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As 4 Leis do Grafismo “O gesto gráfico está sob a influência imediata do cérebro. Sua forma não é modificada pelo órgão escritor, se este funciona normalmente e se encontra suficientemente adaptado à sua função”. 1ª Lei do Grafismo A primeira Lei corrobora com o que falamos sobre a origem da escrita estar no cérebro, independentemente de qual órgão obedece ao comando de escrever. Habitualmente o punho é o órgão escritor, porém outros membros podem se adaptar com o tempo e também serão capazes de produzir grafismos. Adaptado a função de escrever, manterão suas características individuais, ou seja, permanecerão com seus perfis gráficos. Quando alguém escreve, o EU está em ação, mas o sentimento quase inconsciente de que o EU age passa por alternativas de intensidade e enfraquecimento. Ele está em seu máximo de intensidade, no qual existe um esforço a fazer, isto é, nos inícios; e, no mínimo, onde o movimento escritural é secundado pelo impulso adquirido, isto é, nas extremidades. 2ª Lei do Grafismo A ação de escrever está diretamente ligada a vontade e ao que chamamos de AUTOMATISMO GRÁFICO. Quando escrevemos, estamos imprimindo a nossa marca, sem esforço. Nosso músculo obedece ao comando do cérebro. Assim nasce uma escrita Natural de acordo com nossa Idade Gráfica. Por conta disso, um falsário, ao imitar uma letra, no começo estará muito preocupado em reproduzir sua forma, mas chegando mais ao final, deixará se levar pelos seus próprios hábitos, imprimindo sua marca. 3ª Lei do Grafismo Não se pode modificar voluntariamente, em dado momento, a própria escrita natural, senão introduzindo no traçado marca do esforço que se fez para obter a modificação. Entendendo essa Lei, encontraremos facilidade da identificação das falsificações pois ela é corolário das Leis que já estudamos. As modificações involuntárias são naturais mas nas voluntárias, logo perceberemos o esforço dispendido. Ninguém consegue modificar sua escrita habitual sem deixar marcas de atenção. Essa atenção deixa vestígios que denunciam a falsificação fraudulenta. Incluímos nessa Lei a autofalsificação. 4ª Lei do Grafismo O escritor que age na circunstância em que o ato de escrever é particularmente difícil traça instintivamente as formas de letras que lhe são mais costumeiras, ou as mais simples, de esquema fácil de ser construído. Esta lei pode ter como analogia a “lei do menor esforço”. Quando encontramos dificuldade, seja motora, de local apropriado, instrumento escritor ou mesmo cansaço, instintivamente utilizaremos formas mais simples para menor sobrecarga e esforço. Então, em alguma dificuldade produziremos um escrito abreviado e simples. A mesma coisa poderá acontecer quando há uma falsificação. Quando o fraudador encontra dificuldade em uma assinatura complicada, por exemplo, a tendência é valer-se de formas mais simplificadas. A percepção visual e a análise minuciosa de detalhes nos permitem perceber pequenas alterações que levam o Perito chegar a uma falsificação ou uma autoria em uma grafia e, para isso, é importante a colheita de padrões que são as escritas de próprio punho de quem contesta uma assinatura, um texto, etc. A olho nu uma pessoa comum, não treinada, pode não identificar uma falsificação, a não ser que seja muito grosseira. O expert também, muitas vezes, precisa de tecnologia para analisar um escrito. Softwares como os de fotografia e de ampliação e lupas eletrônicas. Antigamente usavam aparelhos como lupas comuns.
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