Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CONTROLADORIA Profª Myrna Modolon Lima Controladoria, teoria da agência e Sistema de Controle Gerencial (SCG) 1. Introdução 2. Teoria da agência 3. Sistemas de Controle Gerencial (SCG) 3.1. Decision-facilitating e decision-influencing 3.2. Abordagem contingencial da controladoria e do controle gerencial SUMÁRIO • Aprofundar a compreensão de conceitos referentes à controladoria e controle gerencial. • Compreender a função da controladoria nas organizações. • Aprender os concetos de teoria e custos de agência e qual o papel da controladoria nesse processo. • Compreender os Sistemas de Controle Gerenciais (SCG) e suas funções para o gerenciamento e controle das organizações. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 5 Segundo o dicionário Michaelis, a palavra “controle” tem os seguintes significados: No âmbito organizacional, também podemos pensar o controle em diferentes acepções, como no dicionário. O controle gerencial, por exemplo, auxilia na direção, fiscalização e orientação de atividades organizacionais, funcionando também como uma forma de fiscalização (no caso do accountability). Otley e Soin (2014) definem controle gerencial como “o processo de guiar as organizações pelos ambientes em que operam, para atingir metas de curto e longo prazo”. Assim, com o intuito de conciliar o grande número de informações geradas pela organização, o controle gerencial é responsável pela tomada de decisões que geram os resultados esperados pelos líderes da organização. A controladoria, por sua vez, pode ser definida como a instância em que o controle gerencial acontece. Ou seja, ela é a parte da organização responsável por utilizar as informações fornecidas pelos outros setores com intuito de planejar, executar e controlar os objetivos da organização. Em suma, a área de controladoria de uma organização refere-se à tomada de decisões tanto estratégicas (como criação de metas e estabelecimento de indicadores de desempenho) quanto de controle (como a observância do cumprimento das metas e dos indicadores de desempenho). O profissional responsável pela área pode ser o controller, o diretor de finanças, o gerente de controladoria etc. Qual seria então papel da controladoria e do controle nas organizações? Complementarmente à gestão das empresas, o controle gerencial é a parte de processos de apoio a todos os outros componentes da gestão das empresas. A tabela a seguir mostra como as áreas de gestão se traduzem dentro da organização: 1. INTRODUÇÃO con·tro·le sm 1. Ato de dirigir qualquer atividade, fiscalizando-a e orientando-a do modo mais conveniente. 2. Aparelho que regula o mecanismo de certas máquinas; comando. 3. TECN Dispositivo ou sistema (como alavancas, cabos, partes móveis) que controla os movimentos de máquina, instrumento etc. 4. Fiscalização e domínio de alguém ou alguma coisa: Controle de si mesmo. Controle dos impulsos, das emoções, das paixões. 5. ECON Fiscalização das finanças. 6 Tabela 1 - Áreas de gestão dentro da organização Funções Recursos Processos Desenvolvimento de produto e/ou serviço Capital humano (pessoas) Estabelecimento de objetivos Operações Capital financeiro (dinheiro) Formulação de estratégias Vendas/marketing Equipamentos/máquinas Controle gerencial Finanças Informação Adaptado de Merchant; Van der Stede (2017). Para uma gestão eficiente é imprescindível que as funções, recursos e processos funcionem juntos. Especificamente para a parte de processos, é necessário que se dê destaque para a parte de controle gerencial, uma vez que esta seria a responsável pela continuidade e sustentabilidade da empresa, principalmente quanto à execução de processos (Merchant; Van der Stede, 2017). Isso se comprova com uma pesquisa realizada com 400 CEOS globais que evidenciou a execução como a principal preocupação desses líderes, ultrapassando outras questões como inovação, instabilidade geopolítica e crescimento do faturamento1. Em relação ao mesmo tema, a revista Fortune2 também publicou uma análise sobre como o mesmo problema relatado por 7 entre 10 CEOs em 1999 – má execução – ainda é recorrente em 2012 com CEOs de empresas como Hewlett-Packard, Yahoo e Burger King. Diante dessa preocupação, é interessante diferenciar os chamados três pontos de processos, para que se possa entender o real significado de controle gerencial. São eles: o estabelecimento de objetivos, a formulação de estratégia e o controle gerencial. O estabelecimento de objetivos é basilar para o controle gerencial, pois por meio dele, serão elencadas responsabilidades para os atores da organização, o que servirá de guia para futuras ações desses