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JESSICA_PEREIRA_DA_SILVA_ATIVIDADE4-1

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Cuiabá 
2019 
 
JÉSSICA PEREIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIJOLO DE SOLO CIMENTO PRODUZIDO POR PRENSA 
MANUAL 
 
 
 
Cuiabá 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JÉSSICA PEREIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIJOLO DE SOLO-CIMENTO PRODUZIDO POR PRENSA 
MANUAL 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade de Cuiabá, como requisito parcial 
para a obtenção do título de graduada em 
Engenharia Civil. 
Orientador: Larissa Toyohara 
 
 
 
JÉSSICA PEREIRA DA SILVA 
 
 
TIJOLO DE SOLO-CIMENTO PRODUZIDO POR PRENSA 
MANUAL 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade de Cuiabá, como requisito parcial 
para a obtenção do título de graduada em 
Engenharia Civil. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Cuiabá,13 de junho de 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho à Daniela Córdova, pessoa que eu amo e 
que sempre me deu o apoio necessário para que eu chegasse até 
aqui. 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço à minha querida esposa Daniela Córdova, por sempre acreditar em 
mim, por diversas vezes acreditar mais em mim do que eu mesma. Por secar minhas 
lágrimas em cada frustração que tive no decorrer do curso, por tantos motivos que 
seria difícil colocá-los todos aqui. 
Agradeço à minha família, meus irmãos Luciana e Rafael e, especialmente, à 
minha mãe, Raimunda, por ter me apoiado, ter compreendido minha ausência e 
entender que estive integralmente dedicada aos estudos e ao trabalho nesta etapa da 
minha vida. Ela me fez entender que o futuro é feito de constante dedicação no 
presente. 
Agradeço à minha amiga Caroline Castilho pelo companheirismo e amizade que 
fez parte da minha formação e que vai continuar presente em minha vida. 
Ao Doutor Jonathan Willian Zangeski Novais, com quem partilhei o que era 
apenas uma ideia daquilo que veio a ser este trabalho, nossas conversas no decorrer 
do curso foram fundamentais, eu posso dizer que a minha formação, inclusive pessoal, 
não teria sido a mesma sem a sua pessoa. 
Agradeço a todo corpo docente, direção e administração da Universidade de 
Cuiabá, em especial à Doutora Lizandra Nogami, por me proporcionar conhecimento, 
por ter se dedicado não somente a ensinar, mas por ter me feito aprender. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nikola Tesla 
Não creio que haja uma emoção, mais intensa para um inventor do que ver suas criações funcionando, 
essa emoção faz você esquecer de comer, de dormir, de tudo. 
SILVA, Jéssica Pereira. Tijolos de solo cimento produzido por prensa manual. 
2019. 43 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – 
Universidade de Cuiabá, Cuiabá, 2019. 
 
RESUMO 
 
O emprego de produtos que priorizem a sustentabilidade, o baixo consumo de energia 
no seu processo de fabricação, que gerem menor quantidade de rejeitos e apresentam 
baixa emissão de gases poluentes é de interesse da humanidade. Assim, este 
trabalho tratará o tijolo solo-cimento como sendo um material de grande potencial, 
representando sustentabilidade no campo da construção civil, tendo como objetivo 
explicar as características dos materiais de tijolo solo-cimento em prensa manual. A 
utilização do tijolo solo-cimento, que é composto por solo, cimento e água, torna-se 
interessante pelo seu processo de fabricação, por não haver necessidade de queima, 
além de evitar desperdícios no seu assentamento e revestimento. O solo é o 
componente mais empregado para obtenção do solo-cimento, o cimento representa 
de 5% a 10% do peso do solo, o suficiente para estabilizá-lo, resultando num produto 
com características de durabilidade e resistência mecânicas definidas. A sua 
execução é fácil, sendo seu assentamento feito com cola branca ou pouca argamassa, 
as tubulações hidros sanitárias e elétricas passam por dentro de furos dos próprios 
tijolos, diminuindo o desperdício com quebras dos blocos. A utilização do solo-cimento 
demanda certos cuidados, no sentido de se evitar certas patologias comuns: fissuras 
por efeito de retração, desgaste superficial, mofos e percolação de umidade através 
de paredes. O desenvolvimento do presente trabalho deu-se por meio de revisão 
bibliográfica. Como resultado da revisão bibliográfica desenvolvida constatou-se que 
embora esse tipo de tijolo apresente características e desempenho similares aos 
tijolos cerâmicos convencionais, o uso do solo-cimento proporciona reduções de 
custos consideráveis ao final da obra. Essa redução se deve à possibilidade de se 
produzir os tijolos no local da obra, evitando gastos com transporte, à obtenção de 
paredes bem alinhadas e aprumadas, evitando a necessidade de refazer partes da 
construção por eventuais erros e, ainda, à facilidade de construção, com um número 
reduzido de profissionais, proporcionando simplicidade e agilidade em uma obra. O 
tijolo solo-cimento é ecologicamente correto, economicamente viável e visualmente 
agradável. 
 
 
Palavras-chave: Sustentabilidade; Resistência; Fabricação; blocos; Construção. 
 
