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modulo-7-recursos-das-decisoes-administrativas-1

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NOTA INTRODUTÓRIANOTA INTRODUTÓRIA
Conceito
Atribuição 
Fundamento constitucional 
Competência
Recursos cabíveis 
Prazo recursal 
Efeitos da interposição do recurso 
Efeito vinculante
RECURSOS DAS DECISÕES ADMINISTRATIVAS
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Competência
Prazo recursal
Conceito
Atribuição
Fundamento
constitucional
Recursos
cabíveis 
Efeitos da
interposição do
recurso 
Conselho de RecursosConselho de RecursosConselho de Recursos
da Previdência Socialda Previdência Socialda Previdência Social
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Não são em todos os casos que o segurado requer
um benefício e este é concedido pelo Instituto
Nacional do Seguro Social – INSS. 
Assim, caso ocorra o indeferimento do benefício
pleiteado, o beneficiário poderá acionar à justiça ou
fazer uso da via administrativa para interpor
recurso (revisão administrativa).
ConsideraçõesConsideraçõesConsiderações
iniciaisiniciaisiniciais
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é o órgão responsável por proceder essa
jurisdição administrativa. Por isso cabe a
ele realizar a análise desses recursos
administrativos interpostos.
CONCEITO
Atribuição
Trata-se de órgão colegiado
integrante da estrutura do
Ministério do Trabalho e da
Previdência, instituído para
exercer o controle jurisdicional das
decisões administrativas proferidas
em sede de benefícios
previdenciários e assistenciais
implementados pelo INSS, de Fator
Acidentário de Prevenção – FAP
atribuído às empresas, e de
processos relacionados à
compensação previdenciária e à
supervisão e fiscalização dos
RPPS.
Embora esse órgão esteja relacionado
precipuamente ao processo administrativo
previdenciário, é possível que o CRPS
análise a temática assistencial, uma vez que
o INSS é responsável pelo recebimento e
análise, por exemplo de um requerimento de
BPC/LOAS, auxílio inclusão e, na hipótese
de sobrevir uma decisão indeferitória, a
possibilidade de discutir essa temática via
recurso ao CRPS. 
Abarca ainda as situações de acidente de trabalho e
doenças ocupacionais que compõe o fator acidentário
de prevenção e processos relativos a compensação
previdenciária nas hipóteses de contagem recíproca do
tempo de contribuição entre regimes. 
 
CRPSCRPSCRPS
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FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL
O Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS) possui fundamento
constitucional em seu art. 10 e 194. Observe a íntegra desses dispositivos:
Art. 10, CF/88. Assegura a
participação dos trabalhadores
e empregadores nos colegiados
dos órgãos públicos em que
seus interesses profissionais ou
previdenciários sejam objeto de
discussão e deliberação;
Art. 194, parágrafo único, VII,
CF/88: caráter democrático e
descentralizado da administração,
mediante gestão quadripartite, com
participação dos trabalhadores, dos
empregadores, dos aposentados e do
Governo nos órgãos colegiados.
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COMPETÊNCIA
Até 2019, o Conselho de Recursos da Previdência Social possuía uma
competência restrita às controvérsias previdenciárias e assistenciais que
envolviam os benefícios e serviços implementados pelo INSS.
Todavia, em face razão alterações promovidas por força das Lei n.
13.846/19 e Lei n. 13.876/19, esse rol de competências sofreu expressiva
alteração.
A seguir analisaremos todas as
competências do Conselho de Recursos da
Previdência Social de forma pormenorizada.
CRPSCRPSCRPS
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COMPETÊNCIA
Julgar recursos das decisões do INSS nos processos de interesse dos beneficiários;
Trata-se da competência típica, é a competência para o CRPS exercer a jurisdição
administrativa em relação as decisões proferidas pelo INSS.
Julgar contestações e recursos relativos à atribuição, pelo Ministério da Economia,
do Fator Acidentário de Prevenção aos estabelecimentos das empresas;
Já vimos que as empresas devem pagar contribuição social de 20% de cota patronal
mais um adicional de FAT entre 1% e 3% em razão do risco da atividade econômica,
que poderá ser majorado até o dobro ou reduzido até metade a depender do fator
acidentário de prevenção. Assim, será cobrado mais das empresas que apresentem
um maior número de infortúnios laborais (acidentes e doenças laborais).
 
