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RELATORIO_PLANO_DE_AULA_ALUNO_ORDEM_TRIBUT_RIA

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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 1
Atividade financeira do Estado e Direito Financeiro
Tema
Introdução ao Direito Financeiro. Atividade financeira do Estado. Conceito. Elementos. Poder
financeiro. Princípios do Direito Financeiro.  Fontes do Direito Financeiro. Constituição
financeira. Normas gerais de direito financeiro. Leis orçamentárias.
Palavras­chave
Direito Financeiro. Atividade Financeira do Estado. Normas Gerais de direito financeiro. Leis
orçamentárias. Princípios do direito financeiro.
Objetivos
O aluno deverá: 
­ compreender o que é o Direito Financeiro
­ identificar a Atividade financeira do Estado diante das demais atividades do Estado
­ conhecer os princípios do Direito Financeiro
­ identificar as fontes do Direito Financeiro
Estrutura de Conteúdo
1. Atividade financeira do Estado. 
    1.1. Conceito. 
    1.2. Elementos. 
    1.3. Poder financeiro. 
2. Fontes do Direito Financeiro. 
    2.1. Constituição financeira. 
    2.2. Normas gerais de direito financeiro. 
    2.3. Leis orçamentárias. 
3. Princípios do Direito Financeiro.  
    3.1. Princípios constitucionais
    3.2. Princípios doutrinários 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO CONCRETO
Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar
de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje
composta em maioria considerável pela oposição ? ressentida por não ter reeleito o antigo governador,
candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei
orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento
por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos
tecnicamente adequados. Pergunta­se: a) Quais seriam estes argumentos? b) Pode o governador editar
medida provisória? c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. 
OBJETIVA
Identifique qual das opções abaixo traz situação que será objeto de aplicação das regras do Direito
Financeiro: 
a) realização de despesa pela Ordem dos Advogados do Brasil
b) processo de seleção de juízes para a carreira da magistratura estadual
c) projeção de receitas da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro
d) previsão de gastos com pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Considerações Adicionais
Para o estudo da Semana 1 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1.
ROSA JR., Luiz Emygdio F. da.  Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário.  Rio de Janeiro:
Renovar, 2012.  Capítulos I e II.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário.  Rio de Janeiro: Renovar, 2012. 
Capítulos I, II e IX.
https://www.youtube.com/watch?v=sLoXlm7CXto e https://www.youtube.com/watch?
v=BUkff7UDLH4 – Aula do Saber Direito – Prof. Irapuã Beltrão
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 2
Despesa, Receita, Crédito e Orçamento Públicos
Tema
Despesa Pública. Conceito e classificações. Legalidade da despesa pública. Precatórios
judiciais. Receita Pública. Conceito e classificações. Renúncia de receita. Crédito Público.
Conceito e classificações. Técnicas instrumentais. Orçamento Público. Conceito. Processo de
elaboração
Palavras­chave
Despesa pública, receita pública, crédito público e orçamento público
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­   conhecer os elementos e objetos da atividade financeira do Estado pela análise de seus conceitos e
classificações: despesa, receita, crédito e orçamento públicos;
­   identificar a aplicação destes institutos na atividade financeira do Estado e seus mais importantes
problemas: legalidade da despesa, renúncia, controle do crédito e do orçamento público.
Estrutura de Conteúdo
2. Elementos da atividade financeira do Estado
2.1.Despesa Pública. 
2.1.1. Conceito e classificações. 
2.1.2. Legalidade da despesa pública. 
2.1.3. Precatórios judiciais. 
 2.2. Receita Pública.
2.2.1. Conceito e classificações. 
2.2.2. Renúncia de receita. 
 2.3. Crédito Público. 
2.3.1. Conceito e classificações. 
2.3.2. Técnicas instrumentais. 
 2.4. Orçamento Público.
2.4.1. Conceito. 
2.4.2. Processo de elaboração.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso
Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época,
questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos
princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do
estado. 
Indaga­se: 
1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com
este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito
Financeiro se relacionam no caso. 
2) Como ficaria com base na legislação atual?
Questão objetiva
Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta.
a)   Todo tributo advém da Receita Originária.
b)   Ingresso e receita constituem sinônimos.
c)   Os tributos constituem receita derivada cobrada mediante atividade administrativa vinculada ou
discricionária.  
d)   Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que
o Estado atua através do seu poder de império.
e)   Receita derivada é aquela em que o Estado atua como particular e receita originária é aquela em que
o Estado atua através do seu poder de império.
Considerações Adicionais
Para o estudo da Semana 2 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1.
ROSA JR., Luiz Emygdio F. da.  Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário.  Rio de Janeiro:
Renovar, 2012.  Capítulo III.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário.  Rio de Janeiro: Renovar, 2012. 
Capítulos I, II e IX.
https: / /www.youtube.com/watch?v=0PVJw5y8uTY ,  ht tps: / /www.youtube.com/watch?
v=F5Q2VbcZKDE&list=PL4DEFC9207485680F e https://www.youtube.com/watch?v=ovqe_iEwm0g ?
Aulas do Saber Direito ? Prof. Irapuã Beltrão
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 3
Controle e Fiscalização da AFE
Tema
Tribunal de contas. Conceito e função. Controle e fiscalização. Estrutura e organização. Lei
de responsabilidade fiscal. Histórico. Natureza jurídica. Principais regras. 
Palavras­chave
Controle, Fiscalização, Tribunal de Contas, Responsabilidade Fiscal
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender os métodos de controle e fiscalização do orçamento público;
­ identificar a função e a estrutura dos tribunais de contas;
­ apreender os limites e vedações impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Estrutura de Conteúdo
3. Controle e fiscalização
 3.1. Tribunal de contas. 
   3.1.1. Conceito e função. 
   3.1.2. Estrutura e organização. 
  3.2. Lei de responsabilidade fiscal. 
   3.2.1. Histórico. 
   3.2.2. Natureza jurídica. 
   3.2.3. Principais regras. 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de
R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras
deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório
Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste
sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal,
responda: 
1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? 
2) Estas multaspodem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela
coisa julgada? 
3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de
Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? 
Questão objetiva
O Tribunal de Contas
( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de
receitas.
(  ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo.
(  ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional.
(  ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional.
(  ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou
imputação de débito tem a natureza de título executivo.
Considerações Adicionais
Para o estudo da semana 3 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1.
ROSA JR., Luiz Emygdio F. da.  Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário.  Rio de Janeiro:
Renovar, 2012. Capítulos IV e V.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário.  Rio de Janeiro: Renovar, 2012.
Capítulos VIII, X e XI. 
ATALIBA, Geraldo.  Empréstimos Públicos e Seu Regime Jurídico.  SP: RT, 1973.
http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/XIVCongresso/196.pdf
http://www.conjur.com.br/2015­dez­04/ricardo­lodi­pedaladas­hermeneuticas­pedido­impeachment
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 4
Tributo e espécies tributárias
Tema
Tributos: Conceito e Classificações. Distinção entre preço público (tarifa) e taxa; pedágio.
Palavras­chave
tributo, classificações de tributos, espécies tributárias, taxa, preço público, tarifa
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender o conceito legal de tributo em cada um de seus elementos;
­ identificar as mais importantes classificações de tributos;
­ distinguir entre taxa, preço público e tarifa.
Estrutura de Conteúdo
4. Tributos
 4.1. Conceitos de tributo. 
   4.1.1. Doutrinários (dever fundamental, norma de rejeição social etc.). 
   4.1.2. Legal (art. 3º do CTN). 
  4.2. Classificações das espécies tributárias. 
   4.2.1. Natureza econômica. 
   4.2.2. Função. 
   4.2.3. Repercussão.
  4.2.4. Cumulatividade.
  4.2.5. Quantidade de incidências. 
  4.2.6. Aspecto relevante.
  4.2.7. Vinculação à atividade estatal. 
  4.2.8. Cumulatividade.
  4.2.9. Espécies tributárias. 
   4.2.9.1. Bipartite.
   4.2.9.2. Tripartite.
   4.2.9.3. Quadripartites.
   4.2.9.4.  Pentapartite.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
 Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias
contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração
paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos
trabalhadores (incidentes sobre o seu salário­de­contribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro
das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas
de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e
constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são
reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto
a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual
está submetida. 
