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INDÍCE GERAL Curso Básico - 1ª Aula - Preliminares Históricas e Arquétipos de Jung Curso Básico - 2ª Aula - Arquétipos de Jung; Um Zodíaco Primitivo; Hermes Trismegisto Curso Básico - 3ª Aula - Os Sete Princípios de Hermes; O Princípio de Correspondência Curso Básico - 4ª Aula - O Princípio de Correspondência e as Estações (Primavera, Verão, Outono, Inverno); Princípio de Vibração; Princípio de Polaridade; As possibilidades da Astrologia Moderna Curso Básico - 5ª Aula - As possibilidades da Astrologia Moderna: na Educação, na Vida Sentimental, no Comércio e na Indústria, na Guerra Curso Básico - 6ª Aula - As possibilidades da Astrologia Moderna: na Medicina; O Alfabeto Astrológico: Símbolos clássicos e modernos (Planetas e Pontos) Curso Básico - 7ª Aula - O Alfabeto Astrológico: Símbolos clássicos e modernos (Signos); As Variações na Simbólica Curso Básico - 7ª Aula - Quadro: Significado dos símbolos da Terra, Lilith, Roda da Fortuna, Parte da Morte, Nodo Lunar Curso Básico - 8ª Aula - Quadro: Significado dos símbolos do Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Terra, Lilith Curso Básico - 8ª Aula - Quadro: Significado dos símbolos dos Signos (Áries, Touro, Gêmeos) Curso Básico - 9ª Aula - Quadro: Significado dos símbolos dos Signos (Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes) Questionário referente a 1ª à 9ª Aula Curso Básico - 9ª Aula - Nada de Novo Sob o Sol Curso Básico - 10ª Aula - Nada de Novo Sob o Sol Curso Básico - 11ª Aula - Nada de Novo Sob o Sol; Conceitos Preliminares Astronômicos; Coordenadas Terrestres e Celestes Curso Básico - 12ª Aula - Coordenadas Terrestres e Celestes; Como Indicar um Ponto na Esfera; Trópicos; Fuso Horário Curso Básico - 13ª Aula - Fuso Horário Curso Básico - 14ª Aula - Fuso Horário; Linha Convencional da Mudança de Data; Diferença de Hora Entre Dois Lugares (Longitude Terrestre); Hora Legal no Brasil; Tempo Sideral Curso Básico - 15ª Aula - Esfera Celeste: Obliqüidade da Eclíptica Curso Básico - 16ª Aula - Esfera Celeste: Ponto Equinocial; Linha dos Equinócios; Tempo Sideral Curso Básico - 17ª Aula - Tempo Sideral; Hora Local; Como Transformar Hora Legal em Hora Local Curso Básico - 18ª Aula - Como Transformar Hora Legal em Hora Local; Hora Legal no Estrangeiro Curso Básico - 18ª Aula - Quadro: Tabela de Hora Legal de várias cidades e países a Leste de Greenwich Curso Básico - 19ª Aula - Quadro: Tabela de Hora Legal de várias cidades e países cuja Hora é, normalmente igual de Greenwich Curso Básico - 19ª Aula - Quadro: Tabela de Hora Legal de várias cidades e países a Oeste de Greenwich Curso Básico - 20ª Aula - Horário de Verão: Horário de Verão no Brasil de 1931 a 1999 Curso Básico - 21ª Aula - Horário de Verão em outros Países Curso Básico - 21ª Aula - Quadro: Data da Adoção da Hora Legal ou de Greenwich por diversos países Curso Básico - 21ª Aula - Astrônomos Astrólogos?; Medida do tempo: Dia, Dia Sideral, Dia Solar Verdadeiro, Dia Solar Médio Curso Básico - 22ª Aula - Medida do tempo: Ano, Ano Sideral, Ano Trópico, Ano Anomalístico, Ano Civil; Calendários Curso Básico - 23ª Aula - Calendário Egípcio; Calendário Grego Antigo; Calendário Israelita; Calendário Muçulmano; Calendário Hindu, Calendário Chinês; Calendário Romano Curso Básico - 24ª Aula - Calendário Romano; Calendário Juliano; Calendário Gregoriano Questionário referente às lições 9 à 24 Curso Básico - 25ª Aula - Calendário Gregoriano (Continuação) Curso Básico - 25ª Aula - Quadro: Datas de adoção do novo calendário Gregoriano pelos diversos países do mundo Curso Básico - 25ª Aula - Tabela de Conversão de Calendário Juliano em Gregoriano e vice-versa Curso Básico - 25ª Aula - Quadro: tabela de correção do Calendário Juliano do ano 41 a.C. a 8 d.C. Curso Básico - 26ª Aula - Cronologia; O Zodíaco; Zodíaco Tropical, Simbólico ou Intelectual Curso Básico - 27ª Aula - Os ciclos e as Estações (Primavera, Verão, Outono, Inverno) Curso Básico - 28ª Aula - As Estações (Primavera, Verão, Outono, Inverno); Zodíaco Sideral ou Natural; Precessão dos Equinócios Curso Básico - 29ª Aula - Precessão dos Equinócios; Variação da Obliqüidade da Eclíptica; Nutação; Giro da Linha das Apsides Curso Básico - 30ª Aula - As Grandes Eras Cósmicas; Grande Ano Heliacal; Suástica Curso Básico - 31ª Aula - Quadro: A data do início das Grandes Eras Cósmicas (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Capricórnio, Aquário, Peixes) Curso Básico - 31ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Capricórnio, Sagitário e Escorpião) Curso Básico - 32ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Libra, Virgem, Leão, Câncer) Curso Básico - 33ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Câncer – Cont.) Curso Básico - 34ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Câncer – Cont.) Questionário referente às Lições 26 à 32 Curso Básico - 35ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Gêmeos e Touro) Curso Básico - 36ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Era de Touro, Áries e Peixes) Curso Básico - 37ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Peixes, Aquário) Curso Básico - 38ª Aula - Quadro: Significado das Eras Cósmicas (Aquário); Ayanamsa Curso Básico - 39ª Aula – Ayanamsa (cont.) Curso Básico - 40ª Aula - Ayanamsa; As Qualidades Primitivas dos Elementos (Fogo, Terra, Ar, Água); (Quente, Frio, Seco, Úmido) Curso Básico - 41ª Aula - As Qualidades Primitivas dos Elementos (Fogo, Terra, Ar, Água); (Quente, Frio, Seco, Úmido) Curso Básico - 42ª Aula - Questionário referente às Lições no. 33 à 40 Curso Básico - 43ª Aula - Classificação dos Signos (Ímpar, Par); (Positivo, Negativo); (Fogo, Terra, Ar, Água); (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes); (Cardeal, Fixo, Mutável) Curso Básico - 44ª Aula - Quadro: Divisão Binária e Ternária do Zodíaco (Positivo, Negativo); (Masculino, Feminino); (Ímpar, Par); (Diurno, Noturno); (Cardeal, Fixo, Mutável) Curso Básico - 45ª Aula - Quadro: Divisão Quaternária do Zodíaco (Fogo, Terra, Ar, Água) Curso Básico - 46ª Aula - Demais Divisões do Zodíaco - Quadro: Signos Humano, Animal, Violento, Colérico, Concupiscente, Bruto, Amargo, Melancólico, Doce, Fecundo, Meio Fecundo, Estéril, Duplo, Voz, Mudo, Musical, Setentrional, Meridional, Ascensão reta, Ascensão Oblíqua, Longa Ascensão Norte e Sul, Equinocial, Solsticial, Primavera, Verão, Outono, Inverno, Beleza, Beleza Média, Deformidade, Imperfeito, Torcido, Vitalidade, Atlético, Mando, Obediência, Flexível Curso Básico - 47ª Aula - Quadro: Analogias Psicológicas dos Signos (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes) Curso Básico - 48ª Aula - Classificação dos Planetas; Movimento aparente dos planetas na esfera celeste; Planetas Interiores e Exteriores (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) Curso Básico - 49ª Aula - Questionário em forma de teste Curso Básico - 50ª Aula - Os Planetas e suas Posições Curso Básico - 51ª Aula - Movimento Direto, Retrógrado e Estacionário; Planetas Interiores e Exteriores Curso Básico - 52ª Aula - Ascensão reta, Longitude, Latitude e Declinação dos Planetas Curso Básico - 53ª Aula - Lei de Bode; Cometa e Meteoro, Satélite(Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) Curso Básico - 54ª Aula - Planetas, Distância Média da Terra e Revolução Sidérea (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão); Nossa Família Planetária: O Sol, Lua Curso Básico - 55ª Aula - Nossa Família Planetária: Lua (Maré) Curso Básico - 56ª Aula - Nossa Família Planetária: A Terra Curso Básico - 57ª Aula - Questionário em forma de teste Curso Básico - 58ª Aula - Nossa Família Planetária: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) Curso Básico - 59ª Aula - Chave Eterna da Astrologia Curso Básico -60ª Aula - O Conhecimento Astrológico Curso Básico - 61ª Aula - Quadro: Classificação Astrológica dos Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Terra) : Benéfico, Maléfico, Masculino, Feminino, Andrógino, Elétrico, Magnético, Eletromagnético, Quente, Úmido, Seco, Frio, Fértil, Estéril, Rápido, Velocidade Média, Lento Curso Básico - 62ª Aula - Os planetas Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Terra Curso Básico - 63ª Aula - Escala de pontos dos princípios básicos dos elementos que compõe os planetas; Palavras- chave; Odor e Sabor, Forma Geométricas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão); (Quente, Frio, Seco, Úmido) Curso Básico - 64ª Aula - Cor, Metal, Objetos e Substâncias dos planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) Curso Básico - 65ª Aula - Os Planetas são Significadores de … (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) Curso Básico - 66ª Aula - Questionário em forma de teste Curso Básico - 67ª Aula - Quadro: Influência dos Planetas nas Artes (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) Curso Básico - 67ª Aula - Influência Psicológica dos Planetas: Plutão Curso Básico - 68ª Aula - Influência Psicológica dos Planetas: Saturno, Urano, Netuno Curso Básico - 69ª Aula - Influência Psicológica dos Planetas: Vênus, Marte, Júpiter Curso Básico - 70ª Aula - Influência Psicológica dos Planetas: Vênus Curso Básico - 71ª Aula - Influência Psicológica dos Planetas: Sol, Lua, Mercúrio Curso Básico - 72ª Aula - Anatomia, Fisiologia e Patologia sob domínio dos Planetas (Saturno, Urano, Netuno, Plutão) Curso Básico - 73ª Aula - Anatomia, Fisiologia e Patologia sob domínio dos Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno) Curso Básico - 74ª Aula - Ocupação e Vocação sob domínio dos Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) Curso Básico - 75ª Aula - Questionário em forma de teste Curso Básico - 76ª Aula - O Estado Cósmico dos Planetas (Domicílio, Exaltação, Exílio, Queda, Peregrino) Curso Básico - 77ª Aula - Triplicidade e Decanato Hindu e Caldeu (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes); (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno) Curso Básico - 78ª Aula - Termo ou Face dos Planetas (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes); (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno) Curso Básico - 79ª Aula - As Efemérides Curso Básico - 80ª Aula - Exercícios Curso Básico - 81ª Aula - Recomendações: Livros e Cursos de Astrologia Curso Básico - 82ª Aula - Cálculos Matemáticos empregados na Astrologia: Números complexos e incomplexos; Unidade de tempo; Unidade de Ângulo e Arco Curso Básico - 83ª Aula - Cálculos Matemáticos empregados na Astrologia: Redução de Número incomplexo em complexo; Adição, Subtração Curso Básico - 84ª Aula - Cálculos Matemáticos empregados na Astrologia: Diferença de Tempo entre duas Datas; Diferença entre Latitude de dois Lugares; Curso Básico - 84ª Aula - Como achar a diferença de Longitude sendo dada a diferença de hora Curso Básico - 85ª Aula - Como achar a Diferença Horária sendo dada a Longitude; Exercícios sobre complexos; Como achar a Latitude e Longitude exata de uma cidade no atlas Curso Básico - 86ª Aula - A Tábua de Logaritmos Proporcionais Diurnos e sua aplicação Curso Básico - 87ª Aula - Cálculo das Longitude e Declinação dos Planetas Curso Básico - 88ª Aula - Cálculo das Longitude e Declinação dos Planetas Quadro: Tábua de Logaritmos Proporcionais Diurnos Curso Básico - 89ª Aula - Como efetuar o cálculo no caso de mudança de Signo Curso Básico - 90ª Aula - Como desenhar os planetas na folha do zodíaco Curso Básico - 91ª Aula - Aspectos Aplicativos, Separativo e Partil; Classificação dos Aspectos Curso Básico - 92ª Aula - Como calcular se dois planetas encontram-se em aspecto Curso Básico - 93ª Aula - Aspecto Paralelo; Como calcular os Aspectos por Paralelo; Indicação da Declinação e os Paralelos no Tema Radical Quadro: Tábua dos Aspectos com seus arcos complementares (Conjunção, Sextil, Quadratura, Trígono, Oposição, Semisextil, Semiquintil, Semiquadratura, Quintil, Sesquiquadratura, Biquintil, Quincúncio) Curso Básico - 94ª Aula - Esclarecimentos necessários ao entendimento das Casas e Posições Astrológicas: Horizonte do Lugar; Horizonte Racional, Geocêntrico, Astronômico ou Verdadeiro; Horizonte Matemático; Horizonte Aparente; Horizonte Visual; Horizonte do Mar; Horizonte Físico; Vertical do Lugar; Círculo Vertical ou Vertical de um Astro; Plano Vertical Curso Básico - 95ª Aula - Azimute; Altura do Astro; Distância Zenital; Altura do Pólo; Arco; Semiarco; Terço de Arco Curso Básico - 96ª Aula - Hora Sideral e Correção do Tempo Médio Curso Básico - 97ª Aula - Hora Sideral e Correção do Tempo Médio Curso Básico - 98ª Aula - Hora Sideral e Correção do Tempo Médio; As Tábuas de Casas; O que são as Casas Astrológicas Curso Básico - 99ª Aula - Quadro: As Casas Astrológicas e suas Palavras-chave (Casa I ,Casa II ,Casa III ,Casa IV ,Casa V ,Casa VI ,Casa VII ,Casa VIII ,Casa IX ,Casa X ,Casa XI ,Casa XII ) Curso Básico - 100ª Aula - As Casas ou Setores Astrológicos (Casa I ,Casa II ,Casa III ,Casa IV ,Casa V ,Casa VI ,Casa VII ,Casa VIII ,Casa IX ,Casa X ,Casa XI ,Casa XII ) Curso Básico - 100ª Aula - Quadro: Significado da Casa I ou ASC Curso Básico - 101ª Aula - Quadro: Significado da Casa II ,Casa III ,Casa IV Curso Básico - 102ª Aula - Quadro: Significado da Casa IV ,Casa V ,Casa VI Curso Básico - 103ª Aula - Quadro: Significado da Casa VI ,Casa VII ,Casa VIII Curso Básico - 104ª Aula - Quadro: Significado da Casa IX ,Casa X ,Casa XI Curso Básico - 105ª Aula - Quadro: Significado da Casa XII Curso Básico - 106ª Aula - Quadro: Significado das Casas Diurna, Noturna, Oriental (Casa I ,Casa II ,Casa III ,Casa IV ,Casa V ,Casa VI ,Casa VII ,Casa VIII ,Casa IX ,Casa X ,Casa XI ,Casa XII) Curso Básico - 107ª Aula - Quadro: Significado das Casas Ocidental (Casa IV ,Casa V ,Casa VI ,Casa VII ,Casa VIII ,Casa IX ) Curso Básico - 108ª Aula - Localização das casas na Tábua; Declinação das Cúspides; Cálculo das Casas no Hemisfério Norte e Sul, Método de Interpolação; Método Aproximativo Curso Básico - 109ª Aula - Repartição Harmônica das Casas; Acumulação de Planetas (Amás, Stellium); Significado dos Terços de Casas; Lembrete sobre as orbes de influência das Cúspides de Casas Curso Básico - 109ª Aula - Quadro: Significado dos Quadrantes (Quadrante 1, Quadrante 2, Quadrante 3, Quadrante 4) Curso Básico - 110ª Aula - Roteiro Sintético para Cálculo do Horóscopo Curso Básico - 111ª Aula - Roteiro Sintético para Cálculo do Horóscopo Curso Básico - 112ª Aula - Conjunção Harmônica, Desarmônica e Ambígua; Aspecto Mundano Curso Básico - 113ª Aula - Orbe do Aspecto Mundano Curso Básico - 114ª Aula - Planetas Retrógrados; Estacionário; Combustão; Cazimi Curso Básico - 115ª Aula - 64 Exemplos de Personalidades com Mercúrio Antes e Depois do Sol Curso Básico - 116ª Aula - Mercúrio em Conjunção Interior ou Inferior e Exterior ou Superior com o Sol, Máxima Elongação Curso Básico - 117ª Aula - Os Ciclos de Sete Anos na Vida Humana e os Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão) Curso Básico - 118ª Aula - As principais regras ou aforismos de interpretação do Tema Radical Curso Básico - 119ª Aula - As principais regras ou aforismos de interpretação do Tema Radical Curso Básico - 120ª Aula - As principais regras ou aforismos de interpretação do Tema Radical Curso Básico - 121ª Aula - Exemplos de Aplicação das Regras ou Aforismos de Morin Curso Básico - 122ª Aula - Exemplos de Aplicação das Regrasou Aforismos de Morin Curso Básico - 123ª Aula - Exemplos de Aplicação das Regras ou Aforismos de Morin Curso Básico - 124ª Aula - Dados relativos ao tema do exercício da página Curso Básico - 125ª Aula - Questionário I e II Curso Básico - 126ª Aula - Questionário III Curso Básico - 127ª Aula - Aforismos que se deve ter em conta na interpretação astrológica Curso Básico - 128ª Aula - Aforismos que se deve ter em conta na interpretação astrológica Curso Básico - 129ª Aula - Aforismos que se deve ter em conta na interpretação astrológica Curso Básico - 130ª Aula - Aforismos que se deve ter em conta na interpretação astrológica Curso Básico - 131ª Aula - Conceito de Planeta Oriental e Ocidental Curso Básico - 132ª Aula - Conceito de Planeta Oriental e Ocidental; A influência do sexo dos planetas (Masculino, Feminino); Recepção Mútua entre os planetas Curso Básico - 133ª Aula - A velocidade dos Planetas e sua influência; Elevação e Proeminência Relativas Curso Básico - 134ª Aula - Julgamento dos Aspectos Curso Básico - 135ª Aula - Da posição Mútua dos Planetas sobre os círculos principais Curso Básico - 136ª Aula - A Determinação Acidental do Planeta Curso Básico - 137ª Aula - A Determinação por regência da Casa Curso Básico - 138ª Aula - Determinação por Domicílio, Exaltação, Exílio, Queda; Determinação pelos Aspectos Curso Básico - 139ª Aula - Determinação pelos Aspectos Curso Básico - 140ª Aula - O Ponto Médio em Astrologia Curso Básico - 141ª Aula - O Ponto Médio em Astrologia: A Orbe de influência do Ponto Médio Curso Básico - 142ª Aula - O Ponto Médio Sol / Lua Curso Básico - 143ª Aula - O Ponto Médio ASC / MC Curso Básico - 144ª Aula - Quadro: O Significado Natural dos Planetas na Doutrina do Ponto Médio (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Nodo Lunar, ASC , MC ) Curso Básico - 144ª Aula - Quadro: Significado Sintético do Ponto Médio entre dois Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Nodo Lunar, ASC , MC ) Curso Básico - 145ª Aula - Quadro: Significado Sintético do Ponto Médio entre dois Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Nodo Lunar, ASC , MC ) Curso Básico - 146ª Aula - Quadro: Significado Sintético do Ponto Médio entre dois Planetas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão, Nodo Lunar, ASC , MC ) Fig.: Tema Radical de John Fitzgerald Kennedy Curso Básico - 147ª Aula - Interpretação de Ponto Médio no Tema Radical de John Fitzgerald Kennedy Curso Básico - 148ª Aula - Enquadramento ou Assalto Curso Básico - 149ª Aula - Enquadramento ou Assalto; Harmônicas Curso Básico - 150ª Aula - Harmônicas Curso Básico - 151ª Aula - Harmônicas; Quadro: Tábua de Shodasavargas ou Harmônicas Curso Básico - 152ª Aula - Harmônicas; Aspecto Aplicativo e Separativo (Addey) Curso Básico - 153ª Aula - Aspecto Aplicativo e Separativo (Addey) Fig.: Tema Radical de Ludwig Van Beethoven e Thomas Alva Edison Curso Básico - 154ª Aula - Interpretação Astrológica da Santa Ceia de Leonardo da Vinci Curso Básico - 155ª Aula - Interpretação Astrológica da Santa Ceia de Leonardo da Vinci (Áries, Libra, Touro, Escorpião) Curso Básico - 156ª Aula - Interpretação Astrológica da Santa Ceia de Leonardo da Vinci (Gêmeos, Sagitário, Câncer, Capricórnio, Leão, Aquário) Curso Básico - 157º Aula - Interpretação Astrológica da Santa Ceia de Leonardo da Vinci (Virgem, Peixes); Esclarecimentos Importantes Fig.: A Santa Ceia de Leonardo da Vinci e os Signos do Zodíaco (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes) Curso Básico - 158º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa I Curso Básico - 159º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa II , Casa III Curso Básico - 160º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa IV Curso Básico - 161º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa V , Casa VI Curso Básico - 162º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa VII Curso Básico - 163º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa VIII , Casa IX Curso Básico - 164º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa X Curso Básico - 165º Aula - As Casas Derivadas e seu Significado: Casa XI , Casa XII ; Observação Importante Curso Básico - 166º Aula - Considerações finais ao Final do Curso Básico Curso Básico - 167º Aula - Interpretação do Aspecto Astrológico Curso Básico - 168º Aula - Sol Conjunção Lua; Sol Sextil / Trígono Lua; Sol Quadratura / Oposição Lua Curso Básico - 169º Aula - Sol Quadratura / Oposição Lua; Sol Conjunção Mercúrio, Vênus, Marte; Sol Sextil / Trígono Marte Curso Básico - 170º Aula - Sol Quadratura / Oposição Marte; Sol Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Júpiter; Sol Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Saturno; Sol Conjunção Urano Curso Básico - 171º Aula - Sol Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano; Sol Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Netuno; Sol Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Plutão Curso Básico - 172º Aula - Lua Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Mercúrio Curso Básico - 173º Aula - Lua Conjunção / Sextil / Trígono Vênus Curso Básico - 174º Aula - Lua Quadratura / Oposição Vênus; Lua Conjunção Marte Curso Básico - 175º Aula - Lua Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Marte; Lua Conjunção Júpiter Curso Básico - 176º Aula - Quadro: Quadro: Lua Sextil / Trígono Júpiter Curso Básico - 177º Aula - Quadro: Lua Quadratura / Oposição Júpiter; Lua Conjunção / Sextil / Trígono Saturno Curso Básico - 178º Aula - Quadro: Lua Quadratura / Oposição Saturno; Lua Conjunção / Quadratura / Oposição Urano Curso Básico - 179º Aula - Quadro: Lua Sextil / Trígono Urano; Lua Conjunção / Paralelo / Sextil / Trígono Netuno Curso Básico - 180º Aula - Quadro: Lua Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Netuno; Lua Conjunção Plutão Curso Básico - 181º Aula - Quadro: Lua Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Plutão Curso Básico - 182º Aula - Quadro: Mercúrio Sextil Vênus; Mercúrio Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Marte, Júpiter e Saturno Curso Básico - 183º Aula - Quadro: Mercúrio Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Saturno, Urano, Netuno e Plutão Curso Básico - 184º Aula - Quadro: Vênus Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Marte, Júpiter, Saturno Curso Básico - 185º Aula - Quadro: Vênus Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano, Netuno e Plutão; Marte Conjunção Júpiter Curso Básico - 186º Aula - Quadro: Marte Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Júpiter, Saturno, Urano, Netuno Curso Básico - 187º Aula - Quadro: Marte Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Netuno, Plutão; Júpiter Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Saturno, Urano Curso Básico - 188º Aula - Quadro: Júpiter Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano, Netuno e Plutão; Saturno Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano Curso Básico - 189º Aula - Quadro: Saturno Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Netuno e Plutão; Urano Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Netuno e Plutão Curso Básico - 190º Aula - Quadro: Urano Quadratura / Oposição Plutão; Netuno Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Plutão Curso Básico - 191º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Sol, Lua, Mercúrio Curso Básico - 192º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Mercúrio, Vênus Curso Básico - 193º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Marte, Júpiter Curso Básico - 194º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Júpiter, Saturno Curso Básico - 195º Aula - Quadro: ASC Conjunção/ Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano, Netuno Curso Básico - 196º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Plutão Curso Básico - 197º Aula - Quadro: ASC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição MC Curso Básico - 197º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Sol, Lua Curso Básico - 198º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Lua, Mercúrio, Vênus Curso Básico - 199º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Vênus, Marte, Júpiter Curso Básico - 200º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Júpiter, Saturno, Urano Curso Básico - 201º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Urano, Netuno, Plutão Curso Básico - 202º Aula - Quadro: MC Conjunção / Sextil / Trígono / Quadratura / Oposição Plutão Curso Básico - 203º Aula - Quadro: Nodo Lunar Conjunção Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, ASC , MC Curso Básico - 204º Aula - Quadro: Nodo Lunar Conjunção Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão; Significado Geral do Nodo Lunar Curso Básico - 204º e 205º Aula - Quadro: Significado Geral do Nodo Lunar Curso Básico - 206º Aula - Quadro: Os Aspectos com A Roda da Fortuna; Como Calcular a Roda da Fortuna Curso Básico - 207º Aula - Quadro: Orbe dos Aspectos com a Roda da Fortuna; Roda da Fortuna Diurna e Noturna; Aplicação da Roda da Fortuna Curso Básico - 207º Aula - Quadro: Roda da Fortuna Conjunção ASC , MC , Sol, Lua, Mercúrio, Vênus Curso Básico - 208º Aula - Quadro: Roda da Fortuna Conjunção Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão Curso Básico - 209º Aula - O Significado do Sol, ASC , MC , e Lua nos signos do zodíaco Curso Básico - 210º Aula - Quadro: Significado do Sol nos Signos Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes Curso Básico - 211º Aula - Quadro: Significado da Lua nos Signos Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra Curso Básico - 212º Aula - Quadro: Significado da Lua nos Signos Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, Peixes PRELIMINARES HISTÓRICAS Há séculos as estrelas contemplam os homens das alturas do firmamento, como vigias iluminadas pelas eternas fontes de seu destino; e, da mesma forma que naquele dia em que recebeu de seu Criador os olhos para poder contemplá-las, o homem eleva sua vista até eles, apesar dessa visão embargar-lhe as profundezas da alma. Nem os descobrimentos da Ciência, que aspira a criar em laboratório homens artificiais, nem a Técnica que às vezes perturba e paz terrena, nem a indiferença dos incultos, nem a crítica dos séculos conseguirem e tampouco conseguirão dissuadir o homem desta visão inegável do mundo, como jamais ele, homem, desistira de buscar nela e origem de seu ser. Eis porque o homem da Antiguidade, entre temeroso e admire do, iniciou a adoração dos astros (astrolatria). E, em conseqüência de observação direta, constatou que alguns se distinguiam dos outros por terem movimento (isto visto por observação visual). Daí a primeira verificação de que alguns eram fixos e outros eram errantes ou móveis (estrelas e planetas). Certamente foi nesta ocasião que se firmou a crença do papel decisivo que os astros desempenham na vida humana, isso porque os observadores mais perspicazes, depois de longos anos, notarem que certas posições astrais se repetiam simultaneamente com acontecimentos mundanos, como já haviam observado no passado. Eis porque a Astrologia, como todas as demais ciências, passou de início por aquele processo de misto de religiosidade e ciência. Mais uma vez se prova que o homem, diante do desconhecido, se prosterna em atitude de adoração ou foge desabaladamente. E somente com a maturidade é que ele estuda a fenomenologia e suas leis regentes. Graças a u m processo depurativo natural, com o passar do tempo, o sentimento místico se converte num ele mento científico consciente. em suma, o processo de transformação e que traça sua rota do CRER ao SABER. O fato de se reconhecer essa remotíssima origem não implica, porém, como querem alguns afoitos, implicitamente na idéie de que a Astrologia e oriunda de misticismo sem base, desviada de realidade e nascida do atraso e da superstição. Ao que parece, cada povo que a conheceu deu-lhe caminhos mais ou menos científicos, auferindo daí, segundo os métodos aplicados, menor ou maior vantagem. Modernamente, busca-se, através de outros nomes subsidiários mais adequados, demonstrar que pouco ou quase nada daquela astrologia permanece nos dias de hoje: cosmobiologia (ciência empírica, estritamente indutiva, que extrai as leis de procedimentos experimentais, destinados a buscar as posições astronômicas comuns e um conjunto de dados psicológicos. Por exemplo: aptidão para Medicina, etc.); cosmopatologia (estuda as enfermidades que o nato possa sofrer em sua existência, conforme as correspondências astronômicas); psicologia astral ou caracterológica, ou seja dissecação do caráter individual através de correspondências astronômicas universais, e outras divisões que são designativas de trabalhos astrológicos modernos. A antiga, astrologia, e especialmente a dos caldeus, tinha um caráter puramente profético. Era o conhecimento baseado nos resultados de contemplação direta dos astros e seus movimentos. O fator principal da Astrologia caldaica era a INTUIÇÃO. Servia aos reis, dentro de uma filosofia religiosa que muitas vezes era destinada e garantir , através de misticismo, a posição dos monarcas. Era praticada exclusivamente pelos sacerdotes, que costumavam interpretar ... CURSO BÁSICO - 1ª aula - continuação Preliminares Históricas os fenômenos celestes com fins políticos e de dominação religiosa, o que implicava numa "certa adaptação" da interpretação. O pensamento religioso e tão marcante no inconsciente coletivo, que até mesmo nos dias de hoje, encontram-se pessoas que se escandalizam diante do fato de um astrólogo se profissional ou dedicar-se a pesquisas cientificas, desconhecendo evidentemente que essa fobia esta enraizada no pensamento arcaico. É importante salientar que tanto os caldeus como os povos primitivos, devido ao caráter religioso que reputavam a astrologia, ignoravam as provas estatísticas de que hoje nos valemos, graças as facilidades de comunicação internacionais. ARQUÉTIPOS DE JUNG C.G. Jung (renomado psicólogo suíço) sustenta que o inconsciente humano se encontra por assim dizer estratificado em diversas zonas. As mais superficiais correspondem ao inconsciente individual enquanto as profundas constituem o INCONSCIENTE COLETIVO. Afirma Jung que a formação do primeiro se dá em conseqüência da unilateralidade do desenvolvimento pessoal, em virtude do qual os materiais que deixaram de ser úteis ou interessantes vão se desvanecendo progressivamente da zona consciente. Todavia Jung da ma is importância ao inconsciente ancestral ou coletivo que ao pessoal. De conformidade com seu pensamento cada um de nos, por mais que enriqueça sua personalidade é apenas uma mostra das infinitas possibilidades que alberga em seu ser e que em parte, não lhe pertence individualmente, visto se acharem na parte mais profunda do inconsciente, constituindo o que ele denomina "psique objetiva". Não obstante, através dos sonhos, fantasias, devaneios e em c e r tos momentos de êxtase, de "revelação ou visão", quase alucinatória, é possível que o sujeito sinta ou perceba a mensagem dessa psique objetiva, aparecendo então ante ela, em diversas formas, um ou mais de seus ARQUÉTIPOS. São eles centros de força ou nos dinâmicos de inconsciente coletivo, no qual ocupam, de acordo com sua antiguidade e origem, posições diversas. Jung os qualifica de varias formas, chamando-os principalmente de "presenças eternas ou imagens arcaicas", que podem não chegar a serem percebidas pelo conhecimento.O primeiro arquétipo, Jung denomina "a sombra"; e nosso irmão oculto e também a invisível cauda de sáurio que todo homem arrasta atrás de si, constituído a parte inferior e menos recomendável de sua individualidade, sendo o conjunto de nossas reações primarias procedente de nossa filogenia selvagem. E assim Jung determina os arquétipos "Ânima e Ânimus", "Impessoais ou Mandálicos", etc., e principalmente o arquétipo do "Saber" (noético). E este se encontra intimamente ligado com a historia da Astrologia, porquanto estando mais profundamente situado que os anteriores, simboliza o conhecimento ou saber acumulado no curso dos séculos pré- históricos. Apresenta-se frequentemente sob a imagem do "velho mago" ou, "adivinho" com indumentárias de professor, profeta, astrólogo, sábio, ou, as vezes, caudilho e mesmo velho barbudo. Para as mulheres apresenta-se como alma mater, sob a aparência da deusa da fertilidade, pitonisa, sacerdotisa, vestal, etc. Jung considera este arquétipo como sendo exemplo, modelo do que chama "personalidade mana", capazes de proporcionar ao indivíduo uma cor) fiança em seu próprio saber que lhe permita liberar-se da influência de seus genitores, sentindo-se seguro e onipotente. Dá a entender em diversas passagens de seus trabalhos, que este arquétipo é responsável pelo tremendo grau de convicção que adquirem as ... Curso Básico - 2ª aula ARQUÉTIPOS DE JUNG vezes em qualquer de nos algumas intuições e crenças que nos parecem evidentes, apesar de nunca chegarmos a saber de onde emergiram. Das experi- ências efetuadas com analisados num piano mais profundo do inconsciente observou que esses clientes que jamais haviam estudado hermetismo, bramanismo, iantrismo, etc... desenharam naturalmente símbolos mandálicos alquímicos, astrológicos, etc...cuja comum característica era a de se apresentarem visualmente agrupados em tétradas ou adotavam formas correspondentes ao denominado "círculo ou anel mágico" das religiões primitivas. Terminou por dizer que os arquétipos impessoais ou mandálicos representam um fato psíquico autônomo, conhecido por manifestações que tendem em qualquer lugar a repetir-se identicamente, parecendo uma espécie de núcleo atômico cuja íntima estrutura e significado desconhecemos. Afirma ainda que c grande prestígio que nas diversas civilizações tem o número 4 e seus múltiplos (8,12,16,etc...) deve-se a que expressa conscientemente o equilíbrio do mesmo, que por sua vez constitui o centro de gravidade de todo o aparelho psíquico. Por isso o homem "projeta" em sua concepção tetrádica do mundo sua própria imagem íntima. E cita como exemplos os 4 pontos cardeais, os 4 elementos (fogo, terra, ar e água), as 4 valências do carbono, as 4 pontas da cruz, etc...E se essas imagens se conservaram intactas através dos séculos é porque são a expressão de forças psíquicas e espirituais profundamente arraigadas no âmago de nosso ser. É claro que considerados como símbolos do microcosmos (universo humano), os fatores celestes se interpretem de um modo simbólico. É um fato que toda interpretação astrológica repousa sobre as chaves analógi- cas planetárias e zodiacais. Como exemplo poderios citar o Sol: astrologicamente simboliza a Autoridade, seja familiar, intelectual, profissional, social ou espiritual, podendo ser: o pai, o professor, o marido, o patrão, o chefe, as autoridades constituídas, etc. Poderia constituir ofensa para os menos avisados ao verem classificados sob o domínio de planeta Marte personagens tão diferentes desde o ponto de vista lógico como são os assassinos, açougueiros, militares, cirurgiões, etc. A resposta de que a astrologia é uma verdadeira ciência baseada em fatos reais da psique humana foi dada pela psicanálise cuja contribuição para ressurreição da Astrologia é inegável. Assim sendo, podemos ver que Freud ao descobrir que o ser humano reage de um modo análogo no plano afetivo seja como pais, educadores, patrões, autoridades etc... (simbolizados astrologicamente pelo sol) não foi senão a confirmação de uma assertiva astrológica secular, o que vem provar que os intérpretes do simbolismo astrológico não são tão inconseqüentes, como desejam alguns pseudo sábios. Para corroborar podemos verificar que as profissões simbolizadas por Marte foram também provadas pela psicanálise que nos mostrou que essas personagens que (picam carne) se diferenciam somente pelo nível de escolaridade e correspondem: analogicamente ao mesmo estado de desenvolvimento instintivo, produto afetivo do estado "sádico oral". Exemplos deste e de outros tipos já provados pelas ciências modernas, poderemos observar durante o desenvolvimento de nosso curso. Um exemplo clássico poderemos observar no círculo vicioso entre máfia e assassinatos em restaurantes = sádico 8ª casa ou Escorpião e oral-2ª casa ou To u ro , o eixo de gravitação do problema. CURSO BÁSICO - 2ª AULA CONTINUAÇÃO ARQUÉTIPOS DE JUNG Para dizer a verdade, até o começo deste século, os astrólogos menos instruídos ignoravam sobre o que se baseava esse simbolismo - astrológico em função do homem. Esses astrólogos faziam um ato de fé e consideravam essas classificações clássicas como leis que não podiam e nem admitiam discussão. Porém as mais diversas disciplinas descobriram quase que simultaneamente no microcosmos (homem) o simbolismo psicológico. Como exemplo citamos: na psicologia infantil (Piaget, Claperède, Künkel, Buhler, Stern, etc); na antropologia: (Malinowski, Ruth Benedict, Frobenius, Margaret Mead; Kardiner, Fromm, Seligman, Griaule, etc) e principalmente na psicanálise: (Freud, Jung, Adler, Silberer, Jones, Rank, Kronfeld, etc). Imediatamente o simbolismo se revelou como uma patente realidade interior, um conteúdo estrutural da vida fazendo o pensamento simbólico aparecer como inerente a alma humana. Ex. As bandeiras dos países, dos clubes, etc; os símbolos de firmas, etc. Em suma, constitui um processo vital fundamental (o pensamento simbólico) pois se encontra em todas as manifestações psíquicas: e a língua mater do instinto, o verbo do indivíduo inconsciente, o vocabulário com que se expressa a vida afetiva, o sentimento em cada um de nós. O selvagem, a criança, o neurótico, o adulto, o enamorado, o artista, o poeta, o místico, o técnico, o cientista, etc. Todos se expressam pela linguagem analógica e liberam os símbolos de seu inconsciente. E isto e um fato definitivo que confirma em essência a psicologia astral. Os sábios dos primórdios leram realmente no céu, o que se passava neles próprias. As chaves simbólicas que a psicanálise descobriu no interior do homem são aquelas que os antigos astrólogos (filósofos do universo) decifraram nas figuras celestes. UM ZODÍACO PRIMITIVO Hugo Obermaier numa cova do vale do rio Susfana, na vertente sul do monte Atlas, encontrou um desenho que o ilustre antropólogo alemão Leo Frobenius atribuiu uma idade de cerca de 10.000 anos a.C.; é a representação mais antiga que se conhece dos símbolos do Zodíaco. A forma em que cada um dos doze grupos (múltiplo de 4) de estrelas da faixa zodiacal esta simbolizada, abriu amplos horizontes e teoria de Jung sobre o pensamento arcaico. Entre outras coisas, a constelação de Peixes se representava por uma cruz. Como se sabe o peixe e considerado o símbolo do cristianismo que conquistou o mundo sob o signo da cruz. Por precessão equinocial no início do cristianismo o Sol se encontrava entrando na constelação de Peixes. Até hoje a mitra dos bispos tem a forma de uma cabeça de peixe e no Novo Testamento há inúmeras referências aos peixes. Vê-se também a multiplicação dos peixes feita por Jesus, que podemos simbolizar por uma cruz caída (na verdade um X) que até hoje é o símbolo matemático de multiplicação). Podemos correlacionar o simbolismo primitivo e cabalístico do planeta Júpiter onde e usada uma cruz, o que e mais uma confirmação, já que Júpiter e considerado planeta regente do signo de Peixes (juntamentecom Netuno). HERMES TRISMEGISTO (segundo a tradição: instrutor de Abraão bíblico). cont. CURSO BÁSICO - 3ª aula continuação - HERMES Em face de desconhecimento do alvorecer de astrologia científica, já que os dados históricos são parcos podemos considerar Hermes como seu pai, pois sua sabedoria é tão profunda que até e hoje de seus princípios (princípios herméticos), expostos em sua obra mestre CAIBALION, a ciência não conseguiu alterar uma vírgula sequer, mas muito ao contrário, só fez por comprová-los. Seus princípios são: 1) Princípio do mentalismo; 2) Princípio de correspondência; 3) Princípio de vibração; 4) Princípio de polaridade; 5) Princípio do ritmo; 6) Princípio de causa e efeito; 7) Princípio de gênero. Em breves palavras esses princípios afirmam o seguinte! o primeiro que O TODO É MENTE; O UNIVERSO É MENTAL; o segundo que O QUE ESTÁ EM CIMA É COMO O QUE ESTA EMBAIXO E O QUE ESTA EMBAIXO É COMO O QUE ESTÁ EM CIMA; o terceiro que NADA ESTA PARADO; TUDO SE MOVE; TUDO VIBRA; o quarto que TUDO É DUPLO; TUDO TEM PÓLOS; TUDO TEM O SEU OPOSTO : IGUAL E O DESIGUAL SÃO A MESMA COISA; OS OPOSTOS SÃO IDÊNTICOS EM NATUREZA MAS DIFERENTES EM GRAU; OS EXTREMOS SE TOCAM; TODAS AS VERDADES S Ã O MEIO- VERDADES; TODOS OS PARADOXOS PODEM SER RECONCILIADOS) o quinto que TUDO TEM FLUXO E REFLUXO; TUDO TEM SUAS MARÉS; TUDO SOBE E DESCE; TUDO SE MANIFESTA POR OSCILAÇÕES COMPENSADAS; A MEDIDA DO MOVIMENTO À DIREITA É A MEDIDA DO MOVIMENTO A ESQUERDA; O RITMO É A COMPENSAÇÃO; a sexto que TODA CAUSA TEM SEU EFEITO; TODO EFEITO TEM SUA CAUSA; TUDO ACONTECE DE ACÔRDO CO A LEI; O ACASO E SIMPLESMENTE UM NOME DADO A UMA LEI NÃO RECONHECIDA; MUITOS PLANOS DE CAUSALIDADE; PORÉM NADA ESCAPA A LEI; o sétimo que O GÊNERO ESTÁ EM TUDO; TUDO TEM SEU PRINCÍPIO MASCULINO E SEU PRINCÍPIO FEMININO; O GÊNERO SE MANIFESTA EM TODOS OS PLANOS; Os princípios acima relacionados se envolvem intimamente com a técnica e com a interpretação astrológicas. Todavia comentaremos somente aqueles que mais diretamente dizem respeito ao presente curso básico. PRINCÍPIO DE CORRESPONDÊNCIA Este princípio é a base fundamental da astrologia científica. O que se passa no macrocosmo e idêntico ao que se passa no microcosmo esse princípio foi desenvolvido e interpretado pelo filósofo Plotino em sua quarta Enéada. Segundo ele "a ação dos astros não é de uma força natural nem muito menos de vontade. Para compreender esse tipo de ação deve saber se primeiramente que o mundo é como um ser vivente dotado de uma alma única." Esta cosmologia vitalista, salvo algumas correções, dá a solução. Dentro de um ser vivo a ação de uma parte sobre a outra não depende de sua maior ou menor proximidade senão de sua similitude; bodas as partes semelhantes por longe que estejam entre si respondem naturalmente a uma mesma influência, que se propaga de uma a outra. Nenhum ser pode viver como se estivesse só; posto que e uma parte de universo, não termina em si mesmo, senso no todo, de que forma parte. Assim, nenhuma das pares pode comportar-se como se estivesse isolada, senão unicamente segundo o papel que tem... cont. CURSO BÁSICO - 3ª aula - cont. PRINCÍPIO DE CORRESPONDÊNCIA dentro da vida total do universo. Isto e como se fosse uma dança, faz com que cada membro corresponda e se ordene aos demais; não existindo ação de uma das partes sobre as outras; só as una a intenção global do bailarino, que se realiza de um modo total, sem querer separadamente cada um de seus gestos. Assim também as figuras dos astros não são outra coisa que atitudes de certas partes do ser vivo (universo), e a estas atitudes correspondem, segundo uma regra necessária, as de outras partes, convidando-nos a meditar que o homem é um pequeno mundo ou microcosmo, semelhante ao grande mundo ou macrocosmo. O Cosmos e uma espécie de ser imenso, onde a totalidade de suas partes estão em conexão, submetidas as mesmas leis de organização e funcionamento de maneira análoga. Neste conjunto de leis universais a energia que anima os corpos celestes é da mesma natureza da que anima os homens. Esse princípio hermético adquire em toda a sua significação em nosso século, ao comprovar-se analogias entre o mundo infinitamente pequeno do átomo e o infinitamente grande astronômico. Todos hoje em dia sabem que o átomo e uma miniatura do sistema planetário. Nele os elétrons, prótons e nêutrons formam sistemas ato micos e os átomos formam moléculas. A célula viva, unidade básica do homem contém todos os corpos simples do universo e esta anima da de todas as formas de energia existentes na natureza: cinética, térmica, elétrica, magnética, radioativa. O homem se encontra no meio do caminho que vai do átomo ao sistema solar, participando dos ritmos da vida universal. Observemos as figs. 1, 2 e 3. A primeira representa uma rotação terrestre sobre seu próprio eixo que sabemos levar 24 horas; portanto nosso planeta para percorrer uma trajetória de 360 graus (360º), fê-lo em 24 horas. A figura 2 representa a Lua, nosso satélite, faz sua translação em aproximadamente 28 dias. O que também é uma trajetória de 360 graus, porem em outra escala. ( a circunferência descrita pela Terra é menor do que a descrita por seu satélite em seu movimento orbital, porém ambos percorrem uma circunferência de 360º). A figura 3 representa a translação da Terra, o que, já salta aos olhos, também é uma circunferência de 360º porem em escala diferente. Concluímos que, em cada um dos casos , um giro corresponde a 4 fases (lembre-se dos arquétipos de Jung), a saber: Terra (rot) aurora meio-dia crepúsculo meia noite Lua Nova Crescente Cheia Minguante Terra (transl.) Primavera Verão Outono Inverno C U R S O BÁSICO - 4ª aula PRINCÍPIO DE CORRESPONDÊNCIA A escala 1:4 é universal e podemos citar uma infinidade de exemplos, como: infância juventude maturidade velhice oriente sul ocidente norte quente seco úmido frio ar fogo água terra,e assim por diante. PRINCÍPIO DE VIBRAÇÃO Encerra a verdade eterna de que tudo está em movimento, tudo vibra, nada está parado. Os cientistas, que nos séculos passado; estiveram afastados das escolas herméticas, ignoravam os movimentos dos corpos celestes (ex.: acreditavam que a Terra estivesse fixa e o Sol em movimento em torno dela); na realidade, posteriormente, a Lei de Hermes (Lei da vibração) foi confirmada e, hoje em dia, sabe-se que não apenas a Terra gira em torno de si mesma (rotação), mas, provou também que o que chamamos de Matéria e Energia é simplesmente gama de movimento vibratório. Todas as partículas da matéria estão em movimento circular desde o diminuto átomo até os gigantescos sistemas solares. Os planetas giram sobre seus próprios eixos, caminham em revolução orbital em torno de um sol, e estes movem-se da mesma forma em Órbitas de pontos no espaço. Os átomos são compostos de elétrons, nêutron e prótons, que também estão. em rápido movimento, girando um ao CURSO BÁSICO - 4ª aula continuação PRINCÍPIO DE VIBRAÇÃO redor do outro, manifestando um modo acelerado de vibração. Este princípio é de tamanha importância que os filósofos herméticos afirmavam "... aquele que compreende o princípio de vibração alcançou o cetro do poder.". PRINCÍPIO DE POLARIDADE De acordo com este princípio a tese e a antítese são idênticas em natureza, porém diferentes em grau; os opostos são a mesma coisa, diferindo somente em grau; os pares dos opostos podem ser reconciliados; os extremos se tocam; todas as verdades são meio-verdades; toda verdade e meio-falsa; há dois lados em tudo; tudo e duplo; os opostos da mesma natureza buscam a simbiótica fusão; e quando se encontram originam a modalidade central de vibração, o ponto equilibrante. Exemplos: calor e frio, luz e sombra, forte e fraco, branco e preto, sabedoria e ignorância, positivo e negativo, amor e ódio, deus e diabo, oriente e ocidente, norte e sul, bem e mal, coragem e medo, etc.Na ciência astrológica o técnico da escola utilizando-se deste princípio dirige o cliente ao caminho da vitória. Exemplo: um cliente X, que apresente um caráter criminoso (e isto e muito comum na astrologia prática) na vocação profissional daremos as seguintes opções: se economicamente praticável: indicaremos a cirurgia; caso contrario: indi- caremos a profissão de açougueiro, fazendo assim uma transferência da potencialidade agressiva para o bem comum, mudando, nada mais nada menos , que a polaridade e transformando o destrutivo em construtivo, e isto faz com que o astrólogo cumpra sua missão. Esclarecemos desde já que a Astrologia científica não se satisfaz com a simples constatação do problema, mas apresenta a solução extirpadora, estabelecendo, o necessário equilíbrio psíquico ou somático. Exemplo: se psíquico, dá-se o caminho a seguir; se somático, indica-se o médico a consultar. AS POSSIBILIDADES DA ASTROLOGIA MODERNA A moderna Astrologia ou Cosmo-psicologia tem o indiscutível - direito de jactar-se de haver ajudado a milhares de pessoas em momentos dos mais críticos. E isto graças as excelentes estatísticas organizadas pelos grandes centros de pesquisa mundiais. Para se fazer uma idéia bastaria citar que para o aperfeiçoamento interpretativo de uma determinada indicação astrológica são necessárias, sem exagero, cerca de 500 observações meticulosas. Por exemplo, as estatísticas de Sementowsky Kurilo - (professor de história da Universidade de Roma) são o resultado de 2.500 observações feitas na Rússia, Alemanha e Itália. Os Centros de Pesquisas Astrológicas Europeus e Americanos, diuturnamente buscam, para aperfeiçoar e determinar novas indicações, dentro evidentemente da vida moderna. E todo esse morigerar incessante em que resulta? É evidente que em benefícios incontáveis para aqueles que deles queiram usufruir sejam indústrias organizações comerciais, banqueiros, enfim