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01-06 AÇÕES EM SAÚDE BUCAL

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Andressa MattarAÇÕES EM SAÚDE BUCAL
01/06/2022
MUDANÇA DO MODELO DE ATENÇÃO:
Modelo biomédico
 
Modelo de atenção integral à saúde
AÇÕES:
Quais são as características do perfil epidemiológico da população?
- Doenças;
- Condições socioeconomicas;
- Hábitos;
- Estilo de vida;
- Necessidade de saúde;
- Infraestrututra e serviços disponíveis.
DETERMINANTES SOCIAIS – MODELO DE DAHLGREN E WHITEHEAD:
AÇÕES DE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE:
OBJETIVO: redução de fatores de risco que constituem ameaça à saúde das pessoas, podendo provocar-lhes incapacidades e doenças.
PROTEÇÃO À SAÚDE: elenco bastante vasto e diversificado de ações de natureza eminentemente educativo-preventivas.
parcerias intersetoriais: articulação entre setores diversos, com todas as formas de colaboração ou trabalho, para lidar com uma mesma situação.
PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL:
- Construção de políticas públicas saudáveis;
- Desenvolvimento de estratégias direcionadas a todas as pessoas da comunidade;
- Trabalhar com abordagens sobre os fatores de risco ou de proteção simultâneos;
- Busca de autonomia dos cidadãos.
AÇÕES DE PROTEÇÃO a SAÚDE:
- Nível individual ou coletivo;
- Garantir o acesso a escovas e pastas fluoretadas;
- No âmbito das UBS: trabalho da equipe de saúde junto aos grupos de idosos, hipertensos, diabéticos, gestantes, adolescentes, saúde mental, planejamento familiar e sala de espera;
- Domicílios, grupos de rua, escolas, creches, associações, clube de mães e outros espaços sociais.
FLUORETAÇÃO DAS ÁGUAS:
- Viabilizar políticas públicas que garantam a implantação da fluoretação das águas;
- Ampliação do programa aos municípios com sistemas de tratamento;
- Prioridade governamental.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE:
- Compreende ações que objetivam a apropriação do conhecimento sobre o processo saúde-doença incluindo fatores de risco e de proteção à saúde bucal, assim com a possibilitar ao usuário mudar hábitos apoiando-o na conquista de sua autonomia;
- Os conteúdos de educação em saúde bucal devem ser pedagogicamente trabalhados, através de: debates, oficinas de saúde, vídeos, teatro, conversas em grupo, cartazes, folhetos e outros meios.
ESSAS ATIVIDADES PODEM SER DESENVOLVIDAS POR:
- Cirurgiões-Dentistas (CD), técnicos em saúde bucal (TSB), auxiliares em saúde bucal (ASB) e agentes comunitário de saúde (ACS); 
- Os profissionais auxiliares podem ser as pessoas ideais para conduzir o trabalho nos grupos;
- O ACS tem papel relevante na divulgação de informações sobre saúde bucal, principalmente em visitas domiciliares;
- A presença do cirurgião-dentista é importante em momentos pontuais e no planejamento das ações.
ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL:
- Respeito a individualidade;
- Contextualização nas diversas realidades;
- Respeito a cultura local;
- Respeito a linguagem popular;
- Ética;
- Autopercepção de Saúde Bucal;
- Reflexão sanitária;
- Uso de metodologias adequadas para cada grupo etário.
SAÚDE NA ESCOLA:
- A avaliação de saúde bucal deve ser realizada, preferencialmente, uma vez ao ano, em todos os níveis de ensino, para possibilitar o planejamento de ações intersetoriais de forma a manter um processo dinâmico de mapeamento da situação da saúde bucal nas escolas.
- A educação em saúde compreende ações que objetivam a apropriação do conhecimento sobre o processo saúde-doença incluindo fatores de risco e proteção à saúde, assim como possibilita ao educando refletir sobre seus hábitos de saúde e transformá-los, apoiando-o na conquista da autonomia.