 
SILVA, Jéssica Pereira. Tijolos de solo cimento produzido por prensa manual. 
2019. 43 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – 
Universidade de Cuiabá, Cuiabá, 2019. 
ABSTRACT 
The use of products that prioritize sustainability, low energy consumption in its 
manufacturing process, that generate less waste and have low emissions of polluting 
gases is in the interest of humanity. Thus, this work will treat the soil-cement brick as 
a material of great potential, representing sustainability in the field of civil construction, 
aiming to explain the characteristics of soil-cement brick materials in a manual press. 
The use of soil-cement brick, which is composed of soil, cement and water, becomes 
interesting for its manufacturing process, because there is no need to burn, besides 
avoiding waste in its settlement and coating. The soil is the most used component to 
obtain the soil-cement, the cement represents 5% to 10% of the weight of the soil, 
enough to stabilize it, resulting in a product with characteristics of durability and 
mechanical resistance defined. Its execution is easy, being its laying made with white 
glue or little mortar, the sanitary and electric hydros pipes pass through the holes of 
the bricks themselves, reducing the waste with block breakage. The use of soil-cement 
requires certain precautions in order to avoid certain common pathologies: cracks due 
to shrinkage effect, surface wear, mold and percolation of moisture through walls. The 
development of this work was done through a bibliographic review. As a result of the 
literature review developed it was found that although this type of brick has 
characteristics and performance similar to conventional ceramic bricks, the use of soil-
cement provides considerable cost reductions at the end of the work. This reduction is 
due to the possibility of producing the bricks at the construction site, avoiding 
transportation costs, obtaining well aligned and upright walls, avoiding the need to redo 
parts of the construction for any errors and also the ease of construction, with a 
reduced number of professionals, providing simplicity and agility in a work. The soil-
cement brick is ecologically correct, economically viable and visually pleasing. 
Key-words: Sustainability; Resistance; Manufacturing; Block; Construction. 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 1 – Estrutura do solo 16 
Figura 2 – Limites de Atterberg dos solos 18 
Figura 3 – Duas superfícies perpendicular de tijolos 21 
Figura 4 – Sistema de guia 22 
Figura 5 – Consumo de cimento em função das partículas compostas no solo 25 
Figura 6 – Observação de umidade ótima realizadamanualmente 26 
Figura 7 – Teste de umidade 27 
Figura 8 – Produção do tijolo solo-cimento 27 
Figura 9 – Modelos de tijolos solo-cimento 28 
Figura 10 – Primeira fiada de tijolo 29 
Figura 11 – Amarração da estrutura 29 
Figura 12 – Instalação elétrica e hidráulica 30 
Figura 13 – Isolamento termo acústicos 32 
Figura 14 – Instalação elétrica em tijolo solo-cimento 33 
Figura 15 – Instalação hidráulica 34 
Figura 16 – Sistema construtivo modular em uma edificação 35 
Figura 17 – Parede com blocos degradados 36 
Figura 18 – Mofos em parede de tijolo solo-cimento 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
 
Quadro 1 - Critérios para seleção de solos .............................................................24 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ABCP Associação Brasileira de Cimento Portland 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ARI Cimento Portland de alta resistência inicial 
CEBRACE Centro Brasileiro de Construções e Equipamentos Escolar 
CP Cimento Portland 
CEPED Centro de Pesquisa e Desenvolvimento 
IP Índice de Plasticidade 
LL Limite de Liquidez 
LP Limite de Plasticidade 
NBR Norma Brasileira 
POZ Cimento Portland Pozolânico 
 
 
 
 
13 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. 144 
2. 176 
3. 254 
4. 3331 
5. 408 
 4039 
 
 
14 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A partir do início do século XX, com o aumento da urbanização, houve um 
significativo aumento na demanda pela produção de bens de consumo e de produção 
de espaço para a ocupação humana, tanto de áreas residenciais como industriais e 
comerciais. Como consequência de tal crescimento, tornaram-se evidentes os 
problemas ambientais causados pela ação do homem, resultando em um aumento da 
preocupação da sociedade acerca da urgência de se encontrarem alternativas mais 
sustentáveis. Materiais e técnicas alternativas como a incorporação de resíduos da 
construção civil ou orgânicos, como bagaço de cana, casca de arroz, reforçando os 
atributos ecológicos da solução, têm sido temas de discussões fomentadas pela área 
da construção civil. 
A questão ambiental é um tema de suma importância, pois compromete as 
futuras gerações, bem como a qualidade de vida dos seres humanos e de todos os 
outros seres vivos do planeta. No entanto, como reflexo de uma série de erros e de 
decisões mal tomadas no passado, devido à má aplicação, falta de planejamento ou 
consumo exagerado de areia por exemplo, encontramo-nos em um momento cuja 
redução dos impactos ambientais tornou-se urgente. O tema proposto mostra-se 
oportuno, uma vez que vai de encontro à urgência de se encontrar meios de atenuar 
a degradação ambiental crescente no último século. O desenvolvimento do trabalho é 
viável ao passo que não necessita de recursos específicos para sua execução, que 
se dá por meio do estudo de obras já publicadas por diversos autores. 
O tijolo solo-cimento, conhecido também como tijolo ecológico, surgiu como 
uma alternativa que busca atender à demanda da construção sustentável. Esse tijolo 
é produzido a partir de uma prensa manual, pela influência mútua de solo, cimento 
Portland e água. A vantagem do tijolo solo-cimento, além de ter menos impactos 
ambientais, ele acelera a construção, reduz o consumo de argamassa e aço e gera 
menos entulho no canteiro de obra. Seu diferencial em relação ao tijolo convencional 
é que seu material não é cozido em forno, processo este que consome madeira e 
ainda resulta a emissão de gases poluentes. Outra característica que o torna 
ecológico é a menor quantidade de cimento incorporado à massa. 
15 
 
 
Desta forma, levando-se em consideração as vantagens ambientais, e 
buscando compreender a possibilidade do emprego do tijolo ecológico na construção 
civil, o presente trabalho ateve-se à seguinte questão: Do ponto de vista da resistência 
e da durabilidade, além de aspectos econômicos e financeiros, é viável a substituição 
do tijolo tradicional produzido a partir da argila vermelha pelos tijolos ecológicos? 
O objetivo geral foi explicar as características dos materiais de tijolo solo-
cimento em prensa manual, submetido a avaliações de desempenho na execução 
para alvenarias, os objetivos específicos foram fixar as condições exigíveis na 
produção de tijolo solo-cimento em prensa manual, explicar o processo de fabricação 
e execução do tijolo solo-cimento e identificar as vantagens e desvantagens do tijolo 
solo-cimento produzido por meio de prensa manual 
O desenvolvimento do presente trabalho deu-se por meio de revisão 
bibliográfica. Buscou-se compreender os estudos já realizados acerca do tema 
proposto, compilando as informações e expondo os principais pontos a serem 
considerados na busca por alternativas para a área da construção civil que se alinhem 
às necessidades atuais. No desenvolvimento desta revisão foram utilizados os 
trabalhos de autores como Fernando Mazzeo Grande, Leandro Queiroz de 
Albuquerque, Eduardo da Silva Pinto e João Maurício Fernandes Souza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
17 
 
