Sistema Tegumentar - Natália Porto (1).pdf (1)

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1- CONCEITO SISTEMA TEGUMENTAR ...................................................................................01
2- FUNÇÕES ....................................................................................................................................01
3- COMPONENTES DO SISTEMA ..............................................................................................01
3.1 PELE .....................................................................................................................................01
3.2 ANEXOS DA PELE .............................................................................................................01
4- EMBRIOLOGIA DA PELE ........................................................................................................02
4.1 EPIDERME ...........................................................................................................................02
4.2 DERME .................................................................................................................................02
5- EMBRIOLOGIA DOS ANEXOS ...............................................................................................02
5.1 PELOS ...................................................................................................................................02
5.2 GLÂNDULAS SEBÁCIAS ..................................................................................................02
5.3 GLÂNDULAS SUDORÍPARAS .........................................................................................03
5.4 UNHAS .................................................................................................................................03
6- PELE ............................................................................................................................................03
7- EPIDERME .................................................................................................................................03
7.1 VISÃO NO MICROSCÓPIO ...............................................................................................04
7.2 TECIDO EPITELIAL ............................................................................................................04
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7.3 CÉLULAS DA EPIDERME .................................................................................................04
7.4 CAMADAS DA PELE ..........................................................................................................05
9- DERME .......................................................................................................................................06
9.1 CAMADA PAPILAR ...........................................................................................................07
9.2 CAMADA RETICULAR ......................................................................................................07
10- ANEXOS DA PELE ..................................................................................................................08
10.1 PELOS .................................................................................................................................08
10.2 GLÂNDULAS SEBÁCIAS ................................................................................................09
10.3 GLÂNDULAS SUDORÍPARAS .......................................................................................10
10.4 UNHAS ...............................................................................................................................10
11- VASOS SANGUÍNEOS DA PELE ..........................................................................................10
12- HIPODERME ............................................................................................................................11
12.1 TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR .................................................................................11
12.2 TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR............................................................................12
12.3 TECIDO ADIPOSO EM HOMENS E MULHERES ........................................................12
8- JUNÇÃO DERMOEPIDÉRMICA ............................................................................................06
9.3 RECEPTORES ESPECIALIZADOS ...................................................................................07
9.4 ELASTINA ............................................................................................................................07
9.5. COLÁGENO ........................................................................................................................08
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13- ENVELHECIMENTO CUTÂNEO ..........................................................................................13
13.1 ENVEHECIMENTO INTRÍNSECO ..................................................................................13
13.2 ENVEHECIMENTO EXTRÍNSECO .................................................................................13
13.3 RADIAÇÕES E ENVELHECIMENTO CUTÂNEO .........................................................13
13.4 RUGAS ................................................................................................................................14
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01
FUNÇÕES 
O Sistema Tegumentar é relacionado ao estudo do
tegumento humano, ou seja, a pele e seus anexos. Esse
sistema cobre a superfície do corpo, protegendo-o das
influências ambientais danosas, além de ser um
importante fator para a observação médica em exames
físicos por ser um órgão de fácil acesso.
Conceito COMPONENTES DO SISTEMA
EPIDERME
DERME
HIPODERME
Regulação Térmica, resfriando ou aquecendo o corpo,
por meio de mecanismo como transpiração, arrepios,
etc.
Função sensorial como tato, pressão, calor e dor,
através de terminações nervosas.
Síntese de Vitamina D pela exposição ao sol, que
auxilia no aumento da absorção de cálcio pelos ossos
Revestimento do corpo, delimitando o meio externo e
interno.
Proteção Física e Mecânica contra atritos e choques.
Função Imunológica, sendo a barreira que impede a
entrada de microrganismos em uma pele íntegra,
além de possuir células do sistema imune. 
Proteção contra radiação solar a partir da produção
dos melanócitos.
Hidroregulação evitando a desidratação de água, sais
minerais e líquidos orgânicos no corpo.
Epiderme - camada de tecido epitelial
Derme - camada de tecido conjuntivo
A hipoderme não émais considerada uma camada da pele,
pois apenas dá suporte para as duas camadas superiores a
ela (derme e epiderme). É um tecido subcutâneo adiposo.
