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05-09 RAÇA EQUINOS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS
ANNA PAULA RIBEIRO
CAMILA MARTINS DOS SANTOS
DEBORA CRISTINA HENRIQUE
	
Raça de Equinos
Foz do Iguaçu – PR
2022
ANNA PAULA RIBEIRO
CAMILA MARTINS DOS SANTOS
DEBORA CRISTINA HENRIQUE
	
Raça de Equinos
Trabalho apresentada a Faculdade de Medicina Veterinária de Foz do Iguaçu como parte dos requisitos para conclusão semestral do curso curricular de Zootecnia da graduação em Medicina Veterinária.
Foz do Iguaçu – PR
2022
INTRODUÇÃO
Com base nos dados coletados pela HORSE TALK em 2011, dez países se destacam na população de cavalos no mundo, os EUA é o país com maior número de cavalos e o Brasil está na quarta posição com mais de 5 milhões de equinos. Segundo estatística do IBGE o rebanho equino cresceu 1,9% em 2020, as regiões que mais destacam pela criação de equinos são Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, respectivamente primeiro, segundo e terceiro lugar. 
Desde o princípio dos tempos os resistentes, elegantes e companheiros cavalos participam da vida do humano e da construção do mundo. Dentre tantos atributos, os cavalos eram usados principalmente para impulsionar a capacidade do homem de transportar mercadorias de forma mais pratica. Nos dias atuais estes animais são utilizados para esporte e lazer, contudo uma grande parcela das tropas atua em atividades de agropecuário, principalmente no manejo de gado. 
Para que estes animais tenham um bom desempenho são necessários cuidados especiais, alimentação balanceada, manejo adequado, consultar periódicas assim diminui os riscos de doenças.
No Brasil existe aproximadamente 26 raças de cavalos, cada uma delas é selecionada para atender as necessidades do criador. As raças de divides conforme a função a ser desempenhada para o trabalho.
O intuito deste trabalho é apresentar algumas raças presentes no Brasil, tais como o Lavradeiro, Pantaneiro, Manga-Larga Marchador, Manga-larga Paulista e Pampa, e ainda sua origem, cruzamento, características (peso e altura), utilização, tipo de pelagem aceita pela associação, a qual será dividido em tópicos para melhor compreensão.
1 LAVRADEIRO
1.1 Origem
A origem do cavalo lavradeiro foi no início do século XVIII, quando os portugueses chegaram a Roraima, levando cavalos provavelmente de origem Andaluz, estes animais se reproduziram de forma selvagem devido a extensa área de pastagem disponível na época. Considerando as condições climáticas adversas e de baixa qualidade nutritiva, este animal adquiriu características peculiares como o porte pequeno e altíssima fertilidade, veloz, muito resistente ao trabalho e enfermidades.
O cavalo lavradeiro é um ótimo exemplo da ação da natureza que, ao longo dos séculos, foi eliminando os genes desfavoráveis, fazendo com que apenas os animais fortes e adaptados sobrevivessem.
Entre os lavradeiros, o índice de incidência da anemia infecciosa é de 50%, mas, surpreendentemente, a maioria deles não apresenta os sintomas típicos da doença.
1.2 Características Gerais
1.2.1 Aspectos raciais
O animal costuma pesar em média 280 kg, podendo ter uma pelagem em cor, castanha, tordilha, rosilha, alazã e baia. Suas aptidões, apesar de serem selvagens, quando domesticados, tornam-se dóceis, de fácil lida e manejo, sendo ótimos para montaria e lida com gado.
2 PANTANEIRO
2.1 Histórico
O cavalo Pantaneiro tem origem em cavalos oriundos de expedições de exploração no interior do Brasil, que se organizaram desde o século XVI, levando cavalos de nativos da Península Ibérica além do Crioulo. Estes animais das expedições encontraram liberdade do Pantanal mato-grossense condições inóspitas de excesso e umidade, com pastagem em abundância para sua proliferação e seleção natural, devido a alternância de clima seco para úmido, o que lhe confere características peculiares com alta resistência dos cascos à umidade e uma grande capacidade de encontrar alimentos oriundos de pastagens submersas, condição comum na maior parte do Pantanal. 
