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GRAN CURSOS
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DIREITO
TRIBUTÁRIO
Noções Introdutórias
Gabarito 
Comentado 
SUMÁRIO
Apresentação — Professor Diego Deqrazia
Antes de iniciarmos cs comentários sobre o nosso curso, gostaríamos de fazer uma breve apresentecão pessoal.
Como você já deve ter notado — pois estamos escrevendo tudo aqui na primeira pessoa do plural r seremos dois a ministrar o curso,
Vou, na >essca, explicar issc melhor e já aproveitar para fazer a minha epresentação: meu nome é Diego Degrazia da Silveira, sou Auditor-Fiscal da Receita Estadual do Rio Grande dc Sul.
Antes diga, fui assistente técnico administrativo do Ministério da Fazenda e trabalhe no Serviço de Controle e 4companhamento tributário (SECUT), na Delegacia dê Receite Federal de porto Alegre.
Muito antes, mas muito antes mesma de tudo isso, fui de tudo um pouco; de jornaleiro a dono de boteca. Verdade, aluno(a). Até planos de saúde e enciclopédias eu vendi de octrte em oorta...
Quando decidi estudar pare concursos, lá em 2005, eu tinha um pequeno restaurante em Porto Alegre que me dava um trabalho hercúleo e uma remuneração espartana.
Essa decisão, de voltar ser estudante, como você pode imaginar, revolucionou a minha forma de viver. Entretanto, me ensinou diversas ccises muito legais e importa ntes.
Faram quatro anos de plena dedicado que passei estudando para atingir a wovagão. Imagine: sem grana para ;jassgem, comendo miolo com salsicha direto e copiando das livrarias, em cadernos usados, os conceitos da doutrina... sinistríssimo
Entretanto, por mais Paradoxal que passa parecer, tudo isso me trouxe muita coisa boa muito crescimento.
Passo dizer de carteirinha: foi a ME-LHOR decisão que eu tomei na minha vida. Estudar para concursos me tornou um ser humano MUITO melhor em todos os sentidos. verd*e.
A coisa mais importante que a JORNADA me ensinou fai entender que, se a gente se DEDICAR, PERSISTIR e TIVER FÉ, qualquer um consegue tudo, mas tudo mesmo, até aquelê auase inatingivrel iorovaea em um concurso de altíssimo nivel. E-u sei que posso estar soando um pouco camo um escritor de autoajuda mistu rado com um stand LV comedi/ msn, mas eu tinha que felsr isso para você.
É que isso é uma constante em todos os papos que eu tenho com a galera que é aprovada em concursos de alto nível: todos eles, de uma forma ou de outra, 2essararn por essas trá fases, dê da persistêntiê e a da fé. Todos.
Sério. Ressecaminho eu aprendi que, quando a gente quer realizar algo de mui to bom na vida, a gente precisa se dedicar. gente precisa persistir. E, last but not fesst, gente orecisa ter fé que essy coisa vai rolar...
Então, era isso 	eu aueri? trazer para vcc¿ agora no começo do nosso curso, e queria deixar clara que eu não deixei de ser um concurseiro.
ELI falo isso todos os meus alunos: "qurizada, eu não sou um >rofessor de direito, EU sou um CONCURSE-IRO que agora tem tempõ para sê dedicar ao Direito. E mais." que agora tem GRANA para comprar todos as livros e cursos que ele sempre sonhou, ehehehehe..."
Como vacê pode ver, eu continuo me dedicando, persistindo e tendo fé. Só que agora em um outro objetivo: ajudar muito você na aprovação.
Par isso, tenha certeza de que estarei aqui do outro lado debulhando doutrinas, conceitos, jurisprudênci% e questões trazer para você a melhor forma de estudo para obter a aprovação,
Pode contar seriamente com isso.
Enfim, 2ara finaliza; listo abiixo minhas conquistas. Afinal de contas, é MUITO importante para um concurseiro contar as aprovações. Elas nos seguram no bom caminho:
	Auditor-Fiscal 	Receita Estadual dc Rio Günde dc sul, 2009, classificado na
243 posição;
Assistente Técnico Administrativo do Ministério dê Fazenda, 2009, classificado na 12'? posição;
Analista Judiciário TRTfSC, 2007, classificado na 153 posição;
	Analista de orçamentos do meu, 	classificado ne ocsigio.
Um abração a todos.
Apresentação — Professora Lis Ribas
Olá, colegÁl Tudo bem?
É uma imensa alegrie poder ministrar este curso de direito tributário, em parceria com o professor Diego Oeorazia, compartilhar conhecimento com você fazer parte da sua jornada até e aprovação.
REE2iro direito tributário desde graduação, tendo estagiado em escritório tributarista, advogado e me especializado na área,
Quando tomei a decisão de fazer parte do grupo de servidores públicos, que atuam diariamente, e cam amor, em prol da sociedade, estava fio último ano da faculdade. por um ano, só estudei, até que fui convidada para retornar como con tratada ao escritório em gue estagiei, e lá fui eu arriscar conciliar vida intens de concurseira com a vida intensa da advocacia.
Após anos trabalhando por mais de 10 horas par dia, decidi abdicar daquela rotina intensa Piri me dedicar 100% aos estudos, melhor escolha!!!
Inicialmente, o meu foca era a carreira fiscal, até que em tempos de escassez de concurso nessa área, decidi migrar para a área de controle, me encantei, e tive honra em Ser aprovada no concursa de auditor da Tribunal de Contas do estada do Rio Grande do Sul,
Antes de se debruçar sobre os livros, estude sobre o cargo Que pretende Ocupar; identificar-se com a sue atuação será o seu combustível diário.
Foco, fé, disciplinar persistência e abdicação são fundamentais. Assim como orqanizacão e planejamento. Levante cabeça diante des dificuldades e frustraçô@s, mas siga adiante, com garra, afinal, você sabe onde quer chegar; não é mesmol Permaneça firme' { A aprovação é certa para quem realmente luta por ela.
E se eu puder dar-lhe uma dica, escolha um curso por matéria e tenha ele como sua bíblia até complementendo-o com questões, letra de lei, e procure outras fontes quando surgiruma dúvida, essa pesquisa esclarecedora de determinadas conceitos irá consolidar o seu conhecimento.
DO lado de cá, iremos atrás de doutrinas, leis, jurisprudências, questões e casos práticos para trazer os assuntos com clareza e completude para você, independentemente do seu nível.
vamos seguir juntos!! vamos comartilhsr conhecimento, as angústias e as alegrias dB batalha que venceremos'
Sobre O curso
No que depender de mim r você estará preparado(a) para prestar qualquer con curso de nivel superior, nota&mente os de área fiscel, de gesEo de controle, bem como para Cancurso de analista judiciário etc.
Durante nossa preparação, iremos estudar:
1 — constituição Federal de 1988 (CFJ 1988): dela retiraremos inúmeros conceitos, regras, e princípios, e faremos a indicação das seUs artigos sobre Cid? issunto, fazendo esguemes facilitar sua compreensão e memorização.
[http://wvsrw.planalto.gov.br/ccivil_og/constituicao/consti 	htm)
2 — Código Tributário Nacional (CTN): é a norma vigente no ordenamento jurídico brasileiro que dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui as normas gerais de direito tributário, Oelé, e da CE 1988, extrairemos os mandamentos essenciais da nossa matéria, sendo estes dais a representação da "bíblia do direito tributário": tenha-nos sempre em mãos fazer as devidss anotações durante as aulas e responder as questões. (http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/1eis/15172. htm)
3 — Diversas leis: o conteúdo das matérias jurídicas está registrado, em boa parte, em normas jurídicas. •ssim, além da CF/1ê8& e do CTN, utilizaremos leis gue tratam sobre assuntos especiñcos do direito tributário. Ex.: Lei complementar n. 116/2003, que dispõe sobre os Impostos sobre Serviços.
4 Doutrina: iremos nos debruçar sobre as principais doutrinas para que passarnos Pissar você o conhecimento necessário para reocnder as questões do concurso(Ricardo Alexandre, Eduarda Sebbagr Leandro Paulsen etcs).
5 — Jurisprudência: traremos o posicionamento dos tribunais para melhor compreensão de determinados temas e resolução de questões. E-m sua maioria, como você verá, os júlgados serão do Supremo Tribunal Federal (ST)
6 — Esquemas: organizaremos alguns àssuntos com tabelas e desenhos oara auxiliar na fi*ação de teoria e resolução de questões.
7 — Questões: esse é c maior diferencial para alcance da aprovação e, par isso, resolveremos centenas de questões o final do curso,
AO final dateoria de cada aula, tratemos uma lista de questões comentades de bancas com foco na FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS, a conhecida F-cc.
Lembre-se: Qualquer dúvida/orientacão, só mandar um e-mail pare orofessordegraziã@gmail.com.
Cronograma de aulas:
	NOME DA AULA
	CONTEUDO
	Aula
		Tributário 	Fontes. Tributo* Ccn
Classifica
	Aura 02
		Ti-i±ut.: E" "ia. 	F.a=itas TtiEutSri—s,
	AuEE
			T,-iSutar (princípios}.
GRAN 
CURSOS
Oegraziz 
e 
Ljy
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Oeçrzzi± e 
	Au' 04
	O±riçe-
Tti±utéri..
AdministeçEo TriSutSl•g.
	
