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Teoria da Constituição e Direitos Fundamentais DIREITO = Linguagem - Direito humano - Direito fundamental Os princípios descendem de fundamentos históricos (elementos fundantes), pois a história nos mostra a evolução, todo princípio depende de um elemento fundante para existir. e o Direito evolui conforme os fundamentos se dão na história. Hoje a validade não é mais no modelo kelseniano (formal e procedimental), mas sim a validade necessita além de ser formal e procedimental, também ser material e substancial. Para se achar a validade de algo neste modelo, necessita-se achar a validade por meio dos princípios da norma (substancia e conteúdo). Muitas vezes entendemos como fundamental simplesmente algo que achamos ´´necessário``, mas fundamental para o Direito se aprofunda a algo que dá origem, que é basilar. Pois no direito, é necessário interpretar. Neoconstitucionalismo: Hoje não se interpreta a constituição como uma Carta Política, mas sim como uma Carta Jurídica (Releitura constitucional). Eficiência: A capacidade de gerar efeitos, agir com rapidez. Efetividade: A capacidade de fazer os efeitos serem concretizados. (concretizar os . textos constitucionais). Eficácia: Solução do problema, o resultado gerado. TEORIA CONSTITUCIONAL Constituição (Formal/Material)-> Como modo de organização política da sociedade. Correntes Filosóficas-> Contribuições contratualistas-> Legitimação e exercício-> Poder enquadrado no racionalismo (Civil Law). Constitucionalismo moderno - pós-moderno-> Carta Política como Instrumento Jurídico. CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 1-POLITICA/JURIDICA 1824 1891 2- ESCRITAS/NÃO ESCRITAS 1934 1937 3- RIGIDAS/FLEXÍVEIS 1946 1967 4- FORMAL/MATERIAL 1969 1988 5- SINTÉTICAS PROLIXAS ---------/-----------/----------- ---------/-----------/----------- Em nossa última constituição, o poder não pode mais ser soberano, tampouco pessoal, mas sim compartilhado, de acordo com a soberania mitigada (limitada). Junção de liberdades positivas com negativas, ou seja, a junção do Estado Social com o Estado Liberal. Brasil possui democracia indireta, através do voto, elegemos representantes. Constituição formal= Kelsen. Constituição material= Ferraioli. Os direitos assegurados são invioláveis, pois além de serem cláusulas pétreas, são necessidades humanas, foram conquistadas historicamente. No período pós 1948 tem-se a discussão dos direitos humanos, foi tratado o que seria fundamental. Por isso a teoria Neo-Constitucionalista garante o bom funcionamento do Direito. EFICACIA JURIDICA EFICACIA SOCIAL Procedimentalismo legitimidade formal (forma) Substancialismo legitimidade substancial (conteúdo) Constituição carta política -> Programática - Estrutura (sistema dinâmico avalorativo) - Competência - Conduta Vontade do legislador/autoridade Constitucionalismo Pós 1948 -> instrumento jurídico – legitimidade formal / . substancial Direitos humanos – Internacional Direitos fundamentais – Nacional (constitucional) Poder constituinte: - Originário ( procedimentalista X substancialista ) - Derivado (deriva da constituição, sendo necessário , garantir os direitos fundamentais) Estado pós moderno -> Decisões vinculadas dos poderes constituídos. a) Fundamento Jurídico (argumento X fundamento) b) Bem comum (vontade individual / grupo / geral) c) Concretização constitucional -> resposta adequada a constituição. Poder: Pessoal (próprio do legislador) / institucional ( em prol do bem comum). Constitucionalismo Pós-moderno -> Legitimidade formal – material -> Direitos humanos / fundamentais como Constrangimento Social. Poder: Discricionário / vinculado. Por isso não temos um soberano e sim uma soberania, está sendo mitigada, pois é acordada por uma maioria, mas além de possuir legitimidade formal, há de ter legitimidade substancial. Porem mesmo assim, há questões e direitos fundamentais que não poderão ser debatidos, pois a soberania é mitigada, já que estes direitos fundamentais são conquistas da humanidade. Ler Bobbio Constituições anteriores não são inconstitucionais pois vieram antes, as regras contrarias ao texto constitucional vigente, são inconstitucionais. Nem mesmo um poder originário poderá mudar as clausulas pétreas da constituição federal. Não existe mais apenas poder de fato, existe também poder de direito (mitigado). Gramschi diz que a revolução não é mais armada e sim pela educação. O brasil não tem um plano educacional, tem um projeto, e muito bem executado. Discricionário: É a prerrogativa legal conferida à Administração Pública para a prática de determinados atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. Policentrismo de um constitucionalismo