todo aquele que desejar gozar dos cont. CURSO BÁSICO - 5ª aula AS POSSIBILIDADES DA ASTROLOGIA MODERNA benefícios e das facilidades propiciadas por essa excelente ciência. Nos Estados Unidos os homens de negócio comumente recorrem a Astrologia. No Brasil são tão poucos relativamente os que recorrem a ela que poderíamos dizer que praticamente nenhum homem de negocio o faz. Vejamos seu valor na vida moderna. NA EDUCAÇÃO Sente-se que o mundo de hoje parece querer explodir por si só. A mocidade não se ajusta, rebela- se contra a autoridade, os pais em particular. Pela psicologia moderna nós sabemos que esse desajuste é necessidade de algo que eles não sabem definir, mas que numa análise mais profunda nos podemos determinar que trata-se justamente de um desequilíbrio entre a individualidade e a personalidade. E como ocorrem esses desequilíbrio? Quando você insistir com seu filho para que ele seja um médico ou advogado, como o senhor muitas vezes, está iniciando um seriíssimo desequilíbrio psicológico em seu filho. As maneiras são múltiplas e variadas, mas sempre desencadeiam aquele negativismo que se vê posteriormente na explosão do jovem por algo que ele não entende e não define. Pela Cosmopsicologia podemos verificar desde a mais tenra idade, se se desejar, quais são as indicações do caráter, Suais as condições necessárias para satisfazer o "eu" do indivíduo. É nisto tem-se de marcar um ponto a favor da Astrologia científica que supera qualquer outra, pois praticamente "prevê as intenções do cará ter (no caso de uma criança)_e neste caso não há possibilidade de qualquer teste de vocação profissional. NA VIDA_ SENTIMENTAL Já dissemos que pela Cosmopsicologia pode-se dissecar o caráter em todos os sentidos. Salta aos olhos por tanto a conclusão do que essa maravilhosa ciência pode fazer (e tem feito para milhares de pessoas) em favor de nós todos, na comparação de temas para fins matrimoniais. Podem ser determinados todos os pontos superáveis ou não, particularidades que na maior parte das vezes os próprios nubentes não enxergam. Imagine o valor dessa possibilidade de evitar os conflitos que destroem desapiedadamente milhares de casamentos. Nas relações, podemos selecionar os amigos, estabelecendo uma política de vida menos desastrosa com relação os amizades. CURSO BÁSICO - 5ª aula - continuação AS POSSIBILIDADES DA ASTROLOGIA MODERNA NO COMÉRCIO E NA INDÚSTRIA Observamos que de um modo geral todo ramo de negocio, seja indústria ou comércio, seja outro qualquer, sofre temporadas de sucesso e depois épocas de retração que aparentam até um total declínio. Mas is to e muito natural, mesmo porque o próprio ser humano em seu "modus vivendi" passa por esses altos e baixos (Lei do Ritmo). Isto é da vida. A Cosmopsicologia também de termina essas variações, localizando as épocas tanto passadas como futuras. E como o faz também nas passadas, prova, indubitavelmente seu valor, pois as vantagens de se saber o "livre trânsito" pode acarretar lucros incontáveis. NA GUERRA No Brasil, onde a Astrologia moderna não é ainda conhecida, já que o que se conhece, o que se ouve dizer dessa ciência não é senão baboseiras e mais baboseiras incríveis, não se pode mesmo entrar pelas infinitas possibilidades de uso da ciência de Hermes. Mas podemos, sem qualquer compromisso, ao menos citar certos fatos do mundo moderno. Por exemplo, na guerra dos 6 dias entre Israel e o mundo árabe. Dirá o leitor que é pura coincidência, mas o fato e que Israel somente tomou a iniciativa do combate, quando as posições planetárias lhes favoreciam e indicavam perigo total para a aviação árabe. Resultado: Israel destruiu completamente a Força Aérea Árabe em poucas horas. Avançou sem muita resistência e fez tomada de territórios. Teriam eles observado pela Astrologia? É coincidência? Não responderemos pois que temos observado seguidas "coincidências" em suas relações de paz ou guerra. Mas podemos citar, e isto foi admitido publicamente pela Inglaterra e é notório. Na Segunda Grande Guerra, Hitler estava empregando uma equipe de astrólogos e levava uma tremenda vantagem contra seus inimigos. O Governo de Sua Majestade então empregou o conhecido astrólogo húngaro Luis de Wohl, para saber quais suas fraquezas. Desde então anulou-se a vantagem nazista e a guerra tomou outro curso. CURSO BÁSICO - 6ª aula motivo de utilizam d até cursos prever-se que ainda uma expl Cosmopsicol o que evid apresentaçã indivíduos padronizado maneira qu que não se "estado de ainda caus grassa o e o homem se De Astrologia estudante certo rece julgam gai das Leis U conhecer o novamente medo. Herme Universo, inferior e deste modo não é uma ofensiva d começar e encontramos o Destino, argumente acaba com interferind a Astrolog Hermes afi uso. A lei acompanhada amontoament AS POSSIBILIDADES DA ASTROLOGIA MODERNA NA MEDICINA É mais um extraordinário campo de pesquisa que permanece a desafiar a argúcia de tantos quantos homens de espírito estejam a perquirir a Natureza. Hoje em dia, já encontramos médicos que procuram a Astrologia para informações complementares ao exercício de sua profissão. No estágio em que se encontra a Cosmo psicologia, já é satisfação saber-se que alguns poucos facultativos se e tremendo campo de ação astrológico. Hoje em dia temos especializados para medicas e, portanto, elícito um surto de desenvolvimento nesse setor. Mas e incrível a generalidade das pessoas se negue a, ao menos, ouvir icação e demonstração das possibilidades da ogia na vida moderna. E note que dizemos demonstração, encia não ser algo difuso ou metafísico, mas sim uma o palpável, material. Mas tudo indica que certos se condicionam de tal forma a certo conhecimento , que seus espíritos ficam tolhidos a analise de tal e os torna impermeáveis a qualquer outro conhecimento ja aquele tido e havido como padrão. Se bem que esse espírito” não seja privilégio de nossa época, mas a espécie esse trogloditismointelectual que ainda spírito humano, particularmente na era espacial, quando vê no portal do espaço eterno. screvemos aqui algumas das infinitas aplicações da científica, a fim de esclarecermos devidamente o quanto ao seu uso. Entretanto é comum observar-se um io injustificado por parte de algumas pessoas, que atamente poder a Cosmopsicologia impedir o cumprimento niversais. Dai uma verdadeira fobia do futuro. Temem que lhes possa reservar o porvir. Busquemos, portanto, na Sabedoria de Hermes a resposta para esta espécie de s diz que o verdadeiro sabia, conhecendo a natureza do emprega a Lei contra as leis, o superior contra o transmuta aquilo que é desagradável no agradável, e, triunfa. É mister, ter-se em mente que a TRANSMUTAÇÃO denegação presunçosa, mas, e unicamente, a arma o Mestre. Com o desenvolver do Curso, o estudante ao executar trabalhos astrológicos, encontrará, como nós, essas pessoas que pensam que vamos interferir com o Carma, etc. É preciso que se tenha em mente e se com elas quando o Governo faz campanha profilática e determinada doença eles não julgam que o mesmo esteja o com o Carma, o Destino, etc. Porque pensar, então que ia interferia, se as ações são semelhantes? O próprio rmou que o Conhecimento e, como a riqueza, destinado ao do uso é universal. A posse do conhecimento sem ser de uma manifestação ou expressão em ação é como o o de metais preciosos: é anti-natural. C s h 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 URSO BÁSICO - 6ª aula - cont. O ALFABETO ASTROLÓGICO Como vimos anteriormente os símbolos astrológicos não ão criações arbitrárias de um indivíduo, mas inerentes a alma umana (vide 1ª e 2ª aulas). O alfabeto astrológico compõe-se de 8 símbolos a saber: - Sol ....................... - Lua ....................... - Mercúrio ................. - Vênus ..................... - Marte ..................... - Júpiter ................... - Saturno ................... - Urano ..................... - Netuno .................... 0- Plutão .................... 1- Terra ..................... 2- Lilith .................... 3- Ponto da Fortuna ......... 4- Ponto de Morte ........... 5- Cabeça do Dragão ......... 6- Cauda do Drago .......... C 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 c T e e a f v c URSO BÁSICO - 7ª aula O ALFABETO ASTROLÓGICO (cont.) 7- Áries ou Carneiro ......... 8- Touro ou Taurus ............ 9- Gêmeos ou Gemini .......... 0- Câncer ou Caranguejo.... 1- Leão ou Leo ................. 2- Virgem ou Virgo ............ 3- Libra ou Balança .......... 4- Escorpião ou Scorpio.... 5- Sagitário .................... 6- Capricórnio ................. 7- Aquário ou Aquarius ...... 8- Peixes ou Pisces .......... As variações na simbólica O estudante deverá ter em mente que os símbolos lássicos são os mais indicados e aconselhamos seu uso. odavia inserimos as variações a fim de familiarizarmos o studante com símbolos que podara encontrar em obras strangeiras. Não nos compete aqui discutir o motivo que leva lguns autores a modificar os símbolos universais, porém é um ato indiscutível e, por outro lado, condenável, já que tais ariações surgem de nacionalismos que não condizem com o aráter científico e universal da Astrologia Científica. CURSO BÁSICO - 7ª aula - continuação T E R R A O planeta Terra está simbolizado por um círculo enci- mado por um traço vertical cortado por duas barras horizontais e paralelas. O verdadeiro símbolo da Terra é um círculo encimado por uma cruz vertical. Entretanto, fizemos esta modificação, conside- rando que sendo o zodíaco circular, a sua apresentação poderá facilmente ser confundida com o símbolo de Vênus,gerando uma interpretação falsa num horóscopo. Isto facilmente poderá ser evitado se usado o símbolo por nós indicado. Alguns autores também usam e como símbolo da Terra, que provoca confusões, com o ponto de fortuna. L I L I T H No sistema astronômico de Pitágoras, do ponto de vista astrológico, interessa especialmente a afirmação da existência de uma anti-terra; um satélite invisível de nosso planeta, pois - que segundo o astrônomo grego, para cumprir o giro em torno do próprio eixo a Terra emprega o mesmo tempo de revolução em torno do-foco universal, assim que a anti-terra permanece sempre visível na região polar e invisível nas demais. Esta teoria deu origem à LUA NEGRA ou LILITH, que alguns astrólogos tomam em consideração em - seus cálculos, particularmente com relação à vida sexual (ha necessidade de efemérides especiais). O material sobre o assunto e por demais escasso e as correspondências desse misterioso satélite de vem ser tomadas com a máxima reservo e prudência. Ainda mais pelo fato de existir duas efemérides diferentes de Lilith, sendo uma delas a de um asteróide. FORTUNA E MORTE Ao lado dos planetas que são corpos no espaço a moderna Astrologia depois de inúmeras experiências estatísticas restabeleceu como importantes no cálculo horoscópico, os pontos sensitivos de FORTUNA E MORTE, que eram computados pelos antigos astro logos. O ponto de Fortuna, ou simplesmente Fortuna, é o ponto do horóscopo para onde convergem os raios da Lua e do Sol, o qual se ria ocupado pela Lua se o Sol se achasse exatamente no oriente. Chamam-no também horóscopo lunar e bom gênio, visto de opor ou favorecer a fortuna monetária e a sorte das riquezas. O ponto de morte é baseado no cálculo da relação de distância entre Marte e Saturno e o Ascendente no círculo Zodiacal, tendo uma ação especial com relação a morte prematura e diversos tipos de morte. CABEÇA E CAUDA DO DRAGO A cabeça do drago é o nó ascendente ou setentrional da Lua; a cauda, o nó descendente ou meridional da Lua. Os nós são pontos da órbita de um planeta ao cruzar a eclíptica ou cominho de Sol (caminho aparente). -Cont.- CURSO BÁSICO - 8ª aula - CABEÇA E CAUDA DO DRAGÃO (continuação) SIMBOLISMO PLANETÁRIO Em Astrologia chamamos planetas a todos os corpos que se movimentam com maior velocidade no espaço. Nesta classificação, também denominamos planetas o Sol e a Lua, por simples questão de denominação. Esta consideração e feita internacionalmente. As três figuras básicas do simbolismo planetário são: o círculo, o semi-círculo e a cruz. simboliza o espírito; simboliza a alma; simboliza o corpo ou matéria física. Sol - o símbolo do Sol é um círculo com um ponto central. - Representa o íntimo do homem, seu ou superior, denotando o espírito divino. representa a alma com suas faculdades de percepção, imaginação e sensibilidade. esse símbolo é um conjunto dos três básicos, na seguinte ordem: alma sobre o espírito e corpo físico, o que não representa ainda a perfeição humana, pois a alma se encontra sobre o espírito, que é o princípio diretor. as forças superiores simbolizadas pelo círculo venceram a matéria. a princípio era simbolizado por uma cruz inclinada sobre o círculo, expressando o domínio dos instintos e impulsos materiais sobre o espírito. - cont. - Lua - Mercúrio Vênus Marte J S U N P T L CURSO BÁSICO - 8ª aula - cont. SIMBOLISMO PLANETÁRIO (cont). o semi-círculo sobre a cruz indica que a alma com todas as suas qualidades se elevou sobre o corpo ou matéria. o inverso de Júpiter. A cruz sobre a alma, assinalando que o corpo ou matéria com sua solidez e peso entravaram os impulsos da alma. dois semi-círculos, a cruz e um círculo. Significa que as duas almas, a divina e a humana , estão interpenetradas no corpo, para chegar ao espírito. o semi-círculo horizontalmente sobre a cruz simboliza a alma em atitude de recepção das forças. o poder equilibrado. O espírito dominando a alma e a matéria, estando alem do bem e do mal. a cruz sobre o círculo indicando a preponderância da matéria sobre o espírito. seu símbolo semelhante a uma âncora indica a nossa natureza submergida.(aberrações sexuais) úpiter aturno rano etuno lutão erra ilith SIMBOLISMO NOS SIGNOS Os sábios do passado estudando a energia universal num curso d'água, que na época lhes era mais familiar, (as cidades se localizavam sempre as margens de rios),observaram o seguinte: potencial ou capacidade possível, a intensidade, a força e a quantidade, que caracterizam os três fatores da dinâmica que, por outro lado, possuem as seguintes propriedades particulares: 1- a pressão normal da quantidade do fluxo líquido; 2- a pressão, no caso de aceleração, em face dos declives da corrente; 3- a pressão violenta como conseqüência da formação de rodamoinhos. Então, baseados nesta observação, passemos a estudar os signos: Áries - representa o curso da onda que consta de: elevação, cúspide e depressão. Touro - representa a roda do moinho, permitindo ao homem utilizar o potencial hidráulico. Gêmeos - representa a água canalizada, ou seja a utilização da velocidade pela canalização. C p e i a URSO BÁSICO - 9ª aula - SIMBOLISMO NOS SIGNOS ( continuação ) Câncer - representa a elevação da água. Os círculos são os cubos da água. O primeiro enche-se ao ser imergido na corrente e o segundo da de si a água contida. Quando tiramos água de uma corrente imergimos a concha contra a corrente, para que se encha rapidamente. De pois utilizamos a quantidade conseguida. Câncer simboliza esses dois movimentos, isto e a obtenção e o uso da água. Leão - e o símbolo do rodamoinho, formado no meio da corrente e o potencial do vórtice. Virgem - representa a diminuição da velocidade de cor rente por causa de obstáculos, sob a superfície. Representa também a água represada o estancamento do líquido que sob a pressão da corrente tende a voltar a superfície mediante o movimento retrogrado. Libra - representa o equilíbrio hidráulico em tubos comunicantes. Escorpião - representa o potencial do volume líquido, a pressão de uma corrente, e a flecha à direita indica a direção da pressão. Sagitário - Indica a velocidade da corrente e sua direção. Capricórnio - representa uma queda d'água, a cascata, o salto d'água. Aquário - sendo o signo que segue o Capricórnio, representa o aumento da velocidade depois da queda, isto e, o potencial acelerado por algum declive. Peixes - mudança de velocidade devido à mudança de direção da corrente. Assim sendo, podemos até mesmo afirmar que o Zodíaco rimitivo examinado do ponto de vista histórico evolutivo e um squema do mundo de ordem matemático-físico, residindo na justa nterpretação dos ideogramas as provas cabais. Desta forma o homem primitiva sintetizou no curso d’água s doze modificações da energia universal. -cont.- 1ª) É a Astro 2ª) Responda 3ª) Qual a di 4ª) O que vem 5ª) Que são a 6ª) Cite dois 7ª) Cite exem 8ª) A psicolo 9ª) É importa 10ª) Qual o s geral? 11ª) De quand 12ª) Quem e 13ª) Por quê? 14ª) Cite os 15ª) Explane 16ª) Cite exe apostila. 17ª) Explane 18ª) Explane 19ª) Quais as 20ª) Pode e : 2 3 ª ) O que e 24ª) O que sã Dragão? 25ª) QUESTIONÁRIO logia oriunda do misticismo? qual a sua origem. ferença entre a Astrologia caldáica e a moderna? a ser "inconsciente coletivo"? rquétipos? arquétipos. plos da importância do número quatro. gia desmente ou confirma a Astrologia? Por quê? nte o simbolismo? eu papel em relação aos países e organizações em o data o mais antigo Zodíaco? considerado o pai da Astrologia científica? princípios herméticos. o princípio da correspondência. mplos que não constem da o princípio da vibração e dê exemplos. o da polaridade. possibilidades da Astrologia moderna? la ser empregada em sua profissão? Como? 22ª) E estes Lilith? o a Cabeça e a Cauda do O que significam os símbolos: C N p s t e f ( C e s d s q f p d d m H s a 3 q C c a c c a r d 1 2 3 4 a 5 6 7 t 8 e URSO BÁSICO 9ª aula continuação ADA DE NOVO SOB O SOL Por mais sensacionais que sejam os conhecimentos obtidos ela Astronomia moderna, através de sua aparelhagem técnico-científica, eria absurdo crer que todos esses conhecimentos sejam produtos da écnica moderna. Grande parte desses conhecimentos e, especialmente a ssencial, era conhecida dos antigos sábios. Com o tempo, porém se oram perdendo, assim como se perderam outros conhecimentos científicos da medicina, da matemática, da química, etc), por idênticas razões. omo primeiro fator responsável por isso, podemos citar o método de nsino empregado na antiguidade, que, através de sociedades fechadas ou ecretas (escolas de iniciação), circunscrevia o conhecimento a um eterminado g r u o de pessoas, sue, na generalidade, fazia parte da alta ociedade de então. Hoje, através de Universidades democráticas, onde ualquer pessoa de qualquer classe social tem possibilidade de reqüentar e diplomar-se, o conhecimento tornou-se uma aquisição ossível e universal. Desse método antigo resultou que, por deficiência o sistema, foi gerado uma espécie de egoísmo que trancou definitiva e ecisivamente, que tiveram de ser redescobertos através de métodos odernos, nos últimos séculos. A maior prova disso são os postulados de ermes Trismegistro que encerram em seu íntimo o conhecimento moderno, em feri-lo numa vírgula. Podemos citar ainda o Brahmagupta (tratado stronômico dos Vedas que compõe o "Jyotish"); escrito mais ou menos .100 A.C., entre as várias matérias tratadas, afirmava: 1º - o movimento planetário heliocêntrico, de nosso sistema; 2º - a obliqüidade da eclíptica; 3° - a forma esférica da Terra; 4° - a Luz refletida da Lua; 5º - a revolução diária da Terra em seu eixo; 6º - a presença das estrelas fixas na via látea; 7º - a Lei da Gravidade; Poderíamos citar ainda uma infinidade de fatores científicos ue somente chegaram ao conhecimento do mundo ocidental depois de opérnico e Newton. Os números árabes, indispensáveis à alta matemática, hegaram a nos por intermédio dos árabes da Índia. Corroborando estas ssertivas, citemos que a estrutura atômica da matéria já era bem onhecida dos antigos hindus (naturais do Hindustão). Aulukia, também hamado Kanada (o comedor de atamos),nascido há mais ou menos 2.800 nos, foi um dos maiores propagandistas da filosofia "VAISESIKA" (da aiz sânscrita vivesas, o mesmo que individualidade atômica). Um resumo e Vaisesika diz o seguinte: º - a moderna teoria atômica; º - o movimento das agulhas para o magneto; º - a circulação da água nas plantas; º - akasha ou éter, inerte e sem estrutura como base para transmitir s energias sutis; º - o fogo solar como a causa de todas as outras formas de calor; º - o calor como causa do cambio molecular; º - a Lei de gravitação e causada pela qualidade inerente nos átomos da erra para dar-lhes poder atrativo ou de empuxo! º - a natureza cinética de toda a energia; a causação esta sempre nraizada num gasto de energia ou numa redistribuição do movimento; CURSO BÁSICO - 10ª aula - NADA DE NOVO ... - continuação - 9ª - dissolução universal, através da desintegração atômica; 10º - a radiação dos raios do calor e luz, nas infinitas partí- culas enviadas em todas as direções com inconcebível velocidade. (A moderna teoria dos raios cósmicos, que o celebre físico bra- sileiro César Lates, esta estudando presentemente na cidade de Campinas, neste Estado); 11º - a relatividade do tempo e do espaço; Vaisesika determina a origem do mundo ao que chama "a nu", que deve ser traduzido por "uncut" (grego), ou seja, o INDIVISÍVEL, eterno em sua natureza ou seja em suas ultérrimas peculiaridades. Esses átomos foram vistos como cativos de um incessante movimento vibratório. Não nos cabe aqui discutir como a Física moderna encara essas afirmações, porquanto isso não e campo e tampouco afeta a estrutura da Astrologia. A analogia de que o átomoe um sistema solar em miniatura (Lei de Hermes o que está embaixo e como o que esta em cima), não e nova, pois os antigos filósofos vaisésicos reduziram o tempo ao seu ultérrimo conceito matemático, descrevendo a mais pequena (menor) unidade de tempo (chamada kala), como o período tomado por um átomo para recorrer sua própria unidade de espaço. Maiores informações sobre o assunto poderão ser encontradas na revista East-West, de fevereiro a abril de 1934, e também nos livros "História da Química Hindu", do Dr. P. C. Ray e "A Ciência Positiva doa Antigos Hindus", do Dr. B. N. Seal. As preliminares acima descritas demonstram claramente que, no caso da Astrologia matemática, os iniciadores não partiram de conceitos místicos, mas, essencialmente, de conhecimento verdadeiramente científico. Antes de continuarmos a explanar estas preliminares, cumpre-nos salientar que mesmas estão sendo inseridas neste cur- so, a fim de fornecer aos nossos alunos o suficiente alicerce de argumentação científica e histórica para habilitá-los a qualquer discussão com pessoas que apreciam denegrir a Astrologia científica, sem qualquer conhecimento fundamental da matéria. Aproveitamos esta lição para abordar o vôo Terra-Lua, pela Apolo 11. Ao pisarem o solo lunar, os astronautas iniciaram um formidável processo da renovação e de reavaliação de valores éticos, religiosos e sociais, tão grande que, conforme o próprio estudante avaliará, sulcará uma nova moral humana, revolucionando um sem numero de escolas espiritualistas e científicas que terão que rever suas afirmações inexoravelmente. As religiões já se movimentam para modificar suas afirmações centenárias, reavaliando seus conceitos filosóficos é até mesmo, em alguns casos, conceitos teológicos. A segurança psicológica que os chamados "MESTRES" do ocultismo e da religião implantavam na estrutura psicomental do homem começa a cair por terra como o desmoronamento de uma enorme fortificação apodrecida e gasta, visto que algumas escolas filosóficas (cujos Mestres se diziam enviados do absoluto, portanto infalíveis) afirmavam categoricamente que o homem nunca chegaria a Lua, porque o espaço e curvo, etc., outros afiançavam que os Russos chegariam primeiro, pois a Bíblia afirmava isso, e ainda outros diziam que a Lua é um satélite habitado por CURSO BÁSICO - 10ª aula - continuação - NADA DE NOVO... -continuação- uma antiga raça, cujos componentes são principalmente mulheres, etc.. etc., começam a ser desmentidos pelos fatos, libertando assim os homens de uma porção de condicionamentos estúpidos e nada construtivos. Certas teorias científicas soçobram diante dos fatos e à medida que as análises se sucedem em Cabo Kenedy, elas passam a fazer parte do passado. Diante do esboroamento desse castelo de afirmações, em que pé fica a grande ciência de Hermes? Porventura a Astrologia foi desmentida? Astrologicamente qual seria nossa posição diante desse fato novo? A ciência astrológica afirma, desde os primórdios que a Lua está domiciliada no signo de Câncer (a aula sobre os domicílios será dada oportunamente, dentro da seqüência d o curso). Câncer é o signo que os antigos e também nós representamos por caranguejo. Ora todos sabemos que o mencionado crustáceo ANDA PARA TRÁS. Quem assistiu pela televisão lembrará que os astronautas logo de início observaram que ERA MAIS FÁCIL ANDAR PARA TRÁS. QUE SENTIAM UM IMPULSO DE ANDAR PARA TRÁS. Coincidência? A Astrologia também afirma que a Lua governa o passado, as cores indiferentes, etc. Graças às analises que estão sendo efetuadas e as que ainda o serão, depois de novas viagens, os cientistas determinarão, com certeza, a idade rela da terra e conhecerão o nosso passado. As rochas lunares não possuem cores definidas, inclusive tem sido um problema para classificá-las. É coincidência? Para aceitarmos tantas coincidências dos antigos astrólogos- astrônomos, citemos o caso da pirâmide de Kheops, considerada uma das sete maravilhas do mundo com sua altura de 150 metros e sua base que abarca uma superfície de 5 hectares, não existe construção que possa ser comparada com ela e até hoje engenheiros e arquitetos se perguntam, de que meios se valeram os antigos sábios egípcios para construí-la. Quando os sábios que formavam parte da expedição organizada em tempos de Napoleão Bonaparte, começaram a verificar a triangul a ç ã o do Egito, a Pirâmide de Kheops lhes serviu de ponto de partida para estabelecer um meridiano central, e qual foi o assombro ao veri- ficarem que prolongado as linhas diagonais do maravilhoso monumento, se delimitava exatamente o Delta formado na desembocadura do Nilo, e que o meridiano piramidal cortava a região déltica em setores rigorosamente iguais. Que recursos teriam empregado os geômetras faraônicos? Na era moderna c planeta foi recorrido em todas as direções e os técnicos se puseram de acordo para determinar um meridiano, ponto de partida de todas as longitudes. Depois de muitas vacilações escolheram c meridiano de Paris, que a Inglaterra não tardou em substituir pelo de GREENWICH, mas as escolhas não foram perfeitas, pois o meridiano IDEAL foi o estabelecido pelos s á b i o s egípcios na Grande Pirâmide de (linha norte-sul), pois e o que passe por maior número de terras e o menor de mares; o que se transforma em exclusivamente oceânico a partir do estreito de Behrig, o que e mais estupendo ainda, e que se calcularmos exatamente a extensão das terras que o homem pode habitar, conclui-se que o meridiano da pirâmide as divide em porções rigorosamente CURSO BÁSICO - Lição n° 11 NADA DE NOVO... - continuação- proporcionais. Multiplicando-se a altura da pirâmide por um milhão, resulta na distância entre a Terra e o Sol, isto e 148.208.000 Km., o que difere somente de um milhão de km. da medida oficial obtida com os mais modernos métodos. Considerando- se que o erro (pelo menos até agora apurado pela ciência), e de 0,7 %, ou seja, pouco mais de três segundos luz, o que nada significa em se tratando das enormes dimensões cósmicas. Efetuando novas medidas o famoso astrônomo Clarcke calculou o diâmetro polar da Terra em 6.356.521 metros. Dividindo esta medida por 10 milhões, obteremos a medida da base da pirâmide, isto é, 0,635651. Ainda mais: multiplicando-se a medida básica por 100 milhões obteremos com uma aproximação que não poderia ser superada pelos mais modernos instrumentos a distância que a Terra percorre em 24 horas. Poderíamos citar ainda, uma porção de dados extraordinários da Grande Pirâmide, inclusive aquele dos seus quatro lados que mediam primitivamente 232,805 m cada, que multiplicados 232,805 x 4 = 931,22 m Dividamos agora esta magnitude pelo duplo da altura que possuía a pirâmide na época de sua construção, ou seja, 148,208. Ou seja, o grau de aproximação que se chegou para comparar as duas quantidades incomensuráveis entre si, do diâmetro e da circunferência, valor geométrico importantíssimo cujo descobrimento os homens desde longa data consagraram seus mais incansáveis esforços. Considerando estes simples dados, você ainda os consideraria como coincidência? CURSO BÁSICO - Lição nº 11 cont. CONCEITOS PRELIMINARES ASTRONÔMICOS Pela geografia elementar sabemos que a Terra é um globo suspenso no espaço, dentro de um outro infinitamente maior: a esfera celeste. A primeira observação do céu mostra-nos de uma maneira a abóbada azulada com o Sol durante os dias claros e s vezes com a Lua. No período noturno essa abóbada aparece obscura porém semeada de pontos brilhantes. O Sol, a Lua e os demais corpos celestes observáveis a olho nó ou com auxilio de telescópio recebem o nome geral de astros. Uma primeira classificação em FIXOS e ERRANTES compreende entre os primeiros os que por estarem muito longe de nós conservam suas posições relativas no céu ( ESTRELAS FIXAS ), e os segundo os ASTROS ERRANTES querecebem este nome por que basta observá-los num espaço de tempo relativamente curto para nos darmos conta de que sua posição com relação aos fixos varia sensivelmente. A classe mais numerosa entre os astros fixos é formada pelas estrelas, que são distinguidas pelo fato de não apresentarem diâmetro aparente mesmo observadas pelos mais potentes telescópios. Suas posições relativas permanecem sensivelmente variáveis e sua luz é afetada por mudança de tonalidade e intensidade de origem atmosférica que recebem o nome de cintilar. As nebulosas planetárias também... CURSO BÁSICO - 11ª aula - cont. CONCEITOS PRELIMINARES ASTROLÓGICOS (continuação) se contam em outra classe de astros fixos. As nebulosas amorfas entre as quais se encontra a de Orion aparecem a simples vista, como tênues nuvenzinhas luminosas. As nebulosas espirais, das quais a nossa Via Láctea é um exemplo são tão numerosas que chegam a for mar enxames e ninhos de nebulosas. Os cúmulos estelares, globulares abertos ou fechados apresentam enormes aglomerações de estrelas. O grupo de astros errantes constituem o que poderíamos chamar de nossa família sideral. Alem do astro central e de nosso satélite (Lua), que com sua doce luz guia nossos passos noturnos encontramos os planetas: MERCÚRIO, VÊNUS, MARTE, JÚPITER, SATURNO, URANO, NETUNO e PLUTÃO juntamente com a TERRA. Os satélites dos planetas, os asteróides situados entre Marte e Júpiter, os enigmáticos cometas, meteoritos, bólidos e aerólitos completam o conjunto dos ASTROS ERRANTES. Chamam-se astros, portanto, todos os corpos que brilham no firmamento. Podemos classificá-los em dois grupos: o dos condensados e dos gasosos. São ASTROS CONDENSADOS: as estrelas, os planetas, os cometas e os satélites; são gasosos: AS NEBULOSAS. ESTRELAS: são astros luminosos aparentemente fixos na abóbada ce- leste e sujeitos a variação de brilho, em virtude da cintilação. PLANETAS: s ã o astros opacos que giram em torno de um sol, do qual recebem luz e calor. Ao contrario das estrelas possuem luz serena e tranqüila. COMETAS: são astros que giram em Ledor do Sol (em nosso sistema), descrevendo órbitas alongadíssimas que os torna diferentes dos planetas, dos quais diferem também pela forma e composição. SATÉLITES: s ã o astros que giram ao redor de planetas, enquanto estes descrevem sua órbita em torno do Sol (em nosso sistema). NEBULOSAS: s ã o manchas esbranquiçadas, que se encontram espalhadas em diferentes partes da abobada celeste. COORDENADAS TERRESTRES E CELESTES COORDENADAS TERRESTRES: São o conjunto de linhas imaginárias marca das sobre a superfície terrestre e que tem por finalidade a perfeita localização dos acidentes geográficos ou posições na face da Terra. Essas linhas são na realidade, círculos os quais podem ser: MÁXIMOS (meridianos e equador) e MENORES ou MÍNIMOS (paralelos). CURSO BÁSICO - 12ª aula COORDENADAS TERRESTRES E CELESTES (cont.) CÍRCULO MÁXIMO: é o círculo, na superfície da esfera, cujo plano passa por seu centro. O círculo máximo divide a esfera em duas partes iguais: Fig. (pag. anterior) CÍRCULO MÍNIMO OU MENOR: é o círculo, na superfície da esfera, cujo plano não passa por seu centro. Fig. (pag. anterior) EQUADOR: é um círculo máximo, marcado na face da Terra a igual distância dos pólos e que a divide em duas partes iguais, que são: HEMISFÉRIO NORTE ou SETENTRIONAL e HEMISFÉRIO SUL ou MERIDIONAL. Paralelos ao Equador, são marcados 180 outros círculos menores: 90 no hemisfério norte e 90 no hemisfério sul. No mesmo hemisfério os paralelos são todos desiguais, diminuindo de tamanho a medida que se aproximam dos pólos. Fig.2 MERIDIANOS: são semi-círculos máximos limitados pelos pólos. Mui to embora tenhamos tantos meridianos quantos se queira, são usados apenas 360. Qualquer um desses meridianos divide a Terra em dois hemisférios: HEMISFÉRIO ORIENTAL e HEMISFÉRIO OCIDENTAL. As sim como o equador serve de origem para contagem dos paralelos , localizados ao norte ou ao sul, por convenção internacional, da mesma forma estabeleceu-se um dos 360 meridianos como ponto 0, o qual foi denominado meridional inicial ou de Greenwich, visto passar perto do observatório do mesmo nome, situado nos arredores do Londres. Se tomarmos este meridiano como referencia encontraremos à sua direita o HEMISFÉRIO OCIDENTAL e a sua esquerda o HEMISFÉRIO ORIENTAL, cada um deles com 180 meridianos. Fig. 1 Cada posição na esfera possui suas coordenadas, ou seja, as distâncias desse local ao equador (latitude) e ao meridiano inicial (longitude), ambas contadas em graus, com suas subdivisões: grau-minuto-segundo. Lembremo-nos que 1° (um grau) é igual a 60' (sessenta minutos); 1' (um minuto) é igual a 6 0 " (sessenta segundos). LATITUDE: é a distância em graus, medida sobre meridiano, a partir do equador até o paralelo de um ponto qualquer. O vértice desse ângulo e considerado no centro da esfera. A latitude pode ser NORTE ou SUL e varia de 0º (zero grau) a 90º (noventa graus). In- dicamos sempre, na prática, abreviadamente: Lat x° norte ou sul. CURSO BÁSICO - 12ª aula - cont. COORDENADAS TERRESTRES E CELESTES (cont.) LONGITUDE: é a menor distância angular, medida sobre o equador, entre o primeiro meridiano (Greenwich) e o meridiano que passa por um ponto qualquer, considerando-se como vértice do angulo o centro da esfera. A longitude é medida de 0° a 180º para ESTE ou OESTE, do meridiano de Greenwich. A longitude é denominada W quando estiver a oeste do meridiano de Greenwich e E, quando estiver a este do mesmo meridiano. Indicamos abreviadamente: Long Yº W ou E. É claro que todos os pontos situados sobre o mesmo paralelo tem a mesma latitude, enquanto que todos os pontos situados sobre o mesmo meridiano tem a mesma longitude. Todos pontos situados sobre o equador tem a mesma latitude de 0º (zero grau), como terão 0°- (zero grau) de longitude todos os que se situarem sobre o meridiano inicial ou de Greenwich. COMO INDICAR UM PONTO NA ESFERA Para indicarmos um ponto na esfera usamos, como já foi ditos duas indicações: a latitude e a longitude do ponto desejado. Por exemplo: a capital de São Paulo. Consultando um mapa, obteremos a latitude de 23º31' sul e a longitude de 46°31' oeste de Greenwich; diremos então que São Paulo esta a 23° 31' Lat S e 46°31' Long W. TRÓPICOS A partir do equador, a 23° 27' norte, encontramos um paralelo, que é internacionalmente conhecido como TRÓPICO DE CÂNCER. Da mesma forma, que a 23° 27' a partir do Pólo Norte, temos o CÍRCULO POLAR ÁRTICO. Também contados 23º27', a partir do equador em latitude sul, temos o TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO, assim como contados os mesmos graus a partir do Pólo Sul, encontraremos o CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO. FUSOS HORÁRIOS O movimento de rotação da Terra é feito de oeste para leste, que origina o dia e a noite. Para dar uma volta completa em torno do seu próprio eixo, nosso planeta gasta 24 horas. Disso resulta a variação de hora nas diferentes regiões da superfície da Terra. CURSO BÁSICO - 13ª aula - FUSOS HORÁRIOS (continuação) Como já vimos, temos 360 meridianos principais, os quais gastam 24 horas para passarem diante do Sol. Dai observamos que se em 24 heras passam 360 meridianos, numa hora (360 24 = 15) passarão 15 meridianos. Esse espaço de 15 meridianos ou quinze graus, que gasta uma hora para passar diante de Sol, chama-se FUSO HORÁRIO. Pode-se definir o fuso como sendo o espaço de 15º (quinze graus) percorridos pelo Sol numa hora, em sua marcha aparente. Em conseqüência, existem traçados sobre a face da Terra 24 fusos horários ou 24 horas diferentes. É claro que num determinado fuso horário estarão situados todas aquelas terras compreendidas no espaço de 15º (quinze graus), quer estejam no hemisfério sul quer no norte. Em face da Terra girar de oeste para este, a hora aumenta para este e diminui para oeste.Exemplo: quando em Londres são 12,00 horas, em São Paulo serão 09,00 horas. Em Astronomia distingue-se três espécies de tempo: o TEMPO VERDADEIRO ou APARENTE, o TEMPO MÉDIO e o TEMPO SIDERAL. TEMPO VERDADEIRO:- e marcado pelo movimento diurno do Sol. O dia verdadeiro decorre entre duas passagens consecutivas do Sol pelo mesmo meridiano, e começa num determinado lugar, quando o Astro Rei passa pelo meridiano superior desse lugar. Desde 1º de janeiro de 1.925, porém as principais efemérides astronômicas começaram a ser calculadas tomando por base a hora civil decorrendo daí a necessidade, por ser mais cômodo de modificar a definição anterior fazendo agora o dia verdadeiro principiar por ocasião da passagem do Sol pelo meridiano inferior (efemérides calculadas para O hora (zero hora). A hora verdadeira e então o ângulo horário do Sol verdadeiro com o acréscimo de 12 horas. Como sabemos o Sol verdadeiro move-se em sua órbita aparente com velocidade variável e o plano dessa é inclinado sobre o do Equador; razão rela qual os dias verdadeiros não tem todos a mesma duração, e, portanto, o tempo verdadeiro não pode servir para uma medida precisa do tempo. TEMPO MÉDIO:- o tempo médio é medido pelo movimento de um sol imaginário que se move uniformemente no Equador celeste e cuja posição pode ser referida a cada instante à do Sol verdadeiro ou às das estrelas. A diferença entre a ascensão reta do Sol verdadeiro e a do Sol médio denomina-se equação do tempo. Um dia médio decorre entre duas passagens consecutivas do Sol médio pelo mesmo meridiano. Os astrônomos costumavam marcar o seu início num lugar determinado quando o sol médio atravessava o meridiano superior desse lugar (meio-dia), e a hora, contada a partir desse momento, chamava-se HORA MÉDIA ASTRONÔMICA. C c c p M h d p s i b P h p s d m e A c d p m d ( N d h m h a p c d s c l p o r l d m URSO BÁSICO - 13ª aula continuação FUSOS HORÁRIOS (cont.) Para utilização do público fazia-se, porém, o dia omeçar 12 horas antes (zero hora do dia), havendo assim o dia médio ivil ou simplesmente dia civil, no qual as horas eram contadas a artir da passagem do sol médio pelo meridiano inferior do lugar. uitos ainda empregam o modo de contagem de O a 12 distinguindo-se as oras com as indicações AM e PM (antes do meio dia e depois do meio ia), que equivale a duas contagens consecutivas de 12 horas, uma a artir da passagem inferior e a outra iniciando na culminação uperior do sol pelo meridiano local. Desde 1º de janeiro de 1925 e, em virtude da modificação ntroduzida, nas mais importantes efemérides, os astrônomos foram a- andonando o uso da hora média astronômica hoje raramente empregada. ara as necessidades da Astronomia e da Navegação empregamos hoje, o ora civil contada de O a 24 horas, a partir da passagem do sol medi= elo meridiano inferior. A hora média civil ou hora civil é o angulo horário do ol médio mais 12 horas. Se houver necessidade de empregarmos a hora média conta a a antiga maneira, ou seja, a partir da passagem superior do sol édio e conveniente que a designemos por HORA MÉDIA ASTRONÔMICA, para vitar possíveis confusões. Faz-se isso ainda mais necessário, visto que o NAUTICAL LMANAC OF GREENWICH e demais publicações inglesas persistem em hamar a hora civil acima definida, MEAN TIME ou hora media sem outra esignação complementar. A fim de fixar universalmente as datas, em todos os ontos do globo, tomou-se como base o meridiano de GREENWICH. O ovimento diurno dos astros e particularmente daqueles que definem as iferentes, espécies de tempo, realiza-se de este para oeste aparente), isto e, no sentido contrario ao da rotação da Terra. este fato se baseiam as convenções adotadas para regularização das atas. O plano do meridiano de Greenwich divide a Terra em dois emisférios leste e oeste. Qualquer astro real ou fictício, no seu ovimento diurno, aparente da esfera celeste, parece vir do emisfério este para oeste. Para facilidade de linguagem convém dotarmos a noção de sol civil, astro fictício, cujo angulo horário é or definição o tempo civil local. O dia civil decorre entre duas ulminações superiores sucessivas do sol civil. Tomemos como ponto de referência o começo de um certo ia em Greenwich, determinado pela respectiva culminação superior do ol civil; como por exemplo o dia 15 de novembro. Quando esse dia omeça em Greenwich, já e dia 15 de novembro em todo o hemisfério este e até o bordo oriental do meridiano antípoda de Greenwich, ao asso que ainda e dia 14 de novembro em todo o hemisfério oeste, até bordo ocidental do mesmo meridiano antípoda; nesse último a data? em igor é sempre ambígua e qualquer opção deve pressupor uma convenção ocal. Enquanto o sol civil percorre os sucessivos meridianos e oeste, o dia 15 de novembro vai, ipso facto, tendo início nesses eridianos. No momento em que o astro fictício atinge o meridiano CURSO BÁSICO - 14ª aula - Fusos HORÁRIOS (continuação) antípoda, é dia 15 de novembro sobre toda a face da Terra, mas nesse mesmo instante começa o dia 16 de novembro no bordo oriental do meridiano crítico. A nova data recém começada vai se estendendo em segui da aos meridianos sucessivos do hemisfério leste, de - 12h. - 11h. - 10h. - 9h, até chegar a Greenwich. Nessa ocasião todo o hemisfério leste marcará dia 16 e todo o oeste ainda dia 15. Voltamos assim às condições iniciais e um ciclo análogo se reproduz. Qualquer data começa na face da Terra, quando no Rio de Janeiro ainda são 9h (tempo legal da data anterior). As convenções precedentes sobre a contagem das datas explicam a necessidade, bem conhecida dos navegantes, de avançar a data de um dia quando atravessam o meridiano antípoda de Greenwich, viajando de leste para oeste, e a necessidade de a recuar de um dia, quando fazem a travessia de oeste para leste. Só com essa medida é que se pode chegar a qualquer ponto sem a surpresa de encontrar no local uma data diferente daquela que se trás a bordo. Nessas regiões antípodas do globo, partindo-se de um ponto num certo dia, pode acontecer chegar-se ao termo da viagem na véspera desse mesmo dia; o que nada tem de absurdo porque as datas são relativas. LINHA CONVENCIONAL DA MUDANÇA DE DATA Esta linha acompanha de perto o anti-meridiano de Greenwich, apresentando as seguintes inflexões: deixando a oeste a Ilha de Wrangel, deixa ao largo a costa da Rússia Asiática e passa pelo meio do Estreito de Bhering; em seguida entre as ilhas Komandorski a leste de Kamchatka e as ilhas Aleucianas. A linha curva-se em seguida para sudeste, ao largo das ilhas Aleucianas para atingir, a latitude 48° No anti-meridiano de Greenwich, que segue até o paralelo de 5° S. Curva-se em seguida para sudeste para atingir aos 15° 30' S o meridiano de 172º 30' W que segue até o paralelo de 45º 30'. Dirige-se então para o ponto situado aos 51º 30' S e daí segue o anti-meridiano. DIFERENÇA DE HORA ENTRE DOIS LUGARES - LONGITUDES A lei que institui o uso da hora legal baseada no sistema de fusos horários com o meridiano de Greenwich, como fundamental, determina que as longitudes devem ser referidas a esse meridiano. Por convenção universalmente adotada, as longitudes são contadas positivamente para oeste e negativamente para leste. As horas astronômicas de lugares situados em meridianos diferentes, são necessariamente diferentes. A convenção dos fusos horários que a maior parte dos países civilizados adotou veio proporcionar justamente a unificação das horas em regiões de considerável extensão geográfica. Esse sistema chamado das horas legais, consiste em dividir a Terra em 24 fusos, tendo como meridiano central o de Greenwich. CURSO BÁSIC0 - 14ª aula continuação - DIFERENÇA DE HORA ENTRE DOIS LUGARES - LONGITUDES (continuação) Por convenção a hora legal num certo lugar é a hora civil do meridiano central do fuso a que esse lugar pertencer em geral pela sua situação geográficae, excepcionalmente, por uma opção especial previamente decretada. Assim que as vantagens do sistema legal são por demais evidentes. Os relógios em transito virão a sofrer alteração (de uma hora justa ou de meia hora, conforme o fuso), na passagem de um fuso para outro; essa precaução deverá sempre ser tomada sob pena de ar riscar-se o viajante a equívocos de hora, sobretudo importantes em viagens por estrada de ferro. HORA LEGAL NO BRASIL Até 1.913, cada localidade brasileira contava as horas segundo o movimento aparente do sol, ao atingir a culminação. Esse processo, porém, causava o problema de diferirem as horas, segundo as posições das diferentes localidades. Todavia em 18 de junho de 1.913 foi fixado n regulamento para execução da hora legal no Brasil, de acordo com o sistema dos fusos, procurando a melhor uniformização distributiva da hora em todo o território nacional, mediante uma conveniente de marcação dos limites horários. A hora legal no Brasil, em vigor desde 1° de janeiro de 1.914, é a mesma no Rio de Janeiro (fuso de -3 horas), exceto nos Estados do Amazonas e Mato Grosso; bem como em parte do Estado do Para no Acre, e no Arquipélago de Fernando de Noronha e Ilha de Trindade. a) O Amazonas foi dividido em duas partes por uma linha (círculo máximo) que, partindo de Tabatinga, vai a Porto Acre. A leste desta linha a hora legal é dada pelo fuso de -4 horas, a sesta pelo -5 horas; as duas cidades citadas ficaram incluídas na parte de leste -4 horas. b) Em Mato Grosso a hora legal e dada pelo de -4 horas. c) No Pará, a hora legal é a mesma do Rio, exceto na parte delimitada por uma linha que, partindo de Monte Crevaux, na fronteira com a Guiana Francesa, vai seguindo pelo rio Pecuari até o Jari, pelo álveo deste até o Amazonas e ao sul, pelo leito do Xingu até entrar no Estado de Mato Grosso; em toda esta parte do Estado a hora legal e a do fuso de -4 horas. d) No Acre a hora legal é dada pelo fuso de -5 horas e no Arquipélago de Fernando de Noronha e ilha de Trindade pelo fuso -2 horas. TEMPO SIDERAL Este capítulo será convenientemente explanado juntamente com a Hora Local, depois de estudarmos a: CURSO BÁSICO - 15ª aula - ESFERA CELESTE Observando a fig. 1 concluímos que uma reta traçada por "C" (Centro da Terra), toca a superfície em dois pontos: o pólo norte (pn) e o pólo sul (ps). Assim sendo, a determinada linha pn/ps constitui o eixo da terra. Se prolongarmos essa reta até tocar os pontos de intersecção do globo celeste, teremos os pontos PN e PS ou pólos celestes, que determinarão o EIXO DO MUNDO. Temos então que o eixo do mundo é a linha em torno da qual parece girar a esfera celeste. Fig. 1 pn - pólo norte da Terra ps - pólo sul da Terra eq - diâmetro do equador terr. EQ - diâmetro do equador celeste PN - pólo norte celeste PS - pólo sul celeste Tracemos um plano perpendicular ao eixo do mundo, passando pelo centro da esfera celeste. Determinaremos a divisão da esfera celeste em duas partes ou hemisférios: HEMISFÉRIO NORTE e HEMISFÉRIO SUL. Ao plano que divide e esfera celeste em duas partes iguais chamaremos de EQUADOR CELESTE, que na realidade é uma projeção no espaço do equador terrestre. Os planos paralelos ao equador e que não passam pelo centro da esfera, são chamados PARALELOS CELESTES. A cada um deles cor responde Um paralelo terrestre, que dista do plano do equador o mesmo numero de g r a u s do seu correspondente celeste. CÍRCULOS HORÁRIOS ou CÍRCULOS DE RECLINAÇÃO: - São círculos máximos perpendiculares ao equador. São móveis porque os imaginamos traçados na esfera celeste e esta se supõe com movimento de rotação. O círculo horário que passa pelos pontos Áries, ou