Buscar

Esboço de projeto de pesquisa - Metodologia cientifica

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAUDE – CCBS 
DEPARATAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
 
 
DYEGGO NATHAN SOUSA FARIAS 
GIRLENE ELIAS DOS SANTOS 
RAIANE DOS SANTOS SILVA 
 
 
 
 
IMPACTOS DO USO DE AGROTÓXICOS EM PLANTAÇÕES MARACUJÁ NO 
MUNICÍPIO DE BOQUEIRÃO 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE - PB 
2021 
 
DYEGGO NATHAN SOUSA FARIAS 
GIRLENE ELIAS DOS SANTOS 
RAIANE DOS SANTOS SILVA 
 
 
 
 
IMPACTOS DO USO DE AGROTÓXICOS EM PLANTAÇÕES MARACUJÁ NO 
MUNICÍPIO DE BOQUEIRÃO 
 
 
 
 
 
Esboço de projeto de pesquisa 
apresentado a disciplina de Metodologia 
Cientifica do curso de Ciências Biológicas 
da Universidade Estadual da Paraíba – 
UEPB, como parte para obtenção de nota 
no quesito avaliação. 
Prof. Francisco Ramos de Brito 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE – PB 
2021 
 
RESUMO 
O Brasil é o maior consumidos de agrotóxicos do mundo. A utilização desses 
pesticidas altera a composição da flora e fauna, preservando os alimentos dos efeitos 
nocivos de alguns seres vivos. Porém, seu uso indiscriminado pode gerar danos à 
saúde humana e ao meio ambiente. O agronegócio no Brasil lança mão de pacotes 
tecnológicos, sendo os agrotóxicos um dos produtos utilizados com objetivo de evitar 
e/ou controlar doenças e pragas e plantas daninhas indesejadas nos cultivos 
agrícolas. O estudo tem por objetivo apresentar o uso de agrotóxicos em plantações 
de maracujá no município de Boqueirão – PB, realizado em 2021 e baseado em 
triangulação metodológica que incluiu: análise de banco de dados agrícola; análise de 
indicadores biológicos da exposição a agrotóxicos e o risco a saúde de trabalhadores 
da região de plantio e pesticidas utilizados nas plantações. Conclui: É necessária a 
elaboração da politicas publicas mais eficientes para o controle e monitoramento do 
uso de agrotóxicos. Em caso de utilização de doses de agrotóxicos acima dos limites 
permitidos pela ANVISA, os órgãos responsáveis pelas áreas de agricultura e meio 
ambiente devem ser acionados para rastrear e solucionar o problema. As medidas em 
relação aos produtos são de orientação para adoção de boas práticas agrícolas. 
Palavras-chave: agrotóxicos; saúde do trabalhador; saúde ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
Brazil is the largest consumer of pesticides in the world. The use of these pesticides 
alters the composition of flora and fauna, preserving food from the harmful effects of 
some living beings. However, its indiscriminate use can cause damage to human 
health and the environment. Agribusiness in Brazil makes use of technological 
packages, with pesticides being one of the products used to prevent and/or control 
diseases and unwanted pests and weeds in agricultural crops. The study aims to 
present the use of pesticides in passion fruit plantations in the municipality of 
Boqueirão - PB, carried out in 2021 and based on methodological triangulation that 
included: analysis of agricultural database; analysis of biological indicators of 
exposure to pesticides and the health risk of workers in the planting region and 
pesticides used in plantations. It concludes: It is necessary to develop more efficient 
public policies to control and monitor the use of pesticides. In case of use of pesticide 
doses above the limits allowed by ANVISA, the bodies responsible for the areas of 
agriculture and the environment must be called in to track and solve the problem. 
The measures in relation to the products are a guide for the adoption of good 
agricultural practices. 
Keywords: pesticides; Worker's health; environmental health. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMARIO 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 6 
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 7 
3 OBJETIVOS ....................................................................................................... 7 
3.1 Objetivo geral ......................................................................................................................... 7 
3.2 Objetivo específico ............................................................................................................... 7 
4 HIPÓTESES ....................................................................................................... 7 
5 RISCOS E BENEFÍCIOS .................................................................................... 8 
6 DESFECHO PRIMÁRIO ..................................................................................... 8 
