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2020
em números
20202020
em númerosem números
Conselho Nacional de Justiça
 Presidente Ministro José Antonio Dias Toffoli
 Corregedor Nacional de Justiça Ministro Humberto Martins
 Conselheiros Ministro Emmanoel Pereira
 Luiz Fernando Tomasi Keppen
 Rubens de Mendonça Canuto Neto
 Tânia Regina Silva Reckziegel
 Mário Augusto Figueiredo de Lacerda Guerreiro 
 Candice Lavocat Galvão Jobim 
 Flávia Moreira Guimarães Pessoa 
 Maria Cristiana Simões Amorim Ziouva 
 Ivana Farina Navarrete Pena 
 Marcos Vinícius Jardim Rodrigues
 André Luis Guimarães Godinho 
 Maria Tereza Uille Gomes 
 Henrique de Almeida Ávila
 Secretário Especial de Programas,
 Pesquisas e Gestão Estratégica: Richard Pae Kim
 Juízes Auxiliares: Carl Olav Smith
 Dayse Starling Motta
 Lívia Cristina Marques Peres
 Secretário-Geral: Carlos Vieira von Adamek
 Diretor-Geral: Johaness Eck
Poder
Judiciário
Departamento
de Pesquisas
Judiciárias
Brasília, 2020
2020
em números
C775j
Justiça em Números 2020: ano-base 2019/Conselho Nacio-
nal de Justiça - Brasília: CNJ, 2020.
Anual.
236 f:il.
I Poder Judiciário - estatística - Brasil. II Administração 
pública - estatística - Brasil.
CDU: 342.56
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, 
desde que citada a fonte.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
EXPEDIENTE
 Departamento de Pesquisas Judiciárias
 Diretora Executiva Gabriela de Azevedo Soares
 Diretor de Projetos Igor Caires Machado
 Diretor Técnico Igor Guimarães Pedreira
 Pesquisadores Danielly Queirós
Elisa Colares
Igor Stemler 
 Rondon de Andrade
 Estatísticos Filipe Pereira
 Davi Borges 
 Jaqueline Barbão
 Apoio à Pesquisa Alexander Monteiro
Cristianna Bittencourt
Pâmela Tieme Aoyama
 Pedro Amorim
Ricardo Marques
 Thatiane Rosa
Revisora Marlene Bezerra
Estagiário Rodrigo Ortega Tierno
 Diagramação Ricardo Marques
Secretaria de Comunicação Social
 Secretário de Comunicação Social Rodrigo Farhat
Capa Marcus Vinicius Carlos Rolim Póvoa
2020
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
SAF SUL Quadra 2 Lotes 5/6 - CEP: 70070-600
Endereço eletrônico: www.cnj.jus.br
Apresentação
Com a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pela Emenda Constitucional nº 45/2004, o 
país passou a contar com uma instituição responsável por liderar o processo de aperfeiçoamento do 
Poder Judiciário brasileiro, capacitando-o para as exigências de eficiência, transparência e responsa-
bilidade que os novos tempos impõem. 
É nesse sentido que o Conselho apresenta, anualmente, o Relatório Justiça em Números - uma 
radiografia completa da Justiça, com informações detalhadas sobre o desempenho dos órgãos que 
integram o Poder Judiciário, seus gastos e sua estrutura. Este relatório, produzido pelo Departamento 
de Pesquisas Judiciárias (DPJ), apresenta onze anos de dados estatísticos coletados pelo CNJ, com uso 
de metodologia de coleta de dados padronizada, consolidada e uniforme em todos os noventa tribunais. 
A transparência é uma poderosa ferramenta de gestão. O conhecimento desses dados possibilita a 
execução de uma política de administração judiciária fundada em dados técnicos, o que contribui para 
o fortalecimento da responsabilização e da accountability no Poder Judiciário. 
Em sua 16ª edição, o Relatório Justiça em Números 2020 traz informações circunstanciadas a 
respeito do fluxo processual no sistema de justiça brasileiro coletadas em 2019, as quais compreendem 
o tempo de tramitação dos processos, os indicadores de desempenho e produtividade, as estatísticas 
por matéria do direito, além de números sobre despesas, arrecadações, estrutura e recursos humanos. 
O Poder Judiciário finalizou o ano de 2019 com 77,1 milhões de processos em tramitação, que 
aguardavam alguma solução definitiva. Tal número representa uma redução no estoque processual, 
em relação a 2018, de aproximadamente 1,5 milhão de processos em trâmite, sendo a maior queda de 
toda a série histórica contabilizada pelo CNJ, com início a partir de 2009.
A produtividade média dos magistrados também foi a maior dos últimos onze anos. O Relatório 
aponta que, apesar da vacância de 77 cargos de juízes no ano de 2019, houve aumento no número 
de processos baixados e, consequentemente, elevação da produtividade média dos magistrados em 
13%, atingindo o maior valor da série histórica observada, com média de 2.107 processos baixados por 
magistrado. Por sua vez, o índice de produtividade dos servidores da área judiciária cresceu 14,1%, o 
que significa uma média de 22 casos a mais baixados por servidor em relação a 2018. O aumento da 
produtividade ocorreu de forma coordenada, pois foi verificada em ambos os graus de jurisdição. Esse 
esforço culminou em uma taxa de congestionamento de 68,5%, sendo o menor índice verificado em 
toda a série histórica.
Importante ressaltar que tais dados são públicos e facilmente acessíveis por meio de variadas fer-
ramentas de transparência, como relatórios analíticos, painéis dinâmicos de livre navegação e base de 
dados em formato aberto. 
Em 2020, foi reformulado o Painel de Acompanhamento da Política Nacional de Priorização do 1º 
Grau, como ferramenta de transparência e publicidade das informações que são enviadas pelos Tribu-
nais ao CNJ. No painel, é possível identificar dados sobre as ações destinadas a remanejar, de forma 
mais equânime, a força de trabalho entre os órgãos do Poder Judiciário, visando à melhora dos serviços 
prestados em primeira instância pelos tribunais.
Outro importante avanço na gestão judiciária ocorrido em 2020 foi o lançamento do DataJud – Base 
Nacional de Dados do Poder Judiciário. Trata-se de ferramenta de captação e recebimento de dados, 
que reúne informações pormenorizadas a respeito de cada processo judicial em uma base única. 
A implantação do DataJud, já em fase de execução, irá permitir a extinção e simplificação de diversos 
cadastros e sistemas existentes, promovendo economia de recursos públicos e alocação mais produtiva 
da mão de obra existente. Com a base única, novos dados poderão ser coletados, os quais poderão 
subsidiar novas análises e diagnósticos. 
Essa inovação, fruto do trabalho incessante e dedicado da equipe do CNJ, permitirá um avanço 
ainda maior na gestão de dados do Poder Judiciário, em direção à política de dados abertos com base 
na ciência de dados e no suporte fornecido pelas novas tecnologias de informação. Assim, o Relatório 
Justiça em Números, a partir desta 16ª edição, também se encontra em processo de evolução em 
direção à maior transparência e eficiência, o qual culminará em melhorias em formato e conteúdo já a 
partir da próxima edição.
Além dos relevantes avanços alcançados no último ano, o Relatório Justiça em Números 2020 
apresenta também os gargalos da Justiça brasileira. A litigiosidade no Brasil permanece alta e a cultura 
da conciliação, incentivada mediante política permanente do CNJ desde 2006, ainda apresenta lenta 
evolução.
Em 2019, apenas 12,5% de processos foram solucionados via conciliação. Em relação a 2018, houve 
aumento de apenas 6,3% no número de sentenças homologatórias de acordos, em que pese a disposição 
do novo Código de Processo Civil (CPC), que, em vigor desde 2016, tornou obrigatória a realização de 
audiência prévia de conciliação e mediação. Conforme registrado no presente Relatório, aproximada-
mente 31,5% de todos os processos que tramitaram no Poder Judiciário foram solucionados.
No entanto, as conclusões do Relatório Justiça em Números 2020 fornecem razões para otimismo, 
dando novo fôlego aos magistrados, aos servidores e aos demais trabalhadores do sistema de justiça 
para continuarem trabalhando com afinco em prol de um Judiciário melhor para a sociedade. 
O Poder Judiciário brasileiro caminha no rumo certo, ao se aprimorar em eficiência, transparência 
e responsabilidade, conforme evidenciado pela melhora sem precedentes nos seus indicadores de 
desempenho e produtividade. Quem ganha é o jurisdicionado e a sociedade brasileira como um todo, 
que podem contar com um Poder Judiciário cadavez mais comprometido com a realização efetiva da 
justiça e da paz social. 
Ministro Dias Toffoli
Presidente do Conselho Nacional de Justiça
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 9
2 METODOLOGIA 13
2.1 Infográficos 16
2.2 Diagrama de Venn 16
2.3 Classificação dos tribunais segundo o porte 17
2.4 Mapas 18
2.5 O índice de produtividade comparada da justiça (IPC-Jus) 19
2.5.1 A construção do IPC-Jus 19
2.5.2 Gráfico de quadrante e de fronteira 21
3 O PODER JUDICIÁRIO 23
3.1 Estrutura do primeiro grau 31
3.2 Classificação dos tribunais por porte 38
3.3 Infográficos 45
4 RECURSOS FINANCEIROS E HUMANOS 74
4.1 Despesas e receitas totais 74
4.2 Despesas com pessoal 80
4.3 Quadro de pessoal 86
5 GESTÃO JUDICIÁRIA 92
5.1 Litigiosidade 93
5.1.1 Acesso à Justiça 99
5.1.2 Indicadores de produtividade 105
5.1.3 Indicadores de desempenho e de informatização 112
5.1.4 Recorribilidade interna e externa 120
5.2 O Primeiro Grau de jurisdição em números 125
5.2.1 Distribuição de recursos humanos 125
5.2.2 Indicadores de produtividade 131
5.2.3 Indicadores de desempenho e de informatização 141
5.2.4 0Recorribilidade interna e externa 146
5.3 Gargalos da execução 150
5.3.1 Execuções fiscais 155
5.3.2 Índices de produtividade nas fases de conhecimento e execução 163
5.3.3 Indicadores de desempenho nas fases de conhecimento e execução 167
6 ÍNDICE DE CONCILIAÇÃO 171
7 TEMPOS DE TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS 178
8 JUSTIÇA CRIMINAL 192
9 COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA ESTADUAL 198
9.1 Varas exclusivas de Execução Fiscal ou de Fazenda Pública 200
9.2 Varas exclusivas de Violência Doméstica 203
9.3 Varas exclusivas cíveis 207
9.4 Varas exclusivas Criminais 210
10 ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE COMPARADA DA JUSTIÇA – IPC-JUS 215
10.1 Justiça Estadual 216
10.1.1 Resultados 216
10.1.2 Análises de cenário 219
10.2 Justiça do Trabalho 223
10.2.1 Resultados 223
10.2.2 Análises de cenário 227
10.3 Justiça Federal 230
10.3.1 Resultados 230
10.3.2 Análises de cenário 233
11 DEMANDAS MAIS RECORRENTES SEGUNDO AS CLASSES E OS ASSUNTOS 237
11.1 Assuntos mais recorrentes 237
11.2 Classes mais recorrentes 248
12 AGENDA 2030 NO ÂMBITO DO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO 253
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS 257
14 REFERÊNCIAS 260
ANEXO II - LISTA DE TABELAS E FIGURAS 262
9
1 Introdução
O Relatório Justiça em Números é o principal documento de publicidade e transparência do Poder Judiciário, que 
consolida em uma única publicação dados gerais da atuação do Poder Judiciário e abrange informações relativas às 
despesas, às receitas, acesso à justiça e uma vasta gama de indicadores processuais, com variáveis que mensuram 
o nível de desempenho, de informatização, de produtividade e de recorribilidade da justiça. 
O diagnóstico, anualmente elaborado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), sob a supervisão da 
Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica (SEP) do CNJ, apresenta informações detalhadas 
por tribunal e por segmento de justiça, além de uma série histórica de 11 anos, de 2009 a 2019. As informações são 
apuradas desde o início da criação do CNJ e o primeiro relatório foi elaborado em 2006, com dados do ano-base 
2004. Em 2009, em um processo de ampla revisão e aprimoramento dos glossários e indicadores do Sistema de Esta-
tísticas do Poder Judiciário (SIESPJ), importantes alterações de conceito foram realizadas, e, por isso, os dados aqui 
apresentados adotam o recorte temporal a partir desse ano, mantido o histórico para consulta no próprio site do CNJ. 
A 16º edição do Relatório Justiça em Números reúne informações dos 90 órgãos do Poder Judiciário, elenca-
dos no art. 92 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, excluídos o Supremo Tribunal Federal e 
o Conselho Nacional de Justiça. Assim, o Justiça em Números inclui: os 27 Tribunais de Justiça Estaduais (TJs); os 
cinco Tribunais Regionais Federais (TRFs); os 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs); os 27 Tribunais Regionais 
Eleitorais (TREs); os três Tribunais de Justiça Militar Estaduais (TJMs); o Superior Tribunal de Justiça (STJ); o Tribunal 
Superior do Trabalho (TST); o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Superior Tribunal Militar (STM).
Esses 15 anos de publicação do Relatório do Justiça em Números mostram grande evolução, tanto em termos 
de resultado, quanto em conteúdo e forma de apresentação. Os relatórios, com informações dos anos de 2004 a 
2019 mudaram bastante com o passar do tempo, evoluindo de um sintético compêndio de dados estatísticos a um 
relatório completo, que possibilita visão panorâmica do Judiciário brasileiro e que utiliza conceitos de infográficos e 
de métodos de análise multivariada na análise da produtividade e na classificação por portes. 
O Relatório Justiça em Números é integralmente disponibilizado em versão web, na forma de Painel interativo, 
que permite a consulta dinâmica aos dados de forma customizada e livre, com acesso à base de dados e em integral 
consonância com a política de dados abertos.
Todas essas informações estão disponíveis no portal do Programa Justiça em Números, em https://www.cnj.jus.
br/pesquisas-judiciarias/justica-em-numeros/.
Neste ano, a principal novidade do Relatório consiste na inclusão de novos gráficos relativos aos indicadores de 
acesso à justiça e às comparações entre 1º grau e 2º grau e a inclusão de um novo capítulo destinado exclusivamente 
à análise dos processos relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da agenda 2030.
Breve História do Justiça em Números
As primeiras edições do Justiça em Números, com dados relativos aos anos de 2004 a 2008, foram o início do 
processo de conhecimento da Justiça brasileira, que tinha por intuito servir como instrumento de gestão e de aper-
feiçoamento do Poder Judiciário na prestação jurisdicional. Com base no princípio de atualização permanente, a 3ª 
edição da pesquisa, com dados referentes a 2005, utilizou-se de um novo sistema de coleta de pesquisa, embora 
tenha preservado as mesmas categorias de dados implantadas desde a publicação da 1ª edição. As três primeiras 
edições do Justiça em Números serviram, portanto, de balizamento para aprimorar os meios de coleta de dados, 
reformular o sistema de informação da pesquisa e fundamentar a Resolução nº 15, editada em 20 de abril de 2006, 
que dispunha sobre a regulamentação do Sistema de Estatística do Poder Judiciário (SIESPJ). Em decorrência 
dessa regulamentação, os indicadores estatísticos contidos no Justiça em Números passaram a ser obrigatórios 
para os órgãos do sistema judiciário nacional.
10
Os diversos encontros realizados entre o CNJ e os tribunais para debater e sugerir melhorias nas variáveis, indi-
cadores e glossários culminaram na edição da Resolução CNJ nº 76, em 12 de maio de 2009. A referida resolução 
manteve as categorias gerais estabelecidas pela Resolução CNJ nº 15/2006, e introduziu importantes modificações 
nos conceitos das variáveis e dos indicadores. Uma importante alteração foi na categoria “insumos, dotações e graus 
de utilização”, em que foram incluídos dados sobre despesas, pessoal, recolhimentos/receitas, informática e espa-
ços físicos ocupados. Os dados de litigiosidade passaram a ser separados entre fase de conhecimento e execução, 
detalhando-os entre criminais e não criminais, execuções judiciais penais de penas privativas ou não privativas de 
liberdade, demais execuções judiciais e execuções de títulos executivos extrajudiciais, com indicação das execuções 
fiscais. Dados por classe e assunto das Tabelas Processuais Unificadas (TPU), instituídas pela Resolução CNJ nº 
46/2006, também passaram a ser solicitados. 
Em 2008 (ano-base 2007) foi feito o primeiro relatório analítico do Justiça em Números, com seleção de indica-
dores e comentários a respeito do desempenho do judiciário, por segmento de justiça. Até então o relatório apenas 
reunia os indicadores em forma de tabelas, gráficos e glossários. Em 2010 (ano-base 2009), pela primeira vez pas-
sou-se a utilizar o conceito de portes, dividindo os tribunais da JustiçaEstadual e Trabalhista entre pequeno, médio e 
grande, método até hoje aplicado e utilizado na gestão judiciária. Também foi a primeira apresentação de estatísticas 
desagregadas entre processos criminais e não criminais, fiscais e não fiscais. Em 2012 (ano-base 2011), mudou-se 
o paradigma das técnicas de visualização. Foram inseridos os primeiros infográficos, que permitem uma leitura mais 
direta e simples para qualquer leigo das estatísticas judiciárias. A edição também apresentou novos métodos de 
análise de dados, sobretudo visando à ampliação da capacidade de auxiliar os tribunais brasileiros a se aprimorarem, 
em especial quanto ao gerenciamento dos seus recursos. A principal novidade nesse ponto referiu-se à incorporação, 
no relatório, de técnicas que iniciavam a aplicação no Judiciário em estudos acadêmicos, mas amplamente difundidas 
na área de engenharia de produção. Trata-se de método análise de eficiência, denominado por análise envoltória de 
dados (DEA). A edição de 2012 também incluiu pela primeira vez um panorama completo do judiciário, que passou 
a abranger os Tribunais Regionais Eleitorais, os Tribunais Militares Estaduais, o STJ, o TSE e o STM. 
Aos poucos, nos anos seguintes a qualidade da informação foi sendo aprimorada, com dados cada vez mais con-
fiáveis e seguros e com significativas melhorias no formato de apresentação dos dados do Relatório. As principais 
características inauguradas nos relatórios anteriores foram mantidas, com avanços nas técnicas de visualização 
das informações (infográficos e mapas) e na concepção do indicador de eficiência dos tribunais, que passou a ser 
denominado por IPC-Jus (Índice de Produtividade Comparada da Justiça). 
Pela primeira vez, em 2015 (ano-base 2014), foram apresentadas as informações sobre a estrutura do Poder 
Judiciário, com detalhamento das comarcas e varas instaladas por unidade da federação. A partir daquele ano, o 
público começou a ter condições de avaliar a distribuição das serventias judiciais no território e todas as reper-
cussões decorrentes na entrega da justiça aos cidadãos. O relatório passou a apresentar em capítulo separada, as 
classes processuais e os assuntos mais frequentemente demandados, com inúmeros reflexos no modo de se pensar 
a gestão da jurisdição no Brasil. 
Entre os anos de 2015 e 2016 importantes avanços ocorreram no SIESPJ. Os anexos da Resolução CNJ nº 76/2009 
passaram por profunda revisão, com aprimoramento e inclusão de indicadores até então não conhecidos, como por 
exemplo o tempo médio de tramitação e o índice de conciliação. Foi implementação do Módulo de Produtividade 
Mensal, que com a mesma parametrização do Justiça em Números detalha as informações por mês e por unidade 
judiciária. Foram desenvolvidos painéis públicos, fornecendo ampla transparência à sociedade dos dados do Poder 
Judiciário.
Em 2017 (ano-base 2016), os principais indicadores do SIESPJ passaram apresentados de modo consolidado, sem 
separação por capítulos individualizados por segmento de justiça, o que permitiu melhor visualização global do Poder 
Judiciário e facilitou as análises comparativas entre tribunais e unidades da federação, sempre com a preocupação 
de manter e apresentar as séries históricas disponíveis.
Nos últimos anos, grandes avanços estão sendo feitos no Sistema de Estatísticas. A criação do Selo Justiça em 
Números, que em 2019 foi reformulado como Prêmio CNJ de Qualidade, se solidificou com um importante mecanismo 
11
de incentivo e reconhecimento daqueles tribunais que se empenham no cotidiano com vistas à melhor a qualidade 
de seus registros processuais, com normalização dos metaadados e utilização das Tabelas Processuais Unificadas. 
Desde 2015, em razão do Selo Justiça em Números, o CNJ tem recebido os dados de todos os processos baixados e 
em tramitação de todos os tribunais do país. Esse imenso banco, recentemente denominado por DataJud, constitui 
a Base Nacional de Dados do Poder Judiciário, é baseado do Modelo Nacional de Interoperabilidade (MNI) e é fonte 
riquíssima de dados processuais.
O trabalho conjunto que vem sendo realizado em parceria entre o Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) 
e a Diretoria de Tecnologia de Informação (DTI) do CNJ, possibilitou que todos os tribunais enviassem ao CNJ os 
metadados relativos aos processos judiciais, mesmo diante da grande diversidade de sistemas existentes.
As potencialidades e os benefícios não são poucos. A implantação em definitivo do DataJud possibilitará a elimi-
nação de diversos cadastros e sistemas existentes no CNJ, o que evitará retrabalho e permitirá maior economia de 
recursos públicos. Além disso, a base de dados confere mais segurança às estatísticas que serão apresentadas, pois 
todo o processamento de regras passa a ser centralizado no CNJ. As possibilidades de diagnósticos se expandem, 
na medida em que passa a ser possível calcular indicadores de desempenho e de produtividade, como por exemplo, 
tempo médio, congestionamento e atendimento à demanda, para qualquer tipo processual. 
Passados esses quinze anos de instalação do CNJ e quatorze anos de funcionamento do DPJ, é possível verificar 
que o conjunto de esforços implementados, culminou no aumento gradativo da produtividade do judiciário e a melhoria 
na qualidade das informações. O Relatório Justiça em Números é cada vez mais utilizado pelo meio acadêmico e 
pela sociedade, na busca de dados seguros da atuação do judiciário. 
O CNJ se prepara para uma nova etapa na área de dados do Judiciário. As pesquisas realizadas pelo CNJ pas-
saram a utilizar conceitos de inteligência artificial para classificação dos processos e identificação de similaridades. 
O DataJud alça a produção de informações do judiciário a outro nível de desenvolvimento e será uma importante 
ferramenta para realização de estudos jurimétricos na Ciência de Dados.
O Relatório de 2020
O presente relatório está estruturado em treze capítulos. Após a introdução, o segundo capítulo detalha a meto-
dologia utilizada no relatório. O terceiro capítulo mostra o panorama da atuação do Poder Judiciário em três seções: 
a primeira delineia a estrutura das unidades judiciárias de primeiro grau, com os quantitativos de varas, juizados 
especiais, zonas eleitorais e auditorias militares, indicador de acesso à justiça e cartografia das unidades judiciárias; 
a segunda seção mostra a classificação dos Tribunais de Justiça, dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Tribu-
nais Regionais Eleitorais de acordo com o porte (pequeno, médio e grande); e a terceira seção retrata os principais 
indicadores por meio de infográficos.
O quarto capítulo apresenta informações relativas aos recursos financeiros e humanos do Poder Judiciário nacio-
nal, subdividindo-se em três seções: despesas e receitas totais; despesas com pessoal e quadro de pessoal.
Em “Gestão Judiciária”, quinto capítulo, são divulgados os dados relativos à movimentação processual, organizada 
em três tópicos. O primeiro exibe os principais indicadores de desempenho e produtividade. O segundo tópico detalha 
os indicadores por instância, como mecanismo de acompanhamento da Política Nacional de Atenção Prioritária ao 
Primeiro Grau de Jurisdição instituída pela Resolução CNJ nº 194/2014. No terceiro tópico, é feita análise dos pro-
cessos de execução e seu impacto nos indicadores de produtividade, com particular atenção às execuções fiscais.
O sexto capítulo aborda os indicadores de conciliação. O sétimo apresenta análise dos tempos médios de tra-
mitação processual. O oitavo retrata a justiça criminal, descrevendo ações e execuções penais com indicadores de 
tempo de tramitação.
O nono capítulo expõe os dados das varas exclusivas de execução fiscal/fazenda pública, de violência doméstica 
e familiar contra a mulher, cíveis e criminais.
12
No décimo capítulo, é mostrado o Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus), indicador sintético que 
compara a eficiência relativa dos tribunais, segundo a técnica de análise de fronteiradenominada Data Envelopment 
Analysis (DEA). São também apresentados estudos de cenário, com o objetivo de contrastar o desempenho atual 
dos tribunais com o desempenho esperado para esses órgãos, segundo um modelo retrospectivo.
O décimo primeiro capítulo descreve dados sobre as demandas existentes no Poder Judiciário, com segmentação 
dos casos novos por classe processual e por assunto.
O décimo segundo capítulo, de forma inédita mostra o quantitativo de casos novos por Objetivos de Desenvol-
vimento Sustentável (ODS) constantes na Agenda global 2030, que é coordenada pela Organização das Nações 
Unidas (ONU).
Por fim, em considerações finais, estão sumarizados os principais resultados e tendências verificados no diag-
nóstico e nos anexos constam a metodologia e as listas de tabelas e figuras.
Os gráficos apresentados no relatório possibilitam leitura conjunta dos órgãos do Poder Judiciário, pois na mesma 
página e na mesma figura encontram-se informações relativas aos noventa tribunais. É importante ressaltar que, 
mesmo com tal metodologia de visualização gráfica, se deve evitar as comparações entre segmentos, pois as variáveis 
e os indicadores podem apresentar comportamentos diversos em razão da própria natureza processual. Por essa 
razão, em alguns gráficos é possível que ocorram variações nas ordens de grandeza entre os ramos de justiça. Diante 
disso, optou-se por manter, na maioria dos casos, a escala do próprio segmento, para melhor visualização gráfica.
Seguindo o princípio da transparência, todos os dados reunidos neste relatório estão disponíveis aos magistrados, 
servidores e cidadãos brasileiros por meio de painéis, que são ferramentas interativas on-line que permitem a livre 
navegação pelas estatísticas oficiais. 
Para utilizar essas ferramentas, o usuário deve acessar o link https://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/pai-
neis-cnj/, em que as informações estão em padrão de dados abertos. A íntegra da base de dados que dá origem a 
este relatório pode ser acessada pelo link: https://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/justica-em-numeros/.
13
2 Metodologia
O Relatório Justiça em Números é regido pela Resolução CNJ nº 76, de 12 de maio de 2009, e compõe o Sistema 
de Estatísticas do Poder Judiciário (SIESPJ).
Os seguintes tribunais integram o SIESPJ:
• Superior Tribunal de Justiça (STJ);
• Superior Tribunal Militar (STM);
• Tribunal Superior do Trabalho (TST);
• Tribunal Superior Eleitoral (TSE);
• 5 Tribunais Regionais Federais (TRFs);
• 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs);
• 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs);
• 3 Tribunais de Justiça Militar Estaduais (TJMs);
• 27 Tribunais de Justiça (TJs).
Os dados do SIESPJ devem ser obrigatoriamente informados pela presidência dos tribunais, que pode delegar a 
magistrado ou a serventuário especializado integrante do Núcleo de Estatística a função de gerar, conferir e transmitir 
os dados estatísticos. A presidência dos tribunais é responsável pela fidedignidade das informações apresentadas 
ao Conselho Nacional de Justiça.
O SIESPJ abrange os indicadores estatísticos fundamentais do Judiciário e consolida informações de receitas, 
despesas, estrutura e litigiosidade de todos os órgãos.
Os dados referentes ao módulo de litigiosidade são informados semestralmente, enquanto os demais, anualmente. 
Os dados estatísticos do primeiro semestre do ano-base são transmitidos no período de 10 de julho a 31 de agosto 
do mesmo ano-base. Os dados anuais e do segundo semestre são transmitidos no período de 10 de janeiro a 28 de 
fevereiro do ano seguinte ao ano-base. Os prazos para retificações dos dados são entre 15 de março e 15 de abril e 
entre 15 de setembro e 15 de outubro. As falhas de fornecimento de dados devem ser corrigidas pelos tribunais no 
prazo de dez dias, a contar da notificação.
O Departamento de Pesquisas Judiciárias recebe os dados estatísticos enviados pelos tribunais sob a supervisão 
da Comissão Permanente de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento. A primeira edição do Relatório Justiça 
em Números ocorreu no ano de 2004 e ampliou os princípios norteadores do Banco Nacional de Dados do Poder 
Judiciário (BNDPJ), que serviu de balizamento para fundamentar a Resolução CNJ nº 15, editada em 20 de abril de 
2006. Tal resolução representou um marco para a metodologia de coleta de dados estatísticos nos tribunais das 
esferas federal, estadual e trabalhista e para a inauguração da série histórica em 2004, que perdurou até 2008.
Com o propósito de contribuir para o aperfeiçoamento do SIESPJ e dar prosseguimento ao processo de aprimo-
ramento dos dados do Relatório Justiça em Números, foi editada a Resolução CNJ nº 76/2009, regulamento que 
tem norteado a coleta e a sistematização dos dados a partir do ano de 2009, ponto inicial da série histórica vigente. 
Desde então, os dados de litigiosidade, quando aplicáveis a cada ramo de justiça, passaram a ser coletados na forma 
do diagrama abaixo.
14
Tipologia dos dados de litigiosidade, conforme os anexos da Resolução CNJ nº 76/2009 
Criminal
Não criminal
Criminal
Não criminal
Não criminais
Fiscais
Não Fiscais
2º Grau e 
Turmas Recursais
1º Grau
Fase de 
Conhecimento
Fase de 
Execução
Execuções 
Extrajudiciais
Execuções 
Judiciais
Penas Privativas 
de Liberdade
Penas não 
Privativas de 
Liberdade
Criminal
Não criminal
Não criminais
Juizados
Especiais
Fase de 
Conhecimento
Fase de 
Execução
Execuções 
Extrajudiciais
Execuções 
Judiciais Penas não 
Privativas de 
Liberdade
15
Em 2011, concluiu-se a elaboração dos indicadores estatísticos do Superior Tribunal de Justiça, da Justiça Elei-
toral, da Justiça Militar da União e da Justiça Militar dos Estados, que passaram a constar nos anexos da Resolução 
CNJ nº 76/2009.
Em 2015, duas grandes mudanças ocorreram no Sistema de Estatísticas do Poder Judiciário: a criação do módulo 
de produtividade mensal e a revisão dos indicadores.
O módulo de produtividade mensal resultou da migração do antigo sistema Justiça Aberta, que era gerido pela 
Corregedoria Nacional de Justiça, para o SIESPJ. A sistematização do envio dos dados foi reformulada, os conceitos 
e a forma de apuração de dados de litigiosidade foram alterados e alinhados com os utilizados no Relatório Justiça 
em Números.
A partir de 2016, com a implantação do módulo de produtividade, os tribunais passaram a transmitir as infor-
mações mensalmente e por serventia, enviadas sempre até o dia 20 do mês subsequente ao mês de referência. Os 
dados, que são permanentemente atualizados, estão disponíveis para acesso público em https://www.cnj.jus.br/
pesquisas-judiciarias/paineis-cnj/.
Conduzida pela Comissão de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento do CNJ, a revisão dos glossários e 
indicadores do Anexo I da Resolução CNJ nº 76/2009 criou indicadores e aperfeiçoou antigos. Os novos indicadores 
têm suas séries históricas iniciadas em 2015.
Em 2018, o módulo de produtividade sofreu nova reformulação, quando foram incluídas variáveis com o intuito 
de medir a conciliação na fase pré-processual, decisões interlocutórias e, nos órgãos colegiados, votos vencedores 
e processos que aguardam vista de outro gabinete.
Apresenta-se o fluxo do Relatório Justiça em Números desde o envio dos dados e da retificação pelos tribunais 
até o formato atual do relatório:
Fluxo do Relatório Justiça em Números
Infográficos
Mapas Textos
Analíticos
Visualização 
da informação
Informação de 
valor agregado
Análise 
dos dados
Retificação 
dos dados
Tabulação 
dos dados
Envio dos 
dados
Índice de Produtividade
Comparada da Justiça
IPC-Jus
Tabelas e
Gráficos
As descrições das técnicas e metodologias utilizadas neste relatório são apresentadas a seguir.
16
2.1 Infográficos
Os infográficos são, por definição, um conjunto de recursos gráficos utilizados na apresentação e na sintetiza-
ção de dados, com o objetivo de facilitar a compreensão visual das informações. Por essa forma, são expressos de 
maneira clara e intuitiva os seguintesdados: orçamento; força de trabalho; tempo médio de tramitação do processo; 
dados gerais de litigiosidade; indicadores de produtividade do ramo de justiça; indicadores de produtividade dos 
magistrados; e indicadores de produtividade dos servidores da área judiciária.
Na primeira parte dos infográficos, encontram-se os dados para o ano-base de 2019 sobre as despesas do tribunal 
e a força de trabalho subdivida entre magistrados, servidores e auxiliares (juízes leigos, conciliadores, terceirizados, 
estagiários e voluntários).
São apresentados graficamente o tempo da inicial até a sentença; o tempo da inicial até a baixa e o tempo do 
processo pendente, separados por grau de jurisdição; e no 1º grau, pelas fases de conhecimento e execução.
A última parte expõe os principais indicadores de cada ramo de justiça, separados por grau, tipo e fase, nas 
seguintes categorias: movimentação processual, gestão do tribunal e produtividade por magistrado e por servidor.
2.2 Diagrama de Venn
O Judiciário possui característica peculiar, pois os juízes podem acumular função no juízo comum (1º grau), nos 
juizados especiais e nas turmas recursais. Dessa forma, para compor o total de magistrados, é preciso separá-los 
em alguns grupos: a) exclusivos de 1º grau; b) exclusivos de juizados especiais; c) exclusivos de turmas recursais; d) 
acumulam 1º grau e juizados especiais; e) acumulam 1º grau e turmas recursais; e f) acumulam juizados especiais e 
turmas recursais. Uma forma de apresentar esquematicamente problemas relativos aos conjuntos e suas intersecções 
é o Diagrama de Venn, técnica muito utilizada na matemática.
O Diagrama de Venn consiste no uso de figuras geométricas fechadas, normalmente círculos, simbolizando con-
juntos que permitem verificar a existência ou não de intersecção. Assim, a área sobreposta de dois ou mais círculos 
significa que existem elementos que fazem parte dos conjuntos simultaneamente. As figuras que não se tocam 
indicam inexistência de intersecção.
No relatório, os Diagramas de Venn são utilizados para ilustrar a distribuição dos magistrados e dos servidores 
entre as diversas áreas de lotação. Para aumentar a informação disponibilizada pelo diagrama, o tamanho do círculo 
correspondente a cada área será proporcional à quantidade de magistrados ou servidores alocados nela. Como 
exemplo, a Figura 218 apresenta a jurisdição dos magistrados nos dois primeiros graus de jurisdição.
Exemplo de uso do Diagrama de Venn
13.817
4.182
1.674
2.463
76
1º grau
Juizados
Especiais
Turmas
Recursais
2º grau
Tribunais
Superiores
O gráfico indica que não existe nenhuma intersecção entre o 2º grau, formado por desembargadores e juízes subs-
titutos de 2º grau, e o conjunto do 1º grau, com juízes de direito. Observa-se que estes podem atuar simultaneamente 
em áreas distintas, o que mostra que não seria possível simplesmente somar as quantidades apresentadas, devido 
às intersecções existentes. A soma dos magistrados que atuam em cada área é de 19.673, enquanto a quantidade 
de juízes de direito é de 15.552, o que demonstra que há 4.121 magistrados com acúmulo de atividades. As diversas 
intersecções não foram mostradas devido à dificuldade de visualização das informações em tal nível de detalhe.
17
2.3 Cla ssificação dos tribunais segundo o porte
A classificação dos tribunais em portes tem por objetivo criar agrupamentos de forma a respeitar características 
distintas existentes no mesmo ramo de justiça. A separação é feita sempre em três grupos, quais sejam: grande, 
médio e pequeno porte. Os ramos de Justiça com essa separação são: Justiça Estadual (27 tribunais), Justiça do 
Trabalho (24 tribunais) e Justiça Eleitoral (27 tribunais). Tendo em vista que a Justiça Federal é subdivida em ape-
nas cinco regiões e que a Justiça Militar Estadual conta com apenas três tribunais, não faria sentido classificá-los 
conforme tal metodologia.
Para a classificação dos tribunais em portes, utiliza-se a técnica estatística de análise multivariada denominada 
análise de componentes principais.1 A partir da sua aplicação, passa a ser possível reduzir o número de dimensões 
em análise. No caso específico, quatro variáveis são sintetizadas em apenas um fator (escore) obtido por meio de 
uma combinação linear das variáveis originais. As cinco variáveis utilizadas no cálculo do escore foram: despesa total 
da Justiça, casos novos, casos pendentes, total de magistrados e força de trabalho.2
A seguir, apresenta-se a técnica estatística de análise de componentes principais, utilizada para cálculo dos 
escores, e, consequentemente, para a definição dos grupos.
Análise de Componentes Principais (ACP)
Trata-se de método de análise multivariada, utilizada para resumir grande número de variáveis em poucas dimen-
sões. É uma tentativa de compreender relações complexas impossíveis de serem trabalhadas com métodos univaria-
dos ou bivariados, permitindo, assim, visualizações gráficas e análises mais aprofundadas por parte do pesquisador.
Por meio de transformação ortogonal, um conjunto de informações possivelmente correlacionadas é reescrita 
com a utilização de fatores não correlacionados e gerados por meio de combinações lineares das variáveis originais.
Segundo Johnson e Wichern (2007), seja um vetor com p variáveis aleatórias denominadas por Xʼ={x1,x2,...,xp}
com matriz de covariância dada por autovalores λ1>=λ2>=...>=λp.
Y1=a1ʼX=a11x1+a12x2+...+a1pxp
Y2=a2ʼX=a21x1+a22x2+...+a2pxp
...
Yp=apʼX=ap1x1+ap2x2+...+appxp
Com
Var(yi)=aiʼ∑ai, para i=1,2,...,p
Cov(yi,yk)=aiʼ∑ak, para i,k=1,2,...,p
As componentes principais (escores) são as combinações lineares não correlacionadas {y1,y2,...,yp}, que possuem 
a maior variância possível. Dessa forma, a primeira componente principal é a que produz combinação linear com 
variância máxima; a segunda componente tem a segunda maior variância e, assim, sucessivamente. Matematica-
mente, pode-se escrever:
Primeira componente principal = combinação linear a1ʼX que maximiza Var(a1ʼX), sujeito a a1ʼa1=1.
Segunda componente principal = combinação linear a2ʼX que maximiza Var(a2ʼX), sujeito a a2ʼa2=1 e 
Cov(a1ʼX;a2ʼX)=0.
...
1 Técnica estatística voltada para casos em que se deseja sintetizar a informação fornecida por diversas variáveis/indicadores.
2 Por força de trabalho, devem ser entendidos os servidores efetivos, os cedidos, os requisitados e os servidores sem vínculo efetivo com a administração públi-
ca, assim como as demais categorias que integram a força de trabalho auxiliar, tais como terceirizados, estagiários, juízes leigos, conciliadores e voluntários.
18
i-ésima componente principal = combinação linear aiʼX que maximiza Var(aiʼX), sujeito a aiʼai=1 e Cov(aiʼX;akʼX)=0
para k<i.
Dessa forma, o vetor aleatório Xʼ={x1,x2,...,xp}, com matriz de covariância associada dada por ∑ e com pares 
de autovalores-autovetores dados por ((λ1,e1),...,(λp,ep)), onde λ1>=λ2>=...>=λp>=0, tem a i-ésima componente 
principal igual a:
Yi=eiʼX=ei1 x1+ei2 x2+...+eip xp , para i=1,2,...,p
A partir de então tem-se:
Var(yi)=eiʼ∑ei=λi, para i=1,2,...,p
Cov(yi,yk)=eiʼ∑ek=0, para i≠k
Além disso, essa combinação resulta que:
σ11+σ22+...+σpp=∑ var(xi)=λ1+λ2+...+λp=∑ var(yi)
Ou seja, a soma das variâncias das p componentes principais é igual à soma das variâncias das p variáveis origi-
nais. Consequentemente, a proporção de variância populacional explicada pela k-ésima componente principal é igual:
(Proporção da variância explicada pela k-ésima componente principal)=λk/(λ1+...λp), para k=1,2,...,p
Por esse resultado, pode-se concluir que, quando um número pequeno de componentes (digamos, 1, 2 ou até 
3, a depender da quantidade de variáveis em análise) consegue explicar uma proporção satisfatória da variância 
populacional, ou seja, cerca de 80% a 90% dos dados, o pesquisador pode utilizar os fatores para suas análises, em 
vez das variáveis originais, sem perda de muita informação.
Considerando que as variáveis utilizadas nesse modelo possuemescalas bastante distintas e para que todas 
pudessem ter o mesmo peso de influência no modelo, optou-se pelo uso dos dados padronizados pela distribuição 
normal, que se resume à substituição da matriz de covariância pela de correlação.
Ferramenta importante na interpretação de fatores é a rotação fatorial. Nela, os eixos dos fatores (escores) são 
rotacionados em torno da origem até que alguma outra posição seja alcançada. Conforme detalha Hair et al. (2005), 
existem diversos métodos de rotação fatorial. Neste trabalho, optou-se pela varimax, na qual a soma de variâncias 
das cargas da matriz fatorial é maximizada.3
Utilizando essa técnica, foi possível obter um escore único por ramo de justiça, capaz de resumir todo o conteúdo 
das quatro variáveis, e com variância explicada de 98% nos tribunais da Justiça Estadual, de 98% nos tribunais da 
Justiça do Trabalho e de 91% nos tribunais da Justiça Eleitoral. Os tribunais foram ordenados por meio do fator 
(escore) resultante da análise fatorial e posteriormente classificados em 3 grupos predefinidos: pequeno, médio e 
grande porte.
2.4 Mapas
Os mapas foram desenvolvidos nas Justiças Estadual, Trabalhista, Federal, Eleitoral e Militar Estadual com a 
finalidade de representar, em perspectiva nacional, o número de habitantes por unidade judiciária do 1º grau.
Os dados representados em cada mapa estão dispostos em grupos com o mesmo número de divisões. Para tanto, 
calculou-se a amplitude do indicador (maior valor deduzido do menor valor) e dividiu-se por cinco. Esse resultado 
é o intervalo de cada grupo. Por exemplo, suponha um indicador em que o menor valor é de 1.000 e o maior, 5.000. 
Assim, a amplitude é de 4.000 (igual a 5.000 – 1.000). Dividindo-se a amplitude de 4.000 por 5, obtém-se que cada 
classe conterá um intervalo de 800. Dessa forma, a primeira classe abrangerá os tribunais cujo indicador está entre 
1.000 (inclusive) e 1.800 (exclusive), a segunda classe de 1.800 a 2.600, e, assim, sucessivamente até a quinta classe. 
3 Mais detalhes sobre tipos de rotação e o método de componentes principais podem ser encontrados em Johnson e Wichern (2007), Hair et al. (2005) e Rencher 
(2002).
19
A vantagem dessa abordagem é que ela permite identificar realmente aqueles tribunais que se destacam, nos grupos 
extremos, sob a ótica do indicador.
2.5 O índice de produtividade comparada da justiça (IPC-Jus)
As seções a seguir apresentam o detalhamento das fórmulas utilizadas no cálculo do IPC-Jus, bem como o 
mecanismo de construção dos gráficos de fronteira de quadrantes, que auxiliam na compreensão do resultado do 
modelo DEA.
2.5.1 A c onstrução do IPC-Jus
O Sistema de Estatística do Poder Judiciário (SIESPJ) conta com 810 variáveis encaminhadas pelos tribunais e 
posteriormente transformadas em indicadores pelo CNJ. São muitos os indicadores que podem mensurar a eficiência 
de um tribunal, e o grande desafio da ciência estatística consiste em transformar dados em informações sintéticas, 
que sejam capazes de explicar o conteúdo dos dados que se deseja analisar. Para alcançar tal objetivo, optou-se por 
construir o IPC-Jus, uma medida de eficiência relativa dos tribunais, utilizando-se uma técnica de análise denominada 
DEA (do inglês, Data Envelopment Analysis) ou Análise Envoltória de Dados.
O método estabelece comparações entre o que foi produzido (denominado output, ou produto) considerando-se 
os recursos (ou insumos) de cada tribunal (denominados inputs). Trata-se de metodologia de análise de eficiência 
que compara o resultado otimizado com a eficiência de cada unidade judiciária em questão. Dessa forma, é possível 
estimar dados quantitativos sobre o quanto cada tribunal deve aumentar sua produtividade para alcançar a fronteira 
de produção, observando-se os recursos que cada um dispõe, além de estabelecer um indicador de avaliação para 
cada unidade.
O método DEA foi desenvolvido por Charnes et al. (1978) e aplicado inicialmente com maior frequência na área 
de engenharia de produção. Recentemente, passou a ser aplicado no Brasil na área forense, com o intuito de medir 
o resultado de tribunais, como nos artigos de Fochezatto (2010) e Yeung e Azevedo (2009).
Trata-se de modelo simples (com poucas variáveis de inputs e outputs) e, ao mesmo tempo, com alto poder 
explicativo. Além de selecionar as variáveis de insumos e produtos que comporão a análise, é preciso escolher o tipo 
de modelo a ser aplicado. Mello et al. (2005) detalham de forma bastante didática os tipos de modelos disponíveis.
Os modelos DEA clássicos são o CCR (CHARNES, COOPER e RHODES, 1978) e o BCC (BANKER, CHARNES e 
COOPER, 1984). O modelo CCR, apresentado originalmente por Charnes et al. (1978), constrói uma superfície linear 
por partes não paramétrica, envolvendo os dados e trabalhando com retornos constantes de escala, isto é, qualquer 
variação nas entradas (inputs) produz variação proporcional nas saídas (outputs). Esse modelo também é conhecido 
por Constant Returns to Scale (CRS). O modelo BCC, apresentado por Banker et al. (1984), considera retornos variáveis 
de escala, isto é, substitui o axioma da proporcionalidade entre inputs e outputs pelo axioma da convexidade. Por 
isso, esse modelo também é conhecido como Variable Returns to Scale (VRS). Ao tratar a fronteira de produção de 
forma convexa, o modelo BCC permite que as unidades que operam com baixos valores de inputs tenham retornos 
crescentes de escala, enquanto as que operam com altos valores de inputs tenham retornos decrescentes de escala.
Na análise de eficiência dos tribunais, adotou-se o modelo CCR, ou seja, com retornos constantes de escala. 
Além disso, o modelo é orientado ao output, o que significa que o interesse está em identificar quanto o tribunal 
pode aumentar em termos de produto (maximizando o resultado), mantendo seus recursos fixos, já que a redução 
de orçamento e da força de trabalho muitas vezes não é viável.
Segundo Yeung e Azevedo (2009), o modelo CCR orientado ao output pode ser escrito como um problema de 
programação linear da seguinte forma:
max((ϕ,λ,s+,s-)) Z0=ϕ+ϵs++ϵs-
Sujeito a
20
ϕY0-Yλ+s+=0
Xλ+s-=X0
λ,s+,s->=0,
em que X0 é o vetor de inputs, Y0 é o vetor de outputs e ϕ representa o montante de output necessário para 
transformar uma unidade (DMU4) ineficiente em eficiente. A variável s- mede o excesso de inputs de uma unidade 
ineficiente e s+ mede a falta de output.
A técnica DEA foi aplicada aos dados do Relatório Justiça em Números com o objetivo de verificar a capaci-
dade produtiva de cada tribunal, considerando-se os insumos disponíveis. A seleção das variáveis para a definição 
dos inputs foi feita com o intuito de contemplar a natureza dos três principais recursos utilizados pelos tribunais: 
os recursos humanos, os financeiros e os próprios processos. A princípio, foram testados métodos de seleção de 
variáveis, tais como o Método I - O Stepwise Exaustivo Completo, o Método Multicritério para Seleção de Variáveis 
e o Método Multicritério Combinatório Inicial para Seleção de Variáveis (SENRA, 2007). Entretanto, esses modelos 
favoreceram os inputs que tiveram maior correlação linear com o output (total de processos baixados), beneficiando, 
em alguns casos, variáveis semelhantes, como, por exemplo, número de servidores e, logo em seguida, a despesa 
com pessoal ativo. Sendo assim, o processo de seleção partiu da categorização das variáveis nos critérios definidos 
a seguir, permitindo-se a utilização em parte do Método Multicritério em conjunto com critérios subjetivos.
Os inputs foram divididos em:
a) Exógeno (não controlável): relativos à própria demanda judicial. Os testes empreendidos levaram em con-
sideração tanto o quantitativo de casos pendentes, quanto o de processos baixados, revelando-se a soma 
desses, ou seja, o total de processos que tramitaram como variável explicativa para os resultados de eficiência.
b) Endógeno (controlável):
• Recursos financeiros: utilizou-se a despesa total de cada tribunal desconsiderandoa despesa com pessoal 
inativo e as despesas com projetos de construção e obras, tendo em vista que tais recursos não contribuem 
diretamente para a produção ou a produtividade dos tribunais.
• Recursos humanos: como dados de força de trabalho foram utilizados os números de magistrados e de 
servidores efetivos, requisitados e comissionados sem vínculo, excluídos os cedidos a outros órgãos.
Com relação ao output, a variável total de processos baixados é aquela que melhor representa o fluxo de saída 
dos processos do Judiciário sob a perspectiva do jurisdicionado que aguarda a resolução do conflito. Sendo assim, 
o modelo do IPC-Jus considera o total de processos baixados com relação ao total de processos que tramitaram; o 
quantitativo de magistrados e servidores (efetivos, requisitados e comissionados sem vínculo); e a despesa total do 
tribunal (excluídas as despesas com pessoal inativo e com obras).
As despesas com recursos humanos separadas por grau de jurisdição permitem o cálculo do IPC-Jus do 1º grau e 
2º grau, isoladamente. Dessa forma, o IPC-Jus do total abarca a área administrativa, as despesas de capital e outras 
despesas correntes, e o IPC-Jus do 1º e 2º grau considera apenas a força de trabalho da área judiciária.
Como resultado da aplicação do modelo DEA, tem-se um percentual que varia de 0 (zero) a 100%, revelando 
que, quanto maior o valor, melhor o desempenho da unidade, significando que ela foi capaz de produzir mais (em 
baixa de processos) com menos recursos disponíveis (de pessoal, de processos e de despesas). Essa é a medida de 
eficiência do tribunal, aqui denominada por IPC-Jus.
Adicionalmente, ao dividir o total de processos baixados de cada tribunal por seu respectivo percentual de efi-
ciência alcançado, tem-se a medida do baixado ideal (ou target), que representa quanto o tribunal deveria ter baixado 
para alcançar a eficiência máxima (100%) no ano-base.
É importante esclarecer que o baixado ideal é uma métrica que analisa o passado e não o futuro, ou seja, sig-
nifica que, caso o tribunal tivesse conseguido baixar a quantidade de processos necessários conforme o modelo 
comparativo, teria, em 2015, alcançado a curva de eficiência. Não quer dizer, entretanto, que se o tribunal baixar 
4 DMU representa cada unidade de produção analisada no modelo DEA. Do inglês, Decision Making Unit.
21
essa mesma quantidade, ou até mais, no ano subsequente, o alcance da eficiência ocorreria. Dessa forma, o IPC-Jus 
considera o resultado alcançado no passado com base nos recursos disponíveis naquele ano e coloca na fronteira 
aqueles que conseguiram produzir mais, com menos insumos. Portanto, as mudanças dos insumos e dos produtos 
dos demais tribunais no próximo ano irão realocar a curva da fronteira e, consequentemente, a posição do tribunal 
em face dos demais.
A metodologia DEA foi aplicada na Justiça Estadual, na Justiça Trabalhista e também na Justiça Federal. O modelo 
não contemplou a Justiça Militar Estadual porque ela conta com apenas três tribunais, e logo, inadequado do ponto 
de vista metodológico.
O modelo também não foi adotado na esfera da Justiça Eleitoral, tendo em vista que, neste caso, o objetivo prin-
cipal dos tribunais regionais consiste na realização das eleições e não somente na atividade jurisdicional na forma 
de baixa de processos (output do modelo).
Apesar de a Justiça Federal também conter número reduzido de tribunais (5), as informações de primeiro grau 
foram desagregadas por seções judiciárias. Portanto, neste ramo de justiça, considerou-se como unidade de pro-
dução cada seção judiciária (UF), além do 2º grau de cada tribunal. Dessa forma, há 32 unidades produtivas (DMUs) 
que foram comparadas por meio da aplicação do DEA. A eficiência consolidada do tribunal (TRF) foi calculada lan-
çando-se mão da divisão da soma em todas DMUs do valor baixado realizado pela soma em todas DMUs do baixado 
ideal (target), ou seja:
Eficiência Totalj=(∑ Baixado Reali)/(∑ Baixado Ideali)
onde j={1,2,3,4,5}, representa cada TRF e nj representa o número de unidades produtivas de cada TRF.
Esse mesmo método também foi utilizado para mensuração da eficiência total dos ramos de Justiça Estadual, 
Federal e do Trabalho.
2.5.2 Grá fico de quadrante e de fronteira
Os gráficos de quadrantes (ou Gartner) têm por objetivo classificar os tribunais em quatro grupos, em que são 
analisadas duas variáveis ou indicadores conjuntamente. Os dois eixos são cortados nos valores equivalentes à 
média de cada elemento analisado.
Além de cada um dos tribunais, também consta no gráfico o valor correspondente ao total do ramo de justiça. 
Nesse caso, os cálculos são produzidos com base nas consolidações do segmento, somando-se as variáveis que 
compõem cada indicador para, somente depois, aplicar a respectiva fórmula. Por esse motivo, o total do ramo pode 
diferir da média, que corresponde ao valor localizado no centro dos quadrantes.
Os gráficos de fronteira são utilizados para visualizar os resultados da técnica DEA quando apenas duas variáveis 
ou dois indicadores são utilizados. Para efeitos deste relatório, optou-se pela apresentação de dois indicadores em 
cada gráfico, compostos sempre por variáveis adotadas no modelo de DEA, a fim de facilitar a compreensão da meto-
dologia proposta para análise da eficiência, além de permitir interpretações mais detalhadas de alguns indicadores 
disponíveis no Relatório Justiça em Números. Cada indicador contempla o output (quantitativo de processos bai-
xados) e um dos inputs (processos em tramitação ou número de magistrados ou número de servidores ou despesa).
Os gráficos de quadrante estão apresentados em conjunto com o gráfico de fronteira, sem perda de informação. 
O gráfico é incrementado pela informação do porte dos tribunais, o que facilita a análise do seu comportamento 
diante dos demais.
Dessa forma, esses gráficos mostram, simultaneamente, quatro dimensões distintas, pois, além dos dois indica-
dores e do porte, os tamanhos de cada ponto estão associados à eficiência do tribunal, sendo que quanto maior o 
símbolo, maior a eficiência relativa (IPC-Jus).
Esses gráficos serão de grande utilidade para ajudar na compreensão do modelo multivariado, que considera 
simultaneamente todos esses insumos e o produto. Se uma unidade de produção alcança o valor máximo de insumo/
produto, então ela é uma unidade eficiente e está localizada na linha de produção do gráfico de fronteira. Além disso, 
22
cada quadrante apresenta uma interpretação singular sobre as unidades. No primeiro quadrante, estão as unidades 
cujas duas variáveis estão em níveis altos. No segundo, encontram-se as unidades cuja variável representada na 
horizontal está em menor nível e a variável representada na vertical está no maior. Já o terceiro quadrante detalha 
unidades com ambas as variáveis em menor nível. O quarto quadrante indica as que têm maior nível na variável 
representada na horizontal e menor nível na vertical. Na Figura 219, demonstra-se exemplo de gráfico de fronteira. 
Os tribunais que estão na linha azul são aqueles mais eficientes (tribunais 1 a 4). O tribunal 5, apesar de possuir taxa 
de congestionamento menor que a do tribunal 2, também possui menor índice de produtividade dos magistrados 
(IPM). O tribunal 6 é o menos eficiente, pois se encontra mais afastado da linha de produção e combina maior con-
gestionamento com menor produtividade. As linhas pontilhadas horizontais e verticais representam, respectivamente, 
a média do IPM e da taxa de congestionamento. Nesse exemplo, o segundo quadrante seria aquele que os tribunais 
deveriam visar, pois representam maior IPM com menor taxa de congestionamento. Já o quarto quadrante seria o 
que deveria ser evitado, pois combina menor IPM com maiores taxas de congestionamento.
Exemplo da representação de gráfico de quadrantes e de fronteira 
0% 20% 40% 60% 80%
0
50
0
1.0
00
1.5
00
2.
00
0
2.
50
0
3.
00
0
3.
50
0
Taxa de congestionamento
Ín
di
ce
 d
e 
Pr
od
ut
iv
id
ad
edo
s 
M
ag
is
tra
do
s 
(IP
M
)
Tribunal 3
Tribunal 4
Tribunal 6
Tribunal 5
Tribunal 1
Tribunal 2
Os gráficos de fronteira e de quadrante foram produzidos para a Justiça Estadual, Trabalhista e Federal, ramos 
em que o método DEA foi aplicado. Nos Tribunais Regionais Federais, os gráficos contemplam, além dos resultados 
dos cinco TRFs, também das 27 seções judiciárias e do 2º grau. Por se tratar de análise complementar à modelagem 
DEA, utilizada no cálculo do IPC-Jus, os gráficos de quadrante e de fronteira não serão utilizados na Justiça Eleitoral 
e na Justiça Militar Estadual.
Nas seções da Justiça Estadual, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal serão apresentados em detalhes os 
resultados do IPC-Jus decorrentes da aplicação do método DEA, com os percentuais obtidos por tribunal.
23
3 O Poder Judiciário
O Poder Judiciário brasileiro divide-se em cinco ramos: Justiça Estadual, Justiça do Trabalho, Justiça Federal, 
Justiça Eleitoral e Justiça Militar. Cada um desses ramos possui órgãos, que são organizados em instâncias. Também 
fazem parte do Judiciário os tribunais superiores, o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça, que, 
como citado, por possuírem seus próprios relatórios e estatísticas e, portanto, não serão abordados neste diagnóstico.
Diante disso, segue sumário explicativo das competências e da estrutura de cada segmento de justiça e dos 
quatro tribunais superiores: STJ, STM, TSE e TST.
Justiça Estadual
Integrante da justiça comum, é responsável por julgar matérias que 
não sejam da competência dos demais segmentos do Judiciário, ou 
seja, sua competência é residual.
Como ela se organiza
A organização da justiça é de competência de cada um dos estados, 
já o Judiciário do Distrito Federal é organizado e mantido pela União. 
Por essa razão, a maior parte dos casos que chegam ao Judiciário 
decorre da Justiça Estadual, que é caracterizada pelas questões mais 
comuns e variadas, tanto na área cível quanto na criminal.
Como é sua estrutura
Do ponto de vista administrativo, a Justiça Estadual é estruturada em duas 
instâncias ou graus de jurisdição:
• 1º grau: composto pelos Juízes de Direito, pelas varas, pelos fóruns, 
pelos tribunais do júri (encarregado de julgar crimes dolosos contra 
a vida), pelos juizados especiais e suas turmas recursais.
• 2º grau: representado pelos Tribunais de Justiça (TJs). Nele, os 
magistrados são desembargadores, que têm entre as principais atri-
buições o julgamento de demandas de competência originária e de 
recursos interpostos contra decisões proferidas no primeiro grau.
Juizados especiais
Criados pela Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, têm competência 
para a conciliação, o processamento, o julgamento e a execução das causas 
cíveis de menor complexidade (causas cujo valor não exceda a quarenta 
vezes o salário mínimo, por exemplo) e das infrações penais de menor poten-
cial ofensivo, ou seja, as contravenções penais e os crimes para os quais a lei 
defina pena máxima não superior a dois anos. As turmas recursais, por sua 
vez, integradas por juízes em exercício no primeiro grau, são encarregadas 
de julgar recursos apresentados contra decisões dos juizados especiais.
24
Justiça do Trabalho
Concilia e julga as ações judiciais entre empregados e empregadores 
avulsos e seus tomadores de serviços e outras controvérsias decor-
rentes da relação do trabalho, além das demandas que tenham origem 
no cumprimento de suas próprias sentenças, inclusive as coletivas.
Como ela se organiza
São órgãos da Justiça do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho 
(TST), os 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e os juízes do 
trabalho, atuantes, estes últimos, nas varas do trabalho.
Como ela é formada
A jurisdição da Justiça do Trabalho é dividida em 24 regiões. Do ponto de vista 
hierárquico e institucional, cada uma dessas regiões é estruturada em dois graus 
de jurisdição, organizados da seguinte forma.
• 1º grau: composto pelas varas de trabalho onde atuam os juízes do trabalho. 
Sua competência é determinada pela localidade em que presta serviços ao 
empregador, independentemente do local da contratação (seja de caráter 
nacional ou internacional).
• 2º grau: composto pelos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs). Neles 
são julgados recursos ordinários contra decisões das varas do trabalho, os 
dissídios coletivos, ações originárias, ações rescisórias de suas decisões 
ou das varas e os mandados de segurança contra atos de seus juízes.
25
Justiça Federal
De acordo com o disposto nos artigos 92 e 106 da Constituição Federal, a Justiça 
Federal, ramo integrante da estrutura do Poder Judiciário, é constituída pelos Tribunais 
Regionais Federais e pelos juízes federais.
A Justiça Federal, juntamente com a Justiça Estadual, compõe a chamada justiça 
comum. Compete, especificamente, à Justiça Federal, julgar as causas em que a União, 
entidades autárquicas ou empresas públicas federais sejam interessadas na condição de 
autoras, rés, assistentes ou oponentes; as causas que envolvam estados estrangeiros ou 
tratados internacionais; os crimes políticos ou aqueles praticados contra bens, serviços 
ou interesses da União; os crimes contra a organização do trabalho; a disputa sobre os 
direitos indígenas, entre outros. Exclui-se da competência da Justiça Federal as causas 
de falência, as de acidente de trabalho e as de competência das justiças especializadas.
Em conformidade com a Emenda à Constituição nº 45/2004, a Justiça Federal também 
passou a julgar causas relativas a graves violações de direitos humanos, desde que seja 
suscitado pelo Procurador-Geral da República ao Superior Tribunal de Justiça incidente 
de deslocamento de competência.
Como é sua estrutura
A organização do primeiro grau de jurisdição da Justiça Federal está disciplinada 
pela Lei nº 5.010, de 30 de maio de 1966, que determina que em cada um dos esta-
dos, assim como no Distrito Federal, será constituída uma seção judiciária. Locali-
zada nas capitais das unidades da federação, as seções judiciárias são formadas 
por um conjunto de varas federais, onde atuam os juízes federais. Cabe a eles 
o julgamento originário da maior parte das ações submetidas à Justiça Federal.
O segundo grau de jurisdição da Justiça Federal é composto por cinco Tribunais 
Regionais Federais (TRFs), com sedes em Brasília (TRF 1ª Região), Rio de Janeiro 
(TRF 2ª Região), São Paulo (TRF 3ª Região), Porto Alegre (TRF 4ª Região) e Recife 
(TRF 5ª Região).
Os TRFs são compostos de duas ou mais seções judiciárias, conforme apresen-
tado a seguir.