	
	
	
	07
	
	Aus ae
	
	
	D.S 
CONCEITO
Para iniciar jornada de estudo no mundo do direito tributário, é preciso, obviamente, que você tenhe em mãos constituição Federel e o Código Tributário Nacional. Além do curso e das Suas anotações, eles serão essenciaiS para o seu aprendizado, para a memorizado dos institutostributános e pare a sua aprovação. por óbvio, o direito tributário não é única matéria juridice gue faz ;jarte do rol de disciplinas B estudar, já que o direito é responsável pelo estudo das regras e 2rincI'oios cue comandsm as sociais, ou seja, a oró;jria vide em sociedade.
Assim, para prestar concurso, Você precisa dominar não só as relações inerentes área tributária, como também aquelas relativas ao direito administrativoÊ direito constitucional, direito civil e antas outras mais.
Até por isso, é precisa que você tenha uma noção dos ramos do direito.
Levendc em considerado es peculiaridades da relação jurídica, o direito classifica-se em dois grandes ramos: direito público e direito privado.
No direito público, (I) há prevalência da vontade do Estado, a qual atua através do seu ocder de império frente um particular — princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, bem camo (II) não há liberdade de atuado pelo Estado, que deve priorizar, em contrapartidae o interesse da sociedede, egindo obrigatoriamente conforme determini;ãd em lei — princípio de indisponibilidade do interesse público.
JS ras relações sujeitas ao direito privado, constata-se igualdade entre as partes e uma relação permeada por interesses privados, inclusive se uma das partes da relado for c Estado. Não hé superioridade coma ente público, os direitas e obrioaCões são Os mesmas pare ambas as partes, sendo características desse ramo manifestação de vontade e a liberdade contratual.
	
	Direito P rivado
	
	OÂspcnfEilii±a8e
	
	Livra 
manifestes*
	
	
	
	
Assim, o direito tributário é ramo do direito público, trata de relates em que c Estado atua com superioridade (através do seu poder de império), exi pindo tributos, em ateneo determinação legal.
E-m resumo, o direito tributário é d ciência que estuda o conjunto de regras e princípios inerentes à criação, arrecadação e fiscalização dos tribu-
A compreensão da essência da tributação no pais é interessante não só por fazer parte do rol de disciplinas das concursos, mas também por se tratar de alga
2resente na vida de aualquer um de nós.
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Você já parou para pensar que inúmeros episódios do cotidiano geram abriga tributárias?
		- 	me 'S um pokem,Snp 	IPI
	Aptag;g luz, gue —u n'O sca_J —mergis' COSIP
	- Vou levar Martíh médico ! ZEE
	Comprei um petinete ElZtricn! ICNIS, IPI
	Adquiri um irnáv•P [TBI
		- 	urna casa praia!
		- O com 	ziSriL& IR e ContriEui$es previ±nciSriEE
ELI poderia escrever mais e mais evisódios, mas o oue está atima já pode dar uma bela naçãa para constatarmos (I) a alta frequência dos fatos catidienos que acarretam a cobrança de tributas e (II) importância do direito tributário.
vemos resolver questões da banca sobre o terna?
Direto do concurso 
	QUESTKo 1
(FCC/PGE-SE/PROCUR4DOR/2005) Direito tributário é o conjunto de normes que:
a) -regule o destino dos valores arrecadados a título de tributo dentro da máquina do E-stedo.
b) regula o comportamento dos agentes públicos na conduçao orçamentária da
Administrado Pública Direta e Tñdireta.
c) regula o comortamento dos agentes públicos na condução orçamentária epenas dá Administração Pública Diretaw
d) regule o comportamento das pessoas de levar dinheiro aos cofres públicos.
e) compõem a Lei orçamentárie, Lei Plurianual e Léi de Diretrizes orçamentárias.
Letra d.
a) Errada. O direita tributário não regula a C)E-STINO dos valores arrecadadas, situaGo mais conectada com o direito financeiro.
b) Errada. Tembém é obietivo do direito tributário regular condutê dos agentes públicos Ccm a condução orçamentária. Ademais, a questão ainda limita Cl tema administrado pública indireta-
c) Errada. Mesmo ponta que foi explicitadc alternativa acima. Aqui, a assertiva limita ainda a conduta dos agentes da administração direta, o que ékdequado guindo filemos de ramos do direito público.
d) Certa. Note que, em que pese a definição não seja a mais adequada conceitu almente, é a única que pode ser associada ao conceito de direita tributária:
Direito Tributário é ramo do direito público, pois 	Em que seu 	imp+io), 	tr•iSutos, em —ten[EPI. Em 'exumo, o. direito tributário a ciência que estuda o conjunto de regras e princípios inerentes à criação, arrecadação e fiscalização dos tributos.Etua 
e) Errada. As leis orçamentárias, em sentido amplo, estão conectadas muito mais ao direito financeiro do que ao direito tributário.
	QUESV40 2
(FCC/TJ-PE/DUIZ SUBSTITUTO/2015) A respeito do Pader de Tributar
do Estado, é correto armar,
a) A constitui;" Federel de 1938 possui um título esoecifico dedicado regular
o "Sistema Tributário Nacional"' que péla extensão e intensidade com que trata a relação tributária pode ser considerado coma exaustiva em tal propósito. determinar qual proporção dos recursos da sociedade ficará sob 6 controle do governa para ser gaste de acordo com algum procedimento de decisão Coletiva, e qual proporção será deixada, na qualidade de propriedade pessoal, sab c arbitrio de particulares.
c) coaduna-se com c texto da constituição Federal de 1988 a concoção de que a funçâa tributária do Estada limita-se à captaçãa de receitas para fazer frente aos gastos públicos, sejam estes relativos á garantia de direitos cu á manutenção da máquina pública.
d) Coaduna-se com o texto da Constituição Federal de a concepção de que O Direito Tributário é o rama do Direitc cue treta das regras e yinci>ios cue limitam o poder tributária estatal, contrapondo a interesse arrecadatório do Estado aos in teresses da sociedade.
e) co#una-se com o texto da constituição Federal de a ideia de que a arrecadaçãa de receitas é "a finalidade última do Direito Tributária, devendo ser este o parâmetro a ser utilizado pela legislador ou pelo intérprete para verificar con cordência de determinada normy tributária com o oastulado da proporcionalidade.
Comentário 
Letra b.
a) Errada. Quando falamos de direito tributário e de poder de tributar; não ficamos adstritos ás normas constitucionêis. por óbvio gue tais diretrizes são base do sistema tributária, parém, é sabido que existem diversas outras normas — em especial as leis complementares — que regulam essa como, por exemplor o CTN. A orópria constituição delega esse poder norma com±mentar em diversas Situações,
b) Certa. O poder de tributar, ao ser definido pela Constituição, delimita a ideia de comoetência tributária. ou seja, delimita csrcela dos ates econômicos ;joderão sofrer a incidência tributária e quais não.
c) Errada. função tributária do estado se limita captação de receitas para fazer frente ecs gastos oúblicos. os tributos possuem, inclusive, cyrycteristicas extrafiscais que influenciam, deveras, na atividade ecanômica,
d) Errada. atividede tributária é interesse da saciedade, Direito tributário é a ciência que estuda o conjunto de regras e princípios inerentes criação, arrecadação e fiscalização dos tributos. Dessa forma, não podemos dizer que tal ciênci? estuda apenas as limitações ao poder de tributar.e) Errada. finalidade da direito tributário é regular as relações tributárias de um estidc de forma adequàda constituição. A arrecedacão de receitas é consecuênciB de ume submissão carreta às normas tributárias. Esse, entretantor não deve ser o única parâmetro utilizado pelo legislador ou pela intérprete para verificar se determinada norma está adequada e proporcional. Existem diversas outros princípios a nortear essa atividade,
FONTES
As fontes do direito tributário representam a origem da identificação de uma relação tributária, as quais dividem-se em: reais/materiais e formais,
FONTES REAIS
As fontes reais/ materiais se Constituem nos fatos do cotidiana que são tributávêi% ou seja, são os acontecimentos da vida que coincidem com o descrito na
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lei como suficiente e necessário para a ocorrência do fato gerador„• que acarreta no nascimento da obrigado de o tributo ou de fazer/não fazer algo na intuitc de auxiliar o fisco na identificação da operada. (não se preocupe com algumas terminologias, se vacê ainda não as conhece, aprenderá no decorrer do curso o que elas significam).
FONTES FORMAIS
As fontes formais se constituem nas normas jurídicas referentes ao direito tributário, e se cassificam em primárias e secundárias, conforme possibilidade da norma inovar no âmbito juridica.
• as fontes formais primárias/principais referem se às normas que têm o poder de inovar na ordem jurídica e, em sua maioria, são editadas pelo pader leoislativo. São elas: Constituição Federal (CFJ; Emendas a CF; Leis Ordinárias; Leis Complementares; Lei Delegada; Medide Provisória; Decreto Legislitivo; Resolução do senado Federal; Tratados e convences nternacionals.
	Fon tes fornwa iS pr'irnária:s
	Constituição
	Emandas CcnstituiçSà Federal
	Leis Cr±inárias
	Lei
	Medida
	
Decreto Legislativa
	ciánais
	
Trataremos individualmente de cada uma das normas na aula 03, mas; inicialmente, já pontuo a constituição Federal (CF) (arts. 145 a 162) e o Código Tributário Nacional (CTM) são essenciais para a compreensão da matéria devem ser dominados por você -3 a leitura deles é fundamental e deve ser frequente.
sabemos gue constituiçêc Federal a norma máxima do Estado e é responsavel por organizar a poder politico, dá as diretrizes fundamentais para a funcionamento e organizado do país, freia a atuação dos governantes e prevê direitos fundamentais para os cid?dêos.
É da CF que tiremos os mandamentos fundamentais de tributaçãd no peíS, quais são os tributos existentes e Quais são os limites inerentes ooder de tributar do Estado.
Na pirâmide de hierarquia entre es leis, abaixo das normas constitucionais, identificamos as normes infraconstitucionais (leis em sentido ?molo: léiE ordinárias e complementares, leis delegadas, decretos legislativos, medidas provisórias e resoluções, demais tratados internaciOnais etc.), de forma que em um mesma nível encontrem-se as leis ordinárias e as leis conviemenares.
HÁ uma :jarticulyidade sobre estas leis (ordinárie complementar) e o CTN,
Embora ocupem o mesmo nfi.,rel hierárquico, enquanto a lei ordinária exige a wcva;ão pela maioria simples do 33der legislativo, a lei complementar exige aprovação pela maioria absoluta.
Devemos entender que quando CF/1ggg afirma que "deverá ser criada lei sobre determinado essunto", a lei poderá ser ordinárie ou comlementar. Mas se' CF destacar que "determinado assunto deve ser previsto em Lei Complementar v, este obrigatoriamente deve respeitar o processo legislativo desta espécie, pois, coma visto, a urovação é um naco mais exigente.
Assim, o que for obieto de lei ordinária poderá ser objetc de lei complementar, mes o gue for objeto de lei convlementar somente deverá ser previsto como lei complementar.
A. CF/1P88 afirma que as normas gereis de direito tributário devem ser previstas em lei complementar, como o CTN lei que trata sobre estas normas gerais, você deve estar pensando: CTN é uma lei complementar, pois ele traz as -normas gerais de direito tributário",
Essa não é uma afirmado tão simples,
O CTN foi publicado -m Ig6S, ano em que não existia essa exigênciar Sendo editedo então etravés do ncesso legislEtivo de lei ordinária. por esta razão, ter a forma de lei ordinária, se diz que o CTN é formalmente uma lei ordinária, enquanto é materialmente uma lei complementar, pois o seu objeto (matéria) é de lei complementar.
Assim, com a existência da CE/ 1988, entende-se que o CTN foi recepcionado no ordenamento jurídico brasileiro com estatura de lei complementar, só
Adenda, inclusive, ter suas disposições alteradas ocr lei deste tipo,
Mas 	que trouxemos esta informação agora, se foi dito gue em aulas futuras é que faleríámos sobre legislaec tributária?
ora, estamos felsndo do CTN, 	é a base d? nossa meteria e será utilizado desde a presente aula,
Oportuno ainda dizer que, além deste assunto, você verá que há outros temas tributários gue a CF/'IAS exige que sejam objeto de lei complementer — e isso deve ser memorizada, pois é muito cobrado em prova/ seguir, destaco alguns exemplos.
	LEI COMPL EMENTAR
	