Caso haja algum equívoco nessa cobrança, a empresa deverá impugnar essa medida
por meio de contestação ao CRPS e, a depender do resultado, apresentar recurso
administrativo.
Conselho de Recurso daConselho de Recurso daConselho de Recurso da
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COMPETÊNCIA
Julgar recursos das decisões do INSS relacionados à comprovação de atividade
rural de segurado especial de que tratam os arts. 38-A e 38-B, ou demais
informações relacionadas ao CNIS de que trata o art. 29-A desta Lei.
Julgar recursos de processos relacionados à compensação financeira de que trata a
Lei n. 9.796, de 5 de maio de 1999, e à supervisão e à fiscalização dos regimes próprios
de previdência social de que trata a Lei n. 9.717, de 27 de novembro de 1998.
essa nova competência está relacionada aos casos em que o beneficiário tenha se
filiado a dois regimes próprios em momentos distintos de sua vida e que no momento
de requerer sua aposentadoria, busque a comprovação de tempo de contribuição
(CTC) para averbar junto ao regime atual. Desse modo, o regime próprio atuará na
busca de informações junto ao INSS e, posteriormente, solicitará uma compensação
financeira para aposentar seu beneficiário, que se for negado, terá sua análise a
cargo do CRPS.
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RECURSOS CABÍVEIS
Juntas de recurso = recurso ordinário
Câmaras de Julgamento =
recurso especial 
Pleno = 
Pedido de
Uniformização
jurisprudencial
ou reclamação 
Em resumo, há três graus de jurisdição
administrativa na via recursal:
 
(1º grau) Da decisão do INSS cabe recurso
ordinário para a Junta de Recurso;
 
(2º grau) Da decisão da Junta de Recurso
cabe recurso especial para a Câmara de
Julgamento;
 
(3º grau) Da decisão da Câmara de
Julgamento cabe impugnação por meio de
reclamação ou, em caso de expressa
afronta parecer vinculante, enunciado com
aplicação vinculante ou até mesmo expressa
determinação de lei. Ou pedido de
uniformização jurisprudencial em caso de
decisões conflitantes entre Câmaras, ambos
destinados ao Conselho Pleno do CRPS.
Cabe ainda a possibilidade de embargos
de declaração, caso quaisquer dessas
decisões apresente omissão,
obscuridade ou contradição.
 
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prazo recursal
O prazo para interposição de contestações e recursos ou para
oferecimento de contrarrazões será de 30 dias.
previsão normativa: art. 305, §1º, 3.048/99
Mas professor, a
partir de qual
momento esse prazo é
contado?
Esse prazo de 30 dias é contado:
 
no caso das contestações, da publicação no Diário Oficial da União das
informações sobre a forma de consulta ao FAP;
no caso dos recursos, da ciência da decisão; e
no caso das contrarrazões, da interposição do recurso.
O prazo padrão utilizado no âmbito do CRPS é de 30 dias.
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Efeitosda interposição do recurso
Os recursos interpostos tempestivamente contra decisões
proferidas pelas Juntas de Recursos e pelas Câmaras de
Julgamento do CRPS têm efeito SUSPENSIVO e
DEVOLUTIVO.
Previsão normativa: art. 308 3.048/99
Não se considera recurso o
pedido de revisão de
acórdão endereçado às
Juntas de Recursos e
Câmaras de Julgamento 
O pedido de revisão por não
ser considerado recurso não
enseja efeito suspensivo e
devolutivo. 
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Efeito vinculante
É vedado ao INSS escusar-se de dar cumprimento às decisões
definitivas do CRPS, reduzir ou ampliar o seu alcance ou
executá-las de modo que contrarie ou prejudique seu evidente
sentido.
Previsão normativa: art. 308, §2º, 3.048/99
O INSS fica vinculado,
obrigado, a cumprir as
decisões preferidas pelo
CRPS. 
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O impossível é uma
questão de opnião.
Lembre-se disso.
 
Bora pra cima! 
PARABÉNS! 
Você acaba de concluir o módulo 7 dos Mapas
Mentais de Seguridade Social para o INSS
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