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.
2º SIMULADO
EDITAL
CADERNO DE PROVAS 
OBJETIVAS
2022
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
1 Ao receber este caderno de provas, confira inicialmente se os dados transcritos acima estão corretos e se 
estão corretamente registrados na sua Folha de Respostas. Confira também os dados em cada página nume-
rada deste caderno de provas (desconsidere estas instruções, caso se trate de caderno de provas reserva). Em 
seguida, verifique se ele contém a quantidade de itens indicada em sua Folha de Respostas, correspondentes às provas 
objetivas. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito e(ou) apresente divergência quanto aos dados apresenta-
dos, solicite, de imediato, ao(à) aplicador(a) de provas mais próximo(a) que tome as providências necessárias.
2 Durante a realização das provas, não se comunique com outros(as) candidatos(as) nem se levante sem autorização de um(a) dos(as) 
aplicadores(as) de provas.
3 Na duração das provas, está incluído o tempo destinado à identificação — que será feita no decorrer das provas — e ao preenchimento da 
Folha de Respostas.
4 Ao terminar as provas, chame o(a) aplicador(a) de provas mais próximo(a), devolva-lhe a sua Folha de Respostas e deixe o local de provas.
5 Nenhuma folha deste caderno pode ser destacada, exceto a Folha de Respostas, cujo cabeçalho será destacado pelo(a) chefe de sala ao 
final das provas, para fins de desidentificação.
6 A desobediência a qualquer uma das determinações constantes em edital, no presente caderno ou na Folha de Respostas implicará a anu-
lação das suas provas.
OBSERVAÇÕES
• É permitida a reprodução deste material apenas para fins didáticos, desde que citada a fonte.
• Não serão conhecidos recursos em desacordo com o estabelecido em edital.
VOCÊ É IMPARÁVEL!
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 C
eb
ra
sp
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FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!
INSTRUÇÕES GERAIS
● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. 
● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a 
antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA 
resposta válida e de acordo com o gabarito. 
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão-
resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER 
GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o 
cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: o cadastro é grátis e 
muito simples de ser realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): 
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado 
com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada 
questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta 
errada anula uma resposta certa. 
Obs.: se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no 
estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de 
respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: 
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso 
responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas 
em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail 
com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você 
receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva para assinantes, 
com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.
● Não serão realizadas correções individuais das provas discursivas.
Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:
treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. 
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DIRETORIA DE PRODUÇÃO EDUCACIONAL
PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIVERSOS
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
GRANCURSOSONLINE.COM.BR
CÓDIGO:
6102022577
TIPO DE MATERIAL:
Simulado Preparatório
NUMERAÇÃO:
2º Simulado
NOME DO ÓRGÃO:
Instituto Nacional do Seguro Social
INSS
CARGO:
Técnico do Seguro Social
MODELO/BANCA:
Cebraspe
EDITAL:
Pós-Edital
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
10/2022
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
INSS – 2º SIMULADO – TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL – PÓS-EDITAL 
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Língua Portuguesa
Fidelis Almeida
Texto para os itens de 1 a 17.
 � Se a essência do poder é a efetividade do domínio, não existe 
então nenhum poder maior do que aquele que provém do cano de 
uma arma, e seria difícil dizer “de que maneira a ordem dada por 
um policial é diferente daquela dada por um bandido armado”. (Es-
tou citando passagens do importante livro La Nozione Delto Stato 
de Alessandro Passerin d’Entreves, o único autor que conheço que 
tem consciência da importância da distinção entre a violência e o 
poder.) “Temos que decidir se, e em que sentido, pode o ‘poder’ se 
distinguir da ‘força’, para que possamos averiguar como o fato do 
uso da força, de acordo com a lei, modifica a qualidade da mesma 
força apresentando-nos um quadro inteiramente diferente das rela-
ções humanas”, uma vez que “a força, pelo simples fato de ser qua-
lificada, cessa de ser força”. Mas mesmo esta distinção, sem dúvida 
a mais sofisticada e séria da literatura especializada, não atinge as 
raízes da questão. O poder, no entendimento de Passerin d’Entreve 
é a força “qualificada” ou “institucionalizada”. Em outras palavras, 
ao passo que os autores citados acima definem a violência como 
a mais flagrante manifestação de poder, Passerin d’Entreves defi-
ne o poder como um tipo de violência mitigada. Na análise final, 
o resultado é o mesmo. Será que todos os adeptos da direita e da 
esquerda, de Bertrand de Jouvenel a Mao Tsé-tung, concordam no 
que diz respeito a um ponto tão básico da filosofia política como a 
natureza do poder?
 � Em termos de nossas tradições do pensamento político, tem 
essas definições muito a recomendá-las. Não apenas originam-se 
elas da velha noção de poder absoluto que acompanhou o surgimen-
to do Estado-nação europeu soberano, cujos primeiros e maiores 
porta-vozes foram Jean Bodin, na França do século XVI, e Thomas 
Hobbes, na Inglaterra do século XVII; coincidem elas também com 
os termos usados desde a antiguidade grega para definir as formas 
de governo como o domínio do homem sobre o homem de um ou de 
poucos – na monarquia e na oligarquia, dos melhores ou dos muitos 
na aristocracia e na democracia. Hoje devemos acrescentar a mais 
nova e talvez a mais formidável forma desse domínio: a burocracia 
ou o domínio de um intrincado sistema de órgãos no qual homem 
algum pode ser tido como responsável, e que poderia ser chamado 
com muita propriedade o domínio de Ninguém. Se, de acordo com 
o pensamento político, identificarmos a tirania como um tipo de 
governo que não responde por seus próprios atos, o domínio de 
Ninguém é claramente o mais tirânico de todos, uma vez que não 
existe alguém a quem se possa solicitar que preste conta por aquilo 
que está sendo feito. E esse estado de coisas tornando impossível 
a localização da responsabilidade e a identificação do inimigo, que 
figura entre as mais potentes causas da inquietação rebelde que rei-
na em todo o mundo, de sua natureza caótica, e de sua perigosa 
tendência a descontrolar-se.
Fonte: ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. 
Texto adaptado.
Considerando os sentidos construídos ao longo do texto e as estruturas 
linguísticas nele presentes, julgue os itens subsequentes.
1 Ao apontar que a natureza do poder é um ponto essencial da filo-
sofia políticae apresentar a concepção de Alessandro Passerin, a 
autora alinha-se a ele em relação a conceber o poder como uma 
força instituída.
2 Segundo o texto, a burocracia é uma forma de poder sem face, isto 
é, impessoal, sendo por essa razão pior que um regime tirânico.
3 A locução conjuntiva “ao passo que” (l. 17) possui valor semântico 
de proporcionalidade, sendo equivalente a “à medida que”.
4 Caso se suprima a vírgula do período “O poder, no entendimento de 
Passerin d’Entreve é a força ‘qualificada’ ou ‘institucionalizada’.” 
(l. 15-16), preserva-se sua correção gramatical.
5 O vocábulo “raízes” (l. 15) é acentuado graficamente em razão de 
apresentar hiato.
6 Com o emprego de “violência mitigada” (l. 19) para definir o poder, 
Passerin d’Entreve concebe que basicamente é a intensidade da for-
ça de domínio que diferencia poder e violência.
7 O trecho “ao passo que os autores citados acima definem a vio-
lência como a mais flagrante manifestação de poder” (l. 17-18) 
conserva sua correção gramatical e o seu sentido original caso seja 
reescrito da seguinte forma: ao passo que os autores citados acima 
definem a violência como à mais flagrante manifestação de poder.
8 As orações “‘de que maneira a ordem [...] é diferente daquela’” 
(l. 3-4) e “como o fato do uso da força, de acordo com a lei, modi-
fica a qualidade da mesma força” (l. 9-11) exemplificam casos de 
orações subordinadas introduzidas por conjunções subordinativas.
9 Os vocábulos “consciência” (l. 7), “distinção” (l. 7) e “uso” (l. 10) 
regem preposições.
10 Em “apresentando-nos” (l. 11) e “muito a recomendá-las” (l. 25), a 
ênclise pronominal é facultativa.
11 Caso se substitua a forma verbal “existe” (l. 1) por “há”, preservam-
-se as relações sintáticas do trecho original.
12 A forma verbal “modifica” (l. 10) concorda com “uso” (l. 10).
13 O advérbio “então” (l. 2) possui valor argumentativo conclusivo.
14 O pronome adjetivo “cujos” (l. 27) concorda com “primeiros e 
maiores” (l. 27).
15 A tipologia textual do texto é predominantemente argumentativa, 
haja vista a natureza subjetiva de suas ideias.
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INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
16 Em “o único autor que conheço” (l. 6) e “um tipo de governo que 
não responde” (l. 38-39), o pronome relativo exerce a mesma fun-
ção sintática.
17 O ponto e vírgula empregado à linha 29 pode ser substituído por 
ponto final, sem que haja incorreção gramatical.