• TRF 1ª Região - Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mara-
nhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins;
• TRF 2ª Região - Espírito Santo e Rio de Janeiro;
• TRF 3ª Região - Mato Grosso do Sul e São Paulo;
• TRF 4ª Região - Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
• TRF 5ª Região - Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte 
e Sergipe.
Nas comarcas onde não houver vara federal, os juízes estaduais são compe-
tentes para processar e julgar determinados tipos de processos (art. 15, Lei nº 
5.010/1966).
26
Justiça Eleitoral
Ramo especializado do Poder Judiciário brasileiro, responsável pela orga-
nização e realização de eleições, referendos e plebiscitos, pelo julgamento 
de questões eleitorais e pela elaboração de normas referentes ao processo 
eleitoral.
Como foi criada
Pelo Código Eleitoral de 1932 (Decreto nº 21.076, de 24 de fevereiro de 1932). 
Atualmente, é regida principalmente pelo Código Eleitoral de 1965 (Lei nº 
4.737, de 15 de julho de 1965) e sua existência e estrutura possuem previsão 
legal nos artigos 118 a 121 da Constituição Federal de 1988, os quais, dentre 
outras determinações, instituem o Tribunal Superior Eleitoral como seu órgão 
máximo, de última instância, e impõem a existência de um Tribunal Regional 
Eleitoral na capital de cada estado e no Distrito Federal.
Como é a sua estrutura
A Justiça Eleitoral é estruturadaem dois graus de jurisdição, entretanto não possui 
quadro próprio de magistrados.
• 1º Grau: composto por um juiz eleitoral em cada zona eleitoral, escolhido dentre 
os juízes de direito; e pelas juntas eleitorais, de existência provisória, apenas nas 
eleições, compostas por um juiz de direito e por dois ou quatro cidadãos de notória 
idoneidade.
• 2º Grau: é representado pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), que possuem 
em sua composição dois desembargadores do Tribunal de Justiça, dois juízes de 
direito, um juiz do Tribunal Regional Federal (desembargador federal) ou um juiz 
federal e dois advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral. Os juízes 
dos TREs, salvo por motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca 
por mais de dois biênios consecutivos.
Juntas Eleitorais
Órgãos colegiados de caráter temporário do primeiro grau da Justiça Eleitoral, 
constituídos apenas no período de realização de eleições (60 dias antes do 
pleito até a diplomação dos eleitos) e suas principais atribuições são de apura-
ção dos votos e expedição dos diplomas aos eleitos. As demais competências 
estão elencadas no artigo 40 do Código Eleitoral.
27
Justiça Militar Estadual
Ramo especializado do Poder Judiciário brasileiro, responsável por 
processar e julgar os militares dos estados (polícia militar e corpo de 
bombeiros militar) nos crimes militares definidos em lei e as ações 
judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência 
do júri quando a vítima for civil.
Como ela se organiza
Cada estado tem competência para criar sua Justiça Militar Estadual 
por meio de lei de iniciativa dos Tribunais de Justiça. Porém, a criação 
de um Tribunal de Justiça Militar Estadual só é possível se o estado 
possuir um efetivo superior a vinte mil integrantes das forças militares 
estaduais, dentre polícia militar e corpo de bombeiros militar (§3º do 
artigo 125 da CF/88). Todas as unidades da federação possuem Jus-
tiça Militar Estadual, sendo que três estados dispõem de Tribunal de 
Justiça Militar (Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo).
Como é sua estrutura
A Justiça Militar Estadual é estruturada em duas instâncias ou graus 
de jurisdição.
• 1ª Grau: constituído pelas auditorias militares, composta por um 
juiz de direito, também denominado juiz auditor, responsável 
pelos atos de ofício, e pelos Conselhos de Justiça, órgãos 
colegiados formados por quatro juízes militares (oficiais das 
armas) e o próprio juiz auditor, com a função de processar 
crimes militares.
• 2º Grau: representado pelos Tribunais de Justiça Militar, nos 
estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. Nos 
demais estados e no Distrito Federal, essa função cabe aos 
próprios Tribunais de Justiça (TJs).
28
Justiça Militar da União
Ramo do Poder Judiciário brasileiro, a quem compete processar e julgar militares 
das Forças Armadas e civis que cometerem crimes militares previstos em lei. É o 
segmento de justiça mais antigo do Brasil, tendo sido o Superior Tribunal Militar 
a primeira Corte do País a ser criada, em 1º de abril de 1808, pelo então Príncipe-
Regente de Portugal, Dom João VI.
Como é sua estrutura
A JMU é estruturada em dois graus de jurisdição, primeira instância e tribunal superior, 
Superior Tribunal Militar (STM), além de Auditoria de Correição.
• 1ª instância: composta por 19 auditorias, divididas em 12 circunscrições judiciárias 
militares (CJM). As auditorias têm jurisdição mista, ou seja, cada uma julga os feitos 
relativos à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica. O julgamento é realizado pelos 
Conselhos de Justiça, formados por quatro oficiais e pelo juiz-auditor.
• Auditoria de Correição: É exercida pelo Juiz-Auditor Corregedor, com autuação em 
todo o território nacional. A Auditoria de Correição é um órgão de fiscalização e 
orientação judiciário-administrativa.
Os recursos às decisões de primeira instância são remetidos diretamente para o STM, 
a quem cabe, também, julgar originalmente os oficiais-generais.
29
Tribunais Superiores
São os órgãos máximos de seus ramos de justiça, atuando tanto em 
causas de competência originária quanto como revisores de decisões 
de 1º ou 2º graus. São eles: Superior Tribunal de Justiça (STJ), Superior 
Tribunal Militar (STM), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal Supe-
rior do Trabalho (TST). Os magistrados que compõem esses colegiados 
são denominados Ministros.
Superior Tribunal de Justiça
Composto por 33 ministros, é o tribunal superior da justiça comum (esta-
dual e federal) para causas infraconstitucionais (que não se relacionam 
diretamente com a Constituição Federal). Sua principal função é uniformizar 
e padronizar a interpretação da legislação federal brasileira, ressalvadas 
as questões de competência das justiças especializadas (Eleitoral e Tra-
balhista). Suas competências estão previstas no art. 105 da Constituição 
Federal, dentre as quais está o julgamento em recurso especial de causas 
decididas em última ou única instância pelos Tribunais Regionais Federais, 
pelos Tribunais de Justiça ou pelos Tribunais de Justiça Militar dos estados 
quando a decisão recorrida contrariar a lei federal.
Superior Tribunal Militar
Órgão da Justiça Militar da União, composto por quinze ministros 
vitalícios, nomeados pelo Presidente da República depois de aprovados 
pelo Senado Federal, sendo três oficiais-generais da Marinha, quatro 
oficiais-generais do Exército, três oficiais-generais da Aeronáutica 
— todos da ativa e do posto mais elevado da carreira — e cinco civis 
escolhidos pelo Presidente da República. O STM, um dos três tribunais 
superiores especializados do Brasil, tem a atribuição de julgar os recursos 
oriundos da primeira instância da Justiça Militar da União, bem como 
a competência originária para processar e julgar os oficiais-generais e 
decretar a perda do posto e da patente dos oficiais das Forças Armadas 
julgados indignos ou incompatíveis para o oficialato
30
Tribunal Superior Eleitoral
Órgão máximo da Justiça Eleitoral, o TSE é composto por 7 ministros 
titulares e 7 ministros substitutos: 3 titulares e 3 substitutos provenien-
tes do STF, 2 titulares e 2 substitutos oriundos do STJ e 2 titulares e 2 
substitutos da classe jurista, advogados indicados pelo STF e nomeados 
pela Presidência da República. Sua principal função é zelar pela lisura 
de todo o processo eleitoral. Ao TSE cabe, entre outras atribuições 
previstas no Código Eleitoral, julgar os recursos decorrentes das deci-
sões dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), inclusive sobre matéria 
administrativa.
Tribunal Superior do Trabalho
Órgão máximo da Justiça do Trabalho, o TST é composto por 27 minis-
tros. Sua principal função é a de uniformizar as decisões sobre ações 
trabalhistas, consolidando a jurisprudência desse ramo do direito. O TST 
possui competência para o julgamento de recursos de revista, recursos 
ordinários e agravos de instrumento contra decisões de TRTs e dissí-
dios coletivos de categorias organizadas em nível nacional, além de 
mandados de segurança e embargos opostos às suas decisões e ações 
rescisórias, dentre outras constantes no art. 114 da Constituição Federal.
31
3.1 Estr utura do primeiro grau
O primeiro grau do Poder Judiciário possui 14.792 unidades judiciárias, número semelhante ao apresentado no 
ano anterior. Esse quantitativo é subdividido em 10.680 varas estaduais, trabalhistas e federais (72%); 1.436 (9,7%) 
juizados especiais; 2.644 (17,9%) zonas eleitorais; 19 auditorias militares da União; e 13 auditorias militares estaduais, 
conforme observado nas Figuras 1, 2 e 3.
A maior parte das unidades judiciárias pertence à Justiça Estadual, que possui 9.545 varas e juizados especiais e 
2.677 comarcas (48,1% dos municípios brasileiros são sede da Justiça Estadual). A Justiça do Trabalho está sediada 
em 624 municípios (11,2% dos municípios) e a Justiça Federal em 278 (5% dos municípios).
Figura 1: Unidades judiciárias de 1º grau, por ramo de justiça
Justiça EstadualJustiça Eleitoral Justiça do Trabalho
Justiça Federal
Auditoria Militar da União
Justiça Militar Estadual
 9.545
 64,5%
 2.644
 17,9%
 1.587
 10,7%
 984
 6,7%
 19
 0,1%
 13
 0,1%
Figura 2: Diagrama do número de unidades judiciárias de 1º grau, por ramo de justiça 
Total de unidades judiciárias
14.792
Justiça Eleitoral
2.644 (17,9%)
Justiça Militar
Estadual
13 (0,1%)
Auditorias 
Militares da União
19 (0,1%)
Justiça do 
Trabalho
1.587 (10,7%)
Varas
8.303 (87%)
Varas
790 (80,3%)
Juizados
1.242 (13%)
JEFs
194 (19,7%)
Justiça Estadual
9.545 (64,5%)
Justiça Federal
984 (6,7%)
32
Figura 3: Número de municípios-sede e unidades judiciárias por tribunal
8
12
18
23
41
40
61
62
55
55
58
63
16
107
79
69
112
111
127
184
150
203
161
165
81
296
320
53
54
61
104
118
122
136
143
152
182
223
228
211
273
288
313
318
376
392
399
512
732
550
577
631
861
1.536
TJRR
TJAP
TJAC
TJRO
TJTO
TJSE
TJAM
TJPI
TJAL
TJMS
TJRN
TJPB
TJDFT
TJMA
TJMT
TJES
TJPA
TJSC
TJGO
TJCE
TJPE
TJBA
TJPR
TJRS
TJRJ
TJMG
TJSP
11
7
11
16
9
9
18
14
12
20
26
6
15
22
19
30
27
32
41
55
27
100
65
32
14
15
22
23
23
24
26
27
32
32
38
35
37
48
56
60
70
88
97
132
146
153
158
231
TRT22
TRT20
TRT19
TRT16
TRT21
TRT17
TRT24
TRT13
TRT11
TRT14
TRT23
TRT10
TRT7
TRT18
TRT8
TRT12
TRT6
TRT5
TRT9
TRT4
TRT1
TRT15
TRT3
TRT2
7
8
9
1
20
27
32
37
40
43
52
48
45
57
65
79
77
85
87
88
97
165
74
140
158
254
240
8
9
10
19
29
29
33
42
49
50
57
60
60
68
82
92
99
100
105
109
122
199
165
165
186
304
393
TRE−RR
TRE−AC
TRE−AP
TRE−DF
TRE−RO
TRE−SE
TRE−TO
TRE−AL
TRE−MS
TRE−ES
TRE−MT
TRE−AM
TRE−RN
TRE−PB
TRE−PI
TRE−GO
TRE−SC
TRE−PA
TRE−MA
TRE−CE
TRE−PE
TRE−BA
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−PR
TRE−MG
TRE−SP
43
26
62
51
96
127
149
197
217
294
3
4
6
TRF5
TRF2
TRF4
TRF3
TRF1
TJMMG
TJMRS
TJMSP
Estadual
Municípios−Sede Unidades Judiciárias
Trabalho
Municípios−Sede Unidades Judiciárias
Eleitoral
Municípios−Sede Unidades Judiciárias Municípios−Sede Unidades Judiciárias
Militar Estadual
Federal
33
A Figura 4 mostra o percentual da população de cada unidade da Federação que se encontra em município-sede 
da Justiça Estadual. Observa-se que 89,7% da população brasileira reside em município-sede da Justiça Estadual, o 
que demonstra que as estruturas físicas do Poder Judiciário estão acessíveis à população. Isso significa que, apesar 
das comarcas corresponderem a 48,1% dos municípios, elas estão em locais com grande abrangência populacional. 
No Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Sergipe e Amapá, as comarcas estão localizadas de forma 
que quase a totalidade da população resida em cidades providas por varas. Por outro lado, os estados de Tocantins, 
Amazonas e Rondônia possuem menos de 72% da população residente em sede de comarca.
Figura 4: Percentual da população residente em municípios-sede de comarca
Total
RO
AM
TO
PB
PI
RN
RR
AL
MS
AC
AP
SE
MA
SC
BA
MT
GO
PA
PE
ES
CE
DF
MG
PR
RS
SP
RJ
89,7%
58,5%
71,0%
71,8%
76,8%
79,1%
81,0%
86,2%
87,6%
92,3%
92,7%
98,0%
99,2%
80,1%
84,0%
86,1%
90,1%
92,1%
93,8%
95,5%
97,1%
99,8%
100,0%
81,6%
85,4%
86,2%
94,6%
99,6%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
34
As Figuras de 5 a 9 apresentam as estruturas territoriais das comarcas brasileiras, com mapeamento dos muni-
cípios que são sede de comarca. Os municípios destacados de verde são aqueles em que há comarca. Os dados 
foram extraídos do sistema Módulo de Produtividade Mensal, que possui um cadastro nacional de todas as unidades 
judiciárias e suas respectivas comarcas.
Figura 5: Distribuição geográfica das comarcas na região Sul
Figura 6: Distribuição geográfica das comarcas na região Sudeste
35
Figura 7: Distribuição geográfica das comarcas na região Centro-Oeste
Figura 8: Distribuição geográfica das comarcas na região Nordeste
36
Figura 9: Distribuição geográfica das comarcas na região Norte
Na Figura 10 estão a localização e concentração das unidades judiciárias no território. Percebe-se grande con-
centração na faixa litorânea do País, com distribuição mais dispersa nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do 
Sul e nos estados da região Norte.
Figura 10: Localização das unidades judiciárias da Justiça Estadual, Federal, Trabalhista e Militar 
37
As Figuras de 11 a 15 apresentam a distribuição populacional por unidade judiciária e por segmento de justiça, 
com informações agrupadas por unidade da federação.
Na Figura 11, nota-se que os três maiores índices de habitantes por unidade judiciária de primeiro grau estão nos 
estados do Pará e do Maranhão, seguidos pelo estado do Amazonas. Esses três estados possuem 9% da população 
brasileira, 37% da extensão territorial do Brasil e apenas 7% das unidades judiciárias.
O Maranhão apresenta o maior índice de habitantes por unidade judiciária também na Justiça do Trabalho, 23 
varas do trabalho. O confronto dessa informação com a disposta na Figura 4, em que esta UF aponta o menor índice 
de população atendida pelas comarcas estaduais dentre os tribunais de médio porte, pode indicar problema de 
acesso à justiça, comparativamente aos demais estados.
Figura 11: Habitantes por unidade judiciária 
Abaixo de 2.379
2.379 |− 2.876
2.876 |− 3.373
3.373 |− 3.870
Acima de 3.870
RR
ES
MT
TO
AP
MS
DF
RS
RN
RO
PI PB
RJ
AC
GO
SC
SE
PR
PE
AL
BA
CE
MG
SP
AM PA
MA
Abaixo de 15.123
15.123 |− 18.816
18.816 |− 22.509
22.509 |− 26.202
Acima de 26.202
RR
RO
MT
ES
TO
DFT
AC
RN
MS
AP
PB
GO
PE
SE
SC
RS
BA
PR
AL
CE
PI
MG
MA
PA
RJ
AM
SP
Abaixo de 63.674
63.674 |− 87.430
87.430 |− 111.186
111.186 |− 134.942
Acima de 134.942
PI
RO TO
MS
RN
PB
MT
PR
MA
AM
RS
MG
SC
BA
RR
GO
PE
SE
AL
ES
CE
AP
PA
AC
RJSP
DF
Figura 12: Habitantes por varas e juizados especiais estaduais Figura 13: Habitantes por zona eleitoral
Nathalie Dalle
38
Figura 14: Habitantes por vara do trabalho Figura 15: Habitantes por vara e juizado especial federal
TRT14
TRT4
TRT23
TRT2
TRT24
TRT9
TRT1
TRT12
TRT10
TRT3
TRT6
TRT18
TRT11
TRT15
TRT13
TRT19
TRT21
TRT20
TRT17
TRT8
TRT5
TRT22
TRT7TRT16
Abaixo de 113.701
113.701 |− 160.852
160.852 |− 208.002
208.002 |− 255.153
Acima de 255.153
AP
DF
RS
RJ
RR
SC
PR
MS
AC
RO
ES
MT
TO
SP
RN
AL
PB
PEPI
SE
MG
CE
GO
BA
PA
MA
AM
Abaixo de 165.724
165.724 |− 225.731
225.731 |− 285.739
285.739 |− 345.746
Acima de 345.746
3.2 Classificação dos tribunais por porte
O Brasil é um país de vasta extensão territorial, diante disso alguns tribunais de um mesmo ramo possuem rea-
lidades muito distintas. Assim, é recomendável o uso de estatísticas comparativas, levando-se em consideração 
as diferenças. Dessa forma, a classificação dos tribunais por porte tem por objetivo criar grupos que respeitem as 
particularidades existentes em um mesmo ramo de justiça.
Para a categorização por porte, foram consideradas as variáveis: despesas totais; casos novos; processos pen-
dentes; número de magistrados; número de servidores (efetivos, requisitados, cedidos e comissionados sem vínculo 
efetivo); e número de trabalhadores auxiliares (terceirizados, estagiários, juízes leigos e conciliadores). A consolidação 
dessas informações forma um escore único, por tribunal, a partir do qual se procede ao agrupamento: tribunais de 
grande, médio ou pequeno porte5. As figuras de 16 a 18 mostram a distribuição dos portes conforme os segmentos 
de justiça. As Tabelas de 1 a 3 apresentam os dados utilizados para o agrupamento, os escores obtidos, o ranking e 
a classificação em grupos de cada um dos tribunais da Justiça Estadual, da Justiça do Trabalho e da Justiça Eleitoral. 
Os tribunais dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul aparecem como de 
grande porte nos três ramos de Justiça, enquanto os tribunais dos estados do Acre, Roraima, Rondônia, Alagoas, 
Sergipe e Mato Grosso do Sul entre os de pequeno porte.
Outro aspecto relevante é a simetria entre os portes,as regiões geográficas e os dados demográficos. Nota-se 
que, na Justiça Estadual, as regiões Sul e Sudeste são compostas, basicamente, por tribunais de grande porte (com 
exceção do TJSC e do TJES).
Os cinco maiores tribunais estaduais (TJRS, TJPR, TJSP, TJRJ e TJMG) concentram 64% do Produto Interno Bruto 
(PIB) nacional e 51% da população brasileira, ao passo que os cinco menores tribunais estaduais (TJRR, TJAC, TJAP, 
TJTO, TJAL) abarcam apenas 2% do PIB e 3% da população.
5 Detalhes técnicos estão disponíveis no anexo metodológico, que contém informações sobre a técnica estatística empregada, no caso a análise de componentes 
principais.
39
Figura 16: Distribuição territorial dos Tribunais de Justiça segundo o porte
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
TJSP
TJRJ
TJMG
TJPR
TJRS
TJBA
TJSC
TJGO
TJPE
TJDFT
TJCE
TJMT
TJMA
TJES
TJPA
TJMS
TJPB
TJRN
TJAM
TJPI
TJSE
TJRO
TJAL
TJTO
TJAP
TJAC
TJRR
TJSP
TJRJ
TJMG
TJPR
TJRS
TJBA
TJSC
TJGO
TJPE
TJDFT
TJCE
TJMT
TJMA
TJES
TJPA
TJMS
TJPB
TJRN
TJAM
TJPI
TJSE
TJRO
TJAL
TJTO
TJAP
TJAC
TJRR
40
Figura 17: Distribuição territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho segundo o porte
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
TRT2
TRT15
TRT1
TRT3
TRT4
TRT9
TRT5
TRT6
TRT12
TRT18
TRT8
TRT10
TRT7
TRT11
TRT13
TRT17
TRT23
TRT14
TRT16
TRT24
TRT21
TRT19
TRT20
TRT22
TRT2
TRT15
TRT1
TRT3
TRT4
TRT9
TRT5
TRT6
TRT12
TRT18
TRT8
TRT10
TRT7
TRT11
TRT13
TRT17
TRT23
TRT14
TRT16
TRT24
TRT21
TRT19
TRT20
TRT22
41
Figura 18: Distribuição territorial dos Tribunais Regionais Eleitorais segundo o porte
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
TRE-SP
TRE-MG
TRE-PR
TRE-RJ
TRE-RS
TRE-PI
TRE-CE
TRE-BA
TRE-PA
TRE-MA
TRE-SC
TRE-PE
TRE-GO
TRE-PB
TRE-RN
TRE-AM
TRE-MT
TRE-ES
TRE-MS
TRE-AL
TRE-TO
TRE-DF
TRE-SE
TRE-RO
TRE-AP
TRE-AC
TRE-RR
TRE-SP
TRE-MG
TRE-PR
TRE-RJ 
TRE-RS
TRE-PI
TRE-CE
TRE-BA
TRE-PA
TRE-MA
TRE-SC
TRE-PE
TRE-GO
TRE-PB
TRE-RN
TRE-AM 
TRE-MT
TRE-ES
TRE-MS
TRE-AL
TRE-TO
TRE-DF
TRE-SE
TRE-RO
TRE-AP
TRE-AC
TRE-RR
42
Tabela 1: Classificação dos tribunais da Justiça Estadual segundo o porte, ano-base 2019
Grupo Tribunal Escore* Despesa Total da Justiça
Casos
Novos
Casos
Pendentes
Número de 
Magistrados
Força de Trabalho
(servidores e auxiliares)
1º Grupo:
Grande Porte
1 TJ - São Paulo 4,330 13.116.881.764 5.622.173 19.138.363 2.650 67.512
2 TJ - Rio de Janeiro 1,192 4.236.570.724 2.029.251 9.988.598 889 26.108
3 TJ - Minas Gerais 1,034 5.790.909.062 1.649.265 3.772.400 1.083 28.037
4 TJ - Paraná 0,540 2.827.494.419 1.365.021 3.760.331 922 18.377
5 TJ - Rio Grande do Sul 0,492 3.959.425.090 1.413.893 3.006.945 751 15.772
2º Grupo:
Médio Porte
1 TJ - Bahia 0,383 3.828.881.756 1.412.185 3.398.217 578 12.518
2 TJ - Santa Catarina 0,181 2.313.120.572 1.090.499 3.437.310 507 12.546
3 TJ - Pernambuco -0,026 1.730.121.595 668.870 2.166.273 553 10.069
4 TJ - Goiás -0,080 2.249.339.914 547.665 1.486.451 379 12.059
5 TJ - Distrito Federal e Territórios -0,101 2.935.602.287 451.363 657.087 382 11.050
6 TJ - Ceará -0,228 1.363.113.238 477.814 1.222.783 417 7.629
7 TJ - Mato Grosso -0,263 1.577.333.608 467.767 967.849 291 8.485
8 TJ - Maranhão -0,320 1.224.320.222 377.101 1.079.872 347 5.820
9 TJ - Espírito Santo -0,323 1.420.245.494 303.677 889.068 324 6.692
10 TJ - Pará -0,333 1.194.773.320 266.711 1.086.636 332 6.808
3º Grupo: 
Pequeno Porte
1 TJ - Mato Grosso do Sul -0,406 994.817.442 396.380 931.143 208 5.148
2 TJ - Paraíba -0,434 845.518.977 219.927 674.221 285 5.069
3 TJ - Rio Grande do Norte -0,446 962.845.551 275.997 499.105 241 4.737
4 TJ - Amazonas -0,505 694.570.312 250.755 654.257 205 2.986
5 TJ - Piauí -0,517 672.115.674 208.159 547.994 198 3.318
6 TJ - Sergipe -0,518 613.662.256 290.392 384.208 158 4.180
7 TJ - Rondônia -0,535 708.144.828 262.930 334.374 139 3.533
8 TJ - Alagoas -0,546 576.927.475 206.211 488.922 160 3.149
9 TJ - Tocantins -0,555 618.058.071 211.556 373.351 143 3.055
10 TJ - Amapá -0,659 340.566.101 81.197 84.190 86 1.704
11 TJ - Acre -0,666 296.883.079 67.200 120.496 65 2.044
12 TJ - Roraima -0,691 238.684.391 55.319 58.851 56 1.298
43
Tabela 2: Classificação dos tribunais da Justiça do Trabalho segundo o porte, ano-base 2019
Grupo Tribunal Escore* Despesa Total da Justiça
Casos
Novos
Casos
Pendentes
Número de 
Magistrados
Força de Trabalho
(servidores e auxiliares)
1º Grupo:
Grande Porte
1 TRT 02ª Região - São Paulo 3,089 2.877.165.377 618.068 964.830 617 6.452
2 TRT 15ª Região - Campinas 1,645 1.725.289.935 483.800 566.873 391 4.313
3 TRT 01ª Região - Rio de Janeiro 1,460 2.009.038.328 357.357 516.382 302 4.924
4 TRT 03ª Região - Minas Gerais 1,172 2.100.573.487 308.623 274.367 316 4.508
5 TRT 04ª Região - Rio Grande do Sul 0,988 1.756.086.476 267.036 374.526 288 3.833
2º Grupo:
Médio Porte
1 TRT 09ª Região - Paraná 0,456 1.117.232.192 212.990 303.262 205 3.026
2 TRT 05ª Região - Bahia 0,436 1.400.658.234 172.830 276.885 205 2.853
3 TRT 06ª Região - Pernambuco 0,011 939.282.129 141.860 162.514 148 2.270
4 TRT 12ª Região - Santa Catarina -0,185 798.697.964 127.934 120.832 126 1.718
5 TRT 18ª Região - Goiás -0,335 576.275.200 110.097 90.490 101 1.694
6 TRT 08ª Região - Pará e Amapá -0,346 632.353.795 90.696 73.778 117 1.622
7 TRT 10ª Região - Distrito Federal e Tocantins -0,375 639.920.463 79.823 120.531 99 1.364
8 TRT 07ª Região - Ceará -0,448 447.939.632 79.869 105.376 81 1.513
3º Grupo: 
Pequeno Porte
1 TRT 11ª Região - Amazonas e Roraima -0,588 499.659.004 49.853 42.782 70 1.177
2 TRT 13ª Região - Paraíba -0,602 512.287.641 43.310 46.561 68 1.101
3 TRT 17ª Região - Espírito Santo -0,610 381.964.395 56.879 65.815 68 1.039
4 TRT 23ª Região - Mato Grosso -0,627 340.428.487 46.781 58.917 77 1.051
5 TRT 14ª Região - Rondônia e Acre -0,677 367.964.942 36.357 28.494 65 1.051
6 TRT 16ª Região - Maranhão -0,684 239.587.120 57.211 83.395 56 771
7 TRT 24ª Região - Mato Grosso do Sul -0,708 282.420.241 44.246 54.574 60 783
8 TRT 21ª Região - Rio Grande do Norte -0,711 301.777.164 36.796 44.897 54 936
9 TRT 19ª Região - Alagoas -0,738 242.831.858 35.176 67.418 50 750
10 TRT 20ª Região - Sergipe -0,803 194.336.857 30.919 50.049 37 659
11 TRT 22ª Região - Piauí -0,819 157.176.857 41.686 40.223 35 592
44
Tabela 3: Classificação dos tribunais da Justiça Eleitoral segundo o porte, ano-base 2019
Grupo Tribunal Escore* Despesa Total da Justiça
Casos
Novos
Casos
Pendentes
Número de 
Magistrados
Força de Trabalho
(servidores e auxiliares)
1º Grupo: 
Grande porte
1 TRE - São Paulo 3,539 851.465.657 16.241 7.147 400 6.233
2 TRE - Minas Gerais 2,464 681.941.169 13.425 3.697 311 5.247
3 TRE - Paraná 0,767 352.447.115 6.236 4.073 193 1.613
4 TRE - Rio de Janeiro 0,722 556.321.430 2.714 3.035 172 2.075
5 TRE - Rio Grande do Sul 0,423 337.247.859 4.660 2.124 172 1.620
2º grupo:
Médio porte
1 TRE - Piauí 0,295 195.675.292 2.644 8.035 89 634
2 TRE - Ceará 0,169 239.076.016 4.091 2.907 116 1.431
3 TRE - Bahia 0,162 282.695.233 745 1.228 205 1.896
4 TRE - Pará 0,114 210.827.915 2.941 4.183 107 1.169
5 TRE - Maranhão 0,001 215.921.121 2.919 3.002 119 919
6 TRE - Santa Catarina -0,003 233.303.617 3.735 2.214 106 1.096
7 TRE - Pernambuco -0,012 249.383.174 3.118 1.109 129 1.418
8 TRE - Goiás -0,020 210.103.009 4.195 2.275 99 1.058
9 TRE - Paraíba -0,224 166.022.885 4.306 1.876 75 688
10 TRE - Rio Grande do Norte -0,334 143.385.348 3.427 1.879 67 632
11 TRE - Amazonas -0,362 155.518.731 1.968 2.262 67 709
3º grupo: 
Pequeno porte
1 TRE - Mato Grosso -0,453 148.742.730 2.710 1.076 62 661
2 TRE - Espírito Santo -0,459 126.804.198 2.480 1.632 57 640
3 TRE - Mato Grosso do Sul -0,589 119.056.639 1.578 764 56 736
4 TRE - Alagoas -0,611 117.759.642 1.952 869 49 524
5 TRE - Tocantins -0,671 99.466.161 2.089 649 40 496
6 TRE - Distrito Federal -0,711 106.399.707 269 1.556 27 587
7 TRE - Sergipe-0,735 100.373.420 1.290 709 36 429
8 TRE - Rondônia -0,747 94.731.879 1.211 831 34 392
9 TRE - Amapá -0,897 55.299.604 638 763 17 276
10 TRE - Acre -0,906 72.288.905 628 521 16 254
11 TRE - Roraima -0,922 43.894.917 1.219 378 15 234
45
3.3 Infográficos
Neste tópico são apresentados os principais indicadores para o Poder Judiciário e por segmentos de justiça, pro-
porcionando visão geral dos recursos orçamentários e humanos, dos indicadores de litigiosidade, dos tempos médios 
dos processos e das demandas mais recorrentes segundo classe e assunto. Para a visualização de cada tribunal, 
basta utilizar o QR-code abaixo para acessar os painéis do “Justiça em Números” e selecionar a unidade desejada.
http://paineis.cnj.jus.br/QvAJAXZfc/opendoc.htm?document=qvw_l%2FPainelCNJ.qvw&host=QVS%40neodimio03&anonymou-
s=true&sheet=shResumoDespFT
46
Magistrados
Força de Trabalho
Poder Judiciário
86%14%0%
13.817
4.182
1.674
2.463
76
1º grau
Juizados
Especiais
Turmas
Recursais
2º grau
Tribunais
Superiores 1º grau
Juizados
Especiais
2º grau
Tribunais
Superiores
Turmas
Recursais
Turmas Regionais
de Uniformização
Administrativa
24%
16%
58%
59%
15%
23%
3%
1%
160.540
29.501
30.902
56.880
3.383 1.764
18
Funções comissionadas
Cargos em comissão
21%66%12%1%
magistrado e servidor
função comissionada
cargo em comissão
2º grauSuperiores 1º grau administrativo
26%
18%
19%
56%
51%
65%
15%
30%
14%
3%
1%
2%
Servidores
Despesa Total
R$ 100.157.648.446
Informática
R$ 2.180.051.491 (23,2%)
Total: 446.142
Magistrados: 18.091
Servidores: 276.331
-Efetivos: 227.189
-Cedidos/Requisitados: 22.211
-Sem vínculo Efetivo: 18.775
Auxiliares: 159.876
Cargos Existentes: 22.706
ProvidosVagos
18.0914.615
Cargos Existentes: 276.331 
ProvidosVagos
230.135*46.196
Recursos 
Humanos
R$ 90,8 Bilhões
(90,6%)
 (0,8%)
R$ 78.019.153.724
 (85,9%)
R$ 6.267.841.178
 (6,9%)
R$ 3.600.331.078
 (4,0%)
R$ 2.156.149.470
 (2,4%)
R$ 731.331.891
Benefícios
Terceirizados
Estagiários
Outras
Pessoal e encargos Outras despesas correntes
Outras 
Despesas
R$ 9,4 Bilhões
(9,4%)
Despesas de 
Capital
R$ 2.139.984.023 
(22,8%)
R$ 7.242.857.081
 (77,2%)
*incluindos os servidores cedidos para outros órgãos.
47
Tempo médio do processo baixado no Poder Judiciário
Justiça Comum
Fiscal
8 anos
Não fiscal
5 anos e 8 meses
Juizados Especiais
2º grau
10 meses
Turmas Recursais
1 ano e 2 meses
Execução Extrajudicial
1º grau
7 anos e 9 meses
Execução Extrajudicial
Juizados Especiais
1 ano e 6 meses
Conhecimento
1º grau
1 ano
Conhecimento
Juizados Especiais
1 ano e 7 meses
Execução Judicial
1º grau
2 anos e 5 meses
Execução Judicial
Juizados Especiais
1 ano e 8 meses
2º Grau
Conhecimento 1º Grau
Execução 1º Grau
Turma Recursal
Conhecimento
Execução
Tempo da 
Sentença
Tempo da 
Baixa
Tempo do 
Pendente
2 anos 1 mês
3 anos 11 meses
7 anos
10 meses
1 ano
6 anos 6 meses
10 meses
2 anos
4 anos 9 meses
2 anos 3 meses
1 ano 8 meses
1 ano 9 meses
1 ano 2 meses
1 ano 7 meses
1 ano 8 meses
11 meses
10 meses
1 ano 1 mês
48
Justiça Estadual Justiça do Trabalho Justiça Federal Justiça Eleitoral
Movimentação processual
Casos novos 20.669.278  4,3% 3.530.197  2,0% 5.201.412  23,7% 93.429  -54,6%
 Criminal 2.566.017  -0,2% - - 111.911  -7,0% 2.592  -3,9%
 Não criminal 18.103.261  4,9% 3.530.197  2,0% 5.089.501  24,6% 90.837  -55,2%
Julgados 22.881.729  14,2% 4.026.010  -7,8% 3.963.302  -2,9% 129.325  -18,8%
 Criminal 2.624.858  -6,7% - - 79.912  2,6% 3.297  6,1%
 Não criminal 20.256.871  17,6% 4.026.010  -7,8% 3.883.390  -3,0% 126.028  -19,3%
Baixados 24.997.305  13,2% 4.185.708  -3,9% 5.359.157  21,6% 171.862  -15,8%
 Criminal 2.958.184  8,8% - - 153.832  26,5% 3.782  14,7%
 Não criminal 22.039.121  13,8% 4.185.708  -3,9% 5.205.325  21,5% 168.080  -16,3%
Casos pendentes 61.209.295  -2,7% 4.533.771  -6,7% 10.636.165  5,5% 60.794  -59,1%
 Criminal 6.813.666  -0,5% - - 207.361  -3,2% 6.563  -25,9%
 Não criminal 54.395.629  -3,0% 4.533.771  -6,7% 10.428.804  5,6% 54.231  -61,2%
Indicadores de produtividade
IAD (baixados/cn) 121%  9,53 p.p. 119%  -7,24 p.p. 103%  -1,77 p.p. 184%  84,66 p.p.
Taxa de congestionamento 71%  -3,01 p.p. 52%  -0,75 p.p. 66%  -3,1 p.p. 26%  -15,98 p.p.
Taxa de congest. líquida 68%  -3,4 p.p. 43%  -2,28 p.p. 54%  -1,77 p.p. 24%  -16,41 p.p.
Indicadores de gestão
Índice de conciliação 11%  -0,58 p.p. 24%  -0,31 p.p. 11%  3,28 p.p. 0,2%  -0,31 p.p.
Recorribilidade externa 7%  -0,65 p.p. 51%  0,83 p.p. 20%  0,76 p.p. 2,9%  -4,07 p.p.
Recorribilidade interna 8%  -0,49 p.p. 20%  2,81 p.p. 10%  0,04 p.p. 2,2%  -1,97 p.p.
Processos eletrônicos 88%  4,54 p.p. 99%  1,16 p.p. 94%  12,49 p.p. 8,2%  -24 p.p.
Indicadores por magistrado
Casos novos 1.571  5,8% 821  1,5% 2.146  2,7% 33  -54,6%
Carga de trabalho 7.715  3,4% 2.927  -4,8% 9.107  8,8% 84  -34,1%
Carga de trabalho líquida 6.981  3,1% 2.497  -6,7% 6.745  14,8% 82  -34,2%
Processos Julgados 1.987  16,5% 1.216  -8,0% 2.178  -4,1% 46  -18,8%
IPM (baixados) 2.171  15,5% 1.264  -4,0% 2.945  20,1% 61  -15,8%
Indicadores por servidor da área judiciária
Casos novos 132  3,4% 95  6,0% 187  7,8% 8  -44,9%
Carga de trabalho 646  1,1% 339  -0,6% 792  14,2% 21  -20,2%
Carga de trabalho líquida 585  0,8% 289  -2,6% 586  20,6% 20  -20,3%
IPS-Jud (baixados) 182  13,0% 146  0,2% 256  26,1% 15  2,0%
Litigiosidade
p.p.: postos percentuais
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
49
Justiça Militar Estadual Auditorias Militaresda União Tribunais Superiores Total
Movimentação processual
Casos novos 4.523  -6,4% 1.513  -4,1% 713.994  20,3% 30.214.346  6,8%
 Criminal 3.094  -8,4% 1.513  -4,1% 121.355  16,8% 2.806.482  0,2%
 Não criminal 1.429  -1,7% - - 592.639  21,0% 27.407.864  7,5%
Julgados 3.410  -27,9% 1.382  -1,8% 708.480  -14,4% 31.713.638  7,6%
 Criminal 2.037  -36,5% 1.382  -1,8% 125.873  9,3% 2.837.359  -5,9%
 Não criminal 1.373  -9,7% - - 582.607  -18,2% 28.876.279  9,1%
Baixados 4.189  -21,0% 1.413  9,4% 665.342  4,4% 35.384.976  11,6%
 Criminal 2.616  -32,3% 1.413  9,4% 125.104  11,6% 3.244.931  9,6%
 Não criminal 1.573  9,4% - - 540.238  2,8% 32.140.045  11,9%
Casos pendentes 3.704  8,8% 1.913  -8,5% 651.297  8,1% 77.096.939  -1,9%
 Criminal 2.603  16,6% 1.913  -8,5% 47.334  -9,1% 7.079.440  -0,7%
 Não criminal 1.101  -6,0% - - 603.963  9,7% 70.017.499  -2,1%
Indicadores de produtividade
IAD (baixados/cn) 93%  -17,11 p.p. 93%  11,51 p.p. 93%  -14,2 p.p. 117%  5,1 p.p.
Taxa de congestionamento 47%  7,83 p.p. 58%  -4,28 p.p. 49%  0,86 p.p. 69%  -2,72 p.p.
Taxa de congest. líquida 46%  8,09 p.p. 55%  -5,38 p.p. 48%  3,66 p.p. 64%  -3,08 p.p.
Indicadores de gestão
Índice de conciliação - - - - 0,09%  0,06 p.p. 13%  -0,15 p.p.
Recorribilidade externa 11%  0,42 p.p. 14%  2,73 p.p. 9,08%  2,09 p.p. 11%  -0,93 p.p.
Recorribilidade interna 15%  4,99 p.p. - - 27,15%  3,07 p.p. 11%  -0,11 p.p.
Processos eletrônicos 58%  16,74 p.p. 100% 0 p.p. 86,87%  -0,09 p.p. 90%  5,39 p.p.
Indicadores por magistrado
Casos novos 97  -9,1% 27  -14,7% 9.363  17,8% 1.520  4,7%
Carga de trabalho 208  -8,0% 95  -1,7% 20.858  2,1% 6.962  3,1%
Carga de trabalho líquida 205  -7,8% 91  -3,9% 25.683  7,4% 6.115  3,2%
Processos Julgados 83  -27,9% 39  -1,8% 9.265  -16,5% 1.888  8,9%
IPM (baixados) 102  -21,0% 40  9,4% 8.735  2,2% 2.107  13,0%
Indicadores por servidor da área judiciária
Casos novos 17  -11,0% 4  -14,4% 224  28,3% 126  5,6%
Carga de trabalho 36  -10,0% 14  -1,2% 499  11,5% 579  4,0%
Carga de trabalho líquida 36  -9,7% 13  -3,5% 513  17,8% 508  4,1%
IPS-Jud (baixados) 18  -22,7% 6  9,8% 209  11,3% 175  14,1%
Litigiosidade
p.p.: postos percentuais
50
Total: 302.052
Magistrados: 12.349 
Servidores: 173.462
-Efetivos: 145.185
-Cedidos/Requisitados:10.249
-Sem vínculo Efetivo: 18.028
Auxiliares: 116.241
Cargos Existentes: 16.100
ProvidosVagos
12.3493.751
Cargos Existentes: 185.208
ProvidosVagos
145.916*39.292
Justiça Estadual
2º Grau
1º Grau
(Juizados Especiais)
(Turmas Recursais)
(1º grau)
86%14%
9.367
3.204
1.456
1.747
112.149
20.300
18.749 29.502
907
Administrativa2º Grau
(Juizados Especiais)
(Turmas Recursais)
(1º grau)
1º Grau
17%72%11%
Funções comissionadas
Cargos em comissão
22%
15%
65%
63%
14%
22%
magistrado e servidor
função comissionada
cargo em comissão
2º grau 1º grau administrativo
26%
17%
15%
59%
54%
72%
14%
30%
13%
Despesa Total
R$ 57.330.927.222
Magistrados
Força de Trabalho
Servidores
Informática
R$ 1.343.436.932 (21,6%)
*incluindos os servidores cedidos para outros órgãos.
R$ 42.414.724.141
 (83,0%)
R$ 4.093.794.429
 (8,0%)
R$ 2.246.338.066
 (4,4%)
R$ 1.793.139.336
 (3,5%)
R$ 562.783.675
 (1,1%)
Benefícios
Terceirizados
Estagiários
Outras
Pessoal e encargos
Recursos 
Humanos
R$ 51,1 Bilhões
(89,2%)
Outras despesas correntes
Outras 
Despesas
R$ 6,2 Bilhões
(10,8%)
Despesas de 
Capital
R$ 1.034.895.884 
(16,6%)
R$ 5.185.251.691
 (83,4%)
51
Tempo médio do processo baixado na Justiça Estadual
Justiça Comum
Fiscal
7 anos e 10 meses
Não fiscal
5 anos e 11 meses
Juizados Especiais
2º grau
1 ano
Turmas Recursais
8 meses
Execução Extrajudicial
1º grau
7 anos e 7 meses
Execução Extrajudicial
Juizados Especiais
1 ano e 6 meses
Conhecimento
1º grau
3 anos e 7 meses
Conhecimento
Juizados Especiais
1 ano e 6 meses
Execução Judicial
1º grau
4 anos e 2 meses
Execução Judicial
Juizados Especiais
1 ano e 7 meses
2º Grau
Conhecimento 1º Grau
Execução 1º Grau
Turma Recursal
Conhecimento
Execução
Tempo da 
Sentença
Tempo da 
Baixa
Tempo do 
Pendente
2 anos 6 meses
4 anos 2 meses
6 anos 11 meses
0 ano 12 meses
3 anos 7 meses
7 anos 0 mês
0 ano 8 meses
2 anos 5 meses
4 anos 9 meses
1 ano 10 meses
1 ano 10 meses
2 anos 3 meses
0 ano 8 meses
1 ano 6 meses
1 ano 7 meses
0 ano 7 meses
0 ano 9 meses
1 ano 2 meses
52
Movimentação Processual
Casos Novos:
20.669.278
2º Grau: 2.497.172
Criminal: 602.856
Não Criminal: 1.894.316
1º Grau: 12.155.205
Conhecimento: 7.201.344
Execução: 4.953.861
Criminal: 1.363.988
Não Criminal: 5.837.356
Criminal: 377.582
Não Criminal: 4.576.279
Turmas Recursais: 823.761
Juizados Especiais: 5.193.140 Conhecimento: 4.013.150
Execução: 1.179.990
Criminal: 197.210
Não Criminal: 3.815.940
Criminal: 6.501
Não Criminal: 1.173.489
Criminal: 17.880
Não Criminal: 805.881
Sentenças:
22.881.729
2º Grau: 2.552.639
Criminal: 614.874
Não Criminal: 1.937.765
1º Grau: 13.983.396
Conhecimento: 7.656.517
Execução: 6.326.879
Criminal: 1.467.274
Não Criminal: 6.189.243
Criminal: 233.408
Não Criminal: 6.093.471
Turmas Recursais: 786.517
Juizados Especiais: 5.559.177 Conhecimento: 4.485.836
Execução: 1.073.341
Criminal: 270.258
Não Criminal: 4.215.578
Criminal: 21.289
Não Criminal: 1.052.052
Criminal: 17.755
Não Criminal: 768.762
Baixados:
24.997.305
2º Grau: 2.569.660
Criminal: 613.015
Não Criminal: 1.956.645
1º Grau: 15.778.455
Conhecimento: 9.499.260
Execução: 6.279.195
Criminal: 1.732.850
Não Criminal: 7.766.410
Criminal: 364.907
Não Criminal: 5.914.288
Turmas Recursais: 854.729
Juizados Especiais: 5.794.461 Conhecimento: 4.617.425
Execução: 1.177.036
Criminal: 222.825
Não Criminal: 4.394.600
Criminal: 6.742
Não Criminal: 1.170.294
Criminal: 17.845
Não Criminal: 836.884
Pendentes:
61.209.295
2º Grau: 2.102.555
Criminal: 323.675
Não Criminal: 1.778.880
1º Grau: 52.893.618
Conhecimento: 19.443.449
Execução: 33.450.169
Criminal: 4.397.619
Não Criminal: 15.045.830
Criminal: 1.767.798
Não Criminal: 31.682.371
Turmas Recursais: 714.266
Juizados Especiais: 5.498.856 Conhecimento: 4.183.193
Execução: 1.315.663
Criminal: 290.782
Não Criminal: 3.892.411
Criminal: 21.809
Não Criminal: 1.293.854
Criminal: 11.983
Não Criminal: 702.283
53
Força de Trabalho
Magistrados
Servidores Jud.
Movimentação Processual
Estoque
Casos Novos
Julgados
Baixados
Indicadores de Produtividade
IAD
Taxa Congest.
Conhecimento
Execução
Indicadores por Magistrado
Casos Novos
Carga de Trab.
Proc. Julgados
Proc. Baixados
Indicadores por Servidor
Casos Novos
Carga de Trab.
Proc. Baixados
 Total 2º Grau 1º Grau Turmas Recursais Juizados Especiais 
1.747 9.367 1.456 3.204 12.349
18.749 112.149 907 20.300 143.960
2.102.555 52.893.618 714.266 5.498.856 61.209.295
2.497.172 12.155.205 12.155.205 5.193.140 20.669.278
2.552.639 13.983.396 786.517 5.559.177 22.881.729
2.569.660 15.778.455 5.193.140 5.794.461 24.997.305
102,9% 129,8% 103,8% 111,6% 120,9%
45,0% 77,0% 45,5% 48,7% 71,0%
1.429 1.203 569 1.407 1.571
3.056 8.140 1.180 3.738 7.715
1.461 1.625 543 1.772 1.987
1.471 1.833 590 1.847 2.171
138 97 940 228 132
295 655 1.950 605 646
142 148 976 299 182
62,6%
não se aplica 84,2% não se aplica 52,8% 82,3%
não se aplica 67,2% não se aplica 47,5%
54
Justiça do Trabalho
3.077559
2º Grau
1º Grau
85%15%
22.7856.911 8.821
Administrativa2º Grau
Funções comissionadas
Cargos em comissão
1º Grau
23%59%18%
20%
20%
59%
46%
21%
34%
magistrado e servidor
função comissionada
cargo em comissão
2º grau 1º grau administrativo
20%
19%
20%
58%
45%
59%
22%
36%
21%
Despesa Total
R$ 20.540.947.778
Total: 53.636
Magistrados: 3.636
Servidores: 38.517
-Efetivos: 36.356
-Cedidos/Requisitados: 1.939
-Sem vínculo Efetivo: 222
Auxiliares: 11.483
Cargos Existentes: 3.928
ProvidosVagos
3.636292
Cargos Existentes: 41.036
ProvidosVagos
37.289*3.747
Magistrados
Força de Trabalho
Servidores
Informática
R$ 190.943.889 (13,4%)
*incluindos os servidores cedidos para outros órgãos.
Benefícios
Terceirizados
Estagiários
Outras
Pessoal e encargos
Recursos 
Humanos
R$ 19,1 Bilhões
(93,1%)
R$ 17.549.615.145
 (91,8%)
R$ 945.196.133
 (4,9%)
R$ 406.621.408
 (2,1%)
R$ 166.535.812
 (0,9%)
R$ 45.937.527
 (0,2%)
R$ 854.039.970
 (59,8%)
Outras despesas correntes
Outras 
Despesas
R$ 1,4 Bilhão
(6,9%)
Despesas de 
Capital
R$ 573.001.783 
(40,2%)
55
Fiscal
7 anos e 1 mês
Não fiscal
5 anos e 6 meses
2º grau
10 meses
Execução Extrajudicial
1º grau
6 anos e 5 meses
Conhecimento
1º grau
1 ano
Execução Judicial
1º grau
2 anos e 5 meses
Tempo médio do processo baixado na Justiça do Trabalho
2º Grau Conhecimento 1º Grau Execução 1º Grau
Tempo da Sentença Tempo da Baixa
Tempo do Pendente
1 ano
1 ano 1 mês
4 anos 10 meses
10 meses
1 ano
2 anos 6 meses
5 meses
8 meses
3 anos 11 meses
56
Sentenças:
4.026.010 1º Grau: 3.036.686
Conhecimento: 2.198.363
Execução: 838.323
2º Grau: 989.324
Pendentes:
4.533.771 1º Grau: 3.741.548
Conhecimento: 1.243.785
Execução: 2.497.763
2º Grau: 792.223
Casos Novos:
3.530.197 1º Grau: 2.632.093
Conhecimento: 1.814.400
Execução: 817.693
2º Grau: 898.104
Baixados:
4.185.708 1º Grau: 3.244.352
Conhecimento: 2.304.063
Execução: 940.289
2º Grau: 941.356
Movimentação Processual
57
Força de Trabalho
Magistrados
Servidores Jud.
Movimentação Processual
Estoque
Casos Novos
Julgados
Baixados
Indicadores de Produtividade
IAD
Taxa Congest.
Conhecimento
Execução
Indicadores por Magistrado
Casos Novos
Carga de Trab.
Proc. Julgados
Proc. Baixados
Indicadores por Servidor
Casos Novos
Carga de Trab.
Proc. Baixados
 Total 2º Grau 1º Grau
559 3.077 3.636
6.911 22.785 29.696
792.223 3.741.548 4.533.771
898.104 2.632.093 3.530.197
989.324 3.036.686 4.026.010
941.356 3.244.352 4.185.708
104,8% 123,3% 118,6%
45,7% 53,6% 52,0%
1.607 662 821
3.583 2.794 2.927
1.770 1.103 1.216
1.684 1.179 1.264
135 83 95
300 351 339
141 148 146
35,1%
não se aplica 72,7% 72,7%
não se aplica 35,1%
58
Justiça Federal
2º Grau
1º Grau
(Juizados Especiais)
(Turmas
Recursais)
(1º grau)
93%7%
1.315
978136
218
(Turmas Regionais de Uniformização)
(Juizados Especiais)
(Turmas Recursais)
(1º grau)
14.785
9.201
3.460 5.852
857
Administrativa2º Grau
Funções comissionadas
Cargos emcomissão
1º Grau
25%
16%
61%
52%
14%
32%
18
21%66%13%
magistrado e servidor
função comissionada
cargo em comissão
2º grau 1º grau administrativo
24%
16%
23%
62%
55%
66%
13%
30%
11%
Despesa Total
R$ 12.136.304.726
Total: 44.590
Magistrados: 1.951
Servidores: 27.505
-Efetivos: 25.268
-Cedidos/Requisitados: 2.032
-Sem vínculo Efetivo: 205
Auxiliares: 15.134
Cargos Existentes: 2.511
ProvidosVagos
1.951560
Cargos Existentes: 28.073
ProvidosVagos
26.054*2.019
Magistrados
Força de Trabalho
Servidores
Informática
R$ 249.081.244 (33,5%)
*incluindos os servidores cedidos para outros órgãos.
R$ 10.150.681.272
 (89,1%)
R$ 670.039.322
 (5,9%)
R$ 411.126.504
 (3,6%)
R$ 93.591.055
 (0,8%)
R$ 67.100.322
 (0,6%)
Benefícios
Terceirizados
Estagiários
Outras
Pessoal e encargos
Recursos 
Humanos
R$ 11,4 Bilhões
(93,9%)
Outras 
Despesas
R$ 0,7 Bilhão
(6,1 %)
Despesas de 
Capital
R$ 272.380.816 
(36,6%)
Outras despesas correntes
R$ 471.385.434
 (63,4%)
59
Justiça Comum
Fiscal
10 anos
Não fiscal
3 anos e 1 mês
Juizados Especiais
2º grau
2 anos e 5 meses
Turmas Recursais
1 ano e 9 meses
Execução Extrajudicial
1º grau
9 anos e 2 meses
Conhecimento
1º grau
2 anos e 10 meses
Conhecimento
Juizados Especiais
1 ano e 9 meses
Execução Judicial
1º grau
4 anos e 6 meses
Execução Judicial
Juizados Especiais
1 ano e 10 meses
Tempo médio do processo baixado na Justiça Federal
2º Grau
Conhecimento 1º Grau
Execução 1º Grau
Turma Recursal
Conhecimento
Execução
Tempo da 
Sentença
Tempo da 
Baixa
Tempo do 
Pendente
2 anos 4 meses
3 anos 9 meses
8 anos 4 meses
2 anos 5 meses
2 anos 10 meses
8 anos 3 meses
2 anos
1 ano 7 meses
7 anos 10 meses
2 anos 8 meses
1 ano 5 meses
11 meses
1 ano 9 meses
1 ano 9 meses
1 ano 10 meses
1 ano 3 meses
1 ano
7 meses
60
Pendentes:
10.636.165
2º Grau: 1.170.794
Criminal: 33.635
Não Criminal: 1.137.159
1º Grau: 6.430.391
Conhecimento: 1.158.570
Execução: 5.271.821
Criminal: 143.763
Não Criminal: 1.014.807
Criminal: 26.895
Não Criminal: 5.244.926
Turmas Recursais: 725.353
Juizados Especiais: 2.306.683 Conhecimento: 1.798.584
Execução: 508.099
Criminal: 2.979
Não Criminal: 1.795.605
Criminal: 89
Não Criminal: 725.264
Turma Regional de Uniformização: 2.944
Baixados:
5.359.157
2º Grau: 651.362
Criminal: 23.800
Não Criminal: 627.562
1º Grau: 1.287.753
Conhecimento: 732.926
Execução: 554.827
Criminal: 110.468
Não Criminal: 622.458
Criminal: 15.455
Não Criminal: 539.372
Turmas Recursais: 674.641
Juizados Especiais: 2.739.052 Conhecimento: 2.470.663
Execução: 268.389 Criminal: 3.837
Não Criminal: 2.466.826
Criminal: 272
Não Criminal: 674.369Turma Regional de Uniformização: 6.349
Sentenças:
3.963.302
2º Grau: 555.259
Criminal: 24.140
Não Criminal: 531.119
1º Grau: 912.874
Conhecimento: 499.139
Execução: 413.735
Criminal: 47.691
Não Criminal: 451.448
Criminal: 6.395
Não Criminal: 407.340
Turmas Recursais: 523.713
Juizados Especiais: 1.965.789 Conhecimento: 1.956.396
Execução: 9.393 Criminal: 1.437
Não Criminal: 1.954.959
Criminal: 249
Não Criminal: 523.464Turma Regional de Uniformização: 5.667
Movimentação Processual
Casos Novos:
5.201.412
2º Grau: 542.001
Criminal: 23.891
Não Criminal: 518.110
1º Grau: 1.115.582
Conhecimento: 648.299
Execução: 467.283
Criminal: 75.614
Não Criminal: 572.685
Criminal: 10.377
Não Criminal: 456.906
Turmas Recursais: 536.048
Juizados Especiais: 3.003.387 Conhecimento: 1.808.548
Execução: 1.194.839 Criminal: 1.793
Não Criminal: 1.806.755
Criminal: 236
Não Criminal: 535.812Turma Regional de Uniformização: 4.394
61
136 1.315 218 978 1.951
3.460 14.785 857 9.201 21.653
1.170.794 6.430.391 725.353 2.306.683 10.636.165
542.001 1.115.582 1.115.582 3.003.387 5.201.412
555.259 912.874 523.713 1.965.789 3.963.302
651.362 1.287.753 3.003.387 2.739.052 5.359.157
120,2% 115,4% 125,9% 91,2% 103,0%
64,3% 83,3% 51,8% 45,7% 66,5%
3.985 836 2.641 1.878 2.146
15.585 6.460 7.331 5.312 9.107
4.083 752 2.580 2.041 2.178
4.789 1.061 3.323 2.844 2.945
161 71 649 204 187
629 550 1.802 576 792
193 90 817 308 256
48,0%
não se aplica 90,5% não se aplica 65,4% 87,5%
não se aplica 61,3% não se aplica 42,1%
Força de Trabalho
Magistrados
Servidores Jud.
Movimentação Processual
Estoque
Casos Novos
Julgados
Baixados
Indicadores de Produtividade
IAD
Taxa Congest.
Conhecimento
Execução
Indicadores por Magistrado
Casos Novos
Carga de Trab.
Proc. Julgados
Proc. Baixados
Indicadores por Servidor
Casos Novos
Carga de Trab.
Proc. Baixados
 Total 2º Grau 1º Grau Turmas Recursais Juizados Especiais 
62
Justiça Eleitoral
2.645191
2º Grau
1º Grau
10.4211.688 9.570
Administrativa
2º Grau
1º Grau
Funções comissionadas
Cargos em comissão
33%
71%
58%
1%
9%
28%
44%48%8%
magistrado e servidor
função comissionada
cargo em comissão
2º grau 1º grau administrativo
33%
72%
44%
56%
1%
43%
11%
28%
13%
Despesa Total
R$ 6.166.153.371
Total: 36.503
Magistrados: 2.836
Servidores: 21.679
-Efetivos: 14.148
-Cedidos/Requisitados: 7.430
-Sem vínculo Efetivo: 101
-Requisitados extraordinariamente 
para realização de eleições: 602
Auxiliares: 11.988
Cargos Existentes: 2.836
Providos
2.836
Cargos Existentes: 14.897
ProvidosVagos
14.464*433
Magistrados
Força de Trabalho
Servidores
Informática
R$ 191.239.344 (32,7%)
*incluindos os servidores cedidos para outros órgãos.
Benefícios
Terceirizados
Estagiários
Outras
Pessoal e encargos
Recursos 
Humanos
R$ 5,6 Bilhões
(90,5%)
R$ 4.941.257.124
 (88,5%)
R$ 312.559.369
 (5,6%)
R$ 230.955.011
 (4,1%)
R$ 55.862.909
 (1,0%)
R$ 41.504.833
 (0,7%)
R$ 428.306.465
 (73,3%)
Outras despesas correntes
Outras 
Despesas
R$ 0,6 Bilhão
(9,5%)
Despesas de 
Capital
R$ 155.707.659 
(26,7%)
63
2º grau
12 meses
Execução Fiscal
1º grau
4 anos e 7 meses
Conhecimento
1º grau
10 meses
Tempo médio do processo baixado na Justiça Eleitoral
2º Grau Conhecimento 1º Grau Execução 1º Grau
Tempo da Sentença Tempo da Baixa
Tempo do Pendente
1 ano 7 meses
0 ano 12 meses
0 ano 10 meses
4 anos 7 meses
0 ano 11 meses
64
Movimentação Processual
Baixados:
171.862
2º Grau: 27.557
Criminal: 613
Não Criminal: 26.944
1º Grau: 144.305 Conhecimento: 143.825
Execução: 480
Criminal: 3.169
Não Criminal: 140.656
Casos Novos:
93.429
2º Grau: 7.337
Criminal: 605
Não Criminal: 6.732
1º Grau: 86.092 Conhecimento: 85.999
Execução: 93
Criminal: 1.987
Não Criminal: 84.012
Pendentes:
60.794
2º Grau: 20.616
Criminal: 472
Não Criminal: 20.144
1º Grau: 40.178 Conhecimento: 38.255
Execução: 1.923
Criminal: 6.091
Não Criminal: 32.164
Sentenças:
129.325
2º Grau: 24.999
Criminal: 631
Não Criminal: 24.368
1º Grau: 104.326 Conhecimento: 104.011
Execução: 315
Criminal: 2.666
Não Criminal: 101.345
65
2.836
1.688 10.421 12.109
20.616 40.178 60.794
7.337 86.092 93.429
24.999 104.326 129.325
27.557 144.305 171.862
375,6% 167,6% 183,9%
42,8% 21,8% 26,1%
38 33 33
272 70 84
131 39 46
144 55 61
5 9 8
33 19 21
17 15 15
21,0%
não se aplica 80,0% 80,0%
não se aplica 21,0%
Força de Trabalho
Magistrados
Servidores Jud.
Movimentação Processual
Estoque
Casos Novos
Julgados
Baixados
Indicadores de Produtividade
IAD
Taxa Congest.
Conhecimento
Execução
Indicadores por Magistrado
Casos Novos
Carga de Trab.
Proc. Julgados
Proc. Baixados
Indicadores por Servidor
Casos Novos
Carga de Trab.
Proc. Baixados
 Total 2º Grau 1º Grau
66
Justiça Militar Estadual
2º Grau 1º Grau
2021
49%51%
15094 162
Funções comissionadas
Cargos em comissão
1º grau2º grau
Administrativa
40%37%23%
18%36%45%
35%26%39%
Despesa Total
R$ 161.946.711
Total: 583
Magistrados: 41
Servidores: 406
-Efetivos: 314
-Cedidos/Requisitados: 40
-Sem vínculo Efetivo: 52
Auxiliares: 136
Cargos Existentes: 53
ProvidosVagos
4112
Cargos Existentes: 406
ProvidosVagos
316*90
Magistrados
Força de Trabalho
Servidores
Informática
R$ 2.648.954 (21,7%)
magistrado e servidor
função comissionada
cargo em comissão
2º grau 1º grau administrativo
55%
41%
33%31%
20%
39%
15%
39%
28%
*incluindos os servidores cedidos para outros órgãos.
