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D EMPRESARIAL - anotações 1 bimestre

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Noções e âmbito do Direito Empresarial	2
O Código Comercial de 1850	2
Fontes do Direito Comercial	3
Princípios do Direito Empresarial:	4
Características do direito empresarial	4
Cosmopolitismo	4
Fragmentário	5
Informal	5
Elasticidade	5
Onerosidade	5
Fases de evolução do D. Comercial	5
Perfis da empresa	6
Conceito de Empresa	6
Conceito de Empresário	7
Excluídos do conceito de empresário (art. 966, parágrafo único, CC)	8
Empresários rurais	8
Impedimentos legais ao exercício de empresa	8
Empresário individual incapaz	9
DO REGIME EMPRESARIAL	10
Atos de REGISTRO	10
Escrituração	11
Balanços	12
Estabelecimento empresarial	13
Conceito	13
Natureza Jurídica:	13
Venda do estabelecimento	14
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.	14
Trespasse X cessão de cotas	15
DIREITO EMPRESARIAL 
966 CC – Do direito de empresa
Noções e âmbito do Direito Empresarial
- O Direito de Empresa cuida da atividade econômica organizada presente no nosso cotidiano, isto é, cuida da atividade empresarial.
- CONCEITO DE EMPRESÁRIO: O art. 966 do CC aduz que “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. 
- Portanto, o Direito Comercial, hoje, não se restringe à atividade própria do comerciante, mas também envolve, por exemplo, o prestador de serviços, e, em escala mundial, outras atividades conexas à intermediação de bens e serviços.
O Código Comercial de 1850
- Publicado em 1º de julho de 1850
- Continha 1.299 artigos, compreendidos em 3 (três) partes: 
· 1) Das pessoas do comércio, dos contratos e das obrigações; 
· 2) Do comércio marítimo; 
· 3) Das quebras.
- O Código acolhia implicitamente a teoria dos atos de comércio. 
- O Código Comercial de 1850, que adotou a Teoria dos Atos de Comércio, que é uma teoria francesa. É importante que se saiba que o Código Comercial foi subdividido em três partes:
Parte I – “Do Comércio em Geral” (revogado pelo CC/02)
Parte II – “Do Comércio Marítimo” (ainda em vigor)
Parte III – “Das Quebras” - Tratava de falência e concordata (revogado pelo Decreto-Lei 7.661/45, que foi revogado pela lei 11.101/05)
- Aqui, os sujeitos eram: (não vigora atualmente!!!!!)
· Pessoa Física: Comerciante
· Pessoa Jurídica: Sociedade comercial
- Para que alguém fosse considerado comerciante, ou sociedade comercial, era necessário verificar qual tipo de atividade desenvolvida;
- Deveria possuir esses elementos:
· Habitualidade,
· Finalidade econômica, e
· O mais importante: teria que praticar atos de comércio.
- Era uma análise objetiva
- O Regulamento 737/1850, no seu art. 19, elencava os seguintes itens como atos de comércio:
a. Compra e venda, troca ou aluguel de bens móveis ou semoventes;
b. Operações de câmbio, banco e corretagem;
c. Fábrica, expedição, consignação e transporte de mercadorias;
d. Espetáculos públicos;
e. Seguros, fretamentos, risco, e quaisquer contratos relativos ao comércio marítimo;
f. Armação e expedição de navios.
- Quando o Código Civil revoga a Parte I do Código Comercial, ele adota uma nova teoria. 
- Cai por terra a Teoria dos Atos de Comércio (francesa) e passa a se adotar a TEORIA DA EMPRESA (italiana).
Parte II – “Do Comércio Marítimo”
Parte III – “Das Quebras” (Tratava de falência e concordata)
Fontes do Direito Comercial
- Primárias
· CF/88
· CC/02
· C. Comercial de 1850 (Do comércio marítimo)
· Leis Esparsas
- Secundárias
· Analogia
· Doutrina
· Jurisprudência
· Costumes
Princípios do Direito Empresarial:
Vale destacar que a maioria desses princípios estão dispostos na Constituição Federal de 1988, especificamente no art. 170.
1) Princípio da função social da empresa: 
Tal princípio está relacionado a ideia que as empresas devem, além do lucro, visar decisões que gerem reflexos positivos para a sociedade.
2) Princípio da preservação da empresa: 
Tal princípio, como o próprio nome já explica, visa a preservação/continuidade do núcleo da atividade econômica, ou seja, da empresa.
3) Princípio da livre iniciativa: 
Estabelece o livre exercício de atividades econômicas, possibilitando um cidadão comum participar do mercado.