Pelos
Unhas
Glândulas Sebáceas
Glândulas Sudoríparas 
PELE
ANEXOS DA PELE
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02
EMBRIOLOGIA DA PELE
EMBRIOLOGIA DOS ANEXOS
A epiderme é derivada do folheto ectoderma, que se
transforma em camada germinativa. Essa camada
secreta de início a membrana basal (para ligar a derme à
epiderme), e após 30 dias forma uma camada de células
achatadas (periderme). 
Na 3ª semana de gestação, ocorre o processo de
gastrulação (diferenciação dos 3 folhetos embrionários)
em ectoderma, mesoderma e endoderma. As camadas da
pele são formadas a partir dos dois primeiros, sendo elas:
As células da periderme produzem queratina, que morrem
e descamam, sendo as células mortas constituintes do
chamado verniz caseoso, que irá recobrir a pele do feto
com o intuito de protegê-la.
A camada basal se prolifera, formando as camadas
intermediárias e cristas epidérmicas (ondas de tecido
epitelial que "invadem a derme"). Dessa forma, no final do
4° mês, a pele do feto já se encontra em sua forma
definitiva.
A derme é derivada do mesoderma , que se transforma em
mesoderma pré-somítico por apresentar faixas de células
com propriedades diferenciadas.
O mesoderma pré-somítico se segmenta, dando origem
aos somitos (blocos condensados de células), que sofrem
apoptose e se abrem. Sendo assim, formam dermátomos
que darão origem à derme.
A epiderme começa a se proliferar em direção à derme,
formando o broto capilar, que posusi uma invaginação
em sua base (papila pilosa). Dentro das papilas haverá
células mesodérmicas, vasos sanguíneos e terminações
nervosas.
As células presentes na papila irão mudar sua
conformação, adquirindo uma forma pavimentosa, além
de acumular queratina em seu interior, dando origem a
haste do pelo. Essa haste irá crescer até formar o pelo
propriamente dito.
As células laterais da papila também mudam a sua
conformação para dar origem a bainha pilosa epitelial
(em contato com o pelo). Células mesodérmicas recobrem
essa bainha, permitindo que as fibras musculares lisas se
conectem à ela, com o intuito de realizar a ereção do pelo.
São formadas a partir do brotamento da parede do
folículo piloso, que cresce e originam a glândula. Essa
estrutura possui um canal que secreta o sebo.
EPIDERME
DERME
PELOS
GLÂNDULAS SEBÁCIAS
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03
PELE
A partir da epiderme irá derivar um broto que cresce em
direção à derme. A medida que crescem, as células do
interior se degeneram, formando o canal de eliminação
do suor , e sua base se enovela dando origem à porção
secretora - local onde o suor é produzida.
O desenvolvimento das unhas se inicia a partir do
surgimento do campo ungueal (área espessa nas pontas
dos dedos), revestidas pelas pregas laterais ungueais.
As células da prega ungueal começam a se queratinizar,
dando origem as placas ungueais que crescem e formam
as unhas - revestidas inicialmente pelo eponíqio. 
A pele é o maior órgão do corpo humano, tendo em média
15% do valor total do peso corporal de um indivíduo e área
em torno de 1,5 m em um adulto médio. 2
Recobre totalmente o corpo, e sues limites são orifícios
externos dos tratos auditivos, respiratórios, digestórios e
urogenital. 
Constitui-se de matéria orgânica altamente flexível,
autorrenovável e extremamente especializada.
Estruturalmente é a combinação de quatro tecidos
fundamentais: o epitelial, o muscular, o conectivo (ou
conjuntivo) e o nervoso.
EPIDEMRE
A epiderme é a camada mais superficial da pele, formada
por tecido epitelial do tipo estratificado, pavimentoso e
queratinizado, que representa a camada contínua
estendida por toda a superfície do corpo humano.
Estratificado = possui mais de uma camada de
células.
Pavimentoso = as células vão obtendo formatos
achatados quanto mais próximas da superfície.
Queratinizado = possui uma grande quantidade de
queratinócitos - produzem queratina.
