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INSTRUTIVO DE ORIENTAÇÕES PARA FARMACÊUTICOS DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL ATUANTE NOS TERRITÓRIOS DE SAÚDE DE PALMAS - TO Re si d ê n c ia M u l t ip rof iss ional SF C • 2 0 21/2023 • Palmas - TO Residência Multiprofissional em Saúde da Família e da Comunidade Orientadora: KARENINA BEZERA RODRIGUES PEGADO PONTES Autores: ANNA SARA SALAZAR DA SILVA GISELE MARIA DE OLIVEIRA CARNEIRO FREIRE LEONARDO DE SOUZA SANTOS MAYARA LORRANE FERREIRA DE ARAÚJO SCARLATT ISABELLA LÁZARO DE SOUZA Revisado por: Marta Cardoso Rocha Em: 09/03/2022 Com a finalidade de proporcionar maior atenção ao paciente em termos terapêuticos, humanizados e relativos à segurança, fez-se necessária a elaboração do Instrutivo de orientações para Farmacêuticos da equipe multiprofissional atuante nos territórios de saúde de Palmas-TO, estratégias de integração das ações e dos serviços Farmacêutico. Tais ações e serviços apresentam componentes de natureza técnica, científica e de inovação, tendo por objeto a relação com o usuário do SUS. Além disso, esses componentes devem ser ordenados de acordo com a complexidade da atenção, às necessidades da população e as finalidades dos serviços de saúde. O Instrutivo de orientações para Farmacêuticos da equipe multiprofissional atuante nos territórios de saúde de Palmas-TO, se propõe a fortalecer a atuação do farmacêutico na equipe multidisciplinar, desde a estruturação física, a qualificação dos recursos humanos e a disponibilização de informações que possibilitem o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação das ações e dos serviços Farmacêutico. É uma ação pioneira que busca superar dificuldades na atuação, qualificando os farmacêuticos a oferecendo maior segurança e agilidade no cuidado à população. Esse manual instrutivo, foi desenvolvido por residentes do programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade da FESP, na Unidade Educacional Integralidade do Cuidado Individual, Orientado pela Tutora/Facilitadora Karenina Bezerra Rodrigues Pegado Pontes. APRESENTAÇÃO A inserção do cuidado farmacêutico possibilita o aumento da resolutividade do uso dos medicamentos e do conhecimento dos principais problemas relacionados aos medicamentos, criando novos indicadores aos gestores e a outros profissionais de saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). SUMÁRIO Protocolo farmacêutico para apoio matricial...............................05 Protocolo farmacêutico para atuação no GATT............................06 Protocolo farmacêutico para visita domiciliar..............................12 Protocolo farmacêutico para controle de medicamentos nos CSC’s....................................................................................................13 Protocolo farmacêutico para requisição de medicamentos de tratamento Sífilis e Leishmaniose..................................................17 Protocolo farmacêutico para requisição de medicamentos e acompanhamento de pacientes em tratamento de Leishmaniose.....................................................................................19 Orientações para atividades relacionadas à Fitoterapia.............21 Ferramentas de consulta compartilhada e individual.................23 Protocolo de Orientações aos usuários para aquisição de medicamentos pelo SUS...................................................................24 Acompanhamento de pacientes em situações crônicas de saúde (Projeto paciente insulino dependente).........................................25 Referências........................................................................................26 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. Protocolo Farmacêutico para Apoio Matricial Facilitar o direcionamento dos fluxos na rede; Articular os cuidados farmacêuticos à Atenção Básica; Promover a educação permanente; Dar suporte técnico às equipes de saúde, bem como estabelecer a corresponsabilização. São ações junto aos profissionais da equipe e à comunidade; Divulgar produções científica a ser incorporada na prática; Fomentar debates sobre temas importantes para a saúde pública; Expor, identificar, reconhecer e debater problemas e barreiras enfrentadas pelos profissionais no cotidiano de trabalho; Propor estratégias para solução de problemas e melhoria do processo de trabalho; Elaborar informes; Materiais de divulgação ao público. Identificar e avaliar a demanda de saúde da comunidade; Avaliar os resultados das intervenções realizadas; Planejar, executar e avaliar ações de saúde coletiva; Reconhecer e avaliar a organização dos serviços de saúde e sua integração com as redes de atenção à saúde; Realizar o acolhimento ou identificação de demanda; Elaborar plano de cuidado; Preparar material de apoio para o matriciamento; Elaborar e disponibilizar material de apoio para a equipe; Montar agenda dos encontros; Separar material por público; Ficha de