AÇÕES COLETIVAS EM SAÚDE BUCAL EM ESPAÇOS ESCOLARES:
- Identificação dos espaços escolares ligados a cada unidade de saúde;
- Contato com os espaços escolares para cadastro e viabilização das atividades em saúde bucal;
- Reunião com diretores, professores, funcionários do espaço escolar para apresentação e finalização de cronograma de atividades;
- Reunião com pais e responsáveis para apresentação das propostas e distribuição de autorizações;
- Avaliação de necessidades;
- Capacitação dos professores para o desenvolvimento das ações educativas;
- Desenvolvimento da atividade educativa para todos os escolares;
- Escovação supervisionada com dentifrício fluoretado;
- Aplicação de flúor gel com escova de dentes;
- Tratamento Restaurador Atraumático (TRA);
- Encaminhamento dos escolares que necessitam de tratamento odontológico;
- Atividade para encerramento das ações coletivas e avaliação parcial do processo;
- Consolidação dos dados relativos às ações coletivas.
ATENÇÃO: a adesão ao Programa de Saúde na Escola (PSE) pressupõe que os municípios tenham a Estratégia de Saúde da Família (ESF), mas este fator não pode ser determinante para a realização de ações coletivas de saúde bucal em escolas. Isto é, independentemente da adesão ou não ao programa, as Equipes de Saúde Bucal (ESBs) devem realizar atividades coletivas com os escolares e os não escolares também. 
HIGIENE BUCAL SUPERVISIONADA:
- FINALIDADE: busca da autonomia com vistas ao autocuidado;
- Deve ser desenvolvida preferencialmente pelos profissionais auxiliares da equipe de saúde bucal;
- Auxilia na PREVENÇÃO DA CÁRIE e na PREVENÇÃO DA GENGIVITE.
APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR (AFT):
- SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: Visa à prevenção e controle da cárie, através da utilização de produtos fluorados (soluções para bochechos, gel-fluoretado e verniz fluoretado), em ações coletivas.
A UTILIZAÇÃO DE ATF COM ABRANGÊNCIA UNIVERSAL É RECOMENDADA PARA POPULAÇÕES NAS QUAIS SE CONSTATE UMA OU MAIS DAS SEGUINTES SITUAÇÕES: 
- Exposição à água de abastecimento sem flúor;
- Exposição à água de abastecimento contendo naturalmente baixos teores de flúor (até 0,54 ppm F);
- Exposição à flúor na água há menos de 5 anos;
- CPOD maior que 3 aos 12 anos de idade;
- Menos de 30% dos indivíduos do grupo são livres de cárie aos 12 anos de idade.
AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA:
PREVENÇÃO E CONTROLE DO CÂNCER BUCAL:
- Realizar rotineiramente exames preventivos para detecção precoce do câncer bucal, garantindo-se a continuidade da atenção, em todos os níveis de complexidade, mediante negociação e acordo com representantes das três esferas de governo (União, estados e municípios);
- Oferecer oportunidades de identificação de lesões bucais (busca ativa) seja em visitas domiciliares ou em momentos de campanhas específicas (por exemplo: vacinação de idosos);
- Acompanhar casos suspeitos e confirmados através da definição e, se necessário, criação de um serviço de referência, garantindo-se o tratamento e reabilitação;
- Estabelecer parcerias para a prevenção, diagnóstico, tratamento e recuperação do câncer bucal com Universidades e outras organizações.
AMPLIAÇÃO DO ACESSO:
Com o objetivo de superar o modelo biomédico de atenção às doenças, propõem-se duas formas de inserção transversal da saúde bucal nos diferentes programas integrais de saúde:
1ª Por linhas de cuidado
2ª Por condição de vida
GRUPO DE 0 A 5 ANOS:
- Ingresso no sistema: no máximo 6 meses;
- Aproveitar as campanhas de vacinação, consultas clínicas e atividades em espaços sociais
- Desenvolver atividades em grupo de pais e/ou responsáveis para informações, identificação e encaminhamento das crianças de alto risco ou com necessidades para atenção individual;
- As ações de saúde bucal voltadas a esse grupo devem ser parte de programas integrais de saúde da criança.