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
UNHAS
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04
CÉLULAS DA EPIDERME
VISÃO NO MICROSCÓPIO
TECIDO EPITELIAL
QUERATINÓCITOS
MELANÓCITOS
VITILIGO
As lesões formam-se devido à
diminuição ou ausência de melanócitos
em certas áreas do corpo, gerando
manchas brancas nos locais afetados.
Por ser avascularizado, a epiderme recebe o aporte
nutricional e de oxigênio através dos vasos sanguíneos
contidos na derme (tecido conjuntivo) através de difusão.
ALBINISMO
É um distúrbio genético que se
caracteriza pela ausência total ou
parcial da produção de melanina desde
o nascimento.
Os melanócitos possuem projeções que auxiliam na saída
da melanina para o interior dos queratinócitos, onde irão
se organizar em volta dos núcleos dessa célula, com o
intuito de protegê-la contra as radiações.
ESTRATO CÓRNEO
DA EPIDERME
EPIDERME
Possui células justapostas - juntas umas das outras
É avascularizado - nutrido pelo tecido conjuntivo
Possui alta capacidade mitótica (sempre se renova)
Os queratinócitos são células produtoras de queratina,
que é uma proteína fibrosa e dura, promovendo a
característica de proteção da epiderme. Estão em
abundância no tecido epitelial (80%) e é responsável pela
constante renovação (descamação) da pele.
Os melanócitos são células que produzem um pigmento
denominado melanina, responsáveis por proteger a pele
contra radiações UV, além de promover a pigmentação da
pele e dos cabelos. A quantidade de melanina que os
melanócitos produzem é determinada geneticamente ou
de acordo com variações do ambiente (exposição ao sol).
MELASMA
Melasma é uma hiperpigmentação da
pele, decorrente da deposição
aumentada de melanina, resulta na
formação de manchas escuras, com
limites bem demarcados.
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05
CAMADAS DA EPIDERME
CÉLULAS DE LANGERHANS
São células que auxiliam na defesa imunológica da
epiderme, por reconhecer microrganismos invasores e os
destroem pela fagocitose. Estão situadas espaçadamente
entre os queratinócitos e são facilmente destruídas pelos
raios UV, o que diminui a imunidade do indivíduo.
CÉLULAS DE MERKEL
Estão localizadas na camada mais profunda da epiderme,
fazendo contato com um terminal de um neurônio
sensitivo vindo da derme, o que permite a sensibilidade
cutânea (ex: toque).
A epiderme apresenta 5 camadas nas regiões das palmas
nas mãos e plantas dos pés e 4 camadas nas demais
regiões do corpo. São elas:
CAMADA BASAL
É formada por uma única fileira de queratinócitos, sendo 
 a base de todas as outras camadas da epiderme. Também
é conhecida como estrato germinativo pela sua função
mitótica (forma novas células) e possui formato cúbico /
colunar.
Além dos queratinócitos, é possível encontrar os
melanócitos e as células de Merkel, que entram em
contato com as terminações nervosas da derme com o
intuito de realizar nutrição e a função sensitiva.
O ciclo mitótico da célula germinativa é por volta de 28
dias, desse modo, a queratina endurece e impermeabiliza
parcialmente a epiderme, garantindo a manutenção da
pele. Quando essa camada é comprometida, a
regeneração celular se torna inviável, sendo necessário
um enxerto de pele.
10% de células tronco (stem cells - indiferenciadas -
percussoras)
50% amplificadoras (células transitórias se
diferenciando quando chega em cada um desses
extratos)
40% pós-mitóticas (já diferenciadas sem poder de
regeneração)
Nessa única fileira queratinócitos é possível encontrar 3
tipos de células:
CAMADA ESPINHOSA
É composta por 5 a 10 camadas de queratinócitos,
representando a camada mais espessa da epiderme. São
células poliédricas e pavimentosas, onde os
queratinócitos possuem aparência de células com
espinhos em sua superfície.
As células de Langerhans se apresentam com mais
abundância nessa camada, além da presença das
projeções dos melanócitos.CAMADA GRANULOSA
É formada por cerca de 5 fileiras de queratinócitos 
 achatadas e nucleadas, além de possuir alguns grânulos
dessas células em seu citoplasma.
