Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DESCRIÇÃO A construção dos principais conceitos e das aplicações fundamentais da eletrostática para distribuições discretas de cargas como ponto de partida da moderna teoria eletrodinâmica clássica. PROPÓSITO Compreender os conceitos e as aplicações de carga elétrica, força elétrica, campo elétrico e potencial elétrico para adquirir as habilidades essenciais à teoria eletromagnética, modernamente chamada de eletrodinâmica clássica. PREPARAÇÃO Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos uma calculadora científica. OBJETIVOS MÓDULO 1 Reconhecer a relação entre a carga elétrica e a Lei de Coulomb MÓDULO 2 Identificar o campo elétrico de cargas discretas MÓDULO 3 Calcular o potencial elétrico de cargas discretas INTRODUÇÃO A experiência humana com o universo ocorre por meio do eletromagnetismo. Os fenômenos químicos e biológicos, as forças típicas da mecânica, os princípios elétricos e magnéticos naturais, toda a nossa tecnologia e os meios de observar a natureza. Tudo isso gira em torno do eletromagnetismo. Neste tema, você visitará a eletrostática para distribuições discretas de cargas elétricas: a carga elétrica, a Lei de Coulomb, o campo elétrico e o potencial elétrico. ELETROSTÁTICA E A DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS ELÉTRICAS MÓDULO 1 Reconhecer a relação entre a carga elétrica e a Lei de Coulomb TEORIA ELETRODINÂMICA CLÁSSICA No presente estado de evolução do universo, sabemos que existem quatro interações fundamentais na natureza: forte, eletromagnética, fraca e gravitacional. A despeito de modelos teóricos e de algumas evidências indicando haver algo mais entre o céu e a terra, principalmente quando investigamos os modelos cosmológicos e de partículas fundamentais, são essas quatro interações que temos por fortes fenomenologias, experiências e teorias físicas. Mas e as forças de fricção? E a força normal que nos impede de afundar no chão? E as forças químicas que mantêm moléculas e células? E as tensões e as forças de contato que tanto estudamos em mecânica newtoniana? A resposta é que todas essas forças fazem parte da interação eletromagnética. Não só isso, mas toda a nossa experiência diária, o contato com a natureza e o universo ocorrem por meio da interação eletromagnética. VOCÊ SABIA? Toda a química e a biologia são derivações dessa interação, porque as interações nucleares forte e fraca são de curtíssimo alcance no domínio de escalas das partículas subatômicas. A interação gravitacional é tão pouco intensa que somente grandes massas de corpos cósmicos são capazes de causar efeitos sobre nossa existência. Para termos ideia da diferença de escalas, se a força de ligação entre um elétron e um próton, em um átomo de hidrogênio, tivesse a mesma intensidade da interação gravitacional, esse simples átomo seria maior que nosso universo conhecido. EXEMPLO A repulsão elétrica entre dois elétrons é 1042 vezes maior que sua atração gravitacional. Assim, percebemos a interação gravitacional somente nas vizinhanças das grandes massas da Terra, da Lua, do Sol, das galáxias e de todos os corpos cósmicos muito massivos que admiramos ao vislumbrar o universo. Além disso, a teoria eletromagnética, que chamaremos de teoria eletrodinâmica clássica, é o modelo teórico e fenomenológico mais bem-sucedido que pudemos construir e o conjunto de fenômenos mais bem compreendidos que conhecemos. A teoria foi sendo descoberta ao longo de séculos por inúmeros cientistas e pesquisadores, como: (Fonte: Wikipedia) BENJAMIN FRANKLIN (1706-1790) Político, cientista e inventor americano cujos experimentos mostraram que as nuvens são carregadas de eletricidade e que os raios são, portanto, essencialmente descargas elétricas, o que lhe permitiu a invenção dos para-raios. Seu trabalho sobre eletricidade o levou a formular conceitos como eletricidade negativa e positiva ou condutor elétrico. Fonte: Biografías y Vidas – La Enciclopedia Biográfica en Línea. Tradução livre. (Fonte: Wikipedia) CHARLES AUGUSTIN DE COULOMB (1736-1806) Físico francês que enunciou a Lei de Coulomb, cujo princípio afirma que a força entre duas cargas elétricas é proporcional ao produto dessas cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. As forças de Coulomb são umas das mais importantes envolvidas nas interações entre átomos. Fonte: Biografías y Vidas – La Enciclopedia Biográfica en Línea. Tradução livre. (Fonte: Wikipedia) ANDRÉ-MARIE AMPÈRE (1775-1836) Físico francês que fundou a lei empírica do eletromagnetismo, conhecida como Lei de Ampère, a qual descreve matematicamente a força magnética entre duas correntes elétricas. Fonte: Biografías y Vidas – La Enciclopedia Biográfica en Línea. Tradução livre. (Fonte: Wikipedia) HANS CHRISTIAN OERSTED (1777-1851) Físico e químico dinamarquês que descobriu a ação magnética de correntes elétricas. Com base em uma série de experimentos, ele estabeleceu a conexão entre os fenômenos elétricos e magnéticos. Fonte: Biografías y Vidas – La Enciclopedia Biográfica en Línea. Tradução livre. (Fonte: Wikipedia) MICHAEL FARADAY (1791-1867) Cientista britânico, um dos físicos mais proeminentes do século XIX, que descreveu matematicamente a lei que governa a produção de eletricidade por um ímã através da dinâmica de campos magnéticos sobre circuitos ou enrolamentos de condutores. Ele também realizou vários experimentos eletroquímicos que lhe permitiram relacionar diretamente a matéria com a eletricidade. Fonte: Biografías y Vidas – La Enciclopedia Biográfica en Línea. Tradução livre. (Fonte: Wikipedia) HENDRIK LORENTZ (1853-1928) Físico holandês cujo trabalho afirma que os fenômenos da eletricidade se devem a movimentos de partículas elétricas elementares por ele chamadas de elétrons. Em sua teoria, a matéria aparece como um complexo de átomos formado por elétrons negativos. Logo depois, com efeito, afirmou-se que o átomo é composto por elétrons que viajam por órbitas elípticas em torno do núcleo. A força de interação entre partículas carregadas e de correntes elétricas com campos elétricos e magnéticos leva seu nome (Força de Lorentz), por relevantes contribuições. Fonte: Biografías y Vidas – La Enciclopedia Biográfica en Línea. Tradução livre. Mas foi James Clerk Maxwell que, reunindo todas essas contribuições, compreendeu sua matemática, unificou a eletricidade e o magnetismo, ajustou o que faltava, explicou os fenômenos ópticos e ondulatórios em uma única teoria unificada sobre a qual discutiremos agora. javascript:void(0) (Fonte: Wikipedia) JAMES CLERK MAXWELL (1831-1879) Físico britânico que introduziu o conceito de onda eletromagnética, o qual permite uma descrição matemática adequada da interação entre eletricidade e magnetismo por meio de suas famosas equações, que descrevem e quantificam campos de força. Sua teoria sugeria a possibilidade de geração de ondas eletromagnéticas em laboratório, fato comprovado anos após sua morte, que, mais tarde, marcou o início da era da comunicação rápida a distância. Fonte: Biografías y Vidas – La Enciclopedia Biográfica en Línea. Tradução livre. Após Maxwell, ficou claro que os fenômenos elétricos, magnéticos, ópticos e toda radiação eletromagnética, desde as ondas de rádio e as micro-ondas até as radiações infravermelhas e ultravioletas, os raios-X e os raios gama são manifestações da mesma teoria eletrodinâmica clássica. A CONEXÃO ENTRE LUZ E ELETRICIDADE ESTÁ AGORA ESTABELECIDA [...]. EM CADA CHAMA, EM CADA PARTÍCULA LUMINOSA, NÓS VEMOS UM PROCESSO ELÉTRICO [...]. ASSIM, O DOMÍNIO DA ELETRICIDADE SE ESTENDE POR TODA A NATUREZA E NOS AFETA ATÉ INTIMAMENTE: PERCEBEMOS QUE POSSUÍMOS [...] UM ÓRGÃO ELÉTRICO – O OLHO.” (HERTZ, 1888) A teoria eletromagnética é o modelo de interação entre cargas elétricas, campos elétricos e magnéticos. Na presença desses campos, as cargas experimentam forças. Os campos elétricos variáveis geram campos magnéticos, e os campos magnéticos variáveis geram campos elétricos.Não é possível separá-los. Os campos elétricos e magnéticos são os mediadores da interação entre cargas, mas a teoria também prevê os campos puros, sem fontes. CARGAS ELÉTRICAS Os fenômenos elétricos eram conhecidos há milênios apesar de não compreendidos. Não faz muito tempo, nossos antepassados estavam tentando entender a causa desses fenômenos. Vamos dar um salto histórico e seguir diretamente à pergunta que preocupou as gerações nas ciências: QUAL É A CAUSA DOS FENÔMENOS ELÉTRICOS? O QUE OS PROVOCA? Por fenômenos elétricos, podemos citar uma infinidade de fenômenos em consequência da interação elétrica. Na eletrodinâmica clássica, duas são as interações que compõem a interação eletromagnética: a interação elétrica e a interação magnética. Inicialmente, devemos pensar nos fenômenos elétricos estáticos não dinâmicos e refazer a pergunta: QUAL É A CAUSA DA INTERAÇÃO ELETROSTÁTICA, A CONHECIDA FORÇA DE ATRAÇÃO E REPULSÃO ELETROSTÁTICA? A RESPOSTA OBJETIVA É QUE A CAUSA, A ORIGEM DOS FENÔMENOS ELETROSTÁTICOS SÃO AS CARGAS ELÉTRICAS. ENTÃO, CARGAS ELÉTRICAS SÃO A FONTE DAS INTERAÇÕES ELETROSTÁTICAS. Manteremos nosso foco na causa desses fenômenos eletrostáticos clássicos, isto é, não vamos adentrar, neste tema, no universo quântico da origem desses fenômenos: as cargas elétricas do ponto de vista quântico. Antes, nos situaremos somente nos fenômenos