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2 SLIDES ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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DIREITO ADMINISTRATIVO
Professor: Vandré Amorim
I - Organização da Administração Pública
Centralização, descentralização, concentração e desconcentração.
Administração direta e indireta.
Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
Entidades paraestatais (terceiro setor): serviços sociais autônomos, organizações sociais, organizações da sociedade civil de interesse público, organizações da sociedade civil e entidades de apoio.
Permissionárias	e
Delegatárias	de	Serviços	Públicos:	Concessionárias, Autorizatárias
Grau de importância
Prof. Vandré Amorim
Prof. Vandré Amorim
Prof. Vandré Amorim
Prof. Vandré Amorim
		CONCEITO	CARACTERÍSTICAS
	Centralização	É o próprio Estado, por meio de seus órgãos, titular e executor da atividade pública	Adm. Direta
Entes políticos e seus órgãos
	DesCENTralização	a)	Por Outorga: transferência da titularidade e da execução a outras pessoas (por serviços, funcional, técnica)	criação da Adm. Indireta
Exigência de lei
Vinculação (tutela)
Personalidade jurídica própria
		b)	Por Delegação: transferência apenas da execução a outras pessoas (colaboração ou negocial)	Delegatárias (PJ ou PF)
Contrato ou ato administrativo
Personalidade jurídica própria
		c)	Política: divisão de competências legislativas entre os entes políticos	Constituição Federal
Não há um ente descentralizador
	DesCOncentração	Distribuição entre vários órgãos da mesma entidade, visando simplificar e acelerar a execução do serviço
Pode se dar por relação de subordinação (autotutela)
ou de coordenação (mesmo nível)	Divisão interna (subdivisão)
Distribuição de atribuições dentro de
uma mesma pessoa jurídica
	Concentração	É a junção de órgãos anteriormente divididos.
É o efeito contrário da desconcentração administrativa	Processo que envolve apenas uma pessoa
Órgãos Públicos
Conceito
o É	a	unidade	de	atuação	integrante	da	estrutura	da	administração	direta	e	da estrutura da administração indireta (art. 1º da Lei 9784/99).
Órgãos Públicos
Características:
Criação e extinção decorrente de Lei (art. 48, XI, da CF).
ATENÇÃO: art. 84, VI, “a”, da CF: “Compete privativamente ao Presidente da República: (...) VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.”
o Teoria	do	Órgão	(ou	da	Imputação):	A	relação	entre	o	agente	e	o	órgão	é	de
Imputação.
Órgãos Públicos
Características:
Não possuem personalidade jurídica: Não são pessoas jurídicas, mas meros centros integrantes das pessoas. São “entes despersonalizados”.
ATENÇÃO:	Em	regra,	não	possuem	capacidade	processual,	salvo	em	algumas	situações
excepcionais.
SÚMULA 525 DO STJ - A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.
Órgãos Públicos
Classificação:
o	Quanto à posição estatal
o	Quanto à estrutura
o	Quanto à atuação
o	Quanto às funções
		Órgãos Públicos	
	Conceito	É a unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta e da estrutura da administração indireta (art. 1º da Lei 9784/99).	
	Criação e extinção	Lei - art. 48, XI, da CF (engloba a CF e as CE)
Obs.: não se admite ato administrativo (art. 84, VI, a, CF)	
	Características	Não possuem personalidade jurídica
Em regra, não possuem capacidade processual, salvo em algumas situações excepcionais
(Súm. 525/STJ)	
	Classificação	Quanto à posição estatal	Independente
Autônomos
Superiores
Subalternos
		Quanto à estrutura	Simples (unitário)
Composto
		Quanto à atuação	Singular
Colegiado
		Quanto às funções	Ativos, Consultivos e de Controle
DIREITO ADMINISTRATIVO
Professor: Vandré Amorim
Prof. Vandré Amorim
Entidades da Administração Indireta
Autarquias.
Empresas Públicas.
Sociedades de Economia Mista.
Fundações públicas.
ATENÇÃO:	Existem	características	comuns	e	distintas	entre	as	entidades	da Administração Indireta
NOÇÕES GERAIS:
Existem características que são comuns entre todos os entes da Administração indireta.
Mas existem características que são distintas entre os entes da Administração Indireta e isso se deve ao fato de que há entidades que integram a Administração Indireta e são pessoas jurídicas de direito privado.
As autarquias serão sempre pessoas de Direito Público. As fundações Públicas podem ser classificadas de Direito privado ou de Direito Público.
Já as Empresas publicas e as Sociedades de Economia Mista são pessoas jurídicas de Direito Privado. O fato de regras de direito público serem aplicadas a essas empresas não altera a sua personalidade jurídica.
Nascem em decorrência de uma DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA, também denominada de funcional, por serviço ou técnica.
A criação se dá por meio de lei.
	PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA					
		Autarquia	Fundação Pública		Empresa Pública	S.E.M
	Personalidade
Jurídica	Direito Público	Dir. Público	Dir. Privado	Direito Privado	Direito Privado
	Atividades	Típicas de Estado	Sociais	Sociais	Econômicas
(Serviço Público*)	Econômicas
(Serviço Público*)
	Prestação da
atividade	Descentralização por outorga (funcional, por serviços ou técnica)				
NOÇÕES GERAIS - AUTARQUIAS:
Desempenham atividades típicas de Estado, ou seja, atividades essenciais.
É um tipo de atividade que deveria ser desempenhada pela Administração Direta, mas que preferiu passar para uma autarquia. 
As autarquias não desempenham atividades atípicas e nem atividades econômicas.
NOÇÕES GERAIS – FUNDAÇÕES:
Independente de serem de direito público ou de direito privado elas desempenham atividades sociais, voltadas para o bem estar social.