Benefícios
Terceirizados
Estagiários
Outras
Pessoal e encargos
Recursos 
Humanos
R$ 149,8 Milhões
(92,5%)
R$ 127.922.272,6
 (85,4%)
R$ 12.967.315,2
 (8,7%)
R$ 4.820.250,2
 (3,2%)
R$ 3.291.989,0
 (2,2%)
R$ 752.877,3
 (0,5%)
Outras despesas correntes
Outras 
Despesas
R$ 12,2 Milhões
(7,5%)
Despesas de 
Capital
R$ 2.459.582 
(20,2%)
R$ 9.732.425
 (79,8%)
67
2º grau
7 meses
Execução Fiscal
1º grau
1 ano 4 meses
Conhecimento
1º grau
1 ano e 4 meses
Tempo médio do processo baixado na Justiça Militar Estadual
2º Grau Conhecimento 1º Grau Execução 1º Grau
Tempo da Sentença Tempo da Baixa
Tempo do Pendente
6 meses
11 meses
2 anos 2 meses
7 meses
1 ano 4 meses
1 ano 4 meses
4 meses
1 ano 1 mês
1 ano 8 meses
68
Movimentação Processual
Sentenças:
3.410
2º Grau: 1.725
Criminal: 1.015
Não Criminal: 710
1º Grau: 1.685 Conhecimento: 1.612
Execução: 73
Criminal: 1.022
Criminal: 590
Não Criminal: 73
Baixados:
4.189
2º Grau: 1.744
Criminal: 1.004
Não Criminal: 740
1º Grau: 2.445 Conhecimento: 2.363
Execução: 82
Criminal: 1.612
Não Criminal: 751
Não Criminal: 82
Casos Novos:
4.523
2º Grau: 1.692
Criminal: 1.006
Não Criminal: 686
1º Grau: 2.831 Conhecimento: 2.293
Execução: 538
Criminal: 1.663
Não Criminal: 630
Criminal: 425
Não Criminal: 113
Pendentes:
3.704
2º Grau: 977
Criminal: 516
Não Criminal: 461
1º Grau: 2.727
Conhecimento: 1.640
Execução: 1.087
Criminal: 1.204
Não Criminal: 436
Criminal: 883
Não Criminal: 204
69
21 20 41
94 150 244
977 2.727 3.704
1.692 2.831 4.523
1.725 1.685 3.410
1.744 2.445 4.189
103,1% 86,4% 92,6%
35,9% 52,7% 46,9%
81 115 97
156 262 208
82 84 83
83 122 102
19 16 17
36 37 36
19 17 18
41,0%
não se aplica 93,0% 93,0%
não se aplica 41,0%
Força de Trabalho
Magistrados
Servidores Jud.
Movimentação Processual
Estoque
Casos Novos
Julgados
Baixados
Indicadores de Produtividade
IAD
Taxa Congest.
Conhecimento
Execução
Indicadores por Magistrado
Casos Novos
Carga de Trab.
Proc. Julgados
Proc. Baixados
Indicadores por Servidor
Casos Novos
Carga de Trab.
Proc. Baixados
 Total 2º Grau 1º Grau
70
Força de Trabalho
Superior Tribunal de Justiça
Despesa Total
R$ 1.535.755.800
Total: 4.971
Ministros: 33
Servidores: 2.808
-Efetivos: 2.545
-Cedidos/Requisitados: 189
-Sem vínculo Efetivo: 74
Auxiliares: 2.130
Cargos Existentes: 33
Providos
33
Cargos Existentes: 2.922
ProvidosVagos
2.700*222
Ministros Servidores
Informática
R$ 60.229.078 (70,5%)
*incluindos os servidores cedidos para outros órgãos.
Benefícios
Terceirizados
Estagiários
Outras
Pessoal e encargos
Recursos 
Humanos
R$ 1,4 Bilhão
(94,4%)
R$ 1.195.969.864
 (82,5%)
R$ 118.129.142
 (8,1%)
R$ 115.171.623
 (7,9%)
R$ 14.889.775
 (1,0%)
R$ 6.118.506
 (0,4%)
Outras despesas correntes
Outras 
Despesas
R$ 85,5 Milhões
(5,6%)
Despesas de 
Capital
R$ 21.232.077 
(24,8%)
R$ 64.244.814
 (75,2%)
71
Tribunal Superior do Trabalho
Despesa Total
R$ 1.160.002.414
Total: 3.417
Magistrados: 27
Servidores: 2.119
-Efetivos: 1.799
-Cedidos/Requisitados: 275
-Sem vínculo Efetivo: 45
Auxiliares: 1.271
Cargos Existentes: 27
Providos
27
Cargos Existentes: 2.123
ProvidosVagos
1.948175
Ministros
Força de Trabalho
Servidores
Informática
R$ 19.557.089 (22%)
Pessoal e encargos
Recursos 
Humanos
R$ 1,1 Bilhão
(92,3%)
R$ 897.396.336
 (83,8%)
R$ 76.882.406
 (7,2%)
R$ 74.177.034
 (6,9%)
R$ 18.520.143
 (1,7%)
R$ 4.005.985
 (0,4%)
Benefícios
Terceirizados
Estagiários
Outras
Outras 
Despesas
R$ 89 Milhões
(7,7%)
Outras despesas 
correntes
Despesas de Capital
R$ 58.295.676
(65,5%)
R$ 30.724.834
 (34,5%)
72
Tribunal Superior Eleitoral
Despesa Total
R$ 581.506.711
Total: 1.945
Ministros: 14
Servidores: 854
-Efetivos: 792
-Cedidos/Requisitados: 48
-Sem vínculo Efetivo: 14
Auxiliares: 1.077
Cargos Existentes: 14
Providos
14
Cargos Existentes: 897
ProvidosVagos
8970
Ministros
Força de Trabalho
Servidores
Informática
R$ 115.126.471 (70%)
Benefícios
Terceirizados
Estagiários
Outras
Pessoal e encargos
Recursos 
Humanos
R$ 417,1 Millhões
(71,7%)
R$ 303.736.688,0
 (72,8%)
R$ 80.885.643,7
 (19,4%)
R$ 28.570.811,2
 (6,8%)
R$ 2.950.092,6
 (0,7%)
R$ 953.293,8
 (0,2%)
Outras 
Despesas
R$ 164 Milhões
(28,3%)
Despesas de 
Capital
R$ 14.925.373 
(9,1%)
Outras despesas correntes
R$ 149.484.809
 (90,9%)
73
Vagos
218
Justiça Militar da União
70%30%
3816
STM
Auditorias Militares Administrativa
STM
Autitorias Militares
Funções comissionadas
Cargos em comissão
399
176 250
48%30%21%
56%
40%20%
41%
40%
3%
Despesa Total
R$ 544.103.712
Total: 1.295
Ministros: 16
Juízes: 38
Servidores: 825
-Efetivos: 782
-Cedidos/Requisitados: 9
-Sem vínculo Efetivo: 34
Auxiliares: 416
Cargos Existentes: 54
Providos
54
Cargos Existentes: 769
Providos
551
Magistrados
Força de Trabalho
Servidores
Informática
R$ 7.788.490 (13,7%)
magistrado e servidor
função comissionada
cargo em comissão
2º grau administrativo
58%
34%
46%
66%
54%
42%
Benefícios
Terceirizados
Estagiários
Outras
Pessoal e encargos
Recursos 
Humanos
R$ 487 Milhões
(89,6%)
R$ 437.850.881
 (89,8%)
R$ 26.100.909
 (5,4%)
R$ 15.365.141
 (3,2%)
R$ 5.840.097
 (1,2%)
R$ 2.174.872
 (0,4%)
R$ 49.686.639
 (87,5%)
Outras despesas correntes
Outras 
Despesas
R$ 56,8 Milhões
(10,4%)
Despesas de 
Capital
R$ 7.085.174 
(12,5%)
74
4 Recursos financeiros e human os
Este capítulo apresenta dados sobre recursos orçamentários e humanos do Poder Judiciário, com informações 
sobre despesas, receitas e força de trabalho.
4.1 Despesas e receitas totais
E m 2019, as despesas totais do Poder Judiciário somaram R$ 100,2 bilhões, aumento de 2,6% em relação a 
2018. As despesas referentes aos anos anteriores foram corrigidas conforme o índice de inflação IPCA, o que elimina 
o efeito da inflação. Esse crescimento foi ocasionado, especialmente, em razão da variação na rubrica das despesas 
com recursos humanos, que cresceram em 2,2%, e das outras despesas correntes, que cresceram em 7,4%.
É importante destacar que, nos últimos 8 anos (2011-2019), o volume processual cresceu em proporção às 
despesas, com elevação média anual de 4,7% ao ano na quantidade de processos baixados e de 2,5% no volume do 
acervo, acompanhando a variação de 3,4% das despesas.
As despesas totais do Poder Judiciário correspondem a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, ou a 2,7% dos 
gastos totais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Em 2019, o custo pelo serviço de Justiça foi 
de R$ 479,16 por habitante, R$ 10,7 a mais, por pessoa, do que no ano de 2018, conforme apresentado na Figura 196.
Cabe informar que 18,5% das despesas são referentes a gastos com inativos, dessa forma pode-se afirmar que o 
Judiciário cumpre o papel previdenciário no pagamento de aposentadorias e pensões7. Descontadas tais despesas, 
o gasto efetivo para o funcionamento do Poder Judiciário é de R$ 81,6 bilhões, a despesa por habitante é de R$ 
390,38, e consome-se 1,2% do PIB.
A despesa da Justiça Estadual, segmento que abrange 79% dos processos em tramitação, corresponde a 57,2% 
da despesa total do Poder Judiciário (Figura 22). Na Justiça Federal, a relação é de 14% dos processos para 12% das 
despesas, e na Justiça Trabalhista, 6% dos processos e 21% das despesas.
Figura 19: Série histórica das despesas por habitante
351,52 364,13
409,98
436,01 427,46 441,66
459,08 457,96 472,54 468,42
479,16
173,58 191,38
227,84
257,63 267,34
294,46
333,72 349,36
367,45 367,95
390,38
0
96
192
288
384
480
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Despesas por habitante (total)
Despesas por habitante (sem inativos)
6 Todas as variáveis de recursos financeiros calculadas neste Relatório estão deflacionadas segundo o IPCA, na data-base de 31/12/2019.
7 Em alguns tribunais os inativos são pagos por fundos e não compõem o orçamento do tribunal. Nesse caso, os gastos não estão computados.75
Figura 20: Séries históricas das despesas por habitante, por ramo de justiça.
Despesas por habitante (total)
Despesas por habitante (sem inativos)
Estadual
194,81
208,51
214,48 238,83
235,71
242,96
259,48
260,57
270,68
267,57
274,27
99,66 113,66
124,22 146,53
153,58
168,81
193,97
204,92
218,27
215,62
230,34
0
56
112
168
224
280
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Superior
19,00 19,03
17,44
19,22
18,42
19,86
18,27
18,34 18,28
9,43 10,09 9,45
11,36
12,77
13,77
12,52 12,76 13,19
0
4
8
12
16
20
2011 2013 2015 2017 2019
Trabalho
93,90
93,15
91,22
91,41
91,30
91,78
96,14
92,46
95,50
95,71
98,27
42,14
44,29
46,36
49,21
52,09
55,32
64,14
64,39
66,57
68,81
72,60
0
20
40
60
80
100
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Eleitoral
29,30
31,43
28,26
30,67
26,46
28,4228,61
29,83
29,50
15,78
18,29 17,20
20,14
18,80
21,72
22,17
24,04
24,58
0
8
16
24
32
40
2011 2013 2015 2017 2019
Federal
56,66
56,62
55,24 54,48
53,97
56,28 57,82
55,88
58,68
56,18
58,06
28,87
30,57
31,70
33,07
34,59
38,38
43,55
44,06
47,39
46,18
49,10
0
12
24
36
48
60
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Militar Estadual
1,99
2,19
2,05 2,02 2,05 2,04
2,12 2,11 2,06
0,94
1,16 1,15 1,20
1,31 1,31
1,42 1,45 1,50
0,00
0,44
0,88
1,32
1,76
2,20
2011 2013 2015 2017 2019
76
Figura 21: Despesas por habitante, por tribunal.
Estadual
230,3
148,8
149,6
195,2
210,4
264,2
282,8
301,1
358,0
386,9
389,5
393,5
474,2
136,9
130,9
176,1
181,0
201,7
265,6
282,3
274,7
387,9
788,5
169,1
206,0
200,1
248,1
269,4
274,3
171,2
172,9
205,3
210,4
267,0
282,8
336,6
358,0
393,0
394,0
402,7
567,6
139,0
149,3
176,1
181,3
261,6
320,5
322,8
353,4
453,9
973,6
245,4
247,5
273,6
285,7
348,0
Estadual
TJAM
TJAL
TJPI
TJPB
TJSE
TJRN
TJAC
TJMS
TJTO
TJRR
TJAP
TJRO
TJPA
TJCE
TJMA
TJPE
TJBA
TJGO
TJSC
TJES
TJMT
TJDFT
TJRJ
TJPR
TJMG
TJSP
TJRS
Sem inativos Total
Eleitoral
Superiores
24,6
27,7
32,1
25,5
37,8
36,1
37,7
59,1
62,4
63,8
69,6
75,9
16,4
21,2
20,6
21,9
26,3
28,0
26,6
36,4
36,3
34,6
51,3
14,6
25,1
26,2
26,8
22,9
29,5
31,6
35,3
35,3
42,8
42,8
43,7
63,2
65,4
72,5
75,9
82,0
19,3
24,5
26,1
26,2
29,9
31,1
32,6
38,3
41,3
42,1
59,8
18,5
29,6
30,9
32,2
32,2
Eleitoral
TRE−ES
TRE−AL
TRE−DF
TRE−MT
TRE−MS
TRE−SE
TRE−TO
TRE−AP
TRE−RR
TRE−RO
TRE−AC
TRE−BA
TRE−PA
TRE−PE
TRE−CE
TRE−GO
TRE−MA
TRE−SC
TRE−AM
TRE−PB
TRE−RN
TRE−PI
TRE−SP
TRE−RS
TRE−PR
TRE−MG
TRE−RJ
Sem inativos Total
Trabalho
72,6
30,6
44,7
64,3
73,0
72,3
84,4
87,3
86,7
72,5
101,1
126,6
36,5
45,8
72,1
75,7
77,0
73,6
71,0
93,8
57,8
69,9
74,3
92,6
102,5
98,3
34,5
48,0
72,8
84,5
88,6
95,0
98,0
101,6
107,1
127,5
172,8
49,1
67,0
82,1
95,7
97,8
98,4
111,5
139,5
76,1
99,2
116,4
123,8
154,4
Trabalho
TRT16
TRT22
TRT19
TRT20
TRT21
TRT17
TRT23
TRT24
TRT11
TRT13
TRT14
TRT7
TRT8
TRT18
TRT5
TRT9
TRT6
TRT12
TRT10
TRT15
TRT3
TRT1
TRT2
TRT4
Sem inativos Total
390,4
1,5
1,2
1,8
1,9
49,1
39,3
40,2
47,5
67,1
76,4
13,2
1,5
2,5
3,9
5,3
479,2
2,1
1,6
2,7
2,7
58,1
46,4
47,8
55,9
77,9
92,9
18,3
2,6
2,8
5,5
7,3
Poder Judiciário
Poder Judiciário
Militar Estadual
TJMSP
TJMRS
TJMMG
Federal
Militar Estadual
Federal
TRF1
TRF5
TRF3
TRF4
TRF2
Superior
STM
TSE
TST
STJ
Sem inativos Total
77
Figura 22: Despesa total por ramo de justiça
Justiça Estadual
 57.330.927.222
 57,2%
Justiça do Trabalho
 20.540.947.778
 20,5%
Justiça Federal
 12.136.304.726
 12,1%
Justiça Eleitoral
 6.166.153.371
 6,2%
Tribunais Superiores
 3.821.368.637
 3,8%
Justiça Militar Estadual
 161.946.711
 0,2%
Os gastos com recursos humanos são responsáveis por 90,6% da despesa total e compreendem, além da remu-
neração com magistrados, servidores, inativos, terceirizados e estagiários, todos os demais auxílios e assistências 
devidos, tais como auxílio-alimentação, diárias, passagens, entre outros. Devido ao alto montante dessas despesas, 
elas serão detalhadas na próxima seção. Os 9% de gastos restantes referem-se às despesas de capital (2,1%) e outras 
despesas correntes (7,2%), que somam R$ 2,1 bilhões e R$ 7,2 bilhões, respectivamente.
A série histórica de gastos com informática apresentou tendência de crescimento entre os anos de 2009 e 2014 
e se manteve estável, com sutis oscilações, nos últimos 5 anos. As despesas de capital apresentaram comporta-
mento crescente entre os anos de 2009 a 2012, quando iniciou a tendência de queda, observada até 2015. Desde 
então, tais despesas têm se mantido relativamente estáveis, com elevação de 0,04% no último ano (Figura 23). Essas 
despesas abrangem a aquisição de veículos, de equipamentos e de programas de informática, de imóveis e outros 
bens permanentes, além das inversões financeiras.
Figura 23: Série histórica das despesas com informática e com capital
Bi
lh
õe
s 
de
 R
$
R$ 1,14 R$ 1,26
R$ 1,70
R$ 2,08
R$ 2,27 R$ 2,37 R$ 2,26
R$ 2,50 R$ 2,39 R$ 2,38
R$ 2,18R$ 2,06
R$ 2,76
R$ 3,10
R$ 3,66
R$ 3,22 R$ 3,12
R$ 2,11 R$ 2,09
R$ 2,35
R$ 2,14 R$ 2,14
Despesas com informática
Despesas de capital
R$ 0,00
R$ 0,74
R$ 1,48
R$ 2,22
R$ 2,96
R$ 3,70
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Apesar da expressiva despesa do Poder Judiciário, os cofres públicos receberam durante o ano de 2019, em 
decorrência da atividade jurisdicional, cerca de R$ 76,43 bilhões, um retorno da ordem de 76% das despesas efetua-
das. Esse foi o maior montante auferido na série histórica. Somente em 2009 e 2018, a arrecadação havia superado 
o patamar de 60% (Figura 24).
Calculam-se na arrecadação os recolhimentos com custas, fase de execução, emolumentos e eventuais taxas (R$ 
13,1 bilhões, 17,2% da arrecadação), as receitas decorrentes do imposto causa mortis nos inventários/arrolamentos 
judiciais (R$ 7,5 bilhões, 9,9%), a atividade de execução fiscal (R$ 47,9 bilhões, 62,7%), a execução previdenciária (R$ 
78
3,1 bilhões, 4,1%), a execução das penalidades impostas pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho (R$ 
21,7 milhões, 0,03%) e a receita de imposto de renda (R$ 4.665,2 milhões, 6,1%). O acréscimo de 2019 nas receitas 
deve-se, predominantemente, às receitas de execução fiscal que cresceram em quase R$ 10 bilhões em um ano 
(26%), em particular, na Justiça Estadual.
Em razão da própria natureza de sua atividade jurisdicional, a Justiça Federal é a responsável pela maior parte 
das arrecadações: 42% do total recebido pelo Poder Judiciário (Figura 25), sendo o único ramo que retornou aos 
cofres públicos valor superior às suas despesas (Figura 26). Tratam-se, majoritariamente, de receitas oriundas da 
atividade de execução fiscal, ou seja, dívidas pagas pelos devedores em decorrência de ação judicial. Dos R$ 47,9 
bilhões arrecadados em execuções fiscais, R$ 31,9 bilhões (66,5%) são provenientes da Justiça Federal e R$ 15,8 
bilhões (33%) da Justiça Estadual.
Parte dessas arrecadações é motivada por cobrança do Poder Executivo, como ocorre, por exemplo, em impostos 
causa mortis, que podem, inclusive, incorrer extrajudicialmente, em valores não computados neste Relatório.
Figura 24: Série histórica das arrecadações
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
65,3%
47,7% 46,3% 40,7%
50,1%
39,6%
56,4%
46,1%
53,7%
62,7%
76,3%
30%
56%
82%
108%
134%
160%
Bi
lh
õe
s 
de
 R
$
R$ 43,8
R$ 33,1
R$ 36,5
R$ 34,4
R$ 43,1
R$ 35,4
R$ 52,9
R$ 43,5
R$ 52,7
R$ 61,2
R$ 76,4
Percentual de receitas em relação às despesas
Total de receitas
R$ 0
R$ 17
R$ 34
R$ 51
R$ 68
R$ 85
Figura 25: Arrecadações por ramo de justiça
Justiça Estadual
 35.931.946.234
 47,0%
Justiça Federal
 31.994.894.203
 41,9%
Justiça do Trabalho
 8.458.230.965
 11,1%
Tribunais Superiores
 46.694.265
 0,1%
Justiça Militar Estadual
 1.254.709
 0,0%
79
Figura 26: Percentual de receitas em relação às despesas, por ramo de justiça
76%
1%
2%
41%
63%
264%
0% 50% 100% 150% 200% 250% 300%
Poder Judiciário
Tribunais Superiores
Militar Estadual
Justiça Federal
Justiça do Trabalho
Justiça Estadual
A relação entre o totalarrecadado com custas e emolumentos e o número de processos (exceto criminais e jui-
zados especiais, já que não estão sujeitos às custas) pode ser verificada na Figura 27, em que é possível observar 
o impacto médio dos valores praticados com custas e emolumentos, em conjunto com as concessões de AJG nos 
tribunais. Os Tribunais de Justiça dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso arrecadaram, no 
ano de 2019, maior volume financeiro em decorrência de suas tabelas de custas proporcionalmente ao número de 
processos, com arrecadação superior a R$ 1.600,00 por processo ingressado.
O TJDFT é o de menor arrecadação dentre os Tribunais de Justiça (R$ 209,38), com indicador semelhante aos 
Tribunais Regionais do Trabalho (média de R$ 230). A Justiça Federal apresenta a menor média de valor arrecadado 
com custas e emolumentos, com R$ 139,01 por processo ingressado.
80
Figura 27: Valores arrecadados em relação ao número de processos ingressados sujeitos a cobrança de custas
Estadual
TJAL
TJRN
TJSE
TJAP
TJAC
TJRR
TJPB
TJMS
TJTO
TJAM
TJPI
TJRO
TJDFT
TJPE
TJCE
TJSC
TJES
TJBA
TJMA
TJPA
TJMT
TJGO
TJRS
TJRJ
TJPR
TJSP
TJMG
Estadual
Trabalho
Trabalho
Poder judiciárioFederal
Federal
TRF5
TRF4
TRF1
TRF3
TRF2
Poder Judiciáio
R$ 0,00 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 R$ 3.000,00
R$ 230,00
R$ 48,85
R$ 49,30
R$ 72,43
R$ 176,68
R$ 185,20
R$ 188,03
R$ 282,57
R$ 333,22
R$ 408,29
R$ 445,52
R$ 1.386,01
R$ 109,96
R$ 154,47
R$ 212,28
R$ 289,41
R$ 341,70
R$ 342,11
R$ 346,73
R$ 415,85
R$ 137,43
R$ 151,60
R$ 170,96
R$ 205,27
R$ 297,07
R$ 0,00 R$ 500,00 R$ 1.500,00
R$ 1.110,88R$ 139,01
R$ 105,19
R$ 126,73
R$ 134,60
R$ 146,11
R$ 198,55
R$ 0,00 R$ 400,00 R$ 1.000,00
Superiores
TST
STJ
R$ 7
R$ 167,34
R$ 0,00 R$ 400,00 R$ 1.000,00
R$ 0,00 R$ 400,00 R$ 1.000,00
R$ 1.396,02
R$ 281,00
R$ 295,50
R$ 386,07
R$ 474,35
R$ 567,29
R$ 568,70
R$ 707,61
R$ 743,69
R$ 797,30
R$ 885,85
R$ 991,23
R$ 1.104,19
R$ 209,38
R$ 526,33
R$ 636,91
R$ 710,20
R$ 890,24
R$ 1.057,81
R$ 1.101,83
R$ 1.183,77
R$ 1.602,14
R$ 1.740,22
R$ 524,59
R$ 940,96
R$ 1.527,89
R$ 2.119,37
R$ 2.360,09
TRT19
TRT22
TRT16
TRT11
TRT13
TRT14
TRT20
TRT17
TRT21
TRT23
TRT24
TRT7
TRT12
TRT8
TRT18
TRT9
TRT10
TRT5
TRT6
TRT2
TRT15
TRT1
TRT4
TRT3
4.2 Despesas com pessoal
As despesas com recursos humanos são responsáveis por 90,6% do gasto total do Poder Judiciário. Observa-se, 
a partir da Figura 28, que esses gastos crescem proporcionalmente ao gasto total do Poder Judiciário. O percentual 
gasto com pessoal permaneceu relativamente estável ao longo dos 11 anos da série histórica, com o menor valor 
aferido em 2012 (88,8%) e o maior, em 2018 (90,9%).
As séries históricas por ramo de justiça (Figura 30) indicam queda no último ano do percentual na Justiça Esta-
dual e Militar Estadual, com crescimento nas demais. O segmento com maior proporção de recursos destinados ao 
pagamento de pessoal é o Federal — 93,9% — e as menores proporções estão nos Tribunais Superiores e na Justiça 
Estadual, 89,6% e 89,2%, respectivamente.
O detalhamento dessa rubrica mostra que 85,9% dos gastos destinam-se ao pagamento de subsídios e remune-
rações dos magistrados e servidores ativos e inativos, que incluem também pensões, impostos de renda e encargos 
sociais; 6,9% são referentes ao pagamento de benefícios (ex.: auxílio-alimentação, auxílio-saúde); 2,4% correspondem 
ao pagamento de despesas em caráter eventual e indenizatório, como diárias, passagens e auxílio-moradia; 4% são 
gastos com terceirizados e 0,8% com estagiários (Figura 29).
81
Figura 28: Série histórica das despesas
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
90,1% 89,5% 89,7% 88,8% 89,8% 89,5% 89,5% 90,1% 90,4%
90,9% 90,6%
70%
78%
86%
94%
102%
110%
Bi
lh
õe
s 
de
 R
$
R$ 67,1
R$ 69,5
R$ 78,9
R$ 84,6 R$ 85,9
R$ 89,6
R$ 93,9 R$ 94,4
R$ 98,1
R$ 97,7 R$ 100,2
R$ 60,4 R$ 62,2
R$ 70,8
R$ 75,1 R$ 77,2 R$ 80,2
R$ 84,1 R$ 85,1
R$ 88,7
R$ 88,8
R$ 90,8
Percentual de gasto com RH
Despesa Total
Despesa com RH
R$ 0,0
R$ 18,2
R$ 36,4
R$ 54,6
R$ 72,8
R$ 91,0
Figura 29: Despesas com recursos humanos
Pessoal e encargos
 78.019.153.724
 85,9%
Benefícios
 6.267.841.178
 6,9%
Terceirizados
 3.600.331.078
 4,0%
Estagiários
 731.331.891
 0,8%
Outras
 2.156.149.470
 2,4%
82
Figura 30: Série histórica das despesas com recursos humanos, por ramo de justiça
Estadual
88%
86%
88% 88%
88%
89%
89%
89%
89%
90% 89%
70%
75%
80%
86%
91%
96%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Superior
83%
88%
95%
84%
84%
79%
83%
86%
90%
70%
75%
80%
86%
91%
96%
2011 2013 2015 2017 2019
Trabalho95%
95%
95%
92% 93%
93%
92%
94% 94%
93%
93%
70%
75%
80%
86%
91%
96%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Eleitoral
89%
82%
89%
85%
89%
88%
90%
89%
91%
70%
75%
80%
86%
91%
96%
2011 2013 2015 2017 2019
Federal
93%
91%
91%
91%
91%
90%
89%
93%
92%
94% 94%
70%
75%
80%
86%
91%
96%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Militar Estadual
92%
83%
89%
88%
92%
94%
92%
95%
92%
70%
75%
80%
86%
91%
96%
2011 2013 2015 2017 2019
83
As despesas com cargos em comissão e funções comissionadas representaram 13,1% do total de gastos com pes-
soal no Poder Judiciário, sendo o percentual gasto com cargos em comissão de 9,9% e com funções comissionadas 
de 3,1%. Os percentuais por tribunal podem ser visualizados na Figura 31, eles variam de 5%, no TRE-RJ, a 33%, no 
TJSC. Na Justiça Eleitoral, o TRE-RR apresenta o maior percentual de despesas com cargos e funções comissionadas 
(15,6%). Na Justiça do Trabalho, o maior percentual está no TRT1 (10,3%). As diferenças nos valores dos cargos em 
comissão irão depender não somente da estrutura de níveis e quantidades de cargos e funções disponíveis, como 
também da forma de provimento, ou seja, se ocupante de quadro efetivo ou se comissionado sem vínculo, hipótese 
em que recebe 100% da gratificação. 
Na Figura 32, estão apresentadas as despesas médias mensais da Justiça com pagamento de magistrados e 
servidores. É importante esclarecer que os valores incluem os pagamentos de remunerações, indenizações, encar-
gos sociais, previdenciários, impostos de renda, despesas com viagens a serviço (passagens aéreas e diárias8), não 
correspondendo, portanto, aos salários, tampouco aos valores recebidos pelos servidores públicos. Desse modo, 
observa-se que as despesas representam uma média mensal de aproximadamente R$ 50,9 mil por magistrado; de 
R$ 16,3 mil por servidor; de R$ 4,1 mil por terceirizado; e de R$ 930,04 por estagiário.
Frise-se, ainda, que no cálculo estão considerados os pagamentos com inativos e pensionistas, o que pode 
acarretar diferenças quando feita a comparação entre tribunais, uma vez que a modalidade de tais vencimentos 
pode ocorrer às expensas do órgão ou por meio de fundos de pensão, nesse caso não computados. Ademais, por 
se tratar de valor médio, é importante esclarecer que eventuais indenizações recebidas em razão de decisão judicial 
destinadas a um pequeno grupo de indivíduos podem impactar de sobremaneira as médias apresentadas na Figura 
32, especialmente em órgãos de pequeno ou médio porte, que possuem menor quantitativo de funcionários. Dessa 
forma, e pelas razões explicitadas, há diferenças entre os segmentos de justiça custeados pela União, nos quais os 
vencimentos são uniformes.
Reitera-se, portanto, que os valores apresentados não correspondem ao salário dos magistrados e servidores, 
mas tão somente ao custo da justiça. Registra-se, ainda, que a soma do imposto de renda (até 27,5%) com a previ-
dência social (11%), ambos incidentes sobre a remuneração total, a depender da data de ingresso no funcionalismo 
público, podem gerar impactos de quase 40% na folha de pagamento.
No âmbito da Justiça Eleitoral, o subsídio é pago pelo órgão de origem, restando apenas gratificações e despe-
sas eventuais a cargo dos TREs. O custo com promotores eleitorais foi computado nas despesas com magistrados.
8 As diárias têm por objetivo o custeio de viagens e destinam-seao pagamento de hospedagem, alimentação e transporte durante o período de trânsito.
84
Figura 31: Percentual de despesas com cargos e funções comissionadas em relação à despesa total com pessoal, por tribunal
Estadual
1,8%
3,0%
0,6%
1,0%
4,2%
2,6%
0,0%
2,9%
0,6%
1,3%
3,7%
1,0%
0,0%
2,8%
4,8%
2,8%
0,0%
1,7%
0,8%
0,2%
0,0%
4,1%
2,2%
6,1%
2,4%
0,1%
3,6%
0,0%
15,1%
3,4%
5,4%
6,4%
6,4%
8,9%
9,3%
9,5%
10,8%
12,8%
13,6%
22,8%
25,2%
2,8%
3,8%
5,5%
6,7%
8,8%
13,4%
14,7%
18,8%
22,4%
30,9%
3,0%
9,6%
11,2%
11,3%
31,6%
Estadual
TJMS
TJPB
TJSE
TJPI
TJRR
TJRN
TJAC
TJAP
TJAL
TJRO
TJAM
TJTO
TJDFT
TJPE
TJGO
TJBA
TJES
TJMA
TJPA
TJCE
TJMT
TJSC
TJRJ
TJPR
TJMG
TJRS
TJSP
Funções comissionadas Cargos em comissão
Eleitoral
5,9%
6,5%
6,5%
7,4%
6,4%
6,4%
8,9%
6,4%
8,3%
6,8%
6,8%
8,4%
7,6%
6,5%
6,0%
5,8%
6,3%
8,0%
5,8%
6,8%
6,1%
7,0%
6,9%
4,7%
5,1%
4,0%
5,8%
5,3%
2,2%
2,9%
3,5%
3,7%
3,8%
3,9%
4,0%
4,1%
5,3%
5,4%
5,6%
7,2%
2,2%
2,2%
2,2%
2,3%
2,3%
2,4%
2,4%
2,7%
2,9%
3,2%
3,4%
0,8%
0,9%
1,4%
1,6%
1,6%
Eleitoral
TRE−MT
TRE−AL
TRE−ES
TRE−RO
TRE−SE
TRE−MS
TRE−TO
TRE−DF
TRE−AP
TRE−AC
TRE−RR
TRE−BA
TRE−GO
TRE−SC
TRE−PB
TRE−PA
TRE−PI
TRE−MA
TRE−CE
TRE−AM
TRE−PE
TRE−RN
TRE−SP
TRE−MG
TRE−RJ
TRE−PR
TRE−RS
Funções comissionadas Cargos em comissão
Trabalho
4,4%
3,6%
4,7%
5,4%
5,7%
3,6%
4,4%
5,2%
3,8%
4,9%
4,4%
3,8%
4,8%
4,0%
4,6%
4,6%
4,5%
4,4%
4,4%
4,4%
5,4%
3,6%
4,4%
5,7%
3,0%
3,5%
2,5%
2,6%
2,7%
2,9%
3,0%
3,1%
3,1%
3,2%
3,4%
3,7%
3,7%
2,3%
2,6%
2,9%
2,9%
3,4%
3,5%
3,9%
4,8%
2,9%
3,2%
3,2%
4,6%
5,0%
Trabalho
TRT16
TRT17
TRT13
TRT11
TRT21
TRT24
TRT14
TRT23
TRT19
TRT20
TRT22
TRT5
TRT18
TRT10
TRT6
TRT8
TRT7
TRT9
TRT12
TRT3
TRT4
TRT15
TRT1
TRT2
Funções comissionadas Cargos em comissão
3,1%
0,6%
0,0%
2,9%
0,0%
5,3%
5,4%
5,3%
7,4%
4,8%
4,6%
5,2%
6,3%
6,8%
3,3%
4,1%
9,9%
19,9%
15,4%
17,9%
23,5%
2,2%
2,0%
2,0%
2,1%
2,3%
2,5%
5,7%
4,8%
4,9%
5,2%
6,7%
Poder Judiciário
Poder Judiciário
Militar
Estadual
Militar Estadual
TJMMG
TJMRS
TJMSP
Federal
Federal
TRF1
TRF4
TRF5
TRF3
TRF2
Superior
Superiores
TSE
TST
STM
STJ
Funções comissionadas Cargos em comissão
85
Figura 32: Custo médio mensal dos tribunais com magistrados e servidores, incluindo benefícios, encargos, 
previdência social, diárias, passagens, indenizações judiciais e demais indenizações eventuais e não eventuais
Estadual
13.492
11.377
11.895
10.529
16.279
10.096
16.637
15.496
16.049
8.105
11.784
17.058
16.212
11.733
12.257
14.511
14.164
22.610
15.936
18.553
12.138
12.193
14.092
12.903
11.775
11.524
13.141
16.229
52.445
37.709
40.049
41.238
44.956
47.942
49.755
52.028
54.073
54.551
58.659
71.338
75.966
35.634
42.617
49.850
54.138
54.592
54.907
56.958
60.463
74.231
76.787
43.515
45.932
51.805
52.241
63.158
Estadual
TJRO
TJPI
TJAL
TJAM
TJPB
TJRR
TJRN
TJAP
TJAC
TJSE
TJTO
TJMS
TJPA
TJCE
TJMT
TJMA
TJDFT
TJES
TJBA
TJPE
TJGO
TJSC
TJRS
TJSP
TJRJ
TJPR
TJMG
Servidores Magistrados
Eleitoral
15.919
13.672
17.663
16.851
14.514
25.810
20.137
19.024
23.848
16.570
20.320
19.750
9.369
24.806
17.444
20.718
16.112
22.870
17.521
17.410
11.382
13.285
18.953
21.489
14.616
20.910
16.852
12.133
8.628
5.482
5.752
7.404
9.097
9.189
9.872
10.037
10.054
10.131
10.828
10.893
4.937
5.030
5.143
5.330
5.427
5.589
8.152
9.300
10.018
10.238
10.673
5.094
9.894
10.275
10.529
10.625
Eleitoral
TRE−MS
TRE−AL
TRE−RO
TRE−DF
TRE−AP
TRE−TO
TRE−ES
TRE−SE
TRE−MT
TRE−AC
TRE−RR
TRE−CE
TRE−PI
TRE−GO
TRE−RN
TRE−PA
TRE−PB
TRE−AM
TRE−MA
TRE−BA
TRE−PE
TRE−SC
TRE−PR
TRE−MG
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−SP
Servidores Magistrados
Trabalho
22.956
22.406
24.901
22.188
22.332
22.154
23.331
25.057
21.344
21.647
20.187
21.288
21.634
26.498
23.113
23.189
26.284
23.040
18.995
22.196
22.347
22.253
22.997
21.710
25.382
42.480
39.307
39.396
39.507
40.483
41.124
46.256
48.480
48.707
51.042
52.703
53.207
34.961
35.372
35.918
36.910
45.690
49.321
50.462
52.333
39.118
40.181
42.043
46.472
46.967
Trabalho
TRT13
TRT11
TRT21
TRT23
TRT14
TRT20
TRT16
TRT24
TRT17
TRT19
TRT22
TRT6
TRT10
TRT5
TRT18
TRT12
TRT9
TRT7
TRT8
TRT3
TRT2
TRT15
TRT4
TRT1
Servidores Magistrados
16.344
15.942
10.664
20.889
15.847
22.660
24.267
21.939
22.177
21.955
22.821
23.515
22.871
25.900
24.029
22.074
50.868
47.963
39.214
51.995
53.202
52.001
50.616
51.110
52.060
52.813
53.118
51.028
7.477
42.785
48.261
75.397
Poder
Judiciário
Poder Judiciário
Militar
Estadual
Militar Estadual
TJMRS
TJMMG
TJMSP
Federal
Federal
TRF4
TRF2
TRF3
TRF5
TRF1
Superior
Superiores
TSE
STM
STJ
TST
Servidores Magistrados
86
4.3 Quadro de pessoal
O quadro de pessoal é ap resentado considerando três categorias: a) magistrados, que abrange os juízes, os 
desembargadores e os ministros; b) servidores, incluindo o quadro efetivo, os requisitados e os cedidos de outros 
órgãos pertencentes ou não à estrutura do Poder Judiciário, além dos comissionados sem vínculo efetivo, excluindo-se 
os servidores do quadro efetivo que estão requisitados ou cedidos para outros órgãos; e c) trabalhadores auxiliares, 
compreendendo os terceirizados, os estagiários, os juízes leigos, os conciliadores e os colaboradores voluntários.
Em 2019, o Poder Judiciário contava com um total de 446.142 pessoas em sua força de trabalho, sendo 18.091 
magistrados (4,1%), 268.175 servidores (60,1%), 73.944 terceirizados (16,6%), 65.529 estagiários (14,7%) e 20.403 
conciliadores, juízes leigos e voluntários (4,57%). Dentre os servidores, 78,8% estão lotados na área judiciária e 21,2% 
atuam na área administrativa. O diagrama da Figura 33 mostra a estrutura da força do trabalho do Poder Judiciário 
em relação aos cargos e às instâncias.
Na Justiça Estadual, estão 68,3% dos magistrados, 64,7% dos servidores e 79,4% dos processos em trâmite. Na 
Justiça Federal, encontram-se 10,8% dos magistrados, 10,3% dos servidores e 13,8% dos processos em trâmite. Na 
Justiça Trabalhista, 20,1% dos magistrados, 14,4% dos servidores e 5,9% dos processos (Figuras 34 e 39).
Figura 33: Diagrama da força de trabalho 
Força de trabalho total
446.142
2º grau:
2.463 (13,6%)
2º grau:
30.920 (14,6%)
Tribunais
Superiores:
76 (0,4%)
Área administrativa:
56.880 (21,2%)
1º Grau (varas, 
juizados especiais e 
turmas recursais):
15.552 (86%)
1º grau, juizados 
especiais e turmas:
176.992 (83,8%)
Tribunais 
Superiores:
3.383 (1,6%)
Servidores efetivos, 
requisitados e comissionados:
268.175 (60,1%)
Força de trabalho 
auxiliar:
159.876 (35,8%)
Magistrados:
18.091 (4,1%)
Área judiciária:
211.295 (78,8%)
Figura 34: Total de magistrados por ramo de justiça
Justiça Estadual
 12.349
 68,3%
Justiça do Trabalho
 3.636
 20,1%
Justiça Federal
 1.951
 10,8%
Tribunais Superiores
 76 ( 0,4%)
Justiça Militar Estadual
 41 ( 0,2%)
Auditoria Militar da União
 38 ( 0,2%)
87
Figura 35: Cargos de magistrados providos por 100.000 habitantes, por ramo de justiça
8,65
0,05
0,04
0,93
1,74
5,91
0 2 4 6 8 10
Poder Judiciário
Tribunais Superiores
Justiça Federal
Justiça do Trabalho
Justiça Estadual
Justiça Estadual Estadual
Ao final de 2019, havia 22.706 cargos criados por lei, sendo 18.091 providos e 4.615 cargos vagos (20,3%), 
conforme Figura 36.
Dentre os 18.091 magistrados, 76 são ministros (0,4%)9; 15.552 são juízes de direito (86%); 2.313 são desembar-
gadores (13%); e 150 são juízes substitutos de 2º grau (0,8%). Existem, nos Tribunais Superiores, 35 magistrados 
convocados fora da jurisdição (7 no TST, 10 no TSE e 18 no STJ), e, nos demais tribunais, 327 juízes em tal situação. 
Ao todo 2% dos magistrados exercem atividade administrativa nos tribunais, afastados da jurisdição de origem.
Em 2019 os números de cargos existentes, providos e vagos permaneceram próximos aos verificados no ano 
anterior, fazendo com que o percentual de cargos vagos aumentasse em 0,6 ponto percentual, patamar próximo 
aos anos de 2009 e 2011. O maior percentual de cargos não providos está na Justiça Estadual e na Justiça Militar 
Estadual, com 23% (Figura 37). Nos tribunais, o maior percentual decargos de magistrados existentes e não providos 
está no TJAC, com 69%.
Os cargos vagos são, em sua maioria, de juízes — enquanto no 2º grau existem 75 cargos de desembargadores 
criados por lei e não providos (3%), no 1º grau há 4.540 cargos não providos (22,6%).
Considerando a soma de todos os dias de afastamento, obtém-se média de 1.294 magistrados que permaneceram 
afastados da jurisdição durante todo o exercício de 2019, representando absenteísmo de 7,2%. Tais afastamentos 
podem ocorrer em razão de licenças, convocações para instância superior, entre outros motivos. Para esse cálculo, 
não foram computados períodos de férias e recessos. Isso significa que, em média, 16.797 magistrados efetivamente 
atuaram na jurisdição durante todo o ano.
Além do número total de cargos de magistrados existentes e providos, outro indicador relevante é a média de 
cargos de magistrados providos a cada cem mil habitantes: 8,7 em 2019. No período de 2009 a 2019 esse índice 
variou pouco: a menor média foi observada em 2009 (8,4) e a maior em 2010 (8,9).
Figura 36: Série histórica dos cargos de magistrados
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
20,3%
18,5%
20,3%
23,6% 23,4% 22,4%
19,2%
17,4%
19,4% 19,7% 20,3%
10%
15%
20%
26%
31%
36%
20.003 20.722
21.210
21.829
22.314
22.421
21.761 21.688 22.525
22.639
22.706
15.946
16.883
16.908 16.686 17.088
17.404
17.589 17.914 18.162
18.168
18.091
Percentual de cargos vagos
Cargos efetivos existentes
Cargos efetivos providos
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
88
Figura 37: Percentual de cargos vagos de magistrado, por tribunal
Estadual
TJAM
TJTO
TJPB
TJSE
TJAP
TJRR
TJPI
TJRN
TJMS
TJRO
TJAL
TJAC
TJMT
TJSC
TJMA
TJBA
TJGO
TJDFT
TJCE
TJES
TJPE
TJPA
TJPR
TJRJ
TJRS
TJSP
TJMG
Estadual
23,3%
2,4%
3,4%
5,0%
5,4%
7,5%
13,8%
20,2%
27,6%
30,7%
32,9%
45,4%
68,6%
2,7%
18,1%
19,9%
23,2%
24,8%
25,1%
26,6%
26,7%
27,7%
28,9%
2,4%
16,1%
24,3%
24,8%
34,4%
0% 20% 40% 60% 80%
Trabalho
TRT17
TRT20
TRT13
TRT16
TRT21
TRT19
TRT22
TRT24
TRT14
TRT11
TRT23
TRT7
TRT5
TRT9
TRT8
TRT10
TRT12
TRT6
TRT18
TRT4
TRT3
TRT15
TRT2
TRT1
Trabalho
7,4%
0,0%
0,0%
2,9%
3,4%
3,6%
3,8%
5,4%
6,2%
8,5%
10,3%
10,5%
2,4%
4,2%
4,2%
5,6%
5,7%
6,0%
6,9%
8,2%
2,4%
8,1%
8,2%
11,5%
12,7%
0% 5% 10% 15%
TRF
TRF4
TRF2
TRF3
TRF5
TRF1
Federal
22,3%
7,2%
16,1%
19,0%
24,1%
34,2%
0% 10% 20% 30% 40%
Militar Estadual
TJMRS
TJMSP
TJMMG
Militar Estadual
22,6%
6,7%
26,3%
31,6%
0% 10% 20% 30% 40%
9 Incluídos os 33 ministros do STJ, os 27 ministros do TST e os 16 ministros do STM
89
A Figura 38 permite visualizar as intersecções existentes na jurisdição dos magistrados. Dos 15.552 juízes de 
direito, 13.817 atuam no juízo comum, sendo 9.894 (71,6%) de forma exclusiva, 2.808 (20,3%) com acúmulo de 
função em juizados especiais e 1.115 (8,1%) em conjunto com turmas recursais. Magistrados exclusivos em juizados 
especiais são apenas 1.176, ou seja, correspondem a 7,6% dos juízes e a 28,1% daqueles que atuam em juizados 
cumulativamente ou não (4.182), enquanto 198 (4,7%) acumulam com as turmas recursais. Dos que exercem juris-
dição em turmas recursais (1.674), 2,3% o fazem de forma exclusiva. Na Justiça Federal, 100% dos magistrados de 
turma recursal são exclusivos e, na Justiça Estadual, apenas 9,8%.
Figura 38: Jurisdição dos magistrados
13.817
4.182
1.674
2.463
76
1º grau
Juizados
Especiais
Turmas
Recursais
2º grau
Tribunais
Superiores
Ao final de 2019, o Poder Judiciário possuía um total de 268.175 servidores, sendo 227.189 do quadro efetivo 
(84,7%), 21.609 requisitados e cedidos de outros órgãos (8,1%) e 18.775 comissionados sem vínculo efetivo (7%). 
Considerando o tempo total de afastamento, aproximadamente 12.385 servidores (4,6%) permaneceram afastados 
durante todo o exercício de 2019.
Do total de servidores, 211.295 (78,8%) estavam lotados na área judiciária e 56.880 (21,2%) na área administrativa. 
Entre os que atuam diretamente com a tramitação de processos, 176.992 (83,8%) estão no primeiro grau de jurisdição 
(Figura 41), que concentra 84,6% dos processos ingressados e 93,9% do acervo processual. É importante ressaltar 
que a Resolução CNJ nº 219/2016 estabelece que a área administrativa deve ser composta por, no máximo, 30% da 
força de trabalho. A Figura 40 demonstra essa distribuição por segmento de justiça, na qual é possível observar que 
as Justiças Estadual, Federal e Trabalhista estão dentro do limite de 30%.
Do total de servidores efetivos, cumpre informar a existência de 46.196 cargos criados por lei e ainda não providos, 
que representam 16,7% dos cargos efetivos existentes. Observa-se, na Figura 42, grande redução desse percentual 
no ano de 2018 e posterior aumento em 2019.
Cerca de 67% dos cargos existentes estão na Justiça Estadual. O segmento com maior percentual de cargos de 
servidores vagos é o da Justiça Militar Estadual, com 22%. O menor está na Justiça Eleitoral, com 3% (Figura 43).
Figura 39: Total de servidores por ramo de justiça
Justiça Estadual
 173.462
 64,7%
Justiça do Trabalho
 38.517
 14,4%
Justiça Federal
 27.505
 10,3%
Justiça Eleitoral
 21.679 ( 8,1%)
Tribunais Superiores
 6.356 ( 2,4%)
Justiça Militar Estadual
 406 ( 0,2%)
Auditoria Militar da União
 250
 0,1%
90
Figura 40: Percentual de servidores lotados na área administrativa, por ramo de justiça
21%
17%
21%
23%
40%
44%
47%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Poder Judiciário
Militar Estadual
Tribunais Superiores
Justiça Federal
Justiça Eleitoral
Justiça do Trabalho
Justiça Estadual
Figura 41: Lotação dos servidores
1º grau
Juizados
Especiais
2º grau
Tribunais
Superiores
Turmas
Recursais
Turmas Regionais
de Uniformização
Administrativa
160.540
29.501
30.902
56.880
3.383 1.764
18
Figura 42: Série histórica dos cargos de servidores efetivos
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
10%
14%
18%
23%
27%
31%
240.711 245.279
291.956
294.468
298.784
300.629
300.992
300.890
296.557
277.593 276.331
193.180 199.729
232.575
236.848
242.496
245.335
245.007
241.956
238.335
236.362
230.135
Percentual de cargos vagos
Cargos efetivos existentes
Cargos efetivos providos
0
68.000
136.000
204.000
272.000
340.000
19,7%
18,6%
20,3% 19,6% 18,8% 18,4% 18,6%
19,6% 19,6%
14,9%
16,7%
91
Figura 43: Percentual de cargos vagos de servidores, por ramo de justiça
17%
3%
7%
9%
9%
21%
22%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Justiça Militar Estadual
Poder Judiciário
Tribunais Superiores
Justiça Federal
Justiça Eleitoral
Justiça do Trabalho
Justiça Estadual
Em 2019, houve redução tanto no número de servidores quanto no número de magistrados, registrando queda 
de, respectivamente, 2% e 0,4% entre os anos de 2018 e 2019. Nesses 11 anos da série histórica, houve crescimento 
acumulado do número de servidores em 17,9% e do número de magistrados em 13,5%.
O Poder Judiciário conta, ainda, com o apoio de 159.876 trabalhadores auxiliares, especialmente na forma de 
terceirizados (46,3%) e estagiários (41%), conforme observado na Figura 44. Em 2019, houve aumento tanto do 
número de funcionários terceirizados, em 0,02%, quanto do de estagiários, 1,4%. No período 2009-2019, houve 
aumento nas duas formas de contratação, sendo de 89,3% entre os terceirizados e de 84,3% entre os estagiários.
Figura 44: Força de trabalho auxiliar
46,3%41,0%
7,2%
2,5%
1,6%
1,4% Auxiliares
Conciliadores
Estagiários
Juízes leigos
Terceirizados
Trabalhadores de serventias privatizadas
Voluntários
159.876
92
5 Gestão judiciária
Neste capítulo, são apresentados os dados gerais de movimentação processual e litigiosidade e os resultados 
dos principais indicadores de desempenho por segmento de justiça. Ele está dividido em três tópicos: 1) litigiosidade, 
que mostra o fluxo processual da justiça e os indicadores de produtividade; desempenho; percentual de processos 
eletrônicos; e recorribilidade consolidados por tribunal e por segmento de justiça; 2) política de priorização do pri-
meiro grau, comparandoos dados do 1º grau com os do 2º grau de jurisdição — considerando como 1º grau a justiça 
comum, os juizados especiais e as turmas recursais e incluindo no 2º grau as turmas regionais de uniformização da 
justiça federal; e 3) gargalos da execução, que compara as fases de conhecimento e execução do 1º grau.
No decorrer desses tópicos são expostos os seguintes indicadores, por grau de jurisdição e por fase (conheci-
mento e execução):
a) Casos Novos por Magistrado: indicador que relaciona o total de processos ingressados de conhecimento e 
de execução extrajudicial com o número de magistrados em atuação, não computadas as execuções judiciais.
b) Casos Novos por Servidor: indicador que relaciona o total de processos ingressados de conhecimento e de 
execução extrajudicial com o número de servidores da área judiciária, não computadas as execuções judiciais.
c) Carga de Trabalho por Magistrado: este indicador calcula a média de trabalho de cada magistrado durante 
o ano de 2019. É dado pela soma dos processos baixados, dos casos pendentes, dos recursos internos jul-
gados, dos recursos internos pendentes, dos incidentes em execução julgados e dos incidentes em execução 
pendentes. Em seguida, divide-se pelo número de magistrados em atuação. Cabe esclarecer que, na carga 
de trabalho, todos os processos são considerados, inclusive as execuções judiciais.10
d) Carga de Trabalho por Servidor: mesmo procedimento do indicador anterior, porém com a divisão pelo 
número de servidores da área judiciária.
e) IPM (índice de produtividade dos magistrados): indicador que computa a média de processos baixados por 
magistrado em atuação.
f) IPS-Jud (índice de produtividade dos servidores da área judiciária): indicador que computa a média de pro-
cessos baixados por servidor da área judiciária.
g) IAD (índice de atendimento à demanda): indicador que verifica se o tribunal foi capaz de baixar processos 
pelo menos em número equivalente ao quantitativo de casos novos. O ideal é que esse indicador permaneça 
superior a 100% para evitar aumento dos casos pendentes.
h) Taxa de congestionamento: indicador que mede o percentual de casos que permaneceram pendentes de 
solução ao final do ano-base, em relação ao que tramitou (soma dos pendentes e dos baixados). Cumpre 
informar que, de todo o acervo, nem todos os processos podem ser baixados no mesmo ano, devido à exis-
tência de prazos legais a serem cumpridos, especialmente nos casos em que o processo ingressou no final 
do ano-base.
i) Índice de processos eletrônicos: indicador que computa o percentual de processos ingressados eletronica-
mente (divisão do total de casos novos eletrônicos pelo total de casos novos, exceto as execuções judiciais).
j) Recorribilidade interna: indicador que computa o número de recursos internos interpostos em relação ao 
número de decisões terminativas e de sentenças proferidas.
k) Recorribilidade externa: indicador que computa o número de recursos encaminhados aos tribunais em relação 
ao número de acórdãos e de decisões publicadas.
Nos indicadores IPM, IPS-Jud, carga de trabalho, casos novos por magistrado e por servidor não são considerados, 
na base de cálculo, a soma de todos os dias de afastamento. Dessa forma, o denominador utiliza o número médio de 
magistrados e servidores que permaneceu ativo durante todo o exercício de cada ano de referência. Cumpre informar 
10 Ao contrário dos casos novos por magistrado, em que somente as execuções extrajudiciais e os casos novos de conhecimento são computados.
93
que tal metodologia entrou em vigor no ano-base 2015 e que, até 2014, somente os afastamentos de magistrados 
por mais de seis meses eram descontados na apuração dos indicadores. Para os servidores, utilizava-se o quantita-
tivo em efetivo exercício no final de cada ano-base. Tais mudanças podem impactar na série histórica e devem ser 
levadas em consideração na leitura dos dados.
5.1 Litigiosidade
O Poder Judiciário finalizou o ano de 2 019 com 77,1 milhões de processos em tramitação, que aguardavam 
alguma solução definitiva. Desses, 14,2 milhões, ou seja, 18,5%, estavam suspensos, sobrestados ou em arquivo 
provisório, e esperavam alguma situação jurídica futura. Dessa forma, desconsiderados tais processos, tem-se que, 
em andamento, ao final do ano de 2019 existiam 62,9 milhões ações judiciais.
O ano de 2017 foi marcado pelo primeiro ano da série histórica em que se constatou freio no acervo, que vinha 
crescendo desde 2009 e manteve-se relativamente constante em 2017. Em 2018, pela primeira vez na última década, 
houve de fato redução no volume de casos pendentes, com queda de quase um milhão de processos judiciais. Em 
2019, a redução foi ainda maior, com aproximadamente um milhão e meio de processos a menos em tramitação no 
Poder Judiciário. A variação acumulada nesses dois últimos anos foi na ordem de -3%. Esse resultado deriva do cres-
cente aumento do total de processos baixados, que atingiu o maior valor da série histórica no ano de 2019, valor bem 
superior ao quantitativo de novos processos no Poder Judiciário, conforme observado nas figuras 45 e 46. Assim, 
o IAD, que mede a relação entre o que se baixou e o que ingressou, no ano de 2019, foi de 117,1%. Os resultados 
positivos mostram reflexo das políticas que vem sendo adotadas pelo CNJ, como Metas Nacionais e Prêmio CNJ de 
Qualidade, como ferramentas de gestão, de controle e incentivo ao aprimoramento da prestação jurisdicional. Em 
2019 o acervo retornou ao patamar do ano de 2015, quando, na época, a tendência era unicamente pelo crescimento. 
O resultado decorre, em especial, dos desempenhos da Justiça Estadual, que reduziu o estoque em cerca de 1,7 
milhão de processos no último ano, e da Justiça do Trabalho, que reduziu o estoque em 1 milhão de processos nos 
dois últimos anos (Figura 51). Há de se destacar que a redução dos processos ingressados na Justiça do Trabalho 
pode estar relacionada à reforma trabalhista aprovada em julho de 2017, a qual entrou em vigor em novembro daquele 
ano. Na Justiça Federal, ao contrário, permanece apresentando tendência de crescimento. 
Durante o ano de 2019, em todo o Poder Judiciário, ingressaram 30,2 milhões de processos e foram baixados 
35,4 milhões. Houve crescimento dos casos novos em 6,8%, com aumento dos casos solucionados em 11,6%. Tanto 
a demanda pelos serviços de justiça como o volume de processos baixados atingiram, no último ano, o maior valor 
da série histórica. Se forem consideradas apenas as ações judiciais efetivamente ajuizadas pela primeira vez em 
2019, sem computar os casos em grau de recurso e as execuções judiciais (que decorrem do término da fase de 
conhecimento ou do resultado do recurso), tem-se que ingressaram 20,2 milhões ações originárias em 2019, 3,3% 
a mais que no ano anterior.
A redução do estoque não foi ainda maior devido aos processos que retornam à tramitação (casos pendentes) sem 
previamente figurarem como casos novos. São, por exemplo, os casos de sentenças anuladas na instância superior; 
ou de remessas e retornos de autos entre tribunais em razão de questões relativas à competência; ou de devolução 
dos processos à instância inferior para aguardar julgamento em matéria de recursos repetitivos ou de repercussão 
geral; ou de mudança de classe processual. Somente em 2019 foram reativados 1,8 milhão de processos. Outros 
fatores que contribuem para o crescimento do estoque são os problemas na autuação e na apuração dos dados. O 
projeto Prêmio CNJ de Qualidade, pelo DataJud, visa corrigir esse tipo de inconsistência, uma vez que o DPJ tem 
recebido os dados detalhados por processo, o que substituirá a partir de 2021 a remessa de informações agregadas.
É oportuno esclarecer que, conforme o glossário da Resolução CNJ nº 76/2009, consideram-se baixados os 
processos:
• Remetidos para outros órgãos judiciais competentes, desde que vinculados a tribunais diferentes;
• Remetidos para as instâncias superiores ou inferiores;
• Arquivados definitivamente;
• Em que houvedecisões que transitaram em julgado e iniciou-se a liquidação, o cumprimento ou a execução.
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
94
É importante esclarecer que é computada apenas uma baixa por processo e por fase/instância (conhecimento ou 
execução, 1º ou 2º grau); os casos pendentes são todos aqueles que não receberam movimento de baixa em nenhuma 
das fases analisadas; para contabilização do número de casos novos, também são considerados os ingressos na 
dimensão fase/instância. Assim, um processo que inicia a fase de execução pode ser, ao mesmo tempo, um caso 
novo de execução e um baixado de conhecimento.
Os dados por segmento de justiça demonstram que o resultado global do Poder Judiciário reflete quase direta-
mente o desempenho da Justiça Estadual, com 79,4% dos processos pendentes. A Justiça Federal concentra 13,8% 
dos processos e a Justiça Trabalhista, 5,9%. Os demais segmentos juntos acumulam 0,9% dos casos pendentes. A 
Justiça Eleitoral apresenta sazonalidade de movimentos processuais, com altas especialmente nos anos eleitorais 
(2012, 2014, 2016, 2018), e de forma mais acentuada nos anos de eleições municipais (2012 e 2016). Pelos motivos 
expostos, a avaliação por segmento de justiça é de suma importância.
Durante o ano de 2019, 32 milhões de sentenças e decisões terminativas foram proferidas, com aumento de 
2.230 mil casos (7,6%) em relação a 2018. Registra-se, também, crescimento acumulado de 33,9% da produtividade 
em 11 anos.
Destaca-se a diferença entre o volume de processos pendentes e o volume que ingressa a cada ano, conforme 
Figura 51. Na Justiça Estadual, o estoque equivale a 3 vezes a demanda e na Justiça Federal, a 2 vezes. Nos demais 
segmentos, os processos pendentes são mais próximos do volume ingressado. Em 2019, seguiram a razão de 1,3 
pendente por caso novo na Justiça do Trabalho e a 0,9 pendente por caso novo nos Tribunais Superiores. Na Justiça 
Eleitoral e na Justiça Militar Estadual ocorre o inverso: o acervo é menor que a demanda.
Tais diferenças significam que, mesmo que não houvesse ingresso de novas demandas e fosse mantida a produ-
tividade dos magistrados e dos servidores, seriam necessários aproximadamente 2 anos e 2 meses de trabalho para 
zerar o estoque. Esse indicador pode ser denominado como “tempo de giro do acervo”. O tempo de giro do acervo 
na Justiça Estadual é de 2 anos e 5 meses, na Justiça Federal é de 2 anos, na Justiça do Trabalho é de 1 ano e 1 mês, 
na Justiça Militar Estadual é de 11 meses e nos Tribunais Superiores é de 1 ano, conforme observado na Figura 50.