7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................................... 8 
7.1 O que são agrotóxicos? ..................................................................................................... 8 
7.2 Agrotóxicos e seus impactos à saúde ......................................................................... 9 
7.3 Impactos ao Meio Ambiente ........................................................................................... 10 
7.4 Classificação dos agrotóxicos ...................................................................................... 11 
7.5 Classificação segundo o grupo químico .................................................................. 11 
7.6 Classificação segundo a toxicidade ........................................................................... 11 
8 METODOLOGIA ............................................................................................... 12 
9 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO .................................................................... 13 
REFERENCIAS ......................................................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
A produção de frutas e hortaliças têm se tornado uma alternativa para o 
agricultor paraibano na última década, visando uma fonte de renda mais barata. De 
acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado da 
Paraíba (EMATER/PB), houve uma produção no total de 4.148 toneladas em 403 
hectares principalmente no semiárido, constituído por 338 agricultores familiares no 
ano de 2009. O clima seco e semiárido, ainda assim, encontra-se propício para o 
cultivo de frutas tropicais como o maracujá. Porém, como todas as culturas, o ataque 
de lagartas e outras pragas como percevejos, mosca do fruto e ácaros, assim como 
doenças fúngicas ou virais. Neste contexto, os agricultores buscam meios de proteger 
sua produção, utilizando agrotóxicos que são irregulares para a produção do 
maracujá, dentre eles estão herbicidas, fungicidas e até medicamentos para uso 
animal como carrapaticidas (SILVA, 2012). 
Visando uma solução rápida para conter pragas ou doenças e que aumente a 
produção, o uso de agrotóxicos vem se tornando amplo, um fato que ultrapassa 
décadas. No entanto, o uso descontrolado pode provocar consequências tanto a curto 
prazo como a longo prazo, como pragas resistentes, morte de animais, contaminação 
do meio ambiente e alimentos, poluição e danos aos leitos de reservatórios de água 
e consequências para a saúde humana (LOPES, et al., 2019). Os impactos negativos 
na saúde humana podem ser notados com maior frequência nas pessoas que 
entraram em contato direto, sejam agricultores ou aplicadores, também podem ser 
encontrados resíduos na água potável e em alimentos, estendendo esse problema 
para o consumidor, além dos impactos na fauna e flora adjacente as áreas de plantio. 
A presença dos agrotóxicos na saúde humana se associa a causa de óbitos, aborto, 
má-formação fetal, dermatoses, intoxicações, câncer, entre várias outras patologias 
(CERQUEIRA, et al., 2011). 
Os impactos negativos podem ser identificados in loco, na saúde dos próprios 
animais, como aponta COSTA, 2020, foi possível identificar uma maiorbioacumulação 
de metais pesados em pequenos mamíferos capturados em áreas de monocultura de 
cana-de-açúcar, a causa apontada trata-se do uso de agrotóxicos como fertilizantes 
ou pesticida. 
 
 
2 JUSTIFICATIVA 
A realização desta pesquisa é configurada uma ferramenta importante visa que 
propor políticas e programas de educação sanitária voltadas a orientar e preparar a 
classe produtiva quanto aos procedimentos corretos para uso destes insumos, 
considerados atualmente como importantes instrumentos de auxílio na produção 
agrícola, mas que carecem de melhor conscientização e controle quanto ao seu uso. 
Buscou-se nesta pesquisa mostrar a comunidade e aos produtores rurais da região 
envolvida, que práticas inadequadas quanto ao uso de agrotóxicos podem trazer 
sérios danos ao homem e ao meio ambiente, tais como riscos de contaminações de 
pessoas e animais, dos alimentos produzidos, rios e lagoas e do meio ambiente como 
um todo. 
 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 Objetivo geral 
Objetivo geral desta pesquisa é identificar e discutir alguns dos principais riscos 
associados ao uso de agrotóxicos na produção de maracujás na região de 
Boqueirão -PB. 
3.2 Objetivo específico 
 Mapear os agrotóxicos mais utilizados nas plantações de maracujá; 
 Analisar a percepção dos agricultores em relação ao uso de agrotóxicos e os 
riscos à saúde; 
 Analise de bancos de dados agrícolas. 
 