SB BRASIL – 5 ANOS:
- Aos 5 anos de idade: 46,6% das crianças brasileiras estão livres de cárie;
- Média do índice odontológico que contabiliza a quantidade de elementos dentários decíduos acometidos por cárie (CEOD) = 2,43; 
- Predomínio do componente cariado, que é responsável por mais de 80% do índice;
- Diferenças são observadas entre as regiões do país: mais elevadas nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, em comparação com as regiões Sul e Sudeste;
- Proporção de dentes cariados é sensivelmente maior nas regiões Norte e Nordeste, enquanto a de dentes restaurados é maior nas regiões Sudeste e Sul.
Média de dentes afetados pela cárie aos 5 anos (dentição decídua), de 2003 até 2010, no Brasil:
GRUPODE CRIANÇAS E ADOLESCENTES:
- Situação epidemiológica;
- Encaminhar os grupos de maior risco para atenção curativa individual;
- Normalmente, o adolescente não procura a UBS de forma espontânea;
- A maior motivação deles são as necessidades odontológicas estéticas;
- A utilização de reuniões pré-clínicas com adolescentes na UBS ou em espaços sociais como escolas ou associações é de fundamental importância para alocar os problemas e desenhar um modelo estratégico de planejamento.
SB BRASIL – 12 e 15 a 19 ANOS:
- CPOD aos 12 anos = 2,07;
- CPOD aos 15 anos = 4,25;
- Menores índices encontram-se nas regiões Sudeste e Sul, enquanto médias mais elevadas foram encontradas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Condição periodontal – 12 anos:
- Em relação a presença de cálculo foi a pior condição periodontal observada (23,7%) e, com relação ao sangramento, 11,7% do total de crianças apresentaram essa condição como score máximo;
- 62,9% das crianças de 12 anos apresentaram todos os sextantes hígidos;
- O sextante com maior percentual de cálculo foi o inferior central com 13,1%.
Condição periodontal – 15 anos:
- A presença de cálculo foi a alteração periodontal mais marcante nesse grupo etário = 28,4%; 
- A presença de cálculo foi a alteração periodontal preponderante no sextante inferior central = 20,9% dos sextantes;
- Cerca de 9% dos adolescentes apresentavam bolsas rasas, e 0,7% bolsas profundas, como pior condição periodontal. A Região Norte foi onde se identificou maior percentual de adolescentes com essas alterações;
- 1,5% já apresentam sextantes excluídos.
Uso e necessidade de prótese dentária na faixa de 15 a 19 anos:
- 96,3% dos examinados na faixa etária de 15 a 19 anos não usavam qualquer tipo de prótese dentária superior, não havendo diferença entre as regiões;
- 99,4% dos jovens não usavam prótese inferior, não havendo diferença entre as regiões. 
Traumatismo dentário aos 12 anos:
- A prevalência de traumatismo dentário foi de 20,5%;
- O tipo de lesão mais frequente foi a fratura de esmalte = 16,5% ou 80% dos casos;
- A fratura de esmalte e dentina foi identificada em 4% da amostra (19% dos casos de trauma), não havendo diferença entre as regiões;
- Apenas 0,2% dos examinados apresentaram fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar;
- A ausência dentária devido a traumatismo foi de 0,1%.
Prevalência de pelo menos um dente incisivo afetado por traumatismo em crianças de 12 anos, segundo as regiões do Brasil, em 2010:
Fluorose dentária:
- 16,7% apresentavam fluorose, sendo que 15,1% foram representados pelos níveis de severidade muito leve (10,8%) e leve (4,3%);
- Fluorose moderada foi identificada em 1,5% das crianças;
- O percentual de examinados com fluorose grave pode ser considerado nulo;
- A maior prevalência de crianças com fluorose foi observada na Região Sudeste (19,1%) e o menor valor na Região Norte (10,4%).
GRUPO DE GESTANTES:
- Ações educativo-preventivas com gestantes qualificam sua saúde e tornam-se fundamentais para introduzir bons hábitos desde o início da vida da criança.
