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Métodos de pesquisa
Aula 1 – Tipos de pesquisas
46 minutos
Aula 2 – Métodos estatísticos e resultado da pesquisa
44 minutos
Aula 3 – Desenvolvimento
46 minutos
Aula 4 – Cronograma e desenvolvimento
45 minutos
Referências
5 minutos
Aula 1
TIPOS DE PESQUISAS
A pesquisa de um projeto é, sem dúvida, de extrema importância para a condução de qualquer projeto de design, uma vez que engloba um conjunto de processos metódicos e críticos adotados no estudo de qualquer assunto específico.
46 minutos
INTRODUÇÃO
A pesquisa de um projeto é, sem dúvida, de extrema importância para a condução de qualquer projeto de design, uma vez que engloba um conjunto de processos metódicos e críticos adotados no estudo de qualquer assunto específico. Vamos tratar, de forma mais aprofundada, dois tipos: a pesquisa quantitativa e a pesquisa qualitativa.
Na pesquisa quantitativa, a coleta de dados serve ao teste das hipóteses, levando em conta uma quantidade numérica analisada estatisticamente para delimitar padronagens e comprovar teses. Já na pesquisa qualitativa, a coleta de dados não costuma medir números para encontrar ou evoluir na criação de perguntas de pesquisa, dentro do processo de interpretação.
Trataremos, na sequência do estudo, outros tipos de pesquisas que podem ser empregadas no processo de instauração do conhecimento e criação projetual
PESQUISA QUALITATIVA
De uma forma sintética e objetiva, baseados no estudo de Sampieri, Collado e Lucio (2013), vamos delimitar a conceituação da pesquisa qualitativa sob três aspectos:
Características: explora os fenômenos de forma profunda, sendo, basicamente, conduzida em ambientes naturais. Os significados são extraídos da coleta de dados e não se fundamenta na estatística.
Processo: é indutivo, recorrente e analisa múltiplas realidades subjetivas. Sua sequência não é linear.
Benefícios: apresenta profundidade de significados e possui extensão. Interpretações ricas e fenômenos contextualizados.
Sampieri, Collado e Lucio (2013, p. 374) nos antecipam que “o processo qualitativo não é linear, mas iterativo e recorrente, as supostas etapas são na verdade ações para que possamos penetrar mais no problema de pesquisa, e que a tarefa de coletar e analisar dados é permanente.”
Na imagem abaixo, podemos ver uma composição esquemática de como se desenvolve uma pesquisa de caráter qualitativo. Perceba que não existe uma revisão inicial da literatura, mas ela está centralizada, podendo ser consultada e complementada em qualquer etapa do estudo, servindo como base para a formulação do problema ou até na criação do relatório com os resultados.
Figura 1 | Processo Qualitativo
Fonte: Sampieri, Collado e Lucio (2013, p. 34).
Outra característica desse tipo de pesquisa, que vemos no esquema da Figura 1, são as setas com dois sentidos, que indicam a possibilidade e necessidade de voltar às etapas anteriores, permitindo alterações e melhorias no processo de trabalho. Isso significa que é possível desenvolver perguntas e hipóteses antes, durante e depois da coleta e da análise dos dados, por exemplo, ressaltando, assim, a falta de linearidade dessa tipologia.
A formulação do problema engloba seis elementos: os objetivos de pesquisa, perguntas de pesquisa, justificativa da pesquisa, a viabilidade, análise das carências de conhecimento e definição inicial do contexto. Contudo, as perguntas lançadas e os objetivos são generalizados, denotando mais flexibilidade na sua delimitação.
As hipóteses lançadas a partir do problema podem ser criadas durante o estudo ou até no final da pesquisa, respeitando esse constante ‘ir e vir’ na construção do conhecimento.
A amostragem, no processo qualitativo, pode ser variada, conforme o enfoque (bibliografia, pessoas, eventos, acontecimentos, etc.), servindo como base de coleta dos dados, ainda que não haja, obrigatoriamente, uma representatividade dentro do todo analisado. Sampieri, Collado e Lucio (2013, p. 403) descrevem que “o tamanho da amostra não é importante do ponto de vista probabilístico, porque o interesse do pesquisador não é generalizar os resultados de seu estudo para uma população mais ampla.”
No processo qualitativo, a amostragem, coleta e análise dos dados são etapas que acontecem quase que de forma paralela. Na coleta de dados e, também, em sua análise, seguindo essa característica de não sequenciamento de atividades, tudo pode ser reajustado simultaneamente, uma vez que cada etapa, na verdade, são ações que realizadas para atingir os objetivos da pesquisa e responder às indagações iniciais. Dessa forma, o pesquisador coleta e analisa as informações da amostragem inicial e avalia se há alinhamento com a problematização que foi lançada. A seguir, ele coleta e analisa uma segunda amostragem e, novamente, avalia sua pertinência, e assim sucessivamente, possibilitando a escolha do que melhor se adequa ao estudo. 
Finalizando, na composição do relatório da pesquisa, você precisa apresentar a resposta para o problema e, também, demostrar quais foram as estratégias empregadas na sua abordagem, bem como todos os dados coletados, com a sua análise e interpretação. “Destacamos três aspectos importantes para a apresentação dos resultados com o relatório: a narrativa, o suporte das categorias (com exemplos) e os elementos gráficos” (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2013, p. 526).
VIDEOAULA: PESQUISA QUALITATIVA
A pesquisa é necessária para a construção do conhecimento em design, e a pesquisa qualitativa se apresenta como uma ocasião para desenvolver novos conceitos. As particularidades envoltas com a sua formatação e desenvolvimento, vão de encontro com uma maior liberdade ao pesquisador para atuar com cada uma das etapas, permitindo uma inteira flexibilidade de trabalho.
Videoaula: Pesquisa Qualitativa
 
PESQUISA QUANTITATIVA
A pesquisa quantitativa é, basicamente, um compêndio de processos sequenciais com obrigação comprobatória. Em suma, nessa tipologia, toda etapa sucede a anterior, sem a opção de avançar ou eliminar uma delas, sendo que a sua ordem deve ser seguida rigorosamente.
Sampieri, Collado e Lucio (2013) resumem as características dessa pesquisa como uma medição de fenômenos que utiliza hipóteses e realiza uma análise baseada em causa e efeito. Com uma análise da realidade objetiva, traz como vantagens resultados generalizados, um domínio sobre as análises e maior precisão e previsão.
A próxima imagem nos exemplifica a delimitação de uma linha cronológica das etapas, que seguem um roteiro a partir de uma ideia inicial. Sampieri, Collado e Lucio (2013, p. 30) descrevem que o enfoque da pesquisa quantitativa se dá da seguinte forma:
Parte de uma ideia que vamos delimitando e, uma vez definida, extraímos objetivos e perguntas de pesquisa, revisamos a literatura e construímos um marco ou uma perspectiva teórica. Das perguntas, formulamos as hipóteses e determinamos as variáveis; desenvolvemos um plano para testá-las (desenho); medimos as variáveis em um determinado contexto; analisamos as medições obtidas (geralmente utilizando métodos estatísticos) e estabelecemos uma série de conclusões em relação às hipóteses.
Figura 2 | Processo Quantitativo
Fonte: Sampieri, Collado e Lucio (2013, p. 31).
A formulação do problema da pesquisa é delimitada e concreta. As suas indagações, que norteiam a pesquisa, baseiam-se em questões específicas. A teoria é estabelecida através da revisão bibliográfica feita com base nas proposições iniciais e permitem a derivação das inúmeras hipóteses que serão submetidas aos testes de viabilidade para encontrar as soluções. “Se os resultados corroboram as hipóteses ou são congruentes com estas, fornece evidência a seu favor. Se forem refutados, eles são descartados para buscar melhores explicações e novas hipóteses. Ao confirmar as hipóteses, a teoria que dá suporte a elas passa a ter crédito.” (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2013, p. 30).
Perceba que as hipóteses devem ser aceitas para seguir com a amostragem e coleta de dados. A medição que fundamenta a coleta de dados, se dá a partir das variáveis e conceitosinerentes à hipótese. A coleta deve ser realizada com procedimentos padronizados para ser crível e devidamente aceita, ou seja, você precisa necessariamente demonstrar que tais procedimentos foram realmente seguidos. Levando em conta que os dados são o produto de medições, você os representa com números, reforçando a questão da quantificação, portanto delineados com métodos estatísticos.
Os métodos quantitativos envolvem o processo de coleta, análise, interpretação e escrita dos resultados de um estudo. Existem métodos específicos, tanto no levantamento quanto na pesquisa experimental, que se relacionam à identificação de uma amostra e de uma população, à especificação da estratégia da investigação, à coleta e análise dos dados, à apresentação dos resultados, à realização de uma interpretação e à escrita da pesquisa de uma maneira consistente com um levantamento ou estudo experimental.
(CRESWELL; CRESWELL, 2021, p. 18).
Considere, sempre, que a interpretação da análise quantitativa deve seguir as previsões sumárias contidas nas hipóteses, ou seja, essa análise é uma explicação acerca de como os resultados se enquadram dentro conhecimento disponível.
A pesquisa quantitativa precisa ser a mais clara possível. Então, na criação do relatório dela, você deve descrever a pesquisa realizada e as descobertas que foram feitas.
VIDEOAULA: PESQUISA QUANTITATIVA
A característica fundamental da pesquisa quantitativa é a descrição dos resultados com objetividade, rigor, confiabilidade e validade dos dados coletados, a partir de números e estatísticas levantadas ao longo do processo. Nos estudos quantitativos, deve-se, primeiro, explicar e prever os fenômenos pesquisados, com regularidade e comprovação probatória.
Videoaula: Pesquisa Quantitativa
 
