Buscar

DIFERENÇAS ENTRE PERITO TÉCNICO E ASSISTENTE TÉCNICO

Prévia do material em texto

A atuação do psicólogo no âmbito judicial não está somente ligada ao perito técnico, sendo assim os psicólogos podem atuar de forma técnica, que são chamados de assistente técnicos. E então qualquer psicólogo com seu registro ativo, podem realizar um trabalho técnico, sendo contratados seus serviços pelas partes da ação. Sendo assim, após a nomeação do perito judicial as partes da ação judicial podem apresentar um Assistente técnico, que terá como responsabilidade de apresentar e entregar um Parecer Técnico. O assistente técnico profissional capacitado a questionar o psicólogo perito, suas análises e conclusões, podendo também solicitar documentos em poder das partes.
Trabalho a ser realizado pelo assistente técnico é igual ao do perito. No entanto, o assistente técnico é o psicólogo de confiança da parte que a contrata para auxiliá-la a fundamentar seus argumentos. Portanto, ele pode ser tendencioso pelos interesses de seu cliente, se não propor uma declaração desarrazoada com o objetivo de apoiá-lo e não violar a ética da profissão. O assistente técnico manda fazer um exame psicológico, acompanha de perto o andamento do processo e comenta o trabalho profissional do perito judicial, argumentando em seu parecer sobre as críticas ao laudo profissional, se necessário. Como profissional, o assistente técnico usará toda a tecnologia e ciência disponíveis para fazer seu trabalho. De acordo com Silva (2002) “o assistente técnico deve ter ampla liberdade para obter informações que subsidiem o seu parecer técnico”, não apenas para obter informações da sessão com a outra oposição. Outra função do assistente técnico referido por Silva (2002) é de orientação ao cliente se a informação recebida e a imagem da situação não forem boas, é o assistente técnico que aconselha o cliente a interromper a operação.
A atuação do psicólogo no âmbito judicial não está somente ligada ao perito técnico, sendo assim os psicólogos podem atuar de forma técnica, que são chamados de assistente técnicos. E então qualquer psicólogo com seu registro ativo, pode realizar um trabalho técnico, sendo contratado seu serviço pelas partes da ação. Sendo assim, após a nomeação do perito judicial as partes da ação judicial podem apresentar um Assistente técnico, que terá como responsabilidade apresentar e entregar um Parecer Técnico. O assistente técnico profissional capacitado a questionar o psicólogo perito, suas análises e conclusões, podendo também solicitar documentos em poder das partes.
O trabalho a ser realizado pelo assistente técnico é igual ao do perito. No entanto, o assistente técnico é o psicólogo de confiança da parte que a contrata para auxiliá-la a fundamentar seus argumentos. Portanto, ele pode ser tendencioso pelos interesses de seu cliente, se não propor uma declaração desarrazoada com o objetivo de apoiá-lo e não violar a ética da profissão. O assistente técnico manda fazer um exame psicológico, acompanha de perto o andamento do processo e comenta o trabalho profissional do perito judicial, argumentando em seu parecer sobre as críticas ao laudo profissional, se necessário. 
Como profissional, o assistente técnico usará toda a tecnologia e ciência disponíveis para fazer seu trabalho. De acordo com Barreto e Silva (2011) “o assistente técnico deve ter ampla liberdade para obter informações que subsidiem o seu parecer técnico”, não apenas para obter informações da sessão com a outra oposição. Outra função do assistente técnico referido por Barreto e Silva (2011) é de orientação ao cliente se a informação recebida e a imagem da situação não forem boas, é o assistente técnico que aconselha o cliente a interromper a operação.
O psicólogo perito, diferente do assistente técnico, é o profissional especializado, capacitado e comprometido judicialmente para realizar uma perícia, com finalidade de esclarecer um fato dentro de um processo em âmbito judicial que exija e esteja dentro de suas competências técnicas. Além disso, também é o profissional de confiança do juízo, designado a fazer a perícia a fim de auxiliar a justiça dentro dos limites de suas atribuições; por sua experiência e conhecimentos científico e técnico fornece informações ao juízo colaborando para que este possa formar uma convicção mais clara sobre o problema a ele apresentado, como mencionado no Art.7 da Resolução CFP Nº 008/2010, ao estipular que o psicólogo perito deverá apresentar em seus relatórios indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz na solicitação realizada, compreendendo os limites legais de sua atuação enquanto profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às atribuições dos magistrados. 
O perito deve sempre verificar o espaço onde está sendo realizado a pericia, zelando pela privacidade daquele que está sendo atendido, assim como, o aspecto qualitativo dos mecanismos técnicos a serem utilizados. O trabalho pericial se respalda também na realização observações, entrevistas, visitas domiciliares e institucionais, aplicação de testes psicológicos, utilização de recursos lúdicos e outros instrumentos, bem como de métodos e técnicas reconhecidas pelo Conselho Federal de Psicologia. 
Para Shine (2009) a conceituação de um laudo também está diretamente ligada ao trabalho pericial, apresentando assim uma entonação específica dentro do próprio Direito, pois é considerada como uma espécie de peça escrita e fundamentada que traz a possibilidade dos peritos exporem suas observações e estudos feitos por si mesmos, registrando as conclusões da perícia. 
Referências Bibliográficas:
BARRETO, Neilza Alves, SILVA, Patricia Regina da Matta. Laudo Psicológico? Reflexões ético-metodológicas sobre a dispersão das práticas psicológicas no judiciário. Mnemosine, v.7,n.1,2011.
MOURA, Gabriela Costa et.al. Documentos psicológicos: os laudos e os problemas em torno de sua elaboraçao. Cadernos de Graduação – Ciências Humanas e Sociais – UNIT – Alagoas, v.3, n.1, p.131-148, 2015.
SHINE, S. K. T. Andando no fio da navalha: riscos e armadilhas na confecção de laudos psicológicos para a justiça. 2009. 255f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
SILVA, D.P. Quem é o assistente técnico?. Viver Psicologia, n.º 118, nov. 2002.
Resolução CFP Nº 008/2010

Continue navegando

Outros materiais