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'· .. -~ Mestre e doutora em Teoria Geral do Direito e Filosofia do Direito pela PUCSP. Livre-docente e Titular de Direito Civil da PUCSP por concurso de títulps e prova>. Professora de Direito Civil Comparado, de Teoria Geral elo Direito e de Filosofia do Direito e Coordenadora do Núcleo ~e Pesquisa de Direito Civil Comparado nos Cursos de Pós-Graduação em Direito da PUCSP. Código Civil. o a d o 1 7ª edição 2~ tiragem 2014 .. ~ o• saraiva f\l. Editora 'v-1 Saraiva Ruo Henrique Schoumonn, 270, Cerqueiro César - Sõo Paulo - SP CEP 05413·909 PABX: (11) 3613 3000 SAC: 0800 011 7875 De 2g o 6', dos 8:30 ôs 19:3D www.editorosaroivo.com.brjcontoto Diretor editorial Luiz Roberto Curio Gerente editorial Thaís de Camargo Rodrigues Assistente editorial Sarah Raquel Silva Santos Produtora editorial Clarisso Baroschi Mario Preparação de originais Ano Crishno Gorcio Maria lzabel Barreiras Bitencourt Bressan Flavia Gullerres Falcão de Oliveira Arte e diagramação Isabel Gomes Cruz Revisão de provas Ana Beatriz Fraga Moreira Renato de Mel/a Serviços editoriais Elaine Cristina da Silva Tahàna dos Santos Romão Capa Studio Bss Produção gráfica Marli Rompim Impressão Prol Editora Gr6fica Acabamento Prol Editora Gr6fica ,, .. _.· ISBN 978·85·02·21537-5 Dados Internacionais de Cotologoçõo no Publicação (CIP) (Câmara Brasileiro do Livro, SP, Brasil) Diniz, Maria Helena .. Código civil anotado I Maria Helena Diniz.- !í. cd.- São Paulo: Sarai\·a, 2014. 13-09856 CDU-;47(81) (094.4) Índices para catálogo sistemática: I. Brasil :Código chil 2. Código civil : Brasil 347(81) (094.4) 347(81) (094.4) Data de fechamento da edição: 13-11-2013 Dúvidas? Acesse \'1\\'W.editorasaraiva.com.br/direito ?\cnhuma parte desta puhlica~·ão poderá ser reproduzida por qual quer meio ou for nu sem a pré\' ia autorizaç-ão da Editot;t Sar:Jiva. A violação dos direitos autor:~is é crime c~tabdccido na Lei n. 9.610/98 c punido pelo artigo 184 do Código Penal. I 1os.s22.017.oo2l 1 9633621 Ao incsq11ccível Pn~f Dr. WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO, expressão da mlfllm jHrídica c insllpcrcÍ!•clmcstrc, n~;as a11las de Olltcm permanecem intoctas até h~ie em nosso espírito, com a cspcdal homenagem, q11c merece, c a nossa ctcma sa11dadc. .. ,j ij "Actus debet semper interpretari, 11t aliq11íd operetur, non rtt sit ínanis et inutilis" (Aph. Jur., in Phrases e curiosidades latinas, colacionadas por Arthur Rezende, Rio de Janeiro, 1952, p. 9, n. 80). Nota da Autora Com a i11tentio de apresentar ao leitor uma substância assimilável da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, facilitando o entendimento do que se encerra em seu texto, re- solvemos abranger, nesta obra, didaticamente, os seus pontos principais, salientando sua impor- tância para o mundo jurídico, por ser um direito sobre direito, que rege a atuação do ordena- mento jurídico, por conter em sua base a problemática da vigência e da eficácia legal, da hermenêutica, dos conflitos de leis no tempo e no espaço. Procuramos, ainda, examinar, nestas breves anotações, artigo por artigo do atual Código Civil, distinguindo o que ainda está em vigor do já revogado explícita ou implicitamente, com o intuito de sermos úteis não só a leigos, estudantes, advogados, promotores em seus estudos e indagações, n1as também a juízes na busca da solução do caso que devem apreciar. Para tanto, ante a necessidade de tomar contato com a realidade social e com· os valores objetivos nela vigentes, buscamos analisar as normas em sua estrutura lógica, sem olvidar o dinamismo jurídico, abrangendo, sempre que possível, de modo direto, a riqueza e o imprevis- to da vida cotidiana, evitando controvérsias, procurando apontar, ao lado dos aspectos teóricos, as questões práticas e soluções jurisprudenciais. Este trabalho de elaboração teórico-prática envolve, portanto, um processo de reflexão, que teve por escopo vencer os desafios da inflexi- bilidade dogmática, interpretando as normas do Código Civil, mediante uma operação lógi- co-valorativa, em razão da constante luta entre a realidade a conformar e a lei. Tivemos pre- sentes em nosso estudo as seguintes palavras de José de Alencar (Relatório do Mi11istério da justiça, 1869): "um Código Civil não é a obra da sciencia e do talento unicamente; é, sobretu- do, a obra dos costumes, das tradições, em uma palavra, da civilização, brilhante ou modesta, de um povo". Diante da diversidade dos temas tratados nesta obra, nela não apn:sentamos nwras pes- quisas, oriundas de aulas ou de consultas, pois procuramos selecionar nestas páginas o que jul- gamos mais pertinente e atual para a exata compreensão do atual Código Civil e para a solu- ção das questões controvertidas por ele engendradas. Com isso pretendemos fornecer ao público uma obra assimiEn:cl, explicando simples c brevemente o que em nosso Código Civil c em nossa Lei de Introduç:lo às Normas do Direi- to Brasileiro se contém, f.Kilitando o conhecimento do que se encerra em seu texto. Maria HeLena Dúziz Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro DECRETO-LEI N. 4.657, DE 4-9-1942, COM ALTERAÇÃO DA LEI N. 12.376, DE 30-12-2011 Código Civil LEI N. 10.406, DE 10-1-2002 ~ Indice Sistemático do Código Civil PARTE GERAL LIVRO I DAS PESSOAS TITULO I DAs PESSOAS NATURAIS Capítulo I- Da personalidade e da capacidade- arts. 12 a 10 ..... ·. . . . . . . . . . . . . 55 Capítulo 11- Dos direitos da personalidade- áWL 11 a 21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 Capítulo III - Da ausência - arts. 22 a 39 ...................... · ...... : : . . 103 Seção I- Da curadoria dos bens do ausente- arts. 22 a 25 .. ·: .. :·: . . ." ... ; .... _;:_ . .103. Seção 11- Da sucessão provisória- arts. 26 a 36~ ... :. :··.:. ·, :··. · .. ·: :> ... :'. . . 106 Seção III- Da sucessão definitiva- arts. 37 a 39 ................. ·~ .. :. . . 113 TITULO 11 DAS PESSOAS JuRIDICAS Capítulo I- Disposições gerais- arts. 40 a 52. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 12 • Capítulo 11 - Das associações - arts. 53 a 61 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 Capítulo 111 - Das fundações - arts. 62 a 69 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148 TfTULO 111 Do DoMJcfuo Arts. 70 a 78. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 LiVRO 11 Dos BENS 'TfTULO ÚNICO DAS DiFERENTES CLASSES DE BENS Capítulo I- Dos bens considerados em si mesmos- arts. 79 a 91. . . . . . . . . . . . . . . 165 Seção I- Dos bens imóveis- arts. 79 a 81. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165 Seção 11 - Dos bens móveis ...: arts. 82 a 84 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 Seção Ill - Dos bens fungíveis e consumíveis - arts. 85 e 86. . . . . . . . . . . . . . . . 171 Seção IV - Dos bens divisíveis - arts. 87 e 88 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 3 Seção V- Dos bens singulares e coletivos- arts. 89 a 91. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174 Capítulo 11- Dos bens reciprocamente considerados -arts. 92 a 97 . . . . . . . . . . . . . 176 Capítulo Ill- Dos bens pÓblicos- arts. 98 a 103 ........... : . . . . . . . . . . . . . . 182 LIVRO 111 Dos FAros JuRfDJcos TITULO I Do NEGócio JuRfoJco Capítulo I - Disposições gerais - arts. 104 a 114 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 Capítulo 11 - Da representação - arts. 115 a 120 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196 Capítulo 111- Da condição, do termo e do encargo- arts. 121 a 137. . . . . . . . . . . . 200 Capítulo IV - Dos defeitos do negócio jurídico - arts. 138 a 165. . . . . . . . . . . . . . . 21 O Seção I- Do erro ou ignorância- arts. 138 a 144 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210 Seção 11 -Do dolo- arts. 145 a 150. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217 Seção 111- Da coação- arts. 151 a 155. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221 Seção IV - Do estado de perigo - art. 156 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224 Seção V- Da lesão- art. 157 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226 Seção VI - Da fraude contra credores- arts. 158 a 165. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228 Capítulo V - Da invalidade do negócio jurídico - artS. 166 a 184. . . . . . . . . . . . . . . 234 TITULO 11 Dos Aros JuRfDJcos LfcJros Art. 185 ........................................................ . 248 • TITULO 111 Dos ATos I Lfcnos Arts.186 a 188 ... ,, .. ,,,,, ... , .. _ ...... _. :. :_., .. ; .. ,.· ...... ·.:· ""-:--"·' .,_,; ... -_; ._ ,::::2:4.2 TITULO IV DA PRESCRIÇÃO E DA DECAD~NCIA: C~pítulo I- Da prescrição- arts. i8-9 a'zo'6 .. ·.· .... ':.: ... : ...... ' .. ' ... : .' .. ~-- 256 Seção I- Disposições gerais_- arts.189 a 196'~ . .' ,' .. '. : .. ' · .. : .". : '.':' ......... ·: . 256 Seção 11- Das causas que. impedem ou susperidem a prescrição- arts. 197 à 201· 262 Seção Ill- Das causas q~e interrompem a pre~crição -arts. 202 a 204 . . . . . . . . 266 Seção IV- Dos prazos da p~escriçã~ - ~rt~. 2o's ~ 206 .... : ............ : . . . 270 Capítulo 11- Da decadência- arts. 207 a zi l ....... ' ............... _ .... , . . • 274 TITULO V DA PROVA Arts. 212 a 232. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279 PARTE EsPECIAL LIVRO I Do DIREITO DAS OBRIGAÇÕES TITULO I DAs MoDALIDADES DAS OBRIGAÇÕES Capítulo I - Das obrigações de dar- arts. 233 a 246 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 Seção I -Das obrigações de dar coisa certa- arts. 233 a 242 . . . . . . . . . . . . . . . . 300 Seção 11 - Das obrigações de dar coisa incerta - arts. 243 a 246 . . . . . . . . . . . . . 