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CIMATECCIMATEC ALINHAMENTO DEALINHAMENTO DEMÁQUINASMÁQUINAS (C(CONVENCIONALONVENCIONAL)) CIMATECCIMATEC SalvadorSalvador 20042004 ALINHAMENTO DEALINHAMENTO DEMÁQUINASMÁQUINAS (C(CONVENCIONALONVENCIONAL)) CopyrightCopyright 2004 por SENAI DR BA. Todos os direitos reservados2004 por SENAI DR BA. Todos os direitos reservados Área Tecnológica de Manutenção IndustrialÁrea Tecnológica de Manutenção Industrial Elaboração: Gaudênzio ErberttaElaboração: Gaudênzio Erbertta Revisão Técnica: Robson da Silva MagalhãesRevisão Técnica: Robson da Silva Magalhães Revisão Pedagógica: Rita de Cássia Revisão Pedagógica: Rita de Cássia Oliveira CruzOliveira Cruz Normalização: Normalização: Alda MAlda Melânia Céelânia Césarsar Catalogação na fonteCatalogação na fonte (NIT – Núcleo de Informação Tecnológica)(NIT – Núcleo de Informação Tecnológica) ____________________________________________________________________________________________________________ SENAI-DR BA.SENAI-DR BA. Alinhamento de Máquinas (Convencional).Alinhamento de Máquinas (Convencional). Salvador, Salvador, 2004. 2004. 54 54 p. p. il. il. (Rev.01)(Rev.01) 1. 1. Manutenção Manutenção Industrial Industrial l. l. TítuloTítulo CDD 621CDD 621 ______________________________________________________________________________________________________________ SENAI CIMATECSENAI CIMATEC Av. Orlando Gomes, 1845 - PiatãAv. Orlando Gomes, 1845 - Piatã Salvador – Bahia – BrasilSalvador – Bahia – Brasil CEP 41650-010CEP 41650-010 Tel.: (71) 462-9500Tel.: (71) 462-9500 Fax. (71) 462-9599Fax. (71) 462-9599 http://www.cimatec.fieb.org.brhttp://www.cimatec.fieb.org.br SUMÁRIOSUMÁRIO APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO 1.1. INTRODINTRODUÇÃOUÇÃO........................................................................................................................................................................................................ 77 2.2. PRINCÍPRINCÍPIOS PIOS BÁSICOBÁSICOSS ............................................................................................................................................................................ 77 2.1 D2.1 DEFINIÇÃOEFINIÇÃO .......................................................................................................................................................................................................... 77 2.2 C2.2 CONCEITOSONCEITOS IIMPORTANTESMPORTANTES ............................................................................................................................................................ 88 3.3. EFEITOS DO DESALINHAMENTO EM EQUIPAMEEFEITOS DO DESALINHAMENTO EM EQUIPAMENTOS ROTATIVOS...NTOS ROTATIVOS.........10......10 3.1 V3.1 VIBRAÇÃOIBRAÇÃO .....................................................................................................10.....................................................................................................10 3.2 A3.2 ACOPLAMENTOS E MANCAISCOPLAMENTOS E MANCAIS............................................................................10............................................................................10 3.3 S3.3 SELAGENS AXIAIS E RADIAISELAGENS AXIAIS E RADIAIS............................................................................10............................................................................10 3.4 E3.4 ENGRENAGENSNGRENAGENS..............................................................................................10..............................................................................................10 3.5 E3.5 EIXOSIXOS ...........................................................................................................10...........................................................................................................10 4.4. DILATAÇÃO TÉRMICA.....................................................................................11DILATAÇÃO TÉRMICA.....................................................................................11 4.1 C4.1 CONCEITOSONCEITOS BBÁSICOSÁSICOS .....................................................................................11.....................................................................................11 4.2 C4.2 CLASSIFICAÇÃO DALASSIFICAÇÃO DA DDILATAÇÃOILATAÇÃO TTÉRMICAÉRMICA.........................................................11.........................................................11 4.3 C4.3 CÁLCULOS DAÁLCULOS DA DDILATAÇÃOILATAÇÃO TTÉRMICAÉRMICA LLINEAR DOSINEAR DOS SSÓLIDOSÓLIDOS ................................13................................134.4 E4.4 EXERCÍCIOSXERCÍCIOS RRESOLVIDOSESOLVIDOS ..............................................................................13..............................................................................13 4.5 E4.5 EXERCÍCIOSXERCÍCIOS PPROPOSTOSROPOSTOS ...............................................................................16...............................................................................16 5.5. DETERMINAÇÃO DO ALINHAMENTO IDEAL A FRIO....................................16DETERMINAÇÃO DO ALINHAMENTO IDEAL A FRIO....................................16 5.1 M5.1 MÁQUINASÁQUINAS SSIMÉTRICASIMÉTRICAS..................................................................................16..................................................................................16 5.2 E5.2 EXERCÍCIOSXERCÍCIOS RRESOLVIDOSESOLVIDOS ..............................................................................18..............................................................................18 5.3 E5.3 EXERCÍCIOSXERCÍCIOS PPROPOSTOSROPOSTOS ...............................................................................19...............................................................................19 5.4 M5.4 MÁQUINASÁQUINAS AASSIMÉTRICASSSIMÉTRICAS:: .............................................................................................................................................21.............21 6.6. INSTRUMENTOS E DIINSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS USADOS ESPOSITIVOS USADOS EM ALINHAMENTOM ALINHAMENTO...............24...............24 6.1 I6.1 INSTRUMENTOSNSTRUMENTOS..............................................................................................23..............................................................................................23 7.7. PROCEDIMENTO E PROCEDIMENTO E CUIDADOS GERAIS CUIDADOS GERAIS EM ALINHAMENEM ALINHAMENTOTO ............................................3030 7.1 A7.1 ANTES DONTES DO AALINHAMENTOLINHAMENTO ...............................................................................30...............................................................................30 7.2 D7.2 DURANTE OURANTE O AALINHAMENTOLINHAMENTO .............................................................................31.............................................................................31 7.3 A7.3 APÓS OPÓS O AALINHAMENTOLINHAMENTO....................................................................................33....................................................................................33 8.8. ALINHAMENTO PELO MÉTODO “RIM AND FACE”.......................................34ALINHAMENTO PELO MÉTODO “RIM AND FACE”.......................................34 8.1 I8.1 INTRODUÇÃONTRODUÇÃO .................................................................................................34.................................................................................................34 8.2 D8.2 DESCRIÇÃO DOESCRIÇÃO DO PPROCESSOROCESSO ............................................................................34............................................................................34 9.9. ALINHAMENTO MÉTODO DE REVERSÃO PERIFÉRICA (GRÁFICO)...........41ALINHAMENTO MÉTODO DE REVERSÃO PERIFÉRICA (GRÁFICO)...........41 9.1 D9.1 DESCRIÇÃO DOESCRIÇÃODO PPROCESSOROCESSO ............................................................................42............................................................................42 9.2 E9.2 EXEMPLOXEMPLO PPRÁTICORÁTICO ........................................................................................51........................................................................................51 9.3 E9.3 EXERCÍCIOXERCÍCIO PPROPOSTOROPOSTO ...................................................................................54...................................................................................54 Referências...............................................................................................................54Referências...............................................................................................................54 APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO Com o objetivo de apoiar e proporcionar a melhoria contínua do padrão de qualidadeCom o objetivo de apoiar e proporcionar a melhoria contínua do padrão de qualidade e produtividade da indústria, o SENAI BA desenvolve programas de educaçãoe produtividade da indústria, o SENAI BA desenvolve programas de educação profissional e superior, além de profissional e superior, além de prestar serviços técnico e tecnológicos.prestar serviços técnico e tecnológicos. Essas atividades, com conteúdos tecnológicos, são direcionadas para indústrias nosEssas atividades, com conteúdos tecnológicos, são direcionadas para indústrias nos diversos segmentos, através de programas de educação profissional,diversos segmentos, através de programas de educação profissional, consultorias e informação tecnológica, para profissionais da área industrial ouconsultorias e informação tecnológica, para profissionais da área industrial ou para pessoas que desejam profissionalizar-se visando inserir-se no mercado depara pessoas que desejam profissionalizar-se visando inserir-se no mercado de trabalho.trabalho. Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta.Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta. Possui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia doPossui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional, e apresprofissional, e apresenta uma linguagem enta uma linguagem simples e de simples e de fácil assimilação. fácil assimilação. É umÉ ummeio que possibilita, de forma eficiente, o aperfeiçoamento do aluno através domeio que possibilita, de forma eficiente, o aperfeiçoamento do aluno através do estudo do conteúdo apresentado no módulo.estudo do conteúdo apresentado no módulo. 77 1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO Máquinas rotativas industriais, tais como bombas, compressores, ventiladores, etc.,Máquinas rotativas industriais, tais como bombas, compressores, ventiladores, etc., são normalmente conectadas a seus acionadores através de acoplamentossão normalmente conectadas a seus acionadores através de acoplamentos flexíveis. Esses tipos de acoplamentos são usados porque as mudanças deflexíveis. Esses tipos de acoplamentos são usados porque as mudanças de temperaturas, partidas ou paradas dos equipamentos, podem causar movimentostemperaturas, partidas ou paradas dos equipamentos, podem causar movimentos relativos entre seus eixos.relativos entre seus eixos. Todos os acoplamentos flexíveis trabalham sujeitos a limites de desalinhamento deTodos os acoplamentos flexíveis trabalham sujeitos a limites de desalinhamento de eixos. Ao operar fora desses limites, os acoplamentos estarão sujeitos a falhaseixos. Ao operar fora desses limites, os acoplamentos estarão sujeitos a falhas ou desgaste irregular. Mesmo operando dentro dos limites de seu projeto,ou desgaste irregular. Mesmo operando dentro dos limites de seu projeto, durante a operação desses acoplamentos são gerados esforços que atuam sobredurante a operação desses acoplamentos são gerados esforços que atuam sobre sua flexibilidade. Esses esforços (forças) normalmente aumentam, á medida quesua flexibilidade. Esses esforços (forças) normalmente aumentam, á medida que o desalinhamento aumenta, decorrendo disso uma geração de cargaso desalinhamento aumenta, decorrendo disso uma geração de cargas indesejáveis sobre os elementos das maquinas. Esses esforços adicionaisindesejáveis sobre os elementos das maquinas. Esses esforços adicionais provocam desgaste prematuro e/ou falhas inesperadas que causam, na maioriaprovocam desgaste prematuro e/ou falhas inesperadas que causam, na maioria das vezes, a redução ou paralisação do das vezes, a redução ou paralisação do processo produtivo das industrias.processo produtivo das industrias. Com o intuito de facilitar o trabalho de alinhamento de eixos de maquinas, foramCom o intuito de facilitar o trabalho de alinhamento de eixos de maquinas, foram desenvolvidos alguns processos de alinhamento, dos quais, escolhemos dois dosdesenvolvidos alguns processos de alinhamento, dos quais, escolhemos dois dosmais abrangentes e incluímos neste trabalho, o qual, esperamos que seja grandemais abrangentes e incluímos neste trabalho, o qual, esperamos que seja grande utilidade para os profissionais que trabalham em instalação de equipamentosutilidade para os profissionais que trabalham em instalação de equipamentos mecânicos rotativos.mecânicos rotativos. 2. 2. PRINCÍPIOS PRINCÍPIOS BÁSICOSBÁSICOS 2.1 Definição2.1 Definição Podemos definir o alinhamento de eixos, como sendo o processo pelo qualPodemos definir o alinhamento de eixos, como sendo o processo pelo qual posicionamos dois eixos, de forma que a linha de centro de um fique colinear emposicionamos dois eixos, de forma que a linha de centro de um fique colinear em relação à do outro (em condições normais de operação da máquina - Figura 1relação à do outro (em condições normais de operação da máquina - Figura 1 Figura 1: Eixos AlinhadosFigura 1: Eixos Alinhados 88 Pela definição acima, concluímos que na maioria dos casos, a posição a frio (com asPela definição acima, concluímos que na maioria dos casos, a posição a frio (com as maquinas paradas e na temperatura ambiente) dos eixos alinhados não têm amaquinas paradas e na temperatura ambiente) dos eixos alinhados não têm a colinearidade entre suas linhas de centro.colinearidade entre suas linhas de centro. Conceitos Importantes:Conceitos Importantes: ALINHAMENTO A FRIOALINHAMENTO A FRIO – procedimento de alinhamento feito com as maquinas – procedimento de alinhamento feito com as maquinas paradas nas condições do ambiente. Apesar de normalmente chamado de “aparadas nas condições do ambiente. Apesar de normalmente chamado de “a frio”, a designação mais correta seria, “alinhamento nas condições do ambiente”,frio”, a designação mais correta seria, “alinhamento nas condições do ambiente”, pois, existem maquinas que em operação normal trabalham com temperaturaspois, existem maquinas que em operação normal trabalham com temperaturas abaixo da do ambiente.abaixo da do ambiente. O “alinhamento a frio”, deve prever as dilatações ocorridas nos equipamentos aoO “alinhamento a frio”, deve prever as dilatações ocorridas nos equipamentos ao atingem as condições de operação. Para compensação dessas dilatações,atingem as condições de operação. Para compensação dessas dilatações, normalmente não deixamos os eixos colineares, o que só vai acontecer (dentronormalmente não deixamos os eixos colineares, o que só vai acontecer (dentro de determinadas tolerâncias) após as maquinas atingirem as condições normaisde determinadas tolerâncias) após as maquinas atingirem as condições normais de operação (situação na qual, já se estabilizaram as dilatações ou contraçõesde operação (situação na qual, já se estabilizaram as dilatações ou contrações térmicas, esforços internos e externos, etc.).térmicas, esforços internos e externos, etc.). ALINHAMENTO A QUENTEALINHAMENTO A QUENTE – procedimento de alinhamento feito com as maquinas – procedimento de alinhamentofeito com as maquinas paradas sob as condições de operação. Quando podemos executar oparadas sob as condições de operação. Quando podemos executar oalinhamento com as maquinas paradas sob as condições operacionais, oalinhamento com as maquinas paradas sob as condições operacionais, o “alinhamento a quente” è de extrema utilidade, pois, podemos deixar os eixos“alinhamento a quente” è de extrema utilidade, pois, podemos deixar os eixos colineares, porque não haverá mudança de posição relativa entre eles quando ascolineares, porque não haverá mudança de posição relativa entre eles quando as maquinas estiverem rodando.maquinas estiverem rodando. Na grande maioria dos casos, isso não é possível, sendo apenas, em poucasNa grande maioria dos casos, isso não é possível, sendo apenas, em poucas situações, feita uma verificação do alinhamento a quente, imediatamente após asituações, feita uma verificação do alinhamento a quente, imediatamente após a parada das maquinas nas condições normais de operação, com o intuito deparada das maquinas nas condições normais de operação, com o intuito de verificar se o alinhamento a frio foi feito corretamente.verificar se o alinhamento a frio foi feito corretamente. DESALINHAMENTO PARALELODESALINHAMENTO PARALELO – também chamado de desalinhamento radial – também chamado de desalinhamento radial ,existe quando as linhas de centro dos eixos são paralelas entre si, mas, não,existe quando as linhas de centro dos eixos são paralelas entre si, mas, não coincidentes (Figura 2).coincidentes (Figura 2). Figura 2: Desalinhamento ParaleloFigura 2: Desalinhamento Paralelo 99 DESALINHAMENTO ANGULARDESALINHAMENTO ANGULAR – também chamado de desalinhamento axial ou – também chamado de desalinhamento axial ou facial, é verificado quando as linhas de centro dos eixos são coplanares, porem,facial, é verificado quando as linhas de centro dos eixos são coplanares, porem, formam um angulo entre si (Figura 3).formam um angulo entre si (Figura 3). Figura 3: Desalinhamento AngularFigura 3: Desalinhamento Angular DESALINHAMENTO COMBINADODESALINHAMENTO COMBINADO – acontece quando temos a associação dos – acontece quando temos a associação dos dois anteriores, ou seja, as linhas de centro dos eixos não são coplanares edois anteriores, ou seja, as linhas de centro dos eixos não são coplanares e formam um ângulo entre si (Figura 4).formam um ângulo entre si (Figura 4). Este é o tipo de desalinhamento normalmente encontrado na pratica.Este é o tipo de desalinhamento normalmente encontrado na pratica. Figura 4: Desalinhamento CombinadoFigura 4: Desalinhamento Combinado SEPARAÇÃO AXIALSEPARAÇÃO AXIAL – é a distancia entre as faces dos cubos do acoplamento, – é a distancia entre as faces dos cubos do acoplamento, (Figura 5).(Figura 5). Figura 5: Separação Axial dos EixosFigura 5: Separação Axial dos Eixos 1010 Essa distancia deve ser ajustada com os eixos das maquinas na posição axialEssa distancia deve ser ajustada com os eixos das maquinas na posição axial normal, ou seja, na posição assumida quando operando normalmente. Paranormal, ou seja, na posição assumida quando operando normalmente. Para maiores detalhes, medidas e tolerância da “separação axial”, deve-se consultar omaiores detalhes, medidas e tolerância da “separação axial”, deve-se consultar o manual de instruções da maquina ou do acoplamento.manual de instruções da maquina ou do acoplamento. 3. 