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PROVA DE DIREITO INTERNACIONAL - 1AVD

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Larissa Alves Dias - 201810280 
 
PROVA DE DIREITO INTERNACIONAL 
 
1) Rafael é brasileiro naturalizado e casado com Letícia, de nacionalidade italiana. Rafael foi 
transferido pela empresa onde trabalha para a filial na Argentina, estabelecendo-se com sua 
esposa em Córdoba. Em 02/03/2009, lá nasceu Valentina, filha do casal, que foi registrada na 
repartição consular do Brasil. Assinale a afirmativa correta: 
 
a) Valentina não pode ser considerada brasileira nata, em virtude de a nacionalidade 
brasileira de seu pai ter sido adquirida de modo derivado e pelo fato de sua mãe ser estrangeira. 
b) Valentina é brasileira nata, pelo simples fato de seu pai, brasileiro, se ter deslocado por 
motivo de trabalho, em nada influenciando o modo como Rafael adquiriu a nacionalidade. 
c) Valentina somente será brasileira nata se vier a residir no Brasil e fizer a opção pela 
nacionalidade brasileira após atingir a maioridade. 
d) Valentina é brasileira nata, não constituindo óbice o fato de seu pai ser brasileiro 
naturalizado e sua mãe, estrangeira. 
 
Resposta: Letra D 
 
2) Pierre de Oliveira nasceu na França, filho de pai brasileiro (que à época se encontrava em 
viagem privada de estudos) e mãe francesa. Viveu até os 25 anos em Paris, onde se formou em 
análise de sistemas e se pós-graduou em segurança de rede. Em 2007, Pierre foi convidado por 
uma universidade brasileira para fazer parte de um projeto de pesquisa destinado a desenvolver 
um sistema de segurança para uso de instituições financeiras. Embora viajasse com frequência 
para a França, Pierre passou a residir no Brasil, optando, em 2008, pela nacionalidade brasileira. 
No início de 2010, uma investigação conjunta entre as polícias brasileira e francesa descobriu que 
Pierre fez parte, no passado, de uma quadrilha internacional de hackers. Detido em São Paulo, 
ele confessou que, entre 2004 e 2005, quando ainda vivia em Paris, invadiu mais de uma vez a 
rede de um grande banco francês, desviando recursos para contas localizadas em paraísos 
fiscais. Com relação ao caso hipotético acima, é correto afirmar que: 
 
a) se a França assim requerer, Pierre poderá ser extraditado, pois cometeu crime comum 
sujeito à jurisdição francesa antes de optar pela nacionalidade brasileira. 
b) a critério do Ministério da Justiça, Pierre poderá ser expulso do território nacional pelo 
crime cometido no exterior antes do processo de aquisição da nacionalidade, a menos que tenha 
filho brasileiro que, comprovadamente, esteja sob sua guarda e dele dependa economicamente. 
c) Pierre poderá ser deportado para a França, a menos que peça asilo político. 
d) Pierre não poderá ser extraditado, expulso ou deportado em qualquer hipótese. 
Resposta: Letra D 
 
3) A embaixada de um estado estrangeiro localizada no Brasil contratou um empregado 
brasileiro para os serviços gerais. No final do ano, não pagou o 13º salário, por entender que, em 
seu país, este não era devido. O empregado, insatisfeito, recorreu à Justiça do Trabalho. A ação 
foi julgada procedente, mas a embaixada não cumpriu a sentença. Por isso, o reclamante solicitou 
a penhora de um carro da embaixada. Com base no relatado acima, o Juiz do Trabalho decidiu: 
 
a) deferir a penhora, pois a Constituição atribui competência à justiça brasileira para ações de 
execução contra Estados estrangeiros. 
b) indeferir a penhora, pois o Estado estrangeiro, no que diz respeito à execução, 
possui imunidade, e seus bens são invioláveis. 
c) extinguir o feito sem julgamento do mérito por entender que o Estado estrangeiro tem 
imunidade de jurisdição. 
d) deferir a penhora, pois o Estado estrangeiro não goza de nenhuma imunidade quando se 
tratar de ações trabalhistas. 
 
