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Importância da sistemática da Exportação O que é EXPORTAÇÃO • Exportações são mercadorias produzidas em determinados países e vendidas a outros, ou ainda, é a remessa de bens de um país para o outro. • As operações de venda internacionais indicam o crescimento das economias na geração de excedentes, bem como os fluxos financeiros resultantes dessas economias. • As exportações implicam o conhecimento prévio e profundo de benefícios, vantagens e desvantagens, rotinas e procedimentos, margem de lucro e uma infinidade de informações a serem analisadas. • Exportar pode ser um bom negócio para a empresa, desde que os dirigentes se conscientizem da importância de um planejamento e de uma política que levem em conta o conhecimento e o domínio das regras e usos do comércio internacional O secretário de Comércio Exterior, Daniel Marteleto Godinho, destacou três fatores que contribuíram para o déficit em 2014: • queda no preço das commodities maior que a esperada, principalmente do minério de ferro; crise econômica na Argentina, país que é um dos nossos principais compradores; e • os gastos do Brasil com importação de combustíveis, que apresentaram melhora no ano passado, mas ainda são considerados muito elevados. Registro do Exportador • REI - Registro de Exportadores e Importadores • Para exportar, as empresas devem estar cadastradas no REI – Registro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior. • A inscrição no REI é automática, no ato da primeira operação, sem maiores formalidades. • As pessoas físicas (agricultor ou pecuarista, com registro no Incra, artesãos, artistas ou assemelhados, registrados como profissionais autônomos) deverão solicitar o cadastramento no REI ao DECEX – Departamento de Operações de Comércio Exterior da SECEX. SISCOMEX Esse sistema está ligado à rede SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados) ligada à Secretaria de Comércio Exterior. • Bancos autorizados a operar em câmbio e sociedades corretoras (cadastradas no SISBACEN); • Pessoas físicas e jurídicas que atuam na área de comércio exterior (exportadores, despachantes etc.), cadastradas na rede SERPRO; e • Órgãos federais administrativos do comércio exterior e demais órgãos intervenientes cadastrados na rede SERPRO. Identificação e classificação fiscal de mercadoria • No mercado interno brasileiro, a classificação fiscal é chamada de Nomenclatura Brasileira de Mercadoria (NBM), na exportação, no bloco do Mercosul, por exemplo, chama-se Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). As normas administrativas e fiscais de exportação (portarias e instruções normativas) devem ser frequentemente atualizadas e consultadas. Processo de exportação na empresa • As necessidades para exportar: • Recursos financeiros para melhorias internas • Aumento da produtividade e melhoria da qualidade • Inovações tecnológicas • Equipes em processo de reciclagem permanente Preço de vendas Ainda, em relação à composição dos custos das exportações, podemos apontar as seguintes despesas nesta operação: • registro de Exportação; • certificado de origem; • serviços de despachante aduaneiro; • Sindicato dos Despachantes Aduaneiros (DAS). • DOCUMENTOS PARA EMBARQUE • Fatura pro forma ou Pro forma invoice – É o primeiro documento elaborado após o contato com importador; contém todas as informações da transação e servirá para a emissão da fatura comercial; • Romaneio ou packing list – Necessário para desembaraço da mercadoria, tanto na saída (origem) quanto no destino final. Essa listagem é a identificação da mercadoria, pois indica volume, quantidade, referências, peso bruto e líquido e marca; • Registro do exportador – Somente após o romaneio é que o exportador poderá́ solicitar o preenchimento desse registro. Nele são anotados os dados de uma exportação os quais são transferidos para o Siscomex para o devido desembaraço aduaneiro, fechamento de câmbio e pagamento das exportações; • Nota fiscal – Depois de finalizado o RE, o próximo passo é a emissão da nota fiscal que acompanhará a mercadoria desde a saída do estabelecimento exportador até o local onde será desembaraçada para o exterior. Segundo Cavalcanti e Silva (2000, p. 255), “Nota fiscal é um documento necessário apenas para a movimentação interna da carga”; • Conhecimento de embarque – Documento emitido pelo transportador internacional quando a carga for consolidada. Constitui, portanto, a prova do embarque da mercadoria. Esse documento é indispensável na negociação com o banco que conduz a operação. O conhecimento de embarque confere ao consignatário o direito à posse da mercadoria após o transporte; • Certificados – São exigidos pela legislação para produtos especiais, como os fitossanitários, ou por alguns países de destino. Nesses casos, é imprescindível que sejam entregues ao banco que intermedeia a negociação. Tem a finalidade de atestar a origem do produto para o cumprimento