3. EFEITOS DO DEFEITOS DO DESALINHAESALINHAMENTO EM EQUIPMENTO EM EQUIPAMENTOS RAMENTOS ROTATIVOSOTATIVOS Como vimos anteriormente, o desalinhamento entre eixos de maquinas rotativasComo vimos anteriormente, o desalinhamento entre eixos de maquinas rotativas gera cargas adicionais sobrgera cargas adicionais sobre os seus elementos. e os seus elementos. Essas cargas podem Essas cargas podem causar oscausar os seguintes efeitos:seguintes efeitos: 3.1 Vibração3.1 Vibração Alem de ser o principal efeito, a vibração é o primeiro sintoma que indica aAlem de ser o principal efeito, a vibração é o primeiro sintoma que indica a existência de um mau alinhamento entre eixos. Normalmente ela é caracterizadaexistência de um mau alinhamento entre eixos. Normalmente ela é caracterizada por apresentar alta amplitude em uma freqüência de duas vezes a rotação,por apresentar alta amplitude em uma freqüência de duas vezes a rotação, principalmente na direção axial, que é igual ou maior que a metade da amplitudeprincipalmente na direção axial, que é igual ou maior que a metade da amplitude na radial.na radial. 3.2 Acoplamentos e mancais3.2 Acoplamentos e mancais Esses elementos são as peças que primeiro sentirão os efeitos do desalinhamento,Esses elementos são as peças que primeiro sentirão os efeitos do desalinhamento, pois, os movimentos relativos entre eixos geram cargas que serão absorvidas porpois, os movimentos relativos entre eixos geram cargas que serão absorvidas por eles, causando desgaste prematuro e possível faleles, causando desgaste prematuro e possível falha.ha. 3.3 Selagens axiais e radiais3.3 Selagens axiais e radiais Nesses elementos, as folgas e paralelismo das superfícies de vedação são deNesses elementos, as folgas e paralelismo das superfícies de vedação são de grande importância para seu perfeito funcionamento. Como o desalinhamentogrande importância para seu perfeito funcionamento. Como o desalinhamento causa vibração, esta por sua vez afeta diretamente o ajuste dessas peças,causa vibração, esta por sua vez afeta diretamente o ajuste dessas peças,causando atrito irregular, desgaste prematuro e vazamentos.causando atrito irregular, desgaste prematuro e vazamentos. 3.4 Engrenagens3.4 Engrenagens Nessas peças, também, a vibração causada pelo desalinhamento gera problemasNessas peças, também, a vibração causada pelo desalinhamento gera problemas ao engrenamento, o que alem de acelerar o desgaste dos dentes, aumentaao engrenamento, o que alem de acelerar o desgaste dos dentes, aumenta consideravelmente o nível de ruído.consideravelmente o nível de ruído. 3.5 Eixos3.5 Eixos 1111 Dependendo de sua robustez, quando sujeitos as cargas geradas peloDependendo de sua robustez, quando sujeitos as cargas geradas pelo desalinhamento, os eixos podem sofrer empenos, atrito com peças estacionáriasdesalinhamento, os eixos podem sofrer empenos, atrito com peças estacionárias ou até mesmo vir a fraturar por fadiga.ou até mesmo vir a fraturar por fadiga. 4. 4. DILATAÇÃO DILATAÇÃO TÉRMICATÉRMICA 4.1 Conceitos Básicos4.1 Conceitos Básicos Um dos mais comuns efeitos da variação de temperatura sobre um corpo é aUm dos mais comuns efeitos da variação de temperatura sobre um corpo é a mudança de suas dimensões. Quando aumentamos a temperatura de um corpo,mudança de suas dimensões. Quando aumentamos a temperatura de um corpo, suas dimensões aumentam: é a “dilatação térmica”. Quando diminuímos a suasuas dimensões aumentam: é a “dilatação térmica”. Quando diminuímos a sua temperatura, as dimensões são diminuídas: é temperatura, as dimensões são diminuídas: é a “contração térmica”.a “contração térmica”. A dilatação de um corpo que é promovida pelo aumento de sua temperatura éA dilatação de um corpo que é promovida pelo aumento de sua temperatura é conseqüência da agitação das moléculas do corpo: as mútuas colisões maisconseqüência da agitação das moléculas do corpo: as mútuas colisões mais intensas após o aquecimento causam maior separação entre as moléculas. Deintensas após o aquecimento causam maior separação entre as moléculas. De maneira contraria, a diminuição da temperatura de um corpo reduz as colisões,maneira contraria, a diminuição da temperatura de um corpo reduz as colisões, tornando as moléculas mais agregadas, o que promove uma redução nastornando as moléculas mais agregadas, o que promove uma redução nas dimensões do corpo.dimensões do corpo. A partir daqui trataremos tanto a dilatação como a contração, apenas comoA partir daqui trataremos tanto a dilatação como a contração, apenas como“DilataçãoTérmica”, pois, como será visto adiante, os cálculos são os mesmos“Dilatação Térmica”, pois, como será visto adiante, os cálculos são os mesmos para as duas.para as duas. 4.2 Classificação da Dilatação Térmica4.2 Classificação da Dilatação Térmica DILATAÇÃO LINEAR – aumento de uma dimensão, como por exemplo, oDILATAÇÃO LINEAR – aumento de uma dimensão, como por exemplo, o comprimento de uma barra (comprimento de uma barra (Figura 6Figura 6).). Figura 6: Dilatação LinearFigura 6: Dilatação Linear 1212 DILATAÇÃO SUPERFICIAL - Aumento de área de uma superfície, como a de umaDILATAÇÃO SUPERFICIAL - Aumento de área de uma superfície, como a de uma chapa (chapa (Figura 7Figura 7).). Figura 7: Dilatação SuperficialFigura 7: Dilatação Superficial DILATAÇÃO VOLUMETRICA – aumento de volume de um corpo (DILATAÇÃO VOLUMETRICA – aumento de volume de um corpo (Figura 8Figura 8).). Figura 8: VolumétricaFigura 8: Volumétrica As três dilatações: linear, superficial e volumétrica sempre ocorremAs três dilatações: linear, superficial e volumétrica sempre ocorrem simultaneamente. Quando a barra da figura 6 tem seu comprimento aumentado,simultaneamente. Quando a barra da figura 6 tem seu comprimento aumentado, sua secção e seu volume também aumentam. No entanto, na barra, osua secção e seu volume também aumentam. No entanto, na barra, o comprimento é a dimensão predominante e sofre maior dilatação. Para o nossocomprimento é a dimensão predominante e sofre maior dilatação. Para o nosso trabalho de alinhamento de eixos necessitamos basicamente do estudo datrabalho de alinhamento de eixos necessitamos basicamente do estudo da dilatação linear dos sólidos.dilatação linear dos sólidos. 1313 4.3 Cálculos da Dilatação Térmica Linear dos Sólidos4.3 Cálculos da Dilatação Térmica Linear dos Sólidos Experiências físicas demonstraram que a variação de dimensões dos corpos éExperiências físicas demonstraram que a variação de dimensões dos corpos é diretamente proporcional à variação de temperatura, comprimento inicial ediretamente proporcional à variação de temperatura, comprimento inicial e depende do tipo de material. Com isso, chegou-se a seguinte fórmula:depende do tipo de material. Com isso, chegou-se a seguinte fórmula: Onde:Onde: L L = = Variação Variação de comprde comprimentoimento α α = = Coeficiente Coeficiente de de dilatação dilatação linear, linear, característico característico de de cada cada material,material, expresso em mm/ºC.,ver tabela Figura 9.expresso em mm/ºC.,ver tabela Figura 9. LLoo = = Comprimento Comprimento inicial inicial do do corpocorpo t t = = Variação dVariação de temperatura e temperatura (diferença entr(diferença entre a e a temperatura final temperatura final e inicial).e inicial). Figura 9: Tabela com coeficientes de dilatação térmica linearFigura 9: Tabela com coeficientes de dilatação térmica linear 4.4 Exercícios Resolvidos4.4 Exercícios Resolvidos a) a) Uma barra a 10°Uma barra a 10°C, comprimC, comprimento de 500 mm, sendo feita de um material cujoento de 500 mm, sendo feita de um material cujo coeficiente de dilatação coeficiente de dilatação linear vale 0,000010 linear vale 0,000010 é aquecida até é aquecida até 50°50°C. Determine:C. Determine: 1º) A dilatação ocorrida1º) A dilatação ocorrida 2º) O comprimento final da barra2º) O comprimento final da barra Solução:Solução: 000010000010,,00 ==α α t t L L L L ∆∆==∆∆ 00α α 1414 LLoo = 500 mm = 500 mm = = 50 50 – – 10 10 = = 40ºC40ºC 1º) Substituindo os dados na formula, 1º) Substituindo os dados na formula, temos:temos: L = 0,000010 x 500 x 40 L = 0,000010 x 500 x 40 L = 0,20 mm L = 0,20 mm 2º) O comprimento final “L” vale:2º) O comprimento final “L” vale: L = LL = Loo + + L L L = 500 + 0,20L = 500 + 0,20 L = 500,20 mmL = 500,20 mm b) b) Um compressor de rUm compressor de refrigeração opera com sua efrigeração opera com sua carcaça que é de açcarcaça que é de aço fundido, ao fundido, a uma temperatura de – 5º; sendo a distância da linha de centro do eixo à base,uma temperatura de – 5º; sendo a distância da linha de centro do eixo à base, 350 mm e considerando-se a temperatura ambiente 350 mm e considerando-se a temperatura ambiente igual a 30ºC, determine:igual a 30ºC, determine: 1º) Quanto será a medida do deslocamento do eixo, na direção vertical, quando a1º) Quanto será a medida do deslocamento do eixo, na direção vertical, quando a maquina chegar na condição normal de maquina chegar na condição normal de operação.operação. 2º) Em que sentido será esse deslocamento.2º) Em que sentido será esse deslocamento. Figura 10: Esquema de Montagem de um compressorFigura 10: Esquema de Montagem de um compressor Solução:Solução: 0001200012,,00==α α (valor de tabela, vida figura 9)(valor de tabela, vida figura 9) LLoo = 350 mm = 350 mm t = t = - 5 – 30 = -35º C (o sinal “-“ indica que ter- 5 – 30 = -35º C (o sinal “-“ indica que teremos uma contração térmica)emos uma contração térmica) 1º) Substituindo os dados na formula, 1º) Substituindo os dados na formula, temos:temos: L L = = 0,000012 0,000012 x x 350 350 x x (-35)(-35) L L = - = - 0,147 mm0,147 mm Logo, a distancia do eixo à base reduziu em 0,147 mm. Esse será também oLogo, a distancia do eixo à base reduziu em 0,147 mm. Esse será também o deslocamento vertical do eixo.deslocamento vertical do eixo. 1515 2º) Já que tivemos uma contração da carcaça, o 2º) Já que tivemos uma contração da carcaça, o eixo se deslocou verticalmenteeixo se deslocou verticalmente para baixo.para baixo. 