OUTROS MÉTODOS DE PESQUISA
Conforme a necessidade e finalidade, você pode direcionar a sua pesquisa com um tipo de abordagem e desenvolvimento. 
“É sabido que toda e qualquer classificação se faz mediante algum critério. Com relação às pesquisas, é usual a classificação com base em seus objetivos gerais. Assim, é possível classificar as pesquisas em três grandes grupos: exploratórias, descritivas e explicativas.” (GIL, 2002, p. 41).
Pesquisa Descritiva
“Consistem em investigações de pesquisa empírica, cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas, ou o isolamento de variáveis principais ou chave.” (MARCONI; LAKATOS, 2017, p. 76). Esse tipo de pesquisa emprega métodos formais, semelhantes a projetos experimentais, sem deixar de entregar a precisão com controles estatísticos, sendo o seu objetivo fornecer os dados utilizados para verificar as hipóteses. Segundo Marconi e Lakatos (2017, p. 76), “empregam artifícios quantitativos, tendo por objetivo a coleta sistemática de dados sobre populações, programas, ou amostras de populações e programas.” As técnicas para seu desenvolvimento são variadas, podendo empregar entrevistas, questionários, formulários, etc., se valendo, necessariamente, de análises de amostragem.
Algumas pesquisas descritivas vão além da simples identificação da existência de relações entre variáveis, e pretendem determinar a natureza dessa relação. Nesse caso, tem-se uma pesquisa descritiva que se aproxima da explicativa. Há, porém, pesquisas que, embora definidas como descritivas com base em seus objetivos, acabam servindo mais para proporcionar uma nova visão do problema, o que as aproxima das pesquisas exploratórias.
(GIL, 2002, p.42).
Baseados nas colocações de Gil (2002), vamos entender melhor a pesquisa exploratória e explicativa.
Pesquisa Exploratória
Apresentam, como característica de investigação, o objetivo de apontar questões ou determinar uma problematização, tendo por finalidade o desenvolvimento de hipóteses, aumentar a sintonia do pesquisador com a pesquisa e apontar os conceitos necessários.
“Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado” (GIL, 2002, p. 41).
Segundo Marconi e Lakatos (2017), pode-se obter, com uma certa frequência, descrições quantitativas e qualitativas em relação ao estudo, precisando, assim, que o pesquisador conceitue as interrelações entre as propriedades do fenômeno, fato ou ambiente observado.
Quanto aos procedimentos de coleta dos dados, você pode combinar entrevistas, referências, observações de variáveis,etc., com o emprego de técnicas de probabilidade em relação às amostras. A manipulação dessas variáveis pode ser realizada de algumas formas:
Estudos combinados: seu objetivo é descrever de uma forma completa o fenômeno, através do estudo de caso, com análises empíricas e teóricas. Podem ser encontradas tanto descrições quantitativas e/ou qualitativas quanto acumulação de informações.
Estudos com coleta de dados: usam procedimentos específicos com análise de conteúdo para extrair informações aplicáveis ao estudo. Por sua vez, não apresentam exatidão nas descrições quantitativas entre as variáveis empregadas.
Estudos de manipulação experimental: têm, por finalidade, manipular uma variável independente para localizar variáveis dependentes que possam se associar a ela e demonstrar a viabilidade de uma determinada técnica ou algum programa que sirvam como solução.
Pesquisa Explicativa
Segundo Gil (2002, p. 42), essas pesquisas “têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Esse é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas.” Levando em conta essa descrição, podemos afirmar que se trata do tipo mais complexo e que requer maior atenção por parte do pesquisador, pois há um risco considerável de incorrer em erros.
Ainda segundo Gil (2002, p.43), “uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra descritiva, posto que a identificação dos fatores que determinam um fenômeno exige que este esteja suficientemente descrito e detalhado.”
VIDEOAULA: OUTROS MÉTODOS DE PESQUISA
Complementando as possibilidades de investigação, serão outros apontamentos e alguns conceitos sobre as pesquisas descritivas, experimentais e exploratórias, dando ênfase ao seu foco em objetivos. Posteriormente, serão acrescentadas algumas tipologias específicas, aplicáveis quanto aos seus procedimentos técnicos, como, por exemplo, bibliografia, documental, estudo de caso, levantamento etc. Será abordado, também, o pesquisador e o participante como agentes nas pesquisas.
Videoaula: Outros métodos de pesquisa
 
ESTUDO DE CASO
O convite, agora, é criar uma aplicação prática, incorporando a pesquisa quantitativa e qualitativa com uma abordagem relacionada a um trabalho de design. Vamos ver como seria esse desafio!
Você precisa criar um material gráfico de divulgação para uma empresa que promove encontros e relacionamentos entre as pessoas. Por mais subjetivo, ou até ingênuo, que isso possa parecer em um primeiro momento, sua meta é criar uma pesquisa para entender quais são os motivos que contribuem para que uma pessoa seja definida e vista como “atraente, bela e conquistadora”, enfim, quais são os atributos que uma pessoa precisa dispor para ser apaixonante.
Para uma melhor diagramação do material e escolha correta de imagens que farão parte do seu projeto de design, você decide realizar um estudo sobre tais aspectos. Como você poderia desenvolver sua pesquisa?
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Vamos ver, então, como você poderia montar e conduzir a sua pesquisa para responder à questão lançada. Respeitando a ordem das etapas de uma pesquisa e levando em consideração um embasamento quantitativo, você poderia formular seu problema e objetivo da pesquisa – que quer fazer e o que quer saber – da seguinte forma:
Problema: quais são os fatores que determinam que uma pessoa seja vista como atraente, bela e conquistadora.Objetivo: conhecer quais são os fatores que determinam que uma pessoa seja vista como atraente, bela e conquistadora.
A seguir, você deveria pesquisar sobre estudos da atração física e psicológica que se estabelecem nas relações, bem como os elementos que interferem e despertam o interesse amoroso. Esse estudo lhe possibilitaria aprimorar o problema, pois, com base nessas análises, você poderia entender como se dá a atração física e psicológica, a percepção de atributos e qualidades desejáveis nas pessoas para conseguir formular uma ou várias hipóteses. Por exemplo, uma hipótese seria: “as pessoas que obtêm mais conquistas amorosas, vistas como atraentes e belas, são as que confiam mais em si e demonstram ser mais extrovertidas”.
O passo seguinte seria entrevistar uma amostra de pessoas para saber se a confiança e extroversão influenciam na “conquista” e na “atração” em supostas relações amorosas. Seria aconselhável utilizar questionários bem elaborados e confiáveis.
A seguir, você poderia analisar os dados e as informações das entrevistas para obter conclusões sobre suas hipóteses. O objetivo é comprovar as suas crenças sobre o estudo, mas, caso você não conseguisse demonstrar que a confiança e a extroversão fossem aspectos que promovessem a conquista e a atração, então você poderia tentar outras possibilidades, tais como: seriam então os fatores ligados ao vestuário, ao nível cultural, à inteligência emocional, etc., e assim procederia com uma nova pesquisa para comprovar as crenças do estudo.
Já no processo qualitativo-indutivo, mais do que revisar as teorias sobre certos fatores, o que você deveria fazer seria observar as pessoas que julga serem belas, atraentes e supostamente conquistadoras. Você observaria uma primeira pessoa que considerasse ter esses atributos, para lhe possibilitar a devida construção de um conceito:
Como ela é visualmente?
Quais seriam as suas possíveis características mais latentes?
Como ela se comporta?
Quais são seus atributos e suas qualidades?
Qual a forma que essa pessoa se relaciona com as demais?
Essa observação e análise faria com que você chegasse a algumas conclusões. Posteriormente faria o mesmo, observando outras pessoas, para efeito de recorte de amostras.
O passo seguinte seria entrevistar pessoas com perguntas abertas, tanto as pessoas com os atributos identificados, quanto as pessoas que tenham sido conquistadas por pessoas assim.
Munido desse material, você poderia criar hipóteses e estabelecer conclusões, mas com a possibilidade de entender cada caso analisado e, assim, criar um perfil das pessoas que procuram e das pessoas que conquistam.
Resolução do Estudo de Caso
 