Figura 45: Série histórica dos casos novos e processos baixados
M
ilh
õe
s
25,3 24,1
25,8
27,7 28,1 28,4
28,6
28,9
30,4 31,7
35,4
24,6 24,0
26,1
28,0 28,5 29,0
27,8
29,1
28,8
28,3
30,2
Processos baixados
Casos novos
0,0
7,2
14,4
21,6
28,8
36,0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
95
Figura 46: Série histórica dos casos pendentes
M
ilh
õe
s
60,7 61,9
64,4 67,1
71,6 72,0
77,1 79,9 79,5 78,6 77,1
9,8 12,8
14,2 14,1 14,2
0,8 1,8 1,8
Casos pendentes
Processos suspensos
Processos reativados
0
16
32
48
64
80
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Figura 47: Série histórica das sentenças e decisões
M
ilh
õe
s
23,7 23,1 23,6
24,8 25,9
27,0 27,5 27,7
28,3 29,5
31,7
20,7 20,0 19,8 20,7
21,9 22,6 22,9
23,2 23,8
24,6
26,9
2,7 3,0 3,4 3,6 3,5 3,8
4,0 3,8 3,9 4,1 4,1
Total
Sentenças de 1º Grau
Decisões Terminativas no 2º grau
0,0
6,4
12,8
19,2
25,6
32,0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Figura 48: Casos novos, por ramo de justiça Figura 49: Casos pendentes, por ramo de justiça
Justiça Estadual
 20.669.278
 68,4%
Justiça Federal
 5.201.412
 17,2%
Justiça do Trabalho
 3.530.197
 11,7%
Tribunais Superiores
 713.994 ( 2,4%)
Justiça Eleitoral
 93.429 ( 0,3%)
Justiça Militar Estadual
 4.523 ( 0,0%)
Auditoria Militar da União
 1.513
 0,0%
Justiça Estadual
 61.209.295
 79,4%
Justiça Federal
 10.636.165
 13,8%
Justiça do Trabalho
 4.533.771
 5,9%
Tribunais Superiores
 651.297 ( 0,8%)
Justiça Eleitoral
 60.794 ( 0,0%)
Justiça Militar Estadual
 3.704 ( 0,1%)
Auditoria Militar da União
 1.913
 0,0%
96
Figura 50: Tempo médio de giro do acervo, por tribunal
Estadual
TJRR
TJSE
TJAP
TJRO
TJAC
TJRN
TJAL
TJTO
TJAM
TJMS
TJPB
TJPI
TJDFT
TJMT
TJES
TJBA
TJGO
TJMA
TJSC
TJCE
TJPE
TJPA
TJMG
TJRS
TJPR
TJSP
TJRJ
2a e 5m
1a
1a e 1m
1a e 2m
1a e 2m
1a e 7m
1a e 8m
1a e 11m
2a e 3m
2a e 4m
2a e 5m
2a e 9m
3a e 1m
1a e 7m
1a e 10m
1a e 11m
2a
2a
2a e 3m
2a e 4m
2a e 4m
2a e 7m
2a e 10m
2a
2a e 3m
2a e 10m
2a e 10m
2a e 10m
0 1 2 3
Eleitoral
TRE−TO
TRE−MT
TRE−AL
TRE−RR
TRE−MS
TRE−SE
TRE−RO
TRE−AC
TRE−ES
TRE−AP
TRE−DF
TRE−PE
TRE−RN
TRE−PB
TRE−GO
TRE−SC
TRE−CE
TRE−MA
TRE−BA
TRE−AM
TRE−PA
TRE−PI
TRE−MG
TRE−RS
TRE−SP
TRE−PR
TRE−RJ
4m
2m
3m
3m
3m
4m
4m
4m
5m
5m
7m
5a e 2m
2m
3m
3m
4m
4m
5m
5m
7m
8m
1a e 1m
1a e 8m
2m
3m
3m
4m
5m
0 1 2 3 4 5 6
Trabalho
TRT11
TRT14
TRT22
TRT21
TRT13
TRT17
TRT24
TRT23
TRT16
TRT20
TRT19
TRT8
TRT18
TRT12
TRT6
TRT9
TRT7
TRT10
TRT5
TRT3
TRT15
TRT2
TRT4
TRT1
1a e 1m
6m
9m
9m
1a
1a
1a
1a
1a e 1m
1a e 1m
1a e 2m
1a e 6m
9m
9m
9m
1a
1a e 2m
1a e 3m
1a e 5m
1a e 5m
8m
1a e 1m
1a e 3m
1a e 3m
1a e 4m
0 0 1 2
Poder Judiciário
Militar Estadual
TJMSP
TJMMG
TJMRS
Federal
TRF5
TRF1
TRF4
TRF2
TRF3
Superior
STM
STJ
TSE
TST
2a e 2m
11m
9m
1a
1a e 2m
2a
1a e 5m
1a e 9m
1a e 9m
2a e 1m
2a e 9m
1a
4m
8m
1a e 5m
1a e 6m
0 0 1 2 2 2 3
0 0 1 2 2 2 3
0 0 1 2 2 2 3
0 0 1 2 2 2 3
Estadual Eleitoral
Trabalho Superiores
Federal
Militar Estadual
Poder Judiciário
97
Figura 51: Séries históricas da movimentação processual, por ramo de justiça
Estadual
M
ilh
õe
s
49,450,3
52,354,1
58,057,3 62,1
63,4
62,9
62,9 61,2
18,3
17,1 18,1 19,1 19,4 19,9
20,1 20,221,0
22,1 25,0
17,8
17,5 18,6 19,8
20,520,3
19,5 19,5 19,9 19,8
20,7
0,0
12,8
25,6
38,4
51,2
64,0
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Superior
0,5 0,5
0,6 0,6 0,7
0,7
0,6 0,6 0,7
0,4
0,5
0,5 0,5
0,6
0,5 0,6
0,6 0,7
0,5
0,5
0,5
0,6
0,5 0,5 0,5
0,6
0,7
Casos pendentes
Processos baixados
Casos novos
0,0
0,1
0,3
0,4
0,6
0,7
2011 2013 2015 2017 2019
Trabalho
M
ilh
õe
s 3,3 3,4 3,4
4,0
4,5 4,6
5,1
5,4 5,5
4,9
4,5
3,3 3,4
3,7 3,8
4,0
4,2 4,3 4,2
4,5 4,4 4,2
3,4 3,3
3,7 3,9
4,0 4,0 4,1
4,3 4,3
3,5 3,5
0,0
1,1
2,2
3,4
4,5
5,6
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Eleitoral
0,1
0,4
0,1 0,1 0,1
0,4
0,1 0,1
0,1
0,1
0,5 0,4
0,1 0,1
0,6
0,5
0,2 0,2
0,1
0,8
0,1
0,1
0,1
1,0
0,2 0,2
0,1
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
2011 2013 2015 2017 2019
Federal
M
ilh
õe
s
M
ilh
õe
s
M
ilh
õe
s
M
ilh
õe
s
7,8 8,0 8,1 8,1
8,5
9,4 9,1
10,0 10,3 10,1
10,6
3,5 3,4 3,6
3,9 3,8
3,7 3,6 3,3 3,7
4,4
5,4
3,3 3,0 3,3 3,1 3,4
4,1 3,7 3,8 3,8 4,2
5,2
0,0
2,2
4,4
6,6
8,8
11,0
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Militar Estadual
6,5
5,2
4,0
3,0 3,1 3,1 3,3
3,4 3,7
6,3
6,9
6,4
5,1
4,3
4,8
5,0
5,3
4,2
7,2
6,0
5,6
4,4 4,2 3,8
5,2
4,8
4,5
0,0
1,5
2,9
4,4
5,8
7,3
2011 2013 2015 2017 2019
98
Figura 52: Séries históricas das sentenças e decisões, por ramo de justiça
Estadual
M
ilh
õe
s
17,5 16,6 16,3 17,0
18,1
19,1 19,5 19,0 19,4
20,0
22,9
15,8 14,8 14,3 14,8
15,9 16,7
16,9 16,7 17,1
17,7
20,3
1,7 1,8 2,1 2,2 2,2 2,4
2,6 2,4 2,3 2,4 2,6
0,0
4,6
9,2
13,8
18,4
23,0
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Superior
0,4
0,5 0,5
0,6 0,6 0,6 0,6
0,8
0,7
0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0
0,0
0,2
0,3
0,5
0,7
0,8
2011 2013 2015 2017 2019
Trabalho
M
ilh
õe
s
3,3
3,5
3,8 3,8
4,0 4,1
4,2 4,3
4,6
4,4
4,0
2,7 2,8
3,1 3,1 3,2
3,3 3,4 3,5
3,6
3,3
3,0
0,6 0,7 0,7 0,7 0,8 0,8 0,8
0,9 1,0
1,1 1,0
0,0
0,9
1,9
2,8
3,8
4,7
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Eleitoral
0,1
0,5
0,4
0,1
0,1
0,6
0,4
0,2 0,1
0,1
0,4
0,4
0,1 0,1
0,6
0,4
0,10,1
0,0
0,1
0,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,0
0,1
0,3
0,4
0,5
0,6
2011 2013 2015 2017 2019
Federal
M
ilh
õe
s
M
ilh
õe
s
M
ilh
õe
s
M
ilh
õe
s
2,7
2,9 3,0 3,0 2,9
3,0 3,1 3,0
3,3
4,1 4,0
2,3 2,4
2,4 2,4 2,4 2,5 2,5 2,5
2,7
3,5 3,4
0,5 0,5 0,6 0,6 0,5 0,5 0,6 0,5 0,5 0,5 0,6
0,0
0,8
1,6
2,5
3,3
4,1
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Militar Estadual6,1 6,1 6,0
4,6 4,3
4,9 4,9 4,7
3,4
3,0
3,1 3,3
2,6 2,4
1,7 1,7 1,7
1,7
3,1
3,0
2,7
2,1 1,9
3,2 3,1 3,0
1,7
Total
Sentenças de 1º Grau
Decisões Terminativas no 2º grau
0,0
1,2
2,4
3,7
4,9
6,1
2011 2013 2015 2017 2019
99
5.1.1 Ace sso à Justiça
Esta seção trata da demanda da população pelos serviços da justiça e das concessões de assistência judiciária 
gratuita nos tribunais.
Em média, a cada grupo de 100.000 habitantes, 12.211 ingressaram com uma ação judicial no ano de 2019. Nesse 
indicador, são considerados somente os processos de conhecimento e de execução de títulos extrajudiciais, excluindo, 
portanto, da base de cálculo as execuções judiciais iniciadas. O indicador de cada tribunal é apresentado na Figura 54.
O estado de Minas Gerais, apesar de figurar como tribunal de grande porte em todos os segmentos (TJMG, TRT3 
e TRE-MG), é, dentre os de grande porte, o que apresenta a menor demanda por habitante. Na Justiça Estadual, o 
tribunal mais demandado é o TJRO (17.454) e o menos demandado é o TJPA (2.963). Na Justiça trabalhista, os índices 
variam de 597 (TRT16) a 2.101 (TRT2). Na Justiça Federal, o único com demanda acima do patamar de 2.500 casos 
por cem mil habitantes é o TRF da 4ª Região, que abrange os estados da Região Sul do País.
A Figura 55 relaciona os processos arquivados com assistência judiciária gratuita com o número de habitantes. 
Verifica-se aumento na série histórica, atingindo o maior indicador no ano de 2019, com 3.065 arquivados com 
assistência judiciária gratuita por cem mil habitantes. As informações por tribunal constam na Figura 56.
Figura 53: Série histórica do número de casos novos por mil habitantes
Ca
so
s 
no
vo
s 
po
r 1
.0
00
 h
ab
ita
nt
es 119 116
124
133 129 130
122 127 123 118 122
0
28
56
84
112
140
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
100
Figura 54: Casos novos por cem mil habitantes, por Tribunal
Estadual
TJPB
TJAM
TJAL
TJPI
TJAC
TJRN
TJRR
TJAP
TJSE
TJTO
TJMS
TJRO
TJPA
TJCE
TJMA
TJPE
TJES
TJGO
TJBA
TJMT
TJDFT
TJSC
TJMG
TJPR
TJSP
TJRS
TJRJ
Estadual
8.653
5.206
5.564
5.820
6.063
6.215
6.771
7.269
8.731
9.630
11.791
12.433
17.454
2.963
4.757
5.106
6.573
7.008
7.363
7.916
11.528
12.663
13.053
7.027
10.169
10.335
10.824
11.086
0 5.000 10.000 15.000 20.000
Eleitoral
TRE−DF
TRE−SE
TRE−MS
TRE−AL
TRE−ES
TRE−AC
TRE−AP
TRE−MT
TRE−RO
TRE−TO
TRE−RR
TRE−BA
TRE−PE
TRE−PA
TRE−MA
TRE−CE
TRE−AM
TRE−SC
TRE−GO
TRE−PI
TRE−RN
TRE−PB
TRE−RJ
TRE−SP
TRE−RS
TRE−PR
TRE−MG
Eleitoral
45
9
56
57
58
62
71
75
78
97
133
201
5
33
34
42
45
49
52
60
81
101
107
16
35
41
55
63
0 50 100 150 200 250
Trabalho
TRT16
TRT21
TRT19
TRT13
TRT11
TRT22
TRT20
TRT23
TRT17
TRT24
TRT14
TRT7
TRT8
TRT5
TRT6
TRT18
TRT10
TRT9
TRT12
TRT3
TRT1
TRT15
TRT4
TRT2
Trabalho
1.301
597
734
766
800
842
891
1.021
1.035
1.078
1.215
1.312
649
716
896
1.062
1.235
1.254
1.355
1.363
1.201
1.574
1.691
1.830
2.101
0 500 1.000 1.500 2.000
Poder Judiciário
Poder Judiciário
Militar Estadual
Militar Estadual
TJMMG
TJMSP
TJMRS
Federal
Federal
TRF3
TRF1
TRF2
TRF5
TRF4
Superior
Superior
STM
TSE
TST
STJ
12.211
1.497
1.249
1.538
1.869
1.869
1.568
1.600
1.749
1.900
3.103
342
0
1
156
184
0 5.000 10.000 15.000
0 5.000 10.000 15.000
0 5.000 10.000 15.000
0 5.000 10.000 15.000
101
Figura 55: Série histórica do número de processos arquivados com assistência judiciária gratuita por cem mil 
habitantes
1.699
2.492
2.615 2.535
3.065
0
620
1.240
1.860
2.480
3.100
2015 2016 2017 2018 2019
102
Figura 56: Número de processos arquivados com assistência judiciária gratuita por cem mil habitantes, por tribunal
Estadual
TJRN
TJPI
TJRR
TJTO
TJSE
TJPB
TJAL
TJAM
TJAP
TJAC
TJMS
TJRO
TJGO
TJES
TJBA
TJPE
TJCE
TJSC
TJPA
TJMA
TJDFT
TJMT
TJPR
TJMG
TJRS
TJSP
TJRJ
Estadual
1.828
88
105
294
300
338
1.053
1.681
1.883
4.302
4.741
4.946
9.388
221
351
917
1.287
1.396
1.671
1.972
2.176
3.114
9.088
1.314
1.729
1.764
1.840
2.698
0 2.000 6.000 10.000
Trabalho
TRT23
TRT13
TRT20
TRT11
TRT16
TRT22
TRT17
TRT21
TRT19
TRT24
TRT14
TRT5
TRT6
TRT12
TRT8
TRT7
TRT9
TRT10
TRT18
TRT15
TRT3
TRT4
TRT1
TRT2
Trabalho
626
0
28
38
173
407
441
478
610
630
861
987
5
20
215
476
520
522
763
837
0
780
903
1.021
1.899
0 500 1.000 1.500 2.000
Poder Judiciário
Poder Judiciário
Federal
Federal
TRF2
TRF1
TRF3
TRF5
TRF4
3.065610
88
347
572
1.135
1.165
0 1.000 2.000 3.0000 1.000 2.000 3.000
Para obter o índice de processos que tiveram concessão de assistência judiciária gratuita (AJG), retiram-se as 
ações criminais e os processos de juizado especial da base e calcula-se a razão entre o número de processos arqui-
vados definitivamente com o AJG dividido e o total de feitos arquivados. O percentual de casos solucionados com o 
benefício foi de 31% no ano de 2019. Em comparação aos demais segmentos, a Justiça Militar Estadual é a de maior 
percentual (Figura 58). A concessão da AJG havia crescido entre os anos de 2015 e 2018, porém reduziu em 2019. 
O índice foi de 27% em 2015, atingiu 34% em 2018 e caiu para 31% em 2019.
103
Figura 57: Série histórica do percentual de processos de justiça gratuita arquivados definitivamente
26,9%
31,7% 33,0%
33,6%
31,4%
0,0%
6,8%
13,6%
20,4%
27,2%
34,0%
2015 2016 2017 2018 2019
104
Figura 58: Percentual de processos de justiça gratuita arquivados definitivamente por tribunal
Estadual
TJRN
TJPI
TJSE
TJRR
TJTO
TJAL
TJPB
TJMS
TJAM
TJRO
TJAP
TJAC
TJGO
TJBA
TJSC
TJPE
TJES
TJCE
TJDFT
TJPA
TJMA
TJMT
TJRJ
TJPR
TJMG
TJSP
TJRS
Estadual
27%
2%
2%
3%
4%
4%
24%
24%
42%
43%
57%
63%
63%
3%
13%
17%
18%
24%
32%
32%
55%
65%
77%
14%
26%
29%
40%
50%
0% 20% 40% 60% 80%
Trabalho
TRT23
TRT13
TRT20
TRT11
TRT22
TRT17
TRT16
TRT21
TRT19
TRT24
TRT14
TRT5
TRT6
TRT12
TRT9
TRT10
TRT8
TRT18
TRT7
TRT15
TRT4
TRT3
TRT1
TRT2
Trabalho
56%
0%
4%
4%
19%
53%
56%
68%
71%
73%
77%
81%
1%
2%
17%
42%
52%
70%
80%
89%
0%
67%
72%
82%
94%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Poder judiciário
Militar Estadual
TJMRS
TJMMG
TJMSP
Federal
TRF2
TRF1
TRF3
TRF4
TRF5
Superior
Poder judiciário
Militar Estadual
FederalSuperiores
STM
TSE
TST
STJ
31%80%
50%
63%
89%
34%
5%
19%
36%
46%
78%
13%
0%
13%
0% 20% 40% 60% 80% 100%0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
105
5.1.2 Indicador es de produtividade
Neste tópico, são apresentados os índices de produtividade e a carga de trabalho dos magistrados e dos servi-
dores da área judiciária.
Os índices de produtividade dos magistrados (IPM) e dos servidores (IPS-Jud) são calculados pela relação entre o 
volume de casos baixados e o número de magistrados e servidores que atuaram durante o ano na jurisdição. A carga 
de trabalho indica o número de procedimentos pendentes e resolvidos no ano, incluindo não somente os processos 
principais como também os recursos internos e os incidentes em execução julgados e em trâmite.
O IPM e o IPS-Jud variaram positivamente no último ano, em 13% e 14,1%, respectivamente. Registre-se que é a 
maior produtividade dos últimos 11 anos para ambos os indicadores. As cargas de trabalho também cresceram, embora 
em menor escala. O volume de processos médio sob a gestão dos magistrados foi de 6.962 em 2019 (aumento de 
13%). Houve crescimento na ordem de 4% para os servidores.
A Figura 59 apresenta a série histórica do indicador de produtividade por magistrado. Esse indicador tem cres-
cido desde 2014 e atingiu o maior valor da série histórica no ano de 2019. Nesse período de 5 anos, a produtividade 
aumentou em 24,2%, alcançando a média de 2.107 processosbaixados por magistrado em 2019, ou seja, uma média 
de 8,4 casos solucionados por dia útil do ano, sem descontar períodos de férias e recessos. O aumento do IPM foi 
verificado na Justiça Estadual, na Justiça Federal e nos Tribunais Superiores. Nas Justiças Trabalhista, Eleitoral e 
Militar ocorreu o oposto, com redução. 
A Figura 60 mostra a carga de trabalho do magistrado em sua versão bruta e líquida, ou seja, com e sem a inclu-
são dos processos suspensos, sobrestados ou em arquivo provisório como parte do acervo, respectivamente. Tais 
processos somam 14,2 milhões (18,5% dos casos pendentes). Assim como carga de trabalho bruta, a carga líquida 
também cresceu (3,2%).
A Figura 61 indica a série histórica do IPM e da carga de trabalho por segmento de justiça em um mesmo gráfico. 
O distanciamento entre as duas linhas deve-se à contagem do acervo na carga de trabalho que, a depender do seg-
mento de justiça, pode corresponder até ao triplo do fluxo de entrada e saída processual.
A Figura 62 exibe o detalhamento de tais indicadores por tribunal. São notáveis as diferenças de produtividade 
dentro de cada ramo de justiça. Na Justiça Estadual, a maior produtividade está no TJRJ, com 4.281, enquanto a 
menor, no TJPB, com 886, ou seja, diferença de 3.395 casos baixados por magistrado. Diferenças significativas 
também são encontradas na Justiça Federal: a variação entre o TRF mais produtivo e menos produtivo é de 1.928 
processos. Na Justiça do Trabalho, existem diferenças, mas em menor magnitude. Nesse segmento, o maior valor 
foi alcançado no TRT22 (1.685), e o menor, no TRT14 (601).
106
Figura 59: Série histórica do índice de produtividade dos magistrados
1.590
1.471
1.571
1.715 1.705 1.696 1.748 1.727
1.783 1.864
2.107
0
440
880
1.320
1.760
2.200
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Figura 60: Série histórica da carga de trabalho dos magistrados
5.525 5.371
5.650
6.055 6.232 6.168
6.671 6.701 6.667 6.752
6.962
6.072 5.934 5.831 5.925
6.115
Carga de trabalho
Carga de trabalho líquida
0
1.400
2.800
4.200
5.600
7.000
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
107
Figura 61: Séries históricas do índice de produtividade e da carga de trabalho dos magistrados, por ramo de justiça
Estadual
6.151
5.970
6.292
6.666
6.927
6.874
7.474 7.384 7.322
7.464 7.715
7.078
6.788
6.630
6.769
6.981
1.635
1.491
1.585
1.701
1.703
1.733
1.781
1.747
1.790
1.879
2.171
0
1.560
3.120
4.680
6.240
7.800
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Superior
12.408
13.862
16.55317.063
19.63019.03019.196
20.43420.858
18.51217.878 18.177
19.244
20.387
4.509 5.719
6.448
6.438
7.703
7.224
7.939
8.544
8.735
Carga de trabalho
Carga de trabalho líquida
Índice de produtividade
0
4.200
8.400
12.600
16.800
21.000
2011 2013 2015 2017 2019
Trabalho
2.258
2.359
2.403 2.594
2.708
2.780
3.053 3.073
3.207
3.075
2.927
2.632 2.691
2.837
2.677 2.497
1.048
1.104
1.156
1.165
1.176
1.239
1.287
1.250
1.328
1.317
1.264
0
660
1.320
1.980
2.640
3.300
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Eleitoral
54
252
165
73 63
322
225
127
84
62
308
223
124
82
31
138 129
44 37
182 176
72
61
0
66
132
198
264
330
2011 2013 2015 2017 2019
Federal
7.505
6.625
7.274
8.272 8.207
7.741
8.011
8.397
8.307
8.370
9.107
5.674
5.671
5.591
5.873
6.745
2.266
1.906
2.122
2.565
2.435
2.112
2.168
2.021
2.130
2.452
2.945
0
1.840
3.680
5.520
7.360
9.200
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Militar Estadual340 324
281
219
191
212 213
226
208
185
207 209
223
205161
177
164
127
105
124 121 129
102
0
68
136
204
272
340
2011 2013 2015 2017 2019
108
Figura 62: Índice de produtividade dos magistrados, por tribunal
Estadual
TJPB
TJAP
TJPI
TJRR
TJTO
TJAC
TJRN
TJAM
TJAL
TJMS
TJSE
TJRO
TJDFT
TJPA
TJCE
TJMA
TJES
TJPE
TJMT
TJGO
TJBA
TJSC
TJPR
TJRS
TJMG
TJSP
TJRJ
Estadual
2.171
886
952
971
1.171
1.212
1.292
1.315
1.436
1.611
1.922
2.233
2.261
1.165
1.267
1.341
1.433
1.505
1.675
2.005
2.010
3.096
3.170
1.631
1.891
2.019
2.663
4.281
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000
Eleitoral
TRE−DF
TRE−MS
TRE−SE
TRE−AL
TRE−ES
TRE−AP
TRE−RO
TRE−AC
TRE−MT
TRE−RR
TRE−TO
TRE−BA
TRE−PA
TRE−PE
TRE−AM
TRE−PI
TRE−MA
TRE−CE
TRE−SC
TRE−GO
TRE−PB
TRE−RN
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−PR
TRE−SP
TRE−MG
Eleitoral
61
11
44
62
63
64
74
75
78
82
88
94
10
36
42
53
55
57
57
66
75
91
110
46
59
59
66
87
0 20 40 60 80 100 120 140
Trabalho
TRT14
TRT13
TRT23
TRT21
TRT19
TRT24
TRT17
TRT11
TRT20
TRT16
TRT22
TRT10
TRT8
TRT5
TRT7
TRT6
TRT18
TRT12
TRT9
TRT4
TRT3
TRT1
TRT2
TRT15
Trabalho
1.264
601
749
749
925
931
989
1.062
1.173
1.186
1.462
1.685
913
957
1.018
1.149
1.195
1.226
1.399
1.411
1.150
1.415
1.420
1.443
1.541
0 500 1.000 1.500 2.000
Poder Judiciário
Militar Estadual
TJMRS
TJMMG
TJMSP
Federal
TRF2
TRF4
TRF3
TRF5
TRF1
Superior
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
Superiores
STM
TSE
TST
STJ
2.107
102
51
83
171
2.945
1.668
2.757
2.974
3.182
3.596
8.735
54
105
9.492
12.325
0 5.000 10.000 15.000
0 5.000 10.000 15.000
0 5.000 10.000 15.000
0 5.000 10.000 15.000
109
No ano de 2019 cada servidor baixou, em média, 175 processos — aumento de 14,1% na produtividade. A carga 
de trabalho foi de 579 casos, computados o acervo, os recursos internos e os incidentes em execução. Ao descon-
siderar os casos pendentes, que estavam suspensos ou sobrestados ou em arquivo provisório, a carga de trabalho 
dos servidores foi de 508 casos, ou seja, houve aumento em relação aos anos anteriores.
A produtividade por servidor aumentou em 13% na Justiça Estadual, em 0,2% na Justiça do Trabalho, em 26,1% 
na Justiça Federal e em 11,3% nos Tribunais Superiores. Considerando as peculiaridades da Justiça Eleitoral, com 
realização de eleições municipais e presidenciais a cada dois anos de forma intercalada, não faz sentido analisar a 
variação anual de seus indicadores, mas apenas cada ciclo de quatro anos. Nesse sentido, comparativamente ao 
ano de 2015, a produtividade aumentou em 63,4%.
Figura 63: Série histórica do índice de produtividade dos servidores da área judiciária no Poder Judiciário
141
129 126 131 129 130
138 139
148 154
175
0
36
72
108
144
180
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Figura 64: Série histórica da carga de trabalho dos servidores da área judiciária no Poder Judiciário
490 470 452 464 472 474
526 539
555 556
579
479 478 486 488
508
Carga de trabalho
Carga de trabalho líquida
0
116
232
348
464
580
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
110
Figura 65: Séries históricas do índice de produtividade e da carga de trabalho dos servidores da área judiciária, por ramo de justiça
Estadual
517 495 508 513
538 530
603 619
632 639 646
571 569 573 580 585
137 124 128 131 132 134 144 146
155 161
182
0
130
260
390
520
650
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Superior
360
382 397 402
451 432 445 448
499
435 418 435 435
513
131
157 155 152
177 164 184
187
209
Carga de trabalho
Carga de trabalho líquida
Índice de produtividade
0
104
208
312
416
520
2011 2013 2015 2017 2019
Trabalho
261 254 257
275
291 300
328 336
359
341 339
283 294
318
297 289
121 119 123 124 126
134 138 137
149 146 146
0
72
144
216
288
360
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Eleitoral
14
61
40
17 16
77
49
26
21
15
73
49
25
20
8
34 32
10 9
43
38
15 15
0
16
32
48
64
80
2011 2013 2015 2017 2019
Federal
657 631 652
714
571
652 644 639
677 693
792
456 432 456
486
586
198 181 190
221
169 178 174 154 174
203
256
0
160
320
480
640
800
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Militar Estadual57 57
46
37 36 36 37
40
36
35 35 37
40
36
27
31
27
22 20 21 21
23
18
0
12
24
36
48
60
2011 2013 2015 2017 2019
111
Figura 66: Índice de produtividade dos servidores da área judiciária, por tribunal
Estadual
TJAC
TJAP
TJPB
TJRR
TJPI
TJTO
TJRN
TJAL
TJRO
TJSE
TJMS
TJAM
TJDFT
TJPA
TJCE
TJGO
TJMA
TJPE
TJMT
TJES
TJBA
TJSC
TJMG
TJPR
TJSP
TJRSTJRJ
Estadual
182
57
83
91
97
97
112
126
145
160
166
167
218
84
111
115
136
139
150
157
174
269
272
154
196
196
213
294
0 50 100 150 200 250 300
Eleitoral
TRE−DF
TRE−MS
TRE−AL
TRE−ES
TRE−RO
TRE−MT
TRE−AC
TRE−TO
TRE−AP
TRE−SE
TRE−RR
TRE−BA
TRE−PA
TRE−PE
TRE−AM
TRE−GO
TRE−SC
TRE−MA
TRE−CE
TRE−PI
TRE−PB
TRE−RN
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−MG
TRE−PR
TRE−SP
Eleitoral
15
1
10
12
15
15
16
16
20
22
24
24
2
8
8
12
15
16
18
23
26
32
54
9
14
16
18
24
0 10 20 30 40 50 60
Trabalho
TRT13
TRT14
TRT23
TRT21
TRT19
TRT17
TRT24
TRT11
TRT20
TRT22
TRT16
TRT10
TRT8
TRT5
TRT18
TRT6
TRT7
TRT9
TRT12
TRT4
TRT3
TRT1
TRT2
TRT15
Trabalho
146
77
85
89
104
109
122
131
144
151
204
218
110
112
121
128
129
137
151
153
121
142
143
190
206
0 50 100 150 200
Poder Judiciário
Militar Estadual
TJMRS
TJMSP
TJMMG
Federal
TRF2
TRF5
TRF4
TRF3
TRF1
Superior
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
Superior
STM
TSE
TST
STJ
175
18
14
19
20
256
143
219
255
269
324
209
5
11
203
251
0 100 200 300 400
0 100 200 300 400
0 100 200 300 400
0 100 200 300 400
112
5.1.3 Indicadores de de sempenho e de informatização
Neste item são apresentados os indicadores de desempenho do Poder Judiciário, incluindo a taxa de conges-
tionamento e o índice de atendimento à demanda (IAD), além do percentual de processos eletrônicos nos tribunais. 
A taxa de congestionamento mede o percentual de processos que ficaram represados sem solução, compara-
tivamente ao total tramitado no período de um ano. Quanto maior o índice, maior a dificuldade do tribunal em lidar 
com seu estoque de processos. A taxa de congestionamento líquida, por sua vez, é calculada retirando do acervo 
os processos suspensos, sobrestados ou em arquivo provisório. Cumpre informar que nem todos os processos em 
tramitação estão aptos a serem baixados. É o caso, por exemplo, das execuções penais, que precisam permanecer no 
acervo enquanto o cumprimento da pena estiver em andamento. O IAD, por sua vez, reflete a capacidade das cortes 
em dar vazão ao volume de casos ingressados. O nível de informatização dos tribunais é calculado considerando 
o total de casos novos ingressados eletronicamente em relação ao total de casos novos físicos e eletrônicos, des-
consideradas as execuções judiciais iniciadas. A Figura 67 apresenta a série histórica para esses quatro indicadores 
simultaneamente, no período de 2009 a 2019.
A taxa de congestionamento do Poder Judiciário oscilou entre 70,6%, no ano de 2009, e 73,4%, em 2016. A partir 
deste ano, a taxa cai gradativamente até atingir o menor índice da série histórica no ano de 2019, com taxa de 68,5%. 
Em 2019, houve redução na taxa de congestionamento de 2,7 pontos percentuais, fato bastante positivo e, até então, 
nunca observado. Ao longo de 10 anos, a maior variação na taxa de congestionamento havia ocorrido entre os anos 
de 2009 e 2010, com aumento em 1,4 ponto percentual.
A taxa de congestionamento varia bastante entre os tribunais (Figura 71). Na Justiça Estadual, com taxa de 
congestionamento de 71%, os índices vão de 49,1% (TJRR) a 75,4% (TJPI). Na Justiça do Trabalho, com taxa de 
congestionamento de 52%, os índices partem de 34,9% (TRT11) e chegam a 60,6% (TRT19), e na Justiça Federal, 
com 66,5% de congestionamento, a menor taxa está no TRF5 (58,8%) e a maior, no TRF3 (73,6%). Os segmentos 
da Justiça Estadual, Federal, Eleitoral e do Trabalho conseguiram reduzir suas taxas de congestionamento. A maior 
redução foi na Justiça Federal (3,1 pontos percentuais). Esses resultados mostram que, apesar dos números positi-
vos, ainda há margem para melhora. 
A taxa de congestionamento líquida é calculada excluindo-se os processos suspensos, sobrestados ou em arquivo 
provisório. Em 2019, ela foi de 64%, ou seja, 4,6 pontos percentuais a menos que a taxa total (68,5%). O índice na 
taxa líquida reduziu na mesma escala que a bruta, 3 pontos percentuais em relação ao ano de 2018, atingindo o 
menor valor da série histórica. Os segmentos de Justiça mais impactados pelo volume de processos suspensos são 
a Justiça Federal, com redução na taxa de congestionamento bruta para líquida em 12,3 pontos percentuais, e a 
Justiça do Trabalho, com redução de 9,4 pontos percentuais, conforme as Figuras 68 e 71.
Quanto ao índice de atendimento à demanda (IAD), o indicador global no Poder Judiciário alcançou 117,1% no ano 
de 2019, culminando em redução do estoque em 1.515 mil processos. Os segmentos da Justiça Estadual, Federal, 
Eleitoral e do Trabalho superaram o patamar mínimo desejável de 100% no IAD, com destaque para a Justiça do 
Trabalho, que baixou 118,6% dos casos novos, com todos os 24 TRTs registrando índices acima de 100%. Todos os 
tribunais da Justiça Eleitoral também apresentaram indicador superior a 100%. 
Durante o ano de 2019, apenas 10% do total de processos novos ingressaram fisicamente. Em apenas um ano, 
entraram 23 milhões de casos novos eletrônicos (Figura 69). Nem todos esses processos tramitam no PJe, pois a 
Resolução CNJ nº 185/2013, que instituiu o PJe, abriu a possibilidade de utilização de outro sistema de tramitação 
eletrônica em caso de aprovação de requerimento proposto pelo tribunal, em plenário. A exigência, no caso de auto-
rização, é que os tribunais adotem o Modelo Nacional de Interoperabilidade (MNI). 
Nos 11 anos cobertos pela série histórica, foram protocolados, no Poder Judiciário, 131,5 milhões de casos novos 
em formato eletrônico. É notória a curva de crescimento do percentual de casos novos eletrônicos, sendo que no 
último ano o incremento foi de 5,4 pontos percentuais. O percentual de adesão já atinge 90%.
113
Destaca-se a Justiça Trabalhista, segmento com maior índice de virtualização dos processos, com 100% dos 
casos novos eletrônicos no TST e 98,9% nos Tribunais Regionais do Trabalho, sendo 96,8% no 2º grau e 100% no 1º 
grau e com índices muito semelhantes em todos os Tribunais Regionais do Trabalho, mostrando a existência de um 
trabalho coordenado e uniforme nesse segmento (Figura 73). Na Justiça Eleitoral, o PJe passou a ser adotado em 
2017 apenas em alguns poucos tribunais. Esse segmento possui o menor percentual de casos novos eletrônicos, 
tendo somente três tribunais apresentado mais de 30% dos processos ingressados de forma eletrônica. A Justiça 
Militar Estadual começou a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) ao final de 2014, mas ainda abarca 
57,9% dos casos novos, talvez em razão de seus processos de natureza criminal. Na Justiça Federal, 94,3%, e na 
Justiça Estadual, 88,3%.
Outros onze tribunais se destacam positivamente por terem alcançado 100% de processos eletrônicos nos dois 
graus de jurisdição: TJAC, TJAL, TJAM, TJMS, TJPR, TJSE, TJTO, TRF4, TJMRS, STM, TRT10, TRT11, TRT13, TRT16, 
TRT18, TRT24, TRT7, TRT9.
Na Justiça Eleitoral, chama a atenção o resultado do TRE-BA. Com 81,7%, é o único a superar a marca de 80% 
de casos novos eletrônicos. Na Justiça Estadual, constata-se que o Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo 
ainda está em processo de implementação da política de entrada de casos novos por meio eletrônico, com índice 
inferior a 40%.
Levantamento realizado pelo CNJ em maio de 2020 para avaliar o impacto da pandemia COVID-19 nos Tribunais 
revelou que 27% do acervo ainda é físico, mas que uma parcela significativa dos tribunais já está atuando com 100% 
dos processos em andamento na forma eletrônica. Apenas 13 de 62 tribunais (19%) declararam possuir menos de 
90% de acervo eletrônico. São eles: TJES (21% do acervo eletrônico), TJRS (23% eletrônico), TJMG (31% eletrônico), 
TJPA (38% eletrônico), TJSP (53% eletrônico), TJPE (62% eletrônico), TJCE (79% eletrônico), TJSC (84% eletrônico), 
TRF-1 (37% eletrônico), TRF-5 (86% eletrônico), TJM-SP (30% eletrônico), TJM-MG (57% eletrônico) e TRT 10 (83% 
eletrônico). A Justiça Eleitoral não participou da pesquisa, pela inaplicabilidade da Resoluções CNJ nºs 313/2020 
e 322/2020, que estabelecem medidas de funcionamento do Poder Judiciário para prevençãoao contágio do novo 
Coronavírus.
Os dados detalhados por sistema revelaram que 20% do acervo tramita no PJe, 19% no SAJ, 9% no ProJud, 7% 
no E-Proc, 2% no Themis, 17% em outros sistemas eletrônicos e 27% no em autos físicos.
Figura 67: Série histórica da taxa de congestionamento e do índice de atendimento à demanda
102,9% 100,5% 98,9% 98,8% 98,4% 98,0%
102,9% 99,3%
105,5%
112,0%
117,1%
70,6% 72,0% 71,4% 70,8% 71,8% 71,7% 72,9% 73,4% 72,4% 71,3% 68,5%
70,1% 69,9% 68,2% 67,1% 64,0%
Índice de Atendimento à Demanda
Taxa de Congestionamento bruta
Taxa de Congestionamento líquida
0%
24%
48%
72%
96%
120%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
114
Figura 68: Séries históricas da taxa de congestionamento e do índice de atendimento à demanda, por ramo de justiça
Estadual
102,8%
97,8%
97,3%
96,6%
94,6%
98,1%
103,2%
103,5%
105,8%
111,4%
120,9%
73,0%
74,6%
74,3%
73,9%
74,9%
74,2%
75,6%75,8%74,9%
74,0%
71,0%
74,2%
73,6%
72,2%
71,3% 67,8%
0%
26%
52%
78%
104%
130%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Superior
78,8%
102,3%
91,1%
85,6%
108,8%104,7%
110,4%107,4%
93,2%
59,0%
53,3%
55,7%
56,3%
54,5% 55,7%51,0% 48,6%49,5%
50,9% 51,8%
47,3% 44,1%
47,8%
Índice de Atendimento à Demanda
Taxa de Congestionamento bruta
Taxa de Congestionamento líquida
0%
24%
48%
72%
96%
120%
2011 2013 2015 2017 2019
Trabalho
96,7%
103,4%100,4%
98,0% 100,1%
105,5% 104,9%
98,7%
103,7%
125,8%
118,6%
49,7%
49,4%
47,7%
51,1%
53,0%
52,1%
54,7%
56,2%
55,2%
52,8%
52,0%
46,8%
49,4%
48,8%
44,9% 42,6%
0%
26%
52%
78%
104%
130%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Eleitoral
122,9%
55,5%
289,1%
128,0%
115,5%
60,5%
298,0%
99,3%
183,9%
42,4% 44,2%
20,7%
36,5% 40,4% 42,8%
21,2%
42,1%
26,1%
38,6%40,3%
20,3%
40,8% 24,4%
0%
60%
120%
180%
240%
300%
2011 2013 2015 2017 2019
Federal
108,0%
112,4%
108,5%
124,4%
112,5%
91,3%
98,2%
87,9%
97,1%
104,8%
103,0%
68,9%
70,2%
69,6%
67,7%
69,2%
71,7%
71,6% 75,0% 73,4%
69,6%
66,5%
59,1%
62,3%
59,7%
56,0% 54,2%
0%
26%
52%
78%
104%
130%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Militar Estadual
87,0%
115,0%
114,4%
114,8%
101,7%
126,0%
96,5%
109,7%
92,6%
50,9%
42,8% 38,3%
37,4%
41,9% 39,1% 40,0% 39,1%
46,9%
39,9%
37,7%
38,8% 38,2%
46,3%
0%
26%
52%
78%
104%
130%
2011 2013 2015 2017 2019
115
Figura 69: Série histórica do percentual de processos eletrônicos
11,2% 13,2%
18,4% 20,3%
30,4%
45,3%
56,3%
69,8%
79,7%
84,6%
90,0%
0%
18%
36%
54%
72%
90%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
116
Figura 70: Séries históricas do percentual de processos eletrônicos, por ramo de justiça
Estadual
4,2% 5,7%
10,9%
13,8%
22,3%
36,8%
50,7%
69,5%
77,9%
83,7%
88,3%
0%
22%
44%
66%
88%
110%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Superior
70,3%
80,1% 82,2%
77,6%
81,2% 85,3%
85,1%
87,0% 86,9%
0%
22%
44%
66%
88%
110%
2011 2013 2015 2017 2019
Trabalho
2,8% 2,1% 5,4%
13,4%
33,3%
56,9%
77,0%
92,1%
96,3% 97,7% 98,9%
0%
22%
44%
66%
88%
110%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Eleitoral
0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1%
11,4%
32,2%
8,2%0%
22%
44%
66%
88%
110%
2011 2013 2015 2017 2019
Federal
59,5%
65,3%
64,6%
65,3%
68,4%
73,2%
63,6%
65,9%
74,6%
81,8%
94,3%
0%
22%
44%
66%
88%
110%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Militar Estadual
0,0% 0,0% 0,0% 0,2%
13,7%
33,4%
34,0%
41,1%
57,9%
0%
22%
44%
66%
88%
110%
2011 2013 2015 2017 2019
117
Figura 71: Taxa de congestionamento total e líquida, por tribunal
Estadual
71,0%
49,1%
52,8%
53,8%
54,6%
61,7%
69,8%
62,0%
65,9%
68,9%
70,7%
73,1%
75,4%
61,1%
64,6%
65,4%
66,5%
66,6%
69,8%
69,6%
69,9%
73,7%
71,8%
66,2%
68,9%
74,2%
74,0%
74,2%
Estadual
TJRR
TJSE
TJAP
TJRO
TJAC
TJAM
TJRN
TJAL
TJTO
TJMS
TJPB
TJPI
TJDFT
TJMT
TJES
TJBA
TJGO
TJSC
TJMA
TJCE
TJPA
TJPE
TJMG
TJRS
TJSP
TJPR
TJRJ
0% 18% 36% 54% 72% 90%
67,8%
42,5%
50,2%
50,5%
51,8%
58,0%
58,4%
61,5%
63,9%
64,3%
64,9%
72,5%
74,4%
54,2%
62,1%
63,2%
65,8%
66,0%
66,2%
68,0%
68,6%
70,3%
71,3%
64,4%
65,1%
68,7%
68,8%
73,8%
Eleitoral
26,1%
14,7%
17,5%
21,9%
22,2%
24,0%
23,7%
24,6%
31,0%
29,4%
37,8%
83,7%
16,8%
23,3%
20,3%
21,5%
24,1%
30,5%
30,7%
36,9%
38,7%
52,4%
62,2%
12,0%
17,4%
21,3%
27,8%
26,3%
Eleitoral
TRE−TO
TRE−MT
TRE−AL
TRE−RR
TRE−SE
TRE−MS
TRE−RO
TRE−ES
TRE−AC
TRE−AP
TRE−DF
TRE−PE
TRE−GO
TRE−RN
TRE−PB
TRE−SC
TRE−CE
TRE−MA
TRE−BA
TRE−AM
TRE−PA
TRE−PI
TRE−MG
TRE−RS
TRE−SP
TRE−RJ
TRE−PR
0% 18% 36% 54% 72% 90%
24,4%
12,3%
14,6%
20,3%
20,9%
22,1%
23,1%
24,6%
25,6%
29,3%
37,6%
83,2%
16,6%
18,5%
19,1%
20,5%
23,2%
28,3%
30,2%
35,4%
37,9%
49,1%
61,9%
10,2%
17,1%
18,9%
24,6%
25,5%
Trabalho
52,0%
42,2%
34,9%
52,2%
49,7%
42,7%
50,0%
50,5%
49,2%
54,7%
52,8%
60,6%
42,6%
43,2%
43,5%
54,0%
49,8%
55,0%
58,7%
58,9%
40,7%
56,8%
55,0%
54,8%
51,7%
Trabalho
TRT14
TRT11
TRT23
TRT13
TRT22
TRT17
TRT24
TRT21
TRT20
TRT16
TRT19
TRT8
TRT18
TRT12
TRT9
TRT6
TRT7
TRT10
TRT5
TRT3
TRT1
TRT4
TRT2
TRT15
0% 14% 28% 42% 56% 70%
Tx. de congestionamento totalTx. de congestionamento líquida
Tx. de congestionamento totalTx. de congestionamento líquida
42,6%
30,9%
33,5%
37,6%
38,8%
40,2%
41,0%
45,6%
45,9%
48,0%
48,5%
57,5%
20,0%
31,0%
37,2%
40,1%
41,1%
43,2%
44,0%
55,0%
33,1%
42,3%
43,8%
45,1%
45,8%
68,5%
46,9%
43,2%
49,7%
53,2%
66,5%
64,0%
67,3%
63,9%
58,8%
73,6%
49,5%
39,8%
59,7%
58,3%
25,6%
Poder Judiciário
Militar Estadual
TJMSP
TJMMG
TJMRS
Federal
TRF4
TRF2
TRF1
TRF5
TRF3
Superior
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
Superiores
STJ
TST
TSE
STM
0% 16% 32% 48% 64% 80%
0% 16% 32% 48% 64% 80%
0% 16% 32% 48% 64% 80%
0% 16% 32% 48% 64% 80%
64,0%
46,3%
43,2%
47,7%
53,0%
54,2%
49,7%
52,1%
52,7%
54,6%
59,8%
47,8%
39,3%
57,2%
57,5%
118
Figura 72: Índice de atendimento à demanda, por tribunal
Estadual
TJTO
TJPI
TJAP
TJMS
TJRO
TJRR
TJRN
TJAC
TJPB
TJAM
TJSE
TJAL
TJDFT
TJCE
TJMT
TJBA
TJMA
TJPE
TJGO
TJSC
TJPA
TJES
TJRS
TJPR
TJMG
TJSP
TJRJ
Estadual
120,9%
79,7%
85,9%
89,1%
97,4%
105,8%
110,1%
111,0%
111,5%
112,8%
112,8%
118,4%
122,6%
92,7%
110,0%
113,1%
121,0%
125,0%
127,0%
136,2%
136,6%
145,3%
154,6%
96,1%
97,0%
116,5%
118,6%
171,3%
0% 50% 100% 150% 200%
Eleitoral
TRE−RR
TRE−DF
TRE−ES
TRE−MS
TRE−AL
TRE−SE
TRE−TO
TRE−MT
TRE−AP
TRE−AC
TRE−RO
TRE−PA
TRE−PB
TRE−CE
TRE−PE
TRE−GO
TRE−AM
TRE−PI
TRE−SC
TRE−RN
TRE−MA
TRE−BA
TRE−SP
TRE−PR
TRE−MG
TRE−RS
TRE−RJ
Eleitoral
183,9%
108,6%
112,3%
146,5%
155,9%
159,1%
173,9%
180,0%
187,5%
196,7%
199,2%
210,8%
129,2%
158,8%
162,0%
175,8%
178,1%
181,9%
185,0%
187,2%
215,6%
231,7%
282,4%
163,0%
182,8%
201,7%
216,9%
291,0%
0% 100% 200% 300%
Trabalho
TRT14
TRT13
TRT23
TRT17
TRT24
TRT19
TRT21
TRT22
TRT16
TRT20
TRT11
TRT10
TRT7
TRT18
TRT8
TRT5
TRT6
TRT9
TRT12
TRT15
TRT1
TRT4
TRT2
TRT3
Trabalho Superiores
118,6%
107,5%
108,9%
115,2%
115,8%
120,7%
124,4%
125,7%
129,3%
130,3%
134,2%
160,0%
106,4%
107,9%
108,0%
109,7%
111,9%
115,4%
121,2%
122,5%
109,3%
109,7%
115,0%
128,9%
129,8%
0% 50% 100% 150% 200%
Poder Judiciário
Militar Estadual
TJMSP
TJMRS
TJMMG
Federal
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
TRF5
TRF1
TRF4
TRF2
TRF3
Superior
TSE
TST
STM
STJ
117,1%
92,6%
90,2%
91,3%
99,4%
103,0%
91,6%
93,4%
95,5%
99,5%
150,9%
93,2%
62,0%
78,7%
88,5%
105,7%
0% 50% 100% 150%
0% 50% 100% 150%
0% 50% 100% 150%
0% 50% 100% 150%
119
Figura 73: Percentual de casos novos eletrônicos, por tribunal
Estadual
TJAP
TJPI
TJRO
TJPB
TJRN
TJRR
TJSE
TJAC
TJAL
TJAM
TJMS
TJTO
TJES
TJPA
TJDFT
TJCE
TJMA
TJPE
TJMT
TJBA
TJGO
TJSC
TJRS
TJMG
TJRJ
TJSP
TJPR
Estadual
88,3%
74,9%
75,9%
81,5%
89,4%
91,2%
99,8%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
37,5%
71,2%
81,9%
82,3%
83,6%
84,9%
87,1%
93,6%
95,7%
98,4%
58,3%
64,5%
92,4%
98,4%
100,0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Eleitoral
TRE−TO
TRE−MT
TRE−MS
TRE−AL
TRE−SE
TRE−ES
TRE−RO
TRE−AC
TRE−AP
TRE−DF
TRE−RR
TRE−PB
TRE−MA
TRE−AM
TRE−GO
TRE−PI
TRE−CE
TRE−PE
TRE−SC
TRE−PA
TRE−RN
TRE−BA
TRE−MG
TRE−PR
TRE−RS
TRE−RJ
TRE−SP
Eleitoral
8,2%
4,2%4,7%
5,4%
8,2%
12,6%
14,6%
19,7%
24,8%
27,4%
69,5%
71,0%
1,4%
1,8%
3,5%
4,9%
6,6%
6,6%
7,3%
9,4%
13,1%
17,8%
81,7%
2,8%
3,1%
4,7%
6,3%
6,6%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Trabalho
TRT17
TRT23
TRT22
TRT19
TRT21
TRT14
TRT20
TRT24
TRT11
TRT13
TRT16
TRT12
TRT5
TRT8
TRT6
TRT10
TRT7
TRT18
TRT9
TRT2
TRT3
TRT1
TRT15
TRT4
Trabalho
98,9%
98,2%
98,6%
99,3%
99,4%
99,6%
99,7%
99,8%
99,9%
100,0%
100,0%
100,1%
97,9%
98,4%
98,8%
99,3%
99,9%
100,0%
100,0%
100,0%
97,9%
98,4%
98,4%
99,3%
99,9%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Poder Judiciário
Militar Estadual
TJMSP
TJMMG
TJMRS
Federal
TRF1
TRF3
TRF2
TRF5
TRF4
Superior
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
Superiores
TSE
STJ
STM
TST
90,0%
57,9%
40,6%
67,6%
100,0%
94,3%
84,3%
96,8%
99,2%
99,8%
100,0%
86,9%
40,0%
76,0%
100,0%
100,0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
120
5.1.4 Recorribilidade interna e externa
A recorribilidade externa é calculada pela proporção entre o número de recursos dirigidos a órgãos jurisdicionais 
de instância superior ou com competência revisora em relação ao órgão prolator da decisão e o número de decisões 
passíveis de recursos dessa natureza. São computados, por exemplo, recursos como a apelação, o agravo de ins-
trumento, os recursos especiais e extraordinários.
Já a recorribilidade interna é dada pela relação entre o número de recursos endereçados ao mesmo órgão juris-
dicional prolator da decisão recorrida e o número de decisões por ele proferidas, no período de apuração. Nesse 
índice são considerados, por exemplo, os embargos declaratórios e infringentes, os agravos internos e regimentais.
O diagrama apresentado na Figura 74 ilustra o fluxo de funcionamento do sistema recursal do Poder Judiciário. Os 
círculos correspondem às instâncias e aos tribunais que recebem processos judiciais. As linhas e suas respectivas 
setas indicam os caminhos possíveis que um processo pode percorrer na hipótese de recurso. Em cada instância/
tribunal, é demonstrado o número de casos novos originários e recursais, bem como os percentuais de recorribili-
dade interna e externa.
Nota-se que quanto maior a instância, maior o índice de recorribilidade, tanto externa quanto interna. Os Tribunais 
Superiores acabam se ocupando, predominantemente, de casos eminentemente recursais, os quais correspondem 
a 87,5% de suas cargas de trabalho. Situação similar ocorre no 2º grau. A Justiça do Trabalho e a Justiça Federal 
correspondem aos segmentos com maior proporção de casos novos de 2º grau em grau de recursos: 96,8% e 97%, 
respectivamente. Nos Tribunais Estaduais, a proporção é de 79,7%, nos Tribunais Regionais Eleitorais, 35,7%, e nos 
Tribunais de Justiça Militar, 69,9%.
Os índices de recorribilidade externa tendem a ser maiores entre o 2º grau e os tribunais superiores, do que entre 
o 1º e 2º grau. Chegam aos Tribunais de 2º grau 8% das decisões de 1º grau, e chegam aos tribunais superiores 
25% das decisões de 2º grau. Mas os números variam significativamente entre os segmentos de justiça. A justiça 
trabalhista é a única que apresenta comportamento inverso, pois a recorribilidade do 1º para o 2º grau (57%) supera 
a do 2º grau para o TST (41%). Em ambas as instâncias, trata-se do segmento com maior recorribilidade externa no 
Poder Judiciário.
A recorribilidade dos juizados especiais para as turmas recursais é maior do que da justiça comum para o 2º 
grau, tanto na Justiça Estadual quanto na Justiça Federal. Das decisões proferidas nos JEFs, 25% chegam às turmas 
recursais e das decisões proferidas nas varas federais, 13% chegam aos TRFs. Na Justiça Estadual, a recorribilidade 
externa é de 11% nos Juizados Especiais e de 5% nas varas estaduais.
121
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88
.0
45
 (2
3%
)
29
6.
85
5 (
77
%)
32
%
9%
18
%
50
7.4
65
 (2
0%
)
1.9
89
.70
7 (
80
%)
18
%
5%
12
.15
5.
20
5
6% 28
.07
5 (
3%
)
79
5.6
86
 (9
7%
)
13
%
11
%
5.1
93
.14
0
4%
25
%
16
.5
01
 (3
%)
52
5.5
00
 (9
7%
)
33
%
13
%
1.1
15
.5
82
14
%
9.1
53
 (2
%)
52
6.
89
5 (
98
%)
10
%
25
%
3.0
03
.3
87
2%
41
%
50
9 (
30
%)
1.1
83
 (7
0%
)
26
%
7%
2.
83
1
3%
67
5 (
0,2
%)
32
5.0
80
 (9
9,8
%)
20
%
 41
%
28
.6
83
 (3
%)
86
9.4
21
 (9
7%
)
24
%
57
%
2.6
32
.0
93
18
%
20
%
48
7 (
21
%)
1.8
83
 (7
9%
)
46
%
13
%
4.7
21
 (6
4%
)
2.6
16
 (3
6%
)
10
%
1%
86
.0
92
0,
3%
15
%
23
9 (
25
%)
73
0 (
75
%)
39
%
14
%
1.5
13
-
122
Os dados apresentados na Figura 75 consideram tanto os recursos internos como os do 1º grau para o 2º grau e 
do 2º grau para os Tribunais Superiores. Observa-se que há oscilação em ambas as séries históricas de recorribili-
dade. Em 2019 a taxa de recorribilidade externa foi de 10,8% e de recorribilidade interna de 10,5%. Ambas as taxas 
apresentaram redução em relação ao ano de 2018.
A Figura 76 apresenta os indicadores de recorribilidade por segmento de justiça, destacando-se a taxa de recor-
ribilidade externa da Justiça do Trabalho no ano de 2019, com 51% e aumento de 0,8 ponto percentual em relação 
ao ano anterior.
Na Figura 77, os índices de recorribilidade por tribunal indicam como são grandes as variações entre os tribunais. 
O TRT23 apresentou o maior índice de recorribilidade externa do Poder Judiciário (61%), enquanto o TSE apresentou 
a maior taxa de recorribilidade interna (46%).
Figura 75: Série histórica dos índices de recorribilidade interna e externa
10,3% 10,9%
11,3%
12,0%
15,8%
14,6% 14,5%
12,6%
11,1%
11,8%
10,8%
7,3% 7,9%
9,9% 10,4% 9,9% 9,8% 9,5%
8,5%
9,3% 10,6% 10,5%
Recorribilidade externa
Recorribilidade interna
0,0%
3,2%
6,4%
9,6%
12,8%
16,0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
123
Figura 76: Séries históricas dos índices de recorribilidade interna e externa, por ramo de justiça
Estadual
6,0%6,6%7,2%7,2%
10,3%9,6%9,5%8,1% 7,4%
7,6% 6,9%5,3% 5,7%7,4%8,0%7,7% 7,5%7,2%6,3% 7,2%
8,5% 8,0%
0,0%
11,6%
23,2%
34,8%
46,4%
58,0%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Superior
9,3% 9,4% 9,9% 9,2% 7,9% 6,8% 6,0% 7,0%
9,1%
28,5%
26,7%
26,7%
23,9%
30,4%
25,6%
26,1%
24,1%
27,2%
0,0%
11,6%
23,2%
34,8%
46,4%
58,0%
2011 2013 2015 2017 2019
Trabalho
53,0%
49,8% 50,4%
57,4%
55,6%
50,8%
50,2%
44,8%
42,2%
50,2% 51,1%
14,3%
14,0%
14,5% 15,7%
14,8%
13,9%
13,7%
13,0%
13,6%
17,1%
19,9%
0,0%
11,6%
23,2%
34,8%
46,4%
58,0%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Eleitoral
5,0%
17,0%
5,5%
7,8%
6,2% 5,0% 4,4%
7,0%
2,9%
2,7%
2,8% 1,8%
8,6%
3,6% 1,1% 1,0% 4,1% 2,2%
Recorribilidade externa
Recorribilidade interna
0,0%
11,6%
23,2%
34,8%
46,4%
58,0%
2011 2013 2015 2017 2019
Federal
25,4%
30,8%
26,3%
27,5%
26,7%
28,3%
34,2%
30,4%
20,5%
18,8%
19,5%
9,9%
11,9%
14,1%
15,0%
14,0%
13,8%
13,2%
12,0%
11,6%
9,8%
9,8%
0,0%
11,6%
23,2%
34,8%
46,4%
58,0%
2009 2011 2013 2015 2017 2019
Militar Estadual
16,1%
21,9%
21,4%
21,3%18,1%
18,9% 17,2%
10,9%
11,3%6,8% 7,6%
9,3%
12,1%
10,5%
6,7%
7,9%
9,9%
14,9%
0,0%
11,6%
23,2%
34,8%
46,4%
58,0%
2011 2013 2015 2017 2019
124
Figura 77: Índices de recorribilidade interna e externa, por tribunal
Estadual
8,0%
4,3%
1,1%
7,2%
5,5%
5,7%
3,2%
6,9%
4,0%
6,8%
1,1%
6,1%
3,6%
5,5%
11,6%
3,3%
6,7%
5,4%
9,4%
5,4%
3,8%
1,2%
4,2%
12,8%
3,0%
9,6%
10,3%
8,6%
6,9%
4,2%
4,2%
4,4%
4,9%
4,9%
4,9%
5,5%
5,6%
10,5%
11,6%
12,6%
14,5%
0,0%
5,2%
6,3%
7,4%
8,7%
9,5%
10,1%
13,3%
13,3%
20,3%
5,3%
6,7%
7,0%
7,7%
20,7%
Recorribilidade Interna Recorribilidade Externa
Eleitoral
2,2%
1,4%
0,4%
1,8%
1,4%
1,2%
1,6%
3,5%
2,5%
2,4%
2,3%
16,8%
0,9%
0,3%
0,5%
2,1%
3,1%
1,5%
4,7%
2,3%
2,9%
14,6%
0,9%
0,8%
1,1%
1,8%
13,2%
3,4%
2,9%
1,2%
1,2%
1,2%
1,5%
1,7%
2,6%
2,6%
2,8%
2,8%
6,8%
7,8%
1,5%
1,7%
2,0%
2,3%
2,5%
3,2%
3,4%
3,5%
3,9%
14,6%
21,4%
1,2%
2,2%
3,1%
4,3%
5,5%
Eleitoral
TRE−RR
TRE−TO
TRE−AL
TRE−AC
TRE−RO
TRE−MS
TRE−AP
TRE−MT
TRE−SE
TRE−ES
TRE−DF
TRE−PI
TRE−PB
TRE−SC
TRE−PE
TRE−PA
TRE−CE
TRE−GO
TRE−AM
TRE−MA
TRE−BA
TRE−RN
TRE−PR
TRE−RS
TRE−SP
TRE−MG
TRE−RJ
Recorribilidade Interna Recorribilidade Externa
Trabalho
19,9%
11,5%
19,5%
15,4%
10,3%
12,4%
20,4%
24,6%
27,2%
14,3%
31,1%
19,2%
12,7%
19,6%
13,6%
24,2%
13,6%
17,7%
25,3%
25,0%
20,6%
16,8%
23,8%
21,8%
18,0%
51,1%
32,3%
35,0%
35,1%
37,5%
40,2%
44,7%
46,4%
47,1%
49,2%
52,5%
61,2%
35,8%
38,1%
39,1%
44,6%
45,3%
47,1%
49,3%
52,6%
50,9%
55,3%
56,0%
56,4%
60,8%
Recorribilidade Interna Recorribilidade Externa
10,5%
14,9%
4,8%
21,6%
9,8%
9,8%
12,5%
7,4%
13,0%
13,4%
4,6%
27,2%
19,8%
31,8%
39,2%
46,3%
10,8%
11,3%
9,2%
9,8%
34,5%
19,5%
10,8%
15,6%
21,0%
23,2%
23,6%
9,1%
8,9%
15,1%
20,5%
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMRS
TJMSP
TJMMG
Federal
TRF2
TRF5
TRF3
TRF4
TRF1
Superior
Militar Estadual
Federal
Superiores
TST
STJ
STM
TSE
Recorribilidade Interna Recorribilidade Externa
Estadual
TJRO
TJPI
TJAM
TJRR
TJRN
TJSE
TJAL
TJAC
TJPB
TJAP
TJTO
TJMS
TJMT
TJBA
TJPA
TJPE
TJES
TJDFT
TJMA
TJSC
TJGO
TJCE
TJSP
TJRJ
TJMG
TJPR
TJRS
Trabalho
TRT22
TRT21
TRT14
TRT16
TRT11
TRT24
TRT13
TRT20
TRT19
TRT17
TRT23
TRT7
TRT6
TRT8
TRT10
TRT18
TRT12
TRT5
TRT9
TRT3
TRT15
TRT1
TRT2
TRT4
125
5.2 O Primeiro Grau de jurisdiçã o em números
O Conselho Nacional de Justiça instituiu a Política Nacional de Atenção Prioritária ao Primeiro Grau de Jurisdição 
pela Resolução CNJ nº 194, de 26 de maio de 2014, com o objetivo de desenvolver, em caráter permanente, iniciativas 
voltadas ao aperfeiçoamento da qualidade, da celeridade, da eficiência, da eficácia e da efetividade dos serviços 
judiciários da primeira instância dos tribunais brasileiros.