 
2. RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO DO TIJOLO SOLO-CIMENTO 
 
2.1 SOLOS 
 
Segundo Pinto (2006) os solos são formados por conjunto de partículas com 
água ou outro líquido e ar nos espaços intermediários. O comportamento dos solos 
depende da movimentação das partículas, de maneira que fiquem livres para se 
deslocarem entre si, conforme figura 1 que mostra a estrutura do solo. Pode ocorrer 
uma pequena cimentação entre as partículas, mas num grau muito baixo do que nos 
cristais de uma rocha ou de um metal, ou nos agregados de um concreto. A figura 1 
ilustra a estrutura do solo: 
FIGURA 1 – Estrutura do solo 
 
 Fonte: GRANDE (2003) 
 
2.1.1 Composição do solo 
 
Pinto (2006) cita que todos solos se originam a partir da composição de rochas 
que constituem incialmente a crosta terrestre. A decomposição é decorrente aos 
agentes físico-químico. Na composição dos solos estão presentes proporções 
variadas com os seguintes constituintes: Areia (muito grossa, grossa, média e fina); 
Argila e Silte. A partir de uma análise granulométrica esses elementos podem ser 
verificados e classificados de acordo com o tamanho dos grãos, seguindo a escala de 
limites da NBR 6502 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT,1995). 
Segundo Presa (2011) é possível identificar a classe do solo a partir de outros 
métodos mais simples e acessíveis do que a análise granulométrica. Pode ser feito a 
18 
 
 
partir de uma análise visual, formação de fita ou até mesmo aperto com a mão quando 
seco ou úmido, no capítulo 3 será explicado melhor esses métodos. 
 
2.1.2 Solo estabilizado 
 
Presa (2011) define estabilização do solo como sendo qualquer processo 
natural ou artificial, pelo qual um solo, sob efeito de cargas aplicadas, torna-se mais 
resistente à deformação e ao deslocamento, do que o solo pouco espesso (solo 
primitivo). 
Segundo Eiteiche (1963), denomina-se estabilização dos solos alguns 
tratamentos à que são submetidos os solos naturais, para limitar variações de volume, 
assim, tornando-os mais aptos para serem usados como material na construção civil. 
A adição do cimento ao solo permite uma melhor estabilização do solo, sendo 
um dos principais estabilizadores minerais, agindo como proteção do material a água 
(PRESA, 2011). 
Faria (1990) diz que a estabilização é muito útil, e que através dela pode-se 
atingir diversos objetivos, tais como a redução de porosidade, da permeabilidade, de 
variações de volume, melhora a resistência mecânica, melhoria na coesão das 
partículas do solo, aumenta a resistência a abrasão pela chuva e vento. 
Eiteiche (1963) ainda diz que a estabilização do solo pode ser de quatro tipos, 
sendo elas de forma mecânica (rearranjo das partículas do solo, com auxílio de 
equipamento de compressão); física (alteração da textura do solo através de adição 
de tratamento químico);química (alteração de característica do solo, tendo reações 
entre as partículas do próprio solo) e mista (combinação dos tipos de estabilizações 
anteriores). 
 
2.1.3 Características do solo 
 
Os limites baseiam-se na verificação de que um solo argiloso incide com 
aspectos distintos conforme seu teor de umidade. Quando o solo se encontra muito 
úmido, ele se comporta com líquido, e quando perde parte da sua água, fica plástico 
e quanto mais seco o solo fica, mais quebradiço o torna. (PINTO, 2006) 
19 
 
 
Sendo assim, os teores de umidade correspondem à mudança de estado 
(líquido, plástico e quebradiço) como mostra na figura 2. 
 
FIGURA 2 – Limites de Atterberg dos solos 
 
 Fonte: PINTO (2006) 
 
O limite de liquidez (LL) é o valor de umidade no qual o solo passa do estado 
líquido para o estado plástico e deve ser determinado de acordo com a NBR 6459 
(ABNT, 1984), e o limite de plasticidade (LP) deve ser determinado de acordo com a 
NBR 7180 (ABNT,1984), sendo o teor de umidade abaixo do qual o solo passa do 
estado plástico para o estado semissólido, ou seja ele perde a disposição de ser 
moldado e passa a ficar quebradiço. O índice de plasticidade é calculado de acordo 
com a equação 1. 
 
𝐼𝑃 = 𝐿𝐿 − 𝐿𝐿𝑃 (1) 
Onde: lP= Índice de Plasticidade (%) 
LL= Limite de liquidez (%) 
LP= Limite de Plasticidade (%) 
 
 
2.2 CIMENTO PORTLAND 
 
20 
 
 
Segundo Tartuce (1990) cimento é um material pulverulento, composto de 
silicato e aluminatos que, ao serem misturados com água, hidratam-se, resultando no 
endurecimento da massa, que pode oferecer uma alta resistência mecânica. 
Presa (2011) comenta que o cimento Portland traz alguns benefícios na 
estabilização do solo, tais como: 
 
● Reduz a troca volumétrica por absorção ou perda de umidade; 
● É inalterável quando submerso à água; 
● Tem uma resistência à compressão similar ou superior ao tijolo convencional. 
 
