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Fenomenologia:	conceitos
PROFª VALÉRIA ELIAS ARAÚJO
Sugere-se que o docente inicie a aula retomando a importância do conhecimento dos antecedentes da fenomenologia, vinculando com o tema da aula do dia. 
Durante a aula, os seguintes pontos precisam ser abordados: 
pensamento fenomenológico do retorno-às coisas-mesmas; intencionalidade da descrição dos fenômenos; 
experiência das essências; 
o método fenomenológico; 
epoché; 
redução fenomenológica; 
transcendência. 
Situação-problema: 
Questionar a turma sobre a realidade dos fatos e das coisas. 
O que é a verdade? 
Como descobrir a verdade sobre uma situação?
Metodologia: 
Pedir que os alunos imaginem uma forma geométrica e em seguida solicitar que ao menos 3 destes alunos compartilhem o que imaginaram e se relacionaram a algum objeto. 
Em seguida, buscar analisar as diferentes respostas, atrelando à ideia de que o retorno-às-coisas-mesmas busca justamente voltar ao mundo-da-vida, demonstrando que o mundo é percebido de forma única. 
Além disso, esta análise irá demonstrar como o positivismo não consegue explicar todas as experiências possíveis, já que do ponto de vista fenomenológico não existe uma consciência pura ou objetos em si mesmos. 
Atividade verificadora: Os alunos devem dividir-se em duplas e coletar as impressões que cada um teve quando entrou na sala de aula naquele dia. A partir deste exercício será possível identificar que mesmo em circunstâncias parecidas, ambos terão uma experiência única. 
Leia o capítulo 1 do livro: Fenomenologia de David Cerbone. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/54218/pdf/0?code=qX1xQighsTkuq GsEBkrBuReI08++1A/vCcxyaIUggX3GUKrjpznq55T2Ee
Leia o artigo: Fenomenologia transcendental e a psicologia fenomenológica de Edmund Husserl. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175- 25912018000300004 Acesso em: 06/05/2021
Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos 
Assista ao filme: O homem bicentenário (1999)
Café Filosófico: Fenomenologia e existencialismo
https://www.youtube.com/watch?v=5sCBjUvwZGA
O Cubo de Necker foi utilizado por Wittgenstein para demonstrar um aspecto da cognição no qual, quando ela está focada, enrodilhada em certos aspectos, isso a torna naturalmente cega a outros.
Qual o CUBO você vê primeiro?
“Nada é nada, tudo é tudo!”
Questão 1:
Assinale a alternativa correta na perspectiva da psicologia fenomenológica:
a) A redução fenomenológica procura chegar ao fenômeno da existência em si.
b) A intencionalidade constitui-se pelo ato de atribuir sentido.
c) A fenomenologia busca explicar e prever o comportamento humano.
d) O adoecimento existencial é derivado dos instintos desviados de seus objetos.
e) A liberdade torna-se possível quando as regras sociais são quebradas.
Questão 2:
Segundo a fenomenologia, a suspensão de todos os juízos de valores consiste no conceito de:
a) Noesis
b) Noema
c) Epoché
d) Intencionalidade
e) transcendência
O que é fenômeno?
O que é consciência?
O que é intuição?
O que é essência?
O que é o ato de conhecer?
A problemática da história da Filosofia
SUJEITO
OBJETO
Realismo:
Primado do objeto em si mesmo apreendido pelos sentidos e depois registrado pelo intelecto
Para o realista a representação que fazemos das coisas está subordinada aos objetos em si mesmos.
 
O ponto de partida são os objetos ou as coisas mesmas. As coisas são apreendidas pelos sentidos e depois registradas pelo intelecto.
Idealismo:
Há a primazia do sujeito, da mente, das ideias que se constituem como ponto de partida para a reconstituição de um acordo entre as coisas e a mente. 
Acordo ou correspondência que se estabelece a partir de uma análise das ideias que me fazem chegar a uma certa conformidade entre as ideias e as coisas.
