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Aula 10 Engenharia Civil p/ PETROBRAS (Engenheiro Civil) - Com videoaulas Professor: Marcus Campiteli 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 175 AULA 10: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO SUMÁRIO PÁGINA CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 2 1. CIMENTO 3 2. REVESTIMENTOS 27 3. ESQUADRIAS 63 4. QUESTÕES COMENTADAS 81 5. QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 149 6. GABARITO 174 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 175 Olá pessoal, esta é a aula de Materiais de Construção. Trago aqui a teoria referente à maior incidência de questões da banca, sobre o cimento, revestimentos e esquadrias. Caso queiram treinar antes mesmo de adentrar à teoria, há os capítulos finais com as questões apresentadas e o gabarito. Bons estudos e boa sorte ! 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 175 1 - CIMENTO A aula de cimento baseia-se no Guia Básico de Utilização do Cimento Portland, da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP, 2002). 1.1 – INTRODUÇÃO O cimento portland é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água. O cimento portland, misturado com água e outros materiais de construção, tais como a areia, a pedra britada, o pó-de-pedra, a cal e outros, resulta nos concretos e nas argamassas. As características e propriedades desses concretos e argamassas vão depender da qualidade e proporções dos materiais com que são compostos. Dentre eles, entretanto, o cimento é o mais ativo, do ponto de vista químico. Pode-se dizer que o cimento é o principal responsável pela transformação da mistura dos materiais componentes dos concretos e das argamassas no produto final desejado (uma laje, uma viga, um revestimento etc.). O cimento portland é composto de clínquer e de adições. O clínquer é o principal componente e está presente em todos os tipos de cimento portland. As adições podem variar de um tipo de cimento para outro e são principalmente elas que definem os diferentes tipos de cimento. a) Clínquer O clínquer tem como matérias-primas o calcário e a argila, ambos obtidos de jazidas em geral situadas nas proximidades das fábricas de cimento. A rocha calcária é primeiramente britada, depois 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 175 moída e em seguida misturada, em proporções adequadas, com argila moída. A mistura formada atravessa então um forno giratório de grande diâmetro e comprimento, cuja temperatura interna chega a alcançar 1450ºC. O intenso calor transforma a mistura em um novo material, denominado clínquer, que se apresenta sob a forma de pelotas. Na saída do forno o clínquer, ainda incandescente. É bruscamente resfriado para posteriormente ser finamente moído, transformando-se em pó. O clínquer em pó tem a peculiaridade de desenvolver uma reação química em presença de água, na qual ele, primeiramente, torna-se pastoso e, em seguida, endurece, adquirindo elevada resistência e durabilidade. Essa característica adquirida pelo clínquer, que faz dele um ligante hidráulico muito resistente, é sua propriedade mais importante. b) Adições As adições são outras matérias-primas que, misturadas ao clínquer na fase de moagem, permitem a fabricação dos diversos tipos de cimento portland hoje disponíveis no mercado. Essas outras matérias-primas são o gesso, as escórias de alto-forno, os materiais pozolânicos e os materiais carbonáticos. O gesso tem como função básica controlar o tempo de pega, isto é, o início do endurecimento do clínquer moído quando este é misturado com água. Caso não se adicionasse o gesso à moagem do clínquer, o cimento, quando entrasse em contato com a água, endureceria quase que instantaneamente, o que inviabilizaria seu uso nas obras. Por isso, o gesso á uma adição presente em todos os tipos de cimento portland. A quantidade adicionada é pequena: em geral, 3% de gesso para 97% de clínquer, em massa. As escórias de alto-forno são obtidas durante a produção de ferro-gusa nas indústrias siderúrgicas e se assemelham aos grãos de 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 175 areia. Antigamente, as escórias de alto-forno eram consideradas como um material sem maior utilidade, até ser descoberto que elas também tinham a propriedade de ligante hidráulico muito resistente, ou seja, que reagem em presença de água, desenvolvendo características aglomerantes de forma muito semelhante à do clínquer. Essa descoberta tornou possível adicionar a escória de alto- forno à moagem do clínquer com gesso, guardadas certas proporções, e obter como resultado um tipo de cimento que, além de atender plenamente aos usos mais comuns, apresenta melhoria de algumas propriedades, como maior durabilidade e maior resistência final. Os materiais pozolânicos são rochas vulcânicas ou matérias orgânicas fossilizadas encontradas na natureza, certos tipos de argilas queimadas em elevadas temperaturas (550ºC a 900°C) e derivados da queima de carvão mineral nas usinas termelétricas, entre outros. Da mesma forma que no caso da escória de alto-forno, pesquisas levaram à descoberta de que os materiais pozolânicos, quando pulverizados em partículas muito finas, também passam a apresentar a propriedade de ligante hidráulico, se bem que de forma distinta. Isto porque não basta colocar os materiais pozolânicos, sob forma de pó muito fino, em presença de água, para que passem a desenvolver as reações químicas que os tornam primeiramente pastosos e depois endurecidos. A reação só vai acontecer se, além da água, os materiais pozolânicos moídos em grãos finíssimos também forem colocados em presença de mais um outro material. O clínquer é justamente um desses materiais, pois no processo de hidratação libera hidróxido de cálcio (cal) que reage com a pozolana. Esse é o motivo pelo qual a adição de materiais pozolânicos ao clínquer moído com gesso é perfeitamente viável, até um determinado limite. E, em alguns casos, é até recomendável, pois o tipo de cimento assim obtido ainda oferece a vantagem de conferir 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 175 maior impermeabilidade, por exemplo, aos concretos e às argamassas. Outros materiais pozolânicos têm sido estudados, tais como as cinzas resultantes da queima de cascas de arroz e a sílica ativa, um pó finíssimo que sai das chaminés das fundições de ferro-silício e que, embora em caráter regional, já têm seu uso consagrado no Brasil, a exemplo de outros países tecnologicamente mais avançados. Os materiais carbonáticos são rochas moídas, que apresentam carbonato de cálcio em sua constituição tais como o próprio calcário. Tal adição serve também para tornar os concretos e as argamassas mais trabalháveis, porque os grãos ou partículas desses materiais moídos têm dimensões adequadas para se alojar entre os grãosou partículas dos demais componentes do cimento, funcionando como um verdadeiro lubrificante. Quando presentes no cimento são conhecidos como fíler calcário. Conclui-se, pois que, de todas as adições, o gesso não pode, em hipótese alguma, deixar de ser misturado ao cimento, e que as demais matérias-primas adicionadas (escória de alto-forno, materiais pozolânicos e materiais carbonáticos) são totalmente compatíveis com o principal componente do cimento portland, o clínquer, acabando por conferir ao cimento pelo menos uma qualidade a mais. 1.2 – Principais tipos de Cimento Portland Existem no Brasil vários tipos de cimento portland, diferentes entre si, principalmente em função de sua composição. Os principais tipos oferecidos no mercado, ou seja, os mais empregados nas diversas obras de construção civil são: • cimento portland comum; • cimento portland composto; • cimento portland de alto-forno; • cimento portland pozolânico. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 175 Em menor escala são consumidos, seja pela menor oferta, seja pelas características especiais de aplicação os seguintes tipos de cimento: • cimento portland de alta resistência inicial; • cimento portland resistente aos sulfatos; • cimento portland branco; • cimento portland de baixo calor de hidratação; • cimento para poços petrolíferos. a) Cimentos Portland Comuns e Compostos O primeiro cimento portland lançado no mercado brasileiro foi o conhecido CP, correspondendo atualmente ao CP I, um tipo de cimento portland comum sem quaisquer adições além do gesso (utilizado como retardador da pega). Ele acabou sendo considerado na maioria das aplicações usuais como termo de referência para comparação com as características e propriedades dos tipos de cimento posteriormente aparecidos. Foi a partir do amplo domínio científico e tecnológico sobre o cimento portland comum que se pôde desenvolver outros tipos de cimento, com o objetivo inicial de atender a casos especiais. Com o tempo verificou- se que alguns desses cimentos, inicialmente imaginados como especiais, tinham desempenho equivalente ao do cimento portland comum original, atendendo plenamente às necessidades da maioria das aplicações usuais e apresentando, em muitos casos, inclusive, alguma vantagem adicional. A partir dos bons resultados dessas conquistas e a exemplo de países tecnologicamente mais avançados, como os da União Européia, surgiu no mercado brasileiro em 1991 um novo tipo de cimento, o cimento portland composto, cuja composição é intermediária entre os cimentos portland comuns e os cimentos portland com adições (alto-forno e pozolânico), estes 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 175 últimos já disponíveis há algumas décadas. O Quadro a seguir apresenta a composição dos cimentos portland comuns e compostos: b) Cimentos Portland de Alto-Forno e Pozolânicos O consumo apreciável de energia durante o processo de fabricação de cimento motivou mundialmente a busca, pelo setor, de medidas para diminuição do consumo energético. Uma das alternativas de sucesso foi o uso de escórias granuladas de alto-forno e materiais pozolânicos na composição dos chamados cimentos portland de alto-forno e pozolânicos, respectivamente. O Quadro abaixo apresenta a composição desses tipos de cimento normalizados no Brasil. Como já explicado, as escórias granuladas de alto-forno apresentam propriedades hidráulicas latentes, isto é, da forma como são obtidas endurecem quando misturadas com água. Contudo, as 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 175 reações de hidratação das escórias são tão lentas que limitariam sua aplicação prática se agentes ativadores, químicos e físicos, não acelerassem o processo de hidratação. A cal liberada durante a hidratação do clínquer é o principal ativador químico da escória quando esta é adicionada ao cimento, ao passo que a ativação física é conseguida pelo aumento da finura quando a escória é moída separada ou conjuntamente com o clínquer. Os materiais pozolânicos, ao contrário das escórias granuladas de alto-forno, não reagem com a água da forma como são obtidos. Entretanto, quando finamente divididos, reagem com o hidróxido de cálcio em presença de água e na temperatura ambiente, dando origem a compostos com propriedades aglomerantes. Por essa razão, os materiais pozolânicos são utilizados conjuntamente com o clínquer, pois o hidróxido de cálcio é um produto normalmente resultante da hidratação deste. A adição de escória e materiais pozolânicos modifica a microestrutura do concreto, diminuindo a permeabilidade, a difusibilidade iônica e a porosidade capilar, aumentando a estabilidade e a durabilidade do concreto. Tais fatores repercutem diretamente no comportamento do concreto, melhorando seu desempenho ante a ação de sulfatos e da reação álcali-agregado. Outras propriedades são também alteradas, incluindo a diminuição do calor de hidratação, o aumento da resistência à compressão em idades avançadas, a melhor trabalhabilidade e outros. Dado o fato de as escórias granuladas de alto-forno e os materiais pozolânicos terem menor velocidade de hidratação em relação ao clínquer, os cimentos com adição desses materiais podem apresentar, em igualdade de condições, menor desenvolvimento inicial de resistência. Entretanto, na prática, verifica-se que as resistências efetivamente alcançadas em todas as idades superam os 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 175 limites mínimos estabelecidos pelas normas técnicas da ABNT, que especificam os valores necessários às aplicações mais usuais. A Figura a seguir ilustra a evolução média de resistência dos principais tipos de cimento, com base nos valores experimentais obtidos nos laboratórios da ABCP. c) Cimento Portland de Alta Resistência Inicial O cimento portland de alta resistência inicial (CP V-ARI) embora contemplado pela ABNT como norma separada do cimento portland comum, é na verdade um tipo particular deste, que tem a peculiaridade de atingir altas resistências já nos primeiros dias da aplicação. O desenvolvimento da alta resistência inicial é conseguido pela utilização de uma dosagem diferente de calcário e argila na produção do clínquer, bem como pela moagem mais fina do cimento, de modo que, ao reagir com a água, ele adquira elevadas resistências, com maior velocidade. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 175 O Quadro a seguir apresenta a composição desse tipo de cimento. O princípio de considerar quatro ou cinco tipos básicos de cimento classificados por sua composição (porcentagem de clínquer e adições) e tipos especiais derivados dos tipos básicos, que apresentem certas peculiaridadesou características, já é adotado no Brasil; os tipos especiais normalizados são os cimentos portland resistentes aos sulfatos e os cimentos portland de baixo calor de hidratação. d) Cimentos Portland Resistentes aos Sulfatos Os cimentos portland resistentes aos sulfatos são aqueles que têm a propriedade de oferecer resistência aos meios agressivos sulfatados, tais como os encontrados nas redes de esgotos de águas servidas ou industriais, na água do mar e em alguns tipos de solos. De acordo com a norma NBR 5737, quaisquer um dos cinco tipos básicos (CP I, CP II, CP III, CP IV e CP V-ARI) podem ser considerados resistentes aos sulfatos, desde que obedeçam a pelo menos uma das seguintes condições: • teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de adições carbonáticas de, no máximo, 8% e 5% em massa, respectivamente; 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 175 • cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-forno, em massa. • cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em massa. • cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos. e) Cimentos Portland de Baixo Calor de Hidratação O aumento da temperatura no interior de grandes estruturas de concreto devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do cimento pode levar ao aparecimento de fissuras de origem térmica, que podem ser evitadas se forem usados cimentos com taxas lentas de evolução de calor, os chamados cimentos portland de baixo calor de hidratação. Os cimentos portland de baixo calor de hidratação, de acordo com a NBR 13116, são aqueles que geram até 260 J/g e até 300 J/g aos 3 dias e 7 dias de hidratação, respectivamente, e podem ser qualquer um dos tipos básicos. O ensaio é executado de acordo com a norma NBR 12006 - Determinação do Calor de Hidratação pelo Método da Garrafa de Langavant. f) Cimento Portland Branco O cimento portland branco é um tipo de cimento que se diferencia dos demais pela coloração. A cor branca é conseguida a partir de matérias-primas com baixos teores de óxidos de ferro e manganês e por condições especiais durante a fabricação, especialmente com relação ao resfriamento e à moagem do produto. No Brasil o cimento portland branco é regulamentado pela norma NBR 12989, sendo classificado em dois subtipos: cimento 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 175 portland branco estrutural e cimento portland branco não estrutural, cujas composições são mostradas no Quadro a seguir. O cimento portland branco estrutural é aplicado em concretos brancos para fins arquitetônicos, possuindo as classes de resistência 25, 32 e 40, similares às dos outros tipos de cimento. O cimento portland branco não estrutural não tem indicação de classe e é aplicado, por exemplo, no rejuntamento de azulejos e na fabricação de ladrilhos hidráulicos, isto é, em aplicações não estruturais, sendo esse aspecto ressaltado na sacaria para evitar uso indevido por parte do consumidor. g) Cimento para Poços Petrolíferos Constitui um tipo de cimento portland de aplicação bastante específica, qual seja a cimentação de poços petrolíferos. O cimento para poços petrolíferos (CPP) é regulamentado pela NBR 9831 e na sua composição não se observam outros componentes além do clínquer e do gesso para retardar o tempo de pega. No processo de fabricação do cimento para poços petrolíferos são tomadas precauções para garantir que o produto conserve as propriedades reológicas (plasticidade) necessárias nas condições de pressão e temperatura elevadas presentes a grandes profundidades, durante a aplicação nos poços petrolíferos. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 175 1.3 – Prescrições Normativas dos diferentes tipos de Cimento Portland Os vários tipos de cimento normalizados são designados pela sigla e pela classe de resistência. As siglas correspondem ao prefixo CP acrescido dos algarismos romanos de I a V, conforme o tipo do cimento, sendo as classes indicadas pelos números 25, 32 e 40. As classes de resistência apontam os valores mínimos de resistência à compressão garantidos pelo fabricante, após 28 dias de cura. A determinação da resistência à compressão deve ser feita por um método de ensaio normalizado pela ABNT, a NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação da Resistência à Compressão. O método consiste em preparar, sob condições padronizadas de laboratório, uma argamassa com a proporção de uma parte de cimento para três partes em massa de areia padrão e relação água/cimento igual a 0,48. São moldados para cada idade de cura (três idades: 1, 3 e 7 dias para o cimento portland de alta resistência inicial e 3, 7 e 28 dias para os demais tipos) quatro corpos cilíndricos de 5 cm de diâmetro por 10 cm de altura, que são ensaiados após o tempo de cura em uma máquina de compressão (prensa). Até o ano de 1979 a unidade em que se expressava a resistência à compressão do corpo-de-prova padronizado era o quilograma-força por centímetro quadrado (kgf/cm2). Após isso, essa unidade passou a ser expressa em megapascal (MPa) e as classes de resistência dos cimentos tiveram, por consequência, a supressão de um zero na sua identificação, uma vez que 1 MPa corresponde aproximadamente a 10 kgf/cm2. O Quadro a seguir apresenta a nomenclatura atual. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 175 Os Quadros a seguir apresentam os limites estabelecidos de exigências químicas, físicas e mecânicas para os diferentes tipos de cimento. As exigências químicas visam a limitar o teor de adições, a pré-hidratação e falhas no processo de fabricação, enquanto que as exigências físico-mecânicas garantem o desempenho mecânico e reológico quando da aplicação em pastas, argamassas e concretos. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 175 (1) Ensaio facultativo (2) A atividade pozolânica do cimento, determinada conforme a NBR 5753, deve ser positiva. (3) A atividade do material pozolânico, determinada conforme a NBR 5752, deve ser > 75%. (4) O teor de material pozolânico deve ser determinado pelo ensaio de resíduo insolúvel. (5) O teor de SO3 igual a 3,5% aplica-se quando C3A ≤ 8,0, e 4,5% quando C3A ≥ 8,0%. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 175 1.4 – Influência dos tipos de cimento nas argamassas e concretos O Quadro a seguir mostra, de forma simplificada, de que forma os diversos tiposde cimento agem sobre as argamassas e concretos de função estrutural com eles constituídos. As influências assinaladas no Quadro acima são relativas, podendo-se ampliar ou reduzir seu efeito sobre as argamassas e concretos, através de aumento ou diminuição da quantidade de seus componentes, sobretudo a água e o cimento. As características dos demais componentes, que são principalmente os agregados (areia, pedra britada, pó-de-pedra etc.), também poderão alterar o grau de influência, sobretudo se contiverem matérias orgânicas (folhas, raízes etc.). Finalmente, pode-se usar aditivos químicos para reduzir certas influências ou aumentar o efeito de outras, quando desejado ou necessário. Tudo isso leva à conclusão de que é necessário estudar a dosagem ideal dos componentes das argamassas e concretos a partir do tipo de cimento escolhido ou disponível na praça, de forma a estabelecer uma composição que dê o melhor resultado ao menor 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 175 custo. As dosagens devem obedecer a métodos racionais comprovados na prática e que respeitem as normas técnicas aplicáveis e o uso dos aditivos deve seguir as instruções do seu fabricante. Além disso, é absolutamente fundamental fazer corretamente o adensamento e a cura das argamassas e dos concretos. O adensamento e a cura malfeitos são as principais causas de defeitos e problemas que surgem nas argamassas e nos concretos, como a baixa resistência, as trincas e fissuras, a corrosão da armadura etc. O bom adensamento é obtido através de uma vibração adequada. O principal cuidado que se deve tomar para obter uma cura correta é manter as argamassas e os concretos úmidos após a pega, molhando-os com uma mangueira ou com um regador, ou então cobrindo-os com sacos molhados (de aniagem ou do próprio cimento), ou até colocando tábuas ou chapas de madeira molhadas sobre a superfície, de modo a impedir a evaporação da água por ação do vento e do calor do sol durante um período mínimo de sete dias. 1.5 – O uso dos diversos tipos de cimento nas diferentes aplicações Em que pese a possibilidade de se ajustar, através de dosagens adequadas, os diversos tipos de cimento às mais diversas aplicações, a análise das suas características e propriedades, bem como de sua influência sobre as argamassas e os concretos já mostra que certos tipos são mais apropriados para determinados fins do que outros. O Quadro a seguir aponta quais tipos de cimento disponíveis no mercado podem ser usados nas mais diferentes aplicações. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 175 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 175 1) (60 - BR Distribuidora/2008 – Cesgranrio) Em uma certa obra, a orientação do projeto era a de usar cimento CP II-Z. Essa classificação é do Cimento Portland (A) de alto forno. (B) composto de zinco. (C) composto com pozolana. (D) composto com escória. (E) composto com filer sem pozolana. 2) (44 – Copergás/2011 – FCC) Cimento Portland é o produto obtido pela pulverização de clínquer constituído essencialmente de silicatos hidráulicos de cálcio, com certa proporção de sulfato de cálcio natural, contendo, eventualmente, adições de substâncias que modificam suas propriedades ou facilitam seu emprego. Hoje, o cimento Portland é normalizado e existem onze tipos no mercado. O cimento Portland de alto-forno contém adição de escória no teor de 35% a 70% em massa o que lhe confere propriedades 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 175 como: baixo calor de hidratação, maior impermeabilidade e durabilidade, sendo recomendado tanto para obras de grande porte e agressividade como também para aplicação geral em argamassas de assentamento e revestimento, estruturas de concreto simples, armado ou protendido etc. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5735. Este cimento é denominado (A) CP-I. (B) CP-II-F. (C) CP-III. (D) CP-IV. (E) CP-V-ARI. 3) (35 – PMSP-2008 – FCC) Em um concreto dosado a partir de um cimento CP-II-E-32, I. quanto mais próxima de 0,35 L/kg for a relação água/cimento, maior será a resistência do concreto final. II. um traço em volume 1:2:4 garantirá uma resistência à compressão a 7 dias certamente maior que 28 MPa. III. um traço em massa que contenha mais que 420 kg de cimento por m3 de concreto é considerado de alto consumo de aglomerante. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B) II. (C) III. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 175 (D) I e II. (E) II e III. 4) (84 – TCE-PI – 2005 – FCC) O cimento de alto-forno, fabricado com adição de escória de alto-forno siderúrgico, NÃO é recomendado para concreto (A) em contato com meios agressivos. (B) executado dentro da água do mar. (C) pré-moldado que exija altas resistências nos primeiros dois dias. (D) em contato com sulfatos. (E) de massa (barragens). 