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MANUCHA-Trabalho I-BOTANICA SISTEMATICA-FILOGENIA

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1 
 
 
Universidade Católica de Moçambique 
Instituto de Educação à Distância 
 
 
 
Tema: Filogenia vegetal no domínio eucariótico 
IºTrabalho do Campo 
 
 
Nome da Estudante: Manucha Hélder João 
Código:708212049 
 
 
 
Curso: Biologia 
Disciplina: Botânica Sistemática 
Ano de frequência: 2º Ano 
 
 
 
 
 
Quelimane, Outubro, 2022 
2 
 
 
Universidade Católica de Moçambique 
Instituto de Educação à Distância 
 
 
 
Tema: Filogenia vegetal no domínio eucariótico 
 
IºTrabalho do Campo 
 
 
 
Nome da Estudante: Manucha Hélder João 
Código: 708212049 
 
Curso: Biologia 
Disciplina: Botânica Sistemática 
Ano de frequência: 2º Ano 
 
 
 
 
Quelimane, Outubro, 2022 
3 
 
 
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Categorias Indicadores Padrões 
Classificação 
Pontuação 
máxima 
Nota 
do 
tutor 
Subtotal 
Estrutura 
Aspectos 
organizacionais 
Capa 0.5 
 
Índice 0.5 
Introdução 0.5 
Discussão 0.5 
Conclusão 0.5 
Bibliografia 0.5 
Conteúdo 
Introdução 
Contextualização 
(Indicação clara do 
problema) 
1.0 
 
Descrição dos 
objectivos 
1.0 
Metodologia 
adequada ao objecto 
do trabalho 
2.0 
Análise e 
discussão 
Articulação e 
domínio do discurso 
académico 
(expressão escrita 
cuidada, coerência / 
coesão textual) 
2.0 
 
Revisão 
bibliográfica 
nacional e 
internacionais 
relevantes na área 
de estudo 
2. 
Exploração dos 
dados 
2.0 
Conclusão 
Contributos teóricos 
práticos 
2.0 
Aspectos 
gerais 
Formatação 
Paginação, tipo e 
tamanho de letra, 
paragrafo, 
espaçamento entre 
linhas 
1.0 
Referências 
Bibliográficas 
Normas APA 
6ª edição em 
citações e 
bibliografia 
Rigor e coerência 
das 
citações/referências 
bibliográficas 
4.0 
4 
 
Folha para recomendações de melhoria: 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________ 
5 
 
Índice 
CAPÍTULO I ............................................................................................................................6 
1.Introdução ..............................................................................................................................6 
1.1.Objectivos do trabalho ........................................................................................................6 
1.2.Geral ...................................................................................................................................6 
1.3.Específicos ..........................................................................................................................6 
1.4.Metodologia usada para a realização deste trabalho ..........................................................6 
CAPÍTULO II-Contextualização ..............................................................................................7 
2. Filogenia vegetal no dominio eucaritico ..............................................................................7 
2.1.Os grupos da filogenia vegetal no domínio eucariótico ....................................................8 
2.1.1.Descrição dos grupos da filogenia vegetal no domínio eucariótico ................................8 
2.1.2.Domínio Archaea (que inclui as arqueas)........................................................................8 
2.1.3.Domínio Bacteria (bactérias e cianobactérias) ................................................................8 
2.1.4.Domínio Eukarya (todos os eucariontes).........................................................................9 
2.1.4.1.Imagem de protistas fotossintetizantes .........................................................................9 
2.1.4.2.Fungos ........................................................................................................................10 
3.As novidades evolutivas dos grupos na filogenia vegetal no domínio eucariótico .............11 
3.1.No período Paleozóico, surgiram as primeiras plantas vasculares ...................................11 
3.1.1.Imagem que ilustra as novas evolutivas ........................................................................12 
3.2. Um cladograma dos grupos vegetais no domínio eucariótico .........................................12 
3.2.1.Elementos do cladograma ..............................................................................................12 
CAPÍTULO III .......................................................................................................................14 
4.Conclusão ............................................................................................................................14 
5.Referências bibliográficas ...................................................................................................15 
 
 
 