Saiba mais
O livro de John Creswell e David Creswell apresenta a estrutura, os procedimentos e as abordagens integrativas para o planejamento de pesquisas qualitativas, quantitativas e de métodos mistos em ciências humanas, ciências da saúde e ciências sociais.
CRESWELl, J. W.; CRESWELL, J. D. Projeto de Pesquisa: Métodos Qualitativo, Quantitativo e Misto. 5. Ed. Porto Alegre: Penso, 2021. 
Pesquisar é necessário, mas escolher o tipo de pesquisa melhor alinhado com o tema do projeto é extremamente relevante. Para entender melhor as diferenças entre a pesquisa qualitativa e quantitativa, deixamos o seguinte vídeo: O que é uma pesquisa quantitativa e qualitativa.
PROF. DR. IVAN GUEDES. O QUE É UMA PESQUISA QUANTITATIVA E QUALITATIVA. YouTube, 2019. 
Aula 2
MÉTODOS ESTATÍSTICOS E RESULTADO DA PESQUISA
Vamos aprofundar nosso estudo em algumas etapas que compreendem as principais atividades dentro de uma pesquisa projetual.
44 minutos
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! 
Vamos aprofundar nosso estudo em algumas etapas que compreendem as principais atividades dentro de uma pesquisa projetual. Existem diversos métodos para conduzir a sua pesquisa, sendo que a escolha se dá justamente pelo que melhor se adequa ao seu projeto. Além do método, a forma como será coletado e tabulado o resultado passa pela coleta da amostragem, sendo que as tipologias probabilísticas com análises estatísticas são as mais difundidas e mais bem aceitas para fundamentar e comprovar os estudos realizados.
Os dados coletados, analisados e devidamente compilados com a sua interpretação possibilitam que seja formatado o seu relatório de pesquisa, que deverá conter a devida solução e conclusão do problema proposto. Portanto, as formas de montagem e apresentação da pesquisa também receberão atenção especial para auxiliá-lo na conclusão dessa etapa crucial, que representa a conclusão do projeto de pesquisa. 
Vamos iniciar! 
MÉTODOS E DADOS ESTATÍSTICOS
Para que possamos delimitar o nosso foco de estudo, precisamos pontuar dois termos: método e amostragem. Método trata da seleção instrumental e está ligado ao problema que foi estipulado no estudo. Claro que os aspectos inerentes à pesquisa, tais como a natureza dos fenômenos, os objetivos traçados, recursos, etc., influenciarão no tipo de método de pesquisa que você irá adotar.
Já a amostragem diz respeito à parcela selecionada dentro do todo que será investigado. Marconi e Lakatos (2017, p. 29), nos colocam o seguinte: 
Quando se deseja colher informações sobre um ou mais aspectos de um grupo grande ou numeroso, verifica-se, muitas vezes, ser praticamente impossível fazer um levantamento do todo. Daí a necessidade de investigar apenas uma parte dessa população ou universo. Surge então um problema: escolher uma parte (ou amostra), de tal forma que ela seja a mais representativa possível do todo e, a partir dos resultados obtidos, relativos a essa parte, poder inferir, o mais legitimamente possível, os resultados da população total, se esta fosse verificada (pesquisa censitária). 
O termo ‘universo’ ou ‘população’ se refere ao conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam ao menos uma característica em comum. Consideramos que, se N é o número total de elementos do universo ou população, ele pode ser representado pela letra X maiúscula, tal que XN = X1 ; X2 ; …; XN .
Já ‘amostra’ seria uma porção ou parcela escolhida no universo (população), sendo então um subconjunto desse conjunto maior (universo). Se n é o número de elementos da amostra, esta pode ser representada pela letra x minúscula, tal que xn = x1 ; x2 ; …; xn , onde xn < XN e n ≤ N.
“O universo ou população de uma pesquisa depende do assunto a ser investigado. A amostra, porção ou parcela do universo, que realmente será submetida à verificação, é obtida ou determinada por uma técnica específica de amostragem.” (MARCONI; LAKATOS, 2017, p. 29).
No processo de amostragem, existem duas grandes divisões, levando em conta a determinação da amostra a ser pesquisada: o método probabilístico e o não probabilístico. Marconi e Lakatos (2017) nos advertem que as técnicas de amostragem probabilística ou aleatória – ou, ainda ao acaso – têm, como característica fundamental, poderem ser submetidas a tratamento estatístico, que permite compensar erros amostrais e outros aspectos relevantes para a representatividade e significância da amostra. Em virtude disso, atualmente não se aceita uma amostragem que não seja probabilística, exceto em raras exceções, diga-se de passagem, em que o método probabilístico não possa ser empregado, em virtude de algum fator específico.
Para um levantamento estatístico, que se caracteriza pelo desenvolvimento da pesquisa com a devida coleta dos dados pertinentes à parcela do universo pesquisado, você irá, necessariamente, observar algumas etapas dentro do trabalho, tais como:
Coleta de dados pertinentes ao tema da pesquisa.
Análise crítica do que foi coletado.
Tratamento e apresentação inicial desses dados.
Análise e interpretações para fundamentação e tabulação dos dados.
Apresentação estatística do que foi coletado com gráficos, tabelas, etc.
Essa coleta de dados que municia a pesquisa, pode ser conduzida de duas formas básicas, levando em conta o método estatístico, sendo por levantamento ou por experimento. Por levantamento, seu trabalho irá se concentrar em coletar dados de um determinadouniverso, a partir de uma observação e/ou mensuração, mas sem manipular esses dados. 
Já no método experimental, sua pesquisa estatística deve analisar os resultados obtidos levando em conta justamente os experimentos que foram conduzidos com essa parcela do universo que foi analisada. 
VIDEOAULA: MÉTODOS E DADOS ESTATÍSTICOS
Para colher informações sobre um ou mais aspectos, a partir de um grande grupo, encontra-se naturalmente, uma dificuldade enorme. Por isso, há a necessidade de o pesquisador concentrar seu esforço na investigação de uma parte do universo ou população, a qual podemos definir como a delimitação da amostragem que será analisada, interpretada e tabulada estatisticamente para apresentação e fundamentação do estudo.
Videoaula: Métodos e dados estatísticos
 
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS
O objetivo da pesquisa, sem nenhuma dúvida é encontrar a solução do problema proposto, apresentando os devidos resultados encontrados com a pesquisa. Segundo Leite (2008), trata-se do momento onde você irá compartilhar e comunicar as informações, conclusões, sugestões e/ou soluções para o que tinha sido proposto para a investigação. 
Na realidade, a etapa dos resultados da pesquisa-ação confunde-se com a elaboração do plano de ação. Ocorre, porém, que a informação obtida também pode ser divulgada externamente aos setores interessados, por intermédio de congressos, conferências, simpósios, meios de comunicação de massa ou elaboração de relatórios com as mesmas formalidades dos outros tipos de pesquisa.
(GIL, 2002, p. 147) 
Sampieri, Collado e Lucio (2013) apontam que você deve se fazer algumas perguntas antes de iniciar o desenvolvimento do seu relatório de pesquisa:
Qual foi o motivo ou os motivos que delinearam o estudo que ninguém sabe melhor do que você, o pesquisador?
Qual seria a contextualização em que os resultados deverão ser apresentados?
Quem são os reais usuários dos resultados desta pesquisa?
Quais seriam as características destes usuários?
A partir desse raciocínio dos autores, a maneira como os resultados serão apresentados depende, diretamente, das respostas para essas perguntas. Porém, quando falamos em resultados, entenda que tratamos, especificamente, do produto da análise dos dados, uma vez que eles resumem todo o conjunto estatístico que foi tabulado com o seu levantamento. Considere adotar um método que contemple a análise descritiva dos dados, respondendo às perguntas do problema e ao devido teste das hipóteses. Sobre esse tema, Sampieri, Collado e Lucio (2013, p. 365) colocam o seguinte, 
A American Psychological Association (2002) recomenda que primeiro se descreva de maneira rápida a ideia principal que resume os resultados ou descobertas, para depois comunicar os resultados detalhadamente. É importante salientar que nesse item não incluímos as conclusões nem as sugestões, assim como também não explicamos as implicações da pesquisa. Isso é feito no próximo item. No item de resultados, o pesquisador se limita a descrever suas descobertas. Uma boa maneira de fazer isso é com tabelas, quadros, gráficos, desenhos, diagramas, mapas e figuras geradas pela análise. 
Os elementos citados pelos autores têm o objetivo central de organizar os dados, facilitando a compreensão do relatório de pesquisa, com todas as informações correlacionadas e claras, seja para o pesquisador ou de quem vier a tomar parte desses resultados.
Lembre-se sempre de que um relatório de pesquisa, com qualidade e compreensão satisfatórias, não pode furtar-se de uma estruturação esclarecedora, que, além da natureza do problema com a sua devida solução, contemple também a metodologia adotada na coleta dos dados e suas análises, os quais foram os recortes de amostragem da população analisada, bem como os testes que comprovam a investigação e a validam, sem deixar de informar as respectivas fontes e referências que delimitaram o desenvolvimento de todo o projeto de pesquisa.
Quanto ao texto, adote um caráter impessoal, mas escrito de forma precisa e com clareza absoluta, evitando incorrer no erro de empregar terminologias que possam ser dúbias ou, então, uma linguagem com difícil compreensão – em suma, uma escrita concisa e direta. 
VIDEOAULA: APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS
Apesar de parecer bastante óbvio, é elementar que, para todo projeto de pesquisa instaurado, aconteça o seu devido resultado, mas como uma solução satisfatória ao que motivou a sua feitura. Em qualquer investigação, o pesquisador apresentará as análises dos dados coletados com as devidas interpretações para fundamentar o seu lançamento conclusivo sobre o estudo.
Videoaula: Apresentação dos resultados das pesquisas
 
