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Guerra Fria Professoras: Lidia Kessia, Suellen e Vitória . Guerra Fria Essa tensão envolvia a disputa pela liderança mundial entre dois sistemas econômicos e sociais opostos: o capitalismo (sustentado pelos EUA) e o comunismo (sustentado pela URSS). Estendeu entre o fim da II Guerra Mundial (1945) e a caída do muro de Berlim (1989). O termo “fria” refere-se ao fato de nunca ter ocorrido um confronto armado oficial entre os dois países. Comunismo x Capitalismo As diferenças fundamentais entre capitalismo e comunismo tem a ver com a propriedade – privada ou coletiva – conforme se descreve abaixo: O capitalismo se baseia no direito à propriedade privada que permite ao dono dos meios de produção concentrar a mais-valia (“lucros”). Defende mercado livre e a livre concorrência baseada na não intervenção do Estado na economia. O Estado deve garantir os direitos individuais e a propriedade privada. O comunismo se baseia na propriedade coletiva dos meios de produção e na distribuição equitativa das riquezas. O Estado intervém e planifica a economia para garantir a igualdade de oportunidades e a redistribuição das riquezas Causas da Guerra Doutrina Truman- conjunto de medidas realizadas pelos americanos com o objetivo de conter o avanço do comunismo pela Europa. A União Soviética, por sua vez, procurou garantir o controle sob sua esfera de influência, conforme havia sido previsto em acordos entre os Aliados ao final da Segunda Guerra Mundial. Polarização do mundo em dois campos ideológicos estritamente definidos; Corrida armamentista; Corrida espacial; Realização de investimentos econômicos em países aliados; Características Acontecimentos marcantes da Guerra Fria Revolução Chinesa Guerra Civil - Nacionalistas e comunistas A Revolução Cultural Chinesa foi um movimento social e cultural, liderado por Mao Tsé-Tung, no intuito de eliminar influências capitalistas da China. Esse movimento fortaleceu o poder de Mao no governo e no Partido Comunista chinês. GUERRA DA COREIA Foi resultado da divisão da Península da Coreia - Norte (comunistas) e Sul (capitalista) Invasão a Coreia do Sul Um armistício foi assinado com a divisão entre as Coreias até os dias atuais Crise dos mísseis em Cuba Revolução nacionalista em 1959 Em 1962 foi instalada uma base de mísseis em Cuba Guerra do Vietnã Guerra da Indochina Vietnã do Norte - comunista Vietnã do Sul - capitalista Conferência de Genebra O Plano Marshall foi uma ajuda financeira dos Estados Unidos para reconstruir a Europa após o final da Segunda Guerra Mundial. Os principais objetivos desse plano eram garantir o apoio dos países da Europa Ocidental ao lado norte-americano e evitar o avanço da União Soviética sobre o Ocidente. Dessa forma, os Estados Unidos garantiam a presença capitalista na Europa, contrapondo-se ao comunismo liderado pelos soviéticos. Plano Marshall Os soviéticos fundaram o Comecon (Conselho para Assistência Econômica Mútua), plano que visava a promover o desenvolvimento econômico dos países sob a influência soviética, visando a integração econômica das nações do Leste Europeu e o impedimento do avanço do Plano Marshall sobre a região. Foi criado pela URSS. Comecon A Guerra Fria provocou a formação de duas alianças políticos- militares: A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN); O Pacto de Varsóvia. No campo militar, foi criada a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em 4 de abril de 1949. A ideia da OTAN era criar uma aliança militar de países alinhados aos Estados Unidos visando a impedir uma posição de agressão dos soviéticos. A OTAN foi uma forma de os EUA imporem a sua hegemonia sobre o continente europeu. Otan e Pacto de Varsóvia O Pacto de Varsóvia, também conhecido como Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua, foi um acordo assinado, em 14 de maio de 1955, entre a União Soviética e seus países satélites. O seu nome se deve ao local onde o pacto foi assinado: Varsóvia, capital da Polônia. Na mesma proposta, os soviéticos criaram o Pacto de Varsóvia, em 1955. A ideia era garantir a segurança das nações do bloco comunista e evitar uma possível agressão realizada pelos estadunidenses. Assim, se uma nação fosse agredida, todas as outras se mobilizariam em defesa dela. No caso da Alemanha, a Guerra Fria teve impactos muito maiores do que em grande parte do mundo. Isso porque ao final da Segunda Guerra a Alemanha foi dividida em zonas de influência de soviéticos, americanos, franceses e britânicos. Essa divisão teve reflexos no futuro do país que acabou sendo dividido em duas nações: Alemanha na Guerra Fria República Democrática Alemã (RDA), alinhada à União Soviética e conhecida como Alemanha Oriental; República Federal da Alemanha (RFA), alinhada aos Estados Unidos e conhecida como Alemanha Ocidental. Alemanha na Guerra Fria A cidade de Berlim também foi dividida e transformou-se na capital das duas Alemanhas. O lado oriental era comunista e o lado ocidental era o capitalista. Ao longo da década de 1950, milhares de cidadãos da Alemanha Oriental começaram a mudar-se para Berlim Ocidental. Para impedir essa fuga de cidadãos, as autoridades da União Soviética e da Alemanha Oriental decidiram construir um muro isolando Berlim Ocidental. Ocorreu com a Queda do Muro de Berlim (1989) e a dissolução da União Soviética (1991). O principal motivo pelo fim da Guerra Fria foi a crise econômica que a União Soviética passou a enfrentar a partir da década de 1970. O último presidente soviético, Mikhail Gorbachev, realizou reformas de abertura do país, sobretudo econômicas. Em 25 de dezembro de 1991, a União Soviética foi dissolvida, marcando o fim da Guerra Fria. Fim da Guerra Fria