Segundo a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP,1984) e Tartuce 
(1990), os cimentos a serem empregados devem atender ao menos uma das 
seguintes especificações: 
● Cimento Portland Comum (CP) – NBR 5732 – CP-25; CP-32; CP-40 (MPa) 
● Cimento Portland de Alto-Forno – NBR 5735 – AF-25; AF-32 (MPa) 
● Cimento Portland Pozolânico (POZ) – NBR 5736 –POZ-25; POZ-32 (MPa) 
● Cimento Portland de alta resistência inicial (ARI) – NBR 5733 
 
2.3 TIJOLO SOLO-CIMENTO E SUA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO 
SEGUNDO A NBR 8492 
 
Solo-cimento segundo ABCP (1986) resulta da mistura intima compactada 
entre solo, cimento portland e água. É um material de ótima resistência à compressão, 
um índice de permeabilidade muito bom, um índice de retração volumétrica baixo e 
tem uma qualidade durável. 
Pinto (2016) afirma que solo-cimento tem um leque de utilizações, pode ser 
utilizado na produção de blocos e tijolos, como base de pavimentação asfáltica, 
parede monolíticas e elementos de fundação (plástica ou compactada). Entretanto, 
existe uma série de normas técnicas a serem seguidas, que serão abordados tanto 
no item 2.3.1 quanto no capitulo 3. 
Atualmente, pesquisas e experimentos estão sendo realizadas, envolvendo 
estrutura e materiais feitos de solo-cimento, buscando novas composições e visando 
21 
 
 
diminuir o impacto ambiental na construção civil. Silveira et al. (1996) substituíram 
parcialmente a matéria prima (agregado miúdo) por casca de arroz, e definiram assim, 
que sob o aspecto econômico e tecnológico, a casca de arroz viabiliza a confecção 
de material de baixo custo, e sobre aspecto ambiental minimiza o descarte ou queima 
indiscriminada. 
Mendonça (2012) incorporou cinza de bagaço de cana-de-açúcar ao solo, 
cimento Portland e água, e constatou que o tijolo ecológico de solo cimento com 
adição de cinza de bagaço de cana-de-açúcar atendeu aos requisitos mínimos das 
normas técnicas, obteve um resultado de resistência a compressão de 7,35 MPa. 
Silva et al. (2017) incorporou 20% de pó de brita granítica como agregado 
artificial em argamassa de revestimento, os resultados para ruptura de 12 corpos 
provas cilíndricos e 12 corpos de provas prismáticos, nas idades de 7,14, 21 e 28 dias, 
para ambos os tipos de argamassas, que foram dimensionadas com a resistência de 
projeto de 20 MPa, comprovaram que a resistência de argamassa com adição de pó 
de brita granítica se demostrou mais elevada do que a argamassa convencional 
(cimento, areia e cal-hidratada). 
Pinto (2016) fala que um dos estudos mais promissores tem o objetivo de dar 
uma melhor destinação para resíduos da construção civil. Souza et al. (2008) 
adicionaram 60% de resíduos em relação a massa de solo e concluíram que essa 
adição trouxe várias vantagens, além de dar uma melhor destinação aos resíduos da 
construção civil, dentre essas vantagens destacam-se a baixa retração na secagem e 
boa resistência a compressão, atendendo aos requisitos das normas técnicas. 
Pinto (2016) ainda faz uma observação de que o solo-cimento é uma ótima 
alternativa na construção civil, sua composição (solo, água e cimento) e outras 
diversas composições estudadas, que visam dar um melhor destino para diferentes 
tipos de resíduos, até mesmo da própria construção civil. Esse panorama só reforça 
a importância de realizar novas pesquisas e estudos sobre esse material, com objetivo 
de obter a diminuição dos impactos ambientais oriundos da construção civil. 
 
2.3.1 Ensaio de resistência à compressão 
 
22 
 
 
Segundo Filho (2012) resistência nada mais é que uma medida de força 
externas sobrepostas ao material, as quais são necessárias para abater as forças 
internas entres as partículas. Essa resistência depende da sua disposição de suportar 
uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. A característica mecânica dos 
materiais é dada através de ensaios experimentais realizados em laboratórios, como 
ensaio de tração ou compressão. Para tijolos solo-cimento são realizados ensaios de 
resistência à compressão estabelecido pela NBR 8492 (ABNT, 2012), esta Norma 
prescreve métodos para determinação de resistência à compressão e a absorção de 
água de tijolos maciços de solo-cimento. 
Para execução de ensaios à compressão segundo a NBR 8492 (ABNT,1984), 
deve-se retirar num total treze tijolos por lote e de cada amostra devem ser preparados 
dez corpos-de-prova da seguinte maneira: 
a) Cortar o tijolo ao meio, perpendicular à sua maior dimensão; 
b) Superpor, por suas faces maiores, as duas metades obtidas e as superfícies 
cortadas invertidas, como mostra a figura 3, ligando-as com uma camada 
fina de pasta de cimento Portland que esteve de repouso de 
aproximadamente 30 minutos, e que tenha entre 2mm a 3mm de espessura 
e aguardar o endurecimento da pasta de cimento; 
 
FIGURA 3 – Duas superfícies perpendicular de tijolos 
 
 Fonte: NBR 8492 (ABNT, 1984) 
 
c) após o endurecimento superpor as duas metades com pasta de cimento 
Portland e aguardar 24 horas antes de proceder a próxima etapa; 
23 
 
 
d) Colocar o corpo-de-prova em um sistema de duas guias como mostra a 
figura 4, de modo que as superfícies fiquem de 2mm a 3mm abaixo dos 
bordos da guia. Logo que a pasta de cimento endurecer, cobrir novamente 
com uma camada de cimento, rasando-se com auxílio de uma régua 
metálica, aguardar a pasta de cimento endurecer e fazer movimentos 
circulares sobre a camada da pasta de cimento, com a finalidade de dar um 
acabamento final a superfície e retira o excesso de água, esta operação é 
repetida até que a placa de vidro deslize facilmente sobre a pasta. 
e) Após 24 horas passar à regularização da superfície oposta. 
 