6 
 
CAPÍTULO I 
1.Introdução 
No presente trabalho far-se-á o resumo sobre Filogenia vegetal no dominio eucaritico que 
foi desenvolvido um trabalho desde o início do século XVIII pelo naturalista sueco Carl VonLinnaeus. Sua meta era nomear e descrever todos os tipos conhecidos de plantas, animais e 
minerais. Linnaeus publicou o livro Species Plantarum em 1753 apresentando o sistema de 
nomenclatura binomial. 
Os vegetais são apontados como um ramo da árvore evolutiva da vida que abriga o clado das 
plantas verdes ou viridófitas composto pelas algas verdes e as plantas terrestres. O grupo 
mais próximo das plantas terrestres ou embriófitas são as “carófitas”, um grupo de algas 
verdes. O clado plantas verdes tem as seguintes sinapomorfias: presença de clorofila a e b 
contidas nos cloroplastos; reserva de carboidratos em forma de amido e a presença de dois 
flagelos anteriores em forma de chicote em algum momento no ciclo de vida, que podem ser 
modificados ou às vezes perdidos. Estes caracteres são indicados no ramo onde se acredita 
ter ocorrido evolução. A classificação é baseada em uma hierarquia, logicamente organizada 
e consiste em localizar uma entidade dentro desse sistema. A identificação determina se 
uma planta não conhecida pertence a um grupo de plantas já identificado. 
1.1.Objectivos do trabalho 
1.2.Geral 
 Apresentar a Filogenia vegetal no dominio eucaritico 
1.3.Específicos 
 Identificar os grupos da filogenia vegetal no domínio eucariótico; 
 Descrever os grupos da filogenia vegetal no domínio eucariótico; 
 Esboçar um cladograma dos grupos vegetais no domínio eucariótico. 
1.4.Metodologia usada para a realização deste trabalho 
Para a realização do trabalho em execução recorrei a diversas fontes, tais como: manuais 
(físicos e electrónicos) citados nas referências bibliográficas, e a alguns sites da internet. 
https://www.infoescola.com/biologia/algas-verdes/
https://www.infoescola.com/plantas/clorofila/
https://www.infoescola.com/citologia/cloroplastos/
https://www.infoescola.com/nutricao/carboidratos/
https://www.infoescola.com/bioquimica/amido/
https://www.infoescola.com/evolucao/
7 
 
CAPÍTULO II-Contextualização 
2. Filogenia vegetal no dominio eucaritico 
As plantas são organismos eucariontes e autotróficos capazes de converter energia solar em 
energia química pelo processo da fotossíntese. Os vegetais são apontados como um ramo da 
árvore evolutiva da vida que abriga o clado das plantas verdes ou viridófitas composto 
pelas algas verdes e as plantas terrestres. O grupo mais próximo das plantas terrestres ou 
embriófitas são as “carófitas”, um grupo de algas verdes, (Raven, 2014). 
O clado plantas verdes tem as seguintes sinapomorfias: presença de clorofila a e b contidas 
nos cloroplastos; reserva de carboidratos em forma de amido e a presença de dois flagelos 
anteriores em forma de chicote em algum momento no ciclo de vida, que podem ser 
modificados ou às vezes perdidos. Estes caracteres são indicados no ramo onde se acredita 
ter ocorrido evolução, (Raven, 2014). 
Todos os ramos que formam a árvore evolutiva da vida, documentar as modificações que 
ocorrem durante o processo histórico e evolutivo desses ramos, descrever e nomear todas as 
espécies possíveis encontradas na natureza. Por isto a sistemática vegetal está diretamente 
relacionada ao estudo da biologia evolutiva. 
A filogenia vegetal engloba a taxonomia, disciplina onde os grupos de organismos são 
descritos. As espécies são designadas e recebem nomes científicos. O Código Internacional 
de Nomenclatura Botânica (ICBN) rege as regras que determina o uso de nomes científicos. 
Os seres vivos começaram a ser nomeados no início do século XVIII pelo naturalista sueco 
Carl Von Linnaeus. Sua meta era nomear e descrever todos os tipos conhecidos de plantas, 
animais e minerais. Linnaeus publicou o livro Species Plantarum em 1753 apresentando o 
sistema de nomenclatura binomial. A partir desta publicação os nomes científicos são 
compostos, até hoje, por duas palavras latinizadas formadas pelo gênero e 
o epíteto específico. Esta publicação o tornou um pioneiro pela criação desse sistema, 
(Raven, 2014). 
A classificação é baseada em uma hierarquia, logicamente organizada e consiste em 
localizar uma entidade dentro desse sistema. A identificação determina se uma planta não 
conhecida pertence a um grupo de plantas já identificado. A maneira mais comum de 
identificar plantas é enviando uma amostra do material coletado a um especialista botânico 
https://www.infoescola.com/biologia/eucariontes/
https://www.infoescola.com/tecnologia/energia-solar/
https://www.infoescola.com/biologia/fotossintese/
https://www.infoescola.com/biologia/algas-verdes/
https://www.infoescola.com/plantas/clorofila/
https://www.infoescola.com/citologia/cloroplastos/
https://www.infoescola.com/nutricao/carboidratos/
https://www.infoescola.com/bioquimica/amido/
https://www.infoescola.com/evolucao/
https://www.infoescola.com/evolucao/biologia-evolutiva/
https://www.infoescola.com/biologia/taxonomia/
https://www.infoescola.com/plantas/nomenclatura-botanica/
https://www.infoescola.com/biologia/os-seres-vivos/
https://www.infoescola.com/portugues/epiteto/
8 
 
