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PLANEJAMENTO URBANO - Aula 02 - Planejamento integrado

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PLANEJAMENTO 
URBANO 
Vanessa Scopel
Planejamento integrado
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir planejamento integrado.
 � Reconhecer os objetivos e a importância do planejamento integrado.
 � Identificar exemplos de planejamento integrado por meio de planos.
Introdução
Você sabia que, no planejamento urbano, existem formas diferenciadas 
de organizar as cidades? Algumas maneiras são mais abrangentes e 
outras são mais específicas e setoriais. Um tipo de planejamento tem o 
nome de planejamento integrado e se caracteriza por se preocupar 
com diversos aspectos conjuntamente.
Neste capítulo, você entenderá a definição de planejamento inte-
grado, compreendendo seus objetivos e sua importância para as cidades. 
Além disso, você verá exemplos de planos urbanos integrados.
Planejamento urbano integrado
No planejamento urbano, existem formas diferenciadas de organizar as cidades; 
algumas maneiras são mais abrangentes e outras são mais específicas e setoriais. 
Um tipo de planejamento se intitula planejamento integrado e se caracteriza 
por se preocupar com diversos aspectos conjuntamente, como o desenvolvimento 
urbano, a habitação, o saneamento básico e a gestão do uso do solo.
O planejamento urbano integrado surgiu no Brasil a partir de um processo 
iniciado ainda na época do presidente Vargas. Conforme ressalta Verri (2014, p. 75): 
Além de ter sido fruto de transformações no aparato burocrático-institucional 
do país, sua implementação só foi possível graças à importação de padrões 
estrangeiros que, adaptados ao contexto socioeconômico do Brasil, permitiu 
a incorporação de ideias que irão pautar o desenvolvimento do planejamento 
urbano integrado nas administrações brasileiras.
Ainda no final do século XIX, as ações relacionadas ao planejamento das 
cidades eram voltadas para a remodelação física e para melhorias de infra-
estrutura. No início do século XX, outros padrões estrangeiros começaram 
a ser incorporados no Brasil. Nesse momento, países norte-americanos e 
europeus já compunham comissões e equipes de planejamento compostas 
por profissionais de vários campos, deixando de tratar o planejamento apenas 
sob os aspectos físicos e de traçado do território. No Brasil, a partir dessas 
influências, houve um entendimento de que o planejamento urbano deveria 
ser analisado e elaborado sob variados pontos de vista. 
Conforme Villaça (1999), foi a partir do ano de 1930 que começaram a ser 
incorporadas no país as primeiras ideias de planejamento urbano integrado, 
influenciadas pelo comprehensive planning, um tipo de urbanismo praticado 
nos Estados Unidos. Esse planejamento incorpora aspectos econômicos, sociais 
e políticos aos aspectos físicos das cidades. Conforme Villaça (1999, p. 211), 
“[...] os problemas urbanos não poderiam limitar-se ao âmbito da engenharia e 
da arquitetura. A cidade é também um organismo econômico e social, gerido 
por um aparato político institucional.”.
O planejamento integrado pode ser considerado um método contínuo e 
permanente para resolver os problemas da sociedade. Segundo Ferrari (2004), 
esse plano tem como objetivo ordenar e prever as mudanças que a sociedade 
deseja, considerando os aspectos físico-territoriais, econômicos, adminis-
trativos e sociais. Além disso, esse plano relaciona as mudanças pretendidas 
pela sociedade e seus agentes a objetivos, diretrizes e propostas de governo. 
“O planejamento integrado considera a realidade em sua complexidade e de 
forma sistêmica; estrutura-se verticalmente (entre setores governamentais) 
e horizontalmente (na abordagem dos problemas), de modo a obter unidade, 
coerência, aplicabilidade em termos da sincronização entre espaço e sociedade” 
(FERRARI, 2004, p. 154).
Silva (2001, p. 72) complementa que “[...] o planejamento integrado requer 
a integração vertical e horizontal de organizações, políticas, planos e progra-
mas e, ainda, cooperação e conhecimento da interdependência de todos os 
intervenientes no sistema [...]”.
