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GRUPO SER EDUCACIONAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II JOSÉ ROSIANO OLIVEIRA RIBEIRO RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO II AGOSTO - BELÉM 2022 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3 2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA ....................................................................................... 4 3 FITOTERAPIA ................................................................................................................. 7 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .............................................................................. 9 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 13 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 14 3 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 1 INTRODUÇÃO A área farmacêutica engloba diversas áreas diversas, são mais de 130 especialidades, segundo a Resolução do CFF (Conselho Federal de Farmácia) nº 572, dentre as quais se destacam a Atenção Farmacêutica (AF) e a Fitoterapia, duas áreas que constantemente sofrem atualizações e são extremamente importantes para a sociedade. A AF, tem como objetivos principais a prevenção, detecção e resolução de problemas, que tenham relação com uso racional de medicamentos, e com medicamentos, visando melhorar a saúde e qualidade de vida dos usuários, de acordo com a RDC nº 44/09. A AF prioriza a orientação e o acompanhamento farmacoterapêutico e o relacionamento entre o profissional e o paciente usuário de medicamentos (PEREIRA; FREITAS, 2008). A Fitoterapia é outra área de destaque da área farmacêutica, visto que o farmacêutico é o profissional especialista em fármacos e portador dos conhecimentos científicos aceca do uso correto, efeitos adversos, precauções e contraindicações do uso de plantas (CRF-PR, 2015). A fitoterapia é um ramo da medicina alternativa, que faz utilização de plantas para o tratamento de patologias. 4 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA De acordo com a Constituição Federal de 1988, a saúde é direitos de todos e dever do Estado. Entretanto, foi com a Lei 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde), que foi determinado como campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a formulação da política de medicamentos. A AF ou phamaceutical care, surgiu nos Estados Unidos na década de 80, que consiste em um conjunto de atividades executadas pelo farmacêutico, com o intuito de orientar o paciente a cerca do uso racional de medicamentos (DOBLINSKI et al, 2006). Alguns acontecimentos antecedem surgimento da AF, como o movimento de estudantes e professores da Universidade de São Francisco, nos Estados Unidos (EUA) que estavam insatisfeitos o atual cenário do farmacêutico, sendo visto como apenas um vendedor de medicamentos, surgindo o movimento da “Farmácia Clinica” (FC), que tinha como objetivo aproximar o farmacêutico tanto do paciente, quanto das equipes de saúde (PEREIRA; FREITAS, 2008). A FC pode ser entendida como uma pratica que aproximaria os farmacêuticos com equipe de saúde, contribuindo assim para o melhor cuidado da saúde do paciente (MAIA et al, 2021). Com o avanço desse movimento, os conceitos, como AF e Assistência Farmacêutica (AF) começaram a se difundir e chegar no Brasil, com destaque para área hospitalar (CHAGAS, 2012). Apesar dos conceitos serem confundidos com uma certa frequência, por terem similaridades no nome, a assistência farmacêutica pode ser definida como as práticas que são direcionadas ao medicamento, e o farmacêutica é atuante em todas as etapas, da pesquisa de medicamento novo até que chegue os usuários, por outro lado, a atenção farmacêutica está mais relacionada das tarefas realizadas para o profissional com o intuito de orientar e acompanhar o paciente (COSTA et al, 2021). A atuação do profissional farmacêutico é de estrema importância, visto que no SUS, o papel do farmacêutico está se destacando, principalmente pelo novo modelo de saúde. Através do programa de AF, o profissional passa a ter um vínculo maior com paciente, conhecer mais a fundo sua condição clínica, tal como sua farmacoterapia, coleta e notificas as Reações Adversas Medicamentosa (RAMs). Para realizar essas ações, é necessário que o farmacêutico busque conhecimento além daquele adquirido na graduação, para ampliar suas habilidades e competências (CHAGAS, 2012). Dentro da FC, um conceito que está tendo bastante destaque é anamnese farmacêutica, que segundo o Conselho Regional de Farmacia de São Paulo (CRF-SP), pode ser definida como o ato de coletar os dados