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2021_INSTRUTIVO DE ORIENT FARMA EQ MULTI

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INSTRUTIVO DE ORIENTAÇÕES
PARA FARMACÊUTICOS DA
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
ATUANTE NOS TERRITÓRIOS
DE SAÚDE DE PALMAS - TO
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0
21/2023 • 
 
Palmas - TO
Residência Multiprofissional em 
Saúde da Família e da Comunidade
Orientadora:
KARENINA BEZERA RODRIGUES PEGADO PONTES
 
Autores:
ANNA SARA SALAZAR DA SILVA
GISELE MARIA DE OLIVEIRA CARNEIRO FREIRE
LEONARDO DE SOUZA SANTOS
MAYARA LORRANE FERREIRA DE ARAÚJO
SCARLATT ISABELLA LÁZARO DE SOUZA
Revisado por: Marta Cardoso Rocha
Em: 09/03/2022
 Com a finalidade de proporcionar maior atenção ao paciente em
termos terapêuticos, humanizados e relativos à segurança, fez-se
necessária a elaboração do Instrutivo de orientações para
Farmacêuticos da equipe multiprofissional atuante nos territórios de
saúde de Palmas-TO, estratégias de integração das ações e dos
serviços Farmacêutico. Tais ações e serviços apresentam componentes
de natureza técnica, científica e de inovação, tendo por objeto a
relação com o usuário do SUS. Além disso, esses componentes devem
ser ordenados de acordo com a complexidade da atenção, às
necessidades da população e as finalidades dos serviços de saúde.
 O Instrutivo de orientações para Farmacêuticos da equipe
multiprofissional atuante nos territórios de saúde de Palmas-TO, se
propõe a fortalecer a atuação do farmacêutico na equipe
multidisciplinar, desde a estruturação física, a qualificação dos
recursos humanos e a disponibilização de informações que
possibilitem o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação das
ações e dos serviços Farmacêutico. É uma ação pioneira que busca
superar dificuldades na atuação, qualificando os farmacêuticos a
oferecendo maior segurança e agilidade no cuidado à população.
 Esse manual instrutivo, foi desenvolvido por residentes do
programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e
Comunidade da FESP, na Unidade Educacional Integralidade do
Cuidado Individual, Orientado pela Tutora/Facilitadora Karenina
Bezerra Rodrigues Pegado Pontes.
APRESENTAÇÃO
 A inserção do cuidado farmacêutico possibilita o aumento da
resolutividade do uso dos medicamentos e do conhecimento
dos principais problemas relacionados aos medicamentos,
criando novos indicadores aos gestores e a outros profissionais
de saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014).
SUMÁRIO
Protocolo farmacêutico para apoio matricial...............................05
Protocolo farmacêutico para atuação no GATT............................06
Protocolo farmacêutico para visita domiciliar..............................12
Protocolo farmacêutico para controle de medicamentos nos
CSC’s....................................................................................................13
Protocolo farmacêutico para requisição de medicamentos de
tratamento Sífilis e Leishmaniose..................................................17
Protocolo farmacêutico para requisição de medicamentos e
acompanhamento de pacientes em tratamento de
Leishmaniose.....................................................................................19
Orientações para atividades relacionadas à Fitoterapia.............21
Ferramentas de consulta compartilhada e individual.................23
Protocolo de Orientações aos usuários para aquisição de
medicamentos pelo SUS...................................................................24
Acompanhamento de pacientes em situações crônicas de saúde
(Projeto paciente insulino dependente).........................................25
Referências........................................................................................26
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Protocolo Farmacêutico para Apoio Matricial
Facilitar o direcionamento dos fluxos na rede; 
Articular os cuidados farmacêuticos à Atenção Básica; 
Promover a educação permanente; 
Dar suporte técnico às equipes de saúde, bem como estabelecer a
corresponsabilização.
São ações junto aos profissionais da equipe e à comunidade;
Divulgar produções científica a ser incorporada na prática;
Fomentar debates sobre temas importantes para a saúde pública;
Expor, identificar, reconhecer e debater problemas e barreiras enfrentadas pelos
profissionais no cotidiano de trabalho;
Propor estratégias para solução de problemas e melhoria do processo de trabalho;
Elaborar informes;
Materiais de divulgação ao público.
Identificar e avaliar a demanda de saúde da comunidade;
Avaliar os resultados das intervenções realizadas;
Planejar, executar e avaliar ações de saúde coletiva;
Reconhecer e avaliar a organização dos serviços de saúde e sua integração com as
redes de atenção à saúde;
Realizar o acolhimento ou identificação de demanda;
Elaborar plano de cuidado;
Preparar material de apoio para o matriciamento;
Elaborar e disponibilizar material de apoio para a equipe;
Montar agenda dos encontros;
Separar material por público;
Ficha de orientação aos ACS;
Ficha para orientações a ESF;
 São reuniões formais e periódicas de casos clínicos. Acontece em espaços
formais, estruturados e organizados de educação permanente, discussão de casos,
construção de planos terapêuticos, intervenções conjuntas em território, entre
outras atividades primordialmente de caráter interdisciplinar. Onde é preciso
definir metodologias, espaço, datas e, se necessário, facilitadores para
apresentação e problematização dos casos discutidos.
 Tem como principais objetivos: 
 