Nem sempre as atividades desempenhadas pelas Fundações são atividades típicas de Estado. 
NOÇÕES GERAIS – EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA:
Essas empresas desempenham para o Estado uma fonte de arrecadação.
Visam o lucro. O Estado poderá reverter parte desse lucro na Saúde, na Educação...
Nascem com a função típica de desempenho da atividade econômica. 
Seguem os regramento de direito privado, sendo responsabilizadas, em caso de danos, com base na responsabilidade das empresas privadas.
EXCEPCIONALMENTE podem prestar serviço público – prestadoras de serviço público.
empresa pública
sociedade de economia mista
fundação
cabendo à LC, neste último caso, definir as áreas de sua atuação
Criação das entidades da Administração Indireta
o CF/88 - Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
Somente
por lei
específica
criada AUTARQUIA
poderá ser
autorizada a instituição de
empresa pública
sociedade de economia mista
fundação
cabendo à LC, neste último caso, definir as áreas de sua atuação
Criação das entidades da Administração Indireta
o CF/88 - Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
Somente
por lei
específica
criada AUTARQUIA
poderá ser
autorizada a instituição de
IDEIAS INICIAIS:
“somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação”
Ao estabelecer que somente LEI pode autorizar ou criar, a CF passa a exigir que não se utilize outro método de autorização ou de criação – RESERVA LEGAL
Há a necessidade de um projeto de lei que deve ser iniciado pelo Chefe do Poder Executivo para a criação de órgãos da Administração Direta e para a criação das entidades da Administração Indireta.
É uma lei ordinária. Há sim a possibilidade da edição de uma MedidaProvisória. O STF já se manifestou, inclusive, mais de uma vez. A primeira foi quando da criação do Instituto Chico Mendes de Biossegurança (ICMBio), que foi criado justamente porque a administração precisava de urgência e relevância de uma instituição que trabalhasse na área de biossegurança, então, por medida provisória, nasceu o ICMBio. Posteriormente, a sua criação por medida provisória foi convertida em lei.
IDEIAS INICIAIS:
Lei especifica é aquela que possui assunto determinado, neste caso, a criação de uma autarquia ou a autorização para a instituição (criação) de uma empresa pública, SEM ou fundação necessita de uma lei especifica para a sua criação ou autorização.
Quando a CF dispõe que “poderá ser criada autarquia”, isso significa dizer que a própria lei já cria, ao passo que quando ela dispõe “autorizada a criação/instituição”, ela está informando que a lei autoriza, mas a criação dependerá do registro dos seus atos constitutivos. 
A LC apenas definirá as áreas de atuação das fundações públicas.
A doutrina interpreta que as Fundações de DIREITO PÚBLICO (espécie de autarquia) serão criadas por lei e as Fundações de DIREITO PRIVADO serão autorizadas por lei.
Criação das SUBSIDIÁRIAS da Administração Indireta
o CF/88 - Art. 37, XX – depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada.
o ATENÇÃO!
o	Embora seja necessária a autorização legislativa, a lei não precisa ser específica
ANOTAÇÕES SOBRE AS SUBSIDIÁRIAS: CRIAÇÃO
São pessoas jurídicas que ficam atreladas a uma entidade que integra a Administração Indireta.
A criação de subsidiárias depende de autorização legislativa, ou seja, depende de lei autorizando a sua criação.
A lei que autoriza a criação de subsidiárias não precisa ser especifica, podendo ser genérica. 
A lei específica que autoriza a criação de uma Empresa Pública ou SEM poderá também autorizar a criação de subsidiárias. 
Extinção de Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista (ADI 6241 – STF / 05/02/21)
Regra: Autorização legislativa genérica (não precisa ser específica)
Não corresponde à delegação discricionária e arbitrária ao chefe do Poder Executivo.
Deve ser pautada em objetivos e princípios que têm de ser observados nas diversas
fases do processo de desestatização
Exceção: nos casos das estatais cuja lei instituidora tenha previsto, expressamente, a necessidade de lei específica para sua extinção ou privatização, é necessário que o administrador público observe a norma legal.
Obs.: A exigência de autorização legislativa não se aplica à venda do controle das subsidiárias e controladas de empresas públicas e sociedades de economia mista. Não há necessidade de licitação, desde que siga procedimento que observe os princípios da administração pública (ADI 5264)
ANOTAÇÕES SOBRE AS SUBSIDIÁRIAS: EXTINÇÃO
Em relação à extinção das empresas públicas e sociedades de economia mista, há necessidade de lei autorizando; tal lei não precisa ser específica, podendo ser genérica. 
Se a lei específica que autorizou a criação determinar que depende de lei específica para sua extinção, deverá se respeitar o paralelismo. Caso não haja especificação, a lei poderá ser genérica. 
Quanto à sua extinção, o STF, em julgado anterior, determinou que “a exigência de autorização legislativa não se aplica à venda do controle das subsidiárias e controladas de empresas públicas e sociedades de economia mista”, ou seja, para extinguir ou vender uma subsidiária, não haverá necessidade de lei nem de licitação, desde que “siga procedimento que observe os princípios da Administração Pública”.
CESPE - 2019 - TCE-RO - Procurador do Ministério Público de Contas - A Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAERD), sociedade de economia mista estadual, valendo-se de permissão genérica constante do ato normativo que autorizou sua criação, instituiu uma empresa subsidiária integral com o objetivo de desenvolver pesquisas para melhorar o abastecimento de água no estado. Nessa situação hipotética, segundo o entendimento do STF, caso deseje alienar o controle acionário da subsidiária integral, o estado de Rondônia
deverá obter autorização legislativa e proceder à licitação.
deverá obter autorização legislativa, sendo dispensável a licitação, desde que observados os princípios da administração pública inscritos no art. 37 da Constituição Federal de 1988.
não precisará obter autorização legislativa, mas será necessária a licitação na modalidade concorrência.
não precisará obter autorização legislativa, podendo realizar a alienação sem licitação, desde que se observem os princípios da administração pública inscritos no art. 37 da Constituição Federal de 1988, respeitada, sempre, a exigência de necessária competitividade.
não precisará obter autorização legislativa, podendo a alienação ser realizada sem licitação e sem qualquer condicionante.
