poderemos desprezar sem 
maiores conseqüências. Destarte teremos as seguintes declinações: 
Dia 1 - 22º 36' N 
Dia 2 - 22º 42' N 
Dia 3 - 22º 48' N 
Dia 4 - 22º 55' N, com o acréscimo do minuto restante. 
 
 
 
CURSO BÁSICO - 79ª aula, cont. 
 
Não deveremos esquecer que as declinações são distâncias 
medidas a Norte ou Sul do Equador celeste, para qualquer astro. Quando Norte 
são assinaladas como "N" ou +, quando Sul como "S" ou -. 
Requer cuidados especiais o cálculo de declinações que mudam 
de norte para sul ou vice versa, exatamente no dia que procuramos. 
Por exemplo: observem a declinação da Lua no dia 10 de julho 
de 1947 que é de 4º 17' sul e no dia 11 de julho que é de 1º 19' norte, neste 
caso o passo deve ser calculado desta forma: 
A declinação parte sempre de 0º, e pode aumentar ou diminuir 
tanto para o lado norte como para o lado sul. Assim sendo para calcularmos o 
passo do dia 10 para 11, deveremos somar 4º 17' + 1º 19' por que foi de 4º 
17' até 0º e passou para o lado oposto do equador ou norte em 1º 19', 
portanto o passo de declinação da Lua do dia 10 para 11 é de 4º 17' + 1º 19' 
= 5º 36' (vide desenho nº 2) 
 
As latitudes planetárias são distâncias medidas a norte ou 
sul da Eclíptica e as calculamos da mesma forma que as declinações. 
Quando um planeta caminha em longitude crescente, o chamamos 
"Direto", quando caminha em direção contrária à direção do zodíaco ou em 
longitude decrescente chamamo-lo "Retrógrado", quando permanece mais de um 
dia na mesma longitude, chamamo-lo "Estacionário". 
Quando está retrógrado é simbolizado na efeméride com "R" 
quando está direto ou volta ao movimento direto, com um "D". Como exemplo de 
retrógrado vide o planeta Júpiter dia 1º de julho de 1947 até o dia 15. Do 
dia 16 em diante voltou ao movimento "Direto" como podemos observar. Com 
freqüência, o planeta estacionário é distinguido com "ST". 
CURSO BÁSICO - 80ª aula 
 
EXERCÍCIOS 
 
Neste ponto recomendamos aos caros alunos que: 
 
1º) Façam uma revisão e decorem muito bem os símbolos clássicos de planetas 
e signos 
2º) Reestudem as coordenadas terrestres e celestes, pag. 34 a 36. 
3º) Estudem novamente os fusos horários e a hora legal, pag. 37 a 40 e 45 a 
 52. 
4º) Estudem muito bem a qualidade primitiva dos elementos, pag. 96 a 98. 
5º) A classificação dos signos, pag. 101 a 111. 
6º) A 51ª aula a partir da pag. 116. 
CURSO BÁSICO — 80ª aula, cont. 
 
7º) A chave eterna da astrologia, lição 59ª. 
 
8º) A classificação astrológica dos planetas a partir da pag. 135 até a pag. 
144, com o estado cósmico dos astros. 
 
9º) Façam os exercícios com graus, minutos e segundos, notem que ao somar ou 
diminuir, os graus são feitos independentemente dos minutos, o mesmo 
ocorrendo com os minutos em relação aos segundos; ex... e que se passarem 
de 60' se convertem em 1º e se passarem de 60" se convertem em 1'. 
 
10º) Os presentes exercícios são muito importantes nesta fase do curso, pois 
já estamos na astrologia propriamente dita, e se essas matérias não forem 
do domínio do estudante, as lições daqui por diante serão mais difíceis. 
 
CURSO BÁSICO — 81ª aula. 
RECOMENDAÇÕES 
Tornam-se indispensáveis à prática astrológica, o uso de 
efemérides e tábuas de casas para as diversas latitudes norte e sul, bem como 
o uso de bons livros técnicos e estatísticos. 
Efemérides recomendadas: 
Raphael's Astronomical Ephemeris, livretos de cada ano a 
partir de... 1800 a + CR$ cada, atualmente. 
Die Deutsche Ephemeride, com 6 volumes já publicados ou 
sejam, 
de 1850 a 1889 calculadas para o meio dia de Greenwich 
1890 a 1930 " 
1931 a 1950 calculadas para 0 hora de Greenwich 
1951 a 1960 
1961 a 1970 " já com posições de Plutão 
1971 a 1980 " " 
no Brasil estas últimas tem sido vendidas a + CR$____ cada 
volume, o que se torna bem mais acessível as condições econômicas atuais, 
ainda mais pelo fato de que as efemérides alemãs são tão precisas 
astronomicamente quanto as inglesas. 
O Observatório Astronômico Nacional, no Rio de Janeiro, 
publica seu anuário de posições planetárias, podendo ser adquirido por 
qualquer cidadão. 
O Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São 
Paulo também publica seu anuário de grande precisão astronômica, a + R$
 _________ cada ano, porém tanto no anuário nacional como no de São Paulo 
a posição dos astros é dada em Ascensões Retas, úteis na astrologia superior 
de direções primárias, mas, dificultando o trabalho dos principiantes que 
teriam que transformar as Ascensões Retas em longitudes eclípticas,, e alem 
disso possuem o inconveniente de não terem calculadas as latitudes e 
dificilmente se encontram os anos passados a venda, o que não acontece com as 
efemérides Inglesas e Alemãs. 
Além das enumeradas não recomendamos outras, visto, ou serem 
difíceis de se encontrar, ou então algumas delas trazem erros muito graves de 
cálculos e posições. 
Em São Paulo as efemérides podem ser pedidas à Livraria 
Triângulo, na Rua Barão de Itapetininga, 255 loja 24 — Galeria Califórnia; e 
no Rio de Janeiro (GB) à Livraria Laissue — Rua Gonçalves Dias, 75 — 1º s/3, 
que importam o material a pedido caso não possuam a disposição 
Recomendamos os seguintes livros, possíveis de se encontrar 
em livrarias: 
ASTROLOGIA RACIONAL em 5 volumes, obra do Dr. Adolf Weiss, o 
melhor livro técnico sobre Astrologia científica, porem, muito pobre em 
estatísticas comparativas. Obra em castelhano. 
 