orientação aos ACS; Ficha para orientações a ESF; São reuniões formais e periódicas de casos clínicos. Acontece em espaços formais, estruturados e organizados de educação permanente, discussão de casos, construção de planos terapêuticos, intervenções conjuntas em território, entre outras atividades primordialmente de caráter interdisciplinar. Onde é preciso definir metodologias, espaço, datas e, se necessário, facilitadores para apresentação e problematização dos casos discutidos. Tem como principais objetivos: Possibilidades de atuação: Competências do Farmacêutico: Organizar para planejar: 05 Público-alvo Usuários que fazem uso regularmente de pelo menos um dos produtos do tabaco fumado, independentemente do tempo em que fuma, e que manifestem o interesse em cessar o uso do tabaco no município de Palmas - TO. Objetivo Reduzir a prevalência de fumantes no município de Palmas - TO e a consequente morbimortalidade relacionada ao uso do tabaco. Fluxo de encaminhamentos Os usuários que manifestarem interesse em cessar o uso do tabaco, residentes no município de Palmas - TO devem procurar o CSC de sua referência e solicitar a um dos profissionais de nível superior (ESF e/ou NASF) o encaminhamento via SISREG, como descrito a seguir: 1. Procedimento ambulatorial: 0301010099 - Consulta para avaliação clínica do fumante. CID 10: F17. 2. Confirmar os dados cadastrados, inclusive, telefone para contato atualizado. Em caso de divergência, acrescentar na justificativa do encaminhamento. 3. Para o encaminhamento, realizar a classificação de risco no SISREG, de acordo com os níveis elencados, caso o paciente apresente pelo menos 01 dos critérios apresentados em cada nível: Protocolo farmacêutico para atuação no GATT Vermelho Necessidade de atendimento imediato - Acima de 30 cigarros/dia; - Comorbidades descompensadas ou relacionadas à problemas respiratórios; - Fumante a mais de 30 anos; - Gestantes. Amarelo Atendimento o mais rápido possível - Acima de 20 cigarros/dia; - Presença de comorbidades; - Fumante a mais de 20 anos. Verde Prioridade, não urgente - 10 a 20 cigarros/dia; - Presença de comorbidades; - Fumante a mais de 5 anos. Azul Atendimento eletivo - Até 10 cigarros/dia; - Sem comorbidades. Para que se inicie um grupo é necessário a atuação de um Farmacêutico responsável por além cadeia logística e monitoramento da adesão ao tratamento e dos eventos adversos, também da coordenação do GATT no território podendo ser da equipe Multiprofissional em parceria com o farmacêutico da farmácia municipal mais próxima do CSC. Os Medicamentos poderão ser alocados no GATT, provisoriamente e deverão ser devolvidos à farmácia central a cada ciclo de tratamento encerrado. De acordo com o cronograma previsto, cada grupo fechado terá duração de 3 meses, com início de acordo com a demanda de até 20 usuários avaliados. A Consulta para Avaliação Clínica será realizada anteriormente a cada início de um novo grupo, conforme fila de espera a fim de contemplar as 20 vagas disponibilizadas. 06 Revisado por: Marta CardosoRocha CRF TO 1206 Em: 09/03/2022 É de suma importância que os usuários interessados em participar do GATT tenham conhecimento da existência de uma fila de espera, e que os mesmos estarão efetivados no grupo após realização da Consulta para Avaliação Clínica, Avaliação Médica e Abordagem Intensiva. Equipe Mínima para inicio do GATT nas sessões estruturadas (4: Prescritores dos medicamentos da portaria 344/98 (Médico ou Odontólogo), Responsável Técnico pelos medicamentos (Farmacêutico), Responsável pela abordagem cognitiva comportamental (Psicólogo). Os momentos de participação dos demais profissionais nos encontros de manutenção conforme cartilha do ministério da saúde deverá ser pactuado entre as partes. Etapas do GATT Consulta para Avaliação Clínica do Paciente: Com o objetivo de elaborar um plano de tratamento, o usuário deverá passar por uma consulta, antes de iniciar a abordagem intensiva. Nessa consulta o profissional de saúde deverá avaliar a motivação do paciente em deixar de fumar, seu nível de dependência física à nicotina, se há indicação e/ou contraindicação de uso de medicamentos, existência de comorbidades psiquiátricas, e realizar anamnese. As consultas poderão ser realizadas por qualquer profissional de nível superior, inclusive pelo farmacêutico da equipe multiprofissional ou farmácia básica do município de Palmas - TO anteriormente a cada início de um novo grupo, conforme fila de espera a fim de contemplar as vagas disponibilizadas. Desta forma, os profissionais entrarão em contato com o usuário via telefone informado no SISREG, para a realização de agendamento prévio do atendimento. E, o mesmo deverá comparecer no CSC informado conforme data e horário agendado. No anexo 2 encontra- se o instrutivo para essa avaliação clínica, deve ser bem executada pois a mesma irá auxiliar o prescritor na decisão do tratamento farmacológico dos pacientes. Avaliação Médica Após a Consulta para