Questão objetiva
(CETREDE – 2016) Como se chama o tributo que tem por características ser não vinculado a uma
atividade estatal, admite, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação específica do
produto da arrecadação e não admite previsão de restituição ao final de determinado período? 
A(  ) Contribuição de intervenção no domínio econômico. 
B ( ) Contribuição social. 
C ( ) Empréstimo compulsório.
D (  ) Imposto.
E (  ) Taxa.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 4 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo IV.
________. Impostos Federais, Estaduais e Municipais. São Paulo: Saraiva. 2013.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Renovar. 2012 Capítulo XIX.
MACHADO, Hugo de Brito.   Curso de Direito Tributário.  São Paulo: Malheiros, 2012.  1ª Parte:
Capítulo II; 3ª Parte: Capítulos II, VI, VII e VIII.
AMARO, Luciano.  Direito Tributário Brasileiro.  São Paulo: Saraiva, 2012.  Capítulo II.
SOARES DE MELO, José Eduardo.  Curso de Direito Tributário.  São Paulo: Dialética, 2012.  Capítulos
2 e 3.
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=210152
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 5
Constituição Tributária.
Tema
Constituição Tributária e Sistema Tributário Nacional. Federalismo Fiscal. Poder de
tributar. Competência Tributária. Atributos da competência e espécies de competência
tributária. 
Palavras­chave
Sistema Tributário Nacional. Constituição Tributária. Federalismo Fiscal. Competência tributária.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ identificar a Constituição Tributária e sua função;
­ compreender o Sistema Tributário Nacional; 
­ apreender o Federalismo Fiscal sua função; 
­ identificar os atributos da Competência tributária e sua espécies.
Estrutura de Conteúdo
5. Constituição Tributária 
 5.1. Sistema Tributário Nacional. 
   5.1.1. Conceito. 
   5.1.2. Classificações. 
  5.2. Federalismo Fiscal.
 5.3. Competência tributária
   5.2.1. Conceito. 
   5.2.2. Atributos.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO CONCRETO
A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o
desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a
Constitucionalidade da referida lei.
Questão objetiva
Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta.
a)   A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra.
b)   Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e territorial
urbana.
c)   Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta
competência é exclusiva da União Federal.
d)   As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de competência
comum.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 5 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo I
(item 7) e capítulo V.
TORRES, Ricardo Lobo.   Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar.
2012. Capítulos XVIII e XIX.
NAVARRO COÊLHO, Sacha Calmon.  Manual de Direito Tributário.  Rio de Janeiro: Forense, 2012.
Parte I.
http://www.ambito­juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12339
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 6
Repartição de receitas tributárias
Tema
Federalismo fiscal. Discriminação de receitas da Federação. Repartição de receitas
tributárias. Reformas tributárias.
Palavras­chave
Federalismo fiscal. Repartição de receitas tributárias.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender a estrutura do federalismo fiscal e sua função;
­ apreender o significado do sistema de repartição de receitas tributárias;
­ distinguir as espécies de repartição de receitas tributárias;
­ identificar os limites e vedações da repartições de receitas tributárias; 
­ analisar as constantes propostas de reforma tributária. 
Estrutura de Conteúdo
6. Federalismo fiscal
 6.1. Discriminação de rendas na federação. 
   6.1.1.Função. 
 6.2. Repartição de receitas tributárias. 
   6.2.1. Conceito e função. 
   6.2.2. Espécies. 
   6.2.3. Limites. 
 6.3. Propostas de reforma tributária
  6.3.1. Histórico de reformas
  6.3.2. Propostas atuais
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de
uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O
Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o
imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado.
Questão objetiva
Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as da União
para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3): 
( ) 50% do IPVA; 
( ) 20% dos impostos de competência residual; 
( ) 50% do ITR; 
( ) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
( ) 25% do ICMS; 
( ) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
( ) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 6 recomendamos a leitura das seguintes obras:
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo III.
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 6.
MACHADO, Hugo de Brito.   Curso de Direito Tributário.  São Paulo: Malheiros, 2012.   3ª Parte.
Capítulo I.
SOARES DE MELO, José Eduardo.  Curso de Direito Tributário.  São Paulo: Dialética, 2012.  Capítulo
4.
https://www.youtube.com/watch?v=MH2Ce5y3­T8 – Aula do Saber Direito da Profa. Vanessa Siqueira
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 7
Fontes do Direito Tributário.
Tema
ontes formais primárias e secundárias do Direito Tributário: Constituição, Emenda
Constitucional, CTN, lei complementar em matéria tributária; medida provisória e demais
fontes principais e secundárias.
Palavras­chave
Fontes formais do direito tributário. Legislação tributária. Constituição tributária. Normas gerais do
direito tributário. Normas complementares.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ conhecer e classificar hierarquicamente as fontes formais do Direito Tributário;
­ identificar o papel das leis complementares em matéria tributária;
­ distinguir a função das espécies normativas no Direito Tributário; 
­ conhecer as normas complementares do Direito Tributário. 
Estrutura de Conteúdo
7. Fontes formais do Direito Tributário
 7.1. Distinção entre os conceitos utilizados pelo CTN. 
   7.1.1. Lei em sentido estrito. 
   7.1.2. Legislação. 
  7.2. Classificação das fontes  do direito. 
   7.2.1. Materiais ou formais. 
   7.2.2. Principais ou acessórias.
  7.2.3. Primárias ou secundárias. 
 7.3. Espécies de fontes do Direito Tributário e suas funções.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda
constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as
realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Incialmente, os
argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade
recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade
de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma
preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo
constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal.
Questão objetiva:
(FGV­2015) O Presidente, representando a República Federativa do Brasil, celebra tratado internacional
com outros dois Estados soberanos, com o objetivo de incrementar a prestação de serviços de tecnologia
para grandes projetos de infraestrutura. O acordo internacional, após todos os trâmites legislativos
impostos pela ordem jurídica interna e internacional, passa a produzir seus efeitos, dentre os quais a
isenção de todos os impostos incidentes nessa operação. Considerando que esses serviços estão incluídos
na lista anexa da Lei Complementar nº 116/2003 e a jurisprudência do STF, é correto afirmar que o
tratado é: 
A ( ) inconstitucional ao estabelecer isenção heterônoma, vedada pelo artigo 151, III, da Constituição
Federal em vigor, o qual veda à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios; 
B ( ) constitucional, pois a vedação constitucional se volta à União, nada impedindo que a República
Federativa do Brasil, na qualidade de pessoa jurídica de direito público externo, celebre tratados e
acordos internacionais de Direito Tributário;
C ( ) constitucional, pois, nos termos da Constituição Federal, os tratados e convenções internacionais
sobre tributação, desde que aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais; 
D ( ) inconstitucional, pois somente lei complementar federal poderia estabelecer isenção de tributos
estaduais e municipais;
E ( )inconstitucional, pois a União somente pode conceder isenção de tributos de competência dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente conceder aos tributos de
competência federal. 
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 7 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 2.
GRUPENMACHER, Betina Treiger.  Tratados Internacionais em Matéria Tributária e Ordem Interna.
São Paulo: Dialética, 1999.
MACHADO, Hugo de Brito.  Curso de Direito Tributário.  SP: Malheiros, 2012.  2ª Parte ­ Capítulos I e
II.
SOARES DE MELO, José Eduardo.  Curso de Direito Tributário.  São Paulo: Dialética, 2012.  Capítulos
6 e 7.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012.