 
FIGURA 4 – Sistema de guia 
1
0
 a
 1
1
 c
m
20cm
PLANTA
ELEVAÇÃO
1
0
 c
m
20 cm
 
 Fonte: NBR 8492 (ABNT, 1984) 
 
A NBR 8492 (ABNT, 1984) ressalta que após oendurecimento do material 
utilizado, os mesmos devem ser imersos à água por 24 horas, logo, enxugados 
superficialmente e colocados de modo centralizado diretamente sobre o prato inferior 
da máquina de ensaio à compressão. A aplicação da carga deve ser uniforme e à 
razão de 500 N/s (50 Kgf/s) e essa carga deve ser aplicada até ocorrer a ruptura do 
corpo-de-prova. 
24 
 
 
Os três tijolos restantes formam os corpos-de prova para o ensaio de absorção 
de água. Seca-se o corpo-de-prova em estufa entre 105ºC a 110ºC, até a constância 
de massa, a pesagem deve ser feita após os tijolos atingirem à temperatura ambiente, 
obtendo-se assim a massa de tijolo seco em estufa (M1) em g. Logo em seguida 
imergir o corpo-de-prova em um tanque durante 24 horas, após retirar da água e 
enxugar com pano úmido e pesar, obtendo-se a massa de tijolo saturado (M2) em g 
NBR 8492 (ABNT, 1984). 
Os valores individuais de absorção de água são expressos em porcentagem 
(%) e são obtidos pela equação 2. 
 
𝐴 =
𝑀2−𝑀1 
𝑀1
∗ 100 (2) 
Sendo: 
M1= a massa de tijolo seco em estufa 
M2= a massa do tijolo saturado 
A= a absorção de água, em porcentagem 
 
A NBR 8492 (ABNT, 1984) apresenta o cálculo de valores individuais de 
resistência à compressão expresso em MPa (Kgf/cm²), valores estes que são obtidos 
dividindo-se a carga máxima observada durante o ensaio (em N ou kgf) pela média 
das áreas das duas faces de trabalho (em mm² ou cm²). Segundo esta Norma, a 
resistência à compressão de solo-cimento não deve ser inferior a 2,0 MPa para valores 
médios e 1,7 para valores individuais. 
Segundo Araújo (2003) os valores de resistência à compressão dependem da 
composição do material, o tempo de cura, forma de aplicação da carga (ensaio 
estático ou dinâmico), constância do carregamento (curta ou longa duração), estado 
de tensões, formas e dimensões. 
 
25 
 
 
3. PROCESSO DE PRODUÇÃO E EXECUÇÃO DE TIJOLO SOLO-CIMENTO 
 
Segundo ABCP (2000) a produção do tijolo solo-cimento com a utilização de 
prensa manual tem como princípio básico uma escolha adequada do solo, que precisa 
conter baixa umidade e, portanto, deve ser transportado, imediatamente, para um 
depósito. Faz-se o destorroamento deste material, seguido de peneiramento, com a 
utilização da peneira 4,8 mm (nº 4), devendo atender à NBR 10832 (ABNT, 1989). 
De maneira geral, a ABCP (2000) considera que os solos mais adequados são 
os arenosos porque requerem, normalmente, menor quantidade de cimento do que 
solos argilosos e siltosos; ressalta-se, porém, que a presença de argila na composição 
do solo é necessária para dar à mistura do solo e do cimento, quando umedecida e 
compactada, coesão satisfatória que permita a desmoldagem e o manejo do tijolo logo 
depois da prensagem. 
Segundo a NBR 10832 (ABNT, 1989) e a NBR 10833 (ABNT, 1989), os solos 
adequados para produção de componentes de alvenaria são os que possuem os 
seguintes critérios apresentados no quadro 1. 
 
QUADRO 1 – Critérios para seleção de solos 
CARACTERÍSTICA REQUESITOS 
(%) 
 
Passando pela peneira ABNT 4,8 mm (nº 4) 
 
 
100 
Passando pela peneira ABNT 0,075 mm (nº 
200) 
 
10 a 50 
Limite de Liquidez 
 
≤ 45 
Limite de plasticidade 
 
≤ 18 
 Fonte: NBR 10832 (ABNT, 1989) 
 
Segundo Grande (2003) após o peneiramento, o teor de areia e argila devem 
ser classificados, pois o consumo de cimento depende da quantidade de partículas 
presentes no solo, como ilustrado na figura 5. 
 
 
26 
 
 
 
FIGURA 5 – Consumo de cimento em função das partículas compostas no 
solo 
C
IM
E
NT
O
CI
ME
NT
O
CI
ME
NT
O
CI
ME
NT
O
USA-SE MENOS
CIMENTO
SOLO ARENOSO
SOLO ARGILOSO
OU SILTOSO USA-SE MAIS
CIMENTO
 
 Fonte: GRANDE (2003) 
 
Grande (2003) afirma que para verificar o teor de areia e argila do solo já 
peneirado, deve-se realizar o teste de sedimentação, que separa as partículas em 
camadas, essa análise define a “textura” do solo. Ainda explica o procedimento, que 
consiste em utilizar um recipiente transparente e de fundo chato e que tenha 
capacidade de 1 litro, preenchendo ¼ deste recipiente com amostra do solo e ¾ com 
água, adiciona-se uma colher (sopa) de sal, deixando a mistura descansar até o solo 
ficar saturado, logo, chacoalhar de vagar o recipiente e deixar a mistura decantar por 
uma hora, após esse tempo chacoalhar novamente e deixar decantar por mais 45 
minutos. Tendo um resultado capaz de identificar diferentes camadas, no fundo do 
recipiente ficam os grãos maiores (areia), acima da areia forma-se uma camada de 
silte e, sobre este deposita-se a argila. Na superfície concentram-se materiais 
orgânicos quando existem. 
 
