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estudo np2 interdisciplinar

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NP2 / Ψ INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
7º/8º SEMESTRE 
 
 
 
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO 
SENSAÇÃO: Procedimento neurológico 
responsável por organizar as informações 
recebidas do ambiente (interno corpo e 
externo mundo) para que sejam usadas, 
de forma apropriada, no dia a dia. 
Gerado por estímulos físicos, químicos ou 
biológicos variados, originados fora ou 
dentro do organismo, que produzem as 
alterações nos órgãos receptores, 
estimulando os. Quando o cérebro 
processa as sensações de forma eficaz, 
as respostas adaptativas são 
geradas, de modo que a pessoa consegue 
lidar com o seu ambiente e manter uma 
rotina sem problemas. 
 
PERCEPÇÃO: Tomada de conhecimento 
sensorial de objetos ou de fatos exteriores, 
mais ou menos, complexos. Toda 
percepção fornece ao indivíduo um 
percepto, mais ou menos, definido. 
 
OLHO: Recebe a informação para que ela 
seja tratada em processos neurais que 
ocorrem no cérebro, para ser 
decodificada. 
PERCEPÇÃO VISUAL: Elaboração 
cortical das informações que a retina 
transmite ao cérebro 
através das vias visuais percepção de 
objetos. 
 
RECONHECIMENTO DE PADRÕES: 
Identificação ou reconhecimento de 
estímulos bi ou tridimensionais 
equiparação com a informação 
armazenada. 
 
ÁREA CEREBRAL: LOBOS OCCIPITAIS, 
COM FUNÇÃO DE RECEBER E 
PROCESSAR INFORMAÇÕES VISUAIS. 
ÁREAS ASSOCIATIVAS: Interpretação do 
mundo visual e do transporte da 
experiência visual para a fala. 
DISFUNÇÕES: Córtex visual: cegueira 
cortical, alucinações visuais e ilusões 
visuais. 
 
FUNÇÃO TÁTIL: ÁREA CEREBRAL: LOBO 
PARIETAL. 
 
FUNÇÃO AUDITIVA: ÁREA CEREBRAL: LOBO 
TEMPORAL. 
 
FUNÇÃO OLFATIVA: ÁREA CEREBRAL: 
CÓRTEX ORBITOFRONTAL. 
 
FUNÇÃO GUSTATIVA: ÁREA CEREBRAL: O 
BULBO RECEBE A INFORMAÇÃO, ENVIA 
PARA O TÁLAMO E, DEPOIS, PARA O 
CÓRTEX. 
 
ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA 
SENSOPERCEPÇÃO: (SISTEMA SENSORIAL 
ENVOLVIDO, CIRCUNSTÂNCIAS DE 
APARECIMENTO). 
ILUSÃO: Fenômeno psicopatológico; ocorre, 
principalmente, em situações de alteração 
qualitativa da consciência. Percepção deformada 
e alterada, de um objeto real e presente. 
 
ALUCINAÇÃO: Percepção de um objeto, sem que 
este esteja presente, sem o estímulo sensorial 
respectivo. A clínica registra os indivíduos que 
percebem, perfeitamente, uma voz ou uma 
imagem, com todas as características de uma 
percepção normal, sem a presença real do objeto. 
 
PSEUDOALUCINAÇÃO: Percepção sem que 
haja qualquer estímulo sensorial, mas o paciente 
mantém a crítica, assume a vivência como não 
real. 
 
AGNOSIA: Incapacidade de o indivíduo 
reconhecer as pessoas ou os objetos, mesmo 
quando as modalidades sensoriais estão intactas. 
Causas: Danos ao cérebro decorrentes de lesão; 
derrame; demências; traumatismos e doenças 
neurológicas. 
 