 
81ª aula - cont. 
CURSO DE ASTROLOGIA CIENTÍFICA de Altair,possui muita coisa 
útil, obra em castelhano. 
NUOVO TRATTATO COMPLETO DI ASTROLOGIA TEÓRICA E PRÁTICA, de 
Nicola Sementovsky-Kurilo, a melhor obra de história da astrologia e 
estatística comparativa rigorosa, não obstante é muito pobre em técnica. Obra 
encontrada em língua italiana. 
ASTROLOGIA do Instituto de Ciências Herméticas; obra muito 
boa no sentido estatístico, porém muito fraca no sentido da exatidão 
astronômica dos dados, e mesmo da estatística deve-se separar as indicações 
excessivas sobre ocultismo. Contém alguns dados errôneos também com relação a 
natureza dos planetas. Não obstante tem muita coisa útil e é uma obra em 
português, publicada pela Editora do "O Pensamento". (Encontra-se esgotada,
porém é encontrável em "sebos"). 
L'AVVENIRE NON É UN MISTERO, de Angelo Brunini, obra em 
língua italiana, muito boa em estatística e fraca em técnica. 
THE MANUAL OF ASTROLOGY, de Sepharial, obra em língua 
inglesa, bastante interessante. 
MENSAJE DE LAS ESTRELLAS e ASTRODIAGNOSIS, de Max Heindel e 
Augusta Foss de Heindel; obras úteis para a Astrologia Médica, possuindo 
dados estatísticos aproveitáveis quanto a posição dos planetas e os aspectos, 
porém são muito fracas tanto em técnica como em exatidão astronômica, e pecam 
por estarem excessivamente matizadas com astrologia mística, inútil no 
sentido prático. (É bom esclarecer aqui que 
O Instituto somente se dedica à Astrologia científica). 
OS ASPECTOS ASTROLÓGICOS, de Charles O. Carter; obra 
excepcional sobre pesquisas estatísticas. Original inglês com tradução em 
castelhano. 
DICIONÁRIO DE ASTROLOGIA, de Nicolas de Vore, muito útil para 
consultas. Escrita em castelhano. 
Além destas poderíamos recomendar uma infinidade de boas 
obras em italiano, alemão, inglês, francês, de: Paul Choisnard, Marcie Vinal, 
H. Selva, Raphael's Morin, Firmico Materno, Ptolomeu, Faery-Aurelius, 
Jeronimo Cardan, Carter, Alan Leo, Brandler-Pracnt, Plácido, Julevno, Janduz, 
Grimm, Brunhüber, Ebertin, Frankhauser, Privat, Künding, Barbault, Glahn, 
Bonattis, E. H. Bailey (astrólogo inglês, não confundir com Alice Bailey) e 
outros que teceremos sugestões ou comentários quando solicitados pelos 
estudantes. 
As obras em língua italiana podem ser adquiridas na Loja do 
Livro Italiano, à Rua Barão de Itapetininga, 140 - loja 4. 
Tanto as obras em português como em castelhano se adquirem em 
São Paulo na Livraria "O Pensamento" - Rua Dr. Rodrigo Silva, 87 e em francês 
na Livraria - Francesa, a Rua Barão de Itapetininga, 275 - fundos. No Rio de 
Janeiro, na Livraria Laissue, já indicada. 
CURSO BÁSICO - 82ª aula 
CÁLCULOS MATEMÁTICOS EMPREGADOS NA ASTROLOGIA 
Em Astrologia científica necessitamos para determinar certos 
valores empregar certos cálculos matemáticos e, para isso, vamos estudar os 
seguintes: 
NÚMEROS COMPLEXOS E INCOMPLEXOS 
 
Dizemos que um número é incomplexo quando ele determina uma 
medida por meio de uma única unidade. Exemplo: 25,100 kg; 10 km; 5 horas. 
Muitas vezes no entanto, temos necessidade de empregar 
números onde figuram duas ou mais unidades. Exemplo: 10 horas, 15 minutos e 
30 segundos; 15 metros, 25 centímetros e 10 milímetros. Estamos usando, no 
primeiro caso, a hora, o minuto e o segundo e, no segundo, metro, centímetro 
e milímetro, portanto estamos empregando três unidades diferentes. Estes são 
os números complexos. 
 
CURSO BÁSICO - 82ª aula 
 
CÁLCULOS MATEMÁTICOS 
UNIDADES DE TEMPO 
 
A principal unidade de tempo é o segundo, que se indica 
por um "s" ou por "seg". Os múltiplos do segundo são: 
- o minuto que é igual a 60 segundos; 
− a hora que é igual a 60 minutos; 
− o dia que é igual a 24 horas. 
O minuto que se abrevia por um "m" ou "min"; a hora por 
um "h" e o dia por um "d" ou "da". 
 
