Buscar

Cidades Resilientes a Inundação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Cidades Resilientes a Inundação 
Técnicas urbanísticas para mitigação da impermeabilização
Análise de medidas de inundação em São Paulo 
com base no Plano Diretor de Macrodrenagem da bacia do Alto Tietê
Aluno: Robert Silva Rodrigues
Prof.º: Victor Pioltine
Engenharia Civil 2018 - FARO
Cidades resilientes a inundação
RESILIÊNCIA À CATASTROFES
CONCEITOS
RISCOS
NIVEL DO MAR
EXEMPLOS DE CIDADES
Oque é? Definição pelas nações unidas
É um local onde os desastres são minimizados porque sua população vive em residências e comunidades com serviços e infraestrutura organizados e que obedecem a padrões de segurança e códigos de construção; sem ocupações irregulares construídas em planícies de inundação ou em encostas íngremes por falta de outras terras disponíveis.
• Possui um governo local competente, inclusivo e transparente que se preocupa com uma urbanização sustentável e investe os recursos necessários ao desenvolvimento de capacidades para gestão e organização municipal antes, durante e após um evento adverso ou ameaça natural. 
• É onde as autoridades locais e a população compreendem os riscos que enfrentam e desenvolvem processos de informação local e compartilhada com base nos danos por desastres, ameaças e riscos, inclusive sobre quem está exposto e quem é vulnerável.
Cidades Resilientes a Catástrofes
CONCEITOS
• É onde existe o empoderamento dos cidadãos para participação, decisão e planejamento de sua cidade em conjunto com as autoridades locais; e onde existe a valorização do conhecimento local e indígena, suas capacidades e recursos. 
• Preocupa-se em antecipar e mitigar o impactos dos desastres, incorporando tecnologias de monitoramento, alerta e alarme para a proteção da infraestrutura, dos bens comunitários e individuais – incluindo suas residências e bens materiais –, do patrimônio cultural e ambiental, e do capital econômico. Está também apta a minimizar danos físicos e sociais decorrentes de eventos climáticos extremos, terremotos e outras ameaças naturais ou induzidas pela ação humana. 
Cidades Resilientes a Catástrofes
Oque é? Definição pelas nações unidas
• É capaz de responder, implantar estratégias imediatas de reconstrução e reestabelecer rapidamente os serviços básicos para retomar suas atividades sociais, institucionais e econômicas após um evento adverso.
• Compreende que grande parte dos itens anteriores são também pontos centrais para a construção da resiliência às mudanças ambientais, incluindo as mudanças climáticas, além de reduzir as emissões dos gases que provocam o efeito estufa.
Oque é? Definição pelas nações unidas
Cidades Resilientes a Catástrofes
Cidades e áreas urbanas representam um sistema denso e complexo de serviços interconexos. Como tal, enfrentam um crescente número de aspectos que conduzem ao risco de desastre. Estratégias e políticas públicas podem ser desenvolvidas para atender cada aspecto, como parte de uma visão global para construir cidades de todos os tamanhos e perfis mais resilientes e habitáveis
• O crescimento das populações urbanas e o aumento de sua densidade, o que interfere diretamente nos solos e nos serviços, ampliando as ocupações de planícies costeiras, ao longo de encostas instáveis, e das áreas de risco.
• A concentração de recursos e capacidade em âmbito nacional, com ausência de fiscalização, recursos humanos e capacidades no governo local, incluindo ordens pouco claras para ações de resposta e de redução de riscos de desastres.
E por que as cidades estão em risco?
Cidades Resilientes a Catástrofes
- RISCOS
Entre os principais responsáveis pelo risco, estão: 
RISCOS
Cidades Resilientes a Catástrofes
• A governança local fragilizada e a participação insuficiente dos públicos de interesse locais no planejamento e gestão urbana.
• A gestão dos recursos hídricos, dos sistemas de drenagem e de resíduos sólidos inadequada, a causar emergências sanitárias, inundações e deslizamentos.
• O declínio dos ecossistemas, devido às atividades humanas, tais como a construção de estradas, a poluição, a recuperação das zonas úmidas e a extração insustentável de recursos que comprometem a capacidade de oferecer serviços essenciais, como, por exemplo, a proteção e regulação contra inundações.