4 HIPÓTESES 
O uso de defensores agrícolas está danificando a saúde humana e causando 
impactos negativos na fauna e flora adjacentes. 
 
 
 
5 RISCOS E BENEFÍCIOS 
O participante da pesquisa será abordado em ambiente de trabalho (na própria 
plantação de maracujá), apresentando riscos locais da contaminação com o 
agrotóxico usado em questão. Desta forma, como forma de prevenção, o 
entrevistado e entrevistador deverão se deslocar para um local afastado da 
plantação para que seja realizada a pesquisa. Essa pesquisa será benéfica a 
comunidade agricultora do município de Boqueirão em relação a qual agrotóxico 
deve ser utilizado para que ocorram menos danos, assim como incentivo para a 
busca de alternativas menos danosas para o combate de pragas e doenças nas 
plantações de maracujá. 
 
6 DESFECHO PRIMÁRIO 
Primeiramente que seja reunido dados que possam dar credibilidade a pesquisa, 
além disso, que tenha uma contribuição para o público alvo da pesquisa, ao mesmo 
tempo como resultado uma mudança no uso inadequado dos agrotóxicos 
desencadeando uma maior qualidade de vida e uma redução aos danos causados 
ao meio ambiente, por fim que possam continuar produzindo mais que tenham um 
outro meio de fazer isso. 
 
7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
7.1 O que são agrotóxicos? 
Os agrotóxicos começaram a se popularizar em plena segunda guerra 
mundial, quando o mundo conheceu uma revolução no que diz respeito ao controle 
de pragas na agricultura, o DDT. Esse produto ficou rotulado como de baixo custo e 
eficiente, o que ajudou que fosse amplamente utilizado antes que seus efeitos 
nocivos tivessem sido totalmente pesquisados. O grande sucesso desse produto no 
combate às pragas fez com que novos compostos organossintéticos fossem 
produzidos, fortalecendo a indústria de agroquímicos. O crescimento do uso desses 
insumos somados à um processo de desenvolvimento e difusão de variedades 
 
modernas com elevada capacidade de aproveitamento desses produtos ficou 
conhecido como a “Revolução Verde” (BULL & HATHAWAY, 1986). 
De acordo com o Decreto-Lei no 4.074/2002, agrotóxicos e afins são produtos 
e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos 
setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, 
nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros 
ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja 
alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de 
seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos 
empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de 
crescimento (BRASIL, 2002). 
A utilização de agrotóxicos no Brasil teve início basicamente no período de 
1960/70, primeiramente em programas de saúde pública, no combate à vetores e no 
controle de parasitas. Na agricultura, passaram a ser cada vez mais usados à 
medida que se constatava no campo um progressivo processo de automação das 
lavouras com o implemento de maquinário e utilização de agroquímicos no processo 
de produção. Esta nova dinâmica de produção ficou conhecida como Revolução 
Verde. Os agricultores tiveram também incentivos governamentais para seu uso 
quando, em 1975, o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) abriu o mercado 
brasileiro ao comércio desses produtos, condicionando o trabalhador a comprar 
agrotóxico com recursos do crédito rural (RANGEL et al., 2011). 
7.2 Agrotóxicos e seus impactos à saúde 
Os agrotóxicos já trouxeram benefícios à saúde, principalmente nas décadas 
de 50 e 60, quando se combateram em diversos países epidemias causadas por 
doenças tropicais, como, por exemplo, a campanha mundial de saúde pública de 
1955 na tentativa de erradicação da malária. Segundo Bull & Hathaway (1996), 
estima-se que, até 1970, algo em torno de 2 bilhões de casos de malária tenham 
sido prevenidos pela campanha da OMS, salvando cerca de 15 milhões de vidas. 
Todavia, o despertar para o reconhecimento dos efeitos nocivos desses 
produtos se deu a partir de 1962, com a obra “Primavera Silenciosa”, de Rachel 
Carson, que trouxe à tona os efeitos adversos da utilização dos pesticidas e 
inseticidas químicos sintéticos, particularmente sobre o uso do DDT: i) penetrava na 
 