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS DADOS
A forma como você irá apresentar o resultado da sua pesquisa está relacionado ao tipo de trabalho, que pode ser em nível acadêmico, científico, teses, monografias ou até um trabalho de cunho profissional. De qualquer forma, todo o levantamento que foi feito precisa estar compilado em um material que tenha uma boa apresentação, devidamente fundamentado e com uma compreensão satisfatória. Sampieri, Collado e Lucio (2013, p. 361), complementam que, independentemente do fim, “os relatórios variam em extensão, pois eles dependem do próprio estudo e das normas institucionais, embora hoje a tendência seja incluir apenas os elementos e conteúdos realmente necessários.”
Alguns itens são comuns para exposição de relatórios de pesquisa, tais como: capa, folha de rosto, sumário, resumo, corpo da pesquisa, referências e anexos. Especificamente no corpo da pesquisa, você deve apresentar: 
Introdução: inclui os antecedentes, a formulação do problema, o contexto de pesquisa, as variáveis e suas limitações.
Revisão da literatura: resumo dos temas e das descobertas mais importantes no passado, indicando como a pesquisa amplia a literatura atual.
Método: essa parte do relatório descreve como a pesquisa foi realizada e inclui o enfoque, contexto da pesquisa, amostragem, o desenho experimental, e a coleta com análise de dados.
Podemos afirmar que os resultados da pesquisa estão diretamente relacionados com a coleta, análise e tabulação dos dados que foram pesquisados. A forma de apresentação desses dados pode ser feita por tabelas, com o uso de gráficos, quadros comparativos, ou até diagramas dentre outros formatos que o pesquisador julgar pertinente. Sampieri, Collado e Lucio (2013, p.361) descrevem que
O processo ainda não terminou. Agora temos de comunicar os resultados com um relatório, que pode ter diferentes formatos: um livro, um artigo para uma revista acadêmica, um jornal de divulgação geral, uma apresentação no computador, um documento técnico, uma tese ou dissertação, um DVD, etc. Não importa a maneira, o que temos de fazer é descrever a pesquisa realizada e as descobertas que fizemos. A primeira coisa então é definir o tipo de relatório que precisamos elaborar, e isso depende de alguns itens que devem estar bem claros: as razões pelas quais a pesquisa surgiu; os usuários do estudo; e, o contexto em que deverá ser apresentado.
Segundo Marconi e Lakatos (2017), para a apresentação dos dados, são utilizados cinco procedimentos: a série estatística, a representação escrita, a representação semitabelar, as tabelas (e/ou quadros) e os gráficos.
Série estatística: toda e qualquer coleção de dados referentes a uma mesma ordem de classificação. Os dados de uma série podem caracterizar um fato em observação: tempo, lugar, categoria e intensidade.
Série escrita: consiste em mostrar os dados coletados em forma de texto, sendo a modalidade mais comum em documentos, livros e informações.
Semitabela: empregado quando são incorporadas cifras a um texto, ressaltando-as, de forma a facilitar sua comparação.
Tabela ou quadro: disposição gráfica das séries, de acordo com uma ordem de classificação, tendo como objetivo sintetizar os dados de observação, tornando-os mais compreensivos.
Gráficos: representação dos dados com elementos geométricos que possibilitam uma descrição imediatado fenômeno. Representa uma forma atrativa e expressiva, uma vez que facilita a visão do conjunto com apenas uma olhada e possibilita visualizar o dado abstrato com facilidade.
Figura 1 | Relatório de pesquisa
VIDEOAULA: FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS DADOS
Pesquisa realizada, mas, acima de tudo, dados interpretados, cabe ao pesquisador apresentá-los como prova da solução da pesquisa. As formas de compilar essas informações podem ser diversas, mas cabe a escolha daquela que possibilite a melhor compreensão na apresentação das informações. Pode se dar por tabelas, gráficos, textos, etc.
Videoaula: Formas de apresentação dos dados
 
ESTUDO DE CASO
Você faz parte de um grupo de pesquisa formado a partir de uma necessidade específica de um cliente, que, ao desenvolver uma nova coleção de roupas esportivas para atletas de alta performance da natação, está disposto a entender como funciona o mercado, mas, principalmente, como o consumidor se comporta frente ao constante bombardeio de informações recebidas pelas distintas mídias de comunicação. A pesquisa deve ser pautada pela análise de como o consumidor recebe as informações dos produtos, e qual o formato de publicidade mais eficaz no convencimento e indução à compra.
A indagação que fica, então, é como você poderia conduzir essa pesquisa e, posteriormente, apresentar os resultados?
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
O primeiro passo é definir qual será a unidade de análise (indivíduos, organizações, periódicos, comunidades, situações, eventos, etc.). No nosso caso, a unidade é o indivíduo, ou seja, o atleta de alta performance, consumidor principal da coleção desenvolvida pelo cliente que nos encomendou a pesquisa.
Uma vez definida a unidade de análise, delimitamos a população, que também está bem objetiva, pois trata-se de atletas da natação. Portanto, nosso recorte será justamente este: indivíduos que praticam esportes de alta performance na natação.
O passo seguinte é a escolha da amostra, que é, basicamente, um subgrupo da população. Tomando, então, a população, que são os indivíduos que praticam esportes de alta performance na natação, delimitaremos as amostras a partir do caráter de setorização das competições: os gêneros masculino e feminino como subclasses.
Definida a amostra, agora vamos coletar os dados necessários para fundamentar a pesquisa. Você pode criar um questionário para entrevistar os atletas masculinos e as atletas femininas, com a indagação central: “Como você é influenciado para a escolha do vestuário utilizado em seu esporte?”
Desmembrando a pergunta central, você pode criar outras para entender melhor o comportamento do consumidor, como, por exemplo:
Como você fica sabendo das novas coleções?
Você usa alguma mídia para conhecer os produtos?
Qual mídia de publicidade que mais te influenciaria na sua decisão de compra?
Após a coleta dos dados, você pode dividir a amostragem entre os dois gêneros e tabular os resultados obtidos. Essa tabulação pode ser feita por tabelas, quadros, gráficos ou até de forma escrita. É sempre aconselhável optar pela forma que melhor ilustrar o que foi coletado.
Em relação à montagem do relatório final da pesquisa, siga os seguintes itens:
Capa e Folha de rosto.
Sumário.
Resumo executivo (resultados mais relevantes e quase todos apresentados graficamente).
Método utilizado na pesquisa (que foi a pesquisa estatística por amostragem).
Resultados (obtidos através das tabulações realizadas).
Conclusões (sua interpretação a partir dos resultados).
Apêndices.
Resolução do Estudo de Caso
 
