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Tarefa 3 2

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Disciplina: Higiene do Trabalho – Riscos Biológicos no Ambiente de Trabalho
Identificação da tarefa: Tarefa 3.2. Envio de arquivo
Pontuação: 10 pontos
Tarefa 3.2
Olá!
Vimos na Unidade 6, “Acidentes com Material biológico”, como são comuns os acidentes com material biológico com trabalhadores dos serviços de saúde. Considerando a leitura do capítulo 4, desta Unidade, favor hipotetizar três acidentes:
1. Trabalhador, enfermeira da UTI, ao colher sangue de paciente no leito, foi reencapar a agulha após a coleta e perfurou a ponta de seu dedo com a agulha.
2. Trabalhador de lavanderia hospitalar, setor de roupas sujas e contaminadas, ao pegar um lençol, perfurou o dedo com agulha perdida no lençol.
3. Trabalhador do preparo de nutrição parenteral (nutrientes por via venosa), durante o preparo, espetou com agulha o dedo.
Faça uma análise dos três acidentes e como se deveria diferenciar a condução desses casos após a ocorrência, com relação ao risco de contaminação por agentes biológicos.
RESPOSTA:
Em um contexto geral, existem prevenções básicas que se aplicam a quaisquer situações nesse âmbito, as quais podemos citar, de acordo com o material de aula fornecido:
- lidar com TODOS os pacientes da mesma forma, independente do(s) diagnóstico(s);
- devem ser adotadas medidas de prevenção com TODOS os pacientes, independente do grupo de risco;
- devem ser utilizadas medidas de prevenção na assistência a qualquer paciente quando houver contato com fluidos orgânicos: sangue, fluido cérebro-espinhal, sêmen, secreções vaginais, leite materno, excreções em mucosas ou pele não integra;
- fluidos orgânicos são, potencialmente, não infectantes: suor, lágrima, fezes, urina e saliva, exceto se contaminados com sangue.
As seguintes prevenções podem ser tomadas: 
- Lavagem das mãos após qualquer contato direto com pacientes;
- Cobrir todos os cortes e abrasões com um curativo impermeável;
- Limpar prontamente e com cuidado os derrames de sangue e outros fluidos corporais (hipoclorito de sódio a 1% no local, por 30 minutos);
- Manipular as roupas com cuidado e sem agitação. Recolhê-las e rotular caso seja material contaminado. Cuidado com agulhas nas roupas de cama;
- Cuidar do lixo e seu destino. O lixo hospitalar deve ser coletado em saco plástico, amarrado e acondicionado em um novo saco mais resistente, amarrado e encaminhado para incineração. O responsável pela coleta do lixo deve estar paramentado com luvas, avental e botas.
Fonte: 
<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c9/Wash_your_hands.svg>; <https://mega.ibxk.com.br/2014/06/04/04174244224643.jpg; 
<https://kelldrin.com.br/wp-content/uploads/2016/06/59C-Hipoclorito-1Lt-e-5Lt.jpg;https://i.cbc.ca/1.4023442.1489442781./fileImage/httpImage/image.JPG_gen/derivatives/16x9_780/hospital-laundry.JPG; <http://www.portoplast.ind.br/subcategoria/saco-para-lixo-hospitalar>
Nos casos hipotéticos supracitados, pode-se observar, que por mais que todos profissionais estejam suscetíveis a acidentes, incluindo os acidentes por perfurocortantes, houve certa falta de atenção e até mesmo negligência, pelo não seguimento das normas quanto ao manuseio dos materiais, visto que, a profissional do CASO 1, sofreu o acidente ao reencapar uma agulha, sendo que, segundo a NR:32 item: 32.2.4.15, as agulhas NUNCA devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos. O trabalhador do CASO 2 sofreu com a negligência de algum profissional que não realizou o correto descarte do material, esquecendo-o em meio à roupa de cama, suscetibilizando o trabalhador da lavanderia aos riscos biológicos. Por fim, o trabalhador do CASO 3 sofreu as consequências do “acaso”, previstas nos riscos que poderiam acontecer nesses ambientes.
Para o caso 1 e 2, devem ser analisadas as situações e tomadas as cabíveis providências administrativas em relação aos responsáveis pelos acidentes, em casos de descumprimento de normas. 
Já em relação ao risco ao qual os trabalhadores estão submetidos, quanto ao pós acidente, pelo fato de os três trabalhadores estarem expostos a fluidos corporais, segue:
“Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como emergência médica. 
*Necessidade de início precoce da profilaxia pós exposição (PEP) para maior eficácia da intervenção. Não há benefício da PEP com antirretrovirais (ARV) após 72 horas da exposição (TSAI et al., 1995, TSAI et al., 1998, OTTEN et al., 2000). Nos casos em que o atendimento ocorrer após 72 horas da exposição, não está mais indicada a profilaxia ARV.
Nos casos 1 e 3, o paciente “fonte” é conhecido, logo, deve ser realizada uma bacteria de exames a fim de investigar se o paciente apresenta alguma doença que possa ter contaminado o trabalhador, já no caso 2, não é possível identificar quem foi o usuário do material perfurocortante e, por consequência, se o material está ou não contaminado com alguma doença. Nesse caso, devem ser feitos exames de imediato no trabalhador acidentado, pois, como vimos, se algum exame se mostrar positivo, a doença não foi adquirda do acidente.
O protocolo de condutas e exames a serem realizados deve ser definido pelo médico do trabalho da empresa e pelo coordenador do Progama de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), conforme prescreve a NR32: 32.2.3.3 
“Com relação à possibilidade de exposição acidental aos agentes biológicos, deve constar do PCMSO (grifo nosso) 
a) os procedimentos a serem adotados para diagnóstico, acompanhamento e prevenção da soroconversão e das doenças;
b) as medidas para descontaminação do local de trabalho;
c) o tratamento médico de emergência para os trabalhadores;
d) a identificação dos responsáveis pela aplicação das medidas pertinentes;
e) a relação dos estabelecimentos de saúde que podem prestar assistência aos trabalhadores;
f) as formas de remoção para atendimento dos trabalhadores;
g) a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos necessários, materiais e insumos especiais.”

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