clássicos eletrodinâmicos. Por esse viés, a carga elétrica clássica não precisa de uma explicação de origem microscópica, mesmo porque, na escala de energias e tamanhos dos fenômenos eletrodinâmicos clássicos, da teoria de Maxwell, não existem partículas quânticas. Assim, a carga elétrica é a fonte da interação eletrostática, usualmente presente na matéria, que pode acumular ou ceder cargas elétricas, dando origem à interação eletrostática. EXEMPLO Um material carregado eletricamente ou eletrizado terá um superávit de cargas elétricas negativas, e aquele carregado positivamente terá um déficit de cargas elétricas negativas. Só há uma carga elétrica clássica, negativa por convenção, sendo as cargas positivas a ausência de cargas negativas. Os materiais podem se carregar negativamente, com excesso de cargas elétricas negativas, ou se descarregar, com déficit de cargas negativas, apresentando carga efetiva positiva. Esta compreensão introduz o princípio de conservação da carga. A totalidade das cargas elétricas deve ser conservada nos sistemas físicos clássicos. RESUMINDO Na teoria de Maxwell, observaremos e trataremos das cargas elétricas com dois atributos: cargas atributo negativas e cargas atributo positivas. Atualmente, conhecemos a origem quântica das cargas elétricas, a existência do elétron, mas a origem dessa partícula fundamental não está prevista nos fenômenos clássicos, pois a teoria não atinge escala de energias em que possam ser definidas. No entanto, estão sujeitas às interações eletromagnéticas clássicas também. Apesar de sabermos da existência do elétron, como origem fundamental das cargas elétricas de atributo negativas, a teoria clássica não os prevê. Para isso, temos uma teoria quântica: a eletrodinâmica quântica, na qual os elétrons e pósitrons são corretamente definidos. ELÉTRON O elétron, partícula fundamental da natureza, descoberto por J.J. Thomson em 1897, não foi antecipado teoricamente pela Teoria Eletrodinâmica Clássica de J.C. Maxwell, em 1867, ou seja, 30 anos antes. Na verdade, a Teoria Eletrodinâmica Clássica de Maxwell apresenta a carga elétrica como causa dos fenômenos elétricos, mas não apresenta a partícula fundamental de carga elétrica, pois habitam escalas de energias e distâncias completamente diferentes, apesar de sabermos hoje em dia do que são constituídas as cargas de Maxwell em essência. Para a descrição dinâmica da Teoria do Elétron, como partícula fundamental, temos a Eletrodinâmica Quântica, proposta nos anos 1920, por P. M. Dirac. Esta teoria também antecipou a descoberta posterior de outra partícula fundamental chamada por Dirac de pósitron. Assim, a teoria clássica javascript:void(0) de Maxwell apenas necessita da existência de cargas elétrica como causa de fenômenos, mas não do que são constituídas as cargas elétricas. Essa diferença de escalas de energias físicas costuma provocar incompreensão conceitual muito comum. DICA Na teoria clássica de Maxwell, basta compreendermos que existem cargas elétricas que são, por convenção, negativas. As cargas positivas são efetivamente ausências de cargas negativas. Vale o princípio de conservação da carga. Podemos tratar a teoria com dois atributos de cargas, que são a causa dos fenômenos eletrostáticos. Sabemos, fenomenologicamente, com alta precisão, o valor da carga fundamental eletrônica, e que os materiais se carregam em múltiplos inteiros dessa carga fundamental, mas isso é objeto da teoria quântica. Nas figuras a seguir estão os esquemas dos aparatos experimentais usados por Joseph John Thomson, na descoberta do elétron, e por Robert Andrews Millikan, que mediu a carga fundamental eletrônica: (Fonte: Wikimedia) JOSEPH JOHN THOMSON (1856-1940) javascript:void(0) javascript:void(0) Físico britânico que investigou a natureza dos raios catódicos e mostrou que os campos elétricos podem desviá-los. Em 1897, descobriu uma nova partícula, a qual seria batizada com o nome de elétron, que era cerca de mil vezes mais leve que o hidrogênio. Thomson foi, portanto, o primeiro a identificar partículas subatômicas e chegou a conclusões importantes sobre partículas carregadas negativamente: com o aparelho que construiu, obteve a relação entre a carga elétrica e a massa do elétron. Fonte: Biografías y Vidas – La Enciclopedia Biográfica en Línea. Tradução livre. (Fonte: Wikipedia) ROBERT ANDREWS MILLIKAN (1868-1953) Físico americano cujos trabalhos tinham o objetivo de medir a carga do elétron, bem como estudar o efeito dos campos elétricos e gravitacionais sobre uma gota de água e óleo. Também realizou estudos sobre a absorção de raios-X, o movimento browniano dos gases, o espectro ultravioleta e a natureza dos raios cósmicos, especificando a variação sazonal de sua intensidade com a altitude. Fonte: Biografías y Vidas – La Enciclopedia Biográfica en Línea. Tradução livre. (Fonte: Openstax) Equipamento da experiência do tubo de raios catódicos de Thomson e a descoberta do elétron. (Fonte: Wikipedia) Experimento da gota líquida de Millikan e a medida da carga fundamental eletrônica. Vamos resumir o já que sabemos e definir, agora, as cargas elétricas com base em alguns princípios. CARGAS ELÉTRICAS OCORREM EM DOIS ATRIBUTOS Cargas elétricas são acúmulos ou déficit de cargas eletrônicas fundamentais. Assim, um material carregado positivamente possui um déficit de cargas fundamentais eletrônicas. E um material carregado negativamente possui um superávit de cargas fundamentais eletrônicas. Para os fenômenos da teoria eletrodinâmica, esse mecanismo, de motivação histórica, de atribuição de sinais às cargas, não faz diferença desde que possamos identificar os dois atributos fenomenologicamente diferentes do superávit ou déficit de cargas fundamentais eletrônicas, que foram historicamente chamadas de cargas negativas e positivas, respectivamente, e mantidas por razões operatórias e de convenção. O fato é que cargas elétricas ocorrem em dois atributos, e essas nomenclaturas de cargas positivas e negativas são, atualmente, apenas convencionais, usadas somente para identificar os dois atributos de cargas, não possuindo maior fundamentação física. CARGAS ELÉTRICAS SÃO CONSERVADAS A totalidade de cargas elétricas no universo é constante. Se retirarmos cargas negativas ou positivas de um corpo, essas cargas irão para outro corpo. Dizemos que as cargas se conservam global e localmente. A CARGA ELÉTRICA É QUANTIZADA Todo material carregado eletricamente o será em múltiplos inteiros da carga fundamental eletrônica. Esse fato de origem quântica não tem explicaçãona teoria eletrodinâmica de Maxwell. Essa questão habita o universo das teorias quânticas. CARGAS ELÉTRICAS SÃO A FONTE (CAUSA) DOS CAMPOS E DAS FORÇAS ELÉTRICAS ESTÁTICAS Ao “gerarem” campos eletrostáticos, as cargas elétricas estáticas informam o universo vizinho de sua existência. Do ponto de vista quântico, são partículas de luz (fótons) que constituem os campos, bem como percorrem o espaço disponível até excitarem outras cargas e induzirem forças elétricas de Coulomb a distância. LEI DE COULOMB A interação eletrostática é a força de interação entre duas cargas elétricas estacionárias. É um fenômeno da natureza. Cargas eletrostáticas interagem segundo uma lei vetorial de força, proporcional ao produto das cargas, inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa essas cargas, agindo na mesma direção da linha de ação entre as cargas, com sentido atrativo, se as cargas tiverem atributos opostos, de acordo com a convenção, positiva e negativa, ou sentido repulsivo, se as cargas tiverem o mesmo atributo, positiva e positiva ou negativa e negativa. SAIBA MAIS A Lei de Coulomb foi obtida por Charles Augustin de Coulomb, em 1783, modelando o fenômeno diretamente da experimentação. É fundamental que você perceba que a Lei de Coulomb das interações eletrostáticas é uma lei vetorial, e assim deve ser tratada. (Fonte: Wikipedia) Forças são objetos vetoriais, e suas magnitudes são somente parte da informação sobre uma força, que chamamos de módulo ou magnitude da força. Então, para representar matematicamente uma força, precisamos, além de seu módulo, descrever sua direção e sua orientação (sentido). Vamos entender, agora, como se relaciona a Lei de Coulomb com as cargas elétricas, a existência da força eletrostática entre cargas elétricas. Considere duas cargas elétricas estáticas (q1 e q2). A força de Coulomb entre elas será: A força de Coulomb atua na direção da linha de ação entre as cargas sobre cada carga. Assim, a carga q2 experimenta uma força , da esquerda para a direita, na direção de , e a carga q1 experimenta uma força , da direita para a esquerda, na mesma direção de . DICA → F 1,2 → r 1,2 → F 2,1 → r 1,2 Essas duas forças terão o mesmo módulo e a mesma direção, mas sentidos opostos. Se calcularmos uma, saberemos a outra. Se tivermos uma distribuição discreta de cargas elétricas (qi ) e uma carga de prova (Q0), poderemos utilizar o princípio da superposição, que estabelece que a interação elétrica entre duas cargas não é afetada pela presença das outras cargas. Assim, podemos calcular a força de Coulomb entre cada carga fonte (qi ) e a carga de prova (Q0), somando todas as contribuições de forças ao final: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal RELEMBRANDO Para cada duas dessas cargas, o vetor deslocamento relativo entre elas ( ) será, em princípio, diferente. Logo, temos: → F R = → F 1 + → F 2 + → F 3 + … → r i, 0 (Fonte: o Autor) A permissividade do vácuo é: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal E a constante de Coulomb no vácuo é: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal DEMONSTRAÇÃO Sejam duas cargas elétricas (+q e –q), que estão posicionadas sobre o eixo x, de um sistema coordenado xy, nas posições –a e +a, respectivamente. Obteremos a força elétrica de Coulomb resultante ( ) experimentada por uma carga de prova (Q) em um ponto qualquer do eixo y. RESOLUÇÃO Vamos aos cálculos: ϵ0 = 8,85. 