cadeia alimentar e acumulava-se nos tecidos gordurosos dos animais, inclusive do 
homem, aumentando o risco de causar câncer e danos genéticos; ii) não só atingia 
as pragas, mas um número incontável de outras espécies, silenciando pássaros, 
peixes, até mesmo crianças; iii) permanecia tóxico no ambiente mesmo com sua 
diluição pela chuva, sendo que as espécies contaminadas poderiam migrar para 
outros ambientes, levando os possíveis riscos de contaminação para alvos bem 
mais distantes que sua origem. 
7.3 Impactos ao Meio Ambiente 
O fato de os agricultores não terem orientação especializada gera, além de 
efeitos nocivos à saúde, uma tendência ao descuido em relação à contaminação 
ambiental, visto que os profissionais parecem não ter conhecimento da 
periculosidade e dos riscos envolvidos no trabalho com agrotóxicos. Isso é refletido 
de forma direta no modo como tratam os resíduos 11 destes produtos. Dentre os 
entrevistados que lavam os equipamentos, por exemplo, 76% disseram que a água 
de lavagem é descartada diretamente no chão da lavoura, e apenas 12% dizem 
reaproveitá-la para o preparo da calda de agrotóxicos a ser utilizada na próxima 
aplicação. O estudo ainda revela que 84% dos trabalhadores lavavam os 
equipamentos na beira do rio antes e depois das aplicações. A possibilidade de 
contaminação aquática por resíduos de agrotóxicos é ainda agravada pelo modelo 
de agricultura da região, que em sua maioria utiliza encostas com alta declividade, 
permitindo o processo de deflúvio superficial, enquanto a erosão do solo e a falta de 
cobertura vegetal favorecem o processo de lixiviação dos agrotóxicos. As 
características geomorfológicas, quando associadas a um solo pobre e 
intemperizado, são propícias à contaminação dos sistemas hídricos (RANGEL et al., 
2011). 
RANGEL et al. (2011) relatam ainda que o descarte inadequado de resíduos 
de agrotóxicos é uma preocupação constante em relação à atividade agrícola, pois 
pode contribuir para a contaminação das águas superficiais e subterrâneas, expondo 
uma grande parcela da população aos efeitos tardios destes compostos, causado 
pela exposição a baixas doses por prolongados períodos. É necessária a 
intervenção do governo localcom vistas à implementação de políticas públicas que 
incentivem a prática de uma agricultura sustentável e reduza as vulnerabilidades as 
quais estes trabalhadores estão expostos, pois é controverso falar em preservação 
 
ambiental quando a preocupação maior deles ainda é a subsistência. A diminuição 
do uso de agrotóxicos e o desenvolvimento de práticas agrícolas sustentáveis 
devem ser estimulados, pois isso contribuirá para a manutenção da capacidade 
produtiva, conservação e minimização dos efeitos negativos desses compostos na 
saúde humana e ambiente 
7.4 Classificação dos agrotóxicos 
Quanto ao controle, os agrotóxicos podem ser classificados como: Inseticidas 
(controle de insetos); Herbicidas (controle de plantas invasoras);Fungicidas (controle 
de fungos); Bactericidas (controle de bactérias); Nematicidas (controle de 
vermes);Larvicidas (controle de larvas); Formicidas (controle de formigas); acaricidas 
(controle de ácaros), entre outros. Os inseticidas, herbicidas e fungicidas são os 
mais utilizados em âmbito agrícola, onde “[…] os inseticidas são os principais 
agentes de intoxicação […]”. (ANDRADE, 1995 apud CIZENANDO,2012. p. 25). 
7.5 Classificação segundo o grupo químico 
 Os inseticidas podem ser classificados em mais de vinte grupos químicos 
entre eles estão os: Organofosforados/Carbamatos (considerados inibidores da 
colinesterase); Piretrinas sinteticas, Neonicotinóides, Diamida, Benzoilureia e 18 
Diacilhidrazina. Os herbicidas têm como os mais principais grupos químicos os: 
dinitrofenóis/pentacorofenol, os fenoxiacéticos, os dipiridilos, os clorofenóis o 
glifosato e o paraquat. Já os fungicidas compreendem os ditiocarbamatos ou as 
fentalamidas. (PERES; MOREIRA. 2007 apud CIZENANDO, 2012). 
7.6 Classificação segundo a toxicidade 
 No Brasil, a classificação toxicológica dos agrotóxicos em função dos efeitos 
à saúde está a cargo do Ministério da Saúde. Essa classificação está elaborada 
segundo a DL50 (dose letal 50), que significa a quantidade de produto suficiente 
para causar a morte da metade das cobaias em teste, e é expressa em miligramas 
de princípio ativo por quilogramas de peso vivo. (ANVISA, 2011). Os agrotóxicos são 
classificados em quatro classes de toxicidade (Tabela1), representada por uma cor 
no rótulo e com informações na bula de acordo com seu potencial de degradação 
ambiental, que engloba a bioacumulação, a persistência no solo, a toxidade a 
diversos organismos e os potenciais mutagênicos, teratogênico e carcinogênico. 
 