Capítulos III e VI.
https://www.confaz.fazenda.gov.br/menu­de­apoio/competências – site do CONFAZ para explicações
sobre os convênios do ICMS
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/141296/Ril175%20­%20Valerio%20Mazzuoli.pdf?
sequence=2 – artigo do Prof. Valerio Mazuoli sobre os tratados
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 8
Hermenêutica tributária
Tema
Hermenêutica Tributária. Previsão legal para as técnicas e sua crítica. Interpretação do
direito tributo tributário: fontes, métodos e resultados. Integração do direito tributário:
métodos e limites.  
Palavras­chave
hemernêutica, interpretação e integração.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender o conceito de hermenêutica;
­ identificar e analisar os dispositivos do Código Tributário que pretendem regular a atividade
hermenêutica;
­ aplicar ao direito tributário as fontes e métodos de interpretação da legislação;
­ identificar e aplicar os métodos de integração ao Direito Tributário. 
­ compreender a norma geral antielisiva dentro do espectro da interpretação econômica.
Estrutura de Conteúdo
8. Hermenêutica tributária
 8.1. Conceitos. 
   8.1.1. Interpretação. 
   8.1.2. Integração. 
  8.2. Interpretação tributária. 
   8.2.1. Fontes. 
   8.2.2. Métodos. 
   8.2.3. Limites.
 8.3. Integração tributária
  8.3.1. Métodos
  8.3.2. Limites
 8.4. Interpretação econômica
  8.4.1. Norma geral antielisiva 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência do ITBI sobre
as embarcações alienadas no território municipal, já que esses bens são garantidos por hipoteca, o quedemonstraria a natureza imobiliária das embarcações. Ester efetua alienação de uma embarcação para
Moisés (ambos domiciliados naquele Município, mediante contrato lavrado em cartório no dia
30.05.2007. Firme na legislação municipal, a Fazenda Pública de Angra dos Reis efetua o lançamento de
ofício do ITBI. Ester apresenta impugnação na via administrativa, pleiteando o seu direito de não pagar o
tributo em tela.
Examine o caso, em suas várias nuances, sob a ótica das normas do CTN sobre interpretação.
Questão objetiva
(FAURGS­2015) No que se refere à legislação tributária, assinale a alternativa que contém afirmativa
correta.
A ( )Leis expressamente interpretativas não podem ser aplicadas a atos ou fatos pretéritos se
contrariarem orientação favorável aos contribuintes já firmada pelos Tribunais Superiores.
B ( )Os conceitos utilizados pela Constituição da República para outorgar competência impositiva podem
ser alterados pelo legislador do ente político que a titularizar, dada a sua autonomia tributária e
financeira.
C ( )O Código Tributário Nacional admite a utilização da analogia para a aplicação das hipóteses de
incidência tributária a fatos juridicamente semelhantes àqueles por elas previstos, com vistas à promoção
da igualdade.
D ( )O legislador ordinário pode estabelecer que multa tributária menos gravosa somente se aplique a
fatos futuros. multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 8 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 7.
TORRES, Ricardo Lobo.   Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 
Capítulos IV e V.
BALEEIRO, Aliomar.   Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar.  atualizada por Misabel
DERZI.  Rio de Janeiro: Forense, 1997.  Capítulos I, II e III.
MACHADO, Hugo de Brito.   Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição de 1988.  SP:
Dialética, 2001. 
AMARO, Luciano.  Direito Tributário Brasileiro.  SP: Saraiva, 2012.  Capítulo IV.
XAVIER, Alberto.  Os Princípios da Legalidade e da Tipicidade da Tributação.  SP: RT, 1978.
https://sachacalmon.com.br/publicacoes/artigos/a­interpretacao­literal­no­direito­tributario­brasileiro/ ­
artigo disponível sobre a Interpretação literal
http://www.agu.gov.br/page/download/index/id/874277 – artigo disponível de autoria do Prof. Ricardo
Lobo Torres
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 9
Valor Segurança Jurídica
Tema
Limitações constitucionais ao poder de tributar. Conceito e natureza jurídica. Limitações
constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor segurança.
Palavras­chave
Limitações constitucionais ao poder de tributar. Conceito e natureza jurídica. Limitações constitucionais
ao poder de tributar vinculadas ao valor segurança
Objetivos
o final da aula, o Aluno deverá:
­ conhecer as limitações constitucionais ao poder de tributar;
­ compreender a importância da segurança jurídica para a tributação;
­ identificar a aplicação do princípio da legalidade tributária;
­ apreender o princípio da não surpresa em seus detalhamentos da irretroatividade, anterioridade e
noventena.
Estrutura de Conteúdo
9. Limitações constitucionais ao poder de tributar
 9.1. Conceito e Natureza Jurídica.
 9.2. Valor segurança jurídica 
   9.2.1. Legalidade.
  9.2.2. Tipicidade.
  9.2.3. Não­surpresa
   9.2.3.1. Irretroatividade
   9.2.3.2. Anterioridade
   9.2.3.3. Noventena
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em determinadas
importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração será feita neste
exercício. Neste caso, inicia­se forte discussão sobre o tema da segurança jurídica e dos princípios
tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, apresente o entendimento do STF
e sua evolução até os dias atuais. 
Questão objetiva
(FUNDATEC­2015) Quanto aos princípios da legalidade e da anterioridade tributária, analise as
assertivas abaixo: 
I. O princípio da legalidade tributária aplica­se a todos os tributos, mas se admite a alteração da alíquota
de certos impostos federais, de caráter extrafiscal, desde que sejam atendidas as condições e os limites
estabelecidos em lei. 
II. Reserva absoluta de lei tributária designa a exigência de que a Administração Tributária se paute
rigorosamente pelos ditames legais, não adotando condutas contrárias à legislação tributária. 
III. A anterioridade de exercício e a nonagesimal são aplicáveis a todos os tributos, de forma cumulativa,
excetuadas hipóteses previstas taxativamente no texto constitucional. 
IV. Majoração de alíquota do ICMS, determinada por lei publicada em 1º de novembro de um ano, pode
ser aplicada em 1º de janeiro do ano subsequente. 
Após a análise, pode­se dizer que:
 A (  ) Está correta apenas a assertiva I.
B (  ) Estão corretas apenas as assertivas I e II.
C (  ) Estão corretas apenas as assertivas I e III.
D (  ) Estão corretas apenas as assertivas II e III.
E (  ) Todas as assertivas estão corretas.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 9 recomendamos a leitura das seguintes obras:
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo IV.
CONTI, José Maurício.  Princípios Tributários da Capacidade Contributiva e da Progressividade. São
Paulo: Dialética, 1996.
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 7.
CRETTON, Ricardo Aziz. Os Princípios da Proporcionalidade e da Razoabilidade e Sua Aplicação no
Direito Tributário. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001.
MACHADO, Hugo de Brito.  Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição de 1988.  São Paulo:
Dialética, 2001.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012
Capítulos IV e V.
SITE DA UNESA NA INTERNET: diversos artigos sobre princípios constitucionais tributários
decorrentes do valor Justiça.
http://www.ambito­juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2400 –
Artigo do Prof. Adriano dos Santos Iurconvite sobre a anterioridade tributária
https://www.youtube.com/watch?v=hEFUquLMrRg – entrevista sobre a retroatividade de lei tributária
sobre o impostos devidos por empresas
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 10
Valor Justiça Tributária
Tema
Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor justiça: isonomia
(generalidade, universalidade), capacidade contributiva (aplicações e técnicas).
Palavras­chave
Isonomia, Generalidade, Universalidade, Capacidade contributiva.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender a aplicação da isonomia no direito tributário;
­ identificar e aplicar os princípios corolários da isonomia no direito tributário;
­ apreender o princípio da capacidade contributiva e suas técnicas de aplicação.