ponto vernal, e Libra chame-se "coluro equatorial dos equinócios". O perpendicular a este: "coluro equatorial dos solstícios", passando por Câncer e Capricórnio. MERIDIANOS: CELESTES:- São círculos máximos e fixos perpendiculares ao equador. Cada um divide a esfera celeste em HEMISFÉRIO ORIENTAL E HEMISFÉRIO OCIDENTEAL. O horizonte racional divide cada meridiano em "meridiano superior" e "meridiano inferior". (Horizonte racional astronômico ou verdadeiro e o plano da esfera celeste que passa pelo centro da Terra e é perpendicular a vertical do lugar de observação, isto é, a direção da gravidade no ponto em que o observador se encontra). ECLÍPTICA, VIA SOLIS, O CAMINHO DO SOL:- O caminho aparente do Sol, ou a órbita que descreve em redor da Terra; ou a órbita da Terra vista do Sol. É o círculo máximo da esfera celeste que forma com o equador um angulo de 23° 27' (vinte e três graus e vinte e sete minutos). O plano da eclíptica é o plano da órbita da Terra, prolongada até a esfera celeste. A eclíptica divide a esfera celeste em hemisfério superior ou BOREAL e hemisfério inferior ou AUSTRAL. O diâmetro da esfera celeste perpendicular ao centro do plano da eclíptica é o "EIXO DA ECLÍPTICA". As suas extremidades são o "pólo norte da eclíptica" e o "pólo sul da eclíptica". OBLIQUIDADE DA ECLÍPTICA:- é o ângulo que a eclíptica forma com o equador, (que e igual a 23º 27'). CURSO BÁSICO - 16ª aula - ESFERA CELESTE (continuação) PONTOS EQUINOCIAIS:- são pontos em que a eclíptica corta o equador; são os pontos ÁRIES e LIBRA, sendo que ÁRIES também é chamado PONTO VERNAL. LINHA DOS EQUINÓCIOS:- é a interseção do plano da eclíptica com o plano do equador. LINHA DOS SOLSTÍCIOS:- é e linha perpendicular linha dos equinócios. TEMPO SIDERAL É o método de computar o tempo, baseado no período transcorrido entre dois passos sucessivos de alguma estrela particular, ou pelo movimento diurno dó ponto vernal ou equinocial 0º Áries. É o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens consecutivas do ponto vernal pelo meridiano de um mesmo lugar. Marca o tempo exato de uma revolução da terra sabre seu próprio eixo. Hora sideral, portanto, é o ângulo horário do ponto vernal. Esclareçamos esta questão que oferece muita confusão na mente dos estu- dantes. A cada rotação da Terra sobre seu eixo, ela avança aproximadamente 12 (um grau) em sua trajetória no equador celeste. Como sabemos o equador faz parte do plano da esfera celeste, que por sua vez e dividida em 24 círculos horários (também chamados círculos de declinação), e exemplo dos 24 fusos horários na esfera terrestre. Observemos o desenho CURSO BÁSICO - 17ª aula - TEMPO SIDERAL (continuação) Para definirmos com perfeição este assunto, devemos admitir a existência real do movimento diurno e aparente e adotarmos como unidade fundamental o tempo em que a esfera celeste executa uma rotação completa em volta da Terra (para melhor entendimento consideraremos a Terra sem movimento no espaço, e consequentemente a esfera celeste em movimento em torno de nosso planeta). Observemos a figura "1", onde temos a Terra parada com o zênite ou meridiano superior de um lugar qualquer. Tomemos como ponto fixo na esfera celeste o chamado ponto Áries, ou ponto vernal ou ainda, equinócio de primavera do hemisfério norte, ou seja, a posição que ocupa o centro do Sol no dia 21 de março, quando este centro atravessa o equador celeste. Num lugar qualquer da Terra o dia sideral começa quando o ponto Áries passa pelo meridiano superior do lugar. (observe fig. 4 na pág. 31). Se admitimos a realidade do movimento diurno aparente e por conseguinte a imobilidade da Terra, haveremos de considerar os meridianos dos distintos lugares como planos fixos no espaço que o ponto Áries atravessa sucessivamente. A partir do ponto Áries a hora sideral é 0h 0m 0s. (zero hora, zero minuto e zero segundo de tempo sideral). A partir daí, o ponto vernal percorre o equador com uma velocidade constante e regressa ao meridiano quando completar 24 horas de tempo sideral; portanto será uma hora de tempo sideral quando haja percorrido um arco de 15° (quinze graus), desde o instante de seu passo pelo meridiano superior desse lugar;serão duas horas quando percorrer 30° e assim por diante até que em 24 horas tenha percorrido 360° Observemos agora a fig. "2". Se tomarmos por base ainda a rotação da esfera celeste a que o Sol em sua marcha aparente avança 1° (um grau) por dia em longitude eclíptica de oeste para este ou seja em movimento contraditório ao da esfera celeste, quando o centro do Sol passar pelo meridiano do lugar pela segunda vez consecutivamente terá completado um dia solar e esse dia será 4 minutos mais longo que um dia sideral, visto que ao passar novamente pelo, meridiano o Sol terá avançado 1º o que equivale a 4 minutos de tempo. HORA LOCAL Recordemo-nos que a hora legal é dada pelos fusos horários adotados pelos governos. Observe a pag. 40, capítulo sobre a hora legal do Brasil. Hora local ou verdadeira e determinada pela passagem do Sol verdadeiro pelo meridiano do lugar. (vide pag. 37). CURSO BÁSICO - 17ª aula continuação - COMO TRANSFORMAR HORA LEGAL EM HORA LOCAL Em Astrologia usamos somente a hora local. No entanto o consulente fornece sempre a hora legal, o que obriga o Astrólogo a transformar a hora legal em local. Para essa transformação, usamos um Atlas ou um mapa comum e determinamos a longitude da cidade do nato. Para esse fim recomendamos a compra de um Atlas. Conhecida a longitude, com uma simples multiplicação dos graus redondos por 4' e dos minutos por 4 " , o produto em minutos dividimos por 60' e teremos a diferença horária verdadeira em horas e minutos entre um determinado lugar e Greenwich. Por exemplo, a cidade de São Paulo tem a longitude de 4 6 º 31' W. O fuso horário de São Paulo é o de -3 horas. Multipliquemos 46º x 4' = 1 8 4 ' e 31' x 4" = 124" Temos que cada 60" = 1', logo 124" = 2' e 0 4 " . Então somemos aos 184' mais 2' e obteremos 186'. Os restantes 04" desprezaremos pois somente nos interessamos por minutos completos. Teremos então que 1 8 6 ' : 60' = 3h 06m que e a diferença horária verdadeira entre São Paulo e Greenwich. Vejamos a cidade do Rio de Janeiro. A longitude é de 43º 15' W. Multipliquemos: Como os segundos longitudinais completam 1 minuto de tempo, somaremos aos 172', logo teremos 173'. Para encontrarmos a diferença horária (portanto em horas) faremos: 173' 60' = 2h 53m que é a diferença horária verdadeira entre Rio de Janeiro e Greenwich. Encontrada a diferença horária e sabendo-se o fuso adotado para a cidade, faremos o seguinte cálculo: Para longitudes a oeste de Greenwich acrescentamos o fuso horário e subtraímos a diferença horária verdadeira. No caso de São Paulo, se recebermos a hora de 14h 00m como hora do nascimento, então faremos os seguintes cálculos: No caso de uma cidade a ESTE de Greenwich, teremos então que subtrair o fuso e acrescentar a diferença horária. Para a cidade de Roma, cuja longitude é 12º 28' E, teremos que a diferença horária é de 00h 49 ' . Dada a hora de 5 horas legal, teremos que: CURSO BÁSICO - Aula nº 18 COMO TRANSFORMAR HORA LEGAL EM HORA LOCAL (Continuação) HORA LEGAL NO ESTRANGEIRO Damos a seguir a hora legal vigente em todos os países até Setembro de 1972 de acordo com o "ALMANAQUE NÁUTICO" da Marinha do Brasil. Lugares cuja hora e adiantada em relação à HMG (Hora Média de Greenwich) situadas a ESTE deste meridiano central„ Estas horas deverão ser adicionadas HMG para a obtenção da HORA LEGAL ou subtraídas da hora legal para obtenção de HMG. H O R A DE V E R Ã O Empregada pelos governos com o objetivo de economizar energia durante o Verão, consiste no aumento de uma hora (em alguns casos 2h) nos relógios, a partir da Hora Legal. Este sistema vem provocando uma verdadeira calamidade nas regras horárias universais. Verifique sempre se houve ou não Horário de Verão, e não esquecendo de subtrair sempre 1h ou 2h se for o caso, antes de começar seus cálculos, caso contrário levantará um Horóscopo completamente falso. HORA DE VERÃO NO BRASIL: CURSO BÁSICO - Aula n° 21 HORÁRIO DE VERÃO NOS OUTROS PAÍSES: Com relação aos horários de verão para os outros países, o melhor a fazer é solicitar uma relação dos critérios horários observados na várias épocas de suas existências em suas respectivas embaixadas ou consulados. ADOÇÃO DA HORA LEGAL OU DE GREENWICH PELOS DIVERSOS PAÍSES: Relacionamos abaixo as datas de adoção dos diversos fusos horários para os diferentes países; em alguns não conseguimos a data completa mas sim o ano; Antes das, da tas abaixo, as cidades dos mesmos se orientavam pelo horário local. CURSO BÁSICO - Aula n°- 21 ASTRÔNOMOS ASTRÓLOGOS? Muito ao contrario do que se pensa, nem todos os astrônomos são inimigos da Astrologia, e poderemos citar alguns casos do mundo contemporâneo: O Astrônomo CHARLES NORDMANN, do Observatório de Paris ao escrever no "Le Matin" afirmou "Desde hoje podemos considerar como certo, como estabelecido, que em certos aspectos as longínquas estrelas tem uma ação sobre nossa vida, incomparavelmente mais ativa que a do Sol, A Astrologia liberada de algumas praticas absurdas do passado, encontrando de novo, mais privado que nunca, sua idéia Mestra das influências astrais, vai renascer e renovar-se sobre bases sólidas e positivas. E com ela vamos indagar e encontrar nas constelações e estrelas inacessíveis os misteriosos fios que regem nosso destino". M. L. Filippoff, astrônomo do Observatório da Argélia declarou: "Tivemos a oportunidade de comprovar por nós mesmos, em certos horóscopos erigidos segundo as regras da astrologia tradicional, uma correlação bastante surpreendente entre a interpretação dos temas e a realidade para considerar admissível a hipótese da influência astral no sentido mais amplo da palavra. É mui possível que o encontro destas duas ciências irmãs, a astrologia e a astronomia, se produza e forme num futuro mais ou 'menos próximo, uma ciência nova e antiga ao mesmo tempo, que seria a astrosofia de amanhã... O homem, este microcosmo dos antigos, cujas células estão constituídas por todos os elementos que brilham no Sol e nas estrelas, esta por sua mesma natureza, em afinidade com o universo estelar e é susceptível, como tal, de receber as emanações cósmicas e de responder a elas." ALBERT EINSTEIN, físico e astrônomo afirmou: "A ASTROLOGIA É UMA CIÊNCIA EM S I ; EU APRENDI MUITO COM ELA. OS ACONTECIMENTOS FÍSICOS MOSTRAM A POTÊNCIA DAS ESTRELAS SOBRE O NOSSO COMPORTAMENTO HUMANO; A ASTROLOGIA, POR SEU LADO, MARCA OS ACONTECIMENTOS, POR ISSO ELA É UMA ESPÉCIE DE ELIXIR DA VIDA PARA A SOCIEDADE". Voltando um pouco ao passado podemos cem segurança a afirmar que NICOLAU COPÉRNICO, o sábio astrônomo que demonstrou a realidade do sistema Heliocêntrico no mundo ocidental, foi a vida toda simpatizante da ciência astrológica, conforme os documentados estudos do professor L. A. Birkenmejer, da Universidade de Cracóvia. O que transmitimos até aqui pode ser confirmado na obra "Defensa e Ilustracion de la Astrologia" de André Barbault, e na sua fonte, nos trabalhos de M. Wilhelm Knappich, diretor da biblioteca de Viena em sua magnífica e imparcial pesquisa sobre a história da Astrologia. MEDIDA DO TEMPO O dia ,e o ano são as unidades convencionais de medida do tampo. Há três espécies de dia e quatro espécies de ano Ainda mais precisamente poderíamos incluir o mês conforme as varias revoluções lunares que nos dariam o mês sideral, o trópico e o sinódico. CURSO BÁSICO - 21ª aula continuação MEDIDA DO TEMPO (continuação) DIA:- Dia é o tempo gasto pela Terra ao descrever um movimento de rotação em terno de seu eixo. Três são os dias: SIDERAL, SOLAR VERDADEIRO E SOLAR MÉDIO. DIA SIDERAL- é o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens consecutivas de uma estrela pelo mesmo meridiano. Consta de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. DIA SOLAR VERDADEIRO- é o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens consecutivas do Sol pelo mesmo meridiano. Pelo fato destemovimento não ser uniforme, resulta que os dias solares não são rigorosamente iguais entre si, razão pela qual o dia solar não pode ser tomado como unidade de tempo, ele maior do que o dia sideral, excedendo-o, desigualmente, conforme as épocas do ano., Não e possível pois tomar como unidade de tempo o dia sideral pois este se efetiva pela passagem de uma estrela por um meridiano, fato que não se observa com facilidade; tampouco o dia solar verdadeiro poderia servir, dada a sua desigualdade. Gerou-se então a necessidade de se criar uma medida de tempo em que não se desprezasse o Sol, como nosso grande regulador de atividades. Foi criado então o dia solar médio, que mais não e que a média entre os dias solares verdadeiros de um ano. DIA SOLAR MÉDIO:- e o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens consecutivas do sol médio pelo meridiano. O Sol médio é um sol fictício que percorre o equador com movimento uniforme, ao mesmo tempo em que o Sol verdadeiro descreve a eclíptica. No entanto nos equinócios o sol verdadeiro e o médio se encontrarão. O dia solar médio é sempre maior que o dia sideral, e em relação ao dia solar verdadeiro, ele se adianta ou se atrasa, mas a diferença máxima não chega a 17 minutos. Os dias solares médios são rigorosamente iguais e se dividem em 24 horas, sendo cada hora divisível por 60 minutos e cada minuto divisível por 60 segundos. A passagem do sol verdadeiro pelo meridiano estabelece, logicamente, o meio dia; quando da passagem do sol médio (que é um sol imaginário) pelo meridiano, temos o meio dia médio. No entanto - como ele é um astro fictício, claro está que não é possível observar o meio dia médio. Mas podemos ver o meio- dia verdadeiro, já que este é determinado pela passagem do sol verdadeiro. Podemos no entanto - calcular o meio dia médio juntando ou subtraindo do meio dia verdadeiro um certo número de minutos, operação esta que tem o nome de EQUAÇÃO DO TEMPO, que pode ser positiva ou negativa, conforme o Sol verdadeiro passe pelo meridiano antes ou depois do sol médio. A equação do tempo será nula quatro vezes por ano, quando então o meio dia verdadeiro coincidirá com o meio dia médio; isto se verificará nos seguintes dias: 16 de abril, 14 de junho, 1º de setembro e 25 de dezembro. Fora destas datas haverá sempre uma diferença maior ou menor entre o tempo médio e o tempo verdadeiro, e que no entanto não ultrapassará 16 1/2 minutos. A maior diferença se verifica no dia 3 de novembro. CURSO BÁSICO - 22ª aula - MEDIDA DO -TEMPO (continuação) ANO:- é o tempo que transcorre entre dois passos sucessivos do Sol - por um ponto determinado de sua órbita; segundo sua base o ano toma diferentes nomes e sua duração tem pequenas variações devido à falta de estabilidade absoluta dos planos fundamentais. Distinguimos três espécies de ano: ANO SIDERAL:- é o tempo empregado pelo Sol em coincidir duas vezes - consecutivas com um mesmo ponto da elipse, ou em percorrer exatamente 360º, cujo equivalente em dias médios é: 365 dias, 6 horas, 9 minutos e 10 segundos. ANO TRÓPICO:- é o intervalo transcorrido entre dois passos consecutivos do Sol pelo ponto vernal, ou ponto Áries, ou equinócio de primavera do hemisfério norte. É menor que o ano sideral, em face da precessão dos equinócios que faz com que o ponto vernal retrograde 50",2 (Cinqüenta segundos e dois décimos) por ano, assim que o Sol encontra o ponto Áries ou vernal antes de descrever uma circunferência completa, fazendo o ano trópico equivalente a 360º - 50",2 - 359º 59' 9",8. Em dias médios o ano trópico vale 365 dias, 5 horas 48 minutos e 47 segundos e a diferença entre o ano sideral e o trópico é de 20m 23s. ANO ANOMALÍSTICO:- é o tempo que transcorre entre dois passos consecutivos do Sol pelo perigeu. E mais longo que o ano sideral porque o perigeu tem um movimento anual em sentido direto, de 11",.7 aproxima demente. Equivale em dias médios a 365 dias, 6h, 13m e 50s. ANO CIVIL:- E o conjunto de dias compreendidos entre 1º de janeiro a 31 de dezembro. Classifica-se em comum, quando composto de 365 dias bissexto, quando consta de 366 dias, o que ocorre de quatro em quatro anos. NO ESTUDO DA ASTROLOGIA E DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA O CONHECIMENTO DOS CALENDÁRIOS. COM FREQÜÊNCIA A MAIOR PARTE DOS ASTRÓLOGOS ACEITAM SEM RESERVAS UMA DATA DE NASCIMENTO PARA FAZEREM OS CÁLCULOS, INCORRENDO EM GRAVÍSSIMOS ERROS ASTRONÔMICOS, VISTO LEVANTAREM POSIÇÕES PLANETÁRIAS COM O CALENDÁRIO GREGORIANO, QUANDO MUITOS POSSUEM ATÉ HOJE DATAS DE NASCIMENTO EM CALENDÁRIO JULIANO E MESMO OUTROS. EMBORA NOS PAÍSES CRISTÃOS O CALENDÁRIO GREGORIANO ESTEJA ADOTADO A MUITO, EM OUTROS FOI ACEITO A POUCO TEMPO, TENDO ALGUNS QUE ATÉ HOJE NÃO O ADOTARAM. PARA O HISTORIADOR O DIA EXATO É IMPORTANTE, POREM PARA O ASTRÓLOGO A HORA DO DIA, DO MÊS, DO ANO, EXATOS , ALÉM DE IMPORTANTES SÃO ESSENCIAIS. E É POR ISSO QUE SOLICITAMOS AOS NOSSOS CAROS ALUNOS QUE N1£0 DESPREZEM ESTE ASSUNTO. CURSO BÁSICO - 22ª aula - continuação CALENDÁRIOS Calendário é o sistema de calcular e recordar o tempo em que ocorrem os eventos; a coordenação dos dias, semanas e meses do ano, de conformidade com os ciclos em que estão baseados. É o conjunto de regras empregadas em fazer concordar o ano civil com o ano trópico. Não sendo este igual ao número inteiro de dias, a concordância absoluta é impossível, sendo por isso necessário somar ou subtrair de tempos em tempos um ou mais dias do ano civil. A principal finalidade do calendário é a de estabelecer o acordo entre as datas e as estações. A data se refere sempre a um fato memorável que marca o início de uma era. A era é o ponto de partida para contagem dos anos, e como todos os povos não escolheram o mesmo fato para o início da contagem do tempo é claro que existem várias eras e vários calendários. A era cristã é a mais empregada, e tem sido adotada por quase todos os povos civilizados, tendo começado na convencionada da ta do nascimento de Cristo, no ano zero. Alem desta temos a era romana, que começava no ano 753 A.C., data que marca a fundação de Roma; e a era muçulmana, que teve início no dia 16 de Julho de 622 D.C., o dia seguinte ao da Hégira, ou seja o que assinalou a fuga de Maomé de Meca para Medina, depois de uma tentativa de assassinato. Ainda hoje há os que adotam outros pontos de partida, como os judeus que contam do ano 3761 A.C. ano tradicional da criação (suposto por eles), e os positivistas cujo calendário se compõe de treze meses de quatro semanas cada um, que foi estabelecido em 1849 pelo filosofo e matemático francês AUGUSTE COMTE fundador do positivismo. A parte mais importante dos calendários é a fixação do numero de dias que devem constituir o ano civil. Fundamentalmente o tempo se computa pela rotação da terra sobre o seu eixo, tomando por base o curso aparente do sol no movimento diurno, o que constitui o dia, pela revolução da lua em torno da terra, o mês, e pela revolução da terra ao redor do sol, o ano. Em astrologia as complexidades devidas á diversidade de calendários constitui um grande problema. O dia é universal como unidade de tempo, porém agrupar dias em meses, e meses num ano, e mantê-los acordes com o universo e as estações oferece sérias dificuldades. Um estudo dos diversos calendários será o meio mais fácil para apreciarmos esta matéria, e não devem constituir motivo de desalento para o estudante, as aparentes dificuldades. Os calendários dividem-se em: SOLARES, LUNARES E LUNISOLARES. Os calendários Juliano e Gregoriano são regulados pelo Sol; o muçulmano pela Lua; o Judeu juntamente com o grego antigo, o hindu e o chinês são luni-solares. CURSO BÁSICO - 23ª aula - CALENDÁRIO EGÍPCIO Foi do povo egípcio que partiram as primeiras manifestações a respeito deste assunto. O ano dos egípcios constava a princípio de 360 dias com 12 meses de 30 dias cada um. Mais tarde, observaram eles que no fim de dezoitoanos a primavera havia tomado o lugar do verão, visto que havia em cada ano um atraso de 5 dias e 6 horas. Ao observarem iate corrigiram o erro e estabeleceram o ano de 365 dias. Com o correr do tempo concluíram que era imperioso acrescentar mais 6 horas, e como não queriam alterar o estabelecido, organizaram para eles o chamado ano real, composto de 365 dias e 6 horas. Esta última modificação ficou válida somente para os sacerdotes, já que o povo continuou a regular-se pelo ano de 365 dias chamado ano vago porque no decorrer do tempo começou em diferentes estações. Somente depois da batalha de ACTIUM, travada no ano 31 A.C., com a vitória dos romanos sobre os egípcios á que o ano popular ou vago passou a ter de 4 em 4 anos mais um dia. CALENDÁRIO GREGO ANTIGO Constava de 354 dias, divididos em 12 meses, tendo cada um alternadamente 29 e 30 dias, tendo sido posteriormente modificado para 360 dias e depois para 365, por meio de meses intercalados. Depois das observações efetuadas por Hiparco que deu ao ano trópico o valor de 365 dias e 1/4 foi necessário juntar a cada ano mais 11 dias e 6 horas. A fim de sanar o inconveniente deste número fracionário, a intercalação era feita em cada período de 8 anos, com três meses de 30 dias, distribuídos pelo terceiro, quinto e oitavo ano de cada um daqueles períodos; e, assim, cada período de 8 anos era constituído de 5 de 354 dias e 3 de 384. CALENDÁRIO ISRAELITA O ano dos judeus ou israelitas consta de 12 ou 13 meses lunares. Sendo formado de 12 meses é um ano comum; de 13 o ano EMBOLÍSMICO, resultando este da intercalação de 7 meses no ciclo de 19 anos, o que é feito para estabelecer a concordância com o curso do Sol, visto que este calendário regula-se ao mesmo tempo pelos cursos da Lua e do Sol. Os sete meses são acrescentados respectivamente no terceiro, sexto, oitavo, décimo primeiro, décimo quarto, décimo sétimo e décimo nono do ciclo. O ano comum composto de 12 meses tem 30 dias cada; o embolísmico 29, recebendo o 13º mês o nome de VEADOR. Assim sendo os anos comuns contém respectivamente 353, 354 ou 355 dias, sendo embolísmicos os de 383, 384 ou 385 dias. O ano de 1969 corresponde a 5730 do calendário israelita. CURSO BÁSICO - 2 3 ª aula continuação - CALENDÁRIO MUÇULMANO O ano muçulmano consta geralmente de 354 dias divididos em 12 meses, que alternadamente possuem 30 e 29 dias cada um. O ano de 355 dias é o chamado ano abundante, e tem o último mês de 30 dias em vez de 29. CALENDÁRIO HINDU É um dos primitivos calendários luni-solares, cujo ano está dividido em 12 meses. Apresenta a particularidade de ter intercalado um mês, inserido depois de cada mês onde ocorrem duas lunações o que se verifica em períodos de quase três anos. O ano começa perto de 11 de abril (em nosso calendário) e se divide nos meses seguintes Baisaj, Jet, Asar, Sarawan, Badon, Asin ou Kuar, Kartik, Aghan, Pus, Mag, Palgun e Chait. . O fato de iniciar-se a 11 de abril se deve a que os hindus regem- se pelo Zodíaco natural e nesta data o Sol ocupa o 0° da constelação de Áries. A astrologia hindu é baseada no Zodíaco natural ou de cons- telações, cujo ponto base é a estrela REVATI, ou ponto zero da constelação de Áries. Esta astrologia, seus efeitos, suas virtudes ou deméritos serão cuidadosamente estudados em nosso curso superior. CALENDÁRIO CHINÊS Trata-se de um calendário luni-solar meio arbitrário, no qual o ano começa com a primeira lua nova, depois de haver entrado ,o Sol em Aquário. Consta de 12 meses comum mês intercalado cada 30 meses. C mês se divide em três partes Data do ano 2.697 A.C.. Para o nosso calendário o ano de 1.950 corresponde a 4.647 chinês. CALENDÁRIO ROMANO Para os romanos, ao tempo de Rômulo, o ano constava de 304 dias, divididos em dez meses, sendo seis de 30 dias e quatro de 31. Março era o primeiro mês do ano, seguido por abril, maio, junho, quintilis, sextilis, setembro, outubro, novembro e dezembro. Em virtude de ser um calendário que não correspondia nem com o movimento da Lua nem com o do Sol, resultou que houve um tempo em que o frio chegava na época indicada para verão e vice- versa. Havia necessidade portanto de fazer um acerto com um acréscimo de dias, de forma a não haver desarmonia entre as épocas fixadas e as estações. Numa Pompílio, sucessor de Rômulo, para resolver a questão alterou esse calendário. Criou então mais dois meses (janeiro e fevereiro) e deu ao ano 355 dias, distribuídos em doze meses, de acordo c o m a ordem já estabelecida, de forma que fevereiro ficou sendo o último mês do ano. Assim mesmo não se resolveu o caso satisfatoriamente, já que o ano trópico excedia o civil em 10 dias e 1/4, ocorrendo grande desacordo entre eles. Criaram então um mês suplementar de 11 dias, denominado Mercedinus. Com este mês suplementar de 11 dias o ano passou a ter 366 dias, o que significa que o ano trópico passou a ser menor que o .civil, provocando um adiantamento no equinócio de primavera, em vez de atrasar-se em relação às datas. CURSO BÁSICO - 24a. aula - (continuação) CALENDÁRIO ROMANO Em conseqüência disso nova modificação se tornou imperiosa. O mês suplementar passou a ter um número de dias que variava de acordo com as necessidades, o que provocou a mais completa anarquia, Júlio César então reformou o calendário criando o hoje conhecido como Calendário Juliano, nome este dado em homenagem a seu criador. CALENDÁRIO JULIANO Criado em 46 A.C. é até hoje base do calendário das nações civilizadas, César colocou a seu serviço o famoso astrônomo Sosigenes (egípcio), que admitia ser o ano trópico exatamente de 365 dias e 1/4. Desta forma recomendou ele que se acrescentasse mais um dia de quatro em quatro anos, de maneira que o ano comum seria de 365 dias e de quatro em quatro anos o ano teria 366 dias. Foi mantida a divisão do ano em 12 meses, mas aumentaram o número de dias de alguns meses para completar 365, já que na época anterior o ano possuía 355 dias. O aumento de dez dias foi distribuído da seguinte forma: dois dias a mais nos meses de janeiro, agosto e dezembro; um dia a mais nos meses de abril, junho, setembro e novembro. E estabeleceu que nos anos de 366 dias, o dia a ser acrescentado fosse no mês de fevereiro, que era o último e o mais curto do ano, sendo consagrado à expiação das faltas cometidas durante o ano e ao culto dos deuses infernais. Os romanos dividiam o mês em três partes: calendas, nonas e idos, Que caiam respectivamente nos dias 1, 5 e 13 de cada mês, exceto nos meses de março, maio, julho e outubro, quando as nonas eram deslocadas para o dia 8 e os idos para o dia 15. Estas eram as partes de referencia para os dias, Por exemplo: em vez de 27 de novembro, diziam: 4º antes das calendas de dezembro; em vez de 28, diziam 3° antes das calendas de dezembro; em vez de 29 diziam 2° antes das calendas de dezembro, etc. Por isto César mandou colocar o dia complementar entre 23 e 24 de fevereiro, ou na expressão da época, entre o sétimo e o sexto dia para as calendas de março, e não querendo alterar a ordem dos outros dias, fez com que fosse contado duas vezes o dia sexto, e daí a palavra BISSEXTO, dada a este dia e depois a todos os anos que contém 366 dias. Quando César reformou o calendário, já havia entre o ano trópico e o ano civil uma diferença de 90 dias, que foi juntada ao ano em curso (46 A.C.) completando um ano de 445 dias, dividido em 15 Meses, e que foi chamado o ano da confusão. Estabelecida a reforma foi decretado que a partir do ano seguinte os anos seriam divididos em 12 meses de 30 ou 31 dias, como o nosso atual, e que fevereiro não seria alterado no número de dias e que janeiro passaria a ser o primeiro mês em substituição a março, por esta razão o quinto mês deixou de ser o Quintilis, o sexto, sextilis, o sétimo, setembro, o oitavo, outubro (oitubro), o nono, novembro e o décimo, dezembro. CURSO BÁSICO - 24a.aula continuação - CALENDÁRIO JULIANO continuação Posteriormente, mudaram o quinto e sexto meses para julho (em homenagem a Julius) e agosto (em homenagem a Augustus). Marco Antônio decretou a mudança do nome de quinto para julho (Julius) em homenagem a César, perpetuando assim sua memória. Escolheu este mês por ser o de nascimento do grande general. A outra mudança de sextilis para Augustus foi decretada pelo senado, em homenagem a Augustus, primeiro imperador de Roma, pelos serviços prestados à pátria. Ordenou também que Augustus tivesse 31 dias, igual a Julius,, a fim de não estabelecer uma diferença, provocando com isso dois meses seguidos de 31 dias, tendo sido desfalcado o mês de fevereiro. Eis porque o mês de fevereiro foi reduzido a 28 dias exceto nos anos bissextos. A isso devemos a irregular distribuição dos meses de 30 e 31 dias e o famoso verso que os antigos recitavam a fim de recordar quais os meses de 30 dias: 30 dias tem novembro com abril, junho e setembro. CALENDÁRIO GREGORIANO O ano trópico é um pouco mais curto que o ano juliano, pois a duração atual é de 365d 5h 48m 45s, 8= 365d. 242217, e diminui de meio segundo por século. Tem-se por conseguinte: Disto resulta que em cada 400 anos o calendário juliano atrasa de três dias aproximadamente em comparação com o ano trópico. Se se deseja que o ano conserve o seu caráter solar, isto é, que as estações tenham lugar sempre à mesma época do ano, e, em particular, que o equinócio de primavera caia nas proximidades de 21 de março, é necessário corrigir o calendário juliano. O Concilio de Nicéia, reunido no ano de 325, fixou a data de 21 de março porque, naquela época, era efetivamente esta a data média do equinócio de primavera. A reforma gregoriana, ordenada em 1582 pelo Papa Gregório XIII, teve por escopo principal restabelecer o acordo entre o calendário e o movimento do Sol. Nesta época havia transcorrido desde o Concilio de Nicéia: 1582 - 325 = 1257 anos = 12,57 séculos, e o atraso do calendário juliano era de CURSO BÁSICO - 25ª aula - QUESTIONÁRIO REF. AS LIÇÕES 9 a 24 1) As afirmações de que o movimento planetário é heliocêntrico são novas ? 2) A moderna teoria atômica foi exposta há 2.800 A.C. Por quem ? 3) Que diferença existe entre um planeta e uma estrela ? 4) Os paralelos são círculos máximos ou . mínimos ? 5) O que distingue o tempo verdadeiro do tempo médio? 6) Quantos fusos horários existem sobre a terra ? 7) Quando foi instituída a hora legal no Brasil ? 8) O caminho aparente do Sol é o meridiano celeste ou a eclíptica ? 9) Qual seria a diferença horária com Greenwich de uma cidade situa da a 72º 15 de longitude oeste ? 10) Se recebermos como hora de nascimento 17h 41m hora legal em Buenos Aires, qual seria a hora local, sabendo-se que a longitude é de 58º 27 oeste ? (Para saber o fuso de Buenos Aires Argentina, consulte a pag. 46). 11) Uma pessoa nascida às 9h 27m em Damasco, na Síria, em que hora local nasceu, sabendo-se que a longitude de Damasco é de 36º 18' este de Greenwich ? (Consulte o fuso da Síria pag. 47). 12) Havia hora de verão no Brasil a 4 de Novembro de 1965 ? 13) Uma pessoa nascida em 15 de Dezembro de 1950 em São Paulo às 20-horas (hora de verão), teria nascido a que hora legal ? 14) Cite uma espécie de ano ? 15) Qual o calendário adotado atualmente no Brasil ? 16) O que regula os calendários Juliano e Gregoriano ? 17) O calendário Hindu é um calendário Solar ? ou seja, aproximadamente 10 dias; assim se explica que o equinócio de primavera se verificasse então no dia 11 de março,. isto é, 10 dias antes da data fixada pelo Concilio de Nicélia. Para sanar o atraso do calendário juliano e para - manter perpetuamente a coincidência entre o ano civil e o trópico, o Papa efetuou a reforma, tomando as duas determinações seguintes: 1ª) supressão de 10 dias do calendário, de modo que o 4 de outubro - de 1582, fosse seguido pelo dia 15 de outubro; 2ª) que os anos seculares 1700,, 1800.; 1900, 2000, etc. somente sejam bissextos de quatro em quatro, isto é, aqueles cujos centenas sejam divisíveis por quatro ( 17, 18, 19, 20, etc ) Assim o ano de 1600 foi bissexto por ordem papal, porém não o foram os - de 1700, 1800, 1900, e o será o ano 2.000. Dos anos seculares seguintes serão bissextos Unicamente os anos de 2400, 2800, 3200, etc. Por conseqüência destas regras, 400 anos gregorianos possuem: e a duração do ano médio gregoriano é de: enquanto que a duração do ano trópico ó de: 365d 5h 48m 45s, 8 isto é,... 26 segundos menos, chegando a valer o erro de um dia ao cabo de: Essa extraordinária exatidão no valor médio da duração do ano, unida a uma grande simplicidade, fazem do calendário gregoriano uma obra mestra do ponto de vista astronômico. O novo calendário foi adotado imediatamente em todos os países católicos, porém os estados protestantes os cismáticos e os povos orientais tardaram em seguir-lhes o exemplo. Vamos relacionar abaixo, as datas de adoças do novo calendário pelos diversos países, sendo que alguns deles já não existem hoje em dia: CURSO BÁSICO - 25 aula - continuação Com o correr do tempo a diferença entre o calendário Juliano e o Gregoriano vai se acentuando, e como para fins astronômicos e mesmo astrológicos, muitas vezes temos a necessidade de utilizar as datas equivalentes nos dois calendários, daremos abaixo a relação entre os mesmos no decorrer dos séculos: Com relação às datas "a.C." onde usamos o sinal (-) vide instruções na pag. nº 65. O calendário Juliano pode ser prolongado tanto para frente como. CURSO BÁSICO - 25ª aula - continuação mo para trás nos cálculos astronômicos. E no caso de necessitarmos converter o antigo calendário Romano, em primeiro lugar transformaremos o dia Romano em dia Juliano, e finalmente em dia Gregoriano. Como exemplo de transformação, observem o seguinte: O dia Juliano 19 de dezembro de 1905 é o dia Gregoriano 12 de janeiro de 1906 O dia Juliano 12 de janeiro de 1906 é o dia Gregoriano 14 de janeiro de 1906 E assim por diante, de conformidade com a correspondência em dias, relacionada nas páginas anteriores. A fim de evitar ao máximo, as possibilidades de erros no computo e verificação dos calendários, relacionamos abaixo, os anos em que o calendário Juliano estabelecido por César Augusto, esteve alterado ou calculado com diferença de dias pelos pontífices Romanos: Como exemplo para maior entendimento da tabela, to- memos o ano 14 a.C., que por causa do erro dos pontífices, o dia 12 de janeiro corresponde na verdade em dias Julianos verdadeiros a 4 de janeiro. Vemos que e diferença e de 3 dias, e desta forma durante todo asse... ano deveremos acrescentar 3 dias datas requeridas, a fim de computarmos o dia astronômico com exatidão. E reciprocamente, deveremos tirar 3 dias do 4 de janeiro de 14 a.C. verdadeiro para chegarmos ao calendário errôneo. Para maiores esclarecimentos sobre Calendários aconselhamos o estudo do tratado de Hemerologia de Ullysse Bouchet. (em francês) CURSO BÁSICO - 26ª aula CRONOLOGIA A cronologia é a arte de verificar ou de encontrar - as datas. Tanto para usos civis como para o cálculo de tábuas astronômicas, se emprega sempre o calendário gregoriano desde 15 de outubro de 1582 (5 do outubro do calendário juliano). Para as datas anteriores, emprega-se o calendário juliano para trás quanto se queira. O ano I de nossa era é o 46 da reforma juliana e, para os usos civis, chamamos os anos anteriores a 1 A.C., 2 A.C., 3 --A.C. etc. Porém o ano 1 da reforma juliana (708 da fundação de Roma e 46 A.C.), foi o ano da confusão e o ano seguinte (45 A.C. foi o primeiro ano bissexto. Entre os anos 45 e I A.C. mediaram 11 x 4 = 44 anos . e, portanto o ano I A.C. foi também bissexto, resultando disto que não são divisíveis por 4 os anos bissextos anteriores a Cristo. Para usos astronômicos convém que a regra relativaaos anos bissextos assim como as fórmulas para o cálculo das datas sejam válidas para os anos anteriores à era Cristã e, por isto se convencionou a correspondência seguinte: Assim que, para passarmos de ano antes de Cristo, para ano astronômico, mudamos o signo e diminuímos uma unidade no número correspondente. Exemplo: O ano civil 1413 A.C. é o ano astronômico 1413-1= -1412 que é bissexto porque 12 é divisível por 4. Para expressarmos corretamente o número de dias transcorridos entre duas datas muito afastadas uma da outra, emprega mos o período juliano estabelecido por Escalígero. Esse período é formado por: 28 x 19 x 15 = 7980 anos Tendo sido fixado seu início a 1º de janeiro ao meio dia de tempo universal do ano 4713 A.C., ou seja o ano astronômico - 4712, e seu término a 31 de 3257. Assim que, o 1º de janeiro de 1947 estilo antigo, é o dia , 365,25 x (z;712 + + 1947) = 2 432 199,75, ou seja 2 432 200 do período Escalígeroo, e o primeiro de janeiro de 1947, estilo novo, é o dia. 2 432 200 - 13 = 2 432 187 do mesmo período. Deste modo podemos expressar as datas em dias julianos e com números positivos, podendo-se em caso necessário prolongar o período de Escalígero nos dois sentidos. CURSO BÁSICO - 26º aula continuação - O ZODÍACO O Sol descreve aparentemente na esfera celeste uma curva plana chamada eclíptica; essa curva d um círculo máximo da esfera celeste e sua obliqüidade com relação ao equador e aproximadamente de 23° 27'. O zodíaco e uma faixa da esfera celeste de 16 graus de largura, limitada por dois círculos menores paralelos eclíptica, de latitude boreal +8º e de latitude austral -8º, respectivamente. Nesta faixa se movem os principais planetas de nosso sistema solar que com exceção de PLUTÃO, não chegam a ultrapassar os 8º. (Embora classicamente a extensão de latitude seja de 8°, deveria ser atualizada para 9°, em face das latitudes de Marte e Vênus, que muitas vezes chegam a quase 9º lat. Aproveitaríamos aqui para levantar a questão de PLUTÃO..., seria este planeta de nosso sistema planetário ?, se e porque sua latitude chega como neste ano de 1969 a mais de 15º? A resposta para isto, provavelmente o futuro nos dará. SIGNOS DO ZODÍACO. Os antigos dividiam o zodíaco em 12 regiões de igual extensão, correspondendo, portanto a cada uma delas uma extensão de 30º no sentido das longitudes. Conservou-se esta divisão em 12 regiões ou signos do zodíaco, de 30° de amplitude separadas por círculos máximos que passam pelos pólos da eclíptica, e até hoje são designadas pelos nomes e símbolos das constelações que ocupavam há 1.472 anos as regiões do céu correspondentes. Partindo do ponto vernal e percorrendo a eclíptica em sentido direto se encontram sucessivamente os 12 signos na seguinte ordem: SIGNOS POSIÇÃO NA ECLÍPTICA Áries ou Carneiro Taurus ou Touro Gemini ou Gêmeos Câncer Leo ou Leão Virgo ou Virgem Libra ou Balança Scorpio ou Escorpião Sagitarius ou Sagitário Capricornus ou Capricórnio Aquarius ou Aquário Pisces ou Peixes De 0º a 30º 30º a 60º 60º a 90º 90º a 120º 120º a 150º 150º a 180º 180º a 210º 210º a 240° 240º a 270º 270º a 300º 300º a 330º 330º a 360º Há muitos séculos atrás, os signos do zodíaco se projetavam sobre as constelações do mesmo nome, porém, em vista da precessão dos equinócios o ponto vernal retrograda 50",26 por ano, de modo que em 1.473 anos percorreu 20º 33' 02" em sentido retrógrado e está colocado atualmente na constelação de Peixes. Sem embargo seguimos chamando 0º Áries o ponto vernal visto que a Astrologia ocidental desde épocas remotas se baseia no zodíaco simbólico ou intelectual. ZODÍACO SIMBÓLICO OU INTELECTUAL O sistema astrológico que denominamos OCIDENTAL, é usado desde o antigo Egito e está fundamentado nos 360º eclípticos a partir do equinócio de primavera do hemisfério norte, e nada mais é CURSO BÁSICO - 27ª aula - do que a repartição da órbita da terra em torno do Sol em 12 setores de 30º cada um, este zodíaco. O caminho efetuado pela terra em seu giro heliocêntrico é marcante para nós terrestres, pois é o causador das 4 estações do ano e seria estúpido acreditar que as estações não afetam em nada o ser humano. Perguntaríamos se as pessoas sentem as mesmas reações psico-somáticas tanto no inverno como no verão ? Se as plantas nascem igualmente em todas as estações do ano? Se a irradiação solar é idêntica em todos os dias do ano? Se os animais observam os mesmos hábitos nas quatro estações? Se os povos vestem as mesmas roupas nas 4 estações? Se nossas emoções juntamente com o impulso genético são igualmente intensos no verão como no inverno? E uma infinidade de outras perguntas que fariam meditar os leigos em astrologia. Desde épocas imemoriais nossa Astrologia conta o zodíaco a partir do equinócio de primavera do hemisfério norte, pois - um novo ciclo solar se inicia. Ptolomeu em suas obras escreveu sobre este sistema astrológico, reunindo obras e observações mais antigas do que a época de coincidência dos dois zodíacos, o que nos leva a concluir que mesmo antes de Ptolomeu e outros o zodíaco astrológico partia do ponto vernal. Aqueles que estudaram os 7 princípios de Hermes Trismegistro certamente já concluíram que a órbita da terra em torno do sol ou seja, o zodíaco astrológico, idêntico em seus efeitos ao zodíaco de constelações (O QUE ESTÁ EM BAIXO É COMO O QUE ESTÁ EM CIMA) mudando somente a escala, Pois como vamos exemplificar agora os fenômenos das quatro estações são idênticos em qualquer rotação de - 360º, pois UM DIA, UMA ROTAÇÃO DA TERRA SOBRE S I MESMA; EQUIVALENTE A =-360º, 4 ESTAÇÕES: AURORA - MEIO DIA - CREPÚSCULO - MEIA NOITE UM MÊS LUNAR: UMA REVOLUÇÃO DA LUA EM TORNO DA TERRA, 360°, 4 ESTAÇÕES: LUA NOVA - CRESCENTE - CHEIA - MINGUANTE UM ANO: UMA REVOLUÇÃO DA TERRA EM TORNO DO SOL, 360º DE LONGITUDE, 4 ESTAÇÕES : PRIMAVERA - VERÃO - OUTONO - INVERNO E NATURALMENTE UM CICLO PRECESSIONAL DE 26.000 ANOS, 360º PERCORRIDOS TAMBÉM APRESENTA 4 ESTAÇÕES Como vemos os três principais reguladores do tempo na terra (o dia = uma rotação; o mês = una revolução lunar; o ano = uma translação da terra) em seus 360º apresentam os mesmos fenômenos com uma simples diferença de escala: O DIA - UMA ESTAÇÃO DURA SEIS HORAS REV. LUNAR - UMA ESTAÇÃO DURA SETE DIAS O ANO - UMA ESTAÇÃO DURA TRÊS MÊSES CURSO BÁSICO - 27ª aula continuação - Solicitamos aos nossos alunos que meditem bastante nessas relações magistrais, porque os frutos não se farão esperar. No tem como a primeira estação nos três casos (aurora, lua nova e primavera) são idênticas, marcando o despertar da energia; façam o mesmo com a segunda estação dia, crescente e verão) vejam se e possível negar a intensidade de luz e calor que os caracteriza façam o mesmo com a terceira e quarta etapas e contestem se for possível a identidade delas. Por acaso o inverno não é o minguante da energia solar, que no movimento diurno corresponde ao período de 24hs as 6hs da manhã. Os antigos sábios ao estabelecerem o zodíaco simbólico, assim o fizeram baseado, nas 12 modificações da energia universal, que de 90º em 90º sofre uma alteração capital, apresentando menores alterações de 30º em 30º. Em qualquer obra séria de astronomia o aluno poderá comprovar e, inclusive nas vais antigas que o que designamos signos, são arcos da eclíptica, contados a partir do ponto vernal ou equinócio de primavera do hemisfério norte. AQUI OS NOSSOS CAROS ESTUDANTES PODEM PARAR E MEDITAR SE OS ASTRÔNOMOS QUE COMBATEM A ASTROLOGIA O FAZEM COM ALGUMA BASE. A ASTROLOLOGIA OCIDENTAL NUNCA SE BASEOU NO ZODÍACO DE CONSTELAÇÕES, E TODAS AS DEFINIÇÕES E ESTATÍSTICAS EXISTENTES, ESTÃO APOIADAS EM OBSERVAÇÕES SISTEMÁTICAS E COMPARATIVAS, NOS 12 ARCOS DE 30º CADA UM, A PARTIR DO PONTO VERNAL BOREAL QUE POR QUESTÕES DE DENOMINAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS DOIS ZODÍACOS CONSERVA OS MESMOS NOMES. Os nossos alunospoderiam perguntar então por que aqui no hemisfério sul o zodíaco começa na entrada da primavera ou ponto vernal norte, quando para nós essa época corresponde ao equinócio de outono, e para isso vamos dar os devidos esclarecimentos. SOMOS OBRIGADOS A TOMAR POR BASE O ZODÍACO BOREAL PELAS SEGUINTES RAZÕES 1ª) O NORTE É MAGNÉTICO. 2ª) O SISTEMA SOLAR ARRASTADO PELO SOL CAMINHA PARA O PONTO CHAMA DO ÁPEX, EM DIREÇÃO NORTE 3ª) OS PAÍSES QUE DOMINAM O MUNDO DESDE OS PRIMÓRDIOS SE ENCONTRAM NO HEMISFÉRIO NORTE, 4ª) QUASE TODOS CS GRANDES HOMENS, 99%, NASCERAM NO HEMISFÉRIO NORTE, 5ª) AS RAÇAS QUE HABITAM O HEMISFÉRIO SUL, 99,9% SÃO ORIUNDAS DO HEMISFÉRIO NORTE; 6ª) O HEMISFÉRIO SUL É CHAMADO OCEÂNICO POR TER APENAS 30% DAS TERRAS EMERSAS, ENQUANTO QUE O HEMISFÉRIO NORTE É CHAMADO CONTINENTAL, PORQUE A MAIOR PARTE DAS TERRAS EMERSAS, 70%, SE LOCALIZAM NELE. 7ª) COMO CONSEQUÊNCIA E 6ª RAZÃO, 90% DA POPULAÇÃO DO GLOBO VIVE NO HEMISFÉRIO NORTE CURSO BÁSICO - 28 aula - 8ª) PROVAVELMENTE PELOS MOTIVOS ACIMA, AS ANTIQUÍSSIMAS TRADIÇÕES ORIENTAIS, DENOMINAMO NORTE DE CABEÇA (comando) E O SUL DE "PATALA", OS PÉS.(os que seguem o comando da cabeça). 9ª) QUALQUER ASTRÓLOGO DE GABARITO SABE, QUE OS SIGNOS SÃO 6, TRANSFORMANDO- SE EM 12 POR POLARIDADE, DE ACORDO COM ANTIQUÍSSIMAS TRADIÇÕES. ASSIM, TANTO NO NORTE COMO NO SUL, QUANDO ANALISAMOS O SIGNO DE TAURUS O FAZEMOS TOMANDO EM CONSIDERAÇÃO TAMBÉM OS ELEMENTOS DO SIGNO DE ESCORPIÃO. QUALQUER UM PODE COMPROVAR ISTO, ESTUDANDO OS EFEITOS DE QUALQUER PLANETA NOS DOIS SIGNOS OPOSTOS. Assim, que cada um começo a meditar sobre cada uma das 9 razões e veja quanta resposta a várias inquirições. Por exemplo: Em vista do exposto, um horóscopo de pessoa nascida no hemisfério norte, é muito mais forte tanto para o bem como para o mal, como vocês podem verificar meditando sobre a 4ª razão. Se o hemisfério sul é oceânico, 70%, logo deverá ser o passivo, pois a água é o maior indicador de passividade que conhecemos. As tradições que afirmam que o norte é a cabeça ou comando ficam totalmente comprovadas com a 3ª razão, pois os países que comandam o mundo, há milênios se encontram nó hemisfério norte. Os 90% de população do globo, habitando o hemisfério norte, logicamente ao receberem os influxos planetários em seus corpos psique e mente, formarão uma enorme pressão mental, carregando os insignificantes 10%. Meditem um pouco sobre a moda, os costumes, as inovações; os movimentos culturais e etc, como são imitados imediatamente aqui no sul. Pensem um pouco na questão das raças que habitam o hemisfério sul; nos fios invisíveis que as ligam, s suas raízes no outro hemisfério. Para que nossos alunos entendam melhor as bases do zodíaco astrológico vamos enumerar a seguir a correlação entre os signos e as estações. PRIMAVERA - 1º signo ÁRIES - início da estação, signo cardeal 2º signo TOURO - meio da estação, signo fixo 3º signo GÊMEOS - fim da estação, signo comum VERÃO - 1º signo CÂNCER - início da estação, signo cardeal 2º signo LEÃO - meio da estação, signo fixo 3º signo VIRGEM - fim da estação, signo comum OUTONO - 1º signo LIBRA - início da estação, signo cardeal 2º signo ESCORPIÃO - meio da estação, signo fixo 3º signo SAGITÁRIO - fim da estação, signo comum INVERNO - 1º signo CAPRICÓRNIO - início da estação, signo cardeal 2º signo AQUÁRIO - meio da estação, signo fixo 3º signo PEIXES - fim da estação, signo comum 12 signos. Como pode ser observado os SIGNOS CARDEAIS OU MÓVEIS SÃO OS INICIADORES DE UMA ESTAÇÃO, POR ISSO SUA TÔNICA É A INICIATIVA. OS SIGNOS FIXOS ESTÃO NO MEIO DA ESTAÇÃO, POR ISSO SUA TÔNICA É A ESTABILIDADE, estabilidade do clima. CURSO BÁSICO - 28ª aula continuação - OS SIGNOS COMUNS ESTÃO NO FIM DA ESTAÇÃO POR ISSO SUA TÔNICA É A INSTABILIDADE, instabilidade do clima, pois já começa a sentir a interferência do próximo a entrar. E ASSIM, COM BASE NOS FENÔMENOS CÓSMICOS A CLASSIFICAÇÃO EM SIGNOS CARDEAIS, FIXOS E COMUNS NÃO É UMA FANTASIA, BEM PELO CONTRÁRIO VEM DESMENTIR AQUELAS FALSAS AFIRMATIVAS DE QUE A ASTROLOGIA DEVE SER ACEITA SEM QUE SE CONHEÇA SUAS BASES. ZODÍACO NATURAL As constelações são grupos de estrelas que, ligadas por linhas imaginárias formam diferentes figuras nos mapas celestes. São aproximadamente 90 subdivisões do céu que receberam seus nomes em sua maior parte, de acordo com um esquema traçado, entre as principais estrelas da área. Não existe nenhuma, linha definida de demarcação entre as diversas constelações contíguas. Doze delas estão situadas ao longo da eclíptica e são conhecidas como constelações zodiacais, estas como as outras não possuem uma longitude uniforme de 30º cada uma, sendo algumas maiores e outras menores que 30º, o que vem provar ainda mais que a astrologia nunca se baseou nas constelações. Mesmo a astrologia hindu que se Orienta pelo zodíaco de constelações (o ano hindu começa, a 11 de abril, 0º de Áries para eles) toma por base uma estrela para iniciar a contagem do seu zodíaco, ou seja a estrela REVATI. Talvez os hindus estejam certos e o verdadeiro zodíaco constelacional ou natural se início na citada estrela, pois mesmo o astrônomos não sabem onde se inicia 0º ÁRIES nas constelações, e como a Índia possui os mais remotos vestígios da civilização ariana seria conveniente estudar suas indicações. Para um entendimento completo deste ponto, vamos estudar agora as VARIAÇÕES DOS PLANOS FUNDAMENTAIS, pois se em nosso sistema apenas existisse o Sol e a Terra nosso globo giraria num plano invariável ao redor do centro da gravidade do sistema que coincide sensivelmente com o centro do Sol. Porém além do Sol e da Terra temos todos os demais planetas e por causa de suas atrações recíprocas a curva descrita pela Terra não é rigorosamente plana. Por outro lado a terra não é totalmente esférica e as atrações do Sol e da Lua agem de uma maneira desigual sobre a protuberância equatorial de nosso planeta impondo-lhe um balanceio que faz variar as posições da eclíptica e do equador com relação as estrelas, e com o correr do tempo com relação às constelações. Existem duas classes de variações: 1º) As seculares que são sensivelmente proporcionais ao tempo e aumentam de século em século. Tais são a precessão dos equinócios e o giro da linha das apsides. 