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SINTESE - TEORIA E METODO

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Interno
Flávio Henrique Miranda de Oliveira- 13714953
Geografia - Noturno
Teoria e Método da Geografia I
Prof. César Simoni
Universidade de São Paulo - USP
A Progressão do pensamento moderno se dá enquanto a uma crítica ao antigo regime, visando retomar o conceito da razão e tentando desenvolver novas metodologias para as ciências, buscando ainda entender a existência desta razão e como ela se desenvolve. Partindo desse modelo de pensamento, obtemos o nascimento da geografia, que tem por objetivo desenvolver novas metodologias para as ciências humanas. Primeiro com os teóricos liberais e pouco depois com o Idealismo Absoluto de Hegel
Hegel se vale de uma maneira de pensamento diferente, abandonando a ideia de uma forte reflexão sobre a razão e suas origens, para se focar mais na sociedade e suas relações. Defendeu a dialética do indivíduo, onde definiu a dialética como um desenvolvimento do conceito a partir de si mesmo, em um avanço constante que não consistia apenas na afirmação de relações de diferença, mas no entendimento universal presente nas coisas. Portanto, pensava que as vontades coletivas sempre estariam sobre as vontades de cada indivíduo, formando assim um sistema. Para Hegel o capitalismo nada mais seria do que o mundo real e imutável.
Em contraponto, Karl Marx faz uso da dialética hegeliana para sua teoria comunista, dando à luz a dialética do histórico-materialista. Para Marx a dialética é uma ferramenta utilizada para compreender a história. Para ele, deveriam existir condições materiais para que houvesse uma revolução no sistema, segundo Engels "O movimento é o modo de existência da matéria". Dessa maneira a história ao ser analisada como algo em movimento, torna-se por sua vez transitória, sendo assim, poderia ser mudada e transformada pelas ações humanas. Cabe ressaltar que o materialismo dialético é oposto ao idealismo filosófico. 
Podemos então perceber que o Hegel pode ser considerado uma representação da burguesia e então as teorias da esquerda vão se apropriar da dialética como uma teoria revolucionária. Partindo dessas concepções Lefebvre vai entender os movimentos do fim da história para Hegel, Marx e Friedrich Nietzsche.
Lefebvre entende que para Hegel a história seria regida pela razão, para Marx a história seria conduzida pela luta de classes, dessa forma ambos enxergam a superação do fim desses contextos como o fim da história. Para Hegel o fim da história se dá por meio da efetivação da razão, como a razão queria condições como a república democrática, quando a república democrática entra em vigor a razão está sendo efetivada isso em um conceito hegeliano de razão coletiva, assim se daria o fim da história para Hegel. Sendo positivo para Hegel e negativo para Karl Marx, pois como para Marx a Luta é conduzida pela luta de classes a superação da luta de classes, a negação dessa luta seria o fim para Marx.
Já Nietzsche nega a história e fala que a teoria e método da razão são inúteis pois tirariam o homem das suas paixões, para Nietzsche o homem precisa voltar a vangloriar suas paixões e desejos pessoais.
Interno

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