Husserl
Propõe um método de conhecimento de tal forma que a nossa relação com as coisas se torne mais autêntica, mais verdadeira. 
Propõe a volta às coisas mesmas no processo de conhecimento, propõe recuperar a realidade do mundo, a realidade das coisas.
 Fenomenologia	
Afirma a importância dos fenômenos da consciência os quais devem ser estudados em si mesmos.
Tudo que podemos saber do mundo resume-se a esses fenômenos, a esses objetos ideais que existem na mente.
Cada um designado por uma palavra que representa a sua essência, sua “significação”.
dizer
Isto significa Fenomenologia consciência e
é	o
dos	objetos
que	a
estudo		da da
consciência ou também chamados de experiências de consciência ou ainda chamados de vivências.
Esses objetos, experiências ou vivências podem ser assim caracterizados:
Coisas; Imagens; Fantasias;
Atos; Relações;
Pensamentos; Eventos; Memórias; Sentimentos; Etc.
‘Fenomenologia’ – 
designa uma ciência, uma conexão de disciplinas científicas; mas, ao mesmo tempo e acima de tudo, ‘fenomenologia’ designa um método e
uma atitude intelectual: a atitude intelectual especificamente filosófica, o método especificamente
filosófico.
E. Husserl
A “atitude fenomenológica” 
acabou por se constituir um dos princípios fundamentais da prática fenomenológica que une tantos pesquisadores, não somente como modo de acesso ao mundo ou forma de pesquisa para a compreensão do seu objeto, mas fundamentalmente como uma ontologia, como o próprio Husserl declara (HUSSERL, 1966, p.132).
A intenção não é a de construção de um sistema, assevera Rovighi, mas sim observação e exploração dos fundamentos, descrição do que é dado, do que é manifesto.
Esta busca conduz Husserl à redução fenomenológica ou epoché, isto é, por entre parênteses os pré-conceitos, os pré-juízos - característicos da “atitude natural” na vida cotidiana -, para chegarmos às coisas mesmas.
A idéia central é colocar “fora de circuito” a
“atitude natural” que se caracteriza por considerar a realidade como “anterior e independente da consciência (...), não como uma atitude teórica, mas como uma crença na existência do mundo” 
(PAISANA, 1997, p.44, grifo do autor).
A redução fenomenológica faz o mundo aparecer como fenômeno e é a consciência intencional, essa consciência “de” alguma coisa, que apreende o fenômeno nas suas várias possibilidades.
 
É a vivência imediata da consciência, tomada como ato intencional (uma percepção, uma emoção, uma imaginação, uma recordação, por exemplo) que visa um objeto, que Husserl adota como ponto de partida para discutir a questão do conhecimento. 
“[...] o psíquico não é aparência empírica; é “vivência”,
averiguada na reflexão” (HUSSERL, 1965, p.33).
[...] o método que todos os filósofos [e podemos incluir aqui os psicólogos]
adotam ou tentam adotar quando se perguntam quais são os dados indubitáveis com base nos quais é possível justificar certa concepção da realidade; quais são as coisas manifestas (os fenômenos), tão claramente manifestas que não podem ser negadas (p.360).
Pela “redução fenomenológica” retorna-se à própria consciência. E a consciência se mostra consciência de objetos constituídos no próprio ato cognoscente. 
Deste modo, o retorno à «consciência» é o mesmo que o retorno às próprias coisas.
Husserl	fala	da
construção	de	uma
essência	do
ciência	da
conhecimento.
A tarefa da Fenomenologia seria a de rastrear todas as formas do dar-se e todas as correlações, e isto dentro do âmbito da própria evidência pura do dar-se em si mesmo (Selbstgegebenheit), exercendo, sobre todas elas, a análise esclarecedora da própria estrutura dos fenômenos da consciência.