	
	"Institucionais -ao
	n.rmas 
igual
Unis.. 
por 
lei. 
"jEtivc,
	D i s RE "Ere conflitos de matéria tributária, entre os 
	em g.'ñti"E,
	Ins±itui empréstimo: 
Note seguintes questões da FCC:
Direto do concurso 
QUEST'0 3 (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) oe acorda com constituição Federal, dispor sobre conflitos de ccnuetência, em matéria tributárie, entre a Llniio, os estados, o Distrito Federal e os Municipios e estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre obrigaçãcr lançamento, crédit0Ê c:rescrido e decadência tributários cabe
a) às emendas Constituição Federal.
b) aos acordos protocolos que os entes politiccs firmarem uns com os outros.
c) aos acórdãos homologatórios dc suoremo Ti"ibunal Federal.
d) ás leis complementares.
e) às resoluções conjuntas do Congresso Nacional.
Letra d.
De acordo com o que está disposta no artigo 145 da Constituição Federal, cabe á lei complementar dispor sobre os temas acima delimitados.
Art. 146. CESE lei complemen&r:
— dizpcr sobre ccnñitcs xmpeEnci&, em matéria t:riSufSrÍEv a 
(FCC/SEGEP-MA/TÉCNICO DA RECEITA/2016) A constituição Fedem
atribuiu às leis complementares federais varias funções, dentre as quais, a de
a) estabelecer normas gerais em matéria de legislado tributária, espeCialmente sobre definição de tributos e de suas espécies.
b) estabelecer normas gerais sobre obrigação, lançamento e prescrição tributários, bem como fixar a alíquota dàS impostos federais-
c) reduzir ou imolar as limitações constitucionais ao >0der de tributar.
d) dispor sobre conflitos de campetênciá em matéria tributária, exceto quanda se tratar do [CVS, cujos conflitos se resolvem cor meio de convénios entre os Estados e o Distrito Federal.
e) estabelecer normas atinentes à definição dos fÉtas geradores, das bases de cálculo e dos contribuintes dos tributos discriminados 	constituição Federal.
(EE.?) Comentário 
Letra a.
A matéria vem regulada no artigo 145 da Constituição Federal:
Art. 
146. 
CE 
a) Certa. De acordo com o Artigo 145, II], da CF/1g88.
b) Errada. Não é reserve de lei complementar a fixação de alíquotas dos impostos federais.
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c) Errada. lei complementar REGULA as limitações constitucionais aC poder de tributar, não podendo ampliar teis situações à revelia dê constituição.
d) Errada. A lei complementar é quem dispõe sobre conflitos de competência, in c]usive no que tange ao TCMS.
e) Errada. A lei complementar dispõe em relação aos IMPOSTOS discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de CálCUlO e contribuintes.
• As fontes formais secundárias/ subsidiárias têm a função de regula— mentar e complementar as normasobjeto de fontes primárias.
São elas: decretos regulamentares; normativas expedidos pelas autoridades administrativas; decisões administrativas cam eficácia normativa; práticas reiterades das autoridades administrativ?s; convênics celebrados entre as entidades federativas.
	Fontes forn•ais s ecundárias
	
	Atoe normativo: —Sminis-
trztiv•E3
	Dacisd—s "ministrativa•s corn *Cácia ncrrnativa
	
	
Repare que para estas normas serem editadas, é necessário qúe haja uma lei interior (uma das espécies de fonte primária) que trate sobre assunto, 20is, ao fim e aa cabo, essas normas secundárias retiram seu fundamento de validade da narma primária imediatamente superior.
FONTES NÃO FORMAIS
Além das normas jurídicas, a Costume, jurisprudência e a doutrine São fontes do direito, em geral. Assim, são também fontes dc direito tributário:
Costume: práticas reiteradas pela sociedade com a canvicçSa de obrigatoriedade (em fontes Ermeis também vimes os costumes como fonte do direito tributário, em razão de o CTN prever como norma secundaria "práticas reiteradas das autoridades administrativasn.
Jurisprudência: Conjunto de decisões judiciais proferidas em um mesmo sentido de forma reiterada (repetitiva) que, inclusive, será utilizado em nosso curso e"icitarnnos a aplicação de determinados institutos e dispositivos vigentes no ordenamento jurídico brasileiro.
Doutrina: é o conjunto de >esauisas teses construidas por cientistas do direito para exposição, ensinamento e compreensão de temas jurídicos.
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO E AS RECEITAS PÚBLICAS
 atividade financeira do Estado é estudada com mais afinco pelo direito finan ceirc, tendo em vista que seus objetos de estudo sãd: as receitas públicas; o orgamenta público,' as despesas públicas; c crédito público. Ern resumo» a referida ?tividade caracteriza-se pela obtendo de receitys, geração de descjegs e forma como essas operações serão efetivades.
	Receitas Públicas
ugo:' 
pacus
	