UNIDADES DE ÂNGULO E DE ARCO 
 
A unidade de ângulo é o ângulo reto (que é o ângulo de 
90º), dividido em graus, minutos e segundos de arco, da seguinte forma: 
- ângulo reto que é igual a 90 graus; 
- o grau que é igual a 60 minutos; 
- o minuto que é igual a 60 segundos. 
O grau se abrevia por um zerinho que se coloca acima e 
à direita do número, por exemplo 5º; a abreviatura do minuto se faz por 
uma virgula também a direita e acima do número, assim 5'; e o segundo, 
por aspas à direita e acima do número, assim: 5". No exemplo 5º 5' 5", 
lemos: cinco graus, cinco minutos e cinco segundos. 
As unidades de arco têm as mesmas denominações e 
subdivisões das do ângulo. Assim é que a circunferência se divide em 
360 arcos de 1 grau; cada grau se divide em 60 arcos de 1 minuto; e 
cada arco de minuto se divide em 60 arcos de 1 segundo. 
 
REDUÇÃO DE UM NÚMERO COMPLEXO A INCOMPLEXO 
 
Um número complexo pode sempre ser reduzido a um 
incomplexo referido a qualquer unidade que nele figure, bastando para 
isso aplicar a seguinte regra: 
PARA REDUZIR UM NÚMERO COMPLEXO A INCOMPLEXO DA MENOR 
SUBDIVISÃO, REDUZEM-SE AS UNIDADES MAIS ALTAS ÀS UNIDADES DA SUBDIVISÃO 
IMEDIATA E ADICIONA-SE O RESULTADO ÀS UNIDADES JÁ EXISTENTES DESTA 
SUBDIVISÃO; 
A SOMA OBTIDA REDUZ-SE ÀS UNIDADES DA SUBDIVISÃO 
IMEDIATA E ASSIM POR DIANTE, ATÉ CHEGAR ÀS UNIDADES DA MENOR 
SUBDIVISÃO. 
 
Exemplo: 
Reduzir 4 dias, 8 horas e 5 minutos a um número 
incomplexo referido a minutos. 
 
SOLUÇÃO 
Primeiro reduzimos dias a horas: 4 dias, sendo que cada 
dia tem 24 horas, logo: 
4 X 24 = 96 horas 
Somamos o resultado 96 horas às 8 horas do problema, logo: 
96 + 8 = 104 horas 
Reduziremos então as horas para a subdivisão seguinte, que é a dos 
minutos. Como cada hora tem 60 minutos, logo: 
104 X 60 = 6.240 minutos. 
Somamos o resultado 6.240 minutos aos minutos do problema, lego: 
6.240 + 5 = 6.245 minutos, que é a resposta procurada. 
 
CURSO BÁSICO - 83ª aula 
 
CÁLCULOS MATEMÁTICOS 
REDUÇÃO DE UM NÚMERO INCOMPLEXO A UM NÚMERO COMPLEXO 
Problema: Reduzir 340 dias a meses comerciais ( mês comercial é aquele de 
30 dias). 
 
SOLUÇÃO 
 
O problema é simples pois sabemos que o mês comercial tem 
30 dias e temos 340 dias, logo uma. simples conta de dividir nos dará o 
resultado, assim: 
 340 ! 30 
 040 11 
 10 
O resultado 11 é o número de meses pedido pelo problema e 
o resto 10 são os dias que sobraram. Portanto a resposta é 11 meses e 10 
dias. 
ADIÇÃO OU SOMA 
Problema: Seja somar 3 anos, 4 meses e 10 dias a 6 anos, 9 
meses e 24 dias. 
 
SOLUÇÃO 
A solução é simples. Basta colocar os dados em fileira e, 
em seguida, por coluna colocam-se as parcelas, começando-se a soma pelas 
unidades inferiores. Assim: 
 3 anos 4 meses 10 dias 
 6 anos 9 meses 25 dias 
 9 anos 13 meses 35 dias 
Devemos agora reduzir os valores, pois um mês se compõe de 
30 dias e temos na solução do problema 35 dias, que é igual a um mês e 
cinco dias. Logo devemos deixar na coluna dos dias somente as frações 
menores que 30 dias. Passamos então 1 mês para a coluna dos meses, que 
fica 13 + 1 = 14 meses. Da mesma forma vamos constatar que 1 ano é igual a 
12 meses. E a solução nos dá 14 meses. Portanto temos de reduzir. Logo 14 
meses = 1 ano e 2 meses. Passamos então 1 ano para a coluna dos anos que 
ficará com 9+1 = 10 anos. A resposta do problema portanto é 10 anos, 2 
meses e 5 dias. 
SUBTRAÇÃO 
Problema: Seja subtrair de 20 anos, 10 meses e 25 dias, 10 
anos, 11 meses e 26 dias. 
SOLUÇÃO 
Devemos proceder como o fizemos na soma. Enfileiramos os 
valores e estudamos a situação, iniciando a subtração pelas unidades 
inferiores. Assim: 
20 anos 10 meses 25 dias 
10 anos 11 meses 26 dias 
 
A solução é simples. Verificamos inicialmente que de 25 
dias não pode: remos tirar 26. Então tomamos emprestado da parcela dos 
meses 1 mês, que é igual a 30 dias. Assim as colunas ficarão: 
20 anos 9 meses 55 dias (25 + 30) 
10 anos 11 meses 26 dias 
e efetuamos a operação.....................29 dias 
 
Passando para a coluna dos meses vamos encontrar o mesmo 
problema. De 9 meses não podemos tirar 11. Logo tomamosemprestado uma 
unidade superior. Será a dos anos. Como 1 ano é igual a 12 meses, teremos 
que: 
 