Planejar é refletir sobre as condições existentes, traçando estratégias e 
ações para superar os problemas e alcançar os objetivos desejados. O plane-
jamento integrado, como uma modalidade do planejamento urbano, pode ser 
considerado uma ferramenta administrativa de caráter interdisciplinar, ou seja, 
que considera os mais variados aspectos para propor objetivos e estratégias 
de organização das cidades. 
Planejamento integrado2
Muitos planos diretores dos municípios se intitulam Planos Diretores Integrados. 
Isso é uma maneira de ressaltar que esse instrumento de política pública urbana 
foi pensado e articulado para que todos os aspectos (físicos, econômicos, sociais 
e políticos) estejam presentes na formulação de diretrizes que contribuam para o 
melhoramento das cidades. 
O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) é o instrumento básico 
da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
O Estatuto da Cidade estabelece que o plano diretor é um instrumento da política 
urbana de planejamento municipal, além de reiterar o preceito constitucional de que a 
propriedade urbana somente cumprirá sua função social quando atender às exigências 
fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, assegurando o 
atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça 
social e ao desenvolvimento das atividades econômicas, entre outros.
Fonte: Secretaria do Planejamento de Passo Fundo
Objetivos e importância do 
planejamento urbano integrado
O planejamento urbano integrado é um modelo de planejamento que inclui, 
em seus princípios e ações, a contribuição de arquitetos, urbanistas, sociólo-
gos, geógrafos, advogados, entre outros profissionais. Essa modalidade vê o 
planejamento urbano sob um ponto de vista global e completo. 
O planejamento urbano integrado tem por objetivo principal discutir de 
forma compartilhada os problemas das cidades, garantindo que todos os as-
pectos sejam considerados e permitindo um trabalho de organizar as cidades 
com a contribuição de vários profissionais. 
Esse tipo de planejamento se torna um instrumento importante para a 
integração e para a convergência de ações e iniciativas, organizando práticas 
e antecipando resultados. O intuito desse tipo de planejamento é evitar que, 
no momento em que sejam pensadas ações para as cidades, alguns aspectos 
sejam esquecidos, comprometendo, assim, o bom resultado dessas resoluções.
Normalmente, quando se fala em planejamento integrado, surgem alguns 
objetivos comuns tratados por esse tipo de planejamento, como: reduzir a 
desigualdade socioterritorial, de maneira a flexibilizar ações e implementá-
-las nos mais variados locais das cidades; resolver o conflito entre expansão 
urbana e preservação do meio ambiente, garantindo espaços livres e áreas 
3Planejamento integrado
naturais preservadas no centros urbanos; reestruturar o território estratégico 
dos eixos de média e alta capacidade, assim como as áreas industriais e as 
planícies fluviais; e promover a estruturação da rede de centralidades e o 
combate à segregação socioeconômica.
É importante ressaltar que o planejamento global das cidades deve ser 
pensado de maneira integrada para garantir diretrizes consonantes e comple-
mentares entre si. Quando o planejamento não é integrado, pode ocasionar 
problemas como estratégias que, por terem sido pensadas apenas sob um ponto 
de vista, podem resolver um conflito, mas acabar gerando outro.
Por exemplo, quando existem habitações irregulares em uma área peri-
gosa, se somente os arquitetos elaborarem estratégias e projetos para resolver 
esse problema, eles podem definir outra área na qual serão construídas casas 
para essas pessoas morarem, organizando-a com o projeto das unidades 
habitacionais. 
Porém, diante da resolução desse problema, surgem algumas perguntas, 
tais como: é uma área adequada? O que acontecerá com o local em que eles 
vivem hoje? Ficará abandonado?Mas se essas famílias forem retiradas e as 
residências permanecerem, é possível que outras famílias se estabeleçam lá 
e, assim, que o problema continue? Pode-se perceber que, a partir de uma 
pequena e fictícia ideia de ação, existem vários questionamentos que devem 
ser respondidos antes de iniciá-la. Esses questionamentos dizem respeito a 
várias áreas e profissionais que têm conhecimento e estudam todos esses 
aspectos. Por isso é tão importante que se pense o planejamento integrado de 
uma forma completa e global. 