ou para um parabotânico bem treinado que conheça a flora regional onde o espécime foi 
colectado. 
A filogenia vegetal foi baseada desde o seu fundamento em morfologia e anatomia 
comparadas. Com o advento da sistemática molecular, a sistemática vegetal está sendo 
transformada pela utilização de técnicas moleculares, onde o gene é utilizado para comparar 
organismos em seu nível mais básico. Essas técnicas são determinadas por sequenciamento 
genético. 
A filogenia vegetal se mostra uma área do conhecimento importante, pois é através dela que 
podemos conhecer melhor a biota existente, prever modos de utilização e conservação do 
potencial florístico, auxiliar na busca por plantas de interesse econômico além de relacionar 
outras áreas das ciências biológicas como a biologia da conservação, biodiversidade, 
etnobotânica, ecologia e evolução, (STEARN, W.T. 1992). 
2.1.Os grupos da filogenia vegetal no domínio eucariótico 
 Domínio Archaea (que inclui as arqueas); 
 Domínio Bacteria (bactérias e cianobactérias) e 
 Domínio Eukarya (todos os eucariontes). 
2.1.1.Descrição dos grupos da filogenia vegetal no domínio eucariótico 
2.1.2.Domínio Archaea (que inclui as arqueas) 
Archaea ou arqueas compreendem organismos procariontes que habitam regiões muito 
hostis, consideradas como organismos extremófilos, o que resultou em parte sua 
classificação e nomenclatura. Arqueas halófilas habitam ambientes com alta concentração de 
sal; arqueas termófilas estão em ambientes com temperaturas extremas; arqueas 
metanógenos são organismos anaeróbios que sintetizam gás metano. No entanto, existem 
arqueas que habitam regiões comuns como o solo ou o picoplâncton oceânico, (JOSÉ M. 
2004). 
2.1.3.Domínio Bacteria (bactérias e cianobactérias) 
Bacteria inclui espécies mais conhecidas pela população, como àquelas patógenas 
causadoras de tuberculose, ou aquelas que auxiliam no processo de fabricação de queijos e 
iogurtes. Existem também àquelas muito importantes para o ambiente, incluindo desde 
https://www.infoescola.com/genetica/gene/
https://www.infoescola.com/ecologia/biota/
https://www.infoescola.com/biologia/biologia-da-conservacao/
https://www.infoescola.com/geografia/biodiversidade/
9 
 