5) (32 – TRF3/2014 – FCC) A função principal da adição de gesso ao clínquer, no processo de produção do cimento Portland, é (A) aumentar a durabilidade. (B) aumentar a finura. (C) alterar a permeabilidade. (D) controlar o calor de hidratação. (E) controlar o tempo de pega. 6) (33 – TRF3/2014 – FCC) O cimento Portland de alto- forno é o aglomerante hidráulico obtido pela mistura homogênea de clínquer Portland e escória granulada de alto- 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 175 forno, moídos em conjunto ou em separado. As classes correspondentes ao cimento Portland de alto-forno são: (A) CP IV-25 e CP IV-32. (B) CP III-25, CP III-32 e CP III-40. (C) CP II-25 e CP II-32. (D) CP V-25 e CP V-32. (E) CP IV-25, CP IV-32 e CP IV-40. 1.6 – Estocagem do Cimento O cimento é um produto perecível. O cimento é embalado em sacos de papel kraft de múltiplas folhas. Trata-se de uma embalagem usada no mundo inteiro, para proteger o cimento da umidade e do manuseio no transporte, ao menor preço para o consumidor. Além disso, o saco de papel é o único que permite o enchimento com material ainda bastante aquecido, por ensacadeiras automáticas, imprescindíveis ao atendimento do fluxo de produção (ao contrário de outros tipos de embalagem testados, como a de plástico). Mas, o saco de papel protege pouco o cimento nele contido da ação direta da água. O contato do cimento com a água na estocagem provoca o seu empedramento ou endurecimento antes do tempo, inviabilizando sua utilização na obra ou fábrica de pré-moldados e artefatos de cimento. O cimento deve ser estocado em localseco, coberto e fechado de modo a protegê-lo da chuva, bem como afastado do chão, do piso e das paredes externas ou úmidas, longe de tanques, torneiras e encanamentos, ou pelo menos separado deles. Recomenda-se iniciar a pilha de cimento sobre um tablado de madeira, montado a pelo menos 30 cm do chão ou do piso e não 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 175 formar pilhas maiores do que 10 sacos. Quanto maior a pilha, maior o peso sobre os primeiros sacos da pilha. Isso faz com que seus grãos sejam de tal forma comprimidos que o cimento contido nesses sacos fica quase que endurecido, sendo necessário afofá-lo de novo, antes do uso, o que pode acabar levando ao rompimento do saco e à perda de boa parte do material. A pilha recomendada de 10 sacos também facilita a contagem, na hora da entrega e no controle dos estoques. É recomendável utilizar primeiro o cimento estocado há mais tempo, deixando o que chegar por último para o fim, o que evita que um lote fique estocado por tempo excessivo. O cimento bem estocado é próprio para uso por três meses, no máximo, a partir da data de sua fabricação. A fabricação de cimento processa-se rapidamente. O clínquer de cimento portland sai do forno a cerca de 80ºC, indo diretamente à moagem, ao ensacamento e à expedição, podendo, portanto, chegar à obra ou depósito com temperatura de até 60ºC. Não é recomendável usar o cimento quente, pois isso poder· afetar a trabalhabilidade da argamassa ou do concreto com ele confeccionados. Deve-se deixá-lo descansar até atingir a temperatura Ambiente. Para isso, recomenda-se estoca-lo em pilhas menores, de 5 sacos, deixando um espaço entre elas para favorecer a circulação de ar, o que fará com que eles se resfriem mais rapidamente. Nas regiões de clima frio a temperatura ambiente pode ser tão baixa que ocasionar um retardamento do início de pega. Para que isso não ocorra, convém estocar o cimento em locais protegidos de temperaturas abaixo de 12°C. Às vezes, o empedramento é apenas superficial. Se esses sacos forem tombados sobre uma superfície dura e voltarem a se afofar, ou se for possível esfarelar os torrões neles contidos entre os dedos, o cimento desses sacos ainda se presta ao uso normal. Caso contrário, ainda se pode tentar aproveitar parte do cimento, peneirando-o. O pó que passa numa peneira de malha de 5 mm (peneira de feijão) pode 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 175 ser utilizado em aplicações de menor responsabilidade, tais como pisos, contrapisos e calçadas, mas não deve ser utilizado em peças estruturais, pois sua resistência ficou comprometida, pois parte desse cimento iniciou o processo de hidratação. 7) (32 - TJ-PI – 2009 – FCC) Utilizar cimento com granulometria menor na produção do concreto provoca (A) a necessidade de ajustes na dosagem dos agregados, caracterizados pela determinação da plasticidade e moldagem do concreto nas fôrmas de compensado de madeira, fato que não ocorre quando da aplicação de fôrmas metálicas. (B) equalização de potenciais entre todas as malhas da estrutura cristalina do concreto, provocando a estabilização de todas as massas metálicas da estrutura da armadura. (C) segregações localizadas, sobretudo em locais onde estão locadas as juntas de dilatação, tendo em vista a ocorrência de adensamentos nos decantadores primários e digestores secundários. (D) hidratação das partículas deste de forma mais rápida, com liberação de calor de hidratação em menor intervalo de tempo e choque térmico do concreto mais elevado, após a retirada das fôrmas, o que favorece a fissuração do concreto. (E) ocorrência de anomalias extremamente prejudiciais na estrutura, uma vez que nem sempre é possível evitar a coação de microcimentos na superfície das lajes quando do emprego de resina de poliuretano. 8) (45 – TRE-AM – 2003 – FCC) A cura do concreto, durante o processo de hidratação do cimento, é 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 175 (A) o ato de adicionar água ao cimento. (B) o início do endurecimento, que ocorre uma hora, aproximadamente, após a adição de água. (C) o fenômeno de transformação de compostos mais solúveis em menos solúveis do cimento. (D) o endurecimento, quando atinge a resistência especificada. (E) a medida que evita a evaporação precoce da água necessária à hidratação do cimento. 9) (36 – Infraero/2011 – FCC) A cura é o processo pelo qual se consegue manter no concreto o teor de água e a temperatura mais convenientes durante um fenômeno fundamental no concreto, que condiciona fortemente a geração das propriedades do concreto endurecido, como resistência aos esforços mecânicos, ao desgaste, durabilidade e estabilidade de volume. Este fenômeno é denominado de (A) hidratação dos materiais cimentantes. (B) reação álcalis-agregado. (C) evaporação da água da mistura. (D) retração volumétrica. (E) abatimento do concreto. 10) (53 – TRE-MS – 2007 – FCC) A alteração do grau de hidratação (relação a/c) é conseguida através de alguns recursos. É prejudicial à resistência do concreto: 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 175 (A) diminuir o tempo de cura. (B) empregar aditivos aceleradores ou retardadores. (C) diminuir a quantidade do agregado miúdo. (D) empregar aditivos de água ou superplastificantes. (E) mudança do tipo de cimento (composição química). 11) (57 – MPU/2004 - Cespe) Com relação a aditivos utilizados para a modificação das propriedades de concretos e argamassas, é incorreto afirmar que a) os aditivos incorporadores de ar melhoram a trabalhabilidade e reduzem as resistências mecânicas de concretos e argamassas. b) o cloreto de cálcio não deve ser empregado como aditivo acelerador em estruturas com aço protendido. c) os aditivos plastificantes permitem a redução da relação água/cimento, acarretando o aumento da resistência e da permeabilidade dos concretos e argamassas. d) um dos problemas no uso de aditivos superfluidificantes é a rápida perda da consistência fluída inicial estabelecida para o concreto. e) o uso de aditivos retardadores permite a realização de concretagens em dias com temperatura elevada. 12) (51 – TRE-BA – 2003 – FCC) Os incorporadores de ar são usados no concreto com a finalidade de (A) aumentar sua resistência à compressão. (B) melhorar sua trabalhabilidade. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 175 (C) acelerar a pega. (D) eliminar o efeito de deformação lenta. (E) retardar a pega. 13) (48 – Liquigas/2013 – Cesgranrio) No estudo dos materiais de construção, o uso de plastificantes no concreto (A) leva ao aumento do consumo de água da mistura. (B) leva ao aumento do consumo de areia grossa. (C) substitui, em parte, o consumo de cimento. (D) mantéma mesma trabalhabilidade e age como um redutor de água. (E) não pode ser utilizado quando o fator água-cimento se encontra entre 0,50 e 0,55 2 – REVESTIMENTOS 2.1 – Introdução Todas as superfícies destinadas a receber revestimento de argamassa de areia serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia, com aditivo adesivo. O revestimento de argamassa de areia será constituído por camada única de argamassa industrializada ou pelas seguintes camadas contínuas, superpostas e uniformes: - emboço (massa grossa), aplicado sobre a superfície chapiscada; - reboco (massa fina), aplicado sobre o emboço. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 175 A alvenaria deve estar concluída e fixada (encunhada) e os peitoris, marcos (batentes) e contra-marcos têm de estar chumbados. As superfícies das paredes e dos tetos precisam ser limpas e abundantemente molhadas antes do início da operação. O fechamento dos vãos destinados ao embutimento da tubulação de prumadas terá de ser feito com o emprego de tela deployé ou galvanizada tipo galinheiro. É preciso ser previamente executadas faixas-mestras, de forma a garantir o desempeno perfeito do emboço (aprumado e plano). A espessura do revestimento de argamassa tem de ser de acordo com as normas técnicas: • nas paredes internas: 5 mm ≤ e ≤ 20 mm • nas paredes externas: 20 mm ≤ e ≤ 30 mm • nos tetos: e ≤ 20 mm. De acordo com a NBR 7200, quando se fizer uso de argamassas preparadas em obra, as bases de revestimento devem ter as seguintes idades mínimas: a) 28 dias de idade para as estruturas de concreto e alvenarias armadas estruturais; b) 14 dias de idade para alvenarias não armadas estruturais e alvenarias sem função estrutural de tijolos, blocos cerâmicos, 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 175 blocos de concreto e concreto celular, admitindo-se que os blocos de concreto tenham sido curados durante pelo menos 28 dias antes da sua utilização; c) três dias de idade do chapisco para aplicação do emboço ou camada única; para climas quentes e secos, com temperatura acima de 30°C, este prazo pode ser reduzido para dois dias; d) 21 dias de idade para o emboço de argamassa de cal, para início dos serviços de reboco; e) sete dias de idade do emboço de argamassas mistas ou hidráulicas, para início dos serviços de reboco; f) 21 dias de idade do revestimento de reboco ou camada única, para execução de acabamento decorativo. A cal virgem para construção deve ser imediatamente extinta. O tempo mínimo de maturação da pasta de cal virgem é de uma semana antes da utilização na argamassa. O revestimento de argamassa pode ser de camada única (argamassa única) ou de duas camadas (emboço e reboco). a) Areia para Argamassa de Revestimento A fração de grãos com diâmetro de até 0,2 mm deve representar entre 10% e 25% (em massa) e a quantidade de material fino de granulometria inferior a 0,075 mm (peneira n° 200) não pode ultrapassar 5% (em massa). A dimensão máxima característica da areia tem de ser de: - 5 mm para chapisco - 3 mm para emboço 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 175 - 1 mm para reboco b) Trabalhabilidade Argamassa com boa trabalhabilidade é aquela que: - deixa penetrar facilmente a colher de pedreiro, porém sem ser fluida - mantém-se coesa ao ser transportada, mas não adere à colher de pedreiro ao ser lançada; - distribui-se facilmente e preenche todas as reentrâncias do substrato (base); - não endurece rapidamente quando aplicada. c) Movimentação Térmica e por Retração em Argamassa de Revestimento As fissuras em argamassas de revestimento, provocadas por movimentação térmica das paredes, dependerão sobretudo do módulo de deformação do revestimento, sendo sempre desejável que sua capacidade de deformação supere com razoável folga a capacidade de deformação da parede propriamente dita. As fissuras induzidas por movimentação térmica no corpo do revestimento em geral são regularmente distribuídas e com aberturas bastante reduzidas (espécie de gretagem). As fissuras desenvolvidas em argamassa de revestimento manifestam-se por solicitações higrotérmicas e, sobretudo, por retratação da argamassa. A incidência dessas fissuras será tanto maior quanto maiores forem a resistência à tração e o módulo de deformação da argamassa. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 175 Portanto, as argamassas de revestimento deverão trazer na sua constituição teores consideráveis de cal, sendo comum o emprego dos traços 1:1:6, 1:2:9, 1:2,5:10 e 1:3:12 (cimento, cal e areia, em volume). Além da dosagem adequada, a qualidade dos materiais é preponderante para a obtenção de boa argamassa de revestimento. Areia com elevado teor de finos, impurezas orgânicas ou aglomerados argilosos favorecerá o surgimento de fissuras de retração da argamassa, além de provocar outras patologias. A cal hidratada poderá conter teor bastante elevado de material inerte adulterante, ou seja, finos inertes que induzirão retrações acentuadas em argamassas, mesmo que bem dosadas. 2.2 - Chapisco O substrato precisa ser abundantemente molhado antes de receber o chapisco, para que não ocorra absorção, principalmente pelos blocos, da água necessária à cura da argamassa do chapisco. Pode ser industrializado ou preparado na obra. Neste caso, o chapisco precisa ser feito com argamassa fluida de cimento e areia no traço 1:3 em volume, com adição de aditivo adesivo (aplicado sobre a alvenaria e a estrutura). A argamassa tem de ser projetada energicamente, de baixo para cima contra a alvenaria a ser revestida, e aplicada com desempenadeira dentada sobre a estrutura de concreto. O revestimento em chapisco se fará tanto nas superfícies verticais ou horizontais de concreto como também nas superfícies verticais de alvenaria, para posterior revestimento (emboço ou massa única). A espessura máxima do chapisco será de 5 mm. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 175 14) (51 – Metrô SP/2012 – FCC) A execução dos revestimentos em argamassa tem uma sequência iniciada pelo preparo da base e seguida pela definição do plano de revestimento, aplicação das camadas e finalmente, pelo acabamento. Com relação ao preparo da base, o chapisco deve ser sempre aplicado nas fachadas e nas superfícies de concreto, com a finalidade de melhorar a aderência entre o concreto e a argamassa. Para melhorar a produtividade da obra, ao invés do chapisco tradicional utiliza-se ou o chapisco rolado ou o chapisco industrializado. Sobre este último, é correto afirmar: (A) Pode ser aplicado na fachada, tanto na estrutura quanto na alvenaria. (B) Só é necessário acrescentar água no momento da mistura. (C) Sua aplicação resulta em uma película rugosa. (D) É ideal para utilizaçãointerna, sobre a alvenaria. (E) Em razão da reflexão na aplicação, apresenta perda significativa de material caso o operário não seja experiente. 15) (51 – Defensoria-SP/2013) A propriedade da argamassa relacionada à entrada da pasta nos poros, reentrâncias e saliências da estrutura e que está relacionada à ancoragem da (A) retenção de água. (B) trabalhabilidade. (C) aderência. (D) retração da base. (E) absorção. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 175 2.3 – Emboço O emboço somente poderá ser aplicado após a pega completa do chapisco. É constituído por uma camada de argamassa, nos traços a serem escolhidos, de acordo com as seguintes finalidades: - emboço externo: traço 1:1:4 de cimento, cal em pasta e areia grossa, em volume; - emboço interno: traço 1:1:6 de cimento, cal em pasta e areia grossa, em volume. Nunca poderá ser utilizada areia salitrada. A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente umedecida. A espessura não poderá exceder a 2 cm. Deverá resultar em superfície áspera, a fim de possibilitar e facilitar a aderência do reboco. A argamassa contendo cimento deverá ser aplicada dentro de 2 ½ h a contar do primeiro contato do cimento com a água. 2.4 – Argamassa Industrializada para Assentamento e Revestimento As principais propriedades exigíveis para a argamassa industrializada (para revestimento único e assentamento) cumprir adequadamente suas funções são as seguintes: trabalhabilidade, capacidade de aderência, capacidade de absorção de deformações, restrição ao aparecimento de fissuras, resistência mecânica e durabilidade. As demais propriedades (resistência superficial, resistência à compressão, capacidade de retenção de água, teor de ar incorporado 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 175 e durabilidade) também precisam ser verificadas ao longo do processo de seleção do fornecedor. Revestimento com espessura superior a 2,5 cm deve ser executado em duas camadas. 