4) Princípio da livre concorrência: 
Tal princípio visa impedir práticas de concorrência desleal, bem como de abuso de poder econômico. 
5) Princípio da boa-fé objetiva.
Características do direito empresarial
Cosmopolitismo
As regras de Direito Empresarial devem ser uniformes, independente da barreira geográfica que separa os países (internacionalidade e globalização).
Fragmentário 
O Direito Empresarial divide-se em Direito de Empresa, Direito Cambiário, Direito Empresarial e Direito Societário, para cada um desses ramos há leis esparsas que o regulamentam.
Informal 
Segue a dinâmica das relações empresariais, que afastam o caráter formal, presente no Direito Civil: Busca simplicidade
Elasticidade 
O Direito Empresarial sofre constantes mudanças, muitas vezes não conseguem ser acompanhadas pela lei.
Onerosidade 
A atividade empresarial visa o lucro.
Fases de evolução do D. Comercial
1ª fase: Subjetiva
	Corporações de ofício que faziam uma lista com nome dos comerciantes;
	O foco é dado ao sujeito do comercio, a quem o exerce, daí o nome “Fase subjetiva”;
	Comerciante era quem tinha seu nome na lista;
O sujeito do direito comercial era o matriculado nas corporações de ofício (o burguês);
2ª fase: objetiva
	Teoria francesa/ Período francês;
	Teoria dos atos de comércio;
	Revolução francesa;
	Foco é dado ao objeto do comércio;
	Há uma lista dos atos do comércio;
o sujeito passou a se chamar comerciante;
3ª fase: Subjetiva moderna
	Teoria de Empresa / adotada pelo CC/02
	Período Italiano
Perfis da empresa
O conceito poliédrico desenvolvido por Alberto Asquini concebe quatro perfis à empresa, visualizando-a, como objeto de estudos, por quatro aspectos distintos, a saber:
a) Perfil subjetivo: compreende o estudo da pessoa que exerce a empresa, isto é, a pessoa natural ou a pessoa jurídica (sociedades empresárias) que exerce atividade empresarial.
b) Perfil objetivo: concentra-se nas coisas utilizadas pelo empresário individual ou sociedade empresária
c) Perfil funcional
d) Perfil corporativo ou institucional.
Conceito de Empresa
EMPRESA É:
ATIVIDADE ECONÔMICA ORGANIZADA
PARA PRODUÇÃO OU CIRCULAÇÃO DE BENS OU SERVIÇOS.
ATIVIDADE: empresa é a atividade, isto é, empresa é conjunto de atos destinados a uma finalidade comum;
ECONOMICIDADE: tem que ser uma atividade capaz de criar novas utilidades, novas riquezas, afastando-se as atividades de mero gozo.
ORGANIZAÇÃO: a organização nada mais é do que a colação dos meios necessários, coordenados entre si, para a realização de determinado fim;
Fábio Ulhôa Coelho: organização é a reunião dos 4 fatores de produção. Sendo eles:
1) Mão de obra;
2) Matéria prima;
3) Capital;
4) Tecnologia.
Dica: “mamacate”
FINALIDADE: produção (transformação de matéria prima) ou circulação (intermediação na negociação de bens)
DIRIGIDA AO MERCADO: só se deve falar em empresa quando a organização for dirigida ao mercado e não para o uso pessoal, isto é, deve ser destinada à satisfação de necessidades alheias, sob pena de não configurar empresa.
Conceito de Empresário
Empresa é atividade; Empresário é o sujeito que exerce a atividade, é o titular da atividade. 
Empresário é sujeito de direito, ele possui personalidade. Pode se apresentar na forma de:
· Pessoa Física (empresário individual)
· Pessoa Jurídica (sociedade empresária).
A configuração de empresário requer elementos característicos:
ECONOMICIDADE: atividade voltada para a produção de novas riquezas;
ORGANIZAÇÃO: é essencial também que haja organização dos fatores de produção;
PROFISSIONALIDADE: habitualidade, importa que o mundo exterior perceba a atividade como uma atividade estável
ASSUNÇÃO DO RISCO: nas atividades econômicas em geral, todos assumemriscos: Já o empresário, assume o risco total da empresa. Não há uma prévia definição dos riscos, eles são incertos e ilimitados. O risco da atividade não é garantido por ninguém.
DIRECIONAMENTO AO MERCADO: é essencial que sua atividade seja voltada à satisfação de necessidades alheias.
Excluídos do conceito de empresário (art. 966, parágrafo único, CC)
Não são considerados empresários aqueles que exercem profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores.
Essa exclusão decorre do papel secundário que a organização assume nessas atividades. Nelas o essencial é a atividade pessoal.