3.1 A PREPARAÇÃO DA MISTURA 
 
Segundo ABCP (2000) a quantidade relativa de solo e de cimento a ser 
misturada deverá ter um volume satisfatório para a fabricação de solo-cimento durante 
uma hora de funcionamento da prensa manual. Ressalta, ainda, que a mistura 
geralmente é feita manualmente. O solo é destorroado, peneirado, e colocado sobre 
27 
 
 
uma superfície lisa e limpa, preferencialmente cimentada, e espalhado numa camada 
que não seja superior a 20 cm de espessura. Em seguida, com auxílio de pás e 
enxadas, é processada a mistura do solo com o cimento até que sua coloração fique 
uniforme. Quando necessário, coloca-se água aos poucos até que seja atingida uma 
boa umidade, quando essa mistura atender à umidade desejada, recomenda-se 
peneirar novamente para que, assim, haja uma melhor homogeneização da água no 
solo-cimento. 
Grande (2003) afirma que é fundamental saber o conceito de umidade ótima 
de compactação. A verificação da umidade ótima pode ser feita com razoável precisão 
manual, tomando-se um punhado de mistura e apertando-se de modo energético 
entre os dedos e a palma da mão. Abrindo-se a mão, essa mistura deverá ter marcas 
deixadas pelos dedos, como ilustrado na figura 6. 
 
FIGURA 6 – Observação de umidade ótima realizada manualmente 
 
 Fonte: GRANDE (2003) 
 
Logo depois, deixando o bolo cair de uma altura de aproximadamente 1 m sobre 
uma superfície dura, deve ocorrer o esfarelamento ao chocar no chão. Caso não 
ocorra o esfarelamento, como demostra a figura 7, a mistura estará muito úmida 
(GRANDE, 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
FIGURA 7 – Teste de umidade 
 
 Fonte: ABCP (2000) 
 
Caso a umidade estiver excessiva, será necessário secar a amostra ou então 
acrescentar solo ao cimento em devidas proporções e repetir o ensaio (SILVA, 2005). 
 
3.2 FABRICAÇÃO DO TIJOLO 
 
Segundo a NBR 10832 (ABNT, 1989) após todo o processo de mistura, a 
mesma é colocada na prensa manual, o molde da prensa é o que vai dar forma ao 
artefato (tijolo). Logo depois da prensagem, o tijolo é ejetado pela prensa conforme a 
figura 8 e colocado sobre pallets, e está pronto para cura. 
 
FIGURA 8 – Produção do tijolo solo-cimento 
 
 Fonte: SAHARA, 2017 
29 
 
 
 
Os tijolos devem ser colocados em uma superfície plana e na sombra, devendo 
ser empilhados em uma altura máxima de 1,5 m, após 6 (seis) horas de moldagem, e 
durante os 7 (setes) primeiros dias, os tijolos devem ser mantidos úmidos a fim de 
garantir a cura necessária como determina a NBR 10832 (ABNT, 1989). 
Silva (s.d), alerta que os processos de ensaio para tijolo solo-cimento devem 
seguir, entretanto uma série de normas técnicas. As principais normas são: a NBR 
8492 (ABNT, 1984) que trata de métodos da análise dimensional, da determinação à 
resistência a compressão e da absorção da água; a NBR 8491 (ABNT, 1984) descreve 
os índices específicos para aceitação do material, requisitos no qual são estabelecidos 
os valores mínimos de resistência a compressão do tijolo, de 2,0 MPa, com idade de 
7 dias, e não devendo ser inferior a 1,7MPa, a absorção de água deve ser superior a 
20% em relação ao seu volume, não podendo ser maior do que 22%. 
Segundo a empresa Sahara (2017), os blocos de tijolos solo-cimento podem 
ser de várias formas, basta trocar o molde ou trocar os dispositivos da prensa manual, 
conforme figura 9. 
FIGURA 9 – Modelos de tijolos solo-cimento 
 
 FONTE: SAHARA, s, d 
 
No mercado brasileiro pode-se encontrar modelos e tamanhos variados de tijolo 
solo-cimento. A escolha do tijolo procede de acordo com o projeto, disponibilidade de 
materiais para fabricação, equipamentos e mão de obra (PISANI, 2005). 
 
 
3.3 SISTEMA CONSTRUTIVO TIJOLO SOLO-CIMENTO 
 
30 
 
 
Segundo Fraga et al. (2016) o método executivo inicia-se com uma camada de 
manta asfáltica nas áreas onde a alvenaria será erguida, depois é perfurado 10cm 
para ancoragem das barras dos pilares, posteriormente é colocada uma camada de 
argamassa com uma espessura de 3cm sobre o radier o assentamento da primeira 
ligação de tijolo, como demostrado na figura 10. 
 
 
FIGURA 10 – Primeira fiada de tijolo 
 
 Fonte: ECOMAQUINAS, s.d 
 
O assentamento dos demais tijolos será feito com cola plástica, para a 
amarração das paredes, são utilizados grampos em formas de “U” a cada 50cm de 
altura, esses grampos são utilizados nos limites e nas junções das paredes como 
demonstra a figura 11 (FRAGA, et al. 2016). 
 