 Transcender	
A tarefa da Fenomenologia Transcendental é a de elucidar e rastrear gradualmente todos os possíveis dados da consciência, segundo as suas modalidades e possíveis modificações de comportamento. 
Trata-se da construção de uma ciência das essências, construção edificada “passo a passo”.
A	palavra fenomenologia
“fenômeno”	é	para	a algo	que		compreende,
simultaneamente,tanto o aparecer quanto aquilo que aparece: a relação indissociável entre o sujeito e o mundo, a consciência e seus objetos.
 Consciência	
A	consciência
“relação”,	isto
só		se		apreende	como é,	ela	existe	enquanto
relação de eventos vivos e concatenados: a consciência é sempre consciência de um ser- no-mundo.
A consciência é compreendida como o próprio ser-do-homem- no-mundo.
Consciência é sempre consciência de alguma coisa.
Consciência é um modo de o sujeito visar, entender o mundo. 
Não é propriamente uma realidade substancial (o que é substancia?). 
É um MOVIMENTO de olhar, visar as coisas. 
É uma FUNCIONALIDADE, o ato de ver.
Intencionalidade
É o modo como a consciência visa as coisas. Ter intenção significa visar as coisas, olhar as coisas. 
Quando digo “tenho consciência de alguma coisa” este “de” não significa que esta coisa se tornou minha e sim que sou consciente dela na medida em que ela continua existindo fora de mim.
Intuição
As essências são estudadas de um modo intuitivo, Esta intuição não contradiz o caráter científico da fenomenologia transcendental, ao contrário, ela é a visão intelectual (Einsicht) perfeitamente clara das estruturas possibilitadoras de mundo.
O método descritivo da fenomenologia permite resgatar o conceito de intuição como o fundamento da evidência originária, ou seja, a intuição de essências faz ver a verdade última dos fenômenos. (FONTANA, 2007)
O conceito da intuição de essências retoma a origem da palavra essência, a qual designava o Quid (o que é), o íntimo de um ser individual.
Husserl tem por intuito introduzir este Quid na ideia ou essência, ou seja, ao invés de se perguntar o que é de um ente individual a fenomenologia investiga o que é no plano eidético ou essencial. (FONTANA, 2007)
 Intencionalidade	
	Tanto as vivências atuais como as inatuais são intencionais, por isso mesmo, intencionalidade é diferente de atenção, e esta não possui apenas um caráter perceptivo. (LYOTARD, 2008).
A intencionalidade é o que permite estabelecer o mundo (o objeto, ou o transcendente) na consciência, ou seja, é com esta que é possível fazer uma distinção entre objetividade e subjetividade. (PIRES, 2008).
Lembrando:
O método fenomenológico é, por sua vez, um método de evidenciação dos fenômenos, 
cuja estratégia consiste no exercício da suspensão de juízo em relação à posição de existência das coisas, 
viabilizando a recuperação destas em sua pura significação.
Referências
GALEFFI, Dante Augusto. O que é isto — a fenomenologia de Husserl? Ideação, Feira de Santana, n.5, p.13-36, jan./jun. 2000. Disponível em: http://pablo.deassis.net.br/wp-content/uploads/dante5-fenomenologia.pdf
PIRES, Jesuino Junior. Considerações sobre o conceito de intencionalidade em Edmund Husserl. Kínesis,Vol. IV, n° 07, Julho 2012, p. 286-302. Disponível em: http://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/Kinesis/jesuinopires 286-302.pdf
Palestra "Fenomenologia e Existencialismo" do filósofo Franklin Leopoldo e
Silva em Café Filosófico da TV Cultura.
T TOURINHO, Carlos Diógenes Cortes. A crítica da fenomenologia de Husserl à visão positivista nas ciências humanas. Rev. abordagem gestalt., Goiânia , v. 17, n. 2, p. 131-136, dez. 2011 .	Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809- 68672011000200003&lng=pt&nrm=iso

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