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Transcrição aula D. Trabalho I - Aula 7 - 23/08/21 Coibição da pejotização, de cooperativas fraudulentas, ponto britânico: - Ponto britânico: folha que mostra horário de entrada e saída (não é válido como meio de prova); - Pejotização: empresas que contratam empregados como Pessoa Jurídica para se eximir das incumbências sociais do contrato de trabalho. - Cooperativas fraudulentas: Servir ao interesse de uma empresa que tem gerência direta, ou seja, ao invés de contratar funcionários a empresa contrata cooperativas que fornece funcionários para trabalhar (membros da cooperativa não têm relação de emprego nem com a cooperativa, nem com aquele que está tomando serviço da cooperativa). Súmula 338 do TST: I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-Súmula nº 338 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. (ex-OJ nº 234 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-1- DJ 11.08.2003) Obs: Hoje em dia são 20 empregados e não mais 10, conforme inciso I. ➔ Se uma pessoa exercer as mesmas funções que o empregado público, ela pode pedir vínculo empregatício com a empresa pública? Não, porque o princípio da primazia da realidade sucumbe ao princípio da legalidade. Ou seja, não há como ultrapassar o concurso público. Súmula 331 do TST: II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). (Ponto 5) - Princípio da continuidade da relação de emprego: a presunção do contrato de trabalho é de que seja por prazo indeterminado. Súmula 212 do TST: O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. O contrato de trabalho possui característica de trato sucessivo e de indeterminação; Aviso prévio: uma parte avisa a outra que está querendo encerrar o contrato de trabalho. Faz parte do contrato. Proteção contra dispensa arbitrária: ainda não está regulado; - Princípio da indisponibilidade/irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas: pela própria essencialidade do nosso constitucionalismo, os direitos trabalhistas são irrenunciáveis e inalienáveis. - Autonomia da vontade e preservação dos direitos do trabalhador: o contrato de trabalho pode ser alterado, em regra, de maneira unilateral e nem que cause prejuízo direto ou indiretamente ao empregado. Limites para alterar o contrato, Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Parágrafo único - Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. (Revogado) § 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) § 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) É possível reduzir o salário-base somente por meio de negociação coletiva; - Princípio da inalterabilidade contratual: necessidade de anuência do empregado e desde que não seja substancialmente prejudicial ao empregado. (art. 468) - Princípio da intangibilidade do salário Súmula 265 do TST: A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno. Adicional de insalubridade e de adicional noturno não tem presunção de direito adquirido, é permitida a redução de salário caso as condições se extingam. - Princípio da preservação da empresa: diminuir tensão entre capital e trabalho; empresa como geradora de empregos e renda, logo busca-se harmonia, acordo e diálogo na resolução de conflitos.
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