Considerando os preceitos do Manual de Redação da Presidência da 
República (3ª edição) para a redação de textos oficiais, julgue os itens 
subsequentes.
18 Em uma redação oficial hipotética, seria adequado o emprego da 
seguinte frase: Vossas Excelências consideram-nos de importância 
fundamental a esta autarquia.
19 O preceito de não empregar regionalismos na redação oficial garan-
te um texto de alcance nacional, com caráter integrador das diversas 
unidades da Federação.
20 Nos artigos de lei que apresentem mais de um parágrafo, empre-
ga-se o símbolo §, seguido de numeral romano, para ordenar os 
parágrafos.
Ética no Serviço Público
Glauber Soares
Gaudêncio, servidor comissionado no INSS, deixou cidadãos(ãs) à 
espera de atendimento no setor onde exerce as funções – acarretando 
longa fila e subsequente atraso na prestação dos serviços. Diante da situ-
ação hipotética e considerando o disposto nos Decretos n. 1.171/94 e n. 
6.029/2007, julgue os itens.
21 Por se tratar de servidor em comissão, Gaudêncio não será sub-
metido a procedimento apuratório de natureza ética, não havendo 
previsão de se aplicar penalidade ao agente público.
22 Caso haja previsibilidade de responsabilização pela conduta de 
Gaudêncio, a pena a ser aplicada pela Comissão de Ética é a de 
multa, por se tratar de infração de menor potencial lesivo.
23 Caso a Comissão de Ética inicie apuração quanto à conduta de Gau-
dêncio, isso ocorrerá de ofício ou mediante denúncia fundamentada.
24 Pessoa jurídica de direito público pode provocar a atuação das Co-
missões de Ética.
25 Um dos princípios das Comissões de Ética é o de resguardar a iden-
tidade do denunciante de maneira irrestrita.
Direito Constitucional
Ricardo Blanco
26 Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso 
de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de compro-
vado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins, na forma da lei.
27 Não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou 
de opinião.
28 Nas empresas com até cem empregados, é assegurada a eleição de 
um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-
-lhes o entendimento direto com os empregadores.
29 São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Bra-
sil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a 
serviço de seu país.
30 Aos portugueses com residência permanente no País, se houver 
reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos 
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição. 
31 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os 
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem 
renunciar aos respectivos mandatos até três meses antes do pleito.
32 São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os 
parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, 
do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, 
do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído den-
tro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato 
eletivo e candidato à reeleição.
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
Direito Administrativo
Raphael Spyere
Giuliano, procurador do estado do Rio de Janeiro, em novembro de 2021, 
ajuizou ação de improbidade administrativa que tinha por objeto a con-
denação de servidores públicos estaduais que permitiram a realização de 
despesas não autorizadas em lei que importaram em efetivo prejuízo ao 
erário. Para sua surpresa, o juízo competente rejeitou a inicial sob a ale-
gação de ilegitimidade do polo ativo, tendo em vista que o art. 17 da Lei 
n. 8.429/1992 – Lei Geral de Improbidade, com a nova redação dada pela 
Lei n. 14.230/2021, consagrou apenas ao Ministério Público a titulari-
dade da propositura da ação. Tomando como base o caso apresentado, as 
normas contemporâneas da Lei n. 8.429/1992, bem como o entendimento 
preconizado pelo Supremo Tribunal Federal acerca desse diploma legal, 
julgue os itens.
33 A revogação da modalidade culposa de improbidade retroage para 
os casos em curso ou com decisão definitiva, cabendo ao juízo 
competente analisar a existência do dolo específico exigido na nova 
lei para fins de caracterização do ato de improbidade.
34 Mesmo que os atos de improbidade administrativa praticados fos-
sem considerados de menor ofensa aos bens jurídicos tutelados pela 
lei, o juízo competente teria de aplicar a pena de perda da função 
pública aos servidores estatuais envolvidos.
35 Considerando eventual condenação pelo ato de improbidade prati-
cado, os servidores envolvidos estarão sujeitos à pena de suspensão 
dos direitos políticos por até 14 anos e à perda da função pública.
36 O indeferimento da inicial não está em conformidade com o atual 
entendimento do Supremo Tribunal Federal, pelo que a Constitui-
ção Federal garante à Fazenda Pública, por suas procuradorias, le-
gitimidade concorrente com o Ministério Público para a propositura 
da ação de improbidade visando proteger o patrimônio público.
No que se refere à responsabilidade civil do Estado por condutas dos seus 
agentes e as disposições contidas na Lei Geral de Processos Administra-
tivos Federais, julgue o item seguinte.
37 A culpa concorrente afasta a responsabilidade civil do Estado por 
quebra do nexo de causalidade.
38 O Estado responde subsidiariamente por danos materiais causados 
a candidatos em concurso público organizado por pessoa jurídica 
de direitoprivado (art. 37, § 6º, da CRFB/1988), quando os exames 
são cancelados por indícios de fraude.
39 A decisão coordenada não é autorizada em processos administrati-
vos que tenham por objeto o exercício do poder sancionador estatal.
Informática
Maurício Franceschini
40 Uma forma de um usuário, técnico do INSS, conseguir acessar os 
sistemas internos da intranet do órgão é por meio de VPN, a qual 
permite se conectar à rede interna da instituição e acessar tais apli-
cações restritas ao uso interno dessa rede.
41 Uma das formas de otimizar o trabalho no Windows 10 é fixando 
programas na Barra de Tarefas, permitindo que sejam acessados 
mais rapidamente.
42 O editor de apresentação de slides MS PowerPoint permite salvar 
um arquivo na extensão .ppsx, o qual será imediatamente exibi-
do no modo de apresentação, não sendo possível fazer edições em 
tal arquivo.
43 Caso um destinatário do campo Cco receba uma mensagem e res-
ponda a todos, apenas o remetente original receberá essa mensa-
gem, pois o destinatário Cco não sabe para quem a mensagem foi 
enviada além dele.
44 A negação de serviço ou DoS é um ataque que visa derrubar um 
serviço de funcionamento, podendo ser desferido por worms e bots.
Raciocínio Lógico
Marcelo Leite
45 A sentença “Marcos irá casar, desde que ele seja aprovado no certa-
me do INSS” é equivalente a “Se Marcos casar, então ele foi apro-
vado no certame do INSS”.
46 Considere que a proposição “Se Clara tem todos os requisitos para 
a aposentadoria, ela pode fazer o requerimento para obter o bene-
fício” seja falsa. Assim, a sentença “Se Clara pode fazer o reque-
rimento para obter o benefício, ela pode viajar para Salvador-BA” 
será verdadeira, independentemente do valor lógico atribuído à pro-
posição “Clara pode viajar para Salvador-BA”.
47 A proposição (P→Q) ↔ ((~P) v Q) apresenta sempre valor lógico 
verdadeiro, independentemente do valor lógico atribuído às propo-
sições simples P e Q.
48 A negação da sentença “Se Paulo vai ao clube, então hoje não é sá-
bado” é equivalente a “Se Paulo vai ao clube, então hoje é sábado”.
Considere hipoteticamente que, na agência do INSS localizada em 
Taguatinga-DF, ocorreram aumentos consideráveis em relação à quan-
tidade de beneficiários atendidos. Sabe-se que, em fevereiro de 2022, 
foram atendidos 30% a mais que em janeiro do mesmo ano, e que em 
março de 2022 ocorreu aumento de 40% em relação a fevereiro de 2022. 
Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.
49 Em março de 2022 ocorreu um aumento de 70% em relação à quan-
tidade de beneficiários atendidos em janeiro desse mesmo ano.
50 Considere que, em fevereiro de 2022, na citada agência do INSS, fo-
ram atendidos 11.700 beneficiários. Então, em janeiro desse mesmo 
ano, foram atendidos, nessa agência, mais de 8.900 beneficiários.
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Seguridade Social (Direito Previdenciário)
Rodrigo Lima
Com relação à origem e evolução legislativa da Previdência Social no 
Brasil, julgue os itens a seguir.
51 A doutrina majoritária considera como marco inicial da Previdência 
Social brasileira a Lei Eloy Chaves (1923), que instituiu as Caixas 
de Aposentadorias e Pensões para os ferroviários e assegurava a 
esses trabalhadores os benefícios de aposentadoria por invalidez, 
pensão por morte, assistência médica e aposentadoria ordinária.
52 A Constituição de 1937 foi a primeira a estabelecer, em texto cons-
titucional, a forma tríplice de custeio, determinando a instituição de 
previdência, mediante contribuição igual da União, do empregador 
e do empregado, a favor da velhice, da invalidez, da maternidade e 
nos casos de acidentes de trabalho ou de morte.
A respeito dos princípios constitucionais que regem a Seguridade Social, 
julgue o item a seguir.
53 Um exemplo da materialização do princípio do caráter democrático 
e descentralizado da administração é a criação do Conselho Nacio-
nal de Previdência Social.
54 Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores 
em atividade, titulares e suplentes, é assegurada a estabilidade no 
emprego, da nomeação até dois anos após o término do mandato de 
representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta 
grave, regularmente comprovada através de processo judicial.