CURSO BÁSICO - 84ª aula - 
CÁLCULOS MATEMÁTICOS 
SUBTRAÇÃO 
 19 anos 21 meses (9 + 12) 55 dias 
 10 anos 11 meses 26 dias 
 9 anos 10 meses 29 dias que é a resposta do 
problema. 
COMO ACHAR A DIFERENÇA DE TEMPO ENTRE DUAS DATAS 
Problema: - Achar o tempo decorrido entre 8 de junho de 1.935 e 
10 de março de 1.936. 
SOLUÇÃO 
Vamos considerar que janeiro é o mês 1; fevereiro 2, março 3, 
abril 4, e assim por diante até dezembro que é o mês 12. Colocamos os 
valores em fileira e por coluna as unidades. Assim: 
 10 3 (março) 1.936 
 8 6 (junho) 1.935 
a solução é idêntica aos exercício anterior, portanto: 
 10 15 1.935 _ 
 8 6 1.935 
 2 9 0 
A resposta ao problema é 9 meses e 2 dias. 
 
COMO, ACHAR A DIFERENÇA DE LATITUDE ENTRE DOIS LUGARES 
Reveja a 12a. aula sobre as coordenadas terrestres 
para melhor compreensão do presente exercício. 
Problema: - Seja determinar a diferença de latitude 
entre os pontos 23º 31' lat S e 27º 35' lat S. 
SOLUÇÃO 
A solução é muito simples tendo em vista que os pontos 
encontram-se no mesmo hemisfério. Logo uma simples subtração trata a 
resposta pedida. Vejamos: 
27º 35' 
23º 31' 
04º 04' que é a diferença procurada. 
Problema: - Determine a diferença de latitude entre os pontos 23º 
31' lat S e 23º 31' lat N. 
SOLUÇÃO 
Apesar de se usar a palavra "diferença" vamos verificar através de 
um desenho (se o fizermos) que a "diferença" procurada será encontrada 
através de uma simples operação de soma. Assim: 
23º 31' S 23º 
31' N 
46º 62' ou reduzindo 47º 02', que é a 
diferença procurada. Lembremo-nos que a diferença no presente caso é uma 
soma tendo em vista que uma está no hemisfério norte e a outra no 
hemisfério sul. 
 
A RELAÇÃO ENTRE LONGITUDE E TEMPO 
 
Reestude as aulas 12ª e 17ª afim de melhor compreender os 
exercícios desta parte. 
Relembremos também que a Terra faz uma rotação completa em torno 
de seu eixo em 24 horas.. Como a circunferência da Terra se divide em 
360º, tem-se por conseqüência que a Terra move-se a razão de 15 graus em 
cada hora, já que: 
360º : 24 = 15º 
 
A RELAÇÃO ENTRE LONGITUDE E TEMPO... cont. 
A Expressão acima indica que 360 meridianos de 1º grau 
divididos por 24 horas resulta que em cada hora 15 meridianos passam por 
um ponto de referencia Qualquer. 
Se a diferença de 15 graus de longitude corresponde a 1 
hora (ou 60 minutos), temos que 1 grau de longitude corresponde a 1/15 de 
60 minutos ou seja, 4 minutos. Portanto 1 grau de longitude corresponde a 
4 minutos de tempo. Por conseqüência teremos que se para 1 grau de 
longitude temos 4 minutos de tempo, logo para 1 minuto de tempo teremos 
1º/4 que é igual a 15' de longitude. Da mesma maneira poderemos chegar 
que para 1 segundo de tempo teremos 15" de longitude. 
Lembremo-nos também que quando é meio dia num ponto também 
será meio dia para todos os pontos que estejam naquela mesma longitude. E 
que os pontos a leste ou este estarão adiantados na razão de 1 hora para 
cada 15 meridianos ou 15º de longitude e os que estiverem a oeste ou West 
estarão atrasados na mesma razão de 1 hora para cada 15º de longitude. 
Então vejamos os seguintes problemas: 
Problema: A diferença de longitude entre dois lugares é 12º 
30'. Qual e a diferença de hora? 
SOLUÇÃO 
Ora sabemos que 15º correspondem a 1 hora; 15' correspondem 
a 1 minuto e 15" correspondem a 1 segundo de tempo. Portanto basta 
dividir as unidades por 15 e teremos o resultado procurado. Assim: 
12º 30' !15 
Como 12º não é divisível por 15, transformaremos os graus 
em minutos. Logo: 
 12º Nota-se que estamos transformando 12º de arco em 
x 60' 
 720' minutos de arco e não minutos de tempo. 
Agora somemos com a unidade 30', então 720' + 30 = 750', agora sim 
dividamos : 
750 !15 
000 50 minutos de tempo, que e a resposta procurada 
Neste caso começamos a divisão pela unidade superior e os 
restos vamos somando à unidade inferior seguinte. E assim por diante até 
terminarmos na menor unidade. 
Ë necessário acentuar que para achar a diferença de hora 
entre dois lugares, divide-se a diferença de longitude por 15, conforme 
vimos, quando as longitudes são semelhantes, isto é, ambas este ou ambas 
oeste, acha-se a diferença entre elas subtraindo a menor da maior, porém 
se as longitudes forem de hemisfério diferente (uma oeste e outra este), 
claro está que devemos somar para encontrar a diferença conforme 
lembramos na latitude. 
COMO ACHAR A DIFERENÇA DE LONGITUDE SENDO DADA A DIFERENÇA DE HORA 
O processo de solução é exatamente o inverso do precedente. 
Simplesmente multiplicamos por 15 e no produto trocam-se as iniciais h m 
s pelos sinais de 
longitude Problema: a diferença horária entre São Paulo e 
Londres é de 3h 06m. Qual a diferença de longitude entre as duas cidades.
SOLUÇÃO 
Simplesmente vamos multiplicar por 15. Assim: 
3h 06m x 
15 
45º 90' ou reduzindo 46º 30' 
 
