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Resenha: CORREA, Helidacy. O procurador da Câmara e a organização política e social da cidade de São Luís- Século XVII. In: PACHÊCO FILHO, Alan; CORRÊA, Helidacy; PEREIRA, Josenildo (org). São Luís 400 anos: (con)tradições de uma cidade histórica. Editora EUMA. 
	O ensaio O procurador da Câmara e a organização política e social da cidade de São Luís- Século XVII, foi escrito por Helidacy Corrêa na qual compõe o livro São Luís 400 anos: (con)tradições de uma cidade histórica. O texto tem por objetivo analisar algumas das atividades da Câmara de São Luís em relação ao poder da conquista ibérica e na defesa e domínio da Capitania do Maranhão. Desse modo, a autora discorre sobre o papel da Câmara em suas atividades reguladoras tanto em âmbito econômico como em relação ao urbanismo. 
	Assim, a primeira parte disserta sobre “O procurador da Câmara na hierarquia concelhia” na qual aponta que o procurador da Câmara na hierarquia vigente do século XVII era o terceiro cargo mais importante. Na Casa, também tinham os juízes e vereadores, selecionados em eleições trienais em que o ouvidor-geral ou corregedor da comarca tinham o papel de supervisionar essas eleições. Desse modo, o texto discorre sobre os procuradores gerais, suas importâncias, suas movimentações no Maranhão e aos arredores. 
	A segunda parte do ensaio aponta sobre “As demandas da cidade de São Luís” que tem por objetivo entender um pouco quais eram os assuntos discutidos na Casa para “os homens bons da capitania”. A terceira parte é denominada o “Resgates de índios”, na qual aponta sobre a participação indígena na Capitania do Maranhão, assim é colocado a importância da lei de 10 de setembro de 1611 que tratava sobre as práticas de escravização dos corpos indígenas. 
	Essa lei apontava que os indígenas (“gentios”) poderiam ter liberdade nessas terras brasileiras, no entanto, tais corpos poderiam ser escravizados através das chamadas “guerra justas”. Assim, leis que abriam espaços para a escravização dos indígenas era de bom grado para os donos de terra, visto que no século XVII, a escravização indígena era um dos meios mais concretos para o enriquecimento da elite tanto no Maranhão como no Grão-Pará, sendo uma solução até o enriquecimento dos conquistadores em declínio. 
	Desse modo, o ensaio aponta os problemas na Câmera em relação a renda visto que havia bastante desvios de verbas e a Casa enfrentava problemas estruturais, principalmente no telhado. Por fim, é apontado que a presença do procurador era de suma importância para a organização política e social da Capitania do Maranhão.

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