RISCOS
Cidades Resilientes a Catástrofes
• A deterioração da infraestrutura e padrões de construção inseguros, que podem levar ao colapso das estruturas.
• Os serviços de emergência descoordenados, que afetam a capacidade de rápida resposta e preparação.
• Os efeitos adversos das mudanças climáticas que irão, provavelmente, aumentar as temperaturas extremas e as precipitações, na dependência de condições localizadas, com um impacto sobre a frequência, a intensidade e a localização das inundações e outros desastres relacionados ao clima.
Segundo procuradores, autoridades de Ahrweiler não agiram com clareza e rapidez suficientes para alertar moradores sobre as inundações e levá-los a locais seguros. (06/08/2021)
RISCOS
Cidades Resilientes a Catástrofes
• A governança local fragilizada e a participação insuficiente dos públicos de interesse locais no planejamento e gestão urbana.
• A gestão dos recursos hídricos, dos sistemas de drenagem e de resíduos sólidos inadequada, a causar emergências sanitárias, inundações e deslizamentos.
• O declínio dos ecossistemas, devido às atividades humanas, tais como a construção de estradas, a poluição, a recuperação das zonas úmidas e a extração insustentável de recursos que comprometem a capacidade de oferecer serviços essenciais, como, por exemplo, a proteção e regulação contra inundações.
Como “calcular” RISCOS
Cidades Resilientes a Catástrofes
Para compreender que o desastre “não é natural” é importante considerar os elementos do risco. O risco é uma função da ameaça (um ciclone, um terremoto, a cheia de um rio, ou o fogo, por exemplo), da exposição de pessoas e bens a essa ameaça, e das condições de vulnerabilidade das populações e bens expostos. Esses fatores não são estáticos e podem ser aperfeiçoados, a depender das capacidades institucional e individual em enfrentar e/ou agir para redução do risco. Os padrões do desenvolvimento social e ambiental podem ampliar a exposição e vulnerabilidade e então ampliar o risco.
Como “calcular” RISCOS
Cidades Resilientes a Catástrofes
• Avaliação de ameaças: estabeleça um mapa das ameaças, sua localização, intensidade e probabilidade (inclua eventos naturais, tecnológicos e humanos).
• Avaliação de vulnerabilidades: determine o grau de vulnerabilidade e exposição a uma ameaça a que a população, os setores de desenvolvimento, a infraestrutura e os projetos de planejamento urbano devem considerar. Mapeie e trabalhe com populações em áreas de alto risco.
• Avaliação de capacidades: identifique as capacidades e recursos disponíveis institucionalmente e em municípios ou distritos vizinhos.
Definição: enchentes e inundações
Cidades Resilientes a Inundação
Inundação é o processo em que ocorre submersão de áreas fora dos limites normais de um curso de água em zonas que normalmente não se encontram submersas. O transbordamento ocorre de modo gradual em áreas de planície, geralmente ocasionado por chuvas distribuídas e alto volume acumulado na bacia de contribuição. (CEMADEN/MCTI – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais)
Definição: Alagamento
Cidades Resilientes a Inundação
Nas grandes cidades é comum atribuir o nome de inundação ao processo de alagamento urbano. Os alagamentos são caraterizados pela extrapolação da capacidade de escoamento de sistemas de drenagem urbana e consequente acúmulo de água em ruas, calçadas ou outras infraestruturas urbanas, em decorrência de precipitações intensas. Consequentemente, o alagamento não conforma um desastre natural.
Quanto às enchentes e inundações
Cidades Resilientes a Inundação
A ocorrência de inundações é o mais frequente de todos os desastres naturais. Ao longo dos últimos vinte anos, o número de eventos de inundações registrados vem aumentando significativamente. As figuras seguintesilustram esta tendência. O número de pessoas afetadas por inundações e os danos financeiros, econômicos e ativos segurados também têm aumentado. Apenas em 2010, 178 milhões de pessoas foram afetadas pelas inundações. As perdas totais em anos excepcionais como 1988 e 2010 excederam $40 bilhões.