2º) As variações periódicas como a Nutação que se processa num período relativamente curto, e a variação da obliqüidade da eclíptica que se faz num período bastante longo, PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS O ponto vernal boreal ou ARTES retrograda sobre a eclíptica 5 0 " , 26 por ano, fazendo com que o equinócio de primavera no hemisfério norte, ou,de outono no sul, aconteçam nos anos sucessivos, antes do sue ocorreria se o ponto Áries permanecesse fixo; assim que a precessão de longitude, acontece por que o eixo da terra não é fixo, CURSO BÁSICO - 29ª aula - fazendo com que os pólos celestes (projeção dos terrestres) sigam uma trajetória circular, completando um ciclo em aproximadamente 26.000 anos. A causa de tudo isto é o empuxe gravitacional do Sol e Lua sobre a protuberância equatorial da Terra. Como resultado deste movimento a longitude eclíptica das estrelas vai aumentando gradualmente com o tempo por que o ponto zero de referência não permanece estacionário. Assim, a importância que damos à Polaris como estrelas Polar não é mais do que uma distinção temporária, pois no ano 3.000 A.C. a estrela Polar era a alfa Draconis; no ano 14.000 de nossa era, a estrela Polar será a Vega ou seja a alfa da constelação da Lira, se bem que esta estrela se encontrará bem mais afastada do pólo do que está a Polaris na atualidade. Vide figura nº 1, nela sendo "E" a eclíptica e Áries a posição do ponto vernal no ano corrente, este ponto ocupará a posição, "Áries¹" no ano seguinte. Fig. 1 Assim a diferença entre Áries e Áries¹ é de 50", 26. Observem agora a figura 2, notem a caminhada precessionaldo pólo nas diversas áreas. VARIAÇÃO DA OBLIQUIDADE A variação da obliqüidade da eclíptica é um movimento oscilatório de período muito longo, produzido pela ação perturbadora - dos demais planetas. E de conformidade com a mecânica celeste está demonstrado que sua amplitude não passará de 1º 21' e que a obliqüidade da eclíptica oscilará de 22º 15" a 24º 55'. A variação anual é de 0",48 quantidade insignificante. NUTAÇÃO O eixo de rotação da terra possui, além da precessão-lenta e regular, um pequeno movimento de cabeceio, chamado "Nutação", produzido principalmente por alterações na posição da órbita da lua. Em virtude da nutação, o ponto vernal “Áries” descreve uma elipse ao redor de sua posição media, num período de 18 anos e 2/3 que coincide com o período de rotação dos nós da Lua. Dessa forma a nutação é uma pequena elipse com eixos de 18" e 14" de arco, aproximadamente. Na figura 3 damos uma idéia dos movimentos de precessão e nutação combinados. Fig. 3 GIRO DA LINHA DAS APSIDES As apsides são as duas extremidades, ou seja, os dois pontos de máxima e mínima distância respectivamente, de um corpo celeste ao centro que o atrai. Quando indicamos o centro de atração implica o de digamos o SOL, o ponto de mínima distância é chamado de periélio e o de máxima, distância de afélio. O diâmetro que passa pelas apsides - chama-se " linha das apsides". Se o centro de atração implicado é a Terra, como no caso da Lua que gira em torno, o ponto mais próximo chama-se perigeu e o mais distante apogeu, vide Fig. 4. A linha das apsides gira em sentido direto no plano da eclíptica e descreve por ano um angulo de 11",5. CURSO BÁSICO - 30ª aula - Além das variações indicados temos a VARIAÇÃO DA EXCENTRICIDADE DA ÓRBITA TERRESTRE que oscila entre 0,003 e 0,020 num período de +/- 80.000 anos. Está decrescendo há 16.000 anos, sendo atualmente igual a 0,0168; terá seu mínimo valor dentro de 24.000 anos, e causará uma quase circularidade na órbita da terra. Com as explicações concernentes às variações dos planos fundamentais, cremos ter dado aos nossos alunos uma boa noção das diferenças fundamentais entre o ZODÍACO INTELECTUAL E NATURAL. ALÉM DA INFLUÊNCIA DOS SIGNOS ZODIACAIS A ASTROLOGIA TOMA EM CONSIDERAÇÃO AS VÁRIAS ESTRELAS FIXAS, CUJA AÇÃO NOS PROGNÓSTICOS, TEM SIDO CONFIRMADA PELA EXPERIÊNCIA ESTATÍSTICA DE MUITOS SÉCULOS. PARA TAL, USAMOS TABELAS ASTRONÔMICAS ESPECIAIS, ONDE SITUAMOS A POSIÇÃO EM LONGITUDE OU ASCENSÃO RETA DE QUALQUER UMA DAS ESTRELAS COM A DEVIDA CORREÇÃO ANUAL SENDO ESTA PARA O ASTRÓLOGO A PRINCIPAL UTILIDADE DO ZODÍACO CONSTELACIONAL. AS GRANDES ERAS CÓSMICAS O zodíaco de constelações tem uma outra utilidade para os astrólogos, ou seja, a de determinar as grandes eras cósmica. Toda vez que se inicia o ano astrológico, no equinócio de primavera boreal, a 21 de março, estando o Sol no ponto de interseção do equador celeste com a eclíptica, o Sol estará numa posição no zodíaco natural, que varia de ano para ano, pois como vimos anteriormente, as estrelas avançam em longitude em face da precessão do ponto vernal que é de 50",26 por ano. Assim sendo em 72 anos a diferença do ponto vernal com seu anterior ponto de referencia no zodíaco será de 1º 00' 19". Em seqüência á progressão acima, em +/- 2.160 anos terá havido um deslocamento de 30º na posição do ponto vernal com relação as constelações, ou seja, um, signo do zodíaco constelacional. Em +/- 25.920 anos terá havido um deslocamento de 360º, ou um ciclo precessional completo, já que nesse espaço de tempo o ponto vernal apontou para todas as constelações zodiacais. Para melhor esclarecimento dos alunos chamamos a atenção para o fato de o Sol a cada 72 anos se colocar a 1º menos, em direção contrária à ordem dos signos do zodíaco. Ex: Ordem de progressão anual do Sol, no zodíaco simbólico: Ordem de posição do Sol, a cada 72 anos com relação ao zodíaco natural ou de constelações, por ocasião do equinócio de primavera boreal. CURSO BÁSICO - 30º aula - continuação - AS GRANDES ERAS CÓSMICAS (continuação) Esta diferença entre a direção do Sol anual e do precessional, deu origem aos dois primitivos símbolos da SUÁSTICA, da seguinte forma. Suástica simbolizadora do movimento anual do Sol ao percorrer os signos do zodíaco simbólico ciclo de 365 dias e 1/4 em direção contrária aos ponteiros do relógio Suástica simbolizadora do movimento precessional do Sol pelas constelações zodiacais, ciclo de 25.920 anos em direção idêntica à dos ponteiros do relógio Esses dois símbolos são antiqüíssimos, o que vem a provar mais uma vez que os antigos sábios já conheciam a precessão dos equinócios. Ao ciclo de 25,920 anos chamamos, GRANDE ANO HELIACAL, chamado ainda pelos hindus de MANVANTARA, e a cada 2.160 anos, tempo que o Sol leva para atravessar um signo, denominamos "ERA". Na atualidade por exemplo, estamos atravessando os últimos 10º da era de PISOES, quase no alvorecer da era de "AQUÁRIO" - pois o Sol precessional estará a 21 de março de 1970 a 20° 33' 02" da constelações de Peixes, ou seja, para trás do ponto inicial de zodíaco natural, cujo ponto base é a estrela REVATI. Com o apoio dos cálculos astronômicos fundamentados na tradição astrológica da Índia, que se antecipou a todas as descobertas astronômicas do ocidente, podemos afiançar que a era de AQUÁRIO, com a posição do Sol a 0° da constelação de Aquário acontecerá no ano 2.658 aproximadamente, e se já começamos a sentir os efeitos da nova era aquariana, devemos ao fato de que o Sol atinge uma órbita de influência de +/- 12°, estando portanto incluindo em seus efeitos atuais os 2º do início precessional de aquário. Os antigos sábios e sacerdotes, plenamente cientificados da influência das eras no desenvolvimento e evolução dos povos, estabeleceram os fundamentos educativos e religiosos com base no signo constelacional, em cuja posição o Sol se encontrava no equinócio de primavera, assim que, de conformidade com os fundamentos acima o início das diversas eras se processou da seguinte forma: CURSO BÁSICO - 31 aula - AS GRANDES ERAS CÓSMICAS (continuação) ANOS INÍCIO DA ERA DE 10.302 aC LEÃO 8.142 aC CÂNCER 5.982 aC GÊMEOS 3.822 aC TAURUS 1.662 aC ÁRIES dC 0.498 PEIXES (atual) dC 2.658 AQUÁRIO ( a entrar) dC 4.818 CAPRICÓRNIO (futura) E assim por diante. O zodíaco é a memória da natureza, e os ciclos precessionais são a base da evolução, de modo que podemos ler com perfeição a história da humanidade passada, presente e futura, bem como interpretar todas as obras antigas que foram escritas em caráter simbólico (ex: Gênesis de Moisés, e outros livros bíblicos, as obras de Virgílio, Homero, O Ramayana, o livro de Enoch, e uma infinidade de obras antigas de cunho sacerdotal) bem como a interpretação correta das inscrições rupestres. As eras no zodíaco precessional marcam o nascimento, apogeu e morte das raças, nações e religiões. De um modo geral, uma estação do Grande Ano Heliacal (3 signos), marca o nascimento, ascensão e morte de uma raça raiz. Sendo o Grande Ano Heliacal de +/- 25.920 anos, uma estação tem uma duração aproximada de 6.480 anos, seguindo esse raciocínio podemos concluir que e época ARIANA com o predomínio da raça ariana se iniciou a +/- 1.662 aC e irá até o ano 4.818 +/-, incluindo nessa precessão os signos constelacionais de ÁRIES, PEIXES E AQUÁRIO. Já, na próxima estação que incluirá os signos de CAPRICÓRNIO, SAGITÁRIO E ESCORPIÃO, teremos o advento da 6ª raça raiz. No período do anterior à época ariana, a humanidade passou pela evolução e decadência da raça ATLANTE sob a estação precessional de CÂNCER, GÊMEOS e TOURO. Para melhor entendimento dos efeitos das grandes eras cósmicas vamos fazer um breve bosquejo histórico das eras, remotas , presente e futura. Embora tenhamos que fazer este relato em forma cronológica, pela ordem dos signos, chamamos a atenção dosestudantes para não perderem de vista e polaridade dos signos: CAPRICÓRNIO COM CÂNCER SAGITÁRIO COM GÊMEOS ESCORPIÃO COM TOURO LIBRA COM ÁRIES VIRGEM COM PEIXES LEÃO COM AQUÁRIO CURSO BÁSICO - 31ª aula continuação - ERA DE CAPRICÓRNIO 21.102 a 18.942 a.C. 4.818 a 6.978 d.C. Infelizmente os fazedores de zodíacos, atualmente deturparam o símbolo de capricórnio, que na sua origem como pode ser comprovado ao consultar-se obras mais antigas, e mesmo as mais sérias da atualidade, tem a parte dianteira de cabra e a traseira de peixe. No zodíaco egípcio (Pai do nosso) vemos Anúbis sujeitando a uma corda, uma cabra com traseira de peixe. Este símbolo meio peixe, meio mamífero, simboliza o período remoto da evolução, quando se processou a transição de peixe, a anfíbio e mamífero. Transição da vida marítima para a terrestre. As datas acima se referem às duas mais próximas passagens precessionais, a passada +/- 20.000 anos a.C. e a futura d.C. á direita. Observem a polaridade astrológica Capricórnio signo da terra, oposto a Câncer signo da água, marcando um eixo de evolução, da água para a terra, fato este acontecido a milhões de anos, sob a égide de Capricórnio, quando alvorecia a vida na terra. ERA DE SAGITÁRIO 18.942 a 16.782 a.C. 6.978 a 9.138 d.C. Num período remoto, quando o Sol precessional transitava pelo signo constelacional de Sagitário, simbolizado por um centauro, metade homem, metade cavalo, a vida evoluiu do estado animal para o estado humano. Por polaridade, Sagitário oposto a Gêmeos que simboliza a meninice, indicam a infância do homem. O arco e flecha do signo de Sagitário indicam que nesse período o homem ainda selvagem vivia da caça e pesca. Neste período encontramos as raízes da mitologia grega ERA DE ESCORPIÃO 16.782 a 14.622 a.C. 6.978 a 11.298 d.C. Este signo constelacional está, simbolizado, seja por ma águia, uma serpente, ou mais acertadamente um escorpião que são emblemas da astúcia, da perspicácia, e da sabedoria; a era do alvorecer da inteligência, do conhecimento do bem e do mal. Na Bíblia, que é um livro simbólico, indica o período de Adão e Eva, quando a tentação da serpente, ou seja a experiência do sexo para a humanidade infantil da era anterior, o que fez com que os homens se equiparassem aos Deuses conhecendo o bem e o mal, criando seres á sua imagem e semelhança. Esses seres mais sábios que ensinaram a humanidade infantil o despertar do sexo e da inteligência foram chamados homens serpentes ou nagas, e foram a origem das tradições posteriores que identificaram os sábios com a serpente. Representa também a época do terror quando o homem se defrontava com os monstros pré-históricos. CURSO BÁSICO - 32ª aula - ERA DE LIBRA 14.622 a 12.462 a.C. 11.298 a 13.458 d.C. Neste período da evolução sob a regência de Libra, signo do ar e de voz, a humanidade da época começou a balbuciar as primeiras sílabas, a emitir os primeiros sons articulados e a desenvolver a razão propriamente dita. Os primeiros rudimentos de arte começaram a surgir das mãos do artista pré- histórico, cujos vestígios são ainda hoje os achados arqueológicos da "Vênus Steatopígea" (Deusa do amor e da fecundidade, da idade da pedra) cultuada pelos primitivos homens e até hoje no norte do Amazonas. Nesta era, os homens começaram a formar os primeiros agrupamentos de colaboração e associação de esforços e idéias, embora de forma muito rudimentar. Despertavam também no homem desta época as primeiras percepções de causa e efeito de responsabilidade e justiça. ERA DE VIRGEM 12.462 a 10.302 a.C. 3.458 a 15.618 d.C. Nesta era surgiu o culto primitivo que depois deu origem a adoração da Deusa Isis e outras virgens. Os primeiros rudimentos de agricultura apareceram, sendo provável que pela primeira vez brotou o trigo do seio da mãe Terra. Lembremos que Isis e a deusa da fertilidade da Terra. provável que nesta época a mente humana despertou o princípio das faculdades de comparação e análise. ERA DE LEÃO 10.302 a 8.142 a.C. 15.618 a 17.778 d.C. Leão, trono do Sol, contém a chave suprema da criação. É um signo de realeza e majestade que muito bem simbolizam o criador. É um signo solene e nesta era surgiram os primeiros Reis Divinos, o que aconteceu no período final da raça Lemuriana, aquela que precedeu a Atlante. Leão é considerado o coração do universo e habitat do fogo sagrado que ânima e alegra nossas vidas, ao contrário da Lua, simboliza o sorriso e o entusiasmo vital. Foi nesta época que surgiu o costume que persiste até hoje, de comemorar com solenidades e pompas determinados assuntos e principalmente a entronização dos regentes (Sol). Este período foi caracterizado também pela religião que teve como totem um leão, cujos vestígios se espalham pelo mundo todo e principalmente em nosso imenso e querido Brasil. O nosso vale do Paraíba por exemplo, é um verdadeiro volume de proto- história americana, estendido ao longo do percurso do rio. A serra da Mantiqueira, os morros, as margens que fecham o leito do rio, estão ornadas com imagens gravadas nas pedras, ou riscadas em seixos, convidando os observadores a meditar sobre nossa proto-história. CURSO BÁSICO - 32ª aula continuação Na cidade de Queluz, às margens do histórico Paraibana saída da cidade h beira da estrada de ferro em direção ao Rio de Janeiro, vemos esquerda do rio, uma série de enormes ofídios, jacarés, a espreitarem a margem fluvial fronteira; á direita do rio enfileiram-se alguns leões; atrás destes jazem estendidas no campo numerosas figuras que representam combatentes caídos; entre eles aparece o sumo pontífice tendo acima de si a figura truculenta de um leão que ali simboliza o totem do sacerdote do fogo, inimigo do sumo pontífice (ou sacerdote da água) cujos totens são os ofídios, jacarés e etc. Na margem direita predominam os leões e na esquerda os ofídios, como a se defrontarem, pois representam os poderes do fogo e da água, em luta naquela ocasião, pois a era de Leão que e u m signo do fogo estava terminando e já alvorecia a idade de Câncer um signo da água, e como em todo período de transição, a confuso e a rivalidade sacerdotal imperavam, até que, como sempre, os representantes da era entrante venciam a parada e se tornavam os novos instrutores religiosos e políticos da nova era. Nas inscrições rupestres (itacoatiaras) espalhadas todos os rincões do Brasil, vemos também esfinges de leões com faces humanas. No fim da era de Leão e início de Câncer, apareceu a raça atlante que deveria reinar por uma estação precessional, ou seja, até o fim da era de Touro. ERA DE CÂNCER 8.142 a 5.982 a.C. 17:778 a 19.938 d . C . Segundo uma antiqüíssima tradição, uma das passagens precessionais do Sol pelo signo de Câncer, correspondeu época em que o homem vivia numa atmosfera aquosa, visto que a terra estava coberta de densa névoa. Os habitantes eram os nibelungos ou filhos da névoa, que nessa época eram muito mais alma do que corpo, pois a água em todo simbolismo astrológico indica a "alma" junto com suas faculdades de emoção e sensação. O signo oposto, Capricórnio, um signo da terra simboliza o ideal da Alma(água) a ser atingido, ou seja a posse de u m corpo objetivo e material (terra). Uma outra passagem precessional do Sol por Câncer a mais próxima passada, marcou o aparecimento da RAÇA ATLANTE que habitava o continente Atlante, que já existia bem antes situado entre a Euráfrica e América, tendo desaparecido primeiro a parte norte e depois a parte sul, em conseqüência de catástrofe natural, cujos restos ainda são os Açores. A localização exata da Atlântida é motivo de uma expedição científica, que em nossos dias, encontra-se em trabalho, pesquisando, expendendo uma verba de cerca de meio milhão de dólares financiada por um "pool" de universidades norte-americanas.A raça atlante naturalmente habitou o continente atlante, muito embora a migração fosse bastante acentuada, razão porque deixaram vestígios incontestáveis de sua presença, por todos os demais continentes existentes então. Como exemplos desses vestígios pode mos citar: a "cadeia" de Sóis peregrinos (Sol com os pés) encontrada em todas as civilizações arcaicas. Cadeia de esqueletos acocorados pintados de vermelho (na posição do feto) símbolo atlante da ressurreição, e ainda as cadeias de perfis aquilinos, urnas fisionômicas e pirâmides, barbas em ponta, turbantes, construção de templos com CURSO BÁSICO - 33 ª aula - ERA DE CÂNCER (continuação) cinco e sete terraços, e números sagrados, que completam as "cadeias" de migrações dos Atlantes, e que o bom senso indica fazerem parte de um tronco único que se deslocou partindo de um centro comum em movimento centrífugo, centro esse que só poderia estar entre a Euráfrica e América, pois essas "cadeias" estão espalhadas entre os sumerianos, egípcios, incas, caldeus, pré-incas, cromagnons, índios da América do Sul e Norte, bárbaros e povos da América Central. Um achado importantíssimo que confirma a existência da Atlântida é o "Disco de Phaistos", placa redonda de barro cozido com 2 cm. de espessura com uma circunferência de 10 cm. encontrado na costa sul da ilha de Creta. O "Disco de Phaistos" tem a forma de uma espiral decorada com ideogramas (os Atlantes conservavam os seus textos em espirais com o desenho começando do meio. A razão desse uso de espirais, hoje ó sobejamente confirmada pela observação das ciências oficiais, que confirmam a realidade dos movimentos espiralados de to do o Universo. Senão vejamos: a Terra não ó totalmente redonda, como se supunha, mas um tipo de para, ou soja, espiralada; o movimento do sistema solar, em direção ao Apex, também é um movimento espiralado, e etc. importante acentuar que os sábios caldeus e muito antes, os de Tiahuanacu, tinham percebido que a abóbada celeste era uma elipse aberta, ou seja uma espiral em forma de parafuso, e representavam seus conhecimentos em desenhos e gravações nas pedras. Também o famoso ovo cosmogônico sugere a forma espiralada da trajetória estelar, razão pela qual muitos dos formidáveis monólitos híbero-celtas, como também os encontrados no Amazonas pelo arqueólogo francês Marcel F. Homet2 tem um formato elipsóide e são orientados cuidadosamente na direção das constelações.) No disco de Phaistos, a espiral está dividida em dois períodos: o primeiro com dezoito fases com motivos astrológicos e religiosos, simbolizando a vida na Atlântida. Nas três últimas fases os ideogramas indicam claramente uma partida precipitada aconselhada ao príncipe pela observação celeste; na última, o cataclisma anuncia do pelos sacerdotes ou sábios da época, encerrando-se assim a primeira época histórica. O segundo período com doze fases indica um novo surto de desenvolvimento, símbolos de possibilidades aviatórias e no fim, de Acordo com a indicação anterior dos sábios, a catástrofe ou grande inundação, conforme os "sinais do céu". Na impossibilidade de detalhar o assunto, que é por natureza, apaixonante, recomendamos àqueles que se interessarem pelo mesmo, a obra "OS FILHOS DO SOL", de Marcel F. Homet. A importância do disco é enorme visto que se casa perfeitamente com a obra "A História da Destruição da Atlântida, segundo a tradição dos sacerdotes egípcios do Sais", escrita por Platão, com as tradições do oriente sobre o assunto confirmados por Manethon e Heródoto, historiadores egípcio e grego, e finalmente, pelo código Troano, papiro maia, procedente de Yucatan, que diz o seguinte: "No ano de Kan do Muluc, décimo primeiro do mês de Zac, houve um espantoso tremor de terra, que durou sem interrupção até o treze de Cheun. O "país das colinas", de terras do país de Mu, foi sacrificado. Alçado por duas vezes desapareceu numa noite, depois de sofrer constantes sacudidas como conseqüência dos fogos subterrâneos. Isso causou o levantamento das terras várias CURSO BÁSICO - 33ª aula continuação - ERA DE CÂNCER (continuação) vezes, até que por fim a superfície cedeu e dez países ou tribos foram tragados pelo mar, e dispersados. Fundiram-se com seus sessenta e quatro milhões de habitantes, oito mil e sessenta anos antes que este documento fosse escrito". Este relato foi corroborado por Cortez que ao interrogar os sacerdotes astecas de Montezuma sobre o mesmo disseram-lhe que se referia a terra mãe - a Atlântida - situado ao Oriente. As antigas tradições sobre o assunto dizem que no primeiro grande cataclisma quase todo o continente atlante desapareceu, sobrando a Ilha de Poseidonis que submergiu na segunda convulsão telúrica. A primeira deve ter acontecido na passagem precessional de Leão para Câncer e a segunda na transição Câncer-Gêmeos. A primeira há mais ou menos 10.000 anos e a segunda perto de 8.000 anos, se contamos de 1970 para trás. Os vestígios da era de Câncer ainda podem ser visto, como a esfinge egípcia ou Harmakis, que de conformidade com a tradição remota foi o monumento comemorativo da primeira colônia atlante no Delta egípcio, construído na passagem precessional Leão-Câncer, pois seu busto de mulher (Câncer) se funde com um corpo de Leão (Leo). O signo de Câncer é feminino e governado, pela Lua fazendo com que sua tônica se imprimisse na antiga civilização egípcia atreves do matriarcado. Além de tudo o signo de câncer rege a geração e a fecundação, e as famílias com uma enormidade de filhos, abundantes na Bíblia, bem como a grande irrigação "povoamento" que se processou em toda terra, como atestam as "itacoatiarar" aqui no Brasil e outras inscrições rupestres espalhadas pelo mundo, aconteceram sob a égide deste signo precessional. Para melhor ilustração de nossos alunos sobre o assunto faremos ligeira excursão pelo nosso imenso e querido solo pátrio já que o mesmo é um dos maiores (senão o maior) depositários de provas proto-históricas. A Toponímia nos legou o nome de várias arcaicos. As estatuas de Vila Velha no Paraná assinalam lugares sagrados dos nossos primeiros povo adores com seus altares e templo abertos para melhor intercâmbio com o céu. A Toponímia pátria, fala-nos em excursões povoadoras, em encontros hostis com inimigos; recorda-nos lutas titânicas entre os nossos povoadores e o vidente negro, e do leão ou deus do Fogo. Se nos utilizarmos da língua dos Sumários, povo que não era conhecido pelos antigos, pois começamos a saber desse povo depois das numerosas descobertas e escavações modernas, decifraremos a proto-história das Américas, como vamos atestar através de alguns exemplos entre os rios e localidades brasileiras, visto que tal língua se assemelha muitíssimo com o nosso tupi-guarani e além do mais, existem muitos pontos de contato entre os Sumérios e os primitivos habitantes da América os traços físicos, as artes, e religião ou... cont. CURSO BÁSICO - 34ª aula - continuação - ERA DE CÂNCER culto especial do Sol e da Lua tendo como deus supremo o do vento e das tempestades (Tupan o trovão entre os nossos aborígines) e mais uma infinidade de coincidências, o que nos prova que o povoamento do globo foi efetuado como já dissemos anteriormente, por um povo hoje desaparecido os Atlantes). Por exemplo: AMOZONAS lê-se, "Rios (as) onde batalhou (sun) o sumo sacerdote (mah) do povoamento (a) "ou então "Rios (as) onde as mulheres (em) em cavalos (mat) combatem (sun)". MARAJÓ lê-se: "Templo (hu-jo) do profeta (me) da irrigação (ra). O Rio Branco nas suas cabeceiras "Uraricuera" lê-se: "Ele fora (kuera) campo de ação (ri) do Vidente (u) da irrigação (ra)". PARA, lê-se: "Irrigação ou povoamento (ra) do Sumo Sacerdote (pa)". TAPAJÓS, lê-se: "Curso d'água (hu) onde falava e mandava (te) o Sumo Sacerdote (pa)", XINGÚ, lê-se: Combate (shin) dos soldados (gu)". CURUPÁ, lê-se: "O Sumo Sacerdote (pa) fugiu (ru) dos soldados (gu)".GOIÁS, lê-se: "Partilha das terras (haz) aos soldados (gu)” TAMANDARÉ, lê-se: "Poderoso (ta) dominador (man) das crescidas (dar) águas (é)" Ou, o que superou as grandes águas do dilúvio. COPACABANA, l ê - s e : "Lugar (e) onde (an) o inimigo (kab) do Sacerdote (pa) oferecia sacrifícios (ku)”. TUPI, lê-se "Geração (u) dos gravadores ou gravados nas rochas (tup)". Gostaríamos de nos estender neste assunto apaixonante, to devia não poderemos fazê-lo sem desviarmos do nosso curso, assim que sugerimos aos nossos caros alunos para que se interessem pelo mesmo, pois obteriam importantíssimos conhecimentos, seja de Astrologia precessional , proto-história pátria e Atlântida. Antes de encerrarmos este assunto, queremos esclarecer aos interessados, que os nomes indígenas de rios e localidades do Brasil se formos decifrando em seqüência desde o norte até o sul do Brasil, contarão a historia do povoamento de nossa terra como um fiel livro. E cumpra-nos salientar que temos um monumento gravado no estado de Paraíba, ou seja a pedra do Ingá, repleta de inscrições que se enquadram na época Sumero-Akádica da literatura babilônica, com a história completa do povoamento da América, por parte do Sumo Sacerdote. Como seu próprio nome indica "despojos" (ga) do deus das chuvas (im) é o túmulo do Grande Sacerdote Atlante que povoou as Américas, Corroborando o exposto lembramos que o estado onde e mesma se encontra, PARAHIBA significa: "Região (ba) de cova (hu) do Sumo Sacerdote (pa) de povoamento (ra). CURSO BÁSICO - 34ª aula continuação - QUESTIONÁRIO REF. ÀS LIÇÕES 26 a 32, 1) Qual a duração do ano médio gregoriano ? 2) Qual a diferença em segundos entre o ano Gregoriano e o trópico ? 3) Quantos dias deveremos somar ao calendário juliano no século 15, para transformá-lo em gregoriano? 4) Qual foi o primeiro ano bissexto? 5) O que é zodíaco? 6) Qual a largura em graus do zodíaco? 7) Por que deveria ser aumentada? 8) O que são signos do zodíaco? 9) Qual a posição na eclíptica, em graus, do signo de Capricórnio? 10) Onde começa o zodíaco intelectual? 11) Por que um dia é igual a um ano? 12) Qual a estação do dia que corresponde ao outono? 13) Quanto dura uma estação lunar? 14) Em qual zodíaco estão baseadas as estatísticas e pesquises da astrologia ocidental? 15) Cite a principal razão a seu ver, de nos dirigirmos pelo zodíaco simbólico do hemisfério norte? 16) Por que Leão é um signo fixo? 17) Por que os signos cardeais dão iniciativa? 18) Onde se situa o zodíaco natural? 19) Sabem os astrônomos com certeza onde se inicia 0º Áries nas constelações? 20) Quanto retrograda por ano o ponto vernal? 21) Cite sem detalhes, quais as variações dos planos fundamentais. 22) Qual das duas estão certas? a) O afélio se dá quando a terra está mais perto do Sol. b) O perigeu se dá quando a Lua este mais próxima da terra. 23) Quantos anos dura uma era precessional? CURSO BÁSICO - Lição 35ª ERA DE GÊMEOS 5.902 a 3,822 A.C. 19.938 a 22.098 D.C. O ciclo precessional de Gêmeos nos legou a tradição dos reis gêmeos, com paridade de poderes, através do duplo trono tanto no Egito como na China, já que inclusive a tradição chinesa afirma que os primeiros Reis foram dois irmãos ou gêmeos (Gêmeos) ou seja, Fo-Hi e Niu-Kua, os quais eram representados como duas serpentes en- trelaçadas, símbolo esse utilizado até hoje para representar o comer cio, a contabilidade, a medicina e a sabedoria, atributos do planeta Mercúrio, regente do signo de Gêmeos. No Egito encontramos o mesmo símbolo através de dois grandes animais com os pescoços entrelaçados formando o caduceu de Mercúrio, cujo equilíbrio e mantido por parte de duas figuras humanas, que sujeitam os animais através de cordas amarradas em seus pescoços, cada um dos homens puxa a corda para o seu lado mantendo a harmonia do símbolo. Foi com base nesse símbolo aparecido na era de Gêmeos que o tempo nos legou o ideograma do planeta Mercúrio que ainda mantém as características de duas serpentes entrelaçadas. Na Bíblia o ciclo de Gêmeos é simbolizado pelos dois irmãos "Caim e Abel" cuja história relata de maneira simbólica os acontecimentos daquela época. O acontecimento mais extraordinário da era de Gêmeos foi o advento do mais sábio (provavelmente) de todos os homens aparecidos até hoje na terra, ru seja, HERMES-THOT ou HERMES TRISMEGISTO n três vezes grande. Foi rei, legislador e sacerdote; canta-se que deu aos egípcios o conhecimento da musica, arquitetura, aritmética, geografia, agricultura, astronomia, ginástica e outras disciplinas, alem de escrever 42 livros, entre os quais o "Kaibalion"; já comentado no início do curso; o "Asclepius sive natura deorum dilogus"; "Pimander" um arcaico tratado sobre gênesis, natureza e divindade; "Astrologia" como indicadora do resultado e tratamento das enfermidades físicas , anímicas e psicológicas, juntamente com "Revolutionibus Nativitatum"; "Ginástica"; a "Tábua de esmeraldas" com ensinamentos transcendentes para a superação funcional e cósmica do ser humano; "O livro de Enoch etíope" encontrado por Bruce e Ruppel na Abissínia, o qual e um compêndio da história da 3ª, 4ª e 5ª raças, e transformações geológicas e astronômicas, incluindo previsões para os nossos tempos. (Este livro não deve ser confundido com o livro de Enoch Hebreu). Hermes Trismegistro é o verdadeiro Pai das Ciências Físicas. Foi 9 criador dos números, da escrita (como afirma a ciência descoberta 4.000 A.C.), geometria, juntamente com uma infinidade de outras coisas. Em plena era de Gêmeos (signo que rege a inteligência, a sabedoria e o conhecimento) houve um excepcional desenvolvimento do espírito criador, e o homem fez de 10 a 15 descobertas de importância transcendental para a civilização; seja na revolução urbana, metalurgia, escrita e outras de natureza sócio-cultural. O grande arqueólogo V. Gordon Childe afirmou: "EM PERÍODO ALGUM DA HISTÓRIA, ATÉ OS DIAS DE GALILEU, O PROGRESSO NO CONHECIMENTO FOI TÃO RÁPIDO, OU TÃO FREQUENTES AS DESCOBERTAS DE LONGO ALCANCE" (Rapidez e mobilidade são características do signo de Gêmeos) CURSO BÁSICO - 35ª aula continuação - ERA DE GÊMEOS (continuação) Neste período o homem: 1) Aprendeu a utilizar–se da força dos animais, a princípio como bestas de carga e depois cano ele mentos de tração; 2) inventou a roda, fabricando carros de duas a quatro rodas, que substituíram os trenós anteriormente usados; 3) Usou a força do vento (Gêmeos signo do ar) para enfunar as velas dos seus barcos,suplementando o uso dos remos, e ainda descobriu o leme; 4) Fabricou adobes e depois tijolos que lhe permitiram a realização de uma arquitetura monumental; 5) Aperfeiçoou a cerâmica, e horizontalizando a roda recém inventada manufaturou-a com auxílio da roda de oleiro, que foi o primeiro torno, criando destarte a mais antiga indústria mecanizada; 6) promoveu a irrigação artificial dos campos, o que, dada a natureza coletiva dos empreendimentos (canais, barragens, etc.) exigiu o aparecimento do poder político e a conseqüente reestruturação social; 7) ideou, descobriu e utilizou o arado, que paulatinamente substituiu a primitiva enxada; 8) descobriu e processo biológico da fermentação, aplicando-o na fabricação do pão e das bebidas alcoólicas como o vinho de tâmaras e de uvas, e da cerveja da qual surgiram 19 tipos diversos na Suméria; 9) utilizou o princípio do arco e da abóbada na arquitetura; 10) empregou pela 1ª vez certos processos químicos como a arte de vidrar a cerâmica (azulejos), a fabricação de pigmentos e tintas,ra salga e a depuração para preservação das alimentos em várias épocas e lugares; 11) Criou e praticou a técnica de fruticultura' enxertia a polinização artificial que dava maior fixação ao solo, visto tratar-se de Culturas permanentes como a das tamareiras na Mesopotâmia e Egito. Na esfera sacerdotal surgiu a comunidade dos"SHEMSUHOR", ou seja, os servidores de Horus, que no panteon egípcio se identifica muito com Thot-Hermes. O distintivo dessa comunidade era arpão, símbolo do signo complementar ou oposto "Sagitário", usado até hoje no simbolismo zodiacal. Cumpre salientar que o CALENDÁRIO SOLAR, baseado no curso do Sol em relação à estrela Sírius, foi inventado perto do ano 4236, no Egito, em plena era de Gêmeos. Sugerimos aos nossos alunos que leiam a história de Mercúrio na mitologia grega, pois a mesma é uma alegoria sobre a vida de Hermes Trismegistro. ERA DE TOURO 3.822 a 1.662 a.C. 22.098 a 24.258 d.C. Na era de Touro houve-o desenvolvimento das artes e o esplendor do antigo Egito. Grandes progressos na arte representativa, e a utilização do COBRE (metal de Vênus regente do signo de Touro). Grande cultura pastoril e início da agricultura propriamente dita. Predomínio absoluto do culto do Boi Ápis, preto o com uma mancha branca na testa, que era sacrificado, e embalsamado aos 25 anos, e da deusa Hathor, representada por uma vaca. CURSO BÁSICO - 36ª aula - ERA DE TOURO Em todo o mundo, nessa época a casta sacerdotal impôs o touro como totem, juntamente com a adoração da vaca sagrada, seja no Egito, na Índia e ente os nórdicos, Vestígios dessa época ainda são notados até hoje na Índia, onde a vaca ainda é sagrada. Na ilha de Creta, entre os Assírios, Babilônios, Caldeus e na tradição mazdeísta Persa, também podemos encontrar os traços desta passagem precessional. Era comum em quase todos os lugares as esfinges de touros com rostos humanos. No mito de "Europa", neta de Poseidonis encontramos uma indicação mitológica dessa era, o mesmo acontecendo com a história de "IO". O mito de "IO" diz o seguinte: "Júpiter apaixonou - se por essa princesa; e para evitar o furor de Juno, ciumenta dessa intriga, cobriu-a com uma nuvem e mudou-a em vaca. Juno suspeitando um mistério, impressionou-se com a beleza do animal e pediu-o a Júpiter. Evitando despertar suspeitas, Júpiter cedeu e Juno entregou aos cuidados de Argos de cem olhos. Logo após, Mercúrio matou Argos e libertou IO. Juno irritada enviou uma Fúria para perseguir infeliz princesa ficou tão perturbada que atravessou o mar a nado, foi a Ilíria, passou o monte Hemus chegou a Cítia e ao país dos Cimérios; depois de ter errado em muitos países, parou às margens do Nilo onde Júpiter lhe restituiu a primeira forma, depois de ter abrandado Juno. Foi no Egito que a era de touro teve seu apogeu, às margens do Nilo, onde repousa a arte eterna, a arquitetura por excelência, as pinturas inalteráveis, os hinos belíssimos, junto com incontáveis maravilhas Foi no Egito que a era do Touro celestial se re- vestiu de imortalidade. O principal marco da Era de Touro foi a construção da grande pirâmide de Keops, acontecido em 2.789 a.C. A grande pirâmide até hoje é motivo de admiração e espanto, seja no sentido arquitetônico, seja no matemático e astronômico. Um antigo manuscrito copta existente em Oxford, diz que na Grande Pirâmide se encontram contidas todas as artes e ciências para aquele capaz de compreender (vide pag. 31 e 32 do curso). A construção desse grande monumento nessa época esplendorosa não se deu somente por causa da era de Touro, e sim por que encerrava a estação precessional que incluía: CÂNCER, GÊMEOS E TOURO. ERA DE ÁRIES 1.662 a.C. a 498 d.C. O advento da era de Áries teve um importantíssimo significado para a história do mundo e suas civilizações. Áries é um signo do fogo, governado pelo planeta Marte. Nas proximidades de 1.400 a.C. houve o desenvolvimento da metalurgia do ferro, metal governado por Áries e Marte, difundindo-se o seu uso. Ao iniciar-se esta era, realizaram-se grandes transformações na história da civilização, devido a impactos de larga envergadura, sofridos por povos históricos e proto-históricos, por parte de povos pré e proto-históricos, em face de vastos deslocamentos de povos (Áries signo Cardeal ou Móvel). CURSO BÁSICO - 36ª aula continuação - ERA DE ÁRIES (continuação) Em 1.675 a.C. os Icsos, (chamados de "Reis pastores", por terem chegado ao Egito com seus rebanhos) invadiram o país do Nilo e o dominaram, pois chegaram com armas de ferro, carros de guerra e cavalos, desconhecidos dos egípcios. Logo após, Amhosis I e a seguir Thutmosis I, libertaram o Egito dos Icsos, porém sua influência Ariana, impulsionou o advento do ciclo de Áries no Egito, deixando marcas profundas. Assim que, as divindades locais ostentavam a característica de um carneiro, as esfinges a margem das estradas apareciam com a cabeça e cornos retorcidos do cordeiro. Predomínio do culto e do sacerdócio de Amon, divindade com cabeça e chifres de cordeiro. Perto de 1.500 a.C. os árias invadiram a Índia, tendo a frente o lendário Rama, que usava o carneiro como totem. Próximo a essa mesma época, Moisés (usando chifres de carneiro na cabeça) escapou com os israelitas do cativeiro egípcio. Na mitologia grega a era de Áries é simbolizada pela lenda dos Argonautas que sob a liderança de Jason conquistaram o tosão de ouro (pele de carneiro de ouro). Vários fatos importantes marcaram a era de Áries, entre os quais; a fundação do reino de Israel pelo Rei Davi no ano 1.030 a.C. a penetração dos etruscos e latinos na Itália em 900 a.C.; A fundação de Roma por Rômulo e Remo em 753 a.C.; o nascimento de vários filósofos, cujos pensamentos até hoje norteiam o intimo das diversas - filosofias e religiões (Áries governa a cabeça): em 604 a.C. nasce Lao-Tse na China, o fundador do Taoismo; em 594 a.C. Sólon legisla em Atenas; em 567 a.C. perto do Himalaia nasce Gautama Buda "o iluminado"; em 551 a.C. nasce Confúcio, grande filósofo Chinês; em 469 a.C. nasce Sócrates em Atenas; em 427 a.C. nasce Platão; e em 384 a.C. nasce Aristóteles, cujos pensamentos influíram no espírito científico - até meados da era de Piseis. O Império Romano atuou sob a égide do signo do Carneiro razão pela qual sua queda se verificou em 476 d.C., já que em 498 d.C. deu-se o início matemático ou astronômico da era de Peixes. Na era de Áries, tanto Rama na Índia, coma Zoroastro - na Pérsia preconizaram e praticaram a religião do fogo solar, visto que, astrologicamente, o Sol se exalta em Áries. ERA DE PEIXES 498 a 2.658 d.C. A principal característica da entrada da Era de Peixes, foi a queda do Império Romano, em 476 d.C. É extremamente curioso observar que a história chama as épocas anteriores a 476 d.C. de "IDADE ANTIGA", como se os historiadores desconfiassem de que mais ou menos nessa época se findava uma era e se iniciava uma outra. É provável que os mesmos conhecessem Astrologia cíclica. Peixes, signo da água, governado por Júpiter e Netuno deixou influências tão visíveis na história que só mesmo um cego não perceberia sua influência. CURSO BÁSICO - 37ª aula - ERA DE PEIXES (continuação) Nesta era, apareceu o Cristianismo, um pouco antes da entrada matemática ou astronômica no zodíaco constelacional, pois como já afirmamos anteriormente, 12° (doze graus) antes do início de um signo, já sentimos sua influência, em face da fusão dos campos magnéticos dos dois signos, e por causa da órbita de ação do Sol. Investigações modernas chegaram conclusão de que o nascimento de Jesus Cristo ou o início do cristianismo se deu no ano 4 a.C. mediante a revisão do calendário; portanto 502 anos antes do início matemático de Peixes o que corresponde a mais ou menos 7° (sete graus). Não resta duvida que o cristianismo teria que nascer bem antes, a fim de solapar as bases e fazer desmoronar o Império Rn mano, pois sua antecipação se casou perfeitamente com o tempo cronológico necessário a liquidação do Império Romano até o início da era de Peixes propriamente dita. Foi devido à influência deste signo precessional que a religião cristã se relacionou e ainda se relaciona coma água e os peixes. A maioria dos discípulos de Jesus era formada de humildes pescadores. Até hoje o Papa ostenta no dedo o anel do pescador, como símbolo de sua autoridade. No batismo usa-se água salgada, uma alusão à água do mar, onde vivem os peixes. Até hoje a mitra dos bispos tem a forma da cabeça de um peixe. O signo oposto. Virgem, é simbolizada por uma virgem com uma espiga de trigo, e Jesus, alimentou a multidão faminta com peixes e pão (Peixes-Virgem). O Peixe era o símbolo secreto de reconhecimento entre os cristãos. A Igreja Católica na quaresma só permite o uso da carne de peixe, ao contrário da carne de vaca, carneiro, etc., visto que o peixe é o totem desta era. No cristianismo o sexo foi considerado como um pecado ou tabu, visto que os peixes, símbolo totêmico desta era, processam sua reprodução sem contato sexual. Este também é um dos motivos da pregação e do voto de castidade. A concepção imaculada de Maria se estriba nisto. Nesta era, sob a égide do signo aquático de Peixes, tivemos o esplendor da navegação marítima e o aproveitamento de todo potencial hidráulico do mundo. O petróleo, (um líquido) como combustível propulsor da atual civilização. O apogeu da era de peixes se verificou por ocasião das grandes descobertas de novas terras, empreendida pelos navegadores. No terreno social a influência de Peixes trouxe o sacrifício, o martírio e a penitência da religião predominante; o comunismo e o socialismo (Peixes), em oposição aberta ao capitalismo ou democracia (Virgem); as leis de assistência social; as leis trabalhistas; a virgindade como base para a realização do matrimônio (Peixes-Virgem) e mais uma infinidade de acontecimentos que não poderão fazer parte das presentes lições. CURSO BÁSICO - 37ª aula continuação - ERA DE AQUÁRIO 2.658 a 4.818 d.C. Aquário é um signo do ar, governado por Saturno e Urano, e tem regência sobre a eletricidade, aeronáutica, Astrologia, as técnicas modernas, as reformas, o progresso, o futurismo, os inventos e descobertas, ciências espaciais, ciência nuclear, o humanitarismo (Aquário é um signo humano), a esperança e o otimismo, a intuição, a independência, a originalidade, a amizade, e etc. Embora o início matemático da era de Aquário aconteça no ano 2.658, mais uma vez repisamos que 12° (doze graus) antes os dois campos magnéticos se fundem. Como em março de 1970 a posição do ponto vernal estará a 20º 33' 02" da constelação de Peixes, se voltarmos atrás, a cada 72 anos 1º, veremos que aproximadamente em 1789, a posição do ponto vernal se encontrava a 18° de Peixes, portanto a 12º do início de Aquário. Em 15 de outubro de 1783 pela primeira vez, subiu um homem num balão; sendo o primeiro marco da navegação espacial. Em 1789, a revolução francesa, base de todas as trans- formações político-sociais atuais, explode, e são proclamados os direitos do homem (Aquário signo humano) Daí por diante, as lutas pela independência se multi- plicam; a partir de 1809 na América espanhola. Em 1848 Marx e Engels publicam a declaração de suas doutrinas revolucionárias. Em 1888 a Princesa Isabel assina a "Lei Áurea" abolindo a escravidão no Brasil. Em 1895 Roentgen descobre os Raios X. A 7 de Novembro de 1917 após a revolução, implanta-se a ditadura do proletariado na Rússia. A descoberta do radium em 1898, foi o maior acontecimento cientifico da aurora do século XX, pois destruiu os alicerces da Física antiga e criou uma nova ciência, e como conseqüência até os filósofos tiveram quere formular suas teorias. A desintegração atômica em 1945. Descobre-se em 1781 o planeta Urano e em 1930, Plutão. A teoria da relatividade de Einstein, o automóvel, o avião, os computadores eletrônicos, o cinema, o dínamo elétrico, a escrita para cegos, o helicóptero, a iluminação elétrica, a locomotiva a vapor, o motor a explosão, a pilha elétrica, o radar, as teorias atômica e da evolução das espécies, as vitaminas e etc., atestam de maneira insofismável, que as influências cíclicas da era de Aquário já estão sendo sentidas nela humanidade, dentro dos últimos 10º da era de Peixes. Porém, todas essas descobertas ainda correspondem ao final do ciclo de Peixes, pois os graus que separam os dois signos Peixes-Aquário, possuem uma extraordinária semelhança em seus efeitos e tudo Que estamos vendo e vivendo, é produto de uma influência conjugada. Na era de Aquário propriamente dita a ciência envereda á, por um caminho completamente novo. Os aviões e foguetes atuais são extremamente rudimentares, se compararmos com os veículos e sistemas de propulsão espaciais que aparecerão na nova era. CURSO BÁSICO - 38ª aula - ERA DE AQUÁRIO (continuação) Nessa era, o homem atravessará o espaço, e o intercâmbio interplanetário será uma coisa corriqueira. E provável que o homem venha a se utilizar de energia cósmica (raios cósmicos?). Quando entrarmos em cheio na era de Aquário, todas as coroas terão caído por terra, e não haverá um rei sequer governando. O mundo estará vivendo em comunidade, com o desapareci mento das fronteiras. Haverá um governo mundial. Um só padrão monetário e uma língua universal dominarão a terra. A dieta vegetariana, ou a ausência de alimentos animais se fará patente na nova era. Todavia cumpre-nos salientar que só as mentes infantis e utópicas, eivadas de caráter messiânico, é que podem afirmar que na era de Aquário só haverá delícias. Como todo signo, Aquário também tem seu lado negativo e de acordo com a lei da polaridade de Hermes, aparecerão muitas doenças nervosas, filosofias utópicas e excêntricas, estranhas aberrações sexuais por causa do excesso de liberdade, originalidade mórbida (como já podemos perceber em algumas manifestações da juventude atual), libertinagem sob a capa da liberdade, falta de regras, inadaptabilidade, fanatismo, individualismo excessivo, etc. Contudo não resta a menor dúvida de que haver& maiores esperanças e otimismo do que nesta era; maiores reformas surgirão em todas as leis e conceitos, progresso continuo e modificações repentinas nas ciências, um humanismo mais honesto, proliferação de clubes, sociedades, cooperativas e sindicatos, pois o homem viverá muito mais em sociedade; inconvencionalismo no amor; maior justiça social e liquidação de uma vez por todas do governo dos países por um só homem. "AYANAMSHA" Como os nossos caros alunos podem ter observado, esta- belecemos em 498 depois de Cristo, o início da era de Peixes, ou seja, a época em que os dois zodíacos coincidiam. Se os dois estavam situados no mesmo plano fundamental, é lógico que por ocasião do equinócio de primavera boreal, o Sol estava colocado exatamente a 0º tanto do signo de Áries, quanto da constelação de Peixes. (não esqueça que Áries no sentido direto e Peixes no retrógrado) Para estabelecermos a época em que os dois zodíacos coincidiam, tivemos que estudar a Astrologia Hindu ou "Jyotish", que como vocês podem observar pela aula n° 9, se anteciparam as principais descobertas astronômicas do ocidente. Assim sendo, de acordo com os pais da Astrologia Hindu: Varaha Mihira, Nârada, Garga e Parâshara, os dois zodíacos coincidiam no ano 3.600 de Kali Yuga ou idade negra. Varaha Mihira em seu Samhita, comenta a precessão dos equinócios e diz que em seus dias o período do verão coincidia com o primeiro grau de Katakam (Câncer do CURSO BÁSICO - 38ª aula continuação. "AYANAMSHA" (continuação) zodíaco natural hindu), e o inverno com o 1º de Makaram (Capricórnio do zodíaco natural hindu), enquanto baseado cm Parâshara e outros afirma que numa outra época o Verão coincidia com a metade da constelação de Leão, e sabemos que esses outros viveram cerca de 1.080 anos antes do Tempo de Mihira (416 a 572 d.c.). Assim sendo, de acordo com o "Jyotish Shâstra", a Kali Yuga começou em Fevereiro, 3.102 a.C. Se os dois zodíacos coincidiam no ano 3.600 da Kali Yuga, teremos que 3.600 - 3.102 anos =498 d.C. que é a média de limitação do período prescrito por Mihira. Os hindus iniciam a contagem do zodíaco natural por uma estrela de nome REVATI, sistema este utilizado por eles há milhares de anos, e destarte essa estrela é considerada o ponto zero da constelação do Áries. Até hoje os astrônomos não sabem e nem podam sabor onda se inicia uma constelação, apenas delimitam o espaço compreendido entre suas principais estrelas, o como conseqüência somos obrigados a recorrer à sobedoria dos antigos hindus, pois enquanto estávamos engatinhando em astronomia, os mesmos já calculavam a precessão dos equinócios utilizavam do sistema heliocêntrico, sabiam que a Terra era redonda, que a luz da Lua era refletida, que a Terra girava em torno de um eixo, que tudo que se passa no espaço-tempo fica gravado no Éter ou "Akasha" (mais do que provado hoje em dia em face de programas do televisão de 3 a 10 nos passados aparecerem no vídeo em plena madrugada, na América do Norte e do Sul, e ainda pela máquina fotográfica especial que fixa a imagem de uma pessoa tirando a fotografia 15 minutos depois de a pessoa ter se retirado, e ainda pelas provas estatísticas da Astrologia moderna, já que o tema astrológico de nascimento atua por toda o vida). Assim, de conformidade com a Astrologia hindu, começamos a contar o zodíaco natural ou de constelações, de trinta em trinta graus a partir da estrela REVATI. Não é difícil locolizá-la, ao consultarmos qualquer planisfério celeste, ela será notada na posição eclíptica que corresponde ao dia 11 de Abril. CHAMAMOS A ATENÇÃO DE NOSSOS CAROS ALUNOS QUE INSISTIMOS EM DEIXAR BEM CLAROS TODOS OS PONTOS ATÉ AGORA ABORDADOS SOBRE OS ZODÍACOS, POR CAUSA DA IGNORÂNCIA DE CERTOS ASTRÔNOMOS IMPULSIVOS, QUE SE METEM A FALAR CONTRA A ASTROLOGIA SEM CONHECER O MÍNIMO DE SEUS FUNDAMENTOS, ASSUSTANDO OS PRINCIPIANTES E GERANDO UMA GRANDE CONFUSÃO EM SEUS ÍNTIMOS, O QUE NOS OBRIGOU A INCLUIR ESTA MATÉRIA QUE DEVERIA FAZER PARTE DO CURSO SUPERIOR, O CURSO BÁSICO, A FIM DE FORNECER ELEMENTOS ESSENCIAIS AOS NOSSOS ALUNOS, PARA QUE FAÇAM DESMORONAR O ENORME ARSENAL DE MENTIRAS E ARGUMENTOS ESTÚPIDOS DE QUE SE VALEM OS INIMIGOS DESTA CIÊNCIA DIVINA. Há tempos atrás, os inimigos da Astrologia tentaram destruí-la, firmando que o sistema heliocêntrico tinha posto um ponto final nesta ciência, sem dar atenção às cartas de Galileo a seu discípulo Paolo Dino as quais afirmava: "O SISTEMA HELIOCÊNTRICO NÃO PODERÁ ABALAR EM NADA OS FUNDAMENTOS DA ASTROLOGIA". Galileo assim o afirmava porque havia estudado astrologia e tinha consciência e responsabilidade do que estava alando. Como esse argumento com o tempo CURSO BÁSICO - 39ª aula - "AYANAMSHA" (continuação) se tornou obsoleto e inútil, pois nada tinha a ver com os fundamentos da astrologia, começaram a tomar outra iniciativa de ataque, a qual se resume na também antiga fórmula de que "a astrologia não pode funcionar por que o zodíaco mudou, em face da variação dos planos fundanentais".