 
 
8 METODOLOGIA 
Será realizada uma pesquisa quantitativa entrevistando agricultores e 
proprietários ou quem puder se pronunciar como responsável de plantações de 
maracujá no município de Boqueirão quanto a que tipo ou qual agrotóxico está 
sendo utilizado, preservando a identidade e informações da pessoa entrevistada. 
Posteriormente será feito um levantamento bibliográfico a fim de elevar a 
compreensão da equipe de pesquisadores acerca de quais impactos negativos 
estão associados ao defensor agrícola usado em questão. Por fim será realizada 
uma pesquisa de campo nas propriedades de plantio antes visitadas a fim de 
identificar alterações biogeográficas ou impactos anteriormente constatados por 
meio da pesquisa bibliográfica, assim como as prováveis consequências ambientais 
do uso destes agrotóxicos. As informações coletadas serão posteriormente 
analisadas e comparadas com base em demais bibliografias relacionadas com o 
tema ou agrotóxico em questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
Tarefas/meses jul ago set out 
Escolha do assunto X 
Delimitação do tema X 
Levantamento 
bibliográfico 
 X 
Elaboração do 
projeto 
 X 
Entrega do projeto X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS 
BELO, Mariana Soares da Silva Peixoto et al. Uso de agrotóxicos na produção de 
soja do Estado do Mato Grosso: um estudo preliminar de riscos ocupacionais e 
ambientais. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 37, p. 78-88, 2012. 
Disponível: 
https://www.scielo.br/j/rbso/a/6WpPZxTdH4GdPPCh4TwndHc/abstract/?lang=pt 
COSTA, Letícia Soto da et al. Bioacumulação de metais pesados em pequenos 
mamíferos em áreas de remanescentes de mata atlântica e monocultura de cana-
de-açúcar na Paraíba, Brasil. 2020. 
Disponível: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/17458 
SILVA, Rodrigo Brito da; MF, Garcia. Riscos à saúde dos trabalhadores rurais: o 
cultivo de maracujá em pequenas comunidades rurais na Paraíba. Procedings of 
XIII Jornada do Trabalho Procedings of XIII Jornada do Trabalho, 2012. 
Disponível: http://www.proceedings.scielo.br/pdf/jtrab/n1/03.pdf 
CERQUEIRA, Gilberto Santos et al. Uso de anfetaminas entre caminhoneiros: um 
estudo transversal. RevInter Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e 
Sociedade, v.4, n.2, p.76-86, jun. 2011. 
DE MIRANDA NOBLAT, Ana Karoline et al. Impacto dos agrotóxicos na alimentação: 
Uma revisão da literatura. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 10, n. 6, 
pág. e36110614504-e36110614504, 2021. 
Disponível: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14504 
BARBOSA, Luiz Renato. Uso de agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e 
ao meio ambiente: um estudo com agricultores da microbacia hidrográfica do 
Ribeirão Arara no Município de Paranavaí, PR. 2014. 
Disponível: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/22696 
 
 
 
https://www.scielo.br/j/rbso/a/6WpPZxTdH4GdPPCh4TwndHc/abstract/?lang=pt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/17458
http://www.proceedings.scielo.br/pdf/jtrab/n1/03.pdf
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14504
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/22696

Continue navegando