1616 4.5 Exercícios Propostos4.5 Exercícios Propostos a) a) Determine a dilatação linear que ocoDetermine a dilatação linear que ocorrerá em uma barra de alumínrrerá em uma barra de alumínio a 20ºC queio a 20ºC que tem um comprimento inicial de 600 mm, se a tem um comprimento inicial de 600 mm, se a mesma for aquecida até 100ºC.mesma for aquecida até 100ºC. b) b) Qual o valor do coeficiente de Qual o valor do coeficiente de dilatação linear de udilatação linear de um material que am material que aquecido de 28quecido de 28 a 80ºc aumenta de 100 para a 80ºc aumenta de 100 para 100,1mm o seu comprimento?100,1mm o seu comprimento? 5. 5. DETERMIDETERMINAÇÃO NAÇÃO DO ADO ALINHAMENTO IDEAL LINHAMENTO IDEAL A A FRIOFRIO As maquinas rotativas normalmente operam com temperaturas acima ou abaixo daAs maquinas rotativas normalmente operam com temperaturas acima ou abaixo da temperatura ambiente, logo, estão sujeitas às dilatações ou contrações térmicas,temperatura ambiente, logo, estão sujeitas às dilatações ou contrações térmicas, o que tem como conseqüência uma diferença na posição dos seus eixos quandoo que tem como conseqüência uma diferença na posição dos seus eixos quando passam à condição normal de operação. A direção e medida dessa mudança napassam à condição normal de operação. A direção e medida dessa mudança na posição dos eixos, em algumas maquinas, poderão ser encontradas no seuposição dos eixos, em algumas maquinas, poderão ser encontradas no seu manual de instruções ou conseguidas através de uma consulta ao fabricante. Semanual de instruções ou conseguidas através de uma consulta ao fabricante. Se isso não for possível, poderão ser usadas as orientações básicas que daremosisso não for possível, poderão ser usadas as orientações básicas que daremos neste capitulo.neste capitulo. Após a obtenção das direções e medidas podemos determinar qual a melhorApós a obtenção das direções e medidas podemos determinar qual a melhor posição a frio para os eixos de duas maquinas que trabalham acopladas, paraposição a frio para os eixos de duas maquinas que trabalham acopladas, para que os mesmos fiquem com suas linhas de centro colineares quando elasque os mesmos fiquem com suas linhas de centro colineares quando elas estiverem na condição normal de operação.estiverem na condição normal de operação. Na determinação dos valores da dilatação ou contração térmicasão usadas, comoNa determinação dos valores da dilatação ou contração térmica são usadas, como referencia, duas direções básicas que são, a vertical e a horizontal. Damos areferencia, duas direções básicas que são, a vertical e a horizontal. Damos a seguir os principais casos encontrados na pratica:seguir os principais casos encontrados na pratica: 5.1 Máquinas Simétricas5.1 Máquinas Simétricas São máquinas cujo movimento do eixo na direção horizontal é desprezível, porSão máquinas cujo movimento do eixo na direção horizontal é desprezível, por apresentarem simetria construtiva e térmica em suas carcaças, ex.: bombasapresentarem simetria construtiva e térmica em suas carcaças, ex.: bombas centrifugas, turbinas a vapor, compressores centrífugos multi-estágios de um sócentrifugas, turbinas a vapor, compressores centrífugos multi-estágios de um só eixo, motores elétricos, entre outras.eixo, motores elétricos, entre outras. 1717 A diferença de altura entre os eixos dessas maquinas pode ser calculada através deA diferença de altura entre os eixos dessas maquinas pode ser calculada através de uma composição da formula de dilatação térmica linear vista no capitulo anterior:uma composição da formula de dilatação térmica linear vista no capitulo anterior: Onde:Onde: H H = = Diferença de altura Diferença de altura entre o aentre o acionador e a cionador e a maquina movida, maquina movida, em mm, naem mm, na condição a quente.condição a quente. aa α α = = Coeficiente de Coeficiente de dilatação ddilatação da ca carcaça arcaça do do acionador.acionador. mm α α = = Coeficiente de Coeficiente de dilatação da dilatação da carcaça dcarcaça da maquina a maquina movida.movida. HHaa = = Distância vertical entre a Distância vertical entre a linha de centro do linha de centro do eixo do acionador eixo do acionador e o ponto dae o ponto da base que trabalha à temperatura ambiente, em mm.base que trabalha à temperatura ambiente, em mm. HHmm = = Distância vertical entre a linha de centro do eixo da maqDistância vertical entre a linha de centro do eixo da maquina movida e o pontouina movida e o ponto da base que trabalha a temperatura ambiente, em mm.da base que trabalha a temperatura ambiente, em mm. TTaa = = Diferença entre a temperatura de trabalho e a tempeDiferença entre a temperatura de trabalho e a temperatura ambiente daratura ambiente da carcaça ou caixas de mancal (caso a carcaça ou caixas de mancal (caso a mesma seja separada da carcaça emesma seja separada da carcaça e assentada em pedestais) do acionador, em assentada em pedestais) do acionador, em ºC.ºC. TTmm = Diferença entre a temperatura de trabalho e a temperatura ambiente da = Diferença entre a temperatura de trabalho e a temperatura ambiente da carcaça ou caixa de mancal (caso a carcaça ou caixa de mancal (caso a mesma seja separada da carcaça emesma seja separada da carcaça e assentada em pedestais) da maquina movida, em ºC.assentada em pedestais) da maquina movida, em ºC. Figura 11: Esquema de Montagem Máquina SimétricaFigura 11: Esquema de Montagem Máquina Simétrica OBSERVAÇÕES:OBSERVAÇÕES: Nos casos onde a carcaça ou caixas externas de mancal com pedestal (na condiçãoNos casos onde a carcaça ou caixas externas de mancal com pedestal (na condição normal de operação) tenham pontos de temperaturas diferentes deverá sernormal de operação) tenham pontos de temperaturas diferentes deverá ser considerada a temperatura média.considerada a temperatura média. •• Quando o valor calculado deQuando o valor calculado de H é positivo o acionador deverá serH é positivo o acionador deverá ser posicionado, a frio, com a linha de centro de seu eixo abaixo da linha deposicionado, a frio, com a linha de centro de seu eixo abaixo da linha de mmmmmmaaaaaa T T H H T T H H H H ∆∆−−∆∆==∆∆ α α α α 1818 centro do eixo da maquina movida. Quando o valor for negativo à posiçãocentro do eixo da maquina movida. Quando o valor for negativo à posição será o inverso.será o inverso. •• Esta formula só se aplica a equipamentos cujos eixos se deslocamEsta formula só se aplica a equipamentos cujos eixos se deslocam verticalmente com a dilatação da carcaça, mantendo-se na mesma posiçãoverticalmente com a dilatação da carcaça, mantendo-se na mesma posição horizontal.horizontal. 5.2 Exercícios Resolvidos5.2 Exercícios Resolvidos a) a) Caso de uma turbCaso de uma turbina a vapor, acionandina a vapor, acionando uma bomba centrífuga o uma bomba centrífuga de multi-estágio,de multi-estágio, ambas com a carcaça de aço fundido. Dados:ambas com a carcaça de aço fundido. Dados: Altura da linha de centro do mancal da turbina = Altura da linha de centro do mancal da turbina = 400 mm400 mm Altura da linha de centro do mancal da bomba = Altura da linha de centro do mancal da bomba = 300 mm300 mm Temperatura da caixa de mancal da turbina = 60ºCTemperatura da caixa de mancal da turbina = 60ºC Temperatura ambiente = 20ºCTemperatura ambiente = 20ºC Temperatura da carcaça e pedestais da bomba Temperatura da carcaça e pedestais da bomba = 40ºC= 40ºC Aplicando a formula, temos:Aplicando a formula, temos: H = 0,000012 x 400 x (60 – 20) – [H = 0,000012 x 400 x (60 – 20) – [0,000012 x 300 x (40 – 20)]0,000012 x 300 x (40 – 20)] H = 0,192 x 0,072H = 0,192 x 0,072 H = 0,120 mmH = 0,120 mm A linha de centro do eixo da turbina deverá ser posicionada, a frio, 0,12 mm abaixoA linha de centro do eixo da turbina deverá ser posicionada, a frio, 0,12 mm abaixo da linha de centro do eixo da bomba.da linha de centro do eixo da bomba. b) b) Motor eMotor elétrico acionado a létrico acionado a uma bomba uma bomba centrífuga. Dados:centrífuga. Dados: HHaa = 500 mm = 500 mm HHmm = 600 mm = 600 mm Temperatura da carcaça do motor = 60ºCTemperatura da carcaça do motor = 60ºC Temperatura da carcaça e pedestais da bomba Temperatura da carcaça e pedestais da bomba = 230ºC= 230ºC Temperatura ambiente = 30ºCTemperatura ambiente = 30ºC Carcaça da bomba em aço fundidoCarcaça da bomba em aço fundido Carcaça do motor em ferro fundidoCarcaça do motor em ferro fundido Aplicando a formula temos:Aplicando a formula temos: H = 0,000011 x 500 x (60 – 30) – [H = 0,000011 x 500 x (60 – 30) – [0,000012 x 600 x (230-30)]0,000012 x 600 x (230-30)] H = 0,165 – 1,44H = 0,165 – 1,44 H = - 1,275 mmH = - 1,275 mm A linha de centro do eixo do motor elétrico devera ficar, a frio, 1,275 mm mais altaA linha de centro do eixo do motor elétrico devera ficar, a frio, 1,275 mm mais alta que a linha de centro do eixo da bomba.que a linha de centro do eixo da bomba. 1919 5.3 Exercícios Propostos5.3 Exercícios Propostos a) a) Qual o posicionamento vQual o posicionamento vertical a frio para o eixo de ertical a frio para o eixo de um motor elétrico um motor elétrico que acionaque aciona uma bomba centrifuga com os dados abaixo?uma bomba centrifuga com os dados abaixo? HHaa = 300 mm = 300 mm HH mm = 150 mm = 150 mm Temperatura do motor = 63ºCTemperatura do motor = 63ºC Temperatura da bomba = 98ºCTemperatura da bomba = 98ºC Temperatura ambiente = 28ºCTemperatura ambiente = 28ºC Carcaça da bomba em ferro fundidoCarcaça da bomba em ferro fundido Carcaça do motor em ferro fundidoCarcaça do motor em ferro fundido b) b) Qual o posicionamento vertical, a frio, para o eixo de uma turbina a vQual o posicionamento vertical, a frio, para o eixo de uma turbina a vapor queapor queaciona um ventilador com os aciona um ventilador com os dados abaixo?dados abaixo? HHaa = 400 mm= 400 mm HHmm = 200 mm = 200 mm Temperatura dos pedestais das caixas de mancal Temperatura dos pedestais das caixas de mancal da turbina = 60ºcda turbina = 60ºc Temperatura das caixas de rolamento do ventilador Temperatura das caixas de rolamento do ventilador = 55ºC= 55ºC Temperatura ambiente = 30ºCTemperatura ambiente = 30ºC Carcaça da turbina e das caixas de rolamento do ventilador em ferro fundido.Carcaçada turbina e das caixas de rolamento do ventilador em ferro fundido. 