Letra D
a alienação do controle acionário de empresas públicas e sociedades de economia mista exige autorização legislativa e licitação; e
a exigência de autorização legislativa, todavia, não se aplica à alienação do controle de suas subsidiárias e controladas. Nesse caso, a operação pode ser realizada sem a necessidade de licitação, desde que siga procedimentos que observem os princípios da administração pública inscritos no art. 37 da Constituição, respeitada, sempre, a exigência de necessária competitividade
	PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA					
		Autarquia	Fundação Pública		Empresa Pública	S.E.M
	Personalidade
Jurídica	Direito Público	Dir. Público	Dir. Privado	Direito Privado	Direito Privado
	Atividades	Típicas de Estado	Sociais	Sociais	Econômicas
(Serviço Público*)	Econômicas
(Serviço Público*)
	Prestação da
atividade	Descentralização por outorga (funcional, por serviços ou técnica)				
	Criação	Lei específica
(diretamente)	Lei específica
(diretamente)	Lei apenas autoriza
(a criação se dá depois)	Lei específica apenas
autoriza
(a criação se dá depois)	Lei específica apenas
autoriza
(a criação se dá depois)
	Extinção	Lei específica
(diretamente)	Lei específica
(diretamente)	Lei específica
autoriza	Lei autoriza
(“genérica” ou específica)*	Lei autoriza
(“genérica” ou específica)*
	PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA					
		Autarquia	Fundação Pública		Empresa Pública	S.E.M
	Personalidade
Jurídica	Direito Público	Dir. Público	Dir. Privado	Direito Privado	Direito Privado
	Atividades	Típicas de Estado	Sociais	Sociais	Econômicas
(Serviço Público*)	Econômicas
(Serviço Público*)
	Prestação da
atividade	Descentralização por outorga (funcional, por serviços ou técnica)				
	Criação	Lei específica
(diretamente)	Lei específica
(diretamente)	Lei apenas autoriza
(a criação se dá depois)	Lei específica apenas
autoriza
(a criação se dá depois)	Lei específica apenas
autoriza
(a criação se dá depois)
	Extinção	Lei específica
(diretamente)	Lei específica
(diretamente)	Lei específica
autoriza	Lei autoriza
(“genérica” ou específica)*	Lei autoriza
(“genérica” ou específica)*
	PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS “COMUNS” DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA					
		Autarquia	Fundação Pública		Empresa Pública	S.E.M
	Personalidade Jurídica	Direito Público	Dir. Público	Dir. Privado	Direito Privado	Direito Privado
	Autonomia Patrimonial	Sim	Sim	Sim	Sim	Sim
	Titularidade	Sim	Sim	Sim	Sim	Sim
	Vinculação	Sim	Sim	Sim	Sim	Sim
	Dever de Licitar	Sim	Sim	Sim	Sim*	Sim*
	Proibição de acumular
cargo/emprego/função	Sim	Sim	Sim	Sim	Sim
	Teto Remuneratório	Sim	Sim	Sim	Sim*	Sim*
	Concurso Público	Sim	Sim	Sim	Sim	Sim
	PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS “DISTINTAS” DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA					
		Autarquia	Fund. Pública		Empresa Pública	S.E.M
			D. Público	D. Privado		
	Regime de pessoal	Estatutário*	Estatutário*	CLT	CLT	CLT
	Regime de Previdência	RPPS	RPPS	RGPS	RGPS	RGPS
	Estabilidade (3 anos)	Sim	Sim	Não	Não	Não
	Natureza dos Bens	Públicos	Públicos	Privados	Privados	Privados
	Impenhorabilidade dos bensSim	Sim	Não	Não	Não
	Precatório	Sim	Sim	Não	Não	Não
	Imunidade Tributária	Sim	Sim	Sim*	Não*	Não*
	Usucapião	Não	Não	Sim	Sim	Sim
	Ações Judiciais	JF*	JF*	JE	JF*	JE
	Privilégios Processuais	Sim	Sim	Não	Não	Não
	Responsabilidade Civil	Objetiva	Objetiva	Subjetiva	Subjetiva	Subjetiva
	Poder de Polícia	Sim	Sim	Não*	Não*	Não
DIREITO ADMINISTRATIVO
Professor: Vandré Amorim
Prof. Vandré Amorim
Autarquias
Conceito: 
Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.
Pessoa Jurídica de Direito Público, integrante da Administração Indireta.
Presta serviço público típico.
É uma forma de descentralização por outorga, já que há a exigência de lei para essa descentralização.
Capacidade exclusivamente administrativa, com mínima influência política.
Autarquias
Capacidade exclusivamente administrativa, com mínima influência política.
As autarquias, embora prestem serviços públicos típicos/essenciais, não possuem independência e nem poderes de criar e inovar no mundo jurídico.
A autarquia representa uma descentralização administrativa.
Autarquias
Características:
o Pessoal regido por estatuto próprio (regime estatutário*).
O regime estatutário é aquele que incide com mais frequência para as pessoas de direito público. No entanto, é possível se falar também da incidência do regime celetista para PJs de direito público, mas isso é uma exceção.
Existem autarquias que adotam o regime celetista, é o caso das associações públicas. Outro exemplo de autarquias em regime celetista são os órgãos de classe.
o Obediência à regra geral de licitação prévia para contratação de serviços, obras e compras.