Ex.: veterinário: nesse caso é profissional liberal.
Nesses casos, são nomeados como:
•	Autônomo ou profissional liberal: se pessoa física
•	Sociedade simples: se pessoa jurídica
SALVO SE ESSA PROFISSÃO INTELECTUAL CONSTITUIR ELEMENTO DE EMPRESA.
Atividade intelectual + atividade de natureza empresarial.
Ex.: veterinário + pet shop: agora deixa de ser profissional liberal e passa a ser empresário individual ou sócio.
Empresários rurais
- Não há obrigação do registro (art. 971, CC), mas uma faculdade, em virtude do verbo “poder”, que consta do citado dispositivo.
- Em função disso, o empresário rural que se registrar, no registro de empresas, estará sujeito ao regime empresarial e o que não se registrar ficará sujeito ao regime civil.
- o registro não é requisito para que alguém seja considerado empresário, mas apenas uma obrigação legal imposta aos praticantes de atividade econômica.
Impedimentos legais ao exercício de empresa
- De acordo com o art. 972 do Código Civil, "podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos". 
- Da leitura desse dispositivo legal pode-se afirmar, pois, que a pessoa física que queira exercer atividade econômica na qualidade de empresário individual precisa preencher dois requisitos: capacidade civil e ausência de impedimento legal.
Exemplos: 
art. 117, X, da Lei 8.112/1990, relativo aos servidores públicos federais; 
art. 36, I, da LC 35/1979 - Lei Orgânica da Magistratura Nacional -, relativo aos magistrados;
art. 44, III, da Lei 8.625/1993, relativo aos membros do Ministério Público; 
art. 29 da Lei 6.880/1980, relativo aos militares.
- Importa ressaltar que esses impedimentos legais se referem ao exercício individual de empresa, não sendo vedado, em princípio, que alguns impedidos sejam sócios de sociedades empresárias, uma vez que, nesses casos, quem exerce a atividade empresarial é a própria pessoa jurídica.
- A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas, pois elas não são nulas em relação à terceiros de boa fé.
Empresário individual incapaz
- Em regra, incapaz não pode ser empresário individual.
- Existem duas exceções, permitindo o exercício de empresa por incapaz quando: (1) a incapacidade for superveniente ou (2) ele herde a atividade empresarial de alguém.
- Observe-se que as duas situações excepcionais em que se admite o exercicio de empresa por incapaz são para que ele continue a exercer uma empresa, mas nunca para que ele inicie o exercício de uma atividade empresarial.
	Empresario individual incapaz:
· Art. 974, caput do CC
· Apenas para continuar atividade empresarial
· Somente em casos de incapacidade superveniente ou sucessão causa mortis
· Necessidade de autorização judicial
	Sócio incapaz:
· Art. 974, S 3º do CC
· Pode constituir sociedade ou ingressar em sociedade já existente
· Em qualquer situação
· Desnecessidade de autorização judicial
DO REGIME EMPRESARIAL
O empresário, enquanto sujeito exercente da empresa, deve estar submetido a deveres e responsabilidades peculiares, que denominamos regime empresarial.
Trata-se de um regime próprio que submete os empresários (pessoas físicas ou jurídicas) às seguintes obrigações:
a)	registro das empresas (arts. 1150 a 1154 do CC);
b)	escrituração contábil (arts. 1179 a 1195 do CC); e
c)	elaboração de demonstrações financeiras periódicas.
Atos de REGISTRO
matrícula
Determinados profissionais (leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns gerais) precisam se matricular nas juntas comerciais para exercer regularmente sua atividade. 
arquivamento
Todos os empresários (individuais ou sociedades) são obrigados a se inscrever no registro público das empresas mercantis onde esteja a sua sede (art. 967 do CC). Em relação às sociedades, tal inscrição é condição de aquisição da personalidade jurídica. (art. 985 do CC).
Autenticação
É ligada aos demais instrumentos de escrituração, são os livros comerciais e as fichas escriturais. Requisito extrínseco de validade da escrituração. 
Os instrumentos de escrituração da atividade empresarial (os livros) devem ser autenticados pelas juntas comerciais, a fim de lhes assegurar garantia de autenticidade, em função do valor probante que a lei lhes assegura. 
A autenticação pela junta comercial é uma tentativa de evitar eventuais adulterações que possam afetar o valor probante dos livros.
Escrituração
- É mais uma obrigação comum a todos empresários. Antes de adentrarmos no tema, cabe uma diferenciação entre livros obrigatórios e facultativos.
Livro obrigatório: 
Trata-se de exigência legal, cuja inobservância traz consequências sancionadoras para o empresário.
