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Aula 6 - PATOLOGIA

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PATOLOGIA
Profa. Taiane Freitas Medeiros
DISTÚRBIOS DE CIRCULAÇÃO
HEMORRAGIA
Defeitos primários ou secundários na parede vascular, nas plaquetas ou nos fatores de coagulação (componentes que devem funcionar harmoniosamente para manter a hemostasia) resultam em hemorragias. 
Os sangramentos anormais variam desde hemorragias maciças fatais, associadas à ruptura de grandes vasos (a aorta, por exemplo), até defeitos sutis na coagulação, que são percebidos apenas em condições de estresse hemostático.
HEMORRAGIA
HIPEREMIA E CONGESTÃO
Quando há um processo inflamatório agudo em determinado tecido ou quando forçamos nossos músculos durante a atividade física, ocorre uma dilatação arteriolar que leva a um aumento de fluxo sanguíneo na região. O processo ativo resultante dessa dilatação é o que chamamos de hiperemia. 
A congestão também decorre do aumento do volume sanguíneo dentro dos tecidos, mas é um processo passivo, resultante da diminuição do efluxo sanguíneo de um tecido. A congestão normalmente está associada ao edema, que se desenvolve por conta do aumento da pressão hidrostática provocada pela área congesta. A congestão pode ser sistêmica, como vemos na insuficiência cardíaca ou localizada, em uma oclusão venosa local e isolada.
TROMBOSE
É a formação de coágulos sanguíneos em veias ou artérias, representando a base das formas mais comuns e graves das doenças cardíacas. 
As disfuncionalidades fisiológicas que culminam na trombose são conhecidas como Tríade de Virchow.
TROMBOSE
Estase
TROMBOSE
EMBOLIA
É a presença de uma massa solta (sólida, líquida ou gasosa) no interior de um vaso, transportada pelo fluxo sanguíneo até locais distantes, que causa geralmente disfunção tecidual e infarto. 
O êmbolo pode migrar pela árvore vascular até encontrar vasos de calibre muito reduzido, que não permitem sua passagem e resultam na obstrução vascular, parcial ou total. 
Dependendo de onde tenha se originado, o êmbolo pode se alojar em qualquer local da vasculatura. 
A maioria dos êmbolos são trombos desalojados, vindo daí o termo tromboembolismo.
ISQUEMIA
A deficiência no aporte sanguíneo a determinado órgão ou tecido, geralmente devido a uma obstrução mecânica arterial ou pela redução da drenagem venosa. 
Diferentemente da hipóxia isolada, na qual a produção de energia por meio da glicólise anaeróbica continua, na isquemia, além do oxigênio, o fornecimento de substratos para a glicólise também fica comprometido. 
A maioria dos êmbolos são trombos desalojados, vindo daí o termo tromboembolismo.
INFARTO
Área de necrose tecidual causada por isquemia prolongada. 
Isquemia: causada pela obstrução do suprimento arterial ou da drenagem venosa. 
Infarto agudo do miocárdio; 
Infarto cerebral;
Infarto pulmonar; 
Infarto intestinal; 
Necrose isquêmica das extremidades. 
A maioria dos êmbolos são trombos desalojados, vindo daí o termo tromboembolismo.
INFARTO
Infarto Vermelho
Infarto Branco
Infarto séptico
ATEROSCLEROSE
Lesão arterial por causa do espessamento da camada íntima por depósito de gordura.
 Principais alvos: grandes artérias elásticas, como, por exemplo, a aorta e a carótida, e as artérias musculares de grande e médio calibres, como as coronárias. 
Chance de desenvolver e sua gravidade: combinação entre os fatores de risco. 
Aterosclerose.
ATEROSCLEROSE
FATORES DE RISCO
Fatores constitucionais
Fatores adquiridos
Infarto agudo do miocárdio.
ATEROSCLEROSE
Aterosclerose.
EDEMA E EFUSÃO
Fisiológico: regulação do fluxo dos líquidos entre os vasos sanguíneos e o espaço intersticial é controlada pelo equilíbrio que existe entre a pressão hidrostática e a pressão osmótica coloidal (ou pressão oncótica).
Tendência da pressão hidrostática de empurrar água e sais minerais de dentro dos capilares para o espaço intersticial é balanceada pela tendência da pressão osmótica coloidal de puxar a água e os sais de volta para o leito venoso.
Os vasos linfáticos (em verde) são responsáveis por drenar o líquido intersticial que se espalha.
EDEMA E EFUSÃO
Se a pressão hidrostática estiver aumentada ou a pressão osmótica coloidal estiver diminuída, esse equilíbrio é desfeito e acaba por aumentar a saída de líquido dos vasos. 
Uma vez que o volume de líquido extravasado excede a capacidade de drenagem dos vasos linfáticos, ele se acumula nos tecidos (resultando em edema) ou em uma cavidade serosa (resultando em efusão).
Edema no pulmão.
EDEMA E EFUSÃO
CHOQUE
É um estado de hipoperfusão tecidual, por conta da diminuição do débito cardíaco ou da redução do volume sanguíneo circulante, levando à hipóxia celular. Inicialmente, a lesão celular é reversível, mas o choque prolongado leva a danos teciduais irreversíveis e muito frequentemente a óbito.
Hemorragias graves, infarto do miocárdio, embolia pulmonar e as sepses microbianas são exemplos de condições que podem apresentar complicações pelo choque.
Reações de hipersensibilidade exacerbada, mediada por anticorpos da classe IgE, podem resultar em choque anafilático.

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