10 −12 C 2 N .m2 k = = 8,99. 1091 4π ϵ0 N .m2 C 2 → F R → F 1 = k r̂1 qQ ∣ ∣ → r 1∣∣ 2 → r 1 = aî + y ȷ̂ ∣ ∣ → r 1 ∣ ∣ = √a 2 + y2 r̂1 = = → r 1 ∣ ∣ → r 1∣∣ aı̂ +y ȷ̂ √a2+y2 → F 1 = k ⋅[ ] qQ (a2+y2) aı̂ +y ȷ̂ (a2+y2)1/2 → F 1 = k [aı̂ + y ȷ̂] qQ (a2+y2)3/2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal (Fonte: o Autor) Assim, aqui, só terá componente horizontal. Como a segunda carga tem atributo negativo, a força sobre Q será atrativa. Logo: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÃO NA MASSA → F 2 = −k r̂2 qQ ∣ ∣ → r 2 ∣ ∣ 2 → r 2 = −aı̂ + y ȷ̂ ∣ ∣ → r 2 ∣ ∣ = √a 2 + y2 r̂2 = = → r 2 ∣ ∣ → r 2 ∣ ∣ −aı̂ +yĵ √a2+y2 → F 2 = −k [ ] qQ (a2+y2) −aı̂ +y ȷ̂ √a2+y2 → F 2 = −k [−aı̂ + y ȷ̂] qQ (a2+y2)3/2 → F R → F 2 → F R = → F 1 + → F 2 = k [2aı̂ ] qQ (a2+y2)3/2 1. CONSIDEREMOS O MESMO PROBLEMA ANTERIOR, MAS, AGORA, COM OS SEGUINTES DADOS NUMÉRICOS: ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL LEMBRE-SE DE QUE E . TODAS AS UNIDADES DEVEM SER EXPRESSAS NO SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI), PARA QUE O RESULTADO DA INTENSIDADE DA FORÇA SEJA EM NEWTONS (N). CALCULE A FORÇA RESULTANTE: A) B) C) D) 2. SEJAM DUAS CARGAS ELÉTRICAS IGUAIS (Q E Q), POSICIONADAS SOBRE O EIXO X, DE UM SISTEMA COORDENADO XY, NAS POSIÇÕES –A E +A, RESPECTIVAMENTE. O CÁLCULO DA FORÇA ELÉTRICA DE COULOMB RESULTANTE ( ), EXPERIMENTADA POR UMA CARGA DE PROVA (Q), EM UM PONTO QUALQUER DO EIXO Y, É: A) A) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A) q = 2nC k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 Q = 1nC a = 10cm y = 17,32cm 1nC = 10−9C 1cm = 10−2m −→ FR = 4,5N î −→ FR = 4,5 . 10 −7N î −→ FR = 4,5 . 10 −7N −→ FR = 4,5 . 10 −7Nĵ → F R −→ FR = k [2y] î qQ (a2+y2)3/2 B) B) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal B) C) C) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal C) D) D) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal D) 3. UMA CARGA POSITIVA, , FOI POSICIONADA NA ORIGEM DE UM SISTEMA COORDENADO XY. OUTRA CARGA POSITIVA, , FOI POSICIONADA NO PONTO (4,4) DESSE PLANO CARTESIANO. CALCULE O VETOR FORÇA DE COULOMB RESULTANTE SOBRE UMA TERCEIRA CARGA ELÉTRICA NEGATIVA, , LOCALIZADA NO PONTO (2,2), NO MESMO PLANO CARTESIANO. AS UNIDADES DE COMPRIMENTO ESTÃO EM METROS. O RESULTADO DO CÁLCULO É: A) A) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A) B) B) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal −→ FR = k [2y] qQ (a2+y2)3/2 −→ FR = k [2a] î qQ (a2+y2)3/2 −→ FR = k [2y] ĵ qQ (a2+y2)3/2 q1 = 4nC q2 = 12nC q3 = −2nC −→ FR =(12,75 nN) î + (12,75nN)ĵ −→ FR =(12,75 nN)+(12,75nN) B) C) C) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal C) D) D) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal D) 4. (ADAPTADO DE: TIPLER, 2011) EM UM ÁTOMO DE HIDROGÊNIO, O ELÉTRON ESTÁ SEPARADO DO PRÓTON NUCLEAR POR, APROXIMADAMENTE, . CALCULE A RELAÇÃO ENTRE A INTENSIDADE DA FORÇA DE COULOMB ENTRE AS PARTÍCULAS E A INTENSIDADE DA FORÇA DE ATRAÇÃO GRAVITACIONAL ENTRE ELAS. CONSIDERE A CARGA ELETRÔNICA FUNDAMENTAL E A CARGA ELÉTRICA DO PRÓTON . USE . A CONSTANTE DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL DE NEWTON É , E AS MASSAS DO ELÉTRON E DO PRÓTON SÃO, RESPECTIVAMENTE, DADAS POR E , NO SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI). O RESULTADO DO CÁLCULO É: A) B) C) D) −→ FR =(12,75 N) î + (12,75N)ĵ −→ FR =(12,75nN) î r = 5,3. 10−11m e = −1,6. 10−19C ep ≈ 1,6. 10 −19C k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 G = 6,67. 10−11 N .m 2 (Kg)2 me = 9,1. 10 −31Kg mp = 1,67. 10 −27Kg 2,28 × 1039 8,2 × 10−8 3,6 × 10−47 1,0 × 1042 5. UMA CARGA ELÉTRICA Q1 = 6NC ESTÁ SOBRE O EIXO Y EM Y = 3CM, E OUTRA CARGA Q2 = - 6NC ESTÁ SOBRE O EIXO Y EM Y = - 3CM. CONSIDERE A CONSTANTE DE COULOMB NO VÁCUO . CALCULE A FORÇA ELÉTRICA SOBRE UMA CARGA DE PROVA Q0 = 2NC, LOCALIZADA NO EIXO X EM X = 4CM. A) A) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A) B) B) Atenção! Para visualização completa da equação utilizea rolagem horizontal B) C) C) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal C) D) D) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal D) 6. NOS VÉRTICES DE UM TRIÂNGULO EQUILÁTERO DE 3M DE LADO, ESTÃO POSICIONADAS TRÊS CARGAS: E . CONSIDERE . CALCULE A INTENSIDADE DA FORÇA RESULTANTE QUE ATUA EM Q3: A) k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 −→ FR = 4,5N î −→ FR = −5,184 . 10 −5N î −→ FR = −5,184 . 10 −5Nĵ −→ FR = 4,5 . 10 −7Nĵ q1 = q2 = 4,0. 10 −7C q3 = 1,0. 10 −7C k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 A) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A) B) B) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal B) C) C) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal C) D) D) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal D) GABARITO 1. Consideremos o mesmo problema anterior, mas, agora, com os seguintes dados numéricos: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Lembre-se de que e . Todas as unidades devem ser expressas no Sistema Internacional de Unidades (SI), para que o resultado da intensidade da força seja em newtons (N). Calcule a força resultante: ∣ ∣ ∣ −→ F3 ∣ ∣ ∣ = 4,0. 10−5N ∣ ∣ ∣ −→ F3 ∣ ∣ ∣ = 3,87. 10−7N ∣ ∣ ∣ −→ F3 ∣ ∣ ∣ = 6,93. 10−5N ∣ ∣ ∣ −→ F3 ∣ ∣ ∣ = 2,5. 10−7N q = 2nC k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 Q = 1nC a = 10cm y = 17,32cm 1nC = 10−9C 1cm = 10−2m A alternativa "B " está correta. Como já obtivemos o resultado algébrico, vamos utilizá-lo: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Se não tivéssemos a cota de , o resultado seria uma função de , . 2. Sejam duas cargas elétricas iguais (q e q), posicionadas sobre o eixo x, de um sistema coordenado xy, nas posições –a e +a, respectivamente. O cálculo da força elétrica de Coulomb resultante ( ), experimentada por uma carga de prova (Q), em um ponto qualquer do eixo y, é: A alternativa "D " está correta. Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão. SUPERPOSIÇÃO DE FORÇAS 1 3. Uma carga positiva, , foi posicionada na origem de um sistema coordenado xy. Outra carga positiva, , foi posicionada no ponto (4,4) desse plano cartesiano. Calcule o vetor força de Coulomb resultante sobre uma terceira carga elétrica negativa, , −→ FR = k [2aı̂ ] qQ (a2+y2) 3/2 → F R = ⎡ ⎣ 2 ⋅ 10 ⋅ 10−2 ı̂ ⎤ ⎦ (9⋅109)⋅(2⋅10−9)⋅(1⋅10−9) [(10⋅10−2) 2 +(0,1732) 2 ] 3/2 → F R = ⋅ [0,2ı̂ ] 18⋅10−9 [0,01+0,02999] 3/2 → F R = 18⋅10−9 ⋅ 0,2ı̂ 0,00799 → F R = 4,5 ⋅ 10 −7N î y y → F R = → F R(y) → F R q1 = 4nC q2 = 12nC q3 = −2nC localizada no ponto (2,2), no mesmo plano cartesiano. As unidades de comprimento estão em metros. O resultado do cálculo é: A alternativa "A " está correta. Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão. SUPERPOSIÇÃO DE FORÇAS 2 4. (Adaptado de: TIPLER, 2011) Em um átomo de hidrogênio, o elétron está separado do próton nuclear por, aproximadamente, . Calcule a relação entre a intensidade da força de Coulomb entre as partículas e a intensidade da força de atração gravitacional entre elas. Considere a carga eletrônica fundamental e a carga elétrica do próton . Use . A constante da gravitação universal de Newton é , e as massas do elétron e do próton são, respectivamente, dadas por e , no Sistema Internacional de Unidades (SI). O resultado do cálculo é: A alternativa "A " está correta. Como o problema solicita o cálculo das intensidades, temos: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal r = 5,3. 10−11m e = −1,6. 10−19C ep ≈ 1,6. 10 −19C k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 G = 6,67. 10−11 N .m 2 (Kg) 2 me = 9,1. 10−31Kg mp = 1,67. 10−27Kg FCoulomb = = = 8,2 × 10 −8Nke 2 r2 (9×109)(1,6×10−19) 2 (5,3×10−11) 2 FGravitacional = = = 3,6 × 10 −47N Gmemp r2 (6,67×10−11)(9,1×10−31)(1,67×10−27) (5,3×10−11) 2 = ≈ 2,28 × 1039FCoulomb FGravitacional 8,2×10−8 3,6×10−47 Logo, a força de Coulomb é, aproximadamente, 1039 mais intensa que a força gravitacional entre elétron e próton em um átomo de hidrogênio. 5. Uma carga elétrica q1 = 6nC está sobre o eixo y em y = 3cm, e outra carga q2 = - 6nC está sobre o eixo y em y = - 3cm. Considere a constante de Coulomb no vácuo . Calcule a força elétrica sobre uma carga de prova q0 = 2nC, localizada no eixo x em x = 4cm. A alternativa "C " está correta. Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão. DIPOLO ELÉTRICO E FORÇA DE COULOMB 6. Nos vértices de um triângulo equilátero de 3m de lado, estão posicionadas três cargas: e . Considere . Calcule a intensidade da força resultante que atua em q3: A alternativa "C " está correta. Como foi solicitado o cálculo da intensidade da força resultante sobre a carga q3, podemos utilizar a regra do paralelogramo para calcular a força resultante pela Lei dos Cossenos, lembrando que o ângulo formado entre a duas forças sobre q3, devido às cargas q1 e q2, é de 60°. Assim, temos: k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 q1 = q2 = 4,0. 