Autarquias
Características:
Proibição de acumulação de cargos, empregos e funções públicas.
CF, Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;
Essa regra vale para todas as entidades da Administração Pública. 
o Limitação ao Teto Remuneratório (art. 37, XI, CF/88).
O teto remuneratório deve ser analisado por entidades federativas.
As autarquias municipais obedecem o teto do prefeito; as estaduais a do governador e nas esferas federais o limite é o STF.
Autarquias
Características:
Seus bens e rendas são patrimônios públicos, com destinação especial.
O CC determina que apenas serão bens públicos os bens das pessoas jurídicas de direito público, excluindo as SEM e as Empresas Públicas. 
Impenhorabilidade de seus bens e rendas (art. 100 da CF – Regime de Precatórios). Os bens não podem ser bloqueados para o pagamento das dividas da autarquia que é feito pelo chamado regime de precatórios. 
Impossibilidade de usucapião de seus bens. Se o bem for de uma Empresa Pública ou de SEM será cabível a usucapião. 
o Prescrição quinquenal de suas dívidas passivas.
Incidência do Decreto n. 20.910/1932, que estabelece uma prescrição quinquenal (5 anos) para as dívidas das autarquias. É diferente das prescrições ligadas às PJs de direito privado.
Autarquias
Características:
Imunidade tributária recíproca - art. 150, § 2o, CF - Imunidade tributária em relação à instituição de impostos sobre seu patrimônio, sua renda e seus serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa jurídica de direito privado, devedora do tributo” (STF – Informativo 861).
É uma imunidade tributaria referente aos impostos.
Não é uma imunidade absoluta. 
Autarquias
Características:
Imunidade reciproca: Por que foi criada em relação à União, Estados, DF e Municípios, que entre si, não vão instituir impostos sobre bens, rendas e serviços.
Essa imunidade é estendida às autarquias.
Não se trata de uma imunidade absoluta: Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa jurídica de direito privado, devedora do tributo (STF – Informativo 861).
Autarquias
Características:
o Juízo privativo da entidade a que pertencem (quando vinculadas à União, o foro judicial para as ações comuns será a Justiça Federal - Art. 109, I, CF)
o Privilégios processuais: Prazos processuais diferenciados, intimação pessoal etc.
	JUSTIÇA COMUM ESTADUAL 	JUSTIÇA COMUM FEDERAL
	Autarquia estadual, DF e municipal.
Empresa pública estadual, DF e municipal.
Sociedade de Economia Mista	Autarquias federais.
Empresas Públicas Federais.
Autarquias
Espécies:
o	Comuns (Típicas)
o	Especiais (regime especial)
o	Agências Executivas
o	Associações Públicas
Autarquias
Espécies:
Regime Especial: agências reguladoras e Conselhos Profissionais.
Agências Reguladoras: nascem como pessoas jurídicas de direito público classificadas como Autarquias em regime especial. Possui um papel de fiscalização, de regulação.
a) Poder normativo técnico;
b) Autonomia decisória;
c) Independência administrativa;
d) Autonomia econômico-financeira
PODER NORMATIVO:
Cabe às agências reguladoras estabelecerem regras técnicas da sua área de competência. 
A inovação no mundo jurídico é dada à Administração Direta, mas existem termos técnicos que serão definidos pela Agência.
O poder normativo é técnico, sendo mais amplo que um poder normativo ou regulamentar que outra autarquia teria.
As agências reguladoras também existem nas esferas municipal, distrital e estadual. Ex.: ADASA - DF
2. AUTONOMIA DECISÓRIA
As agências reguladoras detém o reconhecimento técnico sendo ela quem decide. Ex.: ANVISA na decisão sobre a liberação das vacinas.
Em regra, não cabem recursos quanto às decisões finais das Agências Reguladoras, exceto em situações expressas em lei – Recurso Impróprio. 
Como regra, o recurso será direcionado à autoridade superior da própria agência – recurso próprio. 
3. INDEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA
Os diretores das Agências reguladoras seguem um mandato fixo – Lei 13. 848.
Não ocorre a exoneração discricionária.
O prazo do mandato atualmente é de 5 anos.
Os nomes indicados passarão por uma sabatina no Senado Federal. Trata-se de um ato complexo, pois há a necessidade de uma conjugação de vontades entre o Presidente da República e o Senado Federal.
O dirigente no fim doo mandato passará por uma quarentena pelo prazo de 180 dias. Perceberá remuneração durante esse período. 
O dirigente da Agência Reguladora pode sofrer processo administrativo, pode renunciar ou pode ocorrer a extinção da agência. 
4. AUTONOMIA ECONÔMICO-FINANCEIRA
Trata-se de uma característica das autarquias.
Autarquias
Espécies:
Regime Especial:
Conselhos Profissionais
sem vinculação a qualquer órgão da A.P.
não seguem o regime de precatório.
Regime da CLT
Poder de polícia.
Na década de 90 foi estabelecido que os Conselhos Profissionais seriam pessoas jurídicas de direito privado, sendo celetistas.
No entanto, esse conselhos ganharam o chamado poder de polícia que foi questionado pela ADI 1717 de 2003 no STF que decidiu que os Conselhos Profissionais devem ser encarados como pessoas jurídicas de direito público – autarquia sui generis. 
Os Conselhos não possuem qualquer vínculo com a Administração Direta.
Os Conselhos não seguem o regime de precatórios, são celetistas e possuem o poder de polícia. 
Devem realizar concurso público, devem prestar contas ao Tribunal de Contas.
Autarquias
Conselhos Profissionais:
A OAB não é uma autarquia.
Não precisa prestar concurso público.
Não precisa prestar contas ao Tribunal de Contas. 