PROSOPAGNOSIA: Prejuízo no reconhecimento 
de uma face conhecida. Em casos mais graves, a 
pessoa não consegue reconhecer a própria 
imagem no espelho. Lesão: occipitotemporal 
(porções inferiores: giros lingual e fusiforme), 
principalmente, direita. 
SÍNDROME DA NEGLIGÊNCIA: Desatenção aos 
estímulos próprios ou ambientais em um dimídio 
corporal (geralmente, à esquerda). 
NP2 / Ψ INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
7º/8º SEMESTRE 
 
 
MEMÓRIA 
“Memória é a aquisição, a formação, a conservação e 
a evocação de informações. A aquisição é também 
chamada de aprendizagem: só se “grava” aquilo que 
foi aprendido. A evocação é também chamada de 
recordação, lembrança, recuperação. Só lembramos 
aquilo que gravamos, aquilo que foi aprendido”. 
(IZQUIERDO, 2018). ÁREA CEREBRAL ENVOLVIDA 
NOS PROCESSOS DE MEMÓRIA: Sistema límbico, 
sobretudo, o Hipocampo, localizado nas Áreas 
mesiais do Lobo Temporal. 
AS TRÊS FASES DA MEMÓRIA: 
1. Aquisição; 
2. Consolidação; 
3. Evocação das informações. 
SISTEMAS DE MEMÓRIA: 
 
MEMÓRIA DECLARATIVA: Está relacionada à 
habilidade de armazenar e recordar fatos e eventos. 
 
EPISÓDICA: Relacionadas aos eventos, os quais 
podemos ter participado ou, simplesmente, assistido. 
Estas memórias são autobiográficas. 
 
SEMÂNTICA: Referentes aos nossos conhecimentos 
gerais. 
 
MEMÓRIA DE TRABALHO: Pode ser considerada 
como um armazenamento temporário de informações 
recentes que serão úteis para o raciocínio imediato e a 
resolução de problemas, mantendo as durante alguns 
segundos ou poucos minutos, enquanto estão sendo 
processadas. 
 
MEMÓRIA NÃO DECLARATIVA: Relacionada às 
memórias de capacidades, ou habilidades motoras ou 
sensoriais; é o que chamamos de “hábitos”; 
 
CONDICIONAMENTO SIMPLES E APRENDIZAGEM 
ASSOCIATIVA SIMPLES: Adquiridas através da 
associação de um estímulo com um outro estímulo ou 
com uma resposta (Pavlov); 
 
PRÉ ATIVAÇÃO (PRIMING): São as memórias 
evocadas através de dicas. 
 
PROCESSUAL: Relacionadas ao “saber como”, isto é, 
para que possamos demonstrar que as temos, 
precisamos fazer (exemplos: andar de bicicleta, nadar, 
saltar. 
 
Duração: curto prazo, longo prazo e 
remota. 
 
ALTERAÇÕES DA MEMÓRIA: 
 
AMNÉSIA: Perda parcial ou total da 
memória, prejudicando o indivíduo na 
sua capacidade de reter e evocar as 
informações. 
 
AMNÉSIA RETRÓGRADA: Caracteriza 
se pela perda da memória para os 
eventos anteriores ao trauma (se 
esquece de coisas que já sabia). 
 
AMNÉSIA ANTERÓGRADA: 
Dificuldade da capacidade de consolidar 
novos conhecimentos após 
um trauma cerebral. 
 
AMNÉSIA GLOBAL TRANSITÓRIA: 
Envolve um período bem mais curto, na 
qual um acesso repentino de amnésia 
anterógrada dura, apenas, um período 
de minutos a dias, acompanhada por 
uma amnésia retrógrada para os 
eventos recentes que precederam o 
ataque. 
 
AMNÉSIA DISSOCIATIVA OU 
PSICOGÊNICA: Conhecida como 
psicológica. Decorre de síndromes 
emocionais ou traumas, sendo, 
geralmente, temporária. 
 
HIPERMNÉSIA: Não possui relação 
com o nível intelectual, e pode ser 
permanente ou temporária. Fatores que 
podem contribuir: Resposta sensorial 
incomum aos estímulos. 
 