Estrutura de Conteúdo
10. Valor justiça tributária
 10.1. Isonomia 
   10.1.1. Conceito e abrangência; 
   10.1.2. Princípios correlatos: generalidade, universalidade
  10.2. Capacidade contributiva;
  10.2.1. Conceito;
  10.2.2. Técnicas: personalização, proporcionalidade, progressividade, seletividade.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD para aumentar as
alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Em função disso, aumenta a alíquota do
imposto para 4,5% (quando se tratar de transferências realizadas em montante de até 400.000 unidades
fiscais de referência) e de 5% (quando se tratar de transferências em montante superior a 400.000
unidades ficais de referência).  Contribuinte questiona a alíquota progressiva do tributo diante de falta de
autorizaçãoexpressa da Constituição neste sentido. Assim tratando, analise como se posiciona o
Supremo Tribunal Federal sobre o assunto.
Questão objetiva
O Decreto nº 3.000/99, conhecido na prática por RIR/99, estabelece, em seu art. 1º , que:
“O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será cobrado e fiscalizado de
conformidade com o disposto neste Decreto.”
Ao contemplar a cobrança do Imposto Renda sobre toda e qualquer forma de renda e provento, nos
limites da Lei, o artigo está contemplando o critério da
A (  ) anterioridade.
B (  ) capacidade contributiva.
C (  ) generalidade.
D (  ) legalidade.
E (  ) universalidade.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 10 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 7.
TORRES, Ricardo Lobo.  Tratado de Direito Constitucional Financeiro e Tributário. vol. III. Os Direitos
Humanos e a Tributação: Imunidades e Isonomia.  Rio de Janeiro: Renovar, 1999.
BALEEIRO, Aliomar.  Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar.  atualizada por Misabel DERZI.
Rio de Janeiro: Forense, 1997.   Capítulos IV, V, VI, VII, VIII IX e XVII.
AMARO, Luciano.  Direito Tributário Brasileiro.  SP: Saraiva, 2012      Capítulo IV.
NOGUEIRA, Ruy Barbosa.  Imunidades.  SP: Saraiva, 1992.
FERREIRA SOBRINHO, José Wilson.  Imunidade Tributária.  Porto Alegre: Sergio Fabris, 1996.
http://www.abdf.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2091:principio­da­
seletividade­para­
o­icms­tributacao­de­energia­eletrica&catid=28:artigos­da­revista&Itemid=45 – Artigo sobre o princípio
da
 seletividade
https://www.youtube.com/watch?v=XlT08kc8IsA – entrevista sobre a Não­cumulatividade tributária
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 11
Valor Justiça Econômica
Tema
Limitações constitucionais vinculadas ao valor justiça na economia: não confisco,
neutralidade, extrafiscalidade e não­cumulatividade.
Palavras­chave
Não­confisco, neutralidade, extrafiscalidade e não­cumulatividade.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender o valor justiça tributária em sua aplicação com reflexos econômicos mais diretos. 
­ identificar e aplicar a extrafiscalidade como uma das funções da tributação
­ compreender o princípio implícito da neutralidade 
­ compreender e aplicar o princípio da não­cumulatividade.
Estrutura de Conteúdo
11. Valor justiça tributária em aspecto econômico
 11.1. Breve contextualização da relação entre direito tributário e economia
   11.1.1. Não­confisco
   11.1.2. Extrafiscalidade. 
   11.1.3. Neutralidade. 
  11.1.4. Não­cumulatividade 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO CONCRETO
O Supermercado Vende Bem propõe uma ação para anular uma cobrança de ICMS que desconsiderava
créditos de ICMS decorrentes do consumo de energia elétrica que, segundo o contribuinte, a energia
elétrica utilizada para a comercialização de seus produtos não podia ser confundida com aquela utilizada
para o uso ou consumo, pois a energia elétrica utilizada nas áreas comerciais (dentro dos supermercados)
seria indispensável ao desempenho das atividades do estabelecimento, tais como na conservação de
produtos congelados e refrigerados, na fabricação de pães e biscoitos, sendo posta em uso para proveito
dos consumidores finais que não podem comprar às escuras. Neste sentido, como deve se manifestar o
tribunal?
Questão objetiva
O princípio da não cumulatividade é 
A ( ) um atributo exclusivo do ICMS e do IPI. 
B ( ) princípio de tributação por meio do qual se pretende evitar a assim chamada “tributação em
cascata” que onera as sucessivas operações e prestações com bens e serviços sujeitos a determinado
tributo.  
C ( ) técnica de tributação aplicável também aos impostos reais, tais como o ITR e o IPTU. 
D ( ) suscetível apenas de interpretação restritiva e literal, à medida que institui um benefício fiscal ao
contribuinte.
E ( ) um instrumento de transferência de riqueza indireta entre as Unidades da Federação inserido no
pacto federativo, à medida que o crédito de ICMS a ser suportado pela Unidade da Federação de destino
dos bens e serviços está limitado ao valor do imposto efetivamente recolhido em favor do Estado de
origem.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 11 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 3.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 . 
Capítulo VII.
AMARO, Luciano.  .  Direito Tributário Brasileiro.  SP: Saraiva, 2012       Capítulo IV.
FALCÃO, Amílcar de Araújo.  Interpretação e Integração da Lei Tributária in RDA no. 40, p. 24/37.
CUNHA, Thadeu Andrade da.  A interpretação econômica no Direito Tributário in Revista Forense vol.
335, p. 145­154.
https://www.youtube.com/watch?v=lGvK_HOU4LM – palestra sobre A não­cumulatividade do PIS e da
COFINS
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 12
Valor liberdade
Tema
Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor liberdade: vedação de limitação ao
tráfego de pessoas e bens, proibição de diferença tributária em razão da origem ou destino, livre
iniciativa, transparência, imunidades.
Palavras­chave
Liberdade fiscal. Vedação de tributação diferenciada em razão da origem ou destino. Proibição de
tributação ao tráfego. Imunidades.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ conhecer o valor liberdade tributária
­ identificar a abrangência da vedação de limitação ao tráfego de pessoas e bens e da proibição de
diferença tributária em razão da origem ou destino como proteção à liberdade de locomoção
­ compreender a relação entre o valor liberdade tributária e os princípios da livre transparência e da livre
iniciativa
­ apreender o conceito e aplicação da imunidade tributária.
Estrutura de Conteúdo
12. Valor liberdade tributária e valor federativo
 12.1. Liberdade tributária. 
   12.1.1. Vedação de limitação ao tráfego de pessoas e bens. 
   12.1.2. Proibição de diferença tributária em razão da origem ou destino.
  12.1.3. Transparência.
  12.1.4. Livre­iniciativa
  12.1.5. imunidade
   12.1.5.1. Conceito e institutos afins
   12.1.5.2. Imunidades específicas do art. 150 VI da Constituição
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
O Estado de Pernambuco, de forma a incrementar sua arrecadação tributária e ampliar a sua receita,
decide criar alíquota diferenciada para veículos de fabricação estrangeira importados ao Brasil. Esta
alíquota é maior do que as dos veículos nacionais. Desta forma, encaminha a proposta à sua assessoria
jurídica que após pesquisa à jurisprudência das Côrtes Superiores lhe dá parecer. O parecer mais
adequado deve ser em que sentido? 
Questão objetiva
Sobre as limitações ao poder de tributar, assinale a alternativa correta:
A (  ) O Município pode tributar imóveis de instituições de ensino, sem fins lucrativos, que estiverem
locados a terceiros não alcançados pela imunidade tributária.
B (  ) É vedada a utilização de tributo com efeito de confisco, vedação que não alcança as multas
tributárias.
C (  ) O Município pode instituir taxa para a entrada e circulação de pessoas e bens no seu território, de
modo a preservar as vias e o patrimônio público.
D (  ) É vedado ao Município de Vila Velha instituir tributo diferenciado sobre serviços prestados por
estabelecimentos domiciliados no Município de Vitória.
E (  ) As imunidades criadas pela Constituição têm natureza subjetiva, ou seja, visam beneficiar pessoas
e não coisas.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 12 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 8.
FALCÃO, Amílcar de Araújo.  Fato Gerador da Obrigação Tributária.  SP: RT, 1971.