Pessoas x ano
Cidades Resilientes a Inundação
Ano de ocorrência
Pessoas afetadas (Milhões)
178 mi
Índice de inundação no mundo
Cidades Resilientes a Inundação
• É possível observar que alguns países como Índia, Indonésia, China, EUA e Brasil tiveram maior índice de enchentes relacionado a países da África e Europa. 
Potencialização de inundações: Aquecimento global
Cidades Resilientes a inundação
– Aumentar o índice de aumento do nível do mar que é um dos fatores que ocasionam um aumento de riscos de danos causados por inundação nas áreas costeiras.
– Alterar os padrões locais de precipitação que poderiam levar a um nível mais frequente e com maiores cotas de enchentes de rios e inundações mais intensas
 – Alterar a frequência e duração dos eventos de seca que levam à extração de águas subterrâneas e subsidência do terreno agravando o impacto da elevação do nível do mar
 – Aumentar a frequência de tempestades que levam a marés altas mais frequentes. 
10 MEDIDAS – Nações unidas
Cidades Resilientes a Inundação
Coloque em prática ações de organização e coordenação para compreender e aplicar ferramentas de redução de riscos de desastres, com base na participação de grupos de cidadãos e da sociedade civil. Construa alianças locais. Assegure que todos os departamentos compreendam o seu papel na redução de risco de desastres e preparação.
Atribua um orçamento para a redução de riscos de desastres e forneça incentivos para proprietários em áreas de risco, famílias de baixa renda, comunidades, empresas e setor público para investir na redução dos riscos que enfrentam. 
Mantenha os dados sobre os riscos e vulnerabilidades atualizados. Prepare as avaliações de risco e utilize-as como base para planos de desenvolvimento urbano e tomadas de decisão. Certifique-se de que esta informação e os planos para a resiliência da sua cidade estejam prontamente disponíveis ao público e totalmente discutido com eles.
Invista e mantenha uma infraestrutura para redução de risco, com enfoque estrutural, como por exemplo, obras de drenagens para evitar inundações; e, conforme necessário, invista em ações de adaptação às mudanças climáticas.
Avalie a segurança de todas as escolas e centros de saúde e atualize tais avaliações conforme necessário. 
Cidades Resilientes a Inundação
6. Aplique e imponha regulamentos realistas, compatíveis com o risco de construção e princípios de planejamento do uso do solo. Identifique áreas seguras para cidadãos de baixa renda e desenvolva a urbanização dos assentamentos informais, sempre que possível.
7. Certifique-se de que programas de educação e treinamento sobre a redução de riscos de desastres estejam em vigor nas escolas e comunidades.
8. Proteja os ecossistemas e barreiras naturais para mitigar inundações, tempestades e outros perigos a que sua cidade seja vulnerável. Adapte-se à mudança climática por meio da construção de boas práticas de redução de risco.
9. Instale sistemas de alerta e alarme, e capacidades de gestão de emergências em seu município, e realize regularmente exercícios públicos de preparação. 
10. Após qualquer desastre, assegure que as necessidades dos sobreviventes estejam no centro da reconstrução, por meio do apoio direto e por suas organizações comunitárias, de modo a projetar e ajudar a implementar ações de resposta e recuperação, incluindo a reconstrução de casas e de meios de subsistência
MEDIDAS A SEREM TOMADAS
Cidades Resilientes a Inundação
Exemplos de cidades
Cidades Resilientes a Inundação
Nova York, em primeiro no ranking da capacidade de adaptação, é destacada no estudo pelas velocidade com que costuma pôr em prática projetos e medidas, como a criação de mais espaços verdes e o replanejamento das vias. As brasileiras da lista, por outro lado, não têm o mesmo desempenho. Rio e São Paulo foram consideradas “centros urbanos pressionados a crescer, mas cujas infraestruturas não acompanham no mesmo passo o aumento de suas respectivas classes médias”.
Técnicas e aplicações nas cidades
Cidades Resilientes a Inundação
Enquanto a maioria dos projetos de resiliência urbana são desenvolvidos para prevenir as inundações adotando medidas na macro escala, a cidade de Copenhague está desenvolvendo uma abordagem mais pragmática. O Climate Tile, criado pela THIRD NATURE, a IBF e a ACO Nordic, é um projeto-piloto desenvolvido para aumentar a absorção de água da chuva na cidade em até 30%, respondendo ao aumento de índices pluviométricos previsto para os próximos anos.