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06
junção dermoepidérmica
À medida que os grânulos aumentam de tamanho, o
núcleo se desintegra, ocorrendo a morte das células mais
superficiais do estrato granuloso, que se enche de
queratina.
CAMADA LÚCIDA
É considerada uma camada adicional, sendo evidente em
maior quantidade em locais onde a pele é mais espessa
(palmo-plantares, cotovelos e joelho). É composta por
queratinócitos achatados e mortos, onde as células se
encontram anucleadas.
É a última camada da epiderme, possuindo cerca de 30
fileiras de queratinócitos totalmente planos, mortos
(anucleados) e com o processo de queratinização
completo. 
CAMADA CÓRNEA
A capa córnea superficial desidrata, descama e
desempenha funções de barreira protetora mecânica,
prevenindo a passagem de água e substâncias solúveis do
meio ambiente para o interior do corpo.
A junção dermoepidérmica é composta por
prolongamentos de células basais, denominadas
hemidesmossomas, e partes de fibras dérmicas. A
epiderme penetra na derme por meio das cristas
epidérmicas, enquanto a derme se projeta na epiderme
através das papilas dérmicas. 
Quando as papilas dérmicas se projetam para a epiderme
em direção à superfície, apresentam uma série de cristas
(elevações) que estão separadas por sulcos, constituindo,
dessa maneira, as impressões digitais ou dermatóglifos.
Essas junções permitem assegurar a aderência entre a
epiderme e a derme, além de propiciar as trocas
metabólicas necessárias para a pele
DERME
A derme é a camada mais profunda da pele, sendo
também considerada a intermediária de sustentação da
pele. É formada de tecido conjuntivo propriamente dito,
pelo qual a epiderme se fixa à derme, possuindo grande
quantidade de fibras elásticas e colágenas.
Além disso, possuem células como:
Fibroblastos
Macrófagos
Adipócitos 
As fibras acabam formando uma malha entrelaçada, o
que promove ao tecido grande resistência elástica,
fazendo com que a derme tenha a capacidade de retrair e
se esticar. Essa estrutura pode ser divida em derme
papilar e reticular.
Os fibroblastos são responsáveis pela produção
de fibras de colágeno e elastina
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07
CAMADA RETICULAR
CAMADA PAPILAR RECEPTORES ESPECIALIZADOS
ELASTINA
Cada uma das papilas contém uma rede de capilares
formando o plexo subpapilar, importante para o
suprimento de oxigênio e nutrientes para as células da
epiderme.
É a camada que constitui a maior parte da derme,
formada por tecido conjuntivo denso não modelado. É rica
em fibras colágenas e elásticas mais espessas,
promovendo características de resistência e elasticidade.
Camada mais superficial e estreita, constituída por
papilas de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras
elásticas e colágenas, atuando na fixação da derme com a
epiderme. 
Possui plexo vascular cutâneo, realizando a nutrição das
células da própria derme e regulação da temperatura
corporal, ajustando a quantidade de sangue que vai para
a pele.
Corpúsculo de Meissner = sensação de tato
Corpúsculo de Ruffini = sensação de distensão
Corpúsculo de Pacini = sensação de vibração
Terminações nervosas livres = sensação mecânica,
térmica e de dor
A elastina é uma proteína presente na pele que faz parte
do sistema elástico da derme. É produzida pelos
fibroblastos, e sua função é a elasticidade e a resistência
ao desgaste cutâneo. O sistema elástico é formado por 3
tipos de fibras:
Fibras de Oxitalano: presentes em disposição
perpendicular na derme papilar, consideradas jovens
Fibras de Elaunina: se fixam a um plexo horizontal de
fibras na derme reticular, denominadas maduras
Fibras Elásticas mais Maduras: são mais espessas e
encontradas na derme reticular profunda
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08
COLÁGENO
ANEXOS DA PELE
O colágeno é uma glicoproteína formada pelos
aminoácidos glicina, prolina e hidroxiprolina, formando
três cadeias polipeptídicas. É a principal e mais
abundante proteína que compõe o tecido conjuntivo,
fazendo parte de uma família com mais de vinte tipos de
colágenos.
