Buscar

A01 - História e Políticas Públicas da Educação Especial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Educação Inclusiva
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Bruno Pinheiro Ribeiro
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Aspectos Históricos da Inclusão Escolar: 
Políticas Públicas da Educação Especial
Aspectos Históricos da Inclusão Escolar: 
Políticas Públicas da Educação Especial
 
 
• Refletir sobre o desenvolvimento sócio-histórico da Educação Inclusiva;
• Conhecer como a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 
se organiza no âmbito brasileiro;
• Tomar contato com os documentos internacionais que orientam e sistematizam diretrizes 
para o aprimoramento e a ampliação da Educação Inclusiva.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO 
• Aspectos Históricos;
• Política Nacional de Educação Especial 
na Perspectiva da Educação Inclusiva.
UNIDADE Aspectos Históricos da Inclusão Escolar: 
Políticas Públicas da Educação Especial
Contextualização
Para iniciarmos a conversa sobre Educação Inclusiva, temos de enfocar seu per-
curso histórico, os aspectos sociais e as Políticas Públicas envolvidas, que vêm sendo 
objeto de estudo e discussões no Brasil e no mundo. 
A dinâmica social ao longo da história consolidou estruturas que orientam pensa-
mentos, hábitos, comportamentos, relacionamentos etc. 
Essas formas se sedimentaram e criaram modelos quase sempre inalcançáveis. 
Nesse processo, alguns grupos sociais que não se enquadravam aos modelos foram 
sendo destacados, colocados à margem. 
Com isso, formam-se barreiras, principalmente atitudinais, difíceis de serem ven-
cidas. Nesse sentido, é preciso enfatizar os percalços sofridos pelas pessoas que 
apresentam algum tipo de deficiência. 
No âmbito da Educação Inclusiva, esta unidade propõe-se a discutir as políticas 
públicas referentes a essa modalidade de ensino.
Sugestão de leitura: “Aprendendo na diversidade: implicações educativas” de Rosa 
Blanco, Diretora do Escritório da Organização de Estados Ibero-americanos no Chile. 
Disponível em: https://bit.ly/2XBOUoW
8
9
Aspectos Históricos
Ao longo da história da Humanidade, não há registro, até por volta de 6.000 a.C. 
(ROSSETTO et al., 2006), de como viviam as pessoas portadoras de alguma deficiência.
Na Grécia antiga, as crianças e os adultos eram preparados para servir ao Exér-
cito com o objetivo de defender o Estado. As crianças que nasciam com algum tipo 
de deficiência eram lançadas, ribanceira abaixo, no abismo localizado na cadeia de 
montanhas Tahgetos, próximo a Esparta. Isso acontecia porque o Estado entendia 
que essas crianças não reuniam condições para servi-lo, vez que não eram saudáveis, 
fortes e belas. 
Em Atenas, a criança que nascesse com deficiência não tinha tratamento diferente 
dos espartanos. O extermínio era tido como um procedimento comum, com a coni-
vência e determinação dos filósofos da época, sendo que os próprios pais tinham a 
incumbência de matar o filho quando ele nascesse com alguma “anormalidade”.
Figura 1 – Cópia da estátua grega: Laocoonte e seus fi lhos
Fonte: Wikimedia Commons
Na Roma antiga, até meados do século V a.C., o tratamento oferecido às crianças 
que nasciam com deficiência era semelhante ao da Grécia, ou seja, os pais tinham 
permissão para matar os filhos com alguma deformidade. 
Após o século II a.C., com a profissionalização do exército romano, as crianças 
que nasciam com alguma deficiência passaram a contar, por parte do Estado e da 
Sociedade, com certa tolerância. 
Assim, algumas dessas crianças chegaram a se tornar imperadores quando adul-
tos, como Tiberius, que era manco e gago, e Servius Galba, que tinha malformação 
nos pés.
9
UNIDADE Aspectos Históricos da Inclusão Escolar: 
Políticas Públicas da Educação Especial
No entanto, as crianças com alguma deficiência e em situação de pobreza viviam uma 
situação bem diferente, pois ou eram abandonadas à própria sorte ou eram eliminadas. 
