Buscar

3 Leis 3820 e 5991 2019 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof: Danielle Sóter 
Legislações 3820/60 e 5991/73 
Disciplina: Legislação e Deontologia Farmacêutica 
Cria o Conselho Federal e os 
Conselhos Regionais de Farmácia 
 
LEI Nº 3820/60 
 
CAPÍTULO I 
 Do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de 
Farmácia 
 Art. 2 - O Conselho Federal de Farmácia é o órgão 
supremo dos Conselhos Regionais, com jurisdição em 
todo o território nacional e sede no Distrito Federal. 
 
Atribuições do CFF 
Organizar o seu regimento interno e provar os dos CRF 
Tomar conhecimento de quaisquer 
dúvidas suscitadas pelos Conselhos 
Regionais e dirimi-las 
Publicar o relatório anual dos 
seus trabalhos e, 
periodicamente 
Ampliar o limite de competência do 
exercício profissional, conforme o currículo 
escolar ou mediante curso ou prova de 
especialização realizado ou prestado em 
escola ou instituto oficial 
Julgar em última instância os recursos das 
deliberações dos Conselhos Regionais 
... Ver na íntegra Art. 6 
Atribuições do CRF 
Registrar os profissionais de acordo com a 
presente lei e expedir a carteira profissional 
Fiscalizar o exercício da profissão, 
impedindo e punindo as infrações à 
lei, bem como enviando às 
autoridades competentes relatórios 
documentados sobre os fatos que 
apurarem e cuja solução não seja de 
sua alçada 
Examinar reclamações e 
representações escritas 
acerca dos serviços de 
registro e das infrações desta 
lei e decidir 
Organizar o seu regimento interno, 
submetendo-o à aprovação do 
Conselho Federal 
... Ver na íntegra Art. 10 
 CAPÍTULO II 
 Dos Quadros e Inscrições 
 Art. 13 - Somente aos membros inscritos nos Conselhos 
Regionais de Farmácia será permitido o exercício de 
atividades profissionais farmacêuticas no País. 
 
 Art. 14 - Em cada Conselho Regional serão inscritos os 
profissionais de Farmácia que tenham exercício em seus 
territórios e que constituirão o seu quadro de 
farmacêuticos. 
 
 Art. 15 - Para inscrição no quadro de farmacêuticos dos 
Conselhos Regionais é necessário, além dos requisitos 
legais de capacidade civil: 
1) ser diplomado ou graduado em Farmácia por Instituto 
de Ensino Oficial ou a este equiparado; 
2) estar com o seu diploma registrado na repartição 
sanitária competente; 
3) não ser nem estar proibido de exercer a profissão 
farmacêutica; 
4) gozar de boa reputação por sua conduta pública, 
atestada por 3 (três) farmacêuticos inscritos. 
 
 Art. 18 - Aceita a inscrição, o candidato prestará, antes 
de lhe ser entregue a carteira profissional, perante o 
Presidente do Conselho Regional, o compromisso de 
bem exercer a profissão, com dignidade e zelo. 
 
 Art. 19 - Os Conselhos Regionais expedirão carteiras de 
identidade profissional aos inscritos em seus quadros, 
aos quais habilitarão ao exercício da respectiva 
profissão em todo o País. 
 § 1 - No caso em que o interessado tenha de exercer 
temporariamente a profissão em outra jurisdição, 
apresentará sua carteira para ser visada pelo Presidente 
do respectivo Conselho Regional. 
 
 § 2 - Se o exercício da profissão passar a ser feito, de 
modo permanente, em outra jurisdição, assim se 
entendendo o exercício da profissão por mais de 90 
(noventa) dias da nova jurisdição, ficará obrigado a 
inscrever-se no respectivo Conselho Regional. 
 
 
 Art. 22 - O profissional de Farmácia, para o exercício de 
sua profissão, é obrigado ao registro no Conselho Regional 
de Farmácia a cuja jurisdição estiver sujeito, ficando 
obrigado ao pagamento de uma anuidade ao respectivo 
Conselho Regional, até 31 de março de cada ano, 
acrescida de 20% (vinte por cento) de mora, quando fora 
desse prazo. 
 
 Parágrafo Único. As empresas que exploram serviços para 
os quais são necessárias atividades profissionais 
farmacêuticas, estão igualmente sujeitas ao pagamento de 
uma anuidade, incidindo na mesma mora de 20% (vinte por 
cento), quando fora do prazo. 
2018 522,19 15% Janeiro 
10% Fevereiro 
6x 443,86 469,97 
2019 543,08 15% Janeiro 
10% Fevereiro 
6 x 461,62 488,78 
Anuidade Pessoa Jurídica 
 
 Art. 23 - Os Conselhos Federal e Regionais cobrarão 
taxas de expedição ou substituição de carteira 
profissional. 
 
 Art. 24 - As empresas e estabelecimentos que 
exploram serviços para os quais são necessárias 
atividades de profissional farmacêutico deverão provar, 
perante os Conselhos Federal e Regionais que essas 
atividades são exercidas por profissionais habilitados e 
registrados. 
 