SINESTESIA: Fenômeno em que os 
estímulos sensoriais evocam as 
sensações, normalmente, associadas 
com os estímulos de outra natureza. 
 
DESVANTAGENS DA 
SUPERMEMÓRIA: As sensações 
complexas evocadas pelos estímulos, 
interferiam na sua habilidade de integrar 
e lembrar se de coisas mais complexas. 
NP2 / Ψ INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
7º/8º SEMESTRE 
 
 
 
ESTADOS DE CONSCIÊNCIA 
CONSCIÊNCIA: Conhecimento compartilhado com outro e, por extensão, o conhecimento 
“compartilhado consigo mesmo”, apropriado pelo indivíduo. (ZENAN et al. al., 1997) É a 
percepção pessoal dos estímulos internos (sensações corpóreas e noções de identidade) e 
externos (eventos do ambiente). 
 
DEFINIÇÃO NEUROPSICOLÓGICA: Estado de estar desperto, acordado, vígil, lúcido. 
 
DEFINIÇÃO PSICOLÓGICA: Soma total das experiências conscientes de um indivíduo em 
determinado momento. Relação do “eu” com o meio ambiente; é a capacidade do indivíduo 
entrar em contato com a realidade, perceber e conhecer os seus objetos. 
 
DEFINIÇÃO ÉTICO FILOSÓFICA: Capacidade de tomar ciência dos deveres éticos e 
assumir as responsabilidades, os direitos e os deveres concernentes a essa ética. 
 
ÁREAS CEREBRAIS: Para a atividade mental consciente, observa se a participação do 
lobo parietal direito (relacionado ao reconhecimento do próprio corpo, dos objetos e do 
mundo, e na apreensão daquilo que denomina se realidade), e as áreas frontais que são 
fundamentais na organização da atividade mental consciente. A consciência pode sofrer 
alterações por processos fisiológicos e patológicos. São divididos em alterações 
quantitativas (rebaixamento do nível de consciência) e alterações qualitativas (algum grau 
de rebaixamento mínimo). 
 
ALTERAÇÕES COMUNS DA CONSCIÊNCIA: 
 
SONO: é um estado comportamental, e uma fase fisiológica normal e necessária do 
organismo. Perda do nível de consciência por um período limitado de tempo. Se divide em 
sono REM e não REM. 
 
NÃO REM: Sincronizado sem os movimentos oculares rápidos com quatro estágios. 
 
REM: Movimentos oculares rápidos e conjugados associado a um relaxamento muscular 
profundo e generalizado.O ciclo do sono é repetido, por noite, cerca de quatro vezes, havendo uma mudança na 
duração da Fase REM. O sonho é um fenômeno associado ao sono e pode ser 
considerado uma “alteração normal” da consciência. São vivências, predominantemente, 
visuais, raramente ocorrendo percepções auditivas, olfativas ou táteis. Duração de 5 a 30 
minutos – 25% 
 
 
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 
NP2 / Ψ INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
7º/8º SEMESTRE 
 
 
 
ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS: 
 
OBNUBILAÇÃO OU TURVAÇÃO DA 
CONSCIÊNCIA: Rebaixamento da 
consciência em grau leve a moderado. 
Diminuição do grau de clareza do sensório, 
com a lentidão da compreensão e a 
dificuldade de concentração. Dificuldade para 
integrar as informações sensoriais oriundas 
do ambiente, não conseguindo reagir a certos 
estímulos externos. 
 
SOPOR: Estado no qual o paciente pode ser 
despertado, apenas, por um estímulo 
enérgico, sobretudo, de natureza dolorosa. 
Mostra se sonolento, pode apresentar reações 
de defesa, mas é incapaz de qualquer ação 
espontânea. A psicomotricidade encontra se 
mais inibida do que nos estados de 
obnubilação. 
 