306 Capítulo 11- Das obrigações de fazer- arts. 247 a 249 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 308 Capítulo Ill - Das obrigações de não fazer- arts. 250 e 251 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 311 Capítulo IV -Das obrigações alternativas- arts. 252 a 256 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 313 Capítulo V- Das obrigações divisíveis e indivisíveis- arts. 257 a 263. . . . . . . . . . . . 317 Capítulo VI- Das obrigações solidárias- arts. 264 a 285. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321 Seção I- Disposições gerais- arts. 264 a 266. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321 Seção 11- Da solidariedade ativa- arts. 267 a 274 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323 Seção III - Da solidariedade passiva- arts. 275 a 285. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326 TITULO 11 DA TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES Capítulo I - Da cessão de crédito -arts. 286 a 298 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 332 Capítulo II - Da assunção de dívida- arts. 299 a 303 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 338 14 111 TITULO 111 Do ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES Capítulo I- Do pagamento- arts. 304 a 333 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 341 Seção I- De quem deve pagar- arts. 304 a 307. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 341 Seção 11- Daqueles a quem se deve pagar- arts. 308 a 312 . . . . . . . . . . . . . . . . 3.44 Seção III- Do objeto do pagamento e sua prova- arts. 313 a 326 . . . . . . . . . . . 346 Seção IV - Do lugar do pagamento - arts. 327 a 330 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 356 Seção V -Do tempo do pagamento - arts. 331 a 333. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 358 Capítulo 11 -Do pagamento em consignação- arts. 334 a 345 . . . . . . . . . . . . . . . . 360 Capítulo Ill- Do pagamento com s~1b-rogação- arts. 346 a 351 . . . . . . . . . . . . . . . 366 ê~pítulo IV- Da imputação do pagaménto- arts. 352 a 355 . . . . . . . . . . . . . . . . . 371 C~pítulo V- Da dação em pagamento -·arts. 356 a 359. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 372 Capítulo VI- Da novação- arts. 360 a 367 ......................... ·. . . . . 375 Capítulo VII - Da compensação - arts. 368 a 380 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 379 Capítulo VIII- Da confusão- arts. 381 a 384. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 385 Capítulo IX - Da remissão das dívidas - arts. 385 a 388. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 387 TITULO IV Do INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES Capítulo I - Disposições gerais - arts. 389 a 393 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 388 Capítulo 11- Da mora- arts. 394 a 401 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 392 Capítulo Ill - Das perdas e danos - arts. 402 a 405 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 398 Capítulo IV- Dos juros legais- arts. 406 e 407 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401 Capítulo V - Da cláusula penal - arts. 408 a 416 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406 Capítulo VI - Das arras ou sinal - arts. 417 a 420 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 413 TITULO V Dos CoNTRATos EM GERAL Capítulo I- Disposições gerais- arts. 421 a 471 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 415 Seção I - Preliminares - arts. 4Z1 a4Z6 ....... ·: .............. : . . . . . . . . 415 .. Seção 11 - Da formação dos contratos·..:.· arts.'427 a 435 : · ...... : .~: . : . -. . . . . . 422 Seção III - Da estipulação em favor de terceiro - arts. 436 a 438 . . . . . . . . . . . . 428 Seção IV- Da promessa de fato de terceiro -·arts. 439 e 440 '. . . . . . . . . . . . . . . 430 Seção V - Dos vícios redibitórios - arts~ .141 a 446, ......... _. ..... _. . . . . . . 431 Seção VI - Da evicção - arts. 44 7 a 457 .............. · ...... ' . . . . . . . . . . . 434 Seção VII- Dos contratos aleatórios- arts. 458 a 461 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 440 Seção VIII - Do contrato preliminar- arts. 462 a 466 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 441 Seção IX -Do contrato com pessoa a declarar- arts. 467 a 471 . . . . . . . . . . . . . 444 Capítulo 11 -Da extinção do contrato- arts. 472 a 480 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446 Seção I- Do distrato- arts. 472 e 473 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446 • 15 Seção 11- Da cláusula resolutiva- arts. 474 e 475 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 448 Seção III- Da exceção de contrato não cumprido- arts. 476 e 477. . . . . . . . . . 450 Seção IV- Da resolução por onerosidade excessiva- art,. 478 a 480. . . . . . . . . . 45.1 TITULO VI DAS VARIAS ESPÉCIES DE CONTRATO Capítulo I -Da compra e venda- arts. 481 a 532. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 455 Seção I- Disposições gerais- arts. 481 a 504. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 455 Seção 11 - Das cláusulas especiais à compra e venda- arts. 505 a 532. . . . . . . . . . 470 Subseção I- Da retrovenda- arts. 505 a 508. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 470 Subseção 11- Da venda a contento e da sujeita a prova- arts. 509 a 512.... 473 Subseção III- Da preempção ou preferência- arts. 513 a 520 . . . . . . . . . . . 474 Subseção IV- Da venda com reserva de domínio- arts. 521 a 528. . . . . . . . 478 Subseção V- Da venda sobre documentos- arts. 529 a 532 . . . . . . . . . . . . . 481 Capítulo 11 - Da troca ou permuta - art. 533 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 482 Capítulo 111- Do contrato estimatório- arts. 534 a 537. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 484 Capítulo IV - Da doação - arts. 538 a 564 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 486 Seção I -Disposições gerais- arts. 538 a 554. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 486 Seção 11 -Da revogação da doação- arts. 555 a 564 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494 Capítulo V- Da locação de coisas- arts. 565 a 578. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 498 Capítulo VI - Do empréstimo - arts. 579 a 592 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 507 Seção I - Do comodato - arts. 579 a 585 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 507 Seção 11- Do mútuo- arts. 586 a 592 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 510 Capítulo VII- Da prestação de serviço- arts. 593 a 609. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515 Capítulo VIII - Da empreitada - arts. 61 O a 626 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 523 ·Capítulo IX- Do depósito- arts. 627 a 652 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 531 Seção I- Do depósito voluntário- arts. 627 a 646. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 531 Seção 11 -Do depósito necessário- arts. 647 a 652 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 539 Capítulo X -Do mandato -arts. 653 a 692 .......... ', . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543 Seção I- Disposições gerais- arts. 653 a 666. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543 Seção 11- Das obrigações do mandatário- arts. 667 a 674. . . . . . . . . . . . . . . . . 550 Seção III- Das obrigações do mandante- arts. 675 a 681 . . . . . . . . . . . . . . . . . 554 Seção IV- Da extinção do mandato- arts. 682 a 691 .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 557 Seção V- Do mandato judicial- art. 692 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 561 Capítulo XI - Da comissão - arts. 693 a 709 ......................... : . . . 562 Capítulo XII- Da agência e distribuição- arts. 710 a 721 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 568 Capítulo XIII -Da corretagem- arts. 722 a 729 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 574 Capítulo XIV- Do transporte- arts. 730 a 756 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 578 .. Seção I- Disposições gerais- arts. 730 a 733 ........................ :-~~- ·-·s71f . Seção 11- Do transporte de pessoas- arts. 734 a 742. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582 Seção 111- Do transporte de coisas- arts. 743 a 756 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 586 Capítulo XV- Do seguro -arts. 757 a 802 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593 Seção I- Disposições gerais- arts. 757 a 777. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 597 Seção 11 - Do seguro de dano - arts. 778 a 788 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 608 Seção III- Do seguro de pessoa- arts. 789 a 802 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 615 16 • Capítulo XVI- Da constituição de renda- arts. 803 a 813; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 622 Capítulo XVII - Do jogo e da aposta - arts. 814 a 817 ......... , . . . . . . . . . . . . . 625 Capítulo XVIII- Da fiança- arts. 818 a 839 .............. , ·•· . ·•· ..... ; .. ".. 630 ·- -Seção I- Disposições gerais- arts. 818 a 826 ............... ·. . . . . . . . . . . . 630 Seção li - Dos efeitos da fiança - arts. 827 a 836 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 634 Seção III- Da extinção da fiança- arts. 837 a 839. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 638 Capítulo XIX - Da transação - arts. 840 a 850. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 639 Capítulo XX- Do compromisso- arts. 851 a 853 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 645 TITULO VII Dos Aros UNILATERAIS Capítulo I - Da promessa de recompensa - arts. 854 a 860 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 650 Capítulo li- Da gestão de i1egócios- arts. 861 a 875 ..... · ........ : . . . . . . . . . 653 Capítulo lli -Do pagamento indevido- arts. 876 a 883. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 660 Capítulo IV -Do enriquecimento sem causa- arts. 884 a 886 . . . . . . . . . . . . . . . . 664 TITULO VIII Dos TfruLos DE CRÉDITO Capítulo I - Disposições gerais - arts. 887 a 903 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 666 Capítulo li -Do título ao portador- arts. 904 a 909 ......... ·. . . . . . . . . . . . . . · 677 Capítulo III- Do título à ordem- arts. 910 a 920 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 681 Capítulo IV- Do título nominativo- arts. 921 a 926 ........ :: .". : . . . . . . . . . . 686· TITULO IX DA RESPONSABILIDADE CiVIL Capítulo I - Da obrigação de indenizar- arts. 927 a 943. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 688 Capítulo li -Da indenização- arts. 944 a 954 . ·. : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 706 TITULO X DAs PREFERtNCIAS E PRIVILÉGIOS CREDITóRios Arts. 955 a 965 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 719 LIVRO 11 Do DiREITO DE EMPRESA TITULO I Do EMPRESÁRIO Capítulo I - Da caracterização e da inscrição - arts. 966 a 971 . . . . . . . . . . .. . . . . . . 725 Capítulo Il -Da capacidade- arts. 972 a 980. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 734 • 17 TfTULO 1-A DA EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE liMITADA Art. 980-A ............................ ·... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 742 TfTULO 11 DA SOCIEDADE Capítulo Único- Disposições gerais- arts. 981 a 985.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 743 SueTfTULO I DA SOCIEDADE NÃo PERSONIFICADA Capítulo I -Da sociedade em comum- arts. 986 a 990 750 Capítulo 11 -Da sociedade em conta de participação- arts. 991 a 996. . . . . . . . . . . 754 5UBTITULO 11 DA SOCIEDADE PERSONIFICADA Capítulo I -Da sociedade simples- arts. 997 a 1.038 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 758 Seção I -Do contrato social- arts. 997 a 1.000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 758 Seção 11 -Dos direitos e obrigações dos sócios- arts. 1.001 a 1.009 . . . . . . . . . . 763 Seção IH -Da administração -arts. 1.01 O a 1.021 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 768 Seção IV -Das relações com terceiros- arts. 1.022 a 1.027 . . . . . . . . . . . . . . . . 777 Seção V - Da resolução da sociedade em relação a um sócio - arts. 1.028 a 1.032 782 Seção VI -Da dissolução -arts. 1.033 a 1.038. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 786 Capítulo 11 -Da sociedade em nome coletivo- arts. 1.039 a 1.044 . . . . . . . . . . . . . 791 Capítulo IH -Da sociedade em comandita simples- arts. 1.045 a 1.051 . . . . . . . . . 794 Capítulo IV - Da sociedade limitada - arts. 1.052 a 1.087. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 797 Seção I -Disposições preliminares- arts. 1.052 a 1.054 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 797 Seção 11 -Das quotas- arts. 1.055 a 1.059 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 801 Seção IH -Da administração -arts. 1.060 a 1.065 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 805 Seção IV - Do conselho fiscal - arts. 1.066 a 1.070 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309 Seção V- Das deliberações dos sócios- arts. 1.071 a 1.080. . . . . . . . . . . . . . . . . 812 Seção VI- Do aumento e da redução do capital- arts. 1.081 a 1.084. . . . . . . . . 821 Seção VII -Da resolução da sociedade em relação a sócios minorit5rios- arts. 1.085 e 1.086. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 823 Seção VIII -Da dissolução -art. 1.087 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 825 Capítulo V -Da sociedade anônima- arts. 1.088 e 1.089 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 826 Seção única - Da caracterização -arts. 1.088 e 1.089 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82() Capítulo VI - Da sociedade em comandita por ações- arts. 1.090 a 1.092 . . . . . . . . 827 Capítulo VII -Da sociedade cooperativa- arts. I JJ93 a 1.fJ%. . . . . . . . . . . . . . . . . 82'J Capítulo VIII- Das sociedades coligadas- arts. 1.097 a 1.101 . . . . . . . . . . . . . . . . . 833 Capítulo IX - Da liquidação da sociedade- arts. 1.102 a 1.112 . . . . . . . . . . . . . . . . 836 18 11 Capítulo X -Da transformação, da incorporação, da fusão e da cisão das sociedades -arts. 1.113 a 1.122 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fi.J-3 Capítulo XI - Da sociedade dependente de autorização -arts. 1.123 a 1.141 . . . . . . 8.J.9 Seção I - Disposições gerais- arts. 1.123 a 1.125 ....................... : 849 Seção li- Da sociedade nacional- arts. 1.126 a l.l33.................... 851 Seção Ill- Da sociedade estrangeira- arts. 1.134 a 1.141.................. 855 TITULO 111 Do EsTABELECIMENTo Capítulo Único -Disposições gerais- arts. 1.142 a 1.149. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 861 TITULO IV Dos INSTITUTOS COMPLEMENTARES Capítulo I - Do registro - arts. 1 .150 a 1.154 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 866 Capítulo 11 - Do nome empresarial - arts. 1.155 a 1.168. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 870 Capítulo Ill- Dos prepostos- arts. 1.169 a 1.178. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 877 Seção I- Disposições gerais- arts. 1.169 a 1.171. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 877 Seção 11 -Do gerente- arts. 1.172 a 1.176 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 879 Seção Ill -Do contabilista e outros auxiliares- arts. 1.177 e 1.178. . . . . . . . . . . 882 Capítulo IV - Da escrituração - arts. 1.179 a 1.195 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 883 LIVRO 111 Do DIREITO DAS COISAS TITULO I DA PossE Capítulo I -Da posse e sua classificação- arts. 1.196 a 1.203 . . . . . . . . . . . . . . . . . 895 Capítulo II -Da aquisição da posse- arts. 1.204 a 1.209. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 902 Capítulo Ill- Dos efeitos da posse- arts. 1.210 a 1.222 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 905 Capítulo IV- Da perda da posse- arts. 1.223 e 1.224. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 917 TITULO Jl Dos DiREiTOs REAis Capítulo Único- Disposições gerais- arts. 1.225 a 1.227 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 918 TITULO 111 DA PROPRIEDADE Capítulo I -Da propriedade em geral- arts. 1.228 a 1.237 ............... ·. . . . 923 Seção I -Disposições preliminares- arts . .1.228 a 1.232 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 923 11 19 Seção 11- Da descoberta- arts. 1.233 a 1.237. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 937 Capítulo 11 - Da aquisição da propriedade i!llóvel- arts. 1.238 a 1.259 . . . . . . . . . . 939 Seção I - Da usucapião - arts. 1.238 a 1.244 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 939 Seção 11- Da aquisição pelo registro do título- arts. 1.245 a 1.247 . . . . . . . . . . 947 Seção III- Da aquisição por acessão- arts. 1.248 a 1.259. . . . . . . . . . . . . . . . . . 954 Subseção I- Das ilhas- art. 1.249. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 955 Subseção 11 -Da aluvião -art. 1.250 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 956 Subseção 111 -Da avulsão- art. 1.251 ............. ; . . . .. . . . . . . . . . . . 957 Subseção IV -Do álveo abandonado - art. 1.252 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 958 Subseção V -Das construções e plantações- arts. 1.253 a 1.259. . . . . . . . . . 960 Capítulo III- Da aquisição da propriedade móvel- arts. 1.260 a 1.274. . . . . . . . . . 964 Seção I - Da usucapião- arts. 1.260 a 1.262 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 964 Seção 11 - Da ocupação - art. 1.263 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 965 Seção III -Do achado d~ tesouro- arts. 1.264 a 1.266 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 967 SeçãoiV- Da tradição- arts. 1.267 e 1.268 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 968 Seção V- Da especificação- arts. 1.269 a 1.271 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 970 Seção VI- Da confusão, da comissão e da adjunção- arts. 1.272 a 1.274. . . . . . . 971 Capítulo IV- Da perda da propriedade- arts. 1.275 e 1.276. . . . . . . . . . . . . . . . . . 973 Capítulo V - Dos direitos de vizinhança- arts. 1.277 a 1.313 . . . . . . . . . . . . . . . . . 976 Seção I -Do uso anormal da propriedade- arts. 1.277 a 1.281 . . . . . . . . . . . . . 976 Seção 11 -Das árvores limítrofes- arts. 1.282 a 1.284. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . 979 Seção Ill - Da passagem forçada - art. 1.285 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 980 Seção IV -Da passagem de cabos e tubulações- arts. 1.286 e 1.287. . . . . . . . . . 982 Seção V - Das águas - arts. 1.288 a 1.296 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 983 Seção VI -Dos lilllites entre prédios e do direito de tapagem- arts. 1.297 e 1.298 . 988 Seção VII -Do direito de construir- arts. 1.299 a 1.313 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 991 Capítulo VI - Do condomínio geral - arts. 1.314 a 1.330. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 999 Seção I- Do condomínio voluntário- arts. 1.314 a 1.326. . . . . . . . . . . . . . . . . 999 Subseção I -Dos direitos e deveres dos condôminos - arts.1.314 a 1.322 . . . 