55 O trabalhador contratado por empresa de trabalho temporário que 
presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição 
de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de 
serviços de outras empresas é segurado obrigatório da Previdên-
cia Social e deve recolher suas contribuições como contribuinte 
individual.
56 Carlos contratou Josué para prestar serviço em sítio destinado ape-
nas ao lazer da família de Carlos, em que não se desenvolve ativida-
de com fins lucrativos. Josué trabalha cuidando da casa e realizando 
tarefas de manutenção em geral. Nesse caso, Josué é considerado 
empregado doméstico, em que pese a prestação de serviço não ser 
realizada em âmbito residencial.
57 Diferentemente do que ocorre com os segurados obrigatórios, para 
os segurados facultativos a filiação decorre da inscrição formaliza-
da com o pagamento da primeira contribuição à Previdência Social.
Julgue o item a seguir com base no entendimento do Superior Tribunal 
de Justiça.
58 O fato de um dos integrantes da família exercer atividade incom-
patível com o regime de economia familiar necessariamente desca-
racteriza a condição de segurado especial dos demais componentes.
A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos 
inerentes a essa qualidade. Com relação ao tema, julgue o item a seguir.
59 A perda da qualidade de segurado não prejudica o direito à apo-
sentadoria para cuja concessão tenham sido preenchidos todos os 
requisitos, segundo a legislação em vigor à época em que estes re-
quisitos foram atendidos.
Acerca do benefício previdenciário da pensão por morte, julgue o 
item seguinte.
60 A perda da qualidade de segurado do instituidor do benefício im-
plica necessariamente no indeferimento do pedido de pensão por 
morte por seus dependentes.
Acerca do benefício salário-maternidade, julgue o item que se segue.
61 O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, 
durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 
(vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste. Tanto 
para a segurada especial quanto para a contribuinte individual e a 
empregada doméstica, será devido o salário-maternidade desde que 
preenchidos os requisitos, inclusive a carência de 10 (dez) contri-
buições mensais.
Considere que Carla, empregada doméstica, esteja recebendo o benefício 
auxílio-acidente.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
62 Caso fique constatada a incapacidade permanente para o exercício 
das suas funções, preenchidos os demais requisitos, Carla fará jus 
ao benefício de aposentadoria por invalidez, e, no cálculo do valor 
da renda mensal do benefício, serão computados os valores recebi-
dos a título de auxílio-acidente.
63 Caso Carla receba a aposentadoria por invalidez, o benefício auxí-
lio-acidente será imediatamente cessado pela Previdência Social.
Com base no entendimento firmado pela jurisprudência do STJ, julgue 
o item a seguir.
64 Supondo que Carla, recebendo aposentadoria por invalidez, decida 
se candidatar ao cargo de vereadora da sua cidade natal, nesse caso, 
caso ela seja eleita, o benefício de aposentadoria por invalidez será 
cessado, já que a manutenção do benefício por incapacidade é in-
compatível, nos termos da legislação em vigor, com o exercício de 
atividade remunerada.
Acerca das mudanças advindas com a Reforma da Previdência (EC n. 
103/2019), julgue o item a seguir.
65 Os empregados dos consórcios públicos, das empresas públicas, 
das sociedades de economia mista e das suas subsidiárias, que são 
vinculados ao RGPS, serão aposentados compulsoriamente, obser-
vado o cumprimento do tempo mínimo de contribuição,ao atingir a 
idade máxima de 75 anos.
66 A aposentadoria por tempo de contribuição sem idade mínima foi 
extinta pela EC n. 103/2019, sendo respeitados o direito adquirido 
formado até 13/11/2019 e as regras de transição previstas no texto 
da referida Emenda Constitucional.
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
Sobre o entendimento jurisprudencial acerca do financiamento da seguri-
dade social, julgue o item que se segue.
67 Não incide contribuição previdenciária sobre a comissão paga ao 
corretor de seguros.
Sobre o valor da renda mensal dos benefícios de prestação continuada do 
RGPS, julgue o item que se segue.
68 A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir 
o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado 
não será inferior a um salário mínimo. Apenas o salário-família, o 
auxílio por incapacidade temporária e o auxílio-acidente poderão 
ter valores inferiores ao salário mínimo, sem haver nisso qualquer 
inconstitucionalidade.
A respeito da aposentadoria da pessoa com deficiência, julgue os itens 
que se seguem.
69 A Lei Complementar n. 142/2013 possibilitou regramento diferen-
ciado para a aposentadoria da pessoa com deficiência, consistente 
na redução em cinco anos na idade para o deferimento do benefício 
de aposentadoria por idade. Sendo assim, para a pessoa com defi-
ciência, serão aplicadas as regras e opções de aposentadoria apre-
sentadas na referida Lei Complementar, sendo vedada a percepção 
de qualquer outra espécie de aposentadoria estabelecida na Lei n. 
8.213/1991, mesmo que seja mais vantajosa.
70 O segurado especial fará jus à aposentadoria da pessoa com de-
ficiência desde que promova os recolhimentos sobre o salário de 
contribuição.
Com relação às mudanças provocadas pelas Emendas Constitucionais n. 
20/1998, 47/2003 e 103/2019, julgue os itens seguintes.
71 Até o advento da EC n. 20/1998, a legislação previdenciária se 
referia a tempo de serviço, abrangendo o período de exercício de 
atividade laborativa remunerada considerado para a concessão dos 
benefícios previdenciários, em especial das aposentadorias.
72 Com o advento da mais recente Reforma da Previdência, o cômputo 
do tempo de contribuição passou a ser por competência mensal, 
como no período de carência, desde que o valor mensal da remune-
ração percebida atinja o mínimo mensal.
A respeito do entendimento jurisprudencial acerca dos documentos uti-
lizados para comprovação do início de prova material, julgue os itens 
seguintes.
73 A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em relação à 
qual não se aponta defeito formal que lhe comprometa a fidedigni-
dade goza de presunção absoluta de veracidade, formando prova 
suficiente de tempo de serviço para fins previdenciários, ainda que 
a anotação de vínculo de emprego não conste no Cadastro Nacional 
de Informações Sociais (CNIS).
74 A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça fixou entendimen-
to segundo o qual a prova exclusivamente testemunhal não basta 
à comprovação da atividade rurícola, para efeito de obtenção do 
benefício previdenciário. O referido entendimento tem sido adota-
do também para o trabalhador urbano, de forma que não se admite, 
em nenhuma hipótese, a prova exclusivamente testemunhal para a 
comprovação do tempo de serviço.
Com relação ao entendimento jurisprudencial acerca das contribuições 
previdenciárias, julgue o item que se segue.
75 Com base na jurisprudência do STJ, a verba relativa a “quebra de 
caixa” possui natureza salarial e sobre ela incide contribuição pre-
videnciária.
76 Após a alteração legislativa na Lei n. 8.213/1991, inserida pela Lei 
n. 13.846/2019, não será devido o auxílio por incapacidade tempo-
rária para segurado recluso em regime fechado que tenha sido preso 
após a vigência da referida lei.
77 O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer 
atividade que lhe garanta subsistência terá o seu benefício automa-
ticamente cancelado a partir do retorno à atividade.
Com relação ao auxílio-acidente, julgue o item que se segue.
78 Será devida a concessão de auxílio-acidente ao segurado vítima 
de perda auditiva, ainda que a lesão e a incapacidade laboral se-
jam mínimas.
79 De acordo com a jurisprudência firmada nos Tribunais Superiores, 
é vedada a cumulação do benefício de pensão por morte de traba-
lhador rural com o benefício da aposentadoria por invalidez.
80 Algumas peculiaridades do auxílio-acidente são as seguintes: é o úni-
co benefício previdenciário exclusivamente indenizatório, não possui 
carência e não será devido ao segurado contribuinte individual.
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
Seguridade Social (Direito Previdenciário)
Pollyanna Saito
Em relação ao seguro-desemprego destinado ao pescador artesanal, 
julgue os itens a seguir.
81 Excepcionalmente, nas hipóteses de grave contaminação por agen-
tes químicos, físicos e biológicos, o Ministério da Agricultura, Pe-
cuária e Abastecimento poderá prolongar o período de defeso para 
as áreas e os grupos específicos atingidos. Nesses casos, o paga-
mento de seguro-desemprego do pescador profissional artesanal 
poderá ser ampliado por mais 2 (dois) meses, desde que o Conselho 
Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – Codefat respei-
te os limites de reserva mínima de liquidez de que trata o § 5º do art. 
4º da Lei n. 7.998, de 1990.
82 O recebimento do seguro-desemprego, durante o período de defeso, 
ao pescador profissional artesanal que exerça sua atividade exclusi-
va, será condicionado à comprovação da matrícula e da frequência 
do trabalhador segurado em curso de formação inicial e continuada 
ou de qualificação profissional, com carga horária mínima de cento 
e sessenta horas.