Na mesma linha, o CNJ publicou, na sequência, outras duas resoluções:
• Resolução CNJ nº 195, de 3 de junho de 2014, a qual determina que a distribuição do orçamento nos órgãos do 
Poder Judiciário de primeiro e segundo grau seja proporcional à demanda e ao acervo processual;
• Resolução CNJ nº 219, de 26 de abril de 2016, a qual determina que a distribuição de servidores, de cargos em 
comissão e de funções de confiança nos órgãos do Poder Judiciário de primeiro e segundo grau seja propor-
cional à demanda e cria critérios objetivos para cálculo da lotação paradigma das unidades judiciárias.
Em 2019, o CNJ lançou o Painel de Acompanhamento da Política, que permitiu o monitoramento da aplicação 
da Resolução nº 219/2016 de forma dinâmica, com dados expostos por tribunal. Em 2020 o painel foi aprimorado 
e passou a exibir mais detalhes das informações, como a série histórica, as médias de casos novos no triênio, o 
número de servidores, dos valores dos cargos em comissão e dos valores das funções comissionadas que devem 
ser alocados em cada grau de jurisdição e a adequação do limite de 30% na área administrativa para servidores, 
funções de confiança e cargos em comissão. 
Esta seção tem como objetivo comparar os resultados do 1º grau11 e do 2º grau a partir dos principais indicadores 
de desempenho, segmentados de acordo com o porte de cada tribunal, buscando compreender como os recursos 
humanos estão distribuídos nos tribunais e, ainda, como tal distribuição impacta os resultados globais.
5.2.1 Distribuição de recursos hum anos
Os artigos 3º e 12 da Resolução CNJ nº 219/2016 determinam que a quantidade total de servidores das áreas de 
apoio direto à atividade judicante e a alocação de cargos em comissão e de funções de confiança de 1º e de 2º graus 
devem ser proporcionais à quantidade média de processos (casos novos) distribuídos a cada grau de jurisdição no 
último triênio. Desde 1º de julho de 2017, a redistribuição proporcional da força de trabalho entre instâncias passou 
a ser obrigatória.
Neste item, verifica-se como os cargos e as funções estão distribuídos, comparando-se os percentuais do 1º 
grau de jurisdição em relação aos percentuais do 2º grau nos seguintes aspectos: número de servidores lotados nas 
áreas judiciárias; processos novos e em trâmite; despesas realizadas; cargos em comissão e funções comissionadas.
O Poder Judiciário concentra, no 1º grau de jurisdição, 94% do acervo processual; 85% dos processos ingres-
sados no último triênio; 84% dos servidores lotados na área judiciária; 71% do quantitativo de cargos em comissão; 
62% em valores pagos aos cargos em comissão, 77% do número de funções comissionadas e 75% dos valores pagos 
pelo exercício das funções de confiança. Na Justiça Eleitoral, não há cargos em comissão no 1º grau, pois todos 
estão alocados na área administrativa ou na área judiciária de 2º grau. Na Justiça Militar Estadual, apenas o TJM-RS 
declarou possuir funções comissionadas.
Constata-se na Figura 78 que os segmentos da Justiça Eleitoral, Militar Estadual e do Trabalho possuem, pro-
porcionalmente, mais servidores lotados na área judiciária do que a demanda processual no 1º grau de jurisdição, 
demonstrando assim cumprimento mais efetivo da Resolução CNJ nº 219/2016. Com relação aos cargos em comissão, 
há grande diferença em relação à demanda processual em todos os ramos de justiça.
Em 2016, ano de publicação da Resolução, havia no 1º grau de jurisdição do Poder Judiciário cerca de 87,1% do 
total de processos ingressados e 84,9% do total de servidores lotados na área judiciária de 1º grau. Em 2019, a pro-
11 Em consonância com o conceito da Resolução CNJ nº 219/2006, nesta seção, o 1º grau será considerado como a soma do juízo comum, dos juizados especiais 
e das turmas recursais.
126
porção de servidores no 1º grau subiu sutilmente, para 85,1%, entretanto a média trienal de novos processos reduziu 
para 86,6% (Figura 79). Dessa forma, ainda resta 1,5 ponto percentual para atingir a equivalência.
As informações detalhadas por tribunal estão disponíveis nos painéis da Política, em: https://paineisanalytics.cnj.
jus.br/single/?appid=5903cd99-fb51-4e0a-902c-69a1ccc927f2&sheet=66ff6851-b32f-4090-bf18-9c5da393378
7&lang=pt-BR&opt=ctxmenu,currsel.
Figura 78: Proporção de casos novos, servidores da área judiciária, cargos em comissão e funções comissionadas no 
primeiro grau de jurisdição, por ramo de justiça
Militar Estadual
Trabalho
Eleitoral
Estadual
Federal
57%
61%
40%
44%
76%
77%
57%
74%
77%
86%
2%
86%
88%
87%
74%
83%
89%
84%
62%
82%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Funções comissionadas Cargos em comissão Servidores da área judiciária Média de Casos novos no triênio
127
Figura 79: Série histórica do percentual de servidores na área administrativa, de servidores na área judiciária de 1º grau 
e de cargos e funções no 1º grau
18,4% 18,6% 18,1% 17,7% 18,2%
84,7% 84,9% 85,2% 85,5% 85,1%
71,6% 73,0% 74,8%
76,0% 76,3%
Servidores na área administrativa
Servidores na área judiciária de 1º grau
Cargos e funções comissionadas no 1º grau
0,0%
17,2%
34,4%
51,6%
68,8%
86,0%
2015 2016 2017 2018 2019
O artigo 11 da Resolução CNJ nº 219/2016 determina que a quantidade total de servidores lotados nas áreas de 
apoio indireto à atividade judicante (apoio administrativo) devecorresponder a, no máximo, 30% (trinta por cento) 
do total de servidores, devendo ser excluídos da base de cálculo os servidores lotados nas escolas judiciais e da 
magistratura e nas áreas de tecnologia da informação. Verifica-se na Figura 80 que somente os Tribunais de Justiça 
Militar dos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentam mais de 30% dos servidores lotados na área 
administrativa. Destaca-se que esse critério não se aplica aos tribunais superiores e à Justiça Eleitoral, devido à sua 
peculiaridade.
Observa-se na Figura 81 que somente o Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul e o Tribunal 
Regional Eleitoral do Amapá apresentaram menos da metade dos servidores lotados na área judiciária de 1º grau, 
tendo a maioria dos tribunais (54 de 90) apresentado percentual superior a 80%. Já em relação aos cargos e funções 
comissionadas no 1º grau (Figura 82), somente 30 tribunais apresentaram percentual acima de 80%.
Apesar da Resolução CNJ nº 219/2006 não se aplicar aos tribunais superiores (TST, TSE e STM), e se aplicar no 
que couber à JMU e à Justiça Eleitoral, os gráficos serão apresentados também para tais órgãos, pelo princípio da 
transparência.
128
Figura 80: Percentual de servidores na área administrativa por tribunal
Estadual Eleitoral
Trabalho
Militar Estadual
Federal
Superior
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Estadual
TJRN
TJAM
TJAL
TJPI
TJAC
TJRR
TJTO
TJAP
TJMS
TJSE
TJPB
TJRO
TJBA
TJCE
TJGO
TJES
TJSC
TJDFT
TJPE
TJPA
TJMA
TJMT
TJMG
TJRJ
TJPR
TJRS
TJSP
15%
12%
15%
18%
18%
18%
20%
21%
22%
24%
25%
29%
29%
9%
10%
10%
14%
16%
16%
19%
20%
21%
21%
9%
9%
12%
13%
15%
0% 5% 10% 20% 30%
Eleitoral
TRE−TO
TRE−MT
TRE−AL
TRE−ES
TRE−RO
TRE−MS
TRE−DF
TRE−AC
TRE−SE
TRE−AP
TRE−RR
TRE−SC
TRE−BA
TRE−MA
TRE−PA
TRE−GO
TRE−PE
TRE−AM
TRE−PB
TRE−PI
TRE−RN
TRE−CE
TRE−PR
TRE−RS
TRE−RJ
TRE−MG
TRE−SP
38%
22%
25%
26%
30%
31%
33%
34%
40%
45%
47%
47%
20%
21%
24%
25%
25%
28%
29%
36%
41%
52%
61%
25%
28%
29%
35%
67%
0% 20% 40% 60% 80%
Trabalho
TRT16
TRT17
TRT24
TRT23
TRT21
TRT19
TRT20
TRT14
TRT13
TRT22
TRT11
TRT9
TRT10
TRT8
TRT12
TRT18
TRT6
TRT5
TRT7
TRT15
TRT4
TRT3
TRT2
TRT1
18%
18%
19%
20%
21%
24%
24%
24%
26%
26%
26%
28%
15%
18%
19%
20%
21%
21%
22%
28%
12%
12%
14%
15%
19%
0% 5% 10% 20% 30%
Poder Judiciário
Militar Estadual
TJMSP
TJMRS
TJMMG
Federal
TRF4
TRF1
TRF3
TRF5
TRF2
Superior
TST
STJ
STM
TSE
18%
31%
25%
35%
38%
19%
12%
19%
20%
21%
22%
38%
28%
32%
61%
64%
129
Figura 81: Percentual de servidores lotados na área judiciária de 1º grau em relação ao total de servidores da área 
judiciária, por tribunal
Estadual
TJAM
TJTO
TJAL
TJRO
TJPI
TJMS
TJPB
TJAP
TJRR
TJRN
TJSE
TJAC
TJDFT
TJSC
TJGO
TJMT
TJMA
TJPE
TJES
TJBA
TJPA
TJCE
TJPR
TJRS
TJRJ
TJMG
TJSP
Estadual
87%
79%
80%
86%
86%
87%
87%
89%
89%
89%
89%
89%
90%
78%
81%
84%
85%
86%
87%
89%
90%
91%
92%
81%
85%
87%
88%
89%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Eleitoral
TRE−AP
TRE−RR
TRE−SE
TRE−AC
TRE−TO
TRE−AL
TRE−RO
TRE−DF
TRE−MT
TRE−ES
TRE−MS
TRE−PI
TRE−RN
TRE−PB
TRE−CE
TRE−MA
TRE−GO
TRE−SC
TRE−AM
TRE−PA
TRE−PE
TRE−BA
TRE−MG
TRE−SP
TRE−PR
TRE−RS
TRE−RJ
Eleitoral
86%
49%
64%
67%
71%
75%
80%
81%
83%
86%
88%
90%
64%
72%
74%
76%
80%
86%
87%
89%
89%
89%
92%
87%
88%
90%
91%
91%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Trabalho
TRT22
TRT17
TRT13
TRT11
TRT21
TRT16
TRT24
TRT20
TRT14
TRT23
TRT19
TRT10
TRT9
TRT7
TRT12
TRT5
TRT6
TRT18
TRT8
TRT4
TRT1
TRT2
TRT15
TRT3
Trabalho
77%
63%
68%
74%
75%
76%
76%
77%
79%
79%
81%
83%
72%
75%
75%
76%
78%
80%
82%
86%
74%
75%
76%
77%
79%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Poder judiciário
Militar Estadual
TJMRS
TJMSP
TJMMG
Federal
Poder judiciário
Militar Estadual
Federal
TRF3
TRF2
TRF4
TRF5
TRF1
85%
61%
48%
63%
69%
84%
76%
78%
86%
87%
89%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
130
Figura 82: Percentual de cargos em comissão e funções comissionadas alocadas para o 1º grau, em relação ao total 
destinado para a área judiciária, por tribunal
Estadual
TJAM
TJMS
TJAL
TJRN
TJPB
TJRO
TJRR
TJAP
TJAC
TJTO
TJPI
TJSE
TJSC
TJMA
TJMT
TJDFT
TJES
TJPA
TJBA
TJGO
TJPE
TJCE
TJPR
TJRS
TJMG
TJRJ
TJSP
Estadual
77%
65%
72%
74%
76%
79%
82%
83%
84%
86%
86%
87%
91%
67%
70%
72%
73%
73%
73%
74%
74%
79%
85%
67%
67%
73%
77%
84%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Eleitoral
TRE−RR
TRE−AC
TRE−AP
TRE−TO
TRE−SE
TRE−RO
TRE−DF
TRE−AL
TRE−MT
TRE−MS
TRE−ES
TRE−PB
TRE−PI
TRE−GO
TRE−MA
TRE−RN
TRE−SC
TRE−PA
TRE−CE
TRE−AM
TRE−PE
TRE−BA
TRE−RJ
TRE−MG
TRE−PR
TRE−RS
TRE−SP
Eleitoral
83%
43%
46%
57%
61%
61%
64%
68%
73%
73%
78%
79%
72%
73%
74%
75%
77%
81%
83%
85%
85%
86%
91%
87%
88%
89%
90%
93%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Trabalho
TRT22
TRT17
TRT13
TRT11
TRT16
TRT23
TRT24
TRT20
TRT21
TRT14
TRT19
TRT9
TRT12
TRT7
TRT10
TRT5
TRT6
TRT8
TRT18
TRT4
TRT2
TRT1
TRT15
TRT3
Trabalho
71%
56%
64%
66%
71%
71%
73%
73%
73%
73%
75%
79%
68%
70%
71%
72%
73%
76%
81%
85%
64%
66%
71%
72%
77%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Poder Judiciário
Militar Estadual
TJMRS
TJMMG
TJMSP
Federal
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
TRF2
TRF3
TRF4
TRF5
TRF1
76%
40%
14%
35%
55%
80%
70%
71%
82%
83%
87%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
131
5.2.2 Indicadores de produtividade
O 1º grau de jurisdição possui as maiores cargas de trabalho e produtividade por magistrado e por servidor da 
área judiciária. Já em relação aos casos novos por magistrado e por servidor, os indicadores do 2º grau superaram 
os do 1º grau no ano de 2019. É importante destacar que a Justiça Federal e a Justiça do Trabalho apresentaram 
maiores cargas de trabalho e produtividade por magistrado no 2º grau do que no 1º grau.
Os indicadores de casos novos por servidor e por magistrado, apresentados nas Figuras de 83 a 86, desconsi-
deram as execuções judiciais iniciadas, consoante com os critérios da Resolução CNJ nº 76/2009, mas diferente da 
Resolução CNJ nº 219, que considera para a distribuição de servidores tanto os casos de conhecimento quanto os 
de execução. 
Os casos novos por servidor, que entre os anos de 2009 a 2016 eram menores no 2º grau, praticamente se 
igualaram em 2017 e, pela primeira vez, em 2018, a demanda processual por servidor lotado no 2º grau superou 
a demanda do 1º grau. Isso significa que houve avanços, mas não se pode concluir que há total cumprimento da 
política. Além das informações variarem bastante por tribunal, ao analisar a carga de trabalho, que inclui o acervo na 
base de cálculo, observa-se que ainda existem diferenças significativas entre os graus de jurisdição, sendo a taxa 
do 1º grau quase o dobro da de 2º grau (Figura 85).
Na figura 88, é possível observar que o índice da carga de trabalho dos magistrados, que considera os processos 
em tramitação, recursos internos e incidentes em execução, subiu no 1º e 2º graus, tanto na versão bruta quanto na 
líquida (Figura 88). Esses indicadores atingiram os maiores valores da série histórica, sendo o indicador de 1º grau 
quase o dobro do de 2º grau.
A figura 92 mostra a tendência de crescimento da produtividade dos magistrados e servidores (IPM e IPS) ao 
longo dos anos, que melhorou nas duas instâncias, e também atingiu o maior valor da série histórica. No 1º grau, o 
IPM aumentou em 14,1% e, no 2º grau, em 7,3%.
132
Figura 83: Casos novos por magistrado, de acordo com tribunal
Estadual
1.429
1.668
614
1.647
541
1.188
458
1.715
580
2.396
2.428
1.641
912
1.017
1.072
1.569
1.007
1.145
1.165
1.070
1.634
1.424
785
1.346
1.602
1.561
1.865
1.064
1.596
680
902
944
1.029
1.065
1.072
1.187
1.232
1.243
1.346
1.737
1.947
812
886
1.030
1.075
1.104
1.246
1.446
1.502
2.133
2.341
1.445
1.556
1.750
1.903
2.749
Estadual
TJPB
TJRR
TJRN
TJAP
TJPI
TJAC
TJAL
TJAM
TJTO
TJSE
TJMS
TJRO
TJPA
TJES
TJMA
TJDFT
TJCE
TJPE
TJGO
TJMT
TJSC
TJBA
TJPR
TJMG
TJRS
TJSP
TJRJ
2º grau 1º grau
Eleitoral
38
17
16
23
12
21
32
25
17
14
11
98
81
37
13
24
2416
45
41
35
107
17
44
46
24
138
82
33
7
30
38
41
43
45
46
47
59
61
66
1
23
26
28
30
31
35
35
43
45
62
15
26
33
39
42
Eleitoral
TRE−DF
TRE−MS
TRE−RO
TRE−SE
TRE−AL
TRE−MT
TRE−AP
TRE−ES
TRE−AC
TRE−TO
TRE−RR
TRE−BA
TRE−PE
TRE−MA
TRE−PA
TRE−PI
TRE−AM
TRE−SC
TRE−CE
TRE−GO
TRE−RN
TRE−PB
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−PR
TRE−SP
TRE−MG
2º grau 1º grau
Trabalho
1.607
847
1.333
1.009
811
1.783
670
1.445
1.135
675
1.955
1.150
1.682
1.017
799
1.519
1.788
1.643
949
1.491
1.630
1.831
1.678
1.737
2.555
662
371
395
416
432
453
518
520
533
552
602
844
511
530
612
614
654
724
753
793
598
703
726
801
843
Trabalho
TRT14
TRT23
TRT13
TRT21
TRT24
TRT19
TRT17
TRT20
TRT11
TRT16
TRT22
TRT5
TRT10
TRT8
TRT6
TRT9
TRT12
TRT7
TRT18
TRT4
TRT3
TRT2
TRT1
TRT15
2º grau 1º grau
Federal
Militar Estadual
Poder judiciário
2º grau 1º grau
1.604
81
45
59
138
4.018
1.782
3.928
5.215
6.070
2.660
1.463
115
55
99
187
1.995
1.307
1.635
2.079
2.187
3.010
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMRS
TJMMG
TJMSP
Federal
TRF2
TRF3
TRF1
TRF4
TRF5
133
Figura 84: Série histórica de casos novos por magistrado
1.428
1.351
1.445
1.594 1.571 1.553
1.492
1.546
1.469 1.397 1.463
1.321 1.301 1.364
1.485 1.423
1.515
1.527
1.536
1.501
1.577 1.604
1º Grau
2º Grau
0
340
680
1.020
1.360
1.700
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Figura 85: Série histórica de casos novos por servidor da área judiciária
131
121 120
125 122 122 120
127 124
117
123
100 102 95
105 101
108
115 120
122
130 132
1º Grau
2º Grau
0
28
56
84
112
140
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
134
Figura 86: Casos novos por servidor da área judiciária, por tribunal.
Estadual
138
41
86
102
50
94
142
102
106
80
87
215
55
92
53
129
62
101
100
83
95
130
111
145
223
134
124
223
131
42
68
73
90
95
102
109
112
132
133
140
207
71
83
92
101
105
106
115
123
180
190
116
129
166
183
187
Estadual
TJAC
TJRR
TJPB
TJAP
TJRN
TJSE
TJPI
TJAL
TJRO
TJTO
TJMS
TJAM
TJPA
TJDFT
TJCE
TJGO
TJES
TJMA
TJPE
TJMT
TJSC
TJBA
TJMG
TJSP
TJRJ
TJPR
TJRS
2º grau 1º grau
Eleitoral
5
3
4
4
3
3
4
4
2
34
6
3
7
3
3
3
2
6
4
4
2
2
20
4
5
3
2
7
9
1
6
8
9
9
9
11
14
15
16
19
0
5
6
7
9
9
9
17
20
27
27
3
7
9
10
16
Eleitoral
TRE−DF
TRE−MS
TRE−RO
TRE−AL
TRE−MT
TRE−AC
TRE−ES
TRE−TO
TRE−RR
TRE−AP
TRE−SE
TRE−BA
TRE−PE
TRE−PA
TRE−AM
TRE−MA
TRE−SC
TRE−GO
TRE−CE
TRE−PI
TRE−PB
TRE−RN
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−MG
TRE−PR
TRE−SP
2º grau 1º grau
Trabalho Federal
135
62
91
67
71
79
157
133
101
68
193
83
137
130
113
81
127
126
122
83
116
153
137
155
236
83
49
51
52
58
61
67
68
70
71
99
126
66
67
72
72
78
86
87
98
70
74
87
105
123
Trabalho
TRT13
TRT23
TRT21
TRT14
TRT19
TRT20
TRT24
TRT17
TRT11
TRT16
TRT22
TRT5
TRT8
TRT6
TRT10
TRT9
TRT18
TRT12
TRT7
TRT4
TRT3
TRT1
TRT2
TRT15
2º grau 1º grau
132
19
12
24
21
161
67
155
205
283
102
123
16
15
16
16
191
130
173
200
218
221
Poder Judiciário
Militar
Estadual
Poder
Judiciário
Militar Estadual
TJMRS
TJMMG
TJMSP
Federal
TRF2
TRF3
TRF1
TRF4
TRF5
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
135
Figura 87: Carga de trabalho do magistrado, por tribunal
Estadual
3.056
950
1.363
3.597
4.337
4.681
2.688
844
4.898
3.871
2.283
2.713
2.795
1.935
2.788
3.182
2.939
2.911
3.367
3.257
2.049
2.094
2.962
4.169
3.060
3.188
3.617
1.990
8.548
2.222
2.618
3.365
3.586
3.946
4.133
4.151
4.800
5.004
5.664
5.698
7.592
3.340
4.857
4.917
5.116
5.352
6.195
6.377
6.732
10.843
12.563
6.583
7.126
7.134
12.140
21.269
Estadual
TJAP
TJRR
TJPB
TJRN
TJTO
TJPI
TJAC
TJSE
TJAL
TJRO
TJAM
TJMS
TJDFT
TJES
TJMA
TJPA
TJCE
TJMT
TJPE
TJGO
TJBA
TJSC
TJMG
TJPR
TJRS
TJSP
TJRJ
2º grau 1º grau
Eleitoral
272
272
113
256
122
95
261
164
41
131
112
93
302
219
426
316
190
133
178
306
135
299
163
661
297
499
846
847
70
12
51
74
76
80
89
98
101
101
112
115
9
43
52
68
77
77
81
86
115
135
136
40
62
65
72
83
Eleitoral
TRE−DF
TRE−MS
TRE−RO
TRE−SE
TRE−AL
TRE−MT
TRE−AP
TRE−ES
TRE−RR
TRE−AC
TRE−TO
TRE−BA
TRE−PE
TRE−PA
TRE−CE
TRE−AM
TRE−MA
TRE−SC
TRE−GO
TRE−PB
TRE−PI
TRE−RN
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−PR
TRE−SP
TRE−MG
2º grau 1º grau
Trabalho
3.583
1.413
1.984
2.465
2.947
1.602
1.624
3.055
1.566
3.001
4.266
2.523
1.530
2.651
4.984
2.179
2.636
3.152
1.873
3.955
3.531
4.008
5.613
3.892
4.339
2.794
1.098
1.605
1.644
2.037
2.046
2.244
2.395
2.702
2.982
3.093
3.394
1.883
2.306
2.484
2.528
2.625
2.689
2.928
3.321
2.495
2.578
3.141
3.405
3.625
Trabalho
TRT14
TRT13
TRT23
TRT24
TRT21
TRT11
TRT17
TRT19
TRT20
TRT16
TRT22
TRT8
TRT18
TRT5
TRT10
TRT6
TRT12
TRT7
TRT9
TRT3
TRT4
TRT15
TRT2
TRT1
2º grau 1º grau
3.868
156
74
101
293
15.653
5.449
15.090
9.260
32.403
14.477
7.422
262
154
260
372
8.578
5.291
7.500
7.851
9.115
11.440
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMRS
TJMMG
TJMSP
Federal
Federal
TRF2
TRF4
TRF5
TRF1
TRF3
2º grau 1º grau
Militar Estadual
2º grau 1º grau
Poder Judiciário
2º grau 1º grau
136
Figura 88: Série histórica da carga de trabalho do magistrado
5.916 5.747
6.058
6.522 6.731 6.620
7.149 7.202 7.132 7.181
7.422
6.501 6.364 6.213 6.274 6.477
2.912 2.953 3.099
3.269 3.218 3.426 3.464 3.380
3.520 3.797
3.868
3.170 3.048 3.185
3.454 3.580� � �
� �
�
1º Grau (carga bruta)
1º Grau (carga líquida)
2º Grau (carga bruta)
2º grau (carga líquida)
0
1.500
3.000
4.500
6.000
7.500
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Figura 89: Série histórica da carga de trabalho do servidor da área judiciária
543
516 501 512 522 521
576 591
604 600
626
524 522 527 524 546
221 232 216 231 229
245 261 263
287
313 319
239 238 259
284 296� � �
� �
�
1º Grau (carga bruta)
1º Grau (carga líquida)
2º Grau (carga bruta)
2º grau (carga líquida)
0
126
252
378
504
630
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
137
Figura 90: Carga de trabalho do servidor da área judiciária, por tribunal
Estadual
295
76
87
192
247
220
287
201
230
170
240
366
256
103
267
327
119
202
196
262
233
296
271
376
456
433
282
251
699
162
194
197
362
363
365
385
421
422
474
610
955
259
446
446
468
504
507
576
587
881
1.060
490
764
823
901
1.284
Estadual
TJAC
TJAP
TJRR
TJRN
TJPB
TJSE
TJRO
TJPI
TJTO
TJAL
TJMS
TJAM
TJDFT
TJPA
TJCE
TJGO
TJMA
TJMT
TJES
TJPE
TJBA
TJSC
TJMG
TJRS
TJSP
TJPR
TJRJ
2º grau 1º grau
Eleitoral
33
50
31
39
12
34
28
46
9
14
28
40
27
20
53
39
31
22
24
31
17
30
31
65
33
28
51
44
19
1
11
15
16
18
18
22
23
26
34
35
2
9
12
17
19
22
26
33
49
84
91
9
16
17
21
29
Eleitoral
TRE−DF
TRE−MS
TRE−RO
TRE−AL
TRE−AC
TRE−MT
TRE−RR
TRE−ES
TRE−TO
TRE−SE
TRE−AP
TRE−BA
TRE−PE
TRE−PA
TRE−AM
TRE−GO
TRE−SC
TRE−MA
TRE−CE
TRE−PB
TRE−RN
TRE−PI
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−MG
TRE−PR
TRE−SP
2º grau 1º grau
Trabalho
300
119
122
169
132
164
219
184
214
414
182
421
249
225
196
405
234
173
164
281
294
286
343
518
359
351
172
188
214
248
291
304
316
324
373
508
510
205
250
306
323
323
346
379
396
261
303
392
458
491
Trabalho
TRT14
TRT13
TRT23
TRT21
TRT11
TRT24
TRT19
TRT17
TRT20
TRT22
TRT16
TRT8
TRT18
TRT6
TRT5
TRT12
TRT10
TRT7
TRT9
TRT3
TRT4
TRT1
TRT15
TRT2
2º grau 1º grau
319
36
44
41
19
628
205
355
703
1.273
573
626
37
32
42
43
823
528
577
746
876
1.212
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMMG
TJMRS
Federal
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
TRF2
TRF5
TRF4
TRF1
TRF3
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
138
Figura 91: Índice de produtividade dos magistrados (IPM), por tribunal
Estadual
1.471
1.057
629
425
1.931
602
1.366
467
577
1.199
1.535
2.623
1.063
944
995
998
1.144
1.145
888
1.520
1.343
788
1.374
1.477
1.906
1.669
1.992
1.122
2.296
873
1.013
1.023
1.151
1.307
1.311
1.507
1.567
1.654
2.012
2.197
2.507
1.208
1.296
1.382
1.461
1.541
1.765
2.067
2.119
3.522
3.624
1.657
1.887
2.079
2.810
5.239
Estadual
TJPB
TJPI
TJAP
TJTO
TJRR
TJRN
TJAC
TJAM
TJAL
TJMS
TJSE
TJRO
TJDFT
TJPA
TJCE
TJMA
TJES
TJPE
TJMT
TJGO
TJBA
TJSC
TJPR
TJRS
TJMG
TJSP
TJRJ
2ºgrau 1º grau
Eleitoral
144
34
80
81
162
65
13
76
113
97
73
61
217
79
130
227
107
73
50
69
151
71
135
509
197
488
50
591
55
3
39
58
60
63
71
72
79
80
82
101
4
32
37
46
47
53
58
66
70
93
107
26
53
59
59
75
Eleitoral
TRE−DF
TRE−MS
TRE−SE
TRE−RO
TRE−AL
TRE−ES
TRE−AP
TRE−MT
TRE−RR
TRE−AC
TRE−TO
TRE−BA
TRE−PA
TRE−PE
TRE−CE
TRE−AM
TRE−PI
TRE−MA
TRE−SC
TRE−GO
TRE−PB
TRE−RN
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−SP
TRE−PR
TRE−MG
2º grau 1º grau
Trabalho
1.684
879
1.257
1.280
983
944
1.382
1.371
1.447
787
1.490
1.336
1.054
1.514
775
1.643
1.525
913
1.799
1.750
1.666
2.063
2.130
1.639
2.387
1.179
562
653
682
920
921
931
988
1.109
1.274
1.457
1.782
882
929
1.003
1.122
1.176
1.203
1.323
1.342
1.040
1.280
1.306
1.367
1.380
Trabalho
TRT14
TRT13
TRT23
TRT19
TRT21
TRT24
TRT17
TRT20
TRT11
TRT16
TRT22
TRT10
TRT5
TRT8
TRT6
TRT18
TRT7
TRT12
TRT9
TRT4
TRT3
TRT2
TRT1
TRT15
2º grau 1º grau
1.704
83
53
52
144
4.836
1.772
6.579
3.558
2.641
9.606
2.141
122
49
120
198
2.792
1.656
2.476
2.906
3.226
3.301
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMRS
TJMMG
TJMSP
Federal
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
TRF2
TRF4
TRF3
TRF5
TRF1
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
139
Figura 92: Série histórica do índice de produtividade dos magistrados (IPM)
1.630
1.497
1.590
1.730 1.725 1.717 1.758 1.763
1.811 1.876
2.141
1.245 1.242
1.342
1.480 1.418 1.407
1.498
1.347 1.427
1.589
1.704
1º Grau
2º Grau
0
440
880
1.320
1.760
2.200
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Figura 93: Série histórica do índice de produtividade dos servidores da área judiciária (IPS-Jud)
150
134 132 136 134 135
142 145
153 157
181
94 98 94
105 101 101
113
105
116
131
141
1º Grau
2º Grau
0
38
76
114
152
190
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
140
Figura 94: Índice de produtividade dos servidores da área judiciária (IPS-Jud), por tribunal
Estadual
142
42
39
65
85
54
70
78
74
201
154
94
54
50
90
112
78
73
63
89
108
111
126
151
238
273
136
142
188
59
89
94
98
103
123
132
157
162
167
170
263
94
113
115
147
150
163
169
183
286
306
155
190
202
209
316
Estadual
TJAC
TJAP
TJPB
TJRR
TJPI
TJTO
TJRN
TJAL
TJMS
TJSE
TJRO
TJAM
TJDFT
TJPA
TJCE
TJGO
TJMA
TJPE
TJMT
TJES
TJBA
TJSC
TJMG
TJSP
TJRS
TJPR
TJRJ
2º grau 1º grau
Eleitoral
17
6
21
24
8
22
3
12
34
9
18
18
19
10
12
22
15
9
9
22
8
9
25
50
22
20
5
25
15
0
8
12
12
13
16
16
18
23
26
26
1
7
8
11
15
18
20
23
36
40
66
6
14
16
19
24
Eleitoral
TRE−DF
TRE−MS
TRE−RO
TRE−AL
TRE−AC
TRE−ES
TRE−MT
TRE−RR
TRE−TO
TRE−AP
TRE−SE
TRE−BA
TRE−PA
TRE−PE
TRE−AM
TRE−GO
TRE−SC
TRE−MA
TRE−CE
TRE−PI
TRE−PB
TRE−RN
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−MG
TRE−PR
TRE−SP
2º grau 1º grau
Trabalho
141
78
74
88
116
78
96
200
103
79
147
96
126
84
123
129
122
80
134
124
119
172
129
196
220
148
76
88
89
108
112
134
139
139
165
240
267
109
121
121
127
131
156
159
160
122
134
148
188
201
Trabalho
TRT13
TRT14
TRT23
TRT19
TRT21
TRT17
TRT20
TRT24
TRT11
TRT16
TRT22
TRT8
TRT10
TRT5
TRT18
TRT6
TRT7
TRT12
TRT9
TRT4
TRT3
TRT1
TRT2
TRT15
2º grau 1º grau
141
19
14
22
21
194
67
101
307
141
377
181
17
14
17
19
268
165
237
246
308
317
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMRS
TJMSP
TJMMG
Federal
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
TRF2
TRF5
TRF4
TRF3
TRF1
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
141
5.2.3 Indicadores de desempenho e de informatização 
Desde 2012, o percentual de processos que ingressa eletronicamente no Poder Judiciário tem crescido linear-
mente, em curva acentuada. Na série histórica apresentada na Figura 95, é possível constatar que a curva do 1º 
grau está acima da do 2º grau em todo o período, havendo maior aproximação entre os indicadores em 2019 devido 
à grande evolução quanto à virtualização dos processos de 2º grau. A avaliação detalhada por tribunal e instância 
está disposta na Figura 96.
A Justiça do Trabalho se destaca de forma positiva por apresentar 100% dos processos de 1º grau ingressados 
eletronicamente. A Justiça Eleitoral foi a única que deu início ao processo de informatização pelo 2º grau, sendo 
que somente o TRE-BA apresentou indicador superior a 50% no 1º grau. Fora esse segmento, apenas em catorze 
tribunais se verifica informatização mais avançada no 2º do que no 1º grau: TJAP, TJCE, TJDFT, TJMT, TJPA, TJPI, 
TJRJ, TJRR, TJSC, TRF1, TRF2, TJMSP, TRT13, TRT16 (Figura 95).
Na Figura 98 consta a comparação do índice de atendimento à demanda (IAD) entre o 1º e 2º grau. Observa-se 
que o indicador do 2º grau superou o do 1º grau somente nos anos de 2012 e 2013. Em 2019, o IAD no 2º grau foi 
de 106%, enquanto no 1º grau, foi de 119%. Esse foi o segundo ano que o 2º grau conseguiu baixar mais processos 
que o total distribuído (IAD maior que 100%).
A Figura 99 apresenta os dados comparativos para a taxa de congestionamento, com diferenças significativas 
entre as duas instâncias, tanto na taxa bruta quanto na taxa líquida. No congestionamento bruto, a diferença entre as 
instâncias é de 21 pontos percentuais e na versão líquida, de 21,3 pontos percentuais. A queda na taxa de conges-
tionamento em 2019 se deu em todas as dimensões analisadas, ou seja, no 1º e no 2º grau e com ou sem computar 
os casos suspensos/sobrestados (bruta e líquida).
O 2º grau, com melhor resultado, possui taxa de congestionamento líquida de 45% e um estoque próximo à 
demanda. No 1º grau o estoque equivale a 2,8 vezes o quantitativo de casos novos. Em uma situação hipotética, sem 
ingresso de novas demandas e mantida a produtividade atual, seriam necessários 1 ano para zerar o estoque do 2º 
grau e 2 anos e 5 meses para zerar o estoque do 1º grau (tempo de giro do acervo).
Figura 95: Série histórica do índice de casos novos eletrônicos
12,8% 14,6%
19,0% 21,0%
31,1%
46,9%
58,5%
73,0%
82,2%
85,8%
90,7%
0,2% 2,5%
5,9% 7,6%
17,3%
29,8%
39,8%
48,5%
63,8%
78,0% 86,8%
1º Grau
2º Grau
0,0%
18,2%
36,4%
54,6%
72,8%
91,0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
142
Figura 96: Índice de casos novos eletrônicos, por tribunal
Estadual
81%
100%
97%
72%
81%
86%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
0%
80%
100%
86%
99%
58%
60%
39%
81%
99%
38%
53%
100%
100%
91%
89%
73%
73%
82%
91%
92%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
42%
70%
80%
81%
85%
88%
88%
97%
97%
98%
63%
66%
92%
100%
100%
Estadual
TJPI
TJAP
TJRO
TJPB
TJRN
TJRR
TJAC
TJAL
TJAM
TJMS
TJSE
TJTO
TJES
TJPA
TJCE
TJDFT
TJMT
TJMA
TJPE
TJBA
TJGO
TJSC
TJRS
TJMG
TJRJ
TJPR
TJSP
2º grau 1º grau
Eleitoral
69%
92%
69%
94%
48%
42%
71%
100%
99%
48%
102%
100%
62%
53%
103%
96%
0%
58%
40%
52%
69%
57%
97%
66%
55%
44%
40%
62%
3%
1%
2%
2%
2%
2%
8%
11%
11%
13%
30%
45%
0%
0%
0%
1%
2%
3%
3%
3%
3%
11%
54%
0%
0%
2%
2%
3%
Eleitoral
TRE−AL
TRE−TO
TRE−AP
TRE−MS
TRE−MT
TRE−SE
TRE−AC
TRE−RO
TRE−ES
TRE−RR
TRE−DF
TRE−AM
TRE−PB
TRE−PI
TRE−SC
TRE−MA
TRE−PE
TRE−GO
TRE−CE
TRE−RN
TRE−PA
TRE−BA
TRE−MG
TRE−RJ
TRE−PR
TRE−RS
TRE−SP
2º grau 1º grau
Trabalho
97%
99%
99%
97%
95%
99%
100%
100%
100%
100%
100%
95%
100%
93%
97%
100%
96%
95%
100%
100%
100%
93%
95%
98%
95%
100%
99%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Trabalho
TRT22
TRT21
TRT19
TRT17
TRT14
TRT20
TRT13
TRT24
TRT11
TRT16
TRT23
TRT10
TRT12
TRT6
TRT7
TRT5
TRT8
TRT18
TRT9
TRT4
TRT2
TRT1
TRT15
TRT3
2º grau 1º grau
87%
63%
53%
57%
100%
97%
95%
94%
100%
100%
97%
91%
54%
32%
75%
100%
94%
83%
98%
99%
100%
100%
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMMG
TJMRS
Federal
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
TRF1
TRF3
TRF2
TRF4
TRF5
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
143
Figura 97: Índice de atendimento à demanda (IAD), por tribunal
Estadual
103%
81%
79%
53%
94%
117%
98%
102%
99%
83%
108%
63%
70%
94%
87%
93%
100%
76%
73%
126%
97%
98%
107%
122%
110%
104%
107%
106%
123%
80%
90%
90%
98%
105%
112%
112%
114%
114%
120%
121%
130%
93%113%
115%
122%
132%
132%
137%
142%
151%
160%
91%
95%
118%
121%
179%
Estadual
TJTO
TJAP
TJPI
TJMS
TJRO
TJRR
TJAC
TJAM
TJRN
TJSE
TJPB
TJAL
TJDFT
TJCE
TJMT
TJBA
TJPE
TJMA
TJGO
TJSC
TJPA
TJES
TJRS
TJPR
TJMG
TJSP
TJRJ
2º grau 1º grau
Eleitoral
376%
200%
99%
502%
523%
651%
307%
75%
298%
691%
555%
355%
333%
552%
422%
668%
348%
434%
304%
154%
371%
126%
269%
353%
724%
1.149%
208%
423%
168%
42%
121%
130%
139%
139%
147%
150%
158%
160%
166%
177%
117%
132%
151%
153%
160%
162%
177%
190%
222%
241%
308%
151%
179%
180%
182%
201%
Eleitoral
TRE−DF
TRE−RR
TRE−MS
TRE−AC
TRE−SE
TRE−AL
TRE−ES
TRE−AP
TRE−RO
TRE−TO
TRE−MT
TRE−PA
TRE−CE
TRE−PB
TRE−AM
TRE−PE
TRE−GO
TRE−PI
TRE−SC
TRE−MA
TRE−RN
TRE−BA
TRE−SP
TRE−MG
TRE−RJ
TRE−PR
TRE−RS
2º grau 1º grau
Trabalho
105%
125%
104%
147%
96%
95%
116%
116%
127%
78%
76%
117%
104%
102%
96%
97%
108%
90%
109%
98%
94%
93%
102%
127%
113%
123%
104%
108%
120%
121%
125%
128%
132%
137%
138%
151%
170%
107%
109%
110%
113%
117%
121%
126%
129%
115%
116%
120%
130%
137%
Trabalho
TRT13
TRT14
TRT19
TRT23
TRT17
TRT21
TRT22
TRT20
TRT24
TRT16
TRT11
TRT10
TRT18
TRT7
TRT8
TRT6
TRT5
TRT12
TRT9
TRT1
TRT15
TRT4
TRT2
TRT3
2º grau 1º grau
106%
103%
118%
105%
87%
120%
184%
99%
108%
99%
91%
119%
86%
73%
82%
107%
101%
87%
91%
93%
99%
166%
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMRS
TJMSP
TJMMG
Federal
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
TRF1
TRF5
TRF4
TRF2
TRF3
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
144
Figura 98: Série histórica do índice de atendimento à demanda
104% 101% 99%
99% 98%
99% 104% 101%
107%
114%
119%
94% 95% 98%
100% 100%
93%
98%
88%
95%
101%
106%
1º Grau
2º Grau
0%
24%
48%
72%
96%
120%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Figura 99: Série histórica da taxa de congestionamento
72,0% 73,5% 73,1% 72,7% 73,6% 73,3% 74,9%
75,0% 74,0% 73,1% 70,3%
72,3% 71,6% 70,1% 69,1%
65,9%
51,2% 51,9% 49,7% 47,0% 48,3%
52,3% 49,7%
54,6% 53,7% 52,1% 49,3%
44,2%
48,9% 48,1% 46,6% 44,6%
�
� � � �
�
1º Grau (taxa bruta)
1º grau (taxa líquida)
2º Grau (taxa bruta)
2º Grau (taxa líquida)
0,0%
15,2%
30,4%
45,6%
60,8%
76,0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
145
Figura 100: Taxa de congestionamento, por tribunal
Estadual
45%
49%
52%
38%
49%
64%
36%
65%
55%
56%
37%
67%
74%
44%
46%
50%
57%
34%
61%
62%
47%
69%
64%
53%
31%
36%
45%
38%
72%
49%
54%
54%
55%
62%
63%
66%
70%
70%
73%
74%
75%
63%
66%
66%
67%
68%
70%
70%
71%
72%
74%
68%
73%
75%
76%
76%
Estadual
TJRR
TJAP
TJSE
TJRO
TJRN
TJAC
TJAL
TJTO
TJAM
TJMS
TJPB
TJPI
TJDFT
TJMT
TJES
TJBA
TJGO
TJMA
TJCE
TJSC
TJPE
TJPA
TJMG
TJRS
TJRJ
TJPR
TJSP
2º grau 1º grau
Eleitoral
43%
52%
32%
34%
25%
26%
27%
25%
49%
33%
64%
85%
35%
60%
43%
46%
13%
58%
24%
80%
39%
19%
72%
90%
25%
30%
37%
19%
22%
9%
12%
19%
19%
21%
23%
23%
26%
27%
29%
73%
12%
19%
19%
19%
21%
25%
32%
37%
39%
54%
60%
9%
9%
15%
18%
34%
2º grau 1º grau
Trabalho
46%
45%
39%
28%
62%
45%
46%
33%
38%
22%
42%
28%
41%
35%
32%
26%
48%
45%
63%
42%
31%
53%
53%
56%
36%
54%
33%
43%
45%
50%
51%
51%
52%
55%
55%
58%
64%
43%
45%
46%
53%
55%
56%
57%
62%
43%
51%
56%
57%
59%
Trabalho
TRT11
TRT22
TRT14
TRT16
TRT17
TRT24
TRT21
TRT23
TRT13
TRT20
TRT19
TRT8
TRT18
TRT12
TRT6
TRT9
TRT7
TRT5
TRT10
TRT3
TRT15
TRT4
TRT1
TRT2
2º grau 1º grau
49%
36%
39%
40%
21%
64%
64%
67%
49%
62%
70%
70%
53%
46%
54%
68%
67%
58%
63%
66%
68%
74%
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMMG
TJMRS
Federal
Federal
TRF5
TRF1
TRF4
TRF2
TRF3
2º grau 1º grau
Militar Estadual
2º grau 1º grau
Poder Judiciário
2º grau 1º grau
Eleitoral
TRE−MT
TRE−TO
TRE−RO
TRE−RR
TRE−AL
TRE−SE
TRE−MS
TRE−AP
TRE−AC
TRE−ES
TRE−DF
TRE−PE
TRE−SC
TRE−GO
TRE−PB
TRE−RN
TRE−MA
TRE−CE
TRE−PA
TRE−AM
TRE−BA
TRE−PI
TRE−PR
TRE−MG
TRE−RS
TRE−SP
TRE−RJ
146
5.2.4 0Recorribilidade interna e externa
A recorribilidade no Poder Judiciário é mais usual na 2ª instância e nos Tribunais Superiores, do que quando 
comparada com a 1ª instância. A recorribilidade interna do 2º grau chega a ser 3 vezes mais frequente que a do 1º 
grau (Figura 102).
Os embargos de declaração interpostos no 1º grau representam 7,3% das decisões, sendo mais aplicado na Justiça 
Trabalhista (17,9%). No 2º grau, são os recursos internos: os agravos, os embargos de declaração, as arguições de 
inconstitucionalidade e os incidentes de uniformização de jurisprudência. A recorribilidade interna no 2º grau supera 
significativamente a do 1º, sendo de 21,7% no total do Poder Judiciário. Nos TRFs está a maior recorribilidade interna 
de 2º grau, com percentual de 32,6% (Figura 101).
Das decisões de 2º grau, 25,3% são endereçadas como recursos aos Tribunais Superiores e, das decisões de 
1º grau, 9,7% delas são remetidas aos tribunais na forma de recurso. Ou seja, a chance de recorrer do 2º grau para 
um Tribunal Superior é o equivalente a 2,6 vezes a recorribilidade do 1º grau para o respectivo Tribunal, conforme 
demonstram as Figuras 103 e 104. A série histórica mostra que os índices de recorribilidade interna no 1º e 2º graus 
reduziram no período de 2012 a 2016, mas posteriormente voltou a subir. Na recorribilidade externa, em ambas as 
instâncias, houve redução no último ano.
147
Figura 101: Recorribilidade interna, por tribunal
Estadual
18,4%
23,7%
11,1%
16,1%
10,7%
20,6%
13,9%
12,4%
12,1%
22,9%
11,9%
24,8%
7,5%
17,7%
3,0%
8,1%
16,4%
20,5%
15,0%
19,7%
1,8%
17,0%
14,1%
16,4%
20,5%
40,0%
18,7%
18,9%
6,0%
0,0%
0,0%
0,5%
0,7%
2,9%
2,9%
3,3%
4,7%
4,8%
4,8%
5,3%
7,2%
0,3%
0,9%
2,6%
2,8%
4,1%
4,4%
5,1%
6,5%
7,4%
11,5%
0,7%
5,1%
6,0%
7,9%
10,8%
Estadual
TJSE
TJPI
TJMS
TJAP
TJRR
TJRO
TJAC
TJTO
TJAL
TJRN
TJPB
TJAM
TJSC
TJGO
TJPA
TJCE
TJES
TJMA
TJPE
TJMT
TJDFT
TJBA
TJRJ
TJRS
TJPR
TJMG
TJSP
2º grau 1º grau
Eleitoral
9,9%
3,2%
10,4%
4,4%
8,2%
2,5%
7,3%
10,0%
9,8%
11,4%
12,2%
19,0%
7,4%
9,2%
13,3%
4,0%
8,2%
21,5%
8,6%
16,8%
26,4%
22,0%
18,7%
7,6%
8,3%
9,5%
5,7%
12,9%
0,3%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,2%
0,3%
0,3%
0,3%
0,9%
1,0%
2,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,1%
0,2%
0,3%
0,4%
1,5%
0,0%
0,0%
0,2%
1,1%
14,4%
Eleitoral
TRE−AC
TRE−AP
TRE−RO
TRE−TO
TRE−RR
TRE−MS
TRE−AL
TRE−SE
TRE−MT
TRE−ES
TRE−DF
TRE−AM
TRE−CE
TRE−PA
TRE−PB
TRE−RN
TRE−PI
TRE−PE
TRE−MA
TRE−SC
TRE−BA
TRE−GO
TRE−RS
TRE−PR
TRE−SP
TRE−RJ
TRE−MG
2º grau 1º grau
Trabalho
24,5%
15,5%
13,5%
23,6%
12,7%
24,1%
26,0%
27,6%
22,3%
34,1%
37,6%
38,6%
21,6%
21,1%
20,3%
22,3%
26,7%
37,5%
32,0%
27,5%
29,1%
19,6%
15,7%
28,7%
25,4%
17,9%
8,6%
10,6%
11,4%
12,2%
12,7%
16,5%
17,6%
18,3%
20,4%
22,7%
27,1%
10,5%
10,6%
11,6%
15,7%
17,5%
19,4%
21,8%
22,7%
16,7%
17,2%
17,4%
19,1%
23,1%
Trabalho
TRT16
TRT22
TRT19
TRT11
TRT14
TRT23
TRT24
TRT21
TRT13
TRT20
TRT17
TRT7
TRT8
TRT18
TRT12
TRT6
TRT5
TRT9
TRT10
TRT3
TRT4
TRT15
TRT2
TRT1
2º grau 1º grau
21,7%
26,1%
22,1%
34,4%
5,6%
32,6%
23,8%
52,6%
37,5%
31,6%
30,8%
7,3%
2,8%
1,9%
3,0%
3,9%
5,6%
1,4%
3,8%
8,0%
8,6%
8,6%
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMMG
TJMSP
TJMRS
Federal
Federal
TRF1
TRF5
TRF4
TRF3
TRF2
2º grau 1º grau
Militar Estadual
2º grau 1º grau
Poder Judiciário
2º grau 1º grau
148
Figura 102: Série histórica da recorribilidade interna
4,2% 4,5%
6,0% 6,6% 6,2% 6,1% 5,4% 5,4% 6,2%
7,5% 7,3%
23,6% 23,7% 24,3% 24,3%
24,6%
23,4% 23,8%
19,7%
20,7% 21,5%
21,7%
1º Grau
2º Grau
0%
5%
10%
15%
20%
25%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Figura 103: Série histórica da recorribilidade externa
8,5% 9,0% 9,4%
10,3%
13,6% 12,5% 12,5% 11,1% 9,7% 10,4% 9,7%
34,4% 35,0% 35,4%
30,9%
36,4% 36,6% 35,9%
28,6%
27,5% 28,1%
25,3%
1º Grau
2º Grau
0,0%
7,4%
14,8%
22,2%
29,6%
37,0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
149
Figura 104: Recorribilidade externa, por tribunal
Estadual
18%
35%
29%
12%
13%
15%
3%
100%
13%
27%
17%
10%
15%
0%
2%
8%
43%
22%
0%
12%
90%
20%
17%
25%
22%
18%
11%
10%
6%
4%
4%
4%
4%
5%
5%
5%
5%
10%
11%
13%
14%
0%
5%
6%
7%
9%
9%
10%
12%
13%21%
4%
6%
6%
8%
23%
Estadual
TJPI
TJRO
TJRN
TJRR
TJSE
TJAM
TJAL
TJAC
TJPB
TJAP
TJTO
TJMS
TJMT
TJBA
TJPA
TJPE
TJDFT
TJES
TJMA
TJGO
TJSC
TJCE
TJSP
TJMG
TJRJ
TJPR
TJRS
2º grau 1º grau
Eleitoral
13%
3%
24%
9%
7%
4%
4%
10%
0%
21%
11%
14%
19%
34%
23%
2%
5%
13%
3%
14%
11%
29%
13%
44%
25%
18%
6%
1%
0%
0%
0%
0%
1%
1%
2%
2%
2%
4%
6%
1%
1%
1%
1%
2%
2%
2%
2%
2%
9%
0%
1%
1%
2%
3%
Eleitoral
TRE−AC
TRE−MS
TRE−TO
TRE−RO
TRE−AL
TRE−SE
TRE−AP
TRE−MT
TRE−RR
TRE−DF
TRE−ES
TRE−RN
TRE−PB
TRE−PA
TRE−CE
TRE−PI
TRE−PE
TRE−AM
TRE−SC
TRE−MA
TRE−GO
TRE−BA
TRE−RS
TRE−PR
TRE−SP
TRE−RJ
TRE−MG
2º grau 1º grau
Trabalho
41%
51%
38%
32%
42%
30%
40%
36%
34%
71%
37%
37%
31%
39%
42%
39%
40%
43%
40%
36%
44%
41%
41%
40%
44%
57%
26%
34%
36%
40%
40%
47%
54%
54%
56%
58%
62%
38%
38%
38%
48%
48%
49%
54%
63%
54%
63%
65%
67%
71%
Trabalho
TRT22
TRT14
TRT21
TRT11
TRT16
TRT24
TRT20
TRT13
TRT23
TRT19
TRT17
TRT7
TRT6
TRT8
TRT10
TRT18
TRT12
TRT5
TRT9
TRT3
TRT15
TRT1
TRT2
TRT4
2º grau 1º grau
25%
41%
50%
4%
30%
25%
28%
37%
45%
19%
8%
10%
7%
5%
10%
37%
19%
10%
15%
18%
24%
26%
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMRS
TJMMG
Federal
Federal
TRF2
TRF5
TRF3
TRF4
TRF1
2º grau 1º grau
Militar Estadual
2º grau 1º grau
Poder Judiciário
2º grau 1º grau
150
5.3 Gargalos da execução
As informações aqui apresentadas s e referem unicamente ao 1º grau (justiça comum e juizados especiais), 
excluídas as turmas recursais. Esta seção se destina à análise dos processos em fase de execução, que constituem 
grande parte dos casos em trâmite e etapa de maior morosidade. 
O Poder Judiciário contava com acervo de 77 milhões de processos pendentes de baixa no final do ano de 2019, 
sendo que mais da metade desses processos (55,8%) se referia à fase de execução.
As Figuras 105 e 106 exibem as séries históricas dos casos novos, pendentes e baixados diferenciados entre 
processos de conhecimento e de execução. Os dados mostram que, apesar de ingressar no Poder Judiciário quase 
duas vezes mais casos em conhecimento do que em execução, no acervo a situação é inversa: a execução é 54,5% 
maior. Na execução, as curvas de processos baixados e novos seguem quase paralelas, tendo, pela primeira vez 
na série histórica, o quantitativo de processos baixados superado o número de casos novos no ano de 2019. Já no 
conhecimento, as curvas se mantiveram semelhantes até 2014 e depois disso observa-se descolamento, com incre-
mento anual na produtividade e com redução dos litígios.
Os casos pendentes na fase de execução apresentaram clara tendência de crescimento do estoque entre os anos 
de 2009 e 2017 e permanece quase que estável até 2019 (Figura 106). Já os casos pendentes na fase de conheci-
mento oscilam mais, tendo havido incremento do estoque em 2015 e 2016 e queda entre 2017 e 2019. Tais reduções 
culminaram em um estoque atual nos mesmos patamares de sete anos atrás.
Na Figura 107 estão os casos novos, pendentes e baixados de execução, incluindo execuções judiciais criminais 
(de pena privativa de liberdade e pena não privativa de liberdade), execuções judiciais não criminais e execuções de 
títulos executivos extrajudiciais, discriminadas entre fiscais e não fiscais.
A maior parte dos processos de execução é composta pelas execuções fiscais, que representam 70% do estoque 
em execução. Esses processos são os principais responsáveis pela alta taxa de congestionamento do Poder Judiciário, 
representando aproximadamente 39% do total de casos pendentes e congestionamento de 87% em 2019. Há de se 
destacar, no entanto, que há casos em que o Judiciário esgotou os meios previstos em lei e ainda assim não houve 
localização de patrimônio capaz de satisfazer o crédito, permanecendo o processo pendente. Ademais, as dívidas 
chegam ao judiciário após esgotados os meios de cobrança administrativos — daí a difícil recuperação.
O impacto da execução é significativo principalmente nos segmentos da Justiça Estadual, Federal e Trabalhista, 
correspondendo, respectivamente, a 56,8%, 54,3%, e 55,1% do acervo total de cada ramo, conforme consta na Figura 
108. Em alguns tribunais, a execução chega a consumir mais de 60% do acervo. É o caso do: TJDFT, TJPE, TJRJ, TJSP 
na Justiça Estadual; TRF3 na Justiça Federal; e TRT10, TRT13, TRT14, TRT18, TRT19, TRT2, TRT21, TRT22, TRT23, 
TRT7, TRT8, TRT9 na Justiça do Trabalho.
A Figura 109 apresenta a comparação da taxa de congestionamento na execução e no conhecimento de 1º grau 
por tribunal e ramo de justiça. Verifica-se que a taxa na execução supera a do conhecimento na maioria dos casos. 
A maior taxa na execução de cada segmento está no TJAM, com congestionamento de 88,8% na execução e 59,8% 
no conhecimento; TRF1 – congestionamento de 91,1% na execução e 41,4% no conhecimento; e TRT2 – congestio-
namento de 83,8% na execução e 30,3% no conhecimento.
151
Figura 105: Série histórica dos casos novos e baixados nas fases de conhecimento e execução
M
ilh
õe
s
14,9 14,6 15,0
16,6 16,9 17,1 16,1 16,7 15,7
14,7
15,6
6,0 5,5
6,6 6,6 6,8 6,7 6,5 7,0
7,6 7,7
8,6
15,9 15,8 15,9
17,0 17,1 17,5 17,3
17,9 18,5 18,3
19,8
5,9
4,8
5,7 6,0 6,3 6,1 6,0 6,0 6,4
7,5
9,2
�
�
� � � � � �
�
�
�
�
Caso Novo Conhecimento
Caso Novo Execução
Baixados Conhecimento
Baixados Execução
0
4
8
12
16
20
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Figura 106: Série histórica dos casos pendentes nas fases de conhecimento e execução
M
ilh
õe
s 26,8 25,4 26,1
27,3
30,1 28,9
31,5 32,0 30,5 29,3 27,9
30,2
32,4 33,7
35,1 36,2
37,3
39,7
41,5 42,8 42,8 43,0
Pendentes Conhecimento
Pendentes Execução
0,0
8,8
17,6
26,4
35,2
44,0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
152
Figura 107: Dados processuais do Poder Judiciário
Conhecimento
Criminal
Não criminal
Total Conhecimento
Total Execução
Execução
Execução fiscal
Total Execução Extrajudicial
Execução não fiscal
Total Execução Judicial
Pena privativa de liberdade
Pena não privativa de liberdade
Não criminal
Ex
tra
ju
di
ci
al
Ju
di
ci
al
2º Grau
Tribunais Superiores
Turmas Recursais
Turmas Regionais de Uniformização
Casos novosProcessos baixados Pendentes Suspensos
8.614.882
9.220.743
4.689.990
3.679.263
4.294.520
3.291.714
167.228
212.612
228.242
174.937
3.924.892
5.541.480
865.406
975.127
3.059.486
4.566.353
15.574.961
19.771.493
13.931.778
17.695.764
1.643.183
2.075.729
4.394
6.349
1.359.809
1.529.370
3.946.306
4.191.679
713.994
665.342
10.157.407
7.600.169
7.600.169
2.760.804
558.025
709.638
42.897
43.047.532
9.729.871
7.911.479
609.230
1.209.162
33.317.661
3.138.385
30.179.276
27.868.382
23.025.038
4.843.344
2.944
1.439.619
4.087.165
651.297
153
Figura 108: Percentual de casos pendentes de execução em relação ao estoque total de processos, por tribunal
Estadual
TJPI
TJPB
TJAP
TJAL
TJRR
TJRN
TJRO
TJSE
TJTO
TJAC
TJAM
TJMS
TJMA
TJCE
TJES
TJPA
TJGO
TJBA
TJMT
TJSC
TJDFT
TJPE
TJMG
TJRS
TJPR
TJRJ
TJSP
Estadual
56,8%
14,1%
26,5%
28,4%
35,3%
38,3%
39,0%
39,4%
40,8%
44,4%
45,8%
46,9%
51,5%
26,2%
27,8%
30,0%
34,4%
41,7%
43,4%
43,7%
56,5%
60,9%
61,5%
31,6%
43,0%
48,5%
66,7%
75,1%
0% 20% 40% 60% 80%
Eleitoral
TRE−SE
TRE−AL
TRE−DF
TRE−MS
TRE−RO
TRE−RR
TRE−AC
TRE−ES
TRE−AP
TRE−TO
TRE−MT
TRE−SC
TRE−PI
TRE−RN
TRE−PE
TRE−MA
TRE−PA
TRE−AM
TRE−PB
TRE−GO
TRE−BA
TRE−CE
TRE−RS
TRE−PR
TRE−SP
TRE−MG
TRE−RJ
Eleitoral
3,2%
0,7%
2,1%
2,2%
2,9%
3,1%
4,5%
4,6%
5,6%
10,2%
10,6%
16,4%
0,4%
0,7%
1,1%
1,7%
1,9%
1,9%
2,0%
3,0%
3,3%
4,5%
6,5%
1,5%
2,5%
3,0%
3,7%
7,4%
0% 5% 10% 15% 20%
Trabalho
TRT11
TRT24
TRT17
TRT20
TRT16
TRT22
TRT23
TRT14
TRT13
TRT21
TRT19
TRT5
TRT12
TRT6
TRT9
TRT18
TRT8
TRT7
TRT10
TRT15
TRT1
TRT4
TRT3
TRT2
Trabalho Federal
55,1%
49,4%
50,8%
52,9%
54,2%
55,9%
61,3%
65,6%
68,0%
71,8%
73,9%
79,2%
45,3%
53,8%
59,3%
61,2%
62,0%
63,7%
67,9%
69,7%
36,8%
45,0%
47,9%
51,3%
66,9%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Poder Judiciário
Militar Estadual
Poder Judiciário
Militar Estadual
TJMMG
TJMRS
TJMSPFederal
TRF4
TRF1
TRF5
TRF2
TRF3
55,8%
29,3%
13,3%
26,7%
40,0%
54,3%
47,3%
50,5%
51,6%
59,9%
61,4%
0% 20% 40% 60%
0% 20% 40% 60%
0% 20% 40% 60%
154
Figura 109: Taxa de congestionamento nas fases de execução e conhecimento, na 1ª instância, por tribunal
Estadual
63%
43%
51%
48%
65%
52%
55%
54%
74%
62%
64%
69%
60%
65%
64%
63%
61%
65%
67%
61%
43%
70%
66%
66%
68%
65%
71%
54%
82%
61%
63%
66%
68%
68%
76%
77%
83%
83%
85%
85%
89%
73%
74%
76%
76%
77%
79%
80%
82%
84%
85%
72%
82%
82%
84%
87%
Estadual
TJRR
TJRO
TJSE
TJAL
TJAP
TJRN
TJAC
TJPI
TJTO
TJMS
TJPB
TJAM
TJGO
TJBA
TJES
TJMT
TJPE
TJCE
TJSC
TJDFT
TJPA
TJMA
TJMG
TJRS
TJRJ
TJPR
TJSP
Conhecimento Execução
Eleitoral
21%
23%
21%
18%
18%
23%
71%
6%
20%
28%
25%
10%
18%
18%
11%
18%
25%
36%
31%
38%
52%
21%
60%
18%
15%
9%
8%
31%
80%
45%
60%
63%
71%
76%
81%
83%
84%
85%
96%
100%
47%
69%
76%
78%
80%
81%
87%
88%
89%
95%
98%
66%
69%
75%
78%
93%
Eleitoral
TRE−SE
TRE−AL
TRE−RO
TRE−RR
TRE−MS
TRE−DF
TRE−MT
TRE−AP
TRE−ES
TRE−AC
TRE−TO
TRE−SC
TRE−GO
TRE−PE
TRE−PB
TRE−MA
TRE−PA
TRE−CE
TRE−AM
TRE−BA
TRE−RN
TRE−PI
TRE−SP
TRE−RS
TRE−MG
TRE−PR
TRE−RJ
Conhecimento Execução
Trabalho
35%
26%
27%
24%
28%
39%
35%
28%
32%
30%
41%
32%
22%
32%
25%
37%
34%
43%
32%
32%
31%
41%
40%
42%
30%
73%
39%
57%
63%
65%
65%
67%
71%
73%
74%
75%
81%
62%
63%
67%
70%
71%
72%
75%
83%
57%
70%
73%
77%
84%
Trabalho
TRT11
TRT22
TRT14
TRT21
TRT24
TRT17
TRT16
TRT23
TRT13
TRT20
TRT19
TRT8
TRT12
TRT18
TRT6
TRT9
TRT5
TRT7
TRT10
TRT3
TRT4
TRT15
TRT1
TRT2
Conhecimento Execução
58%
41%
50%
25%
60%
48%
55%
55%
42%
53%
41%
82%
93%
85%
93%
98%
88%
79%
83%
84%
90%
91%
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMMG
TJMSP
TJMRS
Federal
Federal
TRF2
TRF4
TRF5
TRF3
TRF1
Conhecimento Execução
Militar Estadual
Conhecimento Execução
Poder Judiciário
Conhecimento Execução
155
Ao serem detalhadas as taxas de congestionamento no conhecimento e na execução no 1º grau, constata-se 
que, dentre as segmentações apresentadas na Tabela 4, a taxa de congestionamento na fase de conhecimento não 
criminal (casos cíveis, atos infracionais, empresariais etc.) é a menor — destaca-se que ela é também a de maior 
demanda. Na execução fiscal está a segunda maior taxa de congestionamento e, por isso, a próxima seção detalha 
os dados dos processos de tal natureza.