Exemplos de planos integrados
O planejamento integrado é aquele que elabora ações sob variados ângulos e 
enfoques. Dentro do planejamento integrado, que é algo global e complexo, 
existem planos integrados, que tratam de um assunto especifico, mas também 
sob os pontos de vistas de diferentes áreas. 
Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado
Este plano trata da organização conjunta entre o planejamento territorial e a 
governança interfederativa, considerando os aspectos de mobilidade, transporte 
e logística, habitação e vulnerabilidade social, desenvolvimento econômico, 
Planejamento integrado4
social e territorial, meio ambiente e saneamento (Figura 1). Isso significa 
que, assim como o planejamento integrado, esse Plano de Desenvolvimento 
Urbano Integrado busca assegurar a harmonia entre os elementos físicos das 
cidades e os outros setores.
Figura 1. Esquema do PDUI.
Fonte: São Paulo (2010?).
Esse Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado surgiu com o Estatuto 
das Metrópoles, que: 
[...] estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução 
das funções públicas de interesse comum em regiões metropolitanas e em 
aglomerações urbanas instituídas pelos Estados, normas gerais sobre o plano 
de desenvolvimento urbano integrado e outros instrumentos de governança 
interfederativa, e critérios para o apoio da União a ações que envolvam go-
vernança interfederativa no campo do desenvolvimento urbano, com base nos 
incisos XX do art. 21, IX do art. 23 e I do art. 24, no § 3º do art. 25 e no art. 
182 da Constituição Federal (BRASIL, 2015, art.1º).
Essa lei diz que toda a aglomeração urbana ou região metropolitana deve 
ter, além de outros quesitos, um Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado 
5Planejamento integrado
aprovado pelo estado. Esse plano é considerado um instrumento que determina 
diretrizes para o desenvolvimento urbano da região metropolitana ou da 
aglomeração urbana com base em um processo permanente de planejamento. 
Segundo essa lei, o plano de desenvolvimento urbano integrado de região 
metropolitana ou de aglomeração urbana deverá considerar o conjunto de 
municípios que compõem a unidade territorial urbana e abranger áreas urbanas 
e rurais, além de contemplar, no mínimo:
I – as diretrizes para as funções públicas de interesse comum, incluindo 
projetos estratégicos e ações prioritárias para investimentos;
II – o macrozoneamento da unidade territorial urbana;
III – as diretrizes quanto à articulação dos Municípios no parcelamento, uso 
e ocupação no solo urbano;
IV – as diretrizes quanto à articulação intersetorial das políticas públicas 
afetas à unidade territorial urbana;
V – a delimitação das áreas com restrições à urbanização visando à proteção 
do patrimônio ambiental ou cultural, bem como das áreas sujeitas a controle 
especial pelo risco de desastres naturais, se existirem; e
VI – o sistema de acompanhamento e controle de suas disposições.
(BRASIL, 2015, art. 12).
Plano de Transporte Urbano Integrado
Esse plano está previsto no Estatuto da Cidade e pode ser conhecido como 
Política Nacional da Mobilidade Urbana. A lei nº 10.257, de 2001, que regu-
lamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece diretrizes 
gerais da política urbana, identificada como Estatuto da Cidade, define, no 
capítulo que versa sobre o Plano Diretor, que “[...] no caso de cidades com 
mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser elaborado um plano de trans-
porte urbano integrado, compatível com o Plano Diretor ou nele inserido.” 
(BRASIL, 2001, art. 41).
Isso significa que essas cidades deverão elaborar esse plano de maneira que 
ele seja integrado e conectado com as políticas e estratégias do Plano Diretor. 
Esse plano de transporte urbano deve levar em consideração a lei nº 12.587, 
de 2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana.