referentes ao paciente, a fim de elaborar o perfil farmacoterapêutico, identificando suas necessidades em relação a sua saúde, sendo realizado através de uma entrevista. A origem da palavra anamnese vem do grego aná = trazer de novo, e mnesis =memória, que tem um significado de trazer à memória todos os fatos relacionados a pessoa doente e sua doença (PROFAR, 2015). O foco da anamnese farmacêutica consiste em três pontos principais: perfil do paciente, histórico clinico e histórico farmacoterapêutico, podendo obter dados subjetivos e objetivos, são eles que acabam direcionando a conduta e plano terapêutico que será adotado (BONFIM, 2018). Os dados subjetivos são aqueles que podem não podem ser medidos, como queixas, crenças e emoções, podendo ser percebidos pelo farmacêutico, já os dados objetivos são mensuráveis e observáveis (PROFAR, 2015). Segundo o PROFAR, os elementos que compõe a anamnese farmacêutica são: identificação do paciente, queixa principal, histórica da doença atual (HDA), histórica medica progressiva (HMP), histórica familiar (HF), história pessoal – fisiológica e patologia- e social (HPS) e revisão por aparelhos (RA) ou por sistemas (RS). 5 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital Existem vários métodos que podem ser aplicados na anamnese farmacêutica, sendo o mais comum o SOAP, cada letra representa uma etapa: “S” os dados subjetivos, “O” os dados objetivos, “A” avaliação e o “P” planejamento, facilitando a coleta, analise e futuras interversões através das condições clinicas do paciente (AMORIM et al, 2019). Ao final da anamnese farmacêutica, é necessário que o farmacêutico elabore um plano de cuidado do paciente. Esse plano de cuidado é definido, de acordo com o Ministério da Saúde, como sendo o conjunto de ações, para definir as metas terapêuticas a serem atingidas. Essas metas podem ser interversões farmacológicas, não farmacológicas ou encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde (PROFAR, 2015). A terapia farmacológica é baseada nas necessidades, problemas e patalogias acometidas pelo paciente. Os farmacêuticos podem prescrever medicamentos e outros produtos com fins terapêuticos, cuja a dispensação não exija prescrição medica, estão incluindo os MIPs (Medicamentos Insetos de Prescrição), de acordo com a Resolução/CFF nº 586/13, e as plantas medicinais e os fitoterápicos insetos de prescrições medicais, de acordo com a Resolução/CFF nº 546/11. A terapia não farmacológica corresponde as recomendações de mudanças no estilo de vida do paciente, podendo ser nos hábitos de vida, alimentares ou de ambiente. É necessário levar em consideração as necessidades e os problemas de saúde, tal como a terapia farmacológica, sendo que deve ser considerada as doses, frequência e duração do tratamento e suas contraindicações. A ultima etapa consiste no encaminhamento. O farmacêutico e o médico, assim como outros profissionais, precisam estar em parceria paraque assim possam traçar o melhor perfil farmacoterapêutico para o paciente. O “encaminhamento” precisa ser ético, cordial e descrever com clareza os casos de maior gravidade daqueles de gravidade mediana ou leve. Os elementos principais de um encaminhamento são: identificação do paciente, descrição das condições clinicas, motivo do encaminhamento, e possíveis sugestões de alternativas terapêuticas (PROFAR, 2015; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). A orientação ao paciente é de extrema importância no plano de cuido farmacêutico, é necessário que ele entenda o seu problema de saúde, a medidas de intervenção o plano de cuidado a ser seguido e a avaliação dos resultados importância das medidas adotadas. Por fim, o farmacêutico acaba contribuindo em todas as fases dos processos que envolve os medicamentos e os pacientes. Sendo necessário sua inserção nas equipes multiprofissionais de saúde. 6 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 3 FITOTERAPIA De acordo com o Ministério de Saúde, Fitoterapia pode ser “caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas distintas formas farmacêutica, sem a utilização de substancias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal”. A palavra Fitoterapia vem do grego therapeia, que significa tratamento, e phyton, que significa vegetal, é o estudo das plantas medicinais e sua aplicação na terapêutica e na cura de patologias (CORTEZ e JEUKENS, 2017). Segundo LOURES et al, essa pratica é uma das formas mais antigas de tratar e prevenir problemas de saúde. O uso de plantas medicinais como remédios caseiros é um costume que vem das tribos primitivas. A fitoterapia pode ser dividida em três períodos: o primeiro