No início do século XX, ocorreram inclusão de sangue Árabe, Anglo-árabe, Puro-sangue Inglês para a formação do cavalo atual buscando o melhoramento genético, contudo essa mistura nem sempre deu certo, pois, ao mesmo tempo que elevava o porte do animal, piorava sua rusticidade, conseguida através de séculos de seleção natural.
Nos dias de hoje a raça Pantaneira possui animais fortes e de porte médio, esperto e inteligentes. 
O cavalo utilizado para o trabalho com gado, provas de resistência, maneabilidade, velocidade e cavalgadas pelo Pantanal.
2.2 Característica Gerais
O equino de raça pantaneiro, possui pelagem nas cores tordilha, baia, Pedrês, Castanha, Alazã e Rosilha. É um animal de 1,60m em média, possui um temperamento dócil e altivo, com seu andamento em forma de trote.
3 MANGA-LARGA MARCHADOR
3.1 Origem
Esta raça possui origem brasileira.
A origem da raça manga-larga deu-se em torno de há 200 anos, no sul de Minas, mais precisamente na Comarca do Rio das Mortes. Sua origem genética, se deu por meio do cruzamento de cavalos da raça Alter (Portugal), com cavalos selecionados pelos criadores da região, que possuíam pastagem e água a vontade, logo, ambiente propício para o criadouro dos animais.
O manga-larga teve como berço a fazenda Campo Alegre (sul de Minas Gerais) que era pertencente a Gabriel Francisco Junqueira (Barão de Alfenas).
Todavia, muitas histórias são contadas para explicar o nome da raça, porém, a mais plausível descreve que um fazendeiro cuja fazenda chamava-se Manga-larga, no estado do Rio de Janeiro, que adquiriu alguns exemplares para passeios elegantes na Corte e quando alguém se interessava pelos animais, o mesmo indicava as fazendas do Barão de Alfenas, onde procuravam pelos notáveis cavalos da “ fazenda Manga-larga”.
O nome marchador, foi acrescentado devido a sua função da marcha peculiar.
Todavia, no estado de São Paulo, foi desenvolvido um novo tipo de manga-larga, com outro tipo de andadura, também confortável, porém chamada de marcha trotada.
3.2 Características
É um animal que apresenta uma altura de 1,47m a 1,57m, com uma pelagem nas cores tordilha, castanha, alazã e ruã, com cabeça longa, olhos escuros, grandes e inteligentes.
A espádua é obliqua, e a cernelha, saliente. O seu dorso é curto, já seu lombo forte, com uma garupa arredondada e musculosa, e a cauda, possui inserção baixa. 
As pernas são longas e resistentes. São animais indicados para passeio e cavalgadas, todavia se sobrasai também em provas de enduro e resistência.
Sua marcha é única e, provavelmente, a mais confortável do mundo, pois o cavaleiro praticamente não sente o impacto de suas passadas, vez que, na maior parte do tempo, o Manga-larga Marchador, mantém três apoios ao invés de duas como os outros equinos.
A andadura genuína do manga-larga marchador possui outras características essenciais. 
É um animal dócil e ativo, podendo ser montado por pessoas de qualquer faixa etária e nível de equitação. Em termos de resistência, este animal é capaz de realizar longas distâncias e enfrentar com inteligência os desafios do percurso. Devido a sua rusticidade faz dele uma excelente opção de uso, é um animal de fácil manejo, adaptável a qualquer tipo de clima e relevo.
3.3 Registro
A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) foi fundada em 1949, em Belo Horizonte. Ela é autorizada pelo Ministério da Agricultura para fazer o controle e o registro dos animais da raça. Diante da constatação de paternidade e maternidade entre o nascimento e os 36 meses de idade, os potros recebem o Registro Provisório. Após os três anos de idade, os cavalos são submetidos a uma avaliação pelos técnicos da ABCCMM, que determinam se estão dentro do padrão da raça. Se estiverem, recebem o Registro Definitivo.
4 MANGA-LARGA PAULISTA
O nome manga-larga se refere a uma população equina de Manga-larga de origem mineira, que foi implementado no estado de São Paulo, região limítrofe com o sul de minas, cuja qual, foi iniciada pela famíliaJunqueira. 