83 O pescador artesanal, desde que exerça sua atividade profissional 
ininterruptamente, de forma artesanal e individualmente ou em re-
gime de economia familiar, fará jus ao benefício do seguro-desem-
prego, no valor de 1 (um) salário-mínimo mensal, durante o período 
de defeso de atividade pesqueira para a preservação da espécie. Tal 
benefício não será extensível às atividades de apoio à pesca, ainda 
que satisfaçam os requisitos e as condições estabelecidos em lei.
No que tange aos benefícios e pensões especiais decorrentes de legisla-
ções especiais, julgue os itens a seguir.
84 Aos portadores da deficiência física conhecida como "Síndrome da 
Talidomida", é assegurado o direito a pensão especial mensal e vi-
talícia, aos nascidos a partir de 1º de março de 1958. Todavia, o be-
nefício será devido sempre que ficar constatado que a deformidade 
física for consequência do uso da Talidomida, independentemente 
da época de sua utilização.
85 O beneficiário da pensão especial ao portador da deficiência Sín-
drome da Talidomida, maior de trinta e cinco anos, que necessite de 
assistência permanente de outra pessoa e que tenha recebido pontu-
ação superior ou igual a seis, fará jus a um adicional de vinte e cinco 
por cento sobre o valor do benefício, inicialmente calculado, em 
função dos pontos indicadores da natureza e do grau da dependên-
cia resultante da deformidade física, à razão, cada um, de metade do 
maior salário mínimo vigente no País.
86 Nos termos da legislação vigente, a comprovação da efetiva presta-
ção de serviços pelos seringueiros que tenham trabalhado durante a 
Segunda Guerra Mundial nos seringais da Região Amazônica, am-
parados pelo Decreto-Lei n. 9.882, de 16 de setembro de 1946, po-
derá ser realizada mediante justificação administrativa ou judicial, e 
poderá ser baseada em qualquer meio de prova em direito admitido.
87 É da competência do INSS o processamento da pensão especial 
devida aos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e a seus 
dependentes, desde a habilitação até o pagamento, inclusive nos 
casos de substituição a outra pensão ou reversão.
88 A aposentadoria por tempo de contribuição é devida ao segurado 
ex-combatente que contar com 25 (vinte e cinco anos) de serviço 
efetivo, sendoa RMI igual a 100% (cem por cento) do salário de 
benefício, sendo lícito ao ex-combatente acumular a pensão espe-
cial instituída pela Lei n. 8.059, de 14 de julho de 1990, com a 
aposentadoria por tempo de contribuição.
89 A concessão da Pensão Especial Mensal aos dependentes das víti-
mas de hepatite tóxica por contaminação em processo de hemodi-
álise realizada no Instituto de Doenças Renais, com sede na cidade 
de Caruaru, no Estado de Pernambuco, no período de 1º de feverei-
ro de 1996 a 31 de março de 1996, dependerá do atestado de óbito 
da vítima, indicativo de causa mortis relacionada com os incidentes 
acima mencionados, comprovados com o respectivo prontuário mé-
dico, mediante evidências clínico-epidemiológicas determinadas 
pela autoridade competente. O prazo para requerimento da pensão 
começa na data do óbito deverá ser feito em até 5 (cinco) anos da 
data do falecimento da vítima, sob pena de decadência.
90 Em relação ao acidente com a substância radioativa CÉSIO 137, 
ocorrido em Goiânia, Estado de Goiás, é concedida pensão vitalícia, 
a título de indenização especial, às vítimas do ocorrido, sendo tal 
pensão de natureza indenizatória, personalíssima, intransmissível. 
Caso a União venha a ser condenada ao pagamento de indenização 
por responsabilidade civil em decorrência do acidente mencionado, 
o montante pago a título de pensão especial será obrigatoriamente 
deduzido do quantum da condenação.
91 A declaração da condição de anistiado político tem repercussão no 
campo previdenciário. É assegurada reparação econômica em pres-
tação mensal, permanente e continuada a todos os declarados anis-
tiados, à exceção dos que optarem por receber em prestação única. 
Os valores apurados para fim de reparação mensal poderão gerar 
efeitos financeiros a partir de 5 de outubro de 1988, considerando-
-se para início da retroatividade a data do protocolo da petição ou 
requerimento inicial de anistia, sendo tais verbas imprescritíveis.
92 Desde maio de 2007, o requerimento de pensão especial às pesso-
as atingidas pela hanseníase que foram submetidas a isolamento e 
internação compulsórios deverá ser endereçado ao Ministério da 
Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que o submeterá à 
Comissão Interministerial de Avaliação, responsável pela análise 
de todos os requerimentos. Compete ao INSS apenas prestar apoio 
administrativo e os meios necessários à execução dos trabalhos 
da Comissão.
93 A pensão especial hanseníase é devida às pessoas atingidas pela 
hanseníase e que foram submetidas a isolamento e internação com-
pulsórios em hospitais-colônia até 31 de dezembro de 1986. A re-
ferida pensão é mensal, vitalícia, de caráter indenizatório, sendo 
transmissível a dependentes e herdeiros, podendo gerar efeitos fi-
nanceiros a partir de 31 de dezembro de 1986.
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
94 A pensão especial destinada às famílias de crianças com Síndrome 
Congênita do Zika Vírus, nascidas entre 1º de janeiro de 2015 e 
31 de dezembro de 2019, beneficiárias do Benefício de Prestação 
Continuada (BPC), será mensal, por até três anos, no valor de um 
salário mínimo, não podendo ser acumulada com indenizações pa-
gas pela União em razão de decisão judicial sobre os mesmos fatos. 
O requerimento da pensão especial será endereçado e analisado no 
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Em relação aos Regimes Próprios de Previdência Social e às disposições 
da Emenda Constitucional n. 103, de 2019, julgue os itens a seguir.
95 Aplica-se o Regime Próprio de Previdência Social ao agente pú-
blico ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado 
em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, 
inclusive mandato eletivo, ou de emprego público.
96 O servidor público titular de cargo efetivo, filiado a RPPS, que 
venha a ocupar um cargo em comissão (chefe de repartição, por 
exemplo) ou um mandato eletivo (prefeito, governador, deputado, 
senador, presidente da República), permanecerá vinculado e con-
tribuindo para o RPPS de origem, não cabendo contribuição para 
nenhum outro regime.
97 Quando houver déficit atuarial, a contribuição ordinária dos apo-
sentados e pensionistas poderá incidir sobre o valor dos proventos 
de aposentadoria e de pensões que supere o salário mínimo. De-
monstrada a insuficiência dessa medida para equacionar o déficit 
atuarial, é facultada a instituição de contribuição extraordinária, no 
âmbito da União, dos servidores públicos ativos, dos aposentados 
e dos pensionistas.
98 Conforme entendimento do STF, incidirá contribuição previdenciá-
ria sobre os valores recebidos pelo servidor a título de horas extras, 
adicional noturno, adicional de insalubridade e de terço constitu-
cional de férias.
99 Incidirá contribuição previdenciária sobre os proventos de aposen-
tadorias e pensões concedidas pelo RPPS que superem o limite má-
ximo estabelecido para os benefícios do RGPS, com alíquota igual 
à estabelecida para os servidores titulares de cargos efetivos.
100 Para fim de custeio, a contribuição da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos municípios, incluídas suas autarquias e funda-
ções, aos Regimes Próprios de Previdência Social a que estejam 
vinculados seus servidores não poderá ser o dobro do valor da con-
tribuição do servidor ativo.
101 A Certidão de Tempo de Contribuição – CTC emitida pelo INSS é 
o instrumento que permite que o tempo de contribuição vertido para 
o RGPS seja aproveitado por Regimes Próprios de Previdência So-
cial – RPPSs ou Regimes de Previdência Militar, para fins de con-
tagem recíproca. A CTC deverá ser única, devendo nela constar os 
períodos de efetiva contribuição ao RGPS, de forma integral, e os 
respectivos salários de contribuição a partir de 1º de julho de 1994.
102 Estando o segurado em gozo de abono de permanência em serviço, 
auxílio-acidente ou auxílio-suplementar quando requerer a Certi-
dão de Tempo de Contribuição – CTC, esta poderá ser emitida, sen-
do o benefício cessado na data de sua emissão.
103 É vedada a emissão de CTC para fins de contagem recíproca para 
o tempo de serviço anterior à obrigatoriedade de filiação à Previ-
dência Social, ainda que haja o efetivo recolhimento, inclusive de 
períodos alcançados pela decadência.
104 A compensação financeira poderá ser realizada na contagem recí-
proca de tempo de contribuição não concomitante utilizado na con-
cessão da aposentadoria.
105 Os regimes instituidores deverão apresentar aos regimes de origem 
os dados relativos aos benefícios concedidos no período do estoque 
RGPS e no período do estoque RPPS, para fins de compensação 
financeira.
106 Se for inviável financeiramente ao regime de origem desembolsar 
de imediato os valores apurados para compensação financeira, os 
regimes deverão firmar termo de parcelamento em até trezentos e 
sessenta meses, hipótese em que os valores devidos serão atualiza-
dos pela taxa Selic.
