Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 1 Atividade financeira do Estado e Direito Financeiro Tema Introdução ao Direito Financeiro. Atividade financeira do Estado. Conceito. Elementos. Poder financeiro. Princípios do Direito Financeiro. Fontes do Direito Financeiro. Constituição financeira. Normas gerais de direito financeiro. Leis orçamentárias. Palavraschave Direito Financeiro. Atividade Financeira do Estado. Normas Gerais de direito financeiro. Leis orçamentárias. Princípios do direito financeiro. Objetivos O aluno deverá: compreender o que é o Direito Financeiro identificar a Atividade financeira do Estado diante das demais atividades do Estado conhecer os princípios do Direito Financeiro identificar as fontes do Direito Financeiro Estrutura de Conteúdo 1. Atividade financeira do Estado. 1.1. Conceito. 1.2. Elementos. 1.3. Poder financeiro. 2. Fontes do Direito Financeiro. 2.1. Constituição financeira. 2.2. Normas gerais de direito financeiro. 2.3. Leis orçamentárias. 3. Princípios do Direito Financeiro. 3.1. Princípios constitucionais 3.2. Princípios doutrinários Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição ? ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Perguntase: a) Quais seriam estes argumentos? b) Pode o governador editar medida provisória? c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. OBJETIVA Identifique qual das opções abaixo traz situação que será objeto de aplicação das regras do Direito Financeiro: a) realização de despesa pela Ordem dos Advogados do Brasil b) processo de seleção de juízes para a carreira da magistratura estadual c) projeção de receitas da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro d) previsão de gastos com pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Considerações Adicionais Para o estudo da Semana 1 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1. ROSA JR., Luiz Emygdio F. da. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos I e II. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos I, II e IX. https://www.youtube.com/watch?v=sLoXlm7CXto e https://www.youtube.com/watch? v=BUkff7UDLH4 – Aula do Saber Direito – Prof. Irapuã Beltrão DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 2 Despesa, Receita, Crédito e Orçamento Públicos Tema Despesa Pública. Conceito e classificações. Legalidade da despesa pública. Precatórios judiciais. Receita Pública. Conceito e classificações. Renúncia de receita. Crédito Público. Conceito e classificações. Técnicas instrumentais. Orçamento Público. Conceito. Processo de elaboração Palavraschave Despesa pública, receita pública, crédito público e orçamento público Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: conhecer os elementos e objetos da atividade financeira do Estado pela análise de seus conceitos e classificações: despesa, receita, crédito e orçamento públicos; identificar a aplicação destes institutos na atividade financeira do Estado e seus mais importantes problemas: legalidade da despesa, renúncia, controle do crédito e do orçamento público. Estrutura de Conteúdo 2. Elementos da atividade financeira do Estado 2.1.Despesa Pública. 2.1.1. Conceito e classificações. 2.1.2. Legalidade da despesa pública. 2.1.3. Precatórios judiciais. 2.2. Receita Pública. 2.2.1. Conceito e classificações. 2.2.2. Renúncia de receita. 2.3. Crédito Público. 2.3.1. Conceito e classificações. 2.3.2. Técnicas instrumentais. 2.4. Orçamento Público. 2.4.1. Conceito. 2.4.2. Processo de elaboração. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado. Indagase: 1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso. 2) Como ficaria com base na legislação atual? Questão objetiva Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta. a) Todo tributo advém da Receita Originária. b) Ingresso e receita constituem sinônimos. c) Os tributos constituem receita derivada cobrada mediante atividade administrativa vinculada ou discricionária. d) Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império. e) Receita derivada é aquela em que o Estado atua como particular e receita originária é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império. Considerações Adicionais Para o estudo da Semana 2 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1. ROSA JR., Luiz Emygdio F. da. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulo III. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos I, II e IX. https: / /www.youtube.com/watch?v=0PVJw5y8uTY , ht tps: / /www.youtube.com/watch? v=F5Q2VbcZKDE&list=PL4DEFC9207485680F e https://www.youtube.com/watch?v=ovqe_iEwm0g ? Aulas do Saber Direito ? Prof. Irapuã Beltrão DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 3 Controle e Fiscalização da AFE Tema Tribunal de contas. Conceito e função. Controle e fiscalização. Estrutura e organização. Lei de responsabilidade fiscal. Histórico. Natureza jurídica. Principais regras. Palavraschave Controle, Fiscalização, Tribunal de Contas, Responsabilidade Fiscal Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender os métodos de controle e fiscalização do orçamento público; identificar a função e a estrutura dos tribunais de contas; apreender os limites e vedações impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Estrutura de Conteúdo 3. Controle e fiscalização 3.1. Tribunal de contas. 3.1.1. Conceito e função. 3.1.2. Estrutura e organização. 3.2. Lei de responsabilidade fiscal. 3.2.1. Histórico. 3.2.2. Natureza jurídica. 3.2.3. Principais regras. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda: 1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? 2) Estas multaspodem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada? 3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? Questão objetiva O Tribunal de Contas ( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de receitas. ( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo. ( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional. ( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional. ( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo. Considerações Adicionais Para o estudo da semana 3 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1. ROSA JR., Luiz Emygdio F. da. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos IV e V. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos VIII, X e XI. ATALIBA, Geraldo. Empréstimos Públicos e Seu Regime Jurídico. SP: RT, 1973. http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/XIVCongresso/196.pdf http://www.conjur.com.br/2015dez04/ricardolodipedaladashermeneuticaspedidoimpeachment DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 4 Tributo e espécies tributárias Tema Tributos: Conceito e Classificações. Distinção entre preço público (tarifa) e taxa; pedágio. Palavraschave tributo, classificações de tributos, espécies tributárias, taxa, preço público, tarifa Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender o conceito legal de tributo em cada um de seus elementos; identificar as mais importantes classificações de tributos; distinguir entre taxa, preço público e tarifa. Estrutura de Conteúdo 4. Tributos 4.1. Conceitos de tributo. 4.1.1. Doutrinários (dever fundamental, norma de rejeição social etc.). 4.1.2. Legal (art. 3º do CTN). 4.2. Classificações das espécies tributárias. 4.2.1. Natureza econômica. 4.2.2. Função. 4.2.3. Repercussão. 4.2.4. Cumulatividade. 4.2.5. Quantidade de incidências. 4.2.6. Aspecto relevante. 4.2.7. Vinculação à atividade estatal. 4.2.8. Cumulatividade. 4.2.9. Espécies tributárias. 4.2.9.1. Bipartite. 4.2.9.2. Tripartite. 4.2.9.3. Quadripartites. 4.2.9.4. Pentapartite. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu saláriodecontribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida. Questão objetiva (CETREDE – 2016) Como se chama o tributo que tem por características ser não vinculado a uma atividade estatal, admite, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação específica do produto da arrecadação e não admite previsão de restituição ao final de determinado período? A( ) Contribuição de intervenção no domínio econômico. B ( ) Contribuição social. C ( ) Empréstimo compulsório. D ( ) Imposto. E ( ) Taxa. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 4 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo IV. ________. Impostos Federais, Estaduais e Municipais. São Paulo: Saraiva. 2013. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Renovar. 2012 Capítulo XIX. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2012. 1ª Parte: Capítulo II; 3ª Parte: Capítulos II, VI, VII e VIII. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo II. SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 2012. Capítulos 2 e 3. http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=210152 DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 5 Constituição Tributária. Tema Constituição Tributária e Sistema Tributário Nacional. Federalismo Fiscal. Poder de tributar. Competência Tributária. Atributos da competência e espécies de competência tributária. Palavraschave Sistema Tributário Nacional. Constituição Tributária. Federalismo Fiscal. Competência tributária. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: identificar a Constituição Tributária e sua função; compreender o Sistema Tributário Nacional; apreender o Federalismo Fiscal sua função; identificar os atributos da Competência tributária e sua espécies. Estrutura de Conteúdo 5. Constituição Tributária 5.1. Sistema Tributário Nacional. 5.1.1. Conceito. 5.1.2. Classificações. 5.2. Federalismo Fiscal. 5.3. Competência tributária 5.2.1. Conceito. 5.2.2. Atributos. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei. Questão objetiva Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta. a) A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra. b) Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana. c) Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta competência é exclusiva da União Federal. d) As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de competência comum. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 5 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo I (item 7) e capítulo V. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar. 2012. Capítulos XVIII e XIX. NAVARRO COÊLHO, Sacha Calmon. Manual de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Forense, 2012. Parte I. http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12339 DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 6 Repartição de receitas tributárias Tema Federalismo fiscal. Discriminação de receitas da Federação. Repartição de receitas tributárias. Reformas tributárias. Palavraschave Federalismo fiscal. Repartição de receitas tributárias. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender a estrutura do federalismo fiscal e sua função; apreender o significado do sistema de repartição de receitas tributárias; distinguir as espécies de repartição de receitas tributárias; identificar os limites e vedações da repartições de receitas tributárias; analisar as constantes propostas de reforma tributária. Estrutura de Conteúdo 6. Federalismo fiscal 6.1. Discriminação de rendas na federação. 6.1.1.Função. 6.2. Repartição de receitas tributárias. 6.2.1. Conceito e função. 6.2.2. Espécies. 6.2.3. Limites. 6.3. Propostas de reforma tributária 6.3.1. Histórico de reformas 6.3.2. Propostas atuais Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado. Questão objetiva Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3): ( ) 50% do IPVA; ( ) 20% dos impostos de competência residual; ( ) 50% do ITR; ( ) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; ( ) 25% do ICMS; ( ) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; ( ) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 6 recomendamos a leitura das seguintes obras: AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo III. CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 6. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2012. 3ª Parte. Capítulo I. SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 2012. Capítulo 4. https://www.youtube.com/watch?v=MH2Ce5y3T8 – Aula do Saber Direito da Profa. Vanessa Siqueira DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 7 Fontes do Direito Tributário. Tema ontes formais primárias e secundárias do Direito Tributário: Constituição, Emenda Constitucional, CTN, lei complementar em matéria tributária; medida provisória e demais fontes principais e secundárias. Palavraschave Fontes formais do direito tributário. Legislação tributária. Constituição tributária. Normas gerais do direito tributário. Normas complementares. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: conhecer e classificar hierarquicamente as fontes formais do Direito Tributário; identificar o papel das leis complementares em matéria tributária; distinguir a função das espécies normativas no Direito Tributário; conhecer as normas complementares do Direito Tributário. Estrutura de Conteúdo 7. Fontes formais do Direito Tributário 7.1. Distinção entre os conceitos utilizados pelo CTN. 7.1.1. Lei em sentido estrito. 7.1.2. Legislação. 7.2. Classificação das fontes do direito. 7.2.1. Materiais ou formais. 7.2.2. Principais ou acessórias. 7.2.3. Primárias ou secundárias. 7.3. Espécies de fontes do Direito Tributário e suas funções. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Incialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal. Questão objetiva: (FGV2015) O Presidente, representando a República Federativa do Brasil, celebra tratado internacional com outros dois Estados soberanos, com o objetivo de incrementar a prestação de serviços de tecnologia para grandes projetos de infraestrutura. O acordo internacional, após todos os trâmites legislativos impostos pela ordem jurídica interna e internacional, passa a produzir seus efeitos, dentre os quais a isenção de todos os impostos incidentes nessa operação. Considerando que esses serviços estão incluídos na lista anexa da Lei Complementar nº 116/2003 e a jurisprudência do STF, é correto afirmar que o tratado é: A ( ) inconstitucional ao estabelecer isenção heterônoma, vedada pelo artigo 151, III, da Constituição Federal em vigor, o qual veda à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; B ( ) constitucional, pois a vedação constitucional se volta à União, nada impedindo que a República Federativa do Brasil, na qualidade de pessoa jurídica de direito público externo, celebre tratados e acordos internacionais de Direito Tributário; C ( ) constitucional, pois, nos termos da Constituição Federal, os tratados e convenções internacionais sobre tributação, desde que aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais; D ( ) inconstitucional, pois somente lei complementar federal poderia estabelecer isenção de tributos estaduais e municipais; E ( )inconstitucional, pois a União somente pode conceder isenção de tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente conceder aos tributos de competência federal. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 7 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 2. GRUPENMACHER, Betina Treiger. Tratados Internacionais em Matéria Tributária e Ordem Interna. São Paulo: Dialética, 1999. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. SP: Malheiros, 2012. 2ª Parte Capítulos I e II. SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 2012. Capítulos 6 e 7. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos III e VI. https://www.confaz.fazenda.gov.br/menudeapoio/competências – site do CONFAZ para explicações sobre os convênios do ICMS https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/141296/Ril175%20%20Valerio%20Mazzuoli.pdf? sequence=2 – artigo do Prof. Valerio Mazuoli sobre os tratados DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 8 Hermenêutica tributária Tema Hermenêutica Tributária. Previsão legal para as técnicas e sua crítica. Interpretação do direito tributo tributário: fontes, métodos e resultados. Integração do direito tributário: métodos e limites. Palavraschave hemernêutica, interpretação e integração. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender o conceito de hermenêutica; identificar e analisar os dispositivos do Código Tributário que pretendem regular a atividade hermenêutica; aplicar ao direito tributário as fontes e métodos de interpretação da legislação; identificar e aplicar os métodos de integração ao Direito Tributário. compreender a norma geral antielisiva dentro do espectro da interpretação econômica. Estrutura de Conteúdo 8. Hermenêutica tributária 8.1. Conceitos. 8.1.1. Interpretação. 8.1.2. Integração. 8.2. Interpretação tributária. 8.2.1. Fontes. 8.2.2. Métodos. 8.2.3. Limites. 8.3. Integração tributária 8.3.1. Métodos 8.3.2. Limites 8.4. Interpretação econômica 8.4.1. Norma geral antielisiva Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência do ITBI sobre as embarcações alienadas no território municipal, já que esses bens são garantidos por hipoteca, o quedemonstraria a natureza imobiliária das embarcações. Ester efetua alienação de uma embarcação para Moisés (ambos domiciliados naquele Município, mediante contrato lavrado em cartório no dia 30.05.2007. Firme na legislação municipal, a Fazenda Pública de Angra dos Reis efetua o lançamento de ofício do ITBI. Ester apresenta impugnação na via administrativa, pleiteando o seu direito de não pagar o tributo em tela. Examine o caso, em suas várias nuances, sob a ótica das normas do CTN sobre interpretação. Questão objetiva (FAURGS2015) No que se refere à legislação tributária, assinale a alternativa que contém afirmativa correta. A ( )Leis expressamente interpretativas não podem ser aplicadas a atos ou fatos pretéritos se contrariarem orientação favorável aos contribuintes já firmada pelos Tribunais Superiores. B ( )Os conceitos utilizados pela Constituição da República para outorgar competência impositiva podem ser alterados pelo legislador do ente político que a titularizar, dada a sua autonomia tributária e financeira. C ( )O Código Tributário Nacional admite a utilização da analogia para a aplicação das hipóteses de incidência tributária a fatos juridicamente semelhantes àqueles por elas previstos, com vistas à promoção da igualdade. D ( )O legislador ordinário pode estabelecer que multa tributária menos gravosa somente se aplique a fatos futuros. multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 8 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 7. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 Capítulos IV e V. BALEEIRO, Aliomar. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar. atualizada por Misabel DERZI. Rio de Janeiro: Forense, 1997. Capítulos I, II e III. MACHADO, Hugo de Brito. Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição de 1988. SP: Dialética, 2001. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012. Capítulo IV. XAVIER, Alberto. Os Princípios da Legalidade e da Tipicidade da Tributação. SP: RT, 1978. https://sachacalmon.com.br/publicacoes/artigos/ainterpretacaoliteralnodireitotributariobrasileiro/ artigo disponível sobre a Interpretação literal http://www.agu.gov.br/page/download/index/id/874277 – artigo disponível de autoria do Prof. Ricardo Lobo Torres DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 9 Valor Segurança Jurídica Tema Limitações constitucionais ao poder de tributar. Conceito e natureza jurídica. Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor segurança. Palavraschave Limitações constitucionais ao poder de tributar. Conceito e natureza jurídica. Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor segurança Objetivos o final da aula, o Aluno deverá: conhecer as limitações constitucionais ao poder de tributar; compreender a importância da segurança jurídica para a tributação; identificar a aplicação do princípio da legalidade tributária; apreender o princípio da não surpresa em seus detalhamentos da irretroatividade, anterioridade e noventena. Estrutura de Conteúdo 9. Limitações constitucionais ao poder de tributar 9.1. Conceito e Natureza Jurídica. 9.2. Valor segurança jurídica 9.2.1. Legalidade. 9.2.2. Tipicidade. 9.2.3. Nãosurpresa 9.2.3.1. Irretroatividade 9.2.3.2. Anterioridade 9.2.3.3. Noventena Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração será feita neste exercício. Neste caso, iniciase forte discussão sobre o tema da segurança jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, apresente o entendimento do STF e sua evolução até os dias atuais. Questão objetiva (FUNDATEC2015) Quanto aos princípios da legalidade e da anterioridade tributária, analise as assertivas abaixo: I. O princípio da legalidade tributária aplicase a todos os tributos, mas se admite a alteração da alíquota de certos impostos federais, de caráter extrafiscal, desde que sejam atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei. II. Reserva absoluta de lei tributária designa a exigência de que a Administração Tributária se paute rigorosamente pelos ditames legais, não adotando condutas contrárias à legislação tributária. III. A anterioridade de exercício e a nonagesimal são aplicáveis a todos os tributos, de forma cumulativa, excetuadas hipóteses previstas taxativamente no texto constitucional. IV. Majoração de alíquota do ICMS, determinada por lei publicada em 1º de novembro de um ano, pode ser aplicada em 1º de janeiro do ano subsequente. Após a análise, podese dizer que: A ( ) Está correta apenas a assertiva I. B ( ) Estão corretas apenas as assertivas I e II. C ( ) Estão corretas apenas as assertivas I e III. D ( ) Estão corretas apenas as assertivas II e III. E ( ) Todas as assertivas estão corretas. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 9 recomendamos a leitura das seguintes obras: AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo IV. CONTI, José Maurício. Princípios Tributários da Capacidade Contributiva e da Progressividade. São Paulo: Dialética, 1996. CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 7. CRETTON, Ricardo Aziz. Os Princípios da Proporcionalidade e da Razoabilidade e Sua Aplicação no Direito Tributário. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001. MACHADO, Hugo de Brito. Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição de 1988. São Paulo: Dialética, 2001. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 Capítulos IV e V. SITE DA UNESA NA INTERNET: diversos artigos sobre princípios constitucionais tributários decorrentes do valor Justiça. http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2400 – Artigo do Prof. Adriano dos Santos Iurconvite sobre a anterioridade tributária https://www.youtube.com/watch?v=hEFUquLMrRg – entrevista sobre a retroatividade de lei tributária sobre o impostos devidos por empresas DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 10 Valor Justiça Tributária Tema Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor justiça: isonomia (generalidade, universalidade), capacidade contributiva (aplicações e técnicas). Palavraschave Isonomia, Generalidade, Universalidade, Capacidade contributiva. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender a aplicação da isonomia no direito tributário; identificar e aplicar os princípios corolários da isonomia no direito tributário; apreender o princípio da capacidade contributiva e suas técnicas de aplicação. Estrutura de Conteúdo 10. Valor justiça tributária 10.1. Isonomia 10.1.1. Conceito e abrangência; 10.1.2. Princípios correlatos: generalidade, universalidade 10.2. Capacidade contributiva; 10.2.1. Conceito; 10.2.2. Técnicas: personalização, proporcionalidade, progressividade, seletividade. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD para aumentar as alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Em função disso, aumenta a alíquota do imposto para 4,5% (quando se tratar de transferências realizadas em montante de até 400.000 unidades fiscais de referência) e de 5% (quando se tratar de transferências em montante superior a 400.000 unidades ficais de referência). Contribuinte questiona a alíquota progressiva do tributo diante de falta de autorizaçãoexpressa da Constituição neste sentido. Assim tratando, analise como se posiciona o Supremo Tribunal Federal sobre o assunto. Questão objetiva O Decreto nº 3.000/99, conhecido na prática por RIR/99, estabelece, em seu art. 1º , que: “O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será cobrado e fiscalizado de conformidade com o disposto neste Decreto.” Ao contemplar a cobrança do Imposto Renda sobre toda e qualquer forma de renda e provento, nos limites da Lei, o artigo está contemplando o critério da A ( ) anterioridade. B ( ) capacidade contributiva. C ( ) generalidade. D ( ) legalidade. E ( ) universalidade. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 10 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 7. TORRES, Ricardo Lobo. Tratado de Direito Constitucional Financeiro e Tributário. vol. III. Os Direitos Humanos e a Tributação: Imunidades e Isonomia. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. BALEEIRO, Aliomar. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar. atualizada por Misabel DERZI. Rio de Janeiro: Forense, 1997. Capítulos IV, V, VI, VII, VIII IX e XVII. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012 Capítulo IV. NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Imunidades. SP: Saraiva, 1992. FERREIRA SOBRINHO, José Wilson. Imunidade Tributária. Porto Alegre: Sergio Fabris, 1996. http://www.abdf.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2091:principioda seletividadepara oicmstributacaodeenergiaeletrica&catid=28:artigosdarevista&Itemid=45 – Artigo sobre o princípio da seletividade https://www.youtube.com/watch?v=XlT08kc8IsA – entrevista sobre a Nãocumulatividade tributária DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 11 Valor Justiça Econômica Tema Limitações constitucionais vinculadas ao valor justiça na economia: não confisco, neutralidade, extrafiscalidade e nãocumulatividade. Palavraschave Nãoconfisco, neutralidade, extrafiscalidade e nãocumulatividade. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender o valor justiça tributária em sua aplicação com reflexos econômicos mais diretos. identificar e aplicar a extrafiscalidade como uma das funções da tributação compreender o princípio implícito da neutralidade compreender e aplicar o princípio da nãocumulatividade. Estrutura de Conteúdo 11. Valor justiça tributária em aspecto econômico 11.1. Breve contextualização da relação entre direito tributário e economia 11.1.1. Nãoconfisco 11.1.2. Extrafiscalidade. 11.1.3. Neutralidade. 11.1.4. Nãocumulatividade Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO O Supermercado Vende Bem propõe uma ação para anular uma cobrança de ICMS que desconsiderava créditos de ICMS decorrentes do consumo de energia elétrica que, segundo o contribuinte, a energia elétrica utilizada para a comercialização de seus produtos não podia ser confundida com aquela utilizada para o uso ou consumo, pois a energia elétrica utilizada nas áreas comerciais (dentro dos supermercados) seria indispensável ao desempenho das atividades do estabelecimento, tais como na conservação de produtos congelados e refrigerados, na fabricação de pães e biscoitos, sendo posta em uso para proveito dos consumidores finais que não podem comprar às escuras. Neste sentido, como deve se manifestar o tribunal? Questão objetiva O princípio da não cumulatividade é A ( ) um atributo exclusivo do ICMS e do IPI. B ( ) princípio de tributação por meio do qual se pretende evitar a assim chamada “tributação em cascata” que onera as sucessivas operações e prestações com bens e serviços sujeitos a determinado tributo. C ( ) técnica de tributação aplicável também aos impostos reais, tais como o ITR e o IPTU. D ( ) suscetível apenas de interpretação restritiva e literal, à medida que institui um benefício fiscal ao contribuinte. E ( ) um instrumento de transferência de riqueza indireta entre as Unidades da Federação inserido no pacto federativo, à medida que o crédito de ICMS a ser suportado pela Unidade da Federação de destino dos bens e serviços está limitado ao valor do imposto efetivamente recolhido em favor do Estado de origem. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 11 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 3. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 . Capítulo VII. AMARO, Luciano. . Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012 Capítulo IV. FALCÃO, Amílcar de Araújo. Interpretação e Integração da Lei Tributária in RDA no. 40, p. 24/37. CUNHA, Thadeu Andrade da. A interpretação econômica no Direito Tributário in Revista Forense vol. 335, p. 145154. https://www.youtube.com/watch?v=lGvK_HOU4LM – palestra sobre A nãocumulatividade do PIS e da COFINS DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 12 Valor liberdade Tema Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor liberdade: vedação de limitação ao tráfego de pessoas e bens, proibição de diferença tributária em razão da origem ou destino, livre iniciativa, transparência, imunidades. Palavraschave Liberdade fiscal. Vedação de tributação diferenciada em razão da origem ou destino. Proibição de tributação ao tráfego. Imunidades. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: conhecer o valor liberdade tributária identificar a abrangência da vedação de limitação ao tráfego de pessoas e bens e da proibição de diferença tributária em razão da origem ou destino como proteção à liberdade de locomoção compreender a relação entre o valor liberdade tributária e os princípios da livre transparência e da livre iniciativa apreender o conceito e aplicação da imunidade tributária. Estrutura de Conteúdo 12. Valor liberdade tributária e valor federativo 12.1. Liberdade tributária. 12.1.1. Vedação de limitação ao tráfego de pessoas e bens. 12.1.2. Proibição de diferença tributária em razão da origem ou destino. 12.1.3. Transparência. 12.1.4. Livreiniciativa 12.1.5. imunidade 12.1.5.1. Conceito e institutos afins 12.1.5.2. Imunidades específicas do art. 150 VI da Constituição Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto O Estado de Pernambuco, de forma a incrementar sua arrecadação tributária e ampliar a sua receita, decide criar alíquota diferenciada para veículos de fabricação estrangeira importados ao Brasil. Esta alíquota é maior do que as dos veículos nacionais. Desta forma, encaminha a proposta à sua assessoria jurídica que após pesquisa à jurisprudência das Côrtes Superiores lhe dá parecer. O parecer mais adequado deve ser em que sentido? Questão objetiva Sobre as limitações ao poder de tributar, assinale a alternativa correta: A ( ) O Município pode tributar imóveis de instituições de ensino, sem fins lucrativos, que estiverem locados a terceiros não alcançados pela imunidade tributária. B ( ) É vedada a utilização de tributo com efeito de confisco, vedação que não alcança as multas tributárias. C ( ) O Município pode instituir taxa para a entrada e circulação de pessoas e bens no seu território, de modo a preservar as vias e o patrimônio público. D ( ) É vedado ao Município de Vila Velha instituir tributo diferenciado sobre serviços prestados por estabelecimentos domiciliados no Município de Vitória. E ( ) As imunidades criadas pela Constituição têm natureza subjetiva, ou seja, visam beneficiar pessoas e não coisas. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 12 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 8. FALCÃO, Amílcar de Araújo. Fato Gerador da Obrigação Tributária. SP: RT, 1971. ATALIBA,Geraldo. Hipótese de Incidência Tributária. SP: RT, 1973. JARACH, Dino. O Fato Imponível. Trad. de Dejalma de Campos. SP: RT, 1989. https://www.youtube.com/watch?v=9ziTQH2ekk – palestra do Dr. Estevão Horvath sobre a imunidade dos livros, jornais e periódicos. DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 13 Valor Federativo Tema Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor federação: uniformidade geográfica, vedação de isenção heterônoma, imunidade recíproca. Palavraschave Federalismo fiscal, imunidade recíproca, uniformidade geográfica, isençãoo heterônoma. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: conhecer valor federativo no âmbito tributário compreender o princípio da uniformidade geográfica compreender o princípio da vedação de isenção heterônoma Estrutura de Conteúdo 13. Valor federativo 13.1. Federalismo fiscal. 13.2. Uniformidade geográfica. 13.3. Vedação de isenção heterônoma. 13.4. Imunidade recíproca. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de Veículos Localizada em terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido de Castro. A Locadora promoveu ação anulatória e o processo se encontra hoje no STF aguardando julgamento de recurso extraordinário. Neste sentido, apresente os argumentos favoráveis ao fisco e ao contribuinte. Questão objetiva Na hipótese da União, mediante tratado internacional, abrir mão de tributos de competência de Estados e Municípios, nos termos do decidido pelo Supremo Tribunal Federal (RE 229096), é correto afirmar que A ( ) se caracteriza a denominada isenção heterônoma, vedada nos termos do art. 151, III, da Constituição Federal. B ( ) se caracteriza violação ao princípio federativo, objeto de cláusula pétrea, nos termos do art. 60, § 4º , I, da Constituição Federal. C ( ) o tratado é válido desde que acompanhado de medidas de “compensação tributária” em favor dos Estados e Municípios prejudicados. D ( ) se insere a medida na competência privativa do Presidente da República, sujeita a referendo do Congresso Nacional, com prevalência dos tratados em relação à legislação tributária interna. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 13 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 8. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. SP: Saraiva, 2004. Capítulos IX, X e XI TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 Capítulos XIII e XIV. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. SP: Malheiros, 2012 2ª Parte. Capítulo IV. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012 Capítulos VIII e IX. SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. SP: Dialética, 2012 Capítulos 9 e 10. CRETTON, Ricardo Aziz. A Teoria da Obrigação Tributária e Suas Vicissitudes Recentes no Brasil in Revista Dialética de Direito Tributário no. 10, p. 3443. https://www.youtube.com/watch?v=Cunb7cyECSQ – Pleno do STF reconhece imunidade tributária recíproca sobre todos os serviços dos Correios DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 14 Obrigação Tributária Tema Obrigação: conceito e relação com a obrigação do direito privado. Espécies de obrigação tributária: obrigação principal, obrigação acessória e dever jurídico instrumental. Palavraschave Obrigação tributária principal. Obrigação tributária acessória. Dever jurídico instrumental. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender o conceito de obrigação tributária comparar a obrigação tributária com a obrigação do direito privado identificar o dever jurídico instrumental compreender a diferença entre a penalidade pecuniária e o tributo como objetos de obrigação tributária. Estrutura de Conteúdo 14. Obrigação Tributária 14.2. Conceito 14.2. Relação com a obrigação do direito privado. 14.3. Natureza da obrigação tributária 14.4. Espécies de obrigação tributária 14.4.1. Obrigação tributária principal 14.4.2. Dever jurídico instrumental 14.4.3. Penalidade pecuniária Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto A legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física atribui ao contribuinte uma série de obrigações e deveres. Analise os dispositivos abaixo elencados e indique sua natureza específica. Em seguida, identifique o ato normativo que pode tratar de cada uma das matérias e o regime jurídico ao qual devem se submeter. A) Lei 7.713/1988 Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei. B) Lei 7.713/1988 Art. 53. Os juros e as multas serão calculados sobre o imposto ou quota, observado o seguinte: a) quando expresso em BTN serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN no mês do pagamento; b) quando expresso em BTN Fiscal, serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN Fiscal no dia do pagamento. C) Instrução Normativa 1613/2016 Art. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2016, a pessoa física residente no Brasil que, no anocalendário de 2015: I recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.123,91 (vinte e oito mil, cento e vinte e três reais e noventa e um centavos); Questão objetiva (FUNDATEC2014) É correto afirmar que: A ( ) Dado que a obrigação tributária seja acessória, não é possível a sua ocorrência sem a existência de obrigação tributária principal a ela relacionada. B ( ) O objeto da obrigação tributária é a prestação, variando essa apenas em relação ao seu objeto C ( ) No caso de haver uma obrigação tributária principal, somente poderá haver uma prestação como seu objeto. D ( ) Na hipótese de ter sido pago o tributo previsto em lei, não é necessário o atendimento a exigência de obrigação tributária acessória. E ( ) As penalidades pecuniárias tributárias são oriundas apenas dos casos de pagamento em atraso. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 14 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 9. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 Capítulo XIV. Seção III. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. SP: Malheiros, 2012. 2ª Parte. Capítulo IV, itens 5 e 6. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012. Capítulo X. SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. SP: Dialética, 2012. Capítulo 11. SZKLAROWSKY, Leon F. ?A Responsabilidade Tributária no Código Tributário Nacional? in RDT no. 2, p. 120128. https://www.youtube.com/watch?v=HnddSAxko00 – Palestra sobre o tema “Administração Tributária Eficiente, Obrigações Acessórias e Custo Brasil” – Everardo Maciel DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 15 Elementos da obrigação tributária Tema Elementos da obrigação tributária: hipótese de incidência e consequente. Palavraschave Tipo tributário. Hipótese de incidência. Aspectos da obrigação tributária. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: identificar a hipótese de incidência da obrigação tributária compreender os elementos da obrigação tributária relativos à hipótese de incidência: material, temporal e espacial. compreender os elementos da obrigação tributária relativos ao consequente tributário: subjetivos e DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 1 Atividade financeira do Estado e Direito Financeiro Tema Introdução ao Direito Financeiro. Atividade financeira do Estado. Conceito. Elementos. Poder financeiro. Princípios do Direito Financeiro. Fontes do Direito Financeiro. Constituição financeira.Normas gerais de direito financeiro. Leis orçamentárias. Palavraschave Direito Financeiro. Atividade Financeira do Estado. Normas Gerais de direito financeiro. Leis orçamentárias. Princípios do direito financeiro. Objetivos O aluno deverá: compreender o que é o Direito Financeiro identificar a Atividade financeira do Estado diante das demais atividades do Estado conhecer os princípios do Direito Financeiro identificar as fontes do Direito Financeiro Estrutura de Conteúdo 1. Atividade financeira do Estado. 1.1. Conceito. 1.2. Elementos. 1.3. Poder financeiro. 2. Fontes do Direito Financeiro. 2.1. Constituição financeira. 2.2. Normas gerais de direito financeiro. 2.3. Leis orçamentárias. 3. Princípios do Direito Financeiro. 