A raça de equinos manga-larga, fez muitos adeptos no novo estado e também nos vizinhos, a qual possuía uma diferença dos manga-larga marchadores, a marcha desses são trotada.
Em 1934, dois criadores paulistas, Celso Torquato Junqueira e Renato Junqueira Neto, fundaram, a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos da Raça Manga-larga (ABCCRM).
Seu objetivo era criar animais adequados tanto para a lida com o gado, quanto para a pratica esportiva popular na época (a caça ao veado), logo, foi desenvolvido uma raça com boas andaduras, resistência, docilidade e nobreza de caráter, além da marcha trotada, cuja qual era obrigatória para que o animal fosse registrado definitivamente no studbook da raça.
Hoje, sua boa adaptação, resistência e flexibilidade fazem desse animal uma ótima montaria para as provas de enduro equestre.
4.1 Características
Seu pescoço é forte e esguio, permitindo grande equilíbrio, movimentos bem amplos e uma facilidade de engajamento dos membros posteriores.
Esta raça possui uma garupa ampla e comprida, com as coxas (musculatura) definidas, garantindo arrancadas rápidas. Seu peito amplo e profundo, os membros dianteiros fortes, bem estruturados e aprumados, com articulações e tendões desenvolvidos, garantindo sua fabulosa resistência e aptidão para percorrer grandes distâncias.
Sua pelagem são admitidas em todas as modalidades, exceto a albina e a pintada com semelhança dos cavalos Appaloosa e Persas.
5 PAMPA
5.1 Origem
O Pampa conquistou fama mundial ao desempenhar seu papel de "bandido" nos filmes americanos de western e de guerra entre exércitos e índios. Montados pelos índios, geralmente a pêlo, estes cavalos coloridos, autênticos mustangs das pradarias americanas, ainda hoje encantam olhares de milhões de telespectadores em todo o mundo, seja pela beleza de sua pelagem e conformação, pela coragem, a velocidade, a agilidade.
Como raça, o cavalo Pampa já é mundialmente reconhecido através do "Paint Horse", o Pampa americano de tipo Quarto de Milha, ou pelo nome de "Pinto" (palavra de origem espanhola). A diferença principal entre ambos é que o "Pinto" não apresenta o tipo morfológico para o trabalho, que caracteriza a conformação do cavalo Quarto de Milha. A origem do Pampa americano, data de 1519, quando o explorador espanhol Hermando Côrtes trouxe para o continente americano uma tropa composta de 16 cavalos de guerra, entre os quais havia um branco com manchas escuras no ventre. Do cruzamento deste animal manchado com os nativos mustangs americanos originaram-se os cavalos "Pinto" e "Paint".
Povoado por manadas de cavalos selvagens, o oeste americano foi desbravado nas patas de cavalos pampas com suas pelagens alegres, tornando-se as montarias de preferência dos índios e, particularmente, dos índios Comanches, famosos pelas suas exímias habilidades como cavaleiros do oeste americano, mais velozes do que as cavalarias, diligências e trens. Os índios Comanches idolatravam os cavalos Pampas, acreditando serem os favoritos dos Deuses.
No Brasil, não há registro de uma data precisa da primeira introdução de animais pampas, mas acredita-se que a pelagem foi introduzida através de alguns poucos cavalos de origem bérbere, trazidos pelos colonizadores portugueses e, principalmente, pelos cavalos holandeses, quando da invasão de Pernambuco. Com estas raças, também foi introduzido no Brasil um tipo de andamento naturalmente marchado, razão pela qual o Pampa brasileiro apresenta, além de suas belíssimas variedades de pelagens, outro relevante fator diferencial de mercado: a marcha. Esta característica funcional qualifica o cavalo Pampa nacional como um eqüino ideal para o lazer - passeios, turismo eqüestre, cavalgadas, enduros de regularidade. No mercado internacional, um Pampa marchador é uma "jóia" de inestimável valor, e raridade!
A origem do nome pampa é a seguinte: Em meados do século XIX o brigadeiro Rafael Tobias Aguiar, vencido na revolta da província de Sorocaba, interior de São Paulo, fugiu com seu exército para o Rio Grande do Sul, onde aderiu à batalha dos Farrapos. A maioria dos soldados montavam cavalos pampas, inicialmente conhecidos no sul como tobianos. Quando do retorno à São Paulo, estes cavalos passaram a ser gradualmente conhecidos no resto do país como os cavalos dos "Pampas" (codinome do Estado do Rio Grande do Sul).