ATALIBA,Geraldo.  Hipótese de Incidência Tributária.  SP: RT, 1973.
JARACH, Dino.  O Fato Imponível.  Trad. de Dejalma de Campos.  SP: RT, 1989.
https://www.youtube.com/watch?v=9ziTQH­2ekk – palestra do Dr. Estevão Horvath sobre a imunidade
dos livros, jornais e periódicos.
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 13
Valor Federativo
Tema
Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor federação: uniformidade
geográfica, vedação de isenção heterônoma, imunidade recíproca.
Palavras­chave
Federalismo fiscal, imunidade recíproca, uniformidade geográfica, isençãoo heterônoma.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ conhecer  valor federativo no âmbito tributário
­ compreender o princípio da uniformidade geográfica
­ compreender o princípio da vedação de isenção heterônoma
Estrutura de Conteúdo
13. Valor federativo
 13.1. Federalismo fiscal. 
  13.2. Uniformidade geográfica. 
  13.3. Vedação de isenção heterônoma. 
  13.4. Imunidade recíproca. 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de Veículos Localizada
em terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido de Castro. A Locadora promoveu
ação anulatória e o processo se encontra hoje no STF aguardando julgamento de recurso extraordinário.
Neste sentido, apresente os argumentos favoráveis ao fisco e ao contribuinte.
Questão objetiva
Na hipótese da União, mediante tratado internacional, abrir mão de tributos de competência de Estados e
Municípios, nos termos do decidido pelo Supremo Tribunal Federal (RE 229096), é correto afirmar que
A ( ) se caracteriza a denominada isenção heterônoma, vedada nos termos do art. 151, III, da
Constituição Federal.
B ( ) se caracteriza violação ao princípio federativo, objeto de cláusula pétrea, nos termos do art. 60, § 4º
, I, da Constituição Federal.
C ( ) o tratado é válido desde que acompanhado de medidas de “compensação tributária” em favor dos
Estados e Municípios prejudicados.
D ( ) se insere a medida na competência privativa do Presidente da República, sujeita a referendo do
Congresso Nacional, com prevalência dos tratados em relação à legislação tributária interna.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 13 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 8.
CARVALHO, Paulo de Barros.  Curso de Direito Tributário.  SP: Saraiva, 2004.  Capítulos IX, X e XI
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 
Capítulos XIII e XIV.
MACHADO, Hugo de Brito.  Curso de Direito Tributário.  SP: Malheiros, 2012  2ª Parte. Capítulo IV.
AMARO, Luciano.  Direito Tributário Brasileiro.  SP: Saraiva, 2012  Capítulos VIII e IX.
SOARES DE MELO, José Eduardo.  Curso de Direito Tributário.  SP: Dialética, 2012 Capítulos 9 e 10.
CRETTON, Ricardo Aziz. A Teoria da Obrigação Tributária e Suas Vicissitudes Recentes no Brasil  in
Revista Dialética de Direito Tributário no. 10, p. 34­43.
https://www.youtube.com/watch?v=Cunb7cyECSQ – Pleno do STF reconhece imunidade tributária
recíproca sobre todos os serviços dos Correios
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 14
Obrigação Tributária
Tema
Obrigação: conceito e relação com a obrigação do direito privado. Espécies de obrigação
tributária: obrigação principal, obrigação acessória e dever jurídico instrumental.
Palavras­chave
Obrigação tributária principal. Obrigação tributária acessória. Dever jurídico instrumental.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender o conceito de obrigação tributária
­ comparar a obrigação tributária com a obrigação do direito privado
­ identificar o dever jurídico instrumental
­ compreender a diferença entre a penalidade pecuniária e o tributo como objetos de obrigação
tributária.
Estrutura de Conteúdo
14. Obrigação Tributária
  14.2. Conceito 
  14.2. Relação com a obrigação do direito privado. 
 14.3. Natureza da obrigação tributária
 14.4. Espécies de obrigação tributária
  14.4.1. Obrigação tributária principal
  14.4.2. Dever jurídico instrumental
  14.4.3. Penalidade pecuniária 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
A legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física atribui ao contribuinte uma série de obrigações e
deveres. Analise os dispositivos abaixo elencados e indique sua natureza específica. Em seguida,
identifique o ato normativo que pode tratar de cada uma das matérias e o regime jurídico ao qual devem
se submeter. 
A) Lei 7.713/1988
Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o disposto nos
arts. 9º a 14 desta Lei.
B) Lei 7.713/1988
Art. 53. Os juros e as multas serão calculados sobre o imposto ou quota, observado o seguinte:
a) quando expresso em BTN serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN no mês do
pagamento;
b) quando expresso em BTN Fiscal, serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN Fiscal no
dia do pagamento.
C) Instrução Normativa 1613/2016
Art. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2016, a
pessoa física residente no Brasil que, no ano­calendário de 2015:
I ­ recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$
28.123,91 (vinte e oito mil, cento e vinte e três reais e noventa e um centavos);
Questão objetiva
(FUNDATEC­2014) É correto afirmar que:
A (  ) Dado que a obrigação tributária seja acessória, não é possível a sua ocorrência sem a existência de
obrigação tributária principal a ela relacionada.
B (  ) O objeto da obrigação tributária é a prestação, variando essa apenas em relação ao seu objeto
C (  ) No caso de haver uma obrigação tributária principal, somente poderá haver uma prestação como
seu objeto.
D (  ) Na hipótese de ter sido pago o tributo previsto em lei, não é necessário o atendimento a exigência
de obrigação tributária acessória.
E (  ) As penalidades pecuniárias tributárias são oriundas apenas dos casos de pagamento em atraso.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 14 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 9.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 
Capítulo XIV. Seção III.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário.  SP: Malheiros, 2012.  2ª Parte. Capítulo IV,
itens 5 e 6.
AMARO, Luciano.  Direito Tributário Brasileiro.  SP: Saraiva, 2012. Capítulo X.
SOARES DE MELO, José Eduardo.  Curso de Direito Tributário.  SP: Dialética, 2012.   Capítulo 11.
SZKLAROWSKY, Leon F.  ?A Responsabilidade Tributária no Código Tributário Nacional? in RDT no.
2, p. 120­128.
https://www.youtube.com/watch?v=HnddSAxko00 – Palestra sobre o tema “Administração Tributária
Eficiente, Obrigações Acessórias e Custo Brasil” – Everardo Maciel
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 15
Elementos da obrigação tributária
Tema
Elementos da obrigação tributária: hipótese de incidência e consequente.
Palavras­chave
Tipo tributário. Hipótese de incidência. Aspectos da obrigação tributária.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ identificar a hipótese de incidência da obrigação tributária
­ compreender os elementos da obrigação tributária relativos à hipótese de incidência: material, temporal
e espacial.
­ compreender os elementos da obrigação tributária relativos ao consequente tributário: subjetivos e
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 1
Atividade financeira do Estado e Direito Financeiro
Tema
Introdução ao Direito Financeiro. Atividade financeira do Estado. Conceito. Elementos. Poder
financeiro. Princípios do Direito Financeiro.  Fontes do Direito Financeiro. Constituição
financeira.Normas gerais de direito financeiro. Leis orçamentárias.
Palavras­chave
Direito Financeiro. Atividade Financeira do Estado. Normas Gerais de direito financeiro. Leis
orçamentárias. Princípios do direito financeiro.
Objetivos
O aluno deverá: 
­ compreender o que é o Direito Financeiro
­ identificar a Atividade financeira do Estado diante das demais atividades do Estado
­ conhecer os princípios do Direito Financeiro
­ identificar as fontes do Direito Financeiro
Estrutura de Conteúdo
1. Atividade financeira do Estado. 
    1.1. Conceito. 
    1.2. Elementos. 
    1.3. Poder financeiro. 
2. Fontes do Direito Financeiro. 
    2.1. Constituição financeira. 
    2.2. Normas gerais de direito financeiro. 
    2.3. Leis orçamentárias. 
3. Princípios do Direito Financeiro.  
    3.1. Princípios constitucionais
    3.2. Princípios doutrinários 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO CONCRETO
Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar
de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje
composta em maioria considerável pela oposição ? ressentida por não ter reeleito o antigo governador,
candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei
orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento
por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos
tecnicamente adequados. Pergunta­se: a) Quais seriam estes argumentos? b) Pode o governador editar
medida provisória? c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. 