107 O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS manterá cadastro atu-
alizado de todos os benefícios objeto de compensação financeira, 
totalizando o quanto deve para cada regime próprio de previdência 
dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, bem como o montante devido por cada um deles para 
o Regime Geral de Previdência Social, como compensação finan-
ceira e pelo não recolhimento de contribuições previdenciárias no 
prazo legal.
108 Compete à Perícia Médica Federal e ao Serviço Social do INSS, para 
efeito de concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, 
reconhecer o grau de deficiência, que pode ser leve, moderado ou 
grave, bem como fixar a data provável do início da deficiência e 
identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência.
109 O segurado aposentado de acordo com as regras da Lei Comple-
mentar n. 142, de 2013, não poderá permanecer na mesma atividade 
que exercia na condição de pessoa com deficiência ou desempenhar 
qualquer outra.
110 O servidor público federal que cumprir as exigênciaspara a con-
cessão da aposentadoria voluntária e que optar por permanecer em 
atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor 
da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para apo-
sentadoria compulsória, até que entre em vigor lei federal regula-
mentando a matéria.
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
Seguridade Social (LOAS)
Douglas Gomes
Considerando as disposições da Lei Orgânica da Assistência Social 
(LOAS), julgue os itens que se seguem.
111 A assistência social é um direito do Estado e um dever do cidadão, 
sendo integrante da Política de Seguridade Social não contributiva.
112 Um dos três objetivos da assistência social é assegurar a igual-
dade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de 
qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urba-
nas e rurais.
113 A proteção social integra um dos objetivos da assistência social e 
visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidên-
cia de riscos, especialmente voltado para o amparo às crianças e aos 
adolescentes carentes e para a proteção à família e à maternidade.
114 A gestão das ações na área de assistência social fica organizada 
sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado 
Política Nacional de Assistência Social.
115 A assistência social organiza-se por tipos de proteção, sendo elas: 
proteção social básica; proteção social de média complexidade; e 
proteção social de alta complexidade.
116 Dá-se o nome de vigilância socioassistencial a um dos instrumentos 
das proteções da assistência social que identifica e previne as situ-
ações de risco e vulnerabilidade social e seus agravos no território.
117 É de competência da União responder pela concessão e manutenção 
dos benefícios de prestação continuada.
118 Compete ao Estados efetuar o pagamento dos auxílios natalidade 
e funeral.
119 O Conselho Nacional de Assistência Social é composto por dezoi-
to membros e respectivos suplentes, cujos nomes são indicados ao 
órgão da Administração Pública Federal responsável pela coorde-
nação da Política Nacional de Assistência Social.
120 A definição de família para fins de avaliação do benefício de pres-
tação continuada é aquela composta pelo: requerente; o cônjuge ou 
companheiro; os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o 
padrasto; os irmãos solteiros; os filhos; e enteados solteiros e os 
menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.
2º SIMULADO 
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS)
TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL
PÓS-EDITAL
GABARITO
Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Gabarito E C E E E C E E C E
Item 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Gabarito E E E E E E C E C E
Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Gabarito E E C E E C C E C C
Item 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Gabarito E C E E E C E C C C
Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Gabarito C E E C E C C E E C
Item 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Gabarito C E C E E C C E C E
Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Gabarito E C C E C C E C E C
Item 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
Gabarito C C E E C C E C E C
Item 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito C E E C C E E C E C
Item 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Gabarito E C E E E C C E C E
Item 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
Gabarito C C E E C E C C E C
Item 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
Gabarito E E C E E C C E C C
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INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
INSS – 2º SIMULADO – TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL – PÓS-EDITAL 
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Língua Portuguesa
Fidelis Almeida
Texto para os itens de 1 a 17.
 � Se a essência do poder é a efetividade do domínio, não existe 
então nenhum poder maior do que aquele que provém do cano de 
uma arma, e seria difícil dizer “de que maneira a ordem dada por 
um policial é diferente daquela dada por um bandido armado”. (Es-
tou citando passagens do importante livro La Nozione Delto Stato 
de Alessandro Passerin d’Entreves, o único autor que conheço que 
tem consciência da importância da distinção entre a violência e o 
poder.) “Temos que decidir se, e em que sentido, pode o ‘poder’ se 
distinguir da ‘força’, para que possamos averiguar como o fato do 
uso da força, de acordo com a lei, modifica a qualidade da mesma 
força apresentando-nos um quadro inteiramente diferente das rela-
ções humanas”, uma vez que “a força, pelo simples fato de ser qua-
lificada, cessa de ser força”. Mas mesmo esta distinção, sem dúvida 
a mais sofisticada e séria da literatura especializada, não atinge as 
raízes da questão. O poder, no entendimento de Passerin d’Entreve 
é a força “qualificada” ou “institucionalizada”. Em outras palavras, 
ao passo que os autores citados acima definem a violência como 
a mais flagrante manifestação de poder, Passerin d’Entreves defi-
ne o poder como um tipo de violência mitigada. Na análise final, 
o resultado é o mesmo. Será que todos os adeptos da direita e da 
esquerda, de Bertrand de Jouvenel a Mao Tsé-tung, concordam no 
que diz respeito a um ponto tão básico da filosofia política como a 
natureza do poder?
 � Em termos de nossas tradições do pensamento político, tem 
essas definições muito a recomendá-las. Não apenas originam-se 
elas da velha noção de poder absoluto que acompanhou o surgimen-
to do Estado-nação europeu soberano, cujos primeiros e maiores 
porta-vozes foram Jean Bodin, na França do século XVI, e Thomas 
Hobbes, na Inglaterra do século XVII; coincidem elas também com 
os termos usados desde a antiguidade grega para definir as formas 
de governo como o domínio do homem sobre o homem de um ou de 
poucos – na monarquia e na oligarquia, dos melhores ou dos muitos 
na aristocracia e na democracia. Hoje devemos acrescentar a mais 
nova e talvez a mais formidável forma desse domínio: a burocracia 
ou o domínio de um intrincado sistema de órgãos no qual homem 
algum pode ser tido como responsável, e que poderia ser chamado 
com muita propriedade o domínio de Ninguém. Se, de acordo com 
o pensamento político, identificarmos a tirania como um tipo de 
governo que não responde por seus próprios atos, o domínio de 
Ninguém é claramente o mais tirânico de todos, uma vez que não 
existe alguém a quem se possa solicitar que preste conta por aquilo 
que está sendo feito. E esse estado de coisas tornando impossívela localização da responsabilidade e a identificação do inimigo, que 
figura entre as mais potentes causas da inquietação rebelde que rei-
na em todo o mundo, de sua natureza caótica, e de sua perigosa 
tendência a descontrolar-se.
Fonte: ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. 
Texto adaptado.
Considerando os sentidos construídos ao longo do texto e as estruturas 
linguísticas nele presentes, julgue os itens subsequentes.
1 Ao apontar que a natureza do poder é um ponto essencial da filo-
sofia política e apresentar a concepção de Alessandro Passerin, a 
autora alinha-se a ele em relação a conceber o poder como uma 
força instituída.
Errado.
A autora apresenta a concepção de Alessandro Passerin, aponta que 
a discussão sobre a natureza do poder é essencial à filosofia política, 
entretanto não concorda com a concepção do autor, indicando que ela 
não atinge a essência da distinção entre poder e força.
2 Segundo o texto, a burocracia é uma forma de poder sem face, isto 
é, impessoal, sendo por essa razão pior que um regime tirânico.
Certo.
Segundo o texto, a burocracia é um governo de Ninguém. Significa 
isso que nele não há um indivíduo ou grupo responsável pelas ações 
de poder. Por isso, não há a quem recorrer contra aquilo que é feito 
nesse regime. Daí ser ele pior que o regime tirânico.
3 A locução conjuntiva “ao passo que” (l. 17) possui valor semântico 
de proporcionalidade, sendo equivalente a “à medida que”.
Errado.
As locuções conjuntivas “ao passo que” e “à medida que” tipicamente 
encerram ideia de proporcionalidade nas orações subordinadas adver-
biais proporcionais. Entretanto, ocorre que “ao passo que” algumas 
vezes assume valor semântico adversativo, assemelhando-se a “mas”, 
“contudo”. Veja-se um exemplo:
Pedro examina muitos livros de história, ao passo que Jonas não 
gosta de ler.
No segmento do textual, “ao passo que” não possui valor proporcio-
nal, mas adversativo.
4 Caso se suprima a vírgula do período “O poder, no entendimento de 
Passerin d’Entreve é a força ‘qualificada’ ou ‘institucionalizada’.” 
(l. 15-16), preserva-se sua correção gramatical.
Errado.
O trecho original já de antemão apresenta uma incorreção gramatical: 
o não isolamento do adjunto adverbial intercalado e de longa extensão 
“no entendimento de Passerin d’Entreve”. Sendo longo e intercalado, 
deve-se empregar uma vírgula imediatamente após “d’Entreve”. Não 
se pode falar, então, em preservação da correção gramatical do trecho, 
pois ele apresenta uma incorreção.