Técnicas e aplicações nas cidades
Copenhague
Técnicas e aplicações nas cidades
Cidades Resilientes a Inundação
Considerando as mudanças climáticas atualmente em curso, a cidade de Boston apresentou recentemente um enorme projeto de renovação urbana desenvolvido em parceria com os arquitetos da SCAPE. O projeto apresenta estratégias que procuram “ampliar o acesso à orla da cidade, abrindo espaço ao longo da faixa litorânea, protegendo a cidade de futuros eventos de inundação”.
Técnicas e aplicações nas cidades
BOSTON
Técnicas e aplicações nas cidades
Cidades Resilientes a Inundação
A icônica cidade italiana sofre com as inundações há séculos, e a medida que as mudanças climáticas se acentuam, as preocupações com a salvaguarda do inestimável patrimônio de uma das mais belas cidades do mundo também aumentam. Como resposta, o sistema de comportas chamado de MOSE começou a ser construído no ano de 2003. Contando com um sistema de 78 comportas submersas e ancoradas por quatro grandes elementos retráteis nas entradas do Lido, Malamocco e Chioggia, o projeto foi criado para proteger toda a lagoa de Veneza de possíveis inundações em apenas quinze minutos. 
Técnicas e aplicações nas cidades
Veneza
Técnicas e aplicações nas cidades
Cidades Resilientes a Inundação
Em vez de construir estruturas para evitar as inundações, a cidade de Seul desenvolveu um projeto que pretende facilitar e até promover a absorção do excesso de água em seu tecido urbano. O rio Cheonggyecheon que atravessa a cidade, outrora taponado e coberto por rodovias e estradas, foi completamente redescoberto em 2003, transformando-se em um novo centro social e de convívio da comunidade local. Implantado abaixo do nível da rua, o projeto de reurbanização da orla do rio Cheonggyecheon foi desenvolvido para ampliar a capacidade de vazão durante as recorrentes enchentes durante as estações chuvosas da capital sul-coreana, mas por outro lado, na maior parte do ano ele serve como um espaço de uso público para o deleite de seus moradores.
Técnicas e aplicações nas cidades
SEUL
Técnicas urbanísticas para mitigação da impermeabilização
IMPERMEABILIZAÇÃO 
DRENAGEM
MICRO E MACRO DRENAGEM
TÉCNICAS
O que causa a impermeabilização?
Técnicas urbanísticas para mitigação da impermeabilização
O aumento do escoamento superficial das bacias urbanas devido a redução do chamado tempo de concentração (referente a contribuição de toda uma área sob precipitação num único ponto) se dá principalmente pela impermeabilização.
Drenagem medida contra impermeabilização
Técnicas urbanísticas para mitigação da impermeabilização
Definiremos impermeabilização como cobrir uma superfície de terreno com material impermeável artificial, de forma de servir de base à construção de edifícios e infraestrutura. Mesmo tendo lados positivos como proteger o subsolo e controlar o escoamento das águas pluviais, o solo possui diversas funções além da base e sustentação para edificações e infraestrutura, como de caráter estético para a paisagem, retirar alimentos pela agricultura e as vezes até de caráter térmico. 
Ao impermeabilizar o solo, reduzimos sua função a de simplesmente servir de apoio para construções. Dessa forma o solo impermeabilizado diminuia absorção da água e tende a criar maior volume de escoamento, porém em situações onde o desnível não é bem feito ou há terreno acidentado a água se acumula e não escoa e não é drenada, gerando um acumulo.
Medidas MACRO E MICRO
Técnicas urbanísticas para mitigação da impermeabilização
MACRO – DRENAGEM
 A macrodrenagem corresponde à drenagem natural, constituída por rios e córregos, que pode receber obras que a modificam e a complementam, tais como canalizações, barragens, piscinões, diques e outras.
Macrodrenagem é também entendida como a retirada do excesso de água do solo, acumulada em áreas relativamente grandes, a nível distrital ou de microbacia hidrográfica.