Corresponde a aproximadamente 75% do peso seco da
derme, e esse valor diminui cerca de 1% a cada ano em
ambos os sexos, principalmente o colágeno tipo I. Seus
principais tipos são: 
TIPO I = o mais abundante entre os tipos de colágeno, 
 é encontrado nos tendões, na cartilagem fibrosa, no
tecido conjuntivo frouxo comum e no tecido
conjuntivo denso. Forma fibrilas longas espessas que
organizadas promovem grande resistência.
TIPO II = é produzido pelos condrócitos e aparece na
cartilagem hialina e na elástica. Sua forma é
semelhante ao tipo I, mas possui menor diâmetro.
TIPO III = também em formato fibrilar, é o segundo
mais abundante sendo encontrado na pele, útero,
vasos arteriais e intestinos. No entanto, esse tipo é o
primeiro a diminuir sua produção natural no corpo.
TIPO IV = é formado por moléculas que não se
associam em fibras, mas se prendem umas às outras
por meio de suas extremidades, formando assim uma
rede semelhante a uma tela de arame ou uma teia de
aranha. 
Os anexos da pele são estruturas que auxiliam nas
funções do sistema tegumentar, como a proteção e
regulação da pele.
PELOS
Os pelos são estruturas presentes em praticamente em
toda a superfície da pele, com exceção das palmas das
mãos, plantas dos pés, superfícies palmares e plantares
dos dedos e lábios. 
Estão inseridos nos folículos pilosos, que são uma haste
rodeada de revestimento epitelial, contínuo com a
epiderme, a glândula sebácea e o músculo eretor do pelo.
Possui dois tipos principais:
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09
GLÂNDULA SEBÁCIA
MÚSCULO ERETOR
BULBO CAPILAR
PAPILA DÉRMICA
MATRIZ CAPILAR
BAINHA RATICULAR
INTERNA
HASTE DO PELO
Raiz = região do pelo encontrada dentro da pele.
Haste = região do pelo encontrada fora da pele.
Folículo Piloso = invaginação das células da epiderme.
VELOS
Pelos mais finos e menos
pigmentados espalhados
pela maioria da
superfície do corpo , com
folículos pilosos menores
TERMINAIS
Pelos mais grossos e
pigmentados, possuem
folículo maior, espalhados
estrategicamente em
algumas regiões do corpo
pela associação com a
função de proteção 
Barriga
Braço
Costas
Sobrancelha
Barba
Axilas
Os pelos auxiliam na regulação da temperatura corporal
por meio do arrepio, além da percepção ao toque leve, já
que existem receptores de sensibilidade associadas aos
folículos pilosos.
A partir de estímulos externos, é acionado a atividade
nervosa simpática que, por sua vez, deflagra a contração
de um músculo eretor (ou músculo horripilador)
associado a cada folículo capilar. Essa contração força o
pelo a ficar ereto, fenômeno conhecido como arrepio. O
arrepio promove a retenção de calor no corpo, evitando a
sua saída para o ambiente.
COMO OCORRE O ARREPIO?
Os pelos são formados por células queratinizadas mortas,
unidas entre si pro proteínas. São compostos por: 
COMPOSIÇÃO DO PELO
Bulbo = região dilatada que possui células
germinativas mitóticas, promovendo o crescimento
do pelo.
Papila Dérmica = estrutura vascularizada
responsáveis por nutrir as células da matriz do pelo.
Músculo Eretor = músculo responsável por realizar a
ereção do pelo.
A associação com as glândulas sebáceas faz com que a
estrutura seja denominada unidade pilosebácia .
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
As glândulas sebáceas geralmente estão associadas aos
folículos pilosos, e são responsáveis pela secreção do sebo,
uma substância oleosa composta por triglicerídeos,
colesterol, proteínas e sais. 
Essa estrutura recobre os pelos, com o intuito de evitar
que esses se tornem frágeis e quebradiços, além de evitar
a evaporação excessiva de água. Também auxilia a
manter a pele macia e flexível.