3.1. Princípios constitucionais 3.2. Princípios doutrinários Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição ? ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Perguntase: a) Quais seriam estes argumentos? b) Pode o governador editar medida provisória? c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. OBJETIVA Identifique qual das opções abaixo traz situação que será objeto de aplicação das regras do Direito Financeiro: a) realização de despesa pela Ordem dos Advogados do Brasil b) processo de seleção de juízes para a carreira da magistratura estadual c) projeção de receitas da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro d) previsão de gastos com pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Considerações Adicionais Para o estudo da Semana 1 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1. ROSA JR., Luiz Emygdio F. da. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos I e II. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos I, II e IX. https://www.youtube.com/watch?v=sLoXlm7CXto e https://www.youtube.com/watch? v=BUkff7UDLH4 – Aula do Saber Direito – Prof. Irapuã Beltrão DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 2 Despesa, Receita, Crédito e Orçamento Públicos Tema Despesa Pública. Conceito e classificações. Legalidade da despesa pública. Precatórios judiciais. Receita Pública. Conceito e classificações. Renúncia de receita. Crédito Público. Conceito e classificações. Técnicas instrumentais. Orçamento Público. Conceito. Processo de elaboração Palavraschave Despesa pública, receita pública, crédito público e orçamento público Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: conhecer os elementos e objetos da atividade financeira do Estado pela análise de seus conceitos e classificações: despesa, receita, crédito e orçamento públicos; identificar a aplicação destes institutos na atividade financeira do Estado e seus mais importantes problemas: legalidade da despesa, renúncia, controle do crédito e do orçamento público. Estrutura de Conteúdo 2. Elementos da atividade financeira do Estado 2.1.Despesa Pública. 2.1.1. Conceito e classificações. 2.1.2. Legalidade da despesa pública. 2.1.3. Precatórios judiciais. 2.2. Receita Pública. 2.2.1. Conceito e classificações. 2.2.2. Renúncia de receita. 2.3. Crédito Público. 2.3.1. Conceito e classificações. 2.3.2. Técnicas instrumentais. 2.4. Orçamento Público. 2.4.1. Conceito. 2.4.2. Processo de elaboração. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado. Indagase: 1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso. 2) Como ficaria com base na legislação atual? Questão objetiva Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta. a) Todo tributo advém da Receita Originária. b) Ingresso e receita constituem sinônimos. c) Os tributos constituem receita derivada cobrada mediante atividade administrativa vinculada ou discricionária. d) Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império. e) Receita derivada é aquela em que o Estado atua como particular e receita originária é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império. Considerações Adicionais Para o estudo da Semana 2 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1. ROSA JR., Luiz Emygdio F. da. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulo III. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos I, II e IX. https: / /www.youtube.com/watch?v=0PVJw5y8uTY , ht tps: / /www.youtube.com/watch? v=F5Q2VbcZKDE&list=PL4DEFC9207485680F e https://www.youtube.com/watch?v=ovqe_iEwm0g ? Aulas do Saber Direito ? Prof. Irapuã Beltrão DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 3 Controle e Fiscalização da AFE Tema Tribunal de contas. Conceito e função. Controle e fiscalização. Estrutura e organização. Lei de responsabilidade fiscal. Histórico. Natureza jurídica. Principais regras. Palavraschave Controle, Fiscalização, Tribunal de Contas, Responsabilidade Fiscal Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender os métodos de controle e fiscalização do orçamento público; identificar a função e a estrutura dos tribunais de contas; apreender os limites e vedações impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Estrutura de Conteúdo 3. Controle e fiscalização 3.1. Tribunal de contas. 3.1.1. Conceito e função. 3.1.2. Estrutura e organização. 3.2. Lei de responsabilidade fiscal. 3.2.1. Histórico. 3.2.2. Natureza jurídica. 3.2.3. Principais regras. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda: 1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? 2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada? 3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? Questão objetiva O Tribunal de Contas ( ) a. auxiliao Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de receitas. ( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo. ( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional. ( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional. ( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo. Considerações Adicionais Para o estudo da semana 3 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1. ROSA JR., Luiz Emygdio F. da. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos IV e V. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos VIII, X e XI. ATALIBA, Geraldo. Empréstimos Públicos e Seu Regime Jurídico. SP: RT, 1973. http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/XIVCongresso/196.pdf http://www.conjur.com.br/2015dez04/ricardolodipedaladashermeneuticaspedidoimpeachment DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 4 Tributo e espécies tributárias Tema Tributos: Conceito e Classificações. Distinção entre preço público (tarifa) e taxa; pedágio. Palavraschave tributo, classificações de tributos, espécies tributárias, taxa, preço público, tarifa Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender o conceito legal de tributo em cada um de seus elementos; identificar as mais importantes classificações de tributos; distinguir entre taxa, preço público e tarifa. Estrutura de Conteúdo 4. Tributos 4.1. Conceitos de tributo. 4.1.1. Doutrinários (dever fundamental, norma de rejeição social etc.). 4.1.2. Legal (art. 3º do CTN). 4.2. Classificações das espécies tributárias. 4.2.1. Natureza econômica. 4.2.2. Função. 4.2.3. Repercussão. 4.2.4. Cumulatividade. 4.2.5. Quantidade de incidências. 4.2.6. Aspecto relevante. 4.2.7. Vinculação à atividade estatal. 4.2.8. Cumulatividade. 4.2.9. Espécies tributárias. 4.2.9.1. Bipartite. 4.2.9.2. Tripartite. 4.2.9.3. Quadripartites. 4.2.9.4. Pentapartite. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu saláriodecontribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida. Questão objetiva (CETREDE – 2016) Como se chama o tributo que tem por características ser não vinculado a uma atividade estatal, admite, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação específica do produto da arrecadação e não admite previsão de restituição ao final de determinado período? A( ) Contribuição de intervenção no domínio econômico. B ( ) Contribuição social. C ( ) Empréstimo compulsório. D ( ) Imposto. E ( ) Taxa. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 4 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo IV. ________. Impostos Federais, Estaduais e Municipais. São Paulo: Saraiva. 2013. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Renovar. 2012 Capítulo XIX. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2012. 1ª Parte: Capítulo II; 3ª Parte: Capítulos II, VI, VII e VIII. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo II. SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 2012. Capítulos 2 e 3. http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=210152 DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 5 Constituição Tributária. Tema Constituição Tributária e Sistema Tributário Nacional. Federalismo Fiscal. Poder de tributar. Competência Tributária. Atributos da competência e espécies de competência tributária. Palavraschave Sistema Tributário Nacional. Constituição Tributária. Federalismo Fiscal. Competência tributária. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: identificar a Constituição Tributária e sua função; compreender o Sistema Tributário Nacional; apreender o Federalismo Fiscal sua função; identificar os atributos da Competência tributária e sua espécies. Estrutura de Conteúdo 5. Constituição Tributária 5.1. Sistema Tributário Nacional. 5.1.1. Conceito. 5.1.2. Classificações. 5.2. Federalismo Fiscal. 5.3. Competência tributária 5.2.1. Conceito. 5.2.2. Atributos. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática CASO CONCRETO A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei. Questão objetiva Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta. a) A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra. b) Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana. c) Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta competência é exclusiva da União Federal. d) As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de competência comum. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 5 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo I (item 7) e capítulo V. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar. 2012. Capítulos XVIII e XIX. NAVARRO COÊLHO, Sacha Calmon. Manual de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Forense, 2012. Parte I. http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12339 DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 6 Repartição de receitas tributárias Tema Federalismo fiscal. Discriminação de receitas da Federação. Repartição de receitas tributárias. Reformas tributárias. Palavraschave Federalismo fiscal. Repartição de receitas tributárias. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender a estrutura do federalismo fiscal e sua função; apreender o significado do sistema de repartição de receitas tributárias; distinguir as espécies de repartição de receitas tributárias; identificar os limites e vedações da repartições de receitas tributárias; analisar as constantes propostas de reforma tributária. Estrutura de Conteúdo 6. Federalismo fiscal 6.1. Discriminação de rendas na federação. 6.1.1. Função. 6.2. Repartição de receitas tributárias. 6.2.1. Conceito e função. 6.2.2. Espécies. 6.2.3. Limites. 6.3. Propostas de reforma tributária 6.3.1. Histórico de reformas 6.3.2. Propostas atuais Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e práticaCaso Concreto Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado. Questão objetiva Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3): ( ) 50% do IPVA; ( ) 20% dos impostos de competência residual; ( ) 50% do ITR; ( ) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; ( ) 25% do ICMS; ( ) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; ( ) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 6 recomendamos a leitura das seguintes obras: AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo III. CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 6. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2012. 3ª Parte. Capítulo I. SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 2012. Capítulo 4. https://www.youtube.com/watch?v=MH2Ce5y3T8 – Aula do Saber Direito da Profa. Vanessa Siqueira DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 7 Fontes do Direito Tributário. Tema ontes formais primárias e secundárias do Direito Tributário: Constituição, Emenda Constitucional, CTN, lei complementar em matéria tributária; medida provisória e demais fontes principais e secundárias. Palavraschave Fontes formais do direito tributário. Legislação tributária. Constituição tributária. Normas gerais do direito tributário. Normas complementares. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: conhecer e classificar hierarquicamente as fontes formais do Direito Tributário; identificar o papel das leis complementares em matéria tributária; distinguir a função das espécies normativas no Direito Tributário; conhecer as normas complementares do Direito Tributário. Estrutura de Conteúdo 7. Fontes formais do Direito Tributário 7.1. Distinção entre os conceitos utilizados pelo CTN. 7.1.1. Lei em sentido estrito. 7.1.2. Legislação. 7.2. Classificação das fontes do direito. 7.2.1. Materiais ou formais. 7.2.2. Principais ou acessórias. 7.2.3. Primárias ou secundárias. 7.3. Espécies de fontes do Direito Tributário e suas funções. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Incialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal. Questão objetiva: (FGV2015) O Presidente, representando a República Federativa do Brasil, celebra tratado internacional com outros dois Estados soberanos, com o objetivo de incrementar a prestação de serviços de tecnologia para grandes projetos de infraestrutura. O acordo internacional, após todos os trâmites legislativos impostos pela ordem jurídica interna e internacional, passa a produzir seus efeitos, dentre os quais a isenção de todos os impostos incidentes nessa operação. Considerando que esses serviços estão incluídos na lista anexa da Lei Complementar nº 116/2003 e a jurisprudência do STF, é correto afirmar que o tratado é: A ( ) inconstitucional ao estabelecer isenção heterônoma, vedada pelo artigo 151, III, da Constituição Federal em vigor, o qual veda à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; B ( ) constitucional, pois a vedação constitucional se volta à União, nada impedindo que a República Federativa do Brasil, na qualidade de pessoa jurídica de direito público externo, celebre tratados e acordos internacionais de Direito Tributário; C ( ) constitucional, pois, nos termos da Constituição Federal, os tratados e convenções internacionais sobre tributação, desde que aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais; D ( ) inconstitucional, pois somente lei complementar federal poderia estabelecer isenção de tributos estaduais e municipais; E ( )inconstitucional, pois a União somente pode conceder isenção de tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente conceder aos tributos de competência federal. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 7 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 2. GRUPENMACHER, Betina Treiger. Tratados Internacionais em Matéria Tributária e Ordem Interna. São Paulo: Dialética, 1999. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. SP: Malheiros, 2012. 2ª Parte Capítulos I e II. SOARES DE MELO, José Eduardo. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, 2012. Capítulos 6 e 7. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012. Capítulos III e VI. https://www.confaz.fazenda.gov.br/menudeapoio/competências – site do CONFAZ para explicações sobre os convênios do ICMS https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/141296/Ril175%20%20Valerio%20Mazzuoli.pdf? sequence=2 – artigo do Prof. Valerio Mazuoli sobre os tratados DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 8 Hermenêutica tributária Tema Hermenêutica Tributária. Previsão legal para as técnicas e sua crítica. Interpretação do direito tributo tributário: fontes, métodos e resultados. Integração do direito tributário: métodos e limites. Palavraschave hemernêutica, interpretação e integração. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender o conceito de hermenêutica; identificar e analisar os dispositivos do Código Tributário que pretendem regular a atividade hermenêutica; aplicar ao direito tributário as fontes e métodos de interpretação da legislação; identificar e aplicar os métodos de integração ao Direito Tributário. compreender a norma geral antielisiva dentro do espectro da interpretação econômica. Estrutura de Conteúdo 8. Hermenêutica tributária 8.1. Conceitos. 8.1.1. Interpretação. 8.1.2. Integração. 8.2. Interpretação tributária. 8.2.1. Fontes. 