OBJETIVA
Identifique qual das opções abaixo traz situação que será objeto de aplicação das regras do Direito
Financeiro: 
a) realização de despesa pela Ordem dos Advogados do Brasil
b) processo de seleção de juízes para a carreira da magistratura estadual
c) projeção de receitas da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro
d) previsão de gastos com pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Considerações Adicionais
Para o estudo da Semana 1 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1.
ROSA JR., Luiz Emygdio F. da.  Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário.  Rio de Janeiro:
Renovar, 2012.  Capítulos I e II.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário.  Rio de Janeiro: Renovar, 2012. 
Capítulos I, II e IX.
https://www.youtube.com/watch?v=sLoXlm7CXto e https://www.youtube.com/watch?
v=BUkff7UDLH4 – Aula do Saber Direito – Prof. Irapuã Beltrão
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 2
Despesa, Receita, Crédito e Orçamento Públicos
Tema
Despesa Pública. Conceito e classificações. Legalidade da despesa pública. Precatórios
judiciais. Receita Pública. Conceito e classificações. Renúncia de receita. Crédito Público.
Conceito e classificações. Técnicas instrumentais. Orçamento Público. Conceito. Processo de
elaboração
Palavras­chave
Despesa pública, receita pública, crédito público e orçamento público
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­   conhecer os elementos e objetos da atividade financeira do Estado pela análise de seus conceitos e
classificações: despesa, receita, crédito e orçamento públicos;
­   identificar a aplicação destes institutos na atividade financeira do Estado e seus mais importantes
problemas: legalidade da despesa, renúncia, controle do crédito e do orçamento público.
Estrutura de Conteúdo
2. Elementos da atividade financeira do Estado
2.1.Despesa Pública. 
2.1.1. Conceito e classificações. 
2.1.2. Legalidade da despesa pública. 
2.1.3. Precatórios judiciais. 
 2.2. Receita Pública.
2.2.1. Conceito e classificações. 
2.2.2. Renúncia de receita. 
 2.3. Crédito Público. 
2.3.1. Conceito e classificações. 
2.3.2. Técnicas instrumentais. 
 2.4. Orçamento Público.
2.4.1. Conceito. 
2.4.2. Processo de elaboração.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso
Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época,
questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos
princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do
estado. 
Indaga­se: 
1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com
este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito
Financeiro se relacionam no caso. 
2) Como ficaria com base na legislação atual?
Questão objetiva
Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta.
a)   Todo tributo advém da Receita Originária.
b)   Ingresso e receita constituem sinônimos.
c)   Os tributos constituem receita derivada cobrada mediante atividade administrativa vinculada ou
discricionária.  
d)   Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que
o Estado atua através do seu poder de império.
e)   Receita derivada é aquela em que o Estado atua como particular e receita originária é aquela em que
o Estado atua através do seu poder de império.
Considerações Adicionais
Para o estudo da Semana 2 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1.
ROSA JR., Luiz Emygdio F. da.  Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário.  Rio de Janeiro:
Renovar, 2012.  Capítulo III.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário.  Rio de Janeiro: Renovar, 2012. 
Capítulos I, II e IX.
https: / /www.youtube.com/watch?v=0PVJw5y8uTY ,  ht tps: / /www.youtube.com/watch?
v=F5Q2VbcZKDE&list=PL4DEFC9207485680F e https://www.youtube.com/watch?v=ovqe_iEwm0g ?
Aulas do Saber Direito ? Prof. Irapuã Beltrão
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 3
Controle e Fiscalização da AFE
Tema
Tribunal de contas. Conceito e função. Controle e fiscalização. Estrutura e organização. Lei
de responsabilidade fiscal. Histórico. Natureza jurídica. Principais regras. 
Palavras­chave
Controle, Fiscalização, Tribunal de Contas, Responsabilidade Fiscal
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender os métodos de controle e fiscalização do orçamento público;
­ identificar a função e a estrutura dos tribunais de contas;
­ apreender os limites e vedações impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Estrutura de Conteúdo
3. Controle e fiscalização
 3.1. Tribunal de contas. 
   3.1.1. Conceito e função. 
   3.1.2. Estrutura e organização. 
  3.2. Lei de responsabilidade fiscal. 
   3.2.1. Histórico. 
   3.2.2. Natureza jurídica. 
   3.2.3. Principais regras. 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de
R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras
deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório
Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste
sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal,
responda: 
1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? 
2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela
coisa julgada? 
3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de
Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? 
Questão objetiva
O Tribunal de Contas
( ) a. auxiliao Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de
receitas.
(  ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo.
(  ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional.
(  ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional.
(  ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou
imputação de débito tem a natureza de título executivo.
Considerações Adicionais
Para o estudo da semana 3 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 1.
ROSA JR., Luiz Emygdio F. da.  Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário.  Rio de Janeiro:
Renovar, 2012. Capítulos IV e V.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário.  Rio de Janeiro: Renovar, 2012.
Capítulos VIII, X e XI. 
ATALIBA, Geraldo.  Empréstimos Públicos e Seu Regime Jurídico.  SP: RT, 1973.
http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/XIVCongresso/196.pdf
http://www.conjur.com.br/2015­dez­04/ricardo­lodi­pedaladas­hermeneuticas­pedido­impeachment
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 4
Tributo e espécies tributárias
Tema
Tributos: Conceito e Classificações. Distinção entre preço público (tarifa) e taxa; pedágio.
Palavras­chave
tributo, classificações de tributos, espécies tributárias, taxa, preço público, tarifa
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender o conceito legal de tributo em cada um de seus elementos;
­ identificar as mais importantes classificações de tributos;
­ distinguir entre taxa, preço público e tarifa.
Estrutura de Conteúdo
4. Tributos
 4.1. Conceitos de tributo. 
   4.1.1. Doutrinários (dever fundamental, norma de rejeição social etc.). 
   4.1.2. Legal (art. 3º do CTN). 
  4.2. Classificações das espécies tributárias. 
   4.2.1. Natureza econômica. 
   4.2.2. Função. 
   4.2.3. Repercussão.
  4.2.4. Cumulatividade.
  4.2.5. Quantidade de incidências. 
  4.2.6. Aspecto relevante.
  4.2.7. Vinculação à atividade estatal. 
  4.2.8. Cumulatividade.
  4.2.9. Espécies tributárias. 
   4.2.9.1. Bipartite.
   4.2.9.2. Tripartite.
   4.2.9.3. Quadripartites.
   4.2.9.4.  Pentapartite.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
 Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias
contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração
paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos
trabalhadores (incidentes sobre o seu salário­de­contribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro
das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas
de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e
constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são
reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto
a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual
está submetida. 
Questão objetiva
(CETREDE – 2016) Como se chama o tributo que tem por características ser não vinculado a uma
atividade estatal, admite, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação específica do
produto da arrecadação e não admite previsão de restituição ao final de determinado período? 
A(  ) Contribuição de intervenção no domínio econômico. 
B ( ) Contribuição social. 
C ( ) Empréstimo compulsório.
D (  ) Imposto.
E (  ) Taxa.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 4 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo IV.
________. Impostos Federais, Estaduais e Municipais. São Paulo: Saraiva. 2013.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Renovar. 2012 Capítulo XIX.
MACHADO, Hugo de Brito.   Curso de Direito Tributário.  São Paulo: Malheiros, 2012.  1ª Parte:
Capítulo II; 3ª Parte: Capítulos II, VI, VII e VIII.
