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NR10---Treinamento---SEP---Jul-21

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Curso NR 10 SEP
Sistema Elétrico de Potência
1
Apresentação
Instrutor:
Herbert 
Qual orgão responsável pela energia no Brasil? 
Sumário
Quais riscos Típicos no Sep?
Trabalhos envolvendo alta tensão (AT)
ANEEL – Agência de Energia Elétrica
Geração
Transmissão
Distribuição de energia elétrica
É uma autarquia sob regime especial (Agência Reguladora), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com a finalidade de regular e fiscalizar a produção, transmissão e comercialização de energia elétrica.
Operador Nacional do Sistema, encarregado de planejar e coordenar a operação elétrica e energética de todo o sistema brasileiro. 
Empresa de Planejamento Energético, encarregada de pla­nejar a expansão dos sistemas elétricos e energéticos. 
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, res­ponsável pelos contratos de compra e venda de energia e pela contabilidade da energia fornecida ou recebida pelos geradores, distribuidores, consumidores livres e comercializadores.
ONS
EPE
CCEE
Organização do Sistema de Potência (SEP)
É o conjunto de todas as instalações e os equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
O que significa Sistema Elétrico de Potência (SEP)? 
Geração ou Produção de Energia	
Geração ou Produção de Energia Elétrica
Normalmente, as fontes de energia elétrica, di­tas convencionais são as usinas hidrelétricas de grande porte (com potência acima de 30 MW) e as usinas termelétricas. 
A geração de energia por usinas hidrelétricas re­presenta mais de 70% de nossa produção, concentrando–se nas regiões Sul e Sudeste do País. 
Observações:
Geração ou Produção de Energia Elétrica
Usina hidrelétrica
É a usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia potencial gravitacional da água.
Podemos encontrar usinas hidrelétricas do tipo:
Usina (hidrelétrica) a fio d’água – usina hidrelétrica que utiliza diretamente a vazão do rio, tal como se apresenta no local;
Usina (hidrelétrica) com acumulação – usina hidrelétrica que dispõe do seu próprio reservatório de regularização.
Nota
!
Usina termoelétrica
a)
b)
c)
Menor custo de construção
Maior custo de operação e de manutenção
Possibilidade de serem alocadas mais próximas do mercado consumidor 
Com relação às usinas termelétricas, apresentam em geral, como característica básica:
Termoelétrica
Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os tipos mais utilizados no Brasil são:
Unidade (termelétrica) a turbina – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a vapor
Usina nuclear – usina termelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte térmica.
Unidade (termelétrica) a combustão interna – unidade termelétrica cujo motor primário é um motor de combustão interna; 
Unidade (termelétrica) a gás – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a gás; 
Geração Nuclear
Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão, dependendo também dos aspectos de segurança e conservação ambiental. 
Nota
Como fontes alternativas de energia elétrica
A Energia solar Fotovoltaica
B Usinas eólicas
C Usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira e bagaço de cana- de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as que utilizam a força das marés.
Hidrelétrica
Ver vídeo 1
Ondas do mar
Solar
Termoelétrica
Nuclear
Éolica
Ver vídeo 2
Ver vídeo 3
Ver vídeo 4
Ver vídeo 5
Ver vídeo 6
Transmissão
Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão como o trans­porte de energia elétrica caracterizada pelo valor nominal de Tensão: Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação abaixadora em que se inicia a sub­transmissão, alimentando um sistema de distri­buição e fornecendo energia elétrica a um grande consumidor.
 
Entre as subestações que fazem a interligação dos sis­temas elétricos de dois concessionários, ou de áreas diferentes do sistema de um mesmo concessionário. 
Transmissão
As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente al­ternada podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo, neste intervalo, as tensões: 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV. 
 
Os sistemas de subtransmissões contam com níveis mais baixos de ten­são, tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV.
No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído basicamente de: Geradores, Estações de elevação de tensão, Linhas de transmissão, Subestações seccionadoras Estações transformadoras abaixadoras. 
Transmissão
As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente al­ternada podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo, neste intervalo, as tensões: 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV. 
 