8.2.2. Métodos. 8.2.3. Limites. 8.3. Integração tributária 8.3.1. Métodos 8.3.2. Limites 8.4. Interpretação econômica 8.4.1. Norma geral antielisiva Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência do ITBI sobre as embarcações alienadas no território municipal, já que esses bens são garantidos por hipoteca, o que demonstraria a natureza imobiliária das embarcações. Ester efetua alienação de uma embarcação para Moisés (ambos domiciliados naquele Município, mediante contrato lavrado em cartório no dia 30.05.2007. Firme na legislação municipal, a Fazenda Pública de Angra dos Reis efetua o lançamento de ofício do ITBI. Ester apresentaimpugnação na via administrativa, pleiteando o seu direito de não pagar o tributo em tela. Examine o caso, em suas várias nuances, sob a ótica das normas do CTN sobre interpretação. Questão objetiva (FAURGS2015) No que se refere à legislação tributária, assinale a alternativa que contém afirmativa correta. A ( )Leis expressamente interpretativas não podem ser aplicadas a atos ou fatos pretéritos se contrariarem orientação favorável aos contribuintes já firmada pelos Tribunais Superiores. B ( )Os conceitos utilizados pela Constituição da República para outorgar competência impositiva podem ser alterados pelo legislador do ente político que a titularizar, dada a sua autonomia tributária e financeira. C ( )O Código Tributário Nacional admite a utilização da analogia para a aplicação das hipóteses de incidência tributária a fatos juridicamente semelhantes àqueles por elas previstos, com vistas à promoção da igualdade. D ( )O legislador ordinário pode estabelecer que multa tributária menos gravosa somente se aplique a fatos futuros. multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 8 recomendamos a leitura das seguintes obras: CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 7. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 Capítulos IV e V. BALEEIRO, Aliomar. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar. atualizada por Misabel DERZI. Rio de Janeiro: Forense, 1997. Capítulos I, II e III. MACHADO, Hugo de Brito. Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição de 1988. SP: Dialética, 2001. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. SP: Saraiva, 2012. Capítulo IV. XAVIER, Alberto. Os Princípios da Legalidade e da Tipicidade da Tributação. SP: RT, 1978. https://sachacalmon.com.br/publicacoes/artigos/ainterpretacaoliteralnodireitotributariobrasileiro/ artigo disponível sobre a Interpretação literal http://www.agu.gov.br/page/download/index/id/874277 – artigo disponível de autoria do Prof. Ricardo Lobo Torres DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 9 Valor Segurança Jurídica Tema Limitações constitucionais ao poder de tributar. Conceito e natureza jurídica. Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor segurança. Palavraschave Limitações constitucionais ao poder de tributar. Conceito e natureza jurídica. Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor segurança Objetivos o final da aula, o Aluno deverá: conhecer as limitações constitucionais ao poder de tributar; compreender a importância da segurança jurídica para a tributação; identificar a aplicação do princípio da legalidade tributária; apreender o princípio da não surpresa em seus detalhamentos da irretroatividade, anterioridade e noventena. Estrutura de Conteúdo 9. Limitações constitucionais ao poder de tributar 9.1. Conceito e Natureza Jurídica. 9.2. Valor segurança jurídica 9.2.1. Legalidade. 9.2.2. Tipicidade. 9.2.3. Nãosurpresa 9.2.3.1. Irretroatividade 9.2.3.2. Anterioridade 9.2.3.3. Noventena Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração será feita neste exercício. Neste caso, iniciase forte discussão sobre o tema da segurança jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, apresente o entendimento do STF e sua evolução até os dias atuais. Questão objetiva (FUNDATEC2015) Quanto aos princípios da legalidade e da anterioridade tributária, analise as assertivas abaixo: I. O princípio da legalidade tributária aplicase a todos os tributos, mas se admite a alteração da alíquota de certos impostos federais, de caráter extrafiscal, desde que sejam atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei. II. Reserva absoluta de lei tributária designa a exigência de que a Administração Tributária se paute rigorosamente pelos ditames legais, não adotando condutas contrárias à legislação tributária. III. A anterioridade de exercício e a nonagesimal são aplicáveis a todos os tributos, de forma cumulativa, excetuadas hipóteses previstas taxativamente no texto constitucional. IV. Majoração de alíquota do ICMS, determinada por lei publicada em 1º de novembro de um ano, pode ser aplicada em 1º de janeiro do ano subsequente. Após a análise, podese dizer que: A ( ) Está correta apenas a assertiva I. B ( ) Estão corretas apenas as assertivas I e II. C ( ) Estão corretas apenas as assertivas I e III. D ( ) Estão corretas apenas as assertivas II e III. E ( ) Todas as assertivas estão corretas. Considerações Adicionais Para complementar o estudo da Semana 9 recomendamos a leitura das seguintes obras: AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo IV. CONTI, José Maurício. Princípios Tributários da Capacidade Contributiva e da Progressividade. São Paulo: Dialética, 1996. CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 7. CRETTON, Ricardo Aziz. Os Princípios da Proporcionalidade e da Razoabilidade e Sua Aplicação no Direito Tributário. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001. MACHADO, Hugo de Brito. Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição de 1988. São Paulo: Dialética, 2001. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 Capítulos IV e V. SITE DA UNESA NA INTERNET: diversos artigos sobre princípios constitucionais tributários decorrentes do valor Justiça. http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2400 – Artigo do Prof. Adriano dos Santos Iurconvite sobre a anterioridade tributária https://www.youtube.com/watch?v=hEFUquLMrRg – entrevista sobre a retroatividade de lei tributária sobre o impostos devidos por empresas DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I CCJ0030 Semana Aula: 10 Valor Justiça Tributária Tema Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor justiça: isonomia (generalidade, universalidade), capacidade contributiva (aplicações e técnicas). Palavraschave Isonomia, Generalidade, Universalidade, Capacidade contributiva. Objetivos Ao final da aula, o Aluno deverá: compreender a aplicação da isonomia no direito tributário; identificar e aplicar os princípios corolários da isonomia no direito tributário; apreender o princípio da capacidade contributiva e suas técnicas de aplicação. Estrutura de Conteúdo 10. Valor justiça tributária 10.1. Isonomia 10.1.1. Conceito e abrangência; 10.1.2. Princípios correlatos: generalidade, universalidade 10.2. Capacidade contributiva; 10.2.1. Conceito; 10.2.2. Técnicas: personalização, proporcionalidade, progressividade, seletividade. Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática Caso Concreto O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD para aumentar as alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Em função disso, aumenta a alíquota do imposto para 4,5% (quando se tratar de transferências realizadas em montante de até 400.000 unidades fiscais de referência) e de 5% (quando se tratar de transferências em montante superior a 400.000 unidades ficais de referência). Contribuinte questiona a alíquota progressiva do tributo diante de falta de autorização expressa da Constituição neste sentido. Assim tratando, analise como se posiciona o Supremo Tribunal Federal sobre o assunto. Questão objetiva O Decreto nº 3.000/99, conhecido na prática por RIR/99, estabelece, em seu art. 1º , que: “O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será cobrado e fiscalizado
Compartilhar