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DECRETO N 25-1937 - Proteção do Patrimônio Histórico

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DECRETO Nº 25/1937 – PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO
Os bens só serão considerados parte integrante do patrimônio histórico e artístico nacional, depois de inscritos num dos Livros do Tombo.
Os monumentos naturais, também são sujeitos ao tombamento.
O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional possuirá quatro Livros do tombo:
· Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: são as coisas pertencentes às categorias de arte arqueológica (exemplo: pinturas rupestres), etnográfica (cultura material de um determinado povo), ameríndia (indígena americano), popular e monumentos naturais;
· Livro do Tombo Histórico: as coisas de interesse histórico e as obras de arte histórica;
· Livro do Tombo das Belas Artes: as coisas de arte erudita, nacional ou estrangeira;
· Livro do Tombo das Artes Aplicadas: coisas de arte que sejam úteis (construções, móveis, utensílios).
Cada livro poderá ter vários volumes.
O tombamento dos bens pertencentes à união, aos estados e aos municípios se fará de ofício, pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Já o tombamento de coisas de direito privado se fará voluntária ou compulsoriamente. 
O tombamento voluntário se dará quando o proprietário o pedir ou consentir, e a coisa se revestir dos requisitos necessários para constituir parte do Patrimônio nacional. 
O tombamento compulsório se dará quando o proprietário se recusar a anuir voluntariamente. Neste caso o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional notificará o proprietário que poderá apresentar impugnação. Caso não o apresente, este será compulsoriamente inscrito no livro do tombo. Caso apresente impugnação dentro do prazo, esta será analisada pelo Conselho Consultivo que tomará sua decisão. Enquanto aguarda decisão o bem será considerado provisoriamente tombado, e após decisão, se deferida, considera-se o tombamento definitivo. O tombamento provisório se equipara ao definitivo.
Sem prévia autorização, não se poderá, na vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem nela colocar anúncios ou cartazes.
O proprietário da coisa tombada que não dispuser de recursos para proceder às obras necessárias à conservação e reparação, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional tal necessidade. Recebida a comunicação, e consideradas necessárias as obras, poderá o Serviço Nacional executá-las a expensas da união, ou providenciar sua desapropriação. Na falta de providências, o proprietário poderá requerer o cancelamento do tombamento.

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