Essa política tem por objetivo “[...] contribuir para o acesso universal à 
cidade, o fomento e a concretização das condições que contribuam para a 
efetivação dos princípios, objetivos e diretrizes da política de desenvolvimento 
Planejamento integrado6
urbano, por meio do planejamento e da gestão democrática do Sistema Nacional 
de Mobilidade Urbana.” (BRASIL, 2012, art. 2º).
Nesse sentido, esse plano deve ser elaborado considerando os aspectos de 
transporte urbano motorizado e não motorizado, transporte de passageiros, 
de cargas, coletivos, individuais, públicos e privados, analisando-os sob os 
variados pontos de vistas de diversos profissionais e integralizando-os a outras 
diretrizes da cidade. 
Planos e Projetos Urbanos Integrados de Reabilitação 
e Requalificação de áreas urbanas
Este plano integrado voltado à reabilitação e à requalificação de áreas urba-
nas tem por objetivo promover transformações urbanísticas estruturais em 
territórios de especial interesse em áreas urbanas para efetivar as funções 
sociais da cidade e da propriedade por meio de projetos urbanos integrados. 
Nesse sentido, os princípios desse plano buscam: promover a melhoria da 
qualidade de vida da população e dos usuários das áreas urbanas; garantir 
o acesso à terra urbanizada, regularizada e bem localizada; contribuir para 
o exercício da função social da propriedade; incentivar a atração de novos 
contingentes populacionais de diversos segmentos sociais para as áreas e 
centrais, entre outros propósitos. 
A finalidade desse plano, segundo o Manual do Ministério das Cidades, é:
Apoiar os estado e municípios na elaboração e implementação de planos e 
projetos integrados de reabilitação urbana em consonância com o Estatuto da 
Cidade e o Plano Diretor, visando a melhoria da qualidade do espaço urbano por 
meio da dinamização do uso e ocupação do solo, da requalificação de imóveis 
e espaços públicos e da infraestrutura urbana, da valorização e preservação 
do patrimônio de interesse cultural e ambiental, do melhor aproveitamento de 
imóveis subutilizados, da promoção de melhorias ambientais e do aumento 
da diversidade social (BRASIL, 2014, p. 6).
Pode-se perceber que o planejamento integrado é uma ideia complexa que 
requer a contribuição de diversas áreas a fim de ser elaborado com sucesso. Os 
planos integrados surgem como instrumentos para facilitar a implementação de 
diretrizes mais específicas, mas que sejam condizentes com os Planos Diretores 
das cidades, garantindo, com isso, a concordância entre as diretrizes das cidades.
7Planejamento integrado
1. A modalidade de planejamento 
urbano integrado se caracteriza por:
a) preocupar-se com aspectos 
específicos, um de cada vez.
b) ser um método contínuo 
para resolver os problemas 
da sociedade.
c) considerar a realidade 
em sua simplicidade e 
de forma sistêmica.
d) requerer a integração 
exclusivamente horizontal 
de organizações.
e) incorporar somente aspectos 
econômicos e físicos das cidades.
2. Quanto aos objetivos do 
planejamento integrado, 
assinale a alternativa correta:
a) Ordenar e prever as mudanças 
que a sociedade deseja, 
desconsiderando os aspectos 
físico-territoriais, econômicos, 
administrativos e sociais.
b) Monitorar a desigualdade 
socioterritorial, de maneira 
a flexibilizar ações e 
implementá-las nos mais 
variados locais das cidades.
c) Discutir de forma compartilhada 
os problemas das cidades, 
garantindo que todos os 
aspectos sejam considerados.
d) Desconsiderar espaços livres 
e áreas naturais preservadas 
nos centros urbanos.
e) Promover a estruturação da 
redefragmentada e o combate 
à segregação socioeconômica.
3. Sobre o PDUI, Planos de 
Desenvolvimento Integrado, 
assinale a alternativa correta:
a) Trata-se da organização separada 
entre o planejamento territorial 
e a governança interfederativa.
b) Estabelece diretrizes gerais 
para o planejamento e a 
gestão em regiões rurais.
c) Determina diretrizes para o 
desenvolvimento urbano 
de áreas de risco.
d) Estabelece diretrizes para 
execução das funções públicas 
de interesse privado.
e) Busca assegurar a harmonia 
entre os elementos físicos das 
cidades e os outros setores.