Saiba mais
Deixaremos dois vídeos de um mesmo canal, mas com abordagens específicas, para complementar os seus estudos.
1. Aqui, você verá os principais tipos de amostragens estatísticas, probabilísticas e não probabilísticas.
PROFESSOR GURU. #02 – Tipos de amostragens – Introdução à Estatística. YouTube, 2017. 
2. Neste vídeo, você poderá observar alguns conceitos e exemplificações sobre amostragem e população. Estatística, amostra, e a diferença entre população estatística e população geográfica. 
PROFESSOR GURU. #01 – População e Amostra – Introdução à Estatística. YouTube, 2017. 
Aula 3
DESENVOLVIMENTO
Uma vez definido o tema da pesquisa, bem como as suas etapas iniciais, o pesquisador deve delimitar as atividades para encontrar, obter e analisar a literatura existente que seja apropriada para poder extrair informações que sirvam para construir o seu marco teórico.
46 minutos
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Uma vez definido o tema da pesquisa, bem como as suas etapas iniciais, o pesquisador deve delimitar as atividades para encontrar, obter e analisar a literatura existente que seja apropriada para poder extrair informações que sirvam para construir o seu marco teórico. Essas referências consubstanciam e direcionam os estudos da pesquisa.
Como toda produção feita com a pesquisa em si necessita de divulgação, veremos também alguns conceitos referentes à apresentação e informação textual, pois a maior dificuldade de um pesquisador não está em escrever muito, mas “dizer tudo” com um texto sucinto e objetivo.
Igualmente, a revisão constante de todo o trabalho ainda na fase de produção é necessária e pode-se dar a qualquer momento dentro de cada fase, sendo aconselhável a procura por possíveis equívocos e consertos, que elevam a qualidade do trabalho.
A figura a seguir ilustra esse processo:
Figura 1 | Desenvolvimento de pesquisa
Fonte: Pexels; elaborada pelo autor.
Preparado para aprender sobre essa temática? Vamos iniciar!
DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
A construção do marco teórico acontece em um processo de imersão nos conhecimentos que já existem, devidamente comprovados, e que estejam alinhados com a sua prévia formulação do problema. Em suma, trata-se do estabelecimento de um produto que é parte do relatório de pesquisa.
O desenvolvimento teórico tem como funções primordiais:
Dirige metodicamente o estudo da pesquisa.
Serve como meio de antever possíveis equívocos ou desvios de rota.
Amplia a visão do pesquisador em relação ao tema proposto.
Inspira novos ou possíveis estudos.
Tomando por base o problema, auxilia a formular possíveis hipóteses.
Fundamenta e possibilita a construção do marco de referências.
Segundo Sampieri, Collado e Lucio (2013), normalmente temos duas etapas envolvidas no desenvolvimento teórico, a primeira consiste na revisão analítica da literatura correspondente; e a segunda seria a construção do marco teórico, que pode vir a implicar a adoção de uma teoria.
A revisão da literatura implica detectar, consultar e obter a bibliografia (referências) e outros materiais úteis para os propósitos do estudo, dos quais temos de extrair e recompilar a informação relevante e necessária para delimitar nosso problema de pesquisa. Essa revisão deve ser seletiva, porque todo ano em diversas partes do mundo são publicados milhares de artigos em revistas acadêmicas, periódicos, livros e outros tipos de materiais nas diferentes áreas do conhecimento.
(SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2013, p. 76)
A coleta de referências, ou seja, as fontes primárias, determina a revisão da literatura e necessita que o pesquisador esteja familiarizado com o estudo e sua abrangência temática. Em relação às fontes, podem ser variadas, tais como: banco de informações, bibliotecas, cinematecas, artigos publicados, teses, etc.
Sampieri, Collado e Lucio (2013) apontam que seria recomendável iniciar a revisão da literatura consultando um ou vários especialistas no tema e após vasculhar via internet algumas fontes primárias, em centros ou sistemas de informação e bases de referências e dados. Você pode usar palavras-chave, marcadores ou termos de busca característicos ao problema de estudo e retirados da ideia ou do tema e também a partir da formulação do problema. 
Em relação ao marco teórico, sua importância é notada antes e depois da coleta de dados. Por exemplo, antes de coletarmos as informações, ele possibilita entender mais sobre a origem e o alcance do problema formulado, e após termos os dados coletados, serve para compreendermos o queé semelhante ou não, comparando o conhecimento existente com os nossos apontamentos.
Ao construirmos o marco teórico devemos nos centrar em nosso problema de pesquisa sem divagar em outros temas alheios ao estudo. Um bom marco teórico não é aquele que contém muitas páginas, mas que aborda com profundidade apenas os aspectos relacionados com o problema e que une de maneira lógica e coerente os conceitos e as proposições existentes em estudos anteriores.
(SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2013, p. 87)
Assim que você extraiu as informações pertinentes, com as referências que se alinham ao seu problema de pesquisa, já pode iniciar a elaboração do marco teórico, procedendo com a redação do seu conteúdo, tecendo parágrafos e citando as referências de maneira apropriada. Tenha em mente que a sua clareza e estruturação dependem da seleção de termos adequados, relacionados com uma formulação focada no tema da pesquisa.
VIDEOAULA: DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
Você deve ter em mente que o desenvolvimento da busca referencial teórica é um processo metódico e um dos produtos que compõem o seu relatório de pesquisa. Além da sua utilidade para entendermos o conhecimento já comprovado, ela nos proporciona criar ideias novas e úteis para solucionar o nosso problema.
Videoaula: Desenvolvimento teórico
 
CONCEITOS, APRESENTAÇÃO E INFORMAÇÃO TEXTUAL
Precisamos desde já delimitar que o resultado de uma pesquisa é o seu relatório, que por sua vez trata-se de uma comunicação científica, devendo ser necessariamente escrita e, para tanto, precisa ser compreensível a qualquer pesquisador, ou seja, muito bem redigida. Você deve ser competente no processo de escrita da pesquisa, pois expõe as suas análises e também suas reflexões sobre o estudo.
O desafio da escrita é uma das barreiras ao pesquisador principiante. Isto é cada vez mais desafiador considerando a predominância da “redação” confusa e truncada das redes sociais e dos ambientes digitais. Há muita interação em quantidade, com frequência, porém de forma superficial (pouco intensa em conteúdo) e de qualidade bastante duvidosa do ponto de vista da técnica e do estilo de redação. A ideia é mais de teclar alguns poucos caracteres do que redigir na concepção da palavra.
(SORDI, 2013, p. 63)
Outro fator que deve ser observado para que a informação textual seja satisfatória e condizente com a produção de um relatório de pesquisa, artigos, teses, monografias, enfim, nas publicações de cunho científico, são os erros atrelados aos vícios de linguagem que desenvolvemos em nossa comunicação informal cotidiana, que não podem, sob hipótese alguma, aparecer em suas redações de textos acadêmicos. 
Sordi (2013) nos elucida que diferente do que às vezes pensamos, a norma culta da linguagem que deve ser empregada na comunicação científica necessita de uma redação simples, que seja objetiva e também direta, de forma que todos os possíveis interessados no assunto possam compreender, portanto, o uso de termos que dificultam o entendimento comum deve ser sempre evitado.
Reforçando outro quesito: um relatório deve apresentar os resultados encontrados com total imparcialidade, o enfoque do texto deve ser todo no tema que pesquisamos e a redação dele deverá ser feita na terceira pessoa do singular.
A máxima é: não importa quem fez, não é isso que se procura em um texto cientifico, mas sim clareza, integridade, objetividade do avanço científico e do método empregado. A redação na terceira pessoa do singular dá a neutralidade necessária – exemplos: observa-se, identificou-se, codificou-se. Não importa quem desenvolveu essas ações, o importante é saber que elas foram realizadas e a forma e a sequência como foram conduzidas, além das demais informações operacionais necessárias para compreensão e replicação do método de pesquisa quando necessário.
(SORDI, 2013, p. 73)
Cuide para não empregar vernáculos, ou seja, o vocabulário popular, pois na redação científica os textos devem ser restritos e objetivos, respeitando a significação literal da palavra como consta no dicionário, ou seja, o sentido denotativo da palavra. Isso significa que expressões conotativas, de fundo poético, ou até metáforas e hipérboles são estritamente descartáveis. 
Cuide sempre com as redundâncias, quando a mesma informação aparece com palavras diferentes em uma mesma frase, como no exemplo: “os atuais consórcios detêm o direito de exploração, por determinação de decreto municipal, que garante a exploração e permite a eles [...]” (SORDI, 2013, p. 70).
Uma última dica é desenvolver a escrita constantemente, pois é uma atividade repetitiva, de aprimoramento contínuo. Portanto, não hesite em reescrever e aprimorar seus textos, até que você considere uma versão realmente definitiva. Segundo Grant e Pollock (2011), a atividade de escrita do texto científico é repetitiva, pesquisadores-autores de artigos premiados se valem desse procedimento de escrever e reescrever seus parágrafos constantemente e alguns entrevistados revelaram fazer isso em uma média de 10 vezes ou mais.
VIDEOAULA: CONCEITOS, APRESENTAÇÃO E INFORMAÇÃO TEXTUAL
O processo de escrita está intrinsecamente associado com um procedimento de análise e reflexão. Um dos maiores erros no processo da redação dos relatórios de pesquisa liga-se com o emprego de expressões e vocábulos de cunho vernacular, além dos erros gramaticais. No vídeo, pontuamos alguns desses equívocos recorrentes e oferecemos algumas dicas para uma escrita satisfatória.
Videoaula: Conceitos, apresentação e informação textual
 