		Receitz 	I
	
Par meio de CF/1ê88, o poder pública comprometeu se em cumprir "objetivos fundamentais" a favor do seu povo, de fórma cue a arrecadação de receites AibliL cas é necessária para financiá-los.
	Receitas originária 5
	Receita 5 deriva das
	 própric zatrirnânio
	patrirnônio compulsórias• 
Iguóm 
— 
	F.aceita aluguel
Zú'ic., recebida, dividendo ume estatal lucrativa}
	Tributo, multa p -cuniári
a. obtenção de recursas pela estado se dá através de receitas originárias e de receitas derivadas, sendo abieto do direito tributário apenas o tributo, que é um tipo de receita derivada.
As receitas originárias são auferidas pelo Estado quando este se posiciona em uma relação como qualauer particular, explorando a seu patrimônio/ exercendo uma atividade econÔmica, com liberdade de atuação e igualdade entre as partes, sujeitando-se, portanto, uma relação protegida pelo direito privado.
AS receitas orioinárias derivam da administr?ção do >róprio *trimânio do EStado, da sua liberdade de contratar, de alugar um imóvel que pertence a ele, dá cobrangs juros sobre os seus créditos E de outros inúmeros fatos. Raciocine se pessoa está sendo obrigada a pagar aquela quantia para o Estado, se não' é uma receita originária, já que foi particular (cu até mesmo ema pessoa jurídica de direito público) que escolheu gue se reacionaria com ele.
Já para auferir receitas derivadas, o EStddo atua com o seu poder de império, coagindo, abrigando a particular (ou até mesmo ume pessoa jurídica de direito público) pagar determinado valor em razão de alguma situação.
Como o Estado impõe a cobrance do tributo, destacamos a sua classificação como receita derivada.
Adiante, trataremos sabre a conceituação do tributa, mas, por ora, compreenda que ele é ume das fontes de receita do poder público, receita essa que é derivada do património alheio.
classiFE-znHocompulsaria
contribauíi-—rn pura
Note seguintes questões:
Direto do concurso 
QUESTKo 5 (FCC/TCE-PR,'ANALTSTA DE CONTROLE/2011) Com aos tribu tos, é correto afirmar:
a) São considerados receita derivada e têm por finalidade obter recursos financeiros para c Estada custear as atividades que lhe são correlatas.
b) sujeitam-se aos principias reserva legal e di anteriofdade d? Lei, sem exceções ,
c) Têm nàtureza determinada pelo fato gerador da obrigecãor sendo relevantes para qualificá-los; a sua denominação a destinação legal do produto dê sua arrecadaçâa.
d) taxas de serviço têm como fatc gerador o exercício do ocder de policia, poder disciplinador, por meio do qual c Estadointervém em determinadas atividades, com finalidade de garantir a ardem e a segurança.
e) Preo Público, sinônimo de tarifa, decorre da utilizado de ser,'icos obrigatórios aue a Administrs;ãc Pública, de forma diretE ou delegação (concessão ou permissão), coloca á disposição da população,
Comentário 
Letra a.
a) Certa. Tributos são receitas derivadas e têm por finalidade a obtenção de recursos custear as atividades do Estado.
b) Errada. Coma veremos no nosso cursa, existem excecões, em especial aa prin cfpio da anterioridade.
c) Errada. Como veremos ainda nesta aula, é irrelevante para a determinação da natureza jurídica do tributo a sue denominado legal.
d) Errada. como veremos na prdxime aula, o exercício do nder de policis justifica a instituiçãa de TAXAS DE POLÍCIA, e não de taxas de serviço.
e) Errada. Como veremos na próxima aula, a utilizada de serviços públicos obri gatários prestados 	administração de forma direta enseia a instituição de TAXAS, e não de preços públicos.
	Qu%TKo 6
(FCC/TCE-AUPROCUUDOR/2008) Trata-se de receita derivada e de
receita originária, resoectivamente,
d) a imposto e a taxa.
b) a contribuido social e a contribui$o de melhoria.
c) a tarifa e o preco público.
d) o tributo e a tarifa.
e) a preco público e c tributo.
Letra d.
Tributos são receitas derivadas, assim, eliminamos de plano as alternativas wa" e que trazem exemplos apenas de receitas derivadas.
 alternativa "c" traz exemplos de exacões não tributárias, decorrentes de contratos, a que não nas permite assumir serem receitas derivadas da poder de polícia, alternativa "d"r por sue vez, é o gabarito. O tributo é receita derivada e a tarifar exação derivada de contrato, onde a utilização do patrimônio público ensei? contraprestaGo do particularm caracteriza-se como receita originária.
por fim, alternstiva "e" inverte as ordens de classificação.
TRIBUTO
CONCEITO
Feitas as consideraçães iniciais sobre matéria, começaremos agora o estudo dõs tributos e a suã previsão no nosso ordenamento jurídico.
O conceito de tributo é legal, pois está claramente descrito em lei. O artr do CTN prevê que;
Art' 30 Tributo toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitui sanção dê ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
para melhor compreensão, dividiremos a análise deste dispositivo em tópicos.
além de compreender, memorize o conceito previsto acimar que é cobrado frequen temente. vejamos.
prestação pecuniária em Moeda ou cujo valor nela se possa exprimir
para realizar as suas finalid?des 2reciouas, o Estedo necessitê captar recursos para custeio.
Para tanto, o dinheiro arrecadado também vem em forma de tributo, sendo ele representado pela obrigação de pagar dinheiro ao Estado para que este possa pagar suas despesas, como salários de servidores políticos, construção de estradas e hos;titeis, com;ra de materieis para de serviços, custo de energia elétrica dos seus prédios etc.
As pessoas têm inúmeras obrigaçães diante do Estado, mas nem todas elas se resumem em caqêr tributo. Há casos em gue se exige dc cidadão a de serviço militar obrigatório, a comparecimento ao Tribunal da )úri para atuar como jurado, trabalhar como mesário nas eleições.
E essas obrigações são tributas? O legislador afirma que tributo é prestação ;jecuniária "em moede ou cujo valor nela se possa exprimir", issim, como tais obrigações são não pecuniárias, certamente não são consideradas tributo, pois não é possível quantificá Iasem dinheiro e nem em moeda.
se temos uma divida de R$ 100,00, o ideal é que o seu pagamento seja feito mediante a entrega de dinheiro viva, de transferência de emissão de che que e outras formas de pagamento á vista.
com o oagamento do tributo, devemos utilizar o mesmo raciocínio.
com a previsão na CTN de que tributo é prestação pecuniária, quis O legislador registrar no ordenamento jurídico brasileiro não é aceito o tributo ih labore (em trabalho, em serviços) nem o tributo in natura (em bens).
Já pensou passar no caixa do supermercado e ter que deixar metade dá picanha pager o ICMS incidente? pois é. Isso não acontece no BEsil, em fáce do disposto na artigo 30 do CTNw
Note bem, Em face do que está expresso no artigo 30, nunca o tributo paderá ser previsto abstratamente como um trabalho ou como uma entrege de bens. O tributo deverá estar previsto como umy obrigação de der moeda ou algo cujo valor passa se exprimir em moeda.
Quando o legislador afirmou Que o tributo é prestação pecuniária "em moeda ou cujo valar nela se possa exprimir", ele levou em consideração dois aspectos em relação à aceitada do dinheiro e sua expressão em moeda: a) há bens que podem ser auantiñcad0E monetariamente e revertidos em dinheiro para pagamentc de suas despesas; e que b) o mercado económico safre alterações que podem influenciar no valor do dinheiro, como a inflação.
Poderemos ter aí incluído o conceito de um índice atualizável >ara substituir o valor inicial do tributo devido, como é comum ?contecer com as unidades de padrão fiscal, indices que renetem, por exemplo, a variação da inflação.
Sobre possibilidade de aceitação de coisa distinta de dinheiro para extinção da crédito tributário, é importnte falarmos gue Lei comolementar m 104, editada em 2001, que acrescentou ao art. 156, XI, do CTN, mais uma forma de extinção da crédito tributário: a dado em pegamento em bens imóveis,
Esta previsão levantou a dúvida se então teria o legisl*or alterado a sua dinosiçãode que O tributo só poderia ser expressa em moeda.
ME não, A intendo continua mesma, afinal, o imóvel tem seu valor perante o mercado ê pode ser quantificado moeda, e issa é autorizado pelo CTN. Ademais, o artigo 15SJ que traz tel previsão, trata de extinção do crédito tributário, e não do tributo em si.
 na forrms
Ern IS.
O? leitura dc dispositivo, percebe-se, ainda, o ente tributente aceita o imável como dação em pagamento para extinção da crédito tributário, mas deve prever em lei as condições e formas de sua aceitado.
Em síntese, o CTN >revê a possibilidêde, também, da entrega de outras utilidades distintas do dinheiro que possam ser expressas em moeda para a extinção do crédito tributário, desde que previstas em lei.
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se deparou com o questionamento da legalidade de lei distrital aue previu a dação em pagamento de bens móveis Ros contribuintes para quitação de débitos tributários.
Nesse período, em sede de liminar, por meio de julgamento de medida cautelar, suprema corte susoendeu eficáciê d? lei e se limitou afirmar que: CI) a sistemática presente na lei afastaria a utilização de procedimento licitatário para a aqui
Sião de materiais; a lei estava tratando de tema objeto do art. 145, [IT, da CFr obriga determinadas previsões sejam feitas através de lei convlementar, e por isto a lei distrital (ordinária) estaria adicionando ao ordenamento juridtco disque deveria estar no CTN (já que ele é materialmente a lei complementar).
Antes de ocorrer o julgamento final desta aCão, o STF se deparou cam o jul gemento dá ADI n, 2.405/RS, em 2002, em sede de medida cautelar; em que foi Questionada a constitucionalidade de leis gaúchas que previam extinção do crédito tributário através de dação em pagamento de bens mdveis/imóveis, compen saGa, transação, títulos da dívida pública.
NO julgamento do referido orocesso, c STF afirmou Que a CE' 1988, em seu art. 146, III, não previu que as formas de extinção do crédito tributário teriam que vir em lei complementar. Ou melhor, a CF/1988 determinou que há apenas duas formas de extinção do crédito tributário Que devem estar previstas em lei complementar; a prescrição e decadência, de forma que o ente tributante pode, através de lei própria ordinária, criar novas formas de extinGc.
Assim, nos termos da decisão de suprem? corte, a lista com as hi>dteses de extinção do crédito tributário não é taxativa e, inclusive, a aceitação de imóvel como pagamento nem precisaria estar na CTNr muito menos ser obrigatoriamente objeto de lei comolementar, bastando o ente tribuante editar lei com esse previsão.
Neste sentido, 0 próprio CTR, em seu art. 97) prevê os institutos que devem obrigztoriamente ser objeto de lei.
