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atividade 1 RDA

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Universidade Federal de Minas Gerais
Escola de Ciência da Informação
DISCIPLINA: Tópicos em Catalogação e Classificação Informação D (Introdução ao RDA e FRBR-LRM) 
Docente: Cíntia de Azevedo Lourenço
Discente: Clayton Ribeiro
 
O que entendi do FLBR-LRM e discutir se as mudanças que ele gerou no RDA foram relevantes.
É um modelo abstrato cuja aplicação só foi possível através do RDA. O FLBR é um modelo conceitual que estrutura e organiza os seres e os assuntos do universo bibliográfico criado em 1990 e validado pela IFLA em 1997. A metodologia usada para seu desenvolvimento vem da ciência da computação, o modelo de entidade-relacionamento. O FRBR tem dois objetivos principais que são criar uma definição clara de arquitetura estruturada para relacionar os dados dos registros bibliográficos necessários aos usuários dos registros e, recomendar um nível básico de criação de registros por agencias bibliográficas nacionais. Ele esboça as quatro tarefas gerais do usuário que são encontrar, identificar, selecionar e obter.
O modelo nos apresenta três grupos de entidades e relações que foram acrescidas através dos estudos que originaram duas atualizações do modelo, dando origem a outros complementares.
Já o FRAD é um modelo conceitual para dados de autoridade. Ele busca aplicar o FRBR para dados de autoridades. No modelo FRAD as entidades são conhecidas por nomes ou identificadores que são utilizados de base para pontos de acesso controlados. O modelo define as funções do arquivo de autoridade, as tarefas dos usuários, as diferentes entidades e seus atributos, as relações entre as entidades e o mapeamento das entidades de acordo com as tarefas dos usuários. O FRAD, também, utiliza alguns atributos para as entidades que fazem parte do modelo, que são originados do modelo FRBR. O modelo foi formulado para as construções dos capítulos do RDA, tem a ver com o controle de autoridade e para dar uma nova perspectiva e uma nova funcionalidade aos catálogos de autoridade que possuímos atualmente.
O FRSAD é a terceira modelagem conceitual feita pela IFLA para o desenvolvimento do RDA. Ele foi publicado em 2009. Durante a construção do citado modelo, o grupo de trabalho buscou construir um modelo conceitual que relacionasse as entidades do grupo 3 do FRBR com o conhecimento presente nas obras. Buscou proporcionar um marco de referencia estruturado e definido para relacionar os dados de autoridade de assunto com as necessidades dos usuários. Ainda, buscou auxiliar na avaliação do potencial de utilização e intercambio de dados de autoridades de assunto tanto para o setor bibliotecário, quanto para outros setores.
O modelo introduziu duas novas entidades. O Thema, que é qualquer entidade utilizada como assunto de uma obra, considerada uma superentidade ou superclasse das entidades existentes no modelo FRBR. O nomen é qualquer símbolo ou sequencia de símbolos com os quais se conhece, se refere ou se aborda um thema. É uma outra superclasse que é utilizado como sinônimo de nome próprio.
As tarefas dos usuários também possuem grande importância para esse modelo conceitual, o FRSAD. O usuário necessita encontrar, identificar e selecionar, porém, diferente dos modelos citados anteriormente, no FRSAD o usuário necessita explorar. Explorar o domínio do assunto e a terminologia utilizada, as suas relações com outros themas e a correlação dos nomens de um thema em um sistema de vocabulários controlados com os nomens do mesmo thema em outro sistema.
O RDA código de catalogação, que passou a ser utilizado pela Library of Congress em 2013, onde os registros de autoridade passaram a ser criados de acordo com suas instruções. Outras bibliotecas de importância mundial estão realizando essa transição para RDA.
O RDA e o FRBR possuem foco em conexões e relações deum recurso a outro, de um autor e assunto a esses recursos e, em como ajudar os usuários a se conectares e adquirir os recursos que precisam. O RDA foi desenvolvido de acordo com os princípios internacionais de catalogação.
Além das quatro tarefas gerais do usuário do FRBR, o RDA observa a necessidade de entender os usuários. O RDA pretende ser um padrão flexível para abranger futuros formatos que irão surgir no futuro. Um dos formatos que podem conter o RDA é o MARC, cujos campos e subcampos permitem a descrição do conteúdo descrito pelo RDA, porém não é a melhor opção pois foi feito com base na ficha catalográfica e ser um formato que possui mais de 40 anos de idade, sendo considerado defasado tecnologicamente
O RDA pode ser implementado em outros padrões como o Dublin Core, o MODS ( Metadata Object Description Schema), o Bibframe e outro esquema de codificação de metadados a ser criado futuramente. Sendo assim, o ambiente de armazenagem pode se alterar, mas o. RDA continuará inalterado.
O RDA é baseado no FRBR, porém há varias diferenças e melhorias na nomenclatura das classes, relações das entidades, entre outros.
As mudanças que julgo mais relevantes no RDA são a sua integração com as fermentas, documentos e objetos digitais, que proporcionam uma maior e melhor usabilidade e tratamento da informação no âmbito digital e a facilidade em aplicar o RDA em diferentes formatos, sistemas e suportes.

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