5 O vocábulo “raízes” (l. 15) é acentuado graficamente em razão de 
apresentar hiato.
Errado.
O vocábulo “raízes” é acentuado graficamente porque apresenta hiato 
entre a vogal i, tônica, seguida ou não de s, e a vogal da sílaba anterior.
1
5
10
15
20
25
30
35
40
45
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
6 Com o emprego de “violência mitigada” (l. 19) para definir o poder, 
Passerin d’Entreve concebe que basicamente é a intensidade da for-
ça de domínio que diferencia poder e violência.
Certo.
O adjetivo “mitigada” significa “abrandada”, “amenizada”. Portan-
to, se o poder é uma violência “abrandada”, então a diferença entre 
eles é basicamente uma questão de intensidade da força de domínio 
empregada.
7 O trecho “ao passo que os autores citados acima definem a vio-
lência como a mais flagrante manifestação de poder” (l. 17-18) 
conserva sua correção gramatical e o seu sentido original caso seja 
reescrito da seguinte forma: ao passo que os autores citados acima 
definem a violência como à mais flagrante manifestação de poder.
Errado.
A correção gramatical do trecho é mantida na reescritura. Veja-se que 
se empregou preposição “a” diante do termo “como a mais flagrante 
manifestação de poder”. Essa operação gera o encontro entre essa pre-
posição e o artigo “a”, determinante de “manifestação”. Entretanto, o 
sentido original é alterado. No texto, “como a mais flagrante mani-
festação de poder” é um atributo, um conceito da violência segundo 
o entendimento de alguns autores. Na reescrita, surge o sentido de 
comparação: do mesmo modo que alguns autores definem a violência, 
eles também definem a mais flagrante manifestação de poder.
8 As orações “‘de que maneira a ordem [...] é diferente daquela’” 
(l. 3-4) e “como o fato do uso da força, de acordo com a lei, modi-
fica a qualidade da mesma força” (l. 9-11) exemplificam casos de 
orações subordinadas introduzidas por conjunções subordinativas.
Errado.
A oração “de que maneira a ordem [...] é diferente daquela” é subor-
dinada substantiva objetiva direta em relação ao verbo “dizer”, sendo 
introduzida pelo pronome interrogativo “que”. A oração “como o fato 
do uso da força, de acordo com a lei, modifica a qualidade da mesma 
força” é subordinada substantiva objetiva direta em relação à locução 
verbal “possamos averiguar”, sendo introduzida pelo advérbio inter-
rogativo “como”. Portanto, não exemplificam elas orações subordina-
das introduzidas por conjunções subordinativas.
9 Os vocábulos “consciência” (l. 7), “distinção” (l. 7) e “uso” (l. 10) 
regem preposições.
Certo.
Vocábulos que apresentam valor semântico transitivo reclamam termo 
que complete/integre o seu sentido. Na sintaxe da Língua Portuguesa, 
esses termos que completam o sentido de certos nomes, a exemplos 
dos três vocábulos, são chamados complementos nominais, sendo 
sempre preposicionados. No caso dos vocábulos “consciência”, “dis-
tinção” e “uso”, seus sentidos são respectivamente integrados pelas 
expressões “da importância”, “entre a violência e o poder” e “da for-
ça”, todas elas preposicionadas. Veja-se que “consciência” rege “de”, 
“distinção” rege “entre”, “uso” rege “de”.
10 Em “apresentando-nos” (l. 11) e “muito a recomendá-las” (l. 25), a 
ênclise pronominal é facultativa.
Errado.
Em orações reduzidas de gerúndio que não apresentem fator de prócli-
se, emprega-se sempre a ênclise. A preposição “a” repele a próclise do 
pronome oblíquo “a” e suas variações devido à colisão fonética que 
ocorreria se se empregasse a próclise. Portanto, nos dois segmentos, 
a ênclise é obrigatória.
11 Caso se substitua a forma verbal “existe” (l. 1) por “há”, preservam-
-se as relações sintáticas do trecho original.
Errado.
No trecho original, “nenhum poder maior” é sujeito de “existe”, ver-
bo pessoal intransitivo. Com a substituição proposta, “nenhum po-
der maior” torna-se objeto direto de “há”, verbo transitivo direto e 
impessoal.
12 A forma verbal “modifica” (l. 10) concorda com “uso” (l. 10).
Errado.
A forma verbal “modifica” concorda com “fato”, núcleo do sujeito “o 
fato do uso da força”.
13 O advérbio “então” (l. 2) possui valor argumentativo conclusivo.
Errado.
O vocábulo “então” possui valor argumentativo conclusivo, equivale 
a “portanto”. Porém, não é um advérbio, mas uma conjunção porque 
relaciona duas orações.
14 O pronome adjetivo “cujos” (l. 27) concorda com “primeiros e 
maiores” (l. 27).
Errado.
O pronome adjetivo “cujos”, um pronome relativo, concorda com 
“porta-vozes”.
15 A tipologia textual do texto é predominantemente argumentativa, 
haja vista a natureza subjetiva de suas ideias.
Errado.
Poemas, por exemplo, são textos que trazem ideias subjetivas e não 
necessariamente, por essa razão, são argumentativos. O texto é argu-
mentativo porque apresenta defesa de ideias, baseando-se em argu-
mentos, ideias que provêm da sensibilidade da percepção da autora 
frente ao tema que ela analisa.
16 Em “o único autor que conheço” (l. 6) e “um tipo de governo que 
não responde” (l. 38-39), o pronome relativo exerce a mesma fun-
ção sintática.
Errado.
No primeiro segmento, “que” é sintaticamente objeto direto de “co-
nheço”; no segundo, “que” é sujeito de “responde”.
17 O ponto e vírgula empregado à linha 29 pode ser substituído por 
ponto final, sem que haja incorreção gramatical.
Certo.
O ponto e vírgula no trecho separa orações sintaticamente indepen-
dentes pertencentes a um mesmo período. Por essa independência 
sintática,podem ser separadas por ponto final, constituindo-se dois 
novos períodos. Veja-se:
Não apenas originam-se elas da velha noção de poder absoluto que 
acompanhou o surgimento do Estado-nação europeu soberano, cujos 
primeiros e maiores porta-vozes foram Jean Bodin, na França do sé-
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
culo XVI, e Thomas Hobbes, na Inglaterra do século XVII. Coinci-
dem elas também com os termos usados desde a antiguidade grega 
para definir as formas de governo como o domínio do homem sobre 
o homem de um ou de poucos – na monarquia e na oligarquia, dos 
melhores ou dos muitos na aristocracia e na democracia.
Considerando os preceitos do Manual de Redação da Presidência da 
República (3ª edição) para a redação de textos oficiais, julgue os itens 
subsequentes.
18 Em uma redação oficial hipotética, seria adequado o emprego da 
seguinte frase: Vossas Excelências consideram-nos de importância 
fundamental a esta autarquia.
Errado.
Na redação oficial, deve-se evitar a ambiguidade. A frase permite 
entender que Vossas Excelências consideram a nós de importância 
fundamental a esta autarquia ou que Vossas Excelências consideram 
a eles de importância fundamental a esta autarquia. Isso ocorre pela 
coincidência fonética do pronome oblíquo “nos” referente à segunda 
pessoa do plural e a variante de “nos” de “os” (pronome de terceira 
pessoa), que se liga a verbo cuja terminação apresente ditongo nasal.
19 O preceito de não empregar regionalismos na redação oficial garan-
te um texto de alcance nacional, com caráter integrador das diversas 
unidades da Federação.
Certo.
O regionalismo é a expressão típica de uma região do território bra-
sileiro, constituindo-se em uma particularidade/singularidade sua. O 
não emprego de regionalismo na redação oficial garante que o texto 
possua alcance nacional, pois nele não constará qualquer expressão 
específica de uma região e desconhecida em outra. Esse procedimento 
possui a implicação de integrar as diversas unidades da Federação.
20 Nos artigos de lei que apresentem mais de um parágrafo, empre-
ga-se o símbolo §, seguido de numeral romano, para ordenar os 
parágrafos.
Errado.
Na indicação dos parágrafos de uma lei, emprega-se o símbolo §, se-
guido de numeral arábico (ordinal até o 9º e cardinal do 10º em dian-
te), para ordenar os parágrafos.
Ética no Serviço Público
Glauber Soares
Gaudêncio, servidor comissionado no INSS, deixou cidadãos(ãs) à 
espera de atendimento no setor onde exerce as funções – acarretando 
longa fila e subsequente atraso na prestação dos serviços. Diante da situ-
ação hipotética e considerando o disposto nos Decretos n. 1.171/94 e n. 
6.029/2007, julgue os itens.
21 Por se tratar de servidor em comissão, Gaudêncio não será sub-
metido a procedimento apuratório de natureza ética, não havendo 
previsão de se aplicar penalidade ao agente público.