COMA: Impossibilidade de qualquer atividade 
voluntária consciente e ausência de qualquer 
indício de consciência. 
 
Os graus de intensidade são classificados em: 
1. grau I: (semicoma), 
2. grau II: (coma superficial), 
3. grau III (coma profundo) 
4. grau IV (coma dépassé). 
 
SÍNDROMES PSICOPATOLÓGICAS 
ASSOCIADAS AO REBAIXAMENTO DO 
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: 
 
DELIRIUM: é uma síndrome 
neurocomportamental, causada pelo 
comprometimento transitório da atividade 
cerebral, invariavelmente secundário aos 
distúrbios sistêmicos; estão menos 
conscientes do ambiente, distraem se, 
facilmente, e têm dificuldade para concentrar 
se e seguir os comandos. Manifestações de 
pensamento desorganizado, alteração do 
nível de consciência, alterações perceptuais 
(alucinações e ilusões visuais), distúrbios do 
ciclo sono, vigília, atividade motora 
aumentada ou diminuída, e piora ao anoitecer. 
Mudanças relacionadas com a idade do 
cérebro predispõem as pessoas idosas ao 
delirium durante os distúrbios fisiológicos, que 
são tolerados em indivíduos mais jovens. 
ALTERAÇÕES QUALITATIVAS: 
 
ESTADOS CREPUSCULARES: Estado 
patológico transitório no qual uma 
obnubilação da consciência (mais ou 
menos perceptível) é acompanhada de 
relativa conservação da atividade motora 
coordenada (POROT, 1967 apud 
DALGALARRONDO, 2000). Ocorrem atos 
explosivos violentos e episódios de 
descontrole emocional. Geralmente, 
ocorre a amnésia lacunar para o episódio, 
onde o indivíduo se lembra de alguns 
fragmentos isolados. 
 
DISSOCIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA: 
Fragmentação ou a divisão do campo da 
consciência, ocorrendo a perda da 
unidade psíquica do ser humano. Observa 
se uma dissociação da consciência, um 
estado semelhante ao sonho, geralmente, 
desencadeada por acontecimentos 
psicologicamente significativos. 
 
TRANSE: Estado de dissociação da 
consciência que se assemelha a sonhar 
acordado; presença de atividade motora 
automática e estereotipada acompanhada 
de suspensão parcial dos movimentos 
voluntários. 
ALTERAÇÕES DEVIDO O ABUSO DE 
DROGAS: 
As drogas são substâncias utilizadas para 
produzir as mudanças nas sensações, na 
consciência e nas emoções. Estas alterações 
variam de acordo com: características da 
pessoa, droga utilizada e circunstâncias do 
uso. Tipos: Depressoras da atividade mental: 
álcool, ansiolíticos ou tranquilizantes, e 
solventes ou inalantes. Estimulantes da 
atividade mental: anfetaminas, cocaína e 
crack. Perturbadoras da atividade mental: 
maconha, LSD, chá de cogumelo; 
 
As drogas provocam alterações em várias 
regiões cerebrais, predominantemente, em 
córtex pré-frontal e regiões temporais; 
Prejudicam diversas capacidades cognitivas, 
tais como a atenção, a memória e as funções 
executivas. Há fortes indícios sugerindo que 
os déficits cognitivos persistam por algum 
tempo, mesmo após a retirada das drogas. 
NP2 / Ψ INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
7º/8º SEMESTRE 
 
 
MOTIVAÇÃO 
Necessidade ou desejo que energiza o comportamento e o direciona para um objetivo. Motivos: 
necessidades, carências, interesses e desejos que impulsionam as pessoas em certas 
direções. 
 
TEORIA DO INSTINTO: Comportamento complexo, não aprendido, com um padrão fixo em 
uma espécie. 
 