(precessão dos equinócios, etc.). Esta outra fórmula de ataque também terá vida curta se os investigadores da astrologia moderna tiverem um pouco de bom senso e estudarem o assunto que viemos abordando até aqui, ou seja, os efeitos do zodíaco natural e do intelectual, bem como suas bases na ciência astrológica. Ao levantarmos um tema astrológico, tomamos em consideração 3 zodíacos (aqui no ocidente). 1º) O zodíaco natural ou de constelações, onde além de computarmos o efeito das estrelas fixas sobre o nato, incluímos os efeitos das grandes eras precessionais. 2º) O zodíaco intelectual, simbólico; ou a divisão da eclíptica ou órbita da terra que por lei de correspondência é idêntico ao 1°, sofrendo apenas uma diferença de escala. Neste zodíaco - estudamos as características essenciais e a vida interna do nato com suas potencialidades, já que o caminho da Terra (Órbita) fixa o próprio caminho do homem (seu dependente). 3°) O zodíaco terrestre, ou as 12 divisões da terra, a partir do horizonte oriental, que é idêntico aos outros numa escala ainda menor e que influencia no sentido mundano, ainda mais do que os outros dois.(são as casas terrestres, e seu estudo faz parte do curso básico). Qualquer um dos três isolados produz efeitos que podem ser confirmados pela observação e estatística, porém usamos os três conjugados, superpostos, para aumentar a precisão dos prognósticos e porque os três se completam dentro da harmonia universal. Cada um com sua função dentro do plano arquetípico. Além da influência dos planetas nos três zodíacos temos os aspectos interplanetários, tão potentes em seus efeitos que KEPLER chegou a afirmar: "SE UM DIA EU TIVESSE QUE ME DESFAZER DE TUDO QUE APRENDI DE ASTROLOGIA, SERIA OBRIGADO A CONSERVAR OS ASPECTOS" (Somente os cegos não percebem a influência dos aspectos, não falamos aqui da cegueira física). Voltando ao assunto abordado no princípio, onde vimos que no ano 498 d.C. os dois zodíacos coincidiam, e tomando por base a precessão dos equinócios que é de 50",26 por ano, ensinaremos a encontrar a posição do ponto vernal com relação às constelações, para qualquer época, presente, passada e futura, e com isso todos saberão encontrar com facilidade a verdadeira posição de qualquer era cósmica A este cálculo os hindus dão o nome de "período de Ayanamsha” e se efetua da seguinte forma: Para qualquer ano requerido, procede-se da mesma forma. Digamos para o ano de 1970. CURSO BÁSICO - 39 aula continuação - "AYANAMSHA" (continuação) a) Do ano subtrai-se 498, e obtém-se dessa forma o pe- ríodo de Ayanamsha. b) Multiplica-se o período de Ayanamsha por 50",26 (cinqüenta segundos e vinte seis centésimos). c) transforma-se tudo em graus, minutos, segundos e te remos a quantidade exata de graus, que o ponto vernal está afastado da estrela Revati, ou 0º da constelação de Áries. Continuando o exemplo: Assim, em 1970, por ocasião do equinócio teremos 20º 33' 02" de distância da estrela Revati. Ao multiplicar os 26 centésimos por 1472, não esqueça de dividir o resultado por 100, para ter a quantidade em segundos. Com os resultados acima obtidos chegamos á conclusão de que em 197Q estaremos a 20º 33' 02" dentro da era de Peixes, portanto a 9º 26' 58" do início matemático ou astronômico da era de Aquário, que deverá ocorrer a partir do ano 2.658. Para maior esclarecimento, damos abaixo a seqüência do cálculo: Em seqüência, somamos o resultado todo em segundos e dividimos por 60. CURSO BÁSICO - 40ª aula - "AYANAMSHA" (continuação) O sistema de cálculo do período de Ayanamsha pode ser utilizado para qualquer data passada, presente e futura, podendo-se estabelecer a posição exata do ponto vernal para determinação das eras. Em face do exposto a situação atual do zodíaco intelectual ante o natural á a seguinte: Como pode ser observado pela ilustração, os dois zodíacos são computados e utilizados no cálculo astrológico, e se a Astrologia tem sido alvo de ataques por parte dos astrônomos menos avisados, deve-se à falta de conhecimento dos mesmos e a incrível mediocridade e falta de cultura da maior parte das pessoas que se dizem "Astrólogos", que sem possuírem a necessária instrução e qualificação, tem causado maiores males a Astrologia do que os inimigos propriamente ditos. CURSO BÁSICO - Lição n° 40 AS QUALIDADES PRIMITIVAS DOS ELEMENTOS A teoria ancestral das quatro qualidades primitivas dos elementos sempre teve aplicação básica na Astrologia prática. Em grande parte dos filósofos antigos encontramos este sistema de pensamento que foi aperfeiçoado por Aristóteles e sua escola, e uti- lizada por Empédocles e Platão bem como por todos os seguidores de Hermes. Esta teoria antiga, parte da idéia de que a primeira emanação do absoluto ou TODO, cria dois pares antagônicos, ou seja quatro adversários, cujas propriedades intrínsecas se expressam nos termos: QUENTE,FRIO, SECO e ÚMIDO, Cada dois destes adversários, ao se unirem formam um elemento, ou seja, FOGO, TERRA, AR e ÁGUA; estes elementos, por sua vez, se combinam e se transformam, e a causa determinante destas composições e transformações se baseia nas leis universais da atração e repulsão. A filosofia dos quatro elementos consiste então, numa definição geral das forças naturais e indica em última análise, o processo evolutivo das formas viventes. A geração das forças se processa através de um participante dinâmico-positivo ou masculino e outro plástico-passivo ou feminino. Os opostos são complementares e se compensam mutuamente. Ao princípio super ativo chamamos QUENTE, ao mais negativo chamamos ÚMIDO. E como, pela lei da polaridade de Hermes sabemos que tudo tem dois pelos, tudo tem seu par de opostos, apareceram os princípios, FRIO como oposto de quente, e SECO como adversário do ÚMIDO. Assim, QUENTE e FRIO, são os mais enérgicos e ativo- masculinos, e ÚMIDO e SECO, os mais passivos e negativo-femininos. Cumpre salientar que QUENTE e mais enérgico do que FRIO sendo o primeiro ativo com relação ao último, e ÚMIDO ainda mais passivo do que SECO. CURSO BÁSICO- Lição nº 40 cont. Desta forma teremos: ++ QUENTE - positivo-positivo − - ÚMIDO - negativo-negativo − + FRIO - positivo-negativo − + SECO - negativo-positivo Como sabemos, as manifestações sensíveis no mundo dos fenômenos jamais se apresentarão em forma pura, e que uma existência isolada ou incondicional dos quatro fatores é impossível, assim cada um deles colocar-se-á em antagonismo com outro de ordem complementar, dando como resultado a manifestação de quatro elementos de segunda ordem. Estes quatro elementos de segunda ordem para serem gera dos requerem que o primitivo essencial tenha uma qualidade em comum com o seu complemento, o que facilitará a combinação, devendo se excluir da combinação todos aqueles elementos diametralmente o postos entre si. Isto tudo dá uma multiplicidade de variações o que produz os elementos de 2ª ordem, da seguinte forma: ele mentai temperamen melodia. QUENTE + SECO = FOGO FRIO + ÚMIDO = ÁGUA FRIO + SECO = TERRA QUENTE + ÚMIDO = AR Da composição e transformação, surgem os movimentos s e deles nascem os corpos. Dos elementos combinados surge uma mescla ou to, assim como das notas musicais combinadas tiramos uma CURSO BÁSICO - 40ª aula - continuação AS QUALIDADES PRIMITIVAS DOS ELEMENTOS (continuação) Isto tudo dá uma multiplicidade de variações o que produz os elementos de 2ª ordem, da seguinte forma: elementais, e d mento, assim co intrínseca, que QUENTE - Calor excitaç vontade SECO - Tensão, rigor inflexí FRIO - Adesão, centríp profund ÚMIDO - Fluidez adaptaç varieda A magistrais corr QUENTE + SECO iniciativa, ent agressividade, ambição, prepot elevada, veemên FRIO + SECO = prudência rigid razão, dúvida, lentidão, const produtos do met QUENTE + SECO = FOGO FRIO + ÚMIDO = ÁGUA FRIO + SECO = TERRA QUENTE + ÚMIDO = AR Da composição e transformação; surgem os movimentos eles nascem os corpos. Dos elementos combinados surge uma mescla ou tempera mo das notas musicais combinadas tiramos uma melodia; Cada um dos elementos primitivos possui sua tônica nos traz chaves magistrais de correspondência: , mobilidade, expansão e dispersão movimento centrífugo, ão, estímulo, impulso, inclinando a afetuosidade e a apaixonada e ao esquentamento. rigidez, endurecimento e inclinando a decisão, precisão, obstinação, sendo repentino, abrupto, quebradiço, vel e irritadiço. retração e coesão, inclinando à concentração, ao movimento eto, inatividade, apatia, resistência, conservadorismo, idade, pesadez, lentidão e condenação. e elasticidade, inclinando ao afrouxamento, relaxamento, ão, sensibilidade, plasticidade, o que favorece a de. Liquefação. combinação destes elementos primitivos, produz outras espondências, o = FOGO, produz: Impaciência, altruísmo, decisão, valor, usiasmo, atropelo, extrema confiança, veemência, cólera, desconsideração, combatividade, orgulho, domínio, avanço, ência, fé, valentia, audácia, prodigalidade, megalomania. Produz atividade exagerada da vitalização, temperatura cia extrema do metabolismo, hipertensão, e estados febris. TERRA, produz aplicação, esforço, paciência, obstinação, ez, conservadorismo, preguiça, inatividade, concentração, negação, regras fixas, fanatismo, egoísmo, isolamento, ância e cobiça. O Frio e seco, produz ainda fixação e retenção dos abolismo; petrificação por contração: morte. CURSO BÁSICO - 41ª aula AS QUALIDADES PRIMITIVAS DOS ELEMENTOS QUENTE + ÚMIDO = AR, produz, mobilidade, elasticidade de espírito e de caráter, impulsos vivos, impressionabilidade, intuição, gênio inventivo, reação viva, habilidade sentimentos artísticos, liberalidade, sutileza, inquietação, amor (fusão do eu), e difusão. Produz ainda, a nutrição, renovação e reprodução: vida, dá equilíbrio humoral. FRIO + ÚMIDO = ÁGUA, produz uma natureza movediça, branda, indolente, sonhadora, tranqüilidade, silêncio, paz, comodidade, romance, passividade, caprichos, entrega passiva, luxúria, temor e fantasia (Frio e úmido faz ficar dentro e o desafogo dos impulsos se manifesta pela imaginação), induz à fecundação. Dá hipertendência aos elementos aquosos e albuminosos, linfatismo, hipersecreção das glândulas, hiperemia (super abundância de sangue em qualquer parte do corpo) a demora dos processos metabólicos. SECO e ÚMIDO: Se anulam mutuamente. QUENTE e FRIO: Se anulam mutuamente. De um modo geral as qualidades inclinam: QUENTE - Ao desenvolvimento das faculdades instintivas e espirituais, Nas relações humanas, ao domínio e influência ativa sabre - os demais. FRIO - A uma natureza reflexiva e meditativa. Nas relações tende a absorver os demais em seu próprio ser. ÚMIDO - Ao desenvolvimento de uma natureza sensitiva. Nas relações efetua a união com os demais por sujeição passiva e fusão. SECO - A uma natureza apaixonada e veemente, Nas relações tende a dominar, e impor seu eu aos demais. A combinação ou mescla dos elementos primitivos produz o que chamamos um "TEMPERAMENTO". Assim os elementos Quente + Seco - produzem o Fogo, que se traduz nos seres humanos numa disposição Simpático-tônica A mescla Quente + Úmido produz o elemento Ar, que se traduz nos seres humanos num temperamento Neurotonal alternante. A fusão Frio + Seco produz a Terra que se traduz em nós, num temperamento Neurotônico intricado E por fim a combinação Frio+Úmido produz a Água traduzida em nós num temperamento Vagotonal. CURSO - 42ª aula - QUESTIONÁRIO REFERENTE ÀS LIÇÕES n°s 33 a 40 1) Cite algum vestígio da era de Câncer; 2) O que é a pedra do Ingá? 3) Hermes-Thot, apareceu na era de: Capricórnio Escorpião Virgem Nenhuma delas 4) Cite a seu ver o acontecimento mais importante da era de Gêmeos; 5) Em que era foi inventado o calendário solar ? 6) O ano 2.300 a.C. pertence era de: Leão Câncer, Touro, 7) O mito de "IO" e "Europa" pertencem a que era ? 8) Em que ano os "Icsos", ou Reis pastores invadiram o Egito ? 9) O apogeu do Império Romano se refere a era de ? 10) Já estamos na era de Aquário ? 11) Quando acontecerá o final da era de Peixes ? 12) Quais foram os Pais da Astrologia Hindu ? 13) Qual o ano da Kali Yuga, no qual os dois zodíacos coincidiam ? 14) Quantos zodíacos usamos na Astrologia ocidental ? 15) Cite um deles; 16) No ano de 1839, que distância havia entre o ponto vernal e a estrela REVATI ? 17) Tem algum fundamento a afirmativa de alguns astrônomos de que a Astrologia não funciona por que o zodíaco mudou ? 18) Em 21 de Março de 1970, qual a diferença do ponto vernal à estrela REVATI ? 19) Quais são as 4 qualidades primitivas ? CURSO BÁSICO - 43ª aula - CLASSIFICAÇÃO DOS SIGNOS A primeira das classificações que saltaà vista a de signos positivos e negativos, que poderíamos entender também como - signos ímpares e pares. Os ímpares são positivos, os pares são negativos. ÁRIES TOURO GÊMEOS CÂNCER LEÃO VIRGEM LIBRA ESCORPIÃO SAGITÁRIO CAPRICÓRNIO AQUÁRIO PEIXES 1 - ímpar - positivo - 0º a 30º 2 - par - negativo - 30º a 60º 3 - ímpar - positivo - 60º a 90º 4 - par - negativo - 902 a 120º 5 - ímpar - positivo - 120º a 150º 6 - par - negativo - 150º a 180º 7 - ímpar - positivo - 180º a 210º 8 - par - negativo - 210º a 240º 9 - ímpar - positivo - 240º a 270º 10 - par - negativo - 270º a 3002 11 - ímpar - positivo - 300º a 330º 12 - par - negativo - 330º a 360º É muito conveniente decorar o número de cada signo, - pois com o decorrer das aulas, isso se fará necessário, Na classificação acima, os signos ímpares são masculi- nos e os pares são femininos. Além disso o estudante devera estudar e saber que cada duas das quatro qualidades primitivas, compõe um signo, formando com mais outros dois o que chamamos de "TRIPLICIDADE" Assim, temos 4 triplicidades: A DO FOGO, composta pelos signos de: ÁRIES, LEÃO E SAGITÁRIO. CURSO BÁSICO - 43°- aula continuação - A DA ÁGUA, composta pelos signos de: CÂNCER, ESCORPIÃO E PEIXES. A DO AR, composta pelos signos de: GÊMEOS, LIBRA E AQUÁRIO. A DA TERRA, composta pelos signos de TOURO, VIRGEM E CAPRICÓRNIO, Dentro da circunferência, as quatro triplicidades, tomam a seguinte posição: CURSO BÁSICO - 43ª aula - continuação - Cada triplicidade forma um triângulo eqüilátero dentro da circunferência. Outra classificação importantíssima dos signos esta baseado no que chamamos de constituições ou qualidades, ou seja: CARDEAL, FIXA E COMUM. Estas qualidades, dentro da circunferência, formam cruzes axiais. A qualidade Cardeal, e formada pelos signos de ÁRIES, CÂNCER, LIBRA E CAPRICÓRNIO, ou em cruz: A qualidade FIXA, é formada pelos signos de TOURO, LEÃO, ESCORPIÃO E AQUÁRIO. A qualidade COMUM, é formada pelos signos de GÊMEOS, VIRGEM, SAGITÁRIO E PEIXES. C S L a f o m S V e s p e p e s q i c n E p t o u p p e s v S s m C C S f h g s S e c URSO BÁSICO - 44ª aula - DIVISÃO BINÁRIA DO ZODÍACO IGNOS POSITIVOS, MASCULINOS, DIURNOS OU ÍMPARES: Áries, Gêmeos, eão, Libra, Sagitário e Aquário, pois são emissores de ação, tividade e vida exterior. O nato reage ante os impactos vindos de ora, e ao contato com os acontecimentos, dando a impressão de ser arquiteto de seu próprio destino. Dão um caráter vital mesmo as ulheres. IGNOS NEGATIVOS, FEMININOS, NOTURNOS OU PARES: - Touro, Câncer, irgem, Escorpião, Capricórnio e Peixes, que são signos receptivos de vida mais interiorizada. Frequentemente o nato se adapta ao eu destino, atuando como espectador, deixando-se influenciar elos acontecimentos, acumulando impressões e ganhando xperiências. Mesmo os homens destes signos são de uma disposição assiva e feminina. Antes de continuarmos queremos deixar claro aos studantes que estas classificações não agem isoladas, só podendo er consideradas quando da interpretação do conjunto do horóscopo, ue será tema de aulas próximas. Por exemplo: Nota-se que o signo de Escorpião está ncluindo entre os signos negativos, e a primeira vista parece uma ontradição, porém com o correr do curso, com o incremento de ovos elementos as aulas, os alunos irão perceber por que scorpião parece fugir à regra. Este signo e governado pelo laneta Marte, porem um Marte noturno. Em Áries, um signo positivo ambém governado pelo planeta Marte, temos um aguerrido lutador, usado e cheio de iniciativas impulsivas; em Escorpião encontramos m guerreiro igualmente lutador, porém estrategista nato, atuando or vias subterrâneas muito mais prudente, o que à primeira vista ode parecer passivo. Além do mais o signo de ESCORPIÃO e xtremamente influenciável aos impactos vindos do exterior, pois empre age ou se enraivece através da provocação, predispondo-o a ingança. DIVISÃO TERNÁRIA DO ZODÍACO IGNOS CARDEAIS OU MÓVEIS: - Áries, Câncer, Libra e Capricórnio, ão signos de atividade, energia, iniciativa e ambição. Sentem arcada aversão por toda limitação do corpo e do espírito. Áries e apricórnio, possuem as caraterísticas mais profundas, enquanto âncer e Libra, já as possuem em menos escala. IGNOS FIXOS: - Touro, Leão, Escorpião e Aquário, são signos de orte vontade, firmeza, estabilidade, perseverança, fidelidade orror as mudanças. Possuem muita confiança em si mesmos e um rande potencial energético. De todos eles Aquário e o que menos e adapta a todas estas indicações. IGNOS Mutáveis: - Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes, como já nsinamos anteriormente, são os signos de fim de estação, quando o lima já está se misturando com o próximo a entrar, assim sendo CURSO BÁSICO - 45ª aula - DIVISÃO QUATERNÁRIA DO ZODÍACO SIGNOS DO FOGO: - Áries, Leão, Sagitário, os quais desenvolvem a vitalidade, aumentando a energia física, fortalecendo a ambição e o espírito de iniciativa. São signos de reações vivas e violentas, demonstrativos e combativos. São quentes e secos, dando um caráter bilioso ao qual se atribui a espiritualidade, o entusiasmo e o desejo de honras. SIGNOS DA ÁGUA: - Câncer, Escorpião e Peixes. São de disposição impressionável e reações lentas, e de natureza fortemente imaginativa. Possuem sensações vivas e são dados ao luxo, conforto e a preservação da vida através da reserva e cautela. São frios e úmidos , dando um caráter fleumático ao qual se atribui a inconstância, a dissimulação e o gosto pelos prazeres. SIGNOS DO AR: - Gêmeos, Libra e Aquário, Fortificam a inteligência e as faculdades mentais. São signos de reações vivas e rápidas; soler- tes, flexíveis, adaptáveis e penetrantes. São de tendências marcadamente intelectuais. São Quentes e Úmidos, de temperamento sanguíneo, ao qual se atribui a amizade, a concórdia e a equidade. SIGNOS DA TERRA: - Touro, Virgem e Capricórnio. São de reações lentas porém duradouras. Dão um caráter prudente, metódico e ordenado, inclinando às realidades concretas e ao sentido prático das coisas. São geralmente preocupados com assuntos de ordem material. São Frios e secos, de temperamento nervoso, ao qual se atribui a tenacidade, a laboriosidade e os gostos campestres. Com relação aos temperamentos: bilioso, sanguíneo, nervoso e fleumático, os antigos, conforme Hipócrates chamavam "AD PONDUS" ao que era um equilíbrio entre os quatro. O que acontecia, quando o nato tinha nascido com um horóscopo onde os elementos: Fogo- Terra-Ar e água estavam perfeitamente equilibrados, através da distribuição eqüitativa dos planetas e significadores entre esses elementos. Seguindo o mesmo raciocínio, os filósofos gregos afirmavam que o homem cabal consistia na mescla das quatro categorias: CATEGORIA DA CONTEMPLAÇÃO DO: POR CAUSA DE POSIÇÕES EM Física Corpo: funções e necessidades. TERRA Intelectual Mente: Conceitos e processos AR do pensamento. Estética Alma: anelos e processos ÁGUA emocionais. Moral Espírito: Aspirações, conduta FOGO e caráter. CURSO BÁSICO - 46a. aula DEMAIS DIVISÕES ZODIACAIS Signos Humanos:- Gêmeos, Virgem, Libra, 2ª metade de Sagitário e Aquário, visto darem uma disposição humana e ausência de semelhança com os animais. Signos Animais:- Também chamados de "quadrúpedes": Áries, Touro, Leão, a 1ª metade de Sagitário e Capricórnio, em face de predisporem a certa semelhança com os animais e inclinarem aos instintos inferiores. Signos Brutais:- Leão e a 1ª metade de Sagitário, assim classificados porque produzem traços selvagens, grosseiros e desumanos, quando excitados por aspectos desfavoráveis. Signos Coléricos:- São os signos do fogo: Áries, Leão e Sagitário. Signo Concupiscente:- Classifica-se Áriesdeste modo, visto inclinar-se à lascívia e intemperança. Signos Violentos:- Áries, Gêmeos, Escorpião e Capricórnio, pois dão um caráter inclinado aos excessos e à violência. Signos Amargos:- Os antigos astrólogos assim consideravam os signos do fogo: Áries, Leão e Sagitário. Signos Melancólicos:- Os signos da terra: Touro, Virgem e Capricórnio, conforme os antigos. Signos Doces:- Os do ar: Gêmeos, Libra e Aquário, visto serem suavemente temperados, favorecendo a vida. Signos Fecundos:- Touro, Câncer, Escorpião, Sagitário e Peixes, porque dão abundância de elementos prolíficos. Signos Meio Fecundos:- Libra, Capricórnio e Aquário, por serem pouco prolíficos, Signos Estéreis:- Áries, Gêmeos, Leão e Virgem, visto serem contrários à procriação, quando significadores de prole. Signos Bicorpóreos ou Duplos:- Gêmeos, Sagitário e Peixes, assim considerados por inclinarem à dualidade e acessibilidade. Signos de Voz:- Os signos do ar: Gêmeos, Libra e Aquário, a 2ª metade de Sagitário e Virgem, assim chamados, pois quando situados no ascendente com Mercúrio e Lua bem aspectados e livres de aflição, inclinam à declamação e oratória dando muita eloqüência. Signos Mudos:- Os da água: Câncer, Escorpião e Peixes, pois são simbolizados por criaturas que não emitem sons perceptíveis, inclinando-se ao silêncio e à reserva. CURSO BÁSICO - 46ª aula continuação - SIGNOS MUSICAIS:- Touro, Câncer, Leão, Sagitário e Peixes, pois favorecem a dedicação a arte musical. SIGNOS SETENTRIONAIS:- Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem, pois declinam do equador para o pólo ártico. SIGNOS MERIDIONAIS:- Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes, pois declinam para o Pólo Sul, sendo mais influentes no hemisfério Sul. SIGNOS DE ASCENSÃO RETA:- Em grupos de três: Câncer, Leão, Virgem, Sagitário, Escorpião e Libra; porque seu ponto de partida coincide com a maior obliqüidade da eclíptica norte ou sul, e sua de inclinação vai diminuindo à medida que se aproximam do equador. SIGNOS DE ASCENSÃO OBLÍQUA:- Em dois grupos de três: Áries, Touro e Gêmeos, Peixes, Aquário e Capricórnio, porque desde seu ponto de partida no e- quador até sua declinação norte ou sul recorrem a maior parte da eclíptica. SIGNOS DE LONGA ASCEENSÃO PARA O NORTE E CURTA PARA O SUL:- Câncer. Leão, Virgem, Libra, Escorpião e Sagitário, pois ocupam mais tempo no horizonte do hemisfério norte e menos de duas horas no hemisfério Sul. SIGNOS DE CURTA ASCENSÃO PARA O NORTE E LONGA PARA O SUL:- Capricórnio, Aquário, Peixes, Áries, Touro e Gêmeos, pois ocupam menos tempo no horizonte do hemisfério norte e mais de duas horas no hemisfério sul. SIGNOS EQUINOCIAIS:- Áries e Libra, pois quando o Sol se encontra no início deles, ou seja, na interseção do equador com a eclíptica, se registra uma igual duração do dia e da noite. SIGNOS SOLSTICIAIS OU TROPICAIS:- Câncer e Capricórnio, pois quando o Sol entra neles se registra a maior diferença na duração do dia e da noite, SIGNOS DE PRIMAVERA:- Áries, Touro e Gêmeos no hemisfério norte e Libra, Escorpião e Sagitário no hemisfério sul. SIGNOS DE VERÃO:- Câncer, Leão e Virgem no hemisfério norte e Capricórnio, Aquário e Peixes no hemisfério sul. SIGNOS DE OUTONO:- Libra, Escorpião e Sagitário no hemisfério norte e Áries, Touro e Gêmeos no hemisfério sul. CURSO BÁSICO - 46ª aula - cont. SIGNOS DE INVERNO: Capricórnio, Aquário e Peixes no hemisfério norte e Câncer, Leão e Virgem no hemisfério sul. SIGNOS DE BELEZA: Gêmeos, Virgem e 2ª metade de Sagitário; Libra também é considerado por alguns astrólogos; eles denotem harmonia física SIGNOS DE BELEZA MÉDIA: Escorpião, Aquário e Peixes; Touro muito bem colocado pode fazer parte, SIGNOS DE DEFORMIDADE: Câncer e Capricórnio em primeira instância, e Touro e Escorpião mal aspectados. Indicam desarmonia física. SIGNOS IMPERFEITOS: Leão, Escorpião e Peixes, pois quando estão mal colocados no ascendente geram imperfeições físicas. SIGNOS TORCIDOS: Touro, Capricórnio e Peixes, porque tendem a produzir pernas ou braços torcidos quando a Lua está mal colocada, num deles. SIGNOS DE VITALIDADE: Os signos de fogo: Áries, Leão e Sagitário assim denominados porque gastam exageradamente as forças vitais, já que bem colocados com relação ao Sol que se domicilia em Leão, se exalta em Áries e forma triplicidade dupla com Sagitário, dão maior capacidade de resistência. SIGNOS DE MÉDIA VITALIDADE: Touro, Gêmeos, Virgem, Libra, Escorpião e Aquário. SIGNOS DE FRACA VITALIDADE: Câncer, Capricórnio e Peixes, pois possuem comumente pouca força vital, corpo débil ou doentio (no Asc.), SIGNOS ATLÉTICOS: Escorpião e Aquário, pois quando bem colocados produzem corpos "atléticos", Alguns autores dão o nome de FORTES a esta definição. SIGNOS DE MANDO: Os signos setentrionais, já que estão em sintonia com o hemisfério norte, que de acordo com as provas das lições anteriores, comanda a terra. SIGNOS DE OBEDIÊNCIA: Os austrais ou meridionais, já que estão em sintonia com o hemisfério sul, comandado pelo hemisfério norte. SIGNOS FLEXÍVEIS: Os signos comuns. CURSO BÁSICO - 47ª aula - ANALOGIAS PSICOLÓGICAS DOS 12 SIGNOS ÁRIES INICIATIVA - Atenção, individualização, vigilância, belicosidade, energia, entusiasmo. Necessidade de ação e de extroversão. Espírito construtivo, representa o começo da juventude, e a virilidade. A força e a violência. Perigo procedente de fogo, armas e coisas perigosas, bem como de animais carnívoros. Dá ainda, fugacidade de efeitos. Funções: - Vigia, conduz e protege; põe em prática. Vícios: - Excitabilidade, precipitação, agressividade e impetuosidade. TOURO PRODUTIVIDADE - percepção, aquisição, acúmulo, cálculo lucrativo; pensamento lento, porém criativo; interiorização e materialidade. Vontade, força, paciência, persistência e estabilidade artística e sensualidade. Funções: - Trabalha, adquire, acumula e conserva duravelmente. Vícios: - Obstinação, teimosia, arrebatamento, luxúria e gula. GÊMEOS INTELECTUALIDADE educação, raciocínio, dualidade e mobilidade; discernimento e iniciativas comerciais; relações, viagens, letras, escritos, comunicações, flexibilidade, inquietação, contradição, erudição, poliglotismo e falta de estabilidade. Funções: - Observa, discerne, compreende, explica e publica. Vícios: - Indecisão, frivolidade, puerilidade, hipocrisia e duplicidade. CÂNCER IMPRESSIONABILIDADE - família, lar, pais, maternidade, passividade, flutuações, coleção, repetição experimentação, análise, imaginação, romantismo, tenacidade, agrupação, auto-exaltação, episódio, detalhe, passado e recordações. Funções: - Sente, comove, recorda, imagina e gera. Vícios: - Afetação, caprichos, superstição, rotina e lunatismo. LEÃO SOBERANIA - entusiasmo e dominação, ambição, nobreza, franqueza, magnanimidade, vitalidade, síntese, prodigalidade, fé, solenidade, dignidade, pose, altivez, grandeza, orgulho, generosidade, proteção, mecenismo, riqueza e glória. Funções: - Quer, sabe, dirige e aperfeiçoa. Vícios: - Orgulho, despotismo, exclusivismo e megalomania. CURSO BÁSICO - 47ª aula continuação - VIRGEM ASSIMILAÇÃO - crítica, espírito prático, meticulosidade, obrigação, subordinação, análise, razão, discriminação, detalhismo egocentrismo, enciclopedismo cientifico, pesquisa, estudo o analise particular, método, ordem e exigência. Funções: Analisa, decompõe, seleciona, critica e aplica. Vícios: Parcimônia, detalhismo, nascismo, pedantismo o mesquinhez. LIBRA EQUANIMIDADE - equilíbrio e sensibilidade, tendência orienta da para a arte; associação colaboração, união. amabilidade, harmonia, conciliação, espírito gregário, estética, elegância, alegrias, prazeres, Formalismo e diplomacia. Funções: Compensa, completa, harmoniza o uno. Vícios: Indiferença, ostentação,conformismo, vaidade apatia. ESCORPIÃO REFORMA - expressa uma força destrutiva que depois orientada para um objetivo construtivo, a reforma material e espiritual, o extremismo, perscrutação, investigação, estratégia, analiso, psicologia, ocultismo, espiritualismo ou materialismo. Funções: - Quer, descobre, classifica, regenera ou degenera. Vícios: - Crueldade, vingança, agressão, amoralidade e ilegalidade. SAGITÁRIO FILOSOFIA - cultura, religião, leis, independência liberalidade, política, juízo, didática, especulação, exploração jurisprudência, beneficência, aventura, exterior, cordialidade, jovialidade, abundância, ênfase, justiça e fé. Funções:- Compreende, identifica-se com a cultura, educa o orienta. Vícios: - Licenciosidade, fanfarronice, cupidez e mania esportiva. CAPRICÓRNIO REALIZAÇÃO - concentração, paciência, resignação ao destino, dedução, dúvida, senso matemático, ambição, capacidade do governar; prudência, reserva, temperança, constância, resistência, solidão, renúncia e impenetrabilidade. Funções: - Pensa, abstrai, deduz, concretiza e aplica decididamente. Vícios: - Avareza exploração das falhas alheias, ironia e pessimismo. AQUÁRIO RENOVAÇÃO - metafísica, intuição, capacidade inventiva, originalidade, altruísmo, humanismo, inconvencionalismo, transcendentalismo, excentricidade, genialidade, progresso, modernismo, politécnica, ciência, improvisação, reforma e cooperação. Funções: - Instrui, inventa, renova, fraterniza e universaliza. Vícios: - Rebelião, anarquia, inadaptação e extravagância. CURSO BÁSICO - 47ª aula - continuação - PEIXES INSPIRAÇÃO - impressionabilidade, hesitação, abstração, generalização, iluminação, caridade., humildade, filantropia, socialismo, romantismo, insondabilidade, religiosidade, fantasia, submissão, messianismo, fábula, mitologia e mediunidade. Funções: Confiar, servir com sacrifício e abnegação. Vícios: - Martírio, obsessão, alucinação, intriga, utopia. CURSO BÁSICO - 48ª aula - CLASSIFICAÇÃO DOS PLANETAS Chamamos sistema planetário ao conjunto de astros que giram ao redor do Sol; Esses astros são chamados planetas, cuja palavra significa em grego "astros errantes". Os planetas são distinguidos pelas seguintes características; 1ª - sua luz cintila debilmente enquanto que o cintilar das estrelas característico. 2ª - possuem um diâmetro aparente tanto maior quanto mais potente é o telescópio com que os observamos, enquanto que as estrelas aparecem como pontos luminosos até nos mais poderosos instrumentos astronômicos. 3ª - mudam de posição com relação ás estrelas. O sistema solar se compõe do: Sol que é una estrela de 5ª grandeza ou magnitude, centro do sistema e mais os astros seguintes: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Asteróides, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Em Astrologia consideramos o Sol e a Lua como planetas, por simples questão de denominação. CURSO BÁSICO - 48ª aula continuação - MOVIMENTO APARENTE DOS PLANETAS NA ESFERA CELESTE Para determinar a trajetória de um planeta medimos suas coordenadas dia por dia, e assinalamos suas posições sucessivas numa esfera ou num mapa celeste, unindo depois os pontos obtidos por um traço contínuo.Dados estes encontrados nos anuários dos observatórios. O estudo das trajetórias aparentes dos planetas nos confirma: 1° que os principais planetas se movem no Zodíaco e que suas latitudes se processam de maneira alternativa a norte e sul da eclíptica, não passando de 9º (nove graus), excetuando-se Plutão; e 2º que os planetas dentro da faixa zodiacal possuem um movimento oscilante de avanço e retrocesso, o que quer dizer que cresce ou decresce em longitude alternadamente de modo que suas trajetórias aparentes apresentam sinuosidades análogas as que indicamos na figura abaixo. Assim sendo os astros se movem tanto para este como para oeste e, as vezes, permanecer fixos com relação as estrelas. O movimento para o poente se chama RETRÓGRADO e corresponde aos pontos "BC" e "DF", da trajetória aparente; o movimento para o nascente é DIRETO e corresponde aos pontos "AB", "CD" e "FG". Ao passar pelos pontos intermediários "B", "C", "D" e "F" o planeta parece imóvel com relação às estrelas em cujas posições dizemos que está ESTACIONÁRIO. PLANETAS INTERIORES E EXTERIORES São interiores os planetas cuja órbita é interior à da Terra. São exteriores os planetas cuja órbita é exterior da Terra. Vide figura da pag. 111; nela podemos observar os planetas que estão abaixo da Terra no desenho, ou seja, MERCÚRIO E VÊNUS, os quais são interiores. Na mesma figura, acima da Terra podemos divisar os planetas: MARTE, ASTERÓIDES, JÚPITER, SATURNO, URANO, NETUNO E PLUTÃO, os quais são considerados exteriores. Chamamos a atenção dos estudantes para as classificações "abaixo" e "acima da Terra", as quais somente utilizamos para orientar quanto ao desenho, pois fora da Terra, na imensidão espacial, as palavras "abaixo e acima" carecem de significado. O discutido planeta VULCANO que alguns afirmam estar mais próximo do Sol do que Mercúrio, até hoje não foi comprovado as- tronomicamente, o que não autoriza a ninguém afirmar se existe ou não. C u p 1 2 3 4 5 6 7 9 1 1 1 URSO BÁSICO - 49ª aula - QUESTIONÁRIO EM FORMA DE TESTE O presente questionário foi confeccionado em duas vias; ma delas devera ser arquivada e outra, devolvida após o reenchimento. Assinale com um "V" a resposta correta. ) Tensão e rigidez são características dos elementos: Quente ( ) Seco ( ) Frio ( ) Úmido ( ) ) O Fogo é composto dos elementos: Frio + Quente ( ) Seco + Úmido ( ) Nenhum deles ( ) ) O Frio conjuntamente com o Úmido formam: Fogo ( ) Terra ( ) Ar ( ) Água ( ) ) Aplicação, esforço, preguiça, inatividade, lentidão e constância, são características do elemento: Água ( ) Ar ( ) Terra ( ) Fogo ( ) ) Qual o elemento que inclina ao desenvolvimento de uma natureza sensitiva: Quente ( ) Frio ( ) Seco ( ) Úmido ( ) ) O temperamento Vagotonal é característico de: Quente + Seco ( ) Seco + Úmido ( )Frio + Úmido( ) ) O signo n° 8 está colocado de 120º a 150º na eclíptica? Sim ( ) Não ( ) ) A triplicidade do fogo é composta pelos signos de: Touro ( ) Gêmeos ( ) Áries ( ) Câncer ( ) Leão ( ) Sagitário ( ) 0) Touro, Leão e Escorpião formam a triplicidade de: Fogo ( ) Terra ( ) Ar ( ) Água ( ) Nenhum deles ( ) 1) A qualidade Mutável é formada pelos signos de: Áries ( ) Gêmeos ( ) Virgem ( ) Sagitário ( ) Peixes ( ) 2) Aquário é um signo de qualidade: Cardeal ( ) Fixa ( ) Comum ( ) CURSO BÁSICO - 49ª aula - cont. 13) Touro, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio e Peixes formam um conjunto de signos: Positivos ( ) Negativos ( ) 14) Quais são os signos que dão "dualidade, indecisão e instabilidade"; os: Fixos ( ) Comuns ( ) Cardeais ( ) 15) Touro e Câncer são signos "brutais"? Sim ( ) Não ( ) 16) O grupo "Gêmeos, Libra e Aquário" são "doces" ou "melancólicos"? Doces ( ) Melancólicos ( ) 17) Quais são os signos mudos? Capricórnio ( Áries ( ) Câncer ( ) Escorpião ( ) Peixes ( ) 18) Áries e Libra são signos: Equinociais ( ) Tropicais ( ) 19) Escreva com os símbolos os signos torcidos: ____________ ____________ ____________ 20) Avareza e pessimismo são vícios de: Libra ( ) Aquário ( ) Capricórnio ( ) CURSO BÁSICO - 50ª aula - OS PLANETAS E SUAS POSIÇÕES A figura abaixo representa esquematicamente as órbitas da Terra e de um planeta interior, cuja órbita situa-se dentro da órbita da Terra. Um planeta interior apresenta várias configurações podendo aparecer na direção do Sol. 1º) Em conjunto inferior (CI) entre o Sol e a Terra, ou então em 2º) conjunção superior (CS) no lado mais afastado do Sol. Pode aparecer também em 3º) elongação oriental (EO) ou, 4º) elongaçãoocidental (EOc); 5º) perto da conjunção inferior (CI), os planetas interiores estão sempre retrógrados. CURSO BÁSICO - 50ª aula - continuação - Os planetas interiores apresentam fases como a Lua, estando em quarto crescente desde (EO) até (EOc), e minguante o resto do tempo. Não serão visíveis em (CI.) ou (CS). As máximas elongações (EO) ou (EOc) ocorrem Sempre perto da conjunção superior (CS). Os planetas exteriores, cujas órbitas estão situadas fora da órbita da Terra, poderão estar em, 1°) em linha ou em conjunção com o Sol (C). A 180º ou em oposição com o Sol (O). Pode formar ângulo reto com o Sol, em quadratura oriental (QO), ou quadratura - acidental (QOc). Um planeta exterior é mais visível na oposição, e por ocasião do crepúsculo do Sol. É invisível na época da conjunção. Os planetas exteriores nunca se encontram em crescente. Somente Marte está, suficientemente próximo da terra para apresentar uma fase debilmente minguante. Os planetas exteriores retrogradam sempre durante a oposição, Vide figura abaixo. o a c s Os planetas interiores nunca se encontram em quadratura u oposição com o Sol, pois Mercúrio tem um afastamento máximo de proximadamente 29º do Sol, e Vênus 46°. Além dos aspectos de "conjunção, quadratura e oposição" omputam-se outras distâncias angulares, as quais farão parte da aula obre "Aspectos planetários". CURSO BÁSICO - 51ª aula - MOVIMENTO DIRETO, ESTAÇOES E RETROGRADAÇOES DOS PLANETAS Os planetas de nosso sistema solar se movem somente em movimento direto ao redor do Sol, porém devido a suas separações do astro rei, as órbitas que descrevem possuem diferentes diâmetros, as sim como também suas velocidades são variadas. Este fenômeno pode ser comparado ao efeito que produz um trem em movimento lento, visto de outro trem que anda paralelo ao primeiro porém em maior velocidade, assim o mais lento parece caminhar para trás. Contudo, no caso dos corpos celestes não se trata de suas verdadeiras velocidades, senão da proporção em que mudam suas relações angulares. Se os corpos celestes se movessem sobre uma linha reta, os menores e mais velozes se adiantariam sobre os mais lentos, porém tendo um movimento circular, passam por um ponto de observação deter minado, uma e outra vez. Se este ponto de observação estivesse imóvel, o movimento constante dos planetas em linha direta, em suas respectivas órbitas, seria visível para todos os observadores, porém aqui encontramos uma dificuldade, pois de acordo com a "LEI DA VIBRAÇÃO" de Hermes, "nada está parado no universo, tudo se move constantemente" ao redor de um centro de atração e repulsão: assim sendo existem ocasiões nas quais um planeta se move quase transversalmente cem relação a órbita de outro, e este parece estar imóvel nesse espaço de tempo, em mecânica celeste dizemos que aquele planeta está "estacionado". De outro lado, este curso oblíquo dos planetas com relação a posição da Terra faz com que tenhamos a impressão de que seu movimento no zodíaco é para trás. Os planetas giram ao redor do Sol com velocidades tanto maiores quanto mais próximos estão de seu centro de atração. Assim todos os planetas de nosso sistema solar, aumentam de velocidade perto do periélio e diminuem ao se aproximarem do afélio, assim como a Lua, satélite natural da Terra aumenta de velocidade no perigeu e diminui no apogeu. Para maior esclarecimento do fenômeno da "retrogradação" observemos o gráfico da página seguinte. PLANETAS INTERIORES Suponhamos que num instante determinado Vênus se encontre em V, entre a Terra e o Sol, e sobre a reta TS, ou seja, que Vênus está em conjunção inferior. Ao cabo de um tempo t, muito pequeno, Vênus e a Terra ter-se-ão deslocado em sentido direto sobre suas 6rbitas, e ocuparão as posições V' e T' e de acordo com o enunciado acima, os planetas giram mais rápido quando se encontram no periélio e neste exemplo, Vênus se acha perto do periélio, portanto com maior velocidade. Porém, sendo muito pequeno o espaço de tempo transcorrido desde a conjunção, os arcos TT' e VV' se afastam muito pouco das tangentes das órbitas nos pontos T e V, quer dizer, que podem assemelhar- se a duas retas paralelas. Logo, uma paralela a TS, traçada pelo ponto T', cortará o arco VV' num ponto A situado entre V e V'. CURSO BÁSICO - 51ª aula continuação - Assim sendo a visual T'V', dirigida a Vênus desde o ponto T', se encontra a direita da reta T'A paralela a direção TS em que se via Vênus desde o ponto T. Destarte, a Terra ao transladar-se de T a T', para um observador terrestre olhando Vênus, este planeta teve um movimento - aparente da esquerda para a direita, ou seja, em movimento "retrógrado" Porém, se num instante determinado Vênus se encontrar em V1 sobre a prolongação TS, ou seja em conjunção superior, depois de um tempo curto, Vênus e a Terra ocuparão as posições V'1 e T', e a visual T'V'1 se encontrará esquerda de T'A. Desta forma Vênus estará caminhando da direita para a esquerda do observador terrestre, ou seja, em sentido direto. Novamente frisamos que os planetas interiores se movem em sentido direto quando estão em conjunção superior e em sentido retrógrado quando em conjunção inferior, e como suas velocidades aparentes não podem mudar de sentido sem se anular, estes planetas ficam "estacionários" neste instante. PLANETAS EXTERIORES Na figura abaixo, as circunferências de raios ST e SM representam as órbitas da Terra e de Marte que é um planeta exterior. Suponhamos que Marte se encontre no ponto M situado sobre a prolongação do raio vetor ST (oposição). Depois do tempo t, Marte se encontra em M' e a Terra em T', logo a paralela a TM, traçada pelo ponto T', corta a órbita de Marte no ponto B, exterior ao arco MM' e, para um observador terrestre, Marte se moveu da esquerda para a direta, ou seja, em sentido retrógrado. Pelo contrário, ao passar da, posição M1 (conjunção), á posição M'1, Marte tem um movimento aparente era sentido direto. Assim, os planetas exteriores se movem em sentido direto quando estão em conjunção e em sentido retrógrado quando em oposição, permanecendo estacionários num instante determinado do intervalo que transcorre entre uma conjunção e a oposição que lhe segue ou inversamente. Vide figura na página seguinte. CURSO BÁSICO - 51 aula cont. - por ocasião da r um "R" maiúsculo Quando termina o que indica o dia um 'St'. aparente, tem um visto que o angu determinador de s as propriedades também das estrel CURSO BÁSICO - 52 ASCENSÕES RETAS,L celeste para Este a distância ao l 0h a 24h. o ponto vernal ( longo da eclíptic como centro de para quem habita dos raios plane utilizadas as lo navegação. Mede-s Nas efemérides astronômicas para uso em astrologia, etrogradação de um planeta, encontramos na coluna que indica o dia que o astro começa a retrogradar. movimento retrogrado encontramos um "D" maiúsculo, que o planeta começa o movimento direto. Quando os planetas estão estacionários, encontramos Embora o movimento retrógrado seja, somente efeito real e efetivo no sentido astrológico, lo de incidência do raio planetário e verdadeiro e ua influência. Os planetas são focos que transmitem e intensificam dos signos do zodíaco trópico ou intelectual, e as fixas que compõem o zodíaco natural. °- aula ONGITUDES, LATITUDES E DECLINAÇÕES DOS PLANETAS ASCENSÃO RETA: Distância medida ao longo do equador , a partir do ponto vernal, e descrita também como ongo do círculo de declinação. Mede-se em horas de LONGITUDE: A longitude celeste a distância entre 0º Áries) e qualquer ponto no espaço, medido ao a em graus. Existe a longitude geocêntrica, que utiliza a terra observação, da qual se valem os astrólogos: pois a Terra, ela e o centro da recepção, da incidência tários. Na Marinha e na Aeronáutica também são ngitudes geocêntricas, para fins de orientação da e em graus de 0° a 360º. CURSO BÁSICO- 52ª aula - continuação - E também a longitude Heliocêntrica que usa o Sol como Centro de observação. De nada vale nos prognósticos, usar longitudes heliocêntricas, pois não estamos morando no Sol. Um astrólogo fazer uso destas longitudes para seus prognósticos, é mais do que absurdo. Seria o mesmo que um indivíduo que residisse na cidade de Ribeirão Preto, sabendo que chove em São Paulo (o centro do estado, a capital) abrisse o guarda chuva em sua cidade, onde não estivesse chovendo. O Centro de recepção das influências atmosféricas para ele será sempre a cidade de Ribeirão Preto, a não ser que o mesmo se mude para outra cidade, e nesse caso teria como centro de recepção, a nova localidade. Por causa disto, durante muito tempo a Astrologia foi atacada, afirmando certos astrônomos que esta ciência não poderia ser verdadeira por que acredita a Terra como centro do universo.Esta foi uma das maiores imbecilidades, pois como todos os alunos podem comprovar, pelas lições anteriores, há muitos milênios antes de Copérnico expor sua teoria