2020 c) c) Os pedestais dos mancaOs pedestais dos mancais de um compressor de refrigeris de um compressor de refrigeração trabalham a 0ºCação trabalham a 0ºC.. Esse compressor é acionado por um motor elétrico que trabalha a 50ºC. SendoEsse compressor é acionado por um motor elétrico que trabalha a 50ºC. Sendo HHaa = = HHmm = 350 mm e a temperatura ambiente 30ºC, determine como deve ser o = 350 mm e a temperatura ambiente 30ºC, determine como deve ser o alinhamento vertical, a frio, entre esses dois equipamentos, sabendo-se que osalinhamento vertical, a frio, entre esses dois equipamentos, sabendo-se que os pedestais do compressor são de aço fundido e carcaça do motor é em ferropedestais do compressor são de aço fundido e carcaça do motor é em ferro fundido.fundido. 2121 5.4 Máquinas Assimétricas5.4 Máquinas Assimétricas Máquinas que não apresentam simetria construtiva e/ou térmica na horizontal, emMáquinas que não apresentam simetria construtiva e/ou térmica na horizontal, em suas carcaças: redutores e multiplicadores de velocidade, compressores desuas carcaças: redutores e multiplicadores de velocidade, compressores de parafusos, entre outras.parafusos, entre outras. Nessas maquinas a linha de centro de seus eixos se deslocam tanto vertical comoNessas maquinas a linha de centro de seus eixos se deslocam tanto vertical como horizontalmente, devido à dilatação térmica e movimentos mecânicos. Dado ahorizontalmente, devido à dilatação térmica e movimentos mecânicos. Dado a dificuldade nos cálculos para determinação das direções e valores dessesdificuldade nos cálculos para determinação das direções e valores desses deslocamentos geralmente os fabricantes fornecem as informações necessáriasdeslocamentos geralmente os fabricantes fornecem as informações necessárias para o alinhamento a frio dessas maquinas. Como exemplo fornecemos a seguirpara o alinhamento a frio dessas maquinas. Como exemplo fornecemos a seguir dois casos particulares conforme orientação de fdois casos particulares conforme orientação de fabricantes:abricantes: MULTIPLICADOR DE VELOCIDADE:MULTIPLICADOR DE VELOCIDADE: A folga nos mancais e a dilatação térmica da carcaça, tanto na altura como naA folga nos mancais e a dilatação térmica da carcaça, tanto na altura como na largura, devem ser consideradas na determinação dos valores e direções doslargura, devem ser consideradas na determinação dos valores e direções dos deslocamento dos eixos (deslocamento dos eixos (Figura 12Figura 12).). Figura 12: Diagrama de Dilatação e Movimentos MecânicosFigura 12: Diagrama de Dilatação e Movimentos Mecânicos VALORES PARA ALINHAMENTOVALORES PARA ALINHAMENTO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Temperatura Temperatura ambiente ambiente 25 25 CC -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Temperatura Temperatura de de funcionamento funcionamento 60 60 CC -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- * * e1 e1 (mm) (mm) 0,0390,039 * * e2 e2 (mm) (mm) 0,1290,129 * * h1 h1 (mm) (mm) 0,0350,035 * * h2 h2 (mm) (mm) 0,1120,112 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2222 Dilatação da carcaçaDilatação da carcaça -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ** h h (mm) (mm) 0,1060,106 ** a1 a1 (mm) (mm) 0,0120,012 ** a2 a2 (mm) (mm) 0,0950,095 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- * Incluída a dilatação da carcaça.* Incluída a dilatação da carcaça. De posse dos De posse dos valores citados avalores citados anteriormente é snteriormente é só calcular ó calcular os deslocamentos os deslocamentos dosdos eixos das maquinas que estão acopladas aos eixos de entrada e saída doeixos das maquinas que estão acopladas aos eixos de entrada e saída do multiplicador para determinar as posições do alinhamento a frio.multiplicador para determinar as posições do alinhamento a frio. COMPRESSOR CENTRÍFUGO DE QUATRO ESTÁGIOS E 3 COMPRESSOR CENTRÍFUGO DE QUATRO ESTÁGIOS E 3 EIXOSEIXOS A carcaça dessa maquina, como na anterior, possui na sua base um ponto fixo, oA carcaça dessa maquina, como na anterior, possui na sua base um ponto fixo, o qual, faz com que a expansão térmica horizontal atue somente em um sentidoqual, faz com que a expansão térmica horizontal atue somente em um sentido ((Figura 13Figura 13). A diferença nas linhas de centro dos eixos, entre a condição a). A diferença nas linhas de centro dos eixos, entre a condição a quente e a condição a frio, esta representada pela letra “a”.quente e a condição a frio, esta representada pela letra “a”. Figura 13: Expansão térmica do CompressorFigura 13: Expansão térmica do Compressor A A = = linha linha de de centro centro do do conjunto conjunto durante durante o o funcionamentofuncionamento B B = = linha linha de de centro centro do do compressor compressor na na condição condição a a friofrio C C = = linha linha de de centro centro do do acionadoracionador D D = = sentido sentido da da dilataçãodilatação E E = = ponto ponto fixofixo “a” = “a” = diferença entre diferença entre a condição a condição a frio a frio e a e a condição a condição a quentequente A dimensão “a” será obtida através do gráfico mostrado naA dimensão “a” será obtida através do gráfico mostrado na Figura 14Figura 14. Para isso. Para isso precisamos conhecer a distância do ponto fixo à linha de centro do compressorprecisamos conhecer a distância do ponto fixo à linha de centro do compressor 2323 na condição a frio que é encontrada no manual da maquina. Vejamos umna condição a frio que é encontrada no manual da maquina. Vejamos um exemplo:exemplo: Determine a dimensão “a” para o alinhamento horizontal de um compressor cujaDetermine a dimensão “a” para o alinhamento horizontal de um compressor cuja distancia do ponto fixo à linha de centro da distancia do ponto fixo à linha de centro da carcaça é 2150 mm.carcaça é 2150 mm. Solução:Solução: Em primeiro lugar, marcamos no eixo horizontal o valor da distância do ponto fixoEm primeiro lugar, marcamos no eixo horizontal o valor da distância do ponto fixo (2150 mm), conforme mostrado na(2150 mm), conforme mostrado na Figura 14Figura 14; e em seguida levantamos uma; e em seguida levantamos uma perpendicularperpendicular por este ponto, ate atingirmos a reta inclinada.por este ponto, ate atingirmos a reta inclinada. Figura 14: Gráfico para determinação da Medida ‘’a’’Figura 14: Gráfico para determinação da Medida ‘’a’’ Feito isso, traçamos uma linha horizontal do ponto encontrado sobre a reta inclinadaFeito isso, traçamos uma linha horizontal do ponto encontrado sobre a reta inclinada ate atingir o eixo vertical, obtendo assim, o valor de 0,71 ate atingir o eixo vertical, obtendo assim, o valor de 0,71 mm.mm. Esse valor será fisicamente encontrado quando o compressor dilatar na direçãoEsse valor será fisicamente encontrado quando o compressor dilatar na direção horizontal; logo, devemos deixar, no alinhamento a frio, a linha de centro dohorizontal; logo,devemos deixar, no alinhamento a frio, a linha de centro do acionador deslocada 0,71 mm para a esquerda da linha de centro do compressor,acionador deslocada 0,71 mm para a esquerda da linha de centro do compressor, usando como referencia ausando como referencia a Figura 13Figura 13.. 2424 Nota:Nota: Os Os exemplos acima exemplos acima são informações são informações de fabricantes parde fabricantes para determinados a determinados modelos emodelos e tamanhos para equipamentos, logo, não devem ser usados de forma geral.tamanhos para equipamentos, logo, não devem ser usados de forma geral. 6. 6. INSTRUMENTOS E INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS USADISPOSITIVOS USADOS EM DOS EM ALINHAALINHAMENTOMENTO 6.1 Instrumentos6.1 Instrumentos RELÓGIO COMPARADOR:RELÓGIO COMPARADOR: Este instrumento (Figura 15) é usado para obtenção de leituras dosEste instrumento (Figura 15) é usado para obtenção de leituras dos desalinhamentos e para medição de deslocamentos laterais do equipamento quedesalinhamentos e para medição de deslocamentos laterais do equipamento que será movido durante o alinhamento (Figura 16).será movido durante o alinhamento (Figura 16). Devemos escolher relógios comparadores de boa qualidade com o maior mostradorDevemos escolher relógios comparadores de boa qualidade com o maior mostrador possível e com a menor divisão em centésimos de milímetro.possível e com a menor divisão em centésimos de milímetro. Figura 15: Relógios Comparadores.Figura 15: Relógios Comparadores. 