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10
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS UNHAS
As glândulas sudoríparas são responsáveis pela produção
de suor, substância composta por sais minerais, água,
ácido úrico e cloreto de sódio. Tem como função auxiliar
na termorregulação, além de eliminar toxinas.
Quando a temperatura do corpo sobe, as glândulas são
estimuladas a produzir mais suor, molhando a superfície
da pele. Dessa forma, sua evaporação auxilia na perda do
calor para o ambiente.
Existem dois tipos de glândulas sudoríparas, são elas:
ÉCRINA / MERÓCRINA
Estão espalhadas em quase toda a superfície do corpo e
sua porção secretora se localiza na derme. Seu ducto
atravessa a camada dérmica e se desemborca em um poro
na superfície da pele.
APÓCRINA
Estão presentes principalmente nas axilas, virilhas e
barba, onde seu ducto excretor está localizado na derme,
mas se desemborca em um folículo piloso. Por isso, a
composição do suor dessa glândula terá mais lipídeos e
proteínas.
Estão inativadas até o início da puberdade, onde
começam a sua atividade após ações hormonais. O suor é
inodoro, porém a ação das bactérias realiza a 
 metabolização dessa substância, gerando odor
(bromidrose).
Também chamadas de lâminas ungueais, as unhas são
placas de células queratinizadas, mortas, duras e bem
compactadas. Recobrem a ponta dos dedos com a função
de proteção, auxiliar na apreensão de objetos, coçar e
arranhar o corpo. 
As unhas possuem uma raiz, onde há a matriz ungueal,
composta por células vivas, que são responsáveis pela
atividade mitótica constante da camada germinativa
(crescimento da unha).
VASOS SANGUÍNEOS DA PELE
O sistema circulatório da pele acontece por meio de dois
entrelaçamentos: 
Plexo superficial 
Plexo profundo
Anatomicamente, o plexo mais superficial está disposto
logo abaixo das papilas dérmicas, conhecido por plexo
subpapilar, que tem a função primordial de suprir a
necessidade circulatória da derme. 
Abaixo, está o plexo profundo, localizado na junção da
hipoderme com a derme, denominado plexo cutâneo.
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HIPODERME
Desse modo, as artérias que suprem a pele estão
localizadas na hipoderme, de onde irão originar os ramos
que ascendem até o ápice das papilas dérmicas para
formar os dois plexos de vasos anastomóticos.
Todavia, a função circulatória desses plexos permite
nutrição da epiderme por meio de difusão e controle da
temperatura do corpo por meio da dilatação e constrição
de seus vasos.
A hipoderme, ou panículo adiposo, é uma camada
profunda, localizada abaixo da derme e acima da
aponeurose muscular, constituída por um agrupamento
de células adiposas que armazenam gordura e estão
separadas por finos septos conjuntivos (tecido conjuntivo
frouxo), onde se encontram os vasos e os nervos.
Possui funções como:
Reserva de energia 
Absorção de impactos
Processos metabólicos
Isolamento térmico 
A unidade anatomofuncional existente na interface entre
a derme e a hipoderme denomina-se junção dermo-
hipodérmica,
As células adiposas, os adipócitos, são originadas a partir
das células embrionárias mesenquimais que produzirão
as células lipoblastos. Os lipoblastos são fibroblastos
diferenciados que têm a finalidade de acumular gordura
no citoplasma e, quando maduros, enchem-se de gordura
para constituir os adipócitos
Existem duas variedades de tecido adiposo no organismo
humano, o amarelo (unilocular) e o pardo (multilocular).
Nesse tecido, as gotículas de gordura vão se reunir
formando uma única gotícula grande. Está presente na
camada subcutânea corporal, mais comum em adultos, e
sua distribuição depende do biotipo do indivíduo.
TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR
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12
Sua principal função é de reserva energética , isolamento
térmico, sustentação dos órgãos internos e proteção
contra pressões externas, servindo como amortecedor
contra os impactos.
Apresentam diversas gotículas de gordura em seu
interior, sendo mais comuns em recém nascidos e animais
que realizam a hibernação. Isso ocorre por conta da sua
função de manter o calor corporal em razão do grande
número de mitocôndrias no interior do adipócito.