AMARO, Luciano.  Direito Tributário Brasileiro.  São Paulo: Saraiva, 2012.  Capítulo II.
SOARES DE MELO, José Eduardo.  Curso de Direito Tributário.  São Paulo: Dialética, 2012.  Capítulos
2 e 3.
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=210152
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 5
Constituição Tributária.
Tema
Constituição Tributária e Sistema Tributário Nacional. Federalismo Fiscal. Poder de
tributar. Competência Tributária. Atributos da competência e espécies de competência
tributária. 
Palavras­chave
Sistema Tributário Nacional. Constituição Tributária. Federalismo Fiscal. Competência tributária.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ identificar a Constituição Tributária e sua função;
­ compreender o Sistema Tributário Nacional; 
­ apreender o Federalismo Fiscal sua função; 
­ identificar os atributos da Competência tributária e sua espécies.
Estrutura de Conteúdo
5. Constituição Tributária 
 5.1. Sistema Tributário Nacional. 
   5.1.1. Conceito. 
   5.1.2. Classificações. 
  5.2. Federalismo Fiscal.
 5.3. Competência tributária
   5.2.1. Conceito. 
   5.2.2. Atributos.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO CONCRETO
A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o
desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a
Constitucionalidade da referida lei.
Questão objetiva
Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta.
a)   A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra.
b)   Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e territorial
urbana.
c)   Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta
competência é exclusiva da União Federal.
d)   As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de competência
comum.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 5 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo I
(item 7) e capítulo V.
TORRES, Ricardo Lobo.   Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar.
2012. Capítulos XVIII e XIX.
NAVARRO COÊLHO, Sacha Calmon.  Manual de Direito Tributário.  Rio de Janeiro: Forense, 2012.
Parte I.
http://www.ambito­juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12339
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 6
Repartição de receitas tributárias
Tema
Federalismo fiscal. Discriminação de receitas da Federação. Repartição de receitas
tributárias. Reformas tributárias.
Palavras­chave
Federalismo fiscal. Repartição de receitas tributárias.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender a estrutura do federalismo fiscal e sua função;
­ apreender o significado do sistema de repartição de receitas tributárias;
­ distinguir as espécies de repartição de receitas tributárias;
­ identificar os limites e vedações da repartições de receitas tributárias; 
­ analisar as constantes propostas de reforma tributária. 
Estrutura de Conteúdo
6. Federalismo fiscal
 6.1. Discriminação de rendas na federação. 
   6.1.1. Função. 
 6.2. Repartição de receitas tributárias. 
   6.2.1. Conceito e função. 
   6.2.2. Espécies. 
   6.2.3. Limites. 
 6.3. Propostas de reforma tributária
  6.3.1. Histórico de reformas
  6.3.2. Propostas atuais
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e práticaCaso Concreto
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de
uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O
Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o
imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado.
Questão objetiva
Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as da União
para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3): 
( ) 50% do IPVA; 
( ) 20% dos impostos de competência residual; 
( ) 50% do ITR; 
( ) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
( ) 25% do ICMS; 
( ) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
( ) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 6 recomendamos a leitura das seguintes obras:
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo III.
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 6.
MACHADO, Hugo de Brito.   Curso de Direito Tributário.  São Paulo: Malheiros, 2012.   3ª Parte.
Capítulo I.
SOARES DE MELO, José Eduardo.  Curso de Direito Tributário.  São Paulo: Dialética, 2012.  Capítulo
4.
https://www.youtube.com/watch?v=MH2Ce5y3­T8 – Aula do Saber Direito da Profa. Vanessa Siqueira
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 7
Fontes do Direito Tributário.
Tema
ontes formais primárias e secundárias do Direito Tributário: Constituição, Emenda
Constitucional, CTN, lei complementar em matéria tributária; medida provisória e demais
fontes principais e secundárias.
Palavras­chave
Fontes formais do direito tributário. Legislação tributária. Constituição tributária. Normas gerais do
direito tributário. Normas complementares.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ conhecer e classificar hierarquicamente as fontes formais do Direito Tributário;
­ identificar o papel das leis complementares em matéria tributária;
­ distinguir a função das espécies normativas no Direito Tributário; 
­ conhecer as normas complementares do Direito Tributário. 
Estrutura de Conteúdo
7. Fontes formais do Direito Tributário
 7.1. Distinção entre os conceitos utilizados pelo CTN. 
   7.1.1. Lei em sentido estrito. 
   7.1.2. Legislação. 
  7.2. Classificação das fontes  do direito. 
   7.2.1. Materiais ou formais. 
   7.2.2. Principais ou acessórias.
  7.2.3. Primárias ou secundárias. 
 7.3. Espécies de fontes do Direito Tributário e suas funções.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda
constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as
realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Incialmente, os
argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade
recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade
de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma
preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo
constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal.
Questão objetiva:
(FGV­2015) O Presidente, representando a República Federativa do Brasil, celebra tratado internacional
com outros dois Estados soberanos, com o objetivo de incrementar a prestação de serviços de tecnologia
para grandes projetos de infraestrutura. O acordo internacional, após todos os trâmites legislativos
impostos pela ordem jurídica interna e internacional, passa a produzir seus efeitos, dentre os quais a
isenção de todos os impostos incidentes nessa operação. Considerando que esses serviços estão incluídos
na lista anexa da Lei Complementar nº 116/2003 e a jurisprudência do STF, é correto afirmar que o
tratado é: 
A ( ) inconstitucional ao estabelecer isenção heterônoma, vedada pelo artigo 151, III, da Constituição
Federal em vigor, o qual veda à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios; 
B ( ) constitucional, pois a vedação constitucional se volta à União, nada impedindo que a República
Federativa do Brasil, na qualidade de pessoa jurídica de direito público externo, celebre tratados e
acordos internacionais de Direito Tributário;
C ( ) constitucional, pois, nos termos da Constituição Federal, os tratados e convenções internacionais
sobre tributação, desde que aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais; 
D ( ) inconstitucional, pois somente lei complementar federal poderia estabelecer isenção de tributos
estaduais e municipais;
E ( )inconstitucional, pois a União somente pode conceder isenção de tributos de competência dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente conceder aos tributos de
competência federal. 
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 7 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 2.
GRUPENMACHER, Betina Treiger.  Tratados Internacionais em Matéria Tributária e Ordem Interna.
São Paulo: Dialética, 1999.
MACHADO, Hugo de Brito.  Curso de Direito Tributário.  SP: Malheiros, 2012.  2ª Parte ­ Capítulos I e
II.
SOARES DE MELO, José Eduardo.  Curso de Direito Tributário.  São Paulo: Dialética, 2012.  Capítulos
6 e 7.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012.
Capítulos III e VI.
https://www.confaz.fazenda.gov.br/menu­de­apoio/competências – site do CONFAZ para explicações
sobre os convênios do ICMS
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/141296/Ril175%20­%20Valerio%20Mazzuoli.pdf?
sequence=2 – artigo do Prof. Valerio Mazuoli sobre os tratados
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 8
Hermenêutica tributária
Tema
Hermenêutica Tributária. Previsão legal para as técnicas e sua crítica. Interpretação do
direito tributo tributário: fontes, métodos e resultados. Integração do direito tributário:
métodos e limites.  
Palavras­chave
hemernêutica, interpretação e integração.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender o conceito de hermenêutica;
­ identificar e analisar os dispositivos do Código Tributário que pretendem regular a atividade
hermenêutica;
­ aplicar ao direito tributário as fontes e métodos de interpretação da legislação;
­ identificar e aplicar os métodos de integração ao Direito Tributário. 
­ compreender a norma geral antielisiva dentro do espectro da interpretação econômica.