10 −7C q3 = 1,0. 10 −7C k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 → F 3 = → F 1,3 + → F 2,3 → F 1,3 = k ⋅ r̂1,3 q1⋅q3 ∣ ∣ → r 1,3 ∣ ∣ 2 → F 2,3 = k ⋅ r̂2,3 q2⋅q3 ∣ ∣ → r 2,3 ∣ ∣ 2 ∣ ∣ ∣ ∣ → F 1,3 ∣ ∣ ∣ ∣ = = k⋅q1q3 ∣ ∣ → r 1,3 ∣ ∣ 2 (9×109)(4×10−7)(1×10−7) 9 → → Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal TEORIA NA PRÁTICA Uma partícula livre, com massa , foi eletrizada com uma pequena carga e está sob a ação elétrica de outra partícula, porém imóvel, com carga . A partícula q gira em um plano horizontal, sem fricção, em um Movimento Circular Uniforme (MCU), sob a ação da força elétrica devido à carga Q. Determine o valor da velocidade tangencial da partícula em movimento, supondo um raio de curvatura do movimento . Considere todo o sistema no vácuo e . RESOLUÇÃO Para solucionarmos o problema, basta escrevermos a força elétrica e a força centrípeta, que devem ser iguais em módulo para uma trajetória circular em raio constante de um MCU. Assim, obteremos a velocidade tangencial da partícula q. Vamos aos cálculos: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ∣ ∣ ∣ → F 1,3 ∣ ∣ ∣ = 4 × 10−5N = ∣ ∣ ∣ → F 2,3 ∣ ∣ ∣ ∣ ∣ ∣ → F 3 ∣ ∣ ∣ 2 = ∣ ∣ ∣ → F 1,3 ∣ ∣ ∣ 2 + ∣ ∣ ∣ → F 2,3 ∣ ∣ ∣ 2 + 2 ∣ ∣ ∣ → F 1,3 ∣ ∣ ∣ → F 2,3 ∣ ∣ ∣ (cos 60o) ∣ ∣ ∣ −→ F3 ∣ ∣ ∣ 2 = 16 × 10−10 + 16 × 10−10 + 2 × 16 × 10−10( )1 2 = 48 × 10−10 ∣ ∣ ∣ → F 3 ∣ ∣ ∣ = 6,93 × 10−5N m = 1,80. 10−9Kg q = 32. 10−19C Q = −32. 102C R = 1m k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 → F Coulomb = − r̂ kq|Q| r2 → F Centripeta = − r̂ mv2 r = kqQ r2 mv2 r v2 = kqQ mr v2 = (9×109)(32×10−19)(32×102) (1,80×10−9)(1) v2 = 51.200 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. UMA GOTÍCULA DE ÓLEO, COM MASSA , QUE FOI ELETRIZADA COM UMA PEQUENA CARGA , ESTÁ SOB A AÇÃO ELETROSTÁTICA DE OUTRA PARTÍCULA, IMÓVEL, COM CARGA POSITIVA . AMBAS ESTÃO EM UMA MESMA VERTICAL EXATA, MAS A PARTÍCULA ESTÁ APOIADA SOBRE UMA MESA. O SISTEMA TODO SE ENCONTRA NO VÁCUO. CONSIDERE QUE A ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE LOCAL É, EM MÓDULO, , E QUE A CONSTANTE DE COULOMB NO VÁCUO É . COM QUAL DISTÂNCIA VERTICAL ( ) ENTRE AS CARGAS ESSA CIRCUNSTÂNCIA DE EQUILÍBRIO PODERIA SER POSSÍVEL? A) B) C) D) 2. (TIPLER, 2011) TRÊS CARGAS ELÉTRICAS PUNTIFORMES ESTÃO ALINHADAS SOBRE O EIXO . A CARGA ESTÁ NA ORIGEM, ESTÁ EM , E ESTÁ EM , COMO MOSTRA O GRÁFICO A SEGUIR: v = 226,27m/s m = 1,80. 10−9Kg q = 16. 10−19C Q = 16. 10−2C Q ∣ ∣ → g ∣∣= 9,81m/s 2 k = 8,99. 109 N .m 2 C 2 y y = 0,130m y = 0,361m y = 234,6m y = 256,0m x q1 = 25μC q2 = 10μC x = 2m q3 = 25μC x = 3m CONSIDERE . QUAL É A FORÇA RESULTANTE SOBRE A CARGA Q3? A) B) C) D) GABARITO 1. Uma gotícula de óleo,com massa , que foi eletrizada com uma pequena carga , está sob a ação eletrostática de outra partícula, imóvel, com carga positiva . Ambas estão em uma mesma vertical exata, mas a partícula está apoiada sobre uma mesa. O sistema todo se encontra no vácuo. Considere que a aceleração da gravidade local é, em módulo, , e que a constante de Coulomb no vácuo é . Com qual distância vertical ( ) entre as cargas essa circunstância de equilíbrio poderia ser possível? A alternativa "B " está correta. A força peso da gotícula de óleo e a força de Coulomb entre as cargas devem se equilibrar neste problema. Assim, para encontrarmos a distância entre as partículas, seus módulos devem ser iguais. k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 −→ FR = 0,50N î −→ FR = 3,20N î −→ FR = 2,30N î −→ FR = 1,80N ĵ m = 1,80. 10−9Kg q = 16. 10−19C Q = 16. 10−2C Q ∣ ∣ → g ∣∣= 9,81m/s 2 k = 8,99. 109 N .m 2 C 2 y Vamos aos cálculos: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. (TIPLER, 2011) Três cargas elétricas puntiformes estão alinhadas sobre o eixo . A carga está na origem, está em , e está em , como mostra o gráfico a seguir: Considere . Qual é a força resultante sobre a carga q3? A alternativa "C " está correta. Vamos aos cálculos: → P = −mg ȷ̂ → F Coulomb = ȷ̂ KqQ y2 ∣ ∣ ∣ → P ∣ ∣ ∣ = ∣ ∣ ∣ → F Coulomb ∣ ∣ ∣ mg = kqQ y2 (1,8 × 10−9)(9,81)y2 =(8,99 × 109)(16 × 10−19)(16 × 10−2) y2 = 0.13033 y = 0,361m x q1 = 25μC q2 = 10μC x = 2m q3 = 25μC x = 3m k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 → F 1,3 = ı̂ kq1q3 x21,3 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÓDULO 2 Identificar o campo elétrico de cargas discretas CAMPO ELÉTRICO A despeito de sua importância na previsão do cálculo da interação eletrostática, a Lei de Coulomb é uma lei de força fenomenológica, obtida da observação e experimentação do fenômeno e modelada para representá-lo. SAIBA MAIS Em nenhum momento, a Lei de Coulomb explica como o fenômeno ocorre. De outra forma, se ela prevê o surgimento da força eletrostática entre duas cargas posicionadas em pontos espaciais determinados, é certo que se trata de uma lei de ação a distância, ou seja, sem contato. Logo, como é possível que uma carga elétrica saiba, ou melhor, detecte a existência da outra carga elétrica e, então, sobre ela atue a força de Coulomb? Quem transmite a informação da interação eletrostática? → F 2,3 = ı̂ kq2q3 x22,3 → F R = → F 1,3 + → F 2,3 → F 1,3 = ı̂ (9×109)(25×10−6)(20×10−6) 32 → F 2,3 = ı̂ (9×109)(10×10−6)(20×10−6) 12 → F R = 0,5N ı̂ + 1,8N ı̂ → F R = 2,30N ı̂ TODA CARGA ELÉTRICA, NECESSARIAMENTE, É FONTE DE CAMPO MEDIADOR DA INTERAÇÃO ELÉTRICA, QUE CHAMAMOS DE CAMPO ELÉTRICO. O CAMPO ELÉTRICO MEDIA OU TRANSPORTA A INTERAÇÃO ELÉTRICA, OU SEJA, A FORÇA ELÉTRICA DE COULOMB. Todos os materiais carregados eletricamente são emissores e detectores de campo elétrico e somente cargas elétricas podem emitir e detectar campo elétrico. VOCÊ SABIA? Nosso órgão óptico (olho) possui cargas elétricas disponíveis em nossas células fotossensíveis da retina humana, que são excitadas eletricamente na presença de campo elétrico. A luz, composta por radiação eletromagnética, com componente elétrica e magnética, ao atingir a retina de qualquer animal, excita, essencialmente, as cargas nessas células por meio do campo elétrico. Essa excitação elétrica ou vibração é transmitida por canais neurais até nosso cérebro, que decodifica essa informação como imagem. Então, o que enxergamos são campos elétricos. Nossa evolução e de todas as espécies vivas com visão nos permitiu compreender essa radiação elétrica detectada como um de nossos sentidos. RESUMINDO Quem transmite a informação elétrica é o campo elétrico. Por campo, definimos como uma distribuição contínua de certa grandeza em uma região do espaço. O CAMPO ELÉTRICO, PORTANTO, É ESSENCIALMENTE O MEDIADOR DA INTERAÇÃO ELÉTRICA A DISTÂNCIA. ESSA É A INTERPRETAÇÃO MAIS MODERNA. Intrinsecamente, o campo eletromagnético é composto por partículas luminosas que Albert Einstein chamou de fótons. Todas as cargas elétricas emitem seu campo elétrico, que informa à vizinhança que aquela carga existe. (Fonte: Wikipedia) ALBERT EINSTEIN (1879-1955) javascript:void(0) “Físico alemão que explicou as leis que regem o movimento dos corpos e das estrelas, unificando a física terrestre e celeste. Um de seus trabalhos deu uma interpretação do efeito fotoelétrico com base na hipótese de que a luz é composta de quantum individual, mais tarde chamado de fótons. Outros trabalhos lançaram as bases da Teoria da Relatividade – ponto de partida da física moderna.” Fonte: Biografías y Vidas – La Enciclopedia Biográfica en Línea. Tradução livre. Essa é a essência da interação a distância mediada por um mediador de interação a distância, que os físicos de partículas chamam, em uma representação matemática elegante de campos potenciais, de campo de Gauge, campo mediador ou campo de fótons – esta última em uma descrição quântica. Duas cargas elétricas interagem mediadas por um campo elétrico, que transmite a informação elétrica – nesse caso, eletrostática. Mas a teoria eletrodinâmica clássica não prevê fenômenos de partículas fundamentais. Assim, apesar de conhecermos a natureza do campo elétrico, como um campo Fotônico, a teoria de Maxwell não lida com essa escala de energias e tamanhos. A teoria de Einstein do efeito fotoelétrico e a teoria de Paul Dirac do elétron, a Eletrodinâmica Quântica (QED), não pertencem à escala clássica de Maxwell. Do ponto de vista clássico de Maxwell, o campo elétrico é o mediador da interação, no sentido de uma interação ondulatória. (Fonte: Wikipedia) javascript:void(0) PAUL DIRAC (1902-1984) Físico britânico que enunciou as leis que regem o movimento das partículas subatômicas com a ideia revolucionária de uma descrição quântica e relativística desses fenômenos, onde a dinâmica do elétron pode ser descrita por uma equação quântico-relativística quadridimensional, numa extensão da mecânica quântica de Erwin Schrödinger. Conclui-se dessa representação que o elétron deve possuir um grau de liberdade intrínseco (spin eletrônico), estritamente quântico, e também que pode ser encontrado em estados de energia negativa. A esse respeito, Dirac sugeriu que um elétron naquele estado seria equivalente a uma partícula carregada positivamente de vida curta. Posteriormente, sua hipótese se mostrou correta e a nova partícula detectada foi chamada de pósitron, a primeira partícula