ERROS E ACERTOS
O projeto de pesquisa pode a todo momento, durante a sua construção, sofrer alterações, com o objetivo de detectar possíveis equívocos e também potencializar os acertos ao longo do processo. É extremamente aconselhável que você revise cada capítulo e seus pormenores, com um senso crítico e assertivo, buscando sempre aprimorar todos os aspectos, sejam técnicos ou em relação à redação. Leia, releia, refaça se necessário, leia novamente!
Assimile
Os trabalhos científicos, termo genérico para todo tipo de produção, seja acadêmico ou profissional, devem ser sempre elaborados com as normas aplicáveis e com o propósito a que se destinaram, pois como nos elucidam Marconi et al. (2018, p. 246), também devem “ser inéditos ou originais e não só contribuir para a ampliação de conhecimentos ou a compreensão de certos problemas, mas também servir de modelo ou oferecer subsídios para outros trabalhos”.
A primeira análise de observação deve se direcionar para a composição do relatório, verificando se a estrutura básica foi respeitada, basicamente como um esquema linear da exposição de tudo que foi coletado, estudado e apresentado como conclusão do estudo. “Ao se desenvolver o esquema, deve-se conciliar um plano cronológico com o lógico, ciente de que a melhor maneira de relatar é seguir a sequência natural da pesquisa efetuada” (SALOMON, 1999, p. 238).
Comece pelo título, verifique se ele retrata o assunto da pesquisa de forma concisa e objetiva, sendo preferencialmente curto e objetivo. Importante: o título não é uma frase, então não tem ponto-final, pense nele como um rótulo, uma descrição de algo.
Em relação à introdução, dê atenção especial à formulação do problema. Leia a sua descrição e verifique se realmente tem relevância, com definição clara e se está totalmente alinhado com o objetivo de pesquisa declarado. Se você detectar inconsistências, reescreva para que a sua composição reflita o trabalho realizado e auxilie na compreensão e no planejamento do todo a ser executado.
No seu capítulo da revisão literária e marco teórico, revise todos os pormenores, atentando-se especialmente para:
Os conceitos retratados são atualizados e sintonizados com o tema?
Existe consistência da fundamentação teórica e relação com os resultados da pesquisa?
As suas hipóteses podem ser fundamentadas com a literatura apresentada?
Nos capítulos seguintes, com seus apontamentos, procedimentos, método de trabalho, coleta e análise de dados, leia e analise: o conteúdo é verídicoe inédito? 
Ainda nesses capítulos, revise especialmente:
A amostragem está corretamente dimensionada/calculada com a devida justificação?
A sequência lógica de etapas a serem realizadas e o detalhamento de atividades estão bem definidos?
Estão dispostos todos os instrumentos de apoio à coleta de dados, como questionários, roteiros de entrevistas, bem como a apresentação destes como anexo ou apêndice?
Foram feitas todas as indicações de técnicas analíticas aplicadas na análise dos dados?
Os relatos estabelecem um encadeamento lógico e temporal das atividades, facilmente percebido no cronograma?
A redação e composição dos dados referentes aos resultados esperados de cada etapa estão claras?
Caso você se depare com erros, não hesite em refazer as etapas, ainda que precise coletar novos dados, analisá-los novamente e relatar as conclusões. Lembre-se de que a solução sempre deve responder o problema que foi lançado.
Dê uma atenção especial ao campo das referências, para que todas sigam o mesmo padrão na redação e que contemplem tudo o que foi citado ao longo da pesquisa.
VIDEOAULA: ERROS E ACERTOS
É importante que você compreenda as partes elementares de um relatório e faça uma revisão para comprovar a sequência exigida pelas normas pertinentes. A seguir, cada uma dessas etapas deve apresentar o conteúdo exigido e que de forma compreensível e crível ratifique o propósito da pesquisa. A procura por possíveis erros, os devidos ajustes e a consequente melhoria do trabalho é constante e deve acontecer em todas as etapas.
Videoaula: Erros e acertos
 
ESTUDO DE CASO
Você tem um colega que desenvolveu um trabalho científico e gostaria que você expressasse a sua opinião depois de ler o relatório final, mas que ainda não foi entregue para a comissão avaliadora. Ele pediu que você fosse bastante crítico e não hesitasse em apontar possíveis equívocos quanto à redação dos textos e composição dos elementos teóricos.
Como você conduziria a sua análise e quais seriam os requisitos principais a considerar, bem como as possíveis buscas por erros corriqueiros que pudessem ser corrigidos?
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Todo trabalho científico precisa ser original e livre de qualquer tipo de plágio, portanto a primeira coisa que poderia ser analisada seria a autenticidade dos textos, com o auxílio de softwares que façam a varredura do documento e apontem possíveis incidências de termos copiados de outros trabalhos.
A análise seguinte deveria passar pela conferência se a composição do relatório apresenta a estrutura básica de um trabalho científico, com os elementos exigidos pelas normas pertinentes. Segundo a NBR 10719:2015 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), uma sequência e disposição dos elementos que integram as partes de um relatório seriam:
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Elementos pré-textuais:
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Elementos textuais:
Introdução (obrigatório)
Desenvolvimento (obrigatório)
Considerações finais (obrigatório)
Elementos pós-textuais:
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
Índice [sistemático e/ou onomástico] (opcional)
Formulário de identificação (opcional)
Após, seria importante conferir a redação dos textos, levando sempre em conta que se entende como uma linguagem culta a ser empregada na comunicação científica a redação simples, objetiva e direta, de forma que todos os interessados possam compreender, evitando a erudição, associada a pessoas com vastos conhecimentos. O objetivo de um trabalho científico é que possa ser compreendido pelas pessoas em geral, servindo inclusive para pesquisa de futuros trabalhos, portanto erudição e comunicação científica não combinam.
Ainda levando em conta a redação dos textos, seria conveniente revisar alguns vícios de linguagem e equívocos gramaticais. Assim, recomenda-se:
Eliminar palavras introdutórias desnecessárias. Exemplo: “A partir deste enfoque, foi verificado que o conceito de venda [...]”, reescrito: “Verificou-se que o conceito de venda [...]”.
Não usar vernáculos e metáforas. Exemplo: “Devem ser considerados pecados capitais na venda [...]”, reescrito: “Devem ser considerados problemas centrais na venda [...]”.
Não usar redundâncias. Exemplo: “Os atuais compradores possuem o direito de exploração, por determinação de decreto estadual, que possibilita a exploração e permite a eles [...]”, reescrito: “Os atuais compradores possuem o direito de exploração, por determinação de decreto estadual que permite a eles [...]”.
Não usar circularidade. Exemplo: subir para cima, descer para baixo, entrar para dentro, etc.
Empregar sempre a voz ativa para textos científicos: ela é direta e objetiva, como deve ser a comunicação científica. Sua estrutura é lógica e de fácil entendimento: sujeito + verbo + complementos e/ou adjuntos.
Empregar uma linguagem impessoal, com a redação feita na terceira pessoa do singular, no formato de dissertação. Exemplo: “Para tanto, realizamos um apontamento final do que [...]”, reescrito: “Para tanto, realizou-se um apontamento final do que [...]”.
Não personificar coisas. Exemplo: “[...] passa a ser uma questão de sobrevivência das indústrias [...]”, reescrito: “[...] passa a ser uma questão de competitividade das indústrias [...]”.
• Cortar adjetivos ou advérbios desnecessários. Exemplo: “Uma contribuição muito pequena não cria ações [...]”, reescrito: “Uma contribuição pequena não cria ações [...]”.
Resolução do Estudo de Caso
 