Possibilidades de atuação:
Competências do Farmacêutico:
Organizar para planejar:
05
Público-alvo 
Usuários que fazem uso regularmente de pelo menos um dos produtos do tabaco
fumado, independentemente do tempo em que fuma, e que manifestem o interesse
em cessar o uso do tabaco no município de Palmas - TO. 
Objetivo 
Reduzir a prevalência de fumantes no município de Palmas - TO e a consequente
morbimortalidade relacionada ao uso do tabaco. 
Fluxo de encaminhamentos 
Os usuários que manifestarem interesse em cessar o uso do tabaco, residentes no
município de Palmas - TO devem procurar o CSC de sua referência e solicitar a um
dos profissionais de nível superior (ESF e/ou NASF) o encaminhamento via SISREG,
como descrito a
seguir: 
1. Procedimento ambulatorial: 0301010099 - Consulta para avaliação clínica do
fumante. CID 10: F17. 
2. Confirmar os dados cadastrados, inclusive, telefone para contato atualizado. Em
caso de divergência, acrescentar na justificativa do encaminhamento.
3. Para o encaminhamento, realizar a classificação de risco no SISREG, de acordo
com os níveis elencados, caso o paciente apresente pelo menos 01 dos critérios
apresentados em cada nível:
 
 
Protocolo farmacêutico para atuação no GATT 
 
Vermelho 
Necessidade de atendimento imediato
- Acima de 30 cigarros/dia; 
- Comorbidades descompensadas ou relacionadas à
problemas respiratórios; - Fumante a mais de 30 anos; 
- Gestantes.
 
Amarelo 
Atendimento o mais rápido possível
- Acima de 20 cigarros/dia; 
- Presença de comorbidades; 
- Fumante a mais de 20 anos.
 
Verde 
Prioridade, não urgente
- 10 a 20 cigarros/dia; 
- Presença de comorbidades; 
- Fumante a mais de 5 anos.
 
Azul 
Atendimento eletivo
- Até 10 cigarros/dia; 
- Sem comorbidades.
 
Para que se inicie um grupo é necessário a atuação de um Farmacêutico responsável
por além cadeia logística e monitoramento da adesão ao tratamento e dos eventos
adversos, também da coordenação do GATT no território podendo ser da equipe
Multiprofissional em parceria com o farmacêutico da farmácia municipal mais
próxima do CSC. Os Medicamentos poderão ser alocados no GATT, provisoriamente e
deverão ser devolvidos à farmácia central a cada ciclo de tratamento encerrado.
De acordo com o cronograma previsto, cada grupo fechado terá duração de 3 meses,
com início de acordo com a demanda de até 20 usuários avaliados. A Consulta para
Avaliação Clínica será realizada anteriormente a cada início de um novo grupo,
conforme fila de espera a fim de contemplar as 20 vagas disponibilizadas.
06
Revisado por: Marta CardosoRocha CRF TO 1206
Em: 09/03/2022
É de suma importância que os usuários interessados em participar do GATT tenham
conhecimento da existência de uma fila de espera, e que os mesmos estarão efetivados
no grupo após realização da Consulta para Avaliação Clínica, Avaliação Médica e
Abordagem Intensiva. 
Equipe Mínima para inicio do GATT nas sessões estruturadas (4: Prescritores dos
medicamentos da portaria 344/98 (Médico ou Odontólogo), Responsável Técnico pelos
medicamentos (Farmacêutico), Responsável pela abordagem cognitiva comportamental
(Psicólogo). Os momentos de participação dos demais profissionais nos encontros de
manutenção conforme cartilha do ministério da saúde deverá ser pactuado entre as
partes.
Etapas do GATT
Consulta para Avaliação Clínica do Paciente: 
Com o objetivo de elaborar um plano de tratamento, o usuário deverá passar por uma
consulta, antes de iniciar a abordagem intensiva. Nessa consulta o profissional de saúde
deverá avaliar a motivação do paciente em deixar de fumar, seu nível de dependência
física à nicotina, se há indicação e/ou contraindicação de uso de medicamentos,
existência de comorbidades psiquiátricas, e realizar anamnese. 
As consultas poderão ser realizadas por qualquer profissional de nível superior, inclusive
pelo farmacêutico da equipe multiprofissional ou farmácia básica do município de
Palmas - TO anteriormente a cada início de um novo grupo, conforme fila de espera a fim
de contemplar as vagas disponibilizadas. 
Desta forma, os profissionais entrarão em contato com o usuário via telefone informado
no SISREG, para a realização de agendamento prévio do atendimento. E, o mesmo deverá
comparecer no CSC informado conforme data e horário agendado. No anexo 2 encontra-
se o instrutivo para essa avaliação clínica, deve ser bem executada pois a mesma irá
auxiliar o prescritor na decisão do tratamento farmacológico dos pacientes.
 