disr-
Vimos, nesta aula, que a exigência de que determinado assunto deve ester previsto em lei concede ao legislador a possibilidade de elaborar tanto lei ordinária, como lei complementar, para tratar a respeito. Considerando a previsão do art. 97
>ortento, o STF afirmou ser possível a criação de novas hipóteses de extinção do crédito tributário através de lei ordinária local,
Nesse sentido, entende-se gue os entes têm autonomia para determinar regras específicas guitaçãc de seus créditos, já que "quem pode o mais, pode menos", não é mesmo? Se a ente político pode perdoar o contribuinte de uma dívida, então, por que não conferir ele a possibilidade de pagar o que lhe deve através de outras formas distintas do "dinheiro em esoécie", desde monetariamente quantificáveis7
No julgamento da cautelar da ADI n. 2405, o STF ainda afirmou gue a inclusão da dação em pagamento de bens imÓveis como forma de extinção do crédito tributário não ampliou -as causas de extinção, pois isso já era possível casc o ente federado assim quisesse e tivesse editEdo lei enecl"f-,•.
Quanto à possibilidade de quitação de débitos tributários através de dação de bens móveis, esta dúvida permaneceu no sistema tributário e foi sanada pelo STE guindo do julgamento do mérito da ADI n. 1.917, no ano de 2007. oportunidade, a corte afirmou que não é viável o recebimento de bens móveis como
extinção do crédito tributário, pois há clara violação ao procedimento licitatório vigente.
E-m outras palavras, embora Os beng móveis tenham valores que possam ser expressos em moeda, não são aceitos para quitação do crédito tributário, mas não violar ;jreceitos tributários, e sim, licitatdrios, que tratam sobre a forma de aquisição de bens e contratação de sewiços pelo poder público.
Quanto á segunda considerado do que o legislador quis dizer ao afirmar nem moeda ou cujo valor nela se exprimir", .entende-se gue ele pretendeu protecer o Estado dos efeitos inflacionários sobre o tributo, buscando proporcionalidade e a razoabilidade na sua quantificação, >revendo a possibilidade de aplicação de indexadores fiscais para determinar a valor devido pelo contribuinte. O referido indexador é conhecido coma Unidade de Referência Fiscal (UFIR).
Hoje em dia, pouco se utilize a UFIR, mas como secretaria de —zende do EStado do Rio de Janeira [SEFAZ—R)) ainda a utiliza para realizar atualização monetá ria de alguns valares a receber, traremos o exemplo do Imgosto sobre TansmissSo causa Mortis Doe—o de Qü?isquer Bens ou Direitos (LTD). A Lei n. 7.175/2015 do Z, prevê:
Art. 26. Climpcsto sobre cSlculo. ccnsi8erzn8c,-E.e Sen: E Streit.cvs trznxmlti±ox, aliquota — Cguatrc e meio por para vScre: até 70.000 OFIR-RJ.
Nesse sentido, para transformar esse valor de 70.000 LIFIR-RJ em reais, vamos ver quento vale cada UFIR? Nos termos da Resolução de SEFAZ-RJ n. 353/2018, em 2019, uma UFIR equiv?le a 3,4211 (três reais e quatro mil duzentos e onze décimas de milésimos). Laço, para bens/direitos transmitidas que valham até R$
 a alíquota da [TO será de
Percebeu que e utilizado da UFIR respeita a previsão legal de gue o tributo é
*cuniária em moeda, ou cujo valor nela se oosse exprimir?
prestação compulsória
Afirmar cue o tributo umaprestado compulsóri? tem relido direta com fato de que as relações tributárias estão sujeitas ao regime de direito público, em que a Estado atua com o seu poder de império, obrigando o contribuinte a pagá-lo.
Além de referência ao regime de direito público r devemos lembrar que tributa é uma receiti derivsda, e estes "o cobradss poder público ao utilizar a sua força coma Estado para abrigar as pessoas a fazeraquilo que ele deseja.
Segundo a Constituição, art. 50,
— ninguém serS senso em virtu+e
Sabemos que as mandamentos para nascimento do tributo sujeitam-se ao prin cípio de legalidade» de forma que, uma vez que exista uma lei vigente no nosso país que obrigue ao pagamento dele, não há nenhuma liberdade às pessoa; para escolher se -irão ou não pagá-lo.
Tributo não Constitui Sanção de Ato Ilícito
A cobrança do tributo nasce quando a (fisica ou jurídica) pratica um fato previsto em lei que gera a -obrigação de pagar tributo. Havendo ilicitude, em paralelo cobrança do tributo, -o infrator será penalizado.
	os tributos e multas sh receitas derivades e fruto do 	de império do
Estado, devem ser instituídas em lei. A diferença é 	as multas são geradas em razão da cometimento de eta ilícito com o intuito de penali>ar o infrator, e o CTN é claro ao prever que tributo não constitui sanção de ato ilícito.
Veremos, no curso, que auferir renda é um fáto que acarreta na obrigação de pegar Imposto de Rendar pouco importando se a rende foi auferida através de 2resta;ão de serviço legal ou através do tráfico de drogas/mercadorisst o que importa para a direito tributária é que a pessoa auferiu renda e, por isso, deve pagar o respectiva tributo.
O CTN, inclusive, c•re'vre que para que haja tributação, independe da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos sujeitos da relação tributária:
	Art, 118. A 	legal dc Fato 	interpret.E8a *straindc-s.e
— 	Etox efetivymente praticas" peles contriSuñntEB, responseveis, ou temer", Sem 	"EturezE seu 	ou 	efeitos
Ja pensou na injustiça cometida pelo estado ea tributar a renda de um cidadão honesto e deixar de tributar a renda do corrupto ou das empresas envolvidas em esqueme de lavagem de dinheiro?
A possibilidade de Cobrança de tributos que nascem de operações ilícitas deriva de atitudes realizadas por imperadores romanos, e é protegida pelo princípio da pecunia non clet [dinheiro não cheira).
Um imperador romano, Vespasiano, -instituiu a cobrança de uma taxa pelo uso de sanitários públicos, seu filho, Tito, indignydo com E situa;ão, questionou se ele realmente cobraria uma taxa em razão dessa situação "malcheirosa". a pai lhe perguntou se "dinheira cheira?", e, então, Tito respondeu: "não cheira". Por isso o nome do principio.
	Principio da Pecunia Non Ofet: para d cobrança do tributa pauto importa se a Fática da fato	decorreu de circunstâncias
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não pode ocorrer é ser o 	fato gerador tributário um feto ilícito, O núcleo ação é essencial, nesse ponto.
Por exemplo: o comércio de drogas ilícitas não pode ser tributado pelo [CMS - que possui como núcleo uma *operado de circulado de mercadorias". Entretentoi a renda auferida pelo traficante pode e deve — ser tributada gelo imposto de renda.
O importante aqui é entender que a renda é decorrente da itividade ilícita, mas seu núcleo tributário — auferir renda, não se confunde com atividade ilicita — comercializar drogu ilicitas.
prestação instituída em lei
A lei tem o poder de inovar na ordem jurídica, criando direitos e às pessoas que praticarem o feto nela previsto.Note 
bem. 
ocorrência 
do 
fato 
gerador 
pode 
decorrer 
dê 
um 
ato 
ilícito. 
O 
que
O
 lei é ume norma dotada de generalidade (por obrigar, indiscriminadamente, quantos venhem a se situar sob sua incidência) e de abstracão (por disciplinar, abstratamente, as situações sujeitas aa seu comando normativo).
	NO item anterior deste 	exousemos 	o tributo uma com-
pulsóriar deforma que este tipo de obrigaçao sempre decorre de lei. previsão de que o tributo é prestagão instituída em lei confirma a referida afirmação, pois há correlação entre compulsoriedade e legalidade,
Ao sujeitar a instituição de tributos à reserva legal, o legislador quis afirmar que instituição de tributos somente se dará através dos atos normativas que tenham forca de lei: leis ordinárias, leis complementeres, medi&s provisórias,
Conforme previsão do texto constitucional, no seu art. 150, inciso I, a institui cão e a majoração de tributos devem ser previstas em lei, de forma que para con sideru- que as medidas provisórias agem como tal, destacamos o art. 62.
LIniSE. AFt, 
150. 
ac 
: 
— 
axigir 
Repúblics
E ubmetê-l—s imediato aio Congresso
Para e instituição dos tributos, não há exceção ao princípio da legalidade, na entanto, ao estudarmos a referido principia na aula CE, veremos que há exceçdes este em relação à majcraeo/redugio dos tributos, nis há possibilidade de atas infraleqais alterarem a de determinados tributos.
No decorrer da curso, estudaremos as espécies tributárias, e veremos que há tributas que só podem ser criados através de lei complementar, de forma que devemos lembrar que matéria objeto de lei complementar não pode ser tratada por medida provisória, ou seja, nem todos os tributos podem ser criados através de MP, mas tributos podem ser cr•iados por MP.
Prestação cobrada meliante Atividade Administrativa Plenamente Vinculada
os atas administrativos clessificados em vinculedos e discricionários. CE atas vinculados são aqueles em que não há liberdade de atuação pela administração pú blicai que deve açir exatamente como determinado em leia
Já os discricionários são representados pela liberdade/faculdade de atuada administração públice, desde que, obviamente, atue respeitando os limites legais.
Tendo O CTN previsto que a cabrange do tributo é uma atividade vinculada, o agente público, 30indo como representante do Estado, ao identificar ocorrência de um fato que acarreta uma obrigação tributária, não pade pensar se vai ou não cobrar o tributa, ele tem que efetivar cobrança.
O ato administrativo praticado agente. >úblico que formalize existência de um tributo, declarando ou constituindo o respectivo crédito tributário, chama-se lançamento, e estudaremos, aqui nesse cursor as suas particularidades,
Já pensou se a atividêde administrativa de cobrenca do tributo não fosse uma atividade plenamente Vinculada? Certamente os auditores-fiscais poderiam agir com 2arci?lid3de, em muitos casos.
Não há liberdade nesse ponto, e o CTN é até um tanto redundante ao tratar da matéria.
se o ato é vinculado, não há discricionariedade. ou seja, dizer que stividade administrativa é PLENAMENTE vinculada acaba sendo mais do mesmo. Não existe ato vinculado que não seja plenamente vinculado.
Mas, enfim. como veremos no curso, o CTN é um código cheio de peculiaridades...
Direto do concurso 
QUESTKo 7 (FCC/SEGEP-MA,'TÉCNICO DA RECEITO ESTADUAL/201S) De acordo com definição do Código Tributário Nacional, tributo é toda prestigão
a) compulsória, em moeda ou em quaisquer tipos de bens direitos, Cujo Valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sençãc de eto ilícita, instituída pela lenislacão tributária e cobrade mediente atividede administrativa ou judicial mente vinculada.
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b) pecuniária compulsória, em moeda ou em quaisquer tipos de bens e direitos, cujo valar neli se possa exprimir, gue constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída lei e cobrada mediante atividade administrativa ou judicial plenamente vinculada,