COMPORTAMENTO HUMANO: Orientado por necessidades fisiológicas e por desejos 
psicológicos. PRESSUPOSTO BÁSICO: Os genes predispõem o comportamento típico da 
espécie. 
 
TEORIA DA REDUÇÃO DO IMPULSO: Quando uma necessidade fisiológica aumenta, também 
aumenta o impulso psicológico: um estado de excitação motivado. 
 
HOMEOSTASE: Manutenção de um estado interno estável, estado de equilíbrio ou estabilidade 
fisiológica. 
 
TEORIA DO INCENTIVO: Somos determinados pelas nossas necessidades, mas também 
somos pressionados pelos incentivos. Estímulos positivos ou negativos que nos atraem ou 
repelem, objetivo externo capaz de motivar o comportamento. Alguns comportamentos 
motivados aumentam a excitação, ao invés de reduzir uma necessidade fisiológica ou de 
minimizar a tensão. 
 
Motivação intrínseca: Parte das condições internas do indivíduo e depende dos reforços 
relacionados à própria realização da atividade. 
Motivação extrínseca: Depende mais das influências externas e se refere às consequências 
das atividades realizadas pelo indivíduo. 
 
MOTIVAÇÃO DE MASLOW: Propõe um ponto de equilíbrio entre necessidades biológicas e 
sociais e integra muitos conceitos motivacionais, estabelecendo uma hierarquia, na qual há 
uma organização sistemática de necessidades segundo suas prioridades. 
 
As necessidades básicas ou primárias (1 e 2 no diagrama) têm de ser primeiramente 
satisfeitas para que as menos básicas ou secundárias (3, 4 e 5 no diagrama) sejam 
despertadas. 
NP2 / Ψ INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
7º/8º SEMESTRE 
 
 
 
A fome surge em função de variações na química corporal, incluindo hormônios que 
aumentam ou reduzem a fome. O comportamento alimentar é mediado pela fome (química 
corporal) e pelos fatores ambientais, que determinam do que temos fome. 
 
ANOREXIA NERVOSA: Perda de peso acima do normal (15% ou mais) por baixa ingestão de 
alimentos, mas a percepção é de um corpo maior, o que perpetua a limitação na 
ingesta alimentar. 
 
BULIMIA NERVOSA: Episódios repetidos de superalimentação, seguidos de vômitos 
provocados compensatórios, uso de laxantes, jejum ou exercício excessivo. Há preocupação 
com comida, com excesso de peso e humor deprimido ou ansiedade. 
 
A motivação sexual se origina da ação recíproca entre nossa fisiologia e nosso ambiente, mas 
os estímulos psicológicos (nossa fantasia/imaginação) também exercem papel fundamental. 
 
ÁREA CEREBRAL: HIPOTÁLAMO 
 
ALTERAÇÕES: APRAXIAS: São perturbações da atividade gestual, em que o indivíduo perde 
a capacidade de realizar atos motores. Não são explicadas nem por um dano motor, 
sensitivo ou por alteração intelectual. São classificadas como: 
 
APRAXIA REFLEXIVA: Ações dirigidas ao próprio corpo. Ex.: beber água; 
 
APRAXIA NÃO REFLEXIVA: Ações dirigidas ao externo. Ex.: pintar uma parede. 
 
Causas: resultam de disfunções nos hemisférios cerebrais, sobretudo o Lobo Parietal. 
 
 
NP2 / Ψ INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
7º/8º SEMESTRE 
 
 
 
 
As emoções são respostas adaptativas do nosso 
corpo e podem ser entendidas a partir de três 
perspectivas (Myers). 
 
Fisiológica: (ex.: batimentos cardíacos 
acelerados). 
 
Comportamental: (ex.: apressar o passo). 
 
Cognitiva: Experiência consciente, incluindo 
pensamentos e sentimentos. 
 
Emoção: Impulso neural que move um 
organismo para a ação, é um estado 
psicofisiológico. 
 