(Exemplo: PISCINÃO)
MICRO – DRENAGEM
A microdrenagem é considerada o Conjunto de obras e equipamentos destinados a retirar água de um canal de drenagem, quando não mais houver condições de escoamento por gravidade, para um outro canal em nível mais elevado ou receptor final da drenagem em estudo.
(Exemplo: BOCA DE LOBO, SARJETAS...)
Exemplos de técnicas
Técnicas urbanísticas para mitigação da impermeabilização
	OBRA	CARACTERÍSTICA PRINCIPAL	FUNÇÃO	EFEITO
	 Pavimento Poroso	É um pavimento com camada de base porosa como reservatório	Armazenar temporariamente as águas da chuva no local do próprio pavimento	Retardo e/ou redução do escoamento pluvial gerado pelo pavimento e por eventuais áreas externas
	Trincheira de infiltração	Reservatório linear escavado no solo preenchido com material poroso	Infiltração no solo ou retenção, de forma concentrada e linear, da água da chuva caída em superfície limítrofe	Retardo e/ou redução do escoamento pluvial gerado em área adjacente
	Vala de infiltração	Depressões lineares em terreno permeável	Infiltração no solo, ou retenção, no leito da vala, da chuva caída em áreas marginais	Retardo e/ou redução do escoamento pluvial gerado em área vizinha
	Poço de Infiltração	Reservatório vertical e pontual escavado no solo	Camada não saturada e/ou saturada do solo, da chuva caída em área limítrofe	Retardo e/ou redução do escoamento pluvial gerado na área contribuinte ao poço
Exemplos de técnicas
	Micro reservatório	Reservatório de pequenas dimensões tipo ‘caixa d’água’ residencial	Armazenamento temporário do esgotamento pluvial de áreas impermeabilizadas próximas	Retardo e/ou redução do escoamento pluvial de áreas impermeabilizadas
	Telhado reservatório	Reservatório de pequenas dimensões tipo ‘caixa d’água’ residencial	Armazenamento temporário do esgotamento pluvial de áreas impermeabilizadas próximas	Retardo e/ou redução do escoamento pluvial de áreas impermeabilizadas
	Bacia de detenção
 	Reservatório vazio (seco)	Armazenamento temporário e/ou infiltração no solo do escoamento superficial da área contribuinte	Retardo e/ou redução do escoamento da área contribuinte
	Bacia de retenção	Reservatório com água permanente	Armazenamento temporário e/ou infiltração no solo do escoamento superficial da área contribuinte	Retardo e/ou redução do escoamento da área contribuinte
	Bacia subterrânea	Reservatório coberto, abaixo do nível do solo	Armazenamento temporário do escoamento superficial da área contribuinte	Retardo e/ou redução do escoamento da área contribuinte
	Condutos de armazenamento	Condutos e dispositivos com função de armazenamento	Armazenamento temporário do escoamento no próprio sistema pluvial	Amortecimento do escoamento afluente à macrodrenagem
	Faixas gramadas	Faixas de terreno marginais a corpos d’água	Áreas de escape para enchentes	Amortecimento de cheias e infiltração de contribuições laterais
Análise de medidas de inundação em São Paulo 
com base no Plano Diretor de Macrodrenagem da bacia do Alto Tietê
CONTEXTUALIZAÇÃO
contextualizando
ANÁLISES DE MEDIDA DE INUNDAÇÃO EM SP 
Buscando constituir uma forma moderna e ambientalmente correta de manejar as águas pluviais e reduzir drasticamente a vulnerabilidade de São Paulo às chuvas intensas, a Prefeitura Municipal de São Paulo vem desenvolvendo, desde o final de 2010, o Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais de São Paulo (PMAPSP). Este projeto é liderado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU e conta com a colaboração das várias secretarias municipais
As soluções buscadas pelo PMAPSP não passam exclusivamente pela ação dos gestores da cidade. Elas estão e deverão ser produzidas ao longo do processo em parceria com a população, uma vez que exigem uma nova postura da sociedade diante do meio urbano. Além disso, são soluções que deverão ser implantadas ao longo de muitos anos, exigindo continuidade e controle por parte dos cidadãos para seu bom desenvolvimento
contextualizando
ANÁLISES DE MEDIDA DE INUNDAÇÃO EM SP 
O PMAPSP se assenta em três pilares: a regulamentação do uso e da ocupação do solo, o desenvolvimento dos programas de drenagem das bacias do município de São Paulo e a elaboração do manual de drenagem urbana e manejo de águas pluviais.