c) compulsara, preferencialmente em moedi ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividede administrativa plenamente vinculada.
d) pecuniária comoulsárie,em moeda ou cujo valor nela se 20ssa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituida em lei e cobrada mediante atividade idministrative Plenamente vinculada,
e) compulsória, em moeda au cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante
?tividade idministrativa ou judicia] plenamente vinculada.
Comentário 
Letra d.
Questão que prioriza a literalidade do artigo 3P do CTN:
NATUREZA JURíDICA DO TRIBUTO
Compreender a natúreza jurídica de qualquer instituto é compreender a sua origem e os conceitos que o permeiam,
Vimos, em item enterior, que o tributo é.uma obrigação [prestação) instituída em lei.
Assim, caso seja praticada conduta prevista em lei (feto gerador), nasce a obriga—o de o tributo (du de fazer ou não fazer 3100 c fisco), e é através da conduta tipificada na norma que se constata natureza júrídica dc tributo, ou melhor, qual é o tipo de tributo gerado.
A miioria dos cidadãos brasileiros sequer sebe gue há diversas espécies de tributos no país, achando que a tributaçaa aqui se resume a impostos.
Como veremos, os impostos representam apenas uma das espécies tributárias. de forma que iremos ayender identificar todas eles.
a. forme como determinemos natureza juridica de um tributo está prevista no 40 do Código Tributário Nacional.
Vamos com calma aqui. Antes de mais nada, é preciso relembrar que o CTN foi pramukgado ANTES da ConstituiGa Federal de Igga, sob e égide da Constituida de 1946. Resse momento, vigia no nosso ordenementc jun'dico uma teorie que entendia a existência de apenas três espécies tributárias, a teoria tripartida ou tr'ipa rtite.
É com esse olhar gue devemos anisar o disposto no CTN, em es;jecial em seu artipo 40, que trata da delimitação da natureze especifica de cada espécie tributáris.
Art. 40 A naturez 	EspezíFez 80 trfbutc determir&8E res;iectiva, 	irrelev—ntes 	guzliFC'S-la=
— denominaçSo 	cevctE7istic33 	pele lei} — E 	sue arrecadação.
Nesse sentida, pouco importa o nome e as características formais que a -lei adota e a destinado dc velcr arrecadador o importante pare identificação da tributo é mesmo ocorrência do fato efetivamente >Eticado alguma pessoa que gere obrigação tributaria. Ou seja, o FATO GERADOR (e somente ele) é quem determina natureza juridica do tributo,
Ainda vamos falar um nucc mais sobre a distingo entre feto gerador hipótese de incidência, mas por acara, podemos definir que é a fato gerador, realizada pelo contribuinte no plano fático, quem delimita qual tributo será devido. Lembrando, o CTN entende que existem apenas três espécies deles, Note a redaÉO do artigo 50:
Art. 50 Os impostos, melhcriE.
Partindo da redação deste dispositivo, conclui-se facilmente que o CTN adota a teoria tripartida para determinar quais são as espécies existentes de tributo, de forma ave determinado d? natureza juridica de cada um, se aplica o art.
CTN, conforme o fÁto Qerador ocorrido no plano material.
tida) - CCTN)
Esse dinositivo do artigo 40 está, por sua vez, muito conectado com a concepçao que o CTN traz de cada um dos seus tributos (impostos, taxas e contribuições de melhoria). Assim, é preciso entender o que é um imposta (art. IÉ)r o que é uma taxa (art.77) e o que é uma contribuição de melhoria (art. 31) pra o CTN, antes de avaliarmos o seu fato gerador e a sua natureza jurídica.
Na próxima aula, vamos estuder esse tema com mais afinco, porém, já é impor tante que o(Á) aluno(a) já vá se familiarizando com c tema,
Um impostor por exemplo, é na definição do Código:
Art. 16. Irng•asto tributo cuja tem garfaF.. gerador situação indóen— de ati'.'id—de r.l±iva ccntrióuinte,
JS um? taxa é algo distinto:
Art. 77. 	co•brg+s 	União, pejos 	Distrito FS8•rsl ou pelos Municípios, no 	suas 	como 	gera&r c —x—rcício regular 80 pcd—r 	ou_• 	—Fetiv• cu potencial, 	público divisível, 	contriàuinte 	disposição,
por fim, às contribuides de melhoria são:
ou sei', se um? lei municipal orevê que o fato de transmitir propriedede de bens imóveis de uma pessoa viva para autra acarreta na cobrança de um tributo, esse situação é ove definirá espécie tributára em cuestãc, A mesma coisa irá acontecer Se houver previsão legal de um tributo cobrado em face de uma atli,'idade dB adminiStraçSo pública, como a emissão de uma licença r por exemplo.
oe acordo como CTN, nas duss situações será preciso avalisr o feto gerador, tendo por base c conceito dos três tributos acima expostos para a conclusão de qual espécie estamos tratando nos exemplos assim, pode-se concluir que teremos um IMPOSTO na 3imeira situação, pois estamos falando aqui de uma situação independente de qualquer atividade estatal específica e uma taxa na segunda, tenda em conta etividade estatal relacionada com o exercício do poder de políciê.
Tranquilo?
Note que quando c legislador afirmou, no artigo 401 inciso Ir que pouco importa o nome dado ao tributo, ele quis dizer que o ente tributante poderi? chamar essas situações acima de contribuição de melhoria, o que não alteraria a sua natureza jurídica de imposto e taxa e a aplicação das normas relativas a estes tributos.
Já Quanto ao artigo 40, inciso II, do CTN, afirma cue a determinação da natureza jurídica do tributo independe da destinação legal dc produto da sua ar recadado, veremos que não encabe Ciara todos os tipos de tributo (só para os previstos no ETN: impostos, taxas e contribuições de melhoria).
Quando tratamos sabre as fontes do direito tributário r falamos que o CTN foi eleborado antes di nova CF/1988, Assim, CF trouxe novidydes, dentre elas a previsão de mais duas espécies tributárias que não possuem definição no CTA.
0a leitura do arte 145 da CF parece, á primeira vista, que esta norma também entende que es espécies tributárias são só aquelas 3 previstas no CTN:
Art. 145. União, os Municípios instituir os segui nt.s triút.s:
"Oder polícia ou — áivisíy—is. — 
contribui;ào 
melhoria, 
decorrente 
obras
utiliza;ààr 
efetiva 
ou
ocorre gue ler outros presentes no captulo "Sistema Tributário
NacioneF, é possível constatar que ha mais 2 tipos de tributos:
· contribuições especiais — art, 149, CF e 149-4, CP;
· empréstimos compulsórios — ert. 148, CF.
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AO avaliar o gue estava revisto nos dispositivos da CF/I>BS, o supremo Tribunel Federal considerou que essas contribuições especiais e os empréstimos compulsórios seriam, sim, esoécies tributáries, e adotou uma novê teoriÁ, teoria pentapartida (pentapartite/quinquipartida), que entende presentes no ordenamento cinco espécies de tributos, não três, ccmc adctado pelo CTN.
como pode-se inferir, til situa—o gerou algumas controvér"s, em especiel no
Imgcsto•scontribuid% 
gue 
dispositivo.
que 
diz 
com 
as 
disposições 
do 
artigo 
40 
do 
CTN.
Atenção!
As contribuições especiais e os empréstimos compulsórios, adicionados ordenamento juridica pela CF/1988, consideram a destinação da sua arrecadação fundamental para determinação da sua natureza jurídica, de mada
que, inclusiver O seu fato gerador poderá coincidir com a de alguns tributos previstos no CTN e a única forma de distingui-las será sua destinicão.
Tál consideração sobre estas espécies nos leva a concluir que elas estão em contrariedade ao dinostc no CTN, gue considera destinação legal do tributa irrelevante. Mas percebemos que é compreensivel que a norma gera' tributária (CTM) tenha desconsiderado esta característica inerente aos empréstimos Compulsórios e às contribuições -secieis, nis quando foi "borada, estes tributos ainda eram considerados espécies tributárias, conforme a constituição vigente quando da elaboração do CTN (1956).
EStudaremosr na próxima zule, as peculiaridades de cada espécie e veremos que a lei que instituir as contribuições especiais e os empréstimos compulsórios deverá tembém prever a sue destinado legal esgecihca, em EtencS6 texto constitucional. Casa a lei que o crie ignoreo seu destino, Certamente terá sua in constitucionalidade declarada.
A titulo de exemplo, no caso dos conwúlsdrios, CE no art. 148, parágrafo único, destacou com Clareza que sua destinação é relevante para a sua determinação
Art. 148, paragrafá único' —plicsgS•o provenient—s emprá±in-po cornpuesérío s.•r-S RLL* sus
Mas, se o tributo for instituído corretamente, respeitando constituição, e o gestor público utilizar o recurso arrecêdado em finalidade distinta da em lei? Nesse casa, o gestor será responsabilizado por esse ato, mas o tributo, ainda assim será considerado constitucional.
Se analisarmos todas as espécies tributárias e os tributos instituídos no país, constit?remos algum?s incongruências claras veremos que há, inclusive, casos em que o fáto gerador coincide. Nesse ponto, sãa particularidades da operação como um todo que auxiliarão identificar qual a natureza jurídica do tributo.
por exemplo: sobre o recebimento de rendas de pessoa juridice, incide o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL), Tendo, essencialmente, o mesmo fato gerador; certamente que não é ele que determina a natureza jurídica do tributo, sua destinação legal.
Veja que, inclusive, a Lei n. 7.sgg,f1Y88, que institui a CSSL, prevê que:
Fie— instituída contribuiçõc social 	luca jurídicas, 	—c FecciE'.
Ao se deparar com esta situação, em que o destino do tributa é" determinante pera constatarmos a sua natureza jurídica, vemos com clareza que o art. 4E foi >arciêlmente não recepcionado constituição Federal de 1988, apenas no Que se refere às contribuições especiais e aos empréstimos compulsórios. Quando avaliamos o artigo 40 à luz do CTN e das espécies tributárias lá previstas, continua plenamente aplicável.
Preste bem atendo nisso' (
Assim, temos DUAS grandes teorias rekcionedas espécies tributárias que são
importantes para concurso: a teoria 	e teoria
(STF e os autores que idotam teoria tri*rtide, entretento, não ignoram >resenca dos empréstimos compulsórios e das contribuições. apenas entendem que tais exações terão natureza jurídica de taxas ou impostos, a depender dc feto gerador cjrevisto em lei.
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É preciso falar também que existem doutrinadores que entendem que as contribuides es>eciais es contribuições de melhoria são esécie de um só gruoo, intitulado e, por isso, as espécies tributárias, sob essa perspecti va, são: . impostos;
· taxas;
· contribuições; e
· empréstimos compulsórios,
Ou seja, ainda temos na doutrina uma outra teoria, não muito cobrada em con cursos públicos: a teoria quadripartida