FIGURA 11 – Amarração da estrutura 
 
31 
 
 
 Fonte: ECOMAQUINAS, s.d 
 
Seguindo as recomendações da Ecomaquinas (s.d) a estrutura é amarrada e 
comportada por canaletas de solo-cimento e barras de aço. Neste caso é divido em 
três níveis: contra vergas, vergas e cinta de amarração. A 90cm de altura é colocada 
a primeira calha, os buracos onde não tem ferragem devem ser tampados 
(provisoriamente), para que não sejam preenchidos com concreto, o aço que é 
partilhado na posição horizontal é distribuído entre os vãos das paredes. 
A Ecomaquinas (s,d) diz que em relação a estrutura de tijolo solo-cimento 
observa-se que em vão livres maiores que 1,5m são utilizadas calhas sobrepostas 
para reforçar a estrutura, a última fiada é amarrada por grampos e os buracos serão 
preenchidos com concreto. 
Na execução das instalações elétricas e hidráulicas aproveita-se os orifícios 
dos tijolos, os tijolos em forma de calha podem ser utilizados como condutores para 
distribuir ramais e sub-ramais, os furos também podem passar fiações, as tomadas e 
interruptores podem ser encaixados diretamente na alvenaria, causando menores 
danos estruturais, como ilustra a figura 12 (ECOMAQUINAS, s,d). 
 
FIGURA 12 – Instalação elétrica e hidráulica 
 
 Fonte: ECOMAQUINAS, s.d 
 
A Ecomaquinas (s.d) recomenda que todo sistema hidráulico e elétrico seja 
instalado no decorrer do assentamento dos tijolos, assim, ao terminar de levantar as 
paredes, toda a parte de instalações elétrica e hidráulicas estarão prontas. 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
4. A UTILIZAÇÃO DO SOLO-CIMENTO 
 
Os materiais utilizados para confecção do tijolo solo-cimento são de fácil 
obtenção, o sistema construtivo é simples e o investimento de equipamentos é 
considerado baixo, segundo o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CEPED, 
1985). 
A mistura de solo-cimento tem um baixo custo, oferece uma boa resistência e 
durabilidade que permitem seu emprego em fundações e paredes de edificações 
simples, tanto em formas de blocos prensados, quanto em painéis inteiriços 
construídos por processos manuais, através da compactação, segundo o Centro 
Brasileiro de Construções e Equipamentos Escolar (CEBRACE, 1981). 
 
 4.1 VANTAGENS QUE O TIJOLO SOLO-CIMENTO APRESENTA COMO 
TÉCNICA CONSTRUTIVA E MANUAL 
 
Presa (2011) descreve algumas das vantagens do tijolo solo-cimento, 
ressaltando, ainda, a urgência do desenvolvimento de novos estudos e pesquisas 
relacionados a esse material, com o objetivo de melhorar as características e o 
desempenho dos tijolos solo-cimento. As vantagens que Presa (2011) cita são: 
 
● Canteiro de obras mais limpos, sem muito resíduos; 
● Não usa o processo de queima, como o tijolo convencional; 
● Uma fabricação mais fácil; 
● Mão de obra não especializada na confecção dos tijolos; 
● Material (solo) predominante, fácil acesso e mais barato; 
● Agilidade e eficácia na alvenaria; 
● Gastos mínimos em relação a argamassa de assentamento; 
● Facilidade execução da alvenaria, devido ao sistema de encaixe; 
● Redução de montagens de formas na elaboração das colunas e vigas 
de sustentação; 
● Eficiência energética permitindo conforto termo acústico para pessoas e 
animais. 
34 
 
 
 
Segundo Santos et al. (2009) o tijolo solo-cimento apresenta também 
isolamento térmico, nos dias mais frios a temperatura interna é mantida mais elevada 
do que no ambiente externo, e nos dias mais quentes proporciona sensação de 
frescor, conforme figura 13 Além disso, toda instalação hidráulica e elétrica é feita 
pelos furos dos tijolos, evitando quebra de paredes, conforme as figuras 14 e 15. 
Casanova (1988) fala que o uso do solo-cimento evita a queima de 12 árvores 
de médio porte ou 170 litros de óleo a cada milheiro de tijolo produzido, o autor ressalta 
ainda, que o material solo-cimento é totalmente reciclável e incombustível, sendo 
possível ser decomposto novamente lançado ao meio ambiente com uma ressalva 
aos materiais agregados (cimento Portland) à sua mistura. 
 
FIGURA 13 – Isolamento termo acústicos 
 
 Fonte: ECO PRODUÇÃO, 2013 
 
Segundo a Eco Produção (2013) as câmeras acústicas protegem o ambiente 
da poluição sonora constantes durante o dia. 
A Eco Produção (2013) fala que o uso do tijolo solo-cimento é economicamente 
viável, ecologicamente correto, visualmente agradável e essa alternativa ainda pode 
gerar mais empregos. 
 
35 
 
 
 
 
 
FIGURA 14 – Instalação elétrica em tijolo solo-cimento 
 
 Fonte: ECO PRODUÇÃO, 2013 
 
Para que tomadas e interruptores sejam instalados, são feitos pequenos cortes 
iniciais no local da tomada e com o auxílio de uma talhadeira é terminado o alojamento 
de tomada que é chumbada com argamassa e, logo após a pintura é posto a tomada 
ou interruptor com os fios e por fim o espelho. A pintura pode ser feita diretamente nos 
tijolos sem que haja qualquer problema, tanto na parte externa como para a parte 
interna da edificação (MAQUINAS MAN, s,d). 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
 
FIGURA 15 – Instalação hidráulica 
 
 Fonte: ECO PRODUÇÃO, 2013 
Segundo Rebouças (2008) as tubulações hidráulicas são colocadas ao mesmo 
tempo que os tijolos são assentados, aproveitando os orifícios dos tijolos para o 
posicionamento das tubulações Com blocos especiais em formato de calhas são 
realizadas passagens horizontais para passagem das tubulações, com os tubos 
colocados, os blocos são cortados nos pontos de saída. 
 