Saiba mais
Para enriquecer seus conhecimentos, confira:
A obra Elaboração de pesquisa científica (SORDI, 2013), que traz um conjunto de informações vitais para a produção de trabalhos científicos, apontando erros corriqueiros e formas de contorná-los, para apresentar uma produção satisfatória. Indica também critérios de leitura e redação científica que auxiliam na construção de um relatório de pesquisa.
O vídeo 8 características de um texto científico de excelência, que apresenta características de um texto científico, atentando para alguns critérios que vão fazer toda diferença na redação do texto do relatório. Aborda também livros que podem auxiliar no entendimento.
Aula 4
CRONOGRAMA E DESENVOLVIMENTO
Para que o seu projeto de pesquisa possa realmente se desenvolver e, além disso, possa estar pronto para o maior objetivo do trabalho, que é a entrega e apresentação dos resultados, uma ferramenta é vital: o cronograma do projeto.
45 minutos
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Para que o seu projeto de pesquisa possa realmente se desenvolver e, além disso, possa estar pronto para o maior objetivo do trabalho, que é a entrega e apresentação dos resultados, uma ferramenta é vital: o cronograma do projeto. Vamos ver a importância e os benefícios de se idealizar previamente o cronograma da pesquisa, dando especial atenção aos aspectos que devem ser considerados para a sua construção.
Após, trataremos especificamente sobre quais são os passos para a montagem do cronograma, observando algumas etapas cruciais, tais como: a delimitação do escopo da pesquisa e o sequenciamento das atividades, com prazos de início e término individualizados.
Finalizaremos com a forma de criação visual e apresentação do cronograma, dando especial atenção ao seu formato interativo, que permite antever falhas e também executar possíveis ajustes para melhora dos prazos.
Vamos iniciar!
COMPREENDER E IDENTIFICAR UM CRONOGRAMA
O processo de pesquisa envolve diversas atividades em distintos momentos e com importância relevante no processo como um todo. Muitas dessas atividades são interligadas, com uma relação de interdependência. Para que o pesquisador não incorra em erros e pule etapas, é importante desenvolver cuidadosamente o planejamento do seu projeto de pesquisa.
É muito frequente encontrarem-se obras de metodologiaque tratam exclusivamente dos aspectos científicos da pesquisa, deixando de lado os aspectos administrativos, tais como tempo e custos. Todavia, por melhor que seja a preparação metodológica, pouca probabilidade de viabilização tem um projeto que não considere esses aspectos. Como qualquer atividade humana, pesquisa implica tempo e dinheiro. E mesmo que a pesquisa não exija financiamento externo, é necessário que o projeto envolva considerações acerca do cronograma e do orçamento da pesquisa. Sem isso, o pesquisador corre o risco de perder o controle do projeto.
(GIL, 2002, p. 155)
Nesse sentido, é importante que você entenda e consiga desenvolver um cronograma para a sua pesquisa, de modo a organizar o seu trabalho do início ao fim do processo.
Se pudéssemos sintetizar objetivamente, um cronograma trata do agendamento das atividades, possibilitando ao pesquisador uma previsão do futuro da pesquisa, como se distribuíssemos o escopo do projeto dentro de um recorte de tempo. Ele é de suma importância quando você trabalha sozinho ou até mais relevante se o trabalho é desenvolvido por uma equipe de forma conjunta. “Isso provoca um efeito psicológico no qual as atividades passam a existir” (CAVALCANTI et al., 2016, p. 72).
Uma vez lançada a prévia do cronograma, ainda que possa vir a ser sujeito de falhas, em virtude de possíveis ajustes no decorrer do trabalho, ele serve também como uma espécie de acordo contratual entre os envolvidos, pois a sua construção delimita a visualização concreta de que o trabalho de todos é fundamental e parte integrante do todo.
E evidentemente que, com base no cronograma, podemos ter algum tipo de controle do progresso do trabalho, mesmo que imperfeito. Um cronograma é um excelente termômetro do projeto: atrasos detectados com frequência nas atividades do projeto indicam que há alguma falha de planejamento, como durações subestimadas, produtividade abaixo do esperado ou desmotivação.
(CAVALCANTI et al., 2016, p. 72)
Cavalcanti (2016) inteligentemente usa uma metáfora para que você possa entender melhor o conceito e a importância de um cronograma, como podemos ver a seguir:
Uma metáfora interessante de um cronograma é o traçado da trajetória de um barco em uma regata. Imagine que um barco deseja partir do ponto A e chegar ao ponto B. Estabelecem-se rotas e tempos para chegada em pontos intermediários. Mesmo que o barco se desvie da rota durante a regata (devido ao mau tempo, por exemplo), é possível tentar voltar à rota original ou até mesmo descobrir um novo caminho. Ainda assim, o navegador precisa de um ponto de referência para comparação de onde está e em quanto tempo deve chegar ao próximo ponto da rota.
(CAVALCANTI et al., 2016, p. 73)
Na definição de um cronograma para o seu projeto de pesquisa, tenha em mente a necessidade de:
Identificar todas as atividades.
Sequenciar essas atividades.
Estimar possíveis recursos e durações.
E, assim, construir o cronograma.
VIDEOAULA: COMPREENDER E IDENTIFICAR UM CRONOGRAMA
É impossível iniciar e finalizar uma pesquisa se não observarmos prazos e entregas. Para que o pesquisador consiga desenvolver o seu projeto de pesquisa, respeitando não só o foco temático, mas também o cumprimento da disponibilização dos resultados, precisa acostumar-se a criar cronogramas de trabalho. É um procedimento inicial, antes mesmo de começar a pesquisa em si.
Videoaula: Compreender e identificar um cronograma
 
CRONOGRAMA E SUAS ETAPAS
Toda e qualquer pesquisa vai se desenvolver através de várias etapas, portanto, faz-se necessário uma previsão do tempo para que, finalizada uma dessas fases, você possa iniciar a seguinte. Contudo, podem acontecer situações nas quais uma etapa acontece concomitantemente a outra ou, então, uma etapa seja pré-requisito para alguma outra específica. Nessas situações, um cronograma possibilita não só a distribuição de todas as etapas, como também a visualização geral do trabalho. Nessa distribuição, o cronograma precisa indicar com clareza os tempos de execução previstos para as diversas fases e os momentos em que estas se interpõem.
É claro que o cronograma de pesquisa corresponde apenas a uma estimativa do tempo. Por uma série de fatores imprevistos, os prazos podem deixar de ser observados. Contudo, à medida que o pesquisador tenha ampla experiência e a organização a que pertence disponha dos recursos necessários, o cronograma elaborado tem grandes chances de ser observado.
(GIL, 2018, p. 156)
Seu primeiro esforço será em identificar e sequenciar as atividades observando as respectivas interdependências. Poderíamos estabelecer algumas observações de dependências entre atividades, tais como: de ordem obrigatória ou de caráter arbitrário.
Obrigatórias ou lógicas: baseiam-se na relação estabelecida por uma necessidade técnica ou regulatória. Por exemplo: a redação do relatório só poderá ser feita após iniciada a pesquisa.
Arbitrárias: baseiam-se no bom senso e nas melhores práticas. Por exemplo, deve-se criar as perguntas de um questionário, alinhadas com o problema estabelecido e amostra de análise identificada.
No desenvolvimento do cronograma, com uma espécie de mapa mental, você pode diagramar as principais etapas e estabelecer como se dará o trabalho em linhas gerais.
Figura 1 | Diagrama
Fonte: elaborada pelo autor.
No exemplo da Figura 1, você pode ver um diagrama com o planejamento de como cada umas das atividades acontece e se relaciona. Por exemplo, a atividade D necessita da execução da atividade A e em sequência da conclusão das atividades B e C concomitantes; enquanto a atividade E independe da D, mas respeita a conclusão da atividade A e C em sequência.
Esse esquema inicial permite não só o entendimento do processo de trabalho, mas também o lançamento do cronograma sequenciado e com uma estimativa de datas.
Uma outra observação que deve ser feita é a possível disposição de pontos de folgas no cronograma. Entende-se por folga o tempo suficientemente aceitável entre etapas, sem que o prazo final do projeto de pesquisa seja adiado. De uma forma geral, as folgas surgem devido às distinções de tempo para a execução das atividades e todas as suas dependências. 
“Há também folgas impostas: atrasos ou antecipações propositais, com base em dependências de datas ou limitações de recursos. As folgas impostas forçam que uma atividade inicie em datas específicas ou após uma duração predeterminada de tempo” (CAVALCANTI et al., 2016, p. 76). Por exemplo, embora uma remeça de questionários já tenha sido enviada e foi estipulada a data de entrega por parte dos entrevistados, pode-se criar uma folga no calendário para receber possíveis respostas fora do prazo exigido e dessa forma ter um maior recorte de análise.
VIDEOAULA: CRONOGRAMA E SUAS ETAPAS
No vídeo, aprendemos de forma mais aprofundada a real importância do cronograma de pesquisa, que vai além da simples distribuição de tarefas ao longo de uma linha de tempo preestabelecida. O cronograma deve ser factível e assim garantir a conclusão do projeto de pesquisa dentro do seu prazo. Além disso, abordamos as principais etapas de desenvolvimento e construção do projeto.
Videoaula: Cronograma e suas etapas
 