É importante esclarecer que a taxa de congestionamento na execução penal deve ser lida com cautela, pois 
os altos valores alcançados não caracterizam baixa eficiência do Poder Judiciário; significam tão somente que as 
execuções estão sendo cumpridas, uma vez que, enquanto a pena do condenado estiver em execução, o processo 
deve permanecer no acervo. Dessa forma, a taxa de congestionamento dessa fase não pode ser avaliada como um 
indicador de desempenho. Cumpre informar, ainda, que o número de processos em execução penal difere do total 
de presos, já que um mesmo indivíduo pode ser réu em mais de um processo, assim como um mesmo processo pode 
ter mais de um réu preso.
Tabela 4: Taxa de congestionamento por tipo de processo, ano 2019
Classificação Taxa de Congestionamento
Conhecimento Criminal 70%
Conhecimento Não Criminal 56,5%
Total Conhecimento 58,5%
Execução Fiscal 86,9%
Execução Extrajudicial não fiscal 82,4%
Execução Judicial Não-Criminal 70,6%
Execução Penal Não Privativa de Liberdade 76,4%
Execução Penal Privativa de Liberdade 87,4%
Total Execução 82,4%
Total Geral 68,5%
5.3.1 Execuções fiscais
Historicamente as execuções fiscais têm sido apontadas como o principal fator de morosidade do Poder Judi-
ciário. O executivo fiscal chega a juízo depois que as tentativas de recuperação do crédito tributário se frustraram 
na via administrativa, provocando sua inscrição na dívida ativa. Dessa forma, o processo judicial acaba por repetir 
etapas e providências de localização do devedor ou patrimônio capaz de satisfazer o crédito tributário já adotadas, 
sem sucesso, pela administração fazendária ou pelo conselho de fiscalização profissional. Desse modo, acabam 
chegando ao Judiciário títulos de dívidas antigas e, por consequência, com menor probabilidade de recuperação.
Os processos de execução fiscal representam 39% do total de casos pendentes e 70% das execuções pendentes 
no Poder Judiciário, com taxa de congestionamento de 87%. Ou seja, de cada cem processos de execução fiscal que 
tramitaram no ano de 2019, apenas 13 foram baixados. Desconsiderando esses processos, a taxa de congestiona-
mento do Poder Judiciário cairia em 8,1 pontos percentuais, passando de 68,5% para 60,4% em 2019.
O maior impacto das execuções fiscais está na Justiça Estadual, que concentra 85% dos processos. A Justiça 
Federal responde por 15%; a Justiça do Trabalho por 0,27%; e a Justiça Eleitoral por apenas 0,01%.
O impacto desses processos nos acervos é mais significativo na Justiça Federal e Estadual. Na Justiça Federal, 
os processos de execução fiscal correspondem a 48% do seu acervo total de 1º grau (conhecimento e execução); 
na Justiça Estadual, a 43%; na Justiça do Trabalho, a 2%; e na Justiça Eleitoral, a 5%.
156
Apesar das execuções fiscais representarem cerca de 43% do acervo de 1º grau na Justiça Estadual, verifica-se, 
na Figura 111, que somente três tribunais possuem percentual superior a essa média: TJSP (63,5%), TJRJ (59,7%) 
e TJPE (54,2%). Nesses três tribunais aproximadamente 62,4% do total de processos de execução fiscal estão em 
trâmite no Poder Judiciário. Esse montante representa 26% do total de processos em trâmite no 1º grau do Poder 
Judiciário. Cabe lembrar que o art. 40 da Lei de Execução Fiscal, Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, diz que 
se não forem localizados bens penhoráveis do devedor, o juiz determinará a suspensão da execução fiscal pelo prazo 
máximo de um ano, e após decorrido este prazo, sem a localização do devedor ou bens penhoráveis, o juiz ordenará 
o arquivamento dos autos, mas sem baixa na distribuição (§ 2o). As diferenças vistas na Figura 111 podem decorrer 
da aplicação ou não desse item da norma, no âmbito dos tribunais, com protocolo de arquivar sem baixa.
A maior taxa de congestionamento de execução fiscal está na Justiça Federal (93%), seguida da Justiça Estadual 
(86%) e da Justiça do Trabalho (84%). A menor é a da Justiça Eleitoral (80%), conforme se verifica na Figura 114.
Assim como verificado no total de casos pendentes, houve redução dos processos pendentes de execução fis-
cal pelo segundo ano consecutivo (-3,3%). Os casos novos também reduziram no último ano (-5,1%). A redução do 
acervo, aliada ao aumento do número de baixados (28,2%), fez com que a taxa de congestionamento reduzisse em 
2,9 pontos percentuais em 2019 (Figura 112). O tempo de giro do acervo desses processos é de 6 anos e 7 meses, 
ou seja, mesmo que o Judiciário parasse de receber novas execuções fiscais, ainda seria necessário todo esse tempo 
para liquidar o acervo existente.
157
Figura 110: Total de execuções fiscais pendentes, por tribunal
TJAP
TJRR
TJAC
TJPI
TJRO
TJSE
TJTO
TJRN
TJAL
TJPB
TJAM
TJMS
TJMA
TJES
TJCE
TJMT
TJDFT
TJPA
TJGO
TJSC
TJPE
TJBA
TJMG
TJRS
TJPR
TJRJ
TJSP
Estadual
2.313
3.365
12.341
26.558
32.972
40.278
91.101
91.220
109.405
109.412
241.008
252.574
68.797
140.433
149.717
216.357
224.468
256.063
381.158
1.082.837
1.117.629
1.215.592
423.882
613.599
916.936
5.886.159
11.814.621
0 4.000.000 10.000.000
TRE−SE
TRE−RR
TRE−AL
TRE−MS
TRE−AC
TRE−RO
TRE−DF
TRE−TO
TRE−AP
TRE−ES
TRE−MT
TRE−SC
TRE−PE
TRE−RN
TRE−AM
TRE−PI
TRE−BA
TRE−MA
TRE−PB
TRE−GO
TRE−PA
TRE−CE
TRE−RS
TRE−PR
TRE−MG
TRE−SP
TRE−RJ
Eleitoral
5
17
18
22
24
26
35
69
78
91
176
9
19
20
45
53
55
56
57
74
81
189
31
100
136
213
224
0 50 100 150 200 250
TRT21
TRT11
TRT13
TRT14
TRT20
TRT24
TRT22
TRT17
TRT19
TRT16
TRT23
TRT6
TRT8
TRT12
TRT18
TRT5
TRT7
TRT9
TRT10
TRT4
TRT15
TRT1
TRT3
TRT2
Trabalho Federal
792
870
927
1.062
1.114
1.225
1.548
1.663
1.963
2.070
2.072
1.161
1.957
2.341
2.850
2.959
4.412
6.500
7.605
4.103
4.805
5.753
7.134
13.9730 5.000 10.000 15.000
TRF5
TRF2
TRF4
TRF1
TRF3
367.825
448.487
689.493
1.266.264
1.803.630
0 500.000 1.500.000
158
Figura 111: Total de execuções fiscais pendentes em relação ao total de processos pendentes no 1º grau, por tribunal
Estadual
TJAP
TJPI
TJRR
TJAC
TJRO
TJSE
TJPB
TJRN
TJAL
TJTO
TJMS
TJAM
TJMA
TJCE
TJES
TJMT
TJPA
TJGO
TJSC
TJDFT
TJBA
TJPE
TJMG
TJRS
TJPR
TJRJ
TJSP
Estadual
43%
3%
5%
6%
11%
11%
11%
17%
20%
24%
26%
28%
38%
7%
13%
16%
23%
25%
26%
33%
37%
37%
54%
12%
21%
25%
60%
64%
0% 20% 40% 60% 80%
Eleitoral
TRE−SE
TRE−AL
TRE−MS
TRE−ES
TRE−RO
TRE−AC
TRE−RR
TRE−TO
TRE−DF
TRE−AP
TRE−MT
TRE−SC
TRE−PI
TRE−RN
TRE−AM
TRE−MA
TRE−PE
TRE−PB
TRE−PA
TRE−GO
TRE−BA
TRE−CE
TRE−RS
TRE−SP
TRE−MG
TRE−PR
TRE−RJ
Eleitoral
5%
1%
3%
4%
6%
6%
9%
11%
15%
21%
31%
38%
1%
1%
1%
3%
3%
3%
4%
4%
5%
6%
8%
2%
4%
6%
10%
10%
0% 10% 20% 30% 40%
Trabalho
TRT21
TRT13
TRT11
TRT24
TRT20
TRT19
TRT17
TRT16
TRT23
TRT14
TRT22
TRT6
TRT5
TRT12
TRT9
TRT8
TRT18
TRT7
TRT10
TRT15
TRT1
TRT4
TRT2
TRT3
Trabalho
2%
2%
2%
3%
3%
3%
3%
3%
3%
4%
4%
5%
1%
1%
2%
3%
3%
4%
5%
7%
1%
1%
1%
2%
3%
0% 2% 4% 6% 8%
Poder Judiciário
Federal
Poder Judiciário
Federal
TRF4
TRF1
TRF5
TRF2
TRF3
42%
48%
41%
42%
43%
52%
59%
0% 20% 40% 60%
0% 20% 40% 60%
159
Figura 112: Série histórica do impacto da execução fiscal nos processos novos e pendentes
M
ilh
õe
s
24,0 24,5
25,7 26,5
27,3 28,4
30,1 31,0
31,5 31,2 30,2
6,2
7,8 8,0 8,7 8,9 8,8
9,6 10,6
11,2 11,6
12,9
2,6 2,3 2,8 2,9 3,3 3,2
3,6 3,7 4,2 4,5
5,6
� � � � � �
� � � �
�
�
Execuções Fiscais Pendentes
Demais Execuções Pendentes
Execuções Fiscais Novas
Demais Execuções Novas
0,0
6,4
12,8
19,2
25,6
32,0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
3,5 3,1 3,8 3,7 3,6 3,4
2,9 3,2 3,5 3,2 3,1
Figura 113: Série histórica do impacto da execução fiscal na taxa de congestionamento total
62,9% 63,2% 62,9% 62,3% 63,9% 62,9% 64,4% 65,2% 63,5% 62,8% 60,4%
86,8%
91,3% 89,7% 89,6% 90,1% 91,3% 92,1% 91,8% 91,7% 89,8% 86,9%
Sem Execução Fiscal
Execuçao Fiscal
0,0%
18,6%
37,2%
55,8%
74,4%
93,0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
160
Figura 114: Taxa de congestionamento na execução fiscal, por tribunal
Estadual
TJRO
TJAL
TJAP
TJRR
TJRN
TJSE
TJPB
TJPI
TJTO
TJMS
TJAC
TJAM
TJPE
TJGO
TJCE
TJSC
TJES
TJMT
TJBA
TJMA
TJPA
TJDFT
TJMG
TJRJ
TJPR
TJRS
TJSP
86%
65%
66%
71%
77%
85%
85%
90%
90%
90%
91%
93%
96%
78%
80%
82%
82%
82%
83%
85%
91%
93%
95%
78%
82%
87%
87%
89%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Eleitoral
TRE−SE
TRE−AL
TRE−RO
TRE−RR
TRE−MS
TRE−DF
TRE−MT
TRE−AP
TRE−ES
TRE−AC
TRE−TO
TRE−SC
TRE−GO
TRE−PE
TRE−PB
TRE−MA
TRE−PA
TRE−CE
TRE−AM
TRE−BA
TRE−RN
TRE−PI
TRE−SP
TRE−RS
TRE−MG
TRE−PR
TRE−RJ
80%
45%
60%
63%
71%
76%
81%
83%
84%
85%
96%
100%
47%
69%
76%
78%
80%
81%
87%
88%
89%
95%
98%
66%
69%
75%
78%
93%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Trabalho
TRT11
TRT21
TRT22
TRT24
TRT17
TRT16
TRT23
TRT20
TRT14
TRT13
TRT19
TRT12
TRT18
TRT9
TRT6
TRT5
TRT8
TRT7
TRT10
TRT3
TRT15
TRT4
TRT1
TRT2
84%
56%
70%
74%
79%
82%
84%
85%
88%
89%
90%
94%
62%
75%
80%
81%
86%
88%
92%
95%
64%
82%
89%
91%
98%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Federal
TRF4
TRF2
TRF1
TRF5
TRF3
87%
93%
89%
90%
92%
92%
96%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Estadual Eleitoral
Trabalho Federal
Poder Judiciário
Poder Judiciário
161
O tempo médio de tramitação do processo de execução fiscal baixado no Poder Judiciário é de 8 anos. Verifica-se 
na Figura 115 que houve redução no tempo de baixa em relação ao ano anterior.
Ao desconsiderar os processos de execução fiscal, o tempo médio de tramitação do processo baixado na fase 
de execução passaria de 5 anos e 11 meses para 3 anos e 3 meses no ano de 2019.
Os tribunais da Justiça Federal apresentam os maiores tempos de tramitação dos processos de execução fiscal, 
em média 10 anos (Figura 116). A Justiça Estadual leva, em média, 7 anos e 10 meses para baixar um processo de 
execução fiscal, enquanto a Justiça do Trabalho 7 anos e 1 mês e a Justiça Eleitoral 4 anos e 7 meses.
Figura 115: Série histórica do impacto da execução fiscal no tempo de tramitação do processo baixado na fase de 
execução
Te
m
po
 (a
no
s)
5a e 2m
4a e 9m
5a e 6m
5a e 11m 5a e 11m
3a e 9m
2a e 11m 3a e 2m 3a
3a e 3m
7a e 4m
6a e 9m
8a e 3m
9a e 1m
8a
Execução com processos fiscais
Execução sem processos fiscais
Execuçao Fiscal
0a
1a e 10m
3a e 9m
5a e 7m
7a e 5m
9a e 4m
2015 2016 2017 2018 2019
162
Figura 116: Tempo de tramitação do processo baixado na execução fiscal, por tribunal.
Estadual
TJAL
TJAP
TJTO
TJRO
TJSE
TJRN
TJRR
TJAC
TJMS
TJPI
TJAM
TJPB
TJDFT
TJPE
TJSC
TJCE
TJGO
TJBA
TJMT
TJES
TJPA
TJMA
TJMG
TJRS
TJRJ
TJSP
TJPR
Estadual
7a e 10m
1a e 4m
3a e 4m
4a e 2m
4a e 8m
5a e 5m
6a e 2m
6a e 3m
6a e 9m
7a
9a e 8m
10a
10a e 2m
6a e 1m
6a e 5m
6a e 6m
6a e 11m
6a e 11m
7a
7a e 3m
9a
9a e 3m
10a e 9m
11m
6a e 1m
7a e 8m
8a e 11m
9a e 2m
0 2 4 6 8 10 12
Eleitoral
TRE−TO
TRE−MS
TRE−ES
TRE−DF
TRE−SE
TRE−AP
TRE−RO
TRE−AL
TRE−AC
TRE−RR
TRE−MT
TRE−PB
TRE−MA
TRE−BA
TRE−GO
TRE−SC
TRE−PI
TRE−AM
TRE−CE
TRE−RN
TRE−PE
TRE−PA
TRE−PR
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−SP
TRE−MG
Eleitoral
4a e 7m
0a
3a e 3m
3a e 6m
4a e 2m
4a e 4m
5a
5a e 1m
5a e 5m
5a e 5m
6a e 3m
6a e 8m
0a
2a e 10m
3a e 4m
3a e 9m
3a e 9m
3a e 11m
4a e 1m
4a e 2m
5a e 10m
5a e 11m
6a e 3m
9m
1a
3a e 5m
3a e 7m
5a e 5m
0 2 4 6 8
Trabalho
TRT20
TRT23
TRT11
TRT14
TRT21
TRT22
TRT16
TRT17
TRT19
TRT24
TRT13
TRT7
TRT9
TRT6
TRT8
TRT5
TRT10
TRT18
TRT12
TRT2
TRT15
TRT1
TRT4
TRT3
Trabalho
7a e 1m
2a e 3m
3a e 2m
5a e 5m
6a e 10m
7a e 6m
7a e 9m
8a e 5m
10a e 2m
10a e 2m
10a e 4m
11a e 2m
2a
2a e 2m
2a e 10m
4a e 5m
5a e 10m
10a e 6m
10a e 9m
11a e 4m
1a e 10m
3a e 10m
4a e 6m
4a e 8m
8a
0 2 4 6 8 10 12 14
Poder Judiciário
Federal
Poder Judiciário
Federal
TRF1
TRF3
TRF5
TRF4
TRF2
8a
10a
9a e 3m
9a e 6m
10a
10a e 10m
11a
0 2 4 6 8 10 12
0 2 4 6 8 10 12
163
5.3.2 Índices de produtividade nas fases de conhecimento e execução
Este tópico destina-se à comparação de indicadores de produtividade entre as fases de conhecimento e de 
execução no primeiro grau, considerando apenas os juizados especiais e as varas, excluídas as turmas recursais.
Como o mesmo magistrado pode atuar no processo tanto na fase de conhecimento quanto na de execução, não é 
possível calcular a real produtividade em cada fase. Sendo assim, a produtividade na fase de conhecimento corres-
ponde ao total de processos baixados nessa fase em relação ao total de magistrados de 1º grau; e a produtividade 
na fase de execução diz respeito ao número de processos baixados nessa fase em relação aos mesmos magistrados 
de 1º grau. Dessa forma, o indicador total sempre corresponderá à soma das duas fases.
Verifica-se que o quantitativo de processos baixados é sempre maior na fase de conhecimento do que na de 
execução, tanto na série histórica (Figura 118) quanto por tribunal (Figura 117). O IPM e o IPS-Jud na fase de conhe-
cimento equivalem a mais que o dobro do valor desses indicadores na fase de execução.
164
Figura 117: Índice de produtividade do magistrado nas fases de execução e conhecimento, no primeiro grau, por tribunal
Estadual
774
123
175
264
99
345
276
357
569
226
524
584
790
865
293
264
258
289
170
580
733
1.169
1.307
528
504
565
1.089
2.328
1.445
746
759
836
908
938
961
1.055
1.056
1.243
1.446
1.505
1.593
867
888
1.014
1.101
1.166
1.223
1.335
1.359
2.129
2.270
1.030
1.219
1.438
1.663
2.772
Estadual
TJPB
TJAP
TJTO
TJPI
TJRR
TJRN
TJAC
TJAL
TJAM
TJMS
TJSE
TJRO
TJPE
TJDFT
TJPA
TJCE
TJES
TJMA
TJMT
TJGO
TJBA
TJSC
TJPR
TJRS
TJMG
TJSP
TJRJ
Execução Conhecimento
Eleitoral
0
0
0
0
1
0
0
2
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
54
3
39
58
60
63
70
71
79
80
82
101
4
32
37
46
47
53
58
66
69
93
107
26
53
58
59
75
Eleitoral
TRE−DF
TRE−MS
TRE−SE
TRE−RO
TRE−AL
TRE−ES
TRE−AP
TRE−MT
TRE−RR
TRE−AC
TRE−TO
TRE−BA
TRE−PA
TRE−PE
TRE−CE
TRE−AM
TRE−PITRE−MA
TRE−SC
TRE−GO
TRE−PB
TRE−RN
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−SP
TRE−PR
TRE−MG
Execução Conhecimento
Trabalho
342
203
218
224
442
324
320
347
604
342
450
735
307
225
344
344
383
338
491
408
352
460
272
319
274
837
359
435
458
480
596
611
641
670
767
1.007
1.048
621
657
659
779
820
838
850
915
688
819
1.034
1.048
1.106
Trabalho
TRT14
TRT13
TRT23
TRT21
TRT19
TRT24
TRT17
TRT11
TRT20
TRT16
TRT22
TRT5
TRT10
TRT8
TRT6
TRT7
TRT18
TRT9
TRT12
TRT4
TRT3
TRT2
TRT1
TRT15
Execução Conhecimento
662
4
1
4
7
556
684
544
746
547
376
1.387
118
48
116
190
1.902
832
1.592
1.801
2.126
2.601
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMRS
TJMMG
TJMSP
Federal
Federal
TRF2
TRF4
TRF3
TRF5
TRF1
Execução Conhecimento
Militar Estadual
Execução Conhecimento
Poder Judiciário
Execução Conhecimento
165
Figura 118: Série histórica do índice de produtividade dos magistrados (IPM)
1.155 1.113 1.132
1.234 1.215 1.220 1.239 1.255 1.275 1.267
1.387
434
340 412
437 455 434 440 434 455
529
662
1.630
1.497
1.590
1.730 1.725 1.717 1.758 1.763
1.811 1.876
2.141
Conhecimento
Execução
1º grau
0
440
880
1.320
1.760
2.200
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Figura 119: Série histórica do índice de produtividade dos servidores da área judiciária (IPS-Jud)
106 100 94 97 94 96 100
103 108 106
117
39
30 34 34 35 33 35 35
38 43
55
150
134 132 136 134 135
142 145
153 157
181
Conhecimento
Execução
1º grau
0
38
76
114
152
190
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
166
Figura 120: Índice de produtividade do servidor da área judiciária nas fases de execução e conhecimento, no primeiro 
grau, por tribunal
Estadual
62
14
14
26
13
28
10
28
54
52
43
42
38
22
80
23
21
49
46
17
34
92
110
42
74
65
52
139
118
41
66
71
80
89
92
97
100
108
114
116
208
69
80
88
92
95
109
125
138
173
192
107
113
130
131
167
Estadual
TJAC
TJAP
TJRR
TJPB
TJTO
TJPI
TJRN
TJAL
TJRO
TJSE
TJMS
TJAM
TJDFT
TJPE
TJPA
TJCE
TJGO
TJMT
TJMA
TJES
TJBA
TJSC
TJMG
TJSP
TJPR
TJRS
TJRJ
Execução Conhecimento
Eleitoral
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
15
0
8
12
12
13
16
16
18
23
25
26
1
7
8
11
15
18
20
23
36
40
66
6
14
16
19
24
Eleitoral
TRE−DF
TRE−MS
TRE−RO
TRE−AL
TRE−AC
TRE−ES
TRE−MT
TRE−RR
TRE−TO
TRE−AP
TRE−SE
TRE−BA
TRE−PA
TRE−PE
TRE−AM
TRE−GO
TRE−SC
TRE−MA
TRE−CE
TRE−PI
TRE−PB
TRE−RN
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−MG
TRE−PR
TRE−SP
Execução Conhecimento
Trabalho
43
25
32
54
29
38
47
78
48
43
110
74
37
40
31
37
40
59
50
49
41
48
35
39
40
105
51
56
58
60
70
87
87
91
96
157
166
72
81
90
91
91
101
106
110
81
86
113
149
161
Trabalho
TRT13
TRT14
TRT21
TRT23
TRT19
TRT17
TRT11
TRT24
TRT20
TRT22
TRT16
TRT8
TRT5
TRT10
TRT18
TRT6
TRT9
TRT7
TRT12
TRT4
TRT3
TRT1
TRT2
TRT15
Execução Conhecimento
55
1
0
1
1
47
60
34
49
69
32
117
17
13
16
19
183
83
156
158
191
250
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMRS
TJMSP
TJMMG
Federal
Federal
TRF2
TRF5
TRF4
TRF3
TRF1
Execução Conhecimento
Militar Estadual
Execução Conhecimento
Poder Judiciário
Execução Conhecimento
167
5.3.3 Indicadores de desempenho nas fases de conhecimento e execução
Neste tópico são comparados os indicadores de desempenho entre as fases de conhecimento e de execução no 
primeiro grau, considerando a taxa de congestionamento e o índice de atendimento à demanda (IAD).
A Figura 121 mostra que o índice de atendimento à demanda na fase de conhecimento foi superior a 100% ao longo 
de toda série histórica e obteve alta significativa, em 2019, atingindo o maior valor: 127%. Na fase de execução, o 
IAD superou pela primeira vez na série histórica o patamar mínimo necessário de 100%, com significativo avanço em 
2019, passando de 96,9% para 107%. Esse fator propiciou a redução verificada nos casos pendentes de execução, 
uma vez que o quantitativo de processos baixados foi superior ao montante de casos novos. Os indicadores por 
tribunal podem ser visualizados na Figura 122.
Figura 121: Série histórica do índice de atendimento à demanda
107% 108% 106% 102% 101% 102%
107% 107%
118%
125% 127%
99%
87% 87% 90%
92% 92% 93% 87% 85%
97%
107%104%
101% 99% 99% 98% 99% 104% 101%
107%
114%
119%
Conhecimento
Execução
1º grau
0%
26%
52%
78%
104%
130%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
168
Figura 122: Índice de Atendimento à Demanda nas fases de execução e conhecimento, no primeiro grau, por tribunal
Estadual
122%
65%
84%
86%
93%
108%
109%
118%
99%
97%
112%
95%
123%
78%
157%
98%
109%
120%
161%
129%
173%
145%
193%
85%
95%
137%
95%
245%
126%
86%
87%
94%
101%
104%
113%
115%
121%
122%
126%
132%
140%
99%
116%
118%
121%
128%
129%
134%
145%
146%
150%
89%
95%
114%
147%
150%
Estadual
TJTO
TJAP
TJPI
TJMS
TJRO
TJRR
TJAM
TJRN
TJAC
TJPB
TJSE
TJAL
TJDFT
TJPE
TJCE
TJMT
TJBA
TJGO
TJMA
TJPA
TJSC
TJES
TJRS
TJPR
TJMG
TJSP
TJRJ
Execução Conhecimento
Eleitoral
516%
800%
700%
200%
1.600%
1.500%
1.500%
1.200%
950%
322%
1.600%
600%
600%
680%
33%
333%
50%
175%
779%
1.533%
580%
55%
167%
36%
120%
129%
139%
139%
146%
150%
155%
158%
166%
176%
116%
132%
151%
152%
160%
162%
177%
190%
222%
241%
310%
150%
178%
182%
182%
201%
Eleitoral
TRE−DF
TRE−RR
TRE−MS
TRE−AC
TRE−SE
TRE−AL
TRE−ES
TRE−AP
TRE−RO
TRE−TO
TRE−MT
TRE−PA
TRE−CE
TRE−PB
TRE−AM
TRE−PE
TRE−GO
TRE−PI
TRE−SC
TRE−MA
TRE−RN
TRE−BA
TRE−SP
TRE−MG
TRE−PR
TRE−RJ
TRE−RS
Execução Conhecimento
Trabalho
115%
137%
102%
153%
130%
131%
303%
127%
145%
143%
123%
123%
119%
123%
113%
118%
75%
126%
100%
127%
131%
196%
82%
78%
95%
127%
97%
105%
111%
116%
117%
122%
124%
125%
135%
144%
168%
106%
108%
109%
122%
125%
127%
127%
131%
115%
117%
131%
131%
143%
Trabalho
TRT14
TRT13
TRT21
TRT19
TRT23
TRT11
TRT17
TRT22
TRT24
TRT20
TRT16
TRT18
TRT8
TRT7
TRT5
TRT10
TRT12
TRT6
TRT9
TRT4
TRT3
TRT1
TRT15
TRT2
Execução Conhecimento
107%
15%
6%
14%
31%
50%
121%
63%
73%
169%
17%
127%
103%
87%
102%
117%
130%
85%
94%
105%
162%
163%
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMRS
TJMSP
TJMMG
Federal
Federal
TRF2
TRF5
TRF4
TRF3
TRF1
Execução Conhecimento
Militar Estadual
Execução Conhecimento
Poder Judiciário
Execução Conhecimento
169
A série histórica da taxa de congestionamento apresentada na Figura 123 aponta para valores relativamente 
estáveis ao longo dos anos, com decréscimo em 2019. Desconsiderados os processos de execução, a taxa de con-
gestionamento do 1º grau do Judiciário cairia dos atuais 70% para 58%. Retirando também os processos suspensos, 
sobrestados e em arquivo provisório, a taxa líquida de congestionamento chegaria a 56% na fase de conhecimento.
Em todos os segmentos de justiça, a taxa de congestionamento da fase de execução supera a da fase de conheci-
mento, com diferença que chega a 24 pontos percentuais no total e que varia bastante por tribunal. Desconsideradas 
as justiças Eleitoral e Militar Estadual, a maior diferença é de 53 pontos percentuais, no TRT2.
Figura 123: Série histórica da taxa de congestionamento
62,7% 61,7% 62,1% 61,6% 63,7% 62,3%
64,6% 64,2% 62,3% 61,5% 58,5%
62,5% 61,7% 59,6% 59,0% 55,9%
83,6%
87,2% 85,4% 85,5% 85,2% 85,9% 86,8% 87,3% 86,9% 85,1% 82,4%
81,8%
85,8% 83,8% 83,7% 83,4% 84,2% 84,9% 84,7% 83,8% 81,6%
78,1%
�
� � � � � � � � �
�
72,0% 73,5% 73,1% 72,7% 73,6% 73,3%
74,9% 75,0% 74,0% 73,1% 70,3%
�
Conhecimento
Conhecimento líquida
Execução
Execução líquida
1º grau
0,0%
17,6%
35,2%
52,8%
70,4%
88,0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
170
Figura 124: Taxa de congestionamento nas fases de execução e conhecimento, no primeiro grau, por tribunal
Estadual
82%
61%
66%
63%
68%
77%
76%
89%
83%
85%
68%
85%
83%
82%
80%
76%
76%
74%
77%
73%
85%
79%
84%
87%
82%
72%
82%
84%
63%
43%
48%
51%
52%
54%
55%
60%
62%
64%
65%
69%
74%
43%
61%
61%
63%
64%
65%
65%
66%
67%
70%
54%
65%
66%
68%
71%
Estadual
TJRR
TJSE
TJRO
TJAP
TJAC
TJRN
TJAM
TJTO
TJMS
TJAL
TJPB
TJPI
TJDFT
TJSC
TJMT
TJES
TJBA
TJPE
TJGO
TJMA
TJCE
TJPA
TJSP
TJRJ
TJMG
TJRS
TJPR
Execução Conhecimento
Eleitoral
80%
83%
100%71%
63%
84%
60%
76%
45%
96%
85%
81%
76%
69%
78%
47%
95%
80%
87%
81%
88%
89%
98%
78%
75%
69%
66%
93%
21%
6%
10%
18%
18%
20%
21%
23%
23%
25%
28%
71%
11%
18%
18%
18%
21%
25%
31%
36%
38%
52%
60%
8%
9%
15%
18%
31%
Eleitoral
TRE−MT
TRE−TO
TRE−RR
TRE−RO
TRE−AP
TRE−AL
TRE−MS
TRE−SE
TRE−AC
TRE−ES
TRE−DF
TRE−PE
TRE−GO
TRE−PB
TRE−SC
TRE−RN
TRE−MA
TRE−CE
TRE−PA
TRE−AM
TRE−BA
TRE−PI
TRE−PR
TRE−MG
TRE−RS
TRE−SP
TRE−RJ
Execução Conhecimento
Trabalho
73%
63%
39%
57%
65%
71%
74%
81%
73%
67%
65%
75%
62%
67%
63%
75%
83%
71%
70%
72%
84%
57%
73%
70%
77%
35%
24%
26%
27%
28%
28%
30%
32%
32%
35%
39%
41%
22%
25%
32%
32%
32%
34%
37%
43%
30%
31%
40%
41%
42%
Trabalho
TRT14
TRT11
TRT22
TRT21
TRT16
TRT13
TRT19
TRT23
TRT17
TRT24
TRT20
TRT8
TRT18
TRT12
TRT7
TRT10
TRT9
TRT6
TRT5
TRT2
TRT3
TRT15
TRT4
TRT1
Execução Conhecimento
82%
93%
93%
85%
98%
88%
91%
84%
90%
79%
83%
58%
41%
25%
50%
60%
48%
41%
42%
53%
55%
55%
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMMG
TJMRS
Federal
Federal
TRF1
TRF5
TRF3
TRF2
TRF4
Execução Conhecimento
Militar Estadual
Execução Conhecimento
Poder Judiciário
Execução Conhecimento
171
6 Índice de conciliação
O índice de conciliação é dado pelo percentual de sentenças e decisões resolvidas por homologação de acordo 
em relação ao total de sentenças e decisões terminativas proferidas. A conciliação é uma política adotada pelo CNJ 
desde 2006, com a implantação do Movimento pela Conciliação, em agosto daquele ano. Anualmente, o Conselho 
promove as Semanas Nacionais pela Conciliação, em que os tribunais são incentivados a juntar as partes e promover 
acordos nas fases pré-processual e processual. 
Por intermédio da Resolução CNJ nº 125/2010, foram criados os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e 
Cidadania (CEJUSCs) e os Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC), que 
visam fortalecer e estruturar unidades destinadas ao atendimento dos casos de conciliação. No fim de 2018 e início 
de 2019, importantes avanços ocorreram na área, com fortalecimento do programa “Resolve”, que visa a realização 
de projetos e de ações que incentivem a autocomposição de litígios e a pacificação social por meio da conciliação e 
da mediação12; além da classificação dos CEJUSCs no conceito de unidade judiciária, pela edição da Resolução CNJ 
nº 219/2016, tornando obrigatório o cálculo da lotação paradigma em tais unidades.
O Regulamento da Semana da Conciliação de 2020 traz importantes inovações na área de estatística para o 
tema. Pela primeira vez a premiação será calculada com a utilização do DataJud. Além disso, as Tabelas Processuais 
Unificadas foram adaptadas para permitir a medição de itens até então indisponíveis. O Regulamento criou um novo 
índice composto, denominado por ICoC – Índice de Composição de Conflitos, que por segmento de justiça analisará 
a efetividade da conciliação em seis etapas: a) remessa de processos aos CEJUSCs ou Câmaras de Conciliação/
Medição, como incentivo a promover a conciliação nestas unidades específicas; b) realização de audiências nos 
CEJUSC ou nas Câmaras de Conciliação/Mediação; c) índice de realização da audiências previstas no art. 334 do 
Código de Processo Civil – CPC; d) audiências (exceto as do art. 334) realizadas nas varas, juizados especiais, tri-
bunais e turmas recursais; e) percentual de sentenças homologatórias de acordo em relação ao total de sentenças 
(não criminais); e f) índice de transação penal, composição civil e de acordos de não persecução penal. 
No fim de 2019, havia na Justiça Estadual 1.284 CEJUSCs instalados. A Figura 126 indica o número de CEJUSCs 
em cada Tribunal de Justiça. Esse número tem crescido ano após ano. Em 2014, eram 362 CEJUSCs, em 2015 a 
estrutura cresceu em 80,7% e avançou para 654 centros. Em 2016, o número de unidades aumentou para 808, em 
2017 para 982 e em 2018 para 1.088.
Na Figura 125 está exposto o percentual de sentenças homologatórias de acordo, comparativamente ao total de 
sentenças e decisões terminativas proferidas. Em 2019, 12,5% dos julgados foram por meio de sentenças homologa-
tórias de acordo, índice que aponta para redução pelo terceiro ano consecutivo. Na fase de execução, as sentenças 
homologatórias de acordo corresponderam, em 2019, a 6,1% do total de sentenças, e na fase de conhecimento, a 
19,6%.
Há de se destacar o impacto do novo Código de Processo Civil (CPC), que entrou em vigor em março de 2016 e 
tornou obrigatória a realização de audiência prévia de conciliação e mediação. Em três anos, o número de sentenças 
homologatórias de acordo cresceu 5,6%, passando de 3.680.138 no ano de 2016 para 3.887.226 em 2019. Em relação 
ao ano anterior, houve aumento de 228.782 sentenças homologatórias de acordo (6,3%).
12 Informações disponíveis no relatório de atividades do CNJ no primeiro semestre de 2019 http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2019/07/eeed-
4439ca6ed4cbc59ea885da5f2269.pdf.
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
172
Figura 125: Série histórica do índice de conciliação
17,2%
20,5% 20,1% 19,5% 19,6%
3,5%
5,0%
6,2% 6,0% 6,1%
0,3% 0,4% 0,7% 0,9%
1,3%
11,1%
13,6% 13,5%
12,7% 12,5%
�
� �
� �
�
Conhecimento
Execução
2º grau
Total
0,0%
4,2%
8,4%
12,6%
16,8%
21,0%
2015 2016 2017 2018 2019
Figura 126: Centros Judiciários de Solução de Conflitos na Justiça Estadual, por tribunal
TJAM
TJRR
TJMS
TJAL
TJRN
TJAP
TJSE
TJPI
TJAC
TJRO
TJPB
TJTO
TJES
TJPA
TJPE
TJMA
TJDFT
TJSC
TJCE
TJMT
TJGO
TJBA
TJRJ
TJRS
TJPR
TJMG
TJSP
7
8
9
10
12
14
16
20
24
26
34
41
12
13
22
23
29
36
41
43
83
150
33
46
135
166
231
0 50 100 150 200 250
A Justiça que mais faz conciliação é a Trabalhista, que solucionou 24% de seus casos por meio de acordo — valor 
que aumenta para 39% quando apenas a fase de conhecimento de primeiro grau é considerada. O TRT18 apresentou 
173
o maior índice de conciliação do Poder Judiciário, com 31% de sentenças homologatórias de acordo. Ao considerar 
apenas a fase de conhecimento do 1º grau, o maior percentual é verificado no TRT19, com 46%.
Na fase de conhecimento dos juizados especiais, o índice de conciliação foi de 20%, sendo de 23% na Justiça 
Estadual e de 12% na Justiça Federal. Na execução dos juizados especiais, os índices são menores e alcançam 21%.
No 1º grau, a conciliação foi de 14,3%. No 2º grau, a conciliação é praticamente inexistente, apresentando índices 
muito baixos em todos os segmentos de justiça (Figura 128). As sentenças homologatórias de acordo representaram, 
em 2019, apenas 1,3% do total de processos julgados. O tribunal com maior índice de acordos no 2º grau é o TRT11, 
com 9,8%.
Não houve variações significativas no indicador de conciliação no 2º e 1º graus em relação ao ano anterior, obser-
vando-se aumento de 0,4 ponto percentual no 2º grau e aumento de 0,4 ponto percentual no 1º grau.
A Figura 129 apresenta o indicador de conciliação por tribunal, distinguindo as fases de conhecimento e de 
execução. As maiores diferenças entre as fases são observadas na Justiça Trabalhista, que possui 39% no conhe-
cimento e 10% na execução, ou seja, diferença de quase 30 pontos percentuais. Na Justiça Estadual, os índices são 
de 18% no conhecimento e de 4% na execução. A Justiça Federal apresenta situação diversa, uma vez que o índice 
de conciliação na fase de execução (31%) é superior à de conhecimento (11%), reflexo especialmente dos valores 
informados pelos TRFs da 3ª e 5ª Regiões.
Ao considerar o índice de conciliação total, incluindo os procedimentos pré-processuais e as classes processuais 
que não são contabilizadas neste relatório (por exemplo, inquéritos, reclamação pré-processual, termos circuns-
tanciados, cartas precatórias, precatórios, requisições de pequeno valor, entre outros), há redução no índice de 
conciliação de 12,5% para 9,6%. A maior redução ocorre na Justiça Estadual quanto ao total do segmento (de 11,3% 
para 8,2%), mas os números mudam nas avaliaçõespor tribunal. A Justiça do Trabalho também apresentou redução, 
passando de 23,7% para 22,8%. Na Justiça Federal, os indicadores aumentam de 10,6% para 10,9% (Figura 130).
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
174
Figura 127: Índice de conciliação, por tribunal
Estadual
TJPB
TJRO
TJTO
TJPI
TJAM
TJAL
TJRN
TJAC
TJRR
TJAP
TJMS
TJSE
TJGO
TJBA
TJMT
TJSC
TJMA
TJCE
TJPE
TJES
TJPA
TJDFT
TJSP
TJRS
TJPR
TJRJ
TJMG
Estadual
11,3%
6,4%
11,3%
12,2%
12,7%
12,7%
12,8%
12,9%
13,3%
15,7%
15,8%
21,5%
24,8%
2,4%
6,9%
10,1%
10,1%
11,6%
12,3%
12,7%
12,7%
13,6%
14,6%
7,9%
11,5%
13,0%
13,7%
16,1%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Eleitoral
TRE−AC
TRE−DF
TRE−SE
TRE−TO
TRE−MS
TRE−RO
TRE−MT
TRE−AL
TRE−ES
TRE−RR
TRE−AP
TRE−CE
TRE−MA
TRE−RN
TRE−AM
TRE−PB
TRE−SC
TRE−PE
TRE−PA
TRE−GO
TRE−PI
TRE−BA
TRE−RS
TRE−RJ
TRE−PR
TRE−SP
TRE−MG
Eleitoral
0,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,1%
0,1%
0,1%
0,8%
1,2%
2,1%
4,1%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,1%
0,1%
0,2%
0,3%
0,3%
0,4%
0,7%
0,0%
0,0%
0,0%
0,2%
2,5%
0% 1% 2% 3% 4% 5%
Trabalho
TRT16
TRT22
TRT17
TRT20
TRT11
TRT21
TRT13
TRT14
TRT24
TRT19
TRT23
TRT5
TRT10
TRT8
TRT6
TRT12
TRT9
TRT7
TRT18
TRT1
TRT15
TRT3
TRT4
TRT2
Trabalho
23,7%
16,0%
17,2%
18,7%
19,5%
19,9%
19,9%
20,7%
24,5%
26,5%
27,2%
27,2%
17,5%
21,1%
22,5%
24,6%
26,0%
27,3%
27,9%
31,0%
22,2%
22,3%
22,6%
23,8%
26,8%
0% 10% 20% 30% 40%
Poder Judiciário
Federal
Poder Judiciário
Federal
TRF2
TRF4
TRF1
TRF5
TRF3
12,5%
10,6%
4,9%
6,6%
11,0%
13,3%
15,2%
0% 5% 10% 15%
0% 5% 10% 15%
175
Figura 128: Índice de conciliação por grau de jurisdição, por tribunal
Eleitoral
0,0%
0,0%
0,0%
0,4%
0,0%
0,0%
0,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
2,5%
0,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,1%
0,0%
0,0%
0,0%
0,3%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,1%
0,2%
0,9%
1,3%
4,5%
6,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,1%
0,1%
0,1%
0,3%
0,3%
0,3%
0,4%
1,9%
0,0%
0,0%
0,0%
0,2%
13,3%
Eleitoral
TRE−AC
TRE−DF
TRE−MS
TRE−SE
TRE−TO
TRE−RO
TRE−MT
TRE−AL
TRE−ES
TRE−RR
TRE−AP
TRE−CE
TRE−MA
TRE−RN
TRE−AM
TRE−PB
TRE−SC
TRE−PA
TRE−PE
TRE−GO
TRE−PI
TRE−BA
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−PR
TRE−SP
TRE−MG
2º grau 1º grau
Estadual
0,6%
0,8%
0,7%
0,1%
1,0%
0,5%
1,0%
0,2%
0,7%
4,0%
0,6%
0,0%
0,6%
0,0%
0,5%
0,0%
0,0%
0,3%
1,2%
1,4%
1,8%
0,4%
0,9%
0,9%
0,5%
0,7%
0,2%
0,2%
12,3%
6,7%
12,1%
13,2%
13,6%
13,7%
13,8%
14,0%
14,1%
15,9%
17,3%
24,5%
27,0%
2,5%
7,1%
11,4%
11,7%
12,5%
13,0%
13,3%
13,4%
14,6%
16,6%
8,9%
13,3%
13,9%
14,4%
17,7%
Estadual
TJPB
TJRO
TJAM
TJAL
TJPI
TJAC
TJTO
TJRN
TJAP
TJRR
TJMS
TJSE
TJGO
TJBA
TJSC
TJMT
TJMA
TJCE
TJES
TJPE
TJPA
TJDFT
TJSP
TJRS
TJPR
TJRJ
TJMG
2º grau 1º grau
Trabalho
1,3%
0,0%
0,1%
0,8%
9,8%
0,4%
0,0%
0,4%
0,1%
5,0%
0,5%
0,0%
1,0%
0,4%
0,2%
1,7%
8,0%
1,3%
0,4%
0,0%
1,5%
1,0%
3,2%
0,8%
0,1%
31,0%
19,8%
21,7%
24,9%
25,1%
25,7%
27,4%
27,4%
29,3%
31,9%
32,6%
35,6%
22,9%
27,8%
28,4%
29,4%
31,3%
33,7%
35,6%
38,1%
28,9%
30,1%
30,9%
32,2%
34,9%
Trabalho
TRT16
TRT22
TRT21
TRT11
TRT17
TRT20
TRT13
TRT14
TRT24
TRT19
TRT23
TRT5
TRT10
TRT8
TRT6
TRT7
TRT12
TRT9
TRT18
TRT3
TRT1
TRT4
TRT15
TRT2
2º grau 1º grau
1,3%
4,0%
0,4%
1,4%
7,1%
2,9%
5,5%
14,3%
11,7%
5,7%
7,6%
11,6%
14,0%
17,1%
Poder
Judiciário
Federal
Poder Judiciário
Federal
TRF2
TRF4
TRF1
TRF5
TRF3
2º grau 1º grau
2º grau 1º grau
176
Figura 129: Índice de conciliação nas fases de execução e de conhecimento, no primeiro grau, por tribunal
Estadual
4,2%
0,3%
0,0%
6,9%
11,7%
8,6%
2,5%
1,6%
12,6%
4,3%
10,2%
49,3%
14,3%
1,1%
0,0%
11,2%
5,5%
0,0%
8,0%
13,3%
3,3%
12,1%
3,1%
13,3%
2,7%
7,0%
12,4%
0,6%
18,1%
8,3%
15,0%
15,2%
15,8%
16,9%
17,3%
18,2%
18,4%
18,7%
19,4%
19,8%
28,7%
3,1%
11,4%
12,0%
15,0%
15,0%
15,1%
15,4%
16,4%
18,9%
19,3%
14,8%
15,0%
19,0%
20,1%
35,5%
Estadual
TJPB
TJPI
TJAM
TJRN
TJAC
TJRO
TJTO
TJAP
TJAL
TJRR
TJSE
TJMS
TJGO
TJBA
TJMT
TJCE
TJMA
TJES
TJPA
TJSC
TJDFT
TJPE
TJRS
TJSP
TJPR
TJMG
TJRJ
Execução Conhecimento
Trabalho
9,8%
7,8%
73,5%
8,0%
15,5%
8,9%
5,1%
6,3%
12,9%
18,8%
9,7%
5,8%
9,6%
14,6%
8,1%
11,4%
5,5%
17,8%
7,2%
13,5%
9,2%
11,7%
7,2%
6,9%
10,6%
39,0%
23,9%
24,7%
29,2%
29,9%
32,9%
34,2%
34,9%
38,3%
39,8%
43,2%
46,3%
29,0%
32,9%
38,1%
39,9%
40,3%
44,7%
45,1%
46,0%
34,4%
39,3%
40,7%
42,0%
42,2%
Trabalho
TRT16
TRT20
TRT11
TRT17
TRT21
TRT13
TRT22
TRT14
TRT23
TRT24
TRT19
TRT5
TRT10
TRT8
TRT7
TRT6
TRT18
TRT12
TRT9
TRT1
TRT15
TRT3
TRT4
TRT2
Execução Conhecimento
6,1%
31,4%
1,5%
63,1%
73,1%
7,0%
8,8% 19,6%
10,7%
8,4%
8,5%
8,8%
10,1%
14,7% Poder
Judiciário
Federal
Federal
TRF2
TRF5
TRF3
TRF4
TRF1
Execução Conhecimento
Poder Judiciário
Execução Conhecimento
177
Figura 130: Índice de conciliação total, incluída a fase pré-processual, por tribunal
Federal
Estadual
TJPB
TJRO
TJAL
TJAM
TJRN
TJTO
TJPI
TJAC
TJRR
TJMS
TJAP
TJSE
TJGO
TJMT
TJSC
TJBA
TJMA
TJES
TJCE
TJPE
TJPA
TJDFT
TJRJ
TJSP
TJRS
TJPR
TJMG
Estadual
8,2%
6,1%
12,1%
12,3%
12,6%
13,0%
13,4%
14,4%
16,6%
16,7%
19,0%
22,6%
24,3%
2,7%
8,9%
9,9%
10,6%
11,9%
12,1%
12,2%
12,5%
12,9%
13,4%
4,8%
7,6%
10,0%
10,9%
15,4%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Trabalho
TRT16
TRT22
TRT17
TRT20
TRT21
TRT13
TRT14
TRT11
TRT19
TRT23
TRT24
TRT5
TRT10
TRT8
TRT6
TRT12
TRT7
TRT9
TRT18
TRT1
TRT3
TRT15
TRT4
TRT2
Trabalho
22,8%
16,0%
17,2%
18,7%
19,5%
19,9%
20,5%
22,4%
24,4%
25,5%
25,9%
26,5%
17,2%
21,1%
22,5%
24,3%
26,6%
26,9%
27,3%
31,3%
19,1%
19,9%
20,6%
23,8%
26,8%
0% 10% 20% 30%
Poder Judiciário
Poder Judiciário
Federal
TRF2
TRF4
TRF1
TRF3
TRF5
9,6%
10,9%
4,9%
6,5%
10,8%
14,8%
16,2%
0% 5% 10% 15%
0% 5% 10% 15% 20%
178
7 Tempos de tramitação dos processos
Os tempos de tramitação dos processos são apresentados a partir de três indicadores: o tempo médio da inicial 
até a sentença, o tempo médio da inicial até a baixa e a duração média dos processos que ainda estavam pendentes 
em 31/12/2019.
Essas estimativas guardam limitações metodológicas. A principal delas está no uso da média como medida esta-
tística para representar o tempo. A média é fortemente influenciada por valores extremos, por isso pode apresentar 
distorções quando são resumidos em um único indicador os resultados de informações extremamente heterogê-
neas. Para que a análise de tempo fosse mais adequada, seria importante recorrer aos quantis, boxplots e curvas de 
sobrevivência, considerando, por exemplo, o agrupamento de processos semelhantes, segundo classe e assunto, 
de forma a diminuir a heterogeneidade e a dispersão. Desse modo, seria imprescindível recorrer aos dados de cada 
processo e não de forma agregada.
O diagrama apresentado na Figura 131 demonstra o tempo em cada fase do processo e em cada instância do Poder 
Judiciário. Nota-se que nem todos os processos seguem a mesma trajetória e, portanto, os tempos não podem ser 
somados. Por exemplo, alguns casos ingressam no primeiro grau e são finalizados nessa mesma instância. Outros, 
recorrem até a última instância possível. Alguns processos se findam na fase de conhecimento, outros seguem até 
a fase de execução.
Em geral, o tempo médio do acervo (processos pendentes) é maior que o tempo da baixa, com poucos casos de 
inversão desse resultado. As maiores faixas de duração estão concentradas no tempo do processo pendente, em 
específico na fase de execução da Justiça Federal (7 anos e 8 meses) e da Justiça Estadual (6 anos e 9 meses). As 
execuções penais foram excluídas do cômputo, uma vez que os processos desse tipo são mantidos no acervo até 
que as penas sejam cumpridas.
179
Figura 131: Diagrama do tempo de tramitação do processo 
1a 7m
8a 3m
2a e 10m 3a e 9m
8a e 4m7a 10m
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Juizados Especiais Estaduais
Conhecimento 9m
1a e 2m 1a e 7m
1a e 6m 1a e 10m
2a e 3mExecução
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
4 5 6 7 8 9
Varas do Trabalho
Conhecimento 8m
3a e 11m2a e 6m
Tribunais Superiores
2º Grau
Turmas Recursais
Juizados Especiais
1a 1a e 1m
4a e 10mExecução
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Turma Recursal Estadual
7m 8m 1a e 10m
Anos 0 1 2 3
Tribunais de Justiça Estaduais
8m 1a 2a 6m
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9Juizados Especiais Federais
Conhecimento
Execução
4 5 6 7 8 9
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Zonas Eleitorais
Auditorias Militares Estaduais
8m 10m 1a e 10m
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Varas Estaduais
Conhecimento 2a e 5m
4a e 9m 6a e 11m 7a
1º Grau
3a e 7m 4a e 2m
Execução
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Varas Federais
Conhecimento
1a
1a e 10m7m
1a e 9m1a e 5m
11m
Execução
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Turma Recursal Federal
1a e 3m 1a e 9m 2a e 8m
Anos 0 1 2 3
Tribunais Regionais Federais
2a 2a e 5m2a e 4m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Tribunais de Justiça Militares
4m 6m 7m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Tribunais Regionais do Trabalho
5m 10m 1a
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Superior Tribunal de Justiça
9m 1a e 6m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Tribunal Superior do Trabalho
1a e 4m 1a e 6m 2a e 1m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Tribunal Superior Eleitoral
7m 1a e 1m 1a e 4m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Superior Tribunal Militar
8m 1a 3m1a 2m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Tribunais Regionais Eleitorais
11m 1a 1a e 7m
sentença baixa pendente
sentença baixa pendente
sentença baixa pendente
sentença baixa pendente
sentença baixa pendente
1a e 1m
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Conhecimento
1a e 8m1a e 4m
1a e 4m11m
2a e 2mExecução
180
1a 7m
8a 3m
2a e 10m 3a e 9m
8a e 4m7a 10m
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Juizados Especiais Estaduais
Conhecimento 9m
1a e 2m 1a e 7m
1a e 6m 1a e 10m
2a e 3mExecução
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
4 5 6 7 8 9
Varas do Trabalho
Conhecimento 8m
3a e 11m2a e 6m
Tribunais Superiores
2º Grau
Turmas Recursais
Juizados Especiais
1a 1a e 1m
4a e 10mExecução
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Turma Recursal Estadual
7m 8m 1a e 10m
Anos 0 1 2 3
Tribunais de Justiça Estaduais
8m 1a 2a 6m
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Juizados Especiais Federais
Conhecimento
Execução
4 5 6 7 8 9
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Zonas Eleitorais
Auditorias Militares Estaduais
8m 10m 1a e 10m
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Varas Estaduais
Conhecimento 2a e 5m
4a e 9m 6a e 11m 7a
1º Grau
3a e 7m 4a e 2m
Execução
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Varas Federais
Conhecimento
1a
1a e 10m7m
1a e 9m1a e 5m
11m
Execução
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Turma Recursal Federal
1a e 3m 1a e 9m 2a e 8m
Anos 0 1 2 3
Tribunais Regionais Federais
2a 2a e 5m2a e 4m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Tribunais de Justiça Militares
4m 6m 7m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Tribunais Regionais do Trabalho
5m 10m 1a
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Superior Tribunal de Justiça
9m 1a e 6m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Tribunal Superior do Trabalho
1a e 4m 1a e 6m 2a e 1m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Tribunal Superior Eleitoral
7m 1a e 1m 1a e 4m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Superior Tribunal Militar
8m 1a 3m1a 2m
4 5 6 7 8 9Anos 0 1 2 3
Tribunais Regionais Eleitorais
11m 1a 1a e 7m
sentença baixa pendente
sentença baixa pendente
sentença baixa pendente
sentença baixa pendente
sentença baixa pendente
1a e 1m
Anos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Conhecimento
1a e 8m1a e 4m
1a e 4m11m
2a e 2mExecução
181
Na Figura 132 é indicada a série histórica do tempo médio de duração dos processos. Observa-se que o tempo 
da inicial até a baixa e o tempo do processo pendente aumentaram no último ano, enquanto o tempo da inicial até a 
sentença permanece constante nos últimos dois anos.
As séries históricas por ramo de justiça constam na Figura 134. Os tribunais superiores e as Justiças Eleitoral e 
Militar Estadual se destacam por apresentar tempo médio do acervo inferior a 2 anos. O tempo médio do acervo da 
Justiça do Trabalho aumentou no último ano e pela primeira vez na série histórica foi superior a 3 anos. Já a Justiças 
Estadual e Federal apresentam acervo de, em média, 5 anos e 4 meses. A Figura 133 mostra essa mesma informação 
detalhada por ramo de justiça no ano de 2019.
Figura 132: Série histórica do tempo médio de duração dos processos
1a e 6m
1a e 10m
2a e 2m 2a e 2m 2a e 2m
2a e 7m 2a e 5m
2a e 9m
3a
3a e 3m
5a e 6m 5a e 5m
5a 4a e 10m
5a e 2m
Sentença
Baixado
Acervo
0a
1a e 2m
2a e 4m
3a e 5m
4a e 7m
5a e 9m
2015 2016 2017 2018 2019
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
182
Figura 133: Série histórica do tempo médio de duração dos processos, por justiça
Estadual
1a e 9m
2a e 1m
2a e 7m 2a e 6m 2a e 5m
3a 2a e 11m
3a e 5m 3a e 6m
3a e 8m
5a e 11m
5a e 10m
5a e 2m 4a e 11m
5a e 4m
3m
1a e 5m
2a e 7m
3a e 9m
4a e 10m
6a
2015 2016 2017 2018 2019
Superior
11m 1a 1a 1a
11m
1a e 2m 1a e 3m 1a e 4m 1a e 3m
1a e 6m
1a e 10m 2a 2a e 1m 2a e 1m 1a e 10m
3m
1a e 5m
2a e 7m
3a e 9m
4a e 10m
6a
2015 2016 2017 2018 2019
Trabalho
11m 11m 11m 1a e 1m
1a e 6m1a e 4m 1a e 3m 1a e 3m 1a e 4m
1a e 4m
2a e 6m 2a e 6m 2a e 4m 2a e 6m
3a e 1m
3m
1a e 5m
2a e 7m
3a e 9m
4a e 10m
6a
2015 2016 2017 2018 2019
Eleitoral
9m 3m 7m 9m 8m
1a e 1m
4m
8m 10m
10m
1a e 11m
7m
1a e 6m
1a e 1m
1a e 9m
3m
1a e 5m
2a e 7m
3a e 9m
4a e 10m
6a
2015 2016 2017 2018 2019
Federal
1a e 7m 1a e 9m
2a 2a e 1m 2a
2a e 3m 2a e 3m 2a e 5m
2a e 7m 2a e 8m
4a e 9m
5a
5a e 5m 5a e 6m 5a e 4m
Sentença
Baixado
Acervo
3m
1a e 5m
2a e 7m
3a e 9m
4a e 10m
6a
2015 2016 2017 2018 2019
Militar Estadual
9m 8m 8m 5m 8m
1a
11m
1a e 1m
9m
1a e 1m
11m
1a e 1m
11m
11m 10m
3m
1a e 5m
2a e 7m
3a e 9m
4a e 10m
6a
2015 2016 2017 2018 2019
183
Figura 134: Tempo médio de tramitação dos processos pendentes e baixados, por tribunal
Estadual
3a e 8m
1a e 1m
1a e 5m
1a e 6m
1a e 9m
2a e 5m
1a e 3m
1a e 9m
3a e 2m
3a e 1m
2a e 4m
2a e 1m
2a e 4m
1a
2a e 5m
3a
4a e 6m
2a e 6m
4a
4a e 2m
3a e 9m
3a e 9m
3a e 2m
2a e 3m
2a e 5m
2a e 11m
5a e 4m
5a
5a e 4m
1a e 5m
1a e 8m
1a e 9m
2a e 7m
2a e 8m
2a e 9m
2a e 11m
3a
4a e 2m
4a e 5m
4a e 11m
6a e 2m
1a e 5m
3a e 3m
3a e 5m
3a e 11m
4a
4a e 3m
4a e 3m
4a e 3m
5a e 2m
5a e 2m
3a e 1m
3a e 2m
5a e 8m
6a e 7m
7a
Estadual
TJAP
TJSE
TJRO
TJRR
TJRN
TJAC
TJTO
TJPI
TJPB
TJAL
TJMS
TJAM
TJDFT
TJMT
TJMA
TJBA
TJGO
TJES
TJPE
TJCE
TJPA
TJSC
TJRS
TJMG
TJPR
TJRJ
TJSP
Baixados Pendentes
Eleitoral
10m
8m
1a e 5m
1a e 4m
8m
11m
7m
9m
1a e 3m
1a e 1m
1a e 1m
1a
7m
10m
7m
10m
1a e 1m
1a e 6m
11m
1a e 6m
10m
1a e 3m
1a e 9m
10m
5m
8m
8m
1a
1a e 9m
1a e 5m
1a e 6m
1a e 7m
1a e 7m
1a e 8m
1a e 10m
1a e 11m
1a e 11m
2a e 1m
2a e 4m
2a e 9m
11m
11m
1a e 6m
1a e 7m
1a e 8m
1a e 8m
1a e 10m
1a e 10m
2a e 5m
2a e 6m
3a e 5m
1a e 2m
1a e 3m
1a e 6m
1a e 7m
2a e 3m
Eleitoral
TRE−SE
TRE−DF
TRE−ES
TRE−MS
TRE−AL
TRE−TO
TRE−AC
TRE−RR
TRE−RO
TRE−MT
TRE−AP
TRE−PB
TRE−AM
TRE−SC
TRE−PE
TRE−PA
TRE−PI
TRE−CE
TRE−RN
TRE−GO
TRE−BA
TRE−MA
TRE−RJ
TRE−PR
TRE−RS
TRE−SP
TRE−MG
Baixados Pendentes
Trabalho
1a e 4m
1a e 4m
1a e 3m
1a
1a e 8m
2a e 9m
1a e 6m
2a e 3m
1a e 1m
1a e 11m
9m
2a e 8m
2a e 3m
1a e 2m
10m
1a e 6m
1a e 2m
1a e 1m
1a e 2m
1a e 1m
1a e 2m
1a e 8m
1a e 2m
1a e 4m
9m
3a e 1m
10m
1a
2a
2a
2a e 3m
2a e 6m
2a e 6m
2a e 9m
2a e 10m
4a e 1m
5a e 8m
1a
1a e 6m
1a e 8m
2a e 3m
2a e 10m
3a e 2m
3a e 11m
4a e 4m
1a e 4m
1a e 8m
2a e 4m
3a e 9m
5a e 6m
Trabalho
TRT13
TRT21
TRT11
TRT22
TRT17
TRT20
TRT24
TRT14
TRT16
TRT23
TRT19
TRT12
TRT6
TRT7
TRT5
TRT18
TRT10
TRT9
TRT8
TRT15
TRT3
TRT1
TRT4
TRT2
Baixados Pendentes
3a e 3m
1a e 1m
9m
1a e 8m
1a e 3m
2a e 8m
2a e 7m
1a e 6m
2a e 4m
2a e 5m
3a e 9m
1a e 6m
1a e 1m
1a e 3m
1a e 6m
5a e 2m
10m
6m
8m
1a e 7m
5a e 4m
4a e 2m
4a e 2m
4a e 3m
5a e 3m
7a e 5m
1a e 10m
7m
1a e 2m
1a e 6m
2a e 1m
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMRS
TJMMG
Federal
TRF4
TRF5
TRF1
TRF2
TRF3
Superior
Superiores
TSE
STM
STJ
TST
Baixados Pendentes
Federal
Baixados Pendentes
Militar Estadual
Baixados Pendentes
Poder Judiciário
Baixados Pendentes
184
Na Figura 135, compara-se o tempo do recebimento da ação até o julgamento da sentença entre o 1º grau e o 
2º grau. Enquanto no 1º grau a média é de 3 anos e 2 meses, no 2º grau esse tempo é reduzido para menos de um 
terço: 10 meses.