999 Subseção 11 - Da administração do condomínio - arts. 1.323 a 1.326 . . . . . . 1007 Seção 11- Do condomínio necessário- arts. 1.327 a 1.330 . . . . . . . . . . . . . . . . 1010 Capítulo VII - Do condomínio edilício - arts. 1.331 a 1.358. . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 O 11 Seção I- Disposiçõesgerais- arts. 1.331 a 1.346 ....................... , 1012 Seção 11- Da administração do condomínio- a.rts. 1.347 a 1.356. . . . . . . . . . . . 1024 Seção 111 -Da extinção do condomínio -arts. 1.357 e 1.358. . . . . . . . . . . . . . . 1029 Capítulo VIII - Da propriedade resolúvel ~ arts. 1.359. e 1.360 ............ ··-·-. .. _.1 029 · Çapítulo IX - Da propriedade fiduciária ....,_arts. 1.361 a 1 .368-A . . . . . . . . . . . . . . . 1031 TITULO IV DA SUPERFfCJE Arts. 1.369 a 1.377 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1036 20 • TITULO V DAs SERVIDÕES Capítulo I--:- Da consti~uiÇãodass~rvidões--:- arts:J.378e 1.379 ............ · ... ·. 1041 C~pltulo H - Do exercíció das servidões - arts. 1.380 a 1.386 . . . . . . . . . . . . . . . . . 1044 Capítulo III - Da extinção das servidões - arts. 1.387 a 1.389 . · ........ : . . . . . . . 1048 TITULO. VI Do USUFRUTO Capítulo I - Disposições gerais - arts. 1.390 a 1.393 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1051 Capítulo H - Dos direitos do usufrutuário - arts. 1.394 a 1.399. . . . . . . . . . . . . . . . 1056 Capítulo III- Dos deveres do usufrutuário- arts. 1.400 a 1.409 . . . . . . . . . . . . . . . 1059 Capítulo IV- Da extinção.do usufruto- arts. 1.410 e 1.411. . . . . . . . . . . . . . . . . . 1064 TITULO VII Do Uso Arts. 1.412 e 1.413 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1067 TITULO VIII DA HABITAÇÃO Arts. 1.414 a 1.416 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1068 TITULO IX Do DIREITO DO PROMITENTE COMPRADOR Arts. 1.417 e 1.418 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1069 TITULO X Do PENHOR, DA HIPOTECA E DA ANTICRESE Capítulo I- Disposições gerais- arts. 1.419 a 1.430 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1072 Capítulo 11- Do penhor- arts. 1.431 a 1.472 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1081 Seção I- Da constituição do penhor- arts. 1.431 e 1.432 . . . . . . . . . . . . . . . . . 1081 Seção li - Dos direitos do. credor pignoratício - arts. 1.433 e 1.434 . . . . . . . . . . 1084 Seção IH - Das obrigações do credor pignoratício - art. 1.435 . . . . . . . . . . . . . . 1085 Seção IV - Da extinção do penhor- arts. 1.436 e 1.437 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1086 Seção V- Do penhor rural- arts. 1.438 a 1.446 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1089 Subseção I -Disposições gerais- arts. 1.438 a 1.441 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1089 Subseção 11 - Do penhor agrícola - arts. 1 ..1-42 c 1.443 . . . . . . . . . . . . . . . . 1092 Subseção 111 - Do penhor pecuário - am. 1 .444 a 1.446 . . . . . . . . . . . . . . . 1093 Seção VI -Do penhor industrial c mercantil - arts. 1.447 a 1.450. . . . . . . . . . . . 1095 • 21 Seção VII- Do penhor de direitos e títulos de crédito- arts. 1..+51 a 1.460. . . . . 1097 Seção VIII- Do penhor de veículos- arts. 1.461 a 1.466... . . . . . . . . . . . . . . . 1103 Seção IX- Do penhor legal- arts. 1.467 a 1.472 .......... ·.· ...... : . . . . 1105 Capítulo III.,- Da hipoteca- arts. 1.473 a 1.505: ... ................ .'. . . . . . . 1108 Seção I- Disposições gerais- arts. 1.473 a 1.488........................ 1108 Seção li -Da hipoteca legal- arts. 1.489 a 1.491. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1122 ·Seção III- Doregistro da hipoteca- arts. 1.492 a 1.498 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1124 Seção IV- Da extinção da hipoteca- arts. 1.499 a 1.501.. . . . . . . . . . . . . . . . . 1130 Seção V - Da hipoteca de vias feri:eas - arts. 1.502 a 1.505 . . . . . . . . . . . . . . . . . 1132 Capítulo IV- Da anticrese- arts~ 1.506 a 1.510. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1134 LIVRO IV Do DiREITO DE FAMIUA TITULO I Do DiREITO PEsSOAL SuaTITULO I Do CASAMENTO Capítulo I -Disposições gerais -arts. 1.511 a 1.516 .................. : . . . . . 1138 Capítulo li - Da capacidade para o casamento - arts. 1.517 a 1.520 . . . . . . . . . . . . . 1143 Capítulo III- Dos impedimentos- arts. 1.521 e 1.522. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1147 Capítulo IV -Das causas suspensivas- arts. 1.523 e 1.524. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1151 Capítulo V -Do processo de habilitação para o casamento -arts. 1.525 a 1.532 . . . . 1153 Capítulo VI - Da celebração do casamento - arts. 1.533 a 1.542 . . . . . . . . . . . . . . . 1158 Capítulo VII -Das provas do casamento- arts. 1.543 a 1.547 . . . . . . . . . . . . . . . . . 1167 Capítulo VIII -Da invalidade do casamento- arts. 1.548 a 1.564 . . . . . . . . . . . . . . 1170 Capítulo IX - Da eficácia do casamento - arts. 1.565 a 1.570 . . . . . . . . . . . . . . . . . 1185 Capítulo X- Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal- arts. 1.571 a 1.582 1192 Capítulo XI- Da proteção da pessoa dos filhos- arts. 1.583 a 1.590. . . . . . . . . . . . 1211 SuBTfTuLo 11 DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO Capítulo I- Disposições gerais- arts. 1.591 a 1.595 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1219 Capítulo li- Da filiação- arts. 1.596 a 1.606. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1223 Capítulo III -Do reconhecimento dos filhos- arts. 1.607 a 1.617. . . . . . . . . . . . . . 1234 Capítulo IV -Da adoção -arts. 1.618 a 1.629 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1245 Capítulo V- Do poder familiar- arts. 1.630 a 1.638. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1258 Seção I- Disposições gerais- arts. 1.630 a 1.633. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1258 Seção li - Do exercício do poder familiar- art. 1.634 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1261 Seção III -Da suspensão e extinção do poder familiar- arts. 1.635 a 1.638. . . . . 1262 22 11 TíTULO 11 Do DIREITO PATRIMONIAL SUBTÍTULO I Do REGIME DE BENS ENTRE os CôNJUGES Capítulo I- Disposições gerais- arts. 1.639 a 1.652 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1266 Capítulo 11- Do pacto antenupcial- arts. 1.653 a 1.657. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1279 Capítulo III- Do regime de comunhão parcial- arts. 1.658 a 1.666 . . . . . . . . . . . . 1281 Capítulo IV- Do regime de comunhão universal- arts. 1.667 a 1.671 . . . . . . . . . . 1287 Capítulo V -Do regime de participação final nos aquestos- arts. 1.672 a 1.686 . . . . 1290 Capítulo VI -Do regime de separação de bens- arts. 1.687 e 1.688 . . . . . . . . . . . . 1296 SUBTÍTULO 11 Do USUFRUTO E DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DE fiLHOS MENORES Arts. 1.689 a 1.693 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1297 SUBTÍTULO 111 Dos ALIMENTOS Arts. 1.694 a 1.710................................................. 1301 SUBTÍTULO IV Do BEM DE FAMÍLIA Arts. 1.711 a 1.722 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1317 TíTULO 111 DA UNIÃO EsTÁVEL Arts. 1.723 a 1.727 ........ -...................................... ; . . 1326 TíTULO IV DA TUTELA E DA CuRATELA Capítulo I- Da tutela- arts. 1.728 a 1.766. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1331 Seção I- Dos tutores- arts. 1.728 a 1.734 .............. ; . . . . . . . . . . . . . 1332 Seção 11- Dos incapazes de exercer a tutela- art. 1.735. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1337 Seção Ill- Da escusa dos tutores- arts. 1.736 a 1.739 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1338 Seção IV- Do exercício da tutela- arts. 1.740 a 1.752 . :. :. . . . . . . . . . . . . . . 1341 Seção V -Dos bens do tutelado..:. arts. 1. 753 e 1.754. : . . . . . . ... · ..... : , ·:: 1349 Seção VI -Da prestação de contas·-' arts. 1.755 a 1.762 :": . : ... ·.· ........ .' .. : ·. '1351 Seção VII- Da cessação da tutela- arts. 1.763 a 1.766. : : ................. : ... 1355 Capítulo li- Da curatela- arts. 1.767 a 1.783 ............................ · 1357 Seção I- Dos interditos- arts. 1.767 a 1.778 ......... : . ........ ; . . . . . . . 1357 Seção 11 -Da curatela do nascituro e do enfermo ou portador de deficiência física - arts. 1. 779 e 1. 780 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1366 El 23 Seção III- Do exercício da curatela- arts. 1.781 a 1.783. . . . . . . . . . . . . . . . . . 1368 LIVRO V Do DIREITO DAS SucEsSõEs TITULO I DA SUCESSÃO EM GERAL Capítulo I - Disposições gerais - arts. 1. 784 a 1. 790 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1369 Capítulo 11- Da herança e de sua administração- arts. 1.791 a 1.797 . . . . . . . . . . . 1376 Capítulo III- Da vocação hereditária- arts. 1.798 a 1.803 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1382 Capítulo IV -Da aceitação e renúncia da herança- arts. 1.804 a 1.813 . . . . . . . . . . 1387 Capítulo V- Dos excluídos da sucessão- arts. 1.814 a 1.818.. . . . . . . . . . . . . . . . . 1392 Capítulo VI- Da herançaja_cente- arts. 1.819 a 1.823 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1396 Capítulo VII -Da petição de herança -arts. 1.824 a 1.828 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1399 TITULO 11 DA SUCESSÃO LEGITIMA Capítulo I - Da ordem da vocação hereditária - arts. 1.829 a 1.844 . . . . . . . . . . . . . 1402 Capítulo 11 -Dos herdeiros necessários- arts. 1.845 a 1.850. . . . . . . . . . . . . . . . . . 