Ao contrário dos objetivos da APHA - American Paint Horse Association, a ABCPAMPA - Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Pampa, não registra animais descendentes do Quarto de Milha e, praticamente, de todas as raças exóticas, a fim de não descaracterizar o tipo morfológico do Pampa nacional. O cavalo pampa brasileiro está sendo formado com base em um padrão morfológico internacional tipo sela, preservando-se todas as modalidades de andamentos, que exprimem o real significado de um animal de destinado a diversas funcionalidades.
5.2 Padrão Racial
O Cavalo PAMPA é oriundo do cruzamento interacial entre reprodutores e reprodutrizes, das raças Anglo-Árabe, Campeiro, Campolina, Crioulo, Mangalarga, Mangalarga Marchador, PSI.
5.3 Características
Pelagem: Pampa conjugada com as pelagens sólidas contidas no regulamento, sendo que o animal deverá ter no ménimo uma área de pêlos brancos sobre pele despigmentada medindo em torno de 100 cm 2 ,podendo ser composta de, no máximo, duas manchas formando a área total. As despigmentações de crina e cauda podem ser de qualquer forma e tamanho expressivo.
Porte médio a grande, estrutura e musculatura forte, proporcionada e bem distribuÍda, com ossos resistentes, articulações e tendões bem definidos, expressão vigorosa e sadia, temperamento altivo, brioso, enérgico e dócil. Pele e pêlos finos.
Altura: ménima de 1,45m para os machos e de 1,40m para as fêmeas.
Sua cabeça possui tamanho médio, harmoniosa, fronte ampla e plana, ganachas afastadas;
Perfil: retiléneo na fronte e chanfro;
Olhos: afastados, expressivos, grandes, salientes, com pálpebras finas e flexéveis;
Orelhas: proporcionais, de tamanho médio, paralelas, bem implantadas e bem dirigidas;
Narinas; grandes, flexéveis e afastadas;
Boca: de abertura média, lábios finos, justapostos e firmes.
PESCOÇO
Leve em sua aparência geral, obléquo, proporcional, de boa musculatura, apresentando equilébrio e flexibilidade, de inserções bem definidas e harmoniosas, com sua borda superior ligeiramente rodada e retilíneo na borda inferior. Bem unido à cabeça por uma larga e limpa garganta, com inserção ao tronco no terço médio superior do peito. Crinas com cerdas (cabelos) finas e sedosas.
TRONCO
Cernelha: bem definida e musculada;
Peito: amplo, profundo, bem musculado e não saliente;
Costelas: longas e arqueadas;
Tórax: amplo e profundo;
Dorso: de comprimento médio, proporcional, de boa direção, musculado, bem unido a cernelha e harmoniosamente ligado ao lombo;
Lombo: curto, reto, largo, coberto por forte massa muscular, harmoniosamente ligado ao dorso e à garupa;
Flancos: curtos e cheios;
Garupa: longa, ampla, musculada, levemente inclinada com a região sacral não saliente e de altura não superior à da cernelha;
Cauda; de inserção média, bem implantada, móvel, dirigida para baixo quando do animal em movimento, cerdas finas e sedosas.
MEMBROS
Espáduas: longas, amplas, obléqua, de musculatura forte e bem distribuéda;
Braços: longos, musculosos, de boa angulação e bem articulados;
Antebraços: longos, retos e musculosos;
Joelhos: fortes, secos, bem articulados, e na mesma linha dos antebraços:
Coxas: longas, amplas e musculosas;
Pernas: fortes, longas e musculosas;
Jarretes: fortes, secos, lisos, bem articulados e aprumados e livres de taras;
Canelas: retas com tendões nétidos, sem estrangulamentos, sem taras duras ou moles.