de anti-matéria detectada após sua descrição teórica prévia. Uma inversão da ordem natural até então. Uma frase famosa de Dirac diz: Se a matemática é elegante e bela, deve satisfazer algum fenômeno da natureza. A partir de Dirac, os modelos teóricos de partículas passaram a anteceder as observações”. O que a teoria eletrodinâmica clássica prevê perfeitamente é que esse fenômeno, da mediação de uma interação por um campo de interação a distância, é relativístico, a despeito de Maxwell ter acreditado na hipótese do éter. RESUMINDO A interação entre duas cargas não se processa instantaneamente. A informação propaga à velocidade limite das informações, à velocidade da luz, exatamente como previsto por Einstein em sua relatividade especial. A grande curiosidade disso é que a teoria de Maxwell e todas as suas interpretações foram propostas por ele em 1867, enquanto a teoria da relatividade especial de Einstein, em 1905, mas a teoria de Maxwell satisfaz os princípios relativísticos de Einstein. ENTÃO, POR QUE NÃO VEMOS O CAMPO ELÉTRICO DE CARGAS ELETROSTÁTICAS COMO A LUZ? A radiação luminosa corresponde a um pequeno intervalo de comprimentos de ondas do espectro eletromagnético. A radiação luminosa é eletromagnética, ou seja, ondulatória, e o campo eletrostático é um campo constante deação a distância. Assim, nossos olhos não foram preparados para detectar essa radiação elétrica constante, ainda que semelhante à luz. Da mesma maneira, não enxergamos radiação na faixa de micro-ondas, das comunicações, nem na faixa de radiofrequência, dos sinais de rádio e TV. Mas podemos detectá-los. O campo eletrostático pode ser visualizado por seus efeitos na matéria. Se colocarmos uma carga pontual ( ) no fundo de um recipiente com óleo fino, e sobre o recipiente, pulverizarmos limalha ou cavaca de ferro, que são pequenas lascas de ferro, verificaremos o surgimento de linhas de campo ou linhas de força, pois o material ferroso decanta ao longo das linhas do campo elétrico. Assim, temos a visualização do campo elétrico e suas linhas de campo, como mostram as figuras a seguir: (Fonte: o Autor) Linhas de campo eletrostático. Convencionamos as linhas de campo elétrico assim: Cargas de atributo positivo Representamos por linhas de campo elétrico repulsivas. Cargas de atributo negativo Q Representamos por linhas de campo elétrico atrativas. (Fonte: o Autor) Convenção da orientação do campo elétrico. E QUANTO ÀS CARGAS ELETROSTÁTICAS? SÃO AS FONTES DE CAMPOS ELETROSTÁTICOS? Sim, as cargas eletrostáticas são fontes dos campos eletrostáticos, emitidos e detectados por distribuições discretas de cargas — objetivo de estudo neste módulo. Na presença de cargas eletrostáticas, a estrutura de campo eletrostático se modifica. Um exemplo clássico é o campo de dipolo elétrico. As figuras a seguir nos auxiliam na compreensão desse fenômeno das linhas de campo elétrico em três situações: (Fonte: o Autor) FIGURA A Esta figura é da distribuição do campo elétrico visualizado indiretamente, pelo depósito da limalha de ferro no fundo do recipiente, indicando haver campo elétrico emitido pela carga . (Fonte: o Autor) FIGURA B Q Denota as linhas de campo elétrico emitidas e recebidas por duas cargas, uma carga positiva e outra negativa. Repare que com cargas opostas, as linhas de campo parecem se abraçar, pois a força elétrica é atrativa nesse caso. (Fonte: o Autor) FIGURA C Denota as linhas de campo elétrico emitidas por duas cargas positivas. As linhas de campo se repelem, pois a força de Coulomb é repulsiva nesse caso. Sempre que detectarmos força elétrica de Coulomb, haverá campo elétrico, que faz a mediação entre as cargas. Então, funciona assim: SE UMA CARGA ELÉTRICA É POSICIONADA, COMO É POSSÍVEL QUE OUTRAS CARGAS NA VIZINHANÇA SOFRAM SUA INTERAÇÃO ELÉTRICA SE NÃO HÁ CONTATO E A FORÇA DE COULOMB É A DISTÂNCIA? A resposta é que essa informação ou mediação é transmitida pelo campo elétrico. Somente se houver campo elétrico, a força de Coulomb poderá atuar ou existir. Mas como identificamos o campo elétrico de cargas elétricas? Vejamos a partir de agora. CAMPO ELETROSTÁTICO DE COULOMB Consideremos uma distribuição discreta de cargas elétricas ( ) com diferentes distâncias ( ) de uma carga de prova . A força resultante sobre será: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Na qual: Permissividade do vácuo: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Constante de Coulomb no vácuo Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim, podemos definir o campo eletrostático ( ) a partir da Lei de Coulomb. Toda carga elétrica fonte será emissora de campo elétrico. Além disso, toda carga elétrica de prova será excitada por campo elétrico, sofrendo a ação da força de Coulomb. q1, q2, q3, q4, … , qn r1, r2, r3, r4, … , rn Q Q → F = → F 1 + → F 2 + → F 3 … = ( r̂1 + r̂2 + r̂3 + …) 1 4πϵ0 q1Q r21 q2Q r22 q3Q r23 = ( + + + …) Q 4πϵ0 q1r̂1 r21 q2r̂2 r22 q3r̂3 r23 → F = Q → E → E (r)≡ n ∑ i=1 r̂ i 1 4πϵ0 qi r2i ϵ0 = 8,85 × 10 −12 C 2 N .m2 k = = 8,99 × 10914πϵ0 N .m2 C 2 → E DEMONSTRAÇÃO Sejam duas cargas elétricas (+q e –q) que estão posicionadas sobre o eixo x, de um sistema coordenado xy, nas posições –a e +a, respectivamente. Vamos obter o campo elétrico de Coulomb resultante ( ) em um ponto qualquer do eixo y. RESOLUÇÃO Neste exemplo, terá somente componente horizontal. Por convenção, o campo elétrico da carga +q ( ) será repulsivo. Como a segunda carga fonte tem atributo negativo (-q), seu campo elétrico ( ) será, por convenção, atrativo. Estas convenções são largamente usadas: cargas positivas têm campo repulsivo, e cargas negativas têm campo atrativo, como nas linhas de campos das figuras a, b e c analisadas anteriormente. (Fonte: o Autor) Vamos aos cálculos: → E R → E R → E 1 → E 2 → E 1 = k r̂1 q ∣ ∣ → r 1∣∣ 2 → r 1 = aî + y ȷ̂ ∣ ∣ → r 1 ∣ ∣ = √a 2 + y2 r̂1 = = → r 1 ∣ ∣ → r 1∣∣ aı̂ +y ȷ̂ √a2+y2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Então, será igual a: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÃO NA MASSA 1. VAMOS CONSIDERAR O MESMO PROBLEMA ANTERIOR, MAS, AGORA, COM OS SEGUINTES DADOS NUMÉRICOS: → E 1 = k ⋅ [ ] q (a2+y2) aı̂ +y ȷ̂ (a2+y2)1/2 → E 1 = k [aı̂ + y ȷ̂] q (a2+y2)3/2 → E 2 = −k r̂2 q ∣ ∣ → r 2 ∣ ∣ 2 → r 2 = −aı̂ + y ȷ̂ ∣ ∣ → r 2 ∣ ∣ = √a 2 + y2 r̂2 = = → r 2 ∣ ∣ → r 2∣∣ −aı̂ +yj √a2+y2 → E 2 = −k [ ] q (a2+y2) −aı̂ +yj √a2+y2 → E 2 = −k [−aı̂ + y ȷ̂] q (a2+y2)3/2 → E R → E R = → E 1 + → E 2 → E R = k [2aı̂ ] q (a2+y2)3/2 q = 2nC k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 a = 10cm y = 17,32cm ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL LEMBRE-SE DE QUE E . TODAS AS UNIDADES DEVEM SER EXPRESSAS NO SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI), PARA QUE O RESULTADO DA INTENSIDADE DO CAMPO ELÉTRICO SEJA EM NEWTONS/COULOMB ( ). O CAMPO ELÉTRICO RESULTANTE É: A) B) C) D) 2. SEJAM DUAS CARGAS ELÉTRICAS IGUAIS (Q E Q), POSICIONADAS SOBRE O EIXO X, DE UM SISTEMA COORDENADO XY, NAS POSIÇÕES –A E +A, RESPECTIVAMENTE. O CAMPO ELÉTRICO DE COULOMB RESULTANTE ( ), EXPERIMENTADO POR UMA CARGA DE PROVA ( ), EM UM PONTO QUALQUER DO EIXO Y, É: A) A) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A) B) B) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal B) C) C) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal C) 1nC = 10−9C 1cm = 10−2m N/C → E R = 450,56Nĵ → E R = 450,56 ĵ N C → E R = 450,56 → E R = 450,56 î N C → E R Q → E R = k [2y]ĵ q (a2+y2)3/2 → E R = k [2y] q (a2+y2)3/2 → E R = k [2a]ĵ qQ (a2+y2)3/2 D) D) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal D) 3. UMA CARGA POSITIVA, , FOI POSICIONADA NA ORIGEM DE UM SISTEMA COORDENADO XY. OUTRA CARGA POSITIVA, , FOI POSICIONADA NO PONTO (4,4) DESSE PLANO CARTESIANO. CALCULE O CAMPO ELETROSTÁTICO RESULTANTE QUE ATUA SOBRE UMA TERCEIRA CARGA ELÉTRICA NEGATIVA, , LOCALIZADA NO PONTO (2,2), NO MESMO PLANO CARTESIANO. AS UNIDADES DE COMPRIMENTO ESTÃO EM METROS. O RESULTADO DO CÁLCULO É: A) A) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A) B) B) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal B) C) C) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal C) D) D) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal → E R = k [2y] î q (a2+y2 ) 3 2 q1 = 4nC q2 = 12nC q3 = −2nC → E R =(12,75N) î + (12,75N)ĵ → E R =(−6,37N/C)+(−6,37N/C) → E R =(−6.37N/C) î + (−6,37N/C)ĵ → E R =(−12,74N/C) D) 4. UMA CARGA ELÉTRICA ESTÁ SOBRE O EIXO Y EM Y = 3CM, E OUTRA CARGA ESTÁ SOBRE O EIXO Y EM Y = - 3CM. CONSIDERE A CONSTANTE DE COULOMB NO VÁCUO . QUAL É O CAMPO ELÉTRICO QUE ATUA SOBRE UMA CARGA DE PROVA , LOCALIZADA NO EIXO X, EM X = 4CM? A) A) Atenção!Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A) B) B) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal B) C) C) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal C) D) D) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal D) 5. UM ELÉTRON É LANÇADO EM UM CAMPO ELÉTRICO UNIFORME DE MÓDULO , COM VELOCIDADE INICIAL, EM MÓDULO, , PERPENDICULAR A ESSE CAMPO. q1 = −6nC q2 = −6nC k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 q0 = 2nC → E R = 4,5N/C î → E R = −5,184. 