A fase de conhecimento, na qual o juiz tem de vencer a postulação das partes e a dilação probatória para chegar 
àsentença, é mais célere que a fase de execução, que não envolve atividade de cognição, somente de concretização 
do direito reconhecido na sentença ou no título extrajudicial.
A Figura 136 ilustra esse aspecto observável para a maior parte dos tribunais. Para receber uma sentença, o pro-
cesso leva, desde a data de ingresso, quase o triplo de tempo na fase de execução (4 anos e 3 meses) comparada 
à fase de conhecimento (1 ano e 7 meses). Esse dado é coerente com o observado na taxa de congestionamento, 
82% na fase de execução e 58% na fase de conhecimento.
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
185
Figura 135: Tempo médio da inicial até a sentença no 2º grau e 1º grau, por Tribunal
Estadual
8m
3m
6m
4m
6m
7m
7m
6m
10m
8m
8m
1a e 7m
1a e 2m
5m
9m
4m
6m
1a e 10m
7m
1a e 6m
1a e 1m
10m
11m
4m
5m
8m
7m
3a e 6m
1a e 2m
1a e 4m
1a e 5m
1a e 6m
1a e 8m
2a e 2m
2a e 5m
3a
3a
3a e 5m
3a e 5m
3a e 7m
1a e 3m
2a e 9m
3a e 1m
3a e 2m
3a e 5m
3a e 9m
4a e 1m
4a e 5m
4a e 7m
5a e 5m
2m
1a e 8m
3a e 4m
4a e 4m
4a e 11m
Estadual
TJSE
TJAP
TJAC
TJRR
TJTO
TJAL
TJMS
TJRN
TJAM
TJPB
TJPI
TJRO
TJDFT
TJMA
TJGO
TJES
TJPA
TJMT
TJCE
TJPE
TJBA
TJSC
TJRS
TJRJ
TJMG
TJPR
TJSP
2º grau 1º grau
Trabalho
5m
4m
7m
4m
2m
5m
3m
4m
8m
2m
5m
3m
4m
5m
7m
3m
3m
3m
6m
10m
5m
6m
7m
3m
5m
1a e 10m
7m
11m
11m
1a
1a e 1m
1a e 2m
1a e 4m
1a e 5m
1a e 6m
1a e 9m
1a e 10m
6m
8m
1a
1a
1a e 1m
1a e 2m
1a e 2m
1a e 6m
1a e 1m
1a e 1m
1a e 1m
2a e 4m
3a e 6m
Trabalho
TRT23
TRT11
TRT24
TRT13
TRT20
TRT22
TRT21
TRT16
TRT14
TRT17
TRT19
TRT18
TRT7
TRT9
TRT6
TRT8
TRT12
TRT10
TRT5
TRT1
TRT4
TRT15
TRT3
TRT2
2º grau 1º grau
Eleitoral
11m
1a
11m
8m
1a e 1m
9m
1a e 4m
1m
10m
2a
9m
1a e 4m
10m
9m
11m
1a e 3m
9m
11m
11m
1a e 2m
9m
1a
6m
1a
11m
1a
1a e 1m
10m
8m
5m
5m
7m
7m
9m
9m
10m
10m
11m
11m
11m
5m
7m
7m
7m
8m
10m
1a e 2m
1a e 4m
1a e 4m
2a e 1m
2a e 3m
4m
5m
6m
7m
7m
Eleitoral
TRE−TO
TRE−MS
TRE−SE
TRE−MT
TRE−RR
TRE−ES
TRE−AL
TRE−RO
TRE−AP
TRE−AC
TRE−DF
TRE−PB
TRE−SC
TRE−PE
TRE−PA
TRE−AM
TRE−CE
TRE−GO
TRE−RN
TRE−PI
TRE−MA
TRE−BA
TRE−PR
TRE−SP
TRE−RS
TRE−MG
TRE−RJ
2º grau 1º grau
10m
4m
4m
4m
3m
2a
1a e 5m
10m
3a e 3m
2a
1a e 6m
3a e 2m
1a e 1m
6m
1a e 5m
2a e 2m
4a e 5m
3a e 3m
4a
4a e 5m
4a e 10m
6a
Poder 
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMRS
TJMMG
Federal
TRF4
TRF5
TRF1
TRF3
TRF2
Federal
2º grau 1º grau
Militar Estadual
2º grau 1º grau
Poder Judiciário
2º grau 1º grau
186
Figura 136: Tempo médio da inicial até a sentença nas fases de execução e conhecimento, no 1º grau, por Tribunal
Estadual
4a e 2m
3a e 5m
1a e 2m
1a e 3m
1a e 5m
2a e 10m
2a e 5m
3a e 6m
4a e 7m
3a e 6m
1a e 4m
5a e 8m
3a e 8m
1a e 7m
3a e 8m
3a e 6m
5a e 2m
3a e 3m
6a e 6m
3a e 3m
4a e 1m
4a e 6m
4a e 5m
9m
8a e 3m
1a e 4m
5a
3a e 3m
1a e 10m
9m
10m
1a
1a
1a
1a e 2m
1a e 4m
1a e 9m
1a e 10m
2a e 3m
2a e 5m
2a e 5m
8m
1a e 8m
1a e 11m
2a
2a e 2m
2a e 3m
2a e 5m
2a e 8m
2a e 9m
3a e 4m
7m
1a e 7m
1a e 8m
1a e 10m
2a e 2m
Estadual
TJRO
TJSE
TJAC
TJAP
TJRR
TJTO
TJMS
TJAM
TJRN
TJAL
TJPB
TJPI
TJDFT
TJGO
TJMA
TJES
TJMT
TJPE
TJBA
TJPA
TJSC
TJCE
TJRS
TJSP
TJRJ
TJPR
TJMG
Execução Conhecimento
Trabalho
3a e 11m
2a e 6m
3a e 9m
2a e 11m
2a e 1m
2a e 8m
4a e 5m
2a e 1m
1a e 3m
3a e 2m
2a e 1m
1a e 11m
2a e 9m
1a e 11m
1a e 2m
2a e 6m
1a e 11m
1a e 4m
3a e 1m
1a e 3m
5a e 9m
5a e 5m
1a e 11m
1a e 9m
1a e 9m
8m
0a
3m
4m
4m
4m
4m
5m
6m
9m
11m
1a e 8m
3m
3m
5m
8m
9m
9m
10m
11m
6m
8m
10m
10m
1a
Trabalho
TRT24
TRT14
TRT21
TRT13
TRT11
TRT19
TRT22
TRT23
TRT16
TRT20
TRT17
TRT8
TRT18
TRT7
TRT12
TRT10
TRT9
TRT5
TRT6
TRT2
TRT3
TRT4
TRT1
TRT15
Execução Conhecimento
4a e 3m
1a e 8m
1a e 3m
1a e 10m
2a e 4m
6a e 6m
4a e 1m
8a e 10m
8a e 6m
5a e 6m
6a e 7m
1a e 7m
1a e 1m
5m
1a e 5m
2a e 2m
1a e 2m
6m
1a
1a e 2m
1a e 2m
1a e 5m
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMRS
TJMMG
Federal
Federal
TRF5
TRF2
TRF1
TRF3
TRF4
Poder Judiciário
Militar Estadual
Execução ConhecimentoExecução Conhecimento
Execução Conhecimento
187
O indicador do tempo de baixa apura o tempo efetivamente despendido entre o início do processo e o primeiro 
movimento de baixa, em cada fase. Também, aqui, verifica-se desproporção entre os processos nas fases de conhe-
cimento e execução. Quando um processo tem o início da execução ou da liquidação, caracteriza-se a baixa na fase 
de conhecimento, ao mesmo tempo que se inicia o cômputo do processo como um caso novo de execução. A baixa 
na execução, por sua vez, ocorre somente quando o jurisdicionado tem seu conflito totalmente solucionado perante 
a Justiça, por exemplo, quando os precatórios são pagos ou as dívidas liquidadas.
É possível que o tempo da inicial até a baixa seja inferior ao tempo até a sentença. Isso acontece porque os dados 
são representados por médias de eventos ocorridos em um ano específico, nesse caso 2019. Dessa forma, nem 
todos os processos baixados em 2019 foram necessariamente sentenciados no mesmo ano, ou seja, o universo de 
processos objeto de análise do tempo médio até a sentença não é, de forma alguma, o mesmo universo daqueles 
considerados até a baixa. A proximidade entre as médias significa, apenas, que a baixa ocorre logo após a sentença, 
sem grandes delongas.
O tempo do processo baixado no Poder Judiciário é de 1 ano e 5 meses na fase de conhecimento, de 5 anos e 11 
meses na fase de execução no 1º grau de jurisdição e de 10 meses no 2º grau e Tribunais Superiores.
No que se refere ao tempo de duração dos processos que ainda estão pendentes de baixa, o termo final de cál-
culo foi 31 de dezembro de 2019. Observa-se que o Poder Judiciário apresentou tempo de estoque superior ao de 
baixa tanto no 2º grau quanto no 1º grau, nas fases de conhecimento e execução. O tempo médio de duração dos 
processos em tramitação no 2º grau é de 2 anos e 1 mês (2,6 vezes superior ao tempo de baixa); o tempo médio de 
duração dos processos em tramitação na fase de conhecimento de 1º grau é de 3 anos e 6 meses (2,4 vezes superior 
ao tempo de baixa); e o tempo médio de duração dos processos em tramitação na fase de execução do 1º grau é de 
6 anos e 9 meses (1,2 vez superior ao tempo de baixa).
O tempo médio do acervo do Poder Judiciário foi de 5 anos e 2 meses. Ao desconsiderar os processos suspensos 
por Repercussão Geral ou Recursos Repetitivos, ou seja, computado o tempo médio entre a distribuição e a data do 
sobrestamento/suspensão dos autos, o tempo médio reduz para 4 anos (Figura 140).
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
Nathalie Dalle
188
Figura 137: Tempo médio de tramitação dos processos pendentes e baixados no 2º grau e nos Tribunais Superiores
Estadual
1a
8m
10m
1a
1a e 5m
1a e 7m
11m
2a e 6m
2a
11m
1a e 2m
11m
1a
9m
1a e 1m
7m
10m
2a e 1m
1a e 5m
1a e 9m
1a e 2m
2a e 9m
1a e 2m
7m
7m
11m
10m
2a e 6m
7m
11m
11m
1a e 2m
1a e 4m
1a e 5m
1a e 6m
1a e 7m
1a e 8m
1a e 9m
2a
2a e 7m
1a
1a e 1m
1a e 2m
1a e 2m
1a e 8m
1a e 10m
2a
2a e 1m
2a e 6m
3a e 6m
6m
1a e 2m
3a e 3m
6a e 5m
Estadual
TJAP
TJTO
TJAC
TJRO
TJRN
TJSE
TJAM
TJPI
TJPB
TJAL
TJMS
TJRR
TJMT
TJMA
TJDFT
TJGO
TJCE
TJBA
TJPE
TJSC
TJPA
TJES
TJSP
TJRS
TJRJ
TJMG
TJPR
Baixados Pendentes
Eleitoral
1a
5m
9m
1a e 1m
9m
1a e 5m
1a e 4m
1a e 2m
1a e 6m
1a e 4m
1a e 9m
9m
8m
7m
10m
11m
9m
11m
1a e 5m
2a
1a e 1m
10m
1a e 4m
1a
11m
1a e 1m
1a e 1m
1a
1a e 7m
5m
1a e 1m
1a e 3m
1a e 3m
1a e 5m
1a e 7m
1a e 8m
1a e 9m
1a e 11m
1a e 11m
2a e 11m
1a
1a e 2m
1a e 3m
1a e 3m
1a e 4m
1a e 6m
1a e 6m
1a e 6m
1a e 10m
1a e 11m
3a e 10m
1a e 3m
1a e 4m
1a e 4m
1a e 4m
1a e 8m
Eleitoral
TRE−AL
TRE−AC
TRE−AP
TRE−SE
TRE−DF
TRE−MS
TRE−TO
TRE−RR
TRE−MT
TRE−ES
TRE−RO
TRE−CE
TRE−BA
TRE−PB
TRE−PE
TRE−AM
TRE−GO
TRE−PA
TRE−RN
TRE−PI
TRE−SC
TRE−MA
TRE−SP
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−PR
TRE−MG
Baixados Pendentes
Trabalho
10m
5m
1m
7m
8m
9m
7m
1a
9m
1a e 6m
10m
7m
5m
7m
6m
8m
9m
5m
10m
1a e 3m
7m
9m
1a
10m
1a e 1m
1a
4m
5m
6m
7m
7m
8m
8m
10m
11m
11m
11m
4m
6m
7m
7m
7m
8m
9m
1a e 3m
8m
9m
11m
11m
2a e 3m
TrabalhoTRT14
TRT13
TRT24
TRT22
TRT17
TRT21
TRT16
TRT19
TRT20
TRT11
TRT23
TRT6
TRT12
TRT18
TRT10
TRT7
TRT8
TRT9
TRT5
TRT3
TRT2
TRT15
TRT1
TRT4
Baixados Pendentes
10m
7m
5m
9m
5m
2a e 5m
1a e 10m
1a e 10m
1a e 6m
3a e 1m
3a e 1m
1a e 6m
1a e 1m
1a e 3m
1a e 6m
2a e 1m
6m
2m
5m
9m
2a e 4m
1a e 4m
1a e 10m
1a e 11m
2a e 4m
3a
1a e 10m
7m
1a e 2m
1a e 6m
2a e 1m
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMRS
TJMSP
TJMMG
Federal
TRF4
TRF2
TRF5
TRF1
TRF3
Superior
Poder Judiciário
Militar Estadual
Federal
Superiores
TSE
STM
STJ
TST
Baixados Pendentes
Baixados Pendentes
Baixados Pendentes
Baixados Pendentes
189
Figura 138: Tempo médio de tramitação dos processos pendentes e baixados na fase de conhecimento de 1º grau
Estadual
2a e 11m
1a e 6m
1a e 1m
1a e 2m
1a e 3m
1a e 7m
1a e 6m
2a e 5m
3a e 2m
1a e 11m
2a e 11m
2a e 1m
3a e 1m
10m
2a e 3m
3a
2a e 3m
2a e 9m
3a e 9m
3a e 6m
4a e 7m
2a e 8m
3a e 5m
2a e 6m
2a e 4m
2a e 1m
3a e 2m
4a e 1m
3a e 9m
1a e 2m
1a e 5m
1a e 7m
2a
2a e 1m
2a e 3m
2a e 4m
2a e 9m
2a e 11m
3a e 10m
4a e 1m
4a e 1m
11m
2a e 7m
3a e 2m
3a e 3m
3a e 4m
3a e 7m
3a e 8m
3a e 10m
4a e 3m
4a e 7m
2a e 6m
2a e 9m
3a e 9m
4a e 7m
5a e 6m
Estadual
TJSE
TJAP
TJRO
TJAC
TJTO
TJRR
TJRN
TJPI
TJMS
TJAL
TJAM
TJPB
TJDFT
TJMT
TJMA
TJGO
TJPE
TJES
TJCE
TJBA
TJSC
TJPA
TJRS
TJMG
TJPR
TJSP
TJRJ
Baixados Pendentes
Trabalho
1a
5m
6m
10m
1a e 7m
1a e 5m
8m
1a e 6m
1a e 4m
1a e 4m
3a e 1m
1a e 4m
5m
5m
1a e 3m
8m
1a e 1m
1a e 2m
1a e 3m
11m
9m
1a e 1m
1a e 2m
10m
1a e 1m
1a e 1m
4m
7m
7m
7m
7m
9m
10m
10m
1a
1a e 2m
1a e 6m
5m
7m
8m
9m
10m
1a
1a e 2m
1a e 11m
10m
11m
1a
1a e 4m
1a e 8m
Trabalho
TRT14
TRT11
TRT21
TRT13
TRT22
TRT23
TRT19
TRT16
TRT24
TRT17
TRT20
TRT8
TRT18
TRT12
TRT7
TRT9
TRT5
TRT6
TRT10
TRT2
TRT4
TRT15
TRT3
TRT1
Baixados Pendentes
Eleitoral
10m
1a e 2m
7m
1a e 4m
7m
1a
6m
11m
1a
1a
9m
11m
7m
10m
6m
1a e 6m
10m
1a
1a e 5m
1a
2a e 5m
9m
2a e 4m
5m
9m
7m
7m
1a
1a e 10m
1a e 3m
1a e 6m
1a e 6m
1a e 7m
1a e 9m
1a e 10m
1a e 11m
2a e 3m
2a e 7m
2a e 8m
3a e 3m
9m
10m
1a e 3m
1a e 8m
1a e 9m
1a e 11m
1a e 11m
1a e 11m
2a e 10m
3a
3a
11m
1a e 1m
1a e 7m
1a e 8m
2a e 11m
Eleitoral
TRE−RO
TRE−SE
TRE−ES
TRE−MS
TRE−DF
TRE−TO
TRE−AL
TRE−RR
TRE−MT
TRE−AC
TRE−AP
TRE−PB
TRE−AM
TRE−SC
TRE−PI
TRE−PE
TRE−CE
TRE−RN
TRE−PA
TRE−BA
TRE−GO
TRE−MA
TRE−PR
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−SP
TRE−MG
Baixados Pendentes
1a e 5m
1a e 4m
9m
2a e 5m
1a e 9m
2a
8m
1a e 1m
1a e 5m
1a e 10m
3a e 7m
3a e 6m
11m
5m
8m
1a e 7m
2a e 4m
1a e 3m
1a e 5m
1a e 7m
2a e 3m
4a e 1m
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMRS
TJMMG
Federal
TRF5
TRF2
TRF1
TRF4
TRF3
Federal
Baixados Pendentes
Militar Estadual
Baixados Pendentes
Poder Judiciário
Baixados Pendentes
190
Figura 139: Tempo médio de tramitação dos processos pendentes e baixados na fase de execução de 1º grau
Estadual
6a e 4m
1a e 7m
2a e 5m
1a e 7m
3a e 4m
3a e 2m
1a e 9m
3a e 2m
4a e 6m
5a e 8m
1a e 9m
3a e 7m
4a e 10m
2a
4a
4a e 3m
6a
6a e 9m
4a e 7m
5a e 9m
7a e 1m
6a
5a e 3m
4a e 2m
3a e 10m
7a e 5m
5a e 10m
8a e 3m
6a e 9m
2a e 1m
2a e 2m
2a e 9m
3a e 7m
3a e 11m
4a e 1m
4a e 4m
4a e 10m
5a e 8m
6a
7a
9a
1a e 8m
4a e 4m
4a e 9m
5a
5a e 5m
5a e 5m
6a e 3m
6a e 3m
6a e 9m
6a e 10m
4a e 1m
4a e 3m
7a e 1m
7a e 2m
7a e 9m
Estadual
TJAP
TJRO
TJSE
TJRN
TJRR
TJAC
TJTO
TJPI
TJPB
TJAL
TJMS
TJAM
TJDFT
TJMT
TJMA
TJPE
TJBA
TJGO
TJCE
TJES
TJPA
TJSC
TJMG
TJRS
TJRJ
TJPR
TJSP
Baixados Pendentes
Trabalho
2a e 6m
2a e 2m
2a e 4m
2a e 6m
2a e 10m
3a e 10m
2a e 8m
1a e 10m
5a e 2m
3a e 8m
1a e 5m
5a e 10m
5a e 11m
1a e 4m
1a e 4m
2a e 10m
3a e 7m
1a e 11m
1a e 6m
2a e 9m
1a e 10m
4a e 3m
1a e 9m
2a e 3m
11m
4a e 10m
1a
1a e 8m
2a e 11m
3a e 5m
3a e 6m
3a e 11m
3a e 11m
4a e 2m
4a e 5m
5a e 10m
6a e 10m
1a e 3m
1a e 9m
2a e 3m
3a e 8m
4a e 3m
5a e 2m
5a e 11m
6a e 6m
2a
2a e 2m
3a e 5m
6a e 1m
7a e 7m
Trabalho
TRT13
TRT21
TRT22
TRT11
TRT17
TRT14
TRT20
TRT24
TRT16
TRT23
TRT19
TRT12
TRT6
TRT7
TRT5
TRT18
TRT10
TRT9
TRT8
TRT15
TRT3
TRT1
TRT4
TRT2
Baixados Pendentes
5a e 11m
1a e 4m
1a e 8m
6m
10m
6a e 1m
8a
7a
6a e 4m
4a e 3m
5a e 6m
6a e 9m
2a e 2m
1a e 3m
1a e 3m
4a e 2m
7a e 8m
6a e 2m
6a e 4m
6a e 7m
7a e 8m
9a e 11m
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMRS
TJMMG
Federal
TRF1
TRF4
TRF5
TRF2
TRF3
Federal
Baixados Pendentes
Militar Estadual
Baixados Pendentes
Poder Judiciário
Baixados Pendentes
191
Figura 140: Tempo médio de tramitação dos processos pendentes (bruto) e tempo médio líquido, excluídos os 
processos suspensos por Repercussão Geral ou Recursos Repetitivos
Estadual
5a e 4m
1a e 5m
1a e 9m
1a e 8m
2a e 7m
2a e 8m
2a e 9m
3a
2a e 11m
4a e 2m
4a e 5m
4a e 11m
6a e 2m
1a e 5m
3a e 3m
3a e 5m
3a e 11m
4a
4a e 3m
4a e 3m
4a e 3m
5a e 2m
5a e 2m
3a e 1m
3a e 2m
5a e 8m
6a e 7m
7a
4a e 1m
1a e 2m
1a e 3m
1a e 3m
2a
2a e 1m
2a e 2m
2a e 3m
2a e 3m
3a e 2m
3a e 4m
3a e 9m
4a e 8m
1a
2a e 6m
2a e 7m
3a e 1m
3a e 1m
3a e 3m
3a e 3m
3a e 3m
3a e 11m
4a
2a e 5m
2a e 5m
4a e 3m
5a
5a e 3m
Estadual
TJAP
TJRO
TJSE
TJRR
TJRN
TJAC
TJPI
TJTO
TJPB
TJAL
TJMS
TJAM
TJDFT
TJMT
TJMA
TJBA
TJGO
TJPE
TJES
TJCE
TJPA
TJSC
TJRS
TJMG
TJPR
TJRJ
TJSP
Tempo bruto Tempo líquido
Eleitoral
1a e 9m
1a e 5m
1a e 6m
1a e 7m
1a e 7m
1a e 8m
1a e 10m
1a e 11m
1a e 11m
2a e 1m
2a e 4m
2a e 9m
11m
11m
1a e 6m
1a e 7m
1a e 8m
1a e 8m
1a e 10m
1a e 10m
2a e 5m
2a e 6m
3a e 5m
1a e 2m
1a e 3m
1a e 6m
1a e 7m
2a e 3m
1a e 2m
8m
1a
1a e 1m
1a e 1m
1a e 1m
1a e 2m
1a e 3m
1a e 4m
1a e 5m
1a e 7m
1a e 10m
7m
7m
1a
1a
1a e 2m
1a e 2m
1a e 2m
1a e 3m
1a e 7m
1a e 8m
2a e 3m
9m
10m
1a
1a e 1m
1a e 6m
Eleitoral
TRE−SE
TRE−DF
TRE−ES
TRE−MS
TRE−AL
TRE−TO
TRE−AC
TRE−RR
TRE−RO
TRE−MT
TRE−AP
TRE−PB
TRE−AM
TRE−SC
TRE−PE
TRE−PA
TRE−PI
TRE−CE
TRE−RN
TRE−GO
TRE−BA
TRE−MA
TRE−RJ
TRE−PR
TRE−RS
TRE−SP
TRE−MG
Tempo bruto Tempo líquido
Trabalho Superiores
3a e 1m
10m
1a
2a
2a
2a e 3m
2a e 6m
2a e 6m
2a e 9m
2a e 10m
4a e 1m
5a e 8m
1a
1a e 6m
1a e 8m
2a e 3m
2a e 10m
3a e 2m
3a e 11m
4a e 4m
1a e 4m
1a e 8m
2a e 4m
3a e 9m
5a e 6m
2a e 5m
8m
9m
1a e 6m
1a e 7m
1a e 9m
1a e 11m
2a
2a e 1m
2a e 3m
3a e 2m
4a e 3m
9m
1a e 1m
1a e 3m
1a e 9m
2a e 3m
2a e 5m
3a
3a e 4m
1a
1a e 3m
1a e 9m
2a e 10m
4a e 3m
Trabalho
TRT13
TRT21
TRT11
TRT22
TRT17
TRT20
TRT24
TRT14
TRT16
TRT23
TRT19
TRT12
TRT6
TRT7
TRT5
TRT18
TRT10
TRT9
TRT8
TRT15
TRT3
TRT1
TRT4
TRT2
Tempo bruto Tempo líquido
5a e 2m
10m
6m
8m
1a e 7m
5a e 4m
4a e 2m
4a e 2m
4a e 3m
5a e 3m
7a e 5m
1a e 10m
7m
1a e 6m
1a e 2m
2a e 1m
4a
8m
5m
6m
1a e 3m
4a e 3m
3a e 3m
3a e 4m
3a e 4m
4a e 3m
5a e 10m
11m
4m
9m
11m
1a e 1m
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMRS
TJMMG
Federal
TRF4
TRF5
TRF1
TRF2
TRF3
Superior
TSE
STJ
STM
TST
Tempo bruto Tempo líquido
Federal
Tempo bruto Tempo líquido
Militar Estadual
Tempo bruto Tempo líquido
Poder Judiciário
Tempo bruto Tempo líquido
192
8 Justiça criminal
Em 2019, ingre ssaram no Poder Judiciário 2,4 milhões de casos novos criminais, sendo 1,6 milhão (58,5%) na fase 
de conhecimento de 1º grau, 18,1 mil (0,6%) nas turmas recursais, 628,4 mil (22,4%) no 2º grau e 121,4 mil (4,3%) nos 
Tribunais Superiores. Além desses casos, foram iniciadas 395,5 mil (14,1%) execuções penais no 1º grau.
A Justiça Estadual é o segmento com maior representatividade de litígios no Poder Judiciário, com 68,4% da 
demanda. Na área criminal essa representatividade aumenta para 91,4%.
A Figura 141 mostra que em 2019 o quantitativo de processos novos criminais se manteve constante em relação 
ao ano de 2018, com redução no acervo de 5%, atingindo o menor quantitativo de processos criminais em tramitação 
de toda a série histórica. Os casos pendentes equivalem a 2,5 vezes a demanda. O número de baixados cresceu pelo 
terceiro ano consecutivo, superando novamente o quantitativo de casos novos e resultando em redução do acervo. As 
informações sobre os quantitativos de casos novos e pendentes por tribunal podemser visualizadas na Figura 142.
Figura 141: Série histórica dos casos novos e pendentes criminais no 1º grau, no 2º grau e nos tribunais superiores, 
excluídas as execuções penais
M
ilh
õe
s
5,4 5,4 5,4 5,5
6,1
5,8
6,2
5,5 5,4 5,5 5,3
2,8 2,9
3,1 3,1
3,3 3,2
2,6 2,5 2,3 2,4 2,42,5
2,8
3,2 3,2
3,0 3,1
2,8 2,6 2,6 2,7
2,9
Casos pendentes criminais
Casos novos criminais
Processos baixados criminais
0,0
1,3
2,5
3,8
5,0
6,3
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
193
Figura 142: Casos novos e pendentes criminais, excluídas as execuções penais, por tribunal
Estadual
8.873
14.928
10.795
19.792
24.193
31.810
20.267
21.154
11.857
27.905
35.906
58.873
86.945
43.120
58.044
45.838
49.546
64.303
36.085
72.681
151.272
86.150
130.984
152.400
190.577
257.645
469.991
14.879
15.837
19.080
33.707
40.860
45.474
53.416
58.095
59.085
83.725
101.996
130.009
64.646
140.997
145.212
158.275
181.940
184.759
202.675
208.151
311.427
328.084
247.322
300.902
368.628
494.353
1.030.525
TJRR
TJAP
TJAC
TJSE
TJTO
TJRO
TJRN
TJPB
TJAL
TJPI
TJAM
TJMS
TJDFT
TJMA
TJMT
TJES
TJGO
TJPE
TJPA
TJCE
TJSC
TJBA
TJRS
TJRJ
TJPR
TJMG
TJSP
Novos Pendentes
Eleitoral
25
23
13
49
35
81
62
88
55
69
77
42
92
88
107
92
48
110
111
42
57
325
168
169
162
133
269
43
48
59
65
67
80
114
116
138
151
237
131
187
187
197
200
217
224
275
372
460
753
270
304
346
510
812
TRE−RR
TRE−AP
TRE−AC
TRE−TO
TRE−RO
TRE−DF
TRE−AL
TRE−ES
TRE−SE
TRE−MS
TRE−MT
TRE−AM
TRE−PA
TRE−RN
TRE−BA
TRE−PE
TRE−PB
TRE−SC
TRE−CE
TRE−PI
TRE−MA
TRE−GO
TRE−RS
TRE−PR
TRE−SP
TRE−RJ
TRE−MG
Novos Pendentes
61
969
120.325
4.303
13.842
20.160
14.421
48.808
482
635
1.552
49
295
46.990
12.708
23.481
27.772
43.396
73.109
498
610
612
TSE
STM
STJ
TRF5
TRF2
TRF4
TRF3
TRF1
TJMRS
Militar Estadual
TJMMG
TJMSP
Novos Pendentes
Superiores
Novos Pendentes
Federal
Novos Pendentes
194
Ao final de 2019, havia 1,8 milhão de execuções penais pendentes, com 395 mil execuções iniciadas em 2019. 
A maioria das penas aplicadas em 2019 foram privativas de liberdade, um total de 228,2 mil execuções, 57,7% do 
total. Entre as penas não privativas de liberdade, 7 mil (3,9%) ingressaram nos juizados especiais e 161 mil (96,1%) 
no juízo comum.
Figura 143: Série histórica das execuções penais
M
ilh
õe
s 0,71 0,71 0,65
0,73
0,87 0,83
0,88
1,04 1,06 1,09
1,21
0,25
0,32 0,32 0,30
0,36 0,38
0,44 0,42 0,43
0,49
0,61
0,15 0,17 0,18 0,18
0,22 0,25
0,29 0,25 0,25 0,25 0,23
0,10 0,11 0,13 0,11 0,12
0,16 0,18 0,16 0,13 0,14 0,17� �
� � �
� � � � �
�
�
Pendente de Pena Privativa de Liberdade
Pendente de Pena Não Privativa de Liberdade
Iniciada de Pena Privativa de Liberdade
Iniciada de Pena Não Privativa de Liberdade
0,00
0,26
0,52
0,78
1,04
1,30
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
De acordo com a Figura 144, os resultados dos tempos médios dos processos baixados no ano de 2019, por tribu-
nal, indicam cenários distintos no 2º grau e nos tribunais superiores. A Justiça Eleitoral é a única em que o processo 
criminal demora mais que o não criminal. Nos Tribunais Regionais Federais, o processo baixado não criminal durou, 
em média, o dobro do tempo do criminal em 2019. Na Justiça Estadual, os casos criminais duraram uma média de 4 
meses a menos que os não criminais.
Na fase de conhecimento de 1º grau ocorre o inverso do observado no 2º grau: o tempo do processo criminal 
é maior que o do não criminal (Figura 145). Os processos criminais duraram, em média, 1 ano e 3 meses a mais do 
que os não criminais, sendo essa realidade verificada em todos os segmentos de justiça. Esses dados estão em 
consonância com o observado na Tabela 4, em que a taxa de congestionamento criminal (70%) supera a não criminal 
(56,5%), para essa fase/instância.
No capítulo destinado à análise do tempo do processo, as execuções penais não estão contabilizadas nas esta-
tísticas, uma vez que o processo permanece em tramitação até o término do cumprimento da pena e, por isso, são 
analisadas à parte, neste capítulo.
Os processos referentes às execuções judiciais criminais privativas de liberdade baixados no ano de 2019 possuem 
tempo médio de baixa de 4 anos e 9 meses na Justiça Estadual e de 1 ano e 10 meses na Justiça Federal (Figura 
146). Esses tempos são maiores que a média até a baixa do processo na fase de conhecimento, ou seja, até o início 
da execução penal ou até a remessa do processo em grau de recurso para o 2º grau, que foi de 4 anos e 1 mês na 
Justiça Estadual e de 2 anos e 1 mês na Justiça Federal.
195
Figura 144: Tempo médio de tramitação dos processos criminais e não criminais baixados no 2º grau e nos Tribunais 
Superiores, por tribunal
Estadual
1a e 1m
10m
1a e 8m
1a e 3m
1a
11m
1a e 9m
1a e 1m
2a e 6m
1a
11m
1a e 2m
2a e 11m
10m
8m
1a
1a e 3m
1a e 4m
1a e 2m
1a e 5m
1a e 10m
2a e 2m
3a
7m
1a
7m
1a
9m
5m
6m
6m
7m
7m
7m
7m
8m
10m
11m
1a e 1m
1a e 4m
4m
5m
7m
8m
10m
11m
1a e 3m
1a e 6m
1a e 11m
2a e 4m
6m
6m
7m
7m
Estadual
TJAP
TJRO
TJAC
TJSE
TJTO
TJRN
TJRR
TJPI
TJPB
TJMS
TJAL
TJAM
TJMT
TJDFT
TJGO
TJSC
TJES
TJMA
TJBA
TJPE
TJCE
TJPA
TJSP
TJRS
TJPR
TJRJ
TJMG
Não criminal Criminal
Eleitoral
1a
9m
9m
1a e 6m
1a e 2m
1a e 4m
5m
1a e 10m
9m
1a e 2m
1a e 5m
1a
7m
1a e 1m
11m
10m
9m
11m
8m
1a e 4m
10m
2a
1a e 5m
1a
11m
1a e 1m
11m
1a
1a e 4m
3m
4m
4m
9m
10m
1a e 3m
1a e 5m
2a
2a e 9m
2a e 9m
5a e 3m
7m
8m
9m
10m
11m
11m
11m
1a e 2m
1a e 11m
1a e 11m
3a
5m
9m
1a e 6m
1a e 9m
2a e 6m
Eleitoral
TRE−SE
TRE−AC
TRE−DF
TRE−AP
TRE−MT
TRE−AL
TRE−ES
TRE−RO
TRE−MS
TRE−RR
TRE−TO
TRE−BA
TRE−PI
TRE−PE
TRE−PB
TRE−AM
TRE−GO
TRE−CE
TRE−MA
TRE−SC
TRE−RN
TRE−PA
TRE−SP
TRE−RJ
TRE−PR
TRE−MG
TRE−RS
Não criminal Criminal
1a e 6m9m
6m
6m
10m
2a e 6m
1a e 11m
3a e 1m
1a e 10m
1a e 7m
3a e 2m
1a e 1m
9m6m
4m
5m
7m
1a e 3m
1a
1a e 3m
1a e 4m
1a e 5m
1a e 9m
11m
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMMG
TJMRS
TJMSP
Federal
TRF4
TRF3
TRF2
TRF5
TRF1
Superiores
TSE
9mSTM
1a e 6m TST
Não criminal Criminal
Federal
Não criminal Criminal
Militar Estadual
Não criminal Criminal
Poder Judiciário
Não criminal Criminal
196
Figura 145: Tempo médio de tramitação dos processos criminais e não criminais baixados na fase de conhecimento do 
1º grau, por tribunal
Estadual
2a e 8m
1a
1a e 7m
1a e 1m
1a
1a e 10m
1a e 4m
1a e 3m
3a e 2m
2a e 4m
1a e 8m
2a e 11m
2a e 8m
9m
2a e 9m
2a e 1m
2a
2a e 7m
2a e 11m
3a e 4m
3a e 2m
3a e 8m
4a e 8m
2a e 1m
2a
4a e 3m
2a e 6m
1a e 9m
4a e 1m
1a e 5m
1a e 9m
2a
2a
2a e 5m
2a e 5m
2a e 8m
3a
3a e 2m
3a e 6m
4a e 10m
5a e 6m
11m
2a e 4m
3a e 5m
3a e 6m
3a e 9m
3a e 9m
4a e 1m
4a e 2m
4a e 6m
4a e 6m
2a e 4m
3a e 1m
3a e 4m
6a e 8m
9a e 6m
Estadual
TJAP
TJTO
TJRO
TJAC
TJMS
TJSE
TJRR
TJPB
TJRN
TJAM
TJPI
TJAL
TJDFT
TJSC
TJGO
TJMT
TJPE
TJMA
TJCE
TJPA
TJES
TJBA
TJPR
TJMG
TJRJ
TJSP
TJRS
Não criminal Criminal
Eleitoral
9m
11m
8m
5m
11m
7m
8m
11m
1a e 3m
10m
6m
1a e 1m
10m
7m
1a e 6m
6m
11m
2a e 3m
7m
2a
9m
11m
1a e 4m
5m
9m
7m
7m
7m
2a e 9m
1a e 7m
1a e 9m
2a e 6m
2a e 7m
2a e 9m
3a
3a e 1m
3a e 2m
3a e 4m
3a e 6m
4a e 5m
1a e 3m
1a e 8m
1a e 9m
1a e 10m
2a e 10m
2a e 10m
2a e 11m
3a
3a e 5m
3a e 6m
3a e 11m
1a e 4m
1a e 4m
2a e 3m
2a e 5m
3a
Eleitoral
TRE−AP
TRE−DF
TRE−TO
TRE−AL
TRE−MS
TRE−AC
TRE−MT
TRE−ES
TRE−RR
TRE−SE
TRE−RO
TRE−AM
TRE−PB
TRE−PI
TRE−SC
TRE−PA
TRE−BA
TRE−GO
TRE−MA
TRE−PE
TRE−CE
TRE−RN
TRE−PR
TRE−RJ
TRE−RS
TRE−MG
TRE−SP
Não criminal Criminal
2a e 7m
9m
7m
11m
1a e 3m
2a
1a
1a e 5m
1a e 10m
8m
3a e 7m
4a
1a e 7m
9m
2a e 4m
2a e 7m
2a e 1m
1a e 5m
1a e 6m
2a e 4m
2a e 8m
4a e 10m
Poder
Judiciário
Militar
Estadual
TJMSP
TJMMG
TJMRS
Federal Poder Judiciário
Federal
TRF2
TRF1
TRF4
TRF5
TRF3
Não criminal Criminal
Militar Estadual
Não criminal
Não criminal
Criminal
Criminal
197
Figura 146: Tempo médio de tramitação dos processos de execução penal baixados do 1º grau, por tribunal
Estadual
4a e 9m
3a e 8m
2a e 5m
2a e 3m
3a
3a e 5m
3a e 7m
5a
1a e 9m
4a e 7m3a e 3m
2a
7a e 7m
2a e 3m
3a e 1m
4a e 6m
3a e 3m
4a e 2m
4a e 1m
2a e 10m
6a e 1m
7a e 11m
0a
2a
2a e 8m
5a e 5m
9a e 9m
4a e 9m
1a e 7m
2a e 2m
2a e 7m
3a e 5m
4a
4a
4a e 2m
4a e 3m
4a e 7m
6a e 9m
6a e 11m
7a e 3m
2a e 3m
3a e 10m
4a
4a e 9m
4a e 10m
5a e 6m
6a e 2m
6a e 11m
8a
11a e 2m
2a e 1m
3a
6a e 6m
8a e 5m
Estadual
TJAL
TJRN
TJTO
TJRO
TJPI
TJSE
TJPB
TJAP
TJAM
TJMS
TJRR
TJAC
TJSC
TJPA
TJCE
TJGO
TJMA
TJMT
TJPE
TJBA
TJES
TJDFT
TJRJ
TJSP
TJPR
TJMG
TJRS
Não privativa de liberdade Privativa de liberdade
Federal
2a e 9m
3a
2a e 9m
11m
2a e 5m
2a e 11m
1a e 10m
3m
10m
1a e 4m
2a e 1m
2a e 4m
TRF
TRF2
TRF3
TRF1
TRF5
TRF4
Não privativa de liberdade Privativa de liberdade
Poder Judiciário
Poder
Judiciário4a e 7m 4a e 8m
Não privativa de liberdade Privativa de liberdade
198
9 Competências da Justiça Estadual
A Ju stiça Estadual lida com grande diversidade de assuntos processuais, portanto há muitas varas especializadas 
que são responsáveis pelo julgamento de demandas específicas. Este capítulo visa à comparação dos indicadores 
de desempenho das varas exclusivas, as quais atuam somente em um tipo de competência (ex.: vara empresarial, 
de tribunal do júri, de violência doméstica, juizado especial da fazenda pública, entre outras).
Para cálculo dos indicadores, foram utilizados os dados provenientes do sistema Módulo de Produtividade Mensal13. 
Nesse sistema, as informações são enviadas pelos tribunais mensalmente e são detalhadas por unidade judiciária e 
magistrado, com os mesmos parâmetros das variáveis que compõem o Relatório Justiça em Números. São recebidas 
informações a respeito das competências de cada unidade, número de processos novos, pendentes, baixados, sen-
tenças proferidas por magistrado, além da localização geográfica das unidades e outras informações. Os dados são 
publicados no portal do CNJ, em http://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/paineis, e são atualizados diariamente14.
Observa-se na Figura 147 grande quantidade de juízos únicos, que são unidades de jurisdição plena com atribui-
ção para processar todos os tipos de feitos. Significa que 67,7% das comarcas brasileiras são providas com apenas 
uma vara. Aproximadamente 66% das unidades judiciárias são de juízo único ou de competência exclusiva cível ou 
criminal. As demais unidades possuem competências específicas que atuam ou na forma exclusiva ou cumulativa 
com outras especializações.
Figura 147: Unidades judiciárias de 1º grau da Justiça Estadual, por competência
672
1.813
54
94
454
640
73
139
129
168
317
1.415
1.230
2.347
Va
ra
s c
om
 
Ju
iza
do
Ju
iza
do
 Es
pe
cia
l
Ju
ízo
 C
om
um
500 1500 25000
Outras Varas com Juizado Especial Adjunto 
Varas de Juízo Único
Juizados Especiais da Fazenda Pública 
Juizados Especiais Criminais 
Juizados Especiais Cíveis 
Juizados Especiais que acumulem mais de uma competência 
Varas de Infância e Juventude que acumulam idoso e/ou família 
Varas Exclusivas de Violência Doméstica 
Varas Exclusivas de Execução Penal 
Varas Exclusivas de Infância e Juventude 
Varas Cíveis e Criminais 
Outras Varas, não adjuntas a Juizados Especiais
Varas Exclusivas Criminais 
Varas Exclusivas Cíveis 
O Módulo de Produtividade Mensal apresenta 38 tipos de competência, sendo que 9 competências constam em 
mais de 27 unidades judiciárias. Mais de 3.500 unidades judiciárias de primeiro grau apresentam competência exclu-
siva cível ou criminal; 485 são exclusivas de execução fiscal ou fazenda pública; 279 são exclusivas de família; 168 
são exclusivas de infância e juventude; 139 são exclusivas de violência doméstica; 129 são exclusivas de execução 
penal; 78 são exclusivas de Tribunal do Júri; e 43 são exclusivas de órfãos e sucessões.
13 Sistema instituído pelo Provimento nº 49, de 18 de agosto de 2015, da Corregedoria Nacional de Justiça e regulamentado pela Comissão Permanente de Ges-
tão Estratégica, Estatística e Orçamento, por meio da publicação do Anexo II da Resolução CNJ nº 76/2009.
14 Os dados utilizados nesse relatório foram extraídos em 15 de julho de 2019.
199
A Figura 148 apresenta as médias de processos pendentes e baixados nas unidades judiciárias de competência 
exclusiva. Verifica-se que as varas exclusivas de execução fiscal ou de fazenda pública apresentam os maiores 
quantitativos, com 8 mil processos baixados e 49 mil processos em tramitação por vara, totalizando 93% do total de 
processos de execução fiscal em tramitação na Justiça Estadual. São também as varas de maior taxa de congestio-
namento, dentre as competências analisadas (Figura 149) — o que confirma os dados já apresentados nos capítulos 
anteriores. Ou seja, independentemente de tramitar em varas exclusivas ou não, a taxa de congestionamento na 
execução fiscal é alta, em ambos os casos alcançando patamares um pouco abaixo de 90%. Na execução penal, o 
congestionamento é alto, pelos motivos já explicitados neste relatório.
As varas exclusivas com menores taxas de congestionamento são aquelas com competência nas áreas da infância 
e juventude (47%), violência doméstica (57%) e família (59%), em todos os casos, com índices inferiores às taxas 
aferidas nas varas exclusivas cíveis (67%) ou criminais (72%), de competência mais generalista.
Figura 148: Média de processos baixados e em tramitação nas varas exclusivas por unidade judiciária e competência
721
1.074
1.183
2.442
2.555
2.598
5.590
5.620
49.191
350
1.212
457
1.215
1.930
1.831
1.338
971
8.284
Tribunal do Júri
Infância e Juventude
Criminal
Cível
Violência Doméstica
Família
Órfãos e Sucessões
Execução Penal
Execução Fiscal / Fazenda Pública
20.000 0 20.000
Baixados por vara Pendentes por vara
Figura 149: Taxa de congestionamento nas varas exclusivas, por tipo de competência
47%
57%
59%
67%
67%
72%
81%
85%
86%
Infância e Juventude
Violência Doméstica
Família
Cível
Tribunal do Júri
Criminal
Órfãos e Sucessões
Execução Penal
Execução Fiscal / Fazenda Pública
0% 20% 40% 60% 80%
A Figura 150 mostra os percentuais de processos pendentes e baixados nas varas exclusivas em relação ao total 
de processos de violência doméstica; de execução penal; de execução fiscal; criminais na fase de conhecimento; e 
não criminais, exceto execuções fiscais. Observa-se que na competência Execução Fiscal, a maioria dos processos 
(tanto baixados, 96%, quanto em trâmite, 93%) estão nas varas exclusivas. Nas outras competências acontece o 
oposto, pois as varas exclusivas concentram menos de 40% dos processos. Mesmo com todo incentivo à especia-
lização das unidades judiciárias, na violência doméstica, por exemplo, 69% do acervo tramita em varas cumulativas 
(não exclusivas).
200
Figura 150: Percentual de processos pendentes e baixados nas varas exclusivas em relação ao total de processos, por 
competência
21%
22%
31%
33%
93%
23%
21%
34%
28%
96%
Cível
Criminal
Violência Doméstica
Execução Penal
Execução Fiscal / Fazenda Pública
200% 100% 0% 100%
Baixados Pendentes
Nas seções a seguir estão ausentes informações de alguns tribunais que não possuem varas especializadas ou 
que não alimentaram completamente o sistema Módulo de Produtividade Mensal. Para cada tipo de competência são 
calculados três indicadores: percentual de processos pendentes e baixados nas varas exclusivas; média de processos 
pendentes e baixados por unidade judiciária e taxas de congestionamento das varas exclusivas.
9.1 Varas exclusivas de Execução Fiscal ou de Fazenda Pública
Os dados gerais sobre as execuções fiscais estão detalhados na seção “Gargalos da execução”, do capítulo 
“Gestão judiciária”. Esses processos representam 39% do total de casos pendentes e 70% das execuções pendentes 
no Poder Judiciário.
Ressalta-se que 93,5% dos processos pendentes de execução fiscal estão nas varas exclusivas (Figura 151). 
Entretanto, esse não é um padrão em todos os tribunais, pois enquanto no TJRS e no TJSC apenas 14% e 19%, res-
pectivamente, dos processos tramitam emvaras exclusivas, nos tribunais TJRJ, TJSP, TJPE, TJDFT, TJRR, TJRN, 
TJAM e TJBA, os percentuais superam 90% (Figura 152).
Conforme visto na seção “Execuções Fiscais”, tramitam nos Tribunais de Justiça de São Paulo, Rio de Janeiro e 
Pernambuco 62,4% do total de processos de execução fiscal em trâmite no Poder Judiciário, sendo que 99% dos 
processos tramitam em varas exclusivas. Esses processos tramitam em 261 varas, ou seja, 78.589 processos em 
tramitação por vara.
O Tribunal de Justiça de Alagoas se destaca por apresentar 83,4% dos processos de execução fiscal nas varas 
exclusivas e por possuir a menor taxa de congestionamento da Justiça Estadual, 63%.
201
Figura 151: Percentual de processos de execução fiscal que tramitam nas varas exclusivas, segundo o tribunal
Estadual
TJAP
TJRO
TJTO
TJPI
TJMS
TJSE
TJAC
TJPB
TJAL
TJAM
TJRN
TJRR
TJCE
TJES
TJGO
TJSC
TJMA
TJMT
TJPA
TJBA
TJDFT
TJPE
TJRS
TJMG
TJPR
TJSP
TJRJ
93%
60%
72%
73%
74%
80%
83%
99%
100%
100%
19%
37%
45%
87%
90%
100%
100%
14%
34%
52%
98%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
202
Figura 152: Total de processos de execução fiscal baixados e pendentes por vara exclusiva, segundo o tribunal
8.284
198
977
434
781
1.300
649
7.665
1.090
4.697
1.286
344
1.643
3.239
1.301
1.878
6.257
14.537
1.425
1.421
2.962
8.318
22.950
49.191
3.029
3.207
3.972
5.913
6.904
7.915
13.030
26.403
60.234
2.564
8.181
12.649
22.446
27.770
45.718
58.141
4.660
12.501
21.642
74.429
92.437
Estadual
TJAP
TJRO
TJTO
TJAC
TJRR
TJPI
TJSE
TJRN
TJPB
TJAL
TJAM
TJMS
TJCE
TJES
TJGO
TJMA
TJMT
TJSC
TJDFT
TJPA
TJBA
TJPE
TJMG
TJRS
TJPR
TJSP
TJRJ
Baixados por vara Em tramitação por vara
203
Figura 153: Taxa de congestionamento das varas exclusivas de execução fiscal ou fazenda pública 
Estadual
TJAP
TJRO
TJTO
TJAL
TJRR
TJRN
TJSE
TJPI
TJPB
TJMS
TJAC
TJAM
TJCE
TJGO
TJES
TJSC
TJPE
TJMT
TJBA
TJMA
TJPA
TJDFT
TJMG
TJRJ
TJPR
TJRS
TJSP
85,6%
63,0%
76,6%
84,2%
88,3%
90,1%
92,4%
92,8%
93,9%
96,0%
79,6%
80,0%
83,3%
88,0%
88,2%
93,7%
94,5%
76,6%
80,1%
88,0%
89,8%
89,9%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
9.2 Varas exclusivas de Violência Doméstica
A Fi gura 154 mostra o percentual de processos em trâmite nas varas exclusivas de violência doméstica e familiar 
contra a mulher. O TJDFT é o único a apresentar mais de 80% dos processos em unidades destinadas a julgar exclu-
sivamente tais ações (98%). Tal resultado é possível em razão da estrutura criada em uma localidade de pequena 
dimensão territorial, com 15 unidades exclusivas. As varas exclusivas do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná 
e do Ceará abarcam, respectivamente, 22% e 39% do total de processos de violência doméstica em tramitação e o 
maior acúmulo de processos baixados e em tramitação por unidade judiciária, com 7.696 casos pendentes por vara 
e 9.280 processos baixados por vara (Figura 155).
Verifica-se, na Figura 156, que a taxa de congestionamento das varas exclusivas de violência doméstica é de 
57%, com destaque para TJRJ, TJAP e TJDFT, que apresentam mais de 45% dos processos de violência doméstica 
nas varas exclusivas e taxas de congestionamento inferiores a 50%.
204
Figura 154: Percentual de processos que tramitam nas varas exclusivas de violência doméstica contra a mulher, 
segundo o tribunal 
Estadual
TJPI
TJRR
TJSE
TJMS
TJAL
TJAP
TJTO
TJAC
TJRO
TJRN
TJPB
TJAM
TJES
TJGO
TJSC
TJPA
TJMT
TJMA
TJCE
TJPE
TJBA
TJDFT
TJRS
TJMG
TJPR
TJSP
TJRJ
31%
36%
48%
51%
53%
63%
66%
73%
77%
78%
16%
24%
30%
32%
39%
48%
73%
98%
12%
18%
22%
33%
46%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
205
Figura 155: Total de processos de violência doméstica baixados e pendentes por vara exclusiva, segundo o tribunal
1.930
2.675
1.254
228
2.619
2.356
1.458
2.406
4.886
4.973
3.704
1.282
790
1.782
1.825
2.174
1.580
2.110
9.280
443
1.830
573
4.184
4.076
2.555
1.243
1.796
2.120
2.756
2.851
3.068
4.266
5.076
7.240
866
1.315
2.184
2.266
2.841
2.896
3.105
7.154
1.053
2.126
3.598
3.715
7.696
Estadual
TJPI
TJRR
TJSE
TJAP
TJTO
TJRN
TJAC
TJPB
TJAL
TJMS
TJAM
TJRO
TJES
TJGO
TJDFT
TJSC
TJPA
TJPE
TJMT
TJBA
TJMA
TJCE
TJRS
TJMG
TJSP
TJRJ
TJPR
Baixados por vara Em tramitação por vara
206
Figura 156: Taxa de congestionamento das varas exclusivas de violência doméstica e familiar contra a mulher, segundo 
o tribunal
Estadual
TJPI
TJRR
TJSE
TJAP
TJAM
TJAC
TJPB
TJTO
TJRO
TJMS
TJAL
TJRN
TJGO
TJES
TJDFT
TJCE
TJPA
TJPE
TJMT
TJMA
TJSC
TJBA
TJRJ
TJMG
TJPR
TJRS
TJSP
57,0%
31,7%
51,0%
51,3%
54,8%
58,9%
59,3%
63,9%
67,8%
90,3%
0,0%
40,3%
43,5%
55,1%
55,4%
56,6%
59,5%
62,5%
64,7%
47,0%
53,7%
65,4%
70,4%
86,3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
207
9.3 Varas exclusivas cíveis
Tramitaram nas varas ex clusivas cíveis da Justiça Estadual, ao final do ano de 2019, em média 2.442 processos e 
foram baixados 1.215 por unidade judiciária (Figura 158). Os tribunais TJDFT e TJGO se destacam por apresentarem 
mais de 60% dos processos em tramitação nas varas exclusivas cíveis (Figura 159). Nesse agrupamento de compe-
tências estão as varas e juizados especiais que tratam de matéria cível de forma genérica ou de forma exclusiva nas 
áreas de direito empresarial, direito do consumidor, direito previdenciário, entre outros.
Figura 157: Percentual de processos não criminais que tramitam nas varas exclusivas cíveis, segundo o tribunal
Estadual
TJAP
TJRO
TJAM
TJAC
TJPI
TJPB
TJMS
TJRN
TJTO
TJSE
TJAL
TJRR
TJES
TJBA
TJMA
TJMT
TJPE
TJCE
TJSC
TJPA
TJDFT
TJGO
TJRJ
TJRS
TJMG
TJPR
TJSP
21%
0%
9%
15%
25%
28%
31%
33%
33%
39%
42%
1%
3%
13%
22%
24%
30%
35%
36%
64%
77%
0%
28%
38%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
208
Figura 158: Total de processos não criminais baixados e pendentes por vara exclusiva cível, segundo o tribunal
1.215
96
1.587
829
1.191
804
978
2.047
1.350
1.616
1.370
839
525
545
1.188
1.126
1.421
1.352
1.667
1.272
12
17
2.776
1.774
2.442
2
170
1.669
1.859
2.942
3.069
3.127
3.232
3.635
5.806
119
933
1.171
1.317
1.810
2.205
3.674
3.939
4.428
5.269
4.096
7.233
Estadual
TJAP
TJRO
TJAM
TJAC
TJRR
TJRN
TJTO
TJMS
TJPB
TJSE
TJAL
TJPI
TJES
TJBA
TJGO
TJPE
TJDFT
TJCE
TJMT
TJPA
TJMA
TJSC
TJMG
TJRJ
TJRS
TJSP
TJPR
Baixados por vara Em tramitação por vara
209
Figura 159: Taxa de congestionamento dos processos não criminais nas varas exclusivas de competência cível, 
segundo o tribunal
Estadual
TJAP
TJRO
TJRR
TJSE
TJAC
TJRN
TJTO
TJAL
TJPB
TJPI
TJMS
TJAM
TJES
TJBA
TJDFT
TJCE
TJGO
TJPE
TJMT
TJMA
TJPA
TJSC
TJRJ
TJRS
TJMG
TJSP
TJPR
66,8%
51,3%
61,2%
64,0%
69,2%
71,2%
72,9%
76,2%
78,2%
79,2%
100,0%
8,0%
52,7%
60,4%
66,2%
69,0%
70,7%
72,1%
72,6%
74,5%
80,6%
0,0%
1,1%
59,6%
80,3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
210
9.4 Varas exclusivas Criminais
Apenas o TJPA possui mais da metade dos processos criminais em tramitação nas varas exclusivas. O acervo 
médio por unidade foi de 1.183 processos, com baixa de 457 por vara. Os valores variam significativamente entre 
os tribunais (Figura 161).
As taxas de congestionamento dos processos de conhecimento nas varas criminais exclusivas são maiores do 
que nas demais competências avaliadas neste capítulo, o que confirma as informações trazidas no capítulo Justiça 
Criminal. Os menores congestionamentos de varas criminais exclusivas constam nos tribunais TJES, TJAC e TJDFT.
Figura 160: Percentual de processos de conhecimento criminais que tramitam nas varas exclusivas, segundo o tribunal
Estadual
TJAP
TJRO
TJAC
TJPI
TJPB
TJTO
TJRN
TJAM
TJMS
TJAL
TJRR
TJSE
TJGO
TJES
TJMA
TJCE
TJPE
TJMT
TJBA
TJDFT
TJSC
TJPA
TJMG
TJRS
TJPR
TJSP
TJRJ
22%
2%
11%
15%
21%
21%
23%
26%
32%
43%
48%
0%
3%
8%
17%
24%
27%
27%
33%
46%
53%
15%
19%
23%
37%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
211
Figura 161: Total de processos de conhecimento criminais baixados e pendentes por vara exclusiva, segundo o tribunal
457
25
37
396
356
265
886
537
344
571
2.123
599
17
480
250
276
327
447
530
699
574
142
615
755
838
1.183
18
278
560
954
1.136
1.254
1.356
1.9152.241
7.901
109
301
582
826
869
942
1.485
1.884
2.121
2.357
348
1.445
1.676
1.887
Estadual
TJAP
TJRO
TJAC
TJRN
TJPB
TJTO
TJAL
TJSE
TJRR
TJMS
TJAM
TJPI
TJES
TJGO
TJDFT
TJPE
TJBA
TJCE
TJMA
TJSC
TJMT
TJPA
TJMG
TJRS
TJPR
TJRJ
TJSP
Baixados por vara Em tramitação por vara
212
Figura 162: Taxa de congestionamento dos processos de conhecimento criminais nas varas exclusivas criminais, 
segundo o tribunal
Estadual
TJAP
TJRO
TJAC
TJSE
TJPB
TJRR
TJTO
TJPI
TJAM
TJAL
TJMS
TJRN
TJES
TJDFT
TJCE
TJMT
TJBA
TJPE
TJMA
TJSC
TJPA
TJGO
TJMG
TJRJ
TJSP
TJPR
TJRS
72,2%
41,6%
58,6%
58,6%
71,6%
72,8%
78,8%
79,7%
81,1%
84,8%
88,3%
15,4%
54,8%
74,2%
75,2%
75,9%
76,7%
76,9%
78,0%
80,4%
94,7%
68,9%
69,3%
70,1%
71,0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Com relação às varas exclusivas de execução penal e/ou de medida alternativa, não são apresentadas as taxas 
de congestionamento por tribunal, uma vez que o processo permanece pendente até o término do cumprimento da 
pena. Computam-se os processos de execução de penas privativas e não privativas de liberdade.
Aproximadamente 33% dos processos de execução penal pendentes ao final do ano de 2019 na Justiça Estadual 
tramitavam em vara exclusiva (Figura 163). Os Tribunais de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Pernambuco, 
Roraima e Alagoas se destacam por apresentar mais de 80% dos processos nas varas exclusivas de execução penal. 
Havia em tramitação nas varas exclusivas de execução penal do TJDFT ao final de 2019 em média 22.662 processos 
por vara.
213
Figura 163: Percentual de processos de execução penal que tramitam nas varas exclusivas, segundo o tribunal
Estadual
TJAP
TJPB
TJRN
TJPI
TJAC
TJTO
TJRO
TJMS
TJAM
TJSE
TJAL
TJRR
TJES
TJGO
TJPA
TJSC
TJBA
TJCE
TJMT
TJMA
TJPE
TJDFT
TJRJ
TJSP
TJMG
TJPR
TJRS
33%
0%
0%
5%
11%
45%
49%
62%
71%
84%
90%
3%
21%
40%
46%
47%
53%
89%
100%
29%
30%
38%
53%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
214
Figura 164: Total de processos de execução penal baixados e pendentes por vara exclusiva, segundo o tribunal
971
50
3
1.341
135
658
1.456
1.200
2.362
368
746
434
1.056
432
827
935
1.340
2.016
939
5
524
285
3.003
1.306
5.620
2
2
423
1.388
2.558
3.400
4.572
6.240
6.451
9.603
237
2.711
3.183
5.740
6.992
9.054
9.848
22.662
4.241
4.883
5.093
9.917
Estadual
TJAP
TJPB
TJPI
TJRN
TJAC
TJTO
TJAL
TJRR
TJAM
TJRO
TJMS
TJSE
TJES
TJGO
TJPA
TJBA
TJSC
TJCE
TJPE
TJMT
TJMA
TJDFT
TJRJ
TJPR
TJRS
TJMG
TJSP
Baixados por vara Em tramitação por vara
215
10 Índice de produtividade comparada 
da justiça – IPC-Jus
 O índice de produtividade comparada da justiça (IPC-Jus) resume a produtividade e a eficiência relativa dos 
tribunais em um escore único, ao comparar a eficiência otimizada com a aferida em cada unidade judiciária, a partir 
da técnica de Análise Envoltória de Dados (Data Envelopment Analysis – DEA), conforme especificado no anexo 
metodológico.