4. Sobre o Plano de Transporte Urbano 
Integrado, pode-se afirmar que:
a) tem por objetivo contribuir para 
o acesso universal à cidade.
b) deve ser elaborado considerando 
exclusivamente o transporte 
urbano motorizado.
c) pode ser conhecido 
como Política Regional da 
Mobilidade Urbana.
d) deve ser elaborado considerando 
somente as opiniões dos 
Planejamento integrado8
arquitetos e urbanistas.
e) deve ser elaborado para cidades 
com mais de 100 mil habitantes.
5. Considerando o Plano e Projeto 
Urbano Integrado de Reabilitação 
e Requalificação de áreas urbanas, 
pode-se afirmar que seu objetivo é:
a) divergir sobre o acesso à 
terra urbanizada, regularizada 
e bem localizada.
b) promover a melhoria da 
qualidade de vida da população 
e dos usuários das áreas urbanas.
c) limitar o exercício da função 
social da propriedade.
d) condenar a atração de novos 
contingentes populacionais de 
diversos segmentos sociais.
e) confrontar os municípios 
na elaboração de planos 
e projetos integrados de 
reabilitação urbana.
BRASIL. Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de 
Mobilidade Urbana; revoga dispositivos dos Decretos-Leis nos 3.326, de 3 de junho 
de 1941, e 5.405, de 13 de abril de 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), 
aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e das Leis nos 5.917, de 10 
de setembro de 1973, e 6.261, de 14 de novembro de 1975; e dá outras providências. 
Brasília: Presidência da República, 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm>. Acesso em: 20 dez. 2017.
BRASIL. Lei nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015. Institui o Estatuto da Metrópole, altera a 
Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, e dá outras providências. Brasília: Presidência da 
República. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/
lei/l13089.htm>. Acesso em: 20 dez. 2017.
BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constitui-
ção Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. 
Brasília: Presidência da República, 2001. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm>. Acesso em: 20 dez. 2017.
BRASIL. Ministério das Cidades. Manual para Apresentação de Propostas do Programa 
Planejamento Urbano, Ação 20NR: apoio à elaboração e implementação de planos e 
projetos urbanos integrados de reabilitação e requalificação de áreas urbanas. Brasília: 
Ministério das Cidades, 2014. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/anaraquelarqui-
tetura/ao-20-nr-reabilitao-e-raquelificao-de-reas-urbanasgov>. Acesso em: 20 dez. 2017.
9Planejamento integrado
http://www.planalto.gov.br/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/
http://www.planalto.gov.br/
https://pt.slideshare.net/anaraquelarqui-
FERRARI, C. Dicionário de urbanismo. [S.l.]: Disal, 2004.
SÃO PAULO. Prefeitura Municipal. Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado: Região 
Metropolitana de São Paulo: Contributo à elaboração do Projeto de Lei. São Paulo: 
Prefeitura da Cidade de São Paulo, 2010. Disponível em: <http://gestaourbana.pre-
feitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/PDUI-PMSP-ABC-GRU-contributo-ao-
-Caderno-Preliminar-de-Propostas.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2017. 
SILVA, P. Nova urbanística, anacrónicas práticas e hipóteses de planeamento urbano: 
aventuras de (re)interpretação. Lisboa: Associação Portuguesa de Planeadores do 
Território, 2001.
VERRI, F. J. O planejamento urbano integrado e a atuação do SERFHAU no Rio Grande 
do Sul (1964–1975). 2014. 285 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e 
Regional) – Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional, Facul-
dade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.
VILLAÇA, F. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. In: 
DÉAK, C.; SCHIFFER, S. R. (Org.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Editoria 
da Universidade de São Paulo, 1999.
Planejamento integrado10
http://gestaourbana.pre/
http://feitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/PDUI-PMSP-ABC-GRU-contributo-ao-
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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