Na Idade Média, com a divisão das classes sociais, a Sociedade passou a ser com-
posta por sacerdotes, guerreiros e trabalhadores. O controle era exercido pelos dois 
primeiros, sustentados pelos trabalhadores. Deixou-se de se eliminar as pessoas com 
deficiência, porque o Cristianismo não aceitava essa prática e essas pessoas defi- 
ciência passaram a ficar segregadas em Hospitais ou asilos. 
A princípio mantidos pela Igreja, com o desenvolvimento social, esses Hospitais 
foram sendo secularizados, mas como o número de Hospitais não era suficiente para 
atender a todos os indivíduos com deficiência, alguns eram aceitos para serem bobos 
da corte ou mesmo eram aceitos por razões supersticiosas. Outros tantos ficavam 
perambulando pelas ruas (ROSSETTO et al., 2006).
Com o ritmo acentuado do desenvolvimento ocorrido através dos séculos que se 
seguiram, o trabalhador foi sendo afastado da manufatura de produtos e do campo 
e levado a migrar para os grandes centros urbanos: “O capitalismo está assentado 
sobre os pressupostos da propriedade privada, dos meios de produção, na relação 
assalariada do trabalho” (ROSSETTO et al., 2006, p. 106).
Na busca incessante pela produção e pelo lucro cada vez maior, a pessoa com defi-
ciência é vista como incapaz, incompetente para suprir tal demanda de mão de obra e 
sofre as consequências das barreiras que lhe são impostas por esse processo perverso. 
Entretanto, não é apenas no âmbito do Mercado de trabalho que se verifica esse 
Sistema pautado no preconceito, na discriminação e na formação de barreiras, prin-
cipalmente, as atitudinais.
No âmbito escolar, esse Sistema perverso toma dimensões significativas, pois a 
grande maioria de crianças e adolescentes com deficiência é excluída e negligenciada 
em seu processo de escolarização.
Figura 2 – Jeremy Mann, 2017
Fonte: novosti-n.org
10
11
Desde a Declaração dos Direitos Humanos, há uma preocupação de inclusão para 
os cidadãos, pensada de maneira democrática e universalizante, em que cada indivíduo 
deve ser respeitado e integrado socialmente a partir de suas características específicas. 
Mas foi durante a década de 1990 que importantes diretrizes para um compro-
misso global com a consolidação e a ampliação de políticas educacionais inclusivas 
foram ressaltadas por meio da assinatura de alguns documentos, tratados e proto-
colos internacionais. 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) é um documento histórico 
de muita relevância e tem em seu corpo alguns Artigos que dialogam fundamental-
mente com os princípios para uma Educação Inclusiva. 
Os dois primeiros Artigos atestam a igualdade dos indivíduos diante dos direitos e 
dos princípios de dignidade humana, rechaçando, assim, os processos discriminatórios:
Art. 1º. Os seres humanos nascem livres e iguais, em dignidade e direitos;
Art. 2º. Sem Sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de 
sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacio-
nal ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra.
No Artigo 26, aparecem os parâmetros para o acesso à Educação, quando, no 
item 1, afirma-se que:
Art. 26. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gra-
tuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. 
O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve 
ser generalizado.
Complementado pelo item 2, que diz que:
Art. 26. A educação deve visar à plena expansão da personalidade hu-
mana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais 
e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as 
nações e todos os grupos raciais ou religiosos.
A Declaração dos Direitos Humanos se estabelece como marco fundamental da 
história no sentido de sua democratização e visa a assegurar às pessoas com defi-
ciência os direitos à liberdade, a uma vida digna, o acesso à educação escolar, o de-
senvolvimento individual e social e a condição de participação na vida comunitária, 
sem nenhum tipo de discriminação.