pós-moderno Poder: De Fato X De Direito Limites condicionantes: Soberania Mitigada Convenção Haia (1930) Direitos Humanos (1948) Constituição de 1988 – LN + LP Força normativa da constituição Controle de constitucionalidade -> Jurisdição Constitucional Novos atores sociais -> Estado / Cidadão ESTADO: Reativo Ativo Ativo e Responsivo CIDADÃO: Ativo e Responsivo Descentralização do poder: 1- Separação / Divisão / Compartilhamento Cidadania: Formal / Substancial POLICENTRISMO Descentralização da política -> Alteração do polo democrático (voto). Novo cenário: Dialética – debate individual Povo: ícone / legitimador X Novo sujeito cidadão Conflito: Estado (dual) X Cidadão (policêntrico) Dual: Privativismo e Publicismo (Estado democrático) Policêntrico: Neorevisionismo -> Constitucionalismo pós-moderno (sociedade democrática). Hobbes separa o poder da igreja do poder do Estado Teocentrismo X Antropocentrismo lenio luiz streck ferraiolli Eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais Vigência -> Qualidade da norma que a faz existir juridicamente. Validade -> Conformação do ato normativo aos requisitos estabelecidos pelo ordenamento. Eficiência -> Tempo de resposta ´´social``. Efetividade -> Realização / materialização do Direito Eficácia -> (jurídica / social) (legitimidade – competência) Vigência = validade Vigência ~ validade Eficacia Kelsen -> Vigência = validade (coerção) – eficácia jurídica (forma e . procedimento) Eficácia ferraioli – lenio : Vigência ~ validade = respeito / concretização dos comandos / princípios constitucionais. Função social (substancia / conteúdo) Eficácia jurídica Eficácia social Concretização da regra - coerção Estruturação da norma pela competência da regra ´´princípios`` Aplicabilidade -> Normas programáticas ( eficácia plena / contida / limitada ). Direitos fundamentais -> Aplicabilidade imediata... Resposta adequada a constituição -> eficacia social. Interpretação -> Força normativa da constituição Poder/Responsabilidade compartilhada -> Decisão policentrtica – direito e solidariedade transindividual - novos atores sociais/jurídicosPeter heberle -> Democracia: Garantia organizacional e politica da dignidade da pessoa humana e do pluralismo Pluralismo progressista X conservador -> WOLKMER Eficácia jurídica -> Procedimentalismo (deve ser) Eficácia social -> substancialismo (ser) EFICÁCIA: Plena, Contida, Limitada Força normativa da constituição -> instrumento jurídico Jurisdição constitucional forte -> Controle de constitucionalidade dos atos dos poderes constituídos ( formal/material ) (Art. 103 CF) Interpretação constitucional: Interpretar para compreender X Compreender para interpretar Subsunção jurídica X Hermenêutica filisofica Texto e norma -> Norma – Resultado da interpretação ( Princípio Regra e norma ). A norma é a concretização da interpretação. Interpretação -> Texto – Norma adequada a constituição Contexto-> compreensão das respostas pautadas em fundamento ( diferente de argumento) principiológico necessário a estruturação / concretização da norma. Jurisdição constitucional-> Controle (STF) concentrado / difuso Unidade da constituição-> (integração / harmonização) Dworkin – coerência . integridade Fundamento X Argumento-> (Ponderação) Juízo de fato = poder de direito Juízo de valor = poder de fato / pessoal!? Supremacia da constituição-> Direitos fundamentais como baliza para todos os demais atos normativos. FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO PODERES: Ativismo judicial: Nocivo X Concretizador Princípios / Regras / Normas Separação Divisão Compartilhamento A jurisdição é igual a resposta o que a diz a constituição O objetivo de Robert Alexy com sua teoria sobre direitos fundamentais não é alcançar exatamente uma homogeneização de cada ordem jurídica fundamental. Seu objetivo, na verdade, é o de descobrir as estruturas dogmáticas e revelar os princípios e valores que se escondem atrás das codificações e da jurisprudência. Isto porque, em qualquer lugar que existam direitos fundamentais, colocam-se problemas semelhantes como, por exemplo, as diferenças estruturais entre os direitos sociais e os políticos. Neste caso, ele indaga: quem seria o titular desses direitos fundamentais? Poderiam ser restringidos? Qual deve ser a intensidade do controle da corte constitucional sobre o legislador? A teoria de Alexy procura dar resposta a essas indagações com pretensão de cientificidade. Para isso, defende que os direitos fundamentais possuem caráter de princípios e, nessa condição, eles eventualmente colidem, sendo assim necessária uma solução ponderada em favor de um deles. Para tanto, considera os princípios como um mundo de dever ser ideal, isto é, não