· Especial: Exigido somente em casos excepcionais. Exemplo: Livro de registro de duplicatas. Só é obrigado a escriturar esse livro o empresário que emite duplicatas.
· Comum: Exigido sempre. Atualmente existe apenas um livro obrigatório no Direito Empresarial brasileiro: trata-se do chamado Livro Diário (Art. 1.180 do CC). Esse livro pode ser substituído por fichas em caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Livro facultativo: 
Aquele que não está exigido em lei. A não escrituração não gera qualquer consequência. Exemplo: Livro Caixa e Livro contracorrente.
Os livros comerciais são regidos pelo princípio da sigilosidade (art. 1.190 do CC), não podendo ser feita a exibição deles por simples vontade das partes ou por decisão do juiz que não esteja dentre as hipóteses previstas em lei. A intenção do sigilo é evitar concorrência desleal. 
Exceções: 
a)	Exibição parcial dos livros
Pode ser a requerimento das partes ou até mesmo de ofício, em qualquer processo.
b)	Exibição total dos livros
O juiz não pode ordenar a exibição total em qualquer circunstância, mas nos casos do art. 1191, do Código Civil, que são apenas quatro situações.
a)	Em caso de sucessão
b)	Sociedade/comunhão
c)	Administração ou gestão à conta de outrem – quando há um terceiro administrando o negócio.
d)	Em caso de falência
c)	Autoridades fazendárias
Terceira e última exceção: art. 1.193, do Código Civil. A sigilosidade não se aplica às autoridades fazendárias quando do exercício da fiscalização do pagamento de impostos
Balanços
O empresário é obrigado a fazer dois tipos de balanço:
1) Balanço Patrimonial (1.188 CC) – apura o ativo e o passivo (que compreende todos os bens, débitos e créditos da empresa). “PAssivo”
2) Balanço econômico (1.189 CC) – apura o resultado, ou seja, a conta dos lucros e perdas.
Estabelecimento empresarial
Conceito
- É o complexo de bens, materiais e imateriais, que constituem o instrumento utilizado pelo empresário para a exploração de uma determinada atividade de empresa;
- É o conjunto de bens necessários para a realização da atividade empresarial;
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
- Bens: Podem ser corpóreos (móveis, maquinários, imóvel, equipamentos) ou incorpóreos (ponto comercial, marca, patente, título de estabelecimento);
- Os bens devem estar DIRETAMENTE relacionados com a atividade empresarial;
- Ainda que determinado bem integre o patrimônio da sociedade empresária, se não tiver relação com a atividade em si, não necessariamente será consideradocomo parte do estabelecimento empresarial;
Natureza Jurídica:
- O Estabelecimento empresarial possui natureza jurídica de universalidade de fato;
- Universalidade de fato: São aqueles bens reunidos pela vontade das partes. Se diferencia da universalidade de direito, pois nesta os bens são reunidos por vontade da lei.
- Não é SUJEITO de direito, mas OBJETO de direito. Sujeito de direito é o empresário, a sociedade empresária. Por ser objeto de direito, poderá ser vendido, arrendado, dado como usufruto etc.
Venda do estabelecimento
- O contrato de compra e venda de estabelecimento comercial recebe uma denominação específica: TRESPASSE.
- O Trespasse só produz efeitos perante terceiros se for averbado no Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial) e publicado na Imprensa Oficial.
- A venda do estabelecimento depende do prévio pagamento dos credores da empresa ou, pelo menos, da anuência destes, podendo esta ser expressa ou tácita (falta de manifestação nos 30 dias posteriores à notificação implica em anuência tácita).
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.
Dívidas anteriores à venda
- O adquirente do estabelecimento responde pelas dívidas anteriores ao trespasse, DESDE QUE a dívida esteja regularmente contabilizada, podendo até abater do preço da transação.
- O alienante também responde por essas dívidas, de forma solidária, mas apenas pelo prazo de UM ANO.
- Em se tratando de DÍVIDA VENCIDA: conta-se o prazo a partir da PUBLICAÇÃO do trespasse na Imprensa.
- Em se tratando de DÍVIDA VINCENDA: conta-se da data do VENCIMENTO DA DÍVIDA
- Adquirente não responde pelas dívidas do alienante quando a compra do estabelecimento se deu em leilão judicial promovido em processo de recuperação judicial ou falência.
Trespasse X cessão de cotas
- No trespasse ocorre a transferência da titularidade do estabelecimento comercial.
- Cessão de cotas é o contrato que se faz para a transferência de cotas sociais. Na cessão de cotas, não ocorre a mudança da titularidade do estabelecimento, mas apenas a titularidade das cotas da sociedade (alteração do quadro social).

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