Autarquias
Conselhos Profissionais: OAB
Autarquias
Espécies:
o Agências Executivas
Em 1998 foi incluído o princípio da eficiência na CF e com ela surge na legislação a fugura das Agências Executivas.
São pessoas jurídicas existentes que recebem uma qualificação. Essa qualificação é conferida a uma autarquia ou Fundação Pública. 
Não se trata dacriação de uma nova entidade, mas apenas a qualificação de uma entidade. Ex.: INMETRO
Autarquias
Espécies:
o Agências Executivas
Requisitos:
- ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;
- ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor.
O contrato de gestão tem em média a duração de 1 ano, podendo ser prorrogado. Após esse período a entidade volta a ser uma autarquia comum.
Formalidade:
A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República (discricionariedade), por meio de um DECRETO.
Autarquias
Espécies:
o Associações Públicas (Consórcios Públicos)
Os consórcios de forma geral não são integrantes da Administração Indireta.
Consórcio público é uma gestão associada entre União, Estados, DF e municípios.
Uma gestão associada é quando os entes se juntam para prestarem uma atividade conjunta.
Os entes realizam um contrato de rateio.
Autarquias
Espécies:
o Associações Públicas (Consórcios Públicos)
Há a criação de um protocolo de intenção para a criação de uma pessoa jurídica de direito público ou uma pessoa jurídica de direito privado.
Quando o consórcio for de Direito Público será uma autarquia que terá o nome de ASSOCIAÇÃO PÚBLICA.
Caso o consórcio seja de Direito Privado assumirá a denominação de Associação Privada. 
Consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a Administração Indireta de todos os entes federados consorciados. Sendo uma autarquia multifederada ou interfederativa
		Autarquias	
	Comuns (Típicas)	Seguem as regras comuns às autarquias (Ibama, INSS, Incra, Detran, Iphan, INPI)	
	Regime Especial	Agências
Reguladoras	a) Poder normativo técnico; b) Autonomia decisória; c) Independência
administrativa; d) Autonomia econômico-financeira
		Conselhos
Profissionais	Autarquias especiais; não seguem o regime de precatório; poder de polícia;
sem vinculação a qualquer órgão da A.P.
	Agências Executivas	Não é uma nova pessoa jurídica
É uma qualificação conferida a autarquias e fundações públicas preexistentes
Requisitos: plano de metas em andamento e assinatura de contrato de gestão
Formalidade: Decreto do Chefe do Executivo (discricionariedade)	
	Associações Públicas	Criadas a partir de um Consórcio Público de Direito Público: natureza de autarquia
multifederativa
Obs.: quando criadas com personalidade de direito privado, não são autarquias	
Prof. Vandré Amorim
FUNDAÇÕES “PÚBLICAS”
Conceito
o
É um patrimônio personalizado destacado para uma finalidade específica, por meio de um fundador/instituidor (Estado).
Entidade integrante da Administração Indireta.
Não desempenha atividades econômicas.
São entidades sem fim lucrativo.
Prestam serviços sociais, de interesse da sociedade. 
Pode ser de direito público ou de direito privado. 
FUNDAÇÕES “PÚBLICAS”
Personalidade Jurídica (Problemática)
Art. 5º, IV, Decreto-Lei 200/67:
“Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes”.
Constituição Federal:
Na CF/88, a expressão “Fundação pública” é usada em apenas dois artigos (art. 39 e, no ADCT, art. 19). Nesses dois casos, a CF está tratando das Fundações Públicas de Direito Público (equiparadas às autarquias).
Em outras oportunidades (arts. 22, XXVII, 37, XI, 38, 40, 157, I, 158, I, 163), a CF se refere a “entidades fundacionais” ou apenas “fundações”, tanto em relação às Fundações "Públicas" de Direito Privado como em relação às Fundações Públicas de Direito Público.
Fundações (Gênero)
Fundações
“Públicas”
FUNDAÇÕES “PÚBLICAS”
Personalidade Jurídica (Problemática)
Integram a Adm. Pública Indireta
Direito Privado
Criação autorizada em lei
 	 Necessidade de
registro
Direito Público
Equiparada à 	 	 Autarquia
Criadas diretamente pela lei
Código Civil
Fundações
Privadas
Não integram a
Adm. Púb.
São denominadas de autarquias fundacionais 
Prof. Vandré Amorim
Empresas Estatais
É o estado desempenhando a atividade de empresa, com a missão de buscar o lucro. 
Empresas estatais se refere as Pessoas jurídicas de Direito Privado: Empresas públicas e as Sociedades de Economia Mista
Pessoas jurídicas de Direito Privado
Criação autorizada por lei (art. 37, XIX)
Integrantes da Administração Indireta
Empresas Estatais
Exploração da atividade econômica: é a atividade principal das empresas estatais.
Prestação de serviço público é exceção; Ex.: Correios 
Regime Jurídico de Direito Privado: é o predominante, mas não é exclusivo.
Aplicação subsidiária do Direito Público: predominantemente e em regra, na maioria de suas atividades prevalecerá o Regime Jurídico de Direito Privado. No entanto, regras de Direito Público serão aplicadas obrigatoriamente, mas em caráter secundário e subsidiário.
Regime híbrido: Nesse caso, regime híbrido é quando há a mescla entre algumas características de um regime e alguns aspectos de outro regime. 
Empresas Estatais
CF/88 - Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
A própria CF autoriza que existam situações excepcionais.
O estado desempenha sua atividade econômica por meio de suas empresas estatais. 
O estado poderá desempenhar atividade econômica quando for necessária aos imperativos da segurança nacional ou quando houver relevante interesse coletivo.
Empresas Estatais
CF/88 - Art. 173. § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
As empresas públicas e as SEM podem explorar atividade econômica de produção e de comercialização de bens, além de prestarem serviço. Nesse caso não se está explorando a atividade econômica de prestação de serviço.
