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acidentes vasculares cerebrais isquêmicos

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Por que os Acidentes Vasculares Cerebrais Isquêmicos podem se manifestar de diversas formas?
Os acidentes vasculares cerebrais isquêmicos são classificados, de acordo com o mecanismo etiológico que está atrelado, podendo ser aterotrombóticos, cardioembólicos, lacunares, hemodinâmicos e venosos, a importância desse conhecimento que possibilite diferenciá-los é imprescindível para a sua prevenção secundária de maneira mais eficiente.
A manifestação de diferentes formas dos Acidentes Vasculares Cerebrais Isquêmicos está relacionada com áreas motoras afetadas pelo processo de desoxigenação e falta de nutrientes, uma vez que essas áreas possuem divisões de funções motoras responsáveis pelo controle de diferentes partes do corpo, sendo assim uma lesão em uma área específica do córtex cerebral irá afetar todas as funções de controle motor que ela exerce no indivíduo. 
Quais as correlações anatomo-funcionais?
Essa relação ocorre devido aos circuitos neurais no encéfalo e na medula espinal controlarem todos movimentos voluntários e involuntários. Dessa maneira, todos os sinais excitatórios e/ou inibitórios que controlam o movimento são direcionados para os mesmos neurônios motores, que saem do tronco encefálico e da medula espinal para inervar nossos músculos esqueléticos, em que os nervos cranianos são uma transição para inervar os músculos esqueléticos da face e da cabeça e os nervos espinais serão uma via para inervar os músculos esqueléticos dos membros e do tronco, fornecendo informação do SNC para as fibras musculares esqueléticas de maneira exclusiva. Por conta dessa função comum, esses neurônios recebem o nome de via final comum.
REFERÊNICIAS
DE OLIVEIRA, Roberto de Magalhães Carneiro; DE ANDRADE, Luiz Augusto Franco. Acidente vascular cerebral. Rev Bras Hipertens, p. 8-3, 2001.
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. 14ª. edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2016. 760 e 762 p.

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