As questões ligadas ao uso e à ocupação do solo são tratadas no Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo (PDE), nos Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras (PREs) e na Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS). O PMAPSP criará os subsídios para que essa regulamentação possa ser continuamente aprimorada, contemplando o estado da arte das técnicas de manejo de águas pluviais.
contextualizando
ANÁLISES DE MEDIDA DE INUNDAÇÃO EM SP 
Os programas de drenagem das bacias do município de São Paulo, a serem desenvolvidos na continuidade da implantação do PMAPSP, têm como objetivos, para cada bacia, diagnosticar e analisar o atual sistema de macrodrenagem da região e propor um conjunto hierarquizado de soluções estruturais e não estruturais capazes de reduzir os efeitos das cheias com resultados para horizontes de curto, médio e longo prazo, tendo como meta atingir, em 2040, o grau de proteção hidrológica para cheias em um período de retorno de 100 anos. Os programas deverão considerar implantação de medidas de curto (até 5 anos), médio (até 15 anos) e longo prazo (até 2040), acompanhadas de análises de custo-benefício e de avaliação ambiental estratégica. Além disso, os programas fornecerão subsídios para a implantação de um sistema de gestão sustentável do sistema de águas pluviais e para a articulação das ações de drenagem com o planejamento territorial e os serviços de saneamento básico do município de São Paulo. 
Os principais produtos dos programas de drenagem de cada sub-bacia serão: cartografia básica de referência para os planos de informação georreferenciados, modelos computacionais de simulação hidráulica, mapeamento das áreas de inundação para diversos riscos hidrológicos, programa de controle de cheias e portfólio hierarquizado de medidas estruturais e não estruturais.
37
Atividades Técnicas de um Programa de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais
Atividade 1 – Plano de Trabalho 
Atividade 2 – Levantamento de Informações Básicas
Atividade 3 – Levantamento de Campo para Complementação dos Cadastros
Atividade 4 – Cartografia das Bacias a serem Estudadas
Atividade 5 – Diagnóstico Hidrológico e Hidráulico – Desenvolvimento dos modelos Computacionais de Simulação
Atividade 5.1 – Monitoramento Hidráulico-Hidrológico da Bacia
Atividade 5.2 – Desenvolvimento de Modelo Hidrológico para Simulação de Eventos Contínuos no Tempo
Atividade 5.3 – Desenvolvimento de Modelo Hidráulico para Simulação de Linhas de Inundação
Atividade 5.4 – Calibração e Verificação dos Modelos 
Atividade 5.5 – Mapeamento das Áreas de Inundação para Verificação do Ajuste do Modelo
38
Atividades Técnicas de um Programa de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais
Atividade 6 – Programa de Controle de Cheias (PARTE I)
Atividade 6.1 – Definição de Componentes Básicos do Planejamento
Atividade 6.2 – Prospecção do Crescimento Populacional e do Uso e da Ocupação do Solo na Bacia
Atividade 6.3 – Cenários Hidrológicos
Atividade 6.4 – Mapeamento das Áreas de Inundação para Diferentes Riscos Hidrológicos
Atividade 7 – Programa de Controle de Cheias (PARTE II)
Atividade 7.1 – Proposiçãode Medidas Estruturais
39
Atividades Técnicas de um Programa de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais
Atividade 7.2 – Medidas Estruturais de Controle na Fonte
Entre as medidas a serem estudadas ou propostas, destacam-se:
• Recuperação da vegetação ciliar tanto na área urbana como ao longo dos trechos dos rios situados na zona rural, a montante do perímetro urbano.
• Criação de parques lineares para uso como áreas de lazer e de contemplação que, além de retardar o escoamento e melhorar a qualidade das águas, impedem a ocupação irregular das áreas ribeirinhas. Estas medidas devem ser desenvolvidas em paralelo com medidas de reassentamento de famílias vivendo em áreas marginais (considerar viabilidades técnica e econômica) e coerentes com outras intervenções urbanísticas previstas.