Empresas Estatais
CF/88 - Art. 173. § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
O dispositivo refere-se a Lei 13.303/16 conhecida como o Estatuto das Estatais. 
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;
(...)
IV - a constituição	e o	funcionamento	dos	conselhos	de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;
Empresas Estatais
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;
A função social de uma empresa estatal é buscar receita e lucro que serão alocados para a sociedade.
A fiscalização das atividades se dará pelo Estado e pela sociedade. 
IV - a constituição	e o	funcionamento	dos	conselhos	de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;
CORREIOS:
No que tange ao Correios, esses prestam um serviço público essencial, o chamado serviço postal, que é de competência privativa da União. 
Nesse caso, o STF tomou a decisão de colocar os Correios no patamar diferenciado. 
Lembrando que, a regra é que a empresa pública e a sociedade de economia mista explorem atividade econômica e, por isso, há incidência predominante do Regime Jurídico de Direito Privado. É relevante frisar que, aquelas que nascem para prestar serviços públicos, terão uma maior incidência do Direito Público.
Os Correios possuem imunidade tributária, porém, porque são os Correios, e não, porque são empresa pública.
Empresas Estatais
II. a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusivequanto aos direitos e obrigações civis¹, comerciais², trabalhistas³ e tributários4;
Obrigações civis:
Registro para criação; responsabilidade civil das empresas privadas (regra geral) etc. Em regra, a Responsabilidade Civil do Estado não se aplica as empresas estatais.
Empresas Estatais
2. Obrigações comerciais:
“Incidência de normas da Comissão de Valores Mobiliários sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras, inclusive a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado nesse órgão” (art. 7º da Lei 13.303/16)
A Lei de Falência exclui as empresas públicas e as SEM de sua aplicação.
Nesse caso as empresas estatais deixarão de existir apenas por autorização legislativa, por meio, em regra, de uma lei ordinária genérica. 
Empresas Estatais
3. Obrigações trabalhistas:
Regime “celetista” para seus empregados (exceto para os administradores)
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.
Vigora o regime celetista para seus empregados. É uma imposição da lei.
4. Obrigações tributárias:
– §	2º	-	As	empresas	públicas	e	as	sociedades	de	economia	mista	não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
o A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, “a”, da Constituição Federal (CF), não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é constitucional a cobrança do IPTU pelo Município (STF - RE 594015/DF, julgado em 6/4/2017 - Informativo 860).
Empresas Estatais
o A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, “a”, da Constituição Federal (CF), não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é constitucional a cobrança do IPTU pelo Município (STF - RE 594015/DF, julgado em 6/4/2017 - Informativo 860).
De acordo com o dispositivo, as empresas públicas e sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais somente se o setor privado também tiver.
Empresas Estatais
CF/88 - Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
– III	-	licitação	e	contratação	de	obras,	serviços,	compras	e alienações, observados os princípios da administração pública;
Há o dever de obediência as regras de licitação, porém haverá um estatuto próprio. Não segue as mesmas regras das pessoas jurídicas de direito público. 
O estatuto é a lei 13.303/16.
Empresas Estatais
§ 3º - A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.
§ 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
§ 5º - A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.
Pode ser responsabilizada penalmente ou por crimes cometidos contra o meio ambiente. 
Empresas Estatais
Características:
Submissão ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS)
CF - Art. 201, § 16. Os empregados dos consórcios públicos, das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das suas subsidiárias serão aposentados compulsoriamente, observado o cumprimento do tempo mínimo de contribuição, ao atingir a idade máxima de que trata o inciso II do § 1º do art. 40, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela EC 103, de 2019)
Os empregados públicos, embora sigam o Regime Geral de Previdência Social, passam a seguir uma regra típica do Regime Próprio. 
Será necessária uma lei tratando da aposentadoria compulsória. 
Empresas Estatais
Características:
Seus empregados públicos são regidos pela CLT (celetistas), salvo seus dirigentes que exercem mandatos;
Empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista, admitidos por concurso público, não gozam da estabilidade preconizada no art. 41 da CF, mas, quando prestadoras de serviço público, a demissão de seus empregados deve ser sempre motivada (Informativo 699 do STF) – Regra aplicada aos Correios
Empresas Estatais
Características:
o Admissão dos empregados por meio de concurso público (art. 37, II); 
Não gozam da estabilidade preconizada no art. 41 da CF.
As prestadoras de serviço público devem motivar a demissão dos seus empregados. O entendimento do STF é que o somente os Correios precisam motivar. 
o Proibição de acumular cargos, empregos e funções públicas (art. 37, XVI);
o Obediência ao teto remuneratório quando recebem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral (art. 37, § 9º).
Empresas Estatais
o Obediência ao teto remuneratório quando recebem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral (art. 37, § 9º).
São as denominadas empresas estatais dependentes. 
As empresas estatais que não receberem recursos da União para custeio de pessoa e custeio geral não precisam respeitar o teto remuneratório. São as denominadas as estatais independentes. 
Empresas Estatais
Características:
Seus bens são, em regra, penhoráveis, alienáveis e oneráveis
Exceto quanto, especificamente, àqueles bens que estiverem ligados diretamente à prestação do serviço público, pois estão afetados ao interesse público;
O CC determina que são bens públicos os pertencentes as pessoas jurídicas de direito público, os demais são bens de direito privado independente da forma que assumir. 
Empresas Estatais
Características:
Não seguem o regime de precatório para pagamento de dívidas
o É aplicável o regime dos precatórios às sociedades de economia mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza não concorrencial (STF - ADPF 387/PI, julgado em 23/3/2017 – Informativo 858).
É possível falar em regime de precatório nas empresas públicas e sociedades de economia mista, excepcionalmente o caso que o Supremo apresentou.