Sentimento: Emoção filtrada pelos centros 
cognitivos do cérebro (especificamente do lobo 
frontal), produzindo uma mudança fisiológica em 
acréscimo à mudança psicofisiológica. 
 
TEORIAS DA EMOÇÃO: 
James Lange: Propõe que a experiência da 
emoção deriva de nossa percepção das reações 
fisiológicas aos estímulos que despertama 
emoção. 
 
Cannon Bard: As respostas corporais não são 
distintas o suficiente para evocar emoções 
diferentes (taquicardia pode ser decorrência do 
medo, da raiva ou do amor). A resposta 
fisiológica e nossas experiências emocionais 
ocorrem ao mesmo tempo. 
 
Teoria de Schachter dos Dois Fatores da 
Emoção: A experiência da emoção cresce a 
partir da consciência da resposta corporal, as 
emoções têm dois componentes: excitação física 
e rótulo cognitivo. 
 
Segundo Damásio (2000), o substrato para a 
representação de emoções está em um grupo 
razoavelmente restrito de regiões subcorticais, 
começando no nível do tronco cerebral, do 
hipotálamo, do prosencéfalo basal e da 
amígdala. Uma vez ativados nessas áreas os 
padrões potenciais de atividade, representarão 
no cérebro a emoção como um objeto neural, 
modificando o estado corporal, com a liberação 
de mensagens químicas, neurais e a ativação de 
áreas cerebrais, criando um estado emocional. 
EMOÇÃO 
TRANSTORNOS DE HUMOR: 
 
Transtornos nos quais a perturbação 
fundamental é uma alteração do humor ou do 
afeto, no sentido de uma depressão (com ou 
sem ansiedade associada) ou de uma elação. 
Em geral se acompanham de uma modificação 
do nível global de atividade. 
 
A maioria desses transtornos tende a ser 
recorrente e a ocorrência dos episódios 
individuais podem frequentemente estar 
relacionada com situações ou fatos estressantes. 
 
Esse grupo é composto pelas seguintes 
categorias no CID X: episódio maníaco, 
transtorno afetivo bipolar, episódios depressivos, 
transtorno depressivo recorrente, transtorno de 
humor (afetivos) persistentes, outros transtornos 
do humor (afetivos), transtorno do humor 
(afetivo) não especificado. 
Apresentam causas multifatoriais: fatores 
endógenos, (neurobiológicos, genéticos) e 
fatores exógenos (psicossociais). 
 
Existe um modelo neuro anatômico de estruturas 
cerebrais envolvidas na fisiopatologia dos 
transtornos do humor, baseado nas suas funções 
de regulação, expressão e reconhecimento 
de emoções específicas. 
 
Córtex pré-frontal, amígdala, hipocampo, 
tálamo e gânglios da base. 
NP2 / Ψ INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
7º/8º SEMESTRE 
 
 
 
 
PENSAMENTO 
 Constitui se a partir de elementos sensoriais que podem fornecer substrato para o processo 
do pensar: são as imagens perceptivas e as representações de qualquer modalidade 
sensorial que estejam armazenadas na memória. Deve se inicialmente distinguir os 
elementos constitutivos do pensamento: o conceito, o juízo e o raciocínio das diferentes 
dimensões do processo de pensar, delimitadas como continuidade, forma e conteúdo do 
pensamento. 
 
CONTINUIDADE: Circunstancialidade (fala de coisas irrelevantes, mas volta ao ponto) ou 
bloqueio do pensamento (interrompe o fluxo do pensamento/ideia em questão e pode 
esquecer do que estava falando). 
 
FORMA: processo de pensamento, à maneira pela qual o paciente articula suas ideias 
(associações). 
 
PRODUÇÃO: abundância ou pobreza de ideias, pensamento rápido (fuga de ideias) ou 
lentificado 
 
CONTEÚDO: o que a pessoa pensa (ideias, crenças, preocupações, obsessões 
[ideias/pensamentos intrusivos], compulsões [práticas repetitivas], fobias, planos e intenções). 
 