heliocêntrica, os antigos já haviam descoberto o mesmo. A Terra para nós Astrólogos é o centro de recepção dos influxos cósmicos, e ponto de partida para toda observação de incidência angular dos influxos cósmicos, visto que habitamos a Terra e não o Sol. LATITUDE- Latitude celeste é a distância de um planeta, a norte ou Sul da eclíptica, medida em graus. Como o movimento aparente do Sol em sua órbita forma a eclíptica, o Sol não pode ter nenhuma latitude. Os planetas, visto terem suas órbitas inclinadas sobre a eclíptica, num ângulo de maior ou menor obliqüidade cada planeta sem latitude (isto é quando estiver na eclíptica a 0º) vai aumentando de latitude gradualmente medida que se aproxima da Quadratura com seus nós. DECLINAÇÃO:- É a maneira de assinalarmos a distância Norte ou Sul, a partir do Equador celeste. A declinação máxima que alcança o Sol, dá-se por ocasião dos solstícios, isto é, quando o Sol cruza os trópicos a 0º de Câncer e 0º de Capricórnio e é de 23º 27'. Por ocasião dos equinócios, o Sol tem 0º de declinação, pois nessa época se encontra no ponto de interseção do equador com a eclíptica. A passagem do Sol pelos dois pontos solsticiais e pelos dois equinócios dá origem ao início das estações do ano - Primavera - Verão - Outono e Inverno. Não obstante, os planetas ao se encontrarem nos pontos equinociais podem ter declinação. A Lua, Mercúrio e Marte chegam a alcançar 27º de declinação. CURSO BÁSICO - 52ª aula - continuação -- No desenho anterior podemos perceber de maneira clara, a Ascensão reta, e, longitude, a latitude, a declinação e as estações do ano. CURSO BÁSICO - 53ª aula - LEI DE BODE Esta lei, descoberta em 1766 pelo professor Titius de Witenberg, e dada a conhecer mais tarde por Bode, é completamente empírica, porém tão extraordinariamente próxima da precisão, a ponto de permitir a determinação das distâncias relativas entre Sol e quase todos os planetas com bastante aproximação. Consiste em escrever os números 0, 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384, 768 Cada número seguido é o duplo de seu precedente, e se acrescentarmos 4 a cada um dos obtidos, a série se converte na seguinte: 4, 7, 10, 16, 28, 52, 100, 196, 388, 772 e dividindo cada um destes últimos números por 10, teremos: 0,4 - 0,7 - 1 - 1,6 - 2,8 - 5,2 - 10 - 19,6 - 38,8 - 77,2 O resultado disto é que os 8 primeiros números representam muito aproximadamente, as distâncias relativas dos planetas ao Sol, se tomarmos como unidade a distância da Terra ao astro rei. Assim, resumindo concluímos o seguinte: PLANETAS DISTÂNCIA VERDADEIRA LEI DE BODE Mercúrio 0,39 0,4 Vênus 0,72 0,7 Terra 1,00 1,0 Marte l,52 1,6 Asteróides 1,5 a 5,3 2,8 Júpiter 5,20 5,2 Saturno 9,55 10,0 Urano 19,22 19,6 Netuno 30,11 38,8 Plutão 40,00 77,2 Como vemos, a lei de Bode oferece resultados que se aproximam muito da realidade, exceto nos casos de Netuno e Plutão. CURSO BÁSICO - 53ª aula - continuação - Uma particularidade curiosa reside no fato de que não existia planeta algum que ocupasse o quinto lugar, correspondente a distãncia de 2,8, faltando um planeta para preencher esse vazio. Em 1° de janeiro de 1801 em Palermo, Piazzi descobriu um pequeno astro com todas as caraterísticas de um planeta, tendo batizado o mesmo com o nome de Ceres. Ele se encontrava numa distância muito aproxima da de 2,8 indicada por Bode. Dessa data em diante descobriu-se no mesmo intervalo, ou seja de 1,5 a 5,3, uns 1.600 asteróides ou planetóides que bem poderiam ser os fragmentos de um planeta maior que deve-ria circular entre as órbitas de Marte e Júpiter e que num período remotíssimo sofreu sem dúvida alguma catástrofe desconhecida que o reduziu a pedaços. Importa sobretudo salientar que tanto o professor Titius como Bode, astrônomo de Berlim, eram adeptos da Astrologia. Em astrologia; não computamos os efeitos dos asteróides pois são de pequeno volume, já que os quatro maiores possuem os seguintes diâmetros: Ceres - 770 km; Palas - 490km; Juno -180 km e Vesta - 380 km. COMETAS E METEOROS - O sistema solar possui muitos cometas, que são provavelmente, imensos pedaços de gelos soltos, porém agrupados: são gazes congelado tais como dióxido de carbono (gelo seco), metano cianógeno, amoníaco e água comum. Os cometas possuem órbitas bem elípticas, passando a maior parte do tempo nas regiões frígidas muito afastadas, das órbitas dos planetas gigantes, inclusive bem além de Plu- tão. Periodicamente se aproximam do Sol, atravessam velozmente a porção interior de suas órbitas e logo voltam a submergir-se nas profundezas do espaço. Durante esta fugaz visita às imediações do Sol, o cometa se encontra com a Ia solar, que derrete e evapora uma parte dos gelos. O "vento" dos átomos que escapam do Sol (das extremidades da cora solar) expele os ganes do cometa, formando uma longa cauda luminosa que às vezes se estende a milhões de quilômetros numa direção oposta a do Sol, Os cometas são pouco utilizados nos cálculos astrológicos não obstante foram objeto de muito estudo, porém até o momento nada se concluiu de definitivo. Supõe-se que o cometa de Donati, cuja primeira aparição teve lugar em junho de 1858 e alcançou seu máximo esplendor em outubro foi um fator importantíssimo no nascimento de Teodore Roosevelt nascido em 27 de outubro de 1858, este cometa foi visível em pleno meio dia, pois foi um dos mais brilhantes dos que se tem notícia, Alguns dados estatísticos afirmam que os cometas pressagiam acontecimentos culminantes da história, Mark Twain disse: "Nasci quando apareceu o cometa de Halley e espero morrer em seu rotorno", e assim aconteceu. Shakspeare numa de suas peças escreveu: "Quando morre um miserável não aparece nenhum cometa; os céus mesmo proclamam a morte dos príncipes". O cometa de Halley, aparecido em 1835 e 1910 é o de maior importância histórica, pois se conhecem todas suas aparições desde o ano 240 a.C. já que o mesmo reaparece a cada 76 anos. CURSO BÁSICO - 53ª aula continuação - Kepler em sua época fez inúmeras previsões políticas e de outro nível com base na observação dos cometas. Meteoros são pequenos corpos sólidos de poucas gramas de massa, que vagueiam pelo espaço cósmico, embora seguindo órbitas precisas e determinadas como a dos planetas e cometas, os meteoritos são fragmentos despendidos dos cometas e são invisíveis no espaço, porém quando em seu movimento orbital a Terra se encontra com eles, então o fragmento esquentado pelo atrito com a atmosfera se volatiliza, aparecendo em nossas noites como luminosidade fugaz. Alguns destes bólidos tendo maior massa que os meteoritos comuns podem atravessar a atmosfera sem se volatilizarem apesar do enorme atrito; possuem luminosidade intensa e reduzida velocidade. Muitos caíram sobre a Terra, foram recolhidos e estudados. Em Astrologia nada significamno sentido prognóstico. SATÉLITES:- Como dissemos anteriormente, são astros que giram ao redor de planetas, enquanto estes descrevem sua órbita em torno do Sol. Em Astrologia consideramos a LUA, satélite da Terra como planeta, por simples questão de denominação e também por estar sujeita as mesmas leis que os planetas. Nos cálculos astrológicos a posição de nosso satélite se reveste de alta importância, o mesmo não acontecendo com os satélites de outros planetas, já que ao computarmos a influência destes fatalmente estaremos sintetizando deus influxos, com o acréscimo de seus satélites. CURSO BÁSICO - 54ª aula - PLANETAS, DISTÂNCIAS MÉDIAS DA TERRA E REVOLUÇÃO SIDÉREA PLANETAS DISTÂNCIAS MÉDIAS REVOLUÇOES SIDÉREAS SOL 149.504.201 kms 365 , 26d (aparente) LUA 384.403 " 27 , 32 d MERCÚRIO 91.635.000 " 87 , 97 d VÊNUS 41.369.000 " 224 , 70 d MARTE 78.298.000 " 1 a 321 , 73 d JÚPITER 628.331.000 " 11 a 314 , 93 d SATURNO 1.379.000.000 " 29 a 167 , 22 d URANO 2.724.000.000 " 84 a 8 , 04 d NETUNO 4.352.000.000 " 164 a 281 , 39 d PLUTÃO 5.751.000.000 " 249 a 76 , 07 d A revolução sidérea é o tempo gasto por um planeta entre duas conjunções consecutivas com uma estrela determinada. Os dados acima sabre revoluções sidéreas estão dados em anos julianos e dias médios. O "a" significa ano juliano e o "d" dia médio. CURSO BÁSICO - 54° aula continuação - NOSSA FAMÍLIA PLANETÁRIA O SOL:- É o astro rei de nossa família planetária, um chefe que arrasta em sua marcha os seus comandados que parecem estar presos a ele por uma corrente invisível. A humanidade sempre concedeu ao Sol uma importância capital. É ele que nos fornece luz e calor. Sem o Sol se ria impossível a vida na Terra. Sua luz afasta as trevas, estimula as plantas e seu calor conserva o princípio animal na Terra, afastando o frio. Seu calor 6 causador dos movimentos da atmosfera e das grandes correntes oceânicas. Sem o Sol o frio invadiria nosso planeta, transformando-o num astro árido, desértico e destituído de vegetação. É o Sol que faz andar as grandes turbinas que fornecem eletricidade, visto transformar a água em nuvens e estas em chuvas, que produzem as quedas d'água. Em verdade, nós somos totalmente dependentes dele e não seria absurdo afirmarmos que todos somos "filhos do Sol". Visto ser o astro que mais impressionou as homens desde os primórdios, todos os antigos povos o adoravam como a um Deus. O Sol tem um diâmetro de 1.390,447 kms; seu volume é 1.300.000 maior que a Terra, Ele sozinho pesa 700 vezes mais do que todos os planetas reunidos. Seu peso é 332.000 maior que a Terra. Com o peso e o volume reunidos foi determinado em 1,4 da Terra, isto é, como a do carvão fóssil. A força de atração na superfície do Sol é 27 vezes maior do que a força de gravidade da Terra. Um homem de estatura média pesaria na superfície solar cerca de 1.800 quilos. Sua temperatura periférica é estimada 6.100 graus e a existente no interior do astro chega perto de 25.000.000 de graus ou talvez mais. A luminosidade que o Sol nos envia e que chega às altas capas da atmosfera equivale a 134.000 lux, e na superfície do Sol é equivalente a 240.000 velas por centímetro quadrado. Observando o Sol com aparelhos astronômicos percebe-se que não é um corpo sólido e que a parte visível está envolta num extenso amontoado de gases quentíssimos, extremamente irregulares e variáveis. Seu núcleo central é constituído quase que totalmente por gases fortemente aquecidos. No globo solar a parte visível a olho nu recebeu o nome de fotosfera, a parte central, núcleo; sobre a fotosfera repousa uma capa de gases que recebe o nome de capa inversora e constitui a parte mais densa da atmosfera solar. Esta capa tem uma espessura de 700 kms. Envolvendo a capa inversora se encontra no Sol uma atmosfera de acentuada cor rosa ou violeta que recebe o nome de cromosfera formada principalmente por vapores de cálcio, hélio e hidrogênio a pressão muito baixa. Sua espessura é de 10.000 kms aproximadamente. É na cromosfera que tem lugar o fenômeno das protuberâncias que consiste em enormes quantidades de vapores inflamáveis que saem em forma de erupções que são lançadas no espaço com velocidade de centenas de quilômetros por segundo. Em continuação cromosfera, elevando-se a alturas de até 3.000.000 de kms., vem a chamada corta solar que se apresenta como uma tênue luminosidade branca, cujo brilho diminui com a distância do globo solar. Uma das coisas mais espetaculares do Sol são as "man- chas", isto é, porções negras da fotosfera cujo número, forma e dimensões variam segundo as épocas; enquanto algumas só têm uma amplitude de poucas centenas de quilômetros outras tem um diâmetro muitas vezes superior ao da Terra. Frequentemente as manchas se reúnem em grupos. Uma mancha observada em 30 de junho de 1883 media 9 vezes o tamanho da Terra. CURSO BÁSICO - 54° aula continuação - O estudo das manchas solares apresenta grande importância. Elas se apresentam em períodos regulares e freqüentes. Está provado que seu aparecimento tem relação intima com as auroras boreais, os desvios da agulha magnética, os grandes movimentos da crosta terrestre, as erupções vulcânicas, terremotos, tempestades magnéticas, desorganizações eletrostáticas do globo, com conseqüente prejuízo na rádio-comunicação. E chegam mesmo a afetar o sistema nervoso do homem, sendo grandes responsáveis pela enorme incidência de doenças cardíacas. Prejudicam ainda a postura das galinhas e até azedam o lei te. O Sol tem um movimento de rotação em terno de si mesmo que executa em 24 dias e 16 horas no equador e vai, regular e progressivamente, do equador aos pelos. LUA - É o satélite da Terra que gira em terno de nosso planeta com a velocidade de 1 km por minutos Sua distância da Terra é variável por que ela não descreve precisamente um círculo, mas uma elipse. O diâmetro lunar mede 38.484 kms, o que dá uma circunferência de 10.940 kms. e uma superfície de 38.000.000 km². Seu volume é de 1/49 do volume da Terra: Sua massa é 1/81 da massa terrestre. A densidade de sua matéria é 3,42 e a da Terra 5,52, sendo a água o corpo de comparação. Seu peso é 30 vezes menor que o da terra. A força de gravidade na superfície lunar é 1/6 da terrestre) Possui um movimento de translação que efetua 13 vezes mais rápido do que o da Terra, pois percorre 13° 10' (treze graus e dez minutos) por dia, em média pelo exame do disco lunar, nota-se sempre as mesmas manchas e nos mesmos lugares e daí se conclui que este astro mostra sempre a mesma face para n6s e possui sobre si mesmo um movimento de rotação idêntico ao da revolução sidérea, ou seja, 27,32 dias. As fases da Lua são os diferentes aspectos que o astro da noite apresenta durante o seu movimento de translação ao redor da Terra. São quatro fases principais que se sucedem com intervalo de 7 dias e chamam-se: LUA NOVA, QUARTO CRESCENTE, LUA CHEIA e QUARTO MINGUANTE. Por ocasião da Lua Nova ou novilúnio, época que a lua se encontra em conjunção com o Sol, apresenta para nós o hemisfério escuro que não podemos enxergar por falta de luz e assim não a vemos. Ao continuar seu caminho para leste no fim de três dias e meio apresenta uma pequena parte do hemisfério iluminado, sob a forma de um crescente cuja convexidade se vira para o Sol. No fim de sete dias, tendo percorrido a quarta parte de sua órbita, apresenta-nos então a metade do hemisfério iluminado sob a forma de um semi-círculo, com a parte convexa ainda virada para o Sol. É a segunda fase, a primeira quadratura ou QUARTO CRESCENTE. No fim de onze dias vemos três quartos de iluminação. Após 14 dias e meio, tendo percorrido metade de seu caminho e achando-se em oposição com o Sol, mostra-nos todo o hemisfério iluminado. É então a fase de LUA CHEIA. A seguir, a parte iluminada vai diminuindo pouco a pouco. No fim de 22 dias, após percorrer três quartos de sua órbita vemos metade do hemisférioiluminado com a convexidade virada para o Sol. É a última fase, QUARTO MINGUANTE ou segunda quadratura. A seguir sua luz vai diminuindo até chegar novamente LUA NOVA. No fim de 29 dias e meio, a lua coloca-se outra vez no ponto de partida entre o Sol e a Terra, e assim completa-se o mês lunar. Vide desenho ilustrativo. CURSO BÁSICO - 55ª aula continuação - Chamamos "maré" ao movimento oscilatório das águas do mar que fluem e refluem em intervalos de 6 horas e 12 minutos; qual do alcança a maré alta chama-se preamar, mantendo-se assim por espaço de meia hora, decorrido esse tempo a maré começa a descer produzindo-se o refluxo das águas até alcançar a maré baixa ou baixa-mar, estacionando neste ponto também por espaço de meia hora. Esse movimento das águas do mar é provocado pelo fenômeno de atração do Sol e da Lua principalmente sobre a Terra, por causa da pequena distância "Terra-Lua". A ação da Lua sobre as marés é 2,5 vezes maior do que a do Sol, já que a intensidade das marés é inversamente proporcional ao cubo da distância que separa a Terra do astro que as ocasiona. O Sol também produz marés como a Lua, porém de muito menor intensidade a intervalos de 6 horas, Na Lua nova e na cheia, ao se somarem os efeitos dos dois astros, Sol-Lua, produzem-se sabre as águas fluxos e refluxos muito mais pronunciados que os comuns, os quais dão lugar às chamadas marés vivas. Por ocasião dos quartos, crescente e minguante as marés são bem menos intensas e se conhecem por marés mortas ou de quadraturas, uma vez que as ações do Sol e da Lua são opostas. Durante o ano existem duas ocasiões em que as marés estão mais altas e isto acontece quando a Terra está no periélio e no afélio fenômenos que acontecem nos solstícios de verão e inverno. Hoje em dia está mais do que provada a influência da Lua sobre a gestação, a menstruação e a fertilidade da mulher, pois na Europa, atualmente já se controlam os períodos concepcionais ou não mediante as posições da Lua, confirmando as leis de Hermes do antigo Egito. A cada dia que passa, as afirmações astrológicas vão sendo confirmadas e grande parte dos homens de ciência de todo o mundo se voltam para a Astrologia Científica. CURSO BÁSICO - 56ª aula - A TERRA: - Pesquisas modernas demonstraram que a Terra não é perfeitamente esférica, mas um elipsóide de revolução parecido a uma pêra; em face de noutros tempos ter uma consistência líquida ou pastosa, expandiu-se um pouco no equador, ficando em conseqüência achatada nos pólos. DIMENSÕES DA TERRA Diâmetro equatorial 12.743,82 Kms Diâmetro polar 12.736,77 " Raio equatorial 6.371,91 " Circunferência polar 40.000,00 " Circunferência equatorial 40.076,60 " Achatamento 1/297 Superfície total 510.000.000 Kms² Volume 1.083,302x106 kms³ Massa 6 x 1021 toneladas Densidade 5,52 A distância do pólo norte ao equador ao longo de um meridiano, ou seja, uma quarta parte da circunferência inteira que passa pelos pólos é de 10.000 kms. A décima milionésima parte desta distância serviu de base para estabelecer nossa unidade de extensão, que o "metro". Dos 510 milhões de superfície, 383 estão cobertos pela água e os outros 127 pelos continentes. A densidade média da matéria terrestre é de 5 vezes e meia a da água. Avalia-se o peso da terra em 6 sextilhões de quilos. Aceita-se o globo terrestre como formado pelas seguintes partes: núcleo central e mais três envoltórios, denominados res- pectivamente: litosfera, hidrosfera e atmosfera. Catorze movimentos da Terra já são conhecidos pelos astrônomos, dos quais, os principais são: 1º) Rotação do oriente para o ocidente, giro que faz sabre seu próprio eixo em 23 hs 56ms, e que dá origem aos dias e as noites. A cada hora a Terra aponta 15º graus no espaço o que no equador terrestre representa uma velocidade periférica de 1.665 quilômetros por hora; nas latitudes médias esta velocidade é menor e nos pólos nula. 2°) Revolução em torno do Sol em direção ao Este, que efetua em 365 dias, 6 horas 9 minutos e 10 segundos, o que constitui o ano sideral (vide outras classes de ano na pag. 53 do curso). A revolução da Terra em torno do Sol se processa numa velocidade de 106.000 quilômetros por ora, ou seja, uns 30 quilômetros por segundo, velocidade estimada em 75 vezes superior a uma bala de canhão. Se a Terra estancasse repentinamente e seu movimento se transformasse em calor, um imenso incêndio consumiria o mundo em poucos minutos. 3º) A Terra junto com os demais planetas 6 arrastada pelo Sol através do espaço com uma velocidade de uns 20 quilômetros por segundo, em direção a uma estrela chamada Vega, da constelação da Lira, foco de direção que chamamos "Apex". 4º) Precessão dos equinócios e nutação combinados (vide pag. 72 a 74 do curso). CURSO BÁSICO — 56ª aula continuação — Pelo movimento de translação ou revolução, a Terra dá uma volta completo, ao redor do Sol. A forma deste caminho ou órbita não é exatamente circular, mas algo elíptica. Ao caminhar em sua órbita, num determinado instante a Terra estará mais próxima do Sol, ou seja no periélio, a uma distância de 145.700.000 kms, e depois em seu pólo oposto ou afélio, a uma distância de 151.800.000 kms. A órbita da Terra não é perpendicular ao eixo de rotação, por causa dos fenômenos de precessão e nutação, e atualmente faz um angulo de 23Q 27' com o equador. Por causa desta inclinação do eixo da Terra em relação a sua órbita ou eclíptica é que temos 4 estações do ano. Se observarmos o Sol durante os diversos meses do ano verificaremos que sua culminação não se dá todos os dias à mesma altura com relação ao horizonte: no verão está muito mais alto que no inverno, Durante o verão temos a máxima declinação sul, aqui no hemisfério sul. enquanto no hemisfério norte é inverno, em face da declinação do Sol para o nosso lado. Pelo contrário quando é inverno para nós, o Sol está em sua máxima declinação norte, sendo verão para os habitantes do hemisfério norte. Para maior compreensão das estações do ano observe o desenho abaixo, juntamente com o da pag. 119. Em cada um dos quatro angulas, se inicia uma das estações quando por ali passa o Sol. Observe na figura da pag. 119 o como e o porquê das estações serem apenas nos dois hemisférios. CURSO BÁSICO - 57ª aula - QUESTIONÁRIO EM FORMA DE TESTE (RECORDAÇÃO) Assinale com um "x" a resposta certa 1) Os signos musicais são: − Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem ( ) − Touro, Câncer, Leão, Sagitário e Peixes ( ) − Capricórnio, Aquário, Peixes e Áries ( ) 2) Quente + Úmido produz: − natureza movediça, indolente e sonhadora; ( ) - mobilidade, elasticidade e gênio inventivo; ( ) − equilíbrio humoral. ( ) 3) O Cristianismo surgiu na era de: − Capricórnio ( ) − Aquário ( ) − Peixes ( ) 4) Nutação e: − O movimento que o Sol executa em direção do "Apex" ( ) − O movimenta que a Lua efetua em redor da Terra ( ) − É a variação da obliqüidade da eclíptica, porque é um movimento oscilatório de período muito longo ( ) 5) O calendário usado no Brasil e o: − calendário Romano ( ) − calendário Juliano ( ) − calendário Gregoriano ( ) − os três acima ( ) 6) O último período de uso da hora de verão no Brasil foi: − 1º nov 67 a 29 fev 68 ( ) − 29 fev 68 a 30 abr 68 ( ) − 1º nov 69 a 29 fev 70 ( ) CURSO BÁSICO - 57 aula, cont. 7) Qual e a diferença horária da Carolina do Norte? − - 7 ( ) − - 6 ( ) − - 5 ( ) 8) Para transformar a longitude de um lugar em diferença horária, multiplicamos a longitude por: − multiplica-se por 2 e divide-se por 60 ( ) − divide-se por 60 e multiplica-se por 2 ( ) − multiplica-se por 4 minutos os graus longitudinais e também multiplicam-se os minutos longitudinais por 4 segundos ( ) − nenhuma das acima ( ) 9) A 23º 27' Norte, a partir do equador, encontramos um paralelo que e internacionalmente conhecido por: − Trópicode Câncer ( ) − Trópico de Capricórnio ( ) − Trópico de Sagitário ( ) − nenhuma das acima ( ) 10) Estrelas são: − astros opacos que giram em torno do Sol, do qual recebem luz e calor; ( ) − astros que giram em torno dos planetas, enquanto estes descrevem sua órbita em torno do Sol ( ) - astros luminosos aparentemente figos na abóbada celeste e sujeitos a variação de brilho, em virtude da cintilação ( ) − nenhuma das acima ( ) CURSO BÁSICO - 58ª aula - MERCÚRIO: - É o planeta mais próximo do Sol, e dista em média, 58 milhões de quilômetros. É 23 vezes menor do que a Terra e tem um diâmetro de 4.720 kms. Sua translação ou revolução em terno do Sol tem uma duração igual à da rotação em terno de seu eixo, o que faz que haja somente um dia por ano, o que dura 88 dias terrestres. Apresenta fases como a Lua e não possui satélites. Mercúrio em relação ao Sol se comporta como a Lua em relação à Terra, pois volta sempre a mesma face para o Sol, que fica terrivelmente tórrida, enquanto a outra está gelada e mergulhada em trevas. Entre os planetas é o que possui a órbita mais excên- trica, juntamente com Marte e Plutão. Sua órbita forma um angulo de 7º 00' 11" com a eclíptica. VÊNUS:- É um astro de incomparável beleza tanto no firmamento diurno como no noturno. Recebe o nome de estrela d'Alva quando se mostra antes do nascer do Sol, e estrela vespertina quando vista após o pôr do Sol. É o mais brilhante dos astros, depois do Sol e da Lua. É conhecida como a estrela dos pastores. Os antigos chamavam-na de "Afrodite", "Fósforo" e "Lucífera". Apresenta fases como a Lua, o que pode ser observado com o auxílio de um pequeno telescópio. Tem dimensões muito aproximadas com as da Terra, pois seu diâmetro é de 12.300 kms. Sua distância do Sol varia entre 107,3 e 108,7 milhões de kms. Este planeta também não possui satélites. Seu período de rotação constitui um quebra cabeças até hoje, enquanto para alguns ele é de 22hs 17m para outros é de 24hs e ainda para alguns de 225 dias terrestres, num tempo igual ao que emprega para girar em torno do Sol, e neste último caso teria as mesmas características que Mercúrio e Lua, numa parte; dia eterno, e na outra, uma noite sem fim. A inclinação de sua órbita com relação à eclíptica é de 3° 23' 37". MARTE:- Marte brilha como uma estrela de primeira grandeza; possui uma luz avermelhada que em certos períodos excede até o esplendor de Vênus. Está a uma distância de 228 milhões de kms do Sol. Tem um diâmetro de apenas 6.888 kms e um volume 6 vezes menor do que o da terra. O ano de Marte é aproximadamente o dobro do terrestre, ou seja, de 687 dias; e o seu período de rotação é de 24 hs 37ms. Possui dois pequenos satélites, chamados Deimos e Foibos, que hoje são motivo de grandes estudos, pois um deles pelo menos parece ser artificial. A inclinação de sua órbita é de 1º 51' 1", com relação à eclíptica. JÚPITER:- Por ser o maior dos planetas, os antigos lhe deram o nome de Pai dos deuses, e o grande benéfico. Seu diâmetro equivale a 12 vezes o da Terra e seu volume é 1.370 vezes o de nosso globo. Sua massa é três vezes maior-que a de todos os planetas reunidos e seu peso é 310 vezes maior do que o da Terra. Seu diâmetro é de 142.100 kms. Sua distância média do Sol é de 778 milhões de kms. leva cerca de 12 anos para fazer uma revolução em terno do Sol, e gira em torno de seu próprio eixo em 10 horas apenas. Possui uma densidade 4 vezes menor que a da Terra. Este planeta possui 12 satélites, Quatro deles muito grandes e os oito restantes menores. A inclinação de sua órbita com relação à eclíptica é de 1° 18' 31". CURSO BÁSICO - 58ª aula cont. SATURNO: No mundo antigo era o planeta que assinalava o limite do sistema planetário (não que todos os povos antigos desconhecessem a existência dos outros planetas, mas sim porque Saturno governa os limites do corpo, a pele, e os outros trans-saturninos como Urano, Netuno e Plutão, a anatomia hiperfísica do homem; assim esta afirmativa dos antigos continua valendo para os astrólogos, pois se assim não fosse porque os gregos e os romanos davam atributos aos deuses Urano, Netuno e Plutão, que são confirmados como regências dos citados planetas, depois de intensas e exaustivas pesquisas estatísticas atualmente?) A olho nu, este maravilhoso planeta aparece como uma estrela de primeira grandeza. Está cercado por um maravilhoso sistema de anéis formados por miríades de pequenos corpos ou asteróides que giram em torno do planeta. O diâmetro de Saturno mede 120.000 kms, cabendo em seu interior 745 Terras. Sua distância media do Sol e de 1.428 milhões de kms. Para dar uma volta completa em torno do Sol, Saturno emprega 29,5 anos. Seu período de rotação se processa em 10 hs e 14ms. É o mais leve dos planetas, já que sua densidade e de a penas 0,70 em relação a água. É um astro totalmente gasoso e ainda quente em vias de resfriamento. Possui 10 satélites. A inclinação de sua órbita com relação a eclíptica e de 2º 29' 03". URANO: Este planeta só e visto através de telescópio. Sua distância do Sol e 19 vezes maior do que a Terra, ou seja, 2.848 milhões de kms. Seu diâmetro e de 51.000 kms, e seu volume e 64 vezes maior do que o da Terra. Faz um giro em torno do Sol em 84 anos, e seu período de rotação em torno do eixo e de 10hs 45m. Possui 5 satélites. Seu equador e perpendicular ao plano de sua órbita. Sua densidade é de 1,3, algo mais do que a água da Terra. A inclinação de sua órbita com relação a eclíptica e de 0° 46' 21". NETUNO: A distância média do Sol é de 4.516 milhões de kms. Seu diâmetro e de 53.000 kms e seu Volume 78 vezes o da Terra. Faz um giro em torno do Sol em 164,8 anos. Seu período de rotação segundo alguns e de 10h 40m e de acordo com outros de 15h 48m. É visível com Um pequeno telescópio e possui uma densidade de 1,2. A inclinação de sua órbita ante a eclíptica e de 1° 46' 45". Netuno possui dois satélites. PLUTÃO: É o caçula de nosso sistema planetário, o mais afastado dos planetas e pouco sabemos ainda a seu respeito; todavia se estima a sua distância media do Sol em 5á845 milhões de kms. Seu diâmetro parece ser de 5.800 kms. Sua translação em torno do Sol é realizada em aproximadamente 249,21 anos terrestres. A inclinação de sua órbita ante a eclíptica e de 17° 06' 58”. É somente observável com o auxilio de enormes telescópios e mesmo assim aparece apenas como um ponto de luz. Fato singular é o de que suas dimensões aproximadas são comparáveis com as da Terra, levando-nos novamente a pequenos planetas nas fronteiras do sistema solar. Considera-se sua massa igual 7/10 da massa terrestre. Apesar de pouco sabermos sobre Plutão, os centros de pesquisas astrológicas da Europa e América confirmaram uma serie de influências deste planeta sobre vários assuntos, seja na incidência de certas doenças, traços de caráter, seja em catástrofes naturais. O INSTITUTO PAULISTA DE ASTROLOGIA, atualmente se dedica a profundos e exaustivos estudos sobre a influência deste astro, tendo comprovado mediante estatísticas rigorosamente avaliadas, muito de sua ação, neste mundo sublunar, que farão parte deste curso. CURSO BÁSICO - 59ª aula - CHAVE ETERNA DA ASTROLOGIA Antes de iniciarmos os dados astrológicos sabre na planetas, não poderíamos deixar de incluir nesta fase do curso, para melhor compreensão de tudo quanto ensinaremos a seguir, nossa visão do conjunto de leis de determinações astrológicas instituídas por Jean Baptiste Morinus de acordo com a tradição arcaica, em simbiose comas leis herméticas, de conformidade com as obras mestras "O KAIBALION " de Hermes do antigo Egito, e "De la Determination Active des Corps Celestes et Passive des Sublunaires", monumentos eternos de sabedoria cósmica. Esta última obra, de Morinus. Assim, de conformidade com as leis instituídas pelos dois mestres pré citados, o INSTITUTO PAULISTA DE ASTROLOGIA, depois deprofundas pesquisas confirmatórias, declara como insofismáveis, os seguintes princípios: A) A "esfera celeste" está determinada ativamente a agir como causa física primeira. Esta determinação é, por uma parte, essencial ou formal e encontra sua expressão nas propriedades fundamentais do influxo dos signos, dos planetas e das constelações com suas estrelas fixas. Esta determinação é, por outro lado, acidental, por causa das posições continuamente Variáveis dos planetas na esfera celeste. A esfera celeste aqui, compreende o zodíaco trópico, origem dos signos e o círculo das constelações de estrelas fixas, ou zodíaco natural (vide as aulas de 26 a 28). B) A "esfera local" ou Mundo terrestre, é representativa do indivíduo e está determinada passivamente a sofrer o influxo que emana da "esfera celeste e a canalizar seus efeitos para tal ou qual modalidade. Esta determinação encontra sua expressão essencial na divisão da "esfera local" em doze casas terrestres, ou seja doze divisões, a partir do horizonte oriental local do nato, de acordo com a lei de correspondência de Hermes, ou seja "o que está embaixo é como e que está em cima", o pequeno mundo (esfera local) é idêntico ao grande mundo (esfera celeste), daí a realidade comprovada do efeito do zodíaco terrestre, as doze casas, sobre o nato. C) Como conseqüência da rotação contínua da Terra, esfera local, particular a cada indivíduo, em torno da esfera celeste (origem dos influxos), as constelações através de suas estrelas fixas, os signos do zodíaco trópico, e os planetas á determinados em forma geral como qualidade por suas distribuições na esfera celeste, são a todo momento determinados de forma particular para tal categoria de efeitos relativos a tal personalidade, pelo fato de suas distribuições nos setores da esfera local, referidas a esta persona- lidade. D) A figura que representa a superposição das três esferas, ou seja, a do zodíaco natural com suas estrelas fixas e nebulosas, a forma da magneticamente pela órbita da Terra em torno do Sol, e que constitui o zodíaco trópico, e a da esfera local, ou dos setores terrestres, com o acréscimo dos planetas entre elas, constitui a FIGURA GENETLÍACA do indivíduo. Todos os acontecimentos de sua existência estão prefi- gurados nesta figura, e as DIREÇÕES desta de acordo com as leis Herméticas de: correspondência, vibração, ritmo, polaridade, gênero, mentalismo e causa e efeito, permitem prever as épocas em que CURO BÁSICO - 59ª aula cont. - terão lugar, com precisão matemática se o ponto de partida, ou seja, a "hora natal" foi determinada com exatidão. Cumpre salientar porém que todos os acontecimentos anunciados pelas DIREÇÕES não poderão produzir- se jamais, se os trânsitos dos planetas, as revoluções solares e lunares da época não confirmarem, e ainda vice-versa: nada poderá ser predito se não estiver predeterminado na FIGURA GENETLÍACA DE NASCIMENTO, ou tema radical; visto que o ser humano depois do corte de seu cordão umbilical e de sua primeira respiração independente, absorve a constelação celeste de seu instante natal, ficando com a mesma em seus registros internos por toda a vida. Em resumo as Direções, ou deslocamento dos planetas a partir do instante natal, provocam os acontecimentos futuros, ao se justaporem aos dados contidos na figura Genetlíaca de instante natal, agindo as duas; de forma sincrônica. E) De acordo com o "Caibalion", "Nada escapa do princípio de Causa e Efeito, mas existem vários planos de causalidade; e pode-se empregar as leis do plano superior para vencer as leis do inferior. Os sábios concordam com a Lei e conhecendo seu movimento, operam com ela ao invés de serem cegos escravos. Do mesmo modo que o hábil nadador faz o seu caminho conforme sua vontade, ao contrário da barca que é levada para cá e para lá; assim podemos comparar o homem que está de posse das leis universais, com os leigos; contudo o nadador e a barca, o sábio e o ignorante, estão sujeitos à Lei. Aquele que compreende isto está bem no caminho do domínio". Assim, a influência dos astros sobre os homens não é inexorável, e longe está de constituir fatalidade, não obstante aqueles que ignoram as Leis. Logicamente, não terão consciência do que se passa e serão como joguetes dos influxos cósmicos, porém basta conhecer a ciência astrológica o aplicar as Leis de Hermes, o Mestre dos mestres; para tirar proveito dos influxos cósmicos e anular quase que totalmente seus efeitos negativos. CURSO BÁSICO - 60ª aula - Antes de continuarmos com o nosso curso que agora irá entrando na parte astrológica propriamente dita, solicitamos aos nossos caros alunos que tenham sempre como bússola de orientação a "Chave eterna da Astrologia" que ditamos até aqui, juntamente com a aplicação dos ditames de Hermes que daremos a seguir: A POSSE DO CONHECIMENTO SEM SER ACOMPANHADA DE UMA MANIFESTAÇÃO OU EXPRESSÃO EM AÇÃO, É COMO O AMONTOAMENTO DE METAIS PRECIOSOS, UMA COISA VÃ E TOLA. O CONHECIMENTO É COMO A RIQUEZA, DESTI- NADO AO USO A LEI DO USO É UNIVERSAL E AQUELE QUE VIOLA ESTA LEI, SOFRE POR CAUSA DO SEU CONFLITO COM AS FORÇAS NATURAIS. PARA MUDAR A VOSSA DISPOSIÇÃO OU VOSSO ESTADO MENTAL MUDAI A VOSSA VIBRAÇÃO. PARA DESTRUIR UNA DESAGRADÁVEL ORDEM DE VIBRAÇÃO MENTAL, PONDE EM MOVIMENTO O PRINCÍPIOO DE POLARIDADE E CONCENTRAI-VOS SOBRE O PÓLO OPOSTO AO QUE DESEJAIS SUPRIMIR. DESTRÓI O DESAGRADÁVEL, MUDANDO A SUA POLARIDADE. CURSO BÁSICO - 60ª aula cont. - A MENTE, TANTO QUANTO OS METAIS E ELEMENTOS PODE SER TRANSMUTADA DE ESTADO EM ESTADO, DE GRAU EM GRAU, DE VIBRAÇÃO EM VI- BRAÇÃO, DE PÓLO EM PÓLO, DE CONDIÇÃO EM CONDIÇÃO. O RITMO PODE SER NEUTRALIZADO PELA APLICAÇÃO DA ARTE DE POLARIZAÇÃO. O TODO É MENTE; O UNIVERSO É MENTAL, A MENTE DO TODO É A MATRIZ DOS UNIVERSOS. A VERDADEIRA TRANSMUTAÇÃO HERMÉTICA É UMA ARTE MENTAL. Até hoje, não houve, seja na ciência, na religião ou - na filosofia, quem pudesse alterar uma só vírgula dos ensinamentos de HERMES TRISMEGISTO, O TRÊS VEZES GRANDE. A cada dia se confirmam suas Leis, e os maiores cien- tistas humildemente se voltam para os ditamos do incomparável Hermes, já que a própria medicina atualmente chegou à conclusão de que toda terapêutica deve ser PSICO-SOMÁTICA, corroborando os dois últimos parágrafos. Inclua nesta bússola de orientação, tanto para si como para aqueles. Que o procurarem como Astrólogo, as pag. de 15 a 18 do curso, se é que você, caro aluno, quer se transformar num TÉCNICO EM ASTROLOGIA CIENTÍFICA, ao invés de adivinho, num SÁBIO ao invés de feiticeiro ignorante. Se você é um daqueles alunos que reclamou até aqui por que estabelecemos os alicerces antes de entrarmos decisivamente na ASTROLOGIA PROGÓSTICA, se você é daqueles que pouco se importa em instruir-se nos postulados basilares da Astrologia, dedicando-se apenas a olhar posições astrológicas e fazendo com isso previsões a granel, PARA BENEFÍCIO DA HUMANIDADE, DESISTA DO CURSO AGORA, POIS NÃO ESTAMOS INTERESSADOS, MAIS NA SUA MENSALIDADE DO QUE NA FORMAÇÃO DE BONS ASTRÓLOGOS, SE VOCÊ ASSIM NÃO FIZER, INFELIZMENTE ESTAREMOS FORMANDO MAIS UM CHARLATÃO IGNORANTE, QUE AJUDARÁ A ENTERRAR O PRÓXIMO QUANDO FOR PROCURADO; QUE MANCHARA O BOM NOME DA ASTROLOGIA CIENTÍFICA QUANDO POR CHAMADO A COMENTÁ-LA PUBLICAMENTE. POREM SE VOCÊ QUERIDO ALUNO, É DAQUELES QUE MESMO NÃO TENDO FACILIDADES PARA APRENDER A BASE ASTROLÓGICA DADA ATÉ AQUI, SE ESFORÇA CONTINUAMENTE PARA ENTENDÊ-LA, ROGAMOS QUE CONTINUE. POIS DE VOCÊ, ESPERAMOS BONS FRUTOS, DE VOCÊ SAIRÁ ALGO DE ÚTIL PARA O BEM COMUM; VOCÊ É UM DAQUELES QUE A "CIÊNCIA ASTROLÓGICA NECESSITA, NO ALVORECER DESTA NOVA ERA DE DESPERTAR. AVANTE, POIS CARO COMPANHEIRO, DAQUI PARA DIANTE VOCÊ JÁ ESTÁ, NO CAMINHO DO MESTRADO. CURSO BÁSICO – 61ª aula - CLASSIFICAÇÕES ASTROLÓGICAS DOS PLANETAS De acordo com a Astrologia clássica consideraremos o Sol e a Lua como planetas em relação as suasfunções quando• tomados do ponto de vista terrestre como centro de incidência dos influxos - siderais. As posições geocêntricas são aplicadas na carta astrológica e as longitudes eclípticas ou ascensões retas doe planetas vis tos desde a Terra, juntamente com suas latitudes declinações e angulações entre si, serão medidas e empregadas em todas as deduções prognósticas. Os 11 corpos celestes que compõe o nosso sistema planetário; Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, bem como alguns pontos sensitivos como, o Nó ascendente da Lua (Cabeça do Dragão), o Nó descendente da Lua (Cauda do Dragão), o ponto de Fortuna, o ponto que hoje chamamos de Morte (ponto conhecido pelos árabes como da Enfermidade) e alguns outros nós ou pontos sensitivos no espaço, são comprovadamente, agentes de influxos cósmicos. CURSO BÁSICO - 62ª aula - Os planetas benéficos relacionados anteriormente são assim chamados devido a sua natureza intrínseca. Não obstante devido a causas acidentais isto é, exílio, queda, maus aspectos e má colocação, poderão trazer influências negativas. O mesmo se pode dizer dos maléficos que bem colocados e recebendo bons aspectos dos benéficos poderão trazer influências positivas. Os planetas masculinos são emissores de ação, atividade e vida exterior. Os femininos são receptivos e frequentemente adaptáveis dando uma disposição mais passiva. Os planetas elétricos produzem calor e expansão no corpo terrestre e humano, conduzindo a um estado de mente confiante, positiva e vigorosa, correspondendo ao calor e expansão das funções físicas. Os planetas magnéticos produzem uma mente e corpo negativas e temerosos, susceptíveis às influências externas e a uma variedade de afecções. Urano é de natureza eletro-magnética e produz efeitos catastróficos e repentinos. Mercúrio é um planeta andrógino e absorve a influência do planeta que estiver mais próximo por posição ou aspecto na época do nascimento, podendo ser tanto masculino como feminino. Se nenhum planeta envia aspecto a Mercúrio, o signo ocupado determinará o sexo e a influência. A natureza peculiar de Mercúrio é refletir a influência dos outros planetas e na mitologia é considerado "o interprete ou mensageiro dos deuses", pois ele traduz a linguagem ou influência dos planetas em termos de pensamento humano e sentimentos sobre a Terra. Os planetas quentes-úmidos dão elasticidade de espírito, impressionabilidade, difusão, nutrição e fusão do eu, favorecendo a reprodução da vida. Os planetas quentes-secos dão decisão, valor, iniciativa, entusiasmo, extrema confiança, orgulho, agressividade, ambição , atividade exagerada, elevada temperatura e hipertensão. Os planetas frios-úmidos dão uma natureza movediça, indolente, sonhadora romântica, caprichosa e imaginativa. São extremamente favoráveis à fecundação. Dão hipertendência aos elementos aquosos, albuminosos e linfáticos, aumentando as secreções. Os planetas frios-secos produzem aplicação, obstinação, rigidez, concentração, fixação e retenção dos produtos metabólicos. Os planetas férteis dão abundância de elementos prolí- feros, os meio fecundos são moderadamente prolíferos e os estéreis são contrários à procriação. Os planetas ligeiros são assim chamados, em face de seus movimentos rápidos no zodíaco. Os planetas lentos, pelo contrário se movem mui lentamente na faixa zodiacal. Os de velocidade média, não são lentos nem ligeiros. C URSO BÁSICO - 63ª aula - ESCALA DE PONTOS DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DOS ELEMENTOS QUE COMPÕE OS PLANETAS "A pl ve pr ef em mo se di le de pl o e PLANETAS QUENTE FRIO ÚMIDO SECO SOL 55 20 LUA 50 60 MERCÚRIO 15 10 VÊNUS 05 40 TERRA 05 30 20 05 MARTE 25 30 JÚPITER 15 10 SATURNO 35 30 URANO 10 15 NETUNO 05 20 PLUTÃO 30 TOTAIS 140 140 140 140 A escala acima é uma atualização da tábua original da strologia galica", de Morin, referente à composição das energias anetárias, segundo as qualidades primitivas. Como exemplo para interpretação da tábua acima, obser- mos o Sol que possui 55 pontos de quente e 20 de seco. Destarte a eponderância do fator Quente nesta composição exercerá um pronunciado eito vigorizados no domínio orgânico fisiológico, enquanto que o Seco menor escala causará certa tensão orgânica, porém de uma forma derada e favorável. No domínio psíquico, o quente sendo ativo-masculino, far- -á sentir por um movimento centrífuga acompanhado de vontade apaixonada stinguindo-se nele os fatores excitantes e estimulantes. O seco dará um ve toque de paixão e a inclinação ao predomínio do próprio ou sobre os mais. Dessa forma interpretam-se as constituições de todos os outros anetas. Esta tabela será de extrema utilidade para determinar-mos temperamento básico do nato, seja no sentido de saúde como no caráter, sua utilização será ensinada no decorrer do curso. CURSO BÁSICO - 63ª aula cont. - NATUREZA PARTICULAR DOS PLANETAS PLUTÃO: - É variável de acordo com o estado de espírito e desejo. É vigoroso, duro, egoísta, destrutivo e transformador, podendo expressar iniciativa e auto-sacrifício, sendo propenso a aceitar riscos em prol de outros ou de una causa. É um planeta Quente-Seco. NETUNO: - É sensitivo, estético, inconstante, neurótico, eufórico, comatoso, difuso, caótico e infiltrante. Quente-Úmido e fértil. URANO: - É variável, espasmódico, impulsivo, excêntrico, explosivo, convulsivo, revolucionário, Frio-Seco e estéril. Original. SATURNO: - É nervoso, reservado, defensivo, obrigatório, melancólico, concentrado, crônico, restritivo, constritor, cristalizante, obstrutivo; Frio-Seco, centrípeto, e exigente. JÚPITER: - É generoso, expansivo, genial, temperado, vital substancial, nutritivo, glutão, moderadamente Quente-Seco, sanguíneo e fértil. MARTE: - É um planeta enérgico, vigoroso, ativo, inflamador, eruptivo, excessivo, violento, positivo e colérico. É Quente Seco. SOL: - É elétrico, destemido, forte, vital, ardente, inflamado, construtivo, expansivo, tônico, Quente-Seco e pouco fértil. VÊNUS: - É gentil, pacífico, gracioso, temperado, passivo, linfático, artístico, Quente-Úmido e fértil. MERCÚRIO:- É convertível, ativo, nervoso, excitável, variável, Frio-Seco e moderadamente fecundo, LUA: - É linfática, magnética, plástica, emotiva, errante, romântica, nutritiva, receptiva, coletiva, fluídica, Fria-Úmida e bastante fecunda, TERRA: - É um planeta feminino, magnético, fértil, primitivos as- similativo, prático, egocêntrico e cético. ODORES E SABORES PLANETÁRIOS PLUTÃO: Rege os extremos e pode dar o perfume de um lírio ou de Um gambá; substâncias solúveis, voláteis e que desprendem aroma. NETUNO: - Doce, sutil, atrativo e narcótico. URANO: - Frio, adstringente, nauseabundo e salobro. CURSO BÁSICO - 63ª aula cont . - SATURNO: - Frio, adstringente e amargo. JÚPITER: - Doce, fragrante e suave. MARTE: - Os ácidos, azedos, odores picantes, penetrantes e acres. SOL: - Doce, penetrante e levemente picante. VÊNUS: - Doce, cálido e ardente. MERCÚRIO: - Frio e suavemente adstringente. LUA: - Insípido e inodoro. FORMAS PLANETÁRIAS PLUTÃO: - Grossas linhas retas e ângulos vivos em complexas combinações. NETUNO: - Linhas curvas e rítmicas, formas nebulosas e caóticas. URANO: - Linhas quebradas e formas mistas. SATURNO: - Linhas curtas, estreitas e formas contraídas, perfis finos, bem recortados. Contornos bem delineados e duros. JÚPITER: - Curvas generosas e cheias. MARTE: - Ângulos agudos e farpados, arestas vivas, linhas pontudas, finas e retas. SOL: - Círculos regulares, curvas cheias e arabescos elípticos. VÊNUS:- Linhas curvas e arabescos rítmicos. MERCÚRIO:- Linhas breves, incisivas e curtas. Curvas sutis. LUA: - Curvas irregulares e linhas tortas. CURSO BÁSICO - 64ªaula - CORES PLANETÁRIAS PLUTÃO: - Pigmentos luminosos em sombras inusitadas que possuem uma grande porcentagem de vermelho. Furta-cor, sensível as mudanças súbitas conforme as circunstâncias. NETUNO: - Cor de malva ou lavanda, Azul esfumaçado. URANO: - Misturas rajadas, cores mistas e listadas. SATURNO: - Negra, marrom escura, índigo. CURSO BÁSICO - 64 aula cont. - JÚPITER:: - Púrpura, violeta, misturas de vermelho e índigo (lilás) azul profundo, quase violeta. MARTE: - Escarlate, vermelho, carmim. SOL: - Alaranjado, dourado, fortes tonalidades de amarelo, havana ou marrom amarelado. VÊNUS: - Amarelo limão, azul celeste até o verde pálido, anil, matizes em geral em contraste com cores. MERCÚRIO: - Cor de ardósia e misturas manchadas. (Absorve sempre também a cor do planeta que lhe está próximo). LUA: - Brancas, opalíneas, pérola. Azuis muito pálidos, verde pálido; cores iridescentes e prateadas. METAIS PLANETÁRIOS PLUTÃO: - Tungstênio e plutônio. NETUNO: - Lítio, platina. URANO: - Radium, urânio, alumínio juntamente com a Lua. SATURNO: - Chumbo. JÚPITER: - Estanho, (Bronze, juntamente com Vênus). MARTE: - Ferro, aço. SOL: - Ouro VÊNUS: - Cobre, (Bronze, juntamente com Júpiter) MERCÚRIO: - Mercúrio. LUA: - Prata. (Alumínio juntamente com Urano) Deixamos de dar a influência ou governo dos planetas sobre as pedras preciosas, por que jamais houve concordância entre os vários Astrólogos do passado e do presente. Este assunto é um verdadeiro labirinto, onde o verdadeiro astrólogo técnico se recusa a entrar. Pelo contrário, a influência dos planetas sobre os metais é assunto sério e quase que totalmente correto. Algumas dúvidas se houver, surgirão dos metais governados pelos planetas novos: Plutão, Netuno e Urano. CURSO BÁSICO - 64ª aula cont. - OBJETOS E SUBSTÂNCIAS REGIDOS PELOS DIVERSOS PLANETAS PLUTÃO: - Substâncias obtidas mediante síntese química, processos de craking, condensação ou polimerização; plásticos, desintegração atômica, NETUNO: - Venenos, líquidos ou soluções, drogas, substâncias misteriosas e não identificadas. URANO: - Maquinaria industrial, antiguidades raras; toda coisa estranha e inusitada; substâncias radiativas e magnéticas; aparelhos magnéticos, aviões, aparelhos elétricos. SATURNO: - Terra, minerais, máquinas pesadas (especialmente as utilizadas em agricultura e terraplanagem), ferramentas e utensílios de lavoura ou jardinagem; materiais pesados; substâncias duras; escória e objetos de chumbo. JÚPITER: - Roupas de uso masculino. Guloseimas industrializadas. Cavalos; substâncias comuns e úteis; papéis jurídicos ou administrativos. MARTE: - Qualquer objeto de ferro ou aço pontiagudo ou cortante (utensílios de corte usados em açougue), facas, punhais, espadas, material