organismos antigos que sintetizavam o alimento através de compostos sulfurosos 
(quimiossíntese), ou aquelas mais recentes como as cianobactérias (antigas algas azuis) e as 
bactérias purpúreas e verdes, cuja fonte de alimentação é feita através da fotossíntese, (JOSÉ 
M. 2004). 
2.1.4.Domínio Eukarya (todos os eucariontes) 
O domínio Eukarya inclui todos os outros grupos de organismos eucariontes, ou seja, todos 
os grupos de protistas, (entende-se por organismos autótrofos e heterótrofos), de animais, de 
fungos e plantas. Em Taxonomia Vegetal não se estudam somente as plantas, uma vez que 
desde o período aristotélico, fungos e organismos relacionados aos fungos, como oomicetos 
e mixomicetos; algas (protistasfotossintetizantes) como euglenas, diatomáceas, algas 
verdes, vermelhas e pardas, dentre outras eram todos incluídos no reino das plantas. Além 
disso, as regras propostas para a classificação biológica de plantas são as mesmas adotadas 
para fungos e algas. Desta forma, segue um comentário geral sobre estes grupos, (JOSÉ M. 
2004). 
2.1.4.1.Imagem de protistas fotossintetizantes 
 
A classificação biológica para as algas as reúne em supergrupos: Archaeplastida 
compreende glaucófitas, algas vermelhas, verdes e as plantas; Chromalveolata (ou 
cromalveolados) estão crisófitas, xantofíceas, algas pardas, diatomáceas e dinoflagelados 
juntamente com protistas heterótrofos; Excavata apresenta euglenófitas e muitos protistas 
heterótrofos. As algas são consideradas protistas fotossintetizantes e incluem um grupo 
muito diversificado, desde organismos unicelulares como euglenas, até organismos 
multicelulares como as algas verdes, pardas e vermelhas. Encontradas em ambientes 
marinhos, de água doce, no solo e em simbiose com outros organismos. Além de apresentar 
grande papel ecológico com algumas espécies compondo o fitoplâncton marinho e servindo 
como base na cadeia alimentar; outras formam “florestas” aquáticas que servem de abrigo 
10 
 
para peixes e invertebrados; existem espécies que causam florações tóxicas (crescimento 
desordenado de populações) ao ambiente, como a maré vermelha causada por uma espécie 
de dinoflagelado. A diversidade é tão grande que existem espécies aproveitadas 
economicamente, resultando em produtos comestíveis e industriais, (JOSÉ M. 2004). 
Planta é um termo geral, sem valor taxonômico e utilizado para fazer referência a árvores 
frutíferas, pinheiros, samambaias e musgos. Aceitando a classificação biológica e Filogenia 
atual, o grupo que organiza as plantas também abriga espécies de algas verdes são 
representados pelo grupo Archaeplastida. No entanto, há subdivisões destes grupos, em 
viridófitas (em latim, Viridiplantae) estão algas verdes; antóceros, hepáticas e musgos 
(antigamente referidos por briófitas); samambaias e licófitas (antigamente referidas como 
pteridófitas); gimnospermas (plantas com sementes) e angiospermas (plantas com flores). 
Além disso, as viridófitas se subdividem em embriófitas e nestes grupos estão organizadas 
todas as plantas mencionadas exceto as algas. As plantas possuem grande diversidade desde 
organismos unicelulares (algas verdes unicelulares), como multicelulares (algas verdes 
macroscópicas, ou antóceros, hepáticas e musgos) até pluricelulares (plantas com sementes e 
plantas com flores e frutos). As plantas possuem parede celular composta principalmente por 
celulose; a reserva energética é de amido; os cloroplastos possuem especializações 
dependendo do organismo. Além de outras características estruturais, moleculares, genéticas 
e bioquímicas. Além da grande importância ecológica peculiar a cada grupo, muitas são 
economicamente úteis, sendo uma das principais fontes de alimento a população humana, 
(JOSÉ A, 2005). 
2.1.4.2.Fungos 
Actualmente, a classificação para o grupo dos fungos compreende o filo Ascomycota, maior 
grupo registado, com espécies comestíveis, como Morchella sp.; ou simbiontes, como os 
liquens; ou como parte assexuada do ciclo de vida, como a maioria dos fungos anamórficos. 
O filo Basidiomycota, que compreende cogumelos, orelhas-de-pau, fungos gelatinosos, 
gasteromicetos, ferrugens e carvões. Fungos antes dispostos em filos forma segregados e 
têm posição taxonômica incerta, como é o caso dos antigos zigomicetos (fungos do açúcar, 
bolores) e quitridiomicetos (fungos aquáticos). Os fungos são heterótrofos e ao longo dos 
anos os estudos apontaram o quanto estes organismos eram distintos quando comparados às 
plantas. Características apontadas como a composição por quitina da parede celular, ou 
glicogênio como reserva energética, além de características moleculares, bioquímicas, 
genéticas, entre outras, confirmaram a separação deste grupo e a aproximação aos animais. 
11 
 