Avaliação Médica 
Após a Consulta para Avaliação Clínica do Paciente, será realizada Avaliação Médica
individual, conforme data e horário agendado. Neste momento, o profissional avaliará a
condição de saúde para respectiva definição do Plano de Cuidado, o prescritor usará da
ferramenta do instrutivo para complementar a avaliação, este atendimento pode ser
feito de forma compartilhada com o farmacêutico.
Abordagem Intensiva 
A abordagem intensiva tem como eixo fundamental a Abordagem Cognitiva
Comportamental. Ela consiste em sessões, em grupo de apoio, entre 15 a 20
participantes, coordenados por 1 a 2 profissionais de saúde de nível superior de acordo
com o esquema abaixo: 
As 4 sessões iniciais são consideradas “sessões estruturadas” e cada paciente receberá o
Manual do Participante “Deixando de Fumar sem Mistérios” - composto por um caderno
para os coordenadores e mais quatro cadernos com conteúdo para as primeiras sessões
com o paciente e embora o material esteja todo descrito, cada profissional deve usar
suas próprias palavras para apresentar o conteúdo, pois o material pretende apenas
esclarecer as informações e sugerir algumas formas para apresentá-las aos participantes.
07
 Nas sessões referentes ao mês 2 e 3, os profissionais ficam livres para abordar além
das preocupações, dúvidas e ansiedades dos pacientes, assuntos pertinentes ao
processo de cessação e os benefícios adquiridos após a mudança de comportamento.
No município, é previsto em cronograma a abordagem dos seguintes temas:
Orientações nutricionais voltadas para o tabagismo, Saúde bucal e Saúde mental. 
A cada sessão a presença do farmacêutico é indispensável, pois a dispensação do
tratamento farmacológico é feito durante essas reuniões. Deve-se separar um
momento de cada sessão para que seja feito o acompanhamento do tratamento,
questionar o paciente sobre como tem utilizado os medicamentos, como se sente em
relação ao tratamento e ficar atento às queixas trazidas sobre o mesmo. É
fundamental o conhecimento farmacológico da bupropiona e do adesivo de nicotina
para saber diferenciar uma RA de um sintoma de abstinência, ao perceber sintomas
incomuns ou de moderados a fortes é necessário discutir o caso com o prescritor e
avaliar a necessidade de manter ou suspender o uso.
Apoio Medicamentoso 
Para apoio ao tratamento das pessoas tabagistas, o SUS disponibiliza os seguintes
medicamentos: Bupropiona e adesivo de nicotina. Logo após todas avaliações clínicas
terem sido feitas, o farmacêutico deve fazer um cálculo de estimativa de quantidade
de tratamento a ser solicitada para o tratamento de todo o grupo. Para auxiliar esse
acompanhamento o farmacêutico pode reter a prescrição e entregar ao paciente
orientações ou entregar a prescrição junto dos medicamentos. O anexo 3 é um
documento auxiliar do controle de dispensação, podendo ser adaptado conforme
necessidade de cada local.
Os fumantes que poderão se beneficiar da utilização de medicamentos serão os que,
além de participarem obrigatoriamente da abordagem intensiva, apresentem um grau
elevado de dependência à nicotina, a saber: 
- fumantes que fumam no mínimo 10 cigarros por dia, ou; 
- fumantes com escore do Teste de Fagerstrom igual ou maior do que 5, ou; 
- fumantes que já tentaram parar de fumar anteriormente apenas com a abordagem
mínima ou intensiva, mas não obtiveram êxito, devido a sintomas da síndrome de
abstinência, ou; 
- a critério clínico, não havendo contraindicações clínicas. 
Terapia de Reposição de Nicotina 
Adesivo Transdérmico de Nicotina: 
Consiste num adesivo que deve ser fixado na pele, trocado a cada 24 horas. A nicotina
é absorvida pela derme, apresentando liberação lenta e contínua na corrente
sanguínea. A sua concentração máxima é atingida entre 5 a 10h após a aplicação do
adesivo. Ao final de 24h há uma absorção de 75% do total de nicotina do adesivo. 
A) Apresentação: adesivos transdérmicos de
nicotina com liberação de 7 mg, 14 mg e 21 mg em 24 horas. 
B) Posologia: 
B.1) Pacientes com escore do teste de Fagerström entre 8 a 10, e/ou tabagista de mais
de 20 cigarros por dia, utilizar o seguinte esquema: 
Semana 1 a 4: adesivo de 21mg a cada 24 horas; 
08
Semana 5 a 8: adesivo de 14mg a cada 24 horas;
Semana 9 a 12: adesivo de 7mg a cada 24 horas. 
Duração total do tratamento: 12 semanas. 
B.2) Pacientes com escore do teste de Fagerström entre 5 a 7, e/ou tabagista de 10 a
20 cigarros por dia e que fumam seu 1º cigarro nos primeiros 30 minutos após
acordar, utilizar o seguinte esquema: 
Semana 1 a 4: adesivo de 14mg a cada 24 horas; 
Semana 5 a 8: adesivo de 7mg a cada 24 horas. 
Duração total do tratamento: 8 semanas. 
C) Orientações para o uso do adesivo de nicotina: 
O adesivo deve ser aplicado na pele, fazendo um rodízio do local da aplicação a cada
24 horas. Na mulher, evitar colocá-lo no seio, e no homem, evitar colocá-lo em região
que apresenta pelos. A região deve estar protegida da exposição direta do sol, porém,
não há restrição quanto ao uso na água. Deve-se parar de fumar ao iniciar o
medicamento, devido à possibilidade de intoxicação nicotínica, que embora rara em
adultos, pode ocorrer quando os indivíduos que usam o adesivo continuam fumando.
A dispensação desse medicamento deve ocorrer mediante prescrição médica. 
Cloridrato de Bupropiona: É um antidepressivo atípico que também pode ser
utilizado por fumantes sem história clínica de depressão, nas doses preconizadas.
Inibe a recaptação neuronal de dopamina e norepinefrina, em maior intensidade e de
serotonina em intensidade menor, tendo então atividade dopaminérgica no núcleo
accumbens e noradrenérgica no locus coeruleos. É possível que também exerça a ação
de antagonizar os receptores nicotínicos. 
A) Apresentação: Bupropiona em comprimidos de 150 mg 
B) Posologia: A dosagem preconizada é a seguinte: 
1 comprimido de 150mg pela manhã nos primeiros 3 dias de tratamento; 1
comprimido de 150mg pela manhã e outro comprimido de 150mg, oito horas após, a
partir do 4º dia de tratamento, até completar 12 semanas. 
C) Orientações para o uso de Bupropiona: A dose máxima recomendada de
Bupropiona é de 300mg por dia. Em caso deintolerância à dose preconizada, ela pode
sofrer ajuste posológico, a critério clínico. Deve-se parar de fumar no 8º dia após o
início da medicação. 
A dispensação desse medicamento deve ocorrer mediante a apresentação do Receituário de
Controle Especial em duas vias. 
Critérios de suspensão ou não utilização de Apoio Medicamentoso: 
I. Contra-indicações formais: Não deverão ser incluídos ou ter suspenso o uso
do apoio medicamentoso, aqueles pacientes que, segundo o medicamento escolhido,
apresentarem: 
Adesivo Transdérmico de Nicotina: 
a - hipersensibilidade conhecida a qualquer dos componentes da
fórmula; 
b - doenças dermatológicas que impeçam a aplicação do adesivo; 
c - pacientes que estejam no período de 15 dias após episódio de infarto agudo do
miocárdio; 
d - gestação; 
e - amamentação. 
09
Cloridrato de Bupropiona: 
a - hipersensibilidade conhecida a qualquer dos componentes da
fórmula; 
b - risco de convulsão: história pregressa de crise convulsiva,
epilepsia, convulsão febril na infância, anormalidades eletroencefalográficas
conhecidas; 
c - etilistas em fase de retirada de álcool; 
d - uso de benzodiazepínico ou outro sedativo; 
e - uso de outras formas de bupropiona; 
f - doença cérebro-vascular, tumor de sistema nervoso central, bulimia, anorexia
nervosa; 
g - gestação; 
h - amamentação. 
Para aqueles fumantes que estão fazendo uso de inibidor da MAO, há necessidade de
suspensão da medicação, por pelo menos 15 dias antes do início do Cloridrato de
Bupropiona. 
II. Contra-indicações relativas: Às seguintes situações constituem-se em contra-
indicações relativas ao uso de apoio medicamentoso, de acordo com o medicamento
escolhido, e devem ser cuidadosamente avaliada pelo médico prescritor quando da
indicação do medicamento: 
Adesivo Transdérmico de Nicotina: 
a - doenças cardiovasculares. 
Cloridrato de Bupropiona: 
a - uso de carbamazepina; 
b - uso de cimetidina; 
c - uso de barbitúricos; 
d - uso de fenitoína; 
e - uso de antipsicóticos; 
f - uso de antidepressivos; 
g - uso de teofilina; 
h - uso de corticoesteróides sistêmicos; 
i - uso de pseudoefedrina; 
j - Diabetes Mellitus em uso de hipoglicemiante oral ou insulina; 
k - hipertensão arterial não controlada. 
Nesses casos, o uso do medicamento deve ser avaliado cuidadosamente pelo médico
prescritor, quando da indicação do medicamento. 
RAM’s: Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso das
medicações, utilizadas como apoio, são os seguintes: 
Adesivo Transdérmico de Nicotina: irritação local, podendo a chegar a eritema
infiltrativo, é efeito colateral mais comum, podendo ocorrer mais raramente, náuseas,
vômitos, hipersalivação e diarréia. Pode ocorrer, em menor incidência, palpitação,
eritema e urticária e, raramente, fibrilação atrial reversível e reações alérgicas como o
angioedema. 
10
Cloridrato de Bupropiona: insônia, geralmente sono entrecortado, além de boca seca,
cefaléia e risco de convulsão. 
Monitoramento: Controle clínico do uso de apoio medicamentoso: Todos os pacientes
em uso de alguma das estratégias do Apoio Medicamentoso devem ser
acompanhados e avaliados durante o tratamento. Atenção especial deve ser dada às
seguintes situações: 
- monitorar os pacientes hipertensos e/ou cardiopatas em uso de Terapia de
Reposição de Nicotina (adesivo); 
- monitorar a pressão arterial como rotina em pacientes em uso de Bupropiona, pois
alguns estudos mostram que este medicamento tende a elevar os níveis de pressão
arterial. 
Tratamento do Tabagismo em Grupos Especiais: 
- Gestantes: Toda gestante tabagista deve ser aconselhada a parar de fumar
imediatamente. A abordagem mínima deve ser realizada em toda consulta de pré-
natal pelos profissionais de saúde do SUS e agentes comunitários de saúde. Aquelas
que não se motivarem, ou não conseguirem parar de fumar com a abordagem
breve/mínima devem ser submetidas a abordagem intensiva nas unidades de saúde
que ofereçam este tratamento. 
O ideal é que sejam criados grupos específicos para gestantes tabagistas ou que cada
uma delas seja submetida a uma abordagem intensiva individual. Porém, dependendo
de cada caso, a gestante tabagista poderá participar de um grupo de apoio junto com
outros pacientes tabagistas não gestantes. Torna-se importante avaliar
posteriormente a elaboração de material específico para essa população, com vistas a
adequar a abordagem a esse grupo específico. 
À Equipe Coordenadora 
Fica responsável à Equipe Coordenadora realizar o monitoramento e levantamento da
estimativa de uso de medicamentos por grupo, a ser encaminhado à farmacêutica da
SUPAV, e o relatório de consolidado final de atendimento realizados, a ser
encaminhado ao Grupo Condutor de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis.
11
Protocolo farmacêutico para visita domiciliar
 As atividades farmacêuticas no contexto do cuidado domiciliar são regidas pela
Resolução nº 386/2002, do Conselho Federal de Farmácia. Pode-se citar como
principais atribuições do farmacêutico no cuidado domiciliar orientações quanto: ao
uso e efeitos adversos dos medicamentos; as interações medicamentosas; as vias de
administração dos medicamentos, como por exemplo, por via de sondas parenterais;
ao armazenamento e descarte de medicamentos da forma correta, garantindo o uso
racional dos medicamentos e melhorando a segurança do paciente (BRASIL, 2017).
 O processo de cuidado ao usuário, desenvolvido pelo farmacêutico, compõe-se, em
sua grande maioria, de quatro etapas: a coleta e organização dos dados do usuário;
avaliação e identificação de problemas relacionados à farmacoterapia; pactuação de
um plano de cuidado com o usuário; e seguimento individual do usuário, quando
necessário (CORRER et al., 2011; BRASIL, 2015). Desse modo, todas as ações
construídas com o paciente na unidade de saúde ou no domicílio devem ser
registradas, incluindo a educação em saúde, encaminhamento a outros profissionais
da saúde, intervenções na farmacoterapia, medidas não farmacológicas como
incentivo à atividade física, a reeducação alimentar entre outros (CARDOSO et al.,
2003). 
Calendário Posológico
Caixa de Medicamentos
FLUXOGRAMA DAS
VISITAS DOMICILIARES
Matriciamento 
com os ACS
Atendimento Compartilhado
 com outros profissionais
 da equipe.
Entregar questionários 
para os ACS aplicarem
 na comunidade
Receber as demandas
Conhecer paciente
 pelos registros do 
E-SUS antes da visita
Preparar Material
Usar folders
para mostrar o
papel do
farmacêutica
na equipe. 
Os materiais
devem ser
preparados de
acordo a
necessidade de
cada paciente.
12
Protocolo farmacêutico para controle 
de medicamentos nos CSC’s
 