APRESENTAÇÃO DO CRONOGRAMA
Ainda tratando do desenvolvimento do cronograma, mas com foco na sua apresentação, você também precisa delimitar possíveis recursos que devam ser alocados para as atividades, pois esse fator igualmente determina a estimativa de duração de cada etapa do projeto já definido.
Na sua apresentação do cronograma, procure identificar com precisão as datas de início e término de cada etapa e do projeto da pesquisa em si. Segundo Cavalcanti et al. (2016), para determinar essas datas, deve-se levar em conta alguns fatores principais:
Revisão do calendário efetivo em relação à disponibilidade dos recursos. Por exemplo, caso sejam pessoas, a disponibilidade do recurso humano, considerando também férias e licenças.
Avaliação e refinamento, se necessário, das estimativas de duração das atividades lançadas.
Calendário geral de trabalho,separando dias úteis, feriados e respectivos horários de trabalho destinados para a produção.
Dependências entre as atividades.
Segundo Gil (2018, p. 155), “convém definir um cronograma que indique com clareza o tempo de execução previsto para as diversas fases, bem como os momentos em que estas se interpõem”.
Algumas formas de apresentação podem ser empregadas seguindo a preferência e aptidão do pesquisador, embora seja fortemente indicado o emprego de ferramentas computacionais específicas para esse propósito. De uma forma geral, o cronograma normalmente é apresentado no formato de um gráfico, que destaca a duração das atividades distribuídas dentro do tempo estipulado.
Um método muito utilizado é o gráfico de Gantt, como vemos na Figura 2. “Esse cronograma, numa representação bastante prática (conhecida como gráfico de Gantt), é constituído por linhas, que indicam as fases da pesquisa, e por colunas, que indicam o tempo previsto” (GIL, 2018, p. 155).
Figura 2 | Exemplo de gráfico de Gantt
Fonte: elaborada pelo autor.
O gráfico de Gantt é um tipo de apresentação que vai além da visualização e distribuição inteligente das tarefas do seu projeto. Por ser de fácil leitura e intuitivo, possibilita também a inserção dos recursos alocados para cada atividade e, dessa forma, você consegue não só acompanhar o andamento estipulado para o projeto de pesquisa, mas também estabelecer possíveis remodelações com ajustes de datas e recursos. Essa interatividade reflete em uma tomada de decisões mais ágil por parte do pesquisador, pois a identificação dos processos que se conectam e possíveis atrasos que venham a incorrer na pesquisa podem ser facilmente detectados e corrigidos.
Se você tiver um cronograma já delimitado para o projeto e detectar possíveis inconsistências, precisa agir rapidamente para remodelá-lo. Segundo Cavalcanti et al. (2016, p. 86), existem duas situações principais que requerem uma remodelagem: “(i) quando o prazo resultante no cronograma é muito longo, em que se tenta uma compressão; (ii) quando a quantidade de recursos necessários para cumprir o prazo não é realista, então deve-se tentar um nivelamento de recursos”. 
Seja crítico e sempre se questione sobre quais são os impactos e/ou riscos envolvidos nas diferentes estratégias de montagem e compressão de cronograma e, acima de tudo, cumpra os prazos estabelecidos.
VIDEOAULA: APRESENTAÇÃO DO CRONOGRAMA
A apresentação do cronograma é de suma importância para o devido acompanhamento do projeto de pesquisa, mas o desafio maior é na sua montagem, para que contemple todas as etapas e para que na prática o andamento do trabalho seja realmente satisfatório. Por isso, no vídeo tratamos mais profundamente sobre o gráfico de Gantt.
Videoaula: Apresentação do cronograma
 
ESTUDO DE CASO
Um cliente de uma empresa multinacional procurou você para iniciar um trabalho de investigação junto aos seus colaboradores e, para tanto, precisa desenvolver uma pesquisa investigativa. A ideia do cliente é verificar quais benefícios os colaboradores da empresa gostariam que fossem incorporados para valorização da classe. Atualmente, a empresa oferece somente plano de saúde e transporte, mas gostaria de estreitar a relação com os seus funcionários oferecendo mais opções, portanto precisa identificar quais são as demandas e preferências dos seus 100.000 funcionários distribuídos em quatro estados diferentes, em vários parques fabris. A restrição é que, independentemente do local, esses benefícios sejam iguais para todas as unidades, e os resultados devem ser apresentados dentro de um prazo máximo de 30 dias corridos.
Como você procederia com o planejamento desse trabalho encomendado?
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Analisando objetivamente a situação, temos um universo ou uma população numerosa, distribuídos em distintos lugares, portanto a coleta deverá ser por amostras. Podemos concluir também que o tema está delimitado: oferecer maiores benefícios aos funcionários. O problema também está claro: quais seriam os benefícios da preferência dos funcionários?
Você teria então que traçar objetivos, identificar necessidades, enfim, conduzir uma pesquisa investigativa, mas primeiramente deve planejar o trabalho, através de um cronograma de trabalho.
Esse trabalho é muito semelhante com qualquer outro projeto de pesquisa e, como uma pesquisa se desenvolve em várias etapas, sempre é aconselhável realizar a previsão do tempo necessário para se passar de uma fase para outra, já que nesse caso específico você tem o prazo de 30 dias corridos. Esse prazo já lhe condiciona a ignorar sábados, domingos ou possíveis feriados que ocorram nos quatro estados brasileiros. 
Portanto, convém que você, antes de mais nada, defina um cronograma que indique com clareza o tempo de execução previsto para as diversas fases e também as que possivelmente venham a ocorrer em momentos concomitantes. Esse cronograma, numa representação bastante prática, pode ser concebido por meio do gráfico de Gantt, que é constituído por linhas, que indicariam as fases da pesquisa, e por colunas, que indicariam o tempo previsto.
Comece delimitando as etapas necessárias para o trabalho, que deveriam contemplar:
Conceituação e especificação de objetivos.
Operacionalização dos conceitos.
Criação do tipo de questionário.
Realização de uma testagem do questionário.
Definição e seleção da amostragem.
Digitalização ou impressão dos questionários.
Escolha e definição dos recursos humanos: pesquisadores.
Criação de um treinamento para os pesquisadores.
Trabalho de campo para a devida coleta dos dados.
Análise e interpretação dos dados.
Redação do relatório da pesquisa.
Fica evidente que pelo prazo enxuto e pela peculiaridade de serem vários parques fabris em distintos estados, você terá que chefiar uma equipe de pesquisadores e conduzir o trabalho em nível gerencial.
Observando as etapas descritas, podemos ganhar tempo sobrepondo algumas delas, já que não são interligadas, ou seja, não precisam ser iniciadas em sequência a partir da anterior já concluída. Perceba que a etapa 5 (seleção de amostra) pode iniciar independente da etapa 4 (pré-teste do questionário). Da mesma forma, a etapa 7 (seleção dos pesquisadores) pode ser concomitante às etapas 2 (operacionalização dos conceitos) e 3 (elaboração do questionário).
As demais etapas necessariamente estão interligadas e com interdependência. Basta então montar o cronograma observando essas particularidades. Veja a seguir um exemplo de montagem, distribuindo as etapas descritas, respeitando o prazo de 30 dias.
Figura 3 | Exemplo de cronograma
Fonte: elaborada pelo autor.
Resolução do Estudo de Caso
 
Saiba mais
Como vimos em nossos estudos, o planejamento do cronograma é vital para conduzir e viabilizar um projeto de pesquisa. Para a criação do cronograma, uma ferramenta muito útil é o gráfico de Gantt, portanto deixamos a indicação do vídeo a seguir, com um verdadeiro tutorial para criação:
GRÁFICO de GANTT no Excel (Passo a Passo). [S. l.: s. n], 2020. 1 vídeo (21 min.). Publicado pelo canal Hashtag Treinamentos.
Como vimos em nossos estudos, o planejamento do cronograma é vital para conduzir e viabilizar um projeto de pesquisa. Para a criação do cronograma, uma ferramenta muito útil é o gráfico de Gantt, portanto deixamos a indicação do vídeo a seguir, com um verdadeiro tutorial para criação:
PROJETO de pesquisa – cronograma. [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (7 min.). Publicado pelo canal Jesiane Marins.
REFERÊNCIAS
5 minutos
Aula 1
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Aula 4
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