Avaliação Clínica do Paciente, será realizada Avaliação Médica individual, conforme data e horário agendado. Neste momento, o profissional avaliará a condição de saúde para respectiva definição do Plano de Cuidado, o prescritor usará da ferramenta do instrutivo para complementar a avaliação, este atendimento pode ser feito de forma compartilhada com o farmacêutico. Abordagem Intensiva A abordagem intensiva tem como eixo fundamental a Abordagem Cognitiva Comportamental. Ela consiste em sessões, em grupo de apoio, entre 15 a 20 participantes, coordenados por 1 a 2 profissionais de saúde de nível superior de acordo com o esquema abaixo: As 4 sessões iniciais são consideradas “sessões estruturadas” e cada paciente receberá o Manual do Participante “Deixando de Fumar sem Mistérios” - composto por um caderno para os coordenadores e mais quatro cadernos com conteúdo para as primeiras sessões com o paciente e embora o material esteja todo descrito, cada profissional deve usar suas próprias palavras para apresentar o conteúdo, pois o material pretende apenas esclarecer as informações e sugerir algumas formas para apresentá-las aos participantes. 07 Nas sessões referentes ao mês 2 e 3, os profissionais ficam livres para abordar além das preocupações, dúvidas e ansiedades dos pacientes, assuntos pertinentes ao processo de cessação e os benefícios adquiridos após a mudança de comportamento. No município, é previsto em cronograma a abordagem dos seguintes temas: Orientações nutricionais voltadas para o tabagismo, Saúde bucal e Saúde mental. A cada sessão a presença do farmacêutico é indispensável, pois a dispensação do tratamento farmacológico é feito durante essas reuniões. Deve-se separar um momento de cada sessão para que seja feito o acompanhamento do tratamento, questionar o paciente sobre como tem utilizado os medicamentos, como se sente em relação ao tratamento e ficar atento às queixas trazidas sobre o mesmo. É fundamental o conhecimento farmacológico da bupropiona e do adesivo de nicotina para saber diferenciar uma RA de um sintoma de abstinência, ao perceber sintomas incomuns ou de moderados a fortes é necessário discutir o caso com o prescritor e avaliar a necessidade de manter ou suspender o uso. Apoio Medicamentoso Para apoio ao tratamento das pessoas tabagistas, o SUS disponibiliza os seguintes medicamentos: Bupropiona e adesivo de nicotina. Logo após todas avaliações clínicas terem sido feitas, o farmacêutico deve fazer um cálculo de estimativa de quantidade de tratamento a ser solicitada para o tratamento de todo o grupo. Para auxiliar esse acompanhamento o farmacêutico pode reter a prescrição e entregar ao paciente orientações ou entregar a prescrição junto dos medicamentos. O anexo 3 é um documento auxiliar do controle de dispensação, podendo ser adaptado conforme necessidade de cada local. Os fumantes que poderão se beneficiar da utilização de medicamentos serão os que, além de participarem obrigatoriamente da abordagem intensiva, apresentem um grau elevado de dependência à nicotina, a saber: - fumantes que fumam no mínimo 10 cigarros por dia, ou; - fumantes com escore do Teste de Fagerstrom igual ou maior do que 5, ou; - fumantes que já tentaram parar de fumar anteriormente apenas com a abordagem mínima ou intensiva, mas não obtiveram êxito, devido a sintomas da síndrome de abstinência, ou; - a critério clínico, não havendo contraindicações clínicas. Terapia de Reposição de Nicotina Adesivo Transdérmico de Nicotina: Consiste num adesivo que deve ser fixado na pele, trocado a cada 24 horas. A nicotina é absorvida pela derme, apresentando liberação lenta e contínua na corrente sanguínea. A sua concentração máxima é atingida entre 5 a 10h após a aplicação do adesivo. Ao final de 24h há uma absorção de 75% do total de nicotina do adesivo. A) Apresentação: adesivos transdérmicos de nicotina com liberação de 7 mg, 14 mg e 21 mg em 24 horas. B) Posologia: B.1) Pacientes com escore do teste de Fagerström entre 8 a 10, e/ou tabagista de mais de 20 cigarros por dia, utilizar o seguinte esquema: Semana 1 a 4: adesivo de 21mg a cada 24 horas; 08 Semana 5 a 8: adesivo de 14mg a cada 24 horas; Semana 9 a 12: adesivo de 7mg a cada 24 horas. Duração total do tratamento: 12 semanas. B.2) Pacientes com escore do teste de Fagerström entre 5 a 7, e/ou tabagista de 10 a 20 cigarros por dia e que fumam seu 1º cigarro nos primeiros 30 minutos após acordar, utilizar o seguinte esquema: Semana 1 a 4: adesivo de 14mg a cada 24 horas; Semana 5 a 8: adesivo de 7mg a cada 24 horas. Duração total do tratamento: 8 semanas. C) Orientações para o uso do adesivo de nicotina: O adesivo deve ser aplicado na pele, fazendo um rodízio do local da aplicação a cada 24 horas. Na mulher, evitar colocá-lo no seio, e no homem, evitar colocá-lo em região que apresenta pelos. A região deve estar protegida da exposição direta do sol, porém, não há restrição quanto ao uso na água. Deve-se parar de fumar ao iniciar o