1413 Capítulo III -Do direito de representação- arts. 1.851 a 1.856. . . . . . . . . . . . . . . . 1417 TITULO 111 DA SucESSÃO TESTAMENTÁRIA Capítulo I- Do testamento em geral- arts. 1.857 a 1.859.................... 1419 Capítulo 11- Da capacidade de testar- arts. 1.860 e 1.861 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1422 Capítulo III -Das formas ordinárias do testamento- arts. 1.862 a 1.880 . . . . . . . . . 1423 Seção I -Disposições gerais- arts. 1.862 e 1.863. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1423 Seção 11- Do testamento público- arts. 1.864 a 1.867 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1425 Seção III -Do testamento cerrado- arts. 1.868 a 1.875. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1427 Seção IV -Do testamento particular- arts. 1.876 a 1.880 . . . . . . . . . . . . . . . . . 1430 Capítulo IV- Dos codicilos- arts. 1.881 a 1.885...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1433 Capítulo V -Dos testamentos especiais- arts. 1.886 a 1.896 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1434 Seção I -Disposições ge.rais- arts. 1.886 e 1.887. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1434 Seção Il -Do testamento marítimo e do testamento aeronáutico- arts. 1.888 a 1.892 ............ '· .................................... :··:-:·: .. 1435" Seção III- Do testamento militar- arts. 1.893 a 1.896 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1437 Capítulo VI -Das disposições testamentárias- arts. 1.897 a 1.911 . . . . . . . . . . . . . . 1439 Capítulo VII- Dos legados- arts. 1.912 a 1.940. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1447 Seção I- Disposições gerais- arts. 1.912 a 1.922..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1447 Seção 11- Dos efeitos do legado e do seu pagamento- arts. 1.923 a 1.938 . . . . . 1452 Seção III- Da caducidade dos legados- arts. 1.939 e 1.940. . . . . . . . . . . . . . . . 1459 24 • Capítulo VIII - Do direito de acrescer entre herdeiros e legatári~s ,--arts. 1.941 a 1.946 . Capítulo IX- Das substituições- arts. 1.947 a 1.960 ...................... . Seção I- Da substituição vulgar e da recíproca- arts. 1.947 a 1.950: . ....... . ... __ §eção 11- Da substituição fideicomissária- arts. 1.951 a 1.960 ...... : . ..... . Capítulo X- Da deserdação- arts. 1.961 a 1.965 ......................... . Capítulo XI - Da redução das disposições testamentárias - arts. 1. 966 a 1. 968 .... . Capítulo XII- Da revogação do testamento- arts. 1.969 a 1.972 .............. . Capítulo XIII- Do rompimento do testamento- arts. 1.973 á L975 . ·.·. : ... · ... . Capítulo XIV- Do testamenteiro- arts. 1. 976 a 1.990 ..................... . TITULO IV Do INVENTÁRIO E DA PARTILHA . 1460 1463 1463 1465 1469 1472 1474 1476 1477 Capítulo I- Do inventário,- art. 1.991 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 1482 Capítulo 11- Dos sonegados- arts. 1.992 a 1.996.......................... 1484 Capítulo 111- Do pagamento das dívidas- arts. 1.997 a 2.001... . . . . . . . . . . . . . . 1486 Capítulo IV- Da colação- arts. 2.002 a 2.012 ............................ - 1489 Capítulo V- Da partilha- arts. 2.013 a 2.022. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1494 Capítulo VI- Da garantia dos quinhões hereditários- arts. 2.023 a 2.026 ..... ,. . . 1500 Capít~lo VII- Da anulação da partilha- art. 2.027. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1501 LIVRO COMPLEMENTAR DAS DISPOSIÇÕES FiNAIS E TRANSITÓRIAS Arts. 2.028 a 2.046 ................................................ . 1502 Decreto-Lei n. 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942*',' COM ALTE:RAÇÃO DA LEI N. 12.376, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2011 -----------Lei de l11trodução às Normas do Direito Brasileiro. ----- O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Consti- tuição, decreta: Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada. • Com relação aos atos admirzistrati11os, admite-se a obrigatoriedade a partir da publicação, de acordo com o art. 52 do Decreto tz. 572, de 12 de jt~lho de 1890, que, 11esta parte, não se pode considerar rcuogado pelo Código Ciui1 (cotzjormc Vicente Ráo, O direito e a vida dos direitos, p. 378, tzota). • Sobre uigêtzcia de leis tn'br<tárias, dos atos adtiiinistratiuos, decisões normatiuas de órgãos administratiuos, COIWêtzios tributários, yide Lei 11. 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional)~ arts. trH a 104. • Vide Co11stituição Federal, arts. 59 a 61, 62,. § § 32, 42, 62 e 72 (com a redação da Emenda Constitucional n .. ~212001),. e 63. a. 69; Lei Complementar n. 95!98, art. 82, §§ 12 e 22, e Decreto 11. 4.17 612002, arts. 19 c 20. § 1º Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admi- tida, se inicia 3 (três) meses depois de oficialmente publicada. . § 2º (A vigência das leis, que os governos estaduais elaborem, por autorização do Governo Federal, depende da aprovação deste e começará no prazo que a le- gislação estadual fixar). • Esta norma, elaborada sob o regime nmstituâotzal de 1937, já não tem aplicação desde a Constit11ição de 1946 c foi revogada pela Lei tz. 12.036/2009. § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação. * Publicado no Diário Oficial da Utziii~ de 9 de setembro de 1942. 26 ART. J2 § 42 As correções a textos de lei já em vigor consideram-se lei nova. • Lei Col/lplcmclltar 11. 95/98, art. 18, e Decreto 11. 4.17612002, q11e estabelece regras para a redação, a altemçiio, a consolidação e o wcami11hame11to ao Preside11te da Repâblica de pn~ietos de atos 1/ormatiFos de competê11cia dos ó~~àos do Poder Exewtivo Federal. Princípio da vigência sincrônica e "vaca tio legis". Vigl:ncia é a existência especí- fica da norma em determinada época. Seria, como diz Arnaldo Vasconcelos, um prazo com o qual se demarcaria o tempo de validade da norma. O vigor decorre da vigência, uma vez que a obrigatoriedade ela norma só surge com seu nascimento, perdurando enquanto ela tiver exis- tência específica. Vigor normativo é qualidade da norma relativa à força vinculante, pois não haverá como subtrair-se ao seu comando. Nem sempre a data da publicação da lei é coinci- dente com a do início de uma vigência, que pode ser postergada para data posterior. A obriga- toriedade da norma não se inicia no dia de sua publicação, salvo se ela assim o determinar, pois poderá estipular sua imediata entrada em vigor (Lei Complementar n. 95/98, art. 8!!; Dec. n. 4.176/2002, art. 19, § 1!!). O intervalo entre a data de sua publicação oficial e sua entrada em vigor chama-se vaca tio legis. Antes do decurso da vacatío a lei nova não terá obrigatoriedade, nem autoridade imperativa, por ainda estar em vigor a lei antiga. A duração da vacatío /egís, se, porventura, não houver estipulação de data para sua entrada em vigor, sujeita-se ao critério do prazo único ou isócrono, por ter a Lei de Introdução (norma especial, aplicada supletivamen- te) adotado o princípio da vigência sincrSnica, ou seja, simultânea, em todo o território nacional. Pelo prazo único a obrigatoriedade da lei é simultânea, porque a norma, salvo disposição con- trária, entrará em vigor a um só tempo em todo o País, quarenta e cinco dias após sua publica- ção (LINDI3, art. 1!!, caput). Prazo para entrada em vigor da lei brasileira no exterior. No que concerne à obrigatoriedade da norma brasileira no estrangeiro, não havendo o prazo para sua entrada em vigor, o prazo é de três meses depois de oficialmente publicada (LINDB, art. 1!!, § 1!!). A lei antiga, portanto, subsistirá no exterior até três meses depois da publicação da lei nova no BrasiL Inaplicabilidade do art. 1!!, § z!!. O§ 22 do art. 1!! da Lei de Introdução, ora revogado pela Lei n. 12.036/2009, não mais se aplica no direito brasileiro desde o advento da CF de 1946. Este dispositivo era alusivo à Constituição de 1937, que vigorava por ocasião da promul- gação de Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e dispunha, no seu art. 17, que a lei poderia delegar aos Estados a permissão de legislar nas matérias de exclusiva competência da União, fosse para regularizá-las, fosse para suprir lacunas, havendo interesse do Estado. Tais normas entrariam em vigor apenas se houvesse aprovação do governo federal. As leis estaduais elaboradas dentro da competência assegurada constitucionalmente se subordinavam, então, pela não incidência do § 2!! ao prazo da vàcàtio estabelecido no caput do art. 1 !!; salvo se houves- se disposição legal em contrário. · ·· · ·' ' Errata. Se, durante a vaca tio legis, vier a norma a ser corrigida ein seu texto; que contém erros substanciais, suscetíveis de modificar parcial ou totalmente o seu sentido, ensejando nova publicação, o prazo nela mencionado para sua entrada em vigor (Dec. n. 4.176/2002, art. 19, § 2!!, 11) ou, não o havendo, os prazos de 45 dias e 3 meses (LINDB, art. 1!! e§ 1!!) começam a correr danoyapublicação (LINDB, art. 1!!, § 3!!), portanto nova vacatio iniciar-se-á a partir da data da correção, anulando-se o tempo decorrido. As emendas ou correção da lei que já tenha entrado em vigor são consideradas lei nova (LINDI3, art. 1 !!, § 42), a cujo começo de obrigato- riedade se aplica o princípio geral da vaca tio legis, pois só produzirão efeitos a partir do decurso do prazo legal ou, não o havendo, do de 45 dias ou 3 meses após a publicação, uma vez que derrogaram ou ab-rogaram a lei anterior, cuja obrigatoriedade e efeitos se reconhecerão. Se os ARTS. )2. E 22. 