A Declaração de Jomtiem (1990), promulgada na Tailândia, deu um importante 
passo para a EducaçãoInclusiva, apostando na Educação Básica para todos como 
meta viável, a partir dos seguintes princípios: 
• Art. 1º: “Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem”; 
• Art. 2º: “Expandir o Enfoque”; 
• Art. 3º: “Universalizar o Acesso à Educação e Promover a Equidade”;
• Art. 4º: “Concentrar a Atenção na Aprendizagem”;
11
UNIDADE Aspectos Históricos da Inclusão Escolar: 
Políticas Públicas da Educação Especial
• Art. 5º: “Ampliar os Meios e o Raio de Ação da Educação Básica”; 
• Art. 6º: “Propiciar um Ambiente Adequado à Aprendizagem”;
• Art. 7º: “Fortalecer as Alianças”; 
• Art. 8º: “Desenvolver uma Política Contextualizada de Apoio”; 
• Art. 9º: “Mobilizar os Recursos”; 
• Art. 10º: “Fortalecer a Solidariedade Internacional”.
A Declaração de Salamanca (1994) foi mais um passo decisivo na ampliação 
das diretrizes para a Educação Inclusiva.
Os signatários do documento proclamaram que:
• Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportuni-
dade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;
• Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de 
aprendizagem que são únicas;
• Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deve-
riam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de 
tais características e necessidades;
• Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola 
regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, 
capaz de satisfazer a tais necessidades;
• Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais 
eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhe-
doras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; 
além disso, tais escolas provêm uma educação efetiva à maioria das crianças 
e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o 
sistema educacional.
Declaração de Salamanca, disponível em: https://bit.ly/2Xynr7c
A Convenção da Guatemala (1999) foi o mais um importante encontro interna-
cional, do qual o Brasil fez parte, que tratou da temática do acesso e dos direitos das 
pessoas com deficiência, e reforçou que:
[...] as pessoas portadoras de deficiência têm os mesmos direitos humanos 
e liberdades fundamentais que outras pessoas e que estes direitos, inclusi-
ve o de não ser submetido a discriminação com base na deficiência, ema-
nam da dignidade e da igualdade que são inerentes a todo ser humano.
12
13
Figura 3 – Passeata dos cem mil – Evandro Teixeira, 1968
Fonte: alainet.org
No âmbito brasileiro, a Lei de Diretrizes e Bases – LDB (Lei n.º 9394, de 
1996) garante a proposição de currículos, métodos, recursos educativos e organi-
zações específicas para atender às necessidades do aluno, garantindo-lhe o acesso e 
a permanência numa escola com qualidade. 
Em 1993, foi elaborado, pelo Ministério da Educação (MEC), o Plano Decenal de 
Educação para Todos, documento destinado a cumprir, no período de uma década 
(1993 a 2003), as resoluções da Conferência Mundial de Educação para Todos, rea-
lizada em Jomtien, na Tailândia, em 1990, pela Unesco, Unicef, PNUD (Programa 
das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e Banco Mundial. 
Esse documento é considerado “um conjunto de diretrizes políticas voltado para a 
recuperação da escola fundamental no país”.
Os objetivos do Plano Decenal de Educação para Todos são lembrados na Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em 1996, ao consolidar e 
ampliar o dever do Poder Público com a Educação em geral, e em particular com o 
Ensino Fundamental.
A própria Constituição Federal (1988), no Artigo 208, Inciso III, do Capítulo III, 
garante a Educação como direito de todos, e a Constituição do Estado de São Paulo 
(1989), no Artigo 239, § 2º, assegura o direito ao atendimento especializado aos 
alunos com necessidades educacionais especiais.
Apesar da correlação existente entre a idade dos alunos e o nível e as modalidades 
de ensino, as Leis e os Regulamentos Educacionais garantem o direito de todo cidadão 
de frequentar a Escola Regular em qualquer idade. 
No entanto, também é uma obrigação do Estado garantir os meios para que os 
jovens e os adultos que não tenham frequentado a Escola na idade adequada possam 
acelerar seus estudos e alcançar formação equivalente à Educação Básica.
13
UNIDADE Aspectos Históricos da Inclusão Escolar: 
Políticas Públicas da Educação Especial
Trocando Ideias...