Os sistemas de subtransmissões contam com níveis mais baixos de ten­são, tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV.
No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído basicamente de: Geradores, Estações de elevação de tensão, Linhas de transmissão, Subestações seccionadoras Estações transformadoras abaixadoras. 
Transmissão
Na transmissão em corrente contínua, a estrutura é essencialmente a mesma, diferindo apenas pela presença das estações conversoras junto à subestação elevadora (para retificação da corrente) e junto a subes­tação abaixadora (para inversão da corrente) e, ainda, pela ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de seccionamento.  
As linhas de transmissão em corrente contínua apresentam custo inferior ao de linhas em corrente alternada, enquanto que as es­tações conversoras apresentam custo elevado. Portanto, a transmissão em corrente contínua apresenta-se vantajosa na interligação de sis­temas com frequências diferentes ou para a transmissão de energia a grandes distâncias. 
Subtransmissão
Subtransmissão (34,5 kV – 69 kV – 88 kV)
É a transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um sistema de trans­missão e uma ou mais subestações de distribuição. 
Subestação
É parte de um sistema de potência concentra­da em um dado local, compreendendo, primordialmente, nas extremi­dades das linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os respec­tivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também transforma­dores, equipamentos conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de subestação: 
Subestação elevadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é maior que a tensão de entrada;  
Subestação abaixadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é menor que a tensão de entrada;
Lixadeiras de ângulo portáteis manuais providas de energia 
D Medidores
E Transformadores de distribuição
F Capacitadores e reguladores de rede
A Redes primárias 
B Redes secundárias 
C Ramais de serviço
Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são:
Requisitos gerais – Aplica-se a todas as ferramentas
a)
220/127 volts
b)
380/220 volts
Consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kW serão atendidos em tensão primária (média ou alta, dependendo de sua demanda). 
Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição:
2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5 kV. 
c)
230/150 volts
A frequência é controlada automaticamente nos próprios geradores por meio dos reguladores de velocidade, equipamentos que injetam mais ou menos água, vapor ou gás nas turbinas que acionam os geradores, dependendo do aumento ou da diminuição da demanda.
Aspectos sobre a Operação de Sistemas Elétricos.
Quais os riscos Típicos no SEP?
Proximidade e contato com partes energizadas.
Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensão condutoras, representadas por materiais,ferramentas ou equipamentos que esteja manipulando.
Definição
!
Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios se­guros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.; 
a)
Saiba que as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas, devem ser dispostas de modo à per­mitir um espaço suficiente para que você tenha um trabalho se­guro.; 
As partes das instalações elétricas, não cobertas por material iso­lante, na impossibilidade de se conservarem distâncias que evi­tem contatos casuais, devem ser isoladas por barreiras que ofere­çam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais; 
Proteção dos riscos de contrato
b)
c)
Proteção dos riscos de contato 
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circui­tos elétricos, mas que eventualmente possa ficar sob a tensão dever ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos;
As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sem­pre que tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar por meio de controle a distância, manual e/ou au­tomático; 
Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e fase-terra), utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s (ao contato, ao potencial e a distância);
Proteção dos riscos de contato
As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as in­fluências eletromagnéticas;
É vedados o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros) pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas pro­ximidades; 
Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas na tabela B.
Aspectos sobre a Operação de Sistemas Elétricos
	Faixa de tensão Nominal da instalação elétrica em KV
	Rr – Raio de delimitação entre zonas de riscos e controlada em metros
	Rc – Raio de delimitação entre zonas controlada e livre em metros
	< 1	0,70	
	≥ 1 e < 3	0,22	1,22
	≥ 3 e < 6	0,25	1,25
	≥ 6 e < 10	0,35	1,35
	 ≥10 e <15		0,38	1,38
	≥ 15 e < 20	0,40	1,40
	≥20 e < 30	0,56	1,56
Aspectos sobre a Operação de Sistemas Elétricos
	Faixa de tensão Nominal da instalação elétrica em KV
	Rr – Raio de delimitação entre zonas de riscos e controlada em metros
	Rc – Raio de delimitação entre zonas controlada e livre em metros
	≥ 30 e < 36	0,63	1,63
	≥ 36 e < 45 	0,83	1,83
	≥ 45 e < 60	0,90	2,00
	≥ 60 e < 70	1,00	3,10
	≥ 70 e < 110	1,00	3,20
	≥ 110 e < 132	1,10	3,60
	≥ 132 e < 150	1,20	3,80
Aspectos sobre a Operação de Sistemas Elétricos
	Faixa de tensão Nominal da instalação elétrica em KV
	Rr – Raio de delimitação entre zonas de riscos e controlada em metros
	Rc – Raio de delimitação entre zonas controlada e livre em metros
	≥ 150 e < 220	1,60	3,60
	≥ 220 e < 275	1,80	3,80
	≥ 275 e < 380	2,50	4,50
	≥ 380 e < 480	3,20	5,20
	≥ 480 e < 700	5,20	7,20
Equipamentos Manuais portáteis Elétricos-Serras circulares 
ZL - 
ZC - 
Zona Livre
Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR -
Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
Equipamentos Manuais portáteis Elétricos-Serras circulares 
PE - 
SI - 
Ponto da instalação energizado.
Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança
Proteção dos riscos de contato
Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos, devem ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados e seus respectivos procedimentos de trabalho.
Além disso, o responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar a situação ou condição de risco não previs­ta, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível. 
Descargas atmosféricas
Ao longo dos anos, várias teorias foram desenvolvidas para explicar o fenômeno dos raios. Atualmente, tem-se que a fricção entre as partículas de água e gelo, que formam as nuvens, provocada pelos ventos ascendentes, de forte in­tensidade, dá origem a uma grande quantidade de cargas elétricas
As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação de pára-raios. Os pára-raios captam os raios e direcionam os mesmo para o sistema de aterramento.
Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal. Devem ser projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta freqüência, descargas atmosféricas e telefonia quanto em baixas freqüências, como curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz, é necessário que seja um sistema estável, ou seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar em consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no que se diz respeito a configura­ção do sistema e ao resultado desejado. 
Costuma-se adotar o valor da resistência de terra em torno de 10 Ω, mas na prática este valor pode ser bem variável. Adotando-se o aterra­mento com equipotencialização, por exemplo, o objetivo final é man­ter todo o sistema a um mesmo potencial. Deste trabalho, conclui-se a importância do conhecimento de projetos para os sistemas de aterra­mento e pára-raios de maneira minuciosa ressaltando suas caracterís­ticas peculiares.  
!
Como sendo um fenômeno da natureza, podemos apenas amenizar os efeitos utilizando métodos seguros de pára-raios e aterramento evi­tando trabalho com o tempo carregado (chuvoso). 
Nota
Eletricidade Estática
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular ele­tricidade estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica. 
ESD: Descarga Eletrostática
Ver vídeo 7
Luva em tecido dissipativo de poliéster e nylon carbono. Ideal para salas limpas e manipulação de componentes sensíveis a ESD
Pulseira Antiestática elástica com cabo espiral, resistor de 1 Mega Ohm, pino banana e garra jacaré.Utilizada de forma a remover com segurança a estática do operador protegendo os componentes sensíveis a ESD (Electro Static Discharge)
Eletricidade Estática
Justificativa para o Padrão de Ferramentas Portáteis Manuais (HHP)
Uma empresa experimentou mais de 10 ( L2+L3+L4 ) incidentes relacionados com retrocesso (kick-back) de esmerilhareiras nos últimos 5 anos. A Liderança do TES comunicou guias específicas para esmerilhadeiras que reduzem a probabilidade de lesões (por exemplo, recursos de segurança para evitar kick-back ou restrições para atividades de corte), no entanto, essas diretrizes importantes não são codificadas em um padrão. As instalações estão desenvolvendo suas políticas locais para esmerilhadeiras.
2
A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é gerada principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizados sob uma superfície ou no ar do ambiente. 
!
O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influen­ciar outros objetos que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, pela velocidade de con­tato e pela separação dos corpos, da umidade e de diversos fatores.
A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo ele­tromagnético que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condu­tores próximos. Assim, pode ocorrer a passagemde corrente elétrica em um circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro circuito energizado. 
Introdução Eletromagnética
B
Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e/ou para­lelas deve-se utilizar o sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários. 
O aterramento temporário é um equipamento de proteção coletiva, destinado a promover a equipotencialização para proteção pessoal, contra a energização indevida do circuito em intervenção. 
C
Introdução Eletromagnética
A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade à perturbação de origem eletromagnética. Um simples raio que caia perto de uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal e comandos pode causar um mau funcionamento, ou seja, não sig­nifica que esse equipamento será danificado, mas será levada a ele uma informação que será codificada, não como um raio que caiu, mas como uma informação que o equipamento tomará e que vai ser errada. 
Campo elétrico e magnético 
Campo magnético 
Os sistemas de controle destinados à segurança de­vem estar protegidos contra esse fenômeno classi­ficado como compatibilidade eletromagnética e os equipamentos devem estar imunes a esse tipo de in­terferência. 
Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um campo eletromagnético que vai provocar o mau funcionamento dos comandos do controle de operação. 
Campo elétrico e magnético 
Campo magnético 
Deve haver uma preocupação em imunizar o equipa­mento para evitar o mau funcionamento contra o fe­nômeno de perturbação e, ao mesmo tempo, evitar que o equipamento produza ruídos de natureza de campo eletromagnético que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de outros.
Campo elétrico e magnético 
Campo magnético 
Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns, ou seja, assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o equipamento instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são provocados por falhas na rede elétrica, como um curto–circuito, por exemplo. 
Importante - Corrente elétrica gera campo magnético
Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência de potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas eletricamente, como um transformador. 
Campo elétrico e magnético 
Campo magnético 
Muitos trabalhos sobre o tema apresentam problemas metodoló­gicos e muitos se baseiam em exposição anterior, que é de difícil mensuração ou comprovação;
Existe grande controvérsia a respeito dos efeitos dos campos eletro­magnéticos no ser humano. Não existe fundamentação científica em muitos trabalhos divulgados, porém algumas observações são feitas a seguir:
Campo elétrico e magnético 
Campo magnético 
Na Europa prevalece, em relação aos campos eletromagnéticos, o Princípio da Precaução, proposto na Conferência RIO-92: “O Princípio da Precaução é a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados. Este Princípio afirma que na ausência da certeza científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano”.
A legislação brasileira não determina os limites de tolerância para exposição ocupacional aos campos eletromagnéticos. 
Campo elétrico e magnético 
Campo magnético 
Comunicação, Identificação e Sinalização
É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes importantes do controle do risco, como padronização dos procedi­mentos de transmissão e operação, criando uma linguagem simples, fazendo uma nomenclatura e utilizando métodos seguros (cartões de segurança, painéis de controle e padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fitas. 
!
Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão tipo paraquedista, com talabarte de segurança de acordo com a altura e estrutura a serem utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava-quedas) e padronizações de suas máquinas e equipamentos com o seu manual de procedimentos para a utilização adequada (como limite de abertura, carga instalada e condições de uso). 
Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido por corrimões, guarda-corpos, cintos de segurança, trava-quedas ou quaisquer outros equipamentos de proteção contra quedas. Também é importante que você conheça todas as máquinas e os equipamentos nos locais onde são realizados serviços com eletricidade, pois muitas vezes é necessário o controle de outras energias e dispositivos além da energia elétrica. 
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida/parada e outros que se fizerem necessários para a preven­ção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de aciona­mento acidental, para isso estes devem ser localizados de modo que:
Trabalho em alturas, em máquinas e
 em equipamentos especiais 
Trabalho em alturas, em máquinas e 
em equipamentos especiais 
a)
b)
c)
d)
e)
Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;
Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;
Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por ou­tra pessoa que não seja o operador;
Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou de qualquer outra forma acidental;
Não acarrete riscos adicionais. 
As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões devem ter es­cadas e passadiços que permitam acesso fácil e seguro aos locais em que seja necessária a execução de tarefas.  
As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados de forma que o material, os tra­balhadores e os transportadores mecanizados possam se movimentar com segurança.
Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam as máquinas e os equipamentos devem ser vistoriados e limpos sempre que apresenta­rem riscos provenientes de graxas, óleos e outras substâncias que os tornem escorregadios.
O local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isolamento para pre­venir acidentes com transeuntes ou com pesso­as que estejam trabalhando embaixo. 
Ex: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área! 
1)
É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros.
 O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
Regras Gerais
2)
3)
Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa. 
Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenada­mente nos locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas.
4)
As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais ou cintos apropriados.
Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa contratante
5)
6)
A
Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço.  
Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, sus­pender imediatamente o serviço. 
B
Recomendações para trabalho em Altura
Caso você esteja trabalhando em alturas, verifique a seguir os cuidados que você deverá ter para evitar acidentes.  
Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques), instalar uma prancha móvel. 
Usar cinto de segurança ancorado em local adequado. 
Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado. 
É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou cestas especiais). Caso não seja possível, a área destinada parajogar o material deve ser cer­cada, sinalizada e com a devida autorização do SESMT da em­presa contratante. 
!
Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusiva­mente por eletricistas autorizados
Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicio­ne na base para calçá-la. 
Ao descer ou subir escadas, fazer com calma e devagar.
Não improvisar. 
Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas.
Medidas de Controle de riscos Elétricos
D Seccionamento automático da alimentação. 
E Dispositivo de corrente de fuga. 
F Extra baixa tensão. 
A Desenergização
B Aterramento funcional (TN/TT/IT) de proteção temporária. 
C Equipotencialização. 
Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá adotar para evitar acidentes elétricos em sua empresa. 
Medidas de Controle de riscos Elétricos
Separação elétrica. – Ex: Utiliza-se em salas cirúrgicas
Isolamento das partes vivas
Bloqueios e impedimentos
Técnicas de Análise de Risco no SEP 
Os acidentes são provocados por uma sequência concatenada de even­tos, porém o potencial de acidentes industriais causados pelo homem tem crescido com o desenvolvimento tecnológico. 
O manuseio de materiais perigosos em quantidades acima de valor limite, específico para cada tipo de substância, exige o estabelecimento de um programa de gerenciamento de riscos a fim de garantir padrões mínimos de segurança, tanto para os empregados de uma empresa como para o público externo e o meio ambiente. 
Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que enquanto o perigo está associado com a fonte com potencial de causar acidentes, o risco está associado à probabilidade e conseqüências. 
Técnicas de Análise de Risco no SEP 
É informar e capacitar os participantes para a identificação de perigos e implementação de medidas de prevenção, e controle em cumprimento à NR 10 da portaria 3214/78, item 10.2.1.
Técnicas de Análise de Risco no SEP
Objetivo
Gerenciamento de riscos
É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de analisar os riscos existentes no SEP, e propor medidas de controle objetivando mantê-lo operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis. 
!
Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar; uma mudança no conceito de segurança industrial, tanto no aspecto da prevenção como no aspecto da ação.”
Gerenciamento de riscos
A segurança, no seu conceito inicial, visa à prevenção como “minimi­zação de acidentes com lesão pessoal e perda de tempo”. A ênfase nas taxas de acidentes, que causam afastamento de trabalhadores, era vista como metas em diversas empresas. Com isto alguns acidentes, com alto potencial de perdas, deixaram de ser estudados, pois não chegaram a causar acidentes pessoais com afastamento. 
 