CURSO BÁSICO - 85ª aula 
 
COMO ACHAR A DIFERENÇA HORÁRIA DE UM LUGAR DADA A LONGITUDE 
Lembrando que a cada 1º de longitude correspondem 4 minutos de tempo e que 
a cada 1' de longitude correspondem a 4 segundos, vejamos o seguinte: 
Problema: Determinar a diferença horária entre São Paulo e Londres 
SOLUÇÃO 
Devemos considerar em primeiro lugar que o problema não fornece a lon-
gitude de São Paulo e tampouco a de Londres. A de Londres nós sabemos que é o 
meridiano de 0º, portanto não constitui um problema de São Paulo é suficiente 
que consideremos um mapa e teremos essa longitude. Consultado um mapa 
verificamos sue São Paulo possui a longitude de 46º 31'. Para encontrarmos a 
diferença horária é suficiente que multipliquemos os graus por 4 minutos e os 
minutos longitudinais por 4 segundos. Assim: 
46º 31' 
x4m 4s 
 184 124 
Constatamos que a resposta é 184m e 124 s. Vamos portanto reduzir os segundos a 
minutos pois passam de 60, que é igual a 1 minuto. Logo: 
124 !60 
04 2 
Então temos a resposta 2 minutos e o resto 4 segundo que vamos desprezar, já que 
para o cálculo astrológico não necessitamos de uma precisão de segundos, no caso 
da diferença horária. Somamos então os 2 minutos aos 184 do problema. Assim: 
184 + 
 2 
186 minutos 
Ora devemos reduzir a horas, tendo em vista que o resultado ultrapassa a 60 
minutos que é igual a uma hora. Assim: 
 186 !60 
06 3 
O três encontrado é portanto 3 horas e os restantes minutos deveremos indicar. 
Assim a resposta ao problema é: 3h 06m 
 
EXERCÍCIOS SOBRE OS COMPLEXOS 
1 - Reduza a minutos 10 d, 20 h e 25 m, 
2 - Reduza 450 dias a meses comerciais. 
3 - Some 5 anos, 4 meses e 25 dias a 3 anos, 8 meses e 10 dias. 
4 - Subtraia de 30 anos, 11 meses e 30 dias, 15 anos e 6 dias. 
5 - Ache o tempo decorrido entre 20 de junho de 1940 e 26 de agosto de 1943. 
6 - Determine a diferença de latitude entre os pontos de 25º 05' lat S e 2º 30' 
lat S. 
7 - Determine a diferença de latitude entre os pontos de 12º 30' lat S e 5º 15' 
lat N. 
8 - Se a diferença de longitude entre dois lugares é de 15º, qual é a diferença 
horária? 
9 - Se a Rio de Janeiro tem uma diferença horária de 2 h 53m com Londres, qual é 
a diferença de longitude entre essas duas cidades? 
10 - Se a longitude de uma cidade é 25º 40' de long W, qual é a diferença 
horária com Greenwich? 
11 - Se a longitude de uma cidade e 15º 32' de long E, qual é a diferença hora 
ria com Greenwich? 
12 - Se a longitude de uma cidade é 0º de longitude, qual 6 a diferença horária 
com Londres? 
 
CURSO BÁSICO - 85ª aula - cont. 
 
 
 COMO ACHAR A LATITUDE E LONGITUDE EXATAS DE UMA CIDADE NO ATLAS. 
 
Uma dúvida comum é como encontrar a latitude e longitude 
exatas (ou seja, com graus e minutos) de uma cidade ou localidade, que 
não consta nas tabelas normais, mas que está no Atlas. 
Convém sempre utilizarum Atlas de boas dimensões que traga 
meridianos de grau em grau, de 2 em 2 graus ou no máximo de 5 em 5 
graus. Os planisférios globais e mapas gerais de países são pouco úteis 
neste caso, pois trazem meridianos de 15 em 15 ou de 20 em 20º e a 
margem de erro introduzida e demasiado grande. 
Este curso recomenda o Atlas Melhoramentos, que e um dos 
melhores e de menor preço. 
Para acompanhamento desta aula, observe o mapa da Paraíba, na 
pag. 176. 
Vamos calcular a longitude da cidade de Serra Branca. Sabemos 
que se situa entre 36 e 37° de longitude Oeste. Devemos calcular os 
minutos de grau para conhecer a longitude exata, e para isso procedemos 
da seguinte forma: 
Calculamos a distância em milímetros existente entre essas 
duas longitudes. Encontramos 63. Essa distância equivale a 1° no mapa em 
questão, que traz os meridianos de grau em grau. Ora, 1º são 60 minutos 
(cuidado, são minutos de LONGITUDE, e NÃO DE TEMPO); fazemos portanto 
60' equivalerem a 63 mm para montarmos a primeira parte de uma regra de 
três. 
A seguir calculamos a distância entre a cidade em questão e a 
LONGITUDE MENOR (que é de 36°). Ponha o zero da régua no CENTRO DA 
CIDADE e veja quantos mm há até o meridiano de 36°. Encontramos 43 mm. 
Assim fica completa nossa regra de três: 
 
60' equivalem a 63 mm 
onde x= 60 vezes 43 = 2580 = 41 
 x equivale a 43 mm 63 63 
 
Este resultado de x, dado em minutos de longitude, é o valor 
que se deve acrescentar aos 36° (longitude menor) da cidade. Temos então 
para Serra Branca a longitude de 36° 41' Oeste. 
Para Latitude: 
Calculamos a distância em mm entre as duas latitudes que 
contem a cidade (no caso 7 e 8º lat. Sul). Encontramos 65 mm. Agora 
calculamos a distância entre a LATITUDE MENOR e a cidade em questão. 
Dará 31 mm. A regra de três: 
 
60' --- 65 mm 
onde x = 60 vezes 31 = 1860 = 29' 
x --- 31 mm 65 65 
 
A latitude menor era 7°, portanto a cidade está a 7º 29' de 
latitude Sul. 
Assim, o cálculo da lat. e long. com graus e minutos nada mais 
e que uma INTERPOLAÇÃO dos valores encontrados no Atlas, utilizando 
distâncias em milímetros correspondentes a minutos de grau. 
 