medicamento, devido à possibilidade de intoxicação nicotínica, que embora rara em adultos, pode ocorrer quando os indivíduos que usam o adesivo continuam fumando. A dispensação desse medicamento deve ocorrer mediante prescrição médica. Cloridrato de Bupropiona: É um antidepressivo atípico que também pode ser utilizado por fumantes sem história clínica de depressão, nas doses preconizadas. Inibe a recaptação neuronal de dopamina e norepinefrina, em maior intensidade e de serotonina em intensidade menor, tendo então atividade dopaminérgica no núcleo accumbens e noradrenérgica no locus coeruleos. É possível que também exerça a ação de antagonizar os receptores nicotínicos. A) Apresentação: Bupropiona em comprimidos de 150 mg B) Posologia: A dosagem preconizada é a seguinte: 1 comprimido de 150mg pela manhã nos primeiros 3 dias de tratamento; 1 comprimido de 150mg pela manhã e outro comprimido de 150mg, oito horas após, a partir do 4º dia de tratamento, até completar 12 semanas. C) Orientações para o uso de Bupropiona: A dose máxima recomendada de Bupropiona é de 300mg por dia. Em caso deintolerância à dose preconizada, ela pode sofrer ajuste posológico, a critério clínico. Deve-se parar de fumar no 8º dia após o início da medicação. A dispensação desse medicamento deve ocorrer mediante a apresentação do Receituário de Controle Especial em duas vias. Critérios de suspensão ou não utilização de Apoio Medicamentoso: I. Contra-indicações formais: Não deverão ser incluídos ou ter suspenso o uso do apoio medicamentoso, aqueles pacientes que, segundo o medicamento escolhido, apresentarem: Adesivo Transdérmico de Nicotina: a - hipersensibilidade conhecida a qualquer dos componentes da fórmula; b - doenças dermatológicas que impeçam a aplicação do adesivo; c - pacientes que estejam no período de 15 dias após episódio de infarto agudo do miocárdio; d - gestação; e - amamentação. 09 Cloridrato de Bupropiona: a - hipersensibilidade conhecida a qualquer dos componentes da fórmula; b - risco de convulsão: história pregressa de crise convulsiva, epilepsia, convulsão febril na infância, anormalidades eletroencefalográficas conhecidas; c - etilistas em fase de retirada de álcool; d - uso de benzodiazepínico ou outro sedativo; e - uso de outras formas de bupropiona; f - doença cérebro-vascular, tumor de sistema nervoso central, bulimia, anorexia nervosa; g - gestação; h - amamentação. Para aqueles fumantes que estão fazendo uso de inibidor da MAO, há necessidade de suspensão da medicação, por pelo menos 15 dias antes do início do Cloridrato de Bupropiona. II. Contra-indicações relativas: Às seguintes situações constituem-se em contra- indicações relativas ao uso de apoio medicamentoso, de acordo com o medicamento escolhido, e devem ser cuidadosamente avaliada pelo médico prescritor quando da indicação do medicamento: Adesivo Transdérmico de Nicotina: a - doenças cardiovasculares. Cloridrato de Bupropiona: a - uso de carbamazepina; b - uso de cimetidina; c - uso de barbitúricos; d - uso de fenitoína; e - uso de antipsicóticos; f - uso de antidepressivos; g - uso de teofilina; h - uso de corticoesteróides sistêmicos; i - uso de pseudoefedrina; j - Diabetes Mellitus em uso de hipoglicemiante oral ou insulina; k - hipertensão arterial não controlada. Nesses casos, o uso do medicamento deve ser avaliado cuidadosamente pelo médico prescritor, quando da indicação do medicamento. RAM’s: Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso das medicações, utilizadas como apoio, são os seguintes: Adesivo Transdérmico de Nicotina: irritação local, podendo a chegar a eritema infiltrativo, é efeito colateral mais comum, podendo ocorrer mais raramente, náuseas, vômitos, hipersalivação e diarréia. Pode ocorrer, em menor incidência, palpitação, eritema e urticária e, raramente, fibrilação atrial reversível e reações alérgicas como o angioedema. 10 Cloridrato de Bupropiona: insônia, geralmente sono entrecortado, além de boca seca, cefaléia e risco de convulsão. Monitoramento: Controle clínico do uso de apoio medicamentoso: Todos os pacientes em uso de alguma das estratégias do Apoio Medicamentoso devem ser acompanhados e avaliados durante o tratamento. Atenção especial deve ser dada às seguintes situações: - monitorar os pacientes hipertensos e/ou cardiopatas em uso de Terapia de Reposição de Nicotina (adesivo); - monitorar a pressão arterial como rotina em pacientes em uso de Bupropiona, pois alguns estudos mostram que este medicamento tende a elevar os níveis de pressão arterial. Tratamento do Tabagismo em Grupos Especiais: - Gestantes: Toda gestante tabagista deve ser aconselhada a parar de fumar imediatamente. A abordagem mínima deve ser realizada em toda consulta de pré- natal pelos profissionais de saúde do SUS e agentes comunitários de saúde. Aquelas que não se motivarem, ou não conseguirem parar de fumar com a abordagem breve/mínima devem ser submetidas a abordagem intensiva nas unidades de saúde que ofereçam