de exigências legais no pais de destino ou para habilitá-lós a isenções ou reduções de imposto de importação em decorrência de acordos internacionais • Fatura comercial (Commercial invoice) – Documento necessário para o desembaraço da mercadoria pelo importador no destino; contém todos os elementos relacionados à operação de exportação. Transferência de propriedade. • Registro de venda-exportação (RV) – Documento que possui uma série de informações que o caracteriza como venda de commodities ou de produtos negociados em bolsa de mercadorias (café́ em grão, açúcar, alumínio, soja, milho, entre outros). É preenchido por meio do Siscomex e deve ser providenciado antes da solicitação de RE. Os produtos sujeitos ao RV estão indicados no Anexo C da Portaria Secex 02/92. • Declaração Simplificada de Exportação (DSE) – Tem a finalidade de facilitar e simplificar o processo das operações de exportação de até US$ 10 mil. “todas as exportações feitas pela DSE podem ser pagas por meio de cartão de crédito internacional ou por meio do formulário de compra e venda de moeda estrangeira. A DSE será registrada por solicitação do exportador, mediante numeração única, sequencial e nacional concluída pelo Siscomex”. • Registro de Operações de Crédito (RC) – Esse documento é um dos módulos do Siscomex e representa um conjunto de informações de natureza comercial, financeira e cambial; caracteriza a venda de mercadoria e/ou de serviços ao exterior a prazo nos casos em que este seja superior a 180 dias a partir da data de embarque da mercadoria. Esse registro também deve anteceder o RE e pode abranger exportação de diversas mercadorias. • Saque ou cambial (draft) – É o título de crédito que cobre a operação internacional da mercadoria. Segundo Cavalcanti e Silva (2000, p. 256), “quando a operação for cobrança, a prazo, o banco no exterior colhe o aceite do importador no saque, para entrega dos documentos utilizados no desembaraço da mercadoria”. • Certificado ou apólice de seguro – Em operações na modalidade Incoterms CIF, o exportador é obrigado a apresentar esse documento ao banco, para remessa ao importador (Cavalcanti e Silva, 2000). • Fatura e ou visto consular – Há determinados países que exigem que a documentação apresentada pelo exportador seja acompanhada da fatura consular ou, em outros casos, do visto consular. Tipos de exportação • Exportação direta • É a modalidade de exportação em que o próprio fabricante fatura a mercadoria em nome do comprador no exterior. Esse tipo de operação exige da empresa o conhecimento do processo de exportação em toda a sua extensão. Segue todos os passos para a exportação e deve dominar os procedimentos legais, assim como conhecer os mercados disponíveis para seus produtos. Geralmente, a empresa cria um departamento específico para a atividade, com pessoal preparado para atuar em contratos de venda, de frete, de seguro e de câmbio. • Exportação indireta • Nessa modalidade, a exportação é realizada por meio de empresas estabelecidas no Brasil que adquirem produtos para exportá-los. • Produtor vende a mercadoria a um intervenientecom o fim específico de exportação, porém essa operação tem de estar citada na nota fiscal. A transação é feita com suspensão de impostos, mas se a exportação não for efetivamente realizada, o produtor terá́ de recolher os tributos. • o interveniente pode ser: empresa comercial exclusivamente exportadora; empresa de atividade mista (importadora, exportadora e que atue no mercado interno); cooperativa ou consórcio de produtores ou exportadores; empresa industrial que atua comercialmente com produtos de terceiros; trading company. • Consórcio de exportação • Consórcio de exportação de produtos, consórcio de vendas e consórcio de área ou país. Formas de pagamento • As exportações poderão ser com cobertura cambial ou sem cobertura cambial. • Diz-se que a exportação é com cobertura cambial quando implica um pagamento a ser efetuado pelo importador estrangeiro. • A exportação é sem cobertura cambial quando não acarreta um pagamento da parte do importador estrangeiro. É o caso de amostras, donativos, bagagens de passageiros, mercadorias em retorno, exportação temporária, mercadorias destinadas a feiras e exposições. RESULTADOS ALCANÇADOS com o NPE 100% das exportações no NPE em outubro/2018 ✔ Meta de redução de tempo superada! ↓ de mais de 50% no tempo médio* 13 → 6,4 dias (média geral) ✔ Redução aproximada de 80% nos documentos emitidos** ✔ Customização de LPCO ✔ 40 modelos, com média de 16 informações solicitadas, variando de 2 a 49 a depender da operação ✔ LPCO abrangente a + de 1 operação: 50% dos modelos ✔ Integração do Portal com sistemas dos órgãos anuentes, ex: Shiva (Vigiagro): com GR próprio, ↓ tempo de análise das exportações de carnes: média de 3 dias → 15 min * Do início do despacho ao embarque nas operações jan-set/2018 ** RE, DSE e DE ago/2017 → DUE ago/2018
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