Errado.
Conforme o Código de Ética, Capítulo II – Das Comissões, XXIV, 
“Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por ser-
vidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qual-
quer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária 
ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que liga-
do direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as 
autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as em-
presas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer 
setor onde prevaleça o interesse do Estado”. Desse modo, servidores 
comissionados são passíveis de apuração e responsabilização. Portan-
to, item incorreto.
22 Caso haja previsibilidade de responsabilização pela conduta de 
Gaudêncio, a pena a ser aplicada pela Comissão de Ética é a de 
multa, por se tratar de infração de menor potencial lesivo.
Errado.
Conforme o Código de Ética, Capítulo II – Das Comissões, XXII, “A 
pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de cen-
sura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado 
por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso”.
23 Caso a Comissão de Ética inicie apuração quanto à conduta de Gau-
dêncio, isso ocorrerá de ofício ou mediante denúncia fundamentada.
Certo.
De acordo com o Decreto n. 6.029/2007, é competência das Comis-
sões de Ética apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta em de-
sacordo com as normas éticas pertinentes. Dessa forma, item correto.
24 Pessoa jurídica de direito público pode provocar a atuação das Co-
missões de Ética.
Errado.
Segundo o Decreto n. 6.029/2007, art. 11, qualquer cidadão, agente 
público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade 
de classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, 
visando à apuração de infração ética imputada a agente público, órgão 
ou setor específico de ente estatal. Assim, pessoa jurídica de direito 
público não pode provocar a atuação das comissões, tornando o item 
incorreto.
25 Um dos princípios das Comissões de Ética é o de resguardar a iden-
tidade do denunciante de maneira irrestrita.
Errado.
De acordo com o Decreto n. 6.029/2007, art. 10, os trabalhos da CEP 
e das demais Comissões de Ética devem ser desenvolvidos com cele-
ridade e observância dos seguintes princípios: I – proteção à honra e 
à imagem da pessoa investigada; II – proteção à identidade do denun-
ciante, que deverá ser mantida sob reserva, se este assim o desejar; e 
III – independência e imparcialidade dos seus membros na apuração 
dos fatos, com as garantias asseguradas nesse Decreto. Portanto, item 
incorreto.
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
Direito Constitucional
Ricardo Blanco
26 Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso 
de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de compro-
vado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins, na forma da lei.
Certo.
CF. Art. 5º, LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o natura-
lizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, 
ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, na forma da lei;
27 Não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou 
de opinião.
Certo.
CF. Art. 5º, LII – não será concedida extradição de estrangeiro por 
crime político ou de opinião;
28 Nas empresas com até cem empregados, é assegurada a eleição de 
um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-
-lhes o entendimento direto com os empregadores.
Errado.
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada 
a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de 
promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
29 São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Bra-
sil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a 
serviço de seu país.
Certo.
Art. 12. São brasileiros:
I – natos:
(a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
30 Aos portugueses com residência permanente no País, se houver 
reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos 
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição. 
Certo.
Art. 12, § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, 
se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os 
direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Cons-
tituição. 
31 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os 
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem 
renunciar aos respectivos mandatos até três meses antes do pleito.
Errado.
CF. Art. 14, § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da 
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Pre-
feitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes 
do pleito.
32 São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os 
parentes consanguíneos ou afins, até o segundograu ou por adoção, 
do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, 
do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído den-
tro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato 
eletivo e candidato à reeleição.
Certo.
CF. Art. 14, § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, 
o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou 
por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou 
Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substi-
tuído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de 
mandato eletivo e candidato à reeleição.
Direito Administrativo
Raphael Spyere
Giuliano, procurador do estado do Rio de Janeiro, em novembro de 2021, 
ajuizou ação de improbidade administrativa que tinha por objeto a con-
denação de servidores públicos estaduais que permitiram a realização de 
despesas não autorizadas em lei que importaram em efetivo prejuízo ao 
erário. Para sua surpresa, o juízo competente rejeitou a inicial sob a ale-
gação de ilegitimidade do polo ativo, tendo em vista que o art. 17 da Lei 
n. 8.429/1992 – Lei Geral de Improbidade, com a nova redação dada pela 
Lei n. 14.230/2021, consagrou apenas ao Ministério Público a titulari-
dade da propositura da ação. Tomando como base o caso apresentado, as 
normas contemporâneas da Lei n. 8.429/1992, bem como o entendimento 
preconizado pelo Supremo Tribunal Federal acerca desse diploma legal, 
julgue os itens.
33 A revogação da modalidade culposa de improbidade retroage para 
os casos em curso ou com decisão definitiva, cabendo ao juízo 
competente analisar a existência do dolo específico exigido na nova 
lei para fins de caracterização do ato de improbidade.
Errado.
Segundo entendimento do Supremo (RE 843.989/PR, Rel. Ministro 
Alexandre de Moraes, julgado em 18/08/2021) a revogação da mo-
dalidade culposa de improbidade administrativa não retroage para os 
casos com decisão definitiva, com coisa julgada. Apenas terá efeitos 
retroativos para os casos em tramitação, diferentemente do que foi 
afirmado na questão. Segundo a tese fixada pelo Excelso Pretório:
3) A nova Lei n. 14.230/2021 aplica-se aos atos de improbidade ad-
ministrativa culposos praticados na vigência do texto anterior da lei, 
porém sem condenação transitada em julgado, em virtude da revo-
gação expressa do texto anterior; devendo o juízo competente anali-
sar eventual dolo por parte do agente.
Noutras palavras, as normas da Lei n. 14.230/2021, ainda que benéfi-
cas, são irretroativas em relação à eficácia da coisa julgada.
34 Mesmo que os atos de improbidade administrativa praticados fos-
sem considerados de menor ofensa aos bens jurídicos tutelados pela 
lei, o juízo competente teria de aplicar a pena de perda da função 
pública aos servidores estatuais envolvidos.
Errado.
Dois erros saltam aos olhos. Primeiro: nos termos do art. 12, as penas 
por atos de improbidade administrativa poderão ser aplicadas cumu-
lativamente ou não, de acordo com a gravidade do fato. Eis o teor do 
citado artigo:
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano 
patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de res-
ponsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação es-
pecífica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às 
seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumu-
lativamente, de acordo com a gravidade do fato (…).
O outro erro guarda conexão com uma novidade trazida pela nova lei. 
Nos termos do art. 12, § 5º, quando o ato de improbidade for de menor 
ofensa aos bens jurídicos tutelados, a sanção se limitará à aplicação 
de multa, sem prejuízo do ressarcimento do dano eventualmente cau-
sado. Observe:
Art. 12. (…)
§ 5º No caso de atos de menor ofensa aos bens jurídicos tutelados 
por esta Lei, a sanção limitar-se-á à aplicação de multa, sem pre-
juízo do ressarcimento do dano e da perda dos valores obtidos, 
quando for o caso, nos termos do caput deste artigo. 
35 Considerando eventual condenação pelo ato de improbidade prati-
cado, os servidores envolvidos estarão sujeitos à pena de suspensão 
dos direitos políticos por até 14 anos e à perda da função pública.
Errado.
Primeiramente, antes de mais nada, é importante entender de que tipo 
de improbidade administrativa a questão está tratando. Nos termos do 
art. 10, inciso IX, tem-se conduta tipificada como ato de improbidade 
administrativa que causa lesão ao erário. Ex vi do citado dispositivo:
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa 
lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efe-
tiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, 
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entida-
des referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:
(…)
IX – ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas 
em lei ou regulamento.
Esse tipo de improbidade culmina as seguintes penas, descritas no 
inciso II do art. 12, in verbis:
Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano 
patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de res-
ponsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação es-
pecífica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às 
seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumu-
lativamente, de acordo com a gravidade do fato:
(…)
II – na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores 
acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circuns-
tância, perda da função pública, suspensão dos direitos políti-
cos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente 
ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público 
ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, di-
reta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurí-
dica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 
(doze) anos.
Facilmente se constata o erro: afirmar que a suspensão dos direitos 
políticos será de até 14 anos, quando na verdade, não poderá exceder 
12 anos. Eis um resumo dos tipos de improbidade e suas respectivas 
penas (art. 12, I, II e III).
36 O indeferimento da inicial não está em conformidade com o atual 
entendimento do Supremo Tribunal Federal, pelo que a Constitui-
ção Federal garante à Fazenda Pública, por suas procuradorias, le-
gitimidade concorrente com o Ministério Público para a propositura 
da ação de improbidade visando proteger o patrimônio público.
Certo.
Segundo o entendimento do Supremo, exarado nos autos da ADI 
7.042DF e 7.043/DF (Rel. Ministro Alexandres de Moraes, julgamen-
to em 31/08/2022), a legitimação do Ministério Público para as ações 
de improbidade administrativa não impede a atuação de terceiros. Até 
porque, especialmente no tocante à proteção do patrimônio público, 
caberá à fazenda pública, por representação de suas procuradorias, 
a legitimidade ordinária para a propositura da ação de improbidade 
(além de outras medidas voltadas para o ressarcimento ao erário).