ASPECTOS HISTÓRICOS DA LINGUAGEM: 
Em 1836, Dax percebe a relação de distúrbios da linguagem e lesões no hemisfério 
esquerdo. Em 1861, Paul Broca postulou que a fala expressiva estava associada a uma 
região localizada no cérebro. Um ano depois, Trousseau mencionou pela primeira vez o 
termo afasia. Em 1873, Carl Wernicke descobriu que a capacidade de compreensão também 
estava associada a uma região cerebral. Essas estruturas são unidas por numerosas fibras 
associativas em particular pelo feixe arqueado, núcleos cinzentos centrais e o tálamo. 
 
ÁREAS DA LINGUAGEM: 
 
Área de Broca: Terço posterior do giro frontal inferior esquerdo está relacionado à fala. 
Lesões nessa área causam afasia. 
Afasia de Broca: Afasia não fluente, porque mesmo o órgão fonador estando preservado, a 
fala do indivíduo apresenta dificuldades, é trabalhosa e lenta e a articulação se encontra 
prejudicada. Decorrente de lesões dos giros frontais póstero inferiores esquerdo e geralmente 
acompanhada de uma hemiparesia à direita, mais acentuada no braço. 
 
Área de Wernicke: Terço posterior do giro temporal superior esquerdo. Lesões prejudicam a 
capacidade de uma pessoa compreender a fala humana. 
Afasia de Wernicke: Afasia fluente, o indivíduo pode continuar falando, mas a fala é muito 
defeituosa, às vezes incompreensível, devido a erros na escolha das palavras e dos 
fonemas. Não há hemiparesias associadas e ocorre por lesões das áreas temporais 
esquerdas pósteros superiores. 
 
AFASIA- DEFINIÇÃO: Alteração adquirida da linguagem de causa neurológica, 
caracterizada pelo comprometimento linguístico da produção e compreensão de material 
verbal, da leitura e da escrita. A afasia exclui toda perturbação causada associada a déficits 
motores e/ou sensoriais, deficiência mental, perturbações psiquiátricas (COLAÇO, 2008). 
 
Esse distúrbio é causado por lesões cerebrais ocasionadas por: Acidente vascular cerebral 
(AVC); Lesões cefálicas; Tumores cerebrais; Demências. 
NP2 / Ψ INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
7º/8º SEMESTRE 
 
 
ESQUIZOFRENIA 
O termo esquizofrenia vem de (esquizo = cisão; frenia = mente), introduzido pelo 
psiquiatra suíço Eugen Bleuler , em 1911, caracterizada pela cisão do 
pensamento, do afeto, da vontade e do sentimento subjetivo da personalidade. 
Principais sintomas (positivos): Delírios, alucinações e alterações do 
pensamento; 
Principais sintomas (negativos): Alterações da afetividade, diminuição da 
motivação e empobrecimento do conteúdo do pensamento. 
Essas formas de sintomas têm sido correlacionadas com alterações funcionais em 
diferentes regiões cerebrais, a forma negativa foi associada a uma alteração de 
perfusão no córtex pré-frontal. 
Sintomas positivos associados a alterações no lobo temporal médio. 
ESQUIZOFRENIA EM GEMEOS 
Pesquisas realizadas com gêmeos monozigóticos e dizigóticos têm se mostrado 
úteis quando o objetivo é verificar o peso de variáveis genéticas e ambientais na 
constituição de uma habilidade ou de um comportamento desviante. 
• Como a esquizofrenia é considerada resultante de herança multifatorial, ou 
seja, determinada simultaneamente por fatores genéticos e ambientais, as 
pesquisas que possibilitam comparar taxas de concordância e de 
correlação entre gêmeos monozigóticos e dizigóticos ajudam a determinar a 
extensão da influência genética sobre esse quadro psicopatológico.

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