mesmos atores para o cumprimento dos objetivos (Vancil, 1973). O controle gerencial, portanto, inclui todas as ferramentas que são utilizadas para garantir que esses objetivos sejam cumpridos (Merchant; Van der Stede, 2017), como a utilização de orçamentos, avaliações de desempenho, BSC, entre outras. Apesar de algumas desvantagens que essas ferramentas podem apresentar (as desvantagens do orçamento), elas ainda são eficientes em garantir 1. SULL, D.; HOMKES, R.; SULL, C. Why strategy execution unravels: and what to do about it. Harvard Business Review, mar., 2015, Disponível em: https://hbr.org/2015/03/why-strategy-execution- unravelsand-what-to-do-about-it 2. MAKOVSKY, K. The Reason CEOs fail: an update. Fortune Review, mar., 2012, Disponível em: https://www.forbes.com/ sites/kenmakovsky/2012/03/22/the-reason-ceos-fail-an-update /?sh=3e5461c21d6d https://hbr.org/2015/03/why-strategy-execution-unravelsand-what-to-do-about-it https://hbr.org/2015/03/why-strategy-execution-unravelsand-what-to-do-about-it 7 que os objetivos da organização sejam atingidos (Merchant; Van der Stede, 2017). A formulação de estratégia diz respeito a como uma organização usará os próprios recursos para atingir os objetivos formulados anteriormente. A estratégia da organização a guiará em direção aos resultados almejados, alinhada aos sistemas de controle que a empresa estabeleceu. Atrill e McLaney (2015) destacam a importância de avaliar as estratégias baseando-se nos objetivos preestabelecidos, elencando as melhores estratégias para o que a organização necessita. Cammann e Nadler (1976) afirmam que a estratégia também está ligada aos sistemas de controle que a organização escolhe adotar, assim como há também a necessidade de adequar a estratégia da organização ao tipo de gerenciamento que esta escolhe adotar. Por fim, Merchant e Van der Stede (2017) esclarecem que nem a estratégia mais bem elaborada consegue abarcar todos os possíveis riscos e contingências aos quais a organização será submetida, ainda que, para a elaboração dos SCG torna-se importante ter estratégias bem descritivas e específicas. O controle gerencial, segundo Merchant e Van der Stede (2017), foca-se na execução e envolve responder perguntas como: nossos empregados se comportarão adequadamente? Essa pergunta pode ser também dividida em outras partes: i. nossos empregados entendem o que é esperado deles? ii. eles irão trabalhar duro e irão fazer o que é esperado deles, isso é, eles irão perseguir os objetivos da organização alinhados com a estratégia? iii. eles são capazes de fazer um bom trabalho? Se a resposta para qualquer uma dessas perguntas é negativa, o que pode ser feito para resolver os problemas de controle gerencial?. Em suma, ao endereçar os problemas de controle gerencial da organização, deve-se ter um foco interno com o seguinte objetivo: influenciar o comportamento de funcionários da maneira desejada. Diferenças de gestão entre Brasil e o resto do mundo Uma pesquisa da PwC (2016) com 1409 CEOs de 83 países demonstra que os CEOs brasileiros elencam incentivos de desempenho mal alinhados (26%), dificuldade para executar com eficiência a estratégia (35%), conflito entre os interesses dos stakeholders eas expectativas de desempenho financeiro (37%) dentre as dificuldades que suas empresas enfrentam para atender as expectativas dos stakeholders. A pesquisa também mostra que “a capacidade de alinhar toda a força de trabalho em relação às metas de negócios e crescimento, no entanto, também é essencial à execução”, segundo a CEO e diretora geral do grupo australiano de gestão de ativos Mirvac, Susan Lloyd- Hurwitz. Ou seja, demonstra-se a relevância do controle gerencial para a eficiência das organizações, visto que as dificuldades apontadas pelas empresas relacionam-se com as competências do controle gerencial. 8 Dentro das organizações, é necessário a criação de controles que guiem e auxiliem os indivíduos a agirem mais em prol dos interesses da organização, do que de seus próprios interesses. Jensen e Meckling (1976) definem a relação de agência como um contrato sob o qual uma ou mais pessoas (os principais) empregam uma outra pessoa (o agente) para executar em seu nome um serviço que implique a delegação de algum poder de decisão ao agente. Se ambas as partes da relação forem maximizadoras de utilidade, há boas razões para acreditar que o agente nem sempre agirá de acordo com os interesses do principal. É importante ressaltar que a necessidade de um Sistema de Controle Gerencial que possa influenciar os comportamentos dos funcionários está ligada ao que chamamos de problemas (ou conflitos) de agência. Como afirmam Jensen e Meckling (1976), diante da possibilidade do agente e do principal não terem seus interesses alinhados, surge a necessidade de aplicarem-se incentivos necessários aos agentes e controles (como despesas de monitoramento, por exemplo) para limitar a possibilidade de atividades irregulares do agente. Outro ponto importante é que essa relação contratual estabelece que existe a possibilidade do principal pagar ao agente (incentivos financeiros para o cumprimento de metas orçamentárias, por exemplo) para que ele despenda recursos (esforço do funcionário, tempo despendido para realizar uma tarefa etc.). Os gastos realizados nessa situação seriam custos de concessão de garantias contratuais. Esses custos, tanto do principal quanto do agente, podem ser pecuniários ou não pecuniários, ou seja, essa relação contratual não exige somente o dispêndio de dinheiro das partes. Por fim, visto que o principal sai de uma situação de bem-estar graças à essa divergência entre o que é maximização de lucro para o principal e para o agente, tem-se um custo residual. Nesse sentido, os chamados custos de agência são a soma de: despesas de monitoramento, custos de concessão de garantias contratuais e custo residual. Um exemplo de situação em que ocorrem custos de agência é a relação entre acionistas e CEO (ou qualquer administrador) da empresa. O acionista, no papel do principal, busca maximizar seu próprio lucro por meio do lucro da empresa, enquanto o CEO faz o mesmo, no papel de agente, com seus próprios interesses. A governança corporativa traz uma série de ferramentas que procuram dirimir esse problema e proteger os interesses dos acionistas do comportamento do gestor, como a criação de um conselho de 2. TEORIA DA AGÊNCIA 9 administração e a associação da remuneração do gestor às ações, opções de ações e incentivos associados ao valor da empresa. Não faltam exemplos de conflitos de agência que desencadearam problemas gigantescos para as organizações, como o famoso caso da Enron, em que os gerentes responsáveis da época escondiam suas perdas (gerando uma dívida gigantesca posteriormente) por meio de truques de “contabilidade criativa”. O caso Enron foi muito significante por dar origem a muitos mecanismos de prevenção a esse tipo de problema (como a Lei Sarbanes Oxley e uma série de outros mecanismos de governança corporativa). Apesar desses mecanismos, ainda há recorrências mais recentes, como o caso do banco Wells Fargo, em que funcionários agiram de forma fraudulenta para atender às metas de vendas que eram impostas a eles. A fraude se deu quando funcionários criavam contas sem o conhecimento dos clientes, utilizando-se de seus dados e de sua assinatura eletrônica no sistema do banco, o que permitia total contato ao funcionário. Diante do ocorrido, a Wells Fargo concordou em pagar uma multa de 3 bilhões de dólares, com 500 milhões desse valor destinado a restituir os clientes que foram debilitados pelas fraudes (Kelly, 2020). Esses casos trazem situações relevantes quanto ao desalinhamento de interesses do principal (acionistas) e do agente (CEO, gerentes, funcionários). Apesar de casos marcantes, com fraudes bilionárias e problemas subsequentes que mancharam a reputação das empresas, é válido lembrar que as características dos conflitos de agência não necessitam dessa magnitude quanto à ilicitude dos atos ou, até mesmo, de comportamentos antiéticos. Primordialmente, a ideia geral dos conflitos de agência é que o indivíduo no papel do agente tem interesses distintos que precisam alinhar-se aos do principal. Desse modo, situações mais simples como o estabelecimento de remuneração variável com bônus para que o funcionário venda mais produtos são também controles gerenciais que atuam no conflito de agência. 10 Em 2008, o banco DBS de Singapura encontrava-se em maus lençóis; com muitas filas nos caixas eletrônicos e nas filiais, com alto turnover de gerentes de relacionamentos e um árduo processo de aplicação para cartão de crédito, o banco possuía um índice muito baixo de satisfação do cliente e contava com uma péssima reputação. Todavia, em 2019, juntamente ao CIO (Chief Information Officer) David Gledhill, a CEO Piyush Gupta e o CDTO (Chief Data and Transformation Officer) Paul Cobban observaram que deveriam entender que seus concorrentes não eram mais somente bancos, mas também empresas financeiras que tinham foco em tecnologia como fintechs. Decidiram então transformar-se tecnologicamente, de forma a alinhar a cultura corporativa do banco para que suportasse as inovações digitais. Para que isso acontecesse, esses executivos decidiram alterar o significado e mensuração de desempenho na empresa. Problemas como