CURSO BÁSICO - 86º aula. 
 
A TÁBUA DE LOGARITMOS PROPORCIONAIS DIURNOS E SUA APLICAÇÃO 
Anexa a esta lição temos uma tábua de logaritmos 
proporcionais diurnos para graus ou horas, com suas subdivisões. 
Nessa tábua temos uma coluna mais estreita à esquerda que 
indica os minutos de 0' a 59'. Esta coluna se repete por mais três vezes na 
tábua e tem a finalidade, como veremos a seguir, de facilitar a busca e 
localização de um dado que se deseje encontrar em termos de logaritmo ou, 
inversamente, um logaritmo que desejamos encontrar em termos de graus, horas 
e minutos. 
A segunda coluna está encimada por um "0", e isto ocorre 
para que possam existir valores logarítmicos em minutos. As colunas seguintes 
indicam, 1, 2, 3, 4...........23. No rodapé da tábua encontraremos os mesmos 
significadores desde 0 até 23, que podem ser tomados como horas ou graus. 
 
COMO PESQUISAR NA TÁBUA: Seja por exemplo, pesquisar o 
logaritmo que corresponde a 10 horas ou 10 graus. Basta que encontremos no 
topo da tábua o valor 10 e desçamos com o dedo até encontrarmos a coluna do 
"zero minuto". O logaritmo procurado será "3802". 
 
Da mesma forma encontraríamos o logaritmo 8959 para 3h 03m e 
para 1h 04m teremos o logaritmo 1.3522. 
Como a partir do logaritmo encontramos o valor em graus ou 
horas é a operação exatamente inversa. Basta saber que para 0h 0m o 
logaritmo é 3.1584, que é o maior valor logarítmico que encontramos nesta 
tábua, e que o menor corresponde a 23h 59m e é o de valor 0003. Portanto 
nesta tábua, o valor absoluto do logaritmo é inversamente proporcional ao 
valor absoluto do arco de tempo. 
Logo para encontrarmos o arco de tempo correspondente ao 
logaritmo 2850, basta pesquisarmos na tábua e veremos que para log 2850 
temos 12h 27m. Isto foi feito de maneira simples: 1º) procuramos o log 2850; 
encontrado, verificamos qual o número que encima a coluna em que se 
encontra: constatamos que é o número 12, que são 12 horas ou 12 graus. 
Examinamos a linha horizontal até a coluna dos minutos e constatamos que 
corresponde a 27 da coluna dos minutos. Portanto nossa pesquisa nos levou a 
log 2850 = 12h 27m. 
CURSO BÁSICO — 87ª aula. 
 
CÁLCULO DAS LONGITUDES E DECLINAÇÕES DOS PLANETAS 
Como já foi esclarecido as efemérides recomendadas são 
calculadas ou para zero hora ou para meio dia de Greenwich. Na xerocópia 
temos duas folhas de efemérides para o ano de 1947, meses de julho e agosto.
Suponhamos que tenhamos de calcular um nascimento as 10h em São 
Paulo — Capital, para o dia 10 de julho de 1947. 
 
CURSO BÁSICO 87a aula 
 
CÁLCULO DAS LONGITUDES E DECLINAÇÕES DOS PLANETAS (cont.) 
Como já foi esclarecido as efemérides recomendadas são 
calculadas ou para zero hora ou para o meio dia em Greenwich. Na xerocópia, 
temos duas folhas de efemérides para o ano de 1947, Meses de julho e 
agasto. 
Suponhamos que tenhamos de calcular um nascimento ás 10 às 
em S.P. Capital, do dia 10 de julho de 1947. 
Como o nascimento se deu na Capital de São Paulo e as 
efemérides são calculadas para Greenwich, a 0 (zero), temos em primeiro 
lugar que colocar a hora do nascimento para Greenwich. S.P. já sabemos que 
é regido pelo fuso -3 de Greenwich (veja lição 14). Como (veja lição 21) 
não havia horário de verão na ocasião do nascimento, vamos apenas somar às 
três horas à hora do nascimento para termos A HORA DO NASCIMENTO EM 
GREENWICH. 
Como a efeméride nos dá à zero hora a posição do planeta, 
com um simples cálculo poderemos determinar a posição de qualquer planeta 
na hora do nasci mento e fazermos então um mapa com todas as posições 
planetárias. 
No exemplo dado, temos: 
dia 10/07/47 ......posição do Sol .......16º 54' 32" Câncer 
dia 11/07/47 ......posição do Sol........17º 51' 44" Câncer 
Podemos arredondar (como ambos, nos segundos passam de 30") 
para 1 minuto e teremos: 
dia 10/07/47.......posição do Sol...... 16º 55' Câncer 
Dia 11/07/47.......posição do Sol.......17º 52' Câncer 
Determinemos então o PASSO do Sol. (passo é o movimento que 
o planeta executa em 24 horas). Isto faremos com uma simples subtração, 
isto é: 
17º 52' 
 16º 55' 
 
Como de 52 não podemos tirar 55, temos de tomar emprestado 1 
grau que equivale a 60 minutos dos 17º e somaremos este grau ou sessenta 
minutos aos 52 minutos, logo termos: 
16º 112' 
16º 55' 
 0º 57' (cinqüenta e sete minutos) 
que e o passo do Sol do dia 10 para o dia 11. Isto quer dizer que em 24 
horas o Sol percorreu uma trajetória de 57' de arco. 
 