No último Censo Demográfico realizado no Brasil, em 2010, 45,6, milhões de pessoas 
declararam ter pelo menos um tipo de deficiência, seja do tipo visual, auditiva, motora 
ou intelectual. Isso é o equivalente a 23,9% da população brasileira. Vale também 
destacar que, de acordo com o censo escolar realizado em 2015, o número de matrí-
culas iniciais na Educação Básica das Redes Públicas Municipal e Estadual de Ensino 
de áreas urbanas e rural era de 38.682.720, abrangendo Creche, Pré-Escola, Ensinos 
Fundamental e Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial. Em 2015, 
estavam matriculadas em Creches 1.925.644 de crianças; na Pré-Escola, 3.651.786; 
no Ensino Fundamental, 22.756.164; no Médio, 6.811.005 e 2.792.758, na Educação 
Presencial de jovens e adultos, o que totalizava, então, 37.937.357. Na Educação Especial, 
eram 745.363 matrículas.
Apesar de sabermos que ainda há muito por fazer quando o assunto é inclusão, 
dados recentes mostram que houve um aumento significativo no número de alunos 
com alguma deficiência em salas de aula da Escola regular.
Entre 2005 e 2015, o salto foi o equivalente a 6,5 vezes, de acordo com o Censo 
Escolar, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
O total de alunos havia subido de 114.834 para 750.983. Já em 2017, eram, ao 
todo, 930.683 alunos com deficiência, transtornos de desenvolvimento e altas habi-
lidades/superdotação no Ensino Regular e no EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Foto de dança artística, disponível em: https://bit.ly/3gfcX5q
Política Nacional de Educação Especial 
na Perspectiva da Educação Inclusiva
A Legislação brasileira tem acompanhado o percurso de outros países. Tem uma 
das Legislações mais abrangentes, equiparando-se a países mais desenvolvidos, 
buscando, dessa forma, assegurar a promoção de oportunidades educacionais na 
Escola comum.
Nesse sentido, a Educação Especial, como modalidade de ensino que deve ser 
promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino, presta-se ao atendimen-
to de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, preferencialmente, na Rede 
Regular de Ensino, com o objetivo de propiciar ao aluno o desenvolvimento de suas 
potencialidades, autonomia e independência, dentro dos princípios da Educação In-
clusiva e assegurados por um Projeto Político Pedagógico.
14
15
Âmbito Federal
Em 1961, a Lei n.º 4.024/61 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
– LDBEN já afirmava o direito dos “excepcionais” (termo utilizado nas décadas de 
1950, 1960 e 1970 para designar pessoas com deficiência mental/intelectual) à 
Educação, preferencialmente, dentro do Sistema Geral de Ensino. 
A LDBEN foi alterada pela Lei n.º 5.692/71, que definiu tratamento especial aos 
alunos com deficiências físicas, mentais, os superdotados e aqueles que se encontra-
vam em atraso quanto à idade regular de matrícula.
Ainda dentro de iniciativas isoladas do Estado, foi criado o Centro Nacional de 
Educação Especial (1973). Com isso, o MEC passou a se responsabilizar pela Edu-
cação Especial em todo o território Nacional, impulsionando as ações integracionistas 
voltadas tanto às pessoas com deficiência quanto às superdotadas.
Em 1988, foi promulgada a Constituição Federal, tendo os objetivos fundamentais 
definidos nos seguintes Artigos:
Art. 3º.
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, 
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
Art. 205.A educação como um direito de todos, garantindo o desenvol-
vimento da pessoa, assim como o exercício da cidadania e qualificação 
para o trabalho;
Art. 206.
I – estabelece a igualdade de condições de acesso e permanência na escola;
Art. 208. Garante como dever do Estado, a oferta do atendimento edu-
cacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino.
O Artigo 55 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8.069/90, deter-
mina que “[...] os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos 
ou pupilos na rede regular de ensino”. Assegura ao adolescente com deficiência o 
trabalho protegido, garantindo seu treinamento e colocação no mercado de trabalho, 
e o incentivo à criação de oficinas abrigadas.