11 erros forem evidentes, como os de ortografia ou se se apresentarem erros materiais (incorre- ções tipográficas), o próprio magistrado poderá saná-los ex auctoritate. BIBLIOGRAFIA: Espínola e Espínola Filho, A Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro cometltado, Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1943, v. 1, p. 42 a 48,55-6,59 a 61;Tercio Sampaio FerrazJr., bmodução ao eswdo do direito, São Paulo, Atlas, 1988, p. 181; M. Helena Diniz, Lei de Introdução ao Código Civil bra- sileiro itzterpretada, São Paulo, Saraiva, 2006, p. 43-66; Hugo R. Subiabre, La promulgaciótt y la publícaci- Ótt de la ley, 1941; Wilson de S. Campos Batalha, Lei de Introdução ao Código Civil, São Paulo, Max Li- monad, 1959, v. 1, p. 425-7; OscarTenório, Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, 1955, p. 36; R. Limongi França, A irretroatividade das leis e o direito adquirido, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1982; Luís Paulo Cotrim Guimarães, Direito civil, Rio de Janeiro, Elvesier, 2007, p. 1-5. Art. 2~ Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 1~ A lei poster,ior revoga a anterior quando expressamente o declare, quan- do seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. · • Lei Complementar ti. 95/98, art. 92, com a redação da Lei Complementar n. 107 I 2001. • Decreto n. 4.17612002, art. 21. • Código Civil, art. 2.045. § 2~ A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3" Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. ·Cessação da vigência normativa. O art. 22 da Lei de Introdução trata da vigência tem- poral da norma, salientando que, não sendo temporária a vigência, a norma poderá produzir efei- tos, tendo força vinculante (vigor) até sua revogação por outra. Acatado está, portanto, o principio da continuidade da lei. A norma poder ter: vigência temporária; pelo simples fato de já ter fixado o tempo de sua duração, contendo um limite para a sua eficácia; e vigência permanente, ou seja, para o futuro sem prazo determinado, durando até cjue seja modificada ou revogada por outra da mes- ma hierarquia ou de hierarquia superior (LINDB, art. 22, caput).A cessação da vigência da norma pode dar-se por decurso do tempo para o qual foi promulgada ou por revogação. 27 Revogação. Revogar é tornar sem efeito uma norma, retirando sua obrigatoriedade no todo, caso em que se tem a ab-rogação, ou em parte, hipótese erri. que. se. configura a derroga- ção.A lei nova começa a vigorar não no dia de sua promulgação ou publicação, mas a partir do dia em que a lei revogada vier a perder sua força. A norma revogada, para os casos ocorridos du~a~te .sua vigência, terá obrigatoriedade, em razão da ultratividade ou. da eficácia r:esidual, garantir~do élireitoadquirido e atojurídico perfeito: · · · .. - ·· ..... - , ·.-- ·· . .. ·~---- -_ - -- - . Rev~gaÇão- expressa. Ocorre se a norma revogadora declarar. que a lei está extinta em todÓs os seus dispositivos ou apontar os artigos que pretende revogar (Lei Complementar n. 95/98, art. 92, com à redação da Lei Complementar n. 107 /2001; Decreto n. 4.176/2002, art. 21; LINDB, art. 12, § 12, 1~ parte). Revogação tácita. Dá-se quando houver incompatibilidade entre a lei nova e a antiga (LINDB, art. 12, § 12, 2~ parte), pelo fato de que a nova passa a regular parcial ou inteiramente 28 • ART. 22 a matéria tratada pela anterior, mesmo que nela não conste a expressão "revogam-se as dispo- sições em contrário", por ser supérflua e por estar proibida legalmente, nem se m~:ncione ~:x press~mente a norma revogada. Diante do art. 92 da Lei Complementar n. 95/98 e art. 21 do De~~to· n,'4J 76i"20ó2; ~elh6r ~erá afastá-la, para evitar antinomia e' óbs~uridades; e inserir na lei pova a ~láU'sula d~ revogação enumerarido ~xpressamente as normas revogadas. . .. P~ssibilid~de cie exi~têp.~i~ de a.ntinomias aparentes e reais. Podem ocorrer con- flitos normativos:,Se forem aparentes, os critérios normativos para solucioná-los são: o hierárquico, pelo qual. nor;nasuperior, revoga a inferior, se as normas conflitantes forem de diferentes níveis; () cronológico, que. remonta ao tempo em que as normas começaram a ter vigência, restringindo~ -se somente ao conflito de normas pertencentes ao mesmo escalão. Assim sendo, norma poste- rior revoga a anterior; o da especialidade, que visa a consideração da matéria normada, logo, como o tipo geral está contido no especial, a norma especial prevalecerá sobre a geral. Assim sendo, poder-se-á, seguindo a esteira de R. Limongi França, ao analisar a Lei de Introdução (art. 22, §§ 12 e 22), concluir que: a) a coexistência da lei nova geral con1 a lei antiga especial e vice- -veria será possível; b) a possibilidade de coexistência subordina~se ao fato de haver, ou não, al- gunü incompatibilidade; c) a existência de incompatibilidade conduz à possível revogação da lei geral pela especial, ou da lei especial pela geraL Todavia, poderá não haver incompatibilidade, p. ex., entre disposições especiais e gerais já existentes, caso em que a lei especial não revogará a geral, mas harmonizar-se-á com ela. Daí o interessante exemplo de Luís Paulo Cotrim Guima- rães: o Estatuto do Idoso alterou o Código Penal, acrescentando ao § 4" do a~t. 121 que. a pena sofrerá aumento de 1/3 se o crime for praticado contra pessoa maior de sessenta anos. Em tal hipótese, ter-se-á uma harnionização legal. Quando a antinomia for real, por haver, como ensi- na Tercio Sampaio Ferraz Jr., oposição total ou parcial entre duas ou mais normas contraditó- ria,", emanadas de autoridades competentes num mesmo âmbito normativo, q~e coloca·m o su- jeito numa posição insustentável pela ausência ou inconsistência de critérios aptos a permitir-lhes uma saída nos quadros de um dado ordenamento, os critérios (hierárquico, crono- lógico e de especialidade) existentes não a resolverão, ficando o aplicador sem meios para solu- cioná-la. Ou, então, apresentar-se-á uma inconsistência de crité,rios existentes, como é o caso da metarregra !ex posterior generalis 11011. derogat priori speciali, que é parcialmente inefetiva, e do con- flito entre o critério hierárquico e o da especialidade. O reconhecimento da antinomia real não exclui a possibilidade de uma solução efetiva, pela edição de nova norma que escolha uma das normas conflitantes ou pelo emprego, pelo órgão judicante, tendo em vista o critério do justum, da interpretação equitativa ou corretiva, ou seja, dos mecanismos de preenchimento de lacuna, por ser tal antinomia real uma /aw11a de nn!flito ou de colisão (LINDB, arts. -1~ e 5~). Repristinação. Pelo art. 22, § 32, ora comentado, a lei revogadora de outra lei n:vogadora não terá efeito repristinatório sobre a velha norma abolida, a não ser que haja pronunciamento expresso da lei a esse respeito. Esse dispositivo legal contém duas normas: a) proibição da repristi- nação, significando que a antiga lei não se revalidará pelo aniquilamento da lei revogadora, uma vez que não restitui a vigência da que ela revogou; b) restauração ex 111/IIC da antiga ki, quando a norma rcVO!,.'Jdora tiver perdido a vigência, desde que haja disposição expressa nesse sentido. Jurisprudência: R]7JSP, 29:303; R..T, 720:289; 204:513; RSTJ, 78:240 c 83:175; RT}PR, 257:(,01. BIBLIOGRAFIA: M. Helena Diniz, Co1!flito de llormas, São Paulo, Saraiva, 200ó; Lei de l11trod!lçào, cit., p. ó6-88; Espínola e Espínola Filho, A Lei de llltrorlllç,lo, cit., v. 1, p. m-92; Wilson de S. Campos Bata- ARTS. 22 A 42 • 29 lha, Lei de Iutrodução, cit., v. 1, p. 67,81-2, 118-9, 1_20-8; R. Limongi França, Aplicação da lei no tempo, in Enciclopédia Saraiua do Direito, p. 175 e 180; Terei o Sampaio Ferraz Jr.-, I11trodução, cit., p. 182-4;Antinonúa, in Euciclopédia Saraiva do Direito, v. 7, p. 14-8; OscarTenório, Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, Rio de Janeiro, Bor.soi:·1955,p. 71 ;Lui~·M. Diez-Picaz~; La derogación de las lcyes, 1990; Bobbio, Des criteres pour resoudre les antinomies, in L.es autiJ1omics e11 droit, Pcrelman (publ.), Bruxelles, Bruylant, 1965, p. 239, 244-58;. Gavazzi, Del/e antinomie, Torino; Giappichelli, 1959, p. 66-73, 80, 83, 87; Luís Paulo Cotrim Guimarães, Direito CÍ!lil, cit., p. 5-7. •,-- · Art'. 3" Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. • Código Civil, art. 13 9, III. • Lei Complemeutar n; 95!98, art. 18. Obrigatoriedade da norma. A lei depois de publicada, decorrido, se houver, o p~azo da vaca tio legis, tornar-se-á obrigatória para todos, sendo inescusáveis o. erro. e. a ignorância. O art. 3!?., ora analisado, contém o rigoroso princípio ignorautia j11ris nem in em exwsat, requerendo que as leis sejam conhecidas, pelo menos potencialmente. . .. "Exceptio ignorantiae juris". O princípio da irrelevância do desconhecimento da lei repele a exceptio igJJor.mtiae juris, indicando que a lei ritae promulgara exige ob~diência, por~ que, se o direito é uma das condições de existência da sociedade, há necessidade social de tor- nar as normas jurídicas obrigatórias com sua publicação oficial. Não há nenhuma presunção de que a lei é conhecida, mas uma conveniência de que ela seja conhecida. O sentido do art. 32. seria afirmar a segurança jurídica: a ignorância do direito, ou ausência de conhecimento da lei ou o erro no seu conhecimento, ou seja, falsa interpretação não impedirá os efeitos da nor- ma, nem livrará da responsabilidade o seu infrator. "Possibilidade de escusabilidade do "error juris". O princípio absoluto consagra- do no adágio francês nu/ u'est cwsé ig110rer la /oi não impedirá que o erro de direito sobre o motivo do negócio possa escusar a quem o alega para não cumpri-lo, pois aqui não se está eximindo do cumprimento da lei, mas do ato negociai, pleiteando sua anulação (CC, art. 139, III, c/c o ~rt. 140). Jurisprudência: RTJ, 99:860 e 104:816. BIBLIOGRAFIA: Dereux, Étude critique de l'adage- nu! n'est censé ignorer la !oi, RePJiC 'n-imcstric/le de Droit Civil, 6:513-54; Costa y Martinez, E/ problema de la ig11ora11cia de/ dcrcclw, Madrid, 1901; M. Helena Diniz, Lei de l11trodução, cit., p. 88-96; Espínola e Espínola Filho, A Lei de JJltrodução, cit., v. 1, p. 96;Amílcar de Castro, Direito inremacional primdo, Rio de Janeiro, Forense, 1%8, v. 1, p. 31; Wilson de S. Campos Batalha. Lei de lnrrod11çiio, cit., "· 1, p. 128-62; Fubini, La dorrri11a de/ errare, 1 'J02. 