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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DAIANE 01504945 ANATOMIA

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
Nome Completo: Daiane Alexandre Soares
Matrícula: 01504945
Curso: Estética e cosmética
Trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP)
Uma Embolia é basicamente a ocorrência de qualquer elemento adventício (êmbolo) à corrente circulatória, conduzido por esta, até eventualmente se apreender em um vaso de menor dimensão. A Trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP) estão unidos de maneira inerente, a embolia é uma condição que não oferece risco de morte. No entanto, se um coágulo se desprender, migrar pela corrente sanguínea e se instalar nos vasos sanguíneos do pulmão ocorre a embolia pulmonar, esta sim é uma condição que pode ser fatal. Para entender com precisão o que ocasiona esta doença é necessário entender o que são as artérias, veias e capilares. As artérias têm como função levar sangue do coração para todos os tecidos. Neste trajeto, elas vão se ramificando chegar ao seu objetivo. Por se tratar de um vaso ligado ao coração, o sangue está sob uma pressão muito forte, que poderia danificar a artéria, caso suas paredes não fossem elásticas. Este sangue é denominado sangue arterial. As veias, tem como função conduzir sangue dos tecidos para o coração. Diferente do que ocorre nas artérias, a pressão nas veias é muito menor, consequentemente o sangue vence a força da gravidade e retorna ao coração, este é o sangue venoso. As veias superficiais têm o mesmo tipo de válvulas que as veias profundas, no entanto não estão cercadas de músculos. Por este motivo, o sangue nas veias superficiais não é impelido para o coração pela ação da pressão dos músculos e flui mais vagarosamente do que o sangue nas veias profundas, isso faz com que o sangue percorra mais lentamente nas veias do que nas artérias, motivo pelo qual as tromboses acontecem sobretudo nas veias. As veias profundas na barriga da perna e na coxa são especialmente afetadas por tromboses venosas profundas (flebotromboses). Os capilares fazem trocas entre o sangue e os tecidos, é uma função menos de transporte e mais de conversão. garantindo que as células sejam providas da quantidade necessária de nutrientes e oxigênio. Por esse motivo sua estrutura é mais delicada, de tal maneira que seu diâmetro gira em torno de 8 mm.
A artéria poplítea, localiza-se na parte traseira do joelho é responsável pela circulação na parte inferior das pernas, essa veia tem seu curso ao lado da artéria poplítea e satura sangue da articulação do joelho e músculos na coxa e porção posterior da panturrilha em direção ao coração. Um êmbolo, neste caso, é algo que não tenha fluidez necessária para passar por todos os segmentos da circulação pulmonar. Por exemplo, se um coágulo se forma em uma veia da perna esquerda e se solta do seu local de origem, o fluxo do sangue o transportará. Ele sairá da veia original e subirá progressivamente até atingir a veia cava inferior, fluirá então por dentro do coração, por meio do átrio direito e do ventrículo direito, passará ao tronco da artéria pulmonar, as artérias pulmonares direita ou esquerda e a seus ramos progressivamente menos calibrosos. Quando a tingir um ramo mais estreito que seu tamanho, o coágulo ali estaciona, interrompendo toda a circulação local. Estes êmbolos podem ser coágulos sanguíneos, bolhas de gás ou lipídicos, entre outras probabilidades. 
Se acaso a embolia pulmonar ocorre, inesperadamente a circulação é atravancada em uma parcela do pulmão e fará com que aumente a resistência a circulação do sangue reduza a área de funcionamento normal do pulmão. O aumento da resistência sobrecarrega o coração. A diminuição da área de trocas gasosas leva a menor oxigenação do sangue. Conforme a situação prévia da pessoa que sofreu a embolia, isto pode desde não ser percebido até provocar morte súbita. A maioria das embolias é pequena e não é perceptível.
O tipo mais frequente de êmbolo é um trombo que se formou habitualmente numa veia da perna ou da pelve. Estes coágulos tendem a se formar no momento que o sangue circula lentamente ou não circula e isto pode advir nas veias das pernas de alguém que permanece na mesma posição durante muito tempo, podendo desprender-se o coágulo quando a pessoa começa a mover-se novamente. É menos frequente que os coágulos tenham início nas veias dos braços ou no lado direito do coração. Porém, após o coágulo formado numa veia se libertar e passar para corrente sanguínea, é comum que se desloque para os pulmões. Quando se fratura um osso, pode formar-se outro tipo de êmbolos a partir da gordura que sai da medula óssea e passa para o sangue. Além disso pode formar-se um êmbolo de líquido amniótico durante o parto, os êmbolos lipídicos e o líquido amniótico são formas raras de embolia e, caso formem-se, se abrigam em pequenos vasos como as arteríolas e os capilares do pulmão e quando se obstruem grande parte destes vasos, pode produzir-se a síndrome de insuficiência respiratória do adulto.
 
Referencias: 
MINET, Clémence et al. Venous thromboembolism in the ICU: main characteristics, diagnosis and thromboprophylaxis. Critical Care, v. 19, n. 1, p. 287, 2015
VOLPE, G.J. et al. Tromboembolismo pulmonar. Simpósio: Condutas em enfermaria de clínica médica de hospital de média complexidade - Parte 2 Capítulo V, Ribeirão Preto, v. 43, n. 3 p. 258, 2010.
CHRISTO, Paulo Pereira; CARVALHO, Gustavo Martins de; GOMES NETO, Antonio Pereira. Trombrose de seios venosos cerebrais: estudo de 15 casos e revisão de literature. 2010.
 Heit J. A. (2015) Epidemiology of Venous Thromboembolism. Nat Rev Cardiol.; 12(8): 464–474.

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