- Orientação sobre possibilidade de atendimento durante a gestação;
- Exame de tecidos moles e identificação de risco à saúde bucal;
- Diagnóstico de lesões de cárie e necessidade de tratamento curativo;
- Diagnóstico de gengivite ou doença periodontal crônica e necessidade de tratamento;
- Orientações sobre hábitos alimentares, como a ingestão de açúcares, e higiene bucal;
- Em nenhuma hipótese a assistência será compulsória, respeitando sempre a vontade da gestante, sob pena de gravíssima infração ética; 
- Em trabalho conjunto com a equipe de saúde, a gestante, ao iniciar o pré-natal, deve ser encaminhada para uma consulta odontológica;
- Deve-se garantir, ao menos, uma consulta odontológica durante o pré-natal, com agendamento das demais, conforme as necessidades individuais da gestante;
- Caso haja uma gestante no domicílio, a equipe de saúde bucal deve saber: se ela está bem, se tem alguma queixa e se já realizou alguma consulta pré-natal;
- Para o atendimento das gestantes de alto risco, recomenda-se fazer avaliação conjunta do cirurgião-dentista e médico de família de referência da gestante e, caso necessário, solicitar exames específicos para garantir o atendimento seguro;
- O registro das consultas, além do prontuário clínico, deverá ser realizado na Caderneta da Gestante;
- Favorecer o acesso da gestante à consulta odontológica, como a agenda compartilhada ou interconsulta;
- Não restringir o acesso à gestante somente a determinados horários/dias.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES EM EQUIPE:
- Grupos operativos: podem auxiliar na desmistificação de alguns mitos quanto ao atendimento odontológico e esclarecer dúvidas, o que pode influenciar na maior adesão das gestantes à consulta odontológica.
GRUPO DE ADULTOS:
- Ações coletivas voltadas ao público adulto dentro da atenção à saúde bucal são pouco frequentes;
- O cirurgião-dentista ainda não encontrou métodos eficazes para realizar essa abordagem coletiva junto à população adulta que não está inserida nos grupos prioritários;
- É um grupo que precisa de uma avaliação mais cuidadosa, tendo na determinação social fatores distais extremamente atuantes, como o desemprego, vida social, lazer, moradia, família e renda;
- Os problemas bucais, muitas vezes, não são tomados como fatores prioritários.
SB BRASIL- ADULTOS:
- Cárie dentária;
- O índice odontológico que contabiliza a quantidade de elementos dentários permanentes acometidos por cárie (CPOD) médio foi de 16,75 na faixa etária de 35 a 44 anos; 
- Os menores índices para o grupo de 35 a 44 anos encontram-se nas regiões Nordeste e Sudeste;
- Destaca-se o fato de que o componente perdido é responsável por cerca de 44,7% do índice no grupo de 35 a 44 anos.
Condição periodontal:
- 32,3% apresentaram-se em sextantes excluídos como pior score e 17,8% apresentaram todos os sextantes hígidos;
- A presença de cálculo foi a condição mais expressiva, presente em 28,6% dos adultos examinados;
- 19,4% tinham bolsas periodontais, sendo 15,2% rasas e 4,2% profundas;
- A região Sudeste, foi onde se identificou o maior percentual de adultos com cálculo (30,5%) e com bolsas (21,7%), sendo 16,7% rasas;
- Na região Norte, foi identificado o menor número de adultos com todos os sextantes hígidos (8,3%) e mais de metade dos adultos dessa região tinha o maior número de sextantes excluídos (53,9%), denotando um alto índice de extrações dentárias;
- A presença de cálculo dentário aumenta com a idade, atingindo a maior prevalência entre adultos, aproximadamente 64%, declinando nos idosos;
- Bolsas periodontais rasas acometem aproximadamente 10% dos jovens entre 15 a 19 anos, ¼ dos adultos entre 35 a 44 anos e 14% dos idosos;
- Bolsas profundas são ainda mais raras, pois atingem menos de 1% dos jovens de 15 a 19 anos, menos de 7% dos adultos e aproximadamente 3% dos idosos.