 
 Parágrafo Único. Aos infratores deste artigo será 
aplicada pelo respectivo Conselho Regional a multa 
de valor igual a 1 (um) salário-mínimo a 3 (três) 
salários-mínimos regionais, que serão elevados ao 
dobro no caso de reincidência. 
CAPÍTULO IV 
Das Penalidades e sua Aplicação 
 Art. 28 - O poder de punir disciplinarmente compete, com 
exclusividade, ao Conselho Regional em que o faltoso 
estiver inscrito ao tempo do fato punível em que incorreu. 
CAPÍTULO V 
Da Prestação de Contas 
 Art. 31 - Os Presidentes do Conselho Federal e dos 
Conselhos Regionais de Farmácia prestarão, anualmente, 
suas contas perante o Tribunal de Contas da União. 
 
Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de 
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e 
correlatos 
 
LEI Nº 5.991/73 
CAPÍTULO I 
 Disposições Preliminares 
 Art. 1º O controle sanitário do comércio de drogas, 
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, 
em todo o território nacional, rege-se por esta Lei. 
 
CAPÍTULO II 
 Do Comércio Farmacêutico 
 Art. 5º O comércio de drogas, medicamentos e de insumos 
farmacêuticos é privativo das empresas e dos 
estabelecimentos definidos nesta Lei. 
 § 1º O comércio de determinados correlatos, tais como, 
aparelhos e acessórios, produtos utilizados para fins 
diagnósticos e analíticos, odontológicos, veterinários, de 
higiene pessoal ou de ambiente, cosméticos e perfumes, 
exercido por estabelecimentos especializados, poderá ser 
extensivo às farmácias e drogarias, observado o disposto 
em lei federal e na supletiva dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Territórios. 
 
 § 2º A venda de produtos dietéticos será realizada nos 
estabelecimentos de dispensação e, desde que não contenham 
substâncias medicamentosas, pelos do comércio fixo. 
 Art. 6º A dispensação de medicamentos é privativa de: 
a) farmácia; 
b) drogaria; 
c) posto de medicamento e unidade volante; 
d) dispensário de medicamentos. 
Parágrafo único. Para atendimento exclusivo a seus usuários, os 
estabelecimentos hoteleiros e similares poderão dispor de 
medicamentos anódinos, que não dependam de receita médica, 
observada a relação elaborada pelo órgão sanitário federal. 
CAPÍTULO III 
 Da Farmácia Homeopática 
 Art. 13. Dependerá da receita médica a dispensação de 
medicamentos homeopáticos, cuja concentração de 
substância ativa corresponda às doses máximas 
farmacologicamente estabelecidas. 
 
CAPÍTULO IV 
 Da Assistência e Responsabilidade Técnicas 
 Art. 15. A farmácia , a drogaria e as distribuidoras (Artigo 
11 da MP nº 2.190-34, de 23 de agosto de 2001) terão, 
obrigatoriamente, a assistência de técnico responsável, 
inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da 
lei. 
 § 1º A presença do técnico responsável será obrigatória 
durante todo o horário de funcionamento do 
estabelecimento. 
 § 2º Os estabelecimentos de que trata este artigo 
poderão manter técnico responsável substituto, para os 
casos de impedimento ou ausência do titular. 
 
 Art. 16. A responsabilidade técnica do estabelecimento 
será comprovada por declaração de firma individual, 
pelos estatutos ou contrato social, ou pelo contrato de 
trabalho do profissional responsável. 
 
 Art. 17. Somente será permitido o funcionamento de 
farmácia e drogaria sem a assistência do técnico 
responsável, ou do seu substituto, pelo prazo de até 
trinta dias, períodoem que não serão aviadas fórmulas 
magistrais ou oficiais nem vendidos medicamentos 
sujeitos a regime especial de controle. 
 
 Art. 18. É facultado à 
farmácia ou drogaria 
manter serviço de 
atendimento ao público 
para aplicação de injeções 
a cargo de técnico 
habilitado, observada a 
prescrição médica. 
 Art. 20. A cada farmacêutico será permitido exercer a 
direção técnica de, no máximo, duas farmácias, sendo 
uma comercial e uma hospitalar. 
 
 
CAPÍTULO V 
 Do Licenciamento 
 Art. 22. O pedido da licença será instruído com: 
a) prova de constituição da empresa; 
b) prova de relação contratual entre a empresa e seu 
responsável técnico, quando for o caso; 
c) prova de habilitação legal do responsável técnico, 
expedida pelo Conselho Regional de Farmácia. 
 Art. 23. São condições para a licença: 
a) localização conveniente, sob o aspecto sanitário; 
b) instalações independentes e equipamentos que 
satisfaçam aos requisitos técnicos adequados à 
manipulação e comercialização pretendidas; 
c) assistência de técnico responsável, de que trata o Art. 
15 e seus parágrafos, ressalvadas as exceções previstas 
nesta Lei. 
 