2525 Figura 16: Utilização dos relógios comparadoresFigura 16: Utilização dos relógios comparadores MICROMETRO PARA MEDIDAS INTERNAS (TUBULAR):MICROMETRO PARA MEDIDAS INTERNAS (TUBULAR): Instrumento normalmente usado para medir a separação axial entre as faces dosInstrumento normalmente usado para medir a separação axial entre as faces dos cubos de acoplamento das maquinas em cubos de acoplamento das maquinas em processo de alinhamento (processo de alinhamento (Figura 17Figura 17).). Figura 17: Micrômetro InternoFigura 17: Micrômetro Interno Figura 18: Uso do micrômetro internoFigura 18: Uso do micrômetro interno 2626 MICROMETRO PARA MEDIDAS EXTERNAS:MICROMETRO PARA MEDIDAS EXTERNAS: Esse instrumento (Esse instrumento (Figura 19Figura 19) é usado para medirmos a espessura dos calços) é usado para medirmos a espessura dos calços utilizados no alinhamento.utilizados no alinhamento. Figura 19: Micrometro ExternoFigura 19: Micrometro Externo CALIBRADOR DE LAMINAS (Figura 20)CALIBRADOR DE LAMINAS (Figura 20) Instrumento usado na medição da separação axial das faces dos cubos deInstrumento usado na medição da separação axial das faces dos cubos de acoplamento quando essa medida for bastante reduzida, figura 18. Ele tambémacoplamento quando essa medida for bastante reduzida, figura 18. Ele também pode ser usado para realização de pré-alinhamento axial.pode ser usado para realização de pré-alinhamento axial. Figura 20: Calibrador de Lâminas e seu uso.Figura 20: Calibrador de Lâminas e seu uso. 2727 TRENAS (Figura 21)TRENAS (Figura 21) Este instrumento é usado para a mediação das distancias entre os pés e cubos deEste instrumento é usado para a mediação das distancias entre os pés e cubos de acoplamento dos equipamentos a serem alinhados. Para esta mesma finalidadeacoplamento dos equipamentos a serem alinhados. Para esta mesma finalidade podemos utilizar as réguas de precisão. Essas medições serão detalhadas nospodemos utilizar as réguas de precisão. Essas medições serão detalhadas nos processos de alinhamento.processos de alinhamento. Figura 21: TrenasFigura 21: Trenas DISPOSITIVOS:DISPOSITIVOS: a) SUPORTES DE ALINHAMENTOa) SUPORTES DE ALINHAMENTO São dispoSão dispositivos usadositivos usados pars para fixar a fixar o relógo relógio comparaio comparador dor ao cuao cubo de bo de acoplamentoacoplamento ou eixo permitindo a tomada de leitura durante o alinhamento.ou eixo permitindo a tomada de leitura durante o alinhamento. 2828 Figura 22 DispositivosFigura 22 Dispositivos FIXADOR DE EIXOSFIXADOR DE EIXOS É o dispositivo usado para fazer com que o eixo de uma maquina, gire ao mesmoÉ o dispositivo usado para fazer com que o eixo de uma maquina, gire ao mesmo tempo em que o outro, durante as tomadas das medidas com os relógiostempo em que o outro, durante as tomadas das medidas com os relógios comparadores (comparadores (Figura 23Figura 23).). 2929 Esse procedimento evita que a falta de concentricidade ou irregularidades naEsse procedimento evita que a falta de concentricidade ou irregularidades na superfície dos cubos de acoplamento causem medidas errôneas durante osuperfície dos cubos de acoplamento causem medidas errôneas durante o alinhamento.alinhamento. Esse dispositivo pode ter as formas mais variadas dependendo do tipo doEsse dispositivo pode ter as formas mais variadas dependendo do tipo do acoplamento e da distancia entre as faces dos cubos.acoplamento e da distancia entre as faces dos cubos. Obs.: Da forma mostrada naObs.: Da forma mostrada na Figura 23Figura 23, o dispositivo também é usado com a, o dispositivo também é usado com a intenção de manter a separação axial durante o alinhamento.intenção de manter a separação axial durante o alinhamento. Figura 23: Fixador de Eixos.Figura 23: Fixador de Eixos. MACACOS DE PARAFUSOMACACOS DE PARAFUSO São dispositivos normalmente permanentes que servem para mover lateralmente asSão dispositivos normalmente permanentes que servem para mover lateralmente as maquinas durante o processo de alinhamento (Figura 24).maquinas durante o processo de alinhamento (Figura 24). Caso a maquina a ser alinhada não possua esses dispositivos é recomendável suaCaso a maquina a ser alinhada não possua esses dispositivos é recomendável sua instalação, pois, alem de facilitar, reduzirá consideravelmente o tempo doinstalação, pois, alem de facilitar, reduzirá consideravelmente o tempo do alinhamento.alinhamento. Figura 24: Macacos de Parafusos.Figura 24: Macacos de Parafusos. 3030 7. 7. PROCEDIMENTO E PROCEDIMENTO E CUIDADOS GCUIDADOS GERAIS EM ERAIS EM ALINHAALINHAMENTOMENTO 7.1 Antes do Alinhamento7.1 Antes do Alinhamento a. a. Antes de folgarmos os parafusos dos pés e deAntes de folgarmos os parafusos dos pés e desconectarmos alguma tubulaçsconectarmos alguma tubulaçãoão de um equipamento que vai ser retirado para manutenção devemos armar osde um equipamento que vai ser retirado para manutenção devemos armar os relógios comparadores e tomar uma leitura do seu atual alinhamento. Esta leiturarelógios comparadores e tomar uma leitura do seu atual alinhamento. Esta leitura servirá para verificarmos o estado de alinhamento da maquina e poderá serservirá para verificarmos o estado de alinhamento da maquina e poderá ser utilizada como referencia para o realinhamento utilizada como referencia para o realinhamento da mesma.da mesma. b. Devemos, sempre que possível, verificar se alguma tubulação conectada aob. Devemos, sempre que possível, verificar se alguma tubulação conectada ao equipamento esta exercendo esforços demasiados sobre o mesmo, pois, a nãoequipamento esta exercendo esforços demasiados sobre o mesmo, pois, a não correção dessa possível irregularidade poderá provocar desalinhamento quandocorreção dessa possível irregularidade poderá provocar desalinhamento quando da maquina em operação. A rigor, em grandes maquinas, devemos soltar todasda maquina em operação. A rigor, em grandes maquinas, devemos soltar todas as suas tubulações antes de iniciarmos o alinhamento.as suas tubulações antes de iniciarmos o alinhamento. c. Quando retiramos um determinado equipamento para manutenção, os seusc. Quando retiramos um determinado equipamento para manutenção, os seus calços de alinhamento devem ser identificados quanto as suas localizações nacalços de alinhamento devem ser identificados quanto as suas localizações na base e guardados para posterior utilização. Esse procedimento facilitarábase eguardados para posterior utilização. Esse procedimento facilitaráconsideravelmente o serviço de alinhamento.consideravelmente o serviço de alinhamento. d. Escolha o método de alinhamento a ser utilizado e anote os valores ded. Escolha o método de alinhamento a ser utilizado e anote os valores de alinhamento ideal a frio e as tolerâncias de desalinhamento. Essas informaçõesalinhamento ideal a frio e as tolerâncias de desalinhamento. Essas informações podem ser obtidas nos manuais de fabricantes dos equipamentos / acoplamentospodem ser obtidas nos manuais de fabricantes dos equipamentos / acoplamentos ou através do pessoal de manutenção a partir de cálculos teóricos e experiênciaou através do pessoal de manutenção a partir de cálculos teóricos e experiência pratica.pratica. e. Providencie os materiais necessários ao alinhamento, ou seja: ferramentas,e. Providencie os materiais necessários ao alinhamento, ou seja: ferramentas, dispositivos, instrumentos, material de consumo, papel milimetrado, régua,dispositivos, instrumentos, material de consumo, papel milimetrado, régua, prancheta, lapiseira, borracha, etc. Estes matérias devem estar todos a mão paraprancheta, lapiseira, borracha, etc. Estes matérias devem estar todos a mão para que não percamos tempo durante o que não percamos tempo durante o alinhamento.alinhamento. f. f. O uso O uso de cade calços de lços de aços caços carbono arbono em alinhamento em alinhamento é desacé desaconselhado onselhado devido devido aa sua rápida corrosão, o que pode provocar o desalinhamento dos equipamentos.sua rápida corrosão, o que pode provocar o desalinhamento dos equipamentos. Por esse motivo devemos sempre usar calços de aços inoxidáveis, ou, na faltaPor esse motivo devemos sempre usar calços de aços inoxidáveis, ou, na falta destes, calços de latão.destes, calços de latão. g. Cada instrumento a ser usado no alinhamento deve ser inspecionado parag. Cada instrumento a ser usado no alinhamento deve ser inspecionado para verificação de possíveis defeitos. Os relógios devem ser observados quanto averificação de possíveis defeitos. Os relógios devem ser observados quanto a emperramentos, os micrômetro aferidos, etc.emperramentos, os micrômetro aferidos, etc. h. h. Devemos verificar se os Devemos verificar se os suportes de alinhamesuportes de alinhamento a serem usados nto a serem usados são realmentesão realmente rígidos para não tornarem falsas as leituras executadas. Essa verificação érígidos para não tornarem falsas as leituras executadas. Essa verificação é possível usando-se um eixo robusto, ao qual é fixado o suporte com o relógio e opossível usando-se um eixo robusto, ao qual é fixado o suporte com o relógio e o conjunto apoiado entre pontas num torno, ou, como mostrado na Figura 25. Zera-conjunto apoiado entre pontas num torno, ou, como mostrado na Figura 25. Zera- 3131 se o relógio no ponto superior e gira-se o conjunto de 180º, se houverse o relógio no ponto superior e gira-se o conjunto de 180º, se houver movimentos no ponteiro do relógio, significa que o suporte precisa ser enrijecido.movimentos no ponteiro do relógio, significa que o suporte precisa ser enrijecido. Figura 25: Verificação da rigidez do suporteFigura 25: Verificação da rigidez do suporte i. i. Antes do Antes do assentamento assentamento de um de um equipamento soequipamento sobre sua bre sua base metálica base metálica devemosdevemos nos certificar de que seus pés estejam limpos, planos e paralelos entre si. A basenos certificar de que seus pés estejam limpos, planos e paralelos entre si. A base também deve ser inspecionada quanto à rigidez, nivelamento, planicidade etambém deve ser inspecionada quanto à rigidez, nivelamento, planicidade e limpeza.limpeza. j. j. Verifique a existência de “pé manco” e corVerifique a existência de “pé manco” e corrija com calços.rija com calços. k. k. Monte Monte os dispositivos os dispositivos e instrumento e instrumento conforme o conforme o método utilizado.método utilizado. l. l. Devemos mDevemos marcar as arcar as faces dos faces dos cubos de cubos de acoplamento, a acoplamento, a cada 90cada 90º, para º, para facilitar afacilitar a localização dos corretos pontos de tomada de leitura com o relógio. Umalocalização dos corretos pontos de tomada de leitura com o relógio. Uma referencia feita no ponto fixo da carcaça garantirá que todas as leituras serãoreferencia feita no ponto fixo da carcaça garantirá que todas as leituras serão tomadas sempre na mesma posição. Esse ponto fixo pode ser o plano de juntatomadas sempre na mesma posição. Esse ponto fixo pode ser o plano de junta da caixa de mancal.da caixa de mancal. 