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Revolução Chinesa

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Júlia Victória G. Bezerra Silva RA: 21310189 Ágata Damasceno: 21287937
Luana Bragantini RA: 21233423 Matheus Monteiro: 21255673
Revolução Chinesa
A Revolução Chinesa ocorreu com uma série de processos anteriores desde a época da monarquia. A dinastia Qing Manchú (1644 – 1912) foi marcada por imperadores que controlavam o país a partir da estrutura econômica baseada na produção agrária, dividindo a sociedade entre os proprietários de terras e os camponeses. 
Durante este período, surge o pioneiro República, Sun Yat – Sen, defendendo que a única maneira de impulsionar a nação em termos de desenvolvimento tecnológico seria uma mudança no governo. O líder revolucionário tinha como base os três princípios do povo: nacionalismo, democracia e o meio de subsistência do povo. A partir destas ideias, em 1908 Sun Yat - Sen funda o Kuomintang (Partido Nacionalista Chinês) tendo como objetivo a oposição à monarquia e ao domínio estrangeiro na China. Em 1912, a dinastia Qing Manchú acaba, tendo Pu Yi como seu último líder. Com a queda, é oficialmente fundada a República da China.
O governo provisório (1912 - 1927), foi um período instável, marcado por: golpes e tentativas de restauração monárquicas, o poder dos senhores da guerra e pelo grande domínio estrangeiro no país. Em 1917 o movimento socialista ganha força na China, o fortalecimento desse movimento está ligado à revolução na Rússia nesse mesmo ano. Influenciado por esses ideais é fundado o Partido Comunista Chinês (PCC), que, inicialmente, era pacífico com o Kuomintang que os controlava. Essas conexões foram possíveis graças a mediação da União Soviética, estabelecendo também parceria econômica com o Kuomintang. O apoio da URSS ocorreu, principalmente porque não havia ainda condições para uma revolução socialista na China.
Com a morte de Sun Yat - Sen, em 1925, Chiang Kai - Shek assumiu o comando do partido e começa uma perseguição aos comunistas. Essa ação, levou milhares de adeptos do PCC a migrar paras as zonas rurais. Esse movimento ficou conhecido como “A Longa Marcha” e ajudou a propagar os ideais socialistas e a consolidar a figura de Mao Tsé-Tung. Entre 1934 e 1935, eles caminharam cerca de 10 mil quilômetros de Jiangxi para Yanan. Essa “caçada” aos comunistas recebeu uma trégua por conta da invasão japonesa. O Japão era influenciado por regimes totalitários e exercia seu imperialismo na China desde o século XIX. A situação se tornou mais tensa com a invasão da Manchúria, em 1931. Essa rivalidade deu início a um conflito quando japoneses declararam guerra à China, em 1937. 
Com o fim da invasão, as disputas se reiniciaram. Chiang Kai-shek e Mao Tsé-tung, tentaram negociar um governo conjunto, mas não houve sucesso. Assim, retomou-se a guerra civil. Esse embate durou três anos. Os comunistas conquistaram o interior e começaram a dominar as grandes cidades. Em 1949, os nacionalistas chineses fugiram e ocuparam Formosa (hoje Taiwan). Em outubro desse ano, Mao Tsé-tung declarou a República Popular da China. Entre as medidas estavam a reforma agrária e expropriação de empresas. Mao implementou o Grande Salto para a Frente, um plano que tinha como objetivo a industrialização e a modernização da sociedade. Contudo, o resultado foi um caos econômico que causou a fome de milhões de pessoas. O governo do PCC começou a ser criticado e para evitar a chegada de ideias ocidentais, as quais pudessem atrapalhar, implementou a Reforma Cultural. Nela, centena de jovens formavam grupos paramilitares, conhecidos como Guarda Vermelha, que perseguiam rivais dos comunistas e oprimiam ideias reacionárias.
Após o falecimento de Mao, em 1976, Deng Xiaoping assumiu a presidência do partido e deu inicio a uma série de reformas, incluindo a abertura econômica do país, o que gerou diversas críticas. Com esse sistema econômico e o uso da abundante mão de obra, a China iniciou o processo para se tornar uma das maiores economias do planeta.
CONCLUSÃO: A China foi, por muitos anos, governada por linhagens (dezenove dinastias, mais especificamente). Quando a última delas caiu, foi instituído uma República, liderada pelos membros do partido nacionalista Kuomintang, esse presidido por Sun Yat – Sen, conhecido como o Pai da Nação. A partir desse momento, a China viveu momentos conturbados, com diversos conflitos. O principal deles, com o Partido Comunista Chinês. Fundado em 1921, logo após a Primeira Guerra e fortemente influenciado pelos ideais da União Soviética, que havia passado por uma revolução em 1917. Nesse contexto surge a figura de Mao Tsé-Tung, líder comunista que guiou os seguidores em guerras civis, perseguições (depois do Kuomintang mudar de comandante) e em uma Grande Marcha, a qual solidificou os ideais socialistas pela zona rural, esses se espalharam, mais tarde, para as grandes cidades.
 O PCC é, desde 1949, o único partido da China. Quando reacionários tentaram criticar, foram duramente reprimidos (como na Revolução Cultural de 1966). Durante os anos, e com a morte de Mao, a concepção do partido com relação à situação econômica mudou. Deng Xiaoping deu início a uma série de mudanças e reformas que promoveram a abertura da economia e a entrada de empresas privadas. Isso gerou desconfiança dos mais conservadores e causou a resposta do líder chinês “Não interessa se o gato é branco ou preto, o que importa é que ele mate o rato”. Ou seja, não importa o modelo econômico, o importante é chegar no objetivo. 
Graças a esse pensamento, a China é a segunda maior economia mundial, atrás dos EUA, e há quem diga que já é a primeira. Ao mudar do modelo de completa intervenção estatal para um projeto misto (as empresas privadas têm que prestar contas ao governo), os chineses impulsionaram suas finanças. Hoje, praticamente todos os produtos vem de lá. As principais companhias como Ali Express, Huawei, Xiaomi e Lenovo dominam o setor tecnológico. Apesar disso, as consequências de não se interessar pelos meios que levam aos objetivos também são grandes. A população ainda é controlada pelo PCC, não há liberdade de imprensa e nem de expressão, as redes sociais são vigiadas, há uma grande desigualdade e todas as escolas da China são pagas. Com a grande quantidade de mão de obra, existe muito trabalho escravo. E, também, há prejuízos ambientais: por ser o maior exportador e produtor mundial de carvão e por apresentar uma corrida frenética pelo crescimento econômico, a China é um dos países mais poluídos do mundo.
Os chineses ainda têm muitos conflitos com a região de Taiwan, para onde foram os nacionalistas, e com Hong Kong, antiga província inglesa.

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