este tratamento. O ideal é que sejam criados grupos específicos para gestantes tabagistas ou que cada uma delas seja submetida a uma abordagem intensiva individual. Porém, dependendo de cada caso, a gestante tabagista poderá participar de um grupo de apoio junto com outros pacientes tabagistas não gestantes. Torna-se importante avaliar posteriormente a elaboração de material específico para essa população, com vistas a adequar a abordagem a esse grupo específico. À Equipe Coordenadora Fica responsável à Equipe Coordenadora realizar o monitoramento e levantamento da estimativa de uso de medicamentos por grupo, a ser encaminhado à farmacêutica da SUPAV, e o relatório de consolidado final de atendimento realizados, a ser encaminhado ao Grupo Condutor de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis. 11 Protocolo farmacêutico para visita domiciliar As atividades farmacêuticas no contexto do cuidado domiciliar são regidas pela Resolução nº 386/2002, do Conselho Federal de Farmácia. Pode-se citar como principais atribuições do farmacêutico no cuidado domiciliar orientações quanto: ao uso e efeitos adversos dos medicamentos; as interações medicamentosas; as vias de administração dos medicamentos, como por exemplo, por via de sondas parenterais; ao armazenamento e descarte de medicamentos da forma correta, garantindo o uso racional dos medicamentos e melhorando a segurança do paciente (BRASIL, 2017). O processo de cuidado ao usuário, desenvolvido pelo farmacêutico, compõe-se, em sua grande maioria, de quatro etapas: a coleta e organização dos dados do usuário; avaliação e identificação de problemas relacionados à farmacoterapia; pactuação de um plano de cuidado com o usuário; e seguimento individual do usuário, quando necessário (CORRER et al., 2011; BRASIL, 2015). Desse modo, todas as ações construídas com o paciente na unidade de saúde ou no domicílio devem ser registradas, incluindo a educação em saúde, encaminhamento a outros profissionais da saúde, intervenções na farmacoterapia, medidas não farmacológicas como incentivo à atividade física, a reeducação alimentar entre outros (CARDOSO et al., 2003). Calendário Posológico Caixa de Medicamentos FLUXOGRAMA DAS VISITAS DOMICILIARES Matriciamento com os ACS Atendimento Compartilhado com outros profissionais da equipe. Entregar questionários para os ACS aplicarem na comunidade Receber as demandas Conhecer paciente pelos registros do E-SUS antes da visita Preparar Material Usar folders para mostrar o papel do farmacêutica na equipe. Os materiais devem ser preparados de acordo a necessidade de cada paciente. 12 Protocolo farmacêutico para controle de medicamentos nos CSC’s Requisição, monitoramento, entradas e baixas no HORUS; As baixas devem ser realizadas mensalmente após a conferência do estoque, antes da realização do pedido mensal, devendo efetuar SAÍDA PARA DEPARTAMENTO - SALA DE TRATAMENTO; O farmacêutico deve solicitar à Assistência Farmacêutica o seu cadastro no HORUS para realização dos pedidos nos CSC’s do território em que o mesmo está inserido. Organização dos medicamentos no armário de guarda/almoxarifado; Controle para que não ocorram faltas ou desperdícios de medicamentos usualmente utilizados na sala de tratamento da unidade; Sempre pesquisar quando houver dúvidas nos manuais do Horus disponiveis em: https://antigo.saude.gov.br/assistencia-farmaceutica/sistema-horus/manuais As farmácias municipais são responsáveis pela dispensação de medicamentos aos pacientes atendidos em qualquer estabelecimento da rede municipal de saúde, assim como pelo controle dos medicamentos necessários para administração no respectivo CSC onde está inserida. Nos CSC’s que não possuem farmácia os medicamentos necessários para administração em pacientes atendidos na unidade devem ser solicitados e controlados pelo coordenador do CSC. Nos CSC’s que possuem farmacêuticos residentes em Saúde da Família e Comunidade os medicamentos devem ser controlados pelos coordenadores com o suporte do farmacêutico o qual pode atuar nas seguintes etapas: Fluxo de pedidos de medicamentosdos CSC’s para a CAF - Os CSCs devem fazer seu pedido mensal a partir do 01 de cada mês, os mesmos serão atendidos por ordem de chegada, sendo priorizados os atendimentos das farmácias da UPAs, depois das farmácias municipais e por último dos CSCs. - As entregas mensais dos CSCs se iniciam depois das entregas de todas as farmácias. - Os CSCs não estão autorizados a fazer pedido extra, salvo em raras exceções com justificativa e autorização prévia. - A CAF fornece via e-mail a lista de códigos dos itens disponíveis para cada estabelecimento (atualizados anualmente) (códigos em anexo) - Na lista fornecida pela CAF já consta quais são os medicamentos que devem ser solicitados para o estabelecimento CAF REMUME e quais são os que devem ser solicitados para o CAF PROGRAMAS mensalmente. - Alguns medicamentos para tratamento de doenças infectocontagiosas podem ser solicitados em qualquer dia do mês conforme demanda de entrada de paciente. (Ex: Benzilpenicilina para Sífilis, Glucantime para Leishmaniose). - Para os pacientes de Sífilis e Leishmaniose os CSCs que não possuem farmacêutico devem enviar a receita e notificação para o email da CAF (caf.palmas@hotmail.com) e fazer a solicitação no Hórus para CAF PROGRAMAS. 