!
Gerenciamento de riscos
No caso da ação, a mudança está na forma de atuação gerencial. No conceito inicial, o responsável pela segurança de uma indústria era centralizado em um órgão que tinha a função de prevenir e de minimi­zar os acidentes na empresa. É óbvio que por mais competentes que fossem esses profissionais, não poderiam estar em todos os lugares o tempo todo fazendo prevenção. Quem faz a prevenção dos aci­dentes é o gerente e sua equipe de profissionais que conhecem os procedimentos operacionais, de manutenção, de inspeção, etc., ou seja, a responsabilidade pela segurança será de todos os envolvidos nas atividades desde o gerenciamento a operação, recebendo dos profis­sionais de segurança o apoio em termos de assessoria e de consultoria para assuntos específicos de segurança industrial. 
!
“A análise de riscos procura identificarem antecipadamente os perigos nas instalações, nos processos, nos produtos e nos serviços, e analisar os riscos associados ao homem, ao meio ambiente e à propriedade, propondo medidas para o seu controle”.  
Análise de riscos
Análise de riscos
a)
b)
c)
d)
e)
Análise Preliminar de Risco - APR;
Análise de Modos de Falhas e Efeitos - FMEA;
Hazard and Operability Studies - HAZOP;
Análise de Risco de Tarefa - ART;
Análise Preliminar de Peri­go - APP; dentre outras. 
As principais metodologias técnicas utilizadas no desenvolvimento de “análise de risco” são:
É uma técnica de identificação de riscos qualitativa baseada na premissa de que os riscos, os acidentes e os problemas de funcionamento em uma instalação acontecem por causa de algum desvio nas variáveis do processo, comparado com os parâmetros normais de operação. 
HAZOP
D Decidir se o risco é tolerável;
E Controlar o risco (com medidas de controle). 
A Identificar e avaliar o perigo;
B Estimar a probabilidade e gravidade do dano;
C Analisar o risco;
. 
Os principais passos para a avaliação dos riscos:
Nota
Em outras palavras, avaliar riscos é responder a três perguntas básicas:
Quais medidas devem ser adotadas para que os acidentes não ocorram?
Qual a probabilidade de ocorrer um acidente?
As quais perigos o trabalhador está exposto?
Regras Gerais
Exemplos: Identificação em usinas, subestações, linhas de transmissão e distribuição, seus efeitos e as medidas de con­trole necessárias para garantir a segurança nas intervenções.
	SUBESTAÇÃO		
	Perigos	Efeitos	Medidas preventivas
	Pontos/partes energiza­das.	Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventri­cular.	- Não se aproximar de pontos/partes energizadas.
- Não tocar em equipamentos, cubículos e estruturas.
-Usar botas.
-Aguardar 10 minutos para descarga dos capacitores.
Regras Gerais
Exemplos: Identificação em usinas, subestações, linhas de transmissão e distribuição, seus efeitos e as medidas de con­trole necessárias para garantir a segurança nas intervenções.
	Disjuntores e chaves seccionadoras.	Desconforto, mal–estar, sobressalto, correria e queda devido ao gran­de estampido quando os disjuntores são manobra­dos, assim como na ocor­rência de arco elétrico, quando da manobra de chaves seccionadoras.	- Manter a calma.
Regras Gerais
Exemplos: Identificação em usinas, subestações, linhas de transmissão e distribuição, seus efeitos e as medidas de con­trole necessárias para garantir a segurança nas intervenções.
	Parte baixa dos equipa­mentos e construções com baixa altura.	Pancada na cabeça com le­sões leves ou graves.	- Observar as caixas de ar–condicionado das edificações.
- Evitar se abaixar para observar a parte inferior dos equipa­mentos de grande porte.
-Olhar para cima com o fim de observar se existem compo­nentes suspensos ou em fase de montagem.
- Não permanecer e, mesmo, evitar passar debaixo de carga suspensa.
Geração ou Produção de Energia Elétrica.
Exemplos: Identificação em usinas, subestações, linhas de transmissão e distribuição, seus efeitos e as medidas de con­trole necessárias para garantir a segurança nas intervenções.
	Manobras indevidas de equipamentos, dispositi­vos elétricos e válvulas.	Desligamentos e proble­mas operacionais.	- Não acionar qualquer comando.
	Barramentos e cone­xões de equipamentos apresentando baixa al­tura.	Induções elevadas e arco elétrico.	- Manter distância de segurança; não levantar os braços, esca­das e nem qualquer outro objeto.
	Falha de equipamentos em manobra.	Lesões leves ou graves.	-Manter distância dos equipamentos em manobra.
Geração ou Produção de Energia Elétrica.
Exemplos: Identificação em usinas, subestações, linhas de transmissão e distribuição, seus efeitos e as medidas de con­trole necessárias para garantir a segurança nas intervenções.
	Bases sem equipamen­tos.	Lesões leves ou graves.	- Não andar sobre as tampas das canaletas devido à possibili­dade de quebra.
	Tampas de caneletas quebradas ou enfraquecidas.	Queda com possibilidade de lesões leves ou graves.	- Evitar toque entre pessoas
Geração ou Produção de Energia Elétrica.
Exemplos: Identificação em usinas,subestações, linhas de transmissão e distribuição, seus efeitos e as medidas de con­trole necessárias para garantir a segurança nas intervenções.
	Induções e cargas eletrostáticas.	Lesões leves ou graves	- Não devem ter acesso às instalações, os portadores de apa­relhos eletrônicos, a exemplo de marca–passos.
- Observar a base, mantendo distância dos chumbadores exis­tentes e eventual sobra de material.
	Raio ultravioleta (UV).	Catarata, câncer de pele. 	- Utilizar óculos com proteção UV.
- Utilizar protetor solar.
Geração ou Produção de Energia Elétrica.
Exemplos: Identificação em usinas, subestações, linhas de transmissão e distribuição, seus efeitos e as medidas de con­trole necessárias para garantir a segurança nas intervenções.
	DISTRIBUIÇÃO		
	Perigos	Efeitos	Medidas Preventivas
	Pontos / partes energizadas	Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventricular.	- Não tocar nas estruturas e nem fa­zer o seu escalamento
- Não levantar peças metálicas de grande dimensão debaixo de linhas.
- Usar bota.
Geração ou Produção de Energia Elétrica.
	Acidente de trânsito	Lesões leves ou graves	- Direção defensiva;
- Sinalização da área de localização de muncks e outros veículos;
- Sinalização adequada da área de trabalho.
	Animais peçonhentos	Envenenamento.	- Usar botas de cano médio
- Permanecer alerta para o perigo na existência de vegetação.
Geração ou Produção de Energia Elétrica.
	Desnível acentuado da estrada de acesso.	Queda com possibilidade de lesões leves ou graves	- Observar a existência de grandes buracos no acesso
	Descarga atmosférica	Lesões graves	- Não ficar debaixo de árvores e nem nas suas proximidades
- Permanecer debaixo da linha ou deitado no solo.
	Poda de árvores com tombamento no sentido das linhas de distribuição	Lesões leves ou graves quando da ocorrência de arcos elétricos.	- Solicitar instrução à profissional especializado.
Geração ou Produção de Energia Elétrica.
	Parte inferior das estruturas.	Pancada na cabeça com lesões leves ou graves	- Utilizar capacete nos trabalhos na região das estruturas.
	Aproximação de cabos energizados.	Choque elétrico podendo provocar lesões leves ou graves	- Manter a distância de segurança na utilização de máquinas, caminhões (caçambas / munks).
A nova NR-10, visando a garantir uma maior proteção aos trabalhado­res que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, estabeleceu diversos procedimentos a serem seguidos durante a realização dessas atividades. 
Condições Impeditivas para Execução de Serviços.
Geração ou Produção de Energia Elétrica
Geração ou Produção de Energia Elétrica
As principais condições impeditivas
A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições a seguir impede o início ou o prosseguimento de serviços realizados em insta­lações elétricas do SEP. Vale ressaltar que essas condições são as prin­cipais, pois na análise de riscos do serviço podemos constatar outras situações que possam impedir a execução da atividade. São elas:
Geração ou Produção de Energia Elétrica
As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou su­perior a 50 volts em corrente alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR-10 (habilitação, qualificação, capacitação e autorização);
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente;
1)
2)
Regras Gerais
É importante que você saiba que outros aspectos também devem ser considerados. Veja a seguir.
Falta ou deficiência de EPCs e ou de EPIs. 
Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP, devem dis­por de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço;  
Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área;
Depende das características da atividade
Só poderá ser realizado durante o dia e em condição climática favorável. Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que compro­metam a integridade física da equipe. 
Requisitos gerais – Aplicam-se a todas as ferramentas
Condições ambientais
Condições climáticas 
Serviço em linha viva 
Geração ou Produção de Energia Elétrica.
Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma avaliação das condições físicas e mentais da equipe. 
Condições pessoais 
Lixadeiras de ângulo portáteis manuais providas de energia 
A Seccionamento;
B Impedimento de reenergização;
C Constatação da ausência de tensão;
Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergi­zadas, a NR-10 irá lhe informar que somente será considerada dese­nergizada a instalação elétrica se os procedimentos apropriados forem obedecidos, conforme a seqüência abaixo: 
Lixadeiras de ângulo portáteis manuais providas de energia 
D Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
E Proteção dos elementos energizados existentes na zona contro­lada;
F Instalação da sinalização de impedimento de reenergização. 
NOTA: Só depois de constatar que a instalação está realmente desenergizada é que se deve efetuar a liberação dos trabalhos.
a)
b)
c)
d)
e)
Quando houver a necessidade de reenergização, esta deve ser autori­zada a partir dos seguintes passos:
Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
Retirado da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização;
- Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; 
Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de sec­cionamento. 
As medidas constantes, nesses passos, podem ser alteradas, substituí­das, ampliadas ou eliminadas em função das peculiaridades de cada si­tuação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado. 
Trabalhos envolvendo alta tensão (AT)
Requisitos gerais – Aplica-se a todas as ferramentas
Realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão (acima de 1000 v) deverão exercer as suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco.
 
Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o super­visor imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, de­vem realizar uma avaliação prévia. Também deverão fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de execução de trabalhos se­guros envolvendo risco elétrico.
A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT, dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos con­juntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento. 
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente po­dem ser realizados quando houver procedimentos específicos, deta­lhados e assinados por profissional autorizado. 
Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado. 
Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equi­pados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta-tensão, devem ser submetidosa testes elétricos ou ensaios de laboratório pe­riódicos, obedecendo-se às especificações do fabricante, aos procedi­mentos da empresa e na ausência destes, anualmente. 
As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão.
Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular ele­tricidade estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica. 
Proteção contra incêndio e explosão 
“Procedimento de trabalho é o nome que se dá aos documentos que relatam todas as fases de execução de uma atividade ou de um processo com todos os detalhes, tendo como premissa fundamental os requisitos de segurança”.
Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão.
Proteção contra incêndio e explosão
Comunicação, Identificação e Sinalização
As atividades de construção, operação e manutenção em instalações elétricas devem ser exercidas de acordo com as normas, instruções e os procedimentos emitidos pelos respectivos órgãos competentes de modo a ser executado corretamente e com segurança. 
!
Na execução de todo e qualquer serviço em instalações elétricas, deve-se levar sempre em consideração as instruções e recomendações perti­nentes a cada caso específico. Verifique a seguir algumas realidades em que os procedimentos de trabalho são evidencia­dos.
Os trabalhos no SEP estão classificados nas áreas de construção/montagem, ma­nutenção e operação de instalações. 
A garantia da segurança em serviços no SEP é fundamental e obrigatória. 
Toda atividade operacional realizada por um trabalhador, que interaja no SEP, é pas­sível de ser detalhada em uma seqüência lógica. 
A técnica de linha viva é uma realidade de manutenção e construção nas quais os trabalhadores atuam diretamente ou “em proximidade” dos equipamentos e condutores energizados.
Os trabalhos podem ser executados em instalações industriais ou de concessionárias, de instalações localizadas em subestações e usinas ou linhas de transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais.
Os trabalhos podem ser executados em instalações industriais ou de concessionárias, de instalações localizadas em subestações e usinas ou linhas de transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais.
 
Planejamento de serviços
NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho. 
 
O planejamento recorre a situações não-repetitivas, enquan­to que o procedimento se aplica ao processo de trabalho rotineiro e repetitivo.
 
O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimen­to técnico e à análise de situação, assim como o procedimento está ligado à aplicação da disciplina, da ordem e da constante preocupação de melhora. 
Um grande problema encontrado no dia-a-dia de muitos profissio­nais é a falta de tempo para preparar o serviço a ser executado. Você já deve ter vivenciado esse momento. Muitas vezes é dito que não há tempo para planejar os serviços de forma adequada, em particular, no tempo gasto para a análise e a prevenção de acidentes por conta dos riscos envolvidos nas atividades, porém sempre é necessário encontrar tempo para socorrer vítimas e reparar equipamentos em função des­sa negligência. A fase de planejamento é fundamental para o sucesso da proposta dos serviços a serem realizados. A Análise de Riscos deve ser elaborada para a garantia da avaliação do trabalho a ser realizado, incluindo o modo de execução a ser adotado, os recursos humanos e materiais necessários, assim como os critérios e limites de riscos admi­tidos para essa realização. 
!
Sistema de Gestão de Segurança
No gerenciamento dos projetos
Pode-se considerar qualquer intervenção em sistemas elétricos, ener­gizados ou não, como fase posterior de um projeto em execução. Con­siderando que um projeto é uma ação temporária para produzir um serviço de propósito único e sob condições únicas de recursos, meio ambiente (sistema elétrico) e condições de segurança (níveis de pe­rigo), deve ser tratado pelas normas e práticas adequadas de geren­ciamento de projetos, para aperfeiçoar tempo e procedimentos, dessa forma, definindo os procedimentos para um bom planejamento de trabalho. As avaliações das condições de segurança passam, então, ne­cessariamente por essa etapa. 
!
No gerenciamento de processos
A É composto por processos distintos;
B A solicitação de um serviço é um procedimento que antecede a realização de qualquer trabalho;
C Os processos têm em comum uma definição clara de procedi­mentos. 
Ex.: serviços de montagem em instalações de alta-tensão; serviços de manutenção em instalações de alta-tensão; 
O trabalho a ser desenvolvido em sistemas elétricos, energizados ou não, independente de sua forma ou classificação, ou seja:
D Serviços de operação em instalações de alta tensão, etc. 
Objetivo do Planejamento
Um planejamento de trabalho tem como objetivo instruir os serviços realizados nas instalações do SEP, incluindo entre outros um programa de execução e uma técnica de análise de risco. 
Desenvolvimento do programa executivo
Verifique a seguir os itens que devem constar em um programa executivo. 
Descrição do trabalho
Descrever detalhadamente a intervenção que será rea­lizada para facilitar o entendimento em sua execução. 
Recursos humanos
Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a manutenção, discriminando nomes, funções e órgãos de origem. É imperativo que esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos programados. 
 
Recursos materiais
A Prever reserva estratégica dos itens vitais à in­tervenção;
B Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum componente; 
C Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.
Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instru­mentos que serão utilizados na manutenção, deixando claro suas quantidades e referências, inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes ações:
Transporte/comunicação
A Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pes­soas e os materiais para o local da intervenção. 
B - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/ entregar a instalação e para permitir comunicação confiável in­ternamente à equipe de execução e, com a operação de instala­ção e/ou de sistema. 
C Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.
D Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção. 
E Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a pres­tar socorro a um eventual acidentado. 
F Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendi­mento ao Acidentado, contendo o roteiro das clínicas/hospitais mais próximos da instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas imediações.
São as ações que antecedem a intervenção propriamente dita para se obter sucesso na sua execução.
Deve–se prever, caracterizando algumas responsabilidades.
Providências preliminares
Requisitos gerais – Aplica-se a todas as ferramentas
a)
Estudo minucioso do local onde será executado o trabalho, complementado com diagramas, para identificar:
as dificuldades de acesso, ao lado da intervenção;
• os pontos energizados nas proximidades;
• as distâncias envolvidas;
• os pontos de acesso de trabalho. 
No caso de trabalhos com instalações desenergizadas, a elabo­ração de um projeto de aterramento que identifique os pontos que serão aterrados, a técnica a ser empregada e os materiais/ ferramentas que serão usados, conforme os procedimentos de aterramento temporário paralinhas e barramentos desligados.
b)
Requisitos gerais – Aplica-se a todas as ferramentas
c)
Estudo das normas e instruções técnicas de manutenção passíveis de serem aplicadas ao trabalho.
d)
Análise dos fatores mecânicos e elétricos envolvidos, de modo a se garantir a segurança do pessoal e a condição de operacionalidade da instalação.
e)
Análise da adequação do ferramental em relação aos fatores eletromecânicos envolvidos, à suportabilidade e à técnica a ser empregada.
f)
Inspeção e/ou testes de todos os materiais, equipamentos e fer­ramental inclusive os EPI’s e os EPC’s. 
Requisitos gerais – Aplica-se a todas as ferramentas
g)
Solicitação de acompanhamento, quando necessário, de represen­tante da Operação e da Segurança do Trabalho. Pode–se prever, quando se julgar adequado, o apoio, no local, de uma ambulância com profissionais da área médica (médicos e/ou enfermeiros). 
h)
Providenciar a aquisição de kits de primeiros socorros. Exigir que todos os membros da equipe conheçam a utilização do kit e que estejam atualizados nas técnicas de primeiros socorros
i)
Discussão do trabalho com a equipe, de modo que não fi quem dúvidas sobre o papel de cada um e dos participantes em cada etapa e também sobre os riscos envolvidos na intervenção. 
Requisitos gerais – Aplica-se a todas as ferramentas
j)
O responsável pela intervenção deverá inteirar–se com o opera­dor encarregado da instalação ou operador supervisor de turno com relação às partes da instalação que ficarão energizadas du­rante a intervenção. 
l)
Realizar, em conjunto com a Operação, a delimitação/sinalização da área liberada para intervenção. 
i)
Realizar a delimitação da área de trabalho. 
Requisitos gerais – Aplica-se a todas as ferramentas
o)
Bloqueio dos equipamentos/religamento de linha de transmis­são: confirmar a realização do bloqueio dos equipamentos que, acidentalmente operados, possam energizar as áreas liberadas para intervenção, especialmente os equipamentos acionados remotamente. Confirmar a colocação de Cartões de Segurança nos acionamentos desses equipamentos. Para linhas de transmissões energizadas, confirmar o bloqueio do religamento automático.
p)
Controle e numeração: a cada emissão de um programa executivo, o serviço de manutenção deverá numerá-lo a fim de possibi­litar o seu arquivamento, controle e melhoria do processo.
Descrição da técnica
A Descrever cada etapa da intervenção, fazendo referência, quando for o caso, dos anexos e das instruções de manutenção inerentes e indicando os responsáveis por cada evento.
B Deixar claro, em cada situação, os processos de acesso do eletricista ao potencial.
Esgotada a parte de análise e definição da técnica a ser empregada, deve–se partir para o seu detalhamento, conforme a seguir. 
C Para as intervenções em área desenergizada, deixar clara a realização de aterramento temporário da instalação.
D Definir, nominalmente, a supervisão técnica e a condição técnica dos trabalhos, de modo que se tenha, para a equipe, uma só voz de comando.
E Alertar, quando necessário, aspectos de segurança durante a descrição das etapas
G - Nos trabalhos em conexões elétricas exigir a utilização do pulo de continuidade temporário. 
F - Deixar claras as ações vitais à segurança da intervenção, tais como:
 
• confirmar as condições de recebimento dos equipamentos;
• confirmar a configuração da instalação (principalmente SE);
• confirmar a realização de delimitação e a sinalização da área liberada; 
• confirmar a utilização dos EPI’s e dos EPC’s;
• confirmar a execução do aterramento temporário e a sua reti­rada após a conclusão dos serviços. 
Análise Preliminar de Riscos - APR
Riscos do objeto de ação poderão diminuir a qualidade intrín­seca do trabalho. 
Riscos Pessoais - Poderão acidentar pessoas;
Riscos Operacionais - Poderão desligar as instalações;
Riscos Estruturais - Poderão danificar o sistema físico;
A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste no estudo e na reflexão, durante a fase de preparação do Programa Executivo, dos riscos que estarão ou que poderão estar presentes na execução dos trabalhos. Es­ses riscos são das seguintes naturezas:
A APR é um procedimento imprescindível para processos não padronizados do tipo: “Cada caso é um caso”. 
Quando o processo não está padronizado, deve–se identificar a seqü­ência dos trabalhos (o passo-a-passo).
Após, terminado o passo-a-passo, deve–se preencher o(s) formulário(s) de APR observando a matriz de riscos e, em seguida, qualificá-lo(s) no formulário da APR, explicitando se o risco é:
• desprezível;
• moderado; ou
• crítico. 
!
Para o caso de riscos críticos, deve-se trabalhar no Programa Executivo, visando reduzir a criticidade do risco por meio de novas técnicas ou equipamentos. 
 