No Brasil, em 1994, publica-se o documento “Política Nacional de Educação espe-
cial” que orientará o processo de “integração instrucional” no qual as crianças com 
capacidade de acompanhar e desenvolver atividades curriculares do ensino comum, 
no mesmo ritmo que os alunos “normais”, deveriam ser integradas as classes comuns. 
Essa orientação pode ser apontada como um retrocesso naquele momento e contradi-
tória com o movimento da educação inclusiva, pois propõem uma integração pautada 
na normalização e homogeneização da aprendizagem, excluindo as pessoas com defi-
ciência, contrário a valorização das diferenças como potência pedagógica e humana.
Em 1996, a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n.º 9.394/96, 
trouxe inovações e vem estabelecendo normas e princípios norteadores da Educação 
15
UNIDADE Aspectos Históricos da Inclusão Escolar: 
Políticas Públicas da Educação Especial
nacional, englobando diferentes modalidades da Educação: básica, ambiental, sexual, 
religiosa, profissional e para o trabalho, contribuindo para a formação do cidadão, além 
de oferecer, dentro do Sistema Educacional, espaços com flexibilidade para atender ao 
alunado, inclusive aqueles considerados com necessidades educacionais especiais.
A LDBEN busca promover maior autonomia para as Escolas da Rede Pública 
e a gestão democrática com o objetivo de potencializar a construção de propostas 
pedagógicas que propiciem melhor qualidade do ensino, que permita atendimento 
eficiente e a permanência de todos os alunos dentro da Escola. 
A LDBEN preocupou-se também com a formação e a capacitação de gestores e 
professores, além de enfatizar a importância da participação da família no processo 
educacional de seus filhos. 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Capitulo V, Da Educação Especial.
Disponível em: https://bit.Ly/2zzkbve
Já em 2001, é formulado o Plano Nacional de Educação – PNE Lei n.° 010172/ 
2001, que estabelece objetivos e metas para que os sistemas de ensino favoreçam o 
atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, produzindo uma escola 
inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana.
A Emenda Constitucional n.º 59/2009 mudou a condição do Plano Nacional de Edu-
cação (PNE), que passou de uma disposição transitória da Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (Lei n.º 9.394/1996) para uma exigência constitucional com periodi- 
cidade decenal, o que significa que planos plurianuais devem tomá-lo como referência.
Plano Nacional de Educação, disponível em: https://bit.ly/3d8sHVS
O Decreto Lei n.º 3956, de 2001, promulgou a Convenção Interamericana para 
a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de 
Deficiência – Convenção da Guatemala (1999);
A Resolução CNE/CEB n.º 2/2001, disponível em: https://bit.ly/2ZCSKkc
A Resolução CNE/CP n.º 1/2002 estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais 
para a Formação de Professores da Educação Básica, definindo que as Instituições 
de Ensino Superior devem prever, em sua organização curricular, formação docente 
voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as espe-
cificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais.
Também em 2002, a Língua Brasileira de Sinais – Libras foi reconhecida como 
meio legal de comunicação e expressão. Dessa forma, determinou-se que fossem 
garantidas formas de apoiar sua difusão e seu uso, por meio da inclusão de Libras no 
currículo dos Cursos de Formação de Professores e de Fonoaudiologia.
16
17
No mesmo ano, por meio da Portaria n.º 2678/02, o MEC aprovou as diretrizes 
e normas para o uso, ensino, produção e difusão do Sistema Braille em todas as 
modalidades de ensino.
A Legislação sobre acessibilidade foi impulsionada pelo Decreto n.º 5.296/04, 
que regulamentou as Leis n.º 10.048/00 e 10.098/00, respectivamente, promoven-
do a acessibilidade urbana para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
O Decreto n.º 5.626/05, que regulamentou a Lei n.º 10.436/02, visando ao aces-
so à Escola dos alunos surdos, dispõe:
Sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular, a formação e a certi-
ficação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o ensino da 
Língua Portuguesa como segunda língua para surdos e a organização da 
educação bilíngue no ensino regular. (BRASIL, 2010, p. 14)
Em 2005, foram implantados os Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/
Superdotação – NAAH/S em todo o território nacional para o atendimento educa-
cional especializado, orientação às famílias e formação continuada dos professores, 
com o objetivo de oferecer atendimento aos alunos na Rede Pública de ensino.