período de 1800 a 1900, onde se destacaram os químicos, com estudos em Química, que serviram para isolar e identificar ativos de plantas, e suas aplicações, com destaque para o isolamento da molécula de morfina, em 1803, por Seturner (YUNES; CALIXTO, 2001; RODRIGUES et al, 2014). O segundo período de 1901 a 1980, foi marcado pelas descobertas de novos compostos derivados de plantas, tais como barbitúricos (hipnóticos), procaína (anestésico local) e após a segundo a guerra mundial, se destaca os de antibióticos, produtos naturais de origem fúngica, como a penicilina, cloranfenicol e a neomicina. E por fim, o terceiro período, que compreende 1980 até os dias atuais, um período marcado pela existência declínio da obtenção de novos fármacos devido o aumento dos custos (YUNES; CALIXTO, 2001; RODRIGUES et al, 2014). A fitoterapia, no Brasil, faz parte da Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares (PNPIC), desde de 2006, assim como outras ações e serviços, como a medicina tradicional chinesa/acupuntura, homeopatia e o termalismo. A PNPIC tem como objetivos: incorporar e implementar as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) no SUS, afim de prevenir agravos, e a promoção e recuperação da saúde, com destaque para a atenção básica; contribuir para o aumento da resolubilidade do Sistema, ampliando o acesso as PICs; e promover a racionalização das ações de saúde. (MINISTERIO DA SAUDE, 2012). De acordo com o Ministério da Saúde, 2018, as plantas medicinais são “espécie vegetal, cultivada ou não, administrada por qualquer via ou forma, que exerce ação terapêutica”, deve se utilizar de forma racional, visto que seu uso pode causar interações ou efeitos adversos. Os medicamentos fitoterápicos são os “medicamentos obtidos, exclusivamente, a partir da matéria- prima vegetal, com finalidade curativa, paliativa ou profilática”, além de ter sua eficácia e segurança validadas cientificamente, sendo regulado por uma legislação especifica. Outro conceito definido foi o de produtos fitoterápicos, sendo “baseado em conhecimentos e saberes transmitidos de geração reproduzido com plantas listadas em relação oficial ou cuja segurança e seletividade sejam demonstradas na literatura”. O medicamento fitoterápico e produto fitoterápicos são obtidos, de forma exclusiva, da matéria-prima vegetal, porem o medicamento fitoterápico necessita deter de estudos clínicos em humanos que comprovem a segurança e eficácia, entretanto, a segurança e a eficácia dos produtos fitoterápicos estão baseadas nos dados publicados na literatura técnico-cientifica. Alguns estudos apontam que a natureza química do remédio, está associado com a quantidade de grupamentos principais: Alcaloides, atuam no sistema nervoso (calmante, sedativo, encontrado na cafeína do café e do cacau; Mucilagens, estimula a cicatrização, anti- inflamatório e laxativo, encontrado na babosa; Flavonoides, poderoso anti-inflamatório, fortalece os vasos capilares e anti-hepatóxico, encontrado na arruda; Taninos, adstringentes e antimicrobianos, encontrados na barbatimão; e os Óleos essenciais, bactericida, cicatrizante, anestésico e relaxante, encontrado na hortelã e erva-de-santa-maria (BARRACA, 1999;BONIL; BUENO, 2017). 7 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital Os fitoterápicos fazem parte da Relação Nacional de Medicamentos Essencias (RENAME) no âmbito do SUS. De acordo com a Portaria GM/MS nº 3.435/2021, os fitoterápicos pertencente a RENAME são: alcachofra (Cynara scolymus L.), aroeira (Schinus terebinthifolia raddi), babosa (Aloe vera (L.) Burm. F.), cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana DC.), espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart. Ex Reissek), garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens DC ex Meissn.), guaco (Mikania glomerata Spreng.), hortelã (Mentha x piperita L.), isoflavona-de-soja (Glycine max (L.) Merr.), plantago (Plantago ovata Forssk.), salgueiro (Salix alba L.) e unha-de-gato (Uncaria tomentosa (Willd. Ex Roem. & Schult.)) (MINISTÉRI DA SAÚDE, 2021). As plantas medicinais são consideradas benéficas para a saúde, visto que possuem grande importância na prevenção, promoção e recuperação de saúde, comprovadas cientificamente, existe a importância cultural, o uso histórico que foi repassado entre as gerações, por outro lado, existes as plantas tóxicas, que apresentam substancias que podem causar mudanças metabólicas, tais mudanças são chamadas de sintomas de intoxicação, que, em alguns casos, podem causar graves transtornos levar a óbito, sendo necessário o acompanhamento de um profissional habilitado: o farmacêutico (BONIL; BUENO, 