Importante destacar; por fim, cue j: foi adotada teoriê Ei*rtite/dualista/clásSica, a nual considera que há somente duas espécies de tributos: (1) impostos; e (TI) taxas (taxas e contribuições de melhoria). Para identificar qual deles nasce em razão de um fito gerador, avaliara atua;So estatil, clessificando-o em tributos vinculados (taxas e contribuiçõ@s de melhoria) e não vinculados [impostas). Veremos que esta classificação aindá é utilizada para efeitos didáticosr mas hcje não mais para identificaçâa das espécies tlibutSrias realmente existentes.
Em resumo, a natureza jurídica é definida pelo fato gerador, sendo irrelevantes a denominação, bem como as características formais adotadas em lei e, no que diz com impostos, taxas e contribuições de melhoria a destinação legal do produto da ar:recadação.
Quanto destinação legal dc tributo, vimos que ao reconhecermos aplicebi• lidade da teoria pentapartida, determinamos que a destino legal é relevante para identificarmos os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais.
Importante destacarmos ainda, que tendo em vista que cs tributos são arre—dados e destinados conta dc Estado e utiliz#os prestação de suas atividades' o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça concluíram que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não é um tributo, já que o FGTS um velcr que fica em uma conta vinculada ao nome dc empregado, de modo que, embora seja uma prestação pecuniária, instituída em lei, cobrada atra vés de atividade vinculada, não fica á disposição do poder público.
Nesse sentido, o STJ consolidou c referido entendimento através de edição da
Súmula n.
Súmula n. 353
As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuiçd@s para o FGTS.
Direto do concurso 
	QUEsr•0 8
(FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) Conforme estabelece o Código Tribu
tário Nacional r natureza especifica do tributo é determinada
a) pela Ieçislador, ao elaborar a norma legal, pois ao estabelecer sua denominação, destinaGà do valararrecadada e a progressividade da base de cálculo, é que se especifica a natureza do tributo.
b) pela autoridade fazendária, pois, aa interpretar e aplicar ã norma legal, sobre os fatos ocorridos, faz surgir o débito tributário e se revele natureza jurídica da exacão.
c) pelo fato gerador da respectiva obrigação, senda irrelevantes para qualificá-la a denominação deda pelo legislador e destinação legal dc produto da arrecadado.
d) pela alíquota r sendo irrelevantes base de cálculo e o fato gerador, pois se a alíQuota écrescente, natureza do tributo 2rcqressiva, se decrescente, o tributo é regressivo.
e) pelo poder Judiciário, nis ao julgar os processos que lhe são apresentados, autoridade judiciária desvenda a natureza do tributo, sua progressividade e a justa destine;ão dos recursos arrecydydos,
E.) Comentário 
Letra c.
O art. 40 da CTA, afirma que a natureza jurídica específica da tributo é determinada C'elo fato gerador, sendo irrelevantes qualificá-la (I) a denominação e característicasfarmais previstas em lei, e (II) a destinação do recurso arrecêdado,
QUESVAo 9 (FCC/ALE-SE/ANALISTA LEGISLATIVO/2018) Por expressa determina constitucional, Cibe à lei corn±mentar estebelecer norrnss gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre definição de tributos e de suas espé cies,
O Código Tributário Nacional atende determinação constitúcional e discipline esta matéria, Com base neste Código,
a) tributo e imposto 	espécies de taxa.
b) taxa é uma das espécies de imposto.
c) tributa é uma das e»écies de taxa.
d) imposta é uma das espécies de contribuição de melhoria.
e) contribuição de melhoria é uma das espécies de tributo.
(E) Comentário 
Letra e.
Questão simples. O terma TRIBUTO é gênera que comporta as seguintes espéciesr de acordo com o CTN, impostos, taxas e contribuições de melhoria.
a Constituição Federal de Ig88 trouxe pêra dentro dessa classificação mais duas espécies tributárias, as contribuições especiais e os empréstimos compulsórios.
	QUEsvKo 10
(FCC/TRT 20/'4NALISTA JUDICIÁRIO/2016) De acordo com o Código Tributário Nacional, a exacão aja obrigygão tem fato gerador uma situação independente de qualquer atividadê estatal especifica, relativa ao contribuinte, denomina-se
a) empréstimo convulsório, quando sua ocorrência for eventual.
b) imposta, tanto quando a competência for da União, como quando for dos Estados ou dos Municípios.
c) eooectetive de beneficio, decorrente de *gemento de contribuição social.
d) taxa, peld uso potencial de serviço público específica e divisiveq,
e) preço 3.üblico, 	serviço ser orestado em exercicio futuro.
Comentário 
Letra b.
De acordo com artigo IS do CTNr a exagio tributária que independe de qualquer itividade estatel esxfica c IMPOSTO, Veremos, mais ediente, einda nestê aula, que por essa definição o imposto é um tributo NÃO VINCULADO,
Art. 16. Imgpast•o triEuE cuja tem garfat. geradoruma situação indaganEnte —tividad— r.l—tiva contrisuinte,
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
Quanto à finalidade: Fiscal, Extrafiscal e parafiscal
JS foi dito, no decorrer desta aula, gue os tributos institw"dos oelo Estado com a finalidade de arrecadar recursos para financiar os seus gastas. Ocorre que este não é o único objetivo perseguida pelo Estado ao instituir um tributo.
Quando a pr'incipal razão da sua instituição é aarrecadação, a obtenção de recursos para os cofres públicos, diz-se que o tributo possui finalidade fiscal predominante, EX.: Imposto sobre Renda e proventos de Qtlilauer Natureza (IR); Imposto sobre Serviços [ISS}.
Já se a principal função do tributo instituído for regular algum setor económico ou social, influenciando o comportamento dos contribuintes, estaremos diante de um tributo com finalidade extrafiscal predominante. Vejamos a definição redigida por Leandra Paulsen, sobre o assunto:
Diz-se que 	um triSuto 	extryñ%E] 	efeitos extreume 	—ecunÊSria trihuta*c, pelo 	que utiliz triSutc mmc instrumento para dissuadir ou estimulEr
os tributos extrafiscais são de extrema importÉnci3 conjuntura econSmica da pais, pelo seu poder de movimentar o mercada ou evitar determinadas operações. Como serie g caso dos sapatos, no Intuito de desestimular a sua impor tacão Pêra fins de proteger indústria nacional, o estado determina Olicagão de maiores aliquotas de Imposto de importaçãd — II.
Por outra lada, imaginemos que intenção do Estado é incentivar o desenvolvimento de determinados setores industriais. Qua] ferramenta que ele tem oara
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influentisr nesse mercado? 
bre esses setores.
Note que todas Os tributos possuem características fiscais e extrafiscais. O ICMS, por exemplo, é um tributo que possui uma característica marcadamente fiscal, tendo em conta que sua finalidade precipua é cerreger recursos gera os cofres 2úblicos. Entretanto/ é possível que sua instituição seja mais gravasa sobre determinados bens — como o cigarra, par exemplo, para não incentivar sua produção.
Já o Imposto de Lmportagão, par sua vez, oossui arêcter(stica mu•cademente extrafiscal. fungão precípua desse tributo é fomentar ou não importações. Mesmo assim, sempre há arrecadação de valores 30s cofres públicos ousndo da sua incidência.
Ficou claro?
HÁ, ainda, uma terceire classificação dos tributos conforme sua finalidade.
Sabemos que os entes federadas (União, estada, OF e municípios) têm competência para instituir determinados tributos através de lei (lembra que tributo é
instituida em lei?) ,
Quando o tributo tem objetivo parafiscal, entende-se o ente tributante institui através de lei, mas confere a capacidade tributária ative de arrecadação, fiscalizado e administrado de auantiê um? entidade ou órgão, com o intuito de que este exerça uma atividade que não é típica de Estada, mas que é relevante pere a sociedade.
EX.: contribuido cobrada pelos órgãos ñs•lizadores dos conselhos de clesse:
Conselho Regional de Medicina [CRM).
Imaginemos:
· T — a União elabora e publica uma lei criando uma contribuição ser paga por um médico (profissional);
· II — a União cria Conselhos Regionais de Medicina [autarquiaS); e
· — a função dos CRMs é fiscalizar a atuado dos médicos naquela região. A união, então, não arrecada nem fiscaliza diretamente as contribuições profiSsionais, ela concede as referidas atividades ao CRM.
Assim, quando falamos em tributos parafiscais cessa denominação já está em desusor mas aparece em provas, ocasionalmente), falamos em tributos que são arrecadados, fiscalizadas e utilizadas por pessoa distinta da responsável pela suã criação.
Direto do concurso
cães do tributo, considera-se na concepçãd dê tributa com finalidade extrafiscal a
a) seEetividade de alíquotas do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana 
IPTIJ em razão do usc do imóvel ser comercial ou residenci?l.
b) progressividade de alíquotas do Imposto sabre a Propriedade Territorial Urbana — IPT" em razão do valor venal dc imóvel,
c) progressividade de aliquotes do Imposto de Renda Pessoa Físicã — IRPF em razão da renda e dos proventos auferidos na ano-base.
d) aplicado de alíquota interestadual para o Invosto sobre circulecão de Mercadorias e Serviços — ICMS nas operações e prestações que destinem serviços a consumi dor final.
e) aplicado de alrquotas diferenciadas o Ml>osto sobre a propriedade de veiCUlOS Automotores IPVA em razão do tipo de combustível.
Letra e.
a) Errada. Quando fÁlamos de seletividade, estamos falando de uma decorrência da aplicação do princípio da capacidade contributiva. seletividade se aplica aos tributos reais para melhor definição de uma ideia de justiça fiscal. O caráter aqui mais presente é esse, e não uma ideia de extrafiscalidade.
b) Errada. Da mesme formar a progressividade em razãà do valor venal do imóvel, caso dc IPTU, retrata uma faceta dá capacidade contributiva, da isonomia na instituição de tributos, não um aspecto de extratiscalidade.
c) Errada. Assim como delimitado na assertiva acima, a progressividade do im;josto de rende reflexo da cuecidade contributiva e da isonomie n? instituição de tributos.
d) Errada. Ovando falemos de aplicado de aliquotas interestaduais do ICMS nas prestacões que destinem serviços consumidor fins' localizado em outro estado, o que se revela, aqui, é mais um aspecto do federalismo fiscal do que de extrafiscalidad@. Com a Emenda Constitucional n. 87, de 2015, a formatação do TCMS mudou para prestigiar a destinado da carge tributária par3 0 destino, em detrimento da origem. veremos esse ponto Com mais calma, no estuda dos impostos estaduais.