Ecologicamente os fungos são excelentes decompositores de matéria orgânica e inorgânica, 
contribuindo sobremaneira para a ciclagem de nutrientes no ambiente, (EVERT, 2014). 
3.As novidades evolutivas dos grupos na filogenia vegetal no domínio eucariótico 
Além das mudanças morfológicas e fisiológicas ao longo dos eventos evolutivos, outro 
processo importante na evolução de vegetais é a reprodução e, indirectamente, a 
dependência de água para esse processo. 
A evolução das plantas se deu, principalmente, após as alterações atmosféricas em 
decorrência da liberação de oxigênio pelos organismos autotróficos. Dessa forma, as 
primeiras espécies a colonizar o ambiente terrestre foram as briófitas e os musgos, e a 
principal característica que facilitou a colonização após a formação de organismos 
pluricelulares foi a formação de tecido epidérmico e de estruturas que garantiram proteção 
contra a perda de água e condições atmosféricas adversas, (EVERT, 2014). 
3.1.No período Paleozóico, surgiram as primeiras plantas vasculares 
Desenvolveram-se a partir dos primeiros grupos vegetais que colonizaram o ambiente 
terrestre. Há cerca de 400 milhões de anos, as plantas ancestrais passaram por diversos 
eventos de irradiação adaptativa, e se diversificaram nas diversas espécies que 
conhecemos atualmente. Esses eventos adaptativos foram fundamentais para a colonização 
do ambiente terrestre, de modo que diversos ambientes com condições adversas foram 
colonizados pelos vegetais. Após o aparecimento de vasos condutores de seiva, as plantas 
evoluíram e surgiram espécies altas que constituíram as primeiras florestas, ainda no fim do 
período Devoniano, (EVERT, 2014). 
A maior parte dos vegetais sobreviveu aos eventos de extinção do período Triássico, porém, 
as mudanças ambientais e atmosféricas podem ter acarretado mais eventos evolutivos, 
principalmente com relação à formação de flores e frutos, que aumentou exponencialmente a 
biodiversidade da flora terrestre a partir do período Cretáceo. 
Além das mudanças morfológicas e fisiológicas ao longo dos eventos evolutivos, outro 
processo importante na evolução de vegetais é a reprodução e, indiretamente, 
a dependência de água para esse processo. 
 Esporófito dominante; 
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/irradiacao-adaptativa
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/flor-partes-da-planta
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/fruto-partes-da-planta
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/flora
12 
 
 Embriões multicelulares e 
 Frutos 
 Evolutivas (apomorfias) entre um grupo e outro. O primeiro representante no 
cladograma (antócero) pertence ao grupo das Antocerophyta (que é genericamente 
estudado dentro de briófitas). 
 O surgimento do grão-de-pólen (independência da água para a reprodução); 
crescimento secundário; semente; estruturas reprodutivas bem visíveis (cones); 
 A presença de vasos condutores de seiva; esporófito como fase dominante do ciclo 
de vida; tecidos de sustentação; 
 Uma novidade de algas em relação às briófitas – a presença de gametângios 
multicelulares, revestidos por células estéreis, dentro dos quais o zigoto se 
desenvolve é uma boa opção. 
3.1.1.Imagem que ilustra as novas evolutivas 
 
3.2. Um cladograma dos grupos vegetais no domínio eucariótico 
O cladograma é uma importante ferramenta gráfica utilizada em estudos filogenéticos, e 
representa as relações evolutivas entre diferentes grupos de organismos como, por 
exemplo, peixes, mamíferos, répteis e aves, (EVERT, 2014). 
3.2.1.Elementos do cladograma 
Os cladogramas são construídos a partir de três elementos básicos: os organismos de 
interesse (ou clados), isto é, aqueles sobre os quais deseja-se compreender a história e 
https://www.infoescola.com/animais/peixes/
https://www.infoescola.com/biologia/mamiferos/
https://www.infoescola.com/biologia/repteis-classe-reptilia/
https://www.infoescola.com/biologia/aves/13 
 