13 https://antigo.saude.gov.br/assistencia-farmaceutica/sistema-horus/manuais - As farmácias das UPAs possuem um estoque de Glucantime para administrarem aos finais de semana nos pacientes que já estão em tratamento em algum CSC. - Para os pacientes de Toxoplasmose os CSCs devem encaminhar os mesmos para uma farmácia municipal, onde o farmacêutico enviará a receita e notificação para o email do grupo condutor, (medicamentos.programas@gmail.com) que tem a farmacêutica responsável (Lucélia) pelo controle de receitas e solicitação do medicamento para a área técnica do Estado e depois devem fazer a solicitação no Hórus para CAF PROGRAMAS. Lista de Medicamentos: CAF PALMAS REMUME 14 15 Lista Atualizada em 08/02/2021 16 Protocolo farmacêutico para requisição de medicamentos e acompanhamento de pacientes em tratamento de Sífilis Consulta farmacêutica após paciente diagnosticado, notificado e de posse da prescrição médica, utilizando o formulário em anexo; Esclarecimentos sobre a importância do tratamento completo, inclusive do parceiro; Informar sobre a periodicidade que o paciente deve comparecer ao CSC para realizar a administração do medicamento, sempre a cada 7 dias durante 3 semanas; Realizar o pedido da Benzilpenicilina Benzatina 1.200 UI no HORUS no quantitativo total prescrito para o tratamento completo do paciente; Encaminhar o paciente para a sala de tratamento para administração da primeira dose, utilizando o medicamento reserva disponível no CSC (todos os CSC’s devem manter um estoque de reserva de 06 ampolas do medicamento); Realizar o pedido enviando a receita e notificação para o email da CAF (caf.palmas@hotmail.com) e fazer a solicitação no Hórus para CAF PROGRAMAS. A Sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, crônica, curável e exclusiva do ser humano; sua transmissão se dá, principalmente, por contato sexual desprotegido. Contudo, pode ser transmitida verticalmente para o feto durante a gestação, de uma mulher com sífilis não tratada ou tratada de forma inadequada. O diagnóstico pode ser feito através do teste rápido o qual é realizado por profissionais de saúde habilitado, inclusive pelo farmacêutico se capacitado, sendo o resultado disponibilizado em até 30 minutos; O tratamento, ofertado pela rede pública, é feito com o antibiótico Benzilpenicilina Benzatina 1.200 UI, a qual deverá ser administrada 2 ampolas a cada semana durante 3 semanas, sempre a cada 7 dias; Para que a infecção seja totalmente eliminada, o paciente não pode abandonar o tratamento antes do fim e o farmacêutico pode desenvolver importante papel de “elo” entre o diagnóstico e cura completa do paciente. Papel do farmacêutico no acompanhamento do paciente com Sífilis 17 18 Protocolo farmacêutico para requisição de medicamentos e acompanhamento de pacientes em tratamento de Leishmaniose As leishmanioses são antropozoonoses consideradas um grande problema de saúde pública e representam um complexo de doenças com importante espectro clínico e diversidade epidemiológica. Palmas - TO é uma região endêmica de leishmaniose cutânea. O diagnóstico é realizado através de observar: A forma ulcerada franca é a mais comum, caracteriza-se por úlcera, com bordas elevadas em moldura, fundo granuloso com ou sem exsudação e indolor. Outras formas encontradas são a úlcero-crostosa, impetigóide, úlcero-vegetante, verrucosa, tuberosa, liquenóide ou framboesiforme. Fluxo para requisição do medicamento Paciente diagnosticado e notificado Encaminhar para consulta farmacêutica para explicações sobre todo tratamento Coordenação ou Farmacêutico do CSC, enviar para a CAF receita e notificação Fazer o pedido no horús do quantitativo total excluindo o final de semana e feriados 19 A droga de primeira escolha é o antimonial pentavalente - antimoniato de N. Metil- glucamina (Glucantime). Atualmente não se recomenda a interrupção do Glucantime. A Organização Mundial da Saúde, recomenda que a dose deste antimonial seja calculada em mg/SbV/Kg/dia,(SbV significa antimônio puro). As apresentações comerciais são em ampolas de 5ml, que contém 425mg do antimônio puro. Portanto, cada ml contém 85mg de antimônio puro. Não havendo resposta satisfatória com o tratamento pelo antimonial pentavalente, as drogas de segunda escolha são as Anfotericina B e a Pentamidina, esta última em fase de introdução no Brasil. CSC onde tem residente após paciente diagnosticado e notificado pelo médico seria encaminhado para consulta farmacêutica onde o profissional iria explicar sobre o tratamento e informar ao paciente a data que deve voltar ao CSC para iniciar o tratamento. Forma cutânea - a dose recomendada