Resposta: Letra B 
 
4) Rafael é brasileiro naturalizado e casado com Letícia, de nacionalidade italiana. Rafael foi 
transferido pela empresa onde trabalha para a filial na Argentina, estabelecendo-se com sua 
esposa em Córdoba. Em 02/03/2009, lá nasceu Valentina, filha do casal, que foi registrada na 
repartição consular do Brasil. 
De acordo com as normas constitucionais vigentes, assinale a afirmativa correta: 
 
a) Valentina não pode ser considerada brasileira nata, em virtude de a nacionalidade 
brasileira de seu pai ter sido adquirida de modo derivado e pelo fato de sua mãe ser estrangeira. 
b) Valentina é brasileira nata, pelo simples fato de seu pai, brasileiro, se ter deslocado por 
motivo de trabalho, em nada influenciando o modo como Rafael adquiriu a nacionalidade. 
c) Valentina somente será brasileira nata se vier a residir no Brasil e fizer a opção pela 
nacionalidade brasileira após atingir a maioridade. 
d) Valentina é brasileira nata, não constituindo óbice o fato de seu pai ser brasileiro 
naturalizado e sua mãe, estrangeira. 
 
Resposta: Letra D 
 
5) No que concerne à perda e à reaquisição da nacionalidade brasileira, assinale a opção 
correta: 
 
a) Em nenhuma hipótese, brasileiro nato perde a nacionalidade brasileira. 
b) Brasileiro naturalizado que, em virtude de atividade nociva ao Estado, tiver sua 
naturalização cancelada por sentença judicial só poderá readquiri-la mediante ação 
rescisória. 
c) Eventual pedido de reaquisição de nacionalidade feito por brasileiro naturalizado será 
processado no Ministério das Relações Exteriores. 
d) A reaquisição de nacionalidade brasileira é conferida por lei de iniciativa do presidente da 
República 
 
Resposta: Letra B 
 
6) Em 2013, uma empresa de consultoria brasileira assina, na cidade de Londres, Reino 
Unido, contrato de prestação de serviços com uma empresa local. As contratantes elegem o foro 
da comarca do Rio de Janeiro para dirimir eventuais dúvidas, com a exclusão de qualquer outro. 
Dois anos depois, as partes se desentendem quanto aos critérios técnicos previstos no contrato e 
não conseguem chegar a uma solução amigável. A empresa de consultoria brasileira decide, 
então, ajuizar uma ação no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro para rescindir o 
contrato. Com relação ao caso narrado acima, assinale a afirmativa correta. 
a) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação 
brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis estrangeiras. 
b) O Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois o foro para 
dirimir questões em matéria contratual é necessariamente o do local em que o contrato foi 
assinado. 
c) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na 
legislação do Reino Unido, pois os contratos se regem pela lei do local de sua assinatura. 
d) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na legislação brasileira, 
pois, a litígios envolvendo brasileiros e estrangeiros, aplica-se a lex fori. 
 
Resposta: Letra C 
 
7) Victor, após divorciar-se no Brasil, transferiu seu domicílio para os Estados Unidos. Os dois 
filhos brasileiros de sua primeira união continuaram vivendo no Brasil. Victor contraiu novo 
matrimônio nos Estados Unidos com uma cidadã norte-americana e, alguns anos depois, vem a 
falecer nos Estados Unidos, deixando um imóvel e aplicações financeiras nesse país. A regra de 
conexão do direito brasileiro estabelece que a sucessão de Victor será regida por qual legislação? 
 
Resposta: Pela lei norte-americana, em razão do último domicílio do de cujus. Com base 
no art.10 da LINDB “Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país 
em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a 
situação dos bens”. 
 
8) Lúcia, brasileira, casou-se com Mauro, argentino, há 10 anos, em elegante cerimônia 
realizada no Nordeste brasileiro. O casal vive atualmente em Buenos Aires com seus três filhos 
menores. Por diferenças inconciliáveis, Lúcia pretende se divorciar de Mauro, ajuizando, para 
tanto, a competente ação de divórcio,a fim de partilhar os bens do casal: um apartamento em 
Buenos Aires/Argentina e uma casa de praia em Trancoso/Bahia. Mauro não se opõe à ação. 
Com relação à ação de divórcio, caso Lúcia ingresse com a ação perante a Justiça argentina, ela 
poderá partilhar a casa de praia? 
 
Resposta: Não. Caso Lúcia ingresse com ação perante a Justiça argentina, ela não poderá 
partilhar a casa de praia, haja vista que em caso de divórcio, separação judicial ou dissolução de 
união estável, apenas a autoridade judiciária brasileira poderá proceder à partilha de bens 
situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do 
território nacional. Esta regra encontra-se disposta no art. 23, III, CF/88.

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