A Organização das Nações Unidas – ONU aprovou, em 2006, a Declaração dos 
Direitos das Pessoas com Deficiência, assegurando um Sistema de Educação Inclusi-
va, em todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento 
acadêmico e social.
O lançamento do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2006) apre-
senta o objetivo de contemplar, no currículo da educação básica, temáticas relativas 
às pessoas com deficiência e desenvolver ações afirmativas que possibilitem acesso a 
e permanência na Educação Superior.
Em 2007, foi implantado o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, 
Decreto n.º 6.094/07:
[...] que estabelece nas diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, 
a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às 
necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo seu ingresso 
nas escolas da rede pública.
O PDE tem como eixos a formação de professores para a educação espe-
cial, a implantação de salas de recursos multifuncionais, a acessibilidade 
arquitetônica dos prédios escolares, acesso e permanência das pessoas 
com deficiência na educação superior e monitoramento do acesso à es-
cola dos favorecidos pelo Benefício de Prestação Continuada – BPC. 
(BRASIL, 2010, p. 15-16)
A Resolução CNE/CEB n.º 4, de 2 de outubro de 2009, regulamenta o Atendimento Educacional 
Especializado na Educação Básica, Modalidade Educação Especial. Entende-se como Atendi-
mento Educacional Especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e peda-
gógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à 
formação dos alunos no ensino regular (BRASIL, 2009), disponível em: https://bit.ly/2yC8Q2o
17
UNIDADE Aspectos Históricos da Inclusão Escolar: 
Políticas Públicas da Educação Especial
A Resolução CNE/CEB n.º 4, de 13 de julho de 2010, CNE/CEB, define Diretrizes Curriculares 
Nacionais Gerais para a Educação Básica, disponível em: https://bit.ly/2M1gpm8
Âmbito Estadual
A Resolução SE n.º 95, de 21 de novembro de 2000, dispõe sobre o atendi-
mento de alunos com Necessidades Educacionais Especiais nas Escolas da Rede 
Estadual de Ensino.
Âmbito Municipal
O Decreto n.º 45.415, de 18 de outubro de 2004, estabelece diretrizes para a 
Política de Atendimento a Crianças, Adolescentes, Jovens e Adultos com Necessidades 
Educacionais Especiais no Sistema Municipal de Ensino, São Paulo.
Decreto n.º 45.415, de 18 de outubro de 2004, disponível em: https://bit.ly/3d2645y
O Decreto n.º 45.652, de 23 de dezembro de 2004, dánova redação ao parágra-
fo único do Artigo 7º do Decreto n.º 45.415, de 18 de outubro de 2004, que estabelece 
diretrizes para a Política de Atendimento a Crianças, Adolescentes, Jovens e Adultos 
com Necessidades Educacionais Especiais no Sistema Municipal de Ensino.
Decreto n.º 45.652, de 23 de dezembro de 2004, disponível em: https://bit.ly/3d3icTD
Além das Leis, Resoluções e Decretos, enfatiza-se que vários documentos inter-
nacionais contribuíram para a elaboração, implantação e implementação das Leis, 
Resoluções e Decretos e Normas Técnicas vigentes em nosso país.