10 −5N ĵ → E R = −25.920N/C ĵ → E R = 25.920N/C ∣ ∣ ∣ → E ∣ ∣ ∣ = 2.000N/C ∣∣ → v0 ∣ ∣ = 10 6m/s SUPONHA QUE A VELOCIDADE DO ELÉTRON AINDA POSSA SER CONSIDERADA UM PROBLEMA CLÁSSICO. CONSIDERE A CARGA ELÉTRICA ABSOLUTA , A MASSA DO ELÉTRON E O MÓDULO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE . COMPARANDO O PESO DO ELÉTRON À FORÇA ELÉTRICA QUE ATUA SOBRE ELE, CALCULE A RELAÇÃO DO MÓDULO DA FORÇA ELÉTRICA SOBRE O MÓDULO DE SEU PESO, : A) B) C) D) 6. SEJA UMA CARGA DE PROVA , POSICIONADA EM DETERMINADO PONTO DO ESPAÇO, SOB AÇÃO DE UMA FORÇA ELÉTRICA: ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL QUAL É O VETOR CAMPO ELÉTRICO NO PONTO CONSIDERADO? A) A) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A) B) B) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ∣∣e∣∣ = 1,6. 10 −19C me = 9,1. 10 −31Kg ∣ ∣ → g ∣∣= 9,81m/s 2 ∣ ∣ ∣ −−→ Fele. ∣ ∣ ∣ ∣ ∣ ∣ → P ∣ ∣ ∣ 2,8 × 10−14 2,8 × 1013 3,6 × 10−14 3,6 × 1013 Q = 5nC → F elet. =(2. 10 −4 N) î + (4. 10−3 N)ĵ → E R =(4 × 10 4N/C) î + (8 × 105N/C)ĵ → E R =(4 × 103N/C) î + (8 × 104N/C)ĵ B) C) C) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal C) D) D) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal D) GABARITO 1. Vamos considerar o mesmo problema anterior, mas, agora, com os seguintes dados numéricos: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Lembre-se de que e . Todas as unidades devem ser expressas no Sistema Internacional de Unidades (SI), para que o resultado da intensidade do campo elétrico seja em newtons/coulomb ( ). O campo elétrico resultante é: A alternativa "D " está correta. Como já obtivemos o resultado algébrico, vamos utilizá-lo: → E R =(8 × 10 4N/C) î + (4 × 105N/C)ĵ → E R =(4 × 10 4N) î + (8 × 105N)ĵ q = 2nC k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 a = 10cm y = 17,32cm 1nC = 10−9C 1cm = 10−2m N/C → E R = k [2aî] q (a2+y2)3/2 → E R = ⎡ ⎣ 2 ⋅ 10 ⋅ 10−2 ı̂ ⎤ ⎦ (9⋅109)⋅(2⋅10−9) [(10⋅10−2) 2 +(0,1732) 2 ] 3/2 → E R = ⋅ [0,2ı̂ ]18 [0,01+0,02999] 3/2 → Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Se não tivéssemos a cota de , o resultado seria uma função de . 2. Sejam duas cargas elétricas iguais (q e q), posicionadas sobre o eixo x, de um sistema coordenado xy, nas posições –a e +a, respectivamente. O campo elétrico de Coulomb resultante ( ), experimentado por uma carga de prova ( ), em um ponto qualquer do eixo y, é: A alternativa "A " está correta. Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão. SUPERPOSIÇÃO DE CAMPOS 1 3. Uma carga positiva, , foi posicionada na origem de um sistema coordenado xy. Outra carga positiva, , foi posicionada no ponto (4,4) desse plano cartesiano. Calcule o campo eletrostático resultante que atua sobre uma terceira carga elétrica negativa, , localizada no ponto (2,2), no mesmo plano cartesiano. As unidades de comprimento estão em metros. O resultado do cálculo é: A alternativa "C " está correta. Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão. SUPERPOSIÇÃO DE CAMPOS 2 → E R = ı̂ 18⋅0,2 0,00799 → E R = 450,56 î N C y y : → E R = → E R(y) → E R Q q1 = 4nC q2 = 12nC q3 = −2nC 4. Uma carga elétrica está sobre o eixo y em y = 3cm, e outra carga está sobre o eixo y em y = - 3cm. Considere a constante de Coulomb no vácuo . Qual é o campo elétrico que atua sobre uma carga de prova , localizada no eixo x, em x = 4cm? A alternativa "C " está correta. Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão. CAMPO DE DIPOLO ELÉTRICO 5. Um elétron é lançado em um campo elétrico uniforme de módulo , com velocidade inicial, em módulo, , perpendicular a esse campo. Suponha que a velocidade do elétron ainda possa ser considerada um problema clássico. Considere a carga elétrica absoluta , a massa do elétron e o módulo da aceleração da gravidade . Comparando o peso do elétron à força elétrica que atua sobre ele, calcule a relação do módulo da força elétrica sobre o módulo de seu peso, : A alternativa "D " está correta. Vamos aos cálculos: q1 = −6nC q2 = −6nC k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 q0 = 2nC ∣ ∣ ∣ → E ∣ ∣ ∣ = 2.000N/C ∣ ∣ → v0 ∣ ∣ = 10 6m/s ∣∣e∣∣ = 1,6. 10 −19C me = 9,1. 10 −31Kg ∣ ∣ → g ∣∣= 9,81m/s 2 ∣∣ ∣ −−→ Fele. ∣∣ ∣ ∣ ∣ ∣ → P ∣ ∣ ∣ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 6. Seja uma carga de prova , posicionada em determinado ponto do espaço, sob ação de uma força elétrica: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Qual é o vetor campo elétrico no ponto considerado? A alternativa "A " está correta. Vamos aos cálculos: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal TEORIA NA PRÁTICA Considere os antigos tubos de imagem de TV. Um dos elétrons emitidos dentro do tubo possui velocidade inicial, em módulo, , perpendicular a um campo elétrico uniforme de módulo . Qual será a deflexão vertical desse elétron após percorrer 1cm horizontalmente? Suponha que essa velocidade do elétron possa ainda ser considerada como de um problema clássico. Considere a carga elétrica absoluta e a massa do elétron . RESOLUÇÃO Para o elétron percorrer 1cm na horizontal, será necessário um tempo t, tal que, nesse intervalo de tempo, desloque-se na vertical como em um Movimento Uniformemente Variado (MUV), pois sua = = ∣ ∣ ∣ → F ele ∣ ∣ ∣ ∣ ∣ ∣ → P ∣ ∣ ∣ e ∣ ∣ ∣ → E ∣ ∣ ∣ m∣∣ → g ∣∣ (1,6×10−19)⋅(2.000) (9,1×10−31)(9,81) = 3,6 × 1013 Q = 5nC → F elet. =(2. 10 −4 N) î + (4. 10−3 N)ĵ → F elet. = Q → E → E = (2×10−4N)ı̂ +(4×10−3N) ȷ̂ 5×10−9C → E =(4 × 104 )ı̂ +( 8 × 105 ) ȷ̂N C N C ∣ ∣ → v0 ∣ ∣ = 10 6m/s ∣∣ ∣ → E ∣∣ ∣ = 2.000N/C ∣∣e∣∣ = 1,6. 10 −19C me = 9,1. 10 −31Kg aceleração será fornecida pela força elétrica de Coulomb, partindo de velocidade inicial vertical nula. Assim, temos: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. (ADAPTADO DE: TIPLER, 2011) UMA CARGA POSITIVA ( ) ESTÁ NA ORIGEM DE UM SISTEMA COORDENADO, E UMA SEGUNDA CARGA ( ) ESTÁ SOBRE O EIXO EM . OBSERVE: CALCULE O CAMPO ELÉTRICO RESULTANTE EM PONTOS SOBRE O EIXO , NA REGIÃO , ENTRE AS CARGAS, OU SEJA, O CAMPO COMO FUNÇÃO DE , PARA ESSA REGIÃO, RELATIVA ÀS CARGAS. O RESULTADO DO CÁLCULO É: A) t = = = 10−8sΔx v0 10−2m 106m/s Δy = at2 = ⎛ ⎝ ⎞ ⎠ t2 1 2 1 2 ∣∣ ∣e ∣∣ ∣ ∣∣ ∣ → E ∣∣ ∣ me Δy = ( )(10−8) 21 2 1,6×10−19⋅2000 9,1×10−31 Δy = 0 ,01758 m ≡ 1 ,76 cm q1 q2 x x = a x 0 < x < a x A) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A) B) B) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal B) C) C) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal C) D) D) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal D) 2. UMA CARGA POSITIVA ( ) ESTÁ NA ORIGEM DE UM SISTEMA COORDENADO, E UMA SEGUNDA CARGA ( ) ESTÁ SOBRE O EIXO EM . OBSERVE: → E = − î − î kq1 x2 kq2 (x−a)2 → E = î + î kq1 x2 kq2 (x−a ) 2 → E = − kq1 x2 kq2 (x−a)2 → E = î − î kq1 x2 kq2 (x−a)2 q1 q2 x x = a CALCULE O CAMPO ELÉTRICORESULTANTE EM UM PONTO P SOBRE O EIXO , OU SEJA, O CAMPO COMO FUNÇÃO DE ( ) EM P. O RESULTADO DO CÁLCULO É: A) A) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A) B) B) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal B) C) C) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal C) D) y x, y → E R = − î + ⎡ ⎢ ⎣ + ⎤ ⎥ ⎦ ĵ kq2a (a2+y 2 ) 3 2 kq1 y2 kq2y a3 → E R = − î + ⎡ ⎢ ⎣ + ⎤ ⎥ ⎦ ĵ kq2a (a2+y 2 ) 3 2 kq1 a2 kq2y (a2+y 2 ) 3 2 → E R = − î + ⎡ ⎢ ⎣ + ⎤ ⎥ ⎦ ĵ kq2a (a2+y 2 ) 3 2 kq1 y2 kq2y (a2+y 2 ) 3 2 D) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal D) GABARITO 1. (Adaptado de: TIPLER, 2011) Uma carga positiva ( ) está na origem de um sistema coordenado, e uma segunda carga ( ) está sobre o eixo em . Observe: Calcule o campo elétrico resultante em pontos sobre o eixo , na região , entre as cargas, ou seja, o campo como função de , para essa região, relativa às cargas. O resultado do cálculo é: A alternativa "D " está correta. Temos aqui três regiões de campo elétrico ao longo do eixo , e . Nessas regiões, o campo elétrico terá sentidos diferentes. Na região , o campo terá orientação positiva para as duas cargas. Na região , o campo de terá orientação positiva, mas o campo de terá orientação negativa. Na região , o campo será negativo para ambas as cargas. Assim, temos: → E R = − î + ⎡ ⎢ ⎣ + ⎤ ⎥ ⎦ ĵ kq1a y2 kq2 y2 kq2y (a2+y 2 ) 3 2 q1 q2 x x = a x 0 < x < a x x : x > a 0 < x < a x < 0 x > a 0 < x < a q1 q2 x < 0 → E = ı̂ + ı̂ (x > a)kq1 x2 kq2 (x−a) 2 → E = ı̂ − ı̂ (0 < x < a)kq1 x2 kq2 (x−a) 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Uma carga positiva ( ) está na origem de um sistema coordenado, e uma segunda carga ( ) está sobre o eixo em . Observe: Calcule o campo elétrico resultante em um ponto P sobre o eixo , ou seja, o campo como função de ( ) em P. O resultado do cálculo é: A alternativa "C " está correta. Vamos aos cálculos: → E = − ı̂ − ı̂ (x < 0)kq1 x2 kq2 (x−a) 2 q1 q2 x x = a y x, y Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Então: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal → E R = −→ E1 + −→ E2 −→ E1 = r̂1 kq1 ∣ ∣ → r 1∣∣ 2 → r 1 = y ȷ̂ r̂1 = ȷ̂ −→ E1 = ȷ̂ kq1 y2 −→ E2 = r̂2 kq2 ∣ ∣ → r2 ∣ ∣ 2 → r 2 = −aı̂ + y ȷ̂ ∣ ∣ → r 2 ∣ ∣ = √a 2 + y2 r̂2 = − aı̂ +y ȷ̂ √a2+y2 −→ E2 = (−aı̂ + y ȷ̂) kq2 (a2+y2)3/2 → E R = − ı̂ +[ + ] ȷ̂ kq2a (a2+y2)3/2 kq1 y2 kq2y (a2+y2)3/2 MÓDULO 3 Calcular o potencial elétrico de cargas discretas POTENCIAL ELÉTRICO Potencial elétrico é a energia potencial elétrica, por unidade de carga elétrica, necessária para deslocar uma carga de prova na presença de um campo elétrico, com unidade volt, do Sistema Internacional de Unidades (SI), também chamada de Diferença de Potencial Elétrico (DDP) ou tensão elétrica. Para termos um potencial elétrico, é