pela OMS varia entre 10mg a 20mg/SbV/Kg/dia - sugere-se 15mg SbV/Kg/dia (Ex.: 2amp. para um paciente de 60Kg) durante 20 dias seguidos, por via intramuscular ou endovenosa, no final do dia, para possibilitar o repouso após a aplicação. Se não houver cicatrização completa após duas semanas do término do tratamento, o esquema deverá ser repetido. Persistindo o insucesso, o diagnóstico deverá ser reavaliado em serviço especializado. Não deve ser administrada em gestantes. A administração do Glucantime em pacientes com mais de 50 anos, ou ainda em portadores de cardiopatias, nefropatias, hepatopatias e doença de Chagas, pode desencadear toxicidade, exigindo vigilância permanente quanto ao eletrocardiograma, provas de função renal e provas de função hepática. O tratamento deverá ser suspenso uma vez constatadas alterações eletrocardiográficas persistentes ou progressivas, ou ainda alterações importantes nas provas de função renal e hepática. A medicação pode produzir alguns efeitos colaterais, às vezes exigindo a suspensão do tratamento. Entre eles temas: artralgia, mialgia, inapetência, náuseas, vômitos, plenitude gástrica, epigastralgia, pirose, dor abdominal, prurido, febre, fraqueza, cefaléia, tontura, palpitação, insônia, nervosismo, choque pirogênico, edema, herpes zoster e insuficiência renal aguda. Avaliar se o medicamento foi prescrito na dose correta e "conversar " com o prescritor quando houver algum "equívoco". Tratamento medicamentoso Tratamento medicamentoso orientado 20 Orientações para atividades relacionadas à Fitoterapia Desenvolver ações individuais e coletivas relativas a fitoterapia e plantas medicinais. Veicular informações que visem à prevenção, à minimização dos riscos e à proteção à vulnerabilidade, buscando a produção do autocuidado (cartazes, jornais, informativos, eventos etc.). Incentivar a criação de espaços de inclusão social, com ações que ampliem o sentimento de pertinência social nas comunidades, por meio das ações individuais e coletivas referentes ao uso da fitoterapia e plantas medicinais. Proporcionar educação permanente em fitoterapia e plantas medicinais,juntamente com as equipes de SF e/ou equipes de atenção básica para populações específicas, sob a forma da coparticipação, acompanhamento supervisionado, discussão de caso e demais metodologias da aprendizagem em serviço, dentro de um processo de educação permanente. Identificar profissionais e/ou membros da comunidade com potencial para o desenvolvimento do trabalho educativo em fitoterapia e plantas medicinais, em conjunto com as eSF e/ ou equipes de atenção básica para populações específicas Capacitar os profissionais, inclusive os agentes comunitários de saúde (ACS), para atuarem como facilitadores/monitores no processo de divulgação e educação em saúde referente à fitoterapia e plantas medicinais. Promover ações ligadas à fitoterapia e plantas medicinais em locais do território como: salões comunitários, escolas, praças e outros espaços que comportem a ação planejada (BRASIL, 2009). Cabe destacar o papel do (a) farmacêutico (a) no planejamento e desenvolvimento das ações e dos serviços de fitoterapia, além de sua atuação em todas as fases do ciclo da assistência farmacêutica, na atenção farmacêutica e na promoção do uso racional das plantas medicinais e fitoterápicos. Solicitar mapeamento de plantas medicinais mais usadas no território para conhecimento educativo. O Ministério da Saúde lançou em 2006 a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), oferecendo a fitoterapia aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente no âmbito da (APS) Atenção Primária à Saúde (BRASIL, 2006). Em 2009, foi criada a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), uma lista contendo 71 espécies com potencial terapêutico, para orientar a cadeia produtiva e o desenvolvimento de produtos de interesse ao SUS (BRASIL, 2009). O cuidado farmacêutico em fitoterapia exige do profissional conhecimento científico, popular e tradicional do uso de plantas medicinais e fitoterápicos, como também das várias formas de uso, de forma a integrar os diferentes saberes, profissionais e usuários, buscando avaliar e garantir a segurança, a eficácia e a efetividade do uso desses recursos terapêuticos. Check list de atividades relacionadas à fitoterapia 21 22 Ferramentas de consulta compartilhada e individual Consultas Compartilhadas: Consulta Farmacêutica (individual): As consultas compartilhadas baseiam-se em atendimentos em saúde realizados por profissionais de diferentes áreas para construir, conjuntamente com o usuário, uma proposta de adesão às demandas em saúde, de forma que esta reflita as condições socioeconômicas, culturais e as rotinas dos sujeitos (FRANKE; IANISKI; HAAS, 2018). A consulta farmacêutica individual é uma forma acessível, segura e eficaz para o tratamento de sintomas clínicos de doenças e identificação de possíveis interações medicamentosas. Assim, ela possui um papel vital na sociedade, promovendo saúde e bem estar para todos, além de auxiliar no combate a automedicação (CFF, 2020). *Realizar constante apoio matricial. 