Lima (2016) diz que uma locação adequada dos pontos de sustentação, o 
sistema construtivo modular tolera uma distribuição de carga eficaz e ordenada de 
colunas estruturais ao longo da edificação, aplicando o peso em diversos pontos ao 
longo da construção, como demostrado na figura 16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 16 – Sistema construtivo modular em uma edificação 
 
 Fonte: MANUAL PRÁTICO DE TIJOLOS ECOLÓGICO (Eco Produção – 
 Tijolos ecológicos, 2013). 
 
A Eco Produção (2013) ainda ressalta em seu manual prático de tijolo 
ecológico, que diferente das produções do tijolo convencional não precisa ser cozido 
em fornos, eliminando a utilização de lenha e derrubada de arvores para fabricação 
do tijolo solo-cimento. 
Segundo Casanova (1988) diversas edificações que utilizaram o tijolo solo-
cimento, tiveram a comprovação de durabilidade e segurança estrutural pelas suas 
amarrações estruturaise cargas distribuídas. 
 
4.2 DESVANTAGENS DO TIJOLO SOLO-CIMENTO 
 
Segundo Tavares (2011) o tijolo solo-cimento tem como desvantagem, a 
restrição de remoção de paredes e abertura de vãos por ser de alvenaria estrutural, 
38 
 
 
grandes vãos e vigas em balanço devem ser evitados. Tavares (2011), ainda comenta 
que a estrutura e o projeto não podem ser alterados. 
Fragmaq (2014) diz que apesar do tijolo solo-cimento de funcionar 
perfeitamente em climas secos, quando aplicado em climas/regiões mais úmidos, 
ainda não é totalmente recomendado. O autor ressalta, ainda, que falta mão de obra 
qualificada para aplicação estrutural desse tijolo. 
França (2018) considera que o tijolo solo-cimento possui sim muitas vantagens, 
e considera que esse artefato é benéfico para população e para o meio ambiente, no 
entanto levantou algumas desvantagens a respeito do tijolo solo-cimento tais como: 
 
● Falta de mão de obra qualificada; 
● Falta de padronização fornecida no mercado; 
● Maior absorção de água no tijolo; 
● Paredes com espessura maior do que a convencional; 
● Menor resistência a impactos em quinas e canto; 
● Baixa popularidade. 
 
 Carvalho (2018) destaca algumas patologias do tijolo solo-cimento, tais como 
a degradação dos blocos, que é a perda de massa do bloco devido a ação de algum 
agente externo, como água da chuva ou vazamento de água nas instalações de ar-
condicionado, conforme figura 17. Aparecimento de mofos, que está diretamente 
ligado a existência de umidade nas paredes, demonstrado na figura 18. Também pode 
aparecer fissuras nas paredes, causadas por diversos mecanismos como a 
movimentações térmicas, movimentações hidroscópicas, sobrecarga, recalques de 
fundações e retração de produtos à base de cimento. 
 
FIGURA 17 – Parede com blocos degradados 
39 
 
 
 
 Fonte: CARVALHO, 2018 
 
Carvalho (2018) diz que essa patologia não vem a ser um problema grave, 
porém é necessário que haja uma prevenção para que não ocorram danos mais 
intensos nas paredes. Aconselha ainda, que sejam instalados beirais de forma a 
minimizar a ação da água da chuva. 
 
FIGURA 18 – Mofos em parede de tijolo solo-cimento 
 
 Fonte: CARVALHO, 2018 
 
 Segundo Carvalho (2018), a presença de fungos nas paredes externas pode 
ser evitada com beirais, limpeza da região com escova de aço e aplicação de produtos 
químicos que impeçam a proliferação dos fungos. 
Ainda a respeito as desvantagens, Fiais, et al (2016) considera que o tijolo solo-
cimento tem baixa popularidade, gerando desinformação e falta de discussões sobre 
o tema. 
 
40 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O solo-cimento é o material obtido da mistura intima entre o solo, água e 
cimento, em proporções certas, que após a compactação e cura úmida, resulta em 
um produto com características de durabilidade e resistências mecânicas definidas. 
Quando confeccionado respeitando todas a normas que prescrevem métodos para a 
determinação das condições do solo-cimento, afim de garantir resistência mecânica 
não devendo ser inferior a 2,0 MPa para valores médios e 1,7 MPa para valores 
individuais com idade de sete dias de cura, proporciona durabilidade, segurança e 
aplicabilidade construtiva, fornecendo assim, segurança ao usuário. Pode influenciar 
também na qualidade do ar do local onde é fabricado, por não haver processo de 
queima, consequentemente não emitindo gases poluentes em seu processo de 
fabricação. 
Uma das principais vantagens do solo-cimento em relação à alvenaria 
tradicional é a redução de atividades que não têm valores agregados, como produção 
de formas, vergas e armaduras, o que acarreta a redução de custo no decorrer da 
execução da obra. 
 Entretanto, a viabilidade econômica do tijolo solo-cimento pode variar de 
acordo com o fornecedor, bem como com demanda. Com uma maior divulgação sobre 
a possibilidade de substituição do tijolo convencional e com o aumento das pesquisas 
relacionadas ao assunto, o uso do solo-cimento poderá ser comum, contribuindo para 
o meio ambiente e sustentabilidade da construção civil, além de torná-lo mais viável 
do ponto de vista econômico, uma vez que, o aumento da oferta reduz 
proporcionalmente seu custo. 
Uma das desvantagens percebidas durante o desenvolvimento do presente 
estudo foi o fato de que o material em questão tem pouca popularidade na área da 
construção civil, tornando o conhecimento a seu respeito pouco difundido e bastante 
limitado. 
Assim, é possível apreender a importância de se fomentarem discussões 
acerca do tema, possibilitando que mais profissionais conheçam suas vantagens e 
compreendam a importância da sustentabilidade, que é um tema que permeia todas 
41 
 
 
as áreas da vida em sociedade nos dias atuais e que possui especial relevância no 
que tange à construção civil. 
42 
 
 
C) REFERÊNCIAS 
 
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Rio de Janeiro, 1989. 
 
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