necessário um campo elétrico. EXEMPLO Se estabelecermos uma Diferença de Potencial Elétrico entre dois pontos, digamos, uma tomada elétrica, ao posicionarmos cargas elétricas nesse campo elétrico, isto é, cargas disponíveis em um fio condutor, essas cargas serão deslocadas. Carga de prova é a que detecta a existência de campo elétrico. Somente cargas elétricas detectam campos elétricos. A definição mais simples do conceito de potencial elétrico é a energia potencial elétrica por carga de prova para trazer tal carga da região de potencial zero, também chamado de neutro, até o ponto de localização da carga. RESUMINDO Se liberarmos uma carga de prova positiva em uma região de campo elétrico repulsivo, ela tenderá à posição do potencial neutro. Para cada estrutura de campo elétrico, teremos uma Diferença de Potencial Elétrico entre dois pontos diferentes. De outra maneira, entre dois pontos quaisquer em um campo elétrico haverá uma Diferença de Potencial Elétrico entre eles, que é a energia, por unidade de Carga, necessária para deslocar uma carga elétrica entre os mesmos dois pontos. (Fonte: o Autor) DDP entre dois pontos na presença de campo elétrico. O potencial elétrico é uma grandeza escalar com comportamento dependente de cada estrutura de campo elétrico a ser definida pela fonte do campo. Mas será sempre a energia, por carga, que cargas elétricas adquirem entre dois pontos, como na imagem anterior. Assim, em uma rede ou instalação elétrica, a DDP é a energia, por carga, que as cargas disponíveis nessa rede adquirem e as faz mover. Para cada estrutura de campo elétrico, teremos superfícies equipotenciais, ou seja, superfícies de mesmo potencial elétrico nessa estrutura de campo elétrico, de forma que, nessas superfícies, a energia por carga será a mesma ao longo dessas superfícies. Nas figuras a seguir, vemos superfícies equipotenciais para cargas puntuais e placas paralelas carregadas. Repare que as Superfícies Equipotenciais têm o mesmo valor de potencial elétrico, a depender da distância da fonte de campo elétrico: (Fonte: o Autor) Superfícies equipotenciais. Considere uma carga elétrica de prova ( ) submetida à força elétrica em um campo elétrico ( ). Se quisermos deslocar a carga de um ponto inicial a até um ponto final b, necessariamente, deveremos executar um trabalho mecânico. A força necessária ao trabalho, com velocidade constante, deverá ser , que é oposta à força elétrica. Pense no exemplo gravitacional. Se o peso que age sobre uma massa é uma força vertical, de cima para baixo, igual a , para levantarmos essa mesma massa, à velocidade constante e contrariamente à atração gravitacional, deveremos executar um trabalho mecânico com uma força oposta ao peso: . O trabalho mecânico é definido como: Se substituirmos, nesta equação, a força necessária ao trabalho mecânico sobre uma carga de prova ( ) entre os pontos inicial e final, na presença de um campo elétrico ( ), teremos: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Dividindo, ainda, esse trabalho mecânico pela carga de prova , teremos a definição da Diferença de Potencial Elétrico: . Assim, a Diferença de Potencial Elétrico é definida como: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Q → F = Q → E → E −Q → E m → P = −mg ĵ → F = mg ĵ Q → E W = − ∫ b a Q → E . d → l ( )W Q ΔV = Vb − Va = W Q ΔV = Vb − Va = − ∫ b a → E . d → l (Fonte: o Autor) Nesse momento, é necessário que o campo elétrico seja conservativo, isto é, que o trabalho mecânico em uma trajetória fechada seja nulo, o que equivale à integral acima ser 0 (zero) quando a = b. Logo, temos: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Desse modo, o potencial elétrico não dependerá do caminho como a carga de prova ( ) se desloca desde a até b, mas somente desses pontos inicial e final. ATENÇÃO Isso é válido para campos conservativos, como os eletrostáticos. Em termos do potencial elétrico, a diferença de potencial entre um ponto e ele mesmo, em uma trajetória fechada, deverá ser 0 (zero). Parece óbvio, quando medimos o potencial elétrico (tensão elétrica ou DDP) em uma rede elétrica no mesmo ponto, mas somente forças e campos conservativos satisfazem a esse princípio. EXEMPLO ∮ → E . d → l = 0 Q Por exemplo, campos elétricos induzidos por variações de fluxos de campos magnéticos não satisfazem a esse preceito, como veremos mais tarde. Forças de fricção também não satisfazem a esse princípio de conservação. Mas, por enquanto, as forças elétricas com que lidamos são coulombianas, ou seja, inversamente proporcionais ao quadrado da distância entreas cargas, o que garante comportamento conservativo, pois pertencem à classe das forças centrais, assim como a atração gravitacional de Newton. Assim sendo, não se preocupe. Por ora, estamos lidando com campos eletrostáticos, que satisfazem à Lei de Coulomb e à definição de Diferença de Potencial Elétrico da equação anterior. Além disso, o princípio de conservação da energia se aplica local e globalmente. ATENÇÃO Cuidado com a similaridade de nomenclaturas entre a Diferença de Potencial Elétrico e a energia potencial elétrica, que são conceitos diferentes. Diferença de Potencial Elétrico A Diferença de Potencial Elétrico tem, como definição de unidade no SI, . Energia potencial elétrica A energia potencial elétrica ( ) tem unidade de energia, que, no SI, é . É muito comum o uso, como unidade de campo elétrico, de . Então, generalizando a definição de potencial elétrico, temos: POTENCIAL ELÉTRICO É O TRABALHO POR UNIDADE DE CARGA NECESSÁRIO PARA DESLOCAR UMA CARGA DE PROVA POSITIVA, À VELOCIDADE CONSTANTE, DE UM 1 V olt = 1 joule/coulomb U = QV joule 1 = 1newton coulomb volt metro PONTO DE REFERÊNCIA INICIAL A AO PONTO FINAL R, DEFINIDO POR: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Na qual é um ponto de referência espacial, em que . O potencial será positivo ou negativo, dependendo da carga fonte do campo. CARGAS DE PROVA SÃO, POR CONVENÇÃO, POSITIVAS DEFINIDAS. Também podemos inverter a operação da equação e escrever, de forma equivalente, o campo como o gradiente da função potencial: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Esta última forma é muito útil quando temos a função potencial e desejamos calcular o campo elétrico. DEMONSTRAÇÃO Se nossa carga de prova ( ) for deixada em uma região de campo elétrico ( ), sofrerá a ação da força elétrica acelerada na direção e no sentido das linhas de campo elétrico, como mostra a figura a: V (r)= − ∫ r a → E . d → l a V (a)= 0 → E = − → ∇ V (r) Q → E → F = Q → E (Fonte: o Autor) A carga de prova ganhará energia cinética, perdendo, em troca, sua energia potencial, e se deslocará da região de campo elétrico com maior potencial elétrico, onde o campo elétrico é mais intenso, pois as linhas estão mais próximas, para a região de campo elétrico com menor potencial elétrico, onde as linhas de campo estão mais afastadas (figura a). DICA As linhas de campo elétrico sempre apontam na direção e no sentido do potencial elétrico decrescente. Na configuração mais simples para o cálculo da Diferença de Potencial Elétrico, considere uma única carga eletrostática positiva ( ) como fonte do campo eletrostático radial, conforme apresentado na figura b anterior. Agora, calculemos a Diferença de Potencial Elétrico, quando uma carga de prova ( ) se desloca vindo de regiões mais afastadas, no sentido de encontrar a fonte . ATENÇÃO A Diferença de Potencial Elétrico será o trabalho, por unidade de carga, necessário para deslocar a carga de prova ( ) desde o ponto a até o ponto b, mais próximo da fonte do campo. Logo, aplicando a definição de cálculo da Diferença de Potencial Elétrico, conforme a figura b, temos: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal q Q q Q ΔV = Vb − Va = − ∫ b a → E . d → l Mas pela Lei de Coulomb, ainda na figura b, , na direção radial, e . Então, como sabemos da álgebra vetorial que , temos: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Quando lidamos com energias e potenciais, precisamos definir a referência de zero energia e potencial de cada sistema físico. No caso de distribuições discretas de cargas eletrostáticas, usamos a distância infinita , em que o potencial elétrico será claramente 0 (zero): . Assim, a Diferença de Potencial Elétrico deste problema e de toda carga eletrostática discreta terá solução para qualquer valor de (potencial coulombiano), com exceção da origem, onde não é definida na teoria clássica: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Ou seja, a carga será fonte de campo elétrico coulombiano e do potencial elétrico da equação acima. Então, o trabalho mecânico para trazer a carga de prova ( ) desde a distância onde o potencial elétrico é zero, no infinito, até uma distância será: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal O potencial elétrico de uma distribuição discreta de cargas eletrostáticas, com N cargas e distâncias de cada carga fonte ao ponto de medida , será a superposição dos potenciais individuais de cada fonte (princípio de superposição): Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÃO NA MASSA 1. TRÊS CARGAS PUNTIFORMES ESTÃO SOBRE O EIXO X: Q1 NA ORIGEM, Q2 EM X = 3M E Q3 EM X = 6M. CONSIDERE . SE Q1 = Q3 = - Q2 = 2C, QUAL É O POTENCIAL ELÉTRICO TOTAL NO PONTO X = 0 E Y = 3M? −→ Eq = k r̂ q r2 d → l = r̂ dr (r̂. r̂) = 1 Vb − Va = − ∫ b a k dr = − q r2 k q rb k q ra ra → ∞ Va→∞ = 0 r V (r)= k q r q Q V (r) r W = QV (r)= k qQ r qi ri p qi V (p)= V1 + V2 + V3 + …VN = N ∑ i=1 k qi ri k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 A) volts B) volts C) volts D) volts 2. TRÊS CARGAS ELETROSTÁTICAS POSITIVAS DE CADA ESTÃO NOS VÉRTICES DE UM QUADRADO COM 3M DE ARESTA. QUAL É O POTENCIAL ELÉTRICO MEDIDO NO VÉRTICE VAZIO? A) B) C) D) 3. TRÊS CARGAS ELETROSTÁTICAS POSITIVAS DE CADA ESTÃO NOS VÉRTICES DE UM QUADRADO COM 2M DE ARESTA. QUAL É O TRABALHO ( ) NECESSÁRIO PARA POSICIONAR UMA QUARTA CARGA DE IGUAL VALOR NO VÉRTICE VAZIO? A) B) C) D) 4. CONSIDERE UMA PARTÍCULA COM CARGA ELÉTRICA E MASSA , QUE É ACELERADA, NA PRESENÇA DE UM CAMPO ELÉTRICO UNIFORME E UNIDIMENSIONAL, DESDE O REPOUSO ATÉ ATINGIR UMA VELOCIDADE DE . QUAL É A DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO NECESSÁRIA PARA FAZER A PARTÍCULA ATINGIR ESSA VELOCIDADE? A) volts B) volts C) volts V (P)= 9,0 × 109 V (P)= 4,44 × 109 V (P)= 7,56 × 109 V (P)= 12,93 × 109 2μC V (P)= 9,0 × 109V V (P)= 4,44 × 104V V (P)= 1,62 × 104V V (P)= 12,93 × 104V 3μC W W = 0,11J W = 10,95J W = 1,62J W = 12,93J Q = 10−6C m = 10−3kg 50m/s ΔV = 1,25 × 10−5 ΔV = 1,25 × 105 ΔV = 1,25 × 106 D) volts 5. CONSIDERE DUAS CARGAS ELÉTRICAS (+Q E –Q), DE UM DIPOLO ELÉTRICO, QUE ESTÃO POSICIONADAS SOBRE O EIXO X DE UM SISTEMA COORDENADO XY, NAS POSIÇÕES –A E +A, RESPECTIVAMENTE. CALCULE O POTENCIAL ELÉTRICO EM UM PONTO P AO LONGO DA DIREÇÃO Y: A) B) C) D) 6. CONSIDERE DUAS CARGAS ELÉTRICAS POSITIVAS (+Q E +Q) QUE ESTÃO POSICIONADAS SOBRE O EIXO X, DE UM SISTEMA COORDENADO XY, NAS POSIÇÕES –A E +A, RESPECTIVAMENTE. CALCULE O POTENCIAL ELÉTRICO EM UM PONTO P QUALQUER AO LONGO DA DIREÇÃO Y: A) B) C) D) GABARITO 1. Três cargas puntiformes estão sobre o eixo x: q1 na origem, q2 em x = 3m e q3 em x = 6m. Considere . Se q1 = q3 = - q2 = 2C, qual é o potencial elétrico total no ponto x = 0 e y = 3m? A alternativa "B " está correta. Desenhe o ponto de medida P, em P = (0,3)m, e calcule as distâncias diagonais desse ponto às três cargas sobre o eixo x nas posições das cargas: em x = 0, x = 3m e x = 6m. Aplicando o princípio de superposição, temos: ΔV = 1,25 × 10−6 V (p)= kq (a2+ y2)1/2 V (p)= 0 V (p)= 2kq (a2+ y2)1/2 V (p)= 2kq (a+ y)1/2 V (p)= kq (a2+ y2)1/2 V (p)= 0 V (p)= 2kq (a2+ y2)1/2 V (p)= 2kq (a+ y ) 1 2 k ≈ 9. 109 N .m 2 C 2 V (P) = V1 + V2 + V3 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Três cargas eletrostáticas positivas de cada estão nos vértices de um quadrado com 3m de aresta. Qual é o potencial elétrico medido no vértice vazio? A alternativa "C " está correta. Duas das cargas distam 3m, e a outra, m do vértice vazio. Então: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 3. Três cargas eletrostáticas positivas de cada estão nos vérticesde um quadrado com 2m de aresta. Qual é o trabalho ( ) necessário para posicionar uma quarta carga de igual valor no vértice vazio? A alternativa "A " está correta. Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão. SUPERPOSIÇÃO DE POTENCIAIS 4. Considere uma partícula com carga elétrica e massa , que é acelerada, na presença de um campo elétrico uniforme e unidimensional, desde o repouso até atingir uma V (P) = + +kq1 r1 kq2 r2 kq3 r3 V (P) = 9 × 109[ − + ]2C3 2C 3√2 2C √45 V (P) = 9 × 109[0,6667 − 0,4714 + 0,2981] V (P)= 4,44 × 109 volts 2μC 3√2 V = + + kq1 r1 kq2 r2 kq3 r3 V = (9 × 109)( + + )2×10 −6 3 2×10−6 3 2×10−6 3√2 V = 1,62 × 104V 3μC W Q = 10−6C m = 10−3kg velocidade de . Qual é a Diferença de Potencial Elétrico necessária para fazer a partícula atingir essa velocidade? A alternativa "C " está correta. Vamos usar o teorema trabalho-energia e a definição de trabalho e Diferença de Potencial Elétrico: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 5. Considere duas cargas elétricas (+q e –q), de um dipolo elétrico, que estão posicionadas sobre o eixo x de um sistema coordenado xy, nas posições –a e +a, respectivamente. Calcule o potencial elétrico em um ponto p ao longo da direção y: A alternativa "B " está correta. Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão. POTENCIAL DE DIPOLO 6. Considere duas cargas elétricas positivas (+q e +q) que estão posicionadas sobre o eixo x, de um sistema coordenado xy, nas posições –a e +a, respectivamente. Calcule o potencial elétrico em um ponto p qualquer ao longo da direção y: A alternativa "C " está correta. Pela definição de potencial elétrico de cargas discretas, basta calcular a distância escalar entre as cargas fonte e o ponto p e somar as duas contribuições. Assim, temos: 50m/s W = ΔK W = mv2final − mv 2 inicial 1 2 1 2 W = × (1 × 10−3) × (50) 21 2 W = 1,25 Joules W = QΔV ⇒ ΔV = 1,25 × 106 volts Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal TEORIA NA PRÁTICA Uma carga elétrica puntiforme (q) gera, a partir da origem de um espaço tridimensional (x, y, z), uma função potencial com expressão: . Calcule a componente do campo elétrico na direção x. Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão. CAMPO A PARTIR DO POTENCIAL ELÉTRICO RESOLUÇÃO Vamos aplicar a definição do campo elétrico a partir do gradiente do potencial e expressar o campo . Assim, temos: V1(p)= V2(p) = kq (a2+y2 ) 1/2 kq (a2+y2) 1/2 V (p) = V1(p) + V2(p) V(p) = 2kq (a2+y2) 1/2 V (x, y, z) = k q √(x2+y2+z2) Ex → E = − → ∇V → E = −(ı̂ + ȷ̂ + k̂ )V(x, y, z)∂ ∂x ∂ ∂y ∂ ∂z Ex = − V (x, y, z) ∂ ∂x Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. CONSIDERE O CAMPO ELÉTRICO COULOMBIANO TRIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA CARREGADA COM CARGA ELÉTRICA (Q) POSITIVA, OU SEJA, . CALCULE O POTENCIAL ELÉTRICO GERADO POR ESSA PARTÍCULA COMO FUNÇÃO DA DISTÂNCIA RADIAL ESFÉRICA: A) B) C) D) 2. CONSIDERE O POTENCIAL ELÉTRICO TRIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA CARREGADA COM CARGA ELÉTRICA (Q) POSITIVA, OU SEJA, , NA QUAL R É A DISTÂNCIA RADIAL ESFÉRICA. CALCULE O VETOR CAMPO ELÉTRICO GERADO POR ESSA PARTÍCULA COMO FUNÇÃO DA DISTÂNCIA RADIAL: A) B) C) D) Ex = − [ ] ∂ ∂x kq √(x2+y2+z2) Ex = −kq ⋅ (− ) ⋅ (x2 + y2 + z2) −3/2 ⋅ 2x1 2 Ex = k q x (x2+y2+z2)3/2 −−→ E(r) = k r̂ q r2 V(r)= k q r2 V(r)= −k q r V(r) = k q r V(r)= k q2 r V(r)= k q r → E (r)= k q r2 → E (r)= k q r → E (r)= k r̂ q r → E (r)= k r̂ q r2 GABARITO 1. Considere o campo elétrico coulombiano tridimensional de uma partícula carregada com carga elétrica (q) positiva, ou seja, . Calcule o potencial elétrico gerado por essa partícula como função da distância radial esférica: A alternativa "C " está correta. Aplicando a definição de potencial elétrico para uma partícula carregada, vamos considerar, como de hábito, que o potencial seja nulo na distância infinita da fonte do campo : Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Considere o potencial elétrico tridimensional de uma partícula carregada com carga elétrica (q) positiva, ou seja, , na qual r é a distância radial esférica. Calcule o vetor campo elétrico gerado por essa partícula como função da distância radial: A alternativa "D " está correta. Aplicando a definição do campo elétrico como o gradiente do potencial em coordenadas esféricas, usaremos somente a componente radial do operador gradiente, pois há simetria radial esférica: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal −−→ E(r) = k r̂ q r2 (V (∞)= 0) → E (r)= k r̂ q r2 V (r)= − ∫ r ref → E ⋅ d → l onde d → l = r̂dr V (r')= − ∫ r ' ∞ (r̂ ⋅ r̂)dr kq r2 V (r')= − ∫ r ' ∞ dr = ∣∣ r' ∞ kq r2 kq r V (r)= kq r V(r)= k q r V (r)= kq r −→ E (r)= − → ∇V (r) → ∇ ≡ r̂ + θ̂ + ϕ̂∂ ∂r 1 r ∂ ∂θ 1 r sen θ ∂ ∂ϕ −→ E (r)= −r̂ [ ]∂ ∂r kq r −→ E (r)= r̂ kq r2 CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS A compreensão da teoria eletromagnética e de seus fenômenos pressupõe o estudo dos conceitos de carga elétrica, campo elétrico, potencial elétrico e suas relações, o que entendemos hoje como teoria eletrodinâmica clássica. Esses conceitos são a base de toda a nossa tecnologia e experiência contemporânea. Neste tema, você estudou os fenômenos, os conceitos e as definições da eletrostática para distribuições discretas de cargas elétricas. Aqui, discutimos e exercitamos os fundamentos clássicos da carga elétrica, da Lei de Coulomb, do campo elétrico, do potencial elétrico e suas aplicações práticas. Não deixe de experimentar as indicações complementares no Explore +. AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS BARROS, L. M. Física Teórica Experimental III. 1. ed. Rio de Janeiro: SESES, 2017. GRIFFITHS, D. J. Eletrodinâmica. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2019. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018. v. 3. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica: Eletromagnetismo. 1. ed. digital. São Paulo: Blucher, 2018. TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física III – Sears & Zemansky. 14. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2015. v. 3. EXPLORE+ Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise: James Clerk Maxwell. Grupo de História, Teoria e Ensino de Ciências da Universidade de São Paulo (GHTC/USP); A força eletrostática e a Lei de Coulomb. Pós-Graduação da Universidade Federal do ABC (UFABC); Charges and fields. Simulador de cargas e campos da Universidade do Colorado. CONTEUDISTA Gentil Oliveira Pires CURRÍCULO LATTES javascript:void(0);
Compartilhar