Documentos Internacionais
• Declaração Universal dos Direitos Humanos, dezembro de 1948: Docu- 
mento básico das Nações Unidas, enumera os direitos que todos os seres 
humanos possuem;
• Recomendação n.º 99/1955: Relativa à reabilitação profissional das pessoas 
com deficiência, princípios e métodos de orientação vocacional e treinamento 
profissional, como meio de aumentar oportunidades de emprego para as pesso-
as com deficiência (emprego protegido);
• Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes (ONU) – Resolução 
n.º 3.447/1975;
• Declaração de Sunderberg (1981): Conferência Mundial sobre Ações e Estra- 
tégias para Educação, Prevenção e Integração;
18
19
• Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência (ONU) – 1982;
• Declaração Mundial Sobre Educação Para Todos: Conferência de 
Jomtien, 1990;
• Resolução n.º 45 da ONU, 1990;
• Dia Internacional das Pessoas com Deficiência – ONU: dia 3 de dezembro 
adotado como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 1992;
• Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Política e Prática em Educação 
Especial, delegados da Conferência Mundial de Educação Especial, 1994;
• Resolução n.º 48/96 – ONU: Normas sobre a Equiparação de Oportunidades
para Pessoas com deficiência;
• Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de 
Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência – ONU: 
Guatemala, 1999;
• Carta para o Terceiro Milênio: Os direitos humanos de cada pessoa, em qual-
quer sociedade, devem ser reconhecidos e protegidos, 1999;
• Declaração de Pequim: Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência no 
Novo Século, Pequim, 2000;
• Declaração de Dakar – Educação Para Todos (EPT): Para cada cidadão e 
cada sociedade, cidade de Dakar, 2000;
• Declaração Internacional de Montreal: Sobre a Inclusão, 2001;
• Declaração de Verona: Sobre o envelhecimento das pessoas com deficiência, 
Itália, 2002;
• Declaração de Madri: A não discriminação e a ação afirmativa resultam em 
inclusão social. Ano Europeu das Pessoas com Deficiência, 2003;
• Declaração de Quito – Equador: Normas e padrões existentes em relação aos 
direitos das pessoas com deficiência, 2003;
• Declaração de Tenerife: Vida independente, eliminação de discriminação con-
tra pessoas com deficiência, 2003;
• Carta Mundial do Direito à Cidade: Elaborada por um conjunto de movimen-
tos sociais, ONGs, associações de profissionais, fóruns e redes nacionais e in-
ternacionais da sociedade civil comprometidos com as lutas sociais por cidades 
mais justas, democráticas, humanas e sustentáveis;
• Fórum Social das Américas – Quito, julho 2004;
• Fórum Mundial Urbano – Barcelona, outubro 2004;
• Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual, Montreal, 2004;
• Resolução CEI 138. R11 – Organização Pan-Americana, 2006;
• Declaração Decênio das Américas pelos Direitos e Dignidade das Pessoas 
Portadoras de Deficiência (2006-2016), Santo Domingo, 2006;
19
UNIDADE Aspectos Históricos da Inclusão Escolar: 
Políticas Públicas da Educação Especial
• Resolução da Convenção Internacional de Deficiência – ONU, 2006: 
Direitos das pessoas com deficiência, abrangendo a Área Civil e Política, 
Inclusão Social, Saúde e Educação, Emprego e Proteção Social.
Nossas Políticas Públicas de Educação Especial estão entre as mais avançadas 
do mundo. No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência foi uma das ações 
inovadoras, ainda no período imperial de D. Pedro II.
Em 1854, foi criado o Instituto Imperial dos Meninos Cegos, atual Instituto 
Benjamin Constant – IBC.
Três anos depois, foi criado o Instituto dos Meninos Surdos-mudos, atual Instituto 
Nacional da Educação dos Surdos – INES. Já no século XX, em 1926, foi fundado 
o Instituto Pestalozzi.
Em 1945, Helena Antipoff criou a Sociedade Pestalozzi, oferecendo o primeiro 
atendimento educacional especializado aos superdotados. A primeira Associação de 
Pais e Amigos dos Excepcionais foi fundada em 1945, para o atendimento às pessoas 
com deficiência mental.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 
tem como objetivo a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e superdotação/altas habilidades nas escolas 
regulares da rede de ensino, garantindo-lhes a promoção de respostas adequadas às 
suas necessidades educacionais especiais (BRASIL, 2010, p. 19).
Assim, a Educação Inclusiva é, portanto, reflexo da nossa capacidade de entender 
e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de estar, conviver e compartilhar a 
vida com outras pessoas diferentes de nós, atendendo, de forma acolhedora, a todas 
as pessoas, com ou sem deficiência: aquelas portadoras de transtornos mentais ou 
de superdotação/altas habilidades, as que fazem parte das minorias, crianças e ado-
lescentes discriminados por quaisquer outros motivos (MEC, 2010, p. 19).