relações evolutivas; linhas, que representam o tempo evolutivo; e nódulos, que 
correspondem ao ponto de encontro entre duas linhas, revelando o ancestral comum entre 
dois grupos de organismos. Em alguns cladogramas, as linhas também são utilizadas como 
escala de tempo evolutivo, isto é, seu tamanho representa o maior (linhas maiores) ou menor 
(linhas menores) tempo entre o surgimento dos diferentes grupos, (EVERT, 2014). 
3.2.2.Esboço de um cladograma dos grupos vegetais no domínio eucariótico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
CAPÍTULO III 
4.Conclusão 
Durante a realização deste trabalho constatei que filogenético mais amplamente utilizado 
hoje para classificação de organismos é a cladística. Os sistemas de classificação são 
preditivos e apresentam a síntese das informações que foram reconstruídas pela filogenia. É 
possível contar a “história” evolutiva do grupo a partir de qualquer ponto selecionado da 
árvore. A forma, ou a topologia, é determinada pelas conexões entre os ramos da árvore 
evolutiva. As plantas são organismos eucariontes e autotróficos capazes de converter energia 
solar em energia química pelo processo da fotossíntese. Os vegetais são apontados como um 
ramo da árvore evolutiva da vida que abriga o clado das plantas verdes ou viridófitas 
composto pelas algas verdes e as plantas terrestres. O grupo mais próximo das plantas 
terrestres ou embriófitas são as “carófitas”, um grupo de algas verdes. O clado plantas 
verdes tem as seguintes sinapomorfias: presença de clorofila a e b contidas nos cloroplastos; 
reserva de carboidratos em forma de amido e a presença de dois flagelos anteriores em 
forma de chicote em algum momento no ciclo de vida, que podem ser modificados ou às 
vezes perdidos. Estes caracteres são indicados no ramo onde se acredita ter 
ocorrido evolução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.infoescola.com/biologia/cladistica/
https://www.infoescola.com/biologia/filogenia/
https://www.infoescola.com/biologia/eucariontes/
https://www.infoescola.com/tecnologia/energia-solar/
https://www.infoescola.com/tecnologia/energia-solar/
https://www.infoescola.com/biologia/fotossintese/
https://www.infoescola.com/biologia/algas-verdes/
https://www.infoescola.com/plantas/clorofila/
https://www.infoescola.com/citologia/cloroplastos/
https://www.infoescola.com/nutricao/carboidratos/
https://www.infoescola.com/bioquimica/amido/
https://www.infoescola.com/evolucao/
15 
 
5.Referências bibliográficas 
JOSÉ A, Clarinda Mercadante – Biologia, volume único; 1. Ed.; SP, Moderna, 2005. 
JOSÉ M. Amabis, Gilberto R. Martho – Biologia, volume 2; 2. Ed.; SP, Moderna, 2004. 
3. Ser protagonista : biologia : revisão : ensino médio, volume único / obra coletiva 
concebida, desenvolvida e produzida por Edições SM.; 1. ed.; 
São Paulo, 2014 
Raven, P. H.; Eichhorn, S. E.; Evert, R. F. Biologia Vegetal. 8ª ed. Guanabara Koogan. Rio 
de Janeiro. 2014 
JUDD, W.S.; Campbell, C.S.; Kellogg, E.A.; Stevens, P.F.; Donoghue, M.J. Sistemática 
vegetal: um enfoque filogenético. 3ª ed. Artmed, Porto Alegre. 612p. 2009. 
EVERT, R.F. & Eichhirn, S.E. 2014. Raven/ Biologia Vegetal. 8ª edição, Guanabara 
Koogan, Rio de Janeiro, 856p. 
HIBBETT, D.S. et al. 2007. A higher-level phylogenetic classification of the Fungi. 
Mycological Research 111: 509-547. 
John Sap. The New Foudantions of Evolution: on The Tree of Life. Oxford University Press 
(consulta em Google Books, janeiro de 2019) 
Judd, W.S., Campbell, C.S., Stevens, P.F. & Donoghue, M.J. 2009. Sistemática vegetal: um 
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