CURSO BÁSICO 88ª aula 
 
O nosso interesse no entanto está na posição do Sol à hora do 
nascimento, que é 13 horas (acrescida no fuso horário). Então teremos uma 
simples regra de três: 
Se em 24 horas o Sol "caminha" 57 minutos 
Em 13 horas ele "caminha" " x " minutos. 
Na realidade temos uma regra de três porém se formos calcular 
como regra de três vamos ter valores extremamente complexos e a operação se 
fará muito complexamente. Portanto vamos aplicar logaritmos e teremos então 
um simples caso de adição. 
Assim, determinaremos o logaritmo da hora do nascimento (com o 
acres cimo do fuso horário). Localizemos também o logaritmo correspondente 
ao passo do Sol, que é 57'. Na tábua encontraremos para 13 horas o log 2663 
e para 57' o log 14025. Somemos os log encontrados, assim 
log de 13 horas.........2663 + 
log de 57'............1.4025 
 1.6688 este log nos indicara quantos 
minutos o Sol percorreu de 0h até 13 h que 4 a hora, do nascimento 
desejado. 
 
CURSO BÁSICO - 88ª aula 
Na Tábua encontraremos que para o log 1.6688 encontramos: 
 
 
q
c
c
o
N
l
d
a
ue o log 1.6688 não está indicado na tábua; que o log 1.6670 
orrespondente a 31 minutos é menor e que o seguinte log 1.6812 
orrespondente a 30 minutos é maior. Portanto a diferença entre um log eutro é de apenas um minuto, o que não é muito para o cálculo astrológico. 
o entanto devemos optar sempre pelo mais aproximado, que é justamente o 
og 1.6670, correspondente a 31 minutos. E temos a resposta a nossa questão 
e forma simples, Se em 24 horas o Sol percorreu uma trajetória de 57' de 
rco, em 13 horas ele percorrerá 31' de arco. 
Com este resultado nós vamos somar com a posição do Sol no dia. 
10 que e o do nascimento e teremos sua longitude exata na hora do 
nascimento. 
Assim: 
Dia 10/07/47 posição do Sol à 0h..............16º 55' 
Trajetória que o Sol percorreu até 13 h.......... 31' + 
 16º 86' ou 
como 86' são iguais a 1º e 26', teremos 17º 26' 
Indicaremos então numa folha à parte a 
Long 17º 26' Câncer 
E assim faremos com os demais planetas e suas longitudes. 
CURSO BÁSICO 89ª aula 
COMO EFETUAR O CÁLCULO NO CASO DE MUDANÇA DE SIGNO 
No mesmo exemplo ao calcularmos a posição da Lua encontraremos 
o seguinte problema: 
Dia 10/07/47 posição da Lua 29º 42' Peixes 
Dia 11/07/47 posição da Lua 12º 25' Áries 
Verificamos aqui que a Lua mudou de signo nesse dia e seria im-
possível tirarmos de 12º 25', 29º 42'. Usaremos então o seguinte 
artifício: como cada signo tem 30 graus, somaremos 30 graus a posição do 
dia 11/07/47, logo 
− Dia 10/07/47 posição da Lua 29º 42' Peixes 
− Dia 11/07/47 posição da Lua 12º 25' Áries mais 30º, 
assim: 
posição no dia 11....42º 25' 41º 85' 
posição no dia 10....29º 42' ou 29° 42' 
 12º 43' que é o passo da Lua. 
nas datas indicadas. 
Aqui prosseguiremos na fórmula anterior. Se em 24 horas a Lua 
percorreu 12º 43' de arco, quanto percorrerá em 13 horas? 
 
CURSO BÁSICO 89ª aula 
COMO EFETUAR O CÁLCULO NO CASO DE MUDANÇA DE SIGNO (cont.) 
O aluno verificará que o log da hora do nascimento será 
todas as vezes empregado, e então colocará o referido log em destaque 
em sua folha de posições afim de não ter de procurá-lo sempre que 
precisar. Afim de distinguir dos demais log passaremos a chamá-lo de 
logaritmo constante. 
O processo é o mesmo: 
O log constante mais o log do passo e o log resultante nos 
permite a busca na tábua e determinaremos quanto o planeta andou da 
zero hora até a hora do nascimento. Somamos esse resultado a hora dada 
na efeméride e teremos a posição longitudinal hora do nascimento. 
(atenção: quando a posição longitudinal ultrapassar 30º, então teremos 
de colocar o símbolo do signo seguinte subtraindo 30º do valor 
encontrado. Por exemplo: encontraremos no exemplo da Lua que na hora do 
nascimento a Lua estava a 36º 35'. Devemos mudar o signo (a Lua estava 
inicialmente no signo de Peixes) e subtrair 30º. Logo teremos 5º 35m de 
Áries). 
Para o nascimento dado de exemplo o aluno devera encontrar 
os seguintes valores: 
 
Se o aluno não conseguir os resultados acima devera remeter 
seus cálculos para o Instituto para que suas dúvidas sejam aclaradas, o 
mais breve possível. 
 