Por meio desse método, é possível fazer comparações entre tribunais do mesmo ramo de justiça independen-
temente do porte, pois ele considera o que foi produzido a partir dos recursos ou insumos disponíveis para cada 
tribunal. A respeito dos insumos, o índice agrega informações de litigiosidade — número de processos que trami-
taram no período (excluídos os processos suspensos, sobrestados, em arquivo provisório e de execuções fiscais e 
penais), dados sobre recursos humanos (magistrados, servidores efetivos, comissionados e ingressados por meio 
de requisição ou cessão) e sobre recursos financeiros (despesa total da Justiça excluídas as despesas com inativos 
e com projetos de construção e obras). O índice avalia também a quantidade de processos baixados, excluídos os 
processos de execuções fiscais e penais.
Até o ano de 2018 (ano-base 2017), as execuções fiscais, as execuções penais e os processos suspensos, sobres-
tados e em arquivo provisório integravam a base de cálculo do IPC-Jus, tanto na dimensão do acervo (input) quanto 
na dos baixados (output). A mudança metodológica se justifica pelos motivos já expostos neste relatório, tendo em 
vista que a baixa em tais processos não depende unicamente da eficiência e do desempenho do Poder Judiciário.
A aplicação do modelo DEA tem por resultado um número que varia de 0 (zero) a 100%, que é a medida de efi-
ciência do tribunal, denominada de IPC-Jus. Quanto maior seu valor, melhor o desempenho da unidade, significando 
que ela foi capaz de produzir mais com menos recursos disponíveis. Os tribunais com melhor resultado, considerados 
eficientes, tornam-se referência no ramo de justiça do qual fazem parte. Os outros tribunais são comparados aos 
mais semelhantes a eles, de forma ponderada. Portanto, o IPC-Jus do tribunal será a razão entre seu desempenho 
e o quanto ele deveria ter produzido para atingir 100% de eficiência.
É importante esclarecer que a obtenção de eficiência de 100% não significa que o tribunal não precise melhorar, 
apenas mostra que o tal tribunal foi capaz de baixar mais processos quando comparado com os demais, com recur-
sos semelhantes.
Para melhor compreensão dos resultados do IPC-Jus, sugere-se visualizar os gráficos que apresentam o cru-
zamento, dois a dois, dos principais indicadores de produtividade que influenciam no cálculo da eficiência relativa. 
Cada um dos indicadores relaciona a variável de output (baixados) com uma de input. Os gráficos apresentam, simul-
taneamente, quatro dimensões distintas, pois, além dos dois indicadores, também demonstram a classificação de 
cada tribunal em relação aos de seu porte, por meio da forma do símbolo, e o nível de eficiência, pelo tamanho. Mais 
detalhes sobre a interpretação desse tipo de gráfico podem ser encontrados no anexo metodológico deste Relatório.
O IPC-Jus ainda mensura quanto o tribunal deveria ter baixado em número de processos para que, em 2019, 
pudesse alcançar a eficiência máxima. Dessa forma, este capítulo destina-se a apresentar o resultado real e a simu-
lação com os principais indicadores de desempenho, sendo o resultado simulado construído a partir da hipótese de 
que todos os tribunais seriam eficientes e alcançariam 100% no IPC-Jus.
O comparativo é produzido com base no índice de produtividade dos magistrados (IPM), no índice de produtivi-
dade dos servidores (IPS), na despesa total do tribunal e na taxa de congestionamento (TC).
Os resultados e os cenários do IPC-Jus foram calculados para as justiças Estadual, do Trabalho e Federal.
216
10.1 Justiça Estadual
10.1.1 Resultados
A Figura 165 mostra o resul tado do IPC-Jus d e cada tribunal da Justiça Estadual, a Figura 166 discrimina esse indi-
cador para o 1º e 2º graus. Verifica-se, a partir desses gráficos, que somente o TJSC (médio porte) e o TJSE (pequeno 
porte) obtiveram IPC-Jus de 100%, tanto no 1º quanto no 2º grau. Ressalta-se que o TJSC não apresentou IPC-Jus 
total de 100% devido à inclusão dos servidores lotados na área administrativa no cálculo do indicador consolidado.
O TJSP (grande porte) obteve índice de 100% no 2º grau e de 89% no 1º grau. Os Tribunais de Justiça do Estado 
do Rio de Janeiro (grande porte), da Bahia (médio porte) e de Roraima, Rondônia e Amazonas (pequeno porte) atin-
giram índice de 100% no 1º grau.
Considerando o conjunto do Poder Judiciário, o 1º grau apresentou indicador superior ao do 2º, com IPC-Jus de, 
respectivamente, 82% e 74%. Isso não significa maior produtividade, mas tão somente que, em média, as varas e 
juizados apresentaram resultados mais homogêneos entre os tribunais do que as cortes de 2ª instância.
Figura 165: Resultado do IPC-Jus total por tribunal (incluída a área administrativa)
Estadual
TJPB
TJPI
TJTO
TJAL
TJAC
TJAP
TJRN
TJMS
TJRO
TJAM
TJRR
TJSE
TJPE
TJPA
TJCE
TJMA
TJGO
TJMT
TJES
TJSC
TJDFT
TJBA
TJMG
TJPR
TJRS
TJRJ
TJSP
85%
48%
49%
67%
68%
72%
78%
78%
78%
94%
100%
100%
100%
56%
57%
66%
67%
70%
78%
82%
98%
99%
100%
74%
81%
89%
100%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
217
Figura 166: Resultado do IPC-Jus da área judiciária, por instância etribunal
74%
28%
47%
74%
54%
60%
52%
79%
29%
28%
54%
39%
100%
37%
45%
49%
66%
45%
53%
61%
47%
41%
100%
83%
69%
100%
100%
66%
82%
48%
49%
67%
68%
74%
74%
74%
82%
100%
100%
100%
100%
56%
57%
61%
66%
71%
76%
78%
97%
100%
100%
68%
86%
89%
96%
100%
Estadual
TJPI
TJPB
TJTO
TJAL
TJAC
TJRN
TJMS
TJAP
TJAM
TJRO
TJRR
TJSE
TJPE
TJPA
TJCE
TJGO
TJMA
TJES
TJMT
TJDFT
TJBA
TJSC
TJMG
TJPR
TJSP
TJRS
TJRJ
2º grau 1º grau
É possível salientar a eficiência resultante do modelo em cada indicador de forma separada, a partir da relação 
entre a taxa de congestionamento líquida e a produtividade dos magistrados (Figura 167), a produtividade dos ser-
vidores (Figura 168) e a despesa total (Figura 169)15. Os tribunais que mais se aproximam da linha de fronteira (linha 
azul nas figuras) são os mais eficientes e os mais distantes dessa linha, os menos eficientes. O Tribunal de Justiça de 
Roraima (pequeno porte) é o único na fronteira de eficiência em todos os casos, enquanto o TJSE (pequeno porte), 
TJDFT, TJBA (médio porte) e TJRS (grande porte) apresentaram alto desempenho no indicador de produtividade por 
magistrado ou por servidor.
Os tribunais no segundo quadrante das figuras de produtividade e no terceiro quadrante da figura de despesa são 
aqueles com melhor desempenho, pois combinaram altos indicadores de produtividade e baixos de despesa, com 
baixa taxa de congestionamento líquida. Já os que se encontram no quarto quadrante dos gráficos de produtividade 
e no primeiro quadrante de despesa estão mais distantes da fronteira e associam alta taxa de congestionamento 
líquida com baixos níveis de produtividade ou alto volume de despesa.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo está no quadrante de melhor desempenho em todos os gráficos. 
Já TJPA, TJPB, TJPE e TJPI encontram-se nos quadrantes de menor desempenho.
15 Desconsiderados dos respectivos indicadores os processos de execução fiscal, de execução penal e suspensos/sobrestados/arquivo provisório.
218
Figura 167: Gráfico de Gartner e fronteira da taxa de congestionamento líquida × índice de produtividade dos 
magistrados, excluindo os processos suspensos, sobrestados, execuções penais e fiscais
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0
50
0
1.5
00
2.
50
0
TJ
AC AL
AM
AP
BA
CEDF
ES
GO
MA
MG
MS
MT
PA
PBPE
PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE SP
TO
Grande porte
Médio porte
Pequeno porte
Taxa de Congestionamento Líquida
Ín
di
ce
 d
e 
Pr
od
ut
iv
id
ad
e 
do
 M
ag
is
tra
do
Figura 168: Gráfico de Gartner e fronteira da taxa de congestionamento líquida × índice de produtividade dos 
servidores, excluindo os processos suspensos, sobrestados, execuções penais e fiscais
Taxa de Congestionamento Líquida
Ín
di
ce
 d
e 
Pr
od
ut
iv
id
ad
e 
do
 S
er
vi
do
r
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0
50
10
0
15
0
20
0
TJ
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MSMT
PA
PBPE
PI
PR
RJ
RNRO
RR
RS
SC
SE
SP
TO
Grande porte
Médio porte
Pequeno porte
219
Figura 169: Gráfico de Gartner e fronteira da taxa de congestionamento líquida × despesa total por processos baixados, 
excluindo a despesa com inativos, processos suspensos, sobrestados, execuções penais e fiscais
Taxa de Congestionamento Líquida
De
sp
es
a 
to
ta
l (
ex
ce
to
 in
at
iv
os
 e
 o
br
as
) p
or
 B
ai
xa
do
s
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0
2.
00
0
4.
00
0
6.
00
0
TJ
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MSMT
PA
PB
PE PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE SP
TO
Grande porte
Médio porte
Pequeno porte
10.1.2 Análises de cenário
Neste tópico são apresentadas análises d e cenário para estimar quanto os tribunais deveriam ter baixado de 
processos em 2019 para que pudessem alcançar eficiência máxima, ou seja, 100% no IPC-Jus. A análise de cená-
rio é baseada em simulações para o índice de produtividade dos magistrados (IPM), o índice de produtividade dos 
servidores (IPS) e a taxa de congestionamento líquida (TCL), considerando, também, os processos de execuções 
fiscais e penais. Os indicadores estimados têm como hipótese que os tribunais tenham alcançado 100% de eficiência.
Esses cenários não significam que a situação hipotética alcançada seja a ideal. Por exemplo, no caso do TJRJ 
não se pode dizer que o congestionamento de 74% seja satisfatório, mas sim que, em relação aos demais tribunais 
e aos seus insumos, o TJRJ baixou, comparativamente, maior volume de processos.
Os números da Figura 170 e da Figura 171 indicam quantos processos cada servidor e cada magistrado neces-
sitariam baixar para que os tribunais atingissem 100% de eficiência, em comparação ao quanto efetivamente foi 
baixado. A Figura 172 demonstra o resultado que tais realizações provocariam na taxa de congestionamento líquida 
no ano de 2019.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, destaca-se por ter apresentado, no ano de 2019, 
o maior IPM, o segundo maior IPS e, mesmo assim, a segunda maior taxa de congestionamento líquida da Justiça 
Estadual. Tais indicadores apontam que, mesmo com alta produtividade, o TJRJ não conseguiu diminuir o resíduo 
processual de anos anteriores. Já o Tribunal de Justiça do Estado de Roraima obteve o IPC-Jus de 100%, com a 
menor taxa de congestionamento líquida da Justiça.
Caso os tribunais atingissem o índice de 100% no IPC-Jus do ano de 2019, as maiores alterações nos indicadores 
seriam as dos Tribunais de Justiça do Piauí, Paraíba, Pará e Pernambuco, uma vez que suas taxas de congestiona-
mento acima de 70% poderiam ser reduzidas para patamares abaixo de 60%.
220
Figura 170: Índice de produtividade dos magistrados (IPM) realizado × necessário para que cada tribunal atinja IPC-Jus de 100%
IPM Estimado
2.480
1.778
1.211
1.981
1.171
1.757
1.763
1.654
1.440
2.202
2.414
2.233
2.385
1.182
2.162
1.980
2.120
1.801
2.502
2.497
2.735
3.096
3.222
1.964
2.112
2.640
2.663
4.281
Estadual
TJPB
TJAP
TJPI
TJRR
TJTO
TJAC
TJRN
TJAM
TJAL
TJMS
TJSE
TJRO
TJDFT
TJPA
TJCE
TJMA
TJES
TJPE
TJMT
TJGO
TJBA
TJSC
TJPR
TJRS
TJMG
TJSP
TJRJ
0 1.000 2.000 3.000 4.000
IPM Realizado
2.171
886
952
971
1.171
1.212
1.292
1.315
1.436
1.611
1.922
2.233
2.261
1.165
1.267
1.341
1.433
1.505
1.675
2.005
2.010
3.096
3.170
1.631
1.891
2.019
2.663
4.281
221
Figura 171: Índice de Produtividade dos Servidores (IPS) realizado × necessário para que cada tribunal atinja IPC-Jus de 100%
IPS Estimado
165
61
72
124
68
152
121
106
132
111
143
157
166
64
131
147
153
159
143
163
171
213
222
166
192
160
195
255
Estadual
TJAC
TJAP
TJPB
TJRR
TJPI
TJTO
TJRO
TJRN
TJSE
TJMS
TJAL
TJAM
TJDFT
TJPA
TJCE
TJMA
TJPE
TJMT
TJGO
TJES
TJSC
TJBA
TJMG
TJPR
TJSP
TJRS
TJRJ
0 80 160 240 320
IPS Realizado
144
45
56
62
68
74
83
100
105
111
114
115
166
63
77
100
103
106
115
120
143
209
222
127
159
160
175
255
222
Figura 172: Taxa de congestionamento líquida (TCL) realizada × resultado da consequência se cada tribunal atingisse 
IPC-Jus de 100%
68%
42%
50%
50%
58%
52%
64%
61%
64%
72%
58%
74%
65%
54%
62%
70%
66%
63%
68%
69%
71%
66%
66%
64%
65%
69%
69%
74%
Estadual
TJRR
TJAP
TJSE
TJAC
TJRO
TJTO
TJRN
TJAL
TJPB
TJAM
TJPI
TJMS
TJDFT
TJMT
TJPA
TJGO
TJES
TJMA
TJCE
TJPE
TJBA
TJSC
TJMG
TJRS
TJPR
TJSP
TJRJ
0% 16% 32% 48% 64% 80%
65%
42%
45%
50%
50%
50%
55%
56%
56%
57%
58%
59%
60%
54%
57%
58%
59%
59%
59%
60%
62%
66%
66%
58%
63%
65%
69%
74%
TCL Realizado
TCL Estimado
223
10.2 Justiça do Trabalho
10.2.1 Resultados
A Figura 173 mostra o IPC-Jus de cada Tribunal Regio nal do Trabalho e a Figura 174 apresenta esse indicador 
segmentado entre 1º e 2º graus. Verifica-se que nenhum tribunal alcançou índice de 100%, tanto no 1º e 2º graus 
quanto no cômputo geral, ao considerar a área administrativa. O TRT3 (MG) e TRT15 (Campinas), ambos de grande 
porte, apresentaram indicadores globais e de 2º grau de 100%, enquanto o TRT8 (PA/AP) e TRT22 (PI), tribunais de 
médio e pequeno porte, apresentaram indicadores globais e de 1º grau de 100%. Outros quatro tribunais foram 100% 
eficientesno 2º grau: TRT2 (SP), TRT6 (PE), TRT20 (SE) e TRT13 (PB). O IPC-Jus do 2º grau foi superior ao do 1º, 
com índices de 84% e 79%, respectivamente. Isso não significa maior produtividade, mas tão somente que, em média, 
as cortes de 2ª instância apresentaram resultados mais homogêneos entre os tribunais do que as varas do trabalho.
Figura 173: Resultado do IPC-Jus por total tribunal (incluída a área administrativa)
Trabalho
TRT19
TRT13
TRT21
TRT14
TRT23
TRT24
TRT20
TRT17
TRT11
TRT16
TRT22
TRT5
TRT10
TRT7
TRT6
TRT9
TRT12
TRT18
TRT8
TRT4
TRT1
TRT2
TRT15
TRT3
87%
56%
63%
64%
65%
67%
73%
74%
78%
90%
94%
100%
63%
71%
78%
80%
92%
96%
96%
100%
80%
87%
98%
100%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
224
Figura 174: Resultado do IPC-Jus da área judiciária por instância e tribunal
84%
100%
91%
71%
64%
100%
84%
65%
65%
67%
53%
65%
64%
55%
100%
52%
95%
79%
79%
70%
74%
100%
100%
100%
73%
79%
52%
54%
60%
63%
63%
67%
67%
87%
90%
98%
100%
56%
67%
73%
76%
86%
89%
92%
100%
74%
76%
83%
91%
93%
Trabalho
TRT13
TRT19
TRT21
TRT23
TRT20
TRT14
TRT24
TRT17
TRT16
TRT11
TRT22
TRT5
TRT10
TRT6
TRT7
TRT12
TRT9
TRT18
TRT8
TRT4
TRT2
TRT15
TRT3
TRT1
2º grau 1º grau
A eficiência resultante do modelo pode ser constatada a partir da relação entre a taxa de congestionamento 
líquida versus: a) a produtividade dos magistrados (Figura 175); b) a produtividade dos servidores (Figura 176); e c) 
a despesa total (Figura 177). Os tribunais que mais se aproximam da linha de fronteira (linha azul no gráfico) são os 
mais eficientes, e os mais distantes, são os menos eficientes. Verifica-se que o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª 
Região se situa na fronteira de eficiência em todos os casos. A 3ª Região aparece na fronteira ao considerar a rela-
ção entre a taxa de congestionamento líquida e a produtividade dos magistrados. A 22ª Região aparece na fronteira 
ao considerar a relação entre a taxa de congestionamento líquida e a produtividade dos magistrados e despesas, 
enquanto a 15ª Região aparece na fronteira ao considerar a relação entre a taxa de congestionamento líquida e a 
produtividade dos servidores e despesas.
Os Tribunais Regionais do Trabalho das 11ª, 9ª, 12ª e 18ª Regiões ocupam o quadrante de melhor desempenho 
(2º quadrante para os indicadores de produtividade e 3º para o de despesa) em todos os gráficos, sendo o primeiro 
de pequeno porte e os demais de médio porte. Já os tribunais das 5ª, 10ª, 19, 21ª e 24ª Regiões estão no quadrante 
de menor desempenho (4º quadrante para os indicadores de produtividade e 1º para o de despesa), sendo os dois 
primeiros de médio porte e os demais de pequeno porte.
225
Figura 175: Gráfico de Gartner e fronteira da taxa de congestionamento líquida × índice de produtividade dos 
magistrados, excluindo os processos suspensos, sobrestados e execuções fiscais
Taxa de Congestionamento Líquida
Ín
di
ce
 d
e 
Pr
od
ut
iv
id
ad
e 
do
 M
ag
is
tra
do
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0
50
0
1.0
00
1.5
00
2.
00
0
TRT
TRT1
TRT10
TRT11
TRT12
TRT13
TRT14
TRT15
TRT16
TRT17
TRT18
TRT19
TRT2
TRT20
TRT21
TRT22
TRT23
TRT24
TRT3
TRT4
TRT5
TRT6
TRT7TRT8
TRT9
Grande porte
Médio porte
Pequeno porte
Figura 176: Gráfico de Gartner e fronteira da taxa de congestionamento líquida × índice de produtividade dos 
servidores, excluindo os processos suspensos, sobrestados e execuções fiscais
Taxa de Congestionamento Líquida
Ín
di
ce
 d
e 
Pr
od
ut
iv
id
ad
e 
do
 S
er
vi
do
r
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0
50
10
0
15
0
TRT
TRT1
TRT10
TRT11
TRT12
TRT13
TRT14
TRT15
TRT16
TRT17
TRT18
TRT19
TRT2
TRT20
TRT21
TRT22
TRT23
TRT24
TRT3
TRT4
TRT5TRT6 TRT7TRT8
TRT9
Grande porte
Médio porte
Pequeno porte
226
Figura 177: Gráfico de Gartner e fronteira da taxa de congestionamento líquida × despesa total por processos baixados, 
excluindo despesas com inativos, processos suspensos, sobrestados e execuções fiscais
Taxa de Congestionamento Líquida
De
sp
es
a 
to
ta
l (
ex
ce
to
 in
at
iv
os
 e
 o
br
as
) p
or
 B
ai
xa
do
s
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0
2.
00
0
6.
00
0
10
.0
00
TRT
TRT1
TRT10
TRT11
TRT12
TRT13
TRT14
TRT15
TRT16
TRT17TRT18
TRT19
TRT2
TRT20
TRT21
TRT22
TRT23
TRT24
TRT3
TRT4
TRT5
TRT6 TRT7
TRT8
TRT9
Grande porte
Médio porte
Pequeno porte
227
10.2.2 Análises de cenário
Nas simulações apresentadas a seguir são calcula dos o índice de produtividade dos magistrados (IPM), o índice 
de produtividade dos servidores (IPS) e a taxa de congestionamento líquida (TCL), considerando, também, os pro-
cessos de execuções fiscais. Os indicadores estimados têm como hipótese que os tribunais tenham alcançado 100% 
de eficiência, em contraste com os valores reais.16
Os Tribunais Regionais do Trabalho da 10ª (DF), da 21ª (RN) e da 24ª Região (MS) apresentam comportamento 
semelhante, pois as taxas de congestionamento seriam reduzidas de 44% a 46% para, respectivamente, 35% a 38%, 
mesmo com IPM inferior a de outros tribunais, como do TRT22, TRT16 e TRT15, ou com IPS inferior a 125 processos 
baixados por servidor (Figuras de 178 a 180).
Figura 178: Índice de produtividade dos magistrados (IPM) realizado × necessário para que cada tribunal atinja IPC-Jus de 100%
IPM Estimado
1.445
925
1.186
1.107
1.450
1.656
1.345
1.363
1.309
1.601
1.554
1.685
1.282
957
1.621
1.477
1.496
1.272
1.461
1.529
1.444
1.415
1.630
1.471
1.541
Trabalho
TRT14
TRT13
TRT23
TRT21
TRT19
TRT24
TRT17
TRT11
TRT20
TRT16
TRT22
TRT10
TRT8
TRT5
TRT7
TRT6
TRT18
TRT12
TRT9
TRT4
TRT3
TRT1
TRT2
TRT15
0 600 1.200 1.800
IPM Realizado
1.264
601
749
749
925
931
989
1.062
1.173
1.186
1.462
1.685
913
957
1.018
1.149
1.195
1.226
1.399
1.411
1.150
1.415
1.420
1.443
1.541
16 Vide mais explicações na seção Análises de cenário da Justiça Estadual.
228
Figura 179: Índice de produtividade dos servidores (IPS) realizado × necessário para que cada tribunal atinja IPC-Jus de 100%
IPS Estimado
124
79
85
92
108
129
111
102
125
131
127
162
114
81
138
113
92
114
113
124
123
121
112
156
165
Trabalho
TRT13
TRT14
TRT23
TRT21
TRT19
TRT17
TRT11
TRT24
TRT20
TRT22
TRT16
TRT10
TRT8
TRT5
TRT7
TRT18
TRT6
TRT12
TRT9
TRT4
TRT1
TRT3
TRT2
TRT15
0 60 120 180
IPS Realizado
109
50
55
62
69
73
87
91
92
97
127
153
81
81
87
88
89
91
108
114
98
106
112
153
165
229
Figura 180: Taxa de congestionamento líquida (TCL) realizada × resultado da consequência se cada tribunal atingisse 
IPC-Jus de 100%
43%
31%
39%
38%
34%
46%
41%
46%
40%
48%
57%
49%
20%
31%
41%
44%
37%
43%
40%
55%
33%
44%
42%
45%
46%
Trabalho
TRT14
TRT13
TRT23
TRT11
TRT21
TRT17
TRT24
TRT22
TRT20
TRT19
TRT16
TRT8
TRT18
TRT6
TRT10
TRT12
TRT7
TRT9
TRT5
TRT3
TRT4
TRT1
TRT2
TRT15
0% 14% 28% 42% 56% 70%
39%
23%
29%
29%
31%
35%
35%
38%
40%
41%
43%
47%
20%
30%
36%
36%
36%
37%
38%
43%
33%
38%
39%
45%
46%
TCL Realizado
TCL Estimado
230
10.3 Justiça Federal
10.3.1 Resultados
Os mesmos indicadores utilizados no modelo d e eficiência rel ativa da Justiça Estadual e da Justiça do Trabalho 
foram aplicados à Justiça Federal. No entanto, por se tratar de um segmento de justiça com apenas cinco tribunais, 
para viabilizar o cálculo do IPC-Jus utilizando a Análise Envoltória de Dados (DEA), as informações foram desagrega-
das por seção judiciária17. O IPC-Jus consolidado dos tribunais resulta do cálculo dos valores obtidos separadamente 
para o 1º e 2º graus e por essa razão nenhum tribunal apresentou indicador global de 100%, diferentemente do que 
ocorre nos demais ramos de Justiça. No caso da Justiça Federal, as comparações são realizadas tendo como base 
as seções judiciárias e as estruturas de 2º grau, considerando o que foi produzido a partir dos recursos ou insumos 
disponíveis para cada unidade.
A Figura 181 indica que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região obteve o maior IPC-Jus da Justiça Federal, com 
89%, tendo o 2º grau e mais quatro SeçõesJudiciárias com indicador de 100% (PI, MA, TO e MG). O TRF1 também 
apresentou a Seção Judiciária menos eficiente: Amapá (47,6%). Em seguida, consta o Tribunal Regional Federal da 
5ª Região, que contém a Seção Judiciária de Alagoas com indicador de 100%.
Figura 181: Resultado do IPC-Jus da área judiciária, por tribunal
TRF
TRF2
TRF3
TRF4
TRF5
79%
TRF1 89%
58%
74%
79%
80%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Figura 182: Resultado do IPC-Jus da área judiciária, por instância e tribunal
71%
100%
38%
51%
100%
47%
80%
88%
62%
80%
75%
85%
TRF
TRF1
TRF2
TRF3
TRF4
TRF5
2º grau 1º grau
17 Vide detalhes no anexo metodológico.
231
Figura 183: Resultado do IPC-Jus do 1º grau, por seção judiciária
TRF − 1º Grau
TRF1 − AP
TRF1 − AC
TRF1 − RR
TRF1 − AM
TRF1 − MT
TRF1 − DF
TRF1 − RO
TRF1 − GO
TRF1 − PA
TRF1 − BA
TRF1 − MG
TRF1 − TO
TRF1 − MA
TRF1 − PI
TRF2 − RJ
TRF2 − ES
TRF3 − MS
TRF3 − SP
TRF4 − PR
TRF4 − SC
TRF4 − RS
TRF5 − PE
TRF5 − SE
TRF5 − PB
TRF5 − CE
TRF5 − RN
TRF5 − AL
80%
48%
57%
62%
65%
68%
71%
71%
84%
90%
92%
100%
100%
100%
100%
62%
65%
56%
82%
69%
71%
82%
65%
80%
80%
95%
97%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
A taxa de congestionamento líquida comparada com a produtividade dos magistrados (Figura 184), com a produ-
tividade dos servidores (Figura 185) e com a despesa total (Figura 186) mostra que as seções judiciárias de Alagoas, 
Minas Gerais e Tocantins foram as únicas na fronteira de eficiência em todas as dimensões analisadas. O 2º grau 
do TRF4 ficou na linha de fronteira na comparação da taxa de congestionamento líquida com produtividade dos 
magistrados. O 2º grau do TRF1 ficou na linha de fronteira na comparação da taxa de congestionamento líquida com 
produtividade dos magistrados e dos servidores. As seções judiciárias do Maranhão e Piauí se encontram na linha 
de fronteira na comparação da taxa de congestionamento líquida com produtividade dos servidores.
232
Figura 184: Gráfico de Gartner e fronteira da taxa de congestionamento líquida × Índice de produtividade dos 
magistrados, excluindo os processos suspensos, sobrestados, execuções penais e fiscais
Taxa de Congestionamento Líquida
Ín
di
ce
 d
e 
Pr
od
ut
iv
id
ad
e 
do
 M
ag
is
tra
do
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0
2.
00
0
6.
00
0
10
.0
00
DF
GO
MT
MG
AC
AM
AP
PA
RO
RR
TO
BA
MA
PI
2º Grau
RJ
ES
2º Grau
MS
SP
2º Grau
RS
PR
SC
2º Grau
SE
AL
PE
RN
CE PB
2º Grautotal
TRF1
TRF2
TRF3
TRF4
TRF5
TRF
Figura 185: Gráfico de Gartner e fronteira da taxa de congestionamento líquida × Índice de produtividade dos 
servidores, excluindo os processos suspensos, sobrestados, execuções penais e fiscais
Taxa de Congestionamento Líquida
Ín
di
ce
 d
e 
Pr
od
ut
iv
id
ad
e 
do
 S
er
vi
do
r
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0
10
0
20
0
30
0
40
0
DF
GO
MT
MG
AC
AM
AP
PA
RO
RR
TO
BA
MA PI 2º Grau
RJ
ES
2º Grau
MS
SP
2º Grau
RS
PR
SC
2º Grau
SE
AL
PE
RN
CE
PB
2º Grau
total
�
�
�
�
TRF1
TRF2
TRF3
TRF4
TRF5
TRF
2º Grau2º Grau2º Grau2º Grau2º Grau
233
Figura 186: Gráfico de Gartner e fronteira da taxa de congestionamento líquida × despesa total por processos baixados, 
excluindo as despesas com inativos, processos suspensos, sobrestados, execuções penais e fiscais
Taxa de Congestionamento Líquida
De
sp
es
a 
to
ta
l (
ex
ce
to
 in
at
iv
os
) p
or
 B
ai
xa
do
s
0% 20% 40% 60% 80% 100%
0
1.0
00
3.
00
0
5.
00
0
DF
GO
MT
MG
AC
AM
AP
PA
RO
RR
TO
BA
MA
PI
2º Grau
RJ
ES
2º Grau
MS
SP
2º Grau
RS
PR
SC 2º Grau
SE
AL
PE
RN
CE
PB
2º Grau
total
�
�
�
�
TRF1
TRF2
TRF3
TRF4
TRF5
TRF
2º Grau2º Grau2º Grau2º Grau2º Grau2º Grau
10.3.2 Análises de cenário
Nas simulações apresentadas a seguir, são calculados o ín dice de produtividade dos magistrados (IPM), o índice 
de produtividade dos servidores (IPS) e a taxa de congestionamento líquida (TCL), considerando, também, os pro-
cessos de execuções fiscais e penais. Os indicadores têm como hipótese que todos os tribunais tenham alcançado 
100% de eficiência. Os números nas Figuras 187 e 188 indicam quantos processos cada magistrado necessitaria 
baixar para que o tribunal atingisse 100% de eficiência. Analogamente, nas Figuras 189 e 190, é feita a comparação 
da produtividade do servidor. As Figuras 191 e 192 demonstram o impacto que tais suposições teriam na taxa de 
congestionamento líquida no ano de 201918.
As Seções Judiciárias do Piauí e Maranhão, ambas vinculadas ao TRF1, apresentam bons resultados nos Índices 
de Produtividade dos Magistrados (IPM), de Produtividade dos Servidores (IPS) e na Taxa de Congestionamento 
Líquida (TCL), pois atingiram no ano de 2019 os maiores IPM e IPS da Justiça e ainda, a oitava e décima quarta maior 
taxa de congestionamento líquida. Em contrapartida, a seção judiciária do Amapá, também vinculada ao TRF1, pode-
ria ter alcançado o índice de 100% de eficiência, mesmo que tivesse a produtividade por servidor da área judiciária 
equivalente ao terceiro menor índice da Justiça Federal. Em tal cenário, a consequência seria a redução de sua taxa 
de congestionamento líquida de 58% para 41%.
Figura 187: Índice de produtividade dos magistrados (IPM) realizado × necessário para que cada tribunal atinja IPC-Jus 
de 100% no 2º Grau
IPM Realizado
6.790
9.606
4.609
6.985
6.579
5.657
TRF−2º Grau
TRF1−2º Grau
TRF2−2º Grau
TRF3−2º Grau
TRF4−2º Grau
TRF5−2º Grau
0 2.200 4.400 6.600 8.800
IPM Estimado
4.836
9.606
1.772
3.558
6.579
2.641
18 Vide mais explicações na seção Análises de Cenário da Justiça Estadual.
234
Figura 188: Índice de produtividade dos magistrados (IPM) realizado × necessário para que cada tribunal atinja IPC-Jus 
de 100% na área judiciária de 1º grau, segundo o Tribunal e UF
3.426
3.707
3.328
3.607
3.390
3.457
3.986
4.971
2.941
3.826
3.479
3.843
4.277
4.081
4.901
2.456
3.035
3.994
3.563
2.879
3.420
3.388
3.821
3.804
3.374
3.313
4.051
4.761
TRF−1º Grau
TRF1−AP
TRF1−RR
TRF1−AM
TRF1−DF
TRF1−RO
TRF1−MT
TRF1−AC
TRF1−TO
TRF1−PA
TRF1−MG
TRF1−BA
TRF1−GO
TRF1−MA
TRF1−PI
TRF2−RJ
TRF2−ES
TRF3−MS
TRF3−SP
TRF4−PR
TRF4−SC
TRF4−RS
TRF5−PE
TRF5−SE
TRF5−CE
TRF5−RN
TRF5−PB
TRF5−AL
0 1.200 2.400 3.600 4.800
2.799
1.865
2.168
2.400
2.475
2.552
2.740
2.908
2.941
3.457
3.479
3.560
3.687
4.081
4.901
1.591
2.040
2.301
2.949
2.050
2.510
2.824
2.585
3.091
3.213
3.232
3.283
4.761
TCL Realizado
TCL Estimado
Figura 189: Índice de produtividade dos servidores (IPS) realizado × necessário para que cada tribunal atinja IPC-Jus 
de 100% no 2º Grau
IPS Realizado
272
377
174
276
307
217
TRF−2º Grau
TRF1−2º Grau
TRF2−2º Grau
TRF3−2º Grau
TRF4−2º Grau
TRF5−2º Grau
0 100 200 300 400
IPS Estimado
194
377
67
141
307
101
235
Figura 190: Índice de produtividade dos servidores (IPS) realizado × necessário para que cada tribunal atinja IPC-Jus 
de 100% na área judiciária de 1º grau, segundo o Tribunal e UF
IPS Realizado
328
192
222
341
328
340
250
340
392
350
378
382
358
388
391
246
296
393
379
288
336
338
208
260
325
253
357
340
TRF−1º Grau
TRF1−AP
TRF1−RR
TRF1−AC
TRF1−AM
TRF1−MT
TRF1−TO
TRF1−RO
TRF1−DF
TRF1−PA
TRF1−GO
TRF1−BA
TRF1−MG
TRF1−MA
TRF1−PI
TRF2−RJ
TRF2−ES
TRF3−MS
TRF3−SP
TRF4−PR
TRF4−SC
TRF4−RS
TRF5−CE
TRF5−SE
TRF5−PE
TRF5−RN
TRF5−PB
TRF5−AL
0 100 200 300 400
IPS Estimado
268
97
145
200
218
234
250
251
286
317
326
354
358
388
391
159
199
227
314
205
247
282
198
212
220
247
289
340
Figura 191: Taxa de congestionamento líquida (TCL) realizada × resultado da consequência se cada tribunal atingisse 
IPC-Jus de 100% no 2º Grau
64%
67%
62%
70%
49%
64%
TRF−2º Grau
TRF1−2º Grau
TRF2−2º Grau
TRF3−2º Grau
TRF4−2º Grau
TRF5−2º Grau
0% 16% 32% 48% 64% 80%
56%
67%
38%
54%
49%
46%
TCL Realizado
TCL Estimado
236
Figura 192: Taxa de congestionamento líquida (TCL) realizada × resultado da consequência se cada tribunal atingisse 
IPC-Jus de 100% na área judiciária de 1º grau, segundo o Tribunal e UF
TCL Realizado
53%
51%
51%58%
42%
45%
49%
53%
48%
57%
61%
51%
59%
51%
58%
50%
54%
58%
70%
48%
52%
52%
48%
49%
49%
51%
60%
60%
TRF−1º Grau
TRF1−RR
TRF1−AM
TRF1−AP
TRF1−MG
TRF1−TO
TRF1−GO
TRF1−RO
TRF1−PA
TRF1−MT
TRF1−AC
TRF1−BA
TRF1−DF
TRF1−MA
TRF1−PI
TRF2−RJ
TRF2−ES
TRF3−SP
TRF3−MS
TRF4−RS
TRF4−PR
TRF4−SC
TRF5−SE
TRF5−RN
TRF5−AL
TRF5−CE
TRF5−PE
TRF5−PB
0% 16% 32% 48% 64% 80%
TCL Estimado
48%
40%
41%
41%
42%
45%
45%
45%
46%
47%
48%
49%
51%
51%
58%
40%
44%
53%
57%
43%
44%
44%
43%
48%
49%
50%
50%
55%
237
11 Demandas mais recorrentes segundo 
as classes e os assuntos
Neste capítulo, apresent am-se os quantitativos de processos ingressados no ano de 2019, segmentados por 
classes e assuntos, segundo as tabelas processuais unificadas instituídas pela Resolução CNJ nº 46, de 18 de 
dezembro de 2007.
Cabe esclarecer que existem diferenças conceituais entre os processos ingressados por classe/assunto e o 
total de casos novos informados nas demais seções do presente Relatório. No cômputo do total de casos novos do 
Poder Judiciário, algumas classes são excluídas, como é o caso dos precatórios judiciais, requisições de pequeno 
valor, embargos de declaração, entre outras. Contudo, como o objetivo aqui é conhecer a demanda para cada uma 
das classes em separado, todas são consideradas. Com relação aos assuntos, é comum o cadastro de mais de um 
assunto em um mesmo processo. Quando isso ocorre, todos são contabilizados. Assim, os números apresentados 
não refletem a quantidade de processos ingressados, mas tão somente a quantidade de processos cadastrados em 
determinada classe e/ou assunto.
As informações dos assuntos e classes mais recorrentes são mostradas conforme os cinco grupos com maiores 
quantitativos de processos de cada segmento de justiça e por grau de jurisdição: 2º grau, 1º grau exclusivo (somente 
justiça comum), turmas recursais e juizados especiais.
11.1 Assuntos mais recorrentes
As tabelas processuais unificadas possuem seis níveis hie rárquicos de assuntos. Exemplificando: no grande 
grupo que engloba as matérias de “Direito Tributário” (nível 1), há a segmentação em outros grupos de assuntos, 
entre eles o grupo “Crédito Tributário” (nível 2). Esse grupo, por sua vez, é desmembrado em outros grupos, entre 
eles o grupo “Extinção do Crédito Tributário” (nível 3), também segmentado, dando origem, por exemplo, ao grupo 
“Prescrição” (nível 4). Esse último grupo também é desmembrado em outros grupos de assuntos, entre eles o grupo 
“Suspensão” (nível 5) que, por fim, é segmentado em diversos assuntos, tais como “Arquivamento Administrativo – 
Crédito de Pequeno Valor” (nível 6).
As informações apresentadas a seguir abrangem do primeiro ao terceiro níveis hierárquicos. Para detalhamento 
completo de todos os assuntos demandados na justiça, é necessário acessar os painéis eletrônicos do CNJ, dispo-
níveis em https://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/paineis-cnj/.
As Figuras de 193 a 197 indicam que, a Justiça Estadual, com aproximadamente 68% do total de processos 
ingressados no Poder Judiciário, reúne grande diversidade de assuntos. O tema direito civil aparece entre os cinco 
assuntos com os maiores quantitativos de processos em todas as instâncias da Justiça Estadual, destacando-se o 
elevado número de processos de direito penal no 2º e 1º graus, e, na justiça comum, o crime de violência doméstica 
contra a mulher. Ressalta-se, também, o elevado quantitativo de processos de direito tributário na justiça comum e 
de direito do consumidor nos juizados especiais e turmas recursais.
Na Justiça do Trabalho, com 12% do total de processos ingressados, há concentração no assunto “verbas resci-
sórias de rescisão do contrato de trabalho” — o maior quantitativo de casos novos do Poder Judiciário. Isso ocorre 
em razão da Justiça do Trabalho possuir menores possibilidades de cadastro nas Tabelas Nacionais, gerando, por 
consequência, dados mais concentrados em um único item. São apenas 241 assuntos na Justiça Trabalhista, perante 
os 2.286 existentes na Justiça Estadual.
Destaca-se na Justiça Federal o elevado quantitativo de processos de direito processual cível e do trabalho no 
2º grau, de direito tributário no 1º grau e de direito previdenciário nos Juizados Especiais Federais e nas Turmas 
Recursais.
238
Figura 193: Assuntos mais demandados
5. DIREITO ELEITORAL−Partidos Políticos/Órgão de Direção Partidária
4. DIREITO ELEITORAL−Eleições/Recursos Financeiros de Campanha Eleitoral
3. DIREITO ELEITORAL−Eleições/Candidatos
2. DIREITO ELEITORAL−Eleições/Prestação de Contas
1. DIREITO ELEITORAL−Partidos Políticos/Prestação de Contas − De Exercício Financeiro
5. DIREITO CIVIL−Família/Alimentos
4. DIREITO CIVIL−Responsabilidade Civil/Indenização por Dano Moral
3. DIREITO TRIBUTÁRIO−Dívida Ativa
2. DIREITO CIVIL−Obrigações/Espécies de Contratos
1. DIREITO DO CONSUMIDOR−Responsabilidade do Fornecedor/Indenização por Dano Moral
5. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Aposentadoria por Tempo de Contribuição (Art. 55/6)
4. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Aposentadoria por Idade (Art. 48/51)
2. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Aposentadoria por Invalidez
1. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Auxílio−Doença Previdenciário
5. DIREITO ADM. E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO−Militar/Regime
4. DIREITO PENAL−Crimes Previstos na Legislação Extravagante/Crimes de Abuso de Autoridade
3. DIREITO PENAL−Crimes Previstos na Legislação Extravagante/Crimes Militares
2. DIREITO ADM. E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO−Militar/Processo Administrativo Disciplinar / Sindicância
1. DIREITO PENAL MILITAR−Crimes contra a Pessoa/Lesão Corporal e Rixa
5. DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR−Jurisdição e Competência/Competência da Justiça Militar da União
4. DIREITO PENAL MILITAR−Crimes contra a Administração Militar/Falsidade
3. DIREITO PENAL MILITAR−Crimes contra o Patrimônio/Estelionato e outras fraudes
2. DIREITO PENAL MILITAR−Crimes contra Incolumidade Pública/Contra a Saúde
1. DIREITO PENAL MILITAR−Crimes contra o Serviço Militar e o Dever Militar/Deserção
5. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO−Liquidação/ Cumprimento/ Execução/Valor da Execução/ Cálculo/ Atualização
4. DIREITO DO TRABALHO−Rescisão do Contrato de Trabalho/Verbas Rescisórias
3. DIREITO PENAL−Crimes Previstos na Legislação Extravagante/Crimes de Tráfico Ilícito e Uso Indevido de Drogas
2. DIREITO DO TRABALHO−Responsabilidade Civil do Empregador/Indenizaçao por Dano Moral
1. DIREITO CIVIL−Obrigações/Espécies de Contratos
5. DIREITO DO TRABALHO−Rescisão do Contrato de Trabalho/Seguro Desemprego
4. DIREITO DO TRABALHO−Remuneração, Verbas Indenizatórias e Benefícios/Adicional 
3. DIREITO DO TRABALHO−Remuneração, Verbas Indenizatórias e Benefícios/Salário / Diferença Salarial
2. DIREITO DO TRABALHO−Responsabilidade Civil do Empregador/Indenizaçao por Dano Moral
1. DIREITO DO TRABALHO−Rescisão do Contrato de Trabalho/Verbas Rescisórias
23.612 (0,05%)
29.018 (0,06%)
36.899 (0,07%)
37.945 (0,07%)
60.974 (0,12%)
1.213.022 (2,35%)
1.356.290 (2,63%)
1.827.565 (3,54%)
2.227.212 (4,31%)
2.295.880 (4,44%)
213.597 (0,41%)
257.261 (0,50%)
349.332 (0,68%)
497.009 (0,96%)
699.949 (1,36%)
466 (0,00%)
575 (0,00%)
601 (0,00%)
857 (0,00%)
1.187 (0,00%)
263 (0,00%)
299 (0,00%)
308 (0,00%)
402 (0,00%)
434 (0,00%)
24.858 (0,05%)
27.988 (0,05%)
30.323 (0,06%)
30.526 (0,06%)
40.305 (0,08%)
229.727 (0,44%)
324.429 (0,63%)
326.640 (0,63%)
390.571 (0,76%)
3.093.582 (5,99%)
Tr
ab
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Su
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3. DIREITO ADM. E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO− Organização Político−administrativa / Administração Pública/FGTS/ Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
239
Figura 194: Assuntos mais demandados no 2º grau
5. DIREITO ELEITORAL−Requerimento
4. DIREITO ELEITORAL−Eleições/Recursos Financeiros de Campanha Eleitoral
3. DIREITO ELEITORAL−Eleições/Prestação de Contas
2. DIREITO ADM. E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO−AtosAdministrativos/Providência
1. DIREITO ELEITORAL−Partidos Políticos/Prestação de Contas − De Exercício Financeiro
5. DIREITO DO CONSUMIDOR−Responsabilidade do Fornecedor/Indenização por Dano Moral
4. DIREITO CIVIL−Responsabilidade Civil/Indenização por Dano Moral
3. DIREITO DO CONSUMIDOR−Contratos de Consumo/Bancários
2. DIREITO PENAL−Crimes Previstos na Legislação Extravagante/Crimes de Tráfico Ilícito e Uso Indevido de Drogas
1. DIREITO CIVIL−Obrigações/Espécies de Contratos
5. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Aposentadoria por Tempo de Contribuição (Art. 55/6)
4. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Aposentadoria por Invalidez
3. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO− Partes e Procuradores/Honorários Periciais
2. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Auxílio−Doença Previdenciário
1. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO− Partes e Procuradores/Sucumbência 
5. DIREITO PENAL MILITAR−Parte Geral /Penas Acessórias
4. DIREITO ADM. E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO−Militar/Regime
3. DIREITO ADM. E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO−Atos Adm./Inquérito / Processo / Recurso Administrativo
2. DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR−Jurisdição e Competência/Competência da Justiça Militar Estadual
1. DIREITO ADM. E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO−Militar/Processo Administrativo Disciplinar / Sindicância
5. DIREITO DO TRABALHO−Remuneração, Verbas Indenizatórias e Benefícios
4. DIREITO DO TRABALHO−Remuneração, Verbas Indenizatórias e Benefícios/Adicional 
3. DIREITO DO TRABALHO−Remuneração, Verbas Indenizatórias e Benefícios/Salário / Diferença Salarial
2. DIREITO DO TRABALHO−Responsabilidade Civil do Empregador/Indenizaçao por Dano Moral
1. DIREITO DO TRABALHO−Rescisão do Contrato de Trabalho/Verbas Rescisórias
2.246 (0,03%)
3.379 (0,04%)
7.482 (0,09%)
7.592 (0,09%)
7.856 (0,10%)
112.619 (1,39%)
124.927 (1,54%)
154.673 (1,90%)
184.047 (2,27%)
376.820 (4,64%)
63.891 (0,79%)
65.884 (0,81%)
93.344 (1,15%)
106.528 (1,31%)
142.291 (1,75%)
215 (0,00%)
221 (0,00%)
273 (0,00%)
363 (0,00%)
491 (0,01%)
76.743 (0,94%)
148.907 (1,83%)
161.164 (1,98%)
182.344 (2,24%)
956.482 (11,78%)
Tr
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240
Figura 195: Assuntos mais demandados no 1º grau (varas)
Tr
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al
M
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5. DIREITO ELEITORAL−Partidos Políticos/Órgão de Direção Partidária
4. DIREITO ELEITORAL−Eleições/Recursos Financeiros de Campanha Eleitoral
3. DIREITO ELEITORAL−Eleições/Prestação de Contas
2. DIREITO ELEITORAL−Eleições/Candidatos
1. DIREITO ELEITORAL−Partidos Políticos/Prestação de Contas − De Exercício Financeiro
5. DIREITO PENAL−Violência Doméstica Contra a Mulher
4. DIREITO TRIBUTÁRIO−Impostos/IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano
3. DIREITO CIVIL−Família/Alimentos
2. DIREITO CIVIL−Obrigações/Espécies de Contratos
1. DIREITO TRIBUTÁRIO−Dívida Ativa
5. DIREITO TRIBUTÁRIO−Contribuições/Contribuições Sociais
4. DIREITO ADM. E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO−Dívida Ativa não−tributária/Multas e demais Sanções
3. DIREITO CIVIL−Obrigações/Espécies de Contratos
2. DIREITO TRIBUTÁRIO−Contribuições/Contribuições Corporativas
1. DIREITO TRIBUTÁRIO−Dívida Ativa
5. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO− Partes e Procuradores/Assistência Judiciária Gratuita
4. DIREITO ADM. E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO−Militar/Processo Administrativo Disciplinar / Sindicância
3. DIREITO PENAL−Crimes Previstos na Legislação Extravagante/Crimes de Abuso de Autoridade
2. DIREITO PENAL−Crimes Previstos na Legislação Extravagante/Crimes Militares
1. DIREITO PENAL MILITAR−Crimes contra a Pessoa/Lesão Corporal e Rixa
5. DIREITO PENAL MILITAR−Crimes contra o Patrimônio/Furto
4. DIREITO PENAL MILITAR−Crimes contra Incolumidade Pública/Contra a Saúde
3. DIREITO PENAL MILITAR−Crimes contra o Patrimônio/Estelionato e outras fraudes
2. DIREITO PENAL MILITAR−Crimes contra a Administração Militar/Falsidade
1. DIREITO PENAL MILITAR−Crimes contra o Serviço Militar e o Dever Militar/Deserção
5. DIREITO DO TRABALHO−Rescisão do Contrato de Trabalho/Seguro Desemprego
4. DIREITO DO TRABALHO−Remuneração, Verbas Indenizatórias e Benefícios/Salário / Diferença Salarial
3. DIREITO DO TRABALHO−Remuneração, Verbas Indenizatórias e Benefícios/Adicional 
2. DIREITO DO TRABALHO−Responsabilidade Civil do Empregador/Indenizaçao por Dano Moral
1. DIREITO DO TRABALHO−Rescisão do Contrato de Trabalho/Verbas Rescisórias
21.658 (0,07%)
25.639 (0,09%)
30.463 (0,10%)
36.501 (0,12%)
53.118 (0,18%)
707.817 (2,36%)
1.018.170 (3,40%)
1.135.599 (3,79%)
1.355.767 (4,53%)
1.784.823 (5,96%)
65.701 (0,22%)
69.755 (0,23%)
86.238 (0,29%)
123.444 (0,41%)
127.921 (0,43%)
300 (0,00%)
366 (0,00%)
559 (0,00%)
598 (0,00%)
1.094 (0,00%)
115 (0,00%)
182 (0,00%)
205 (0,00%)
219 (0,00%)
291 (0,00%)
155.239 (0,52%)
165.476 (0,55%)
175.522 (0,59%)
208.227 (0,70%)
2.137.100 (7,13%)
Figura 196: Assuntos mais demandados nas turmas recursais
5. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO−Liquidação / Cumprimento / Execução/Obrigação de Fazer / Não Fazer
4. DIREITO CIVIL−Obrigações/Espécies de Contratos
3. DIREITO DO CONSUMIDOR−Responsabilidade do Fornecedor/Indenização por Dano Material
2. DIREITO CIVIL−Responsabilidade Civil/Indenização por Dano Moral
1. DIREITO DO CONSUMIDOR−Responsabilidade do Fornecedor/Indenização por Dano Moral
5. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Aposentadoria por Tempo de Contribuição (Art. 55/6)
4. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Aposentadoria por Idade (Art. 48/51)
3. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Aposentadoria por Invalidez
2. DIREITO ADM. E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO−
1. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Auxílio−Doença Previdenciário
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Organização Político−administrativa / Administração 
Pública/FGTS/Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
71.221 (3,58%)
74.289 (3,73%)
91.838 (4,61%)
113.560 (5,70%)
318.527 (16,00%)
29.248 (1,47%)
32.278 (1,62%)
75.829 (3,81%)
78.134 (3,93%)
100.707 (5,06%)
241
Figura 197: Assuntos mais demandados nos juizados especiais
5. DIREITO CIVIL−Obrigações/Inadimplemento
4. DIREITO CIVIL−Obrigações/Espécies de Contratos
3. DIREITO CIVIL−Obrigações/Espécies de Títulos de Crédito
2. DIREITO CIVIL−Responsabilidade Civil/Indenização por Dano Moral
1. DIREITO DO CONSUMIDOR−Responsabilidade do Fornecedor/Indenização por Dano Moral
5. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie
4. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Aposentadoria por Idade (Art. 48/51)
3. DIREITO ADM. E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO−
2. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Aposentadoria por Invalidez
1. DIREITO PREVIDENCIÁRIO−Benefícios em Espécie/Auxílio−Doença Previdenciário
375.564 (3,43%)
420.336 (3,84%)
421.847 (3,85%)
710.250 (6,48%)
1.554.088 (14,19%)
120.257 (1,10%)
160.082 (1,46%)
213.719 (1,95%)
338.804 (3,09%)
474.051 (4,33%)
Fe
de
ra
l
Es
ta
du
al
Organização Político−administrativa / Administração 
Pública/FGTS/Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
Os diagramas de redes nas Figuras de 198 a 203 permitem a identificação dos assuntos mais recorrentes por 
tribunal. Os dados são mais facilmente visualizados via web, no link disponibilizado pelo QR-Code disposto em cada 
página. Na navegação livre, é possível mover os objetos de forma interativa. < LEMBRAR DE INSERIR O QR CODE 
COM O LINK >
No diagrama da Justiça Estadual (Figura 198), é possível observar, por exemplo, que os principais assuntos 
cadastrados no TJSE diferem dos casos mais recorrentes nos outros tribunais, situando-se no extremo da figura. 
Os assuntos mais recorrentes nesse tribunal referem-se ao direito cível (coisas/propriedade) e direito processual 
civil e do trabalho (tutela provisória/liminar e partes e procuradores/sucumbência e assistência judiciária gratuita). 
Além desses, o assunto “indenização por dano moral” (direito civil/responsabilidade civil) é um nó presente em 
diversos tribunais. Os assuntos“responsabilidade do fornecedor/indenização por dano moral e obrigações/espé-
cies de contratos” são nós centrais dentro do mapa, o que significa que, em quase todos os tribunais é uma causa 
frequentemente acionada na Justiça. O assunto “violência doméstica contra a mulher” está presente entre os cinco 
maiores assuntos do TJDFT e TJMT.
Na Justiça Federal, o assunto central refere-se a “benefícios em espécie — aposentadoria por invalidez e auxí-
lio-doença previdenciário”. Destaca-se, também, que dos cinco maiores assuntos no TRF1 e TRF5, apenas um não 
é referente aos benefícios em espécie.
A Justiça do Trabalho possui padrão mais homogêneo, com muitos tribunais vinculados aos mesmos assuntos. 
Os principais referem-se à rescisão do contrato de trabalho e responsabilidade civil do empregador.
Na Justiça Eleitoral, a maioria dos casos vincula-se à realização de eleições com questões principais suscitadas 
sobre os candidatos, a prestação de contas e os cargos. Os cinco assuntos mais recorrentes no TRE-DF diferem 
dos demais tribunais, sendo o assunto “administração da Justiça Eleitoral” o único a constar entre os cinco maiores 
assuntos em outros tribunais eleitorais.
O Tribunal de Justiça Militar do estado de Minas Gerais apresenta três assuntos em comum com os demais 
tribunais. Ressalta-se que TJMSP e TJMRS não possuem assuntos em comum com os cinco maiores assuntos 
demandados no ano de 2019.
242
Figura 198: Assuntos mais demandados por tribunal da Justiça Estadual 
http://rsa.cnj.jus.br/assuntos/2019/je.html
243
Figura 199: Assuntos mais demandados por tribunal da Justiça Federal 
http://rsa.cnj.jus.br/assuntos/2019/jf.html
244
Figura 200: Assuntos mais demandados por tribunal da Justiça do Trabalho 
http://rsa.cnj.jus.br/assuntos/2019/jt.html
245
Figura 201: Assuntos mais demandados por tribunal da Justiça Eleitoral 
http://rsa.cnj.jus.br/assuntos/2019/jl.html
246
Figura 202: Assuntos mais demandados por tribunal da Justiça Militar Estadual 
http://rsa.cnj.jus.br/assuntos/2019/jm.html
247
Figura 203: Assuntos mais demandados por tribunal superior
http://rsa.cnj.jus.br/assuntos/2019/sup.html
248
11.2 Classes mais recorrentes
As tabelas processuais unificadas possuem seis níveis hierárquicos de classes. No grande grupo que engloba os 
“processos cíveis e do trabalho”19 (nível 1), há a segmentação entre “processos de conhecimento”, “processos de 
execução”, “recursos”, entre outros (nível 2). No próximo nível, no grupo de classes “processos de conhecimento”, é 
possível saber o tipo de procedimento, se de conhecimento, de cumprimento de sentença, de liquidação etc. (nível 
3). Os procedimentos de conhecimento são distinguidos pelo tipo, como procedimento do juizado especial cível ou 
ordinário, ou sumário, ou especial (nível 4). No próximo nível, são classificados os procedimentos especiais, como de 
jurisdição contenciosa ou voluntária, ou regidos por outros códigos, leis esparsas e regimentos (nível 5). Chegando 
ao sexto e último nível, é possível saber se o processo é uma reclamação, uma ação civil pública, um habeas corpus, 
um mandado de injunção etc.
As informações apresentadas a seguir abrangem do primeiro ao terceiro nível hierárquico. Para detalhamento mais 
completo de todas as classes demandadas na justiça, deve-se acessar os painéis eletrônicos do CNJ, disponíveis 
em https://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/paineis-cnj/.
Nota-se que, diferentemente do observado na consideração dos assuntos, a Justiça Estadual apresenta a classe 
com o maior quantitativo de processos. A classe “procedimentos de conhecimento da matéria processo cível e do tra-
balho” obteve o maior quantitativo de processos nas Justiças Estadual, Federal e do Trabalho (Figuras de 204 a 208).
19 Apesar da nomenclatura, tal grupo de classes abrange apenas processos de natureza cível nos casos das Justiças Estadual, Federal, Eleitoral e Militar.
249
Figura 204: Classes mais demandadas
5. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS−Processo Administrativo
4. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Outros Procedimentos/Atos e expedientes
3. PROCESSO ELEITORAL−Procedimentos Relativos a Realização de Eleição/Prestação de Contas Eleitorais
2. PROCESSO ELEITORAL−Procedimentos Relativos a Partidos Políticos/Prestação de Contas Anual
1. PROCESSO ELEITORAL−Procedimentos Relativos a Realização de Eleição/Prestação de Contas
5. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Outros Procedimentos/Cartas
4. PROCESSO CRIMINAL−Cartas/Carta Precatória Criminal
3. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Conhecimento/Procedimento de Cumprimento de Sentença/Decisão
2. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Execução/Execução Fiscal
1. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Conhecimento/Procedimento de Conhecimento
5. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Execução/Execução Fiscal
4. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Recursos/Recurso Inominado Cível
3. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Recursos/Apelação Cível
2. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS−Requisição de Pequeno Valor
1. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Conhecimento/Procedimento de Conhecimento
5. PROCESSO CRIMINAL−Recursos/Apelação Criminal
4. PROCESSO CRIMINAL−Procedimentos Investigatórios/Representação Criminal
3. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Conhecimento/Procedimento de Conhecimento
2. PROCESSO MILITAR−PROCESSO CRIMINAL/Ação Penal Militar − Procedimento Ordinário
1. PROCESSO MILITAR−PROCESSO CRIMINAL/Procedimentos Investigatórios
5. PROCESSO CRIMINAL−Cartas/Carta Precatória Criminal
4. PROCESSO CRIMINAL−Recursos/Apelação Criminal
3. EXECUÇÃO PENAL E DE MEDIDAS ALTERNATIVAS−Execução da Pena
2. PROCESSO MILITAR−PROCESSO CRIMINAL/Ação Penal Militar − Procedimento Ordinário
1. PROCESSO MILITAR−PROCESSO CRIMINAL/Procedimentos Investigatórios
5. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA−Recurso Ordinário em Habeas Corpus
4. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA−Recurso Especial
3. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA−Habeas Corpus
2. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA−Agravo em Recurso Especial
1. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Recursos/Recursos Trabalhistas
5. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Execução/Processo de Execução Trabalhista
4. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Recursos/Embargos
3. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Execução/Execução de Título Judicial
2. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Recursos/Recursos Trabalhistas
1. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Conhecimento/Procedimento de Conhecimento
6.192 (0,02%)
13.527 (0,03%)
16.910 (0,04%)
25.794 (0,07%)
41.152 (0,10%)
1.325.680 (3,35%)
1.351.487 (3,41%)
1.389.624 (3,51%)
3.622.711 (9,14%)
11.100.421 (28,02%)
289.255 (0,73%)
339.363 (0,86%)
361.833 (0,91%)
432.867 (1,09%)
2.171.491 (5,48%)
419 (0,00%)
460 (0,00%)
478 (0,00%)
670 (0,00%)
5.615 (0,01%)
407 (0,00%)
495 (0,00%)
522 (0,00%)
802 (0,00%)
2.182 (0,01%)
15.191 (0,04%)
63.287 (0,16%)
68.183 (0,17%)
214.769 (0,54%)
321.520 (0,81%)
22.438 (0,06%)
24.513 (0,06%)
39.747 (0,10%)
844.378 (2,13%)
1.892.638 (4,78%)
Tr
ab
al
ho
Su
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s
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250
Figura 205: Classes mais demandadas no 2º grau
5. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS−Processo Administrativo
4. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Outros Procedimentos/Atos e expedientes
3. PROCESSO ELEITORAL−Procedimentos Relativos a Realização de Eleição/Prestação de Contas Eleitorais
2. PROCESSO ELEITORAL−Procedimentos Relativos a Partidos Políticos/Prestação de Contas Anual
1. PROCESSO ELEITORAL−Procedimentos Relativos a Realização de Eleição/Prestação de Contas
5. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Outros Procedimentos/Cartas
4. PROCESSO CRIMINAL−Procedimentos Investigatórios/Inquérito Policial
3. PROCESSO CRIMINAL−Cartas/Carta Precatória Criminal
2. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Execução/Execução Fiscal
1. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Conhecimento/Procedimento de Conhecimento
5. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo de Conhecimento/Procedimento de Cumprimento de Sentença/Decisão
4. PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO−Processo

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