Requisição, monitoramento, entradas e baixas no HORUS;
As baixas devem ser realizadas mensalmente após a conferência do estoque,
antes da realização do pedido mensal, devendo efetuar SAÍDA PARA
DEPARTAMENTO - SALA DE TRATAMENTO;
O farmacêutico deve solicitar à Assistência Farmacêutica o seu cadastro no
HORUS para realização dos pedidos nos CSC’s do território em que o mesmo
está inserido.
Organização dos medicamentos no armário de guarda/almoxarifado;
Controle para que não ocorram faltas ou desperdícios de medicamentos
usualmente utilizados na sala de tratamento da unidade;
Sempre pesquisar quando houver dúvidas nos manuais do Horus disponiveis em:
https://antigo.saude.gov.br/assistencia-farmaceutica/sistema-horus/manuais
As farmácias municipais são responsáveis pela dispensação de medicamentos aos
pacientes atendidos em qualquer estabelecimento da rede municipal de saúde, assim
como pelo controle dos medicamentos necessários para administração no respectivo
CSC onde está inserida.
Nos CSC’s que não possuem farmácia os medicamentos necessários para
administração em pacientes atendidos na unidade devem ser solicitados e controlados
pelo coordenador do CSC.
Nos CSC’s que possuem farmacêuticos residentes em Saúde da Família e Comunidade
os medicamentos devem ser controlados pelos coordenadores com o suporte do
farmacêutico o qual pode atuar nas seguintes etapas:
 