Sua coloração amarelada é decorrente do acúmulo dos
carotenoides, que são substâncias químicas
tetraterpênicas que compreendem pigmentos
amplamente difundidos na natureza.
A cor amarronzada é devido a grande quantidade de
vascularização e proteína (citocromos).
1
23
Lipídeo
Núcleo
Mitocôndria 
1.
2.
3.
1
23 Lipídeo
Núcleo
Mitocôndria 
1.
2.
3.
O tecido adiposo de homens e mulheres possuem
diferenças. Nos homens, os septos fibrosos deixam as
células adiposas mais contidas, tendo uma certa
dificuldade para aumentar e seu acúmulo se encontra no
abdômen, peito e nádegas.
Já nas mulheres, os septos fibroso possuem uma
disposição mais "larga", facilitando o ganho de peso,
aparecimento de celulites e estrias. Nelas, a gordura se
localiza mais nos seios, coxas, cintura e nádegas.
TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR
TECIDO ADIPOSO EM HOMENS E MULHERES
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ENVELHECIMENTO CUTANEO
O processo de envelhecimento cutâneo pode ser dividido
em dois tipos:
Envelhecimento Intrínseco 
Envelhecimento Extrínseco
O envelhecimento intrínseco ocorre por fatores genéticos
e hereditários que o indivíduo não consegue controlar.
Trata-se da modificação estrutural e funcional das
células, em razão da passagem do tempo, também
chamado de envelhecimento cronológico.
Ocorre também a degeneração e a diminuição da síntese
das fibras colágenas, elásticas e reticulares, promovendo
assim espessamento das fibras colágenas existentes,
perda da elasticidade das fibras elásticas remanescentes
e diminuição das defesas antioxidantes e imunológicas da
pele. 
O envelhecimento extrínseco está relacionado com a
inevitável passagem do tempo e as condições que surgem
ao longo da vida, provocadas principalmente por fatores
externos que se sobrepõem ao envelhecimento intrínseco. 
A pele é constantemente exposta a radiações ultravioleta,
radiações ionizantes, ozônio e poluentes ambientais que
podem, deleteriamente, aumentar o estresse oxidativo,
levando a um processo degenerativo mais precoce. O
envelhecimento extrínseco ocorre principalmente pela
exposição contínua e excessiva à radiação solar, sendo
denominado fotoenvelhecimento.
ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO
ENVELHECIMENTO EXTRÍNSECO
RADIAÇÕES SOLARES E ENVELHECIMENTO DA PELE
RADIAÇÃO UVA = conseguem atingir a camada mais
profunda da pele (tecidos dérmicos) danificando a
derme e epiderme, além dos queratinócitos e
fibroblástos, liberando radicais livres. Podem causar
envelhecimento e até maior probabilidade ao câncer
de pele (mais agressiva).
RADIAÇÃO UVB = atingem a camada mais superficial
da pele por ter uma penetração menor, causando
vermelhidão (eritema) e ardor. Ele pode provocar
queimaduras e câncer de pele, além de ser
responsável por alergias (causa danos mais
superficiais), reduzindo a resposta imunológica do
corpo.
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RUGAS
As rugas são sulcos ou pregas na superfície da pele e
correspondem a um dos parâmetros mais visíveis do
envelhecimento cutâneo natural. Podem ser classificadas
em:
Superficiais = quando estiradas, a ruga some por ser
mais superficial, e estão ligadas à perda ou
diminuição das fibras elásticas na derme papilar.
Profundas = são vistas após perda intensa de
colágeno e o afinamento da derme, dessa forma
quando estiradas não desaparecem.
Dinâmicas = causadas pelos movimentos repetitivos
dos músculos faciais e são provocadas pela redução
de fibras colágenas e elásticas.
Estáticas = são aquelas que podem ser vistas mesmo
com o rosto em repouso causadas pelo
envelhecimento intrínseco ou extrínseco.
Gravitacionais = causadas pela flacidez da pele e ação
da gravidade, por exemplo bigode chinês.
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POR:
 ÍTALO SABINO 
NATÁLIA PORTO
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