11. 25 a 31; R.oger Decottignies, L'erreur de droit, RcP. 7i·im.Jur., 1951, p. 30'J; Guillcrmo Borda, Error de hec/10 y de dcrccho, 1950. Art. 4" Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analo· gia, os costumes e os princípios gerais de direito. • Cód(~•' de f'wccsso Pm.Il, ,,m. 126, 127, 335, 543-/1, §§I~ a 7~, 543-B, §§ I"' a Y, c 1.109. CoJ1solidação das L:is tf,, Tra/Ia/lw, art. 82. • Lei n. 5.172/66 (CT:\'), arts. 100c 108. • Lei 11. 9.307/96, arts. ]2, §§ 12 e 2~. c 11, Il. 30 ART. 42 Co11stituiçào Federal, arts. 52, XXXV e LI V, 59 a 69. Lei 11. 11.41712006. • Lei rz. 9. 784/99, arts. 56,§ 32, 64-A e 64-B. Integração e o problema das lacunas no direito. Quando, ao solucionar um caso, o magistrado não encontra norma que lhe seja aplicável, não podendo subsumir o fato a ne- nhum preceito, porque há falta de conhecimento sobre um status jurídico de certo comporta- mento, devido a um defeito do sistema que pode consistir numa ausência de norma, na pre- sença de disposição legal injusta ou ineficaz socialmente, estamos diante do problema da lacuna, que pode ser, respectivamente, normativa, axiológica ou ontológica. Imprescindível será um desenvolvimento aberto do direito dirigido metodicamente. Essa permissão de desen- volver o direito compete aos aplicadores sempre que se apresentar uma lacuna, pois devem in- tegrá-la, criando uma norma individual, dentro dos limites estabelecidos pelo direito (LINDB, arts. 42. e 52.). Os meios de preenchimento da lacuna são os indicados pela própria lei sub exa- mine; assim, para a integração jurídica, o juiz poderá fazer uso da analogia, do costume e dos princípios gerais de direito. Analogia. Para integrar a lacuna, o órgão judicante recorre, preliminarmente, à analo- gia, que consiste em aplicar, a um caso não contemplado de modo direto ou específico por uma norma jurídica, uma lei que prevê uma hipótese distinta, mas semelhante ao fato não previsto. A analogia é tão somente um processo revelador de normas implícitas. Seu funda- mento encontra-se na igualdade jurídica e na sinúlitude de fatos. É necessário, portanto, que além da semelhança entre o caso previsto e o não regulado haja a mesma razão, para que o caso não contemplado seja decidido de igual modo. Costume. O costume jurídico é formado por dois elementos necessários: o uso e a convicção jurídica, sendo portanto a norma jurídica que deriva da longa prática uniforme, constante, pública e geral de determinado ato com a convicção de sua necessidade jurídica. O costume, previsto na LINDB, art. 42 , é o praeter legem, por revestir-se de caráter supletivo, su- prindo a lei nos casos omissos. O costume contra /egem forma-se em sentido contrário ao da lei, ou se manifesta pelo não uso formal da lei, reduzindo-a ao esquecimento. Poder-se-á admitir a eficácia do costume co1llra legem em certos casos excepcionais de lacuna (ontológica ou axioló- gica), mediante a aplicação do art. 52 da Lei de Introdução, mas não sua força ab-rogatória, revogando uma lei (LINDB, art. 22). O costume sewndzmz legem é ·o previsto em lei (CC, arts. 1.297, § 12., 569, II, 596, 597,615, 965, I etc.), que reconhece sua eficácia obrigatória. Princípios gerais de direito. Quando a analogia e o costume falham no preenchi- mento de lacuna, o magistrado supre a deficiência da ordem jurídica, adotando princípios gerais de direito, que são cânones' qu~ foram ditad()~ .p~lo elaborador da n~rma explícita ou implicita- mente, sendo que, nesta última hipótese, estão contidos de forma imanente no ordenamento jurídico. São normas jurídica~ de va!Ór genêrico .. que orientam a compreensão do ordenamen- to jurídico, em sua aplicação e integração, estejam ou não positivadas. Jurisprudência: A], 30:156,51:87, 53:156; RF, 128:998; RT, 131:569, 132:660 e 662, 209:262, 433:178, 446:154, 588:210, 635:263; RTJ, 54:63; RSTJ, 19:461. ARTS. 49. E 59. BIBLIOGRAFIA: M. Helena Diniz, As lawnas no direito, São Paulo, Saraiva, 2006; Lei de l11troàuçclo, cit., p. 9ô-143; Larenz, J'v!etodologia de la ciCilcia de/ dercclw,llarcelona, Ariel, 1966, cap. IV; Charles Huber- lant, Les mécanismes institués pour combler les lacunes de la !oi, Le problcme dcs [,l(lllles C/1 drqit, Uruxellcs, Perclman (publ.), Émilc Uruylant, 1968, p. 32-3;Villela, O problema das lacunas do orde- namento jurídico e os métodos para resolvê-las, Rwista da Fawldade de Direito d,, U11ivcrsid,ule de Minas Gerais, out. 1961, p. 223-4; Amedeo Conte, Saggio sul/a completezza dcgli ordill,liUCilÚ giuridici, Torino, 1962;Tercio Sampaio Ferraz J r., Teoria da norma jurfdica, Rio de Janeiro, Forense, 1978, p. 28, 29 e 65; Canaris, De la maniere de constater et de combler les lacunes de la loi en droit alleman, Le probleme des laa111cs en droit, Bruxelas, Perelman (apud), Émile Bruylant, 1968; Moor, La questione delle lacune dei diritto, RIFD, 1941; Norberto Bobbio, Completezza de li' ordinamento giuridico e interpretazione, FIFD, fase. 4 e 5, 1940; Alípio Silveira, A analogia, os costumes e os princípios ge- rais de direito na integração das lacunas da lei, RF, fase. 521, p. 261, 1946; R. Limongi França, For- mas e aplicação do direito positivo, 1969; Prir1cípios gerais de direito, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1971; Del Vecchio, Los princípios 'generales de/ derecho, Barcelona, 1971; Luís Paulo Cotrim Guimarães, Direito civil, cit., p. 8-1 O; Plínio Cabral, Usos e cos/l.lmes no Código Civil de 2002- raziics de lltna revo- lução, São Paulo, Rideel, 2009. ' Art. 52 Na aplicação da lei, o 'juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum. • Lei n. 5.172166, arts. 107 a 111. • Lei n. 8. 069/90, art. 6E. • Lei n. 9.099/95, art. 6E. Utilidade prática do art. 59.. A ciência do direito, articulada no modelo teórico her- menêutica, assume uma atividade interpretativa, tendo, dentre outras, a tarefa de: a) inkrpretar normas; b) verificar a existência de lacuna, constatando-a e indicando os instrumentos integra- dores, conducentes a uma decisão possívd mais fav~rável, argumentada ;1~- direito vigente; e c) afastar contradições normativas, indicando critérios para solucioná-las: O jurista, para cumprir tais tarefas, baseado nó art. 52. da Lei de Introdução, que cbntém um parâmetro à atividade ju- risdicional, fornecerá os vários caminhos possíveis para uma decisão, que, ao aplicar a norma ao caso concreto, atenda à sua finalidade social e ao bem comum. 31 Técnica interpretativa teleológica e integração das lacunas ontológica e axio- lógica. O art. 52., sub exami11e, indica ao magistrado o critério do fini social e o do bem co- mum como idôneos à adaptação da lei às novas exigências sociais e aos.valores nela positiva- dos, tanto na interpretação como na integração da lacuna-ontológica ou axiológica. O bem comum e a finalidade social são fórmulas gerais -ou valorativas que uniformizam a interpreta- ção, constituindo pontos referenciais para que se aprecie a lei a aplicar sob o prisma do mo- mento de sua aplicação. O art. 52. está a consagrar'a equidade como elemento ·de·adaftação e -- integração da norma ao casoconcreto.' . ' Fim social. O intérprete-apli~ad~r. ein' cada càso subjudice, deverá averiguar se a norma a aplicar atende à finalidade social, que ·é variável no tempo e no espaço, aplicando o critério teleológico na interpre'tação da lei, sem 'desprezar.os demais processos interpretativos. O fim social é o objetivo de urna sociedade; é o beni social, que pode abranger o útil, a necessidade social e o equilíbrio de interesses etc. O fim social da norma consiste em produzir na realidade 32 • ARTS. 52. E 69. social determinados efeitos que são desejados por serem valiosos, justos, convenientes, adequa- dos à subsistência de uma sociedade, oportunos etc, . Bem. comum. O intêrprete-aplicador deve dar sentido ànoitila· seúi.lhe conferir um ---1/alor,. por se~· ela urri .veículo _de realiiação ele dei:ernilí!ádo -~~16í: obj~Üvo.Ó bem' coffiuiT;. consiste na preservação dos valores positivos vigentes- nà sociedade: 'qüe d~o sÜstento á' certa ordem jurídica. Nessa hipótese poder-se-ia afirmar que a norma significa, na sua aplicação, sob o ângulo interpretativo, uma axiologização da realidade social concreta. Jurisprudência: RT, 142:620, 144:691, 194:709; RSTJ, 129:364. BIBLIOGRAFIA: M. Helena Diniz, Lei de Introdução, cit.; p. 143-82;Tercio Sampaio Ferraz, Função so- cial da dogmática jurídica, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1978, p. 7-10,82-90, 108-119-25, 152-4 e 160-76;Wilson de S. Campos Batalha, Lei de Introdução, cit., v. 1, p. 522, 545-7, 550-1; Manuel A. Doraingues de Andrade, Ensaio sobre a teoria da interpretação das leis, Coimbra, A. Amado, 1987; Deg- ni, L'interpretazione del/a legge, Napoli, 1'909, p. 287 e s.; Carlos Maximiliano, Herinenêutica e aplicação do direito, Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1965, n. 13, 14, 22 a 26. Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. • Constituição Federal, mt. 52, XXXVI. § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. · · • Súmula vinculante 1 do Supremo Tribunal Federal. . ... § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício. tenha termo pre- fixo, ou condição preestabelec,ida inalterável, a arbítrio de outrem. • C6digo Civil, arts. 121, 126, 130, 131 e 135. , § 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado· a decisão judicial de que já não caiba recurso. • § 32 com redação detemrinada pela Lei u. 3.238/57. • Lei 11. 5.172166 (CTN), arts. 105 e 106 . • Lei n. 11.41712006. • C6d(~o de Prwesso PCilal, arts. 301, IV e§ 12, 466-A, 467 a 475, 475, L,§ 12, 543-A c 543-B (acrescentados pela üi 11. 11.41812006), 741, pcnágrtifo rÍ11ico, com a redação da Lei 11. 11.23212005. • Sârrrrtlas 344 e 487 do Superior Tribrural de Justiça. • Sârrrrtla 654 do Supremo Tn'brmal Federal. Irretroatividade e retroatividade das leis. O art. 62, ora comentado, trata da obriga- toriedade da lei no tempo e da limitação da eficácia da nova norma em conflito com a ante- rior, não aceitando a retroatividade e a irretroatividade como princípios absolutos, ao prescre- ver que a novel lei em vigor tem efeito imediato e geral, respeitando sempre o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. ART. 6-º • Ato jurídico perfeito. O ato jurídico perfeito é o já consumado, segundo a norma vi- gente, ao tempo em que se efetuou, produzindo seus efeitos jurídicos, uma vez que o direito gerado foi exercido. Se a riorma constitucional e o art. 62 da Lei de Introdução não resguarda:s·- sem o ato jurídico perfeito, haveria destruição de direitos subjetivós, formados sob o impé~io da antiga norma, prejudicando interesses legítimos de seus titulares, caus.ando a· desordem social. Súmula vinculante 11. 1: Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a deci- são que, sem ponderar as circunstâncias do caso concreto, desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de terrho de adesão instituído pela Lei Complementar n. 110/2001. Precedmtes: RE 418.918, rel. Min. Ellen Gracie, Dj, 1"-:7-2005; RE 427.801-AgR-ED, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ, 2-12-2005; RE 431.363-AgR, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ, 16-12-2005. Legislação: CF, art. 5", XXXVI; Lei Complementar n. 110/2001. Direito adquirido. O direito adquirido é o que já se incorporou definitivamente ao patrimônio e à personalidade de seu titular, de modo que nem lei nem fato posterior possa alterar tal situação jurídica, pois há direito concreto, ou seja, direito subjetivo e não direito po- tencial ou abstrato. Coisa julgada. A coisa julgada é uma qualidade da sentença (declaratória ou constituti- va) e dos efeitos do julgamento. É o fenômeno processual consistente na imutabilidade e indis- cutibilidade da sentença, posta ao abrigo dos recursos, então, definitivamente preclusos, e dos efeitos por ela produzidos porque os consolida, privilegiando a segurança jurídica dos litigan- tes. A resjudicata é um princípio jurídico-positivo que demonstra o fato de ser a decisão final uma norma individual, cuja validade não poderá ser abolida por uma norma derrogante nem por outra sentença judicial (CPC, art. 471), podendo ser apenas desconstituída mediante ação rescisória interposta dentro do biênio decadencial, desde que configurada uma das causas le- gais arroladas taxativamente no Código de Processo Civil, art. 485. A auctoritas rei j11dicatae jus- tifica-se no atendimento do interesse público de estabilidade jurídico-social, trazendo a pre- sunção jure et de jure de que o direito foi aplicado corretamente ao caso sub judice, prestigiando o órgão judicante que a prolatou, garantindo a impossibilidade de sua reforma e sua executo- riedade (CPC, art. 489), pois terá força vinculante para as partes. Jurisprudência: A), 116:289, 112:124, 103:143; R1], 143:724; BAASP, 1922:103; RT, 778:204, 708:42-54, 168:544; T)BA, Ciência jurídica, 45:144, 31:77; EJSTJ, 12:64; )STJ, 12:247; RJTJSP, 116:8; RS7], 82:209. BIBLIOGRAFIA: Patrice Levei, Esai sur les cot!}1its des lt•is dans /e tcmps, Paris, LGDJ, 1959; M. Helena Diniz, Comctztários ao Cádi&o Civil, São Paulo, Saraiva 2003, v. 22, p. 163-84; Lei de Iutroduç.1o, cit., p. 184-210;Wilson de S. Campos Batalha, Lei de Introduç.io, cit., v. 2, p. 15; R. Limongi França, Direito itJtertcmporal brasileiro, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1968; Paul Roubier, Le droit trallSitoirc, Paris, 1960; Les mt!flits dcs /ois dans /e tcmps, Paris, Sircy, 1929, v. 1 e 2;José E. M. Cardozo, Da retroatil'idadc da lei, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1995; Nelson Borges, Direito adquirido, ato jurídico pc~(<·ito e coisa julgada, 2000; Carlos Maximiliano, Direito intertcmporal 011 teoria da rctroatillidade das leis, 1955, p. 4-l e s.; Erik F. Gramstrup, Do direito adquirido, Rn,ista da Associaç.1o dos )uí::::es Federais do Brasil, 45:58-9; Elival da S. Ramos, A proteç.1o dos direitos adquiridos 110 direito wnstitucional brasi/cim, São Pau- lo, Saraiva, 2003; Calmon de Passos, Ação rescisória. Rcv. da Faw/dade de Direito da Unit•ersidade da Bahia, 34:237 e s.; Coqueijo Costa, Ac.1o rescisária, São Paulo, 1981; Ângelo M. S.Vargas, Coisa julga- da inconstitucional c a aplicabilidade da ação rescisória, Rct•ista de Direito CollstitllciOII<il c l11tcmacio- 33 34 ARTS. 62 E 72 11t1l, 52: l97-224;Vicente Greco Filho, Direito proccsSll<11 cil'il brasileira, São Paulo, Saraiva, 1 ':192, v. 2, p. 389; Nelson Nery Jr., Eficitcia preclusiva da coisa julgada: questão prejudicial, RI', 5/:[(i~; Carlos Alberto Álvaro de Oliveira (coord.), Fificâcia c coisa julgada, Rio de Janeiro, Forense, 2005; E.Talami- ni, Coisa ju{~t1da e sua revisão, São Paulo, Revista dos Tribunais, 2005; Egas D. Moniz de Aragão, Scnte11ça e coisa julgada, 1992. Art. 7Q A lei do país em que for domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. • Decretos 11. 5.647129, que aprova a Cowmção de Direito l11temacional Prit'tldo, de Havana, c 18.871129, que a promulga. • Lei ti. 6.815180, sobre o uome de estrangeiro (arts. 31 e 42 e s.). • Decreto n. 66.605170, que promu(~a a Convenção sobre consentimento para casamento. • Lei ti. 7.565186, arts. J.'? a 10. • Lei 11. 6.015173, arts. 55 a 58. • Lei 11. 11.961/2009 (rc"~ulamentada pelo Decreto ti. 6. 89312009) dispõe sobre residên- cia provisória para o estrmt~ciro em situaçclo irregular 110 território 11acional. • Decreto n. 1. 979/96, relativo à Convençclo bztcramericana sobre Normas Gerais de Di- reito lntemacioual Prit,ado, concluída em Montevidéu, em 8 de maio de 1979. • Código Civil, arts. F a 8~, 11 a 21, 22a 39, 70a 78e 1.511 a 1.783. • Lei tz. 12.010i2009, q11e altera a Lei 11. 8.069190, sobre adoçclo illlemacional: arts. 46, § 32, 50,§ 10, 51 a 52-D. § 1Q Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. • Código Civil, arts. 1.517, 1.521, I a VII, 1.523 c 1.533 a 1.542. • Lei tz. 1.110/50, arts. 82 e 92. § 2Q O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades di- plomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. • § 22 com a redaçã~ da Lei 11. 3.238, de 12 de agosto de 1957. • Decreto n. 64.216169, que promulga a Convwção sobre nacionalidade da mulher casada. • Código Civil, art. 1.544. § 3Q Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domidlio conjugal. ~ Ód~o:Ci~it, aits. t.548 a 1.564. § 4Q O regime de"bens, legal ou· ccinvencicinal, obedece à lei do país em que ti- verem os nubentes.do.;.;icílios, e, se este fàr diverso, à do primeiro domicílio con- j~gal. · · · · · · . u\': _:,,o;-1.'··.·," ·." 0 \ .J· ·.' ·.· •, De.acordo co1;1 a retificaÇão feita rzo Diário Oficial da União, de 17de j1111hode t943. • CbdigoCivil, qrts. t639,J640, parágrafo.!ÍIJico, 1.641 e 1.653. § SQ O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expres- sa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega.do decreto de natu- ralização, se apostile ao mes.mo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os ,dirl;!itos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro. ART. 72 • • § 5~ com redação determitzada pela Lei 11. 6. 515177. • Cód(~o Civil, arts. 1.639, § 22, 1.658 e 1.666. • Constituição Federal, art. 12, com alteração da Emenda Constilllcional 11. 5412007. § 6~ O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da senten- ça, salvo se houver sido antecedida cje separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabele- cidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no País. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais. • Redação dada pela Lei n. 12.036/2009. • Artigo revogado parcialmente pela Constituição Federal, art. 226, § fí!!, com a redacão da Emwda Constitucional 11. 66/2010. • Pela Emenda Constitucional n. 4512004 a competêtzcia homologatória é do SI] (CF, art. 105, I, i). • Código de Processo Civil, art. 483 e parágrafo tÍ11ico. • Lei 11. 8.408192, que alterou a Lei n. 6.515177. • C6digo Civil, arts. 1.571 c s. § 72 Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapa- zes sob a sua guarda. • Código Civil, arts. 76 e parágrafo tÍtzico e 1.569. • Co11stituição Federal, arts. 226, §52, e 227, § fí!! . • Lei fl. 10.21612001. § 82 Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se:á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em que se encontre. • Vide Código Civil, arts. 70 e 73. • Código de Processo Civil, art. 94, § 32. Doutrina da extraterritorialidade e estatuto pessoal. Pela extraterritorialidade será possível a aplicação da lei em território de outro Estado, protegendo a pessoa no exterior, des- de que não h~a atentado contra a soberania nacional, a ordem pública e .os \:>ons costumes. O estatuto pessoal (situação jurídica que rege o estrangeiro pela lei de seu país de origem) baseia-se na lei da nacionalidade
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