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História Natural da Doença

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História 
NATURAL DA DOENÇA 
História Natural da Doença 
É basicamente o curso da doença desde o 
seu início até o seu desfecho. 
O processo se dá início com a exposição 
de um hospedeiro a um agente, 
terminando com a recuperação, sequela 
ou óbito. 
O termo “História Natural da Doença” se 
refere a um conjunto de relações 
especificas entre 3 indivíduos. 
 
Subdividida em 4 fases: 
• Fase Inicial de Susceptibilidade: 
Pessoas que não se encontram 
doente, mas que possui um risco 
maior de adoecer. 
• Fase Patológica ou Pré-Clínica: 
Pessoas sem sintomas, mas que já 
estão doentes devido algum agente 
causal. 
• Fase Clínica: 
Pessoas doentes. 
• Fase de Incapacidade Residual: 
Individuo em recuperação parcial 
ou total da doença, não foi a óbito, 
porém não houve cura completa, 
deixando sequelas no indivíduo. 
 
Etapas da História Natural da Doença 
É dividida em 2 Períodos: 
 
Período Pré-Patogênese / Epidemiológico: 
Momento em que a doença ainda não 
existe. 
Meio ambiente em que o individuo está 
exposto possui as pré-condições para 
existência do agente causal. 
 
 
AGENTE
AMBIENTESUSCETÍVEL
VETOR
HOSPEDEIRO
AMBIENTEAGENTE
Hospedeiro: idade, sexo, estado civil, 
ocupação, escolaridade, genética, estado 
imunológico. 
Agente: biológico (microrganismos), 
químicos (mercúrio, álcool, 
medicamentos), físicos (trauma, calor, 
radiação, nutricionais (carência), excesso). 
Ambiente: determinações físico-químicas 
(temperatura, umidade, poluição), 
biológicas (acidentes, infecções) e sociais 
(comportamento, org. social). 
 
Período Patogênese/Patológico: 
Período com a presença da doença, aqui 
se iniciam as ações contra os agentes 
causais da doença. 
 
Níveis de Evolução do Período: 
• Interação Estímulo-susceptível; 
• Alterações bioquímicas, fisiológicas e 
histológicas; 
• Sinais e sintomas; 
• Defeitos permanentes, cronicidade, 
cura. 
 
 
 
 
 
Prevenções: 
Prevenção Primária: ocorre no período 
pré-patogênico, onde há a promoção de 
saúde através de moradias adequadas, 
escolas, educação sanitária, alimentação e 
nutrição adequada, empregos e salários 
adequados, além de proteção específica 
como imunização (vacinas), controle de 
vetores, higiene pessoal e do lar. 
 
Prevenção Secundária: Ocorre no 
período em que o indivíduo já está sob 
ação do agente patogênico, se dá através 
de diagnósticos e tratamentos precoces, 
tratamento médico, exames periódicos, 
hospitalização em função da necessidade, 
isolamento para evitar propagação e 
autoexame. 
 
Prevenção Terciária: Ocorre no período 
de desfecho da doença com foco na 
reabilitação, inclui ações como 
fisioterapia, terapia ocupacional, prótese e 
órteses. 
 
 
 
 
 
Referências 
Pinto, Simone Nunes. Formação Integral em Saúde / Simone Nunes Pinto. – Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2016. 200p. 
 
PUTTINI, R. F.; JUNIOR, A. P.; OLIVEIRA, L. R. de. Modelos explicativos em saúde 
coletiva: abordagem biopsicossocial e auto-organização. Physis Revista de Saúde Coletiva, 
Rio de Janeiro, v.20, n.3, p.753-767, 2010. Disponível em: https://www.scielos 
p.org/article/physis/2010.v 20n3/753-767/pt/. Acesso em: 19 de set 2022. 
 
Marinho, Olivia Ferraz Pereira. Intensivo para Residências: Saúde Pública / Olívia Ferraz 
Pereira Marinho. – 1. Ed. – Salvador, BA: Editora Sanar, 2020. 92 p.: il.. E-book: PDF. 
ISBN 978-65-86246-67-4

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