2017). Segundo a Resolução nº 338/04, através da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, estabelece um conjunto de ações voltadas para a promoção, prevenção e recuperação de saúde, assegurando o acesso ao uso racional de medicamentos, envolvendo o profissional farmacêutico de forma direta ou indireta com o paciente usuário dos medicamentos. Dentro da Assistência Farmacêutico, o farmacêutico é o profissional responsável por garantir o acesso e o uso racional as plantas medicinais e aos fitoterápicos, de forma sustentável o uso da biodiversidade, o crescimento da cadeia produtiva e a indústria nacional (PRADO; MATSUOK; GIOTTO, 2018). Durante a graduação, o farmacêutico tem acesso a disciplinas que estão relacionadas com as plantas medicinais, cuidado com paciente. Ao termino, o profissional passa a ter habilidade de identificar e analisar as plantas medicinais, produção e controle de qualidade das formas farmacêuticas, acompanhamento farmacoterapêutico, dispensação e a prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos, estabelecidos pela Resolução/CFF nº 477/2008 (SOARES et al, 2020). O farmacêutico atuante na área de AF na fitoterapia, necessita deter de conhecimento cientifico popular e tradicional a respeito do uso de plantas medicinais e fitoterápicos, assim como diversas utilizações, integrado os saberes, profissionais e usuários (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012). Segundo Soares et al, 2020, a AF “é uma pratica profissional em que o farmacêutico assume a responsabilidade pelas necessidades farmacoterapêuticas do paciente corresponde por essademanda social. ” Dentro da assistência farmacêutica, outra atuação do farmacêutico é nas farmácias vivas, que surgiram um pouco mais de 30 anos, porém, apenas em 20 de abril de 2010 foram instituídas no SUS pela Portaria nº 866, com etapas que vão do cultivo até a manipulação e dispensação dos medicamentos, com a finalidade ampliar a ofertas de fitoterápicos e plantas medicinais, de acordo com as necessidades do local (NILSON et al, 2020). A implantação das farmácias vivas origino na regia Nordeste do Brasil e se expandia para as demais regiões, com o intuito de melhorar o consumo e a utilização de fitoterápicos no Brasil (PRADO; MATSUOK; GIOTTO, 2018). Após a publicação da Resolução/CFF nº 546/11, que dispõe sobre a indicação farmacêutica de plantas medicinais e fitoterápicos isentos de prescrição e os seus registros, os farmacêuticos estão habilitados para prescrever fitoterápicos, sendo feita pelo farmacêutico de forma clara, simples, compreensiva, registrada em documento próprio, em duas vias, uma entregue ao usuário/paciente e a segunda arquivada no estabelecimento. Ainda de acorda com a resolução, a prescrição farmacêutica precisa ter aspectos fundamentais: porque foi indicado; 8 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital modo de ação; como deve ser utilizado; duração do tratamento; possíveis reações adversas, contraindicações, interações e precauções; condições de conservação e educação em saúde. O farmacêutico precisa ter cursado a disciplina de fitoterapia com carga horaria de no mínimo 60 horas na graduação, complementadas com estagio em manipulação e/ou dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos, de no mínimo 120 horas; dispor do titulo de especialista ou curso de especialização em fitoterapia que atenda às resoluções do Conselho Federal de Farmácia em vigor (CFF, 2011). A fitoterapia é uma área muito importante dentro do SUS, por tanto o farmacêutico é essencial dentro do SUS, sendo necessário que esse profissional possua habilidades suficientes para indicar os fitoterápicos de forma consciente, para que não reações adversas, como intoxicação. 9 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1. Elabore uma Ficha de anamnese farmacêutica contendo as informações que julgar necessárias durante a consulta farmacêutica. 10 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 2. Sabendo que a fitoterapia pode ser utilizada como tratamento em diversas condições, preencha a tabela presente na página seguinte com 5 plantas medicinais, medicamentos fitoterápicos ou produtos fitoterápicos utilizados nas seguintes condições clínicas: - Diabetes - Obesidade - Doenças do sistema imunológico 4 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital Aloe vera Babosa Gel de Aloe e vera Cápsula com gel 300 mg de 12/12 horas Oral Gravidez, lactação e hipersensibilidade a as plantas da família Liliaceae. Hipoglicemia, vermelhidão, coceira (alérgicos) Administração do gel pode provocar um aumento na transcrição do GLUT-4, favorecendo a melhor absorção