A graduação dos riscos deve ser feita considerando que as medidas preventivas bloquearão os eventos. A coluna “conseqüências do evento” deve supor que as medidas preventivas falharão. 
!
Quantificação e critérios para riscos
A graduação dos riscos é feita para cada atividade, enquadrando-a no seu grau de severidade:
• mínima;
• marginal; ou.
• crítica. 
 
Na probabilidade de ocorrências, tem-se:
• rara;
• remota;
• média. 
Após a execução da manutenção, deverá fazer uma reunião com os componentes da equipe de modo a avaliar o trabalho realizado com vistas a aperfeiçoar o esquema adotado. Em programações longas, essa avaliação deve ser diária, objetivando possíveis alterações/correções de percurso. 
Durante a leitura do Módulo 01, você aprendeu como é formada a es­trutura do SEP e os riscos que podemos controlar os que impedem os serviços e a importância dos procedimentos para garantir a seguran­ça das operações realizadas. 
Avaliação da execução da manutenção.
MÓDULO 02 
SISTEMA DE CONTROLE
Equipamentos e Ferramentas de Trabalho
Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas adequados aos serviços a executar e aprovadas pela empresa.
Os equipamentos e as ferramentas a serem uti­lizados devem ser previamente inspecionados, estar em bom estado de conservação e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondiciona dos e guardados em locais apropriados.
Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não-padronizados pela empresa não devem ser usados sem a aprovação prévia dos setores competentes.
Cuidados Especiais
!
O empregado não deve trabalhar com ferramentas nos bolsos ou junto ao corpo, não deve, também, arremessá-las e nem colocá-las em local que ofereça risco de queda.
Não são recomendados o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com reforço metálico.
O empregado não deve trabalhar com ferramentas nos bolsos ou junto ao corpo, não deve, também, arremessá-las e nem colocá-las em local que ofereça risco de queda.
Não são recomendados o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com reforço metálico.
Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não-padronizados pela empresa não devem ser usados sem a aprovação prévia dos setores competentes.
Equipamentos e materiais (alguns)
D Canivete para eletricista;
E Jogo de chave de fenda;
F Maleta de lona;
A Alicate saca fusível cartucho e/ou tipo NH. 
B Alicate universal 210 mm com cabo isolado para 1000 volts;
C Lâmpada de prova (néon) para circuito elétrico;
E Detector de presença de tensão;
Além desses equipamentos citados, outros deverão ser empregados de acordo com a necessidade do serviço especificado pela supervisão técnica
B
Equipamento de resgate de acidentado
Caixa de primeiros socorros. 
C
Escada
Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada:
Inspenção de escada
Manutenção e guarda da escada
O responsável pela manutenção e guarda deverá observar:
As escadas devem ser guardadas em local abrigado e seco, com boa ventilação e que permita o fácil manuseio.
É expressamenteproibido qualquer tipo de adaptação ou de reparo não especificado pelos desenhos ou pelas normas de construção, tais como furar os montantes para fixação da ban­deira, pregar ou amarrar montante rachado ou substituir de ­graus.
!
Escada
Colocação e fixação da escada.
O responsável deverá observar:
Controle de riscos
A Ser dielétricamente isolado, quando pertinente;
B Possuir características de resistências mecânicas adequadas à sua aplicação;
C Lâmpada de prova (néon) para circuito elétrico;
Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deve­rão garantir e atender os seguintes requisitos para aplicabilidade em atividades de operação, manutenção e construção de sistemas elétricos de potência:
D Alicate universal 210 mm com cabo isolado para 1000 volts;
E Lâmpada de prova (néon) para circuito elétrico;
a)
b)
c)
d)
e)
Conjunto de cinto pára-quedista / acessórios. (conforme especificações técnicas da empresa e dos acessórios); 
Botina de segurança sem componente metálico tipo C4 e solado bidensidade (conforme especificação técnica da empresa);
Botina de segurança com biqueira de aço para atividades sem contato com energia elétrica (conforme especificação técnica da empresa);
Óculos de segurança com característica UVA e UVB, tonalida­de cinza ou transparente (conforme especificação técnica da empresa);
Capacete Classe B;
Os principais equipamentos de proteção individual: Utilizados no sistema elétrico de potência são:
Controle de riscos
Equipamentos e materiais (alguns)
D Luva de vaqueta/raspa;
E Luva de proteção/cobertura para luvas de borracha;
F Luva isolante de borracha utilização de acordo com as classes de tensão;
A Equipamentos isolados para linha viva;
B Capa de chuva ou similar;
C Roupa e bota;
B
Conjunto de aterramento AT/BT;
Detector de tensão;. 
C
Ensaio de ferramentas e equipamentos 
Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em consideração as seguintes atividades: 
Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as ferramentas de trabalho, deverão ser ensaiados perio­dicamente conforme as normas de fabricação e internas das em­presas, no mínimo observando rigidez dielétrica, resistência me­cânica e avaliação das condições de ergonomia;
Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma indelével nos equipamentos e nas ferramentas aprovados; 
 Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir seu uso.
!
Conceitos principais 
Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para de­ limitar a área de trabalho, diferenciar os equipamentos energizados e desenergizados, os canteiros de obras e o trânsito de veículos e de pedestres. 
Sinalização e Isolamento de Área de Trabalho
Bandeira de sinalização 
A bandeira de sinalização deve ser usada para auxiliar a demarcação de locais de trabalho onde possa haver risco de acidente.
Fita de sinalização
 
A fita de sinalização deve ser usada no isolamento de áreas, orientação e sinalização diurna e noturna do local de trabalho. 
 
A fita deve ser encaixada na extremidade dos cones, podendo ser fixa­da também em grades portáteis, em cavaletes, em torno de postes, nas escadas e em outros equipamentos, delimitando a área de trabalho. 
Cone de sinalização
 
No isolamento de áreas, orientação e sinalização do trânsito no local de trabalho, deve ser usado o cone refletivo. Antes e após a sua utilização, o cone deve ser inspecionado, verificando-se a perda de cor e dos dizeres, bem como a existência de fissuras ou de desgaste em geral. 
Motosserras
14. Os trabalhadores que usam motosserras devem:
Placa de sinalização
1)
A placa de sinalização deve ser fixada em local visível a fi m de alertar os riscos existentes a seguir.  
PERIGO DE ALTA-TENSÃO – Para ser fixada em local visível onde seja necessário alertar a presença de alta-tensão, para funcionários e terceiros.
2)
É PROIBIDO FUMAR – Para ser fixada em local visível e em locais onde haja risco de incêndio. 
3)
IMPEDIDO, NÃO LIGUE – Para ser fixada como aviso de impe­dimento em equipamentos elétricos. 
Protetor isolante de sinalização
Nos trabalhos próximos a condutores ou a equipamen­tos energizados ou que ofereçam risco de energização, devem ser usados os protetores isolantes, devendo-se adotar o tipo adequado ao nível de tensão elétrica de trabalho. 
Sinalização de segurança
A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado e normatizado pela empresa destinado a orientar, alertar e advertir as pessoas sobre os riscos ou as condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou, ainda, aplicados para a iden­tificação dos circuitos ou partes. 
É fundamental a existência de procedimentos de sinalização pa­dronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores próprios e os prestadores de serviços. 
 
Saiba que os materiais de sinalização constituem-se de cone, fita, grade, sinalizador luminoso, corda, bandeirola, bandeira, placa, etc. A seguir você estudará os principais materiais de sinalização. 
!
Fita Zebrada
Utilizada em conjunto com o balizador cônico quando da delimita­ção e do isolamento de áreas de trabalho, po­dendo ainda ser fixadas em colunas/pórticos. Não deverá ser utilizada em suportes de equipamentos energizados e não pertencentes ao processo de liberação. 
Fita de Sinalização
Finalidade: Delimitação de áreas de trabalho de obras civis, serviços e obras executadas em áreas internas e externas e em vias públicas, podendo, se ne­cessário, ser acoplada ao cone de sinalização. 
Fita Amarela
Esta fita é também utilizada em com a placa Equipamento Energizado quando ocorrer à existência de equipamentos energizados dentro de áreas liberadas para serviços em regime desenergizado, nas quais o equipamento energizado deverá permanecer delimitado e sinalizado de forma a não existir acesso ao mesmo (sem entrada). 
Utilizada em conjunto com o balizador cônico quando da delimita­ção e do isolamento de áreas de trabalho em regime de linha energizada. 
Cone
Cone: Sinalização de áreas de servi­ços e de obras em vias públicas ou rodovias e orientação de trânsito de veículos e pedestres, podendo ser utilizado em conjunto com a fita zebrada, o sinalizador strobo, a bandeira, etc. Também tem a finalidade de identificação/visualização local de instalação de aterramentos temporários, durante os serviços execu­tados nos períodos diurno e noturno. 
Grade dobrável: Isolamento e sinalização de áreas de trabalho, poços de inspeção, entrada de galerias subterrâneas e situações semelhantes. 
!
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)
Aterramento Temporário
Aterramento temporário em redes de Baixa tensão
Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista deve certificar-se que a linha encontra-se desenergizada, com auxílio de um detector de tensão acoplado a uma vara de manobra.
 
Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações de conectores de cabos de aterramento provisórios:
 
Detector de Tensão
Travas e Bloqueador
Mantas de Neopreme
O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou im­portado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional compe­tente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 
Conforme a Norma Re­gulamentadora nº 6, equipamento de proteção individual – EPI é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
Equipamento de Proteção Individual - EPI
A Sempre queas medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
B Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo im­plantadas; e
C Para atender situações de emergência. 
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamen­to, nas seguintes circunstâncias:
Cabe ao empregador
D - Orientar e treinar o empregado sobre o uso adequado, a guarda e a conservação;
E Substituir, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
F Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica e
A Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
B Exigir seu uso;
C Fornecer ao empregado somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho
G Comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego qualquer irregularidade observada.
Cabe ao empregado
D Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
A Utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
B Responsabilizar-se pela sua guarda e conservação;
C Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso e 
 Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
 Instruir o empregado, através de ordens de serviço, quanto às precauções a serem tomadas no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças profissionais. 
Cabe ao empregador: (Conforme o art. 157 da CLT)
I.
II.
I. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclu­sive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
 
• À observância das instruções expedidas pelo empregador e
 
• Ao uso dos equipamentos de proteção individual – EPI’s forneci­dos pela empresa. 
Cabe aos empregados: (Conforme o art. 158 da CLT)
Cinto de Segurança 
	O cinto tem a finalidade de unir o trabalhador com o talabarte de segu­rança. Em caso de queda, o mesmo tem o objetivo de sustentar o usuário e distribuir a força de impacto por todo o corpo do trabalhador através das fitas ajustáveis ao tronco do trabalhador. Para isso, é necessário que o mesmo seja perfeitamente ajustado à morfologia do usuário. 
Cinto de Segurança tipo Abdominal	
	O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em situações em que funcione como limita-dor de movimentação, conforme NR-18. Aprovada pela portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego. 
 
Cinto de Segurança tipo Paraquedista
O cinto de segurança tipo paraquedista deve ser utilizado em ativida­des a mais de 2 m de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador, conforme NR-18, aprovada pela portaria 3.214 do Minis­tério do Trabalho e Emprego. 
Sinalização e Isolamento de Área de Trabalho
Talabarte de Posicionamento
	
	Equipamento destinado ao posicionamento confortável em um posto de trabalho ou para a limitação de movi­mentação. Esse equipamento não deverá ser utilizado como equipamento anti­-queda. 
 
As cordas para segurança em trabalhos em altura deverão ser com­patíveis com as atividades e os equipamentos utilizados. Essas cordas deverão ser do tipo “capa e alma”, confeccionadas em 100% poliamida ou mista com poliamida e poliéster. 
 
As cordas deverão possuir laudo de resistência de ruptura por 
tração estática emitido por laboratório idôneo. 
Cordas para Trabalho em Altura
Luvas de Borracha para Eletricista
Nos trabalhos em condutores ou equipamentos energizados, ou que ofereçam risco de energização, mesmo quando opera­dos com vara de manobra, devem ser usadas luvas de borracha, devendo-se adotar a classe adequada ao nível da tensão elétrica de trabalho. 
 
 
 
A As luvas de borracha para eletricistas somente devem ser utili­zadas recobertas. 
Luvas de Borracha para Eletricista
D O empregado que utiliza luva de borracha deve ter as unhas cortadas rentes e as mãos desprovidas de anéis ou de outros ob­jetos capazes de danificar as mesmas. 
B Devem ser cobertas externamente por luvas de napa, quando de baixa-tensão, e de vaqueta, quando de alta–tensão. 
C As luvas de borracha para eletricistas não devem ser amassadas e nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança. 
Verifique na tabela abaixo a relação dos tipos/contatos/tarja para luva de borracha.
	TIPO	CONTATO	TARJA
	Classe 00	500V	Bege
	Classe 0	1000V	Vermelha
	Classe I	7,5 kV	Branca
	Classe II	17 kV	Amarela
	Classe III	26,5 kV	Verde
	Classe IV	36 kV	Laranja
	CLASSE	CORRENTE ALTERNADA		COR
 ETIQUETA	C.A.		
		TENSÃO DE ENSAIO	TENSÃO MÁXIMA DE USO(VOLTS)				
		Tensão de ensaio	Tensão máxima de uso(volts)		PRETA
TIPO II	PRETA
TIPO I	BICOLOR
TIPO I
	00	2.500	500		2.178	37.026	37.029
	0	5.000	1.000		29.775	37.032	37.031
	1	10.000	7.500		29.774	37.030	37.025
	2	20.000	17.000		29.773	37.027	37.028
	3	30.000	26.500		29.772	38.040	38.053
	4	40.000	36.000		29.771	38.041	38.052
	BICOLOR	PRETA	PRETA
	TIPO I: Não resistente ao Ozônio		TIPO II: Resistente ao Ôznio
	* Ozônio é um gás naturalmente presente na atmosfera. Sua presença ocasiona uma deterioração mais rápida do produto		
Indicação da cor de tensão da luva
Luvas de Cobertura
D As luvas de napa ou de vaqueta devem ser guardadas em sepa­rado das luvas de borracha, completamente limpas e secas e em recipiente individual apropriado. 
A Antes e após a sua utilização, as luvas devem ser ins­pecionadas, aquelas que apresentarem defeito devem ser substituídas.
B A luva não deve ser usada ao avesso com a intenção de seu aproveitamento na formação de um novo par.
C As luvas de cobertura não devem ficar dobradas nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança. 
Nos trabalhos em condutores ou equipamentos energizados, ou que ofereçam risco de energização, mesmo quando opera­dos com vara de manobra, devem ser usadas luvas de borracha, devendo-se adotar a classe adequada ao nível da tensão elétrica de trabalho.  
Finalidade: Exclusivamente como proteção da luva isolante de borracha. 
Luvas de Segurança em Borracha Nitrílica 
	Finalidade: Proteção das mãos e punhos do empregado contra agentes químicos e biológicos. 
Luvas de Segurança em Borracha Nitrílica
 	Finalidade: Proteção das mãos e punhos do empregado contra agentes químicos e biológicos. 
Luvas de Proteção Tipo Condutiva 
Finalidade: Proteção das mãos e dos punhos quando o empregado realiza tra­balhos ao potencial. 
Finalidade: Proteção da cabeça do empregado contra quedas do mesmo nível, níveis diferentes, impactos físicos (trabalho a céu aberto), provenientes de queda ou de projeção de objetos, choque elétrico e irradiação solar. 
A
Capacete de Segurança tipo: Aba Frontal (jóquei) e Aba Total
Capacete de Segurança tipo: Aba Frontal com Protetor Facial
B
Proteção da Cabeça
 Capacete 
Capuz de Segurança tipo Balaclava 
Finalidade: Proteção facial do usuário contra riscos provenientes de abertura de arco elétrico (tecido antichama). 
Sinalização e Isolamento de Área de Trabalho
Óculos de Proteção
De acordo com o tipo de serviço, no qual haja desprendimento de partícu­las, intensos raios luminosos ou poeiras, devem ser usados óculos de segurança. 
Proteção Auditiva
Protetor Auditivo 
 