e) certa. A aplicado de um? alíauota diferenciêda de IPVA (mais gravosa) para veículos movidas a combustíüeis fósseis — como a gasolina, por e*emplo tem a intendo de gerar um comportamento no consumidor. ideie, aqui, é estimular a compre de veículos ou energia elétrica, com fins de preservação do meio ambiente. extrafiscalidade.
Quanto ao Destino da Arrecadação: Arrecadado Vinculada ou Não Vinculada
Já falamas que para determinação da natureza jurídica do tributo, em regra, é irrelevante o destino legal da produto da arrecadação, nos termos do art.
[1, CTA.
No entanto, mostramos que há receitas oriundas de tributos que são destinadas a determinadas atividades, desde a sua instituição em lei: tributos de arrecadação vinculada.
Como exempla, temos os empréstimos compulsórias, tendo em Vista que a
CF/1ggg Previu parágrafo única do seu art. 148 que
	vinculada despesa gue fundamentou 	instituis*.
Além dos em3éstimos conuulsdrios, mostramos o destino di arrecadaç¿o é relevante para determinação da natureza jurídica das contribuições especiais, sendo elas, por isso, tributos de arrecedação vinculada.
Quanto 30s tributos de arrecadação não vinculada, são aqueles Que são arrecadados e têm seus valores utilizados pelo poder público livremente para custeio dos seus gastos. Pode o Estado utilizar a referida receita a seu bel prazer, seja para construção de estradas, pagamento de servidores...
O imposto é um tributo de arrecadação não vinculada, tendo e CF previsto em seu art. IV' que não deve haver vinculação d? receita de impostos a órgão, fundas au despesas.
	Art. 167. 	'.'áa±s:
— a vinculação a ou radc da irngos%E a gue rafarem arts. destinado recursos servias manutenção desenvolvimentc ensina para realizado de administras* triúária, determinado, g 212 27r XX::, a de de antecipaçSc receiÉ, previstas no yrt. ISS, 80, Sem c, mc 40
Repare que C artigo constitucional supratranscrito traz algumas exceçóesr auais, inclusive, serão objeto de estudo no nosso curso, na parte em que trataremos sobre a WRepartiçãa Constitucional das Receitas Tributárias".
No que se refere às taxas, espécie de tributoaaramente previsto no CTNÊ estudamos que sua destinação legal é irrelevante determiny;êo da sua nêtureza jurídica. Mas, embora irrelevante para â Sua identificação, o legislador pode prever que a valor arrecadado a título de taxa tenha destino certo.
HÁ uma peculiaridade sabre as taxas.
CF/193E, em seu art. 
cust—io
Sendo essas "custas e emolumentos" uma taxe judiciária, concluímos então que é uma taxi de arrecadação vinculada, de forma cue se deve ignorar o êrt. 40, II, CTA, que afirma que a destinação legal do tributo é irrelevante para determinar a sua nátureza jurídica, já que foi assim que a CF/1gggdeterminou,
Em relação ás contribuições de melhoria, veremos que elas são instituidas pelo ente tributante somente quando ocorre a valorização imobiliária decorrente de realizacão de obras Públicas. se, criação do referido tributo se dá só de;jois de já ter o Estado realizado a sua atividade {obra pública), então certamente arrecadação da contribuição de melhoria será não vinculada, pelo simples fato de que a sua receits não servirá msis Ciara custear a obra,
	CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS 
	QUANTO AO DESTINO DA ARRECADAÇÃO
TRIBUTOS OE ARRECADAÇAO NAO VINCU-
	AS RECEITAS DE TRIBUTOS sao OESTINAOAS DETERMINADAS
ATIVIDADES DESDE A SUA INSTITUIcio EM LEI.
	TRIBUTOS QUE sio ARRECADADOS PELOS
ENTES E QUE PODEM SER UTILIZADOS LIVREMENTE CUSTEIO aos SEUS
	EX.: EMPRÉSTIMOS COMPULSbF.:OE
	EX.: IMPOSTOS
Quanto à Hipótese de Incidência (quanto ã atuação do Estado na ocorrência do Fato Gerador): Vinculados ou não Vinculados
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Agara, o que importa não é mais se a arrecadação do tributo cobrado está vinculada ao financiamento de uma atividade/despesa estatal.
Para identificar se um tributo é Vinculado ou não vinculado, a que se deve considerar é se o nascimento dB obrigação tributária está vinculado a uma atuacão do Estado.
a tributo vinculado é aquele em que a norma legal prevê que o fato gerador de um tributo está vinculado a alguma ação realizada pelo poder público relativa ao contribuinte.
Veremos, na aula seguinte, que as taxas podem ser instituidas pelo ente tribu tante por 2 motivos:
· I — se ele prestar serviço públito especifica e divisivel; e
· TI — se ele exercer o poder de poli'cia.
Assim, ao analisar as razõ@s de criado da taxa, percebe-se, claramente, que ela é tributo vinculado à prestação de alguma atividade poder público.
Veremos, também, que a contribuição de melhoriaé instituída pelas entes políL ticos quando eles realizem uma obra, e dessa obra resulte na valorizada do imóvel do contribuinte. 0a análise do fato gerador deste tributo, percebe-se que há uma praticada pelo Estado que tem relação direta com o nascimento dc tributo.
Logo, as contribuições de melhoria 	tributos vinculados.
Par haver contraprestação estatal, por haver referibilidade da atividade estatal em relação contribuinte, afirma-se que os tributos vinculados são contraprestacicneis e retributivos.
Já os tributos não vinculados nascem independentemente de qualquer atuaçâo estatal.
a. hipótese de incidência desses tributos leva em considerado tão somente a Ciática da conduta pelo contribuinte, como é o dos impostos. se a pessoa eufere renda, paca IR, se a indústria produz produtos, paga IPIr se a pessoa importa alguma mercadoria, é obrigada a pager IT. Assim, nesses casos não há vinculação qualauer atividade estital em contrêgrtida cobrenca do tributo.
Viu que nesses casos não houve nenhuma atividade prestada pela Estado? Justamente por esta razão gue se diz que o nascimento de tributos não vinculados está relacionado a fato do contribuinte, enouanto o nascimento de tributos vinculados está vinculado a um fato do Estado,
	CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS QUANTO À HIPÓTESE OE INCIDÊNCIA
	TRIBUTO VINCULADO
	TRIBUTO NÃO VINCULADO
	RELO acoa AO CONTRIBUINTE.QUE- 
O 
FATO
VI 
UCIJLADC
	OCORRÊNCIA 	FATO GERADOR INCE, DE ESTATAL.
	EX.:
	EX.: NPOSTO
Direto do concurso 
12 (FCC/PGM PB/PROCURADOR/2012) Um tributo que tenha por caracteristicas ser nãc vinculado ume atividade estatal, admita, por expressa excepcional previsão constitucional, destinação específica do produto da arrecadação e não admita previsão de restituição final de determinada perioda classifica-se como
a) taxa.
b) contribuição de intervengsa no domínio econâmico.
5gd-12í
c) imposto.
d) empréstimo compulsório.
e) contribuição social.
Comentário 
Letra c.
Questão bastente interessante. Vamos analisar com calma. O comanda traz como guestionamentc maior qual EE>écie tributária que possui determinadas características. Assim, a melhor forma de resolveressa é por eliminação. A primeira característica a banca traz é o tributo é "não vinculedo".
Ota, nesse ponta, já podemos eliminar a alternativa 	pois as taxas são tributos vinculados.
A segunda carecterística é esse tributo admite, por "expressa e excepcional previsão constitucional", destinação específica da produto de sua arrecadação.
Nesse casa, é muito possível que a banca esteja falando de IMPOSTOS, pois quan do falamos de contribuições especiais (de intervenção no domrnio econômico ou sociais), a destinaçãa legal do produto da arrecadação é parte integrante da definição dê natureze juridica do tributo.
Ou seja, aqui não é uma característica EXCEPCIONAL da tributa, e sim, uma ideia normal. mesma coisa acontece tom os empréstimos compulsórios.
De qualquer forma, a banca prossegue dizendo que não existe >revisão de sua restituição ao final de determinado período, a que nos faz eliminar a assertiva tendo em conta que a restituição é uma característica das empréstimos compulSórios.
ficamos com as alternativas, 	"c" e
Note que as alternativas "b" e "e" trazem exemplos de contribuições eSpeciais. Tais espécies tributárias não são exatamente iguiis, nis possuem peculiari±des que iremos estudar mais à frente no curso.
Entretanto, na que diz ccm as suas caracteríSticas gerais apresentadas na questão, sim.
Ou seja, não poderíamos ter como correta uma em detrimento da outra, sob pena de anulação da questão,
Só nos resta, nesse caso, a alternative 	Que está em consonância com o que comando de questão traz de características gerais dos impastcs.
Quanto à repercussão do ónus Tributário: Direto ou Indireto
Na sequência do nosso CUrso, estudaremos com mais afinco quem os sujeitos passivos da obrigação tributária: contribuinte ou responsável tributário.
contribuinte é a pessoa que oratice o fato gerador >reVisto em lei gue gera uma obrigação tributária. Por ex.; a lei do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Au tomatarés (IPVA) afirma que a sue cobrança será realizada em rezão da propriedade de veículo automotor, sendo a contribuinte o proprietario de veiculo automotor.
O tributo é direto quando o praticante do fato gerador (contribuinte) é quem arcará com o ónus e sofrerá repercussão direta do encargo econômico-financeiro. No caso do 	acima, obrigação de pagá-lo é contribuinte, e a lei não prevê a possibilidade de transferir o ânus tributário a terceiro, assimr este deve ser considerado um tributo diretoç
Já O tributo indireto é aquele em que a repercussão do ónus económico do tributo pode recair sobre um terceiro, distinto do contribuinte previsto em lei, que suportará a carga tributária.
Nos tributos indiretos, há a presença de um contribuinte de fato e um contribuinte de direito. contribuinte de direito é acuele cue gretics o fato gerador e é obrigado ao pagamento do tributa, conforme a lei, enquanto o contribuinte de fato representa aquele que arca efetivamente com o encargo financeiro do tributo.
vejamos. D? vende detelevisores um consumidor final por uma empresa comerciel, incide ICMS.
obrigação de pagar o ICMS é dB empresar mas ela, ao invés de arcar com este valor, reoassa esse encano para o consumidor, embutindo-o no orego do produto. Para constatar O que estamos afirmando, basta pegar a nota fiscal de algum pro-
dutc cue você tenhi conurado recentemente. NO caso, se emprese enunciê uma TV por 2.000,00, certamente neste Valor ela já embutiu o ICMS.
Assim, percebemos que quando os tributos são indiretcs, os contribuintes de fato e de direito são gesso" distintas. NO exemplo, o contribuinte de direito é empresa comercial, que é o contribuinte determinado em lei, enquanto o contribuinte de fato é o consumidor final, que é quem, na prática, safre o encargo FINANCEIRO.
E quanto aos tributos diretos, atem é o contribuinte de fato e cuem o contribuinte de direito? A mesma oess0E! pois pessoa pr?ticante do fato oerador, obrigada ao pagamento através de leir é

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