da glicose. Camellia sinensis Chá verde Folhas Chás 3 xícaras de chá verde Oral Gravides, lactação, a pacientes que tem insônia, gastrites. Hipertensão, hipercolesterolemia, risco de trombose. Tem efeito diurético, que ajuda na perca de pesa. Possui compostos como cafeína e flavonoide que aceleram o metabolismo , gastando mais energia, ajudando o emagrecimento. Mikania glomerata Sprengel Guaco Folhas Chás 2 a 3g em 100ml, 2 vezes ao dia Oral Grávidas e Hipotensos Hipotensão e vasodilatação Atua corta-vento as células do sistema imune, podendo combater diversos tipos de bactérias, vírus e fungos. Possui uma proteína que se 5 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital Bauhinia variegata Pata – de – vaca Folhas Chás Uma xícara de chá, 2 vezes ao dia Oral Grávidas, lactantes, hiporglicêmicos. Hipoglicemia, problemas renais, hipotireoidismo. assemelha a insulina no corpo. Paullina cupana Guaraná Folhas Suco ou chá 1 colher de sopa de guaraná em pó e um suco o chá, até 2 vezes ao dia Oral Pessoas com insônia, gravidas, lactantes, hipertensos Hipertensão, palpitação cardíaca, insônia. Atua acelerando o metabolismo, que ajuda na perda de gordura. 4 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O farmacêutico é um profissional que desenvolver diversas funções. Não está atrelado apenas a “dispensação de medicamentos”, é necessário o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes, principalmente no âmbito hospital e de drogarias, visto que esses profissionais possuem habilidades e competências adquiridas ao longo da graduação para desempenhar funções. A atenção farmacêutica é uma área importante, onde o farmacêutico está voltado para o paciente, afim de acompanhar e orienta-lo quanto as farmacoterapia e suas condições clínica, seja ela aguda ou crônica, como nos casos de hipertensos e diabéticos. O uso de fitoterápicos e das plantas medicinais, apesar ser antigo e benéfico para saúde, sem o devido acompanhamento, pode ocasionar problemas, sendo essencial que o farmacêutico possa atuar diretamente com a orientação e sanando possíveis duvidas que possam surgir. 4 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital REFERÊNCIAS CFF. Resolução nº572 de Abril de 2013. Dispõe sobre a regulamentação das especialidades farmacêuticas, por linhas de atuação. Conselho Federal de Farmácia, 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução/MS nº 44, de 17 de Agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2009. CRF-PR. Conhecendo a Profissão Farmacêutica Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná. Ed nº 02, 2015. DOBLINSKI P. M. F., et al. 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Dispõe sobre a indicação farmacêutica de plantas medicinais e fitoterápicos isentos de prescrição e o seu registro. Conselho Federal de Farmácia, 2011. CFF. Resolução nº 586, de Agosto de 2013. Ementa: Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. Conselho Federal de Farmácia, 2013. MISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de PráticasIntegrativas e Complementares: Fitoterapia. Ministério da Saúde. Distrito Federal, 2018. CORTEZ, L. C; JEUKUNS, M. M. F. Fitoterápicos na atenção primária à saúde: revisão da literatura. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo. 2017;62(3):150-5. 5 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital LOURES, M.C., et al.Contribuições da Fitoterapia para a qualidade de vida: percepções de seus usuários. Revista Enfermagem, UERJ, Rio de Janeiro, v.18, n.2, p.278-83, abr/jun 2010. YUNES, R.S; CALIXTO, J.B. Plantas medicinais: sob a ótica da química medicinal moderna. 1ª Ed. Chapecó: Editora universitária, 2001. 500p. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de atenção básica: Plantas medicinais e fitoterapia na atenção básica. Atenção Básica/Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM/GS nº 3.435, de 8 Dezembro de 2021. Estabelece a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - Rename 2022 no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da atualização do elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - Rename 2020. Diário Oficial da União, 2021. BARRACA, S. A. Manejo e Produção de Plantas Medicinais e Aromática. ESALQ/USP, 1999. NILSON, D. J., et al. Perfil da prescrição de fitoterápicos na farmácia ensino- Farmácia Viva (FAIT/SMS) de Itapeva/SP no SUS. REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS APLICADAS DA FAIT. n. 2. Novembro, 2020. MAIA P. L. C., et al. Atenção Farmacêutica: uma abordagem sobre a resistência antimicrobiana e o uso inadequado na vida cotidiana. 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