diz como as coisas são, mas como se as deve pensar, com o objetivo de evitar contradições. Este entendimento assume papel decisivo em sua teoria já que os princípios são conceituados por ele como “mandados de otimização”, sendo que mandados (proibição e permissão) fazem parte da deontologia, ou seja, fazem parte do que é obrigatório. Desde logo se vê, portanto, que os princípios são tratados já como uma categoria deontológica, e não axiológica ou antropológica. Diante disso, podemos considerar que regras e princípios são normas, uma vez que ambos dizem o que deve ser. Os princípios, como as regras, são fundamentos para os casos concretos, mas com aplicações distintas. Assim, a distinção apontada pelo autor é a que se refere às regras como normas que podem ser cumpridas ou não, e aos princípios como normas que ordenam que algo seja realizado na maior medida possível dentro das possibilidades jurídicas e fáticas. Nesta mesma linha de raciocínio, as colisões de direitos fundamentais devem ser consideradas como uma colisão de princípios, sendo que o processo para a solução de ambas as colisões é a ponderação. Com efeito, quem empreende a ponderação no âmbito jurídico pressupõe que as normas entre os quais se faz ponderação sejam dotadas de estrutura de princípios. Totalmente diversa a dimensão do problema no plano das regras, onde o que se faz é a subsunção, visto que contêm determinações no contexto fático e juridicamente possível, sendo aplicáveis ou não. Ocorre que o autor não diz que os direitos fundamentais não contêm regra, isto é, que não contêm definições precisas e definitivas. Afirma apenas que os direitos fundamentais enquanto balizadores de definições precisas e definitivas possuem estrutura de regras, como também acentua que o nível de regras precede ao nível dos princípios, devido ao seu alto nível de generalidade. Então, enquanto as regras pertencem ao mundo do juridicamente existente e do peremptoriamente válido, os princípios estão no indefinido mundo do possível ou do concomitantemente possível. No conflito de regras, uma elimina a outra, por questão de invalidade. Na colisão entre princípios, um apenas afasta o outro no momento da resolução do embate, quando as possibilidades jurídicas e fáticas de um deles forem maiores do que as do outro. Alexy, em sua obra Teoria de ´´los Derechos Fundamentales``, apresenta a Lei de Colisão para solucionar a colisão de princípios utilizando um julgado do tribunal constitucional, que diz respeito à não realização da audiência oral tendo em vista a saúde delicada do acusado que sofre risco de infarto. Neste caso, há uma colisão entre o principio da aplicação do direito penal (P1 — que obriga a audiência oral) com o princípio de proteção do direito à vida e integridade do acusado (P2 — que proíbe a audiência oral). A partir de então é que Robert Alexy passa a adentrar em sua teoria, apoiando- se, essencialmente, no postulado da proporcionalidade. A grande vantagem desse caminho escolhido é poder impedir o esvaziamento dos direitos fundamentais sem introduzir uma rigidez excessiva. Logo, do mandado contido nos enunciados das normas de direitos fundamentais se deduz o caráter de princípio dos direitos fundamentais, e desse caráter se deduz a máxima da proporcionalidade, como critério de solução de eventual colisão entre princípios de direitos fundamentais. Princípios: Direitos e garantias fundamentais Constituição 1988 ´´Mais democrática da história`` Conteúdo ´´Compromissório`` Constituição Cidadã Prevalência de Direitos Humanos Direitos / garantias fundamentais (LN + LP) Art. 5° §1° Art. 6° §4° STF = guardião Teoria geral dos direitos fundamentais Sistema constitucional (Art. 5° e 6°) Emenda à Constituição 45 Tratados internacionais (2004) Direitos Humanos (§3°, Art. 5°) Direitos fundamentais Perpassam a concepção subjetiva, deve assumir dimensão objetiva: Ações positivas do Estado = concretização dos comandos constitucionais. Aplicação / Interpretação DIREITO=LINGUAGEM/TÉCNICA Resposta Adequada C.F PRINCIPIO / REGRA / NORMA Processo interpretativo -> Resultado-resposta adequada a constitui – poder de direito X RESPOSTA POLÍTICA (pessoal) Contexto – compreensão: resposta pautada em fundamentos (~argumento) principiológicos -> estruturação concretização Jurisdição constitucional Controle: STF SUPREMACIA CONSTITUIÇÃO-> Máxima eficácia – direitos fundamentais Baliza para todos os demais atos normativos Limite a todo e qualquer poder. Eficácia Jurídica Eficácia Social Força normativa da constituição -> Máxima eficiência – efetividade – eficácia. Interpretação conforme a constituição-> separação / divisão / compartilhamento
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