7.2 Durante o Alinhamento7.2 Durante o Alinhamento a. a. Antes de começarmoAntes de começarmos o alinhamento propriames o alinhamento propriamente dito devemos fazer nte dito devemos fazer um pré-um pré- alinhamento e posicionar as maquinas com as corretas separações axiais. Essealinhamento e posicionar as maquinas com as corretas separações axiais. Esse pré-alinhamento pode ser feito usando-se régua de precisão ou até mesmo ospré-alinhamento pode ser feito usando-se régua de precisão ou até mesmo os relógios e tem como finalidade deixarmos os desalinhamentos com, no máximo,relógios e tem como finalidade deixarmos os desalinhamentos com, no máximo, 3 mm, dependendo da faixa de leitura dos relógios que serão utilizados.3 mm, dependendo da faixa de leitura dos relógios que serão utilizados. b. b. Antes de cada tomada de medidas devemAntes de cada tomada de medidas devemos apertar firmemente os parafusosos apertar firmemente os parafusos dos pés dos equipamentos que estão dos pés dos equipamentos que estão sendo alinhados.sendo alinhados. 3232 c. c. As medidas tomadas As medidas tomadas com os relógios com os relógios comparadores comparadores devem ser feitas devem ser feitas girando osgirando os dois eixos ao mesmo tempo, para que a falta de concentricidade e/oudois eixos ao mesmo tempo, para que a falta de concentricidade e/ou irregularidades nas superfícies dos cubos, não mascarem os calores obtidos. Seirregularidades nas superfícies dos cubos, não mascarem os calores obtidos. Se de alguma forma não for possível girarmos os eixos ao mesmo tempo, temos quede alguma forma não for possível girarmos os eixos ao mesmo tempo, temos que ter certeza de que o cubo que vai ficar parado esteja com sua face perpendicularter certeza de que o cubo que vai ficar parado esteja com sua face perpendicular e/ou sua periferia concêntrica em relação a seu eixo.e/ou sua periferia concêntrica em relação a seu eixo. d. d. Devemos sempre, antes de iniciarmoDevemos sempre, antes de iniciarmos uma tomada de leituras, tocar s uma tomada de leituras, tocar levementelevemente no suporte a fim de verificar se os relógios estão fno suporte a fim de verificar se os relógios estão firmemente fixados ao mesmo.irmemente fixados ao mesmo. e. As medições com os relógios devem ser feitas o mais próximo possível dase. As medições com os relógios devem ser feitas o mais próximo possível das linhas de centro vertical e horizontal dos cubos do acoplamento. Usar olinhas de centro vertical e horizontal dos cubos do acoplamento. Usar o referencial citado referencial citado no item no item ‘’l’’ na página ‘’l’’ na página nº 31.nº 31. f. f. O giro parO giro para tomada de a tomada de leituras deve leituras deve parar no parar no ponto de ponto de partida onde partida onde os relógiosos relógios devem marcar o zedevem marcar o zero inicial. ro inicial. Caso isso não ocoCaso isso não ocorra, refaça as leituras até rra, refaça as leituras até obterobter uma repetição de 3 vezes com o relógio retornando ao zero inicial.uma repetição de 3 vezes com o relógio retornando ao zero inicial. g. g. Nas medidas tomadas com Nas medidas tomadas com o relógio, à soma o relógio, à soma algébrica das leituralgébrica das leituras verticais deveas verticais deve ser igual a soma algébrica ser igual a soma algébrica das leituras horizontais, exemplo:das leiturashorizontais, exemplo: Soma das leituras verticais:Soma das leituras verticais: 0 + 0,05 = +0,050 + 0,05 = +0,05 Soma das leituras horizontais:Soma das leituras horizontais: + 0,08 + (- 0,03) = + + 0,08 + (- 0,03) = + 0,050,05 h. h. Quando o desaQuando o desalinhamento é muito grande linhamento é muito grande pode ser tolerável pode ser tolerável até uma diferençaaté uma diferença de 0,02 mm entre as somas acima. Caso seja encontrada uma diferença maior,de 0,02 mm entre as somas acima. Caso seja encontrada uma diferença maior, refaça as leituras até obter uma repetição de 3 vezes com a diferença igual ourefaça as leituras até obter uma repetição de 3 vezes com a diferença igual ou menor que 0,02 mm.menor que 0,02 mm. i. i. Durante o Durante o alinhamento noralinhamento normalmente fixamos malmente fixamos uma máquuma máquina e ina e alinhamos a alinhamos a outraoutra em relação a esta. A escolha de qual máquina será fixa e qual será a movida,em relação a esta. A escolha de qual máquina será fixa e qual será a movida, depende do arranjo das tubulações, tipo das máquinas, facilidade dedepende do arranjo das tubulações, tipo das máquinas, facilidade de movimentação, entre outros fatores. Para cada caso devemos fazer uma previamovimentação, entre outros fatores. Para cada caso devemos fazer uma previa análise e escolher a maneira mais adequada. Como guia, damos a seguiranálise e escolher a maneira mais adequada. Como guia, damos a seguir algumas sugestões gerais:algumas sugestões gerais: Motor elétrico acMotor elétrico acoplado a outros eqoplado a outros equipamentos – normalmente uipamentos – normalmente move-se move-se oo motor.motor. Turbina a vapor acoplada a bomba – depende das tubulações, masTurbina a vapor acoplada a bomba – depende das tubulações, mas normalmente movemos a turbina.normalmente movemos a turbina. Turbina a vapor acoplada a compressor centrifugo Turbina a vapor acoplada a compressor centrifugo – analisar.– analisar. Multiplicador (ou redutor) entre acionador e maquina acionada – Multiplicador (ou redutor) entre acionador e maquina acionada – fixar ofixar o multiplicador (ou redutor) e mover as multiplicador (ou redutor) e mover as outras duas maquinas.outras duas maquinas. 3333 Trem de três ou mais maquinas – fixar a maquina mais Trem de três ou mais maquinas – fixar a maquina mais central e mover ascentral e mover as outras a partir desta.outras a partir desta. j. j. Os Os calços calços usados usados no no alinhamento alinhamento devem devem estar estar completamente completamente planos, planos, limpos,limpos, cortados sem rebarbas e com suas quinas arredondadas, para facilitar e evitarcortados sem rebarbas e com suas quinas arredondadas, para facilitar e evitar dobras durante sua colocação (Figura 26).dobras durante sua colocação (Figura 26). Figura 26: Corte dos calços de alinhamentoFigura 26: Corte dos calços de alinhamento Os calços devem ser cortados de tal forma que preencham toda a superfície do péOs calços devem ser cortados de tal forma que preencham toda a superfície do pé do equipamento onde estão sendo colocados.do equipamento onde estão sendo colocados. Devemos evitar a utilização de muitos calços em um só pé, pois, isso poderáDevemos evitar a utilização de muitos calços em um só pé, pois, isso poderá provocar um “efeito de mola”. Recomendamos que a partir de uma espessura deprovocar um “efeito de mola”. Recomendamos que a partir de uma espessura de 3mm, seja confeccionado um calço único, em aço inoxidável, devidamente3mm, seja confeccionado um calço único, em aço inoxidável, devidamente usinado e trocado pelo feixe existente.usinado e trocado pelo feixe existente. k. k. No final do alinhamento, quando já estivermos cNo final do alinhamento, quando já estivermos com as maquinas nas posom as maquinas nas posiçõesições desejadas, devemos fazer o aperto final dos parafusos dos pés de todos osdesejadas, devemos fazer o aperto final dos parafusos dos pés de todos os equipamentos envolvidos e novamente conferir, com os relógios, os valoresequipamentos envolvidos e novamente conferir, com os relógios, os valores finais. Caso tenha havido alguma alteração continuar o processo de alinhamento.finais. Caso tenha havido alguma alteração continuar o processo de alinhamento. l. l. Nos casos Nos casos em que em que hajam tubulações hajam tubulações para spara serem conectaderem conectadas, após as, após a conclusa conclusãoão do alinhamento, este serviço deve ser feito monitorando-se, com os relógios,do alinhamento, este serviço deve ser feito monitorando-se, com os relógios, possíveis desalinhamentos decorrentes de esforços demasiados das tabulações,possíveis desalinhamentos decorrentes de esforços demasiados das tabulações, os quais indicam falta de paralelismo e / os quais indicam falta de paralelismo e / ou concentricidade das mesmas.ou concentricidade das mesmas. 7.3 Após o alinhamento7.3 Após o alinhamento a. a. Montar e lubrificar corretameMontar e lubrificar corretamente os acoplamentos (quandnte os acoplamentos (quando aplicável), colocar aso aplicável), colocar as vedações e fixar os parafusos dos seus flanges. Caso haja recomendação dovedações e fixar os parafusos dos seus flanges. Caso haja recomendação do fabricante, devemos apertar os parafusos com torquímetro.fabricante, devemos apertar os parafusos com torquímetro. b. b. Instalar Instalar a proteça proteção dão do acopo acoplamentolamento 3434 c. Com a maquina funcionando, verificar se as condições operacionais são asc. Com a maquina funcionando, verificar se as condições operacionais são as especificadas. Temperaturas de trabalho acima ou abaixo das normas afetamespecificadas. Temperaturas de trabalho acima ou abaixo das normas afetam diretamente o alinhamento.diretamente o alinhamento. d. d. Medir ou se necessário executar uma análise de vibração para verMedir ou se necessário executar uma análise de vibração para verificar se oificar se o alinhamento foi executado corretamente.alinhamento foi executado corretamente. 8. 