40
Atividades Técnicas de um Programa de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais
Atividade 7.2 – Medidas Estruturais de Controle na Fonte
• Criação de parques isolados integrados a sistemas de amortecimento e infiltração de águas pluviais.
• Implantação de alagados (“wetlands”) em áreas de várzeas.
• “Renaturalização” de trechos de córregos sujeitos à erosão, com a recomposição das matas ciliares.
• Aplicação de pavimentos permeáveis e de outras medidas estruturais de controle na fonte para a redução de descargas de cheias, possíveis de serem implantadas tanto em áreas públicas quanto privadas na bacia. Além dessas medidas sugere-se um programa de preservação das várzeas alagáveis existentes através da sua incorporação aos parques lineares e um programa de arborização e recomposição da vegetação das áreas urbanas já consolidadas.
41
Atividades Técnicas de um Programa de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais
Atividade 7.3 – Proposição de Medidas Não Estruturais
Dentre as medidas não estruturais a serem consideradas, deve ser proposto esquema de monitoramento hidrológico em tempo real para integração com outros sistemas já existentes. Observa-se que o monitoramento hidrológico referido deverá ser compatibilizado com o monitoramento já existente ou proposto nas bacias em estudo.
Atividade 8 – Anteprojetos das Medidas Estruturais
Atividade 9 – Modelo de Suporte a Decisão (ADMC)
Atividade 10 – Participação Pública
Atividade 11 – Recomendações de Aprimoramento Institucional 
Atividade 12 – Avaliação de Quantitativos e Custos das Obras
Atividade 13 – Métodos Construtivos
Atividade 14 – Análise Benefício/Custo
Atividade 15 – Viabilidade Ambiental das Obras Propostas
42
Atividades Técnicas de um Programa de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais
Atividade 7.3 – Proposição de Medidas Não Estruturais
Dentre as medidas não estruturais a serem consideradas, deve ser proposto esquema de monitoramento hidrológico em tempo real para integração com outros sistemas já existentes. Observa-se que o monitoramento hidrológico referido deverá ser compatibilizado com o monitoramento já existente ou proposto nas bacias em estudo.
Atividade 8 – Anteprojetos das Medidas Estruturais
Atividade 9 – Modelo de Suporte a Decisão (ADMC)
Atividade 10 – Participação Pública
Atividade 11 – Recomendações de Aprimoramento Institucional 
Atividade 12 – Avaliação de Quantitativos e Custos das Obras
Atividade 13 – Métodos Construtivos
Atividade 14 – Análise Benefício/Custo
Atividade 15 – Viabilidade Ambiental das Obras Propostas
43
OBRIGADO!
BOA NOITE
bibliografia
https://www.dw.com/pt-br/alemanha-vai-investigar-neglig%C3%AAncia-em-mortes-nas-enchentes/a-58783696
http://www2.cemaden.gov.br/inundacao/
https://www.youtube.com/watch?v=D7tAKG1by2E
https://urbanismo.mppr.mp.br/arquivos/File/Cidades_e_inundcoesguiaBancoMundial.pdf
https://www.unisdr.org/files/26462_guiagestorespublicosweb.pdf
https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/protecao-e-defesa-civil/defesa-civil-no-brasil-e-no-mundo-1/cidades_resilientes_campanha_anterior_material.pdf
https://www.archdaily.com.br/br/759139/os-planos-de-resiliencia-das-35-novas-cidades-do-100-resilient-cities-challenge
https://www.thecityfixbrasil.org/2014/05/13/as-50-cidades-mais-resilientes-do-mundo/
https://www.archdaily.com.br/br/931856/como-as-cidades-estao-usando-a-arquitetura-para-combater-inundacoes
https://docplayer.com.br/51444363-Seminarios-tecnicas-urbanisticas-para-mitigacao-da-impermeabilizacao.html
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/tecnicas-compensatorias
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/desenvolvimento_urbano/arquivos/manual-drenagem_v1.pdf

Continue navegando