Empresas Estatais
Características:
Responsabilidade	civil de acordo com as mesmas regras das pessoas	jurídicas de direito privado, sendo, em regra, subjetiva
Exceto quando prestadoras de serviços públicos – art. 37, § 6º, da CF.
Fiscalização e controle de seus atos pelo Congresso Nacional e Tribunais de Contas
Empresas Estatais
Empresa Pública
o Conceito Legal (art. 3º da Lei 13.303/2016):
– Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios”.
– Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Empresas Estatais
Empresa Pública
o Conceito Legal (art. 3º da Lei 13.303/2016):
é pessoa jurídica de direito privado. 
A empresa pública tem o seu capital 100% público, sem participação de capital privado.
Pode ser uma empresa pública unipessoal (100% da União, Estado, DF ou Município) ou pluripessoal (maioria da União + Alguém da Administração direta).
Admite-se qualquer forma societária.
Empresas Estatais
Sociedade de Economia Mista
o Conceito Legal (art. 4º da Lei 13.303/2016):
– Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima,cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta”
O capital será misto: capital público + capital privado.
O capital votante será o de maioria pública. 
Admite-se apenas forma societária SA.
A Súmula 517 do Supremo Tribunal Federal entende que as ações contra sociedade de economia mista só correm na Justiça Federal se a União estiver presente.
	Distinções	Empresa Pública	Sociedade de Economia Mista
	Composição do Capital	100% Público Unipessoal ou Pluripessoal	Misto / Híbrido
Maioria Público + capital privado
	Forma societária	Qualquer forma
admitida no direito	Somente
S / A
	Foro Judicial	E.P da União: Justiça Federal
E.P dos Est/DF/Mun: Justiça Estadual	S.E.M da U/Est/DF/Mun
Justiça Estadual
	PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS “COMUNS” DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA					
		Autarquia	Fundação Pública		Empresa Pública	S.E.M
	Personalidade Jurídica	Direito Público	Dir. Público	Dir. Privado	Direito Privado	Direito Privado
	Autonomia Patrimonial	Sim	Sim	Sim	Sim	Sim
	Titularidade	Sim	Sim	Sim	Sim	Sim
	Vinculação	Sim	Sim	Sim	Sim	Sim
	Dever de Licitar	Sim	Sim	Sim	Sim*	Sim*
	Proibição de acumular
cargo/emprego/função	Sim	Sim	Sim	Sim	Sim
	Teto Remuneratório	Sim	Sim	Sim	Sim*	Sim*
	Concurso Público	Sim	Sim	Sim	Sim	Sim
	PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS “DISTINTAS” DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA					
		Autarquia	Fund. Pública		Empresa Pública	S.E.M
			D. Público	D. Privado		
	Regime de pessoal	Estatutário*	Estatutário*	CLT	CLT	CLT
	Regime de Previdência	RPPS	RPPS	RGPS	RGPS	RGPS
	Estabilidade (3 anos)	Sim	Sim	Não	Não	Não
	Natureza dos Bens	Públicos	Públicos	Privados	Privados	Privados
	Impenhorabilidade dos bens	Sim	Sim	Não	Não	Não
	Precatório	Sim	Sim	Não	Não	Não
	Imunidade Tributária	Sim	Sim	Sim*	Não*	Não*
	Usucapião	Não	Não	Sim	Sim	Sim
	Ações Judiciais	JF*	JF*	JE	JF*	JE
	Privilégios Processuais	Sim	Sim	Não	Não	Não
	Responsabilidade Civil	Objetiva	Objetiva	Subjetiva	Subjetiva	Subjetiva
	Poder de Polícia	Sim	Sim	Não*	Não*	Não
Entidades Paraestatais
Espécies: essas entidades não integram a Administração Pública. 
Serviços Sociais Autônomos
Organizações Sociais – O.S.
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – O.S.C.I.P
Organização da Sociedade Civil – O.S.C.
Entes de Apoio
Prof. Vandré Amorim
Prof. Vandré Amorim
Entidades Paraestatais
Características Gerais:
Terceiro Setor
P.J.D. Privado
Sem fins lucrativos
Papel do Estado: Fomento
Campo de atuação: Cooperação
Controladas pelo Estado: Envolve dinheiro diretamente ou através de benefícios, isenções e imunidades
Entidades Paraestatais
Características Gerais:
Licitação: não são obrigadas. 
A Embratur deve seguir um processo licitatório previsto na Lei 13.303/16.
A Embratur era uma autarquia e passou a ser considerada um Serviço Social Autônomo.
No caso das OSCIP quando firmado o termo de parceria e passando a receber recursos públicos há a obrigatoriedade de licitar.
Concurso público: não são obrigadas. Deve-se seguir um procedimento objetivo de contratação. 
Entidades Paraestatais
Serviços Sociais Autônomos
Dependem de lei para serem instituídos (criados): 
São conhecidos como o sistema S.
A criação do sistema S depende de lei autorizando, ou seja, não é a lei quem cria
Desempenham atividades de assistência ou treinamento a certas	categorias sociais ou grupos profissionais
Exemplo: O Sebrae fornece treinamentos e orientações ao microempreendedor de forma gratuita. No Brasil, os empregos são concentrados em 80% em microempresas e empresas de pequeno porte. Por isso, é importante essa assessoria para o microempreendedor.
Entidades Paraestatais
Serviços Sociais Autônomos
Não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas sim atividade privada de interesse público (serviços não exclusivos do Estado)
Parafiscalidade: transferência da possibilidade de cobrar tributos (capacidade tributária).