2.5 – Revestimento Interno em Argamassa Única Recomenda-se utilizar argamassa industrializada (pronta para uso), que é fabricada com cimento portland, calcário e aditivos (não contém cal), preparada em estado seco e homogêneo, necessitando adicionar apenas água na quantidade requerida. A espessura do revestimento deve ser entre 1,5 cm e 2,5 cm. Acima de 2,5 cm a aplicação tem de ser feita em duas camadas. Deve-se aguardar o puxamento (momento em que, pressionando os dedos, estes não conseguem penetrar na argamassa, permanecendo limpos) para sarrafear a argamassa com régua de alumínio apoiada sobre as mestras, de baixo para cima, recobrindo todas as falhas. A textura acabada da argamassa única é a do reboco. Podem ser usados os seguintes tipos de acabamento superficial da argamassa: - grosso: para revestimentos em que a espessura global seja maior que 5 cm (com cerâmica, por exemplo); - fino: acabamento de base para pintura aplicada diretamente sobre a argamassa; - feltrado ou acamurçado: acabamento de base para massa corrida acrílica e posterior pintura. O limite de resistência de aderência á tração deve ser no mínimo 0,3 MPa. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 175 2.6 – Revestimento Externo em Argamassa Única É aconselhável montar os andaimes sem apoiá-los nas paredes (afastados cerca de 20 cm delas) ou usar balancins (andaimes suspensos). A espessura do revestimento deve ser entre 2 cm e 3 cm. Acima de 2,5 cm, a aplicação tem de ser feita em duas camadas. Inicialmente, é preciso locar e fixar na platibanda arames aprumados e apropriadamente afastados de fachada. Em seguida, analisar o alinhamento dos arames e depois os pontos de maior e menor espessura, medindo a distância entre os arames e a fachada. As juntas de trabalho (juntas de dilatação) têm de ser executadas logo após o desempeno da superfície. É importante obedecer à dosagem de água. O seu excesso ou a sua falta altera a resistência da argamassa. É indispensável dar total atenção aos seguintes detalhes construtivos: - reforços com tela de aço zincado: a ser obrigatoriamente feitos nos encontros da alvenaria com a estrutura (excluindo-se os casos de alvenaria estrutural). Devem ser realizados no pavimento sobre pilotis e nos dois ou três últimos andares do prédio. A tela tem de ser chumbada no substrato (alvenaria e estrutura com pinos, grampos etc.). É recomendável o uso, sob a tela, de fita de polietileno com largura de 7,5 cm recobrindo o encontro da alvenaria com a estrutura). Utilizar tela metálica onde o revestimento tiver espessura superior a 3 cm. - juntas de trabalho (juntas de dilatação): as juntas horizontais devem estar na divisa de cada andar e as verticais a cada 6 m para panos maiores que 24 m2. Recomenda-se o posicionamento 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 36 de 175 das juntas nos encontros da alvenaria com concreto; no encontro do revestimento de argamassa com o de outro tipo; no nível dos peitoris e das vergas de janela; superpondo às juntas de dilatação (juntas de trabalho) da base (substrato); acompanhando as juntas de dilatação estruturais. A profundidade da junta em argamassa, a receber acabamento pintado, tem de ser a metade da espessura do revestimento, sendo pelo menos de 1,5 cm, porém garantindo o mínimo de 1 cm de revestimento no fundo da junta. A sua largura pode ser de 1,5 cm a 2 cm. É necessário realizar a junta imediatamente após o término da execução do painel de revestimento (argamassa única ou emboço). O revestimento de uma fachada tem de ser interrompido a cerca de 5 cm das quinas existentes. Ao revestir a fachada adjacente, é preciso completar simultaneamente o revestimento remanescente da faixa de 5 cm da fachada do outro lado do canto externo. Recomenda-se que sejam feitos, no início da aplicação, os seguintes testes no revestimento: - de resistência de aderência á tração por meio de ensaio de arrancamento, no qual o limite de resistência de aderência á tração deve ser no mínimo 0,3 MPa; - de permeabilidade, utilizando-se como equipamento uma câmara aspersora de água sob pressão (ensaio do cachimbo) na face revestida da fachada, que até 8 h não pode produzir umidade no lado interno da alvenaria. 2.7 – Reboco O reboco só poderá ser aplicado 24 h após a pega completa do emboço, e depois do assentamento dos peitoris e marcos. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 175 Nos locais expostos à ação direta e intensa do sol ou do vento, o reboco terá de ser protegido de forma a impedir que a sua secagem se processe demasiadamente rápida. a) Argamassa Fina Industrializada para Interiores Trata-se de material industrializado para reboco, à base de cal hidratada e areia classificada, fornecida de modo a necessitar apenas a adição de águapara a sua aplicação. As principais propriedades exigíveis para a argamassa industrializada para revestimento fino cumprir adequadamente suas funções são as seguintes: trabalhabilidade, capacidade de aderência, capacidade de absorver deformações, restrição ao aparecimento de fissuras, resistência mecânica e durabilidade. As demais propriedades (resistência superficial, resistência á compressão, capacidade de retenção de água, teor de ar incorporado e durabilidade) também devem ser verificadas ao longo do processo de seleção do fornecedor. b) Argamassa Fina Industrializada para Fachadas Trata-se de material para reboco hidrófugo, impermeabilizado, que protege as fachadas das construções contra a penetração de água de chuva. A argamassa é composta de areia classificada, cal hidratada, cimento portland e aditivo impermeabilizante que dá qualidades hidrófugas ao material. Sua cor é clara, quase branca. Somente 30 d após a sua aplicação, a argamassa fina poderá ser pintada com tinta PVA ou acrílica. c) Reboco Rústico O reboco rústico é executado com argamassa no traço 1:4 de cimento e areia, adicionando corante, quando especificado. É aplicado com a mesma técnica do chapisco. A aplicação, para obter 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 175 uniformidade no acabamento, poderá ser feita projetando a argamassa através de uma peneira. d) Vesículas As vesículas surgem geralmente no reboco e são causadas por uma série de fatores, como a existência de pedras de cal não completamente extintas, matéria orgânica contida nos agregados, torrões de argila dispersos na argamassa, ou outras impurezas, como mica, pirita e torrões ferruginosos. As vesículas decorrentes dos problemas apresentados pela cal hidratada surgem em pequenos pontos localizados do revestimento, incham progressivamente e acabam destacando a pintura (deixando o reboco aparente). O fenômeno acontece após a aplicação do revestimento e em um prazo de três meses. Isso ocorre quando o óxido de cálcio livre, presente na cal. se hidrata e, devido à existência de grãos maiores na cal, não ocorre a possibilidade de a argamassa absorvera expansão. Resumindo, se houver óxido de cálcio livre na forma de grãos grossos, sua expansão não poderá ser absorvida pelos vazios da argamassa, ocorrendo a formação de vesículas. 16) (56 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) Os traços variam de acordo com a utilização que será dada à argamassa. Uma argamassa que possui em sua dosagem areia fina lavada deve ser aplicada como (A) chapisco. (B) emboço. (C) reboco. (D) alvenaria de tijolo maciço. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 39 de 175 (E) alvenaria de tijolo de 8 furos. 17) (27 – TRT-15/2013 – FCC) É considerada uma das propriedades básicas no emprego da cal em argamassas, sendo fisicamente um resultado da elevada área superficial da cal, (A) a viscosidade da relação areia/cal. (B) o índice de incorporação de argila. (C) a retenção de água. (D) a instabilidade dos argilominerais. (E) a exudação de água. 18) (49 – TRF2/2012 – FCC) Para que os revestimentos de argamassa possam cumprir adequadamente as suas funções, é necessário que a argamassa apresente um conjunto de propriedades, tanto no estado fresco quanto no estado endurecido. É propriedade do material no estado endurecido a (A) incorporação de ar. (B) trabalhabilidade. (C) retenção de água. (D) retração na secagem. (E) resistência ao desgaste. 