Temos de enfatizar que a inclusão escolar não é responsabilidade do professor única 
e exclusivamente, mas de toda a Escola. Assim, a Escola, como um todo, tem de se 
mobilizar para acolher o aluno. É, portanto, um processo abrangente, vez que consi- 
derar a deficiência de uma criança ou de um jovem como mais uma das muitas 
características diferentes que os alunos podem ter pressupõe que todas as crianças 
tenham as mesmas oportunidades de acesso, de permanência e de aproveitamento 
na Escola, independentemente de qualquer característica peculiar que possa apre-
sentar. É esse o fundamento básico da Escola Inclusiva, ou seja, garantir a igualdade 
de oportunidades, o respeito à diversidade multicultural do nosso país. Nesse sen-
tido, Mantoan (2003) argumenta que a Escola que aceita e convive com a diversi- 
dade possibilita uma Educação para a verdadeira cidadania, com o que toda a comu- 
nidade escolar se beneficia.
Foto de Robert Doisneau, 1934, disponível em: https://bit.ly/3bPFATi
20
21
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Repórter Brasil Debate Inclusão Escolar de Pessoas com Deficiência
https://youtu.be/Lq_jzlDRayQ
Linha do Tempo: Educação Inclusiva
https://youtu.be/a4Ntfg98xlY
 Leitura
Os Desafios da Educação Inclusiva: Foco nas Redes de Apoio
https://bit.ly/2A5Zrk7
Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE): Avaliação da Educação Básica e
Desempenho Docente
https://bit.ly/3gn6YLZ
 Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE e a Visão Sistêmica de Educação
https://bit.ly/2THYxRL
21
UNIDADE Aspectos Históricos da Inclusão Escolar: 
Políticas Públicas da Educação Especial
Referências
ALIAS, G. Desenvolvimento da aprendizagem na Educação Especial: Princípios, 
fundamentos e procedimentos na Educação Inclusiva. São Paulo, SP: Cengage, 2016.
CAPELLINI, V. L. M. F.; RODRIGUES, O. M. P. R. (org.). Educação inclusiva: 
fundamentos históricos, conceituais e legais. Bauru: UNESP/FC, 2012. (Coleção: 
Práticas educacionais inclusivas). 201 p. Il. v. 2.
DECLARAÇÃO DE JOMTIEM. 1990. Disponível em: <https://www.unicef.org/ 
brazil/declaracao-mundial-sobre-educacao-para-todos-conferencia-de-jomtien-1990>. 
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.
br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (1948). Disponível 
em: <https://declaracao1948.com.br/declaracao-universal/declaracao-direitos- huma 
nos/?gclid=CjwKCAjwvZv0BRA8EiwAD9T2VWrPLfCeUVc3VCaft6vO0Ekieu58w
b9CXuyQFLpaZM9Fcaqb-6fpOBoC2DcQAvD_BwE>.INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação Anísio Teixeira. 
Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/edu-
cacao-basica>. Acesso em: 6 ago. 2012.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei n.º 9.394/96. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>.
PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação. Decreto n.º 6.094/07. Dispo-
nível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/
D6094.htm>. 
________. O Plano de Desenvolvimento da Educação: Razões, Princípios e Progra-
mas. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/livro/livro.pdf>.
ROSSETTO, E. et al. Aspectos Históricos da Pessoa com Deficiência. Educare et 
Educare. v. 1, n. 1, 2006, p. 103-8.
SILVA, A. M. da. Educação especial e educação escolar: história e fundamentos. 
Curitiba: InterSaberes, 2012.
SMITH, D. D. Introdução à educação especial: ensinar em tempos de inclusão. 
5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
VIEIRA, N. J. W. Políticas públicas educacionais no Rio Grande do Sul: indicadores 
para discussão e análise na área das altas habilidades, Revista de Educação Especial 
Revisada, v. 23, n. 37, p. 273-86, 2010.
22

Continue navegando

Outros materiais