 Existem tributos que são descontados e entram diretamente como fonte de receita para essas entidades. O custeio também pode ser feito pelo usuário, mas esse valor é mínimo
Entidades Paraestatais
Organização Social – OS
Lei 9.637/98 - Art. 1º O Poder Executivo poderá qualificar como ORGANIZAÇÕES SOCIAIS pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP
Lei 9790/99 - Art. 1o Podem qualificar-se como ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.
Entidades Paraestatais
	ORGANIZAÇÕES SOCIAIS 	OSCIP 
	São de direito privado	São de direito privado
	Não tem fins lucrativos 	Não tem fins lucrativos 
	O estado não cria, elas já existem. Recebem apenas uma qualificação.	O estado não cria, elas já existem. Recebem apenas uma qualificação.
	Surgem com a função principal de substituir o papel do Poder Público na gestão de uma atividade. 	Trabalha ao lados do Poder Público, cooperando paralelamente com o Estado.
	O papel da OS é de gestão e não de prestação de serviço.	
		
		
Entidades Paraestatais
	O.S. - Lei 9637/98	O.S.C.I.P - Lei 9790/99
	Substituir órgãos e entidades da Adm. Pública	Atuação ao lado do Estado
	Parceria firmada por Contrato de Gestão	Formalização da parceria por Termo de Parceria
	Qualificação é ato discricionário	Qualificação é ato vinculado
	Qualificação depende de aprovação pelo Ministro de estado ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao objeto social da OS	Qualificação concedida pelo Ministério da Justiça*
	Exigência de Conselho de Administração, com participação de representantes do poder público	Não	se	exige	que	Conselho	de	Administração,	nem participação de representantes do poder público
	Não se exige Conselho Fiscal	Exigência de Conselho Fiscal
	Pode ser contratada por dispensa de licitação	Não há previsão de contratação direta
	Desqualificação: Poder Executivo, em processo administrativo, assegurando o contraditório e a ampla defesa	Desqualificação: a pedido da própria entidade, por iniciativa de qualquer cidadão ou do Ministério Público, em processo administrativo ou judicial, assegurado o contraditório e a ampla defesa
	Não há prazo mínimo de funcionamento	Funcionamento há pelo menos 3 anos
Lei 9790/99 - Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3º desta Lei:
- as sociedades comerciais;
- os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
- as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;
- as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
- as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou
sócios;
Lei 9790/99 - Art. 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3º desta Lei:
- as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados; VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;
- as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;
- as organizações sociais;
- as cooperativas;
- as fundações públicas;
- as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas; XIII - as organizações creditícias que tenhamquaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.
Entidades Paraestatais
Organização da Sociedade Civil – O.S.C – Lei 13.019/14
Parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, celebradas por meio de execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalhos, podem ocorrer mediante termos de colaboração, termos de fomento ou acordos de cooperação.
A Lei n. 13.019/2014 trata de mais entidades que vão atuar ao lado do Estado. O Estado utiliza o chamamento público, convocando quem quer assumir uma parceria com o Estado. Quando ele faz isso, é para poder qualificar como Organização da Sociedade Civil. Esse setor é conhecido por organizações não governamentais - ONGs. Nem toda ONG é uma OSCIP, OS ou OSC. Pode haver uma ONG sem essa qualificação.
Entidades Paraestatais
Organização da Sociedade Civil – O.S.C
Termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros;
Termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros;
Acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros;
Entidades Paraestatais
Entes de Apoio: Serve para auxiliar o poder público. Elas apoiam diretamente o órgão do poder público ou seus servidores.
Instituídas por particulares, e não pelo Estado.
Exemplos: Fundação Eliseu Alves (presta poio à Embrapa), Fundação de Desenvolvimento de Pesquisa – FUNDEP (presta apoio à UFMG), Fapex - Fundação de apoio à pesquisa e à extensão (Apoio ao CNPQ, UFBA etc).
Em situação de pandemia, o que mais aconteceu foram as entidades de apoio à pesquisa auxiliando na produção e no melhoramento das vacinas para combater a COVID-19.
Fundação, associação ou cooperativa.
Vínculo jurídico com a Administração Pública (Direta ou Indireta) por meio de convênio.
Delegatárias de Serviços Públicos (Serviços Delegados)
Espécies:
Concessionárias
b)	Permissionárias
c)	Autorizatárias
Prof. Vandré Amorim
Delegatárias de Serviços Públicos (Serviços Delegados)
Características gerais:
Entidades particulares/privadas já existentes
Fins lucrativos
Atuação: apenas a execução do serviço
Entidades de colaboração
Descentralização por colaboração
Vínculo: Contrato ou ato administrativo
		CONCEITO	CARACTERÍSTICAS
	Centralização	É o próprio Estado, por meio de seus órgãos, titular e executor da atividade pública	Adm. Direta
Entes políticos e seus órgãos
	DesCENTralização	a)	Por Outorga: transferência da titularidade e da execução a outras pessoas (por serviços, funcional, técnica)	criação da Adm. Indireta
Exigência de lei
Vinculação (tutela)
Personalidade jurídica própria
		b)	Por Delegação: transferência apenas da execução a outras pessoas (colaboração ou negocial)	Delegatárias (PJ ou PF)
Contrato ou ato administrativo
Personalidade jurídica própria
		c)	Política: divisão de competências legislativas entre os entes políticos	Constituição Federal
Não há um ente descentralizador
	DesCOncentração	Distribuição entre vários órgãos da mesma entidade, visando simplificar e acelerar a execução do serviço
Pode se dar por relação de subordinação (autotutela)
ou de coordenação (mesmo nível)	Divisão interna (subdivisão)
Distribuição de atribuições dentro de
uma mesma pessoa jurídica
	Concentração	É a junção de órgãos anteriormente divididos.
É o efeito contrário da desconcentração administrativa	Processo que envolve apenas uma pessoa

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