Fluxo de pedidos de medicamentosdos CSC’s para a CAF
- Os CSCs devem fazer seu pedido mensal a partir do 01 de cada mês, os mesmos
serão atendidos por ordem de chegada, sendo priorizados os atendimentos das
farmácias da UPAs, depois das farmácias municipais e por último dos CSCs.
- As entregas mensais dos CSCs se iniciam depois das entregas de todas as farmácias.
- Os CSCs não estão autorizados a fazer pedido extra, salvo em raras exceções com
justificativa e autorização prévia.
- A CAF fornece via e-mail a lista de códigos dos itens disponíveis para cada
estabelecimento (atualizados anualmente) (códigos em anexo)
- Na lista fornecida pela CAF já consta quais são os medicamentos que devem ser
solicitados para o estabelecimento CAF REMUME e quais são os que devem ser
solicitados para o CAF PROGRAMAS mensalmente.
- Alguns medicamentos para tratamento de doenças infectocontagiosas podem ser
solicitados em qualquer dia do mês conforme demanda de entrada de paciente. (Ex:
Benzilpenicilina para Sífilis, Glucantime para Leishmaniose).
- Para os pacientes de Sífilis e Leishmaniose os CSCs que não possuem farmacêutico
devem enviar a receita e notificação para o email da CAF (caf.palmas@hotmail.com) e
fazer a solicitação no Hórus para CAF PROGRAMAS.
13
https://antigo.saude.gov.br/assistencia-farmaceutica/sistema-horus/manuais
- As farmácias das UPAs possuem um estoque de Glucantime para administrarem
aos finais de semana nos pacientes que já estão em tratamento em algum CSC.
- Para os pacientes de Toxoplasmose os CSCs devem encaminhar os mesmos para
uma farmácia municipal, onde o farmacêutico enviará a receita e notificação para o
email do grupo condutor, (medicamentos.programas@gmail.com) que tem a
farmacêutica responsável (Lucélia) pelo controle de receitas e solicitação do
medicamento para a área técnica do Estado e depois devem fazer a solicitação no
Hórus para CAF PROGRAMAS.
Lista de Medicamentos: CAF PALMAS REMUME
 
