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Semiologia ortopédica II MARCHA E COLUNA VERTEBRAL Lesão da raiz S1 – paciente não consegue andar na ponta do pé. Lesão da raiz L4/L5 – paciente não consegue andar apoiando somente no calcanhar. Índice de Schober: avalia a flexibilidade da coluna vertebral – realizar marcação no bordo superior do sacro (covinhas de vênus/apollo) e separar uma distância de 10 cm acima dessa marcação. Instruir o paciente a inclinar-se para frente sem flexionar os joelhos. O normal é a distância entre as duas marcações alongar-se para 14 ou 15 cm. A flexibilidade reduzida pode indicar Espondilite Anquilosante. COLUNA LOMBAR Paciente com hérnia discal e quadro doloroso realiza cirurgia, mas permanece com dor? Trata- se de uma hérnia extrusa. Sinal de Brudzinski: sinal meningorradicular. Avaliação de Kernig: hiperextensão – paciente sente dor, indicando quadro meníngeo infeccioso. Manobra de Lasegue: quadro muscular – (dor no ciático) paciente deitado, com a perna esticada, levanta-se a perna em 35º-45º e ele sentirá dor no trajeto da raiz até 45 graus, se a dor for difusa não confere a manobra, acima de 45º a dor pode ser falta de alongamento. O reforço da manobra consiste em abaixar a perna e realizar a dorsiflexão passiva do pé – paciente sentir dor indica comprometimento lombar (lombociatalgia). - Sinal de Bragard: manobra de Lasegue com reforço por flexão do pé. - Sinal de Sigard: manobra de Lasegue com reforço por flexão do hálux. QUADRIL Flexão em decúbito dorsal – observar reação do paciente para ele não mascarar a dor. Extensão: paciente no limite da maca – declinar- se a perna; ou paciente em decúbito ventral – eleva-se a perna. Rotação externa: calcanhar para dentro. Rotação interna: joelho para dentro. Abdução: abre-se as pernas Adução: cruza-se as pernas Pubalgia/Pubeíte: realizar compressão lateral em ambos os lados na direção mediana; ou compressão na altura lombar com o paciente em decúbito ventral. Teste de Ely: contratura do reto femoral - eleva-se o quadril. Teste positivo ocorre quando o calcanhar não chega a tocar na nádega, a anca do lado testado se eleva da mesa, ou o paciente sente dor ou formigueiro nas costas ou pernas. Manobra de Thomas: avalia o grau de contratura em flexão do quadril (perda da extensão). Manobra de Patrick/Fabere: flexão da coxa sobre o tronco, abdução e rotação do pé. Paciente refere dor em quadril ou em sacroilíacas. Sinal de Trendelenburg: avalia possível fraqueza do glúteo médio – paciente permanece com um pé levantado por mais de 30 seg, quando o teste é positivo há queda do quadril para o lado com o pé elevado. JOELHO Inspeção: observar crepitações e procurar edema articular – quando há edema articular importante no joelho, a patela afunda e retorna sobre o líquido sinovial. Teste do rechaço patelar: empurra-se a patela no sentido posterior com um ou dois dedos. Na presença de grande derrame a patela desce para a tróclea e colide. Manobra de compressão/abaulamento da patela. Tecla rotuliana: para verificar derrame articular - empurra, lateraliza e tecla a patela. Palpação: procurar cisto sinovial – cisto de Baker (oco poplíteo). Síndrome de Osgood-Schlatter: irritação da cartilagem de crescimento pelo tracionamento excessivo do tendão patelar sobre a tuberosidade tibial anterior – tuberosidade fica elevada. Sinal da gaveta anterior e posterior: para verificar rupturas dos ligamentos cruzados anterior e posterior – empurra-se a tíbia para trás (gaveta posterior) ou puxa-se a tíbia para frente (gaveta anterior). Se o ligamento se movimentar é sinal de rompimento. Teste de Lachman: é o sinal da gaveta anterior em 15º de flexão com o pé do paciente fixo (apoiar-se no pé do paciente). Lesão de menisco: observar crepitações. - Teste de Murray: flexão máxima do coxofemoral, fixar uma das mãos no joelho e a outra no tornozelo – realiza-se movimento simultâneos de extensão e flexão enquanto rotaciona-se o pé, tentando pinçar o menisco. TORNOZELO Lesão na bursa é comum. Articulação tíbio-talar: flexão dorsal e ventral do pé. Articulação talocalcânia: inversão e eversão. Lesões de tornozelo podem alterar a mecânica da marcha do paciente. PÉ Inspeção: região interdigital Medição da perna: da espinha ilíaca anterior até o maléolo externo. MMII Teste de Galliaze: verificar se há diferença de comprimento nos membros inferiores. Os joelhos são fletidos e os pés ficam juntos. Se houver encurtamento de um dos membros o joelho ficará mais baixo.
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