cirúrgico, revólver, espingarda, metralhadora, etc. Sol: - Metais preciosos, diamantes, coisas valiosas e raras; materiais e objetos reluzentes e brilhantes. VÊNUS: - Jóias e ornamentos; roupas de uso feminino; alta costura e artigos de luxo em geral. Artigos cosméticos e de toucador. MERCÚRIO: - Papel moeda e títulos cotizados; documentos, livros, quadros, materiais de escritório, e tudo relacionado com a educação, as comunicações, as viagens e a transmissão e difusão de idéias. LUA: - Utensílios e materiais domésticos, e de limpeza. Objetos de prata. Substâncias suaves e polidas. Artigos de pesca e navegação. CURSO BÁSICO - 65ª aula - OS PLANETAS SÃO "SIGNIFICADORES" DE: PLUTÃO: - Organizações idealistas que combatem os males sociais; organizações sociais designadas para combater indivíduos das classes privilegiadas Idéias que se antecipam à sua época. Os "trustes", os monopólios e seus representantes. Laboratórios e cientistas nucleares. CURSO BÁSICO - 65ª aula cont. - NETUNO: - Movimentos democráticos e populares. Anarquia, demagogia, sindicalismo, socialismo, comunismo, caos; os místicos, sonhadores, visionários, médiuns, hospitais, laboratórios farmacêuticos, sociedades secretas, armadilhas, decepções, segredos da vida, assassinatos, fraudes, disfarces, exílios, drogas estupefacientes, o mar, a névoa, perfumes inebriantes, correntes subterrâneas e manicômios. URANO: - Os que têm poder e autoridade sobre os outros em grande ou pequena, escala (mais no sentido de dominação); os inventores, descobridores, pioneiros, antiquários, amizades, suicídios, romances, tragédias, catástrofes, eventos e mudanças repentinas reformas, a indústria. A concentração de poderes: "trustes", capitalismo, imperialismo, ditadura, os técnicos seletos, os progressos e as reformas. A especialização. As radiações, a física moderna, a desintegração do átomo (junto com Plutão). SATURNO: - Restrições, demora, pobreza, defeitos, obscuridade, decadência, infortúnios, tristezas, fatalidades, responsabilidades, decepções, renúncias, sacrifícios, luto, morte, hábitos, escravidão, pessimismo, temor, dramas de consciência; declínio. Rege os avós; os sogros, os inimigos ocultos, as pessoas de idade, o pai, ocupações relacionadas com a terra; ascetas de todo gênero, religiosos ou não; ermitões, avaros, jejuadores, os famintos, trabalhadores de profissão humilde, viúvos e viúvas; os lugares montanhosos e íngremes, precipícios, campinas pedregosas e sem cultivo; espaços desolados, áridos, as masmorras, o frio, o ártico e o antártico, o gelo e a neve, as criptas, tumbas e mausoléus. A velhice, o esqueleto e a solidão. JÚPITER: - Expansão e desenvolvimento com sua expressão em termos de riqueza material. A autoridade, a legalidade, lugares associados com a religião, a lei e a cultura; funções públicas e assembléias de caráter estatal ou oficial; movi mentos e instituições filantrópicas; os poderes públicos, a classe dirigente, o liberalismo, a democracia, os tratados; os acontecimentos felizes da vida, o bem estar, o êxito, a fortuna, a elevação, o prestígio e a devoção; a madeira, os teatros, as igrejas, os bancos, o fórum, os restaurantes, os ministérios, os parentes do pai, o diretor, o amigo generoso, o protetor, as hospedarias, as regiões elevadas, as montanhas e as viagens longas. MARTE: - Pessoas que usam armas, o exército, a polícia, a guerra, os incêndios, os matadouros, os fornos, os terrenos acidentados, os barrancos, os quartéis, os arsenais, as fortificações, as metalúrgicas, as cozinhas, as fundições, os venenos, as brigas, o amante, o rival, o marido, as paixões, as coisas violentas, turbulentas e perigosas, as aventuras; atletismo e esporte quando expressam coragem, energia e destreza. As perdas de bens, as operações cirúrgicas e os acidentes; a cólera, a agressividade e o rancor; o combate, o vigor, a iniciativa, a ação e o desejo de conquista. CURSO BÁSICO - 65ª aula cont. SOL: - Reis ou soberanos, presidente, chefes e pessoas de autoridade no governo, nas organizações religiosas ou industriais. dignidade, a autoridade e o poder; a promoção, celebridade, honra, fama, profissão, a ascenção, o pai, o esposo, o chefe, o guia, os espetáculos, a solenidade, os altos empregos, as distinções honoríficas; as planícies extensas e férteis, os parques, palácios, os museus, os teatros, os salões nobres e objetos ricos em luxo; a aristocracia, o orgulho, a ética, a altivez. O heroísmo. VÊNUS: - Os acontecimentos felizes da existência, os prazeres, os amores, os favores, êxitos mundanos, alegria, sorte, vida recreativa, as artes, a dança, a musica, o galanteio os mulheres, especialmente as jovens: ornamentos, coisas de luxo e prazer, pinturas, floras, as esposas, a mãe, a amiga, as relações femininas, o casamento, o amor conjugal, a campina florida, os jardins, os dormitórios, os instrumentos musicais, o afeto, o carinho, a graça, a doçura, a sensibilidade o os artistas. MERCÚRIO:- Os assuntos comerciais, correspondência, as pequenas viagens, os vizinhos, as escolas, os colégios e lugares de ensino; organizações científicas e literárias; obras impressas, agências de publicidade e seus representantes; compras, vendas, contratos, as composições literárias, os livros, as relações da mão, os irmãos, os criados, as crianças, a monte, a memória, as cartas, as noticias, os representantes, intermediários, intelectuais, a bolsa de valores, negócios e interesses materiais, jogos, a superficialidade, as comunicações, a habilidade, a adaptação, as mudanças e a expressão. As colinas, os caminhos, rotas, meios de comunicação, bibliotecas, mercados, antecâmaras, corredores. LUA: - A vida e as flutuações públicos, a popularidade, as mudanças de fortuna ou de sorte, as pessoas comuns, os sistemas de transporte e a distribuirão do seus serviços; o lar a vida doméstica, o lugar do residência, a mau, a esposa, a noivo, a amante, a irmã, o povo, as viagens, a nutrição, os bebês, a fecundidade, a reprodução, a maternidade, o crescimento, a primeira infância, a imaginação, o folclore, a poesia, a generalidade das mulheres, o mistério, a novela, o romance, o episódio, as fábulas, diário intimo, roupas intimas; os lagos, rios, as praias, os portos, as termas, praças publicas, bosques frondosos, ruas solitárias, habitações espaçosas, observatórios, torres, terraços, navios, barcos, roupa branca. A vida vegetativa e orgânica. O inconsciente, psiquismo infantil, o instinto maternal e a memória. Visto termos entrado na parte astrológica propriamente dita, o que exigirá do estudante um maior esforço e dedicação ao estudo, sugerimos ao mesmo ler atentamente todas estas lições em seguida, e depois passar a estudar todas as analogias de cada um dos planetas. Por exemplo: Depois de ter lido tudo em seguida, comece pelo 1º planeta, ou seja, "PLUTÃO" a estudar suas relações encadeadas: CURSO BÁSICO - 65ª aula cont. PLUTÃO: maléfico, masculino, magnético, quente-seco, estéril, lento, temperamentos, odores e sabores, formas planetárias, cores, metais, objetos e substâncias, significadores, e tudo mais que for incluído nas próximas lições com referência a Plutão. Embora para o principiante pareça muita coisa para estu- dar, na realidade o que acontecerá, e que lendo e assimilando sem forçar a mente, ficará com a natureza de cada um dos planetas gravada na imaginação, associando idéias com a maior facilidade. De forma alguma exigiremos que decore tudo; este amontoado de analogias magistrais que incluímos e continuaremos a incluir despertarão o pensamento analógico, indispensável na ciência astrológica. CURSO BÁSICO - 66ª aula. QUESTIONÁRIO EM FORMA DE TESTE Assinale com um "x" a resposta correta. 1) Quais os planetas que apresentam fases com a Lua: Os interiores ( ) os exteriores ( ) 2) É possível que Vênus se encontre em oposição com o Sol: Sim ( ) Não ( ) 3) Os planetas aumentam de velocidade no: Periélio ( ) Afélio ( ) 4) Os planetas interiores estão retrógrados em: Conjunção inferior ( ) Conjunção superior ( ) 5) O movimento retrógrado é verdadeiro ou aparente: Verdadeiro ( ) Aparente ( ) 6) Longitude é a distância medida ao longo do equador celeste? Sim ( ) Não ( ) 7) A latitude celeste é medida a partir de? Eclíptica ( ) Equador ( ) 8) Os cometas são utilizados na previsão astrológica? Sim ( ) Não ( ) 9) O Sol é um corpo sólido? Sim ( ) Não ( ) 10) As manchas solares fazem cair os cabelos: Sim ( ) Não ( ) 11) A Lua percorre em média, 13° 10' por dia: Verdadeiro ( )Falso ( ) 12) Durante a Lua Nova, ela está em oposição com o Sol: Sim ( ) Não ( ) 66ª aula cont. - CURSO BÁSICO 13) Durante a Lua Nova e Cheia se produzem as mais fortes marés: Verdadeiro ( ) Falso ( ) 67ª aula INFLUÊNCIA DOS PLANETAS NAS ARTES PLUTÃO: - Produções artísticas que visam causar impacto na estrutura psíquica do auditório, do tipo "Fausto", "Contos de Hoffmann", "O Inferno de Dante", e alguns contos de terror, quando envolvam figuras diabólicas e vampiros. NETUNO: - Lirismo, ritmos fugazes, fluídicos, impressionismo dos sons e das imagens, arte irracional, inconsciente. URANO: - Arte aristocrática, tendência estética abstração; repúdio do lirismo, busca da densidade, arte moderna e futurista. SATURNO: - O trágico, o idílio, o lirismo e o drama, a forma (classi- cismo e parnasianismo), o realismo frio (naturalismo), os poetas malditos . JÚPITER: - A novela, sobretudo a do tipo cálido realista e humorística; a pintura, principalmente o gênero descritivo, acadêmico e convencional. MARTE: - A crítica, a polêmica, a arte do combate. SOL: - O grandioso, pomposo, o gênero heróico; a epopéia, o teatro, a novela social, o concerto, a sinfonia, a pintura luminosa, mediterrânea, os afrescos, a arquitetura, o renascimento italiano e o clássico. VÊNUS: - A arte sensual, a dança, o canto, a música, o encanto, a alta moda e o gênero galante. Os espetáculos musicais. MERCÚRIO: - Jornalismo, imitação, paródia, plágio, conversação, gênero epistolar, virtuosismo; obras libertinas, irônicas, sarcásticas; a crítica, o desenho, a literatura científica. LUA: - Poesia, poesia lírica, contos, fábulas, diário íntimo, anedota histórica, folclore, rondó, balada, cantata, poema sinfônico, canzoneta. Os contos familiares sobre os nossos antepassados. INFLUÊNCIA PSICOLÓGICA DOS PLANETAS PLUTÃO: - As estatísticas modernas constataram que este planeta revela os segredos das profundezas, dos abismos da alma, inacessíveis à inspeção da razão. Circunstâncias de natureza misteriosa, independentes do querer ou poder humanos. Oscila entre o bem e o mal, ou, ainda, está além do bem ou do mal, da luz e das trevas, da afirmação e da negação, da negação e da transformação das condições) trazendo extremos CURSO BÁSICO - 67ª aula cont. PLUTÃO cont. - de boa e má sorte. Uma renúncia voluntária dos interesses mundanos para conquistar um desenvolvimento espiritual; uma desistência do lar, pais e fortuna para estar com alguém que tenha afinidade conjugal. Inclina ao impulso sociológico, o grupo organizado como instrumento para amputar as excrescências parasitárias do corpo político a fim de reconstruir a sociedade partindo de linhas altruísticas. No tema de nascimento de muitos grandes homens onde este planeta se apresenta em condições favoráveis é um indício inelutável da força do destino ao mesmo tempo grandiosa e trágica. Segundo o desenvolvimento espiritual que hajam alcançado, esses indivíduos chegam a ser dirigentes de grandes organizações e fundações para o fomento do bem estar e das relações humanas, associações profissionais que visam melhora das condições sociais, ou então simples fundadores de clubes ou chefes de grupos, porém sempre ligados a coisas coletivas ou massificadas, tanto é que é freqüente nos temas astrológicos de dirigentes de "trustes", monopólios ou cartéis, quando se encontra bem colocado. Leva a conquista de sucessos sociais ou de elevação espiritual depois de grandes provas, com a superação de um profundo mergulho nas trevas. Presta incentivo à grandes gênios literários ou dramáticos que causam impacto na coletividade, através de doutrinas que menosprezam a autoridade constituída ou o Direito vigente, comumente movidos mais por uma justa indignação a favor da sociedade do que por vingança pessoal. Seus representantes chegam a criar uma obra de valor durável ou conquistar uma posição de vasto raio de ação, inspirados por nobres ide ais de caráter social, a preço de sofrimentos morais e de humilhações, depois de numerosos enganos e juízos falsos sobre as coisas. Plutão inclina a um supremo e incontido esforço por atuar transcendendo todas as limitações, normas, éticas, doutrinas, interesses criados, tradições, etc. Tende a emancipar totalmente e a reintegrar positivamente no todo. Esforça-se por viver o instante com liberdadetotal, destruindo, se necessário, tudo que venha a impedir a plenitude universal do espírito. Com freqüência dá um estado de consciência que está além do bem e do mal, sendo muito comum tomar atitudes que pareçam malvadas ou desumanas, quando, na verdade, seus verdadeiros objetivos são transcendentais. É provável que seja o mais perfeito representante da velha máxima "OS EXTREMOS SE TOCAM". Um princípio de transformação, metamorfose, crise e transmutação. De certa forma expressa o lado demoníaco da vida-e tem relação com os profundos instintos agressivos, os instintos de morte de Freud. Está intimamente ligado com o inconsciente coletivo. Tem uma relação marcante com a mediunidade, parapsicologia, ocultismo, simbolismo, psicanálise, sexualidade, espionagem, catástrofes coletivas e com a energia atômica. Está ligado ainda com a química e alquimia. Decididamente o regente do signo de ESCORPIÃO. CURSO BÁSICO - 68ª AULA. NETUNO: - É um planeta que indica grande força intuitiva e rica imaginação. É difícil distinguir suas características positivas CURSO BÁSICO - 68ª aula cont. NETUNO - das negativas. Promove a agitação social e inclina a ilusórios e intangíveis emoções; acaricia falsas esperanças entregando-se a projetos enganosos; atua movido por razoes poderosas porém inexplicáveis; não obstante está relacionado com a harmonia, a simpatia oculto, a simetria o ritmo e a dança que é a poesia do movimento com uma, predileção, pelos instrumentos de corda. Gosta do mistério, do mórbido e erótico. A este planeta pertencem os sentimentos, os desejos e as emoções profundos; a receptividade imaginativa, a estética, as faculdades psíquicas ou percepções ou percepções extra-sensoriais. Quando contrariado se mostra neurótico, dramático e sensível ao poder da sugestão e das aparições. Pelo mais inexplicável motivo romperá um convênio ou voltará atrás num compromisso. Está ligado o indiferença, a invasão receptiva, a adesão ao coletivo e a dissolução no meio, já que desfaz as fronteiras entre o sujeito e o objeto. É de natureza hipersensível, hiperemotivo, impressionável, difuso, incerta e dúbia. Predisposto a caridade, devoção, sacrifício, masoquismo, evasão, fuga, quimera, utopia, idealismo e mística. Nos artistas indica uma alta sensibilidade que nos indivíduos medíocres aparece como mórbidos excessos da fantasia. Em condições astrológicas desfavoráveis induz a dissolução, paixão pelos prazeres, o aos mais exóticos vícios, encontrando-se em temas de nascimento daqueles que fazem uso ou comércio do estupefacientes ou, ainda, que se dediquem a atividade ilícita ou imoral. Por outro lado, podo tratar-se de pessoas que são vítimas de traidores, delinqüentes, vigaristas, que os levam a acreditar em "negócios da china", desfrutando, então de sua ingenuidade. Tem domínio sobre a sublimação e espiritualização dos instintos sentimentos primitivos que atuam no inconsciente, seja em forma de obra de arte ou de desmaterialização do objeto desejado pólo instinto. Está ligado a toda classe de fuga da realidade: drogas, narcóticos, visões, alucinações, ilusões, devaneios, enganos, sonhos, nirvana, milagre, feitiço, enigma, segredo tombem ao mundo espiritual com seus mistérios. Tom relação com os crimes baseados em artimanha, engano e intriga, e com o assassinato por envenenamento. E um dos regentes do signo de PEIXES. URANO:- Esse planeta apresenta inúmeras correspondências tanto positivas quanto negativas. Hoje tem-se como indiscutível sua natureza é repentina e explosiva. Encontra-se frequentemente nos temas do nascimento de homens extremamente dinâmicos que fizeram o papel de inovadores e que fizeram revoluções de fundo ideológico, recorrendo inclusive ao emprego da violência. (Marx, Lênin, Hitler, Mussolini, Napoleão. etc.). Acrescenta-se que nesses casos Urano ocupa uma posição importante) no tema natal. Por outro lado o um indício de idéias geniais, intuição e engenho criador, encontrando-se potentemente colocado nos tomas de grandes cientistas e inventores (Einstein, Edison, Marconi, Galileu, Leonardo De Vinci, etc). Possui uma tendência iconoclasta, caracterizada por uma maneira repentina de aproximar-se e retirar-se; reage violentamente CURSO BÁSICO - 68ª aula - cont. URANO - lentamente contra tudo que lhe possa despojar a liberdade. Possui uma inflexível vontade, mantendo a independência a qualquer preço, pois dificilmente se dispõe a suportar qualquer gênero de domínio e muito menos uma autoridade arbitrária. Possui um intenso sentido do poder e da autoridade. É extremamente confiado em si mesmo. Inventivo, interessado em princípios científicos e religiosos; despreocupado, altruísta; perseverante na luta contra os obstáculos materiais até a vitória, embora sujeito a mudanças caleidoscópicas de atitudes; e organizador, promotor e investigador científico no plano materialista; possui marcante originalidade, com tendência a apresentar novos princípios, iniciar novas ocupações, promover novas idéias, utilizar novos métodos e apartar-se das tradições e costumes estabelecidos, mostrando desdém pelas restrições arbitrárias da moral convencional. Nele há um intenso sentido mecânico, capacidade executiva que o inclina as construções de engenharia; sua capa-cidade para compreender e prover as necessidades do povo e marcante; está geralmente classificado como excêntrico. É com freqüência uma espécie de fatalista que considera seu destino além de seu próprio domínio, impelido por circunstâncias providenciais. Naturalmente inclinado a mostrar-se variável, espasmódico, impulsivo, profético, heróico. Quando mau colocado pode ser cético, refratário, fanático, anarquista e dado a lançar ataques sarcásticos contra qual quer coisa, com ou sem provocação, assumindo atitudes tirânicas. Desperta e leva a unidade, libera, singulariza e individualiza para separar do meio e aumentar em autonomia. É um princípio de tensão, ereção, atração e repulsão. Acusa as diferenças entre o sujeito e o objeto. Desperta um excesso de personalização com o perigo de autoritarismo e intolerância, dando agitação e hiper- excitaçao. Em síntese, suas crises de tensão causam separações repentinas e rupturas em todos os níveis. Sua posição potente e freqüente no tema de subversivos e revolucionários e também nos temas de suicidas. De um modo geral promove a destruição do velho e a criação do novo: a revolução, os acontecimentos repentinos, surpreendentes, de graves conseqüências, tanto na natureza como na vida individual e na dos povos, desde o terremoto ou a revolução até o adultério e o divorcio. Está intimamente ligado com a ciência e a conquista espacial. É um dos regentes do signo de AQUÁRIO. SATURNO - A este planeta, a tradição atribui a dignidade de ser executor do destino. A experiência da moderna astrologia concluiu que sua influência aparece como uma força regula- dora, chamada a guiar e ordenar a energia produtiva do homem, e a por as coisas em seus devidos lugares. Governa as faculdades criadoras concretas; da capacidade pratica para materializar as formas de pensamento. Favorece ao espírito ordenado e prático, ao técnico e concreto. Inclina a investigação científica que incluí principalmente a matemática. Este planeta e um fator de maturidade CURSO BÁSICO - 69ª aula. SATURNO: - e sabedoria, um realista conservador que defende a autoridade da experiência; reservado, nada expansivo nem comunicativo; precavido, inibido e taciturno; lacônico na expressão. Em condições desfavoráveis, inclina ao egoísmo, escravidão aos costumes e convencionalismos, rotina, ao isola mento mórbido, ao aprendizado das coisas pelo lado mais difí- cil, ao pessimismo, materialismo e fatalismo. Dá aparência de segurança e superioridade que esconde crises de dividas. Onde manifesta a tendência de dissecar excessivamente os próprios pensamentos e afetos, gerando tormentos íntimos, complexos de culpa, dramasde consciência, indecisão, timidez; avareza, dureza, inflexibilidade, intolerância, aversão expansão recreativa, condenando ou obstruindo os prazeres sociais e a felicidade mundana. Em condições favoráveis nos horóscopos, dá seriedade, conscienciosidade, concentração, constância, estabilidade, imparcialidade, profundo sentido da justiça, domínio das emoções e dos impulsos através do império da vontade; paciência, reflexão, profundidade, precaução, ascensão lenta, porém contínua e forte sentido da responsabilidade. Desperta marcada ambição, incansável e laboriosa produtividade e esforço aquisitivo intenso e persistente. Promove a reflexão consciente na busca da verdade abstrata para aplicação no concreto (Kepler, Newton, Edison, Einstein, Morins Picard). Dá insaciável tendência aquisitiva acumulativa e conservadora. Este planeta é um fator de obstrução e cristalização, de resistência e endurecimento das condições da existência e frequentemente oprime com adversidades até que a pessoa esteja madura e com a alma fortalecida. Frequentemente indica um ponto débil, seja da constituição física como da psicológica; não obstante dota o nato de discernimento para conservar e aplicar racionalmente as energias vitais. Embora intrinsecamente gere muitos problemas, paralelamente dota a mente com inúmeros recursos para fazer frente às dificuldades. JÚPITER:- É considerado a "grande fortuna" pela maior parte dos astrólogos por causa de sua influência benéfica. É o planeta da justiça, da autoridade, da dignidade, da ordem e do sentido moral das coisas. Impele ao idealismo, ao sentido do dramático, ao desejo de ser útil à sociedade, à clareza de juízo e ao senso comum. Dá otimismo, ordem, harmonia, expansão e desenvolvimento de todas as coisas. É um princípio de afirmação, coesão, coordenação e legalidade. Em condições favoráveis dá grandeza de alma, lealdade, respeito à lei, amor ao próximo, compreensão magnânima e ampla dos assuntos e atividades humanas, generosidade, equilíbrio entre pensamento e ação, sentimento e razão, coração e mente. Inclina à devoção, religiosidade, filosofia e amor da beleza aplicada ao grande e sublime. Dá vista ampla, despreocupação, serenidade de alma, moderação, juízo claro e retidão. Cria as condições nas quais podem manifestar-se: saúde, em forma de harmonia física; lei em forma de harmonia social; religião em forma de harmonia espiritual. Sobretudo se preocupa por elevar o nível cultural, político-social Curso básico - 69ª aula - Cont. JÚPITER: - e cívico das massas humanas, tendendo humanizar os meios de produção e consumo. Esforça-se por estender a educação e melhorar o nível dos agrupamentos humanos. Dá capacidade para complementar utilitária e eficazmente os mais díspares interesses, afetos e ideais, equilibrando diferenças e compensando antagonismos. Está intimamente ligado ou governa as altas colocações no Estado, magistrados, legisladores, administradores e sacerdotes. Denota o leal conselheiro dos poderosos. É um fator potente de fama e prestígio. Dá esportividade. Em más condições astrológicas mostra-se imoral, infrator da Lei, esbanjador, jogador, orgulhoso, megalomaníaco, jactancioso, hipócrita, simulador, demagogo, carola, cético e desorientado. Dá muita indulgência com as paixões. Não obstante, mesmo Júpiter aflito atrai muitas simpatias. Curso Básico - 70ª aula MARTE - É um princípio de força, de conquista e domínio sobre o objeto, de tensão impulsiva e desejo violento. Dá uma natureza positiva, independente, confiada em si, determinada, enérgica e combativa. É um fator de entusiasmo, dinamismo, construtividade, ação e realização. Em boas condições astrológicas dota o nato de uma natureza ardorosa, apto às empresas que exijam muita coragem e confiança em si mesmo e rapidez de execução. Está intimamente relacionado com as paixões e lutas pela vida. Quanto mais difícil e arriscada é a empresa mais felizes os marcianos estão, especialmente se houver um sabor de batalha. Marte provoca um infatigável esforço acional. Destrói para criar. É construtivo, transformador e iniciador. Tende sempre a suprimir ou transpor toda resistência a qualquer ação proposta. Promove a exploração dos recursos e combate com os interesses que dificultam o livre fluir do progresso humano. Intrépido e resoluto está sempre pronto a defender os seus: a pátria, a família, a religião, a organização. Graças à sua natureza arrojada e fértil em iniciativas está especialmente destinado ao comando no cenário da vida. Em más condições astrológicas um fator de mau humor, intolerância, egoísmo, veemência, precipitação, brutalidade, obstinação, crueldade, desenfreio, concupiscência, paixão, violência e prepotência. Se atrevem a arriscar sua vida e as dos demais em qualquer momento ou qualquer empresa. Marte no horóscopo, conforme sua posição, indica nossa força de vontade, nossa capacidade de ação e nosso espírito de luta. Mal colocado indica vontade débil, inconstância e sujeição. VÊNUS - Este planeta e um fator de atração, adesão, fusão e harmonização. A arte e o amor são seus principais atributos. É um índice seguro de afetividade, de ternura e abandono incondicionado ao ser amado. Dá inclinação artística, sensibilidade e talento musical. Em condições astrológicas favoráveis dota a pessoa de uma elegância e fascínio particulares, amigas do conforto e dos prazeres, sensíveis ao chamado do belo e estético. CURSO BÁSICO - 70ª aula - cont. VÊNUS:- Sob o domínio de Vênus estão os folgazes entusiasmos e alegrias de breve duração. Os influenciados por Vênus possuem um - desenvolvido senso de forma, cheios de graça, talento artístico, vida sentimental feliz e abundante, magnetismo pessoal, refinamento, amor pelas crianças e pequenos animais, gosto - pelo luxo e comodidades. Em condições astrológicas desfavoráveis, este planeta representa determinados estados mórbidos da psique humana, relacionados com o erotismo, inversa. sexual, complexos e inibições afins, indolência, preguiça, vida libertina, gostos depravados, desleixo, frivolidade e in- decência. A natureza venusiana sente intimo e profundo dese- jo de se identificar ou fundir com a alma das coisas e dos circunstantes que o rodeiam; objetos, forças e seres despertam intensa emoção que desenvolvem nelas uma percepção intuitivo sentimental do vivido. Tende sempre a conciliar opostos, harmonizar discórdias e pacificar antagonismos. Complementa mediante o amor toda classe de ódios. Impele a expressar, harmonia, ritmo, beleza, sons, cores, imagens e sorrisos. CURSO BÁSICO - 71ª aula. MERCÚRIO:- Este planeta expressa princípios de união, adaptação, câmbios, versatilidade, movimento, flexibilidade, habilidade, destreza, engenho, malícia, astúcia e vivacidade. Dá uma extraordinária capacidade de raciocínio, percepção de tamanho, peso, forma, cor, ordem, posição, número. Está intimamente relacionado com o conhecimento, razão e inteligência aplicados às coisas práticas; a lógica, eloqüência, compreensão rápida das coisas, destreza. Em condições astrológicas favoráveis dá um tipo de mente que resolve aparentemente sem esforço, os problemas mais intrincados, dono de uma inteligência brilhante porém pouco profunda, não obstante acumula provas e frequentemente recorre às estatísticas em apoio de sua tese; amante da controvérsia e dos diálogos; possui inato dom de observação e muita engenhosidade, aplicável praticamente a qualquer questão sem preocupar-se com o lícito ou ilícito. São amantes do estudo, da literatura e das ciências. Em condições desfavoráveis faz os embusteiros, de- sonestos, instáveis, distraídos, mentirosos, tratantes, gatunos, velhacos, servis, murmuradores, maliciosos, intrometidos, dúbios, excessivamente inquietos e superficiais. Denota uma erudição ou ecletismo estéril, puerilidade e ligeireza, indecisão, vacilação e escamoteação. São linguarudos e insufladores.Mercúrio em posição normal, motiva insaciável esforço por perceber, conhecer e explicar o que significam as coisas (esta a razão de governar o ensino). Quer saber para que servem os seres, ambientes ou funções. Desperta intensa curiosidade, susceptível de transformar-se em conhecimento universal eminentemente aplicativo. Desde épocas imemoriais foi chamado de "mensageiro dos Deuses" por sua natureza de intermediário. CURSO BÁSICO - 7l aula, cont. LUA:- Expressa o princípio maternal e de fecundidade, tendo domínio sobre a vida afetiva e imaginativa. A Lua simboliza tudo que tem uma natureza pronunciada de feminilidade. A inconstância, a passividade, a mobilidade, a sensibilidade, a impressionabilidade e tudo que tenha caráter fluídico e cambiante. O psiquismo, o linfatismo, a plasticidade, os caprichos, o lunatismo, a receptividade, a fantasias os sonhos, o romantismo, o misticismo, o mediunidade e sonambulismo também estão sob a égide da Lua. Em boas condições astrológicas confere refinamentos senso comum, intuição, altruísmo, sensibilidade desperta, anelo veemente de mudar para conhecer novas paisagens e obter novas impressões e inspirações. Dá ideais populares e amor pelas coisas domésticas a triviais. Em más condições faz os visionários, presunçosos, retardados, sonhadores, volúveis, indolentes e maníacos pelas mudanças caleidoscópicas. A Lua promove vago e instintivo desejo de experi- mentar, sentir e perceber o espetáculo do mundo e tende a aprender as coisas por meio de repetições de estados sensoriais e fenômenos particulares elaborados pela imaginação. Está intimamente ligada recordação, passado, saudade, e coisas familiares e gregárias. SOL:- É o princípio de vida, calor, luz e irradiação. Está Intimamente ligado com a consciência, a moral, a ética, o conhecimento do ego, a individualidade, a dignidade, a grandeza, a força criadora, a confiança em si mesmo, a ambição, o êxito, o sublime e esplendoroso. Em boas condições astrológicas dá poder, brilho, coragem, finura, heroísmo, liderança e reconhecimento público. Dota de uma natureza demonstrativa, afetuosa e de um coração ardente; dá aspirações elevadas, entusiasmo, sentimentos nobres e decentes e aspirações correlatas. Em má situação dá uma natureza covarde, arrogantes egoísta, tirânica, arbitrária, altiva, dogmática, megalomaníaca e orgulhosa, dada adulação e servilidade para com os poderosos e despotismo para com os fracos. Em condições normais desperta forte sentido de auto- responsabilidade e veemente afã de superação integral. Induz a um constante esforço pela soberania, impelindo a manifestar-se com clareza, beleza e iluminação. O Sol representa no horóscopo a mais elevada expressão do "Eu" individual; e denota a influência positiva da vida do homem e seu cara ter mais pronunciado. CURSO BÁSICO - 72ª aula. ANATOMIA, FISIOLOGIA E PATOLOGIA SOB DOMÍNIO DOS PLANETAS PLUTÃO:- As glândulas digestivas; a fontanela da criança, o cordão umbilical, os centros nervosos que conectam o plexo solar com o plexo sagrado e o alto da coluna vertebral com a glândula pineal; os fermentos solúveis que efetuam transformações CURSO BÁSICO - 72ª aula, cont. PLUTÃO:- cont.- catalíticas e hidrolíticas e o equilíbrio entre as fases anabólicas e catabólicas essenciais para o metabolismo. Doenças devidas sedimentação de substâncias minerais precipitadas em conseqüência de intoxicação ácida, perturbação do equilíbrio ácido-básico, deformações, atrofias, mal formação óssea e glandular, amputações, dores artríticas„ esclerose cerebral; acidentes e catástrofes coletivas. NETUNO:- A glândula pineal, os órgãos de percepção extra-sensorial, a atividade das faculdades telepáticas, o plexo solar, o canal espinhal, a fibra dos nervos, os glóbulos brancos. Quanto às enfermidades, causa deficiência de oxigênio (juntamente com a influência de outros planetas); desequilíbrio endócrino devido a causas inexplicáveis atualmente, esgotamento de energias físicas e psíquicas; anemia, leucemia, neurose, transe, catalepsia, mediunidade, frequentemente devida a uma atividade psíquica mal dirigida ou indisciplinada, esquizofrenia, histeria, alucinações, manias, asfixias, envenenamentos, intoxicações, vícios por drogas, obesidade, adormecimento e formigamento dos membros e órgãos, doenças misteriosas ou inexplicáveis, contágios por germes invisíveis; obsessão, loucura, rugas prematuras. URANO:- A glândula pituitária, a paratireóide, o sistema nervoso central, a aura física e magnética, os éteres, os olhos, os gases, a meninge, a medula espinhal, o desenvolvimento dos grandes ossos e as forças eletromagnéticas do organismo psico-somático, Suas enfermidades mais freqüentes são: paralisias, especialmente as temporárias, operações, fraturas, rupturas, lesões traumáticas, desordens espasmódicas, irritações nervosas repentinas, cãibras, nevralgias, moléstias neuro-cardíacas, desordens sexuais (hermafroditismo, homossexualismo, impotência nervosa, etc.); exaustão nervosa, frio ou calor orgânico excessivos, paranóias; inflamações dolorosas resultantes dos sedimentos minerais precipitados (gota crônica, depósito de uratos, reumatismo oxálico, etc.) Acidentes por raios e eletricidade, radiações, desastres aéreos e automobilísticos. SATURNO:- A parte medular da glândula renal; a pele; os ossos os dentes, articulações e tendões, particularmente o joelho e a barriga das pernas, o baço, os órgãos e o sentido da audição; o esqueleto, ligamentos, flexuras sigmóides, calcificação, depósitos minerais, congestão, endurecimento e contração, articulação dos ossos, cabelos, unhas, bexiga, vago, tecido conjuntivo. Rege o nervo pneumogástrico. Suas doenças comuns são: enfermidades crônicas, doenças dos ossos (osteomielite, osteíte, mal de Pott, fraturas, raquitismo), quedas, contusões, reumatismo, senilidade, velhice prematura, artrites, escleroses, calcificação, cálculos renais e biliares, herpes, verrugas, calosidades, ataxia-locomotriz, fraqueza das pernas, surdez, resfriamentos, constipação, defeito nas pernas, inibição funcional causada por temores e estados mórbidos, debilidades, depauperamento, retardamento metabólico e nutritivo, circulação deficiente CURSO BÁSICO - 73ª aula SATURNO:- devido a emoções inibidoras; melancolia, angústia, cáries dentárias, abscessos apicais, desnutrição, atrofias, doenças do espinhaço (gota saturnina ou reumatismo deformante), impotência, carcinoma, sarcoma; dramas de consciência, complexos de culpa, masoquismo, nevralgias crônicas e inflamações no baço. JÚPITER:- Fígado, pés, coxas, costelas, supra renais, circulação arterial, ombros e braços no que se refere à qualidade dos movimentos. Plasma sanguíneo, glóbulos vermelhos, glicogênio, fibrina do sangue, gorduras, diafragma, assimilação, nutrição e desenvolvimento celular, formação da carne e bílis. Suas enfermidades são: males devido a indigestão e excessos; moléstias pulmonares; pleuris, congestão; acidez crônica, hiperfluidez da atividade funcional, enfermidades e impurezas do sangue, furúnculos, tumores: adiposidade, obesidade, transpiração excessiva, enfermidades do fígado, apoplexia e distúrbios circulatórios, flatulências e moléstias tropicais. MARTE:- A parte cortical da glândula renal, a cabeça, os órgãos geradores masculinos, os nervos motores, os órgãos excretores, a testa, o nariz, os músculos e seus movimentos, o se£ mento motor da coluna, o reto, a eliminação; crescimento das unhas, pelos e cabelos; a distribuição do ferro e a matéria vermelha corante do sangue, o hemisfério cerebral esquerdo, a produção de energia por combustão e a oxidação. Enfermidades: infecciosas, contagiosas, febres eruptivas; febres, hipertensão arterial excesso de calor orgânico, hemorragias internas, congestões e inflamações agudas. os caldeamentos, queimaduras, estados inflamatórios, hemorróidas, acidentes, lesões,excrescências, pólipos hipertrofias, fungos, fístulas, ferimentos nasais, irritações, ruptura de vasos, hérnias, gripes, sarcoma, condiloma, VÊNUS:- A glândula timo, o sentido do tato, garganta, rins, sistema genital feminino, o brilho dos cabelos e da cútis, o conduto dos ouvidos, as trompas de eustáquio, ventre, nádegas, púbis, células reprodutoras femininas, colo, circulação venosa, próstata e seios, Impurezas do sangue que intoxicam o sistema e causem amidalite, enfermidades pustulosas, sarampo, varíola, enfermidades da garganta e dos rins, doenças venéreas, laringite, faringite, diabete, câncer nos seios, convulsões e vômitos, cistos, infecções do ventre, males da circulação venosa, varizes, úlceras, abscessos, furúnculos, tumores, flebite, celulite, náuseas, moléstias do aparelho genito-úrinário, desarranjos menstruais, excesso de secreções, panariz, sensibilidade das mucosas nasais, adenóides, funcionamentos deficientes do organismo devido a excessos eróticos. MERCÚRIO:- A glândula tireóide, o cérebro, em especial o hemisfério cerebral direito, o sistema nervoso cérebro espinhal, o segmento motriz da coluna, as cordas vocais, órgãos da palavra, a língua, as mãos como instrumento da inteligência, relaciona-se também com as vias respiratórias. CURSO BÁSICO 73ª aula, cont. MERCÚRIO:— Suas enfermidades são: desordens nervosas ou debilidade por causa de excitação, tensão ou excesso de trabalho; resfriados, bronquite, afecções pulmonares ou das vias respiratórias, enxaqueca, perda de memória, excesso salivar, respiração deficiente, eliminação débil, diarréias, neurastenia, inquietação, insônia, enfermidades mentais, asma bronquial, moléstias da boca (piorréia, gengivite, estomatite), sífilis, sinusite, bócio, surdez e palpitações. LUA:- Estômago, duodeno, esôfago, linfa, quilo, fecundação, gestação, humores, fluxo de secreções, movimento de líquidos no organismo, menstruação, útero, ovários, fluido sinovial, membranas, tecido celular, capa dos nervos, testículos, óleos, soros sanguíneos, processos glandulares, vasos linfáticos, boca, mucosas, vesícula, cerebelo, sistema ganglionar e saliva. Suas enfermidades são: desequilíbrio endócrino, gânglios e glândulas inflamadas, alergias, desordens femininas, hidropisia e excesso de liquido nos tecidos, infecção catarral das membranas mucosas, vista defeituosa, linfatismo, vômitos, enjôos, fraqueza intestinal, epilepsia, instabilidade mental, depressão emocional, histeria, hipocondria, apatia, demência, narcisismo, psicose, lunatismo, obesidade e dispepsia. SOL:— O coração e as artérias, os olhos, a espádua, coluna vertebral, bago, distribuição do calor, "pons varolli", oxigênio, circulação sanguínea e desenvolvimento físico. Suas principais enfermidades são: as cardíacas e circulatórias, falta de vitalidade, paralisias, febres, abrandamento dos tecidos, sincopes; enfermidades do bago, da vista (estrabismo), da coluna; delírio de perseguições. CURSO BÁSICO - 74ª aula. OCUPAÇÕES E VOCAÇÕES SOB DOMÍNIO DOS PLANETAS PLUTÃO:— Chefes de grandes organizações e movimentos, sejam de caráter socialista ou capitalista. Escritores inspirados no movimento sociológico. Atividades anônimas ou secretas. Todas as atividades realizadas no subsolo. Engenheiros e técnicos de TV, meteorólogos, arqueólogos, cientistas nucleares, cosmonautas, técnicos em computadores eletrônicos. NETUNO:— Gênios artísticos e literários, filósofos, ocultistas, paranormais, homeopatas, estetas, poetas, pintores, músicos inspirados, especuladores de bolsa ou de capitais em flutuação e todas as ocupações relacionadas com a água e os líquidos. URANO:— Indivíduos com popularidade, sem profissão nenhuma; viajantes, inventores, pioneiros, descobridores, pensadores originais, conferencistas brilhantes; aviadores, CURSO BÁSICO - 74ª aula, cont. URANO:- técnicos de rádio e televisão, astrólogos, homens de ciência, psicólogos, psiquiatras, investigadores científicos, físicos, funcionários do governo, eletricistas, mecânicos de precisão, cinegrafistas, engenheiros, frenologistas, metafísicos, arqueólogos e todas as ocupações novas e raras. SATURNO:- Todas as ocupações conservadoras e todos os que se ocupam na terra ou com seus frutos; carcereiros, coveiros, agentes funerários, chumbeiros, zeladores, sacristãos, pedreiros, mineiros, tintureiros, trabalhadores em couro, canteiros, carvoeiros, encanadores, arquitetos, construtores de pontes, alfaiates, policiais inferiores, os que trabalham em lugares subterrâneos. Atividades nas quais é preciso trabalhar muito para obter pouco salário. Geólogos, agrimensores, jardineiras. JÚPITER:- Todas as profissões relacionadas com a lei e a religião; legisladores, embaixadores, promotores, advogados, senadores, juizes, conselheiros, sacerdotes, pastores religiosos, diretores de faculdades, políticos, provedores de gêneros, filantropos, comerciantes e fabricantes de tecidos; empregados de restaurantes, físicos, ministros de estado, filósofos, síndicos. MARTE:- Cirurgiões, químicos, farmacêuticos, dentistas, engenheiros mecânicos, ferreiros, metalúrgicos, motoristas, militares, barbeiros, cozinheiros, fiscais, caçadores, boxeadores, açougueiros. De um modo gerei, todas as profissões militares e aquelas onde se usa armas e instrumentos cortantes. Tem domínio ainda sobre os atletas, mecânicos e todos que trabalhem com ferro e meteis. VÊNUS:- Todas as profissões relacionadas com a música e as belas artes; joalheiros, gravadores artísticos, decoradores, bordadores, perfumistas, floristas, doceiros, confeiteiras, pintores, modistas, poetas, atores, garçãos, servidores domésticos e todas as ocupações relacionadas com mulheres e seus atavios, artigos de luxo; manicura, cabeleireiro, prostituição. MERCÚRIO:- Atividades intelectuais, autores, oradores, professores, homens de ciência, jornalistas, pessoas encarregadas de recolher e difundir informações, comerciantes, livreiros, coreógrafos, tradutores, desenhistas, viajantes, matemáticos, preceptores, intérpretes, secretários, notários, escritores, carteiros, funcionários do governo (correios e telégrafo), mensageiros, tipógrafos, escriturários, escreventes, bilheteiros, caixas, vendedores, peritos, contadores publicitários. LUA:- Todos os empregos comuns; pessoas que fomentam as necessidades públicas e ocupem cargos subalternas, principalmente na indústria de trânsito. Funcionárias públicas, ocupações femininas, como serventes, pajens, enfermeiras, parteiras, trabalhos em bares, boates, viagens, transportes; os relacionados com o mar, com marinheiros, pescadores, timoneiros, estivadores; empregados em estabelecimentos de banhos e termas, traficantes e provedores de gênero durante travessias. CURSO BÁSICO — 74ª aula, cont. SOL:— Chefes e pessoas de autoridade no governo, nas organizações religiosas e industriais, superintendentes e diretores de utilidades públicas, bancos e empresas onde se manejam enormes somas de dinheiro; cortesãs, nobres, príncipes, impe- radores, joalheiros, ourives, douradores, ocupações ligadas com ótica e foto, e confeccionadores de ornamentos com luxo e adorno. Indica sempre posições de liderança e responsabili- dade, especialmente no governo. CURSO BÁSICO — 75ª aula, cont. QUESTIONÁRIO EM FORMA, DE TESTE (ref. várias lições) Preencha com um "X” a resposta correta. Este questionário está sendo enviado em duas vias, uma para seu arquivo, outra para enviar depois de preenchidas as respostas. 1) Quantos milhões de quilômetros dista em média, o planeta Mercúrio (do Sol)? 108 ( ) 315 ( ) 17 ( ) 58 ( ) 2) Quantos mil quilômetros possui o diâmetro do planeta Marte? 12.300 ( ) 9.800 ( ) 6.888 ( ) 3) Quantas vazes maior que a Terra, 4 o planeta Urano? 64 ( ) 12 ( ) 45 ( ) 4) A chave eterna da astrologia está baseada no conjunto de leis de? Morinus ( ) Hermes ( )Ptolomeu ( ) 5) O ritmo pode ser neutralizado pela aplicação da arte da polarização, é uma lei de ? Morinus ( ) Hermes ( ) 6) Elétrico, destemido, forte, vital, ardente, inflamado, construtivo, expansivo, tônico, quente-seco e pouco fértil, se refere natureza particular de? Marte ( ) Júpiter ( ) Lua ( ) Sol ( ) 7) Doce, fragrante e suave é o odor de? Lua ( ) Netuno ( ) Júpiter ( ) 8) Curvas irregulares e linhas tortas são formas planetárias de? Marte ( ) Plutão ( ) Lua ( ) 9) O chumbo 4 um metal sob a regência de? Sol ( ) Vênus ( ) Saturno ( ) Urano ( ) 10) A faca e o punhal são objetos regidos por? Saturno ( ) Marte ( ) Plutão ( ) CURSO BÁSICO - 76ª aula. O ESTADO CÓSMICO DOS PLANETAS A experiência de milhares de anos a respeito das forças ou debilidades planetárias, depois de inúmeras pesquisas estatísticas rigorosamente avaliadas, tem sido magistralmente confirmada. Essa pesquisa demonstrou que a eficácia de um planeta é aumentada quando o mesmo se encontra num signo que tenha bastante afi- nidade e analogia com sua natureza intrínseca. Isto acontecendo quando o planeta se encontra em seu signo de "DOMICÍLIO ou EXALTAÇÃO", A "QUEDA e o EXÍLIO", são os opostos da exaltação a doma cílio, e nestes casos os planetas se encontram debilitados em força positiva e fortalecidos em energia negativa. Um planeta em seu domicílio é como se fosse um rei em seu trono, estando essencialmente dignificado. Na exaltação equivale ao príncipe de um reinado, pois é o segundo comandante do signo em que estiver exaltado. No exílio, está desterrado e extremamente debilitado, e corresponde a detenção num pais inimigo. Na queda ocorre o mesmo que no exílio, de maneira mais amena. Na triplicidade, ou seja, quando um planeta se coloca num signo do mesmo elemento que aquele onde e regente, está como se num país irmão. Se estiver colocado no decanato que rege, sua força e ainda maior. Decanatos são divisões de 10 em 10º, nos signos. Quando se situa num signo onde não possui dignidade ou debilidade alguma, diz-se que o mesmo, está peregrino, o que corresponde à passagem de um indivíduo pelas terras de um país completamente neutro para si. TÁBUA DE FORÇAS PLANETÁRIAS PLANETAS DOMICÍLIO EXÍLIO EXALTAÇÃO QUEDA SOL Leão Aquário Áries Libra LUA Câncer Capricórnio Touro Escorpião MERCÚRIO Gêmeos Virgem Sagitário Peixes Aquário Aquário VÊNUS Touro Libra Escorpião Áries Peixes Virgem TERRA Virgem Peixes MARTE Áries Escorpião Libra Touro Capricórnio Câncer JÚPITER Sagitário Peixes Gêmeos Virgem Câncer Capricórnio SATURNO Capricórnio Aquário Câncer Leão Libra Áries URANO Aquário Leão Escorpião Touro NETUNO Peixes Virgem Câncer Capricórnio PLUTÃO Escorpião Touro CURSO BÁSICO - 76ª aula, cont. A tábua de forças planetárias deve ser estudada cuidadosamente, visto ser um dos pontos mais importantes na interpretação dos horóscopos. Para estudá-la com melhor aproveitamento lembre-se que os signos de exílio são sempre os opostos do domicílio, e que os signos de queda são opostos da exaltação. O melhor a fazer primeiramente é decorar os eixos de oposição dos signos: ÁRIES com LIBRA - TOURO com ESCORPIÃO - GÊMEOS com SAGITÁRIO CÂNCER com CAPRICÓRNIO - LEÃO com AQUÁRIO - VIRGEM com PEIXES Assim fazendo bastará decorar os domicílios e exaltações e lembrar que o exílio é oposto do domicílio e a queda o oposto da exaltação. CURSO BÁSICO - 77ª aula. P E R E G R I N O S Qualquer astro, quando colocado num signo onde não esteja, "Domiciliado, exaltado, exilado, em queda, na triplicidade", é considerado peregrino. Os planetas maléficos quando peregrinos são bastante destrutivos. Os astros estarão peregrinos conforme a relação abaixo: PLANETAS PEREGRINOS EM: SOL............Touro, Gêmeos, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio Peixes. LUA...........Áries, Gêmeos, Lego, Virgem, Libra, Sagitário, Aquário. MERCÚRIO......Áries, Câncer e Escorpião. VÊNUS.........Câncer, Leão e Sagitário. MARTE.........Gêmeos, Virgem e Aquário. JÚPITER.......Touro, Libra e Aquário SATURNO.......Escorpião, Sagitário e Peixes URANO ........Áries, Câncer, Virgem, Sagitário, Capricórnio e Peixes NETUNO .......Áries, Touro, Gêmeos, Leão, Libra, Sagitário e Aquário PLUTÃO .......Gêmeos, Leão, Virgem, Sagitário, Capricórnio e Aquário TERRA........