CURSO BÁSICO - 90ª aula 
 
COMO DESENHAR OS PLANETAS NA FOLHA DE ZODÍACO 
Muito embora o desenho não seja uma matéria de astrologia é 
indispensável que o estudante desenhe os símbolos na folha de Zodíaco 
de uma maneira clara e, por que não dizer, com certo esmero. Isto se 
justifica quando se recorta que o mapa radical é calculado somente uma 
vez para cada pessoa e ainda pelo fato de que tudo que se relacionar 
com a vida passada ou futura do nato teremos necessariamente de 
recorrer ao mapa radical. Portanto o mapa radical é de uma importância 
sem par para o astrólogo, razão porque a clareza e mesmo a beleza da 
apresentação estão diretamente relacionados com uma mais perfeita 
interpretação dos valores ali expressos. 
 
CURSO BÁSICO - 90ª aula 
 
COMO DESENHAR OS PLANETAS NA FOLHA DE ZODÍACO (cont.) 
 
Para desenhar os símbolos dos planetas na folha de Zodíaco, 
necessário que você já tenha previamente calculada e CONFERIDA a posição 
de cada um deles. Desta forma você estará senhor de quantos planetas irão 
ser desenhados neste ou naquele signo. Torna-se simples então. Basta que 
você coloque a folha de Zodíaco de forma a que o símbolo do signo fique 
de frente para você. Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
No exemplo acima se tivéssemos que desenhar a Lua em Áries,
teria mos que inverter o papel, para que a Lua ficasse também desenhada
na mesma direção que o signo de Áries. Logo acima da posição colocamos o
valor em graus, para que possamos ler sem problemas os graus onde se
encontra o planeta do desenho. Os planetas desenhados devem estar todos
ASPECTOS 
Como é sabido os astros se encontram em constante movimento na 
abóbada celeste, e, por conseqüência, a qualquer instante poderemos 
determinar o ângulo existente entre dois ou mais planetas, tendo a Terra, 
por referência. A esse ângulo encontrado chamamos em Astrologia de 
"aspecto". Aspecto, portanto, é a posição angular de um planeta em 
relação a outro tendo a Terra como referência. 
 
Assim, no desenho acima, dizemos que Vênus e Saturno estão em 
aspecto, num instante dado. Neste caso, dizemos que Vênus aspecta 
Saturno, pois o planeta mais rápido ou de órbita mais interior é, 
geralmente, o planeta que aspecta. Veja lição nº 48ª. Apesar de ser uma 
questão de designação, devemos orientar-nos a fim de jamais dizermos que 
Urano aspecta Mercúrio, pois não seria correto. 
A respeito deste assunto poderíamos até mesmo escrever um 
livro, já que existe farto material concernente a esta matéria, no 
entanto, por uma questão didática, vamos apenas esclarecer certos pontos 
básicos da questão e deixar para com o decorrer do curso estabelecermos a 
nossa própria filosofia do aspecto, pois o assunto no que diz respeito a 
certas definições exigiria uma enorme explanação que não encontraria 
lugar em nosso curso básico. 
Conforme definimos acima, em qualquer instante dado dois ou 
mais planetas estarão em aspecto, isto é, dispostos segundo um ângulo em 
relação a Terra. A estatística demonstrou que determinados ângulos (os de 
0º, 60º, 90º, 120º e 180º) tem influências inegáveis sobre a vida na 
Terra. Essas influências são de natureza complexa. Os ângulos de 30º, 
36º, 45º, 72º, 135º, 144º e 150º também influenciam, porém de um modo 
débil, razão porque deixamos de calculá-los normalmente num tema radical 
ou numa progressão ou mesmo nos trânsitos. 
 
 
 
CURSO BÁSICO - 91ª aula 
ASPECTOS APLICATIVOS, SEPARATIVOS E EXATOS 
Os aspectos podem ser: aplicativos, separativos ou exatos. 
APLICATIVOS: - Diz-se do aspecto cujo planeta mais rápido se aproxima do 
aspecto exato: Exemplo: Vênus a 10º de Leão e o Sol a 13º 
de Aires. Dizemos que Vênus está a 120º aplicativos de 
Sol; sendo o aspecto aplicativo. 
SEPARATIVO:- Diz-se do aspecto cujo planeta mais rápido se afasta do 
aspecto exato. Exemplo: Vênus a 13º de Leão e o Sol a 10º 
de Aires. Dizemos que Vênus está a 120º separativos do 
Sol, sendo o aspecto separativo. 
EXATO:- Diz-se do aspecto que se encontra exatamente nos 
ângulos acima indicados. 
Quando o aspecto g exato dizemos que ele é PÁRTIL e quando não 
é exato (porém existe o aspecto) dizemos que ele é PLÁTICO. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ASPECTOS 
Os aspectos podem ser de: 
 
 CURSO BÁSICO — 91ª aula 
 
ASPECTOS APLICATIVOS, SEPARATIVOS E EXATOS (cont.) 
Esses aspectos são inegáveis em seus efeitos, enquanto que os 
demais por serem débeis, exigem uma maior experiência em sua 
interpretação. 
Os aspectos quanto localização podem ser estudados: 
— a) no tema radical 
— b) no tema progredido 
— c) nos trânsitos 
Os primeiros são os que estudaremos em nosso Curso Básico, os 
segundos estudaremos no Curso Adiantado juntamente com os terceiros. 
Os principais aspectos podem se verificar entre: 
— a) planeta com planeta 
— b) planeta com cúspides de casas e particularmente com ASC. 
e MC, 
Quanto aos seus efeitos, citaremos alguns fatores que pesarão 
no julgamento, tais como: 
— a) a natureza do aspecto. 
— b) o caráter dos planetas

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