 
 Art. 25. A licença é válida pelo prazo de um ano e será 
revalidada por períodos iguais e sucessivos. 
 Parágrafo único. A revalidação de licença deverá ser 
requerida nos primeiros 120 (cento e vinte) dias de 
cada exercício. (OBS.: Redação dada pela Lei número 
6.318, de 22 de dezembro de 1975.) 
 Art. 26. A revalidação somente será concedida após a 
verificação do cumprimento das condições sanitárias 
exigidas para o licenciamento do estabelecimento, 
através de inspeção. 
 
 Art. 27. A transferência da propriedade e a alteração da 
razão social ou do nome do estabelecimento não 
interromperá o prazo de validade da licença, sendo 
porém obrigatória a comunicação das alterações 
referidas e a apresentação dos atos que as comprovem, 
para averbação. 
 
 Art. 28. A mudança do estabelecimento para local diverso 
do previsto no licenciamento dependerá de licença prévia 
do órgão sanitário competente e do atendimento das 
normas exigidas para o licenciamento. 
 
 Art. 34. Os estabelecimentos referidos nos itens X e XI, do 
Art.4 desta Lei, poderão manter sucursais e filiais que, 
para efeito de licenciamento, instalação e responsabilidade 
serão considerados como autônomos. 
 
CAPÍTULO VI 
 Do Receituário 
 Art. 35. Somente será aviada a receita: 
a) que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de 
modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de 
pesos e medidas oficiais; 
b) que contiver o nome e o endereço residencial do paciente e, 
expressamente, o modo de usar a medicação; 
c) que contiver a data e a assinatura do profissional, endereço 
do consultório ou da residência, e o número de inscrição no 
respectivo Conselho profissional. 
 
 Parágrafo único. O receituário de medicamentos 
entorpecentes ou a estes equiparados e os demais sob 
regime de controle, de acordo com a sua classificação, 
obedecerá às disposições da legislação federal 
específica. 
 
 Art. 36. A receita de medicamentos magistrais e 
oficinais, preparados na farmácia, deverá ser registrada 
em livro de receituário. 
 
 Art. 41. Quando a dosagem do medicamento prescrito 
ultrapassar os limites farmacológicos ou a prescrição 
apresentar incompatibilidades, o responsável técnico pelo 
estabelecimento solicitará confirmação expressa ao 
profissional que a prescreveu. 
 
 Art. 43. O registro do receituário e dos medicamentos sob 
regime de controle sanitário especial não poderá conter 
rasuras, emendas ou irregularidades que possam 
prejudicar a verificação da sua autenticidade. 
 
 
CAPÍTULO VII 
 Da Fiscalização 
 Art. 44. Compete aos órgãos de fiscalização 
sanitária dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios a fiscalização dos estabelecimentos de 
que trata esta Lei, para a verificação das condições 
de licenciamento e funcionamento. 
 
 Art. 47. Para efeito de análise fiscal, proceder-se-á, 
periodicamente, à colheita de amostras dos produtos e 
materiais, nos estabelecimentos compreendidos nesta Lei, 
devendo a autoridade fiscalizadora, como medida 
preventiva, em caso de suspeita de alteração ou fraude, 
interditar o estoque existente no local, até o prazo máximo 
de sessenta dias, findo os quais o estoque ficará 
automaticamente liberado, salvo se houver notificação em 
contrário. 
 
 § 1º No caso de interdição do estoque, a autoridade 
fiscalizadora lavrará o auto de interdição 
correspondente, que assinará, com o representante 
legal da empresa e o possuidor ou detentor do produto, 
ou seu substituto legal e, na ausência ou recusa destes, 
por duas testemunhas, especificado no auto a natureza 
e demais características do produto interditado e o 
motivo da interdição. 
 
 § 6º O laboratório oficial terá o prazo de trinta dias, 
contados da data do recebimento da amostra, para 
efetuar a análise e os exames. 
 
 Art. 48. Concluída a análise fiscal, o laboratório oficial 
remeterá imediatamente o laudo respectivo à 
autoridade fiscalizadora competente, que procederá de 
acordo com a conclusão do mesmo. 
 
Outras leis relacionadas 
 Lei nº 6360/76: dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam 
sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos 
farmacêuticos e os correlatos, cosméticos, saneantes e 
outros produtos. 
 Lei nº 8080/1990: Trata da organização e funcionamento dos 
serviços de saúde. 
 Lei nº 9695/1998: Dispõe sobre a falsificação, corrupção, 
adulteração ou alteração de produtos medicinais como crime 
hediondo. 
 Lei nº 9782/1999: Define o Sistema Nacional de Vigilância 
Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
 Lei 9787/1999: Altera a lei 6360 de 1976 que dispõe sobre a 
vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico. 
 Lei 13.732/2018: Altera a Lei nº 5.991, de 17 de 
dezembro de 1973, que dispõe sobre o Controle 
Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, 
Insumos Farmacêuticos e Correlatos, para definir que a 
receita tem validade em todo o território nacional, 
independentemente da unidade federada em que tenha 
sido emitida 
 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/110058/lei-5991-73
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/110058/lei-5991-73
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/110058/lei-5991-73

Continue navegando