Finalidade: Proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos. 
Equipamento de Proteção Respiratória - EPR
a)
Respirador de Proteção Semifacial Filtrante (com Filtro)
b)
Respirador de Adução de Ar (Máscara Autônoma)
Proteção respiratória em atividades e em locais que apresentem tal ne­cessidade, em atendimento à instrução Normativa nº 1 de 11/04/1994 – (Programa de Proteção Respiratória: Recomendação/Seleção e Uso de Respiradores).
c)
Respirador de Proteção Semifacial Filtrante (descartável)
Calçado de Segurança tipo Botina de couro 
Finalidade: Proteção dos pés
Proteção dos membros inferiores
Calçado de Segurança tipo Condutivo (Coturno)
Perneira de Segurança
Proteçãodas pernas contra objetos perfurantes, cortantes e ataque de animais peçonhentos. 
Trabalhos sob tensão
TÉCNICA DE TRABALHO COM LINHA VIVA MÉTODO À DISTÂNCIA 
Foi o primeiro método desenvolvido, o eletri­cista executa as operações com o auxílio de ferramen­tas montadas nas extremidades dos bastões isolantes. Com esse método, é possível trabalhar em todas as classes de tensão. Em tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre fases são menores, os condutores são afastados de sua posição normal por meio de bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é projetado para facilitar os movimentos dos eletricis­tas, no alto dos postes ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra das articulações para afastamento dos condutores como nas manipulações das cadeias de isoladores. 
!
Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente à distância de trabalho, ou seja, a sua distância com o condutor energizado. 
As distâncias mínimas para trabalho em linha viva são fornecidas a seguir. 
D 138 kV – 1,10 m
A 3,8 kV – 0,64 m
B 34,5 kV – 0,75 m
C 69 kV – 0,95 m
As distâncias mínimas para trabalho em linha viva são fornecidas a seguir. 
E 230 kV – 1,55 m
F 345 kV – 2,15 m
G 500 kV – 3,40 m
Descrição dos Serviços
Instalação e/ou substituição de postes com estrutura simples;
Substituição de cruzetas, simples ou duplas, em ângulos suaves com isolador de pino ou suspensão;
Substituição de isoladores de pino e/ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas;
Substituição de pára-raios e/ou de equipamentos. Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se esse método de trabalho com muita eficiência para atendimento desse tipo de serviço. Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar manuten­ção, limpeza de isoladores, pára-raios, etc.
Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato
No método ao contato, o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial da rede elé­trica, pois está devidamente isolado desta, utilizando equipamentos de proteção individual e equipamentos de proteção coletiva adequados à tensão da rede. 
!
Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e mangas isolantes, com o auxílio de uma plataforma, andaime ou veículo equi­pado com cesta aérea, ele executa os serviços diretamente com as mãos. Toda a zona de trabalho é protegida, também, com coberturas isolan­tes apropriadas e, à medida que decorrem as tarefas, vai-se descobrin­do o espaço estritamente necessário à operação em causa, tais como executar uma derivação, substituir um isolador, efetuar uma emenda, etc. Dessa forma, anula-se a possibilidade do eletricista poder fechar dois pontos de potenciais diferentes ou que os elementos de trabalho (fios, chaves, ferramentas) o possam fazer ocasionando um curto-circuito. Esse método é utilizado somente para linhas de distribuição e de subestações com tensões de até 34,5 kV.
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Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas re­des de distribuição aérea podem ser executados com as redes energizadas, especialmente agora com o desenvolvimento de ferramentas e de equipamentos que garantem a segurança dos trabalhadores.
Descrição dos Serviços
Intervenções em painéis e cubículos são atividades onde os trabalha­dores estão frequentemente expostos aos riscos de choque elétrico e arco elétricos. Ao realizar serviços nestes locais, você deve pensar na segurança em primeiro lugar. 
Se planejar seu trabalho cuidadosamente, seguir procedimentos segu­ros e usar o equipamento apropriado poderá evitar os acidentes. 
Antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir um painel ou o gabinete de um equipamento, examine o ambiente de trabalho, onde você vai posicionar o seu medidor e seus outros equipamentos. Além disso, tome os seguintes cuidados:
Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos.
a)
b)
c)
d)
e)
Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência;
Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipa­mento em questão
Procure trabalhar em uma posição confortável e segura;
Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores, animais ou água;
Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes;
Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos.
f)
g)
h)
i)
j)
Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também en­tenda de segurança elétrica; 
Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimen­tos de sua empresa referentes a ordens de serviços e permissões para o trabalho; 
Selecione adequadamente suas ferramentas e equipamentos de segurança; 
Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes;
Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente;
Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos.
Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos.
H - Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados;
CAT IV 
Origem da instalação. Cabines de entrada e outros cabeamentos externos.
CAT III
Distribuição da instalação, incluindo barramentos princi­pais, alimentadores e demais circuitos; cargas permanentemente instaladas.
De acordo com a norma IEC 61010, são definidas 04 categorias de risco:
CAT II 
Tomadas ou plugues; cargas removíveis.
CAT I
Circuitos eletrônicos protegidos
De acordo com a norma IEC 61010, são definidas 04 categorias de risco:
Equipamentos e Ferramentas de Trabalho
As análises técnicas das concorrências e a aceitação dos materiais em laboratórios passam por rígidos processos de engenharia. Além dos testes de recebimento, os materiais são necessariamente submetidos a outros testes e a ensaios elétricos. Em função disso, devemos implan­tar uma sistemática de controle dessas ferramentas e equipamentos que possam aumentar a sua vida útil, reduzir custos com reposição, aumentando sua disponibilidade para os serviços e garantindo maior segurança aos eletricistas que trabalham em redes energizadas. 
Dispositivos de Isolação Elétrica
As coberturas protetoras para linha viva são usadas nos trabalhos pelo método ao contato, sendo instaladas com luvas isolantes de borracha ou pelo método a distância, uma vez que dispõem de olhais para serem operadas com o bastão de manobra. 
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São elementos construídos com materiais dielétricos (não-condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras par­tes da estrutura que estão energizadas para que os serviços possam ser executados sem a exposição do trabalhador ao risco elétrico. Têm de ser compatíveis com os níveis de tensão do serviço. Normalmente são de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar sujeiras e umidade que possam torná-los condutivo. Também devem ser inspecionados a cada uso. 
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Calha isolante (em geral são de polietileno rígido). 
Mantas ou lençol de isolamento
Veja alguns exemplos!  
A escada deve possuir isolação compatível com a classe de tensão dos locais onde os trabalhos serão executados. Além disso, é necessária a adoção de procedimentos de testes e de limpeza para garantia de isolação do equipamento.
A escada a ser utilizada ao potencial deve ser submetida a um ensaio (antes de ser transportada ao local de trabalho) utilizando-se um micro amperímetro para verificação das condições de isolamento, antes de sua utilização.
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Escada
Escada
Se a escada apresentar valores superiores aos descritos, deve ser submetida à limpeza e novamente testada, se os valores permanecerem superiores aos recomendados, não realize o trabalho nesse método e sim pelo método a distância.
Varas de Manobra
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente emfi­bra de vidro e de epóxi, e, em geral, na cor laranja. São seg­mentos (de aproximadamente 1 m cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance. 
Bastões
Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado. O bastão de manobra, também conhe­cido como “bastão pega-tudo”, foi originalmente projetado para operação de grampos de linha viva e de grampos de aterramento, porém, face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas aplicações, principalmente na manutenção de instalações elé­tricas energizadas. 
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Métodos de Trabalho (Ao Contato – Ao Potencial – À Distância)
Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a escolha do método de trabalho a ser adotado pela sua equipe de trabalho é de funda­mental importância para que se evite a ocorrência de acidentes. Os cuidados citados anteriormente são fundamentais para uma correta e segu­ra execução dos serviços, sem a ocor­rência de prejuízos materiais ou huma­nos, por meio de rigorosa observação dos controles de riscos, indispensáveis para a execução de trabalhos.
Manutenção com Linha Energizada – Linha Viva
 Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos e de metodologia específica que garantam a segurança dos trabalha­dores conforme estudado no Módulo 03. 
 
Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial da rede elétrica, todos os equi­pamentos de proteção individual e de proteção coletiva devem ser adequados à tensão da rede para garantir que o mesmo esteja devidamente isolado. 
Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e EPC’s devem ser seguidos obedecendo-se as técnicas de segurança para não haver falha durante as operações no SEP. 
Notas
Método ao Contato
Método ao Potencial
O trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. Por isso, é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mes­mo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser uti­lizado um conjunto de vestimentas condutivas (roupas, capuzes, luvas e botas) ligadas por meio de cabo condutor elétrico e cinto à rede obje­to da atividade. 
São imprescindíveis que sejam feitos os testes necessários com todas as roupas condutivas necessárias para manter uma perfeita equaliza­ção do campo elétrico distribuído no operador.
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Prontuário e Cadastro das instalações
A revisão da Norma Regulamentadora nº 10 – NR 10 (Portaria 598 de 07/12/2004 do MET) estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistema preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, e no item 10.2.4 determina que:
Método a Distância 
Lembre-se que neste método o trabalhador interage com a parte ener­gizada a uma distância segura pelo emprego de procedimentos, equi­pamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados. Todos os equipamentos utilizados, como varas de manobra, bastões e escadas, devem ser submetidos a testes de isolação para garantir que não have­rá potencial de choque elétrico para o operador. 
(NR 10 – Item 10.2.4) 
As empresas com cargas instaladas superiores a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:
Documentação das inspeções e medidas do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas nesta Norma e descrição das medidas de controle existentes;
Relatório anual de auditoria de conformidade com a Norma NR-10, com recomendações e cronograma de regularização visando o controle dos riscos elétricos;
Especificação do ferramental e dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização, dos profissionais e treinamentos realizados;
Certificação de equipamentos e matérias elétricos instalados em áreas classificadas;
Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando os itens anteriores.
As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção” - NR 10 – item - 10.2.3.
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O que é o prontuário das instalações elétricas – (PIE)?
 É um documento na forma de um manual que estabelece o sistema de segurança elétrica da empresa. O PIE sintetiza o conjunto de procedimentos, ações, documentações e programas que a empresa mantém ou planeja executar para proteger os trabalhadores dos riscos elétricos. Todas as empresas com potência superior a 75 kW devem manter o PIE atualizado.
 
As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção” - NR 10 – item - 10.2.3.
Como organizar o prontuário?
 
Como definido na NR 10, em seu item 10.2.6. 
O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
 
Como Estruturar o Prontuário?
O primeiro passo para organizar o prontuário das Instalações Elétricas é a realização de um Diagnóstico NR 10 de situação da empresa que analise e indique os requisitos da NR 10 ainda não atendidos pela empresa (não conformidade). E caso a empresa não possua, será também necessário elaborar os Laudos Técnicos das Instalações Elétricas e Laudo do SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas).
 
Laudo Técnico das Instalações Elétricas 
Tem a finalidade de verificar a conformidade com as NBR 5410 (BT), NBR 14039 (MT), NBR 5418 (Instalações em áreas classificadas) e outros.
Laudo Técnico de Inspeção do SPDA 
É um documento técnico das inspeções e medições realizadas no SPDA e Aterramento Elétrico da empresa com a finalidade de verificar a conformidade com a NBR 5419 e NR 10. (Item 10.2.4)
NOTA
O diagnóstico, juntamente com o laudo das Instalações Elétricas vai fazer parte do Relatório Técnico das Inspeções. Este, por sua vez, juntamente com o Laudo do SPDA, vai fazer a base para a estrutura do Prontuário.
 
RESUMINDO
Laudo das Instalações Elétricas + Diagnóstico NR 10 = Relatório Técnico das Inspeções.
Relatório Técnico das Inspeções + Laudo SPDA = Base para o Prontuário Elétrico.
 