19) (50 - BR Distribuidora/2008 – Cesgranrio) Argamassas industrializadas, fornecidas em sacos contendo mais de 25 kg, 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 40 de 175 devem ser rejeitadas se possuírem variações na sua massa, em relação à massa indicada, superiores a (A) 0,5% (B) 1,0% (C) 3,0% (D) 5,0% (E) 10,0% 20) (51 – TRF2/2012 – FCC) Os revestimentos de argamassa são parte das vedações da edificação e não devem ser utilizados, em hipótese alguma, como artifício para a correção de irregularidades na alvenaria. Sobre a espessura indicada para os revestimentos, analise: I. No caso de revestimento do tipo emboço e reboco, a camada de reboco deve ter, no máximo, 5 mm, sendo o restante referente à camada de emboço. II. Os revestimentos de paredes externas devem ter espessura superior a 30 mm. III. Caso a espessura do revestimento seja maior que a recomendada por norma, devem ser previstos mecanismos para garantia da aderência. IV. No caso de revestimento com argamassa preparada in loco, a espessura prevista deve ser aplicada em uma única demão. É correto o que consta em (A) I, II, III e IV. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 41 de 175 (B) I e II, apenas. (C) II e IV, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I e III, apenas. 21) (37 – Metro/2009/G07 – FCC) São requisitos necessários para a execução de revestimentos argamassados: (A) base limpa sem poeira e tempo de ocorrência da cura da base menor de 12 dias. (B) alvenaria no prumo e alinhada e alvenaria elevada há pelo menos 14 dias. (C) base umedecida e uso de água canalizada em misturador mecânico. (D) hidratação da argamassa pelo método de absorção e uso unicamente de argamassa de cal. (E) ocorrência de caimento máximo de 1% e uso de argamassa com traço 1:1, aditivada. 22) (28 – TRT-15/2013 – FCC) Quando presentes no cimento, os materiais carbonáticos finamente divididos são conhecidos como fíler calcário. Tal adição nos concretos e nas argamassas (A) aumentam a trabalhabilidade e diminuem a permeabilidade e a capilaridade. (B) aumentam a trabalhabilidade e a permeabilidade e diminuem a capilaridade. (C) diminuem a trabalhabilidade e aumentam a permeabilidade e a capilaridade. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 42 de 175 (D) diminuem a trabalhabilidade, a permeabilidade e a capilaridade. (E) aumentam a trabalhabilidade, a permeabilidade e a capilaridade. 23) (53 – MPE-AM/2013 – FCC) Os aglomerantes, como as cales, o gesso e os cimentos, são produtos empregados para rejuntar as alvenarias ou para a execução de revestimentos. Os aglomerantes podem ser naturais ou artificiais, conforme for utilizada: apenas uma matéria-prima ou a mistura de duas ou mais matérias-primas. No cimento aluminoso, utiliza-se (A) óxido e cloreto de magnésio. (B) calcário pouco argiloso e calcário dolomítico. (C) apenas calcário argiloso. (D) mistura de calcário e argila. (E) mistura de calcário e bauxita. 2.8 – Pasta de Gesso É aplicada diretamente como revestimento em paredes internas executadas com blocos, seja utilizado simplesmente como pasta obtida pelo amassamento do gesso com água, seja em mistura com areia, sob a forma de argamassa. O material não se presta, normalmente, para aplicações exteriores por se deteriorar emconsequência da solubilização na água. O gesso para revestimento não poderá conter menos de 60% de gesso calcinado. É fornecido sob a forma de pó branco, de elevada finura, cuja densidade aparente varia de 0,7 a 1,0. A pega do gesso é 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 43 de 175 acompanhada de elevação de temperatura, por ser a hidratação uma reação exotérmica. O tempo de pega é: - início: de 3 min 45 s a 16 min 40 s - fim: de 5 min 25 s a 24 min 45 s. Apresenta como propriedades: endurecimento rápido, bom isolante térmico e acústico, plasticidade da pasta fresca e lisura da superfície endurecida. As pastas e argamassas de gesso aderem muito bem ao tijolo e aderem mal às superfícies de madeira. Pode-se executar gesso armado como se faz argamassa armada de cimento, porém a armadura deve ser de ferro galvanizado. O gesso confere aos revestimentos considerável resistência ao fogo. Dispensa chapisco, emboço ou reboco. A espessura mediado revestimento em gesso é de até 5 mm. Mais espessa, torna-se antieconômica e tende a trincar-se. 2.9 – Revestimento Cerâmico de Paredes Internas Pessoal, este capítulo baseia-se no Manual de Assentamento de Revestimentos Cerâmicos – Paredes Internas < http://www. comercialoro.com.ar/manuales/paredesinternas.pdf>, por ele consolidar as informações das normas da ABNT aplicáveis, que são as fontes mais confiáveis para a nossa prova. Uma parede revestida com placas cerâmicas é formada basicamente por 6 camadas de materiais diferentes: base, chapisco, emboço, argamassa colante, rejunte, revestimento cerâmico. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 44 de 175 A argamassa para chapisco deve ter o traço em volumes aparentes de 1:3 de cimento e areia média úmida. A argamassa para o emboço deve ter o traço em volumes aparentes variando de 1:1:6 a 1:2:9 de cimento, cal hidratada e areia média úmida. Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva, é um produto industrializado, utilizado no assentamento de placas cerâmicas, tanto de paredes como de pisos. O tipo de adesivo a ser utilizado depende do ambiente em que a cerâmica está sendo assentado. A norma brasileira NBR 14081 especifica para paredes internas a argamassa colante industrializada do tipo AC-I. A argamassa para rejuntamento, ou simplesmente rejunte, é utilizada no preenchimento das juntas entre duas placas cerâmicas consecutivas, e tem por função apoiar e proteger as arestas das placas cerâmicas. Da mesma forma que para a argamassa colante, o tipo de rejunte a ser usado depende do ambiente onde será aplicado. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 45 de 175 Em paredes expostas a ação da umidade, como por exemplo box de banheiro, deve ser usado rejunte impermeável, para evitar que a água penetre para o interior da parede, aumentando, com isto, a durabilidade do revestimento e evitando a eflorescência. Revestimentos cerâmicos para paredes, conhecidos popularmente por azulejos, são placas cerâmicas fabricadas a partir de uma mistura de argila. As costas das placas possuem garras, para auxiliar na aderência com a superfície onde serão assentadas, e são denominadas de tardoz. Para paredes pode ser usado o grupo 0 com relação à resistência à abrasão. Juntas a) Juntas de Assentamento: também conhecidas por rejunte, são espaços entre as placas cerâmicas que compõe o revestimento, preenchidas com material flexível, chamado de argamassa para rejuntamento. A largura das juntas depende do tamanho da placa cerâmica e, para paredes internas, a norma brasileira (NBR 8214) estabelece os seguintes valores mínimos: O preenchimento das juntas de assentamento pode ser iniciado no mínimo 3 dias após concluído o assentamento das placas. b) Junta de Movimentação: são espaços que dividem a parede revestida em painéis. Iniciam-se no encontro entre duas placas 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 46 de 175 cerâmicas e atravessam a camada de emboço. Estas juntas, algumas vezes, são chamadas de juntas de expansão/contração. Segundo a norma NBR 8214, em paredes internas devem ser executadas juntas de movimentação quando: • A área da parede for > 32 m2; • O comprimento da parede for > 8 m; • No encontro entre duas paredes; • No encontro da parede com pilares; • No encontro com outros tipos de revestimento; • Quando houver mudança de materiais que compõe a parede; • Interfaces entre estrutura de concreto e alvenaria. Para paredes internas, a norma brasileira (NBR 8214) recomenda as seguintes larguras mínimas para as juntas de movimentação: 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 47 de 175 O preenchimento da junta se inicia após o endurecimento da argamassa colante e a limpeza das juntas. O material da junta de movimentação deve ser altamente compressível, podendo ser usado isopor, mangueira plástica, corda betumada, etc. A junta deverá ser vedada com um selante flexível, com características adequadas às condições de exposição e às deformações esperadas. c) Junta de Dessolidarização: são espaços deixados no encontro da parede revestida com pisos, forros, pilares, vigas ou com outros tipos de revestimento. Estes espaços se iniciam no encontro entre duas placas cerâmicas e atravessam a camada de emboço. d) Juntas Estruturais: são espaços previstos no projeto estrutural, com a finalidade de garantir a segurança da edificação frente às cargas mecânicas previstas no projeto. Estas juntas atravessam toda a parede e tem sua largura especificada no projeto estrutural. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 48 de 175 Introduzido, neste espaço, um limitador de profundidade na junta (mangueiras de plástico ou borracha, isopor, corda betumada, etc.) para que não haja consumo excessivo de selante. O selante empregado tanto para a vedação das juntas de movimentação quanto para as juntas estruturais devem ser à base de elastômeros, como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc. Preparação para o Assentamento A superfície da parede a ser revestida deve apresentar rugosidade suficiente para garantir a aderência entre ela e a argamassa colante. Com o objetivo de aumentar a rugosidade superficial e regular a absorção da água, as paredes devem ser chapiscadas. Paredes em alvenaria de blocos de concreto celular e blocos sílicocalcários apresentam absorção elevada, não devendo receber chapisco. Tais bases devem ser umedecidas antes da aplicação da camada de regularização. a) Chapisco O chapisco pode ser aplicado de três maneiras diferentes, em funçãodas características superficiais da base: 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 49 de 175 - Chapisco Convencional: consiste numa mistura de cimento e areia grossa no traço 1:3 (em volume), de consistência fluida, lançada energicamente com colher de pedreiro contra a superfície a ser revestida. Deve-se permitir a secagem do chapisco durante, pelo menos, 3 dias antes da aplicação da camada de regularização. - Chapisco Rolado: consiste numa mistura de cimento, areia média e resina PVA, de consistência fluida, aplicada sobre a superfície a ser revestida com rolo para textura acrílica, em 3 demãos. - Chapisco Industrializado: tipo de chapisco indicado apenas para bases de concreto armado, devido ao consumo elevado. Consiste na aplicação de argamassa adesiva (argamassa colante) sobre a superfície a ser revestida, com desempenadeira denteada (6 x 6 mm). Deve-se permitir a secagem da argamassa por, pelo menos, 7 dias, para posterior aplicação da camada de regularização. b) Emboço O emboço é uma camada de regularização que visa nivelar a superfície da parede e corrigir defeitos e irregularidades da mesma. Somente depois de transcorridos no mínimo 7 dias da aplicação do chapisco é que poderão ser iniciados os trabalhos de execução da camada de emboço. O número de etapas em que o mesmo será executado depende da espessura desejada para a camada de emboço. Deve-se aguardar no mínimo 24 horas entre cada etapa. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 50 de 175 A camada de emboço deverá ser reforçada com tela de arame galvanizado nos encontros entre estruturas de concreto armado e alvenaria nos três últimos pavimentos e no primeiro pavimento sobre pilotis, de uma das maneiras descritas a seguir: A superfície final do emboço deverá ser sarrafeada e o acabamento deve ser rústico, obtido por desempeno com desempenadeira de madeira. Somente depois de transcorridos no mínimo 21 dias da aplicação do emboço, poderão ser iniciados os trabalhos de assentamento do revestimento cerâmico. Assentamento O método de aplicação da argamassa colante depende da área da placa cerâmica a ser assentada. Para placas cerâmicas com área ≤ 900 cm2, a aplicação da argamassa pode ser feita pelo método convencional, ou seja, a aplicação da argamassa é somente na parede, estando a placa cerâmica limpa e seca para o assentamento. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 51 de 175 O posicionamento da peça deve ser tal que garanta contato pleno entre seu tardoz e a argamassa. Para áreas > 900 cm2, a argamassa deve ser aplicada tanto na parede quanto na própria placa (método da dupla colagem). Os cordões formados nessas duas superfícies devem se cruzar em ângulo de 90º, e a cerâmica deve ser assentada de tal forma que os cordões estejam perpendiculares entre si. Devem sempre ser respeitados os tempos de uso, tempo em aberto e tempo de ajuste, indicados na embalagem do produto, levando-se em conta que em dias secos, quentes e com muito vento, estes tempos são diminuídos. O final do tempo em aberto da argamassa é indicado pela formação de uma película esbranquiçada sobre os cordões de cola. A partir deste momento as condições de assentamento ficam prejudicadas, podendo favorecer o descolamento precoce da placa cerâmica. Tempo em aberto é o tempo compreendido entre o espalhamento da argamassa sobre a camada de regularização, e o instante em que a mesma não mais apresente capacidade adesiva. O tardoz das placas cerâmicas a serem assentadas deve estar limpo, isento de pó, gorduras, ou partículas secas e não deve ser molhado antes do assentamento. A colocação das placas cerâmicas deve ser feita debaixo para cima, uma fiada de cada vez. A largura das juntas de assentamento pode ser garantida com o uso de espaçadores plásticos. 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 52 de 175 24) (54 – Defensoria/2009 – FCC) No processo de revestimento com placas cerâmicas, um dos fatores importantes é a execução do rejuntamento, onde deve ser observado: (A) o momento certo para a limpeza das juntas é quando estas ficam opacas, ou seja, quando o material já tiver perdido sua plasticidade mas ainda não endureceu. A limpeza prematura pode provocar a remoção parcial do rejunte e uma limpeza tardia obrigará a uma ação agressiva, podendo causar a deterioração irreversível da superfície cerâmica. (B) as juntas e a superfície das peças assentadas devem ser limpas enquanto a argamassa ainda estiver fresca, ou seja, até 48 horas após o término do assentamento, mantendo-se os espaçadores para que as dimensões das juntas sejam preservadas. (C) a cura perfeita do rejunte se dá após 12 dias, nos quais, nos primeiros 8 dias, recomenda-se mantê-lo sempre úmido. (D) a superfície impermeável da cerâmica se associa à estabilidade do rejuntamento, evitando a contaminação por substâncias tóxicas ou outro fluido, mas ficando suscetível à 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 53 de 175 ação de vapores, que alteram a estabilidade de cores e tonalidades dos revestimentos cerâmicos, principalmente quando se utilizam argamassas colantes de uso externo. (E) as juntas de assentamento regulam o desenvolvimento de tensões entre as peças cerâmicas. O pouco espaçamento pode causar quebras e até mesmo o desprendimento do revestimento, razão pela qual a largura mínima dessas deve ser de 2 mm. 25) (54 – Metrô SP/2012 – FCC) Os revestimentos cerâmicos podem ser utilizados para os revestimentos de pisos e paredes tanto em ambientes residenciais quanto comerciais e industriais. Na sua especificação deve ser considerada a classe PEI (Porcelain Enamel Institute), relacionada à resistência ao tráfego e ao desgaste por abrasão, além da classe de resistência ao ataque químico de produtos de limpeza. Outro fator importante que deve ser considerado é relacionado à aplicação da placa cerâmica como piso ou como parede. Este fator é o (A) grau de porosidade. (B) grupo de absorção de água. (C) grau de permeabilidade. (D) grupo de permeabilidade. (E) grupo de absorção de produtos de limpeza. 26) (74 – TCE-SE/2011 – FCC) Nos revestimentos de paredes internas com placas cerâmicas e utilização de argamassa colante, 45343357334 45343357334 - dennis nascimento nepomuceno Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 10 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 54 de 175 (A) junta de assentamento é o espaço regular cuja função é subdividir o revestimento para aliviar tensões provocadas pela movimentação da parede ou do próprio revestimento. (B) junta é o substrato constituído por superfície plana de paredes sobre a qual é aplicada a argamassa colante, para
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