 
14
15
Lista Atualizada em 08/02/2021
16
Protocolo farmacêutico para requisição de medicamentos e
acompanhamento de pacientes em tratamento de Sífilis 
 
Consulta farmacêutica após paciente diagnosticado, notificado e de posse da
prescrição médica, utilizando o formulário em anexo;
Esclarecimentos sobre a importância do tratamento completo, inclusive do
parceiro;
Informar sobre a periodicidade que o paciente deve comparecer ao CSC para
realizar a administração do medicamento, sempre a cada 7 dias durante 3
semanas;
Realizar o pedido da Benzilpenicilina Benzatina 1.200 UI no HORUS no quantitativo
total prescrito para o tratamento completo do paciente;
Encaminhar o paciente para a sala de tratamento para administração da primeira
dose, utilizando o medicamento reserva disponível no CSC (todos os CSC’s devem
manter um estoque de reserva de 06 ampolas do medicamento);
Realizar o pedido enviando a receita e notificação para o email da CAF
(caf.palmas@hotmail.com) e fazer a solicitação no Hórus para CAF PROGRAMAS.
 A Sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, crônica, curável e exclusiva do ser
humano; sua transmissão se dá, principalmente, por contato sexual desprotegido.
Contudo, pode ser transmitida verticalmente para o feto durante a gestação, de uma
mulher com sífilis não tratada ou tratada de forma inadequada.
 O diagnóstico pode ser feito através do teste rápido o qual é realizado por
profissionais de saúde habilitado, inclusive pelo farmacêutico se capacitado, sendo o
resultado disponibilizado em até 30 minutos;
 O tratamento, ofertado pela rede pública, é feito com o antibiótico Benzilpenicilina
Benzatina 1.200 UI, a qual deverá ser administrada 2 ampolas a cada semana durante
3 semanas, sempre a cada 7 dias;
 Para que a infecção seja totalmente eliminada, o paciente não pode abandonar o
tratamento antes do fim e o farmacêutico pode desenvolver importante papel de “elo”
entre o diagnóstico e cura completa do paciente.
Papel do farmacêutico no acompanhamento do paciente com Sífilis
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18
Protocolo farmacêutico para requisição de medicamentos e
acompanhamento de pacientes em tratamento de Leishmaniose
 
 As leishmanioses são antropozoonoses consideradas um grande problema de saúde
pública e representam um complexo de doenças com importante espectro clínico e
diversidade epidemiológica. Palmas - TO é uma região endêmica de leishmaniose
cutânea. 
 O diagnóstico é realizado através de observar: A forma ulcerada franca é a mais
comum, caracteriza-se por úlcera, com bordas elevadas em moldura, fundo granuloso
com ou sem exsudação e indolor. Outras formas encontradas são a úlcero-crostosa,
impetigóide, úlcero-vegetante, verrucosa, tuberosa, liquenóide ou framboesiforme. 
Fluxo para requisição do medicamento
 