Com efeito, o Ministério Público teria legitimação extraordinária na 
defesa do patrimônio público social. A supressão da legitimidade da 
fazenda pública fere a lógica constitucional de proteção ao patrimô-
nio público e poderia representar grave limitação ao amplo acesso à 
jurisdição. O Excelso Pretório, então, declarou parcialmente inconsti-
tucionais determinados artigos da Lei n. 14.230/2021, responsável por 
alterar a Lei n. 8.429/1992, para, em suas palavras:
Restabelecer a existência de legitimidade ativa concorrente e disjun-
tiva entre o Ministério Público e as pessoas jurídicas interessadas 
para a propositura da ação por ato de improbidade administrativa e 
para a celebração de acordos de não persecução civil.
Esse entendimento não é nenhuma surpresa. Em outra oportunida-
de, o STF (RE 976.566, Rel. Ministro Alexandre de Moraes, DJe 
26/09/2019) já havia se manifestado de forma crítica sobre a supres-são da legitimidade de pessoas interessadas para demandar a ação de 
improbidade, no sentido de que:
Caracteriza uma espécie de monopólio absoluto do combate à cor-
rupção ao Ministério Público, não autorizado, entretanto, pela Cons-
tituição Federal, e sem qualquer sistema de freios e contrapesos como 
estabelecido na hipótese das ações públicas (art. 5º. (…) LIX – será 
admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for 
intentada no prazo legal).
No que se refere à responsabilidade civil do Estado por condutas dos seus 
agentes e as disposições contidas na Lei Geral de Processos Administra-
tivos Federais, julgue o item seguinte.
37 A culpa concorrente afasta a responsabilidade civil do Estado por 
quebra do nexo de causalidade.
Errado.
A culpa concorrente do Estado não afasta a responsabilidade civil, 
mas apenas a atenua. Com efeito, a culpa concorrente significa que 
tanto o Estado como o terceiro contribuíram, cada qual a sua maneira, 
para a ocorrência do dano. Nesses termos, há a redução da responsa-
bilidade estatal.
Um exemplo de quando isso ocorre: um veículo de uma autarquia, ao 
avançar o sinal vermelho, colide de frente com um carro particular 
que transitava na contramão. Ambos deram causa ao dano, imprimin-
do comportamentos que convergiram para a respectiva ocorrência.
38 O Estado responde subsidiariamente por danos materiais causados 
a candidatos em concurso público organizado por pessoa jurídica 
de direito privado (art. 37, § 6º, da CRFB/1988), quando os exames 
são cancelados por indícios de fraude.
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
Certo.
A questão foi embasada no entendimento do STF exarado nos autos do 
RE 662.405/AL (Rel. Ministro Luiz Fux, julgamento em 29/06/2020), 
em que fixou a seguinte tese de repressão geral:
O Estado responde subsidiariamente por danos materiais causados 
a candidatos em concurso público organizado por pessoa jurídica de 
direito privado (art. 37, § 6º, da CRFB/88), quando os exames são 
cancelados por indícios de fraude.
Entendeu o Supremo que a responsabilidade civil do Estado se su-
jeita à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais 
comissivas quanto paras as omissivas, na forma do artigo 37, § 6º, da 
Constituição Federal, cujos termos são os seguintes:
Art. 37 (…)
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito pri-
vado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos 
que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, asse-
gurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
dolo ou culpa.
De forma análoga às concessionárias de serviços, a pessoa jurídica de 
direito privado contratada para a realização do concurso responde de 
forma primária e objetiva por danos causados a terceiros, visto possuir 
personalidade jurídica, patrimônio e capacidade próprios.
O cancelamento de provas de concurso público em virtude de indícios 
de fraude gera a responsabilidade direta da entidade privada organi-
zadora do certame, no tocante ao dever de restituir aos candidatos as 
despesas com taxa de inscrição e deslocamento para cidades diversas 
daquelas em que mantenham domicílio. Ao Estado, somente caberá a 
responsabilidade subsidiária, isto é, no caso da instituição privada se 
tornar insolvente.
39 A decisão coordenada não é autorizada em processos administrati-
vos que tenham por objeto o exercício do poder sancionador estatal.
Certo.
A Lei Geral de Processos Administrativos – Lei n. 9.784/1999, em 
seu art. 49-A, institui a técnica de decisão administrativa coordenada.
Com efeito, a decisão coordenada envolve a participação de três ou 
mais setores do órgão ou da entidade e tem como causa a necessida-
de de discutir matéria relevante para a Administração, bem como a 
existência de discordância que prejudica a celeridade de processos 
administrativos que tramitam nos respectivos quadros.
Assim, por exemplo, quando o INSS tem dúvida a respeito das fases 
de procedimentos eletrônicos quem tenham por fim a concessão de 
benefícios previdenciários, serão reunidos os setores envolvidos para 
que sejam definidos os protocolos aplicados.
Nos termos do art. 49-A e seus incisos:
Art. 49-A. No âmbito da Administração Pública federal, as 
decisões administrativas que exijam a participação de 3 (três) 
ou mais setores, órgãos ou entidades poderão ser tomadas me-
diante decisão coordenada, sempre que: (Incluído pela Lei nº 
14.210, de 2021)
I – for justificável pela relevância da matéria; e (Incluído pela Lei 
nº 14.210, de 2021)
II – houver discordância que prejudique a celeridade do processo 
administrativo decisório. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)
Nos termos do art. 49-A e seu parágrafo 1º, considera-se decisão 
coordenada:
Art. 49-A (…)
§ 1º Para os fins desta Lei, considera-se decisão coordenada a ins-
tância de natureza interinstitucional ou intersetorial que atua de 
forma compartilhada com a finalidade de simplificar o processo 
administrativo mediante participação concomitante de todas as 
autoridades e agentes decisórios e dos responsáveis pela instru-
ção técnico-jurídica, observada a natureza do objeto e a compati-
bilidade do procedimento e de sua formalização com a legislação 
pertinente. 
Finalmente, o § 6º, dispositivo em que se amparou a questão, 
explica que:
Art. 49-A (…)
§ 6º Não se aplica a decisão coordenada aos processos adminis-
trativos: (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)
I – de licitação; (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)
II – relacionados ao poder sancionador; ou (Incluído pela Lei 
nº 14.210, de 2021)
III – em que estejam envolvidas autoridades de Poderes distin-
tos. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)
INSS – 2º Simulado – Técnico do Seguro Social – Pós-Edital
Informática
Maurício Franceschini
40 Uma forma de um usuário, técnico do INSS, conseguir acessar os 
sistemas internos da intranet do órgão é por meio de VPN, a qual 
permite se conectar à rede interna da instituição e acessar tais apli-
cações restritas ao uso interno dessa rede.
Certo.
A VPN conecta o usuário da internet a uma rede privada, permitin-
do que sejam acessados os sistemas restritos apenas à rede inter-
na do órgão.
41 Uma das formas de otimizar o trabalho no Windows 10 é fixando 
programas na Barra de Tarefas, permitindo que sejam acessados 
mais rapidamente.
Certo.
A Barra de Tarefas permite fixar botões de programas para serem 
acessados mais rapidamente, além de ser possível acessar os arqui-
vos recentes de tais programas com o botão direito do mouse sobre 
tais botões.
42 O editor de apresentação de slides MS PowerPoint permite salvar 
um arquivo na extensão .ppsx, o qual será imediatamente exibi-
do no modo de apresentação, não sendo possível fazer edições em 
tal arquivo.
Errado.
Arquivos salvos como .ppsx de fato são exibidos no modo de apre-
sentação quando clicado diretamente neles, porém podem ser abertos 
para edição quando abertos pelo aplicativo, opção Abrir.
43 Caso um destinatário do campo Cco receba uma mensagem e res-
ponda a todos, apenas o remetente original receberá essa mensa-
gem, pois o destinatário Cco não sabe para quem a mensagem foi 
enviada além dele.
Errado.
Os destinatários Cco sabem para quais outros destinatários a mensa-
gem foi enviada e, ao responderem a todos, eles receberão a mensa-
gem, exceto os demais destinatários Cco.
44 A negação de serviço ou DoS é um ataque que visa derrubar um 
serviço de funcionamento, podendo ser desferido por worms e bots.
Certo.
Worms e bots são malwares que visam tirar serviços de funciona-
mento, por meio de ataques de negação de serviço, também conhe-
cidos como DoS.
Raciocínio Lógico
Marcelo Leite
45 A sentença “Marcos irá casar, desde que ele seja aprovado no certa-
me do INSS” é equivalente a “Se Marcos casar, então ele foi apro-
vado no certame do INSS”.
Errado.
A expressão “Desde que” é uma forma de reescrever o “Se”. Assim, 
a sentença “Marcos irá casar, desde que ele seja aprovado no certa-
me do INSS” pode ser expressa por “Marcos

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