Programação e Planejamento dos Serviços
Programar
 É definir etapas ou procedimentos ordenados para a execu­ção de serviços em determinado período de tempo, utilizando o méto­do adequado, os recursos mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, as ferramentas e os equipamentos, além de equipamentos de segurança, considerando as interferências possíveis do meio am­biente com o trabalho. 
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Programação dos Serviços
A Num procedimento que seja mais rápido;
B Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável e
C Numa forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que não cause a poluição do ar, da água e do solo.
Trabalhar com segurança em instalações elétricas requer organização e atenção do que se está fazendo. Organizar o trabalho antes de executar qualquer tarefa é de fundamental importância. Organizar significa pensar antes de iniciar a tarefa, mas pensar em quê?
Observe que esses itens mencionados acima não podem ser pensados separadamente, to­dos devem ser pensados juntos para que no final haja equilíbrioentre eles, de modo que um não prejudique o outro. 
Além disso, é preciso pensar, também, na quantidade e na qualidade das pessoas e dos materiais necessários, na hora e no local em que eles devem estar disponíveis. 
Quando você faz, com antecedência, um estudo de todos os fatores que vão interferir no trabalho e reúne o que é necessário para a sua execução, você está na verdade organizando o trabalho para alcançar bons resultados. 
Planejamento dos Serviços
Planejar
É pensar antes, durante e depois de agir.
 
Quando planejamos, buscamos alcançar objetivos e quando queremos fazê-lo de uma forma participativa, compartilhamos diferentes saberes e diferentes ações, necessariamente precisamos trabalhar com um método de planejamento.
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Programação dos Serviços
Funções do Responsável
Apresentar os itens das normas e dos procedimentos relativos às solicitações de intervenção que tenham rebatimento nessa etapa. Falar sobre os prazos de desligamento;
 
Fazer a apresentação completa das normas e dos procedimentos internos relativos ao Planejamento Executivo e à análise de riscos envolvidos na realização das atividades a serem desenvolvidas, em decorrência da liberação de instalações e de equipamentos. Nessa etapa, deverão ser discutidas e analisadas as respon­sabilidades entre os membros das equipes. Cabe ainda ao instrutor estabelecer casos práticos e enfatizar a necessidade de validação do planejamento “in loco”.
Os normativos internos relativos aos procedimentos para a solicitação de liberação de instalações ou de equipamentos, in­cluindo a realização de manobras, a delimitação e a sinalização da área de trabalho e o bloqueio de impedimento de reenergização (apresentar os itens das normas e dos procedimentos de opera­ção, de manutenção e de segurança dos trabalhos pertinentes);
Execução dos serviços (inclusive o passo-a-passo de procedimentos de manutenção);
Devolução para a operação e a normalização das instalações e do equipamento (apresentar os itens das normas e/ou dos procedi­mentos de operação, de manutenção e de segurança dos trabalhos pertinentes).
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Liberação de Instalações e Equipamentos 
 
(Desenergização e Reenergização de circuitos)
A necessidade de liberação de instalações e equipamen­tos decorre da necessidade de manutenção preventiva, corretiva, emergencial e de urgência. Já que você está fazendo um curso que visa à sua segurança, saiba que para atender os requisitos de segurança preconizados pela NR-10 é imperioso o cumprimento das condi­ções que se seguem. 
 
Definição de Desenergização
A desenergização é o conjunto de ações coordenadas entre si, sequenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho durante o tempo de interven­ção. Do exposto, conclui-se que somente será considerada desenergi­zada a instalação elétrica liberada para trabalho mediante os procedi­mentos apropriados e obedecida toda a seqüência que você estudará a seguir, porém o desligamento de circuito é diferente de desenergização de circuito. Na desenergização estão previstas todas as medidas contra reenergização acidental, já no desligamento não estão necessariamen­te contempladas todas as medidas contra essa reenergização. 
Desenergização de Circuito
IV Instalação de aterramento temporário
I - Seccionamento
II Impedimento da reenergização
III Constatação da ausência de tensão
Veja abaixo a sequência:
V Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
VI
Instalação da sinalização de impedimento de reenergização
I - Seccionamento 
Nesta etapa a equipe de manutenção, em con­junto com a de operação, através da análise de diagrama funcio­nal e de inspeção visual in loco, deverá verificar se efetivamente foi promovido o seccionamento do trecho onde haverá a atividade de manutenção em atendimento ao Planejamento Executivo e à Análise Preliminar de Perigo. O referido seccionamento deverá garantir que não existem fontes de tensão alimentando circuitos existentes na área de trabalho que possam colocar em risco a se­gurança dos trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente, na atividade de manutenção;
II - Impedimento da reenergização 
Nesta etapa, a equipe de ma­nutenção, em conjunto com a de operação, através da análise de diagrama funcional e também da inspeção visual in loco, deverá assegurar-se de que a operação efetuou a aplicação de travamen­tos mecânicos, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento suficientes para garantir que não haverá possibilidade de rever­são indesejada do seccionamento elétrico das fontes de tensão que alimentam os circuitos objetos da intervenção e que possam oferecer risco a pessoas envolvidas na intervenção;
Subtransmissão
Chave operada e bloqueada com trava e cadeado
III - Constatação da ausência de tensão 
Deverá verificar a ausência de tensão com medidores testados, podendo ser realizada por contato ou por aproximação e de acordo com os procedimentos específicos;
Detector de Tensão
IV - Instalação de aterramento temporário 
Com equipoten­cialização dos condutores dos circuitos
Constatada a ine­xistência de tensão, a equipe de manutenção deverá efetuar o aterramento temporário das partes elétricas que possam co­locar em perigo os trabalhadores caso haja alguma entrada de potencial. Usando-se luvas isolantes e bastões compatíveis com o nível de tensão que se está trabalhando, os membros da equipe designados para a tarefa de aterramento deverão conectar as garras de aterramento aos condutores-fases, previamente des­ligados, obtendo-se assim uma equalização de potencial entre as partes condutoras no ponto de trabalho. Nessa etapa, deverá ser observado que esse procedimento está sendo realizado em uma instalação apenas desligada, o que pressupõe os cuidados relativos à possibilidade de ocorrência de arcos. É importante controlar a quantidade de aterramentos temporários implanta­dos de forma a garantir a retirada de todas as unidades antes da reenergização;
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Instalação da sinalização de impedimento de reenergização 
A equipe de manutenção deverá verificar, em conjunto com a de operação, se foram adotadas todas as medidas de sinalização adequadas de segurança destinadas à advertência e a identificação da razão de desenergização e dá informação ao responsável através de cartões adequadamente fixados;
Proteção dos elementos energizados existentes na zona con­trolada
Na impossibilidade da desenergização de algum circui­to situado na zona controlada, para que não possam ser aciden­talmente tocados, a equipe de manutenção deverá providenciar isolação conveniente através de: mantas, calhas, capuz de mate­rial isolante, etc., de forma a proteger as pessoas envolvidas na intervenção;
Conclusão
Somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações poderão ser consideradas liberadas para os serviços de manutenção. 
Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamen­tos 
Nesta etapa, a equipe de manutenção deverá efetuar a remoção de todo o ferramental e os utensílios para fora da zona controlada, a fim de permitir a liberação da insta­lação. 
Retirada, da zona controlada, de todos os trabalha­dores não envolvidos no processo de reenergização 
O coordenador responsável efetuará a contagem, a identificação e retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de re­energização. 
O estado de instalação desenergizada deverá ser mantido até a auto­rização para a reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos a seguir. 
Reenergização de Circuitos
I
II
III - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais 
Deverá ser providenciada retirada dos materiais usados para a proteção de partes energizadas próximas ao local de trabalho e de utensílios empregados na manutenção da equipotencialização. É importante observar que o procedi­mento se inicia numa instalaçãodesenergizada, mas termina em instalações apenas desligadas, o que sugere a adoção de técnicas, equipamentos e procedimentos próprios para circuitos energiza­dos. Preferencialmente, os membros da equipe designados para a desinstalação dos aterramentos deverão ser os mesmos que efetuaram a instalação. 
IV - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização
A equipe de manutenção deverá acompanhar e apoiar, se for o caso, a retirada das placas e dos avisos de impedimento de reene­gização pela equipe de operação. Essa atividade também será re­alizada com medidas e técnicas adotadas para os trabalhos com circuitos energizados. 
V - Destravamento e religamento dos dispositivos de secciona­mento 
Efetuar a remoção dos elementos de bloqueio, do tra­vamento ou mesmo da reinserção de elementos condutores que foram retirados para garantir o não-religamento e, finalmente, a reenergização do circuito ou trecho, restabelecendo a condição de funcionamento das instalações. Nessa etapa, os membros da equipe de manutenção, que detêm algum componente do blo­queio em seu poder, deverão participar do destravamento em conjunto com a equipe de operação. 
 
Conclusão: somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações poderão ser consideradas liberadas para os serviços de operação. 
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Situações Específicas
As medidas apresentadas anteriormente poderão sofrer alteração, substituição, ampliação ou até mesma eliminação em função das peculiaridades de cada situação por profissionais legalmente habilitados, autorizados e mediante justificativa técnica previamente formalizadas, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.
 
Circuitos com Possibilidade de Reenergização
Na execução de serviços em que as medidas de desenergização não sejam possíveis, caracterizando que o circuito está apenas desligado, deverão ser adotadas as técnicas de trabalho em circuitos energizados vigentes na empresa. 
 
De acordo com a NR-10, subitem 10.5.4 – “Os serviços a serem execu­tados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6”.
IV Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudan­ças no serviço e até mesmo no procedimento de trabalho;  
I Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo ao uso de práticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e aprova­das; 
II Alertar a cerca de outros riscos possíveis, não previstos nas ins­truções de segurança dos procedimentos; 
III Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades; 
Revisar os procedimentos programados estudando e planejando as ações a executar; 
Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados du­rante a relação de equipamentos de segurança e trabalho; 
Difusão de conhecimentos, criando novas motivações. 
“ FELIZ É AQUELE QUE APRENDE O QUE ENSINA ”
CORA CORALINA
TODO ACIDENTE PODE SER EVITADO
PENSE, PLANEJA E EXECUTE, ASSIM VOCÊ NÃO FARÁ PARTE DAS ESTATÍSTICA.
LEMBRE-SE:
TODO ACIDENTE PODE SER EVITADO
Obrigado!
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