Paciente
 diagnosticado 
e notificado
Encaminhar para
consulta
farmacêutica
para explicações 
sobre todo
tratamento
Coordenação ou
Farmacêutico do
CSC, enviar para
a CAF receita
e notificação
Fazer o pedido no
horús do 
quantitativo total
excluindo o final
de semana e
 feriados
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A droga de primeira escolha é o antimonial pentavalente - antimoniato de N. Metil-
glucamina (Glucantime). Atualmente não se recomenda a interrupção do
Glucantime.
A Organização Mundial da Saúde, recomenda que a dose deste antimonial seja
calculada em mg/SbV/Kg/dia,(SbV significa antimônio puro).
As apresentações comerciais são em ampolas de 5ml, que contém 425mg do
antimônio puro. Portanto, cada ml contém 85mg de antimônio puro.
Não havendo resposta satisfatória com o tratamento pelo antimonial pentavalente,
as drogas de segunda escolha são as Anfotericina B e a Pentamidina, esta última
em fase de introdução no Brasil.
CSC onde tem residente após paciente diagnosticado e notificado pelo médico
seria encaminhado para consulta farmacêutica onde o profissional iria explicar
sobre o tratamento e informar ao paciente a data que deve voltar ao CSC para
iniciar o tratamento.
Forma cutânea - a dose recomendada pela OMS varia entre 10mg a
20mg/SbV/Kg/dia - sugere-se 15mg SbV/Kg/dia (Ex.: 2amp. para um paciente de
60Kg) durante 20 dias seguidos, por via intramuscular ou endovenosa, no final do
dia, para possibilitar o repouso após a aplicação. Se não houver cicatrização
completa após duas semanas do término do tratamento, o esquema deverá ser
repetido. Persistindo o insucesso, o diagnóstico deverá ser reavaliado em serviço
especializado.
Não deve ser administrada em gestantes.
A administração do Glucantime em pacientes com mais de 50 anos, ou ainda em
portadores de cardiopatias, nefropatias, hepatopatias e doença de Chagas, pode
desencadear toxicidade, exigindo vigilância permanente quanto ao
eletrocardiograma, provas de função renal e provas de função hepática. O
tratamento deverá ser suspenso uma vez constatadas alterações
eletrocardiográficas persistentes ou progressivas, ou ainda alterações importantes
nas provas de função renal e hepática.
A medicação pode produzir alguns efeitos colaterais, às vezes exigindo a
suspensão do tratamento. Entre eles temas: artralgia, mialgia, inapetência,
náuseas, vômitos, plenitude gástrica, epigastralgia, pirose, dor abdominal, prurido,
febre, fraqueza, cefaléia, tontura, palpitação, insônia, nervosismo, choque
pirogênico, edema, herpes zoster e insuficiência renal aguda.
Avaliar se o medicamento foi prescrito na dose correta e "conversar " com o
prescritor quando houver algum "equívoco".
Tratamento medicamentoso
Tratamento medicamentoso orientado
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Orientações para atividades relacionadas à Fitoterapia
Desenvolver ações individuais e coletivas relativas a fitoterapia e plantas
medicinais.
Veicular informações que visem à prevenção, à minimização dos riscos e à
proteção à vulnerabilidade, buscando a produção do autocuidado (cartazes,
jornais, informativos, eventos etc.).
Incentivar a criação de espaços de inclusão social, com ações que ampliem o
sentimento de pertinência social nas comunidades, por meio das ações individuais
e coletivas referentes ao uso da fitoterapia e plantas medicinais.
Proporcionar educação permanente em fitoterapia e plantas medicinais,juntamente com as equipes de SF e/ou equipes de atenção básica para populações
específicas, sob a forma da coparticipação, acompanhamento supervisionado,
discussão de caso e demais metodologias da aprendizagem em serviço, dentro de
um processo de educação permanente. 
Identificar profissionais e/ou membros da comunidade com potencial para o
desenvolvimento do trabalho educativo em fitoterapia e plantas medicinais, em
conjunto com as eSF e/ ou equipes de atenção básica para populações específicas
Capacitar os profissionais, inclusive os agentes comunitários de saúde (ACS), para
atuarem como facilitadores/monitores no processo de divulgação e educação em
saúde referente à fitoterapia e plantas medicinais.
Promover ações ligadas à fitoterapia e plantas medicinais em locais do território
como: salões comunitários, escolas, praças e outros espaços que comportem a
ação planejada (BRASIL, 2009).
Cabe destacar o papel do (a) farmacêutico (a) no planejamento e desenvolvimento
das ações e dos serviços de fitoterapia, além de sua atuação em todas as fases do
ciclo da assistência farmacêutica, na atenção farmacêutica e na promoção do uso
racional das plantas medicinais e fitoterápicos.
Solicitar mapeamento de plantas medicinais mais usadas no território para
conhecimento educativo.
 O Ministério da Saúde lançou em 2006 a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC), oferecendo a fitoterapia aos usuários do Sistema Único de
Saúde (SUS), principalmente no âmbito da (APS) Atenção Primária à Saúde (BRASIL,
2006). Em 2009, foi criada a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao
SUS (RENISUS), uma lista contendo 71 espécies com potencial terapêutico, para
orientar a cadeia produtiva e o desenvolvimento de produtos de interesse ao SUS
(BRASIL, 2009). O cuidado farmacêutico em fitoterapia exige do profissional
conhecimento científico, popular e tradicional do uso de plantas medicinais e
fitoterápicos, como também das várias formas de uso, de forma a integrar os
diferentes saberes, profissionais e usuários, buscando avaliar e garantir a segurança, a
eficácia e a efetividade do uso desses recursos terapêuticos.
Check list de atividades relacionadas à fitoterapia 
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Ferramentas de consulta compartilhada e individual
 