Áries, Gêmeos, Câncer, Lego, Libra, Escorpião, Sagitário e Aquário. C s n h p s g c j o f S o V T t d s p u q i URSO BÁSICO - 77ª aula, cont. TRIPLICIDADES E DECANATOS Os planetas possuem uma certa força quando situados em ignos da mesma triplicidade de suas regências. Especialmente se colocados o decanato que regem. Existem dois sistemas de regências de decanatos: o sistema indu, no qual o 1º decanato (os primeiros 10 graus do signo) ó regido pelo róprio governante do signo; o 2º decanato é regido pelo governante do igno seguinte, da mesma triplicidade; e o 3º decanato regido pelo overnante do último signo da mesma triplicidade, sempre a partir do signo ujos decanatos estamos procurando os regentes. Exemplo: Procurar os regentes de decanatos do signo de VIRGEM: como á se sabe, cada signo possui 30º. Assim, os primeiros 10º serão regidos por Mercúrio e Terra, s governantes do signo de Virgem, como vocês poderão observar na "Tábua de orças planetárias", planetas em seus domicílios. Os 10º seguintes; ou segundo decanato terão a regência de aturno, já que, partindo de Virgem, o próximo signo da mesma triplicidade u da Terra Capricórnio ,regido por Saturno, Os 10 últimos graus, 3º decanato, terão a regência de ênus, já que Touro, signo da Terra regido por Vênus é o último signo da erra a partir de Virgem. Como vocês podem observar, sabendo-se os domicílios e riplicidades elementais, nem será preciso decorar todos os regentes de ecanatos, bastará simplesmente fazer o cálculo mental. Existe um outro sistema de regência de decanatos, chamado, istema ocidental ou "Caldeu", o qual não aconselhamos, visto que não ossui a lógica apresentada pelo sistema hindu. Os melhores astrólogos modernos praticamente não se tilizam da regência de decanatos e quando o fazem preferem o sistema hindu ue dá melhores resultados. Não obstante daremos os dois a título de nformação. SIGNO Hindu Caldeu ÁRIES....... 1º decanato 0º a 10º Marte Marte 2º " 10º a 20º Sol Sol 3º " 20º a 30º Júpiter Vênus TOURO....... 1º " 0º a 10º Vênus Mercúrio 2º " 10º a 20º Mercúrio Lua Terra 3º " 20º a 30º Saturno Saturno GÊMEOS.......1º " 0º a 10º Mercúrio Júpiter 2º " 10º a 20º Vênus Marte 3º " 20º a 30º Saturno Sol Urano CURSO BÁSICO - 77ª aula, cont. OS DECANATOS E SUAS REGÊNCIAS SIGNO Hindu Caldeu CÂNCER .......... 1º decanato 0º a 10º Lua Vênus 2º " 10º a 20º Marte Mercúrio Plutão 3º " 20º a 30º Júpiter Lua Netuno LEÃO ............ 1º " 0º a 10º Sol Saturno 2º " 10º a 20º Júpiter Júpiter 3º " 20º a 30º Marte Marte VIRGEM .......... 1º " 0º a 10º Mercúrio-Terra Sol 2º " 10º a 20º Saturno Vênus 3º " 20º a 30º Vênus Mercúrio LIBRA .......... 1º " 0º a 10º Vênus Lua 2º " 10º a 20º Saturno-Urano Saturno 3º " 20º a 30º Mercúrio Júpiter ESCORPIÃO ........1º " 0º a 10º Marte-Plutão Marte 2º " 10º a 20º Júpiter-Netuno Sol 3º "20º a 30º Lua Vênus SAGITÁRIO ........1º " 0º a 10º Júpiter Mercúrio 2º " 10º a 20º Marte Lua 3º " 20º a 30º Sol Saturno CAPRICÓRNIO..... 1º " 0º a 10º Saturno Júpiter 2º " 10º a 20º Vênus Marte 3º " 20º a 30º Mercúrio-Terra Sol AQUÁRIO ......... 1º " 0º a 10º Saturno-Urano Vênus 2º " 10º a 20º Mercúrio Mercúrio 3º " 20º a 30º Vênus Lua PEIXES ......... 1º " 0º a 10º Júpiter-Netuno Saturno 2º " 10º a 20º Lua Júpiter 3º " 20º a 30º Marte-Plutão Marte Para melhor interpretação dos graus de regência lembramos aos caros alunos que o 1º decanato enquadra desde 0º até 9º 59'; o 2º decanato de 10º até 19º 59' e o 3º decanato de 20º até 29º 59'. O sistema de divisões de decanatos utilizado por alguns astrólogos menos avisados, e que os fraciona entre 0º a 10º; 11º a 20º e 21º a 30º é completamente falso como pode ser observado primeira vista, já que nesse caso o 1º decanato possui 11º, enquanto os outros, apenas 9º para o segundo decanato e 10º para o terceiro. Provavelmente um erro de cálculo. NOTAS IMPORTANTES Quanto aos domicílios dos planetas, lembramos aos caros alunos que pesquisas modernas rigorosamente avaliadas e confirmadas pelo Instituto, colocam a Terra juntamente com Mercúrio como regentes CURSO BÁSICO - 77ª aula, cont NOTAS IMPORTANTES cont. do signo de Virgem. Chamamos a atenção também para que nossos alunos não se deixem iludir pelas afirmativas de que os signos regidos por dois planetas devem ser conservados apenas pelos regentes modernos. Exemplificando: Peixes, desde os primórdios regido por Júpiter, com a descoberta de Netuno e comprovada sua regência sobre o signo de Peixes, não destrona de modo algum c planeta Júpiter, o que acontece aqui é exatamente o mesmo que nos países governados pelo regime parlamentarista, onde um Presidente e um Primeiro Ministro, governam o país. (o que está em baixo é como o que está em cima. Destarte, Aquário continua e continuará sendo governado por Saturno e Urano; Escorpião por Marte e Plutão; Virgem por Mercúrio e Terra; Peixes por Júpiter e Netuno. Outro esclarecimento importante se refere a exaltação do planeta Mercúrio. Os livros de texto em sua maioria consideram que Mercúrio se exalta em Virgem, o que constitui um erro absurdo como indicaremos a seguir: Virgem é o domicílio de Mercúrio, onde este planeta possui 100% de força, ora, o signo de exaltação corresponde sempre a + 70% de força, assim sendo como é possível que um planeta venha a ter 70% onde tem 100%? Modernas pesquisas confirmam que Mercúrio se exalta em Aquário, o que está perfeitamente de acordo com e bom senso. A regência de Plutão sabre o signo de Escorpião é um outro problema que hoje em dia não deixa margem a dúvidas, embora alguns o considerem erroneamente como governante do signo de Áries, o que está em desacordo completo com a natureza noturna e subterrânea de Plutão. Este planeta rege o inconsciente coletivo, o que está perfeitamente encaixado no oitavo signo celeste. O mesmo acontece com a regência de Escorpião e Plutão sabre a morte, catástrofes coletivas, hereditariedade, problemas sexuais, etc, A exaltação de Netuno é outro problema que causa espécie, visto alguns considerarem-na em Câncer e outros em Leão, Para nós essa regência por exaltação se verifica através do signo de Câncer, visto estar mais aproximado da natureza mística, mediúnica e úmida de Netuno. CURSO BÁSICO - 78ª aula TERMOS OU FACES DOS PLANETAS Os antigos egípcios dividiam os signos em termos ou faces dos planetas, em subgovernos ou partes dos signos. Hoje em dia pouco ou nada se usa desse antigo método, porém a título de informação vamos dar a série de relações mútuas segundo os egípcios. De acordo com os antigos egípcios, os diversos signos eram governados por grupos de planetas na seguinte ordem: l 5 r n a d t p é p m a p d g O i r i m q o m a a d CURSO BÁSICO - 78ª aula, cont, A tábua até aqui relacionada foi reformulada por Ptolomeu, que a considerou sem fundamento; formou posteriormente suas próprias tábuas e estabeleceu uma série de regras, Ao contrario dos outros egípcios, Ptolomeu concedeu Nº a cada um dos planetas e relacionou-os na seguinte tábua: Para melhor esclarecimento vamos fazer a leitura da primeira inha, devendo todas as outras serem lidas da mesma forma, Exemplo: ÁRIES, de 0º a 5º 59' é regido por Júpiter, 6º a 13º 9' é regido por Vênus, 14º a 20º 59' regido por Mercúrio, 21º a 25º 59' egido por Marte e 26º a 29º 59' regido por Saturno. Diziam os antigos que os graus ocupados pelos diversos pla- etas, ou melhor dizendo, os Termos ou Faces, imprimiam suas características o nato, quando um significador se colocasse nos graus governados por um eterminado planeta. Por exemplo: Uma pessoa que tivesse o Sol a 3º de Áries, eria certa influência de Júpiter porque essa face esta sob domínio do citado laneta. Os antigos egípcios se utilizavam das faces também para determinar a poca da morte do nato, especialmente quando o significador da vida, por rogressão chegava ao termo ou face de um planeta maléfico ou significador de orte. Na atualidade a maior parte dos astrólogos deixa de computar influência das faces por julgar que os antigos, delas se utilizavam somente ara explicar os efeitos agora atribuídos aos planetas anteriormente esconhecidos. Opinião essa da qual não compartilhamos visto que a mitologia rega, em grande parte oriunda da tradição egípcia, tinha em seus deuses do limpo todos os planetas até hoje conhecidos, inclusive precisando suas nfluências particulares; como é o caso daqueles descobertos mais ecentemente como Urano, Netuno e Plutão. Em verdade o próprio Ptolomeu terminou por deixar de lado a nfluência das faces, e, embora o futuro possa nos dizer algo mais sobre as esmas aconselhamos ao estudante para que apenas tome conhecimento delas sem uerer aprofundar-se que nada perderia com isso, pelo menos por ora. Astrólogos especializados em Astrologia horária, afirmam que s termos ou faces dos planetas dão ótimos resultados, não obstante essa atéria faz parte apenas do curso superior e não poderemos nos ocupar dela gora. CURSO BÁSICO -79ª aula. AS EFEMÉRIDES Efemérides são tabelas publicadas anualmente com os dados stronômicos indispensáveis ao cálculo astrológico, e válidos para cada meio ia CURSO BÁSICO - 79º aula, cont. ou cada zero hora de Greenwich. Nelas estão contidas as longitudes, latitudes e declinações do Sol, Lua, e dos planetas. As efemérides mais fáceis de adquirir e precisas astronomicamente são as de: "Raphael's Astronomical Ephemeris" e as "Die Deutsche Ephemeride”. As primeiras, comumente chamadas, efemérides de "Rafael", são calculadas para o meio dia de Greenwich, ano a ano, desde 1800. São as mais completas, possuindo aspectos astronômicos dia a dia e os fenômenos do ano. Embora mais completas' são de custo mais elevado. As segundas, mais comumente conhecidas por efemérides "Alemãs de Barth" (este é o nome dos editores) são calculadas para o meio dia de ... Greenwich' desde 1850 até 1930 e a partir de 1931 são calculadas para zero hora de Greenwich. Possuem posições astronômicas exatas dia a dia e seu custo é menor. Ambas são calculadas geocentricamente para uso da navegação aérea e marítima e da Astrologia. Tendo em vista que a maior parte dos estudantes se verá obrigada a adquirir efemérides alemãs, usaremos para exemplo uma xerocópia da mesma nos meses de julho e agosto de 1947 e que faz parte desta lição. DESCRIÇÃO DA EFEMÉRIDE: Observe julho de 1947. No alto da página esquerda, na primeira colunaencontramos a expressão "Tag" que significa dia. Na segunda a expressão "sternzeit" que se traduz por hora sideral, e logo abaixo H.M.S. que significam, hora - minuto e segundo de tempo. Na terceira, temos o símbolo do Sol e a expressão "Long" que significa longitude do Sol e abaixo os símbolos de grau, minuto e segundo de arco. Na quarta, o símbolo do Sol e a expressão "Declin" que significa declinação do Sol; e ainda os símbolos de grau, minuto e segundo de arco. Na quinta, o símbolo da Lua e a expressão já conhecida de longitude. Na sexta, o símbolo da Lua a expressão "Breite", que significa latitude da Lua. A seguir o símbolo da Lua e a expressão "Declin" já por nós conhecida. No quadro da direita vemos a Longitude dos planetas na ordem de, Netuno, Urano, Saturno, Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio, em graus e minutos, dia a dia. Voltando ao quadro da esquerda em baixo, temos os dias de três em três, com a latitude, "breite" e a declinação dos planetas, o mesmo acontecendo em baixo do quadro a direi ta. Na última coluna do quadro à direita vemos o símbolo do nó ascendente da Lua ou Cabeça do Dragão, com a longitude de três em três dias. Os graus ou minutos de deslocamento em longitude ou declinação de um astro em 24 horas, chamamos de: "PASSO DO ASTRO". Ex: se observarmos a longitude do Sol no dia 1Q de julho de 1947 às 0hs de Greenwich, veremos que é de 8º 19' 52" (oito graus, dezenove minutos e cinqüenta e dois segundos), se subtrairmos 9º 17' 03" - 8' 19' 52" = 57' 11", temos então que o passo do Sol, desde as 0h do dia 1/7/47 até as 0h de 2/7/47, é de cinqüenta e sete minutos e onze segundos. Para maior rapidez dos cálculos abreviamos para 57', desprezando os 11". Caso os segundos passassem de 30", então abreviaríamos para 58', e isto porque não há necessidade de aproximação maior do que a de minutos para fins astrológicos. Da mesma forma fazemos para calcular o passo de qualquer outro astro na efeméride, tanto para longitudes quanto para declinações ou latitudes. Para maior esclarecimento chamamos a atenção para as declinações e latitudes de Netuno, Urano, Saturno, Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio que são calculadas de três em três dias, e para termos o passo diário primeiramente deveremos dividir por três. (vide desenho nº 1) Ex: Declinação de Vênus dia 4.7.47 22º 55' " " 1.7.47 22º 36' 00º 19' 19' : 3 = 6, sobrando 1 minuto que poderemos desprezar sem maiores conseqüências. Destarte teremos as seguintes declinações: Dia 1 - 22º 36' N Dia 2 - 22º 42' N Dia 3 - 22º 48' N Dia 4 - 22º 55' N, com o acréscimo do minuto restante. CURSO BÁSICO - 79ª aula, cont. Não deveremos esquecer que as declinações são distâncias medidas a Norte ou Sul do Equador celeste, para qualquer astro. Quando Norte são assinaladas como "N" ou +, quando Sul como "S" ou -. Requer cuidados especiais o cálculo de declinações que mudam de norte para sul ou vice versa, exatamente no dia que procuramos. Por exemplo: observem a declinação da Lua no dia 10 de julho de 1947 que é de 4º 17' sul e no dia 11 de julho que é de 1º 19' norte, neste caso o passo deve ser calculado desta forma: A declinação parte sempre de 0º, e pode aumentar ou diminuir tanto para o lado norte como para o lado sul. Assim sendo para calcularmos o passo do dia 10 para 11, deveremos somar 4º 17' + 1º 19' por que foi de 4º 17' até 0º e passou para o lado oposto do equador ou norte em 1º 19', portanto o passo de declinação da Lua do dia 10 para 11 é de 4º 17' + 1º 19' = 5º 36' (vide desenho nº 2) As latitudes planetárias são distâncias medidas a norte ou sul da Eclíptica e as calculamos da mesma forma que as declinações. Quando um planeta caminha em longitude crescente, o chamamos "Direto", quando caminha em direção contrária à direção do zodíaco ou em longitude decrescente chamamo-lo "Retrógrado", quando permanece mais de um dia na mesma longitude, chamamo-lo "Estacionário". Quando está retrógrado é simbolizado na efeméride com "R" quando está direto ou volta ao movimento direto, com um "D". Como exemplo de retrógrado vide o planeta Júpiter dia 1º de julho de 1947 até o dia 15. Do dia 16 em diante voltou ao movimento "Direto" como podemos observar. Com freqüência, o planeta estacionário é distinguido com "ST". CURSO BÁSICO - 80ª aula EXERCÍCIOS Neste ponto recomendamos aos caros alunos que: 1º) Façam uma revisão e decorem muito bem os símbolos clássicos de planetas e signos 2º) Reestudem as coordenadas terrestres e celestes, pag. 34 a 36. 3º) Estudem novamente os fusos horários e a hora legal, pag. 37 a 40 e 45 a 52. 4º) Estudem muito bem a qualidade primitiva dos elementos, pag. 96 a 98. 5º) A classificação dos signos, pag. 101 a 111. 6º) A 51ª aula a partir da pag. 116. CURSO BÁSICO — 80ª aula, cont. 7º) A chave eterna da astrologia, lição 59ª. 8º) A classificação astrológica dos planetas a partir da pag. 135 até a pag. 144, com o estado cósmico dos astros. 9º) Façam os exercícios com graus, minutos e segundos, notem que ao somar ou diminuir, os graus são feitos independentemente dos minutos, o mesmo ocorrendo com os minutos em relação aos segundos; ex... e que se passarem de 60' se convertem em 1º e se passarem de 60" se convertem em 1'. 10º) Os presentes exercícios são muito importantes nesta fase do curso, pois já estamos na astrologia propriamente dita, e se essas matérias não forem do domínio do estudante, as lições daqui por diante serão mais difíceis. CURSO BÁSICO — 81ª aula. RECOMENDAÇÕES Tornam-se indispensáveis à prática astrológica, o uso de efemérides e tábuas de casas para as diversas latitudes norte e sul, bem como o uso de bons livros técnicos e estatísticos. Efemérides recomendadas: Raphael's Astronomical Ephemeris, livretos de cada ano a partir de... 1800 a + CR$ cada, atualmente. Die Deutsche Ephemeride, com 6 volumes já publicados ou sejam, de 1850 a 1889 calculadas para o meio dia de Greenwich 1890 a 1930 " 1931 a 1950 calculadas para 0 hora de Greenwich 1951 a 1960 1961 a 1970 " já com posições de Plutão 1971 a 1980 " " no Brasil estas últimas tem sido vendidas a + CR$____ cada volume, o que se torna bem mais acessível as condições econômicas atuais, ainda mais pelo fato de que as efemérides alemãs são tão precisas astronomicamente quanto as inglesas. O Observatório Astronômico Nacional, no Rio de Janeiro, publica seu anuário de posições planetárias, podendo ser adquirido por qualquer cidadão. O Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo também publica seu anuário de grande precisão astronômica, a + R$ _________ cada ano, porém tanto no anuário nacional como no de São Paulo a posição dos astros é dada em Ascensões Retas, úteis na astrologia superior de direções primárias, mas, dificultando o trabalho dos principiantes que teriam que transformar as Ascensões Retas em longitudes eclípticas,, e alem disso possuem o inconveniente de não terem calculadas as latitudes e dificilmente se encontram os anos passados a venda, o que não acontece com as efemérides Inglesas e Alemãs. Além das enumeradas não recomendamos outras, visto, ou serem difíceis de se encontrar, ou então algumas delas trazem erros muito graves de cálculos e posições. Em São Paulo as efemérides podem ser pedidas à Livraria Triângulo, na Rua Barão de Itapetininga, 255 loja 24 — Galeria Califórnia; e no Rio de Janeiro (GB) à Livraria Laissue — Rua Gonçalves Dias, 75 — 1º s/3, que importam o material a pedido caso não possuam a disposição Recomendamos os seguintes livros, possíveis de se encontrar em livrarias: ASTROLOGIA RACIONAL em 5 volumes, obra do Dr. Adolf Weiss, o melhor livro técnico sobre Astrologia científica, porem, muito pobre em estatísticas comparativas. Obra em castelhano. 81ª aula - cont. CURSO DE ASTROLOGIA CIENTÍFICA de Altair,possui muita coisa útil, obra em castelhano. NUOVO TRATTATO COMPLETO DI ASTROLOGIA TEÓRICA E PRÁTICA, de Nicola Sementovsky-Kurilo, a melhor obra de história da astrologia e estatística comparativa rigorosa, não obstante é muito pobre em técnica. Obra encontrada em língua italiana. ASTROLOGIA do Instituto de Ciências Herméticas; obra muito boa no sentido estatístico, porém muito fraca no sentido da exatidão astronômica dos dados, e mesmo da estatística deve-se separar as indicações excessivas sobre ocultismo. Contém alguns dados errôneos também com relação a natureza dos planetas. Não obstante tem muita coisa útil e é uma obra em português, publicada pela Editora do "O Pensamento". (Encontra-se esgotada, porém é encontrável em "sebos"). L'AVVENIRE NON É UN MISTERO, de Angelo Brunini, obra em língua italiana, muito boa em estatística e fraca em técnica. THE MANUAL OF ASTROLOGY, de Sepharial, obra em língua inglesa, bastante interessante. MENSAJE DE LAS ESTRELLAS e ASTRODIAGNOSIS, de Max Heindel e Augusta Foss de Heindel; obras úteis para a Astrologia Médica, possuindo dados estatísticos aproveitáveis quanto a posição dos planetas e os aspectos, porém são muito fracas tanto em técnica como em exatidão astronômica, e pecam por estarem excessivamente matizadas com astrologia mística, inútil no sentido prático. (É bom esclarecer aqui que O Instituto somente se dedica à Astrologia científica). OS ASPECTOS ASTROLÓGICOS, de Charles O. Carter; obra excepcional sobre pesquisas estatísticas. Original inglês com tradução em castelhano. DICIONÁRIO DE ASTROLOGIA, de Nicolas de Vore, muito útil para consultas. Escrita em castelhano. Além destas poderíamos recomendar uma infinidade de boas obras em italiano, alemão, inglês, francês, de: Paul Choisnard, Marcie Vinal, H. Selva, Raphael's Morin, Firmico Materno, Ptolomeu, Faery-Aurelius, Jeronimo Cardan, Carter, Alan Leo, Brandler-Pracnt, Plácido, Julevno, Janduz, Grimm, Brunhüber, Ebertin, Frankhauser, Privat, Künding, Barbault, Glahn, Bonattis, E. H. Bailey (astrólogo inglês, não confundir com Alice Bailey) e outros que teceremos sugestões ou comentários quando solicitados pelos estudantes. As obras em língua italiana podem ser adquiridas na Loja do Livro Italiano, à Rua Barão de Itapetininga, 140 - loja 4. Tanto as obras em português como em castelhano se adquirem em São Paulo na Livraria "O Pensamento" - Rua Dr. Rodrigo Silva, 87 e em francês na Livraria - Francesa, a Rua Barão de Itapetininga, 275 - fundos. No Rio de Janeiro, na Livraria Laissue, já indicada. CURSO BÁSICO - 82ª aula CÁLCULOS MATEMÁTICOS EMPREGADOS NA ASTROLOGIA Em Astrologia científica necessitamos para determinar certos valores empregar certos cálculos matemáticos e, para isso, vamos estudar os seguintes: NÚMEROS COMPLEXOS E INCOMPLEXOS Dizemos que um número é incomplexo quando ele determina uma medida por meio de uma única unidade. Exemplo: 25,100 kg; 10 km; 5 horas. Muitas vezes no entanto, temos necessidade de empregar números onde figuram duas ou mais unidades. Exemplo: 10 horas, 15 minutos e 30 segundos; 15 metros, 25 centímetros e 10 milímetros. Estamos usando, no primeiro caso, a hora, o minuto e o segundo e, no segundo, metro, centímetro e milímetro, portanto estamos empregando três unidades diferentes. Estes são os números complexos. CURSO BÁSICO - 82ª aula CÁLCULOS MATEMÁTICOS UNIDADES DE TEMPO A principal unidade de tempo é o segundo, que se indica por um "s" ou por "seg". Os múltiplos do segundo são: - o minuto que é igual a 60 segundos; − a hora que é igual a 60 minutos; − o dia que é igual a 24 horas. O minuto que se abrevia por um "m" ou "min"; a hora por um "h" e o dia por um "d" ou "da". UNIDADES DE ÂNGULO E DE ARCO A unidade de ângulo é o ângulo reto (que é o ângulo de 90º), dividido em graus, minutos e segundos de arco, da seguinte forma: - ângulo reto que é igual a 90 graus; - o grau que é igual a 60 minutos; - o minuto que é igual a 60 segundos. O grau se abrevia por um zerinho que se coloca acima e à direita do número, por exemplo 5º; a abreviatura do minuto se faz por uma virgula também a direita e acima do número, assim 5'; e o segundo, por aspas à direita e acima do número, assim: 5". No exemplo 5º 5' 5", lemos: cinco graus, cinco minutos e cinco segundos. As unidades de arco têm as mesmas denominações e subdivisões das do ângulo. Assim é que a circunferência se divide em 360 arcos de 1 grau; cada grau se divide em 60 arcos de 1 minuto; e cada arco de minuto se divide em 60 arcos de 1 segundo. REDUÇÃO DE UM NÚMERO COMPLEXO A INCOMPLEXO Um número complexo pode sempre ser reduzido a um incomplexo referido a qualquer unidade que nele figure, bastando para isso aplicar a seguinte regra: PARA REDUZIR UM NÚMERO COMPLEXO A INCOMPLEXO DA MENOR SUBDIVISÃO, REDUZEM-SE AS UNIDADES MAIS ALTAS ÀS UNIDADES DA SUBDIVISÃO IMEDIATA E ADICIONA-SE O RESULTADO ÀS UNIDADES JÁ EXISTENTES DESTA SUBDIVISÃO; A SOMA OBTIDA REDUZ-SE ÀS UNIDADES DA SUBDIVISÃO IMEDIATA E ASSIM POR DIANTE, ATÉ CHEGAR ÀS UNIDADES DA MENOR SUBDIVISÃO. Exemplo: Reduzir 4 dias, 8 horas e 5 minutos a um número incomplexo referido a minutos. SOLUÇÃO Primeiro reduzimos dias a horas: 4 dias, sendo que cada dia tem 24 horas, logo: 4 X 24 = 96 horas Somamos o resultado 96 horas às 8 horas do problema, logo: 96 + 8 = 104 horas Reduziremos então as horas para a subdivisão seguinte, que é a dos minutos. Como cada hora tem 60 minutos, logo: 104 X 60 = 6.240 minutos. Somamos o resultado 6.240 minutos aos minutos do problema, lego: 6.240 + 5 = 6.245 minutos, que é a resposta procurada. CURSO BÁSICO - 83ª aula CÁLCULOS MATEMÁTICOS REDUÇÃO DE UM NÚMERO INCOMPLEXO A UM NÚMERO COMPLEXO Problema: Reduzir 340 dias a meses comerciais ( mês comercial é aquele de 30 dias). SOLUÇÃO O problema é simples pois sabemos que o mês comercial tem 30 dias e temos 340 dias, logo uma. simples conta de dividir nos dará o resultado, assim: 340 ! 30 040 11 10 O resultado 11 é o número de meses pedido pelo problema e o resto 10 são os dias que sobraram. Portanto a resposta é 11 meses e 10 dias. ADIÇÃO OU SOMA Problema: Seja somar 3 anos, 4 meses e 10 dias a 6 anos, 9 meses e 24 dias. SOLUÇÃO A solução é simples. Basta colocar os dados em fileira e, em seguida, por coluna colocam-se as parcelas, começando-se a soma pelas unidades inferiores. Assim: 3 anos 4 meses 10 dias 6 anos 9 meses 25 dias 9 anos 13 meses 35 dias Devemos agora reduzir os valores, pois um mês se compõe de 30 dias e temos na solução do problema 35 dias, que é igual a um mês e cinco dias. Logo devemos deixar na coluna dos dias somente as frações menores que 30 dias. Passamos então 1 mês para a coluna dos meses, que fica 13 + 1 = 14 meses. Da mesma forma vamos constatar que 1 ano é igual a 12 meses. E a solução nos dá 14 meses. Portanto temos de reduzir. Logo 14 meses = 1 ano e 2 meses. Passamos então 1 ano para a coluna dos anos que ficará com 9+1 = 10 anos. A resposta do problema portanto é 10 anos, 2 meses e 5 dias. SUBTRAÇÃO Problema: Seja subtrair de 20 anos, 10 meses e 25 dias, 10 anos, 11 meses e 26 dias. SOLUÇÃO Devemos proceder como o fizemos na soma. Enfileiramos os valores e estudamos a situação, iniciando a subtração pelas unidades inferiores. Assim: 20 anos 10 meses 25 dias 10 anos 11 meses 26 dias A solução é simples. Verificamos inicialmente que de 25 dias não pode: remos tirar 26. Então tomamos emprestado da parcela dos meses 1 mês, que é igual a 30 dias. Assim as colunas ficarão: 20 anos 9 meses 55 dias (25 + 30) 10 anos 11 meses 26 dias e efetuamos a operação.....................29 dias Passando para a coluna dos meses vamos encontrar o mesmo problema. De 9 meses não podemos tirar 11. Logo tomamosemprestado uma unidade superior. Será a dos anos. Como 1 ano é igual a 12 meses, teremos que: CURSO BÁSICO - 84ª aula - CÁLCULOS MATEMÁTICOS SUBTRAÇÃO 19 anos 21 meses (9 + 12) 55 dias 10 anos 11 meses 26 dias 9 anos 10 meses 29 dias que é a resposta do problema. COMO ACHAR A DIFERENÇA DE TEMPO ENTRE DUAS DATAS Problema: - Achar o tempo decorrido entre 8 de junho de 1.935 e 10 de março de 1.936. SOLUÇÃO Vamos considerar que janeiro é o mês 1; fevereiro 2, março 3, abril 4, e assim por diante até dezembro que é o mês 12. Colocamos os valores em fileira e por coluna as unidades. Assim: 10 3 (março) 1.936 8 6 (junho) 1.935 a solução é idêntica aos exercício anterior, portanto: 10 15 1.935 _ 8 6 1.935 2 9 0 A resposta ao problema é 9 meses e 2 dias. COMO, ACHAR A DIFERENÇA DE LATITUDE ENTRE DOIS LUGARES Reveja a 12a. aula sobre as coordenadas terrestres para melhor compreensão do presente exercício. Problema: - Seja determinar a diferença de latitude entre os pontos 23º 31' lat S e 27º 35' lat S. SOLUÇÃO A solução é muito simples tendo em vista que os pontos encontram-se no mesmo hemisfério. Logo uma simples subtração trata a resposta pedida. Vejamos: 27º 35' 23º 31' 04º 04' que é a diferença procurada. Problema: - Determine a diferença de latitude entre os pontos 23º 31' lat S e 23º 31' lat N. SOLUÇÃO Apesar de se usar a palavra "diferença" vamos verificar através de um desenho (se o fizermos) que a "diferença" procurada será encontrada através de uma simples operação de soma. Assim: 23º 31' S 23º 31' N 46º 62' ou reduzindo 47º 02', que é a diferença procurada. Lembremo-nos que a diferença no presente caso é uma soma tendo em vista que uma está no hemisfério norte e a outra no hemisfério sul. A RELAÇÃO ENTRE LONGITUDE E TEMPO Reestude as aulas 12ª e 17ª afim de melhor compreender os exercícios desta parte. Relembremos também que a Terra faz uma rotação completa em torno de seu eixo em 24 horas.. Como a circunferência da Terra se divide em 360º, tem-se por conseqüência que a Terra move-se a razão de 15 graus em cada hora, já que: 360º : 24 = 15º A RELAÇÃO ENTRE LONGITUDE E TEMPO... cont. A Expressão acima indica que 360 meridianos de 1º grau divididos por 24 horas resulta que em cada hora 15 meridianos passam por um ponto de referencia Qualquer. Se a diferença de 15 graus de longitude corresponde a 1 hora (ou 60 minutos), temos que 1 grau de longitude corresponde a 1/15 de 60 minutos ou seja, 4 minutos. Portanto 1 grau de longitude corresponde a 4 minutos de tempo. Por conseqüência teremos que se para 1 grau de longitude temos 4 minutos de tempo, logo para 1 minuto de tempo teremos 1º/4 que é igual a 15' de longitude. Da mesma maneira poderemos chegar que para 1 segundo de tempo teremos 15" de longitude. Lembremo-nos também que quando é meio dia num ponto também será meio dia para todos os pontos que estejam naquela mesma longitude. E que os pontos a leste ou este estarão adiantados na razão de 1 hora para cada 15 meridianos ou 15º de longitude e os que estiverem a oeste ou West estarão atrasados na mesma razão de 1 hora para cada 15º de longitude. Então vejamos os seguintes problemas: Problema: A diferença de longitude entre dois lugares é 12º 30'. Qual e a diferença de hora? SOLUÇÃO Ora sabemos que 15º correspondem a 1 hora; 15' correspondem a 1 minuto e 15" correspondem a 1 segundo de tempo. Portanto basta dividir as unidades por 15 e teremos o resultado procurado. Assim: 12º 30' !15 Como 12º não é divisível por 15, transformaremos os graus em minutos. Logo: 12º Nota-se que estamos transformando 12º de arco em x 60' 720' minutos de arco e não minutos de tempo. Agora somemos com a unidade 30', então 720' + 30 = 750', agora sim dividamos : 750 !15 000 50 minutos de tempo, que e a resposta procurada Neste caso começamos a divisão pela unidade superior e os restos vamos somando à unidade inferior seguinte. E assim por diante até terminarmos na menor unidade. Ë necessário acentuar que para achar a diferença de hora entre dois lugares, divide-se a diferença de longitude por 15, conforme vimos, quando as longitudes são semelhantes, isto é, ambas este ou ambas oeste, acha-se a diferença entre elas subtraindo a menor da maior, porém se as longitudes forem de hemisfério diferente (uma oeste e outra este), claro está que devemos somar para encontrar a diferença conforme lembramos na latitude. COMO ACHAR A DIFERENÇA DE LONGITUDE SENDO DADA A DIFERENÇA DE HORA O processo de solução é exatamente o inverso do precedente. Simplesmente multiplicamos por 15 e no produto trocam-se as iniciais h m s pelos sinais de longitude Problema: a diferença horária entre São Paulo e Londres é de 3h 06m. Qual a diferença de longitude entre as duas cidades. SOLUÇÃO Simplesmente vamos multiplicar por 15. Assim: 3h 06m x 15 45º 90' ou reduzindo 46º 30' CURSO BÁSICO - 85ª aula COMO ACHAR A DIFERENÇA HORÁRIA DE UM LUGAR DADA A LONGITUDE Lembrando que a cada 1º de longitude correspondem 4 minutos de tempo e que a cada 1' de longitude correspondem a 4 segundos, vejamos o seguinte: Problema: Determinar a diferença horária entre São Paulo e Londres SOLUÇÃO Devemos considerar em primeiro lugar que o problema não fornece a lon- gitude de São Paulo e tampouco a de Londres. A de Londres nós sabemos que é o meridiano de 0º, portanto não constitui um problema de São Paulo é suficiente que consideremos um mapa e teremos essa longitude. Consultado um mapa verificamos sue São Paulo possui a longitude de 46º 31'. Para encontrarmos a diferença horária é suficiente que multipliquemos os graus por 4 minutos e os minutos longitudinais por 4 segundos. Assim: 46º 31' x4m 4s 184 124 Constatamos que a resposta é 184m e 124 s. Vamos portanto reduzir os segundos a minutos pois passam de 60, que é igual a 1 minuto. Logo: 124 !60 04 2 Então temos a resposta 2 minutos e o resto 4 segundo que vamos desprezar, já que para o cálculo astrológico não necessitamos de uma precisão de segundos, no caso da diferença horária. Somamos então os 2 minutos aos 184 do problema. Assim: 184 + 2 186 minutos Ora devemos reduzir a horas, tendo em vista que o resultado ultrapassa a 60 minutos que é igual a uma hora. Assim: 186 !60 06 3 O três encontrado é portanto 3 horas e os restantes minutos deveremos indicar. Assim a resposta ao problema é: 3h 06m EXERCÍCIOS SOBRE OS COMPLEXOS 1 - Reduza a minutos 10 d, 20 h e 25 m, 2 - Reduza 450 dias a meses comerciais. 3 - Some 5 anos, 4 meses e 25 dias a 3 anos, 8 meses e 10 dias. 4 - Subtraia de 30 anos, 11 meses e 30 dias, 15 anos e 6 dias. 5 - Ache o tempo decorrido entre 20 de junho de 1940 e 26 de agosto de 1943. 6 - Determine a diferença de latitude entre os pontos de 25º 05' lat S e 2º 30' lat S. 7 - Determine a diferença de latitude entre os pontos de 12º 30' lat S e 5º 15' lat N. 8 - Se a diferença de longitude entre dois lugares é de 15º, qual é a diferença horária? 9 - Se a Rio de Janeiro tem uma diferença horária de 2 h 53m com Londres, qual é a diferença de longitude entre essas duas cidades? 10 - Se a longitude de uma cidade é 25º 40' de long W, qual é a diferença horária com Greenwich? 11 - Se a longitude de uma cidade e 15º 32' de long E, qual é a diferença hora ria com Greenwich? 12 - Se a longitude de uma cidade é 0º de longitude, qual 6 a diferença horária com Londres? CURSO BÁSICO - 85ª aula - cont. COMO ACHAR A LATITUDE E LONGITUDE EXATAS DE UMA CIDADE NO ATLAS. Uma dúvida comum é como encontrar a latitude e longitude exatas (ou seja, com graus e minutos) de uma cidade ou localidade, que não consta nas tabelas normais, mas que está no Atlas. Convém sempre utilizarum Atlas de boas dimensões que traga meridianos de grau em grau, de 2 em 2 graus ou no máximo de 5 em 5 graus. Os planisférios globais e mapas gerais de países são pouco úteis neste caso, pois trazem meridianos de 15 em 15 ou de 20 em 20º e a margem de erro introduzida e demasiado grande. Este curso recomenda o Atlas Melhoramentos, que e um dos melhores e de menor preço. Para acompanhamento desta aula, observe o mapa da Paraíba, na pag. 176. Vamos calcular a longitude da cidade de Serra Branca. Sabemos que se situa entre 36 e 37° de longitude Oeste. Devemos calcular os minutos de grau para conhecer a longitude exata, e para isso procedemos da seguinte forma: Calculamos a distância em milímetros existente entre essas duas longitudes. Encontramos 63. Essa distância equivale a 1° no mapa em questão, que traz os meridianos de grau em grau. Ora, 1º são 60 minutos (cuidado, são minutos de LONGITUDE, e NÃO DE TEMPO); fazemos portanto 60' equivalerem a 63 mm para montarmos a primeira parte de uma regra de três. A seguir calculamos a distância entre a cidade em questão e a LONGITUDE MENOR (que é de 36°). Ponha o zero da régua no CENTRO DA CIDADE e veja quantos mm há até o meridiano de 36°. Encontramos 43 mm. Assim fica completa nossa regra de três: 60' equivalem a 63 mm onde x= 60 vezes 43 = 2580 = 41 x equivale a 43 mm 63 63 Este resultado de x, dado em minutos de longitude, é o valor que se deve acrescentar aos 36° (longitude menor) da cidade. Temos então para Serra Branca a longitude de 36° 41' Oeste. Para Latitude: Calculamos a distância em mm entre as duas latitudes que contem a cidade (no caso 7 e 8º lat. Sul). Encontramos 65 mm. Agora calculamos a distância entre a LATITUDE MENOR e a cidade em questão. Dará 31 mm. A regra de três: 60' --- 65 mm onde x = 60 vezes 31 = 1860 = 29' x --- 31 mm 65 65 A latitude menor era 7°, portanto a cidade está a 7º 29' de latitude Sul. Assim, o cálculo da lat. e long. com graus e minutos nada mais e que uma INTERPOLAÇÃO dos valores encontrados no Atlas, utilizando distâncias em milímetros correspondentes a minutos de grau. CURSO BÁSICO - 86º aula. A TÁBUA DE LOGARITMOS PROPORCIONAIS DIURNOS E SUA APLICAÇÃO Anexa a esta lição temos uma tábua de logaritmos proporcionais diurnos para graus ou horas, com suas subdivisões. Nessa tábua temos uma coluna mais estreita à esquerda que indica os minutos de 0' a 59'. Esta coluna se repete por mais três vezes na tábua e tem a finalidade, como veremos a seguir, de facilitar a busca e localização de um dado que se deseje encontrar em termos de logaritmo ou, inversamente, um logaritmo que desejamos encontrar em termos de graus, horas e minutos. A segunda coluna está encimada por um "0", e isto ocorre para que possam existir valores logarítmicos em minutos. As colunas seguintes indicam, 1, 2, 3, 4...........23. No rodapé da tábua encontraremos os mesmos significadores desde 0 até 23, que podem ser tomados como horas ou graus. COMO PESQUISAR NA TÁBUA: Seja por exemplo, pesquisar o logaritmo que corresponde a 10 horas ou 10 graus. Basta que encontremos no topo da tábua o valor 10 e desçamos com o dedo até encontrarmos a coluna do "zero minuto". O logaritmo procurado será "3802". Da mesma forma encontraríamos o logaritmo 8959 para 3h 03m e para 1h 04m teremos o logaritmo 1.3522. Como a partir do logaritmo encontramos o valor em graus ou horas é a operação exatamente inversa. Basta saber que para 0h 0m o logaritmo é 3.1584, que é o maior valor logarítmico que encontramos nesta tábua, e que o menor corresponde a 23h 59m e é o de valor 0003. Portanto nesta tábua, o valor absoluto do logaritmo é inversamente proporcional ao valor absoluto do arco de tempo. Logo para encontrarmos o arco de tempo correspondente ao logaritmo 2850, basta pesquisarmos na tábua e veremos que para log 2850 temos 12h 27m. Isto foi feito de maneira simples: 1º) procuramos o log 2850; encontrado, verificamos qual o número que encima a coluna em que se encontra: constatamos que é o número 12, que são 12 horas ou 12 graus. Examinamos a linha horizontal até a coluna dos minutos e constatamos que corresponde a 27 da coluna dos minutos. Portanto nossa pesquisa nos levou a log 2850 = 12h 27m. CURSO BÁSICO — 87ª aula. CÁLCULO DAS LONGITUDES E DECLINAÇÕES DOS PLANETAS Como já foi esclarecido as efemérides recomendadas são calculadas ou para zero hora ou para meio dia de Greenwich. Na xerocópia temos duas folhas de efemérides para o ano de 1947, meses de julho e agosto. Suponhamos que tenhamos de calcular um nascimento as 10h em São Paulo — Capital, para o dia 10 de julho de 1947. CURSO BÁSICO 87a aula CÁLCULO DAS LONGITUDES E DECLINAÇÕES DOS PLANETAS (cont.) Como já foi esclarecido as efemérides recomendadas são calculadas ou para zero hora ou para o meio dia em Greenwich. Na xerocópia, temos duas folhas de efemérides para o ano de 1947, Meses de julho e agasto. Suponhamos que tenhamos de calcular um nascimento ás 10 às em S.P. Capital, do dia 10 de julho de 1947. Como o nascimento se deu na Capital de São Paulo e as efemérides são calculadas para Greenwich, a 0 (zero), temos em primeiro lugar que colocar a hora do nascimento para Greenwich. S.P. já sabemos que é regido pelo fuso -3 de Greenwich (veja lição 14). Como (veja lição 21) não havia horário de verão na ocasião do nascimento, vamos apenas somar às três horas à hora do nascimento para termos A HORA DO NASCIMENTO EM GREENWICH. Como a efeméride nos dá à zero hora a posição do planeta, com um simples cálculo poderemos determinar a posição de qualquer planeta na hora do nasci mento e fazermos então um mapa com todas as posições planetárias. No exemplo dado, temos: dia 10/07/47 ......posição do Sol .......16º 54' 32" Câncer dia 11/07/47 ......posição do Sol........17º 51' 44" Câncer Podemos arredondar (como ambos, nos segundos passam de 30") para 1 minuto e teremos: dia 10/07/47.......posição do Sol...... 16º 55' Câncer Dia 11/07/47.......posição do Sol.......17º 52' Câncer Determinemos então o PASSO do Sol. (passo é o movimento que o planeta executa em 24 horas). Isto faremos com uma simples subtração, isto é: 17º 52' 16º 55' Como de 52 não podemos tirar 55, temos de tomar emprestado 1 grau que equivale a 60 minutos dos 17º e somaremos este grau ou sessenta minutos aos 52 minutos, logo termos: 16º 112' 16º 55' 0º 57' (cinqüenta e sete minutos) que e o passo do Sol do dia 10 para o dia 11. Isto quer dizer que em 24 horas o Sol percorreu uma trajetória de 57' de arco. CURSO BÁSICO 88ª aula O nosso interesse no entanto está na posição do Sol à hora do nascimento, que é 13 horas (acrescida no fuso horário). Então teremos uma simples regra de três: Se em 24 horas o Sol "caminha" 57 minutos Em 13 horas ele "caminha" " x " minutos. Na realidade temos uma regra de três porém se formos calcular como regra de três vamos ter valores extremamente complexos e a operação se fará muito complexamente. Portanto vamos aplicar logaritmos e teremos então um simples caso de adição. Assim, determinaremos o logaritmo da hora do nascimento (com o acres cimo do fuso horário). Localizemos também o logaritmo correspondente ao passo do Sol, que é 57'. Na tábua encontraremos para 13 horas o log 2663 e para 57' o log 14025. Somemos os log encontrados, assim log de 13 horas.........2663 + log de 57'............1.4025 1.6688 este log nos indicara quantos minutos o Sol percorreu de 0h até 13 h que 4 a hora, do nascimento desejado. CURSO BÁSICO - 88ª aula Na Tábua encontraremos que para o log 1.6688 encontramos: q c c o N l d a ue o log 1.6688 não está indicado na tábua; que o log 1.6670 orrespondente a 31 minutos é menor e que o seguinte log 1.6812 orrespondente a 30 minutos é maior. Portanto a diferença entre um log eutro é de apenas um minuto, o que não é muito para o cálculo astrológico. o entanto devemos optar sempre pelo mais aproximado, que é justamente o og 1.6670, correspondente a 31 minutos. E temos a resposta a nossa questão e forma simples, Se em 24 horas o Sol percorreu uma trajetória de 57' de rco, em 13 horas ele percorrerá 31' de arco. Com este resultado nós vamos somar com a posição do Sol no dia. 10 que e o do nascimento e teremos sua longitude exata na hora do nascimento. Assim: Dia 10/07/47 posição do Sol à 0h..............16º 55' Trajetória que o Sol percorreu até 13 h.......... 31' + 16º 86' ou como 86' são iguais a 1º e 26', teremos 17º 26' Indicaremos então numa folha à parte a Long 17º 26' Câncer E assim faremos com os demais planetas e suas longitudes. CURSO BÁSICO 89ª aula COMO EFETUAR O CÁLCULO NO CASO DE MUDANÇA DE SIGNO No mesmo exemplo ao calcularmos a posição da Lua encontraremos o seguinte problema: Dia 10/07/47 posição da Lua 29º 42' Peixes Dia 11/07/47 posição da Lua 12º 25' Áries Verificamos aqui que a Lua mudou de signo nesse dia e seria im- possível tirarmos de 12º 25', 29º 42'. Usaremos então o seguinte artifício: como cada signo tem 30 graus, somaremos 30 graus a posição do dia 11/07/47, logo − Dia 10/07/47 posição da Lua 29º 42' Peixes − Dia 11/07/47 posição da Lua 12º 25' Áries mais 30º, assim: posição no dia 11....42º 25' 41º 85' posição no dia 10....29º 42' ou 29° 42' 12º 43' que é o passo da Lua. nas datas indicadas. Aqui prosseguiremos na fórmula anterior. Se em 24 horas a Lua percorreu 12º 43' de arco, quanto percorrerá em 13 horas? CURSO BÁSICO 89ª aula COMO EFETUAR O CÁLCULO NO CASO DE MUDANÇA DE SIGNO (cont.) O aluno verificará que o log da hora do nascimento será todas as vezes empregado, e então colocará o referido log em destaque em sua folha de posições afim de não ter de procurá-lo sempre que precisar. Afim de distinguir dos demais log passaremos a chamá-lo de logaritmo constante. O processo é o mesmo: O log constante mais o log do passo e o log resultante nos permite a busca na tábua e determinaremos quanto o planeta andou da zero hora até a hora do nascimento. Somamos esse resultado a hora dada na efeméride e teremos a posição longitudinal hora do nascimento. (atenção: quando a posição longitudinal ultrapassar 30º, então teremos de colocar o símbolo do signo seguinte subtraindo 30º do valor encontrado. Por exemplo: encontraremos no exemplo da Lua que na hora do nascimento a Lua estava a 36º 35'. Devemos mudar o signo (a Lua estava inicialmente no signo de Peixes) e subtrair 30º. Logo teremos 5º 35m de Áries). Para o nascimento dado de exemplo o aluno devera encontrar os seguintes valores: Se o aluno não conseguir os resultados acima devera remeter seus cálculos para o Instituto para que suas dúvidas sejam aclaradas, o mais breve possível. CURSO BÁSICO - 90ª aula COMO DESENHAR OS PLANETAS NA FOLHA DE ZODÍACO Muito embora o desenho não seja uma matéria de astrologia é indispensável que o estudante desenhe os símbolos na folha de Zodíaco de uma maneira clara e, por que não dizer, com certo esmero. Isto se justifica quando se recorta que o mapa radical é calculado somente uma vez para cada pessoa e ainda pelo fato de que tudo que se relacionar com a vida passada ou futura do nato teremos necessariamente de recorrer ao mapa radical. Portanto o mapa radical é de uma importância sem par para o astrólogo, razão porque a clareza e mesmo a beleza da apresentação estão diretamente relacionados com uma mais perfeita interpretação dos valores ali expressos. CURSO BÁSICO - 90ª aula COMO DESENHAR OS PLANETAS NA FOLHA DE ZODÍACO (cont.) Para desenhar os símbolos dos planetas na folha de Zodíaco, necessário que você já tenha previamente calculada e CONFERIDA a posição de cada um deles. Desta forma você estará senhor de quantos planetas irão ser desenhados neste ou naquele signo. Torna-se simples então. Basta que você coloque a folha de Zodíaco de forma a que o símbolo do signo fique de frente para você. Exemplo: No exemplo acima se tivéssemos que desenhar a Lua em Áries, teria mos que inverter o papel, para que a Lua ficasse também desenhada na mesma direção que o signo de Áries. Logo acima da posição colocamos o valor em graus, para que possamos ler sem problemas os graus onde se encontra o planeta do desenho. Os planetas desenhados devem estar todos ASPECTOS Como é sabido os astros se encontram em constante movimento na abóbada celeste, e, por conseqüência, a qualquer instante poderemos determinar o ângulo existente entre dois ou mais planetas, tendo a Terra, por referência. A esse ângulo encontrado chamamos em Astrologia de "aspecto". Aspecto, portanto, é a posição angular de um planeta em relação a outro tendo a Terra como referência. Assim, no desenho acima, dizemos que Vênus e Saturno estão em aspecto, num instante dado. Neste caso, dizemos que Vênus aspecta Saturno, pois o planeta mais rápido ou de órbita mais interior é, geralmente, o planeta que aspecta. Veja lição nº 48ª. Apesar de ser uma questão de designação, devemos orientar-nos a fim de jamais dizermos que Urano aspecta Mercúrio, pois não seria correto. A respeito deste assunto poderíamos até mesmo escrever um livro, já que existe farto material concernente a esta matéria, no entanto, por uma questão didática, vamos apenas esclarecer certos pontos básicos da questão e deixar para com o decorrer do curso estabelecermos a nossa própria filosofia do aspecto, pois o assunto no que diz respeito a certas definições exigiria uma enorme explanação que não encontraria lugar em nosso curso básico. Conforme definimos acima, em qualquer instante dado dois ou mais planetas estarão em aspecto, isto é, dispostos segundo um ângulo em relação a Terra. A estatística demonstrou que determinados ângulos (os de 0º, 60º, 90º, 120º e 180º) tem influências inegáveis sobre a vida na Terra. Essas influências são de natureza complexa. Os ângulos de 30º, 36º, 45º, 72º, 135º, 144º e 150º também influenciam, porém de um modo débil, razão porque deixamos de calculá-los normalmente num tema radical ou numa progressão ou mesmo nos trânsitos. CURSO BÁSICO - 91ª aula ASPECTOS APLICATIVOS, SEPARATIVOS E EXATOS Os aspectos podem ser: aplicativos, separativos ou exatos. APLICATIVOS: - Diz-se do aspecto cujo planeta mais rápido se aproxima do aspecto exato: Exemplo: Vênus a 10º de Leão e o Sol a 13º de Aires. Dizemos que Vênus está a 120º aplicativos de Sol; sendo o aspecto aplicativo. SEPARATIVO:- Diz-se do aspecto cujo planeta mais rápido se afasta do aspecto exato. Exemplo: Vênus a 13º de Leão e o Sol a 10º de Aires. Dizemos que Vênus está a 120º separativos do Sol, sendo o aspecto separativo. EXATO:- Diz-se do aspecto que se encontra exatamente nos ângulos acima indicados. Quando o aspecto g exato dizemos que ele é PÁRTIL e quando não é exato (porém existe o aspecto) dizemos que ele é PLÁTICO. CLASSIFICAÇÃO DOS ASPECTOS Os aspectos podem ser de: CURSO BÁSICO — 91ª aula ASPECTOS APLICATIVOS, SEPARATIVOS E EXATOS (cont.) Esses aspectos são inegáveis em seus efeitos, enquanto que os demais por serem débeis, exigem uma maior experiência em sua interpretação. Os aspectos quanto localização podem ser estudados: — a) no tema radical — b) no tema progredido — c) nos trânsitos Os primeiros são os que estudaremos em nosso Curso Básico, os segundos estudaremos no Curso Adiantado juntamente com os terceiros. Os principais aspectos podem se verificar entre: — a) planeta com planeta — b) planeta com cúspides de casas e particularmente com ASC. e MC, Quanto aos seus efeitos, citaremos alguns fatores que pesarão no julgamento, tais como: — a) a natureza do aspecto. — b) o caráter dos planetas