esses são extremamente comuns para as empresas. De acordo com Merchant e Van der Stede (2017) algumas causas de problemas de controle gerencial são: falta de direcionamento (como objetivos mal definidos ou mal divulgados), problemas de motivação e outras limitações pessoais (como falta de treinamento suficiente). Nesse sentido, os Sistemas de Controle Gerencial (SCG) agem para encorajar, capacitar e forçar funcionários a agirem em concordância com os interesses da organização, de forma proativa. Ou seja, têm como sua função primária a de influenciar comportamentos na direção desejada para que os objetivos da organização sejam atingidos. Em outra definição, Chenhall (2003) compreende que sistemas de controle gerencial são a utilização sistemática de práticas e/ ou ferramentas de controle gerencial, como orçamento, custeio de produto, avaliação de desempenho, juntamente a controles culturais e pessoais, para que se atinjam os objetivos da organização. Cabe diferenciar, então, o conceito de sistemas de controle gerenciais de sistemas de gerenciamento contábil, uma vez que o primeiro exige algum tipo de monitoramento e controle, não sendo somente um sistema puramente de suporte informacional. Dessa forma, todo sistema de controle gerencial utiliza-se de um sistema de controle contábil para obter informações. Tatiana Sandino (2007) conduziu uma pesquisa com empresas varejistas em estágio inicial da sua fase de crescimento, ou seja, quando começam a investir na criação de sistemas de controle gerencial, para entender quais os tipos de SCG essas empresas escolhem, com qual finalidade e se isso se refletiu em suas 3. SISTEMAS DE CONTROLE GERENCIAL (SCG)11 estratégias. Os sistemas foram divididos em quatro categorias: SCG básicos (coleta informações para o planejamento, definição de padrões e estabelecimento de operações básicas), SCG de custos (aumenta a eficiência das operações e diminui custos), SCG de receitas (aumenta o crescimento e responsividade aos clientes) e SCG de risco (reduz riscos e protege os ativos). Os resultados da pesquisa mostraram que as varejistas buscam, primordialmente, a funcionalidade do sistema de controle. Isso significa que uma mesma ferramenta gerencial poderia ser utilizada de maneiras diferentes, com intuito de atingir os objetivos traçados. Por exemplo, a criação de um sistema de controle focado no inventário da empresa poderia servir tanto para evitar furtos dos funcionários quanto para que a empresa tivesse mais informações sobre o consumo dos clientes. A pesquisa mostrou ainda que as empresas escolheram seus primeiros SCG baseados em sua própria estratégia de crescimento e que, as que escolheram melhores SCG, que estavam mais alinhados à estratégia, tiveram desempenhos melhores comparadas às outras. 3.1. Decision-facilitating e decision-influencing Os sistemas de controle gerencial possuem papéis diferentes que podem ser divididos em decision-facilitating (facilitadores de decisão) e decision-influencing (influenciadores de decisão). Esses termos foram cunhados pela forma como a informação contábil é utilizada e pelo seu valor para o usuário. Bisbe e Sivabalan (2017) definem o papel de decision-facilitating como fornecimento de informações oportunas e relevantes para os membros da organização antes de suas escolhas de ação, para estes que possam fazer julgamentos e decisões mais fundamentados. O efeito informativo desejado visa reduzir a incerteza pré-decisão e, com isso, melhorar as opções de ação. Já o papel de decision-influencing, também de acordo com Bisbe e Sivabalan (2017), fundamenta-se em dar aos gerentes a oportunidade de produzir um efeito motivacional que possa direcionar ou mudar o comportamento dos gerentes e funcionários. Esse efeito visa mitigar os conflitos de interesse entre os membros da organização que, de outra forma, poderiam agir apenas em seus próprios interesses, arriscando com isso a redução do valor da empresa. Seu resultado esperado é a congruência de metas, ou seja, o alinhamento entre as metas organizacionais e o interesse próprio, o que é a ideia precursora do comportamento congruente real. 12 Assim, percebemos a importância dos sistemas de controle gerencial tanto para munir o gestor com informações que possam ajuda-lo a tomar decisões mais embasadas, quanto para direcionar o comportamento dos atores da organização na direção desejada. 