Consultas Compartilhadas:
Consulta Farmacêutica (individual):
 As consultas compartilhadas baseiam-se em atendimentos em saúde realizados por
profissionais de diferentes áreas para construir, conjuntamente com o usuário, uma
proposta de adesão às demandas em saúde, de forma que esta reflita as condições
socioeconômicas, culturais e as rotinas dos sujeitos (FRANKE; IANISKI; HAAS, 2018).
 A consulta farmacêutica individual é uma forma acessível, segura e eficaz para o
tratamento de sintomas clínicos de doenças e identificação de possíveis interações
medicamentosas. Assim, ela possui um papel vital na sociedade, promovendo saúde e
bem estar para todos, além de auxiliar no combate a automedicação (CFF, 2020).
*Realizar constante apoio matricial.
1: Conhecer o Histórico do Paciente;
2: Realizar escuta para rastreamento em saúde;
3: Realizar educação em saúde;
4: Realizar calendário posológico;
5: Realizar orientações farmacêuticas.
1: Conhecer o Histórico do Paciente;
2: Realizar escuta para rastreamento em saúde;
3: Realizar anamnese;
4: Realizar educação e saúde;
5: Realizar calendário posológico ou material individual para melhor atender a
necessidade do paciente; 
6: Realizar orientações farmacêuticas;
7: Agendar retorno se necessário;
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PROTOCOLO DE ORIENTAÇÃO AOS USUÁRIOS PARA
AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS PELO SUS
 A orientação quanto à aquisição de medicamentos prestada aos usuários SUS e
também aos servidores é uma prática exercida pelo farmacêutico da RAVS,
principalmente pelo farmacêutico atuante em equipe multiprofissional, devido estar
inserido também em centros de saúde que não possuem farmácia básica.
 O atendimento inicia-se com o acesso a prescrição, de forma direta com o usuário ou
de forma indireta, em sua maioria sendo com os ACS’s.
 Para guiar essa orientação usa-se como principal fonte de informações a Remume do
município de Palmas ( anexo 1), que indica se o medicamento consta na rede SUS, e
também se é fornecido pelas farmácias básicas distribuídas pelo município, sendo
elas:
Policlínica 303N / 3218-5019
CSC 108S / 3218-5034
HENFIL 404N / 3218-5333
CAPS AD - 106S / 3218-5486
CAPS II - 804 / 3218-5421 
CSC 403 SUL / 3218-5362
CSC VALÉRIA MARTINS PEREIRA - 1206S / 3218-5498
CSC Taquari / 3031-1184
Policlínica de Taquaralto / 3218-5553
CSC Laurídes Milhomem (Aureny III) / 3218-5530
CSC WALTER PEREIRA MORATO: Taquaruçu / 3554-1122 
CSC MARIAZINHA RODRIGUES DA SILVA: Buritirana / 3533-1038
Assistência Farmacêutica Estadual / 3218-3200
Caso o medicamento prescrito não seja contemplado na REMUME o farmacêutico
deve acessar os protocolos do MS no site: Assistência Farmacêutica (www.to.gov.br),
para verificar se o mesmo é contemplado no Componente Estratégico ou
Especializado da Assistência Farmacêutica Estadual. Se o medicamento fizer parte de
um desses componentes deve orientar o paciente sobre a forma de adquirí-lo
(documentos, laudo, exames, formulários dentre outras exigências específicas de cada
protocolo terapêutico específico). O farmacêutico deve ainda atentar se o
medicamento prescrito pode ser adquirido pelo programa AQUI TEM FARMÁCIA
POPULAR, disponível em várias farmácias comerciais do município de Palmas. Em caso
do medicamento prescrito não ser contemplado em nenhuma das esferas o
farmacêutico deve informar que o paciente deve adquiri-lo na rede privada,
explicando sempre a necessidade de adesão ao tratamento.
Este documento deve passar por atualização constante para fornecer informações
sempre atuais de endereços e telefones.
24
https://www.to.gov.br/saude/assistencia-farmaceutica/3qrv2iow2kxk
Acompanhamento de pacientes em situações crônicas de
saúde (Projeto paciente insulino dependente)
 Acompanhamento de pacientes em situações crônicas de saúde (Projeto paciente
insulino dependente). Adaptar projeto de teleatendimento farmacêutico a paciente
isulino terapia para modalidade presencial.
REFERÊNCIAS
Cadernos de Atenção Básica. DIRETRIZES DO NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da
Família. Brasília-DF, 2010. Ministério da Saúde. 
Disponivel em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_diretrizes_nasf.p
df. 
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. RE nº 386/2002. Dispõe sobre as atribuições do
farmacêutico no âmbito da assistência domiciliar em equipes multidisciplinares.
Acesso em: 20 out. 2017. Disponível em »
http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/386.pdf
CORRER, C. J.; OTUKI, M. F.; SOLER, O. Assistência farmacêutica integrada ao processo
de cuidado em saúde: gestão clínica do medicamento. Revista Pan- Amazônica de
Saúde, v. 2, n. 3, p. 41-49, 2011.
CARDOSO, C. K. et al. Atenção farmacêutica domiciliar: série de casos de usuários do
programa práticas integradas em saúde coletiva. Rev Ciênc Farm Básica Apl., v. 34, n. 2,
p. 263-268, 2013.
Cadernos de Atenção Básica. DIRETRIZES DO NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da
Família. Brasília-DF, 2010. Ministério da Saúde. Disponivel em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_diretrizes_nasf.p
df. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e
fitoterapia na Atenção Básica/Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 156 p. (Série A.
Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; n. 31). 
Gouveia, Gisele Damian Antonio; Simionato, Cesar Paulo. Plantas medicinais e
fitoterapia na atenção básica. UFSC/ CCS, 2019.
26
http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/386.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_diretrizes_nasf.pdf

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