Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Faculdade IDEAU - Bagé/RS Curso de Medicina Veterinária – Nível II Processos bioquímicos e biofísicos Nathália Portella Brendler Atividade assíncrona 16: Resumo do artigo “IMUNIDADE CONTRA MICROORGANISMOS: UMA ANÁLISE EM RELAÇÃO ÀS DEFESAS INATAS E ADQUIRIDAS”. O organismo apresenta uma série de defesas cujo objetivo é impedir a entrada de patógenos. Caso o patógeno tenha êxito em infectar o hospedeiro, então são ativadas as respostas imunes inata e adaptativa. Imunidade contra bactérias A defesa do organismo depende do tipo de bactéria: se ela é extracelular ou intracelular. Bactérias extracelulares replicam-se no exterior das células do hospedeiro, logo as barreiras físicas podem limitar a infecção, tais como os movimentos peristálticos, muco gastrointestinal, movimentos ciliares e um epitélio íntegro. Já bactérias que habitam o sistema circulatório são removidas pelo fígado e baço por células fagocíticas. Quanto aos mecanismos da imunidade inata para a eliminação dessas bactérias, atuam enzimas, defensinas, citocinas e o sistema complemento (cascata enzimática que combate infecções). Já a imunidade adaptativa é eficiente por meio da imunidade humoral com a produção de anticorpos (IgG e IgA) contra os patógenos e fagocitose. Bactérias intracelulares possuem a capacidade de se replicar dentro dos macrófagos. Nesse caso, a imunidade inata ativa os fagócitos, que estimulam a produção de uma citocina que ativa as células NK a produzirem IFN-y que aciona macrófagos destruidores de bactérias. Imunidade contra fungos Alguns fungos agem de maneira extracelular ou dentro de fagócitos. Macrófagos da imunidade inata reconhecem os fungos enquanto os neutrófilos liberam substâncias fagocíticas. Já a resposta imunológica é baseada na ação de linfócitos produtores de anticorpos em um método semelhante ao de defesa a bactérias intracelulares, em que o resultado final é a morte da célula-alvo por tumefação seguida de lise celular. Imunidade contra vírus Através da imunidade inata, as células infectadas ativam células NK que reconhecem e destroem as células infectadas. Já a imunidade adaptativa atua pela produção de anticorpos que vão impedir que os vírus se liguem às células e nelas entrem. A imunidade adaptativa tem duas vias: via humoral, que é específica e é capaz de proteger o organismo de uma posterior infecção viral através do impedimento da entrada do vírus na célula; e via celular, na qual o vírus já invadiu a célula e é preciso ativar o linfócito TCD8 para destruir a célula. Imunidade contra parasitas As infecções parasitárias são causadas por protozoários, helmintos ou ectoparasita. Na imunidade inata, a principal resposta é a fagocitose, porém muitos são resistentes e conseguem se desenvolver dentro do macrófago. Na imunidade adquirida, os parasitas que se replicam dentro de muitas células do hospedeiro estimulam os linfócitos T citotóxicos (LTC) que impedem a sua propagação. Vacina A vacina é um método preventivo muito eficaz contra patologias. Ela está baseada na inoculação de um antígeno, atenuado ou morto, que ativa a resposta imunológica e cria anticorpos de memória. Estes, por sua vez, combatem de forma mais eficaz os patógenos em um próximo contato, fazendo com que a doença seja mais branda ou nem seja efetivada. As vacinas virais são mais eficazes que as vacinas para bactérias, já que estimulam uma imunidade mais específica e de duração maior. Soro Já a imunização passiva, realizada por soros, é terapêutica e vai iniciar uma resposta rápida do organismo sem que as células do sistema imunológico do paciente sejam ativadas ou que haja formação de memória imunológica.
Compartilhar