1: Conhecer o Histórico do Paciente; 2: Realizar escuta para rastreamento em saúde; 3: Realizar educação em saúde; 4: Realizar calendário posológico; 5: Realizar orientações farmacêuticas. 1: Conhecer o Histórico do Paciente; 2: Realizar escuta para rastreamento em saúde; 3: Realizar anamnese; 4: Realizar educação e saúde; 5: Realizar calendário posológico ou material individual para melhor atender a necessidade do paciente; 6: Realizar orientações farmacêuticas; 7: Agendar retorno se necessário; 23 PROTOCOLO DE ORIENTAÇÃO AOS USUÁRIOS PARA AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS PELO SUS A orientação quanto à aquisição de medicamentos prestada aos usuários SUS e também aos servidores é uma prática exercida pelo farmacêutico da RAVS, principalmente pelo farmacêutico atuante em equipe multiprofissional, devido estar inserido também em centros de saúde que não possuem farmácia básica. O atendimento inicia-se com o acesso a prescrição, de forma direta com o usuário ou de forma indireta, em sua maioria sendo com os ACS’s. Para guiar essa orientação usa-se como principal fonte de informações a Remume do município de Palmas ( anexo 1), que indica se o medicamento consta na rede SUS, e também se é fornecido pelas farmácias básicas distribuídas pelo município, sendo elas: Policlínica 303N / 3218-5019 CSC 108S / 3218-5034 HENFIL 404N / 3218-5333 CAPS AD - 106S / 3218-5486 CAPS II - 804 / 3218-5421 CSC 403 SUL / 3218-5362 CSC VALÉRIA MARTINS PEREIRA - 1206S / 3218-5498 CSC Taquari / 3031-1184 Policlínica de Taquaralto / 3218-5553 CSC Laurídes Milhomem (Aureny III) / 3218-5530 CSC WALTER PEREIRA MORATO: Taquaruçu / 3554-1122 CSC MARIAZINHA RODRIGUES DA SILVA: Buritirana / 3533-1038 Assistência Farmacêutica Estadual / 3218-3200 Caso o medicamento prescrito não seja contemplado na REMUME o farmacêutico deve acessar os protocolos do MS no site: Assistência Farmacêutica (www.to.gov.br), para verificar se o mesmo é contemplado no Componente Estratégico ou Especializado da Assistência Farmacêutica Estadual. Se o medicamento fizer parte de um desses componentes deve orientar o paciente sobre a forma de adquirí-lo (documentos, laudo, exames, formulários dentre outras exigências específicas de cada protocolo terapêutico específico). O farmacêutico deve ainda atentar se o medicamento prescrito pode ser adquirido pelo programa AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR, disponível em várias farmácias comerciais do município de Palmas. Em caso do medicamento prescrito não ser contemplado em nenhuma das esferas o farmacêutico deve informar que o paciente deve adquiri-lo na rede privada, explicando sempre a necessidade de adesão ao tratamento. Este documento deve passar por atualização constante para fornecer informações sempre atuais de endereços e telefones. 24 https://www.to.gov.br/saude/assistencia-farmaceutica/3qrv2iow2kxk Acompanhamento de pacientes em situações crônicas de saúde (Projeto paciente insulino dependente) Acompanhamento de pacientes em situações crônicas de saúde (Projeto paciente insulino dependente). Adaptar projeto de teleatendimento farmacêutico a paciente isulino terapia para modalidade presencial. REFERÊNCIAS Cadernos de Atenção Básica. DIRETRIZES DO NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Brasília-DF, 2010. Ministério da Saúde. Disponivel em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_diretrizes_nasf.p df. BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. RE nº 386/2002. Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito da assistência domiciliar em equipes multidisciplinares. Acesso em: 20 out. 2017. Disponível em » http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/386.pdf CORRER, C. J.; OTUKI, M. F.; SOLER, O. Assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado em saúde: gestão clínica do medicamento. Revista Pan- Amazônica de Saúde, v. 2, n. 3, p. 41-49, 2011. CARDOSO, C. K. et al. Atenção farmacêutica domiciliar: série de casos de usuários do programa práticas integradas em saúde coletiva. Rev Ciênc Farm Básica Apl., v. 34, n. 2, p. 263-268, 2013. Cadernos de Atenção Básica. DIRETRIZES DO NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Brasília-DF, 2010. Ministério da Saúde. Disponivel em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_diretrizes_nasf.p df. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica/Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 156 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; n. 31). Gouveia, Gisele Damian Antonio; Simionato, Cesar Paulo. Plantas medicinais e fitoterapia na atenção básica. UFSC/ CCS, 2019. 26 http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/386.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_diretrizes_nasf.pdf
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