Uso e necessidade de prótese dentária superior:
- 67,2% dos examinados não usavam prótese dentária superior;
- Dos usuários de prótese dentária superior, a maioria usava parcial removível (16%), sendo a maior porcentagem na Região Nordeste (22,9%) e a menor na Região Sul (11,5%);
- A prótese total foi o segundo tipo de prótese superior mais usado, com 9,1% de usuários, sendo o maior percentual de indivíduos (14,5%) na Região Sul e o menor (6,6%) na Região Sudeste.
Uso e necessidade de prótese dentária inferior:
- 89,9% não usavam prótese dentária inferior;
- Entre os usuários, uma maior proporção usava prótese parcial removível (5,3%), seguida de 2,3%, que usava prótese total;
- Poucos indivíduos usavam uma ponte fixa (1,7%), mais de uma ponte fixa (0,5%) e prótese fixa com a removível (0,3%);
- Apenas 31,2% dos examinados na faixa etária de 35 a 44 anos não necessitavam de prótese, sendo a maioria na Região Sul (37,1%) e o menor percentual (16,7%) na Região Norte.
Necessidade de tratamento dentário e necessidade de prótese:
- 75,2% necessitavam de tratamento dentário;
- A prevalência de dor de dente foi de 27,5%;
- A necessidade de algum tipo de próteseocorre em 68,8% dos casos, sendo que a maioria (41,3%) é relativa à prótese parcial em um maxilar. Em 1,3% dos casos, há necessidade de prótese total em pelo menos um maxilar. É importante destacar que o percentual em 2003 era de 4,4%, portanto a redução corresponde a 70%;
- A população adulta de 35 a 44 anos, ao longo dos últimos sete anos, está tendo um menor ataque de cárie e está, também, tendo um maior acesso a serviços odontológicos para restaurações dentárias.
Os procedimentos mutiladores, representados pelas extrações de dentes, cedem espaço aos tratamentos restauradores.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES EM EQUIPE:
- Realização de reuniões domiciliares para discussão e elaboração de documento que priorize uma demanda voltada aos principais agravos (cárie e doença periodontal), ressaltando a importância de métodos preventivos, como higiene oral e alimentação;
- Sugere-se disponibilizar horários de atendimento compatíveis às necessidades de atenção a este grupo;
- Integrar a atenção odontológica aos programas de saúde do trabalhador e segurança no trabalho, viabilizando a detecção dos riscos específicos.
GRUPO DE IDOSOS:
- Perdas dentárias, cárie dentária, doença periodontal, xerostomia e lesões dos tecidos moles, geram incapacidades e podem levar a perdas funcionais importantes;
- CUIDADO MULTIPROFISSIONAL: educação, nutrição, prevenção de câncer, controle do tabaco e do álcool, na perspectiva do curso de vida e dos fatores comuns de risco.
SB BRASIL – IDOSOS:
 
Figura 1: Pirâmide populacional brasileira, 1980 e 2030
 - O último Projeto SB Brasil 2010, mostrou que o índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPOD) praticamente não se alterou em sete anos, de 27,8 em 2003 para 27,1 em 2010;
- Em 2010, dos idosos examinados, 23% necessitavam de prótese em pelo menos um maxilar e 15% necessitavam de prótese dupla, ou seja, 3 milhões de idosos necessitavam de prótese total e 4 milhões precisavam usar prótese parcial;
- Estudos populacionais com crianças vêm mostrando declínio na prevalência de cárie dentária;
- Os futuros idosos brasileiros poderão apresentar melhor preservação de elementos dentários;
- Condição atual de saúde bucal desse grupo etário é definida, em parte, por exposições passadas a fatores de risco.
- Os idosos de hoje foram pouco beneficiados pelos avanços científicos recentes da área de saúde, da odontologia de modo especial, além de terem convivido com um modelo de atenção em que o acesso a serviço de atenção à saúde era mais difícil do que é hoje. Ainda, a prática que predominava era a de extrações dentárias.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES EM EQUIPE:
- Realização de grupos de educação em saúde, abordagens sobre as doenças crônicas não transmissíveis, visita domiciliar, escovação dentária supervisionada, cuidados com a prótese dentária, acolhimento e consulta ambulatorial.

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