3.2. Abordagem contingencial da controladoria e do controle gerencial A abordagem contingencial da contabilidade gerencial, como entende Chenhall (2003) pauta-se na ideia de que empresas escolhem e planejam seus SCG baseados em contingências como estratégia, ambiente (interno e externo), tecnologia, organização estrutural e tamanho da empresa. Isso significa que os gestores observam características e particularidades de suas organizações e constroem seus SCG de acordo com essas contingências. O principal problema associado a essa escolha é que nem sempre os gestores entendem quais os melhores SCG para o desenvolvimento dos objetivos escolhidos ou qual/quais as contingências mais relevantes para a escolha e construção dos SCG. Como demonstram os resultados da pesquisa de Tatiana Sandino (2007), uma mesma ferramenta gerencial poderia ser utilizada de maneiras diferentes, com intuito de atingir os objetivos traçados. No caso da conclusão sobre a rede varejista, a criação de um sistema de controle focado no inventário da empresa poderia servir tanto para evitar furtos dos funcionários quanto para que a empresa tivesse mais informações sobre o consumo dos clientes. Este é um exemplo do resultado geral da pesquisa que, como mencionado, mostrou que algumas empresas escolheram seus primeiros SCG baseados em sua própria estratégia de crescimento. Nesses casos, as escolhas dos melhores SCG consideraram aqueles que estavam mais alinhados às suas estratégia, o que resultou em melhores desempenhos em comparação com outras empresas. 13 PADOVEZE, C. L. Controladoria avançada. São Paulo: Cengage Learning Brasil, 2010. [Minha Biblioteca]. MOREIRA, N. A.; REGINATO, L. Controladoria: instrumento de apoio ao processo decisório. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca]. FREZATTI, F. ROCHA, W. NASCIMENTO, Artur Roberto. Controle gerencial: uma abordagem da contabilidade gerencial no contexto econômico, comportamental e sociológico. São Paulo: Atlas, 2000. [Minha Biblioteca]. GARRISON, R. H.; NOREEN, E. W.; BREWER, P. C. Contabilidade gerencial. Porto Alegre: Amgh, 2013. [Minha Biblioteca]. INDICAÇÃO DE LEITURA ATRILL, P.; MCLANEY, E. Management accounting for decision makers. London: Pearson, 2015. BISBE, J.; SIVABALAN, P. (2017). Management control and trust in virtual settings: a case study of a virtual new product development team. Management Accounting Research, 37, 12–29, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.mar.2017.02.001. CAMMANN, C.; NADLER, D. Fit control systems to your managerial style. Harvard Business Review, Jan., 1-13, 1976. CHENHALL, R. H. Management control systems design within its organizational context: findings from contingency-based research and directions for the future. Accounting, Organizations and Society, 28, 127-168, 2003. Disponível em: https://doi. org/10.1016/S0361-3682(01)00027-7. JENSEN, M. C.; MECKLING, W. H. (1976). Theory of The Firm Managerial Behaviour, Agency Costs and Ownership structure. Journal of Financial Economics, 3, 305–360. Retrieved from http://uclafinance.typepad.com/main/files/jensen_76.pdf REFERÊNCIAS https://doi.org/10.1016/j.mar.2017.02.001 https://doi.org/10.1016/S0361-3682(01)00027-7 https://doi.org/10.1016/S0361-3682(01)00027-7 http://uclafinance.typepad.com/main/files/jensen_76.pdf 14 © FIPECAFI - Todos os direitos reservados. A FIPECAFI assegura a proteção das informações contidas nesse material pelas leis e normas que regulamentam os direitos autorais, marcas registradas e patentes. Todos os textos, imagens, sons, vídeos e/ou aplicativos exibidos nesse volume são protegidos pelos direitos autorais, não sendo permitidas modificações, reproduções, transmissões, cópias, distribuições ou quaisquer outras formas de utilização para fins comerciais ou educacionais sem o consentimento prévio e formal da FIPECAFI. MERCHANT, K. A.; VAN DER STEDE, W. A. (2017). Management control systems performance measurement, evaluation, and incentives (fourth). London: Pearson, 2017. OTLEY, D.; SOIN, K. (2014). Management control and uncertainty. London: Palgrave Mcmillan, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1057/9781137392121. PWC. O novo sentido do sucesso: 12ª pesquisa de líderes empresariais brasileiros, 2016. Disponível em: www.pwc.com/ ceosurvey. SANDINO, T. Introducing the first management control systems: evidence from the retail sector. Accounting Review, 82(1), 265–293, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.2308/ accr.2007.82.1.265. STAPLES, J.; DOWELL, S. F.; BRESEE, J. S.; NOHRIA, N.; BENNIS, W. G.; FISCHOFF, B. COOPER, S. Preparing for a Pandemic, Harvard Business Review, may., 2006. VANCIL, R. F. What kind of management control do you need? Harvard Business Review, aprill, 75–86, 1973. https://doi.org/10.1057/9781137392121 http://www.pwc.com/ceosurvey http://www.pwc.com/ceosurvey https://doi.org/10.2308/accr.2007.82.1.265 https://doi.org/10.2308/accr.2007.82.1.265
Compartilhar