Estrutura de Conteúdo
8. Hermenêutica tributária
 8.1. Conceitos. 
   8.1.1. Interpretação. 
   8.1.2. Integração. 
  8.2. Interpretação tributária. 
   8.2.1. Fontes. 
   8.2.2. Métodos. 
   8.2.3. Limites.
 8.3. Integração tributária
  8.3.1. Métodos
  8.3.2. Limites
 8.4. Interpretação econômica
  8.4.1. Norma geral antielisiva 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência do ITBI sobre
as embarcações alienadas no território municipal, já que esses bens são garantidos por hipoteca, o que
demonstraria a natureza imobiliária das embarcações. Ester efetua alienação de uma embarcação para
Moisés (ambos domiciliados naquele Município, mediante contrato lavrado em cartório no dia
30.05.2007. Firme na legislação municipal, a Fazenda Pública de Angra dos Reis efetua o lançamento de
ofício do ITBI. Ester apresentaimpugnação na via administrativa, pleiteando o seu direito de não pagar o
tributo em tela.
Examine o caso, em suas várias nuances, sob a ótica das normas do CTN sobre interpretação.
Questão objetiva
(FAURGS­2015) No que se refere à legislação tributária, assinale a alternativa que contém afirmativa
correta.
A ( )Leis expressamente interpretativas não podem ser aplicadas a atos ou fatos pretéritos se
contrariarem orientação favorável aos contribuintes já firmada pelos Tribunais Superiores.
B ( )Os conceitos utilizados pela Constituição da República para outorgar competência impositiva podem
ser alterados pelo legislador do ente político que a titularizar, dada a sua autonomia tributária e
financeira.
C ( )O Código Tributário Nacional admite a utilização da analogia para a aplicação das hipóteses de
incidência tributária a fatos juridicamente semelhantes àqueles por elas previstos, com vistas à promoção
da igualdade.
D ( )O legislador ordinário pode estabelecer que multa tributária menos gravosa somente se aplique a
fatos futuros. multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 8 recomendamos a leitura das seguintes obras:
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 7.
TORRES, Ricardo Lobo.   Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 
Capítulos IV e V.
BALEEIRO, Aliomar.   Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar.  atualizada por Misabel
DERZI.  Rio de Janeiro: Forense, 1997.  Capítulos I, II e III.
MACHADO, Hugo de Brito.   Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição de 1988.  SP:
Dialética, 2001. 
AMARO, Luciano.  Direito Tributário Brasileiro.  SP: Saraiva, 2012.  Capítulo IV.
XAVIER, Alberto.  Os Princípios da Legalidade e da Tipicidade da Tributação.  SP: RT, 1978.
https://sachacalmon.com.br/publicacoes/artigos/a­interpretacao­literal­no­direito­tributario­brasileiro/ ­
artigo disponível sobre a Interpretação literal
http://www.agu.gov.br/page/download/index/id/874277 – artigo disponível de autoria do Prof. Ricardo
Lobo Torres
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 9
Valor Segurança Jurídica
Tema
Limitações constitucionais ao poder de tributar. Conceito e natureza jurídica. Limitações
constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor segurança.
Palavras­chave
Limitações constitucionais ao poder de tributar. Conceito e natureza jurídica. Limitações constitucionais
ao poder de tributar vinculadas ao valor segurança
Objetivos
o final da aula, o Aluno deverá:
­ conhecer as limitações constitucionais ao poder de tributar;
­ compreender a importância da segurança jurídica para a tributação;
­ identificar a aplicação do princípio da legalidade tributária;
­ apreender o princípio da não surpresa em seus detalhamentos da irretroatividade, anterioridade e
noventena.
Estrutura de Conteúdo
9. Limitações constitucionais ao poder de tributar
 9.1. Conceito e Natureza Jurídica.
 9.2. Valor segurança jurídica 
   9.2.1. Legalidade.
  9.2.2. Tipicidade.
  9.2.3. Não­surpresa
   9.2.3.1. Irretroatividade
   9.2.3.2. Anterioridade
   9.2.3.3. Noventena
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em determinadas
importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração será feita neste
exercício. Neste caso, inicia­se forte discussão sobre o tema da segurança jurídica e dos princípios
tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, apresente o entendimento do STF
e sua evolução até os dias atuais. 
Questão objetiva
(FUNDATEC­2015) Quanto aos princípios da legalidade e da anterioridade tributária, analise as
assertivas abaixo: 
I. O princípio da legalidade tributária aplica­se a todos os tributos, mas se admite a alteração da alíquota
de certos impostos federais, de caráter extrafiscal, desde que sejam atendidas as condições e os limites
estabelecidos em lei. 
II. Reserva absoluta de lei tributária designa a exigência de que a Administração Tributária se paute
rigorosamente pelos ditames legais, não adotando condutas contrárias à legislação tributária. 
III. A anterioridade de exercício e a nonagesimal são aplicáveis a todos os tributos, de forma cumulativa,
excetuadas hipóteses previstas taxativamente no texto constitucional. 
IV. Majoração de alíquota do ICMS, determinada por lei publicada em 1º de novembro de um ano, pode
ser aplicada em 1º de janeiro do ano subsequente. 
Após a análise, pode­se dizer que:
 A (  ) Está correta apenas a assertiva I.
B (  ) Estão corretas apenas as assertivas I e II.
C (  ) Estão corretas apenas as assertivas I e III.
D (  ) Estão corretas apenas as assertivas II e III.
E (  ) Todas as assertivas estão corretas.
Considerações Adicionais
Para complementar o estudo da Semana 9 recomendamos a leitura das seguintes obras:
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo IV.
CONTI, José Maurício.  Princípios Tributários da Capacidade Contributiva e da Progressividade. São
Paulo: Dialética, 1996.
CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. São Paulo: Saraiva. 2012. Capítulo 7.
CRETTON, Ricardo Aziz. Os Princípios da Proporcionalidade e da Razoabilidade e Sua Aplicação no
Direito Tributário. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001.
MACHADO, Hugo de Brito.  Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição de 1988.  São Paulo:
Dialética, 2001.
TORRES, Ricardo Lobo.  Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2012
Capítulos IV e V.
SITE DA UNESA NA INTERNET: diversos artigos sobre princípios constitucionais tributários
decorrentes do valor Justiça.
http://www.ambito­juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2400 –
Artigo do Prof. Adriano dos Santos Iurconvite sobre a anterioridade tributária
https://www.youtube.com/watch?v=hEFUquLMrRg – entrevista sobre a retroatividade de lei tributária
sobre o impostos devidos por empresas
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ­ CCJ0030
Semana Aula: 10
Valor Justiça Tributária
Tema
Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor justiça: isonomia
(generalidade, universalidade), capacidade contributiva (aplicações e técnicas).
Palavras­chave
Isonomia, Generalidade, Universalidade, Capacidade contributiva.
Objetivos
Ao final da aula, o Aluno deverá:
­ compreender a aplicação da isonomia no direito tributário;
­ identificar e aplicar os princípios corolários da isonomia no direito tributário;
­ apreender o princípio da capacidade contributiva e suas técnicas de aplicação.
Estrutura de Conteúdo
10. Valor justiça tributária
 10.1. Isonomia 
   10.1.1. Conceito e abrangência; 
   10.1.2. Princípios correlatos: generalidade, universalidade
  10.2. Capacidade contributiva;
  10.2.1. Conceito;
  10.2.2. Técnicas: personalização, proporcionalidade, progressividade, seletividade.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Caso Concreto
O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD para aumentar as
alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Em função disso, aumenta a alíquota do
imposto para 4,5% (quando se tratar de transferências realizadas em montante de até 400.000 unidades
fiscais de referência) e de 5% (quando se tratar de transferências em montante superior a 400.000
unidades ficais de referência).  Contribuinte questiona a alíquota progressiva do tributo diante de falta de
autorização expressa da Constituição neste sentido. Assim tratando, analise como se posiciona o
Supremo Tribunal Federal sobre o assunto.
Questão objetiva
O Decreto nº 3.000/99, conhecido na prática por RIR/99, estabelece, em seu art. 1º , que:
“O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será cobrado e fiscalizado

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