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alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 1 SUMÁRIO CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.................................................................................................... 2 ABRANGÊNCIA ..................................................................................................................................... 2 FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS ................................................................................................................... 2 FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DO EXECUTIVO ....................................................................................... 3 FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DO LEGISLATIVO ..................................................................................... 3 FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DO JUDICIÁRIO ....................................................................................... 3 CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE CONTROLE ............................................................................................... 3 QUANTO A NATUREZA DO ÓRGÃO CONTROLADOR .................................................................................. 3 CONTROLE ADMINISTRATIVO ............................................................................................................... 4 CONTROLE LEGISLATIVO ...................................................................................................................... 4 CONTROLE JUDICIAL ............................................................................................................................. 4 QUANTO AO MOMENTO .......................................................................................................................... 4 CONTROLE PRÉVIO ............................................................................................................................... 4 CONTROLE CONCOMITANTE ................................................................................................................ 4 CONTROLE POSTERIOR ......................................................................................................................... 4 QUANTO À INICIATIVA DO CONTROLE ...................................................................................................... 4 CONTROLE DE OFÍCIO........................................................................................................................... 4 CONTROLE PROVOCADO ...................................................................................................................... 5 QUANTO A EXTENSÃO OU ORIGEM .......................................................................................................... 5 CONTROLE INTERNO ............................................................................................................................ 5 https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 2 CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Controle na administração pública não é um assunto que bebe de uma única fonte. Precisamos observar a constituição, a doutrina, e variadas leis para chegarmos a uma conclusão. O Objetivo aqui é passar este assunto de forma clara e concisa, aproveitando conhecimentos diversos do Direito Administrativo, para que possamos ter uma compreensão ampla do tema. O titular do patrimônio público é o POVO, e não a administração pública. Então pode-se dizer que o controle da administração pública sujeita-se ao princípio da INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO, dessa maneira a administração pública é mera gestora, e deve pautar- se pela TRANSPARÊNCIA. LEMBRE-SE – O Titular do Patrimônio Público é o POVO. PALAVRAS CHAVE – Indisponibilidade do Interesse Público e Transparência. Dessa maneira podemos conceituar o Controle Administrativo como o Conjunto de Instrumentos, para que os Poderes e o próprio povo possam orientar, fiscalizar e revisar a atuação administrativa. ABRANGÊNCIA Sobre a abrangência do Controle Administrativo, citemos o texto constitucional: Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. Dessa forma, TODA a Administração Pública, seja Direta ou Indireta, e ainda QUALQUER pessoa FÍSICA ou JURÍDICA que GUARDE, ARRECADE, GERENCIE, ADMINISTRE ou UTILIZE dinheiro público estará sujeita ao Controle da Administração Pública. IMPORTANTE – A OAB tem um tratamento diferente e controverso. O STF considera a instituição como uma entidade “Sui Generis”, isto é, NÃO FAZ PARTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, logo, não se sujeita a qualquer tipo de controle. O TCU enxerga de maneira diferente, manifestando-se em 2018 no sentido em que a OAB DEVE se submeter ao controle da Administração Pública. FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS Antes de começarmos o estudo do controle propriamente dito, é importante lembrar das funções típicas e atípicas de cada poder, bem como do sistema de freios e contrapesos que tornam estes poderes interdependentes e separados, a própria CF traz a separação dos poderes como cláusula pétrea. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 3 Estes poderes são o EXECUTIVO, LEGISLATIVO e JUDICIÁRIO, e temos como suas funções: FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DO EXECUTIVO Sem delongas, temos: Função TÍPICA – ADMINISTRAR, EXECUTAR, DECIDIR ADMINISTRATIVAMENTE. Funções ATÍPICAS – JULGAR (Um processo administrativo, por exemplo), LEGISLAR (Medidas Provisórias, por exemplo). IMPORTANTE – Apesar de suas funções atípicas, o poder executivo NÃO tem a prerrogativa de criar “coisa julgada” ou “criar lei”. FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DO LEGISLATIVO Função TÍPICA – LEGISLAR (Discutir e editais leis) Função ATÍPICA – ADMINISTRAR (Mesa diretora de uma assembleia, por exemplo), JULGAR (Crimes de Responsabilidade de Autoridades, por exemplo). ATENÇÃO – O Poder Legislativo também não pode criar “coisa julgada” FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DO JUDICIÁRIO Função Típica – JULGAR (Criando “coisa julgada”) Função ATÍPICA – ADMINISTRAR (Processos internos de um TJ, por exemplo), LEGISLAR (Regimentos e Regulamentos Internos) CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE CONTROLE Deve-se ter em mente que as classificações do Controle da Administração Pública são DOUTRINÁRIAS, desta forma separarei as principais formas de controle classificadas pela Doutrina, sendo: QUANTO À NATUREZA DO ÓRGÃO CONTROLADOR QUANTO AO MOMENTO DO CONTROLE QUANTO À INICIATIVA DO CONTROLE QUANTO À EXTENSÃO OU ORIGEM DO CONTROLE QUANTO AO ASPECTO CONTROLADO QUANTO AO ÂMBITO DE ATUAÇÃO Vamos falar de cada uma delas: QUANTO À NATUREZA DO ÓRGÃO CONTROLADOR Segundo esta classificação, o controle pode dividir-se em: Administrativo Legislativo Judicial ADIANTANDO – Cada um destes controles será explicado em detalhes mais à frente. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 4 CONTROLE ADMINISTRATIVO Decorre do Poder de Autotutela conferido à própria Administração Pública, que deve fiscalizar e revisar seus próprios atos, buscando a correta atuação de seus órgãos. CONTROLE LEGISLATIVO Executado pelo Poder Legislativo, de maneira direta ou com o auxílio do Tribunal de Contas. CONTROLE JUDICIAL Realizado pelo Poder Judiciário, SOMENTE mediante PROVOCAÇÃO, uma vez que este poder é INERTE. IMPORTANTE – O Controle Judicial irá se expressar SOMENTE sobre critérios de LEGALIDADE. QUANTO AO MOMENTO Dentro desta classificação o Controle da Administração Pública pode ser: PRÉVIO ou A PRIORI CONCOMITANTE ou PARI-PASSU POSTERIOR ou A POSTERIORI Vamos a eles: CONTROLE PRÉVIO Quando o controle é exercido ANTES do início da prática OU da conclusão do ato administrativo, sendo requisito de validade ou para a produção de efeitos do ato. Podemos tomar como exemplo um Mandado de Segurança Preventivo, que busca impedir a prática de determinado ato ilegal. CONTROLE CONCOMITANTE Exercido durante a realização do ato. São exemplos: Fiscalizações, auditorias, acompanhamentos de corregedorias etc. CONTROLE POSTERIOR Feito após o ato, sendo para CORRIGI-LO, REVOGÁ-LO, ANULÁ-LO, ATESTAR A VALIDADE, entre outros. Como exemplo, pode-se citar a Homologação de um Concurso Público ou Procedimento Licitatório. QUANTO À INICIATIVA DO CONTROLE Seguindo esta classificação, o controle pode se dividir entre: Controle de Ofício Controle Provocado CONTROLE DE OFÍCIO Não necessita da provocação da parte interessada, ou seja, é iniciado pela própria administração pública, baseado na Autotutela Administrativa. https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 5 CONTROLE PROVOCADO Depende da iniciativa da parte interessada, que procura o órgão/autoridade para que se inicie o controle, tal qual em uma denúncia, por exemplo. QUANTO À EXTENSÃO OU ORIGEM DO CONTROLE De acordo com a origem, o controle pode ser: INTERNO EXTERNO POPULAR Por ser a “subclassificação” mais ampla, e que merece um cuidado especial, falarei apenas do Controle Interno por hora. CONTROLE INTERNO O Controle Interno é exercido de UM PODER, SOBRE ELE MESMO, ou seja, DENTRO DO MESMO PODER. Se expressa pelo: Poder Hierárquico Poder Disciplinar Por órgãos especializados de controle (como o CNJ no âmbito do poder judiciário, e o controle de Ministérios sobre determinados atos administrativos de suas autarquias vinculadas). LEMBRE-SE – Os Poderes Hierárquico e Disciplinar se manifestam apenas INTERNAMENTE na Administração Pública. Importante dizer que o controle interno alcança apenas os atos de natureza administrativa, mesmo se exercido no âmbito dos poderes Legislativo e Judiciário! Ou seja, o Controle Interno alcança a função TÍPICA do poder executivo e ÁTIPICA dos poderes legislativo e judiciário. IMPORTANTE – O Controle Interno alcança apenas os ATOS DE NATUREZA ADMINISTRATIVA. A própria CESPE já se manifestou neste sentido, conforme segue: CESPE – 2018 - Controle interno se refere, sempre, a atos de natureza administrativa GABARITO – CERTO CESPE – 2016 - O controle administrativo interno é cabível apenas em relação a atividades de natureza administrativa, mesmo quando exercido no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário GABARITO - CERTO O Controle Interno vem disciplinado na Constituição Federal, no artigo 74, tendo a seguinte transcrição: Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; https://www.alfaconcursos.com.br/ alfaconcursos.com.br MUDE SUA VIDA! 6 II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. FIQUE LIGADO – O Inciso IV é o mais cobrado em Provas de Concurso. § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. ATENÇÃO – A Responsabilidade dos responsáveis pelo Controle Interno é SOLIDÁRIA. § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. O Controle Interno então busca uma atuação mais CONSULTIVA, buscando orientar e fiscalizar a Administração Pública sob sua tutela. https://www.alfaconcursos.com.br/
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