8. ALINHAMALINHAMENTO PELO ENTO PELO MÉTODO “RIM AMÉTODO “RIM AND FACE”ND FACE” 8.1 Introdução8.1 Introdução Esse é o método de alinhamento entre eixos mais usado em nossa vida prática.Esse é o método de alinhamento entre eixos mais usado em nossa vida prática. Com a determinação dos desalinhamentos (angular e radial) é perfeitamenteCom a determinação dos desalinhamentos (angular e radial) é perfeitamente possível calcularmos os calços (“shim”) ou deslocamentos laterais necessários aopossível calcularmos os calços (“shim”) ou deslocamentos laterais necessários ao alinhamento entre dois eixos.alinhamento entre dois eixos. 8.2 Descrição do Processo8.2 Descrição do Processo CUIDADOS ANTERIORES AO CUIDADOS ANTERIORES AO ALINHAMENTO.ALINHAMENTO. Como vimos anteriormente, antes de iniciarmos qualquer alinhamento, devemosComo vimos anteriormente, antes de iniciarmos qualquer alinhamento, devemos determinar que método ou processo será usado. Se optarmos pelo método “Rimdeterminar que método ou processo será usado. Se optarmos pelo método “Rim and Face”, devemos observar os seguintes pontos:and Face”, devemos observar os seguintes pontos: Esse método torna-se mais preciso quando a distância entre os cubos doEsse método torna-se mais preciso quando a distância entre os cubos do acoplamento é menor ou igual que 1,5 vezes o diâmetro do acoplamento, veracoplamento é menor ou igual que 1,5 vezes o diâmetro do acoplamento, ver Figura 27.Figura 27. Ex.: Ex.: Ø Ø (diâmetro) (diâmetro) do do acoplamento acoplamento = = 200 200 mmmm d = distancia max. entre cubos = 300 mmd = distancia max. entre cubos = 300 mm Figura 27: Distância entre eixosFigura 27: Distância entre eixos Quanto maior for o diâmetro de leitura do desalinhamento angular, teremos maiorQuanto maior for o diâmetro de leitura do desalinhamento angular, teremos maior precisão no resultado dos cálculos finais.precisão no resultado dos cálculos finais. 3535 O melhorseria estipularmos em um mínimo de 1,5 vezes o diâmetro doO melhor seria estipularmos em um mínimo de 1,5 vezes o diâmetro do acoplamento, mas, como sabemos, em alguns casos se torna impossívelacoplamento, mas, como sabemos, em alguns casos se torna impossível conseguirmos isto por problemas de espaço ou mesmo de dispositivos,conseguirmos isto por problemas de espaço ou mesmo de dispositivos, nestes casos, devemos aumentar o diâmetro de leitura (ØL) o mais quenestes casos, devemos aumentar o diâmetro de leitura (ØL) o mais que pudermos. Ver figura 26.pudermos. Ver figura 26. Figura 28: Medida Desalinhamento AngularFigura 28: Medida Desalinhamento Angular PARÂMETROS, CONVENÇÕES E MONTAGEM DOS RELÓGIOSPARÂMETROS, CONVENÇÕES E MONTAGEM DOS RELÓGIOS O método “RIM AND FACE” (O método “RIM AND FACE” (Figura 29Figura 29) utiliza relógios comparadores na face e na) utiliza relógios comparadores na face e na periferia do cubo, os quais medem respectivamente o desalinhamento axialperiferia do cubo, os quais medem respectivamente o desalinhamento axial (angular) e radial (paralelo).(angular) e radial (paralelo). Figura 29: “RIM AND FACE” - Montagem dos RelógiosFigura 29: “RIM AND FACE” - Montagem dos Relógios ØL ØL = = Diâmetro Diâmetro de de leitura leitura do do desalinhamento desalinhamento axial;axial; LL11 = = Distancia Distancia do do plano plano de de leitura leitura do do desalinhamento desalinhamento axial axial ate ate os os péspés dianteiros da maquina móveldianteiros da maquina móvel LL22 = = Distancia Distancia do do plano plano de de leitura leitura do do desalinhamento desalinhamento axial axial ate ate os os péspés traseiros da maquina móvel;traseiros da maquina móvel; 3636 PP11 = = Espessura Espessura dos dos calços calços ou ou deslocamento deslocamento horizontal horizontal dos dos pés pés dianteirosdianteiros da maquina móvel;da maquina móvel; PP22 = = Idem Idem dos dos pés pés traseiros traseiros da da maquina maquina móvel;móvel; RRaa = = Relógio Relógio das das leituras leituras axiais;axiais; RRrr = = Relógio Relógio das das leituras leituras radiais;radiais; DESENVOLVIMENTO DA FÓRMULADESENVOLVIMENTO DA FÓRMULA Figura 30: Desalinhamento AngularFigura 30: Desalinhamento Angular Figura 31: Transposição das Medidas para os pésFigura 31: Transposição das Medidas para os pés Acima, os ângulos A e B são iguais, daí Acima, os ângulos A e B são iguais, daí temos que por semelhança de triângulos:temos que por semelhança de triângulos: 1111 PP D D L L L L aa == ΦΦ onde P onde P11== L L L L D D aa ΦΦ ×× 11 ou ou PP11=D=Daa L L L L ΦΦ ×× 11 Devemos observar que durante todo o alinhamento, LDevemos observar que durante todo o alinhamento, L11 e ØL são constantes, o que e ØL são constantes, o que muda são as leituras tomadas nos relógios, “Rmuda são as leituras tomadas nos relógios, “Rrr” e “R” e “Raa”, com isso, podemos”, com isso, podemos determinar a constante Cdeterminar a constante C11:: CC11 = L = L11 /ØL /ØL Então nossa fórmula fica: PEntão nossa fórmula fica: P11 = = DDaa x C x C11 3737 Com o que já vimos ate agora, podemos corrigir o desalinhamento axial, mas, sóCom o que já vimos ate agora, podemos corrigir o desalinhamento axial, mas, só isso não basta, porque sabemos que na maioria dos casos os desalinhamentosisso não basta, porque sabemos que na maioria dos casos os desalinhamentos axial e radial são conjugados. Para que a correção total seja feita, devemosaxial e radial são conjugados. Para que a correção total seja feita, devemos incluir incluir a parcela do desala parcela do desalinhamento radial na formula, ou inhamento radial na formula, ou seja:seja: PP11 = = DDaa x x CC11 - - DDrr Onde a referida parcela (DOnde a referida parcela (Drr), é a leitura do desalinhamento radial dividido por 2, pois,), é a leitura do desalinhamento radial dividido por 2, pois, o desalinhamento radial medido com os relógios é o dobro do real.o desalinhamento radial medido com os relógios é o dobro do real. Na formula anterior temos:Na formula anterior temos: PP11 = Correção nos pés dianteiros da maquina móvel; = Correção nos pés dianteiros da maquina móvel; DDaa = Desalinhamento axial (vertical ou horizontal); = Desalinhamento axial (vertical ou horizontal); CC11 = Constante igual a L1/ØL = Constante igual a L1/ØL DDrr = Desalinhamento radial (vertical ou horizontal) = Desalinhamento radial (vertical ou horizontal) Por analogia, temos para os Por analogia, temos para os pés traseiros:pés traseiros: PP22 = D = Daa x C x C22 - D - Drr Onde:Onde: CC22 = L = L22 /ØL /ØL PP22 = Correção nos pés traseiros da maquina móvel = Correção nos pés traseiros da maquina móvel Nota importante:Nota importante: Na correção vertical quando PNa correção vertical quando P11 ou ou PP22 são positivos significa que devemos são positivos significa que devemos acrescentar calços nos pés da maquina móvel e quando são negativos devemosacrescentar calços nos pés da maquina móvel e quando são negativos devemos retirar calços dos pés da maquina retirar calços dos pés da maquina móvel.móvel. Na correção horizontal quando PNa correção horizontal quando P11 ou ou PP22 são positivos significa que devemos são positivos significa que devemosdeslocar a maquina móvel para a esquerda e quando são negativos devemosdeslocar a maquina móvel para a esquerda e quando são negativos devemos deslocar a maquina móvel para a direita. Verdeslocar a maquina móvel para a direita. Ver Figura 33Figura 33.. EXECUÇÃO DAS LEiTURASEXECUÇÃO DAS LEiTURAS As leituras devem ser feitas a cada 90º, tanto no relógio da axial (RAs leituras devem ser feitas a cada 90º, tanto no relógio da axial (R aa) como no) como no relógio da radial (Rrelógio da radial (Rrr) e considerado o lado direito e esquerdo conforme o) e considerado o lado direito e esquerdo conforme o referencial dareferencial da Figura 33Figura 33. Veja exemplo a seguir:. Veja exemplo a seguir: 3838 Figura 32: Medidas registradas em um durante um alinhamentoFigura 32: Medidas registradas em um durante um alinhamento Onde:Onde: S S = = Leitura Leitura do do lado lado superior;superior; I I = = Leitura Leitura do do lado lado inferior;inferior; E E = = Leitura Leitura do do lado lado esquerdo;esquerdo; D D = = Leitura Leitura do do lado lado direito;direito; RRaa = = Relógio Relógio da da axialaxial RRrr = = Relógio Relógio da da radialradial CÁLCULO DOS CÁLCULO DOS DESALINHAMENTOSDESALINHAMENTOS Com as leituras executadas calculamos os desalinhamentos axiais e radiais, tantoCom as leituras executadas calculamos os desalinhamentos axiais e radiais, tanto na vertical como na na vertical como na horizontal, usando as seguintes fórmulas:horizontal, usando as seguintes fórmulas: a. Verticala. Vertical DDavav = = I I – – S S (desalinhamento (desalinhamento axial axial na na vertical)vertical) DDrvrv == 22 S S I I − − (desalinhamento (desalinhamento radial radial na na vertical)vertical) b. Horizontalb. Horizontal DDahah = = D D – – E E (desalinhamento (desalinhamento axial axial na na horizontal)horizontal) DDrvrv = = (desalinhamento (desalinhamento radial radial na na horizontal)horizontal) 22 E E D D −− 3939 EXEMPLOS:EXEMPLOS: ØL ØL = = 200 200 mmmm LL11 = 250 mm = 250 mm LL22 = 425 mm = 425 mm a. a. CÁLCULO CÁLCULO DAS DAS CONSTANTES CONSTANTES CC11 E C E C22 CC11 = = LL11 /ØL /ØL = = 250/200 250/200 = = 1,251,25 CC22 = = LL22 /ØL /ØL = = 425/200 425/200 = = 2,1252,125 b. b. PREPARAÇAO PREPARAÇAO DAS DAS FORMULASFORMULAS PP11 = = DDaa x 1,25 - D x 1,25 - Drr PP22 = = DDaa x 2,125 - D x 2,125 - Drr c. c. CÁLCULOS DCÁLCULOS DAS CORREÇÕES AS CORREÇÕES CONSIDERANDO AS CONSIDERANDO AS LEITURAS ABAIXLEITURAS ABAIXOO CORREÇÃO NA HORIZONTALCORREÇÃO NA HORIZONTAL DDahah = D - E = - 0,08 (- 0,03) = -0,05 = D - E = - 0,08 (- 0,03) = -0,05 4040 DDrhrh = = 0202,,00 22 ))0404,,00((0808,,00 22 −−== −−−−−−
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