Boletos: definidos e bem articulados;
Quartelas: médias, fortes, de boa angulação e bem articuladas;
Cascos: médios e resistentes;
Membros no conjunto: bem aprumados vistos de frente, de perfil e por trás, tolerando-se desvios parciais, porém penalizando aqueles considerados graves, tais como: anteriores - transcurvos,ajoelhados, cambaios, sobre-si (debruçados), acampados, emboletados e arriados de quartela; posteriores - jarretes muito fechados, com as pinças dos cascos excessivamente voltados para fora, acampados, excessivamente acurvilhados, emboletados e arriados de quartela.
ANDAMENTO
Qualquer modalidade de andamento natural a exceção da andadura nos machos
DESCLASSIFICAÇÃO
Pele: pseudo-albino;
Olhos: iris albinóide a exceção da iris de cor azul.
Temperamento: vécios considerados graves e transmisséveis;
Orelhas: mal dirigidas(acabanadas);
Perfil: excessivamente convexiléneo ou concaviléneo;
Lábios: com relaxamento de suas comissuras(belfo);
Arcada dentária: assimetria com menos de 50% de contato entre as mesas dentárias (prognatismo);
Pescoço: borda inferior convexa (invertido ou de cervo);
Dorso e lombo: (concaviléneo) lordose , selado; (convexiléneo) cifose, dorso de carpa e (escoliose) desvio lateral da coluna;
Garupa: demasiadamente inclinada (derreada), mais alta do que a cernelha(menso) tolerando-se uma diferença de até 2,0 cm nas fêmeas;
Membros: defeitos graves de aprumos congênitos ou hereditários e taras ósseas;
Aparelho genital: anorquidia (ausência congênita dos testéculos), monorquidia (ausência congênita de um testéculo), criptorquidia (um ou dois testéculos retidos na cavidade abdominal); assimetria testicular ou escrotal acentuada (hipo ou hiperpalasia), anomalias congênitas do sistema genital das fêmeas;
Pelagem sólida, à exceção de animais que tenham comprovação genética tobiana, persa, apaloosa, oveira e bragada (área de pelos brancos sobre pele despigmentada somente na região do ventre).
REFERÊNCIAS
______. Equinocultura – Raça: Lavradeiro. Disponível em <https://www.equinocultura.com.br/2014/09/raca-lavradeiro.html> Acesso em 23/08/2022.
______. Equinocultura – Raça Manga Larga Marchador. Disponível em <https://www.equinocultura.com.br/2014/09/raca-mangalarga-marchador.html> Acesso em 23/08/2022
______. Equinocultura – Raça: Pampa. Disponível em <https://www.equinocultura.com.br/2014/09/raca-pampa.html> Acesso em 23/08/2022
______. Equinocultura – Raça: Pantaneiro. Disponível em <https://www.equinocultura.com.br/2014/09/raca-pantaneiro.html> Acesso em 23/08/2022
______. Lavradeiro. Disponível em <https://www.vetsmart.com.br/be/raca/17066/lavradeiro> Acesso em 30/08/2022
______. Pantaneiro. Disponível em <https://www.vetsmart.com.br/be/raca/17079/pantaneiro> Acesso em 30/08/2022
______. Raça – Lista. Disponível em <https://www.vetsmart.com.br/be/raca/lista> Acesso em 30/08/2022
ABCCRM. Padrão Racial Detalhado. Disponível em <https://cavalomangalarga.com.br/upload/arquivos_publicacoes/arquivo/ACADEMIA%20MANGALARGA%201%20PADR%C3%83O%20RACIAL%20DETALHADO%20Impress%C3%A3o.pdf> Acesso em 31/08/2022
ANDRADE. L.S. Padrão Racial. Disponível em <http://www.abcpampa.org.br/padrao-racial> Acesso em 30/08/2022
CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.
EMBRAPA. Cavalo Lavradeiro: Aspecto Históricos, Situação Atual, Desafios e Possíveis Soluções para sua conservação. Disponível em <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/201421/1/DOC-N-65-.pdf> Acesso em 23/08/2022.
Enciclopédia Larousse dos Cavalos. Equinocultura: Raça Lavradeiro. Disponível em: <http://www.equinocultura.com.br/2014/09/raca-lavradeiro.html>. Acesso em